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/. X"' a: /' ¦A anuo ZI ASSIGNATURAS (Recife) Trimestre éftüOO Al"io 16f000 (Interior c Provincias) ' Trimestre 4^éO0 Au"o'lSftOOO As assignaturas come- cam em qualquer tempo- e terminam no ultimo de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Publica-se todos os dUas, PAGAMENTOS ADIANTADOS. ¦" vmmÁí «. -r:'^^^m9^-' ¦ ' '-;V¦¦':•' - ' '-¦ ¦ ¦ ¦:'¦-'' .:' <: ' $. # Reoife3-Domingo 19 de Outubro de 1873 •# ü''*',-'/j,í'' -iiíáf' ¦ - ¦¦¦; ""7#:'. i ¦ -, s - . ' **/& ¦ ¦¦ - 7 ¦¦. '¦'.- ':xx -'0^iAi '$&''*&¦ ' ir, 125 -*¦ ¦—• CORRESPONDÊNCIA A Redacção acceita e agradece a collaboração. QRGÃ0 DO PARTIDO LIBERAL ¦ í ¦/ .--'¦' " - .f Vejo por toda a j.artc.um syinptoma, que me assusta po* liberdade das nações e da Igreja : a centriüisaçàd. üm dia os povos despertarão clãmtuidoií-Õndé as nos- das liberdades ? ' ' p. VEhix-D inc. no Cont/r. de Matinês, 18G-Í. A correspondência politi- ca será dirigida á rua Du- que de Caxias n.5C l* andar. Totla a demais correspon- dencia, annuncios e reclama- çõgs serão dirigidos para o es- criptorio typographia á rua Paulino Gamara n. 2 8' PAGAMENTOS ADIANTADOS Ai J. V ;..**.. . .: '...,.--;. 19 Outubro do 1873. Hu decididamente iiicompalibilidti- de entre estai; duas idéias: um poro de funecionarios e um povo livre. (J. SiMON-y ¦ ' Nenhuma questão politica ú mais comple- xa, nenhuma pode ser encarada sob tantos e tão diversos pontos do vista, como a ceu- tralisação. Jatemos dito, qué não çombatteínos a cèntralisação politica; porque" esta ú a cou- dicção da unidade nacional; é a garantia- da . integridade da pátria; As forças, porem, com quo sustentamos este systema, que nos uma pátria unida e forte, estamos dispostos a voltal-as contra a cèntralisação administrativa, que, impou- do uniformidade nas normas de vida, entor- pece o progesso paiz. Dahi mil males se originão, sendo um .delles, e muito grave, o que se designa pelo nome defunccionalismo. Esta chaga social, que, por sua vez, serve de causa a outros males, vai tomando pro- porções assustadoras no Brazil. Incumbido o governo central de todos os negócios, quer concernentes a massa geral dos cidadãos, quer particulares ás localida- . des habitadas, cuja direcção.na vida intima a, ellas deveria pertencer, apparece a ne- cessidade, cada dia mais crescente, .de nu- meroso - pessoal para* satisfação do serviço publico. Augnientam-se os affazeres na proporção da população, que vai subindo; e para, por um lado, fazer chegar ao centro, que unico dirige, as reclamações de todas as localida- des do império, que são tantas e tão distau- tes, e, por outro,' fazer descer a es.tas as providencias necessárias, cresce todos os dias a papellada, e o pessoal, que a ella -sabida. A' vista da offerta dos cargos públicos a procura cresce todos os dias, e este commer- cio gera a mania dos empregos, que, consti- tuindo um povo de pedincliòes, couverte-o em uma manada de escravos. Não é somente o numeroso pessoal empre- gado, que forma a milicia servil, com que (joga o governo central, porquo da sorte dei- Ia decide; cada cargo publico tem em torno* de si uma meia dúzia de aspirantes, que tam- FOLHETIM Dizem por abi da faliécidà assembléa o que Mafoma nào disse- do toucinho. Uns se queixam que ella nada fesTém beneficio da provincia, ou- tros, que fez mal, e quasi todos, que traba- lhou^ro domo ma. Os primeiros apresentam oin branco a casa dos benefícios, os segundos chamusca nos cofres públicos tão chamuscados, e os outros contam historias de subsídios dobrados, de' assucar reli- nado, de carnes verdes e outras muitas cousas, que dizem ter dado para um comprido semestre do saborosa sopa de macarrão. Em fim todos tiram o seu eito. Não ha, porém, razão para tanto. A rapasia- da, é certo, não deu para divertir, mas divor- tio-se. -Uni conheço eu, que levou os noventa e tantos dias de sessão á roncar nas poltronas como um definidor carinelitano á sésta. Não tinha que ver ; está aberta a sessão, dizia o presidente, e ello punha-se logo á roncar n'uma mistura de sons que era um regalo ! E ronca- va, ató que o porteiro o vinha acordar, pedin- dodhd desculpa e dizendo-lhe : se não quer en- commodar-se, aqui lhe deixo as chaves; Os collegas divertiam-se com os 'pacatos e ralientaudos da orchestra, e elle dizia tambem por Iguarassú que so divertira muito na assembléa. Mas náo.foi somente isso o que fizeram aquel- les illustros representantes. Divertiram-se, é verdade, porém tambom fizeram alguma cousa bem formam linha nas fileiras da dependeu- cia, emquanto entreteera a esperança. Quando o conde de Montalembert escre- veu—o futuro politico da Im/Iuterra—, mos- trou-se mquioto pelo progresso lento, po- rem incontestável, que neste paiz ia fazondo a cèntralisação administrativa; E o seu es- pantalhoTíra o funccionalismo. Tendo diante o exemplo do seu paiz, onde um ministro, em 1849, declarou náo poder satisfazer a um deputado, que exigia a lista c e iodos os cidadãos, que viviam a custa do uhezouro, porque esta importava em 50 vo- lumes em 4.- de GOO paginas cada um (!), Montalembert desperta sobre este assumpto os estadistas inglezes de um modo tão elo- quente e tão enérgico, que nos obriga a transcrever as suas palavras, como aviso, aquelles, quo, entre nós, cuidam do engran- decimeuto cia pátria. Eil-as: « 0 progresso lento, mas incontestável, « da cèntralisação administrativa tem aug- « meiitádo o numero dos cargos a preencher. « A procura é e será sempre mui superior a « offerta; ambas, porém, teem crescido. ¦« Aqui está o maior perigo para a sociedade « mgleza. O mal está longe de ser tão « grande, quanto em as nações do continen- « to; porém a Inglaterra, tem o sobre o « declive fatal. E' tempo para os seus ho- « mens cPEstado de reconhecer, que o desejo « univorsaPe immoderado dos empregos pu- « bhco é a peior das infermidades sociaes. « Ella diffunde por todo o corpo da nação um humor venal e servil, que não exclúe, « ainda mesmo dos que são melhor aqui- « nhoados, o espirito de facção e anarchia. « Ella crea uma alluvião cie famintos capa- « zes cie todos os furores para satisfazer seu « appetite, e dispostos a todas as baixesas, desde que são contentados, üm povo de « pedinteséo ultimo dos povos. Não ha «• ignomínia, pela qual não se possa, fazel-o « passar.» E grande foi a impressão, que produziu cm Inglaterra estas palavras do eminente escriptor.' Quando, em 185(3, tratou-se nes- te paiz da reforma administrativa, ellas ser- viram no parlamento de thema aos oradores notáveis. _ E Montalembert fallava a um povo, cujas liberdades estavam consolidadas; em um tempo que Gladstone dizia: « as Communas dlnglaterra são bastante fortes para refrear todo o poder, que tornar-se perigoso as li- herdades do povo.» . O que diria elloVse íallass? ao Brazil, on- de as fontes da riqueza publica demandam •braços de trabalho, vendo a cèntralisação confiscar-lhes os poucos, que existem, para tornalros improduetivos no serviço da papel- lada!' . Onde ao inverso da Inglaterra o corpo le- gislativo é feitura cio poder, que aos outros poderes tem absorvido! Onde a liberdade civil está exposta aos abusos da autoridade, porque lhe falta o seu umeo abrigo, que è a liberdade politica! O que diria Montalembert ?...... Diria aquillo de que estamos convenci- dos:—é um povo de escravos. O. Poder Pessoal e o «itiapio» _ E' dever de todo o bom cidadão guardar e fazer guardar a Constituição e as leis de seu paiz, pelos meios legítimos de que poder dispor. Feste sentido não censuramos, e jamais censuraremos o procedimento deste ou da- quelle partido. O que achamos- indecoroso, é que se re- prove hoje o que se praticou hontem em lar- ga escala. Parece, que o Diário; em sua columna con- senadora, bem cedo esqueceu-se das settas, que o Conservador (papel) u'esta provincia jogou outr'ora contra o Sr. D. Pedro II. Offensas positivas, ameaças, tudo se em- pregou para obtenção do poder; emfim a guerra civil tentou levantar o colo em Páo d'Alho. Isto sim, é o que lamentamos, e reprova- mos. Mas expor ao paiz a causa dos seus ma- les; mostrar os meios de por termo a elles; censurar comedida, ainda que severamente, os abusos dos poderes do Estado contra as instituições e as leis ; resistir ao rei, para bem servir ao paiz, é direito e dever de qual- quer povo livre. Feste terreno andará A Provincia. O poder executivo em sua acção e movi- mento invade, como unico soberano, a es- phera dos demais poderes do Estado? Besponda a columna conservadora, sim ; ou não., Ninguém que chegue á subir á alta posi- ção de ministro pôde ignorar o fundamento das amargas queixas, que contra o abuso de um tal poder se tem levantado de todas as partes. ' Que peccado, pois, eommette o cidadão, mais do que admirar o talento dorminhoco do collega. Basta somente relembrar esse acto pa- triotico da matricula dos cavallos para desmeu- tir os invejosos, e recommeudar' sous nomes á posteridade. Na presen<;a de um velho amigo meu, ao me- nos, ninguém se atreveria a abocanhar afallccida assembléa. A gratidão pela sua idéa fal-o. de certo, espada nua em defeza daquelles mem- bros. , O que é a matricula cavallar scniio um pro- gresso social, uma medida de alto alcance finan- ceiro e moral ? Os cavallos estavam dando o que íazei* aos re- presentantes da nação, aos magistrados, e aos particulares, que os possuíam. O Dr. Manoel Corrêa Lima, que Deus haja tanto parafusou, que afinal conseguio cia assem- blea geral aquella iusigne leijos pastos, quo ainda hoje esta em voga; as suas previsões infe- hzmente falharam na pratica, e o mal recrudes- ceo! O.s magistrados suam o topete, e os parti- ciliares; foi então quando soffreram o a^ora mais que nunca. A' nossa defuneta assembléa estava reservada a gloria dessa nova salsaparrilha, desse iãmosó preparado, que denominou—matricula dos cá- vaUp.Sjji, remédio infallivel contra o flagello das ladro ires iMiteaés, com deposito unico nathcsou- raria'provincial e agencias aos collectores ! Foi um grande progresso, que ó sello da'sane- çao fez realisar. Quem tiver o seu cavallinho, não precisa mais do que ir aquelles lugares, o' pôde voltar tran- quillo e dormir á somno solto. As finanças vão á subir consideravelmente, e em que tem- po! Quando o mal das vinhas atacava com fúria insana os reduzidos miolos dos cofres, e fazia co- gitabundo o encarregado da pharmacia, pres- tes á convocar credores. A moral e portawto a regeneração dos costumes irá pingando, pingan- cio até encher a medida do mais exigente mora- lista, do governo niais severo em costumes de todo o gênero, como graças a Deus. ó o nosso. Os cavallos deixarão de encommodar os ladrões d'aqui por diante, e o mais, leitores, para a vista... E ainda ha quem falle por ahi de tão Iüziiía rapaseada!' Não direi, que olla discutisse e apresentasse medidas ásatisfazer todas as necessidades publi- cas; mas isso que fez, e que parece pouco a cer- ta ordem de pessoas, c.muito na ordem moral e econômica. Se nesta terra, onde os padres fogem das igre- jas como demônios da cruz, houvesse reconheci- mento e gratidão pelos bons serviços, o governo teria mandado levantar ao menos um quadro como o do autor da nuingabiiw, a melhor inven- ção para dores de dentes que podia annunciar uma loja de chapeos! Sim, teria feito ranger as eorredicas da im- perial fabrica do Sr. ex-Maia. á rua do'Crespo, e exposto á consideração publica essa tão pátrio- tica quão infeliz assembléa, embora os invejosos e despeitados dissessem : se não fossem aquelles, a provincia Escapava da moléstia, Se não morresse da cura. o que tinha isso ? Não vimos ainda ha que, pondo acima de tudo, o bem estar c.a patna, procura salvaguardal-a d o abysmo que, irreflectidamente, se lhe está cavando, Que crime praticou Thiers na Franca? quando, com raro, civismo e sabedoria, mostrava a Napoleao os erros dos seus esco- lindos, que, por falta da devida coragem oc- cultavam-lhe que a nação não podia suo- portar o seu governo ? E como Deus escreve certo por linhas tor- tas! Napoleao cahio; os seus escolhidos o abandonaram, e Thiers veio a ser o salvador da França! Que falta grave commetteu Castelar na Hespanha, o qual via nos abuzos do poder o caminhar incessante do seu partido para a governação do paiz ? E o que será cio Brazil, se a descrença de tudo, e de todos continuar a rasgar-lhe af entranhas, já'tão feridas ? Ninguém poderá negar de bôa fé, que o primeiro poder da Constituição,—o legislati- vo—, e manejado entre nós pelo executivo, que o nomeia, e o demitte, quando quer, e como quer.. E não é cabivel dizer-se. em vista da in- dole do systema representativo, qun il disso- lução é acto livre do poder Moderador ; por- que a referenda ministerial faz responsável o ministro, que sanecionou com sua approva- ção um acto inconstitucional. O poder pessoal é um facto; a sua perni- ciosa influencia é constante; isto está na consciência publica, elle constituo um gover- w_ absoluto por ser o abuso praticado pelos ministros como instrumentos da vontade ir- responsável. Devemos consentir que cheguemos a cor-: rupção romana ? Não, autes de tudo o dever. Sabemos, que não é agradável expor aos quatro ventos do mundo acções, que nivelam o homem á posição de cousa; quo o reduzem a machina. Não é com fementidas palavras, não é com reformas illusorias, que conseguirá o Sr. Bio-Branco legitimar-se no poder; co- nhecendo a necessidade de sua substituição peios erros, e abusos, que tem commettido, o paiz tambem conhece que elle ó conser- vado por amor e gloria do poder pessoal, cuja: vontade representa. E qual será o effeito de tão anômala si- tuação ? ljLéfoi'M&a eieitoB-al Em um paiz, como o nosso, onde vão ás urnas os capazes e os incapazes do direito do pouco os invejosos e despeitados derrubarem com íuror satânico a columna Venáome de Pa- Entretanto o governo nada fez; pelo contrario por malícia ou por coincidência, acaba de annunciar matricula dos deputados para os an- nos financeiros de 1874 á 1875 como a thesoura- na a matricula dos cavallos para aquelles híes mos annos! Ha certas coincidências, que parecem ajusta- das pelo Nao sei-que-diga.; essa ó uma dellas. Se o governo quer collocar os. deputados que calmam em-exercicios findos—entre os novos ' cuja matricula acaba de anuunciar, e os cavallos da província, que estão sendo matriculados amsca-se a perder a solução de continuidade' tao necessária nas aetnaes circumstancias eni que se acha-este claustro, chamado outrora— Pernambuco. E' certo que os médicos, por antiga pra<nnati- ca, não acompanham ao cemitério o cadáver dos seus clientes, mas isso é quando batem a escota ; quando ainda não bateram e estão só- mente arquejantes, os médicos tem o dever de nao deixarem a cabeceira.' Os antigos, portanto, façam pés á parede ti- balhem, peçam, escrevam circulares, como-x- ba de praticar o Sr. Mamedo do Buenos- ivres e defendam os seus direitos. Se o éiifeínblíies morrer nos braços, ahi está o Sr. Agra com o seu^ privilegio misericordioso para o conduzi!*' para o cemitério, e o Sr. D. Vital para lhe cantar o de profnndiè. &$: Ay ' 7 'i /"/ . *. x. %¦¦ •¦,. ¦ M

