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Uma Luz no Caminho da Segurança Comunicações aplicadas aos Sistemas de Segurança Electrónica

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Uma Luz no Caminho da Segurança

Comunicações aplicadas aos Sistemas de Segurança Electrónica

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Iremos falar de:

Redes na Segurança Electrónica Segurança das Redes TCP/IP Porquê TCP/IP? Projecto Tipos de Rede Desenho de uma rede Princípios a seguir

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Redes na Segurança Electrónica

Os sistemas eletrónicos de segurança como os Sistemas de Detecção de Incêndios, Anti-Intrusão, Controlo de Acessos e Vídeo Vigilância sempre necessitaram de redes de comunicação de dados para funcionarem.

No entanto, sempre foram sistemas fechados, suportados por redes de comunicação proprietárias e incompatíveis entre si.

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Porquê?

A razão apontada sempre foi a da segurança necessária nas comunicações para garantir a fiabilidade inerente de cada sistema.

Este poderá ter sido um argumento válido no passado, mas, ainda mais nos dias de hoje, sem qualquer sustentabilidade científica.

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Segurança das Redes TCP/IP

Hoje em dia uma rede TCP/IP já possui mecanismos de segurança, que quando corretamente estabelecidos elevam o grau de inviolabilidade, a um patamar igual ou superior ao das redes proprietárias.

Autenticação Cifra Redes Virtuais Chaves Simétrica e Assimétricas …

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Porquê TCP/IP?

Deve-se escolher uma rede TCP/IP porque: Facilita a estrutura de comunicação; Torna possível a interoperabilidade entre sistemas; Utiliza protocolos de comunicação standard; Diminui os custos de operação; Permite a evolução dos sistemas.

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Projecto

O projectista de segurança, independentemente do grau de complexidade do projecto, dado que possui uma visão abrangente, ao fazer a primeira abordagem ao problema, deverá colocar as seguintes questões:

Será necessária uma Rede TCP/IP? A rede poderá ser isolada e própria? Será obrigatório partilhar uma rede corporativa? A rede de suporte é baseada na internet ? Poderá ser ainda um mix de todas as situações anteriores?

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Rede Própria

Uma rede própria e isolada, significa Controlo absoluto sobre o seu desenho e definição, Liberdade para decidir quais os melhores equipamentos e

topologias a adoptar.

Esta solução devido às características standard deste tipo de redes, não cria qualquer impedimento ao seu crescimento ou interligação a outras redes.

No entanto, para que não existam tentativas de sabotagem interna, ou uso da rede para outros fins, devemos considerar as questões inerentes à segurança dos dados circulam na própria rede TCP/IP.

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Rede Partilhada

Quando se utilizam redes existente ou partilhadas, devem, forçosamente, ser envolvidos, os profissionais que a definiram, ou que a gerem. Deverá ser discutida a melhor maneira de garantir a fiabilidade dos sistemas a implementar, sem por em causa os restantes dispositivos ligados

na mesma rede e que não fazem parte dos sistemas electrónicos de segurança.

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Internet

Factores a ter em conta os custos das comunicações, pois teremos que contar com

ligações aos ISP (Internet Service Providers), o débito disponível, mecanismos de segurança a utilizar, disponibilidade temporal, Assimetria das linhas, Entre outros factores

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Soluções Mistas

Tendo que recorrer um “mix” das soluções anteriores, acresce a necessidade de garantir a compatibilidade de todas as ligações.

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Desenho de uma Rede

O desenho de uma rede TCP/IP para sistemas de segurança eletrónica deve obedecer aos mesmos critérios e princípios que o desenho de qualquer rede informática.

Deve evitar-se criar pontos críticos de falha, onde um problema poderá inviabilizar todo o sistema,

Ter em atenção o fluxo de tráfego de dados, para não criar congestionamentos e limitar o tempo de resposta do sistema assim

Ter em atenção a possibilidade de ataques externos que podem parar uma rede ou extrair dados críticos de forma ilegal.

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Desenho de uma Rede

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Principios a Seguir

Embora cada projecto seja único, devem seguir-se alguns princípios que poderão servir de guia à aplicação de redes TCP/IP aos sistemas de segurança electrónica.

 

sistema automático de detecção de incêndios (SADI), sistema de intrusão (SAI), sistema de controlo de acessos (SCA) sistema de Vídeo Vigilância (CCTV)

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SADI

Sistema Automático de Detecção de Incêndios Rede própria de detectores, botões de alarme, sirenes, e outros

dispositivos, ligados a uma central de detecção de incêndios, autónomo em todo o seu funcionamento.

Não deve esquecer a obrigatoriedade de cumprir a legislação actual sobre esta matéria.

A sua ligação á rede TCP/IP deve servir para reportar a aplicações de gestão operacional que facilitem o tratamento da informação de uma forma complementar.

O SADI será sempre totalmente autónomo e nunca se deve usar a rede TCP/IP para enviar comandos para outros sistemas.

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SAI

Sistema Anti-Intrusão O sistema de Intrusão deve obedecer ao mesmo princípio do

SADI, mas pode haver estabelecer uma maior interacção com a rede TCP/IP.

A utilização destas redes torna-se bastantes úteis para reportar eventos a centrais de recepção de alarmes ou para efeitos de parametrização e operação remota.

No entanto, as comunicações devem ser cifradas para garantir autenticidade e evitar ataques externos.

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SCA

Sistemas de Controlo de Acessos O controlo de acessos pode ter duas abordagens, uma

idêntica ás anteriores onde existe uma rede própria de controladores ligados a um gestor principal através de uma rede proprietária (tipicamente RS485) ou através de controladores locais que poderão usar a rede TCP/IP para comunicarem com o gestor principal do sistema.

Em qualquer dos casos, deve garantir-se que os controladores locais tenham autonomia e não dependam da rede TCP/IP para a funções criticas de segurança e mais uma vez utilizem comunicações encriptadas.

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CCTV

Video Vigilancia: Este é o sistema que, pode fazer um maior usufruto das redes TCP/IP. Se

possível, deve optar-se por desenhar a rede em função deste sistema, garantindo o seu funcionamento de modo a que uma falha de rede não o comprometa. Pode-se ser realizada por uma recolha centralizada ou parcelar das imagens.

A primeira solução aumenta grandemente a carga de rede em direcção a um único ponto podendo criar falhas por excesso de tráfego.

A segunda hipótese, é aquela que oferece mais garantias, dado que a existência de uma falha não implica a falha de todo os sistemas.