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%PAGAMENTO ADIANTADO,.....AA.,..,'-.•'NUMERO AVULSO 500 BS.' /^ 23.-RUA FORMOZA-,23ORGAO LIBERAL.: ANNUNCIOS A 100 RS. A LINHA- SgZTà-gBBA14 Bg MAIO DE 1380. ---¦-——:~~l.'ai -• ........- ...¦ ~ ——~.B.,._,....,.-.. 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G. J. Brunnscheweiler.-(2-<> despacho)—A' thesouraria de fazenda para pagar em vista da sua informação. Joaquim da Cunha Freire & Irmão, agentes da companhia maranhense.—Pague-se,, em termos. Habesrentinger&C.» da cidade do Aracaty.— (2.° despacho). - A' thesouraria de fazenda para pagar, reduzindo o preço da farinha a 105 rs. o kilo na conformidade dé1 sua informação. José Smith de'Vasconcellos & Sons.—A' the- souraria de fazenda para pagar em termos. . João Gregorio Alves Silva.—(2.° despacho).— 0. supplicante prove o allegadó. Possidonip& Solon.—(2.° despacho).—A' the- souraria fazenda para pagar em vista de sua informação. expediente do secretario. Officio â junta parochial de qualificação devo- tantes do Saboeiro declarando, em resposta ao seu olficio de 4 do mez p. passado, que não ten- v(ío a,junta imposto ao juiz de paz a que se refere a multa; estabelecida pelo art. 126 § 6.° da Lei de 19 .de Agosto de 1846 e proseguindo nos traba- ílios da qualificação com as vistas que poderam obter de outras autoridades, nenhuma provi- dencia im a tomar; pelo qüe deve a junta con- cluir o processo da qualificação sobre o qual pode providenciar-se o poder judiciário. Dia .10. l.a Secção.— Podaria removendo, por conve- niencia da instrucçào publica, a professora D. Luizá Maria Raposof da cadeira da villa da A- inarração para a da povoaçào das Arêas. —Oommunicou-se. —Ofíicio ao inspector da thesouraria de fazen- da remettendo copia do olficio dirigido pela Presidência, em data de 5 do corrente, á com- missão soçcorros da Ibiapina acerca de um saldo, a que se julga com direito aquella com- missão, da importância de Í2'3Ô$3Í3 reis, prove- niente de despezas effectuadas por autorisação da Presidência. 2.* Secção.—Portarias. Nomeando subdele- gado e l.°, 2." e 3.° supplentes do districto de $. Gonçalo (Soure) os cidadãos Ignacio d'Araújo Prata, Vicente Francisco de Moraes e Castro, José Francisco Correia e Joaquim Rodrigues jd'01ivei- 'fa Santos. —Nomeando 2.9 supplente do delegado de po- |icia da Granja o cidadão Joaquim Francisco Gon- çálves dos Santos. —Exonerando José"! homé da Frota do cargo de subdelegado do districto de S. Anna e Ma- noel Caneto Soares do de 3.° supplente do mes- jno subdelegado e nomeando para substituir ao primeiro Francisco Anastácio Filho de Maria e ao 2.» Bento Pprfirio da Ponte. ²Expediram-se os títulos e communiGa- ções. —Officio ao Dr chefe de policia recommen- dando qué mande proceder a inquérito e mais diligencias necessárias para a punição dos auto- res do espancamento que soffreu o feitor da via- férrea de Baturite, na Água Verde, Manuel Frah- cisco Pereira Maia e que providencie em ordem a que as autoridades de Pacatúba, Acarape e Canoa empreguem toda a diligencia para pre- ve.nir conflictos e desordem na mesma estrada. —Communicou-se ao Director da estrada em resposta ao seu'olficio da mesma data. despachos. Dr. Thomaz Antônio de Paula Pessoa.—Con- cedo,7. "João Adolpho Barcellos —Informe o Sr. admi- nidrador do correio. Dr; Domingos José Pereira Pacheco.—Pague- se, em termos» Anna Joanna do Sacramento.—Informe o Sr. capitão do Porto. Alarcellino Quaresma.—Pague-se, em termos. Joaquim Gonçalves Torres.—Pague-se, em ter- .a. mos, fazendo desconto relativo a distancia dos pontos em que forào os gêneros entregues aquel- les a que erão destinados. Augusto Victoriano Borges.—Pague a thesou- raria de fazenda por conta do credito concedido a estrada de ferro de Sobral. Generosa Pedrosa Moreira Collares.—Ao the- souro provincial para providenciar o pagamento requerido. EDITAES Secretaria da presidência. O bacharel Antônio Gomes Pereira Júnior, se- cretario da provincia do Ceará, etc. Faço publico de ordem do Exm. Sr. Presiden- te da provincia que são candidatos aos nfficios de l.9 tábelhào do publico judicial e notas e os annexos de escrivão do crime eivei, commercio e provedorias capellas e resíduos do termo da cidade do Aracaty os cidadãos capitão Casi- miro Ferreira Chaves, José Joaquim de Burgas e João de Souza Douétes. Secretaria do Governo do Ceará, U de Maio de 1880. O Secretario, Antônio G-omes Pereira Júnior. De ordem de S.Exc. o Sr. Presidente da pro- vincia, e em cumprimento do Aviso circular do Ministério da Justiça de 14 de Abril ultimo, faz- se publicar por esta secretaria que estão vagos os lugares de juiz municipal e de orphãos dos termos declarados na relação infra, e são convir dados para preenchel-os os bacharéis habilita- dos que,quizerem servir, aos quaes será abonada a ajuda de custo mais vantajosa, fixada nas res- pectivas tabellas, alem de ser considerado pelo Governo como relevante o serviço que presta- rem., Secretariada provincia do Ceará, em 1.» de Maio de 1880..-. O secretario, Antônio Gomes Pereira Júnior. Relação a' que se refere o edital supra : ;,WTERMOS VAGOS. Amazinas. ¦ Maués—Barcellos. Pará. Gurupà—Alenquer—Porto de Móz-Obido3 e Faro—Bragança—Cachoeira. Maranhão. Carolina—Imperatriz—Codó—Pastos Bons— Riachào— Grajaú— Itapicurú e Iguará. ' Piauhy. Santa philomena—S. Raymundo—Vamaguà— S. João do Piauhy—Valença e Amarante. Assaré. Ceará. Bahia. Chique-chique—Abbadia—Urubu. Santa Catharina. Coritibanos-Joinville—llajahy. ' ' Rio-Grande do Sul. Santo Ângelo—Triumpho—Conceição do Ar- roio -Alegrete—Taquary—Passo Fundo—S. Je- rononymo—Caçapava—s- Antônio da Patrulha. Minas Geraes Grão Mogol— Prata—S. João Baplista—Rio Pardo—Pedra d Angicos— Patrocínio—Rio Preto -Montes Claros—Piumby. Goyaz. Bomíim— Cavalcante Natividade— Palma— Bòa-Vista—Torres do Rio Bonito—Jaraguâ—Pi- lar—Rio Verde -Arraias—S. Domingos—S. José Tocantins—Meia Ponte—Subelita—toda ca- pitai. Matto-Grosso. Diamantino— S Anna—Poconé—S- Luiz de Caceres—Miranda—S. Cruz de Curumbâ. 2.a secção da secretaria de estado dos iNegocios da Justiça, em 13 u'A bni de 1880. O director, Dr. A. H. de Souza Bandeira Filho. ¦*í«>aü3L^Ai\ij:-jKK.uas.rjai»í«»caa3aiiO«p;ao»t»&ia ttuclaratfào--E' máo vezo da opposir ção lançaria responsabilidade do Exm. Sr. pro- sidenteda provincia tudo quanto escrevemos neste jornal pelo simples facto de haver este con- tractadoa publicação dosados olficiaea. Não temos reclamado contra isto, porque a re - dacção de ambas as folhas opposicionistas sabe, conío o publico em geral, quaes sejào os redacto- res deste jornal, e que na parte editorial man- temos inteira liberdade, obedecendo ás.con- venierteias do bem publico, e aos legítimos inte- resses do partido, cuja caliza defendemos. O communicado, porém,j que o Ultimo nume- ro w&Pèdró 11 publicou sob a assiguatura do ¦'¦¦ 5 is 3 Sr. Gonçalo de Lagos F. Bastos, attribuindo uma de nossas noliciasaS.^Exc, nós obriga a declarar, I que sem algum fundamento é a pretenção do . Sr. Lagos de que se oecupe o Exm. Presidente ( da provincia em escrever noticias a seu respeito. j S. Exc. nenhuma responsabilidade tem em nos- ; so noticiário e artigos de redacção, limitando-se a mandar imprimir o expediente do Governo. Offiuios de justiça.—São candidatos aosoffidos de 1.° tabelião do publico .judicial e notas e annexos do termo do Aracaty o capi- tam Cazimiro Ferreiar Chaves, José Joaquim do Burgos eJoão de Souza Duétes. Heüficação.-0 districto de S. Gonça- Io pertence ao termo desta capital e nâo ao de Trahiry, como por equivoco sahiu .na noticia que demos uo numero passado. adjunto do promotor.—Por ter sido nomeado supplente de juiz municipal foi exonerado do cargo de adjuuto de promotor da comarca de Jaguaribi-mirira, no termo da Ca- choeira André Avelino-de Souza Andrade. SÀenador á^iula oí*ossoa.—Fomos obsequiados com um ópusculo contendo traços biographicos do nosso nunca esquecido ami- go o senador Francisco de Paula Pessoa. E' um escripto muito consciencioso. Aradecemos a offertae pedimos ao illustre autor permissão para passarmos para nossas colnmuas o seu trabalhos. ¦-¦•- -, CJii*co pavilíiãa— Terça feira raali- sou-se o 4* espactaculo desta companhia. Continuam a merecer as sympathias do pu- blico a interessante jovem Carolina, que nos trabalhos de aquitação revelou grande perícia, e o não manos interessante jovem Henrique. A Sr. D. Amalia, quer no trapesio, quer nos exercícios equeitres sabiu-se admiravelmenta, conquistando os mais frenéticos applausos. A pantornima Napoleão agradou muito. E um episódio da campanha d «Rússia. O espectaculo teria corrido melhor se nâo fo- ra o incidente que se deu. Odistincto artista Oliveira, trabalhando na barra fixa, ao dar um salto mortal, falseou e cahio desastradamente, queda que ia lhe eus- tando a vida. Iminediatamente foi soecorrido pelo Dr, José Nogueira, achaudo-se hoje fora de perigo. Soffrera uma ligeira commoção cerebral. ¦ E' de grande conveniência que o empresa- rio, o Sr. Vicente Pontes, tome alguma pro- videncia no sentido da previnir qualquer des- graça. A collocação de uma malha sob o trapesio,expedientedeque uzam algumas com- panhias acrobaticas, parece de bom aviso. Esperamos que o distineto empresário não despresará esse alvitre. Freguezia de Morada Mova- Foi dispensado da odeupação de parocho en- commendado da freguezia de Morada Nova o Rvd. Francisco Alvares Texeira Lima e no- meado para substituil-e o Rvd. Sisenando Mar- cos de Castro Silva. Reconducção.—Foram reconduzidos os parochos eocommendados das freguezi^s de Miranguape Rvd- Domingos de Castro Barbo- sa, de Russis Rvd. João Vicente Ferreira Li- ma, e do Acarape Luiz Bezerra da R)cha. Compauliia peniauibucana.- O cPirapaina» chegou hontem ao Mossoró, de- vendo sahir hontem mesmo para o Aracaty. estará aqui amanhã ! Sahiu de Pernambuco a 5 do corrente tra- sendo por conseqüência 10 dias de viagem ! é andar ! O uíliilisuio ua Itassia.—E' o ti- tulo de um interessante artigo, que na sessão litteraria publicamos hoje, da hábil penna de nosso talentoso amigo Pedro de Queiroz, 5* annistada Faculdade de Direito do Recife. Navegação aérea.—No u'timo nu- moro do Aereonauta encontram-se as descrip- çSes de algumas experiências, summameato curiosas, relativas á resolução do problema da navegição aérea cora. npparelbos mais pesados que o ar. O instituto lombard de Milão,- quo tinha fun- dado um prêmio de bastante vulto para quem descobrisse um meio de dar direcção aos ba- Iõ9s>. acaba de dar uma parte delle, no valor de 1500 francos, a um apparelho de maior densidade do que o ar, apezar do destino ex- plicito que tinha o prêmio. Esse apparelho, devido a Eurico Foslanini, não passa na essen- cia de um motor, que se eleva ao ar por meio de apparelhos análogos ái azas. Corapõi-se de dous helices, que giram em sentido diverso, os quaes medem um metro •quadrado de superfície, e pesam, reunidos, 600 grammas. A machina e a caldeira vem a pezar 3,900 grammas, o que pref iz o peso total do motor quatro kilogrammas e meio. A caldeira, formada por tubos do 0m,035 de diâmetro, pôde conter mais 700 grammas de água, e a potência de evaporação é de 13 kilo- grammas por hora, a superfície do aqueciraen- to de um sétimo de metro quadrado e pôde tra- balhar com uma pressão até 20 atmosphe- raa. Quando se dou principio ás experiências ai- gumas difficuldades áccessorrái custaram a que se podessa utilisar o gerador, que foi substitui- do por ura rocipioute do mesmo peso, coutou- d água e*uma alta temperatura. Com esta nova disposiçSo o apparelho pólo subir a uma ¦•iltura de quatro motros. Na segunda oxperi- anciã ompregou-so um deposito de água me- oor, o então h altura de elevação foi de 13 me- tros, podendo sustentar-s<3 bastante tempo no ar. A tondencia gorai, na acüuaüdade. é realizar a navegação aérea por meio de apparfclhos.mais pesados' (Iorque o ar, estando demonstrado que isto é roalizavel sempre que o motor não posa mais de 6 kilos por cavai Io de vapor. No mesmo i.umoro do jornal supracitado en- coutra-se a descripção de uma machina a va- por da força do 4 cavai 1 os, que não pesa raai» de,22,650 grammas, a qual é empregada em mover um pequeno yacht no lago de Gane^- bra. Centenário do Camões—Diz o correspondente de Lisboa para o Jornal do Re- çifex «Na ultima sessão da commissão executiva, eleita pela reunião dos jornalistas Lisbooensas para tratar dos festejos do triçenteuano de Ca- mões, foram suscit-dase acolhidas diversas idéas, taescomo : mensagens á imprensa es- trangeirs; convites á das províncias, e de ul- tramar^signaes do fraterniiação com a impren- sa brazileira, uma manifestação afféctuosa a.os memb-os do congreno internacional litterario, que se tom io reunir era Lisboa no dia I0,de Junho, mensagem de congratulação aos^noBsoa concidadãos residentes nos vai-ios paizes da A- merica do Sul, ó principalmente no império brazileira, por.raeio das corporações queosre- presentam e em que elles se acham associados, os Gabinetes Portuguezes. do Rio de Janeiro,- de Pernambuco, e outros. O programma dos festejos deve ser apresen- tado amanhã á apreciação da commissão execu- ti vá. E' elaborado paios Srs. Ramalho Ortigão e Theophilo Braga Espera-se quo Victor Hugo venha a Lisboa assistir á« fe»Us e preudir so congresso litte- rario.» Incêndio de um convento.—O Tagblatt, de Vienna, annuncia que foi rece- bida em Kiew a noticia de um attentado di- rigido contra o convento da cidade, no dia 19 de fevereiro ultimo. Ha muitos mezes que todos os conventos ri- cos recebiam dos nibilistas pedidos anonymos de gr tndes soramas, para sorera empregadas emdefeza da causa liberdade popular o* Rússia, indicando diversos lugares era qne de- veria ser depositado o dinheiro. ^ ¦ O convento de Kiew, Hijevo Petscherskaja Lawen, não prestou attençãòa taes pedidos, a remetteu as cartas anonymas ao ministro en- carregado da policia, o coUselbeim) de Estado Hublenet. Ni noite 19, uma'explosão de dynamite teve lugar no convento e pouco depois os luga- res em que se achavam a typographia, a lytho- graphia e abibliotheca foram envolvidos em cbammas. Não obstante a promptidão dos soçcorros, as sellas dos monges e todas as construcções do madeira foram completamente queimadas. A typographia e a bibliotheca.com todos os manuscriptos celebres e raros que continha, assim como livros e documentos, foram igual- mento presas das charamas. Poucos livros po- deram ser salvos. O amor em í*ortugai-—Copiamos os seguintes trechos do livro da princesa Rattazzi —Portugal à vold'oiseau : « Os portuguezes e as portuguezas são apaixo- nados. Um portuguez pretende uma mulher e quer patentear:lhe o estado de seu coração : es- preita-a quando sahe e acompanha-a a certa dis- tancia, deitando-lhe uns olhares que farião crer que engolira uma agulha, cuja digestão e peno- sa. Depojs, todos os dias, á mesma hora, passa pela casa da bella, com ar tristemente sentimen- tal. Este manejo dura mais ou menos tempo, de- pois vem a troca das cartas. Se a dama não ap- parece â janella, o apaixonado leva para outra parte seu coração, seus olhos ternos e a agulha que lhe o aspecto de purgatório atormentado. Se a bella, pelo contrario, deixa se ficar ájanel- Ia durante a sehtinella diária do cavalheiro, este julga-se autorisado a enviar a primeira epístola. A dama responde, o namorado replica, e empe- nha-se a batalha. Quando a deusa é casada, arranja-se ás vezes uma conta de três; se não é nem casada nem donzella, a situação simplifica-se. Se é filha fa- milia, os pães sabem do caso, e_deixâo o hamo- rado exhalar á paixão na rua por mais ou menos tempo, ás vezes dous ou três annos, antes de au- torisal-o a fazer a corte mais de perto; mas nem .por isso fica elle dispensado de requebrar os o- íhos, o que se chama olhar em portuguez, pela excellente rasào de que o homem que não olha não é tido por apaixonado, absolutamente como um soldado sem divisas não .pode passar porca- bo de esquadra. Não se pense que a iniciativa e o requebro dos olhares pertencem exclusivamente ao homem. Quando uma mulher quer mostrar a um homem que não lhes desagrada não vae de certo passar- lhe defronte das janellas, mas, no theatro, no passeio, olha-o fitamente, e não é preciso mais para dar-lhe a entender que pode adiantar-ae. O amor, em Portugal, é mais prematuro do que em outros paizes. Não é raro, por isso, ver alli meninas de treze ou quatorze annos.já mães de família. Dizem os anthropologistas que, quando uma menina é nubil, qualquer que seja sua eda- de está apta para o casamento. Ku sou a ultima pessoa que possa admirar-se d'isso; entretanto não gosto em geral d'essas uniões prematuras; entre uma solteirona e uma menina ainda no caso de brincar com bonecas o meio termo que as leis francezas souberào justamente estabelecer para legalisar o casamento è; quinze annos e dous mezes, do quai poucos aproyeitão-se. Cum- gre também di/.er que em Portugal uma menina MUTILADO .'.'j,íaâ8|. •V;" -- -•' " - ¦}¦¦ <.'SU 1 .:•-•:;¦•.¦.•:;'• - ;" '• *M ;': ."' . .:_*,'¦'¦¦¦ '^":p'-S, ¦•¦:•¦ ..- .¦;¦¦¦ '.:.;¦-' .'¦.¦¦¦i.&-m % £#k ¦¦>¦:¦¦','-¦• :¦¦¦ <, w '-:-:.---'i'í. mm . - .].';;*. ^ \ ¦ *.' '-^'''íí1;'^^!. ¦ ''' ''~'*Êibh ' .•'¦-'.' ¦-•'«»»¦ ¦'.-