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anuo ZI

ASSIGNATURAS

(Recife)Trimestre éftüOOAl"io 16f000

(Interior c Provincias)' Trimestre 4^éO0Au"o 'lSftOOO

As assignaturas come-cam em qualquer tempo- eterminam no ultimo deMarço, Junho, Setembro eDezembro. Publica-setodos os dUas,

PAGAMENTOS ADIANTADOS.

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Reoife3-Domingo 19 de Outubro de 1873

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CORRESPONDÊNCIA

A Redacção acceita eagradece a collaboração.

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Vejo por toda a j.artc.um syinptoma, que me assustapo* liberdade das nações e da Igreja : a centriüisaçàd.üm dia os povos despertarão clãmtuidoií-Õndé as nos-das liberdades ? ' '

p. VEhix-D inc. no Cont/r. deMatinês, 18G-Í.

A correspondência politi-ca será dirigida á rua Du-que de Caxias n.5C l* andar.

Totla a demais correspon-dencia, annuncios e reclama-çõgs serão dirigidos para o es-criptorio dá typographia á ruaPaulino Gamara n. 2 8'

PAGAMENTOS ADIANTADOS

Ai

J. V;..**.. . .: '...,.--;.

19 Outubro do 1873.

Hu decididamente iiicompalibilidti-de entre estai; duas idéias: um porode funecionarios e um povo livre.

(J. SiMON-y¦ '

Nenhuma questão politica ú mais comple-xa, nenhuma pode ser encarada sob tantose tão diversos pontos do vista, como a ceu-tralisação.

