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1.1 i'A'f. ¦ CondiçSe das assignaturas. CAPITAL E POVOADOS PRÓXIMOS. Um anno12#000 Nove mezes.10*000 Seis mezes...¦¦'.7#000 Três mezes. ... . . 45^000 0 CEARENSE é destinado a sustentar as idéas do partido liberal; toma a respon- sabilidade dos artigos da redacção, devendo todos os mais para serem publicados vir competentemente legalisados. Publica-se diariamente com excepção dos dias im- mediatos aos santificados.—As publicações particulares pagarão 80 réis por linha* ou o que se convencionar.-Os assignantes pagarão metade.-Numero avulso SOOréis' Todas as pagas serão adiantadas. Typographia Brasileira—23—MUA FORMOZA-2&, Condiçfto da» asalgnaturm. INTERIOR E PROVÍNCIAS. Um anno ...'..,.,14*000 Novemezes. . . . , ;. 11$000 Seis mezes. . . . ...8*00© Três mezes. . . ... 5$ooo ANNO XXV. DOMINGO 24 DE SETEMBRO DE 1871. '',"«!*,>*.¦ CEABENSE Fortaleza,24 de sétemurõ de 1871. Não temos geverno. Estamos em uma situação verdadeiramente ano- mala e excepcional. A imposição cumpre o seu dever mostrando os desvios do actual presidente, mas nada consegue era proveito da causa publica. '..Tem por mais de uma vez condemnado a in- diffeiençacom que são tratados os mais impor- tintes negócios, e olhados os mais vitaes interesses da provincia. Proseguir na senda que se impoz trilhar, ou a ntes que lhe traçaram d'ante mão, ê a satisfa- ção que o governo á imprensa da opposiçãò. A eleição do Acarape, ou melhor a farça ali representada, que tanto comproraetteii os credi- tos do governo, não podia ter uma solução mais infeliz. Não não foi demittido o delegado que con- correu para o derramamento de sangue, que ali se d eu, como até foi elogiado, e a eleição approva- da som que ouzasse oppor-lhe o presidente a mais lsve contestação. Quando se deu esse facto escandaloso, nós o de- ninciámos, mas o Sr. Taquary entendeu de- ver mandar negal-o pela sua imprensa, assegu- lando que a eleição não havia sido approvada. Dias depois soubemos que a nova camara se achava funecionando. , Unulepatecinaento d'esta ordem nâo se com- menti, èxpõé-se-o ao publico para fazer idéa do modo porque estamos sendo governados. E como não ha de assim acontecer, si S. Exc. declara a todos quantos freqüentam o seu pala- cio, que não os jornaes da opposiçãò ? Si S. Exc. se mostra atrazado a* respeito de muilos negócios; se inspira-se quasi sempre em conselheiros apaixonados, que não se importam de comproraette-lo, não que empeiora a sua posição, deixando de attender ás reclamações diariamente feitas pela imprensa da opposiçãò? E quando essa imprensa tem tomado a si a ta- r fa ile apontar o melhor caminho a seguir, de i idicar as reformas mais urgentes, as necessida- «tesmais palpitantes,tudo quanto emfim pode con- /Orrér para melhorar o actual estado de cousas, Anão pode ser mais criminosa essa indifferenca da parte do Sr. barão de Taquary. O que pode esperar o partido liberal, si as queixas formuladas pela imprensa não vão até o presidente, que estabeleceu uma espécie de cor- dão sanitário para impedir que chegue onde «He se acha, a noticia dos males que soffrem os I«roscriptos? Que pode esperar a provincia, si o presidente nüo podendo por si satisfazer tantas necessidades que ella sente não quer ouvir a opinião publica a ¦c srea do que pede, e insta que se faça ? O presidente fechando os ouvidos â imprensa c.mdemna-se a um papel, que seria nullo, si . elle ao passo- que se recusa a ouvir a opposiçãò, nto prestasse todos os seus sentidos ao que lhe ditam os seus confidentes em palácio. Não pode ser mais lamentável a posição do par- ti.lo liberal, não pode ser mais triste a situação d.ista florescente provincia, tendo um governo fra- c). sem iniciativa ou antes não tendo governo. Antigamente, nossos governadores fazendo quan- t> lhes aprazia, reconhecião todavia a força deim- prensa, desde que tratavão de annu!a-la "ou pelo nienos modifica-la, com os meios de que dispu- nlião. Actualmente ha um presidente,'que desconhece a força da opinião manifestada pela imprensa, e en- tende poder fazer tudo quanto quer sem dar a me- nor satisfação de seu procedimento. Como se vê, retrogradamos apezar dos protestos que temos feito e continuaremos afazer. NOTICIÁRIO Leis provinciaes.—Foram publi" c.ida» as suguinles rezoluções provinciaes: N.f 1425 de 9 do corrente autorizando o go> terno a conlractar com quem melhores vanla. gens offtrecer as obrai necessárias para fe» r har algumas das embocaduras do rio Acaracú, de maneira a dar á sua barra uma maior profuns d idade, podendo se demender com essas obras blé a quaniia de 20:0000000, pagas em prisUfiões desse baixa de policia para ser remettido "aí! N.91426 Ja mesma data declaranlo que fica pertencendo ao termo de Sobral o sitio G-mipa* po sobre a serra Meruoca de um e outro lado do riacho Cachoeira. N.° 1427 da mesma Jata explicando os limjtas da freguezii Je Várzea Grande com a Je Sobral, os quaes serão os seguintes: partindo Ja fnzenda Ponta da Serra em rumo a fazenda denominada Riacho Fundo, e d'ahi em linha recta atè a ladeira Serra Verde, sobre a serra Carmolim, ficando pertencendo ao Sohral as referidas fazendas. N ° 1428 Je 15 do corrente concedendo ao vi- gario Raimundo Francisco Ribeiro e ao bacharel Francisco Cordeiro da Rocha Carapello, como empresários da obra do encanamento d'agua po- tavel do rio Aracauãbi*para a cidade jjda Baturité, o privilegio, por trinta annos, pira a venda da mesma água em um chafariz a razão de vinte réis o balde de vinte litros. N* 1429 de 14 do corrente: elevando, a calhe- goria de matriz a capella de Bom Jezus do Qui.i xalô. N.» 1430 da mesma data mandando publicar di versoi artigos de posturas da camara municipal do Aquiraz. N.* 1431 da mesma data concedendo um anno de licença com todo-» os vencimentos a D. Maria Urçulina Bezerra Furtado professora do ensino primário do sexo masculino de Baturité. N.» 1432 concedendo o augmento de credita da quantie de 45.248^154no corrente exercício para fazer face as certas despezas do orçamento vi- gente. Santa caz* de misericórdia —Foi á seu pedido exonerado do medico da santa caza de mizericordia desta capital o Dr Joaquim Antojiio Alve*JUbeir.o Bitâ-oc.!ii,pando interina-, mente esse lugar o Pr Autonio Mendes da Cruz Guimarães.' ! Licença. —Foi concedida uma de 1 mez ao professor do ensino primário do sexo mascolmo do Assaré Ildefonso Pereira Cama» pum. Companhia aerobatica.— Re- mettem-nos: « A Grei Gymnica deu o «eu 2 ° espectaculo na noite de 21 do correote, em despedida a um de seus. membros o Sr. Alfredo Falcão, que se- gue para o Recife. Continuamos a applaudir os trabalhos d'e?sa sociedade de moços que aprenderam por si, sem um mestre que os dirigisse. No trapesío volante e barra fixa ainda soi bresahiram os Srs. João Virgulino Eduardo El- lery, Alfredo Falcão, Pio Bravo e o joven Sam* paio,- na deslocação Carvalho e Alfredo, na per» cha trabalharam bem os Srs. Pluiarcho e o jo- ven Sampaio; nos saltos mortaes o Sr. Bezerra safoiu-se perfeitamente bem, o Sr. Henrique Coelho na escada japoneza, arrancou vivos aps plausos, emequilibrioso Sr, Jeremias trabalhou com grande perfeição, equilibrando no queixo uma granadeira pela bayoneta; o Sr. João V'ir« gulino, o Hercules da companhia, |lr8balhou no arame tão bem como o artista Antônio C.ulos; apezar de ter poucos dias Je ensaios; erofut) toda companhia brilhou, sendo freneticamente applau- dida. A enchente foi ainda mais extraordinária que a do 1- espectaculo, sendo preciso fazer uma 2.» ordem de camarotes para satisfazer a ancie- dade publica. Convém nào esquecer o nome do digno direc* tor da companhia o Sr. Manoel da Roch3 Filho, a cujos exforços devüa9e certamente a organisa- ção dessa companhia. Continue a Grei Gymnica e conte sempre com os nossos applausos.» Perseguições.—O Sr. Taquary tem rebaixedo muito sua administração, pondo-a ao serviço de cerlos aventureiros polilicos que aproveitando a «dociliJade» de Exc, procuram desabafar seus ódios, perseguindo e massacrando o bem de seus interesses particulares, (..Na perseguição desabrida, desenvolvida no Mundahú contra os nossos amigos por alguns por- tuguezes ali rezidentes, foi comprehendiio o Sr Jeronymo Ribeiro Pessoa, agente da companhia pernambucana naquelle portj; não tendo oulro meio de o molestarem, lançaram mão do recruv tamento. Recrutaram-lhe um seu fâmulo. João Marques de Souza, ò o nome do recrulas do, veio remettido para esta capital, onde teve praça no corpo de policia. . Nào era isto bastante para satisfazer o ódio do «mandarim» d'ali; e o Sr. Taquary com toda su» «docilidade» obedeceu a imposição que lhe fu zeram e ordenou que o infeliz João Marques w^P N. 110, João Mirque? é filho do uma pobre viuva one- rada de família, e um san irmão José Bastos, é praç» do exercito e lambera foi recrutado por vingançis dessa tenebrosa íofluéncu do Mundahii. . Essas UM-joes, porém, de nada valem para ura govern) que nao sabe respeitar a tal e que se constitue instrumento cego de paixões partida* rias. Onde eslá a apregoada raoraüdideda adminis» tração do Sr. barão de Taquary ? liais uina intmoralidade. Tudo é licito esperar desta situação anômala que atravessamos. N.ão hi escândalo, immorali- dade qua uão seja comraetiida. outro dia apreciamos a maneira Jporqua a assembléa provincial decretou a transferencia da sedada comarca de Imperatriz para S- Francisci, fazeudo passar o projecto por uma discussão e nn ultimo dia de sessão. Ha porém uma outra imtuoralidade ainda mais requinlaJaque aqueila* sessão de 1 do agosto foi apresentado um projecto assignado pelos Srs. Dr. Joaquim Men- des e Gustavo, creando uma cadeira de instruo* ção primaria para o «sexo femeninoo na cidade de Maranguape. Esse projecto passou pela 3.» discussão sem soffrer a m"iior impugnaçã-i; agora porem vemos, com grande sorriria piiblicd-. m folha official« resolução n.° 14*24 da 9 do corante —creando uma cadeira de instrucçâo primaria para o mexo maseulinoana cidad<? de Maranguape II ! Isto é escanltlozo, é immoral. Besta é saber de que lado partiu a immprali dade.se di do prezidente,se Ia da meza da assem bléa que fez a inversão alterando, o autographo: O publico exige uma explicação. Assassinato.—Continua a provincia a ser barbarisada pelo bacamarte, pelo cacete e pelo punhal. Eis o que nos communicam do Arraial em 18 do corrente : <x Hontem pelas 7 ou 8 horas da noite no bgar Barro-branco, deste di-lricto um tal Zeferino as- sássinou com uma facada a Bernardino Thomaz. houve muitas confissões. E;n menos de 3 deste» dias conseguiu S Exc. Rvlna. fazer com qué fi. casse quasi todo aterrado o cemitério, cujo ser* «¦iço o padre Guilherme avaliou em 15 ou mais dias. S. Exc. Rvdm. foi muilo bem acolhido nesta pobrejvilla e delia sahiu inteiramente penhorado pelas provas de verdadeiro amore tarnor de Deus, que lha deu o povo No dia 16 retirou ^se o digno prela lo saúda acompanhado por um cresci lo namero da cavai* leiros, alguns ios quaei acompinharam-no até a' povoação da Birra dos Macacos, para onde se dariçiu.» Noticias da norte.—Pelo «Augus- tine» recebemos do jornaes Amazonas e Pará% Rio Grande do §ul.—Os prussia» nos ali residentes iam dirigir uma repre* sentação ao seu governo contra seu acto de querer prohtbir a sabida de emigrantes para o Brazil. —Fora assignado o contraclo do privile-* gio concedido ao Sr. Hygino Durão, para a conslrucção da estrada de ferro do sul daprovinca. Falleceram: o major João da Cunha Lo- bo Birreto, officiahmaior da secretaria do governo e o capitão Felix Justiniano de Al» buquerque, do 2o batalhão de infantaria., Ao Rio-Grandense Gommunicaram de •faguarão, em data de 12 do passado, re- lativamente ao cerco da próxima villa on\ enlal de Arligas por uma força blanca: « Alguns brazileiros enlhusiastas do' partido colorado, que para alli passaram, estenderam uma pequena guerrilha aos rw volucionarios, na qual suecumbio.como ura leão, como verdadeiro brazileiro, o nosso. Elias sapateiro, que depois de morto foi' Hoje chegou o cadáver do infeliz, o" subdelegado esquartejado pelos Salteadores de 27 de fez o corpo de delido, sendo felizmente preso o «laneíro.» t> nnuaes •ul como praga do exercito l assassino e remettido para S. Fiancisco. As autoridades eslão tãodesmoralisadas que os desordeiros zombam dellas. Todas as noites se encontra nas ruas desta povoação homens armados de cacetes, clavinotes e íicas do ponta ede quando om vez a pancadaria trabalha. Estamos de tal maneira que ninguém pòl« andará noute sem ser muito acautellado," Jury.—Para amanhã eslà convocada a2.as«ssão d.o jory desle termo. Naufrágio. Communicam-nos de Amarração: « A escuna «B,ollo» ao sahir da barra, no dia ia do corrente, com destino a Caena com c^rre- garnento de gado, abriu água, sendo obrigada a eaçalhar. Salvou-se Dia trinolacfio a apenas perdeu-se um boi » Hovo estabelecimento.—O Sr. Tilo Antônio da Bocha, antigo sócio da caza eommerrcial que aqui girava sob a firma de Ma* rjoel Antônio da Bocha Júnior & Irmãos acaba de chegar da Europa e estabeleo.se na rua For- moza n.» 91. sendo o seu principal ramo de ne- goem o importação de gêneros nacionaes. Uuriipy.—Gste vapir entrou m*X hontem do Maranhão e escalas e volto- hnnfL para os mesmos portos de sua - r %¦*««»«.« ©procedência. »ii»soes em Sa»*/tíl onít^rín - Escrevem.nos desíi- -,. *'í»Wl*Brill.-T « No dia-2 T Vllla e,n 29 ,l0 pwadò: mio-:.™ ° te. afiul chegaram dous padres v,n 1 c10S; Seodo um delles o Bvd. Guilherme van rfe Sands, qUe no mesmo dia abriu missões. no òIr gn°S m,nílros de Cnri^o conseguiram, no curto espaço de 5 dias que tiveram de demora oonbffarmni de 1500 pessoas. e fazer com que auia p8quena vi,|fl se reanigsem 5 6 y, aimas, que anciozas procuravam ouvir as verda- In6,5»?6 -l08atire,i8»ào, o que até esle tempo, neste lugar nao lhes tinha sido concedido. No dia pelas 6 horas da manhã lambem ohe- gou a esta vilU o nosso prelado diocesano,lendo aconpanhado por mais de 300 cavalleiros, que na distancia ,le uma l«goa. onde pernoitara, lhe foram ao encontro. Neste mesmo dia sahiram os missionários; mas S. Exc. R.dm. vendo a ancieu ' ade e desejo que dominavam os corações dos fieis em contiuoar a ouvir as consoladoras palavras de D^us, mandou continuar as missões por um padre de sua cotnittiya, o Bvd.Concei- çao,encarregandò-se também S. Exc Bvdm de pregar sempre pela manhã. Durante a curta estada de 4 dias S. Exc. Rrdm No Viaraão foi assassinado Zeferino José Goularte, honrado pai de familia., —No lugar Figueiras alguns matado* incendiaram uma casa de palha de proprie** dade de Joaquim Cachoeira, depois de roo-,; barem um bahú onde havia varias jóias, praia e 5:50Q$ era dinheiro. Dentro da casa estavam uma preta cora um filho, os quaes foram victimas do incêndio e ficar am* reduzidos á cinzas, Joaquim Cachoeira, fo- liz ou infelizmente, achava-se ausente- »\ S, Paulo.—Pelo juiz municipal dst capital foram declarados libertos os escra- < vos da herança do commendador Manoel' Joaquim Ferreira Netto. '-'" .'. ilinas Geraei.-Eín Jacohy falle- ceu Sabino Vieira da Silva legando à Sanla Caza de Misericórdia da capilal 2:000$000 era terras e outros bens-.¦: wt0. Espirito Santo. —Ao entrar da barra de S. Malteus encalhara o vapor <(Jui ! rupanã» sendo felizmente salvo.1| Bahia. A associedade emancipàdora" 7 de setembro solemnisou ô seu anniversa* rio cora^a alforria de 34 escravos, sendo'.. 32 do sexo femenino e 2 do masculino, 16 '' menores e 18 maiores de 12 annos. Dessas 34 alforrias, 32 foram adqueridàs ' mediante o auxilio pecuniário da socieda* de e 2 conferidas gratuitamente pelo te- . nente^coronel Antônio de Carvalho Pinto ' Lima, que também remelteu. á direcção um titulo de alforria do ventre de todas as es- cravas (em numero de 10, adultas) exis- tentes em seu eugenho. Durante os 2 annos que tem de exislen- cia essa sociedade tem libertado 163 es* cravos, dos quaes 97 foram comprados e importaram em 29:344^000, —O capitão tenente Joaquim Cardozo Pereira de Mello, auxiliado por alguns a* , migos alforriou uma escravo. >da»ni»trottacoBflrmatfot2000 peno** ? íiadt -fo fa ô do çorr#Bl» íaUiCiQ O pro* LE6IVEL