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ADIANTADO, ..... .,..,'-. •' NUMERO AVULSO 500 BS. ' /^23.-RUA FORMOZA-,23 ORGAO LIBERAL. : ANNUNCIOS A 100 RS. A LINHA-

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'-.Expediente do dia 8 de maio db 1880.: .1.* Secção.—Olficios.—Ao encarregado geraldò deposito de geiieros do Mundahü aceusando orecebimento de seu officio de 13 dé Abril ultimoem que communica haverem ali chegado em es-tado de putrefação 68 saccas de farinha e 21 defeijão parte de uma remessa destinada a diver-sos pontos e remettendo copia do olficio em quea commissão de transportes por mar assegura to-rem aquelles gêneros sido embarcados em per-feito estado.

Ao de Camocim declarando approvar a.no-meação.provisória de ajudante do liei do depo-sito, feita em 29 de Março ultimo," attenta áurgência-do serviço e recommendando que odespense iminediatamente, visto como já devemler cessado os motivos que determinarão essanomeação.

—Oüiciou-se nesse sentido ao director e enge-nheiro em chefe da estrada de terro de Sobral.

2.a Secção.-Portaria exonerando do cargo de2.° supplente do subdelegado de policia do dis-tricto dé Porteiras, termo do Jardim, o cidadãoJoaquim daCosta Miranda. ¦

-¦¦Concedendo dous mezes de licença com or-denado ao juiz municipal do termo de Sobral,bacharel Thomaz Antônio de Paula Pessoa.

—Communicou-se.—Olficio ao inspector do thesouro provincial

communicando que por autorisação daPresiden-cia começaram sob a administração do conduetorAntônio Joaquim de Rezende os trabalhos deconstrucção das obras complementares ao açudePajélnf.

despachos.G. J. Brunnscheweiler.-(2-<> despacho)—A'

thesouraria de fazenda para pagar em vista dasua informação.

Joaquim da Cunha Freire & Irmão, agentes dacompanhia maranhense.—Pague-se,, em termos.

Habesrentinger&C.» da cidade do Aracaty.—(2.° despacho). - A' thesouraria de fazenda parapagar, reduzindo o preço da farinha a 105 rs. okilo na conformidade dé1 sua informação.

José Smith de'Vasconcellos & Sons.—A' the-souraria de fazenda para pagar em termos. .

João Gregorio Alves Silva.—(2.° despacho).—0. supplicante prove o allegadó.

Possidonip& Solon.—(2.° despacho).—A' the-souraria dé fazenda para pagar em vista de suainformação.

expediente do secretario.Officio â junta parochial de qualificação devo-

tantes do Saboeiro declarando, em resposta aoseu olficio de 4 do mez p. passado, que não ten-

v(ío a,junta imposto ao juiz de paz a que se referea multa; estabelecida pelo art. 126 § 6.° da Lei de19 .de Agosto de 1846 e proseguindo nos traba-ílios da qualificação com as vistas que poderamobter de outras autoridades, nenhuma provi-dencia im a tomar; pelo qüe deve a junta con-cluir o processo da qualificação sobre o qual sópode providenciar-se o poder judiciário.

Dia .10.l.a Secção.— Podaria removendo, por conve-

niencia da instrucçào publica, a professora D.Luizá Maria Raposof da cadeira da villa da A-inarração para a da povoaçào das Arêas.

—Oommunicou-se.—Ofíicio ao inspector da thesouraria de fazen-

da remettendo copia do olficio dirigido pelaPresidência, em data de 5 do corrente, á com-missão dé soçcorros da Ibiapina acerca de umsaldo, a que se julga com direito aquella com-missão, da importância de Í2'3Ô$3Í3 reis, prove-niente de despezas effectuadas por autorisação daPresidência.

2.* Secção.—Portarias. — Nomeando subdele-gado e l.°, 2." e 3.° supplentes do districto de$. Gonçalo (Soure) os cidadãos Ignacio d'AraújoPrata, Vicente Francisco de Moraes e Castro, JoséFrancisco Correia e Joaquim Rodrigues jd'01ivei-'fa Santos.

—Nomeando 2.9 supplente do delegado de po-|icia da Granja o cidadão Joaquim Francisco Gon-çálves dos Santos.

—Exonerando José"! homé da Frota do cargode subdelegado do districto de S. Anna e Ma-noel Caneto Soares do de 3.° supplente do mes-jno subdelegado e nomeando para substituir aoprimeiro Francisco Anastácio Filho de Maria eao 2.» Bento Pprfirio da Ponte.

Expediram-se os títulos e communiGa-ções.—Officio ao Dr chefe de policia recommen-dando qué mande proceder a inquérito e maisdiligencias necessárias para a punição dos auto-res do espancamento que soffreu o feitor da via-férrea de Baturite, na Água Verde, Manuel Frah-cisco Pereira Maia e que providencie em ordema que as autoridades de Pacatúba, Acarape eCanoa empreguem toda a diligencia para pre-ve.nir conflictos e desordem na mesma estrada.

—Communicou-se ao Director da estrada emresposta ao seu'olficio da mesma data.

despachos.Dr. Thomaz Antônio de Paula Pessoa.—Con-cedo, ."João Adolpho Barcellos —Informe o Sr. admi-nidrador do correio.

Dr; Domingos José Pereira Pacheco.—Pague-se, em termos »

Anna Joanna do Sacramento.—Informe o Sr.capitão do Porto.

Alarcellino Quaresma.—Pague-se, em termos.Joaquim Gonçalves Torres.—Pague-se, em ter-

.a.

mos, fazendo desconto relativo a distancia dospontos em que forào os gêneros entregues aquel-les a que erão destinados.

Augusto Victoriano Borges.—Pague a thesou-raria de fazenda por conta do credito concedidoa estrada de ferro de Sobral.

Generosa Pedrosa Moreira Collares.—Ao the-souro provincial para providenciar o pagamentorequerido.

EDITAESSecretaria da presidência.