Jatemos dito, qué não çombatteínos acèntralisação politica; porque" esta ú a cou-dicção da unidade nacional; é a garantia- da

. integridade da pátria;As forças, porem, com quo sustentamos

este systema, que nos dá uma pátria unidae forte, estamos dispostos a voltal-as contraa cèntralisação administrativa, que, impou-do uniformidade nas normas de vida, entor-pece o progesso dó paiz.

Dahi mil males se originão, sendo um.delles, e muito grave, o que se designa pelonome defunccionalismo.

Esta chaga social, que, por sua vez, servede causa a outros males, vai tomando pro-porções assustadoras no Brazil.

Incumbido o governo central de todos osnegócios, quer concernentes a massa geraldos cidadãos, quer particulares ás localida-

. des habitadas, cuja direcção.na vida intimasó a, ellas deveria pertencer, apparece a ne-cessidade, cada dia mais crescente, .de nu-meroso -

pessoal para* satisfação • do serviçopublico.

Augnientam-se os affazeres na proporçãoda população, que vai subindo; e para, porum lado, fazer chegar ao centro, que unicodirige, as reclamações de todas as localida-des do império, que são tantas e tão distau-tes, e, por outro,' fazer descer a es.tas asprovidencias necessárias, cresce todos osdias a papellada, e o pessoal, que a ella dê

-sabida.A' vista da offerta dos cargos públicos a

procura cresce todos os dias, e este commer-cio gera a mania dos empregos, que, consti-tuindo um povo de pedincliòes, couverte-oem uma manada de escravos.

Não é somente o numeroso pessoal empre-gado, que forma a milicia servil, com que

(joga o governo central, porquo da sorte dei-Ia decide; cada cargo publico tem em torno*de si uma meia dúzia de aspirantes, que tam-

FOLHETIM

Dizem por abi da faliécidà assembléa o queMafoma nào disse- do toucinho. Uns se queixamque ella nada fesTém beneficio da provincia, ou-tros, que só fez mal, e quasi todos, que só traba-lhou^ro domo ma.

Os primeiros apresentam oin branco a casados benefícios, os segundos chamusca nos cofrespúblicos já tão chamuscados, e os outros contamhistorias de subsídios dobrados, de' assucar reli-nado, de carnes verdes e outras muitas cousas,que dizem ter dado para um comprido semestredo saborosa sopa de macarrão. Em fim todostiram o seu eito.

Não ha, porém, razão para tanto. A rapasia-da, é certo, não deu para divertir, mas divor-tio-se. -Uni conheço eu, que levou os noventa etantos dias de sessão á roncar nas poltronascomo um definidor carinelitano á sésta.

Não tinha que ver ; está aberta a sessão, diziao presidente, e ello punha-se logo á roncar n'umamistura de sons que era um regalo ! E ronca-va, ató que o porteiro o vinha acordar, pedin-dodhd desculpa e dizendo-lhe : se não quer en-commodar-se, aqui lhe deixo as chaves;

Os collegas divertiam-se com os 'pacatos eralientaudos da orchestra, e elle dizia tambemlá por Iguarassú — que so divertira muito naassembléa.

Mas náo.foi somente isso o que fizeram aquel-les illustros representantes. Divertiram-se, éverdade, porém tambom fizeram alguma cousa

bem formam linha nas fileiras da dependeu-cia, emquanto entreteera a esperança.

Quando o conde de Montalembert escre-veu—o futuro politico da Im/Iuterra—, mos-trou-se mquioto pelo progresso lento, po-rem incontestável, que neste paiz ia fazondoa cèntralisação administrativa; E o seu es-pantalhoTíra o funccionalismo.

Tendo diante o exemplo do seu paiz, ondeum ministro, em 1849, declarou náo podersatisfazer a um deputado, que exigia a listac e iodos os cidadãos, que viviam a custa douhezouro, porque esta importava em 50 vo-lumes em 4.- de GOO paginas cada um (!),Montalembert desperta sobre este assumptoos estadistas inglezes de um modo tão elo-quente e tão enérgico, que nos obriga atranscrever as suas palavras, como aviso,aquelles, quo, entre nós, cuidam do engran-decimeuto cia pátria. • Eil-as:

« 0 progresso lento, mas incontestável,« da cèntralisação administrativa tem aug-« meiitádo o numero dos cargos a preencher.« A procura é e será sempre mui superior a« offerta; ambas, porém, teem crescido.¦« Aqui está o maior perigo para a sociedade« mgleza. O mal está longe de ser tão« grande, quanto em as nações do continen-« to; porém a Inglaterra, já tem o pé sobre o« declive fatal. E' tempo para os seus ho-« mens cPEstado de reconhecer, que o desejo« univorsaPe immoderado dos empregos pu-« bhco é a peior das infermidades sociaes.« Ella diffunde por todo o corpo da nação

,« um humor venal e servil, que não exclúe,« ainda mesmo dos que são melhor aqui-« nhoados, o espirito de facção e anarchia.« Ella crea uma alluvião cie famintos capa-« zes cie todos os furores para satisfazer seu« appetite, e dispostos a todas as baixesas,'« desde que são contentados, üm povo de« pedinteséo ultimo dos povos. Não ha«• ignomínia, pela qual não se possa, fazel-o« passar.»

E grande foi a impressão, que produziucm Inglaterra estas palavras do eminenteescriptor.' Quando, em 185(3, tratou-se nes-te paiz da reforma administrativa, ellas ser-viram no parlamento de thema aos oradoresnotáveis.

_ E Montalembert fallava a um povo, cujasliberdades estavam consolidadas; em umtempo que Gladstone dizia: « as Communasdlnglaterra são bastante fortes para refreartodo o poder, que tornar-se perigoso as li-herdades do povo.»

. O que diria elloVse íallass? ao Brazil, on-de as fontes da riqueza publica demandam

•braços de trabalho, vendo a cèntralisaçãoconfiscar-lhes os poucos, que existem, paratornalros improduetivos no serviço da papel-lada! ' *¦ *¦

. Onde ao inverso da Inglaterra o corpo le-gislativo é feitura cio poder, que aos outrospoderes tem absorvido!

Onde a liberdade civil está exposta aosabusos da autoridade, porque lhe falta o seuumeo abrigo, que è a liberdade politica!O que diria Montalembert ?......

Diria aquillo de que já estamos convenci-dos:—é um povo de escravos.

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O. Poder Pessoal e o «itiapio»

_ E' dever de todo o bom cidadão guardar efazer guardar a Constituição e as leis de seupaiz, pelos meios legítimos de que poderdispor.

Feste sentido não censuramos, e jamaiscensuraremos o procedimento deste ou da-quelle partido.

O que achamos- indecoroso, é que se re-prove hoje o que se praticou hontem em lar-ga escala.

Parece, que o Diário; em sua columna con-senadora, bem cedo esqueceu-se das settas,que o Conservador (papel) u'esta provinciajogou outr'ora contra o Sr. D. Pedro II.

Offensas positivas, ameaças, tudo se em-pregou para obtenção do poder; emfim aguerra civil tentou levantar o colo em Páod'Alho.

Isto sim, é o que lamentamos, e reprova-mos.

Mas expor ao paiz a causa dos seus ma-les; mostrar os meios de por termo a elles;censurar comedida, ainda que severamente,os abusos dos poderes do Estado contra asinstituições e as leis ; resistir ao rei, parabem servir ao paiz, é direito e dever de qual-quer povo livre.

Feste terreno andará A Provincia.O poder executivo em sua acção e movi-

mento invade, como unico soberano, a es-phera dos demais poderes do Estado?

Besponda a columna conservadora, sim ; ounão. ,

Ninguém que chegue á subir á alta posi-ção de ministro pôde ignorar o fundamentodas amargas queixas, que contra o abuso deum tal poder se tem levantado de todas aspartes. •

' Que peccado, pois, eommette o cidadão,

mais do que admirar o talento dorminhoco docollega. Basta somente relembrar esse acto pa-triotico da matricula dos cavallos para desmeu-tir os invejosos, e recommeudar' sous nomes áposteridade.

Na presen<;a de um velho amigo meu, ao me-nos, ninguém se atreveria a abocanhar afallccidaassembléa. A gratidão pela sua idéa fal-o. decerto, espada nua em defeza daquelles mem-bros.

, O que é a matricula cavallar scniio um pro-gresso social, uma medida de alto alcance finan-ceiro e moral ?Os cavallos estavam dando o que íazei* aos re-

presentantes da nação, aos magistrados, e aosparticulares, que os possuíam.

O Dr. Manoel Corrêa Lima, que Deus hajatanto parafusou, que afinal conseguio cia assem-blea geral aquella iusigne leijos pastos, quoainda hoje esta em voga; as suas previsões infe-hzmente falharam na pratica, e o mal recrudes-ceo! O.s magistrados suam o topete, e os parti-ciliares; foi então quando soffreram o a^ora maisque nunca.