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1.1

i'A'f.

¦CondiçSe das assignaturas.

CAPITAL E POVOADOS PRÓXIMOS.

Um anno 12#000Nove mezes. 10*000Seis mezes ...¦¦'. 7#000Três mezes. ... . . 45^000

0 CEARENSE é destinado a sustentar as idéas do partido liberal; só toma a respon-sabilidade dos artigos da redacção, devendo todos os mais para serem publicadosvir competentemente legalisados. Publica-se diariamente com excepção dos dias im-mediatos aos santificados.—As publicações particulares pagarão 80 réis por linha*ou o que se convencionar.-Os assignantes pagarão metade.-Numero avulso SOOréis'Todas as pagas serão adiantadas.

Typographia Brasileira—23—MUA FORMOZA-2&,

Condiçfto da» asalgnaturm.

INTERIOR E PROVÍNCIAS.

Um anno ...'..,., 14*000Novemezes. . . . , ;. 11$000Seis mezes. . . . ... 8*00©Três mezes. . . ... 5$ooo

ANNO XXV. DOMINGO 24 DE SETEMBRO DE 1871. '',"«!*,>*.¦

CEABENSEFortaleza,24 de sétemurõ de 1871.

Não temos geverno.

Estamos em uma situação verdadeiramente ano-mala e excepcional.

A imposição cumpre o seu dever mostrando osdesvios do actual presidente, mas nada consegueera proveito da causa publica.'..Tem por mais de uma vez condemnado a in-diffeiençacom que são tratados os mais impor-tintes negócios, e olhados os mais vitaes interessesda provincia.

Proseguir na senda que se impoz trilhar, oua ntes que lhe traçaram d'ante mão, ê a satisfa-ção que dâ o governo á imprensa da opposiçãò.

A eleição do Acarape, ou melhor a farça alirepresentada, que tanto comproraetteii os credi-tos do governo, não podia ter uma solução maisinfeliz.

Não só não foi demittido o delegado que con-correu para o derramamento de sangue, que ali sed eu, como até foi elogiado, e a eleição approva-da som que ouzasse oppor-lhe o presidente a maislsve contestação.

Quando se deu esse facto escandaloso, nós o de-ninciámos, mas o Sr. Taquary entendeu de-ver mandar negal-o pela sua imprensa, assegu-lando que a eleição não havia sido approvada.

Dias depois soubemos que a nova camara jáse achava funecionando., Unulepatecinaento d'esta ordem nâo se com-menti, èxpõé-se-o ao publico para fazer idéado modo porque estamos sendo governados.E como não ha de assim acontecer, si S. Exc.declara a todos quantos freqüentam o seu pala-cio, que não lê os jornaes da opposiçãò ?

Si S. Exc. se mostra atrazado a* respeito demuilos negócios; se inspira-se quasi sempre emconselheiros apaixonados, que não se importamde comproraette-lo, não vê que empeiora a suaposição, deixando de attender ás reclamaçõesdiariamente feitas pela imprensa da opposiçãò?

E quando essa imprensa tem tomado a si a ta-r fa ile apontar o melhor caminho a seguir, dei idicar as reformas mais urgentes, as necessida-«tesmais palpitantes,tudo quanto emfim pode con-

/Orrér para melhorar o actual estado de cousas,Anão pode ser mais criminosa essa indifferenca da

parte do Sr. barão de Taquary.O que pode esperar o partido liberal, si as

queixas formuladas pela imprensa não vão até opresidente, que estabeleceu uma espécie de cor-dão sanitário para impedir que chegue onde«He se acha, a noticia dos males que soffrem osI«roscriptos?

Que pode esperar a provincia, si o presidentenüo podendo por si satisfazer tantas necessidadesque ella sente não quer ouvir a opinião publica a¦c srea do que pede, e insta que se faça ?

O presidente fechando os ouvidos â imprensac.mdemna-se a um papel, que seria nullo, si

. elle ao passo- que se recusa a ouvir a opposiçãò,nto prestasse todos os seus sentidos ao que lheditam os seus confidentes em palácio.Não pode ser mais lamentável a posição do par-ti.lo liberal, não pode ser mais triste a situaçãod.ista florescente provincia, tendo um governo fra-c). sem iniciativa ou antes não tendo governo.Antigamente, nossos governadores fazendo quan-t> lhes aprazia, reconhecião todavia a força deim-prensa, desde que tratavão de annu!a-la "ou

pelonienos modifica-la, com os meios de que dispu-nlião.

Actualmente ha um presidente,'que desconhecea força da opinião manifestada pela imprensa, e en-tende poder fazer tudo quanto quer sem dar a me-nor satisfação de seu procedimento.

Como se vê, retrogradamos apezar dos protestosque temos feito e continuaremos afazer.

NOTICIÁRIOLeis provinciaes.—Foram publi"c.ida» as suguinles rezoluções provinciaes:

N.f 1425 de 9 do corrente autorizando o go>terno a conlractar com quem melhores vanla.gens offtrecer as obrai necessárias para fe»r har algumas das embocaduras do rio Acaracú, demaneira a dar á sua barra uma maior profunsd idade, podendo se demender com essas obras

blé a quaniia de 20:0000000, pagas em prisUfiões desse baixa de policia para ser remettido "aí!