O bacharel Antônio Gomes Pereira Júnior, se-cretario da provincia do Ceará, etc.

Faço publico de ordem do Exm. Sr. Presiden-te da provincia que são candidatos aos nfficiosde l.9 tábelhào do publico judicial e notas e osannexos de escrivão do crime eivei, commercioe provedorias dé capellas e resíduos do termoda cidade do Aracaty os cidadãos capitão Casi-miro Ferreira Chaves, José Joaquim de Burgase João de Souza Douétes.

Secretaria do Governo do Ceará, U de Maiode 1880.

O Secretario,Antônio G-omes Pereira Júnior.

De ordem de S.Exc. o Sr. Presidente da pro-vincia, e em cumprimento do Aviso circular doMinistério da Justiça de 14 de Abril ultimo, faz-se publicar por esta secretaria que estão vagosos lugares de juiz municipal e de orphãos dostermos declarados na relação infra, e são convirdados para preenchel-os os bacharéis habilita-dos que,quizerem servir, aos quaes será abonadaa ajuda de custo mais vantajosa, fixada nas res-pectivas tabellas, alem de ser considerado peloGoverno como relevante o serviço que presta-rem. ,

Secretariada provincia do Ceará, em 1.» deMaio de 1880..-.

O secretario,Antônio Gomes Pereira Júnior.

Relação a' que se refere o edital supra :

;,W TERMOS VAGOS.

Amazinas. ¦

Maués—Barcellos.Pará.

Gurupà—Alenquer—Porto de Móz-Obido3 eFaro—Bragança—Cachoeira.

Maranhão.

Carolina—Imperatriz—Codó—Pastos Bons—Riachào— Grajaú— Itapicurú e Iguará.

' Piauhy.

Santa philomena—S. Raymundo—Vamaguà—S. João do Piauhy—Valença e Amarante.

Assaré.Ceará.

Bahia.

Chique-chique—Abbadia—Urubu.

Santa Catharina.

Coritibanos-Joinville—llajahy. ' '

Rio-Grande do Sul.

Santo Ângelo—Triumpho—Conceição do Ar-roio -Alegrete—Taquary—Passo Fundo—S. Je-rononymo—Caçapava—s- Antônio da Patrulha.

Minas Geraes

Grão Mogol— Prata—S. João Baplista—RioPardo—Pedra d Angicos— Patrocínio—Rio Preto-Montes Claros—Piumby.

Goyaz.

Bomíim— Cavalcante — Natividade— Palma—Bòa-Vista—Torres do Rio Bonito—Jaraguâ—Pi-lar—Rio Verde -Arraias—S. Domingos—S. Josédó Tocantins—Meia Ponte—Subelita—toda ca-pitai.

Matto-Grosso.

Diamantino— S Anna—Poconé—S- Luiz deCaceres—Miranda—S. Cruz de Curumbâ.

2.a secção da secretaria de estado dos iNegociosda Justiça, em 13 u'A bni de 1880.

O director,Dr. A. H. de Souza Bandeira Filho.

¦*í«>aü3L^Ai\ij:-jKK.uas.rjai»í«»caa3aiiO«p;ao»t»&ia

ttuclaratfào--E' máo vezo da opposirção lançaria responsabilidade do Exm. Sr. pro-sidenteda provincia tudo quanto escrevemosneste jornal pelo simples facto de haver este con-tractadoa publicação dosados olficiaea.

Não temos reclamado contra isto, porque a re -dacção de ambas as folhas opposicionistas sabe,conío o publico em geral, quaes sejào os redacto-res deste jornal, e que na parte editorial man-temos inteira liberdade, só obedecendo ás.con-venierteias do bem publico, e aos legítimos inte-resses do partido, cuja caliza defendemos.

O communicado, porém,j que o Ultimo nume-ro w&Pèdró 11 publicou sob a assiguatura do

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Sr. Gonçalo de Lagos F. Bastos, attribuindo umade nossas noliciasaS.^Exc, nós obriga a declarar,

I que sem algum fundamento é a pretenção do. Sr. Lagos de que se oecupe o Exm. Presidente( da provincia em escrever noticias a seu respeito.j S. Exc. nenhuma responsabilidade tem em nos-; so noticiário e artigos de redacção, limitando-se

a mandar imprimir o expediente do Governo.Offiuios de justiça.—São candidatos

aosoffidos de 1.° tabelião do publico .judiciale notas e annexos do termo do Aracaty o capi-tam Cazimiro Ferreiar Chaves, José Joaquimdo Burgos eJoão de Souza Duétes.

Heüficação.-0 districto de S. Gonça-Io pertence ao termo desta capital e nâo ao deTrahiry, como por equivoco sahiu .na noticiaque demos uo numero passado.

adjunto do promotor.—Por tersido nomeado supplente de juiz municipal foiexonerado do cargo de adjuuto de promotor dacomarca de Jaguaribi-mirira, no termo da Ca-choeira André Avelino-de Souza Andrade.

SÀenador á^iula oí*ossoa.—Fomosobsequiados com um ópusculo contendo traçosbiographicos do nosso nunca esquecido ami-go o senador Francisco de Paula Pessoa.

E' um escripto muito consciencioso.Aradecemos a offertae pedimos ao illustre

autor permissão para passarmos para nossascolnmuas o seu trabalhos. ¦-¦•- — • -,

CJii*co pavilíiãa— Terça feira raali-sou-se o 4* espactaculo desta companhia.

Continuam a merecer as sympathias do pu-blico a interessante jovem Carolina, que nostrabalhos de aquitação revelou grande perícia,e o não manos interessante jovem Henrique.

A Sr. D. Amalia, quer no trapesio, quer nosexercícios equeitres sabiu-se admiravelmenta,conquistando os mais frenéticos applausos.

A pantornima Napoleão agradou muito. Eum episódio da campanha d «Rússia.

O espectaculo teria corrido melhor se nâo fo-ra o incidente que se deu.

Odistincto artista Oliveira, trabalhando nabarra fixa, ao dar um salto mortal, falseou ecahio desastradamente, queda que ia lhe eus-tando a vida.

Iminediatamente foi soecorrido pelo Dr, JoséNogueira, achaudo-se hoje já fora de perigo.Soffrera uma ligeira commoção cerebral.¦ E' de grande conveniência que o empresa-rio, o Sr. Vicente Pontes, tome alguma pro-videncia no sentido da previnir qualquer des-graça. A collocação de uma malha sob otrapesio,expedientedeque uzam algumas com-panhias acrobaticas, parece de bom aviso.

Esperamos que o distineto empresário nãodespresará esse alvitre.

Freguezia de Morada Mova-Foi dispensado da odeupação de parocho en-commendado da freguezia de Morada Nova oRvd. Francisco Alvares Texeira Lima e no-meado para substituil-e o Rvd. Sisenando Mar-cos de Castro Silva.

Reconducção.—Foram reconduzidosos parochos eocommendados das freguezi^s deMiranguape Rvd- Domingos de Castro Barbo-sa, de Russis Rvd. João Vicente Ferreira Li-ma, e do Acarape Luiz Bezerra da R)cha.

Compauliia peniauibucana.-O cPirapaina» chegou hontem ao Mossoró, de-vendo sahir hontem mesmo para o Aracaty.Só estará aqui amanhã !

Sahiu de Pernambuco a 5 do corrente tra-sendo por conseqüência 10 dias de viagem !

Já é andar !O uíliilisuio ua Itassia.—E' o ti-

tulo de um interessante artigo, que na sessãolitteraria publicamos hoje, da hábil penna denosso talentoso amigo Pedro de Queiroz, 5*annistada Faculdade de Direito do Recife.

Navegação aérea.—No u'timo nu-moro do Aereonauta encontram-se as descrip-çSes de algumas experiências, summameatocuriosas, relativas á resolução do problema danavegição aérea cora. npparelbos mais pesadosque o ar.

O instituto lombard de Milão,- quo tinha fun-dado um prêmio de bastante vulto para quemdescobrisse um meio de dar direcção aos ba-Iõ9s>. acaba de dar uma parte delle, no valorde 1500 francos, a um apparelho de maiordensidade do que o ar, apezar do destino ex-plicito que tinha o prêmio. Esse apparelho,devido a Eurico Foslanini, não passa na essen-cia de um motor, que se eleva ao ar por meiode apparelhos análogos ái azas.

Corapõi-se de dous helices, que giram emsentido diverso, os quaes medem um metro•quadrado de superfície, e pesam, reunidos, 600grammas.

A machina e a caldeira vem a pezar 3,900grammas, o que pref iz o peso total do motorquatro kilogrammas e meio.

A caldeira, formada por tubos do 0m,035 dediâmetro, pôde conter mais 700 grammas deágua, e a potência de evaporação é de 13 kilo-grammas por hora, a superfície do aqueciraen-to de um sétimo de metro quadrado e pôde tra-balhar com uma pressão até 20 atmosphe-raa.

Quando se dou principio ás experiências ai-gumas difficuldades áccessorrái custaram a quese podessa utilisar o gerador, que foi substitui-do por ura rocipioute do mesmo peso, coutou-d • água e*uma alta temperatura. Com estanova disposiçSo o apparelho pólo subir a uma¦•iltura de quatro motros. Na segunda oxperi-anciã ompregou-so um deposito de água me-oor, o então h altura de elevação foi de 13 me-tros, podendo sustentar-s<3 bastante tempono ar.

A tondencia gorai, na acüuaüdade. é realizar

a navegação aérea por meio de apparfclhos.maispesados' (Iorque o ar, estando já demonstradoque isto é roalizavel sempre que o motor nãoposa mais de 6 kilos por cavai Io de vapor.

No mesmo i.umoro do jornal supracitado en-coutra-se a descripção de uma machina a va-por da força do 4 cavai 1 os, que não pesa raai»de,22,650 grammas, a qual é empregada emmover um pequeno yacht no lago de Gane^-bra.Centenário do Camões—Diz o

correspondente de Lisboa para o Jornal do Re-çifex

«Na ultima sessão da commissão executiva,eleita pela reunião dos jornalistas Lisbooensaspara tratar dos festejos do triçenteuano de Ca-mões, foram suscit-dase acolhidas diversasidéas, taescomo : mensagens á imprensa es-trangeirs; convites á das províncias, e de ul-tramar^signaes do fraterniiação com a impren-sa brazileira, uma manifestação afféctuosa a.osmemb-os do congreno internacional litterario,que se tom io reunir era Lisboa no dia I0,deJunho, mensagem de congratulação aos^noBsoaconcidadãos residentes nos vai-ios paizes da A-merica do Sul, ó principalmente no impériobrazileira, por.raeio das corporações queosre-presentam e em que elles se acham associados,os Gabinetes Portuguezes. do Rio de Janeiro,-de Pernambuco, e outros.

O programma dos festejos deve ser apresen-tado amanhã á apreciação da commissão execu-ti vá.

E' elaborado paios Srs. Ramalho Ortigão eTheophilo Braga

Espera-se quo Victor Hugo venha a Lisboaassistir á« fe»Us e preudir so congresso litte-rario.»

Incêndio de um convento.—OTagblatt, de Vienna, annuncia que foi rece-bida em Kiew a noticia de um attentado di-rigido contra o convento da cidade, no dia 19de fevereiro ultimo.

Ha muitos mezes que todos os conventos ri-cos recebiam dos nibilistas pedidos anonymosde gr tndes soramas, para sorera empregadasemdefeza da causa dá liberdade popular o*Rússia, indicando diversos lugares era qne de-veria ser depositado o dinheiro. ^ ¦

O convento de Kiew, Hijevo PetscherskajaLawen, não prestou attençãòa taes pedidos, aremetteu as cartas anonymas ao ministro en-carregado da policia, o coUselbeim) de EstadoHublenet.

Ni noite dè 19, uma'explosão de dynamiteteve lugar no convento e pouco depois os luga-res em que se achavam a typographia, a lytho-graphia e abibliotheca foram envolvidos emcbammas.

Não obstante a promptidão dos soçcorros, assellas dos monges e todas as construcções domadeira foram completamente queimadas.A typographia e a bibliotheca.com todos osmanuscriptos celebres e raros que continha,assim como livros e documentos, foram igual-mento presas das charamas. Poucos livros po-deram ser salvos.

O amor em í*ortugai-—Copiamosos seguintes trechos do livro da princesa Rattazzi—Portugal à vold'oiseau :

« Os portuguezes e as portuguezas são apaixo-nados. Um portuguez pretende uma mulher equer patentear:lhe o estado de seu coração : es-preita-a quando sahe e acompanha-a a certa dis-tancia, deitando-lhe uns olhares que farião crerque engolira uma agulha, cuja digestão e peno-sa. Depojs, todos os dias, á mesma hora, passapela casa da bella, com ar tristemente sentimen-tal.