A' nossa defuneta assembléa estava reservadaa gloria dessa nova salsaparrilha, desse iãmosópreparado, que denominou—matricula dos cá-vaUp.Sjji, remédio infallivel contra o flagello dasladro ires iMiteaés, com deposito unico nathcsou-raria'provincial e agencias aos collectores !Foi um grande progresso, que ó sello da'sane-çao fez realisar.

Quem tiver o seu cavallinho, não precisa maisdo que ir aquelles lugares, o' pôde voltar tran-quillo e dormir á somno solto. As finanças vãoá subir consideravelmente, e em que tem-

po! Quando o mal das vinhas atacava com fúriainsana os reduzidos miolos dos cofres, e fazia co-gitabundo o encarregado da pharmacia, já pres-tes á convocar credores. A moral e portawto aregeneração dos costumes irá pingando, pingan-cio até encher a medida do mais exigente mora-lista, do governo niais severo em costumes detodo o gênero, como graças a Deus. ó o nosso. Oscavallos deixarão de encommodar os ladrõesd'aqui por diante, e o mais, leitores, para avista...

E ainda ha quem falle por ahi de tão Iüziiíarapaseada!'

Não direi, que olla discutisse e apresentassemedidas ásatisfazer todas as necessidades publi-cas; mas isso que fez, e que parece pouco a cer-ta ordem de pessoas, c.muito na ordem moral eeconômica.

Se nesta terra, onde os padres fogem das igre-jas como demônios da cruz, houvesse reconheci-mento e gratidão pelos bons serviços, o governojá teria mandado levantar ao menos um quadrocomo o do autor da nuingabiiw, a melhor inven-ção para dores de dentes que podia annunciaruma loja de chapeos!

Sim, já teria feito ranger as eorredicas da im-perial fabrica do Sr. ex-Maia. á rua do'Crespo, eexposto á consideração publica essa tão pátrio-tica quão infeliz assembléa, embora os invejosose despeitados dissessem : se não fossem aquelles,a provincia

Escapava da moléstia,Se não morresse da cura.

Iü o que tinha isso ? Não vimos ainda ha

que, pondo acima de tudo, o bem estar c.apatna, procura salvaguardal-a d o abysmoque, irreflectidamente, se lhe está cavando,

Que crime praticou Thiers na Franca?quando, com raro, civismo e sabedoria,mostrava a Napoleao os erros dos seus esco-lindos, que, por falta da devida coragem oc-cultavam-lhe que a nação já não podia suo-portar o seu governo ?

E como Deus escreve certo por linhas tor-tas! Napoleao cahio; os seus escolhidos oabandonaram, e Thiers veio a ser o salvadorda França!

Que falta grave commetteu Castelar naHespanha, o qual via nos abuzos do poder ocaminhar incessante do seu partido para agovernação do paiz ?

E o que será cio Brazil, se a descrença detudo, e de todos continuar a rasgar-lhe afentranhas, já'tão feridas ?Ninguém poderá negar de bôa fé, que o

primeiro poder da Constituição,—o legislati-vo—, e manejado entre nós pelo executivo,que o nomeia, e o demitte, quando quer, ecomo quer. .

E não é cabivel dizer-se. em vista da in-dole do systema representativo, qun il disso-lução é acto livre do poder Moderador ; por-que a referenda ministerial faz responsávelo ministro, que sanecionou com sua approva-ção um acto inconstitucional.

O poder pessoal é um facto; a sua perni-ciosa influencia é constante; isto está naconsciência publica, elle constituo um gover-w_ absoluto por ser o abuso praticado pelosministros como instrumentos da vontade ir-responsável.Devemos consentir que cheguemos a cor-:

rupção romana ?Não, autes de tudo o dever.Sabemos, que não é agradável expor aos

quatro ventos do mundo acções, que nivelamo homem á posição de cousa; quo o reduzema machina.

Não é com fementidas palavras, não écom reformas illusorias, que conseguirá o• Sr. Bio-Branco legitimar-se no poder; co-nhecendo a necessidade de sua substituiçãopeios erros, e abusos, que tem commettido, opaiz tambem conhece que elle só ó conser-vado por amor e gloria do poder pessoal, cuja:vontade representa.

E qual será o effeito de tão anômala si-tuação ?

ljLéfoi'M&a eieitoB-alEm um paiz, como o nosso, onde vão ásurnas os capazes e os incapazes do direito do

pouco os invejosos e despeitados derrubaremcom íuror satânico a columna Venáome de Pa-Entretanto o governo nada fez; pelo contrario

por malícia ou por coincidência, acaba deannunciar matricula dos deputados para os an-nos financeiros de 1874 á 1875 como a thesoura-na a matricula dos cavallos para aquelles híesmos annos!Ha certas coincidências, que parecem ajusta-das pelo Nao sei-que-diga.; essa ó uma dellas.Se o governo quer collocar os. deputados quecalmam em-exercicios findos—entre os novos

'cuja matricula acaba de anuunciar, e os cavallosda província, que já estão sendo matriculadosamsca-se a perder a solução de continuidade'tao necessária nas aetnaes circumstancias enique se acha-este claustro, chamado outrora—Pernambuco.

E' certo que os médicos, por antiga pra<nnati-ca, não acompanham ao cemitério o cadáverdos seus clientes, mas isso é quando batem aescota ; quando ainda não bateram e estão só-mente arquejantes, os médicos tem o dever denao deixarem a cabeceira. '

Os antigos, portanto, façam pés á parede ti-balhem, peçam, escrevam circulares, como-x-ba de praticar o Sr. Mamedo do Buenos- ivrese defendam os seus direitos. Se o éiifeínblíiesmorrer nos braços, ahi está o Sr. Agra com oseu^ privilegio misericordioso para o conduzi!*'para o cemitério, e o Sr. D. Vital para lhe cantaro de profnndiè.

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voto, onde a qualificação dos votantes mudaperiodicamente, excluindo-se, sem forma deprocesso, os cidadãos contemplados em qua-lificações anteriores, os encarregados do po-der, longe de serem os eleitos da vontadenacional, são os escolhidos de uma facção,que os designa o os faz triumphar pelos in-números arteficios, iniciados no voto prima-rio, e terminados muitas vezes no próprioparlamento que os approva e sancciona.

Os homens, que se disem mandatários dasoberania nacional portal eleição, ccrtamen-te não a representam.

Advogados cVesse ou d'aquelle grupo po-litico, que triumphou do suffragio popularpelo auxilio da fraude, faUa-lhes a indepen-cia adstricta á magestade do mandato nacio-nal.

Ora, so entre os poderes legitimes se dá atendência da absorpção, de modo que é pre-ciâo prestar forças a uma entidade para sero juiz severo entre elles o contel-os em suaorbita, entre os poderes falseados pela elei-ção, essa tendência é mais caprichosa e fatalem suas conseqüências inevit.aveis e fre-quentes.

No meio dos poderes assim constituídos opoder excepcional, a entidade de que falia-mos, precisa ser mais enérgica no empregodas attribuições, que a constituem e que con-siste em vigiar para que os outros poderesse apoiem, se entendam e obrem de accordo.

Esta entidade, porem, não deve á seu tur-no degenerar em poder pessoal.

Comprehende-se quanto é fatal ao pa-iz o poder moderador transformado em go-verno do roi fazendo politica calculada, po-litica de absolutismo pela preterição de umdos partidos legaes, constantemente exclui-do dtVcooperaçào no governo do estado, por-que o rei prefere a um partido retrogado, cu-jasideasde estabelidade o coadjuvam emsuas tendências ostensivas de absorpção edcmqndo predominante sobre todos os pode-res falseados do estado.

A' par das multiplices conseqüências doservilismo de uma câmara e de um minis-terio governando como exclusivos delegadosdo imperador, é lógico vér-se um partido o-brigado á contínuos movimentos parciáes,em que sé perde inutilmente muita forçapara o paiz, e que, quando a providencia nãoinspira os homens que lhe derão causa, deordinário vem resolver-se pelo meio extremoda revolução, na qual toma parte a nação in-teira, não podendo consequentemente sersuffocada pelas bayonetas, que defendem opoder. \;y

Ali então condemna-se a opinião ao ostra-cismo, olha-se para o partido proscripto, quea representa, como inimigo com o escar-neo com acalumnia e injuria, responde-se átoda a reacção pelos meios legaes.

0 partido liberal do paiz é incontestável-mente uma victima d',èss.a espécie.

Osmovimentos de 1824 e 1848oattestam.Cordeiro immolado de hontem continua a

ser victima de hoje, e, embora o seu pro-gramma, programma da paz, embora evitea revolução como prejudiciala os povos, nin-guem poderá affirmar quo elle não seja leva-do para os horrores do sangue pela mão con-sequente de um máo governo.

Por outro lado, quando mosmo o podermoderador, investido da justiça immutavelquo a constituição lhe oppõo, queira manternma neutralidade sagrada ; quando mesmoqueira serena phrase cVum escriptor, o -fielda balança dos outros poderes; a falsidadeda eleição, que é a mãi das paixões políticas,obriga-o afaser caminhara nação no meiodas agitações constantes e inherentes ao di-reito do veto e da dissolução das câmaras.