N.91426 Ja mesma data declaranlo que ficapertencendo ao termo de Sobral o sitio G-mipa*po sobre a serra Meruoca de um e outro ladodo riacho Cachoeira.

N.° 1427 da mesma Jata explicando os limjtasda freguezii Je Várzea Grande com a Je Sobral,os quaes serão os seguintes: partindo Ja fnzendaPonta da Serra em rumo a fazenda denominadaRiacho Fundo, e d'ahi em linha recta atè a ladeiraSerra Verde, sobre a serra Carmolim, ficandopertencendo ao Sohral as referidas fazendas.

N ° 1428 Je 15 do corrente concedendo ao vi-gario Raimundo Francisco Ribeiro e ao bacharelFrancisco Cordeiro da Rocha Carapello, comoempresários da obra do encanamento d'agua po-tavel do rio Aracauãbi*para a cidade jjda Baturité,o privilegio, por trinta annos, pira a venda damesma água em um chafariz a razão de vinte réiso balde de vinte litros.

N* 1429 de 14 do corrente: elevando, a calhe-goria de matriz a capella de Bom Jezus do Qui.ixalô.

N.» 1430 da mesma data mandando publicar diversoi artigos de posturas da camara municipal doAquiraz.

N.* 1431 da mesma data concedendo um annode licença com todo-» os vencimentos a D. MariaUrçulina Bezerra Furtado professora do ensinoprimário do sexo masculino de Baturité.

N.» 1432 concedendo o augmento de credita daquantie de 45.248^154no corrente exercício parafazer face as certas despezas do orçamento vi-gente.

Santa caz* de misericórdia—Foi á seu pedido exonerado do medico da santacaza de mizericordia desta capital o Dr JoaquimAntojiio Alve*JUbeir.o Bitâ-oc.!ii,pando interina-,mente esse lugar o Pr Autonio Mendes da CruzGuimarães.' !

Licença. —Foi concedida uma de 1mez ao professor do ensino primário do sexomascolmo do Assaré Ildefonso Pereira Cama»pum.

Companhia aerobatica.— Re-mettem-nos:

« A Grei Gymnica deu o «eu 2 ° espectaculona noite de 21 do correote, em despedida a umde seus. membros o Sr. Alfredo Falcão, que se-gue para o Recife.

Continuamos a applaudir os trabalhos d'e?sasociedade de moços que aprenderam por si, semum mestre que os dirigisse.

No trapesío volante e barra fixa ainda soibresahiram os Srs. João Virgulino Eduardo El-lery, Alfredo Falcão, Pio Bravo e o joven Sam*paio,- na deslocação Carvalho e Alfredo, na per»cha trabalharam bem os Srs. Pluiarcho e o jo-ven Sampaio; nos saltos mortaes o Sr. Bezerrasafoiu-se perfeitamente bem, o Sr. HenriqueCoelho na escada japoneza, arrancou vivos apsplausos, emequilibrioso Sr, Jeremias trabalhoucom grande perfeição, equilibrando no queixouma granadeira pela bayoneta; o Sr. João V'ir«gulino, o Hercules da companhia, |lr8balhou noarame tão bem como o artista Antônio C.ulos;apezar de ter poucos dias Je ensaios; erofut) todacompanhia brilhou, sendo freneticamente applau-dida. A enchente foi ainda mais extraordináriaque a do 1- espectaculo, sendo preciso fazer uma2.» ordem de camarotes para satisfazer a ancie-dade publica.

Convém nào esquecer o nome do digno direc*tor da companhia o Sr. Manoel da Roch3 Filho,a cujos exforços devüa9e certamente a organisa-ção dessa companhia.

Continue a Grei Gymnica e conte sempre comos nossos applausos.»

Perseguições.—O Sr. Taquarytem rebaixedo muito sua administração, pondo-aao serviço de cerlos aventureiros polilicos queaproveitando a «dociliJade» de Exc, procuramdesabafar seus ódios, perseguindo e massacrandoo bem de seus interesses particulares,(..Na perseguição desabrida, desenvolvida noMundahú contra os nossos amigos por alguns por-tuguezes ali rezidentes, foi comprehendiio o SrJeronymo Ribeiro Pessoa, agente da companhiapernambucana naquelle portj; não tendo oulromeio de o molestarem, lançaram mão do recruvtamento.

Recrutaram-lhe um seu fâmulo.João Marques de Souza, ò o nome do recrulasdo, veio remettido para esta capital, onde teve

praça no corpo de policia.. Nào era isto bastante para satisfazer o ódio do«mandarim» d'ali; e o Sr. Taquary com todasu» «docilidade» obedeceu a imposição que lhe fuzeram e ordenou que o infeliz João Marques

w^P

N. 110,João Mirque? é filho do uma pobre viuva one-rada de família, e um san irmão José Bastos, é

praç» do exercito e lambera foi recrutado porvingançis dessa tenebrosa íofluéncu do Mundahii.. Essas UM-joes, porém, de nada valem paraura govern) que nao sabe respeitar a tal e que se

constitue instrumento cego de paixões partida*rias.Onde eslá a apregoada raoraüdideda adminis»tração do Sr. barão de Taquary ?liais uina intmoralidade. —

Tudo é licito esperar desta situação anômalaque atravessamos. N.ão hi escândalo, immorali-dade qua uão seja comraetiida.

Já outro dia apreciamos a maneira Jporqua aassembléa provincial decretou a transferencia dasedada comarca de Imperatriz para S- Francisci,fazeudo passar o projecto por uma só discussãoe nn ultimo dia de sessão.

Ha porém uma outra imtuoralidade ainda maisrequinlaJaque aqueila*Ní sessão de 1 do agosto foi apresentado um

projecto assignado pelos Srs. Dr. Joaquim Men-des e Gustavo, creando uma cadeira de instruo*ção primaria para o «sexo femeninoo na cidadede Maranguape.

Esse projecto passou pela 3.» discussão semsoffrer a m"iior impugnaçã-i; agora porem vemos,com grande sorriria piiblicd-. m folha official«resolução n.° 14*24 da 9 do corante —creandouma cadeira de instrucçâo primaria para o mexomaseulinoana cidad<? de Maranguape II !

Isto é escanltlozo, é immoral.Besta é saber de que lado partiu a immpralidade.se di do prezidente,se Ia da meza da assembléa que fez a inversão alterando, o autographo:O publico exige uma explicação.Assassinato.—Continua a provinciaa ser barbarisada pelo bacamarte, pelo cacete e

pelo punhal.Eis o que nos communicam do Arraial em 18

do corrente :<x Hontem pelas 7 ou 8 horas da noite no bgar

Barro-branco, deste di-lricto um tal Zeferino as-sássinou com uma facada a Bernardino Thomaz.

houve muitas confissões. E;n menos de 3 deste»dias conseguiu S Exc. Rvlna. fazer com qué fi.casse quasi todo aterrado o cemitério, cujo ser*«¦iço o padre Guilherme avaliou em 15 ou maisdias.

S. Exc. Rvdm. foi muilo bem acolhido nestapobrejvilla e delia sahiu inteiramente penhoradopelas provas de verdadeiro amore tarnor de Deus,que lha deu o povo

No dia 16 retirou ^se o digno prela lo saúdaacompanhado por um cresci lo namero da cavai*leiros, alguns ios quaei acompinharam-no até a'povoação da Birra dos Macacos, para onde sedariçiu.»

Noticias da norte.—Pelo «Augus-tine» recebemos do jornaes Amazonas e Pará%

Rio Grande do §ul.—Os prussia»nos ali residentes iam dirigir uma repre*sentação ao seu governo contra seu actode querer prohtbir a sabida de emigrantespara o Brazil.

—Fora assignado o contraclo do privile-*gio concedido ao Sr. Hygino Durão, paraa conslrucção da estrada de ferro do suldaprovinca.

Falleceram: o major João da Cunha Lo-bo Birreto, officiahmaior da secretaria dogoverno e o capitão Felix Justiniano de Al»buquerque, do 2o batalhão de infantaria.,

Ao Rio-Grandense Gommunicaram de•faguarão, em data de 12 do passado, re-lativamente ao cerco da próxima villa on\enlal de Arligas por uma força blanca:

« Alguns brazileiros enlhusiastas do'partido colorado, que para alli passaram,estenderam uma pequena guerrilha aos rwvolucionarios, na qual suecumbio.como uraleão, como verdadeiro brazileiro, o nosso.Elias sapateiro, que depois de morto foi'

Hoje chegou o cadáver do infeliz, o" subdelegado esquartejado pelos Salteadores de 27 defez o corpo de delido, sendo felizmente preso o «laneíro.»

t> nnuaes •ul como praga do exercito l

assassino e remettido para S. Fiancisco.As autoridades eslão tãodesmoralisadas que os

desordeiros zombam dellas.Todas as noites sò se encontra nas ruas desta

povoação homens armados de cacetes, clavinotese íicas do ponta ede quando om vez a pancadariatrabalha. Estamos de tal maneira que ninguémpòl« andará noute sem ser muito acautellado,"

Jury.—Para amanhã eslà convocadaa2.as«ssão d.o jory desle termo.

Naufrágio. — Communicam-nos deAmarração:« A escuna «B,ollo» ao sahir da barra, no diaia do corrente, com destino a Caena com c^rre-

garnento de gado, abriu água, sendo obrigada aeaçalhar. Salvou-se Dia trinolacfio a apenasperdeu-se um boi »Hovo estabelecimento.—O Sr.Tilo Antônio da Bocha, antigo sócio da cazaeommerrcial que aqui girava sob a firma de Ma*rjoel Antônio da Bocha Júnior & Irmãos acabade chegar da Europa e estabeleo.se na rua For-moza n.» 91. sendo o seu principal ramo de ne-goem o importação de gêneros nacionaes.Uuriipy.—Gste vapir entrou m*Xhontem do Maranhão e escalas e volto- hnnfLpara os mesmos portos de sua - r%¦*««»«.« procedência.»ii»soes em Sa»*/tíl onít^rín -Escrevem.nos desíi- -,. *'í»Wl*Brill.-T

« No dia-2 T Vllla e,n 29 ,l0 pwadò:mio-:.™ • ° te. afiul chegaram dous padresv,n 1 c10S; Seodo um delles o Bvd. Guilhermevan rfe Sands, qUe no mesmo dia abriu missões.no òIr gn°S m,nílros de Cnri^o conseguiram,no curto espaço de 5 dias que tiveram de demoraoonbffarmni de 1500 pessoas. e fazer comque auia p8quena vi,|fl se reanigsem 5 „ 6 y,aimas, que anciozas procuravam ouvir as verda-In6,5»?6 -l08atire,i8»ào, o que até esle tempo, nestelugar nao lhes tinha sido concedido.No dia lá pelas 6 horas da manhã lambem ohe-gou a esta vilU o nosso prelado diocesano,lendoaconpanhado por mais de 300 cavalleiros, quena distancia ,le uma l«goa. onde pernoitara, lheforam ao encontro. Neste mesmo dia sahiram osmissionários; mas S. Exc. R.dm. vendo a ancieu' ade e desejo que dominavam os coraçõesdos fieis em contiuoar a ouvir as consoladoraspalavras de D^us, mandou continuar as missõespor um padre de sua cotnittiya, o Bvd.Concei-çao,encarregandò-se também S. Exc Bvdm depregar sempre pela manhã.Durante a curta estada de 4 dias S. Exc. Rrdm

No Viaraão foi assassinado ZeferinoJosé Goularte, honrado pai de familia.,—No lugar Figueiras alguns matado*incendiaram uma casa de palha de proprie**dade de Joaquim Cachoeira, depois de roo-,;barem um bahú onde havia varias jóias,praia e 5:50Q$ era dinheiro. Dentro dacasa estavam uma preta cora um filho, osquaes foram victimas do incêndio e ficar am*reduzidos á cinzas, Joaquim Cachoeira, fo-liz ou infelizmente, achava-se ausente- »\

S, Paulo.—Pelo juiz municipal dstcapital foram declarados libertos os escra- <vos da herança do commendador Manoel'Joaquim Ferreira Netto.