Este manejo dura mais ou menos tempo, de-pois vem a troca das cartas. Se a dama não ap-parece â janella, o apaixonado leva para outraparte seu coração, seus olhos ternos e a agulhaque lhe dá o aspecto de purgatório atormentado.Se a bella, pelo contrario, deixa se ficar ájanel-Ia durante a sehtinella diária do cavalheiro, estejulga-se autorisado a enviar a primeira epístola.A dama responde, o namorado replica, e empe-nha-se a batalha.

Quando a deusa é casada, arranja-se ás vezesuma conta de três; se não é nem casada nemdonzella, a situação simplifica-se. Se é filha fa-milia, os pães sabem do caso, e_deixâo o hamo-rado exhalar á paixão na rua por mais ou menostempo, ás vezes dous ou três annos, antes de au-torisal-o a fazer a corte mais de perto; mas nem

.por isso fica elle dispensado de requebrar os o-íhos, o que se chama olhar em portuguez, pelaexcellente rasào de que o homem que não olhanão é tido por apaixonado, absolutamente comoum soldado sem divisas não .pode passar porca-bo de esquadra.

Não se pense que a iniciativa e o requebro dosolhares pertencem exclusivamente ao homem.Quando uma mulher quer mostrar a um homemque não lhes desagrada não vae de certo passar-lhe defronte das janellas, mas, no theatro, nopasseio, olha-o fitamente, e não é preciso maispara dar-lhe a entender que pode adiantar-ae.

O amor, em Portugal, é mais prematuro do queem outros paizes. Não é raro, por isso, ver allimeninas de treze ou quatorze annos.já mães defamília. Dizem os anthropologistas que, quandouma menina é nubil, qualquer que seja sua eda-de está apta para o casamento. Ku sou a ultimapessoa que possa admirar-se d'isso; entretantonão gosto em geral d'essas uniões prematuras;entre uma solteirona e uma menina ainda nocaso de brincar com bonecas o meio termo queas leis francezas souberào justamente estabelecerpara legalisar o casamento è; quinze annos edous mezes, do quai poucos aproyeitão-se. Cum-gre também di/.er que em Portugal uma menina

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de doze annos jã tem seus namorados, suas lio-ras dejanella, suas olhadas, e até sua correspon-dencia. È' um estudo quasi sempre inútil nopresente mas que lhe serve no futuro.

As portuguezas são bonitas por excepção / masquasi todas têm bonitos olhos e por isso sem du-vida é que tanto servem se d'elles.

Os portuguezes são geralmente bonitos e bemfeitos; mas têm muita presumpção, e ao ver o artriumphante de alguns quando passão perto deuma mulher, tomal-os hieis por Fracassee amo-rosos.

O amor occupa tanto Lugar na vida em Lisboa,que à maior parte dos^seus habitantes não restatempo para outra cousa. A mocidade elegante éem geral ignorante. Pouco aprende, e por coiise-guinte não sabe muito Não estamos na atmos-phera das gerações espontâneas, lüitre os moçosque limpão o pó às paredes da Casa Havanezano Chiado (1) affirmava Herculano que doze tal-vez não sabião que a terra é redonda. Aquellesa quem a fortuna-sorri possuem cavallo, no qualpassão encarapilados uma bòa parte do dia, afazer caracúes pelas ruas mais freqüentadas. Osmenos ricos, que não possuem cavallo, têm e-normes esporas qne aíivelão pela manha quandose levantão da cama e não tirào mais. i>e travar-des conversação com algum d'esses elegantesevitae de vos elevardes ás regiões intellectuaes;não só elle não vos acompanhará, mas admirar-se-ha de que haja quem se se afoute á fazel-o.Para que vos comprehenda e ouça, cumpre fal-lar-lhe de suas conquistas, das mulheres a quemseduziu. Porque, isto. é absoluto, todo porlu-guez, moço .ou velho, bonito ou feio, instruídoou ignorante, paizano ou militar, é um conquis^tador, que pode dizer como César: Vem, vidi,vinci; a quem basta olhar uma mulher de cer-ta maneira, para ver a desventurada curvar-sesob seu jugo fascinador.

Um dia, dizia me uma pessoa de amizade, fuiapresentado a um velhote, magro, pelle-.de per-gaminho, maior de 7U annos, língua de fora co-ino um cachorro avelhantado, que perdera osdentes; mas par do reino e occupando elevadaposição.

Proéurei chamar a conversação para Portugal.Perdi o meu tempo. O pobre homem sò me faltoudas suas conquistas passadas e presentes; con-fessou-ine ingenuamente que tornara louca porsi, alguns mezes antes, uma menina de vinte an-nos; que bastou apenas para abrazar o coraçãod'ella o fogo do seu olhar, e, contando tão gran-de proeza, passava a linçua pelos beiços comoum gato que saborôa os últimos tragos de umatigella de leite. E como pudesse temer que nomeu rosto estupefacto existissem algumas duvidasno meu espirito:

r-E' a verdade, accrescentou debruçando-se-me ao ouvido; e a tal pequena confessou-me quefora junto a mim que tivera a idéa das poesias edos prazeres do amor.

Foi-me preciso reunir toda a coragem, disse-nie o meu amigo, para não mostrar o meu es-panto a esse velho funccionario do estado e doamor. li

A índole «Io» portuguezes o«eu Oíüo aos hespanlioea.—Sâo d*princeza Rattazzi as seguintes apreciações daiudole io povo purtuguez e do seu entraahadoódio aos hespanhoes:

« Encontramos na8 altas regiõasda socieda-de, na antiga nobreza—e o mesmo aconteceráã nobreza de recente data—bons sentimento»e costuraeB que lhea fazem honra. lato é inhe-rente á estirpe. Se ha alguma cousa de ver-ordeiramente grande, digno de interesse esympathia entre os portuguezes, ó o lado do-mestiço, é o espirito de família que dominaem tudo. O povo é bom e tem bons sentimen-tos ; deve perdoar-se alguns erros e fraque-zaa que o observador encontra quando o eituda& fundo como intento fazer. Citarei apenas umexemplo que preseocio todos os dias, quandoando pel* rua. Se encontrardes uma crimçabonita e graciosa, não vos doveis admirar seos transeuntes pararem, sorriudo-lhe e mesmosedisserem : com licença, e beiajrem acrian-ça nas duas faces. Estes por sua vez,ficarãosatisfeitoa, ae lhes,fizeides outro tinto á suaprogenie. Nos jardins públicos, aò domingo,ha uma multidão de bebês a quem não faltãonem oi beijos nem as caricias. iniisto em re-petil-o; se o portüguez tem alguns defeitos,tem um grande fundo de bondade, ou, paramelhor dizer, de meiguice. E' inútil dizer quen'este paiz os infanticidios ião caso raro.

O povo portüguez, além da bondade de cora-«Io e meiguice de costumes, além da alegria,da lealdade e do notável agrado, tem ainda aseu favor doas outras qualidades: a docilidadee a paciência. Não se pode imaginar ninguémmais calmo, mais dócil e mais resignado. Aimais arbitrarias medidas, os actos mais violen-tos, déixão-n'o impassível, e em nada inquie-tão a sua tranqüilidade. E' o stoicismo e ofanatismo combinados e elevados ao mais altograu,

A indole do povo pode traduzir-se e com-prebender-se pelas duas locuções que lhe sãomais familiares. Falla-se de misérias, de ve-xaiae?, de abusos ; responder-vos-ba : Tenhapaciência ! Diz-se-lhe qualquer cousa que énecessária ; que convém tomar uma resolução,mostrar actividade,defender os sous interessas,ouvil-a heis pronunciar o inevitável Amanhã!Tenha paciência e amanhã sao as duas formu-Ias invariáveis da lingua portogueza^que ser-vem para tudo, que o povo emprega por tudo.é pau para toda obra. Se morre de fome, te-nhapaciencia; se lhe offerecem trabalho: ama-nhã.

O povo portüguez é muito pollido, muitosorviçul, muito hospitaleiro, muito impressio-iiüvel, tudo isto é uma conseqüência destanarrativa que apontei. E' incontestavelmentedotado das mas bellas qualidades moraes; temsangue nas veii, a sua reputação de coragem ede bravura não ó contestada nem mesmo pelos$.-ii3 inimigos ; se é necessário irrital-o por

(1) A Casa Havaneza è uma grande loja ondevendem-se charutos e rape ; ó situada no Chiado,rua elegante de Lisboa. È! elegante encostar-seâs paredes da Casa Havaneza e estacionar ahi.Foi uma de minhas sorprezas quando o conde deParaty, que me acompanhava, respondendo asminhas perguntas, disse-me qual era o uso d'es

muito tempo para que saia do seu tério, nãoadmitte que lhe puxem pelas oiças de muitoperto (o povo não usa bigode ) Tem o pro-vado por innumeras revoluçéese pela enérgicaresistência contra a sua visinha. Também oódio não ó para elle um sentimento estranho ;para nos convecerraos d'isto basta fallar-lhe dohespanhol.

O tempo nada tem conseguido d'esta velhaanimosidade, pelo contrario.

Diz-se que em certos lugares da Oceania,- astribus selvagens comem os inimigos prisio-neiros, com toda a sorte de temperos. O por-tuguez é hispãnophago e se não trinca .do vezem quando, em forma de costelletas ou de mo-coto ensopado, o hespanhol que lhe cabe nasunhas, é simplesmente por vergonha ; vonta-de d'isto tem elle. Chamai patife a um por-tuguez e perdoar-vos-ha, talvez; maa assassi-na-vos se lhe chamardes hespanhol.

Quando diante de um portüguez se falta deum homem, sem fé nem lei, ladrão, perjuro,não deu» elle de tirar a conclusão seguinte :é um hespanhol !

Quando um deputado patinha e se atola n'umdiscurso na tribuna das cortei, fica coitado epercebe que vai perdendo terreno, arruma ummurro.no mármore da tribuna exclama, eibu-galbando unsolhoi terríveis: Delenda est Hts-paniã. Um trovão de enthosiasticas exclama-ções recompensa esta tirada patriótica. Egualreceita e egual resultado para o ministérioquando está em crise.

Um dia encontrarão-se em uma ponte estreitaque ligava duas margens, leparada por um rioprofundo. O portüguez cahiu ao rio—Note-ieque não di&se que foi o hespanhol que o em-purrou. O portüguez não sabia nadar, foi aofundo e voltou depois á tona d'agua ; então,debatendo-S9, e antes de desappareeer pela ul-tima vez, viu o hespanhol muito socugadamen-te encostado à ponte e que o via afogar-secom um olhar, frio e impossível, e sem ame-nor idéa de soccorrel-o. Ao ver isto, o portu-guez,nos últimos paroxismos da raiva e por umsupremo esforço, mostrou ao hespanhol ummurro fechado o gritou-lhe:

—Tira-me d'aqui, hespanhol canalha, e con-eedo.te a vida.

Este ódio dos portugueses contra os hespa-nbóes, explica bastantes cousas. Ha nada demais gracioso, de mais faceiro, que melhor fi-que a uma mulher do que aquella chalesinhode rendas que as hespanholas e pricipalmenteaiandaluzascollocão tão elegmeraoutena ca-beç-t, acompanhado de uma flor posta atrazda orelha? Faz parecer soflViveis as raulhe-rei feias e completa a belleza dai que são bo-nitas

Ai mulheres hespanholas, sobretudo as domeio-dia, não se deixaram ainda seduzir pelasmodas pariziouses e conservão, cora regilioso eintelligente respeito, a tradição da mantilha.Tem rasão.

As mulheres portuguezas, estou certa queas desejariáo imitar. Porém imitar a Hespa-aha? Baita pensar u'nso para subir o sangueá cabeça. Preferem, pois, na maior parte,cobrir a cabeça cora essei absurdo* chapéusque npassagedu Soumon fabrica para expor-tacão, t assim affrontão corajosamente os olhosdo publico, com cbapéos de fundo verde, guar-niçáo vermelha e fitas amarellas ; palhela ca-cophonica, que incommoda os olhus e que asfaz parecer papagaios fantástico;.

Muito felizes ainda se o vestido e o chalé nãovêm enriquecer, com uma cor disparatada, es-te urco-iris ambulante. Julgando se vestidasá moda de Pariz, conseguem apenai ser extra-vagantes ; maa tudo se salva ; porque ó sabidoe reconhecido em Lisboa que só as mulhereslevianas eq' se dãoraá vida têm o atrvimentodesahirá rua de mantilha, e por isso toda a por-tugueza que tivesse este atrevimento era vaia-da o apontada com o dedo.

Quem queria sujeitar-se a ser confundidacom uma hespanhol» ?

Ainda mais, podia parecer que querião lutarem belleza com ellas, e como serião provável-mente vencidas, emquanto á generalidade pe-Io menos, fica-lhes asaim a consolação de dizerque não combatem com armas iguaes. E' o re-quinle da vaidade feminil.