Desde que a lei eleitoral não garante ás"urnas o concurso de todos os cidadãos capa-zes do voto, só pelo emprego dos meios apon-tados podem os partidos subir, ou descer,para tomarem parte na gerencia do estado.

N'este caso assegura-se a sahida dos par-tidos antepondo-lho o ministério do umcredo, que exclua os cidadãos de credo di ¦Verso, e viola-se o conselho de tirar-se osministros do seio das câmaras.

São bem conhecidas as conseqüências d!es-ses meios extremos do veto e da dissoluçãodas câmaras. Por mais bem intensionadosque a historia . nos aponte imperantes, quechamaram alternativamente árepresentaçãodo estado esse, ou aquelle partido, preteridonas urnas, ella nos ensina tambem que ospovos, a que pertenciam esses partidos, pre-feriram a confiança assentada nossentimen-tos de justiça do soberano, ás sabias provi-dencias da eleição directa, com eleitores fi-xqs e permanentes.

A eleição indirecta, tal como a temos, é oprincipal obstáculo, que o partido liberal de-ve vencer, para a bôa acquisição da libèrda-de politica.

Combattamos, portanto, o poder pessoal,

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que nos opprime, porque nos fecha as portasao governo, fora do qual não podemos rea-lisar a reforma eleitoral, porem alliemos aesse combate, sempre que nos for possível,a defesa dos interesses,.que estão adstrictosa esta grande reforma, pugnando por ella talcomo a queremos e temos enunciado na im-prensa.

CHRONICAAilBnisB.i.*5tB,3ação «Ia iP£>oytn:

elsa — Lé-se no Diário, folha oiíiicial:— « Sob proposta da Câmara Municipal

por portaria da, presidência da provincia, doli. do corronte, foram approvados proviso-riamente os seguintes artigos de posturas :

« Art. 1." Nenhum carro, carroça ou qual-quer vehiculo de conducção de gêneros, po-dera levar mais de 80 arrobas ou de 10 sac-cos com assucar, puxado por um boi, e 35arrobas ou 7 saccos puxado por um cavallo.

«Art. 2.' Ficam em vigor as multas eprohibições impostas no art, 175 das pos-turas desta câmara, approvadas pela leiprovincial n. 1129 de 20 de Junho do cor-rente anuo, e revogadas as demais disposi-çoes.»

« Sob proposta da câmara municipalde Dom Jardim, por portaria da presidênciada provincia, de 15 do corrente, foi appro-vado provisoriamente o seguinte artigo depostura:

« Arfei unico. Todo o edificio, muro ou ta'pamento, que se achar em estado de amea-çar ruina será demolido á custa do próprio-tario, procedendo o fiscal ao prompto examecom dous peritos, afim de conhecer se cum-pre demolir ou reparai-o ; e, feito o termodo exame á custa do mesmo proprietário,avisará a este para proceder logo á' demoli-ção ou reparo, uo prazo que deverá ser do-terminado no mesmo termo, findo o qualserá o dono, procurador ou depositário mui-tado em 20§00ü, e o fiscal avisará ao pro-curador da câmara para mandar fazer a de-molição ou reparo á custa do proprietário..»— « S. Exc. o Sr. presidente da provinciasob proposta do tenente-coronel comman-dante do 3.; batalhão da guarda nacionaldesta capital, nomoou o tenente JustiuoJosé de Souza Campos, para o posto de ca-pitão da .0." companhia do mesmo batalhão.-

Helhoramento tio porto.—O que dissemos cm nosso segundo artigosobre esta importante questão dispensa-nosde voltar á responder ao artigo de hontem doDiário de Pernambuco sobre o mesmo as-sumpto, visto como o Diário nào adduz no-vos argumentos, e repete as mesmas consi-derações de sou primeiro artigo.

Parece, porém, por em duvida o que dis-seinos ter ouvido um dos redactores cVestáfolha de um ex-ministro do 7 de março.

Apreciando devidamente esta delicadezado Diário, temos á dizer-lhe que engana-secompletamente julgando-nos capazes de con-tar historias, como talvez outros o sejam, eem apoio do que dissemos podemos invocaro* testemunho do insuspeito Sr. Dr. ManoelPortella, que suppomos uão negará ter ou-vido a mesma declaração d'esse ex-ministro,que parece nào estar para o Diário nas mes-mas graças qno o Sr. João Alfredo.

Historia revestida das formas de niytho éessa que conta o Diário de estar-se já em cò-moço dás obras do melhoramento do portoe dirigirem reclamações ao governo a assem-bléa provincial, a, geral, pedindo este mesmomelhoramento, além da instruetiva corres-pondencia do Sr. Lucena.

Eis aqui estão os factos que oDiario consi-dera começo de execução dos trabalhos domelhoramento do porto: constantes recom-mendueões á capitania do porto e a inspectoriado arsenal de marinlta; contínuos trabalhos dcdesobstrucção, as notioias que se encontram nosrelatórios dos ministros e finalmente os debatesjornalísticos, na corte.

A! vista d'isto dosdo que tempo estavamem começo de execução os trabalhos do me-lhoramento do porto ? ¦

Como sào impertinentes e desnecessáriasessas reclamações da assembléa provincial,a'do Sr. Gusmão Lobo, na assembléa geral,e sobre tudo essa instructiva correspondeu-ciado Sr. Lucena!...

Megoeioü. tie ISoansa Jardins.—Respondendo as observações que fizemossobre a tentativa de assassinato em BomJardim, contra o juiz de direito interino Dr.Austorliano Correia de Crasto, a columnaconservadora do Diário vem com um cynismoinqualificável chasqueando do caso !

E' de mais. Assume as proporções maisescandalosas a parcialidade do Sr. Lucena

¦V.',

nos tristes acon tecimetítós tVaquolla locali-dade, de que são protagonistas, seus paren-tes revestidos dos cargos do. autoridades po-licia.es.

Para pro.va dc que foram tomadas as pro-videncias reclamadas por uma commissãode qualificados habitantes d'aqnelle termoque vieram ter com S. Exc. cita o facto donão tor voltado a reclamar essa mesma com-missão.

D'cst-e modo tambem provariam que foiouvido aquelle juiz de direito, aquém negouaudiência o Sr. Lucena, pois não voltoumais a procurar S. Exc.~

Tem razão Sr. Lucena; para que proco-der do outro modo ? Ahi tom o Sr. JoãoAlfredo para tomar responsabilidade (i.prioiide todos os seus actos, e è quanto.basta.Patente* «Se nM^anaontano.—A columna conservadora, om desespero docausa, veio hontem dando titulo de ultra-moutanos a torto e a direito.

E' preciso que participem dovidamentoaos nomeados para virem tirar os seus ti-tidos.

Risum ienéat-is.Fique o publico sabendo que os ultramon-

tanos são os liberaes.Que grande .descoberta!...Itleaüde una parlamentar—

Nosèculp lü, lord Coke, o rival politico doBacon, procurava o ideal de um bom parla-mentar ; e como n'essa época se procediapor comparação, do mesmo modo que hojepor abstração'; achou o ideal do bom parla-mentar no reino animal. Este ideal eva oelepbante. 1

E' precizo, dizia elle, que o bom parla-mentar seja como o elepbante.

O elepbante (segundo Coke) não tem fei;assim ó preciso quo o bom parlamentar Sejasom inveja, sem malícia, sem paixão c semrancor.

0.elepbante é constante o inflexível; as-sim deve sor o bom parlamentar que devecaminhar em linha recta sem que cousa al-guma, o desvio do bom caminho.

O elepbante tem uma memória siígerá ;assim deve ser o bom parlamentar á fim deque a lembrança do perigo passado o escla-reça sobre o perigo futuro. •

0 elepbante com quanto seja muito intelli-gente e muito forto é dócil o sociavel: quali-dades excellentes porque muitas vezes o de-feito dos mais fortes ó querer chamar tudoá si.

Emfim o elepbante o pliilautropo, ama- oshomens o mostra o caminho a quem o pro-cura ; assim deve fazer o bom parlamentar.

Eu não sei, accresccnta o Sr. E. Labou-laye, se Buffon, se a sciencia moderna, rati-ficariam a discripção ; mas evidentementese um representante reunisse todas essasvirtudes, parecesse-se ou não com o elo-phante, seria um excellente deputado; pode-mos,pois,ainda hoje'aproveitar-nos dos con-selhos que deu o velho advogado.

Prepotência policial. —Fio-rinda Anselma de Moura, residente emArcas, districto da freguezia dos Affogados,veio queixar-se-jios dá seguinte perseguição.Sendo uma senhora de bons costumes e la-boriosa, seus filhos menores a auxiliamcomo podem, trabalhando no Recife, o indolevar ao sabbado o que adquirem. O sub-delegado quiz perturbar osta paz domestica.