'- '" .'.

ilinas Geraei.-Eín Jacohy falle-ceu Sabino Vieira da Silva legando à SanlaCaza de Misericórdia da capilal 2:000$000era terras e outros bens-.¦: wt0. SÍ

Espirito Santo. —Ao entrar dabarra de S. Malteus encalhara o vapor <(Jui !rupanã» sendo felizmente salvo. 1|

Bahia. — A associedade emancipàdora"7 de setembro solemnisou ô seu anniversa*rio cora^a alforria de 34 escravos, sendo'..32 do sexo femenino e 2 do masculino, 16 ''menores e 18 maiores de 12 annos.

Dessas 34 alforrias, 32 foram adqueridàs 'mediante o auxilio pecuniário da socieda*de e 2 conferidas gratuitamente pelo te- .nente^coronel Antônio de Carvalho Pinto 'Lima, que também remelteu. á direcção umtitulo de alforria do ventre de todas as es-cravas (em numero de 10, adultas) exis-tentes em seu eugenho.

Durante os 2 annos que tem de exislen-cia essa sociedade tem libertado 163 es*cravos, dos quaes 97 foram comprados eimportaram em 29:344^000,

—O capitão tenente Joaquim CardozoPereira de Mello, auxiliado por alguns a* ,migos alforriou uma escravo.>da»ni»trottacoBflrmatfot2000 peno** ? íiadt -fo fa ô do çorr#Bl» íaUiCiQ O pro*

LE6IVEL

2&gs»e*

» mmotor publico da comarca de Porto Segurobacharel Antônio Pereira de Almeida, queexercia a promotoria havia 26 annos.

Foi suspenso exJnformata conscientia,por tempo indeterminado, do officio e be-neficio, o padre Antônio de S. Miguel Bás-tos, vigário collado da freguezia de SantoAntônio das Queijfiadas?;;''¦-—Fallecera o cònstructor do arsenal demarinha João Anastácio da Souza.

—D. Gordula da Silva Castro libertouuma escrava.

^i_ft- étín^èfca Trilhos centraés jà tinhadado começo ao assentamento dos trilhosdo armil qüè, pártÍQ'_drdas Sete Portas,se estende atè abaixo da ladeira das Pi-tangueiras.

&& paquete-francez «Sindh» encallaranosv Abrolhos conseguindo felizmente safât^âe. Occazionou o sinistro o ter-se apa-gado o pharol dos Abrolhos.

Pernambuco. — Pela administra0$âo db correio do Recife foram expedidas

5401 cartas com 7837 portes, 690 jornaescom 1490 portes, 1 amostra com ura portee £ seguros com 6 portes.—Suicidara se um escravo do BalthasarFeijó de Me|lo.

-•Fòi nomeado amanuense da 2* secçãoda secretaria de policia Thomaz BarretoLins de Barros.

¦M) Dr. Sebastião Antônio Accioly Linse sua mulher, senhores do engenho Goiásca, não somente reconhecem a liberdadenatural a todos os filhos, que nascerem desuasr escra vas'de 5 o^corf elite mez' enrdi-aúlòV como, alem disso, tomaram o forriòtál(tfriiprOmtéso dé^ÒonMer pÈfíà" liberdadeá todos osa seus escravos (em1 numero detrinta e quatro) findo o praso de dez annosa cóntâir de2Ò de Janeiro pe 1872.

—O tenente-coronel lgnacio Caetano deAlencar* Rodbvalhò' libertara • ura escraviáhb. ,;' ' <; ,j'!

—Tinha ali chegado o engenheiro JoãoGome* do Vai, cheÇe da commissão encar-regada1 de estudar ti prolongamento da es-trada àé ferro dò. Recife a & Francisco, a<Jual comjtâehse; alem délle, dos engenhei-ros de13* classe Adolptíò Lindémberg, An-tbmVG-omeS doTaí e Cárlb£ Mutérsdorff,e dos àuxilianles Miguel Coelho Leite, JoséAoVòQi-d ^ijbelró e Manoel Joaquim* Gon-çalve^Brága.^ ; -!" ';''

' !A commissão tem os seguintes vencimen.tos:engeriheíro J. Gi

'M Vái! 980'tf, dito A.Iifhüêiiibe^ 57^ dito A: G. do Vai e CMutérsdorff 40Ó&000 cada um, mensalmente. |SK1i!''Mfôfita

remettido para consultar, á secção dos negócios do império dò conselhoda estado, pelo ministério da agricultura orétjiíèríarerVto • etn (jfüe ò barão do Livra-mento e Ô Dr. Manoel Buarque de Macedos#propõem códítruir umà estrada'de (erroquè-li^ue5 a dê b.¦ Pedro II ás secções na-vejâ^eiádòá ftós Tocantins é S 'Francisco.

^tèmòs ho Bàrtb V—I_ror$am*_os^ue tem appareeido do

dia 11 do corrente para cá, das 8 para as411!4/f hbras da uò-üte! nas immediações daesquina1 Üôbeccddò1 .Padre'Inglez' e a ruado Conde dia Boa1 Vista, antigamente Ca-^míábo-NôVtt; umá figura horrípífánte quetem posto era sobresalto as famílias desteslugaresv Seu traje; por demais esquisito, ea atlitude hostil que conserva, vai bem. apena que a autoridade': coínpeienté façacom 'qne seja verificada a espécie deste_©*fc animal.

llio Grande do Morto-—Ja ti-nham sido encectados os-trabalhos graphi.,cos para a construcção de uma via ferreaque ligue a capital-ao rico valle do Cearámerim.

—A' presidência attendendo as difficul-dades financeiras da provincia reduzira ocotpb de policia a uma companhia, despen-sando 2 capitães, 1 tenente, 5 sargentos, 1furriel e 2 cometas,'

—No ltigar Jacü Bento José Eloy da Sil<*va matou com um tiro dè revolver a ummenino;(—Úo poder de uma escolta evadiraffse oassassino Custodio Carneiro da Silva.

Amazonas. — lncendiara-se a casado padre Segado,vigário de Tapèuassú,

Pará.—Foram suspensos pelo conse-Ihpiro Galvão, contador do thesouro nacional.em Crttnmí^Iío naquella provincia, e mandadosrespomabilisarna forma dr lei, ochefe da 2» sec-ção (Palfandega, João J. H. e Silva, e o ex Geldo thesoureiro da mesma repartição, J. I. de Fa-ri», como indiciados nos crimes de falsidade eoecsúato.

. .A quantia sobre qne versa o pacnlato monta a600 e" tantos mil réis.

—Fora também suspenso do sen emprego otabellião Manoel Raymundo Gomes, por ter sidopronunciado pelo Dr. juiz de direito da 1." vara,por não ter cumprido exactamento o regimentodas custas.

—lnatalbra»se uma sociedade, intitulada—as-sociaijãò promotora da inslrucção publica—',des-tinadá-a promover a instrucçâo publica na pro*vincia.

—Funccionava a assembléa provincial.—No dia7 do corrente inaugura-se o serviço

da 2 " linha da estrada de ferro paraense, nobaultivard da Municipalidade.

— A subscripção em favor do dinheiro de S.Pedro montava a 8:7623000.

—No m>*z passado rendera a alfândega423:901$751,a recebedoria78:lll#760 e ver*o-pexso 5:987#216.

SENADO42.a sessão em 7 de julho de 1871.

PRESIDÊNCIA DO SR. VISCONDE DE ABAETK,

Reforma judiciaria.

O Sr. Pompeu: (Continuando).—S. Exc. explicando ou insistindo na con-,veniencia raesmo de que os crimes meno-res, esses trinta delidos quo o Sr. ba-rão de Muriliba contou, (e eu não seibem se são tanlosj compre hedidosna clasificação du arl; 12 § 7° do còdi-go do processo, cujo, julgamento com0pelia antenmente aos juizes de paz, e peío'regimen da lei de 3 de Dezembro aos sub-delegados, fossem julgados pelos juizesmunicipaes disse que compensa a celerida-de na administração que esla lei restringe,a maior garantia no julgamento pelos jui-zes lettrados; não contesto era these esleprincipio. De certo o juiz municipal, o juizde direilo pela sua illustracção, pela suaindependência, offerece mais garantia parao julgamento desses delictos do que as áu:thondades provinciaes, e juizes de paz.Esta, porem, não é a questão.

Sr. presidente, a questão é que esses de-lidos menores passando para a competemcia dos juizes de direito nas comarcaá sédèsde relação, e para os juizes municipaes nasOutras comarcas, deixarão muitas vezes deser punidos, porque as parles offendidas,ordioariaraente homens do povo, não cdn,tando com a justiça prompta, immediata,tendo a prespectiva de um processo longo,demorado, dispendioso, deixarão de apre*sentar suas queixas.

Aqui advogamos, não a parle do, réo,,mas a parte dos autores, a parle dosqueixosos a justiça emfim Certamenteos réos terão mais garantia, sendojulgados pelos juizes lettrados, porque0s queixosos, os offendidos terão mé~ú.os opportunidade, menps facilidade defazerem levar às autorizados suas quei-i&s, Daqui o que se segue é que ellesnao se queixarão, é que um pobre homem,offendidò em um districto longínquo nãotfá à cabeça dó termo levar ao promotorpublico sua queixa porque isto lhe custariatempo e dinheiro. Então o que aconiecerá?0 offendidò tomará vingança por suasmãos. Desde que falta ajustiça social ao ei-d,adão, procura elle outro meio de salis-fazer a offensa recebida.

Quanlo ao processo são estes os gravesinconvenientes da emenda; quanto aos jui-zes vejo que o projecto e as emendas donobre ministro em nada alteram as condi-»ções anteriores para a nomeação' dos jui-zes municipaes e seus substitutos, somen-le reduz a Ires o numero desses sübslitulbs,e determina que elles auxiliem, creio quecumulativamente, ao juiz municipal. Maseu, que vejo n&pessoa do juiz mais garantia do que na própria lei, desejava quenesta reforma especialmente se tratasse deformar juizes, quizera que alguma disposw,ção se innovasse a esse respeito, desejavaque o honrado Sr. ministro exigisse paraas nomeações de juiz municipal condi*ções mair retrictas que provassem sua ca"pacidade inlellectual, e idoneidade. Peloregimen da lei actual basta ura anno depratica, mas esta pratica o que é Sr. pre-sidente ? Consiste simplesmente no facto dobacharel ter-se formado um anno anterior,no seguinte é elle considerado apto para amagislralura: isso, porem, não basta comotem provado a experiência paia que seforme uma magistratura illustrada e ca--paz; principalmente quando se atlende q'não ha oulro tirocinio para esse fira, que

o único meio adoptado até hoje'de formarjuizes vitalícios è principiar pela pra-tica do' juiz municipal, converia pois quepara esses logares se exigissem condiçõesmais restrictas.