Ha, apezar d'isto, muitas qualidades com-muns aos dous povos : a sobriedade, por exera-pio. O povo do campo vive no inverno com umpedaço de pão de milho e uma cebola, e nove-rão com um figo ou com qualquer outro fruetoordinário. São'bons falladores, como seus vi-sinhos, poetas por natureza e resistentes ásfadigas. Como elles, têm brilhantes qualidadesmilitares; amão a pátria ea independência.A embriaguez no povo ó em Portugal muitorara, o vinho é exoellente e barato, de manei-ra que o povo habitua-se a elle de criança e¦upporta uma quantidade de vinho três ou qua-tro veses maior do que qualquer estrangeiroque não esteja a elle habituado. Mis se o por-tuguez passa da medida, tomem cautela comelle, Joga então um pouco a faca, e é pruden-te fugir para evitar algum talho.

A aceusação de corbardia e a maior injuriaque se pôde fazer ao caracter de um paiz cujoindomraavol orgulho lhe valeu da parte doshespanhoes a alcunha de Finchado. Não hanação mais zelosa de sua dignidade do que aportugueza; algumas vezes este sentimentoá exagerado, maa parte de bom sentimento,posto que levado mui longe. Aisira, no Portoe em outras cidodes de provincial ha muitasvezes difficuldade de encontrar um criado queconsinta em vestir a libre, e o nome de lacaioó entre o povo uma grande injuria.

O portüguez não ó vingativo, mas é apaixo-nado Quando toma uma resolução, ninguémlh'a tira da cabeça. Se ama, não ha conside-ração que o impeça de dar o seu nome á mulherque escolheu ; por isso que o amor é para ellea primeira questão ; mas não encarrega nin-guem de fazer respeitar sua mulher ; ainda queella tenha um passado censurável, será respei-tada e respeitar-se-ha.

Túmulo de Attila.—Ainda não sedescobriu o túmulo deAtlila. Pesquizas queem tempo ie fiseratn em uma pequena cidade ámargem do Danúbio, que a tradição disia ser olocal da morte do Flagello de Deus, deixarama descobertoumagaleriacom alguns esquifes,

perdidos o seu chefe, físeram-lhe os funeraea,que os Vândalos tinham feito a Alarico, desvi-audo o curso do Danúbio, cavando-lhe o tu-mulo no alveo desaecado, e restituindo as agu-as ao antigo curso, depois de terem decapitaloos prisioneiros qne tinham trabalhado nessaobra.

O accaso fez descobrir o deposito de uns es-quifes no local em que so dizia ter morrido ochefe hunno, é pensaram que estes smara osde Attila e dai victimai immoladai sobre seutúmulo.

A comparação, porem, dos esqueletos com oretrato daquellos invasores, e principalmentecom o de Attila, que Ammiano Marcelline com-para com as figuras que os romanos uzararacoilocar nas pontes, demonstrou cabalmenteque eram dos hunnos os esqueletos encontra-dos, e falhava ali a tradição.

Hoje, os estudos dos sábios tendem a desço-brir o facto histórico, que explique aquellareunião de cadáveres ali.

População de llespautia.— OBulletin da direcção da salubridade publicacontem dad os estatísticos, relativos á populaçãohespanhola.

O total da população na Hespanha, em finsde Dezembro de 1879, era de 16,623,381 almas.

A superfície do solo, em hectares, de48,881,410, o queda para cada habitante 2hec-tares e 9,400 centímetros.

O total dos nascimentos naquelle mez foi de52,148, e dos óbitos de 44,277.

No algarismo dos nascimentos figuram 25,810meninos e 23,511 meninas, dos quaes 49,511legítimos e2,637 illegitimos.

Nos óbitos, os algarismos decompõem-se as-sim: De l anno, e menos de 1 anno, 11,962;de 1 a 5 annos, 8,841; de 5 a 10, 1,66S; de 10a -20 1,856, de 20 a 40, 4,445; de 40 a60 6,163;e de 60 a 100, 9,342.

Adiíferença entre os nascimentos e os obi-tos ó a favor dos primeiros de 7,871, o que e-quivale a uma proporção dè 100 para 1000.

Comuiercio tia China—Nos portosda China, durante o anno de 1877, o numerodos navios entrados e sabidos exceleu de ¦18,807.

Neste numero não entramos juncoi. Aquel-lei navios correspondem a uma capacidade dell,9ã4,00d toneladas e se subdividem do se-guinte modo: 13,708 paquetes com uma capa-cidadede 10,737,000 toneladas e 5,099 naviosdevelacomade 1,247,000 toneladas.

Trejs factos interessantíssimos merecem aquimeniào especial: 1.° o numero de navios e asua capacidade, empregados no comuiercio daChina, vão sempre em augmento; 2.° a na-vegaçio a vapor suplanta cada vez uàais a na-vegação á vela, tanto em relação ao numero,como em relação á tonelagem ; 3.° o empregocrescente, por parte dos Cbins, de navios detypo estrangeiro, o por conseguinte a dimi-nuiçSo dos transportes por junoos : em 1873havia 344 destes n a vi os empregados pelos Chins,agora ha 5,104 representando uma tonelagemde 3,908,034 toneladas.

Incêndios em Pariz.-Por solicita-çâo do comelho municipal, diz a France, aprefeitura de policiado Pariz mandou impri-rair uma tabeliã dós incêndios alli oceorridosem 1879. Essa tabeliã ó dividida em mezei'ecomprehende o numero de incêndios, distinguindo os das chaminé'', casas, estabelecimen-tos e adegas. indica outro sim a citada ta-baila o numero de casas em que o corpo debomboiroa teve de funecionar, as causas pre-sumidai deites, o total aproximativo das per-das e a indicação doa seguros.

O numero total de incêndios foi de 3 389, in-cluiive os incêndios em chaminés.

A maior parte oceorreu no inverno, e porisso no mez de janeiro houve 554 inceudios eem dezembro 690.

As perdas destes foram avaliadas em 1.332.548francos .

Em outubro hove 63 incêndios, aendo a per-da avaliada em 1.009.125 francos, por teremardido edifícios-de alto^valor.

O corpo de bombeiros funecionuu 3.146 ve-zes.

Quanto ás causas, 10 foram accidentae»,2.922 por imprudência ou negligencia, 3 pro-positaimente, 211 por vicio Ue conatrucção e210 não foram verificados.

O computo total das perdas foi avaliado em5.485 524 francos e só 967 estavam seguros.

O Diabo na musica.—Deparamos noMonde A rtistique com esta eugenhosa e pacien-te rezenha de quantas vezes tem o cão tmh jso,sijdiabOj fornecido assumpto á arte musical.Em 34 operas tem figurado o tal amigo dastrevas e do fogo. Eil-ss ;

O Diabo' na escola, Bjuhnger; O Diabo aquatro, assumpto tratado por bernad Sarta,Portogallo. Philidor e Adam ; 0 Diabo emSevilha, Gomez; O Diabo no moinho, Ge-vaerte; O Diabo coxo, Hiydn ; Diabo cor derosa, Qavreus ; O' Dxoibó em ferias, do mesmo ;Está lá o Diabo, Weber; O Diabo e aZingara,Vadenbroock; O Diabo hydraulico, Metke ;O diabo cor de rosa, Dójizet; 0 Diabo prê-gador, Baschi; Uma Diaba, Oallupi; O Dia-bo cor de rosa, Petrella ; O Diabo da noite,Bottesini; O moinho do Diabo, Muller; Ocastello do Diabo, Sehubert; A mulher doDiabo, Jacobi ; As memórias do Diabo, Sozzi;Roberto do Diabo, Meyerbeer; Amores doDiabo, Grisar"; A belleza do Diabo, AUry :O castello do Diabo, Walter; Fra Diavolo,daparte do Diabo, Aubar; O casamento do Dia-bo, Larnette; Roberto do Diaba, Muller; Ostrês beijos do Diabo,, Offenbich ; O tutor doDiabo, Bona ; O Diabo, Travem; A rabecado Diabo, Mercuri ; A noiva do Diabo, Adam.

resta? Nihil.. Verifica-se o que nos fins doséculo passado predizia um eminente esarip-tor francez : a Rússia acabará pelo rienisme.

Vae longa e terrível a luta.Conta uma baila legenda do Norte que um

artista do Tyrol pinUva uma imagem de 3.João em uma das cúpulas do Insprunck e quan-do acabava um dos braços do santo, para me-lbor apreciar a creação do seu gênio artístico,affastava-se para o espaço, despenhando-se noabysmo. Neste momento terrível o braço dosanto estendera-se para o artista que se pre-cipitava no vácuo e o Apusera são e salvo nosolo.

O despotismo moskovita tenta realisar s>ingênua legenda do artista tyroliano. Suppõea sociedade obra sua. Debalde. A obra dodespotismo ao inverso do S. João do Inspruncktenta em agonias esmagar ao artista que atrabalhava. E o braço que se alonga traz amorte em vez da vida.

E abre-se lota terrível, profunda; feroz, de-setperada entre o artista de gênio e a saaobra palpitante de grandezas, aureolada pelasauroras de um novo Heal, que brilha nos pe-

*ristillos da audaciosa construcção do mundomoderno.

Um mal-estar frenético, nervoso, de crispa* ,ções medonhas trabalha a sociedade moderna.E' uma luta brutal, decisiva.

No seio da militarisação germânica, bis-markeana, o regicidio levanta-se com Hceiel eNobiling : na Itilia, Humberto escapa aosgolpes de Passavanti : na Hespanha, no seiodas lutas políticas que retalham o paiz, o jo-vera Affonso XII é quasi victimado pelo braçotremulo e cobarde de um tanoeiro Oliva a Mou-cu*i.

Na Rússia, nas geleiras e noseteppeado co-losso do norte arde um enorme e pavoroso ve-suvio, atirando lavas, carbonisando, vulcani-sando uma sociedade nova, agrilhoada ao cepoanachronico e nefario de um despotismo dignodos tempos medievaes.

Um desesperado — ^olowieff atira quasi áqueima-roupa sobre Alexandre Nicolaywitch.

Os J. Gletnent, os Ravaillac, os Louvei, sãomuito antigos na historia, entretanto o regi-cidio na Europa vae na actualidade tomandouma feição mais sinistra, ura aspecto som-brio. ¦

Os castellosdes déspotas vacillam, estreme-jera, ameaçam eaboroar-se aos medonhos abo-quês impulsionados por uma força estranha. E aittenção dos pensadores dirige-se para osfac-tos estrondosos que se tem dado. na Europaira tão pequunos intervajlos que denotam umqué de extraordinário que calcina a sociedadeeuropea.

Ainda qoindo sellades pelo cunho da con-demnação publica, estes factos preoecupam,porque não deixam de significar um elamen-to mórbido, um agente pertubador, um symp-toma pathologico dos meios em que se deram,

E' a expressão de ura mal-estar que desdo-bra-se de um modo terrível, assombroso, amea-oando a ordem social, abrindo uma luta semtréguas, de extermínio.

E' a expressão mais seria, mais explendida-mente terrível do que ha annos um espiritoprofundamente illuatrado caracterisava pelonome de—anarchia mental. E' ammal entenduda ordem e do progresso que se guerreara, séextremam e desharmonisam-se. E' a este de-saccordo que o creador da philosophia positivachamava'—a anarchia dos espíritos.

E sombrio' o aspecto da sociedade russa.Sob as geleiras fumega um chão de brasas.Um vulcão carbonisa o colosso do Pedro, ogrande, e Catharina II.

Hontem a luta era timidamente acceita.Procurava-se ura pretexto para que cahiise fui-minado um agente de policia. Trepoff, o po-derosO policial, cae despedaçado pela bala quelhe envia a jovem e formosa Vera Zasioulitch.Era o primeiro crepitar do incêndio que sapropagava. Era o primeiro bruxulear da ai-vorada incendiada de um dia tremendo paraa autocracia. Era o primeiro fusilar da for-ça do direito contra o direito da força. Eraoprimeiro adéjo da liberdade suffocada por umanachronismo.

Era o nihilismo que erguia sé levantandobarricadai para o combate que envolvia duasgrandes ideas, que so achavam vis-á-vis; o des-potismo empalledecendo no seu oceaso, eiter-torando louco, de senho carregado, dando o seuultimo tiro e a democracia que faz explosão ;que desce do alto das graodiosas conquistaadaintelligencia, qual imraensa e estrepitosa ava-lanche que desaba do cabeço da montanha e ;derrama-se no valle cora fragor desusado, des-conhecido, sublimemente grandioso.

O despotismo que morre e a deraocraôia qué 'se ergue em 89 e 93, nas barricadas e ' bah-quetei em 48. A força ou explosão eitá na"'razãb directa da compressão.