Agarra o menino mais vellio, prende-o ;e como a mãe fosse reclamar a soltura, oagente policial insulta, maltrata-a, prende-a. A innocente senhora oppõe-so a prisão,dizendo que não commettera crime algum:o subdelegado iusiste na ordem de captura,manda, arrastal-a, ou puxa-la pelos soldados,•ou ordenanças, e remette o filho para oarsenal de marinha. A senhora afinal éposta em liberdade, e o filho obtém baixa,tambem é solto.

Donde so vé que a yioleuciá do subdelo-gado João Clirispstòmo, está provada: fica-rá impune o attentado, e sem reparação omal causado ?

YiAi-fllancía Policiai ; — Ante-hontem á noitinha os pândegos que acom-panham a musica em ovaçòes e vaias, medi-ram suas forças e armas." Um delles roce-ben uma profunda facada, da qual esteve cu-rando-so na Pharmacia Americana. Outro,'mais adiante recebeu, outro ferimento menosgrave, mas talvez não completamente leve.— Até quando a policia deixará correr semrepressão taes factos 6 suceessos ?

IJ-sn viajante iBImwtfre: — A-cha-se neste porto, ha. tres*dias, o Sr. JamesAshbury, rico industrial inglez e chefe ou so-tão da maior casa dc construcção Vie mate-rial de estradas de ferro, situada uos árredo-res de Maucbcstor.' Viaja, cm companhiade alguns amigos em um Yaht de sua pro-priedade; e pretende dirigir-se á Bahia, Riode Janeiro, Santos e Montividéo.

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O seu navio a vapor,de força cle70 cavallos. .,Centro os objectos curiosos que alli so en-

contraiu, admiram-sc os ricos vasos de pra-ta quo em apostas de corridas de navios depropriedade do Sr. Ashbury tem este ganho.

O Sr. Ashbury o os seus amigos teem sidoaqui muito obsequiados pelos cavalheiros aquem veio reeommendado.

Já visitou as nossas linhas férreas urbanasos edifícios públicos, o vapor Pará, que es-teve hontem no porto ; o consta-nos que vae'amanhã percorrer a nossa estrada cio ferrode S. Francisco, e visitar um dos engenhosde assucar'nas visihhaiiças da villa do Cabo.

Tambem o Criltct Clnb jogou hontem umapartida, com os companheiros de viagem doSr, Ashbury.

. iFerisa&enío s'a'ave.—Pelas 8 ho-ras da manhã do dia 1G o na rua do Impe-rador, foi Thomaz Joaquim Paes Carreto,crioulo e tanoeiro, aggredido por Luizdá Costa quo deu-lhe tres gravíssimas es-tocadas : uma penetrante no fianco esquor-do do abdômen, outra, parecendo da mesma,natureza, na região lombar direita, e outrafinalmente no braço esquerdo. Luiz dá Ces-ta vinha em companhia de Nicoláo, escravodo Sr. Arestides Duarte da Gama, que tam-bom se achava intrigado com o aggredido,e ambos logo depois de perpetrado o crímeconseguiram evadir-se.

Por este -facto dado de dia e n'uma dasruas mais concorridas desta capital avalie-,se a nossa policia e a tranquillidade de que'gozamos.4j* Taananho tio ISraxil:se no iiNoúo Mundo» -

Se a densidade da população do Brazil fos-se a mesma que a da Bélgica, em voz' de10:000000 de habitantes, ou mais de 37 ve- 'zes a população da França, o Brazil teriaentão quasi quatro vezes a população daChina e mais dc desoito vezes a da Rússia.

Bastava que o Brazil tivesse a mesmadensidade de população dp Portugal para sero mais populoso de todos os paizes da terra,excepto a China. Elle teria então 307 mi-lhões ou dez vezes a população da Inglaterrae Irlanda. Agora o contrario : '

y.Se á Bélgica só tivesse a mesma densida-

de da população do Brazil, teria menos ha-bitantes do «pie a cidade do Pará, e só teriaa décima parte dos da cidade do Rio de Ja- .$È'neiro. Esta cidade tambem tem mais detres vezes a população quo teria todo o^Por-. .tugal, se a densidade da sua população fossea mesma dado Brazil. A menor provinciado Brazil, a do Espirito Santo, é maior- dóque a Bélgica, ou a' Saxonia, ou a Hollanda.A provincia do Rio de Janeiro, é maior doque a Suissa, ou aDynamarca, e só é poucomenor que a Grécia. O Wertemburg só tema metade desta provincia..

O Ceará é do tamanho de todo o Portu- ,;gal, e é maior que a Escossia, 'eu,a

Irlandaou a Baviera. íèíví

A Suissa, o Wurtemberg o a Bélgica, pós-"^/tas juntas, não teriam maiz área do que esta '-./;nossa provincia.

Ò grande império da Allemanha, quo liosmappas europeus parece enorme aos que nãoolham para a escala, podia júnctamehte cóma Bélgica o a Suissa, caber dentro da nossaprovincia de Minas Geraes. O Mafcto-Gros-so, é maior do que qualquer estado europeu,excepto a Rússia. Com essa excepção, é sópouco menor do quo os tres maiores estadoseuropeus postos junetos/e é absolutamentemaior do que a Allemanha, a França e aHespanha, ou do quo todos' os paizes cím-mados «látinosi da Europa, Para que o Bra-zil tenha a mesma população actual dos Es-ttados Unidos, proporcional ao seu território,.é preciso que ello obtenha um aceressimo de1quasi quatro vezes o numero de habitantesque agora conta.

O tamanho do Brazil é igual ao de quinzevezes o da França. A provincia de Minas-Geraes é do tamanho da França, e mais aquinta parte.

Theatro. — A' tarde no GymnasioDramático, ás 5{-, primeira representaçãoneste anno da Comedia O Noviço, e OEstit-,dante e a Lavadeira.

A' noite no theatro de Santo Antônio, ás8+ ultima representação do drama MariaJoanna ou a Pobre Mãe c a comedia—Çs Ir-mãos da Almas o os Pedreiros Livres.

Iftbitmario.—A mortandade no dia12 do corrente foi de 21 pessoas. As moles-tias que «ocasionaram,os fallecimentos fo-ram as seguintes: . v

Bexigas. , . . . . . . ,..,13Bexigas continentes . - ... 2Convulsões . 1..Paralysia 1 'Febre perniciosa . . _. . ; 1 .Ulceras '.

' . ;. l'.:

, Hypetrophia .... :jf'y: 1Phtysica tuberculosa. ... 1

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Senhores Redactores—Grande acceitação.teve, o apparecimento do canhoto nas colum-nas cia ilhistrada Provincia ; o publico sen-sato louvou aquelle que, com a linguagemda verdade, derigio-se a imprensa, para pormeio delia, levar ao conhecimento cio publi-•cojte do governo os excessos dà tresloucadaparcialidade vermelha, cuja frente é a auto-ridade quo se tem tornado intolerável per.-seguiuyia de seus desafoctos - c daquellesque não seguem sua politica, e, que preten-de levar este terme áo desespero !

Só quem não aplaudia o .canhoto foi ameia-dúzia dos taes vermelhos e o 1." sup-plentc do juiz municipal, que ficou dosa-pòntado inteiramente, tanti/ mais quanto,vio uo Diário de 19 de Agosto o Senhor Ee-lizardo de Souza íoral-o bem torado... '

.Coitado...olle julgava que o Salgueiro orao seu_sitio que podia fazer o que faz quandoestá plantando cannas e fazendo rapadu-ras. Se a frente de üqus instrumentos, assimmesmo magro, feio e desdentado, persua-dia-se ser grande ou poderoso, engana-secompletamente.

O cahnoto não deixara passar mais cama-rão pela malha, embora apuellequo nomeou

• os seus manequins suppleutes do delegado eBUbdèlogado faça ouvidos do mercador.

Desgraçada situação !¦f; Para esto infeliz Lenuo Senhores Redacio-,res, pareço que não haverá mais remédio,' porquo, os crimes se reproduzem (.'.spanto--samente! f

Cõntrista realmente narrar o estado doSalgueiro!...

Ein dias do moz de Julho, no lugar Alo-goiuha, João Pereira por motivos frivolos,deu. uma facada em sua própria irman ! odelegado do policia fez o corpo de delicto ;mas a acção da justiça ficou paralisada!

Um pobre caboclo, chamado Marcos, porse achar embriagado batendo pelas portas,já tarde da noite, foi sem piedade chicotado

- por um soldado e um celebro Simplicio! asautoridades cruzaram os braços por que para

,, ellas foi a piza assás engraçada !.. "•Alguns soldados do destacamento "que sechavanf em um samba, iusubordinarain-se

contra seu commandanté, por ter ido aea-bar com o divertimento : o tonento Paz con-seguio acalmar a dosordem, recolher os

•soldados no xadrez, donde sòhiraih depoisde dias, para essa capital.

Consta que naoccasião da dosordem, oi.*supplente appareceu com seus agentes arma-dos, para no caso de havor vias de facto,elles.se reunirem aos soldados para dosfei-toarem o delegado de policia ! e, assim pare-

,.ee.iporquo não se prestou a cousa algumae.o.que foz foi mandar levar aos soldados,

^à.-otoçamiiiho, uma carta de empenho paraelles voltarem!