Pelo art. 39 do projecto que o nobrevinconde de S. Vicente fez imprimir edis-tributri os juizes municipaes da lei de 3 deDezembro ficavam supprimidos; S. Exc.dizia neste art. de seu projecto [lê]:

« Ficam abolidos os juizes municipaesdequetralao art. 13 da lei de 3 de de-zembro de 1841, os quaes todavia conti-nuarâo a servir até que findem os quatroannos da dita fei, ou que antes disso te-nham outro destino.

c Os juizes municipaes serão desde en«tão nomeados pela maneira seguinle:

« § Io As câmaras municipaes dos ter-mos, ou cabeças dos termos, farão de dousem dous annos uma lisla de seis cidadãoshabitantes do lugar, preterindo: 1°. os for-raados em direito; 2o, os advogados ha-beis, e na falta as pessoas bem conceitua-das, e instruídas para que sirvam' comotaesl

« § 2o Essas listas serão remetlidas aospresidentes das províncias, que nomearãoo que deva servir em primeiro logar, emsegundo, esuccessivamenie como .supplen»tes. Na falta destes servirão os vereadorescomeçando pelo mais votado, »

Vê, portanto, V. Extí. què o Sr. visçon-'de de S. Vicente affasíáva-se' considerável-mente da doutrina do projecto que dispa-'limos, e das emendas do nobre ministro;ninguém pode aceusar dè liberalismo eexageração o nobre Sr. visconde' de S. VLcehte (apoiados,) porque se ha uni homem,moderado ,em Iodas suas idéas ó o Sr.visconde de S. Vicente,

. Mas devo também dizer a V. Exc. quecom quanto respeito esta doutrina, todavianão é isto o que eu desejara que se esta*beleçesse neste projecto, eu não quizera linrar áo governo o dírejto de escolher juizesmunicipaes entr;e os bacharéis formados;1mas. um meio termo, que os supplentes dojuiz municipal ou sejam os camaristas para'combinar ò elernento popular, ou quandonão o^s ^can\arj[sJ^,^pelq menos q'j qmara ipamcjp^l apresentasse ama lista de seisInomes para q' os presidentes nasprovinciaseo governo na Corte escolhèíssem^ossupVplentes dos juizes municipaes. Desta ma*neira combinavam-se os dous princípios daautoridade e o popular: o governo' escolhao juiz1; os substitutos, porem, sejam daconfiança do povo, isto é, da câmara mu-nicipal, elemento popular. A.' este respeitoo regimen absoluto era mais liberal, poisque deixava ao povo a nomeação de seusjuizes ordinários.

CORRESPONDÊNCIA DQ CEARENSE.

Sr: flecfócíor.---Esta ,vi 11 a qué outr/gósava ,de paz;e tranqnilidacle, e ondei;'S partidos, procediam com toda a modo*ração, hoje reina a maior" discórdia edesintelligencia até mesmo entre os cou"servadores. A' exemplo do";Inhamum,temse desenvolvido a maior perseguição, comespecialidade'conlra o nosso amigo Au-gusto Olegario da Silva, queultitíiaraentetem soffrido a maior das injustiças, sendopela segunda vez suspenso de seus officiosde tabellião de nolas,e escrivão de or*phãos, e demiltido de escrivão do crime eeivei qne exercia por força do decreto n.817 de 30 de agosto de 1851, pelo juizmunicipal substituto em exercício Fráncis^co de Góes e Mello, sem que desse causa,ou motivo legitimo para isso, porque hon-ra seja feita a esse nosso amigo, elle comofunecionario, sabe cumprir com zelo. e as-siduidade os seus deveres, mantendo-sen'altura em que a lei o collocou, e comohomem particular ó afavel e tratavel, de*modo que não conta neste lermo, ondereside à deseseis annos, um só inimigo, aexcepção de Antônio Pedro Benevides,Francisco de Góes e Mello, e Franciscod'Araujo Chaves, que se tornaram seusinimigos gratuitos, e procurara fazerJhetodo o mal queé possível, e Deus queiraque o nosso amigo, apezar de seu espirito d'ordem. prudência e moderação', nãotenha a mesma sorle do Dr. Presciliano.não obstante contar elle aqui numerososamigos que s'acbám promplos à defendei oem todas as crises.

Francisco de Góes e Mello, aquém nos-

so amigo sempre leve amisade, e comquem entrelinha as melhores relações, e aquem assessorava com a maior bôa fé e fisdilidade, de repente, tornando-se sea ini-migo. sera uma causa conhecida e sómen-ite por se .prestar a ser manivellade Be-nevides eÀrâujo, lhe lem feito a maiorperseguição não só demitlindo.o e sus-pendendo^o de seus empregos, dos quaescom honestidade lira o^meio de sua sub-sistencia e de sua familia, como actual-mente propala que o vai processar por umcrime imaginário, afim de que fique pri-vado por muito lempo do exercício de suasfuneções.

He muita perversidade I N'esta dadao nosso amigo, representa por escripto aS. Exc. o Sr. conselheiro presidente daproviucia, contra dilo juiz municipal, etem confiança que será attendido em suajusta reclamação por que não é criveique S. Exc. deixe passar desapercebidasemelhante perseguição sobre maneira inájusta, filha unicamente do capricho d'es"se juiz estúpido e mal intencionado, quecalcando a lei e os princípios de justiça eequidade, se quer constituir prepotente.Como isto não suecederà se infelizmenteeslá comarca se acha acephala. entregue ainterinidadesüVordinário prejudiciaes aointeresse publico 1

Seria conveniente jqueS.,, Exc, aqueraesta confiado edualmente os destinos daprovincia, solicitasse do governo imperial,a nomeação dè'juizes raunícipaés pa^aestopomarçe,,aVcontrario:pomio ás autos,ridades existentes;especialraente a d'aqui,ludo vai a naufragar. :

O juiz municipal, de que se Ir^ta, dirHgido^òV.Aráüfò, tem procedido irregular-isente ,em todos os negócios do foro,: desorte,que os seus jurisdictonadosnãotemnelie a menor cópffapiçá,y,porqae seus ac*ítós, longe de severa pautados pela leio ajustiçado contrario .são guiados pelo pa*»ironato, e converiieiiciasf políticas é' partiacnlares., \

Ao enbê^á^é a1 sessão do :jnry'í/.orde-na^o^.delegadode policiacapitãoManóelVieira Júnior, aTemessa dos presò's!! baráa cadeia dé QüUeramobim.porqdetlS* ;P^&P ti)' segÜ rança1 offerece peío máoestado üm que se acha-quasi a desabar', r ójuizmunicipataisso sé' oprioz.^dliendeque os, pre^e^àm £|ua] MmémWM aolega.do,nada;tinha com .elles, or-dín^4qap .escrivãoique;.não passasse ascompetentes.guias, resuftâtido'd'é'sse"!se'üacto illegal antóra ^os^críminosps vágan*ffi®4 m immíá lerminantesordens dp, delegado; e assim procede ojuiz municipal porque o criminoso demm Manoel dé-Barfos.liiniá1, e seu pa-

;;.A., poUco mandou notificar á intonioMa-noel, Rodrigues Machado.5'tutor legitimo dé'seus sobrinhos', filhos do! Qhado' alferesiThóniWRòdHgués^a^aílo',-e lhe impoza .que requ,e,r,esse .dispensada tutoria., docontrario o removem, fa^eriáò'récâbir¦*•!$'nomeaíjão em' ff_j-' ttit^r dátívó, nãò obLW^fií Antqqiq Manoel,pessoa de pro,bidade e dè fortuna, e que tem sabido ze-lar das pessoas e bens dos orphãos, só(-raehtè^oíque^tfçiel^é Jèzus Vieira, seucotói^':,çorre,íigio_arip| se' interessa pelaremoção do referido lu tor.'

'Nãpkèi qaalser^ o dásfeicho d'esse ne^gqcfO, ,que se acha adiado alé que sejaresolvido por Jezus Vieira* conhecido nor-CAHE'. ¦

| Achandorse affeclo i ao juiz municipalum processo instaurado por queixa do Dr.Manoel Jda^üira;;!Càyalcante Albuquerqueccíriljra' José Npi.bérip'dè Souza pelo crimepriv/s(o no arl., 207 do código criminal,para sustentação da pronuncia, proferidapelo subdelegado de policia alferes Mártisniahò1 José; 'lê Fânas, até' a presente nãoteve' o despacho, apesar de lhe serem osautos conclusos ha mais de tresmezes.pro.»tellando assim o direito das parles e dansdo tempo a que o réo se evadisse para aprovíncia dá Parahiba, somente por espi-rito de protecção. Da mesma sorle procesde a respeito de precalorias que lhe sãodirigidas por autoridades de outros ter-mos, demorando as ém manifosio prejimso das partes, deixando de lhes dar cora-primento. Mandando notificar a tutoreslegitimoâ para prestarem coutas de sua ad*ministbçao, sem que tenhão completadoquatro annos, como é de lei; e tudo asssim procede para auferir lucros, edal-os

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'Míhi LE6IVEL

wT*tar'ifiiLiiiiiiiCT. '-<giç^itú.luiM.*i*SU&*$tt*f*2>'K'*e-*?^^ 3aõ-seu escrivão interino, e áècsssdr Fran-cisco d'Araiijo Chaves, bem conhecido1 ¥$$te-tèrmo por seu máo comportamento,'cü-ja- chronict negra consla dó mesmo carslorio do crime, de que eslá de póssò; eque ha pouco tempo dirigio-se armado (dèpunhal, alta noite, ácása de'Antônio Fèrreira de Souzi, 'V-iVãÒ assistente n'estávillá e dapüis de o insultar e ameaçar, foiexpulso de dita casa, cujo dono lhe tosmara o puühííl com que ia armado, cau>isando essefacto ura alarma lal, que fezabordar a quasi todos 'os habitantes mere**cendo desculpa d'algdns seus afieiçoadospor dizerem que elle se achava ebrio.

Neste inumtjolo acabo de saber qué onosso amigo Olegario tora pronunciadoem grão de recurso, interposto pela pro-moioría publica, p,ilo inventado crime dedar fugaá presos, cujo processo, tendo si*,do instaura lo antos da eleição primariaqnj uitiaumenle leve lugar, fora des.pro*-mmciido, bem como o tenente FranciscoGouçalves de Carvalho, pelo juiz municipai, por falta da base para sua proceden-cia; sendo portanto o resultado da com-missão do Tauná, de que foi encarregadoo'escrivão interino, de que acima'"fatiei.

E quem assim procede? Um juiz mu.,nicípal inlruso, que foi nomeodo primeirosubstituto do juiz municipal, quando seachava pronunciado em crime de respon-sabilidade, em processo instaurado porqueixado Raqhael Alves Pereira,, comoincurso uo art. 160 do código criminal,ciecujo'crime ainda não foi legalmente absol-vido, constando apenas, que fora peremptaa accusação por fpnça dq;a(^ur^o;aviso de30 $ íplji àe 188$, íquè^uinao^ foi pu-blicado.merecep, censura de todos os júris-tas, por ser ^ disposição' do aviso citadocontraria1 à'lei.4, /

Avista dóek^endido^nãò.nos restandooutro recurso! se hlõ o"ila imprensa, pes-so a-V. S.a, que como órgão que defeodeo direito dos opprimidos, que se achamfora da lei, chame á altí-mcjo do governo,sobre este estado wcbuVãs, afim de quefaça cessar a gana de seus agentes. —Soude VJs.a constante leítór,, .

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|'"Ci inimigo.,:da pppressap.,,Aiàrí^Perèiia^Õ cíé setembro de lá'7'1.

"''ViV. O

A..