E' o pasiado que estaca. E' o século XIX1que triumpba. E' a luz que a clara inun'dah-do os antros, assombrando os espectros/apa-voraudo os duendes « equivocados dè século. i>

E n'eites prunuociamentos da l herdade, nes-tas reivindicações do direito, n'estas barri-cadas da idea nova, n'estes levantamentos ge-oerosos do progresso—é o despotismo quê mor-re, ó o direito divino dos reis que luccumbe, óo czarisrao que se esvaó, como um sonho ne-gro aos clarõis da manhã, como um floco deespuma aos bafejos da brita.

LITTERATUBAO uiliilisiiiio na ÁUâsia.

Notas á lápis.

A' J. Fàcó.

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sas singulares lojas, que bem merecido ser deno-l sobre os quaes se procedeu a exame,minada» Club dos Tagaretlas. I Qs historiadores contavam que oi í Um espirituoso jornalista nihilisfapergan-

que os hunnos, 'a o que è o ra^rismo na Rusiia : Tudu. O que

Como um calafrio que contrahe todas as fi-bras do organismo animal, como um sopro im-petuoso da borrasca que sacode o oceano desuas profundezas e abysmos á superfície, umestremecimento desusado, nervoso crispa oor-ganiamo do colosso do norte. A autocraciaé uma caraisola de iorça que esmaga a urapovo que devia seguir o movimento que lheruida das bandas do Occidente, a um povo queprende-se ao carro do progresso, como o ven-cido na antigüidade atrelava-se ao carro trium-phal do vencedor. Agrilhôa, como os filia-meu tos da pieuvre prendiam ao corajoso Gil-liat.

O czarisrao e a liberdade, a autocracia e asemecracia, o direito divino o o direito hu-mano—passado e o futuro I...

Como uma inundação de luz noi horisontaa,—a civilisação se propie^.

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E esta lata o que significa? Ja fizemos ver—axiato um dnaccordo profundo entre o go-verão moldado por uma civilisàção morta, jásubstituída e urai sociedade qne se desenvot-sa espont itiéamente, naturalmente, irapulsio-nada por ura grania conjunto da circumsUu-cias, por variados factores socioljgicos.

O progresso—« ura augraento de conhecimen-to na ordem intellectual, ura augraento de equi-dade na ordem moral, um augraento de poderna ordem material »-€ progresso e e^ponta-neo, natural; a compressão pode daivial-o desua rota, perturbar a sua marcha, mas jamaisconseguirá soffocal-o, porque a lei da evolu-ção ó fatal. .

A historia, transformada, reconstruída porum raethodo novo, o uaico scientifico, ahieto-ria que teve uma marcha, uma auccesaão, uraalei, prova a filiação dos auoutecimentos, a con-caten*ção das eras, o eucadeiamento dos plie-nomenos sociológicos ao seu desenvolvimentoprogressivo, asconcioaal.

Este desenvolvimento espontâneo, esta for-ça dynàmica é incompatível com a passivida-de do fakir, é inconsiliavel com o quietismodo nirvaaabóudhista.

A evolução sociológica ao seu diagrammatheologicO, raetaphysico, scientifico ou posi-tivo (A. Corat.), aos degráos successivos dodeseuvolvimento humano a necessidade, a mo-ral, a cultura do bello, a sciencia (E Littré),é a lei da ordem edo progresso. Esto progrea-¦o pode ser previsto—Elle é intellectual, mo-ral, o ecoaomico. E só pode ser previsto pelaexacta CGmpreheuaâõ dos pheaomeaos sociaesdssenrolaado-se na vasta tela da historia.

A coastituição política deve aer a expressãodi constituição social, a sua imagem, deveser um espelho reflecto', deve deseahar emsuas dobras e sinuosidades aa feiçõas d'eata,como a corrente quereflacte aalirapidez cria-taliuade auaa águas as árvores que a margi-nam. Moldar eata por aquella 6 produsir o re-trocesso, a retrogradação, ó quebrar a harmo-nia das leis sociológicas, tão regular, e tãobella como a daa;eapheras que gravitara ao ea-,paço. E' desconhecer a natureaa e a raarchado eapirito humano aa sua crusada da barba-ria para a luz. E as revoluções—estes fura-cões pavorosos que tem sepultado tantos povosnas ruiaas—são originados pelo desconheci-raentos das leis que regera o organismo social.A pesar de todos oi obstaculoa a evolução se-gue o eeucur80 necesiario — pode ser modifica-da por uraa alta e poderosa individualidadequea apresse ou retarde, raaa elle seguirá sem-pre uma ordem de successão determinavol e de-terminada.

Ora desdeque o governo de um paiz qualquer•está abaixo do nível da mutalidade d'este, oupor má fé procura retardar o seu desenvolvi-manto—da-ie um desiquilibrio, fere-se umaluta, á principio surda, pequenina, á espaços,vae á pouco e pouco creicendo, alimentando-ae, deaencadeiando.secom energia e mais tar-de toca ao desespero e oi lutadores traasigemou um cae, aepulta-se sob ruiaas, >bysraa-senos sorvedouroâ profuados do campo da lu-ta. ,

E' o estado actual da Rússia. Pedro fuudouum vasto império, iocorporaodo o império detturik á Europa, que então apenas parecia che-gar aoVistula. Mas aquelle homem de gênio,aqoelle Retre Mikhailoff, que trabalhava nosestaleiros de Araeiterdaui,como simples ope-rario, aquella grande individualidade não civi-lisou o povo selvagem da M»akovia pelarasãomuito simples que a civilisàção náò se impõepor um bill de parlameato, aão ó obra de umdia, uqiu o producto das forças de um homem,por mais elevada que seja a sua pe?ioaalidadeA civilisàção não se impõe pelas graudesas eniaoigniíiitoncias do palácio do rei, pelo alar-garaento das fronteiras, pelo augmento da raa-rinha, pela militarisação. Esta óa grandesavaporosa do sabre e do cauhão, ó a graudeza dofogo-fatuo, ó a grandeza inconsistente deBo-napttrte—teste horoe funeato dos tempos mo-dernoa na obra do progresso.»

O poder de Pedro, de Catharma, de Alexan-dre não exprime a elevação da intellectuali-dade russa, não é a civilisàção da Rusiia. Istoé preconceito dos velhos chrouiatas, da sabe-doria quiotiliaoesca. As revoluções de pala-cio, o desdobrameato da- arvore genealogicadaa dymnastias não gosam na aociologia con-temporanea do lugar eminente que tinha pardroit de naismnce et de conquête—nas velhasjhiatorias sera intuito scientifico, sem alcaniephiloaophico.

E' miater que se convença o Czar que o pre-dominio do espirito militar que fez o engran-decimento de tantos povos no loago desdobrarda historia, no tempo e ao espaço—já fez auaepocha. Ura abysrao iniondavel cavado poruma profunda revolução aepara o mundo mo-demo do mundo antigo. E* outro o ideal dospovoa modernas. Ura coojuncto irameaso decircurastancias, a elevação progressiva da mea-

, talidade, e especialmente a revelação da sei-eacia de A. Sraith, e Quesnoy, a economia po-Jitica deram o ultimo golpe no espirito guerrei-ro. E floresceram as artes da paz. O oomraercio, a ia lustria, o trabalho, laços coafrater-visadores dos povose das nacionalidades, elosda bella cadera da solidariedade humana nãose irmanam com o eapirito militar diasolven-te e deaaggregativo.

III

Gortchakoff, o decano da diplomacia europea,é destituído. Li. Melikoff ó alvo do tyrode umdeaeaperado. O incêndio é a luz queillumiaaas cidades escurecidas pelo soffrimeoto e peloterror. Souhos pavorosos, povoados de espec-tros horrendos perseguem ao czar em suasnoutea mal dormidas. O palácio real é araea-çado do voar em estilhaços, minado por ole-meotoi de destruição. A suspeita, a deicoo-fiança psaetram noa palácios daa embaixadase Ingações eatraogeiras, iuvade o mesmo pa-Jacio real. e o grão duque herdeiro ó aponta-do-nihilista—

São terríveis aa explosijs nihilutas.r E* condemnaYel o modo porque ae quer im-por o socialismo ruaso; maa esta e*panaão deforeãf comprimidas origina-se na resistência

t

tenaz do governo que desconhece a raarcha dospheaomeaos sociaes, exagera a ordem pelo ro-trocesso e provoca a reacção viobuta.

E1 mister uma soluçSo. Coasiuu Alexandreo assalto de sua praça pelas reformas. E' umassalto benéfico e salvador d'í sui dyràaaatiutalvez. E* o assalto di mirai, do direito, dacivilisàção. Dê-lhes o direito de cidade. Com.prehenda o socialismo, neste aspecto, prisma-do pelo tampei amento do seu povo.

Abram-se brechas, façam as refo!'maa a ia-vasão, derramando oa produetos o as conquis-taa da sciencia, sobre um povo, illuminado pe-tos arreboas da consciência moderna e que de-ve ter ura assento no congresso da civilisa-ção.

Uma das duaa pontas do dialeto : ou as re-formai naa iastituiçõas anachronicas ou o ca-minho do patriotismo e gea^rosi dade dos Ama-jous e dos Thien.

E' mister ouvir o grito d > desespero que fui-gura no cartaz nihlliata:—tWolja et Kemlia.>

Cascavel (Ceará) —1880.Pedro de Queiroz.

TflAUOS BlOGtUPfllCOSO SENAnOR

Fraiieíádkde Paula Peasoa. .

Intentamos descrever—á Urgoa traços—aamemórias da vila de um cididão, que teve nosnegócios do Estado posiçãa ominaute.

A nó», homens de uma geração mais fraca,que recebemos de nossos maiores uma naciona-lidado constituída e uraa existeacia políticaorgánisada polo molde dos paizaa livres, cabeo dever de reuder aos creadores de nossa vidap d itica o tributo de respeito, qne reclamara osseus feitos de civismo e a energia de sou pa-triotismo, nunca desmentido.

I

O senador Francisco de Paula Pessoa nasceuna antiga villa, hoje cidade da Granja, Pro-vincia dó Ceará, aos 24 de Março de 1795.

Era filho legitimo da Capitào-mór ThomazAntônio Pessoa d'Andrade e D. Francisca deBrito Pessoa d'Andrade.

Dotado de natural lucidez de comprehentôoe do precoce desenvolvimento intellectual, naedade em que as outras existências se achamainda totalmente entregues aos descuidos da a-dolesceocia, já elle se animava a assumir umaindi\idualidade própria e a tomar por si a res-ponsabilidade de seu futuro.

Aos quinze annos deixou o tecto paterno eabraçou, cora os próprios recursos a carreiracomraercial ; e tal era a confiança que inspira-va.o seu discernimento, que para esse acto dearrojado corarnéttiraento obtiaha a plena ac-quiescencia e o auxilio de &eu pai.

Os coaaelhoa da experiência suppria elle pelaclareza de percepção, pela agudeza de vistas,pelo precoce bom aenso com quo o seu espirito•e apoderava das coadiçõea da localidade e sedesenvolvia nas relações das praças commer-ciaçs á que estava preso o acanhado commer-cio da outr'ora villa da Granja.

Na profissão que espontaneamente adoptárahouve-se o joveu comraercianle cora tino a sé*riedade, que lhe firmaram um credito próprioe solido e lhe graagearara recuraos para darmaia, elevadas proporções ao seu estabeleci-men to.

Para logo, porem, conhecendo a estreiteza demeios, que tolhia, na Granj t, mais amplo rao-vimento de circulação e dando corpo á legitimaambição de alargar a importância e operaçõesda sua casa commercial, foi era 1819, cootan-do apenas vinte e quatro anãos, estabelecer-se, era groaao, na villa de Sobral, cuja uascen-te prosperidade e favorável, situação local offe-reciara um theatro mais importante, pelas re-laçõas dos vastos sertõas, que d'ella dependiame facultavam aso a um espirito empreheadedorde alargar as suas trausacções; e raais tarJe,em 1826, era-lhe outorgado pela junta docom-mercio do Rio de Janeiro, a mais importantedo Império, o titulo de negociante em gro8sotrato. (í) " ""i.

Ao chegar a Sobral, foram desde logo reco-nhecidas as suas qualidades peaaoaes, pela so-ciedade em que ia elle conviver, com elevadaconaideração, e pouco depois foi ahi nomeado-¦argeato-raór dai antigas ordeaanças, postode diatineta graduação, que oão desdenhavamcertamente os naturaes maia aotavais da loca-lidade. (2)

Poucoa aonos depois, era 1828, ainda em So-bral, foi elle propoato pela edilidade e acceitopelo Governo para o poato de capitão-mór dasmesmas ordenançaa, que indicava, em temposidos, o alto favor da opinião e a máxima im-portancia daa necessidades locaes. (ò).

Entretanto passavam oa negócios da Provin-cia por uma crise tremenda e contristadora. Arevolução d> Equador, ramificada em todoaor-te do Império, onde creára profundas raízes,avassalára a geral sympathia.