Os soldados hão do ser servidos, porquey^Hó apreço —do !.•' supplente nessa capi-.tal é extraordinariamente grande.'!

A ostentação do crime, Senhores Redacto-res, tem subido a um tal pouto, que até o

moj-alüta e sabia Yigario..' qnc dovia respei-tar us leis, manda o seu-fâmulo Caetanoespancar a uin cidadão pacifico, por nomeÂngelo EelisardÒ de Sousa! pelo torpe mo-tivo de ciunic de uma escrava! e desse cri-me, o govorno, o Exm. Deocosano* o o pu-blico etitam inteira dos:. ;

Não obstante ter o vigário chògádjo aoultimo djãgráò do crimo, desejava ir maisadiante, porque tem dito a varias pessoasque soo Senhor Felizardo de Souza, irmãodo oíteudido, atrever-se a Iralir com elle, temdous contos cie reiã nara mandar cõrtar-lhe

X

ii cabeça.

Redactores. em se-Infeliz Salgueiro!Viver hoje, Senkoi

melhante lugar, é vivor numinferno de Dante, porque, não ha dia quonão se cometa uma violência !

O povo desgostoso, amedrontado,' vpi-seretirando, porque, presentemente nenhumaé a garantia de vida e nonhum o direito de

1-aí

Oue SlllliO

propriedade !Diante do am fcal estii-dò de degradação, não

é possível (pae o Exm. Presidente da Pro-vincia deixo ficar no olvido a serie de cri-mes quo a tempo se tem praticado ! S. Exc.

j devo tomar em consideração para o que ;;.opastor está a frente do rebanho j está passando uo Salgueiro ; o procedimen?

is doscom-

—-Aclia-se á venda nesta typo-es. tiuj. (st:— -i ."¦; :¦¦ "té-,;verdadeiro grepmp/ a importante obra—Bio-

(jrapltias de alguns poetas* e lio-íiiens illustres da provincia dePernambuco pelo commendadorAntônio Joaquim de Mello.'

3 Volumes em brochura á 12$,

¦m

COMMERCIOPRAÇA Í>0 RECIFE, 18 DE OUTUBRO DE 1873—ÃS

TRES HR. DA TARDIO

Algodão—da Parahiba do 1*. sorte, por 15küs. 9í$100 posto a bordo. Frete 9/1(3 d. o5 0/o. *

L. xi.)'luboureg, presidente.Leal Sere, secretario. '

ALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 18 DEOUTUBRO DE 18",73

Rendimento do dia 1 al7 docorrente

Idem do dia 18551:78Gí$287

39:2098509

599:9é5S85l5

Navios á descarga para o dia 20. de Outubro.Hiate nacional Deus te Guie, gêneros na-

cionaes para o trapiche do barão do Livra-mento

Vapor inglez Fere Quecn, mercadorias paraa Alfândega.

Escuna allemã Maria, mercadorias para aAlfândega.

Barca americana CtostOjVarios gêneros parao trapiche Conceição para despachar.

Barca franeeza Anne Marie, vários gênerospara o trapiche Conceição pura despachar.

--¦;

to do 1.* supplente e por demímunal e se não houverem providencias cuor-gieas, pode a oppressão provocar algumasrepresálias.

Sim, S. Exc. não ha do querer que o dra-ma sauguinoleuto que ropresentou-seno Ou-

recenceaçlòr teve as honras de sei; detido ija j ricury. eni que foi victima o infeliz ca'piíãosala da câmara! e ao depois passou para j Branco, uno. se reproduza na villa do Sal-uma casa •particular! ! gueiro. „

O 1.* supplente em sua plenitude dispío- j Hoje paro aqui.nüuciou Caetano.' e quando o processo voi- I E' natural quê oi.* supplente diga sertou das mãos do Senhor Dr. Juiz de Direi- ' falso tudo isso. mesmo porque nada inais

do Salgueiro !'.O processo, S-enhmrs Redactores, correu a

mil maravilhas... o juiz não despachou adenuncia, a podido*-: foi somente denunciadoo mandatário !.. o na formação da culpa, ocriminoso por ser liberto e ter nido agente

adlaia

.to, com a sustentação da pronuncia e maisuma forte zeribamlaao juiz formador da cui-pa, o 1." supplente indignado, mordeu as gou-givas e atirou os autos eni cima da mexado vigário, proferindo,—aqui p'ra nos,—al-gumns palavras, injuriosas ao Senhor Dr.Juiz de Direito ! e, voltando-sc para o viga-rio, disse-lhe quo retirasse o criminoso, oqual immediatamente seguio em compa-nhia dé um sobrinho do mesmo vigário paraT;r,cfu*atíi!

A vista do tão grande degradação, quoconceito merece uma autoridade como a do1." supplente do juiz municipal do Salguei-ro?... .

A mais triste, a mais desprezível.Sim, outra não merece a autoridade, quo

tem o arrojo do adquerir ul testados de al-gíúis veriadores e dó "vigário',

quo ó páo paratoda, obra, e com elles dorigisso á Presiden-cia provando que o cercado quo féixa a es-trada antiga e sua propriedade, onde tomgrandes plantações e.que o transito por cimado baldo do açude ó'de muita, utilidade parasegurança do mesmo ! S. Exc. acreditariauo que disse o 1.* supplente e nos at testa-ilos ? não, não é possivol, S. Exc. está apar dos negócios do Salgueiro e do estadoda cadeia que hojo serve de dormida de ani-mães...

Não satisfeita a torpe parcialidade do 1.*supplente com os abusos e crimes que seteem praticado, mandam ou consentem queo Joaquim Soares, o mesmo que na tardedo dia 1 de julho insultou ao delegado dopolicia, quo om desafrouta da prizão que sof-freira"; mande intimar ao Tenente Paz, queno prazo do 15 dias se retiro de Slagueiro,quando nao passaria pelo desgosto de sahirpelas orelhas !

Que audácia!O delegado não fez caso do aviso, mais

depois que foi encontrado Joaquim Soares,com ura grupo armados,- reunió algumaspessoas em sua casa para o garantir t dei-xou dò sahir a rua com receio de algumatraição...

fácil do que negar. Zono negou o movimen-to, Metredor negou a própria negação.

10 de Setembro do*1878.O Canhoto.

AVISOS

Brigue portuguez Bella Figueircnse, vinhospara deposito nos trapiches Cunha e Bar-bosa.

8*lX"gM>ría<;uo. DIA 17

Barca ingleza Monarch, Liverpool carreg.Rii.be Schemettau k> C. 530 saccos de algo-dão com 36510 kils.

Navio hospanhol Talia, para Barcelona,carreg. Beltrão Oliveira & C. 212 saccas com16025 kils. de algodão.

Barca ingleza La cine, para o canal, car-reg. Saunders B. & C. 1000 saccos de ãssu"-car mascavado com 7500 kils.—¦ Regulator900 ditos com 67500 kils.

Portos do interiorVapor nacional Pará, para Bahia, carreg.

M. J. Loureiro í) barricas com 48 abachachis.Barcaça Probidade, para Mamangu«ape,car-

reg. Braga Gomes k C. "t barrica assucarbranco com 55 kils.

Barcaça Manguaba, para Maceió, carreg.Fernandes & Irmãos 1 caixa de doce com 10kils.

Relação dos objectos registrados existentes nestarepartição para as pessoas abaixo menciona-ilas. s.Adolpho Henrique Mavignier, Bernardo

Ferreira dc Barros Campello (2), Cosmo Josédos Santos GallàdÒ, Clèmeritinò dos SantosIreneu Semente, Clmex, (2) Francisco E.Gonsalvcs da Rocha, Francisco A. cla-Fqn-soca Banes, Flavic Gonsalvcs de Lima, Feli-ciaiiR Maria da Conceição, Francisco Pereirada Silva, José Januário Dourado, Joaquimde A. Garcia, Joaquim Francisco de Arruda,Joaquim Cesario da Rosa, João Ferreira Pin-

ftò Guimarães, Joáo da Cunha Bravo & C,João Godofredo Pinto, Manoel FranciscoMattos, Manool Lourenço da Silva, NapoleãoSimões d"Oliveira.

Administração do Correio de Pernambuco16 do outubro de 1873.

José Cândido de Barros.—encarregado doregistro.

I ANNUNCÍ0S— A senhora que reside á rna cia

Gloria, que se offereceu por "este

jor-nal a fazer companhia a uma familiahonest?., querendo, assim como outraqualquer senhora, qne esteja em iguaescireumstancias, pode dirigir-se á ruada Saudade i\. 14, freguezia da Boa-Vista, das 4 horas da tarde em diante.

Volumes sabidos de 1 a 17.... 24,578Dia, 18

1-. porta 1062\ dita 573.- dita .......... 1754*. ditaTrapiche Conceição .... 955

25,871Serviço maritimo

Alvarengas descarregadas nostrapiches d'Alfândegade 1 a 17 . . -. . . . ... 30

Idem no dia 18Trapiche d'Alfândega.