1UN1CAD0íi Sr. Redaclorc-^-Na «Cònátítuiçãb» de 11

do corrente o portuguez José JoaquimCarneiro atirou se conlra mim como «asurpente bunonosa» querendo morder-me

Quando eu esperada ver..esse, indivíduojuslificar-s'ò do ||n|ll§ 4í*Q o «Ceerense»e seu correspondente relativamente asperseguições que vamos soffrendo no Mun.datíú'{ é quando vejo dirigir-^è a mim emlinguagem baixa e viruleqta qual a do es-topido jangadeiro. Devia, deixado semresposta paràejle não ficar.tão orgulhoso;mas pão^qtíefmíao que o pui>ficò faça umjuisòduvidoso sobre o que elle avançou,vou responder lhe -

Sou muito' conhecido' em'Sant'Anna, eem toda provincia, mas não por factos in-.decorosos que eu tenha praticado, e simcoinò uma das victimas' estranguladas poruma «cobra de batina» no facial setembrode 1868. Sou, pequenino porque como oSr.' Carneiro! não tenho burros lavrados;sou ignorante porquê não proferi um dis«curso por occasião da^ebegadado 26 de volunlarios que admirasse a própria mãedelle Lopes como o fez o meu detractor

Calumniou-me o Sr. Carneiro, enten-dendo ainda que eu não tinha forças paracontinuar denuncial-os ao publico. Atiroupodre incenso aos liberaes da Imperatrizpara ver se estes callão a dor que estaisoffrendo.oa pessoa de seus amigos doMundabú. Procurou morder a dislincta redacção do «Cearense» porque esla levantou;sua voz em prol de seus amigos persegui!»dos'e ameaçados do bacamarte e punhaldo sicano.

Màs, saiba o Sr. Carneiro que acima doscajumniadores, dos ricos improvisados edosjangadeiros insolentes estão os homenshonrados que nos hão de julgar.

Não desejo ser rico para ser grandecriai.-.) dos palácios; nãò quero ter burrosbonitos para servir de boleeiro. Não queromentir pura ferir ao adversário porque éisto um sentimento baixo e vil.

Tenho medo da calumnia,mas é quandoesta vem por bocea desconhecida. Do pm.

nhàl.sou atedrpso ,e,ainda mais quando ve-jo ameaçasse dentro da capital ao dignoredactor do «Cearense», como o fez oSr. Carneiroem seu artigo, na «Constitui-;ção» de %0 do;Corrente; mas ainda assimem quanjto\não for victima hei-de denun.<ciar as violências e tropelias de que esta-mos sendo( yicLjtii-iS no Mqndabú.

,,Q Sr., .Carneiro já esqueceu-se damfelizLuiza béiçuda e dos infelizos que perece-rãoem 1855 de. viagem em uma barcaçapara.esta capital ?;n,

Se nega que não tem inimigos no Mun-dahú è por delicadesa, porém sobre istorespondam o tenonte intonio de Freitas,agente da companhia Maranhense, o ca.pilão Riymundo Ferreira da Gu*hi, capi-tão Luiz Ferreira da Cuuha Sobrinho, ei-dadão este que ainda muito moço foi arras»tado aos tribunaes em conseqüência de umsonho que o meu detractor teve de queede teutava contra sua existência.

Vipenle Correia di Silva a quem o meodectçactor processou falsamente,resultandoestar preso nesta capital de 2 a 3 annos,Sabino José de Souza, honrado pae de fa**milia(fjiie,ainda hoje quando falia no nomede,meu detractor de seus olhos se des-prendem lagrimas com horror 1 e outrosmuitos.

Que eu não sou desordeiro sabe o SrCarneiro, e o único erime que lenho é seragente dà companhia pernambucana noporto do Mundabú, d'onde: o Sr. Carneiroquer monopolisar .toda carga para seushyates,,,,,.

, E é por, isto que se mandou para ali umdestacamento, abrindo-se recrutamentoforçado,sendo uma das victimas um meuafiljiado que:me servia de criado; e alémdis^o os inffirneá boato^ que rlzerão correrde'que seriam presos .todos quantos Irou.xes^em carga.para os .vapores per.nambu,canos, visto que^o Sr. Carneiro eslava na'presidência • Isto é muito ridículo.',,,; (0, Sr.Qarnejroèhabililoso,senão vejão:JDisse em seu arligo que eu apregoava, aopovo qae os portuguezes não tinham drreito de propriedade edstoj somente paraindispor-me com o commerciò. Quanloaos duzentos contos de réis que o,Sr.,Car-oeiro propala que concorreram para minhanomeação pão, ha quem acredite. Fui nonmeado agente da companhia pernambuca^na sem nunca me haver interessado portal lugar,, mas,cònsla-me por me ler com-municado ogorente desta companhia: quequem pedio essa nomeação para mim foio commendadorLuiz Ribeiro da Cunha emeu digno amigo Santos Moura, comman-dan^e^lo^Ipojuca^ além,.destes oulrosamigos" dá capital o fora deíla.

t Não. sei se poderão valer 200 contos deréis as propriedades que o Sr. Carneiro•¦f1™ mg6$h «y? mmm*haali deste homem são 3 casas de taipa,8 depalha, 4 escravos velhos e 3 léguas de ter-(ra coberta de carrascos e tomadas de mor-ros.;

Seu herdeiro não quero ser,nem de for-:tuna;. nem, de sentimentos, porque nãoquero um1 dia renegar minba patria.

.Ao que 4disse,a «.Constituição» em seuartigo uà reàácção a meu respeito,uão res<pondo porque è ella escripta pelo philosopho PAULINO NOGUEIRA BORGES DaFONSECA.

Ceará 22 de setembro de 1871.Jeronymp Ribeiro Pessoa

¦¦:. 9S 99 t ' •Tl*»*»^»;»»» ¦¦ wnii*—

PUBLICAÇÕES SOLLIGITÀDAS.¦MMM-WWMW—»— ———I. I III

:_Declaro que não.tenbn parle alguma na redncção de um periódico que ultimamente sahiu á luzda imprensa denomin.do.«Despertador», como oteem propalado alguns de meus mesquinhos des*affectos, á quem a inJilírtrença com que os traiomolesta os á ponto de procurarem exercer contramim qualquer vingança.

Tenho mais em que me oecupe, e se sobrassenme tempo empregariam n'um objecto que mefosse útil.

Artista como sou, e faltando*rae habilitaçõespara escrever para o publico, sempre afTastei meda imprensa; e nesta opinião julgava^me isemptod'umaimpulaçâo falsa como a de que acabo deser victima; porém como no mundo ha gente pa-ra tudo, fui hoje obrigado a vir á imprensa, nãoresponder a quera me attribue a redacção do«Despertador», porque sempre despresei os cí»lumniadores por ter immensa aversão á coyardia,mas para pòr-meá salvo de uma falsa paterni-dade ^eagpr.não.. poderei colher a menor gloria.ÍAcàTamqia nao m»ta ao que tem de vivei,nem oeMgíodá vida a quem tem de morrer,disse»-ouma voz autorisada; mas entendendo eu que ohomem que presa sua repuUção nunca deve dei-taUa indefesa, dou e»ta como única satisfação

aos homens da bem que me conhecem, por queinunicamente desejo sei* julgado.Fpríale-ja 24 deserembr. d;è 1871.João Furtada de Mend onça.X

Agradecimento.Deixaria de cumprir um dever sagrado

se ,pela impresa n"io vi.isse,manifestar aoSr. farmacêutico Anlonio Mavigmer LopesGama minha sincera gratidão pelo curativode uma, minhv filha moça affectad* deuma gastritis chronica.

Era; perigoso o estado da pobre menina;podia-se dizer que ja se achava a borda ^dotúmulo: o distineto pliarmiceiUico, nãodescançou um instante; sua solicitude foiestrema e tive a alegria inexplicável de vel*o triumphar.

Ainda umi vez mostrou o ::ír, Mavig3nier sua perícia a extensão de seus coube*pimentos, e sobretudo esse desvelo, essasolicitude, que todos louvam e admirão.

Dividas como essa jamais se satisfasem;mas, so immensoè o beneficio, eterna, seráminha gratidão por dever a conservação domais caro objecto de minhas affeições.

Tamborii 3 de agosto ile 4871.iosé Victor Memória,

VARIEDADE.Cousas e lousas.

O Dr. Antônio Mendes remette-nos o seguinte :« Em tempo declaro que não autorisei ao Sr.

barào do Aquiraz a pedir minha demissão doscargos que ora oecupo, como insinua o mesmoSr. na sua carta dirigida ao Exm. Sr. barão deTaquary. E' verdade que não adòptó o plano po-litico por S. Exc. seguido até hoje : acho-o symp-tomatico de uma congestão de favores, que ten-dem â levar a plectora a familia Alencar» Em po-litica como na economia do corpo humano, pen-so que se o sangue não percorrer com igualdadetoda circulação, teremos o trabalho anêmico deuns, e o trabalho congestivo de outros.

E' o que se dâ actual mente; mas nem poriislsosou de parecer que aos membros enfraquecido1*,se levem ja os remédios heróicos, das amputa-ções, que em política tem seu correlativo que sãoas demissões.

Continuemos no emprego dos tônicos e dos pa-liativos, até vermos' qual o verdadeiro diagnos-tico que se deve dar d'essa infermidade social.Guardemos por ora os commemorativos, que bemnos podem servir mais tarde.

E' o que tenho â dizer, rectiíicando o que as-severou o Sr. barão dó Aquiraz, que, ja sendoum membro amputado do corpo político na pro-vincia, quer que a faca operatoria não descancemais em relação aos outros membros, que aindavão esperando alguma cousa da acção medica-mentosa do tempo, esse grande coadjuvante dasciencia de Hyppocrates.

* *A residência campestre da corte em Cintra, tem

sido uma mina de caroço para o Francisco Será-fim : todos os seus cavallos são allugados, na or-dem dos muitos pedidos, de manhã e á tarde â5#000 de ida e volta. Si a corte se demorar até ofim do mez, o aluguel será levantado para' 10#000á vista da grande procura.

Apesar d'isso, queixam-se todos os partícula-res que pagam ao João de Amaral boas mensali-dades da verdura de seu sitio do Bemfica, quenão podem mais ter um quadrúpede para sabo-rear uma tarde amena á beira do oceano atlan-tico.

Queixa-se também o Pirralho, que suppunhater safra para seus carros, de que o Sr. Albanopostou o seu omnibus para 50 pessoas defrontede S. Bernardo, e alli recebe gratuitamente to-dos aquelles que quiserem ir engrossar a corte deS. Exc.

Para os amigos políticos, continua á disposi-ção o carro do partido, dos vurros furta-cores,que receberá 6 pessoas nos dias de afíluencia.

Cintra, antiga Ârronches, está actualmente umparaíso, uma verdadeira morada de deuses.

Consta que o Sr. Marrocos desejando que asua escolla nocturna preste á todas as classes osserviços desejados, e que seja honrada sem dis-tincção com a visita de grandes e pequenos, foi apalácio pedir â S. Exc. para que consentisse nainclusão do nome de seu íilho, o Sr. Delfim Ca-lasans, na respectiva matricula.

S. Exc. accedeu á tão justos desejos, e hontemcomparecendo na escolla o Sr. Delfim, que sesuppunha ser classificado como espectador, viuque o Sr. Marrocos, para ser amável aproximou-se do banco em que estava, e offereceu-lhe oPrimeiro livro de leitura do Sr. Abílio CésarBorges.

Seria malignidade do Sr. Marrocos, ou simples-mente o desejo de agradar o filho do mordomo ?