Parecia incornpUta a independência pátriaperdurando o anual da dyranastia portugneza,com que a muitos se afigurava que a metropo-le queria ainda vincular-noi ao seu dominio,que atrophiára a nossa vitalidade no regimenculonial; e era julgada insuficiente a formade goveroo, que nos offerecia uma autoridadesuspeita. . .

O patriotismo produzia era todoa os espíritoseguaes vibrações de eutbusiasmo. O indiffe-rentismo, ah, nào se tinha ainda apoderado doanimo dos filhos da terra do Cruzeiro. Moçose velhos compareciam com o mesrau arrojoaoa ajuntamento» municipaes e offereciam noaltar da pátria as suas utopias, ou os aeu» con-selhos, todos o sacrifivio de prazeres, de posi-ção, de fortuna o alguns da própria vida.

O movimento ganhara incremeato aos cora-cosa cearonaaa, coramuuicava-se no8 collo-quioa, propagava-se naa reuniÕ38 e inspiravaa fé com que uma terra juveail e uma sociedade nascente soem abraçar-se a uma bandeirasagrada, diviaisada por uma iüé.i.

Samelhaotea acoutociraentos pruduzem-sef6ra'dos termoa daa aucoessiea ordiaariaa do"¦ "í " ' " '"

tempo, e surgem como conseqüências de pre-missas desconhecidas no passado, coma o re-aultado de uma fatalidade do destino das na-ções, tomadas de improviso pelo vigor aceu-raulado de muitas gerações, pelai energias dasedade9 pretéritas para so imporem como for-ças irresistíveis. Suas causai se perdera nalógica providencial cora que a historia accen-tüa lobre oi seculoa a sua aoção civilisadora eemanara das leii eternas com que oa princípiosregem o universo. Uma idéa nova laaça-se naathraosphóra intellectual, ama temperatura deeleotricidade circula em todas as veias do eapi-rito, em todai as idéas que o pensamento res-pira. A providencia reveste os impulsos do eu-thusiaãrao para produzir as revoluções e tomarde assalto os factos e as consciências, as cousase as instituições.

São conhecidos os intuitos e oa actoa d'essemovimento de ardor patriótico, cedo abafadoem uraa onda de sangue. 0 pensamento revo-Iacionário teve apenas tempo de apparecer econgregar oa espíritos. Antes de passar parao terreno dos factos e dispor a ordem de oouaasque o devesse eatabeleoer no campo da luta ar-raada, foi conhecido e abafado pelo poder do-minante. Appareoéu então a reacção violenta,cruel, aem escrúpulos.

Na capital da Província, um algoz aem en-tranhas, colhia os dados para dar começo aodrama de sangue, quiçá imaginado pelo gover-no central; naa localidades do interior, algo-zei de ordem inferior, affrontando a eaecraçãopublica, denunciavam, com diabólica perversi-dade, oi aetoi que haviam presenciado, temprotesto algum, e offereciara-se para instru-men tos da vingança do governo vencedor.

A perseguição, eatão, appareceu desenfrea-da, sera misericórdia, atroz. A dilação—affa-gada, ergueu o collo. Começou a caçada dospatriotas com ardor infernal, e os autores deura pensamento, que não tivera tempo de pai-sar ao dominio doa factoa consumados, foramjulgados pelo código draconiano, que resumeno sangue o máximo e o mínimo preceito con-tra toda a idéa de infracção da ordem estabe-lecida. Nobres victimas de um patriotismo a-crÍBolado no martyrio, entregaram corajosa-mente as cabeças na praça publica por have-rem somente desejado um governo diferented'aquelle que com a diaaolução da coastituiaterompera o elo que o prendia á nação e elimina-va de si os suffragioa da opinião nacional.

Paula Pessoa tivera em sua familia um il-lustre martyr da causa coraraum. Sau irmão,e coronel João d'Andrade Pessoa espiou no oa-dafalso o ardor do puro civismo com que pug-nou aos comícios de cidadãos, por uma exiateu-cia política diversa da que aos foi depois ou-thorgada, e cahio ferido pelas balaa dos solda-dos solado do Padre Gonçalo, Ibiapina e ou-trus haróea, todoa certamente credores do re-conhecimento de nossa geração, victimas au-gnatas que o amor e a crença popular tem re-vestido das formas da legenda.

Elle próprio concedera, com o calor da mo-cidade, sincera adhesão ao pensamento eman-cipador que presidira e orgauíaára a crusadadoa espíritos. Era—assim—de temer que oaltingiise a reacção. inconaciente, que feriasem discernimento, o quiçá poderia envolveraa causa.da moaarchia latentèa motivos dereieatimento privado. Para evitar oa deafor-çoa de excessivas paixões mal sopitadas, depoisde empregar de baldo todoa os esforços parasalvar o irmão—previamente condemnado pelacomraisião militar, a cuja frente ae achavaConrado Jacob de Nyeraaier, retirou-se paraPern imbuco, levando a idéa de emigrar d'ahipara Boston, na America do Norte; idéa quenão chegou a realisar porque sobreveio a pu-blicação do docreto de amuiitia, á respeito domovimento revolucionário, que havia 8Ído ob-jecto daa mais odiosas perseguições.

No entretanto, a reacção havia passado daapessoas áa coisas—Os auspeitoa tinham aoflri-do diminuição em suas personalidades juridi-caa e os seus direitos de propriedade estavamsujeitos aos caprich s da autoridade adrainia-trativa e ao bom prazer doa repreaentaatea daforça armada.

N'e4e aeotido, viu-8e Paula Pesada esbulha-do de valores e meroadoriaa que lhe pertenciam,capturados ao porto do Maranhão, de ordem docoade de Duudoaald—Para haver a restitui-çãode sua propriedade, foi era 1826 ao Rio deJaneiro; e lá, na aua prolongada estada, teveôccasião de entrar em relações cora a aocie-dade àüraioease e conheceu os vultos raais e-iniaentes da política do paiz.

Só depois d'eisa ultima viagem, voltou a So-bral, estando já passada a efervescência e a-calmadas as paixões que despertara o germenrevolucionário do malogrado movimento de1824.

Fixou-ae—então—definitivameate n'aquellacidade, e estabeleceu o gyrodóaseus negócios,paralisado durante o tempo da auaeuiencia.

Ahi casou'se, um anão depois, com D. Fran-cisca M. Carolina, senhora quo possuía toJosos donse virtudes, que fazem do lar domésticoum paraizo.

Era filha do coronel Vicente Alves fia Fonse-ca, abastado fasendeiro da Província, cidadãode inquestionável honradez e que tinha noconceito geral da localidade elevada conside-ração.

{Continua)

Dom Pedro, pela Graça de Oeus e UnanimeAclamação dos Povoa, Imperador Constitu-cional e Defensor Perpetuo do Brazil.

Faço saber aos que eata Minha Carta Paten-te virem, que tendo consideração a Franciscode Paula Pesaoa, achar-se provido pelo Presi-dente da Província do Ceará, no Posto de Ca-pitâo-mór das Ordenauças da villa do Sobral,sendo Sargento-mór das mesmas Ordenauças:Hei por bem de confirmar, como por eata oconfirmo oo dito PoBto de Capitão-mór; e go-sara de todaa as bonras, graçaa, privilégios,liberdades, isempções e franquezas, que direi-tamentelhe pertencerem. Pelo que: Mando aoreferido Preaidente que o deixe servir, e exer-citar, debaixo da posse e jurameoto, que jáprestou; e aos officiaes Maiores e maia cabosde guerra o tenham e conheçam portal, hon-rem e estimem, e osofficiaes e soldados, quelhe forem subordinados, cumpram suas ordens,como devem e são obrigados. Em firmeza doque lhe mandei passar a presente carta, porMim aisignada e aellada com o aello grandedas Armaa do Império.—Dada nesta cidade doRio de Janeiro aos 16 dias do mez de Agoato,anno do Naacimento de Nosso Senhor JesusChristo de mil oitocentos o vinte sete, sexto daIndependência e do Império.

Imperador—etc.José de Oliveira Barbosa.

Francisco de Maria Telles.etc. etc. etc.

(1) DOCUMENTO NI.

Dom Pbdro p"ela Graça de Daus e Unanime A-clamação doa Povos, Imperador Constitucio-nal e Defensor Perpetuo do Império do Bra-zil.

Faço saber aos que esta proviaão virem: queatteadendo ao que Me representou Francisco dePaula Pessoa, da província do Ceará,*para aermatriculado Negociante de grosso trato da ao-bredita província do Coará, e conataado-MepeU justificação que produziu perante o Tri-bunal da Juata do Commercio, Agricultura,Fabricas e Navegação d'este Império, que se.acha estabelecido com credito e fundos propor-cioualos para o gyro do negocio, tendo alémd'itso iustrucçào sufficiente do commercio e daescnpluração raeruautil eus mais requesitosuecoasarioa : fui servido do o mandar matri-calar na forma pedida, de que ie lavrou o com-

patente termo a folhas dnzentos quarenta e seisdo livro primeiro das respectivas matrículas.E n'esta conformidade : Hei por bem que.poa-sa gozar de todas aa Honras, Graças, Izen-ções e Privilégios, que se acham concedidospela Carta de Lei de 30 de Agosto de 1770. EMando a todas as Justiças e raais pesaoas áquem o conhecimento d'esta pertencer a cum-pram e guardem como n'ella se contem e de-clara, e valerá poato que seu eifeito haja dedurar mais de ura anno, sem embargo da Or-ídeaação do Liv 2o tit. 40, em contrario. Pagoadó novos direitus doui mil e oitocentoa reis,jque ae carregaram ao Theaouréiro d'elles á fia.oitenta e aete verso, do livro 2° de sua receita,como se vio do conhecimento em forma, re-gistrado a fia. 57 verão, do Livro quinto do ge-gistro geral dos Novos Direitos. O Imperador oMandou peloa ministros abaixo assigoàdos,De-putados do dito Tribunal. Manoel Cypriaao deFreitas a fez no Rio de Janeiro aoi 16 de Se-tembro de 1826 —Desta três mil e duzentos reis,e de aisignaturas seis mil e quatrocentosrei a.

Fez, eiereveu e asaignamJosé Antônio Lisboa.

João Antônio Rodrigues de Carvalho.

(2) DOCUMENTO N». 2.

(3) N». 3.

O Presidente da Proviucia attendendo ao me-recimento, patriotismo, aptidão e raais partes,que concorrera na pessoa de Francisco de Pau-lapassoa, ha por bera oomeal-o corouel chefede Legião de Guardas Naciooaes do Muaicipiode Sobral. Ordena portanto á respectiva Cama-ra Municipal, que por tal o reconheça e façajuramentar, e aos comraandantes dos Bata-lhões, oíficiaes, officiaes inferiores e mais Guar-daa dos referidos batalhões, que lhe prestema devida obediência. Dado e passado no Pala-cio do Governo do Ceará aos 6 de Julho de1837.

José Martimano d'Alencar.

SEÜÜ JUDICIARIASbssIo ordinária de 11 ob maio de 1880.

Presidência do Exm. Sr. Cons. Estellita.

Secretario—Joakim Catuada.JULGAMENTOS;

Recurso crime de não pronuncia.N. 1591—S. Bernardo—Recorreatea o juizde direito e a justiça por aeu promotor-, re-

errido o bacharel Manoel Joaquim Cavalcantede Albuquerque, juiz municipal do termo—Ira-procedente. /;

Appellações criraea. - **\N .1462—Maranguape—Appellantí«josó Ro-

drigues da «Silva, appellada a justiça—Mandou-se descer os autos á uma diligeucia.

N. 1556—Idem—Appellante Sabino Pereirada Silva, appellada a justiça—Confirmou-se asentença appellada1.

N. 1563—Idem—tA•»«-"¦ A- f juiz.de direi-

to, appeUado Anto. Abreu—Á' novojury. ;;-^_ , . /Idem de reapo»T Ailidade/

N. 1549—S. Bera». ^-^^nellante o autorbacharel Manoel Joaq/j. \|,{alcante de Al-buquerque, juiz munteipa. Vermo; appella-do o réu João Gonçalves Ferreira, 2- supplentodo juiz municipal —Reformou-se a eenteüçapor maioria de votos para coademnar o réuappeUado ao gráo mínimo do art. 124 docod.criminal.

Appellaçõei/crimes.N. 1565.—Macáo (Rio Grande do Norte)—

Appellante Zeferino JosédeSant'Anna, appel-lada a justiça.—Coademuou-ie a senteuça ap-peitada por maioria de votos.