'. . 3

« Conceição ...... 1

34

'H\ Séto^st㻩 AiRtfwiaâíi» atéA€€"S@M

A viuva e filhos do fallecido Dr. Sebas- .tião Antônio cte Accioli, convida aos paren-tes o amigos do sou' ünado marido, a assisti-reni as missas, (|ue pelo repouso de suaalma mandão celebrar na igreja de NossaSenhora do Carmo, uo dia 21 do corrente(terçafoira) pelas 7 horas, pelo que se con-fossão desde já «agradecidos.

Casa do ouro

\BILHETES GARANTIDOS '

Eiia do Barião da Victoria (ou-trora rua Nova) n. .63 e casa docostume.O abaixo assignado acaba de vender nos '.

sous muito felizes bilhetes a sorte de 5:000§;em quatro quartos dc n.l35,e a sorte de 800$cm dous quarto don. 1833,e a sorte de 100$em um bilhete inteiro de n. 1405, e quatroquartos de n. 1906, com a sorte de 100|j alemcie outras sortes menores do 40$ e 20$ da lo-teria que se acabou de extrahir (09a); convi-da aos possuidores, a virem receber »quepromptamente serão pagos.

O mesmo abaixo assignado convida ao res-peitavel publico para vir no sou estabeleci-mento comprar os muito felizes bilhetesquo não deixará de tirar qualquer prêmiocomo prova pelo presente annuncio.

Acham-se á venda os muito felizes bilhe-tes garantidos da 2» parto da loteria a be-noticio da matriz dos Afogados, que correbreve.

PREÇOInteiros .' G8000'Meios BftOGOQuartos lijpõOO

De com para cima :Inteiros 5$50OMeios 2S750Quartos l|875

João Joaquim da Costa Leite'¦$•'•¦''>$'?"r''ri^^^•?: "'

ji;*•}• wf-f ADVOGADO «_r *•4- ' *4* lfcIr. Alniciíla Babrc I••*• . *•«• «.*T 22—RUA KSTKEITA DO ROSÁRIO—22 *'Xr. T'

siííífJííi^iiBsíríwá*^

VAPOEES ESPERADOS• • ;'""Henrg 71', fla Europa até 22.

Cnzeo, do sul ató 24.Yalpnrako, da Europa até 26.

RECEBEDOBIA DE RENDAS INTER-NAS GERAES

Rendimento do dia 1 a 17 docorrente

Idèm do dia 18

CAPATAZIA DE PERNAMBUCO

Rendimento do dia 1 a 17 docorrente ., 12:044§885

Idem do dia 18 496S601

84:331^1252.958ÍQ30

.37:2908055

CONSULADO PROVINCIAL

12:541$576

Rendimento do dia 1 a 17 docorrente '.

Idem do dia 18 .,...32:24883316:6228442

38:865S773

Parte marítimaENTRADAS

nu 18

Assú—9 dias, hiate brasileiro Deus te Chiar-de, de 156 toneladas, capitão ManoelFran-cisco Sales, equip. 7, carga sal e algodão.áBartholomeu Lourenço.

Rio de Janeiro—15 dias, barca ingleza FlgnqScud, de 348 toneladas, capitão W. Picl-i,equip. 11, em lastro, a ordem.

SAHIDA

Aracaty—patacho allemão Friede, capitão J.Menko, em lastro.

Rio Grande do Norte—patacho allemão Ma-ria Sophie, capitão Fedlhanse, em lastro.

New-York—patacho inglez Josephe Hoive,cà-pitão Thomaz Hughes, em lastro.

Portos do Sul—vapor brasileiro 7-VíTí', com-mandante Pedro H. Duarte, carga vários

[ gêneros.

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doNeste estabelicemento encontrarão os amantes da moda completo

sortimento de novidades, como sejam lindas grinaldas de cores, luvas deflnpe-lica, chapéus de sol cabo comprido—ultima moda para senhora, borboltusde aço, de tartaruga 6 douradas para cabello, gravatinhas para senhora,espartilhos, véus pretos e de cores para rosto, vestidos de fustão para crian-ça, enxovaes de diversas qualidades para baptisadb, leques ricos todos demadreperola, a leques de*marfim, sandalo, xarão e dourados¦. enfeites de to-das as quálidcles paí*a vestidos, um variado sortimento de.carnizas brancas delinho bordadas elisas ,para homem, modernas camizas de cretone decores,bengalas, chapéus de sol (desideratum) perfumaria dos melhores fabrican-tes e outros artigos, que torna-se desnecessário mencionar; affrançando-sesomente que as mercadorias do Museu Elegante são das melhoresque vêem ao mercado e vende-se por preços rasoaveis.

. '$ ^este an%o estabelecimento, continim-sc a encontrar umbQm e variado sortimento de jóias de diversos gostos è qualidades,assim como relógios de ouro e prata para homens e senhoras, eu-

jos preços são os mais módicos psssiveis. Eecebem mensalmen-•te de seus correspondentes da Europa tudo que ha de mais mo-derno e artístico em ourivesaria, achando-se por conseqüênciaem condições de satisfazer os mais exigentes pedidos.'

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PHARMACIA AMERICANA Jt

l-Ferreira Maia&C.a 11k ^' 57—UUA DUQUE DE CAXIAS—N. 57 $ J WtvhQ) 4-NfcV

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¦ / AGÜIA NEGRA

BENTO MACHADO & C. proprietários deste estabelecimento, participam ao publicoe a seus freguezes, que teém um completo sortimento de miudezas e perfumadas dos maisafamados fabricantes, e que se acliam habilitados para vender por menos do que outroqualquer.

Ouro verdadeiro.Sa drogaria da rua do Imperador n. 22, acharão os Senhores''

dentistas e ourives ouro fino em pó, e sem liga, proprio para galva-nismo e outros misteres.

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Nesta pharmacia seeneontrará tf§i todos os preparados e especialidades Mg- pharmaceuticas dos principaes pai- 4S§|à zes'da Europa e America. mP_

¦ A' qualquer hora da noute. a MM pharmacia será aberta para aviar

~í|W qualquer medicamento. ,i ' W

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•sêTi.''

Aviso aos Srs. .Scenographos .iAcaba de chegar á Drogaria da rua do Imperador n.- 22 de Manuel Du-

arte Vieira, sucessor do Illm. Sr. Dr. Sá Pereira, completo sortimento de tin-tas eartigos para dezenho,como sejam: Caixas de tinta a pastel, tinta verdadei-rada.China (Nachin) tintas em conxas sorridas, fuzens paradezenho efumilhoconxa» d'ouro e prata, palhetas cozidas a óleo, brunidores, tinta d'ouro fino, pa-pel Bristol, dito de fundo, dito uvas lixado—dito de còr para dezenho, secati-vo d'Horleu, tinta em tubos de diversas qualidades, e outros muitos' artigospróprios para pintura á aquarella, óleo, e miuiatura, e preços commodos.

.:È-h m Fôrmas de G-essof

Acaba de chegar ao grande armazém de tintas e Drogaria da rua dolm-perador n.; 22, as excellentes fôrmas de gesso, acompanhadas dos respectivosdezenhos para o fabrico de bolos, e qualquer obra d'assucar & &. Obra estaimportante, e que vem em collecções completas de pássaros e fruetas de todasas qualidades d'Europa.

Vende-se por preço commodo a collecção.

i 'ENCADERNAÇÃO BRAZILEIRA

O mais bem montado estabelecimento deste gênero nestacapital, com,unia magniíica

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para pautar papel, riscar livros, mappas, manifestos, folhascie empregados, facturas, contas correntes e de venda, despa-chos etc.

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Esta officina dispõe de todos os meios e processos, que a arte -modernatem inventado para a encadernação, desde a mais simples ú mais luxuosa so-bre panno, papel, couro, velludo, seda c pérgaminliò.

Os seus proprietários chamam a atteução dos Srs. escriptores, litteratos,chefes de repartições, commerciiuite^; e confiam quea exequibilidade de suaspromessas su dependerá de sc-rem ellas postas em provas.

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líAo Srs. pintores de imagens -

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Na drogaria da rua do Imperador n. 22, de Manoel DuarteVieira, suecessor do Illm. Sr. l.)r. Cosme de Sá Pereira, encontra-rão os Senhores aciuia, um completo sortimento de artigos para osmisteres de sua proíissão, como sejam :—pão d'ouro, hamburguez,francez, e portuguez, bolo francez e portuguez para dourar é pra-tear, alvaiade de chumbo de primeira qualidade e proprio para en-carne, collade pellica, gésso mate em pó, e em pães, amarello dou-rado, nacar de todas ss cores e qualidades, burel cinzento, roxo, ede diversas cores para hábitos de santos, lagrimas de vidro para osmesmos, olhos de vidros para imagens de diversos tamanhos étambém para animaes e pássaros, e tudo mais concernente a suáprofissão e preços muito resumidos.

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