Terça-feira ao meio dia deu.se um com-bate naval entre o encouraçado «Aquiraz»da marinha carcará e a corveta «Cunha Ia»da marinha grauda. Renhido foi o combateo is águas do rio Taquary. A corveta apezarde ser navio de madeira e de má cons-truecão,poude resistir ao fogo bem comsbinado do encouraçado, abrindo-lhe umabrecha um pouco abaixo da casamata. No

litt.» -ti» ' fj ::i s : ¦ ¦ '-"¦>*.!

maior calor do combate surgiu como porencanto o galeão portuguez «D. Rodrigij»,arvorando bandeira parlamentaria, o quçfez cessar immediatamente o fogpt. 0; en»couraçado, que esteve a ponto de ser^dr^dado :pela tripoláção da corveta, codsegiaiugalgar a ponta do Rozario e fazendijL.seao mar alto seguiu para.o porto da Muni-cipalidade, em cuja doca entrou ipara con*-certar as avarias soffridas pelasTaiadas daintrépida corveta, que .assim, ficou senhoradaquelles «mares», onde)lçontinuat)a cruzarpara impedir a approximaçâo de no?o corisano.

*».O cardeal diz que decididamente carregao seu consulheiro cbmmendadori para suaAratanha, Em Cintra não é possível acon.linuação da corte. Os«amuladores»Íá yãõdiariamente e as despezas vao tambenicrescendo progressivamente....

Não se pód8 ser áulico nesta terra..,.* *Movimento do porto.-Navios sàhidfls.

Para Piranhas com escala por âofárál" obrigue escuna «Firmeza», capitão SabotaiManilestou o seguinte para Piranhas:-200vellas finas de carnahuba, 1 arroba de car-ne de sol, 1 laia de graixa, 1 chaieirinhajá usada, 1 lata com 12,f*apaduras, .{ ditacom café pilado, 1/â garrafa de vinagre,umescova de sapatos, 1 baralho de ca1 rias jáservido, do club>4 pares de botipasicorns.pradas ainda n,q:(Rio de Janeiro* l caSalde chicara de, beira cor de Poza; 2! cazàèsde prato, 1 talhere 1* colher, 2*%!»!§|conserva,4!carlôes dè a#stras de cníia pa-ra cobertas, úm com a marca G J e< 21 com áíimarca L,X. Y, 2 malas de couro, 2; caníai'lhas: paravSobral urri maço ;dÔ jorriàeVôpara o BoqúerãO;da;Ararei\atacáxiv 2latas de doce de goiaba e 1 ;deíbiscoutos^Conduziu também para Piranhas km din-heiro 380*#000 era notas do BincÔe TrVersas oütra| mijrjezas como methodos dedanças,. raclusjve a de S. Gonçalo, maisaperfeiçoada, Levou bandeira á mejp pâoParaSobr^scbraiegc^la*' Éòflft

via,, seguiu! em íJaatro ?¦recebféu^en^itt^-1um pequeno carrew,men!?à^de fâBfflr

d0 #n88%of teon.a.natüíal^fcAIru"Sã^vau t, m ar ítacacas, quandus.capivaras^tiláfii-'preás, mocos, ratos,, calaogros, hoMW

tatfts e diyêrsosaniifláeSda^ Gosiaí^Aírica*'tudo .consignado; ao coronel< Joaquim'' febeiro. ^A < ' Vu wmtiq ^

i\ ¦

Qaestão deplomitica/ *'ir,i '¦* ' ''i;)j '' '¦' 8l! .;Ruanda Palora, 1» de seitèWbr^eí^TÍ.^iK^i

Exm .Sr.-VV Exc .esla f||f|ffl|5Bxf; já entendeu; que ha 'de>6lifel!*Ãtí*,^l£;,

sem^que eu tome a parte qué mè cótopéíe^çQa^NÒlo íiòe V. Exc; jái é^fthdyií; ^ grwídy1nnnnsãn n.irn tt*rr*n>nt,.. «»« . .o. fí^jw"m'Sun

.,„„ ,. uav., Jrt. HuiBiiuBu, tem gran<propensão para .«arranjos» etce qp9 levou i£sua vida a cbmppr'ó/iJktalògo ;dè^fflJl&SSíSpaiz e _mbwbo*qotf:««l^^^P^^^ffij|,rahys I arranjando logo seu filho>no.seu «ab,-nete, sem què >emm* :eW^mnof^vbe ler.Issoè escándòlòso!:..'" " .' :; ** ''

Quiz V*.- Exc. mélleirò^r/GòrjCâlana B«•»f*,lista de patotas, ele. e eu dte1a»,cn uf «b^cousa e tal.. PBi*Wr,§»pV. Exc. ainda è muilo néscio, e naò^bt eii'PquRm sou, ja enlendeu>^v.í-.: .:; fecí Mt iEu(não lenho requebrosicom àníánte álgüm-o» política tenhouma parte, cousa'eMal,qu'e nemo Sr. que é ura ilhéu*, nem outro qualquer iáentendeu, podem retirar.medas urnas cousa e talEu represento o, voto livre, ja entendeu; porauaquem rota em mim é. porquê1 quer, Hato nU«sou muito conhecido, couâae tal; ènuhba:'ftti**ó'seu palácio lhe, pedir cougj' nenhuma' uâra ar»ranjar meus. poentes, está enganado, já enten*dendeu e o mais.;elc e tal e couáa'. ¦ '¦','

Quem ò que havia de conservar a influenciado!visconde do Ico ? Eu, está entendido.iQuUTa?na de substituirão Dr. André e ao OrMisuelS-Eu e somente eu, cousa e lal, iaô: ,v,enhQ ,'de

'onde elles vieram, somos dí mesma familia e da* .mesmas fazendas. ¦'

Si não tpnho parle mais activa nos negócios. IVporque etc e- tal lenho nojo de certas cou.as;-''"Eu agoentavala V Etc. andar cou> MhosíúA^ados já entendeu, .Iludindo ò Dr Gonçalo Sfazendo do Cunha e Paulino gente? Está-ehw-nado, ja entendeu, havia de mostrarübé qüe etlésrsao uzeiros e viseiros em armaduras de coramer^'çio^ic e.Ul e cousa emfim, eque eu cá, já ertíítendeu nao admilto ceru8 traficancias, cousaotô""O que quer dizer Paulino feito depuiado, Cunhí^vice.-presideote, Carneiro feito subdelagado iàentendeu ? Este então é igual á V. Exc, e dúzpm que anda muito ancho e que por: offeréce*rum carro p»râ todo ,mundo andar, jí entendeu,penia qoe ha de faseraqui o que fasiá bas ilhascousa e tal. *

Na verdade V. Exc,* só se retirando qual gi* ¦cheira..O*que.quer; dizer Albano, Justa e Sei*' ¦xas em política ? Sempre andaram aqui, já tn-tendeu, aa volta» cora o Sr, bispo, couga o lal» »

MANCHADO

4Ütabci ningnem so lembroo dMIes, senão paraessas cousas etc de menos importância cousa etal.

Tiva vontade de ir mesmo a palácio dizer-lheumas rerdades, já entendeu; mas sei que.V. Excnão tem liberdade, já entendeu, e que o Cunhamanda espiões diariamente para o seu gabinete,cousa etc e tal.

Mas vá sabendo qoe essa bandalheira de eleição,nâo se faz quando se é leal, cousa etc. O queacontece é que todo mondo diz, já entendeu, queV;. Exc. ió reio para aqui, coma etc. para ser-vir e arranjar a pandilha do Jaguaribe ate. Eucá não me importo de fallar| com esta franque-sa. etc.

.^ , Pelo meu gosto o «Pedro II» já lhe tinha dadoum ensino; mas o Dr. Gonçalo è quem dirige láa gaseta, já entendeu, e pensa que com panosquentes ha de fazer alguma cousa e tal.

O que V. Exc. tem feito ? Nada, cousa etc. Vás« embora,tome meu conselho, já entendeu ? Istoé para quem pôde com a carga,* eu cá digo o queíinto.

Nào pense que eu nao me conheço. Sou depu*tado, já entendeu, para manter esse prestigio,cousa, de minha familiajmas eu bem sei que nãoentendo nada de certas questões, cousa ele, eque ninguém se ha ds lembrar de mim para pre-sidente tem entendido, nem eu acceito para nãofazer a figura que V. Exc. eslá fazendo; já enten*deu, cousa emfim.

Mas emlim é bem feito o que estão fazendo o•Cearense» e o «Jornal da ForUleza» ,para V. Exc.não se tuetterjá entendeu, a rebechista, e querercarregar um peso superior á tuas força», cousaemfim.

Os negócios v5o mal por toda parte, cousa etal; só tejo brigai no Rio e nas provincias. Cápor mim o partido conservador está morto, cousaetc. e aqui na província está muito dividido,nem eu quero união, já entendeu, porque eu nâobei de fazer politica com a pandilha de V. Exc.já entendeu ?

Nâo ha hypolhese, já entendeu, de nos ligar**mos, coasa etc. Faça o que fizerem, a briga jáproduziu a separação, já entendeu.

Tenho muito que lhe dizer ainda;mas acabamde chegar-me umas cargas de laranja Ja serra,já entendeu, e eu vou ver quantos centos vieram,cousa e tal; e mesmo vou á tarde para a feira deArronches, cousa emfim. Si na volta V. Exc. nãoestiver debaixo de cerco, cousa e tal, eu me de**morarei para Ihs dizer em face o que não possodizer por esta via.

£ no mais, eu me retiro, nâo pense que domodo gaebeiro, e por lá em boa paz se haja.

De V. Exc.AU.* e cr.» resp."

M. F. Vieira.

o acunselha o Paulino. Si eu fizeri cousa que de-sagrade ao Cunha, elle me ameaça até de pru-clamari uma ripubíica, tomando por sede do go-berno o seu feudo de Soure.

Não tanho libirdade para nada. Si quero trataride milhurari o lyceu, o Paulino me diz que n'essaSeara eu não mittrei a mão san prebio consan-timento seu.

Si quero examinari a thesuraria probinciali, efazeri alguma riforma no serbiço de arricada-ção, o Sr. Caminha ameaça ritirâri os botos doAracaty, e libar-me aos typos do jornali Cunsti-tuiçon; ultimamente fui até ubrigado a não ap-prubari o rigulamento feito pela assumvléa, porque o Sr. Caminha não sympathisou com o ni-gocio.

O Sr. Lucena não me deixa libirdade para,na-da, e a policia é dirigida segundo suas bingançase ódios na probincia. As prupostas são feitas semcumvinação, e eu hei de assignari queri eu quei-ra queri não. A fallari á birdade eu desejari aberi o Lucena fora d'esta probincia; mas diz-meo Seixas que eile não pode sahiri d'aqui, porque bibe mittido em dibersas transaecões de fun-dos e esse nigocio de dinheiros a juros de douspor canto, não é fácil, no istado da praça re-colheri o capitali em circulaçon.

E assim bibo a bida mais" disagradabel que sepode imaginari; nada faço, nada farei, porque euestou belho, a jante que do seu partido ainda nãotaem a pricisa urganisação, e a jante do Pedro II,que é a jante do Sr. Varão do Aquiraz taem pre-juízos inbeterados de familia com que eu não cun-cordo.

N'estas circumstáncias, bou por meio da pri-sante sulicitari de bossa Exc. minha exuneraçondo goberno d'esta probincia, cumprindo-me ac-criscentari que si até Disambro não me bieri arifrida exuneração, eu me retirarei saem ella.

Não bibo nem satisfeito, nem goso saúde, queé um ban que Deus ja me cuncideu e que hojeme ritirou parece que por uma bez.

De Bossa Exc.Amigo e Serbo

Varão de T.

=S==S=S=====aH!HH*B==SH*W-W*HE=^

cialida ao corpo do commercio d'esta. capi-tal, que nesta dala tem aberto seu esta-belecimento á rua Formoza n 91, sendoo seu principal negocio a tmportanção degêneros nacionaes.