N. 1567—Missão-Velha—Appellaate o juizde direito, appella,Io Severino da Costa Lima—A' novo jury.

N. 1559—Jaguaribe-rairim—Appellante JosóAlexaudre da Silva, appellada a justiça—Re-formou-se a sentença para absolver o appel-lante. /

N. 1570—Maranguape—Appellante a justi-ça, appellado Silvario Mariano de Albuquer-que—A' novo jury.i N. 1560—Imperatriz—Appellante a justiça,appellado Triatão Barroso de S>uza Braga— Anovojury.

N. 1554—Natal (Rio Grande do Norte)—Ap-pellante o juiz de direito, appellado Belarmi-oo Gomes Carneiro—Improcedente.

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PUBLICAÇÕES SOLICITADAS

Contra protesto.Licinio de Aragào e Silva, lendo no Cearense

de 9 do corrente, um aviso assignado por Goh-calo José Cezar, relativamente as escravas Mele-na, Anacleta.e Felizarda, as duas ultimas de suapropriedade e a outra da do seu cunhado alferesF áiiciscò Antônio Marques de Oliveira, apressa-se a fazer sciente ao publico, que dito aviso so-bre ser inteiramente caviloso, nào passa de umembuste dos muitos de que temjservido GonçaloCezar para estorcal-o na posse legal de sua, pro-priedade.

Já duas vezes denotadas ou duas desnatura-(ias ambições, duas vezes convençendas da illigi-tiinidade de sua pretenção por sentenças de jui-zes competentes, em cujas cuslas foi condemna-do e ainda não pagou, Gonçalo Cezar no auge dodespeito, procura confundir o que por sua natu-reza esta liquido, tentando mais uma vez fa-zer prevalecer direitos que não possue e quali-dades que lhe fallecem.

As ercravas pois de que se trata sào do abai-xo assignado e de seu predito cunhado, que liou-veram-mps por herança de seu linado sogro paiManoel Marques, que d'ellas desporào como lhesconvier e da maneira que lhes parecer conveniente, sem embargo dos avizos bastantes de Gon-calo César, âquem vou mandar accionar pelascusüis dos processos .de inventários os lindos noCascavel e Pacatuba.

Fortaleza -Io de Maio de 1880'..Lieinio.de Aragão e Silva.

Os IPoetasEm todas as idades dedicarão elegantes es-

trophes—<iá gloria da mulher»—ama lindos eformosos cabellos.

A cal vice era tida coraojuma grande rnacalanos tempos antigos, e cora muito maior rasão odeverá ser nestes tempos modernos, quando omeio de o evitar, acha-se, por assim dizer quaziuo alcance do todos; portanto não ó desraasia-do dizer que o uso freqüente do fragrante vi-gorador vegetal o Tanico Oriental, conserva ocabello em pleno vigor durante a vicia, resti-tiu-0 e o faz regenerar, quando por motivosde enfermidade ou deleixo principia á aeccarrse e acabir, e lhe dá, se está secco ou áspero,um' gráo. de brilho e flexibilidade que nenhu-ma outra preparação ó capaz de produzir ouimitar.

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EDITAESPaço saber que, de conformidade com o §5*

do art. 4- do Reg. da Lei n. 2675 de 20 de ou-tubro de 1875, são convidados todos os eleito-res e «eus itnmediatos, cujos nomes abaixo semencionam, para comparecer no corpo da E-greja Matriz dosta parochia, polas 10 horas dainauhã dodiaôde juuho próximo vindouro, a-fim de se proceder a eleição de ura deputado aAssembléa Geral Legislativa para prehenchi-mento da vaga que ficou por fallecimento doDr. Francisca de Paula Pessoa, devendo cadaeleieor, na forma do art. 124 do citado Rogu-lamento votar em um só nome.

§ ELEITORES

Dr. Antouio Pinto Nogueira Accioly, tenen-te-coronel Antônio Pereira de Brito Paiva,capitão José da FoosecaBsrbosa, Dr. Joio Pom-peu de Albuquerque Cavalcante, pbarraaceuti-co João Francisco Sampoio, Dr. Meton daFranca Alencar, capitão Francisco de SouzaTeixeira, capitão Francisco de Paula Ramos,José Antônio de Menezes, João Eduardo Tor-res Câmara, capitão Guilherme Cezar da Ro-eha, Dr Hildebrando Porapeu de Souza Brazil,Miguel Augusto Ferreira Leite, Joaquim Fei-jó de Mello, João Cordeiro, Adtonio Joaquimde Bezende, João Lopes Ferreira Filho, coro-nel Antônio Theodorico daCosta, Dr. JoséLouranço deCaitro e Silva, capitão Luiz Car-los da Silva Peixoto, Joâó Carlos da Silva Ja-tahy, Jeronymo Francisco Villela, José Joa-quim da Silva, pbarmacoutico João da RochaMoreira, Joaquim Li no da Silveira, IgnacioFerreira Gomsa, Mariano de" Mello N'-y, An-tonio Joaquim da Silva Murta. Francisco deSalles Britto, Antônio Francisco Barbosa, E-niidio Bezerra de Menezes, Trajauo Antunesde Alencar, Francisco Martins de Castro; Síl-vino da Silveira e Silva, Francisco Irineo dtsAraújo, João Datnasceno Samico, BelarminoAccioly de Vasconcellos, Brasilino da SilvaBraga, Estevão .Sahino de Moura, padre An-tonino^Peréira Oi --barato Joaquim.Barroso, An tonio -.nda Cavaleira té, Jo-squira Francisco dVciosta, Jp*- Antônio de O-liveira, Quiutino Ader^" Maia, FranciscoFeliciano da Costa . l\ yló, Manoel BarbosaMaioarenha. Dr. Joaquim1- Felicio de Almeidae .CíMto, Joãcda Fonseca Barbosa, Pedro d<.ftucha Moreira, Fraucisco Raimundo de Pau-ia Bruno.

E parn constar mandou o juiz lavrar o pro-nenla edital que será afixado nos lugares maispúblicos e publicado pela iraprnnsa tudo con-forme us prescripções legaes. Fortaleza, 13 dern:JÍo do 1880. —lio, João Lopes de. Abreu La-gfl, escrivão do juiso de paz o oscrevi.

Dr. Meton da Franca Alencar.(1-3;

Thesouro provinciaisN1 6.—Olllm. Sr. Dr. inspector manda an-

nunciar quo no dia 19 do corrente mel, pelas12 horas da manhã, perante a junta desta re-partição, irá novament9a praça o disimo deniiunçase gados grossos do município destacapital relativamente ao anno de 1880, sobasmosraas condições constantes do edital n- 4\já publicado pela imprensa.

Os protendentos, pois, deverão comparecerueste thesourn no diae hora indicados, com-peta o teméfiíè habilitados.

Secretaria do ihesouro provincial do Ceará,12 du maiudo I8d0.

O secretario^'A haro Leal de Miram? A

De ordem do Illm. Sr. mordomo encarregadodo cemitério faço publico que do dia li do cor-rente em diante todos os bilhetes de óbito de-verão trazer a declaração de terem sido compe-tentemente registrados no cartório do juiso depaz deste districto, de conformidade com o art.67 do Regulamento mandado observar, pelo de-creto n- 5,60Ide 25 de abril de 1874, forma-lidado sem a qual não será recebido cadáveralgum no cemitério de S. João Baptista.

Fortaleza, 4 de Maio de 1880.João de Carvalho Lima,

Administrador do cemitério.

I)i!4ti*ueção publica.De ordem do Illm.0 Sr. Dr. Diroctor da Ins-

trucção .publica faço publico que se acha emconcurso a cadeira do sexo femeninò da villado Assaré, por sessenta dias, a contar da datado presente.

A candidata que quiser inscrever-se para oconcurso da referida cadeira deverá provar pe-rante o Director.

Ia Estar livre de pena o culpa, com folhacorrida dò lugar onde tiver residido os 3 ulti-mos annos.

2a Maioridade legal cora certidão de idadeou justificação :

3" Moralidade, cora attestação dos Parochosou de pessoas consideradas do logar onde tiverresidido os três últimos annos :

4a Não ter moléstia ou defeito physico in-compatíveis cora as funeções do magistério,mediante attestado do medico :

5a Capacidade profissional mediante a exa-me.

6a Si for casada, certidão de casamento; sifor viuva, certidão de óbito de seu marido, e siviver separada deste, publica forma da sentençaque julgou a separação.

Secretariado Lyceu do Ceará, 17de abril de1880.

O Secretario.Antônio Telemjico Ferreira Lima Verde.

ÃlfWNCIOSBiAZiL

Maooel Aniouio da Uoülia & C\ temordem para comprar uai bom cavalio pa-ra solla.

Para o inverno.Si paios de b ir rachaPediatras de couroChápéosde seda, alpaca, e zanella parachuva, para homem e mulher.

tvizoAcha-se depositado oa delegacia de po-licia uma e.<pivitadüira, quem for seu

dono apresente as. provas, que lha Síráentregue.

Ceará, 13 de maio de 1880.! (1-3)

José Ifarroso gratifica gene-rosàménte a quem appreheudordo larapiouma sobrecasaca nova de mirioó de lã,jue lhe furtaram de sua sala hontem,leiul i nos bulços alguns papeis dà impor-taucia.

Ceará, 13 de maio de 1880.

lliapeos de poli o tino paraUoiueiiiDespacharam

Manoel Aulooio da Rocha & C».para a sua loja

BBAZIL14-5)

I ariahu d,i Bahia.

De superior qualidade e em saecus dealgodão a vonda-no armazém de U imuo-do üa .Silva Jalaby.

Rua Formosa n. 88.\

___ (3-5)Advogado

Antônio Gurgel do Amaral Valente,Iracta de causas não só no termo de suaresidência como nas comarcas visinbas.

Arcicaly 12 de abril de 1880.(3-6)

RÜADAB0AVISTAN.39Grande sorlimeato de Camisas de cretone

de cores para homemBotinas pretas e de cores pira senhoraCasimiras de cores em pessa e cortes pa«ra calçaPerfumarias finas de diversas qual ida-

desCambraia Vicio*ia e transparentes^rios de 1 inlio de cor, superior qualida-ue, e oulros objoclos.

•Rocèbemos pelo ultimo vapor inglez.Marques Dias&C*.

(2-3)

Despachado floutem

Para a Loja da Bôa-Fé.

105 - RUA FORMOZA.. —103Calçado Fanieu para homem .Luvas de 1'ellica « « e senhoraChapeos de fòliro « « (couza moderna)

« « manille vjrmilbaCasimiras para costume, de gost s mo-

demosCasimirs em cort s de calçaBonets para meninoCamisas de 11.nella brancaGiosdiaaples prelo, para diversos preçosMírinó preto pira «Cotlarinbos « homem (modello ele-

ganle)Conlinuamos a receber por todos os

paquetes, da Euro.a, artigos de modaemercadorias verdadeiramente especiaes

Fortaleza, 17 de abril de 1880.12-3)

VINHO MêYNETDE

MfeGto ád Fígado di Bacalhioapprovado pela academia ee medicina de

Fariz12

pela Junta de Saúde de S. Petersburgo.

E' mais activo e mais elfioaz do que Ooleo.

UMA ÚNICA colher do Vinho de Mey-nel equivalo a duas colheres do melhoroleo.

Evitar as imitações numerosas posterio-res a Invenção Meyuel. PoJem ellai sermais agradáveis ao paiadar, porém nãosão um proJucto de formação natural,recompensado soi o nosso, em todas asExposições uüiversaes.

DEPOSITO GERAL ÊM PARIZ : FOÜS-JHY, 44 RUA DE AMSTERDAM.—Encon-TRA SE k VENDA NAS PRINCIPAES PHARMACIAS.

Nas mesmas bot cas, achão-se os CONFEITOS MEYNET DEXTRACTO NA-TURAL DE FÍGADO DE BACALHÀO.

Desapareceu da capital doCeará em 23 de Dezembro de 1879 o és*cravo José, trajava camisa de algodãogrosso e caLa de riscado americano, teo-do ido ali ser vendido ao Sr. Bar.o de l-biapaba, de casa de quem se evadio, quemo pegar e entregar na capital ao mesmoBarão, ou aos senhores João Cordeiro &C* No Acarahu ao seu senhor AntônioJosò Ferreira Júnior, ou ao major Fran-cisco Theofilo Ferreira. Será gratiGcadocom cem mil reis

Signaes :Idade 19 annos, nariz regular, cabellos

quasi. carapinbos, olhos pretos, alturabiixa, rosto redondo.

Tem os dentes abertos afaça em umdelles da frente quebrado com uma las-ca tirada, já querendo mudar de cor.

(3-4)

Companhia Ferro-Carril doy: Ceará

9* e 10' chamadas.São convidados os Srs. accionistas a

entrarem com os 10% sobre o valor desuas acçoes, sendo a nona chamada até odia 15 de maio e a décima até 15 de ju»nho futuro, no escriptono do Sr. Direc-tor, Thesoureiro João.Cordeiro à Rui doMajor Facundo n. 47.

Dr. Rthino Antunes