O Sr. Francisco Joaquim da Rocha, chefeda Orma Francisco Rocha, Cunhada & So>brinhos, lenrse associado ao abaixo assig-nado, na qualidade de sócio commaodita-rio. girando a firma sob a razão de TitoRocha & Comp.*

Ceará Io de setembro de 1871.Tito kntonio da Rocha.

(1-3)

EXPOSIÇÃODE

VISTASN° i RUA DAS TRINCHEIRAS N° 1

EDITÂES

'/."¦ i.'

Illm. Exm. Sr. consulheiro Jaguarive.—-Escre-bo-lhe esta, como a minha despedida. Pinsei in-cuntrari aqui o partido de bossa Exc. capaz deme auxiliari na impresa que bossa Exc. me cum-mitteude muntari uma politica exclusibamentesua e de sua familia.

Inganei-me, e tanho suffrido no ultimo quartelide minha bida, o que nunca pinsei; ao ponto deteri ronchas pelo corpo, cousa que nunca meapparceu em trinta e tantos annos de serbiçopuvlico.

Agredido como tanho sido, ninguan me difen-de, sinão quando si trata de algum intresse elei-tural. O que hei de fazeri em taes circumstan-cias ? Rescindiri o cuntracto como Pedro II ? Nãodebo, porque n'este caso passará esta folhadosilencio a descompostura. Impori artigos de mi-nha labra ou da do dotori Paulino na Cunstitui-ção ? E' fazeri, ainda que por modo diberso, opapeli gue estão fazendo os fazindeiros do sulicom Firreira Bianna; cada artigo do Bianua cor-re que custa qninhantos mil rais; cada artigo doPaulino custará dez patentes, quinse dimissõesde suvdelegado, trinta nomeações para SantaAnria e cento e tantos despachos para as duas the-surarias.

Do que serbem difezas encomraindadas, e quenão podem manifistari accordo do partido corao meu goberno?

O Varão do Aquiraz étimibel; grita-me todolosdias em palácio como si estibesse lá am suas fa-xendasdo Savoeiro; não cunsente que dimitta umajó aueturidade que lhe seja didicada, ao passoqxie não adraitte que se nomeie pissoa para cargoalgum que lhe seja upposta.

O Cunha taem as mesmas pritenções, e exigen-cias ainda maiores, porque agora é que o partidode bossa Exc. bai apparecendo com algum pissua-li. Isto mesmo bai sendo arranjado, Deus savecomo. Por examplo: os botos de Baturité paraa futura probinciali, foram cumprados pelo Cunhaao João Freira, e sigurados n'esta agencia em queme acho, midiante patantes e riformas.

O Paulino apisari de não me deixari, não gus-tou que eu trucesse o meu Dalfin, porque ellequeria o logari do meu gavinete para si, e bibe

Sor ahi a disfazeri no rapaz, que serbe hoje deibique n'uma infirnal pagina do Cearanse, cha-

madas cousas e lousas, em que pissoas da nossaqualidade, soffrem cassuadas de todo janero.Dipois não bejo pissoa em que a jante si possa*oV.ri. Criado um intirnato, quiz arranjari umjanr'0, que deseja passiari no norte; disse-o aoAlvano\ este foi logo tratari depriparari uma casa

Sor serí criatura ufficiosa, e logo o nigocio si

ibulgou ai.é nas folhas.

Quiz mittefi em um pribilegio que foi dicreta-do na assumvléa um sovrinho, que ahi está emMagé. Tratei d'esse nigocio com o Sr. Varão doAquiraz; dias dupois estaba a milgueira, comolhe chamou o Jurnal da Furtaleza, na rua, e eufeito patuteiro de força de mil caballos.

Pedem-me para marcari a ileição probinciali.Si eu cuido d'isso o senhori Aquiraz se alegra;si eu bou addiando o nigocio, o Cunha si arrufa,« arr eaça-me de me dixari ao desamparo. Agorabossa Exc. beja o plano. O senhori Aquiraz querijâ a ileição, porque conta com a minha fraquesa;o Sr. Cunha não queri ja a rispectiba ordem porq' não conta com a minha ínterbençãoarmada,conjo

Thesouraria de fazenda.

De ordem do Sr. inspeclor faço publicoque se acha a venda nesta thesouraria asseguintes ohras em broxura.Consultas da secção de fazenda

do Conselho de Eslado 4* vol, 2S00OManual do Empregado de fazen*

da 6- vol. por 38000Secretaria da thesouraria do Ceará 13

de setembro de 1871.Servindo de official,

Quintino Kugusto Pamplona.. ¦ . (3-3)

Concessão de terreno de marinha.

De ordem do Sr. Inspeçtor faço publicoq' por despacho da presidência da provin^cia de 14 de junho ultimo, foi concedido|aJosé Ignacio Pessoa 300 braças de terrenode marinha na cCorôa Grande» do rioAcaracú, na conformidade da respectivamedição.

E para que chegue tal concessão ao co-nhecimenlo dos interessados se ha marca*do o praso de 60 dias contado desla data,afim de que possão apresentar suas recla-mações na forma do § Io do art. 14 do de*creio n° 4105 de 22 de fevereiro do 1866.

Secretaria da thesouraria de fazenda doCeara, 9 de seiembro de 1871.

Servindo de official.Quintino Augusto Pamplona.

(6—10)

Concessão de terreno de marinha.De ordem do Sr. Inrpector faço publico

que por despacho da presidência da pro-vincia de 14 de junho próximo passalo foiconcedido a Paulo José Rodrigues 800 me.tros de lerreno de marinha á margem di"reita do rio Acaracú no lugar denomina*do «Cacimbas» na conformidade da resrpecliva medissão.

E para que chegue tal consessão ao co-nhecimento dos interessados, se ha marca-do o.praso de 60 dias contados desta dataaOm de que possão apresentar suas reclamações na forma do § Io do art. 14 dode-creto o. 4105 de 22 de fevereiro de 1866.Secretaria da thesouraria de fazenda doCeará, 19 de setembro de 1871.

Servindo de official,Quintino Augusto Pamplona.

(6-10)

Este estabelecimento continua aberto dbariamente das 7 as 9 horas da noile, comvistas das ruinas de Paris por oceasiãoda guerra, e uma galeria com um variadosortimenlode objectos paradar,se aqueNIas pessoas que visitarem este estabeleci**menlo.

As vistas que eslão expostas são as se-guinles:

Vista da batalha de Sedam em Io de se*-lembro de 1870.Dita da batalha de Rezonville em 14 de

agosto de 1870.Dita do Rei Guilherme, Napoleão III,

principe Bismark, eo povo aglomerado emfrenle delles.

Dita das ruinas do palácio da antiga re-sidencia de Napoleão III em Paris em 1871

Dila das ruinas da Ponte Maior da en-trada de Paris em 1871.

Entrada de cada pessoa da direito a umaprenda que por sorte lhe sahir.Entrada 500Haverá mudança de vistas nos sab<

bados:

Loja do Arêas.

Temduraque preto muito superior parabutinas, que vende muito enconta.Rua formosa n. 52 colunas de gaz.

COMPANHIA ALIANÇADE

Seguros maritimos.

Capital Réis 8,000:000$000.AGENTE NA CIDADE DO ARACATY.

Clemente Astudillo & Bussoms..

Previne-se as pessoas que quizerem alsegurar os seus gêneros, que encontrarãotodas as -vantagens em sen favor, sendo oprêmio do seguro o mais módico possível.

0 abaixo assignado previneatodos em geralque nâo comprem a Joaquim Martins dosSantos Filho a escrava Joanna e seu filhoRaymundo, os quaes indevidamente forampartilhados por fallecimento de José daCosta Gadelha, com sua 3a mulher e maishrdeiros collateraes, sem que se procedesseprimeiramente o inventario da mulher D.Alexandrina Francisca do Sacramento, fal-lecida em 1862, quando ja pertencia aomonte a referida escrava e mais bens, ecomo esta não deixasse filhos é herdeiro oseu pai Venancio Nogueira da Costa comose vê do tertamentode dieta fallecida e queseu pai está no projecto de annullar esseillegal inventario e haver o que lhe couberd'aquelle monluario do puder de quem es-tiver.

Acaracú 13 de setembro de 1871.«Manuel Nunes d'Aranjo.»

(3-4.)tticos ramos de flores recen

temenle chegados de Paris vendem-se emcaza de Albano & Irmão.

__ (3-3)José Paulino ffoonholtz, vaiao Amazonas, e deixa por seus procu-radores os Srs. Frederico José von Hoonahollz, e João Brigido dos Santos, ficandoo primeiro d'esses senhores na gerencia da-Fundição Cearense-durante sua ausen*cia.Ceará 12 de Setembro de 187!

(3-3)

A 9U000 RÉISA DINHEIRO

Chapéos de seda altos para homem.No armazém de Tito Rocha á Comp.

Rua Formosa n. 71,(3-6)':

Ao publico.Os abaixos assignados fazem publicoque derao sociedade commercial ao Sr.Miguel da Fonceca Barbosa em um esta-belecimento de molhados nesta cidade, o

qual usará da firma Fonseca & CompanhiaCeara 15 de setembro de 1871.Salgado Souza & Comp.

Louis Sandje Comp. saccaosobre Pernambuco.(2-3)

Vende,*e o estabelecimentode molhado na rua Amélia ri. 212 ou sos»menle a armação e gaz, a tratar na ruaAmélia n. 141 defronte do escriptorio dacompanhia do Gaz com

O Garibalde.(2-3)

Companhia Cearense da via-ferrea de Baturité.Pede-se aos que tiverem procurações dosaccionistas desta companhia, que se sirvãoenviakas ao escriptorio delia, a rua doConde d'Eu n. 42 para se fazerem os regis-tros competentes.

(3-2)O Garibaldi.

AIHUNC10S0 abaixo assiguado tem a honra de commu-

niçar ao respeitável publico, e com espe-

Avisa aos seus numerosos freguezes quetendo augmentado seu estabelecimento,mudou o para a rua Amélia n, 111, ondetem a exposição um grande e variado sorstimento de molhados e vende por menos 10°/0 de que outro qualquer, e onde os freguezes sempre encontrarão agrado e fide*lidado nospezose preços.

Em caza de Fonseca Irmãosaluga se uma escrava moça de boa índole esabe cozer engomar e lavar.

(3-5)

MACHINASpara descaroçar algodão de 18 serras, avenda nos armazéns de Francisco Coelhoda Fonseca & Filho.

RUA FORMOSA N ° 72A DINHEIRO EA PRASO.'

(5-5)Fugia em Agosto do correnteanno um meu escravo de nome Felippe.deidade de 24 annos,cabra,cabellos carapi-nhos, rosto um tanto comprido, bastantefeio.nanz chato.beiços grossosjlem na mãoesquerda um grande talho sobre o dedo po-legar,tem os pés chatos e rachados i fueio

juntamente com um moleque de 14 annoscriollo bastante esbelto, bonita figura. Suo*,poe-se terem seguido para parte de Ba-lurilé ou Acarape. Quem os encontrar eaprehender entregando ao vigário MathhsPereira de Oliveira no Aquiraz ou a JoãoFrancisco Barboza nas Cajazéiras em Me-cejana, será bem recompensado.

Cláudio Pereira de Oliveira.

Do sitio Canna Bravana serra de Baturité, furtarãoem outubro do anno passadoum cavallo com os seguintes sig-naes: Foi mellado caxito, mas

hoje deve estar russo, inteiro,muito grande, estrada franca,marcha por cima. Tem a marca aamargem e o F da freguezia deCanindé.

Quem der noticia certa teráem recompensa 25&000.João de Araújo Camera Barboza.

CEARA—1871-Imp. por F. V. 04 C~DPkrdioAo.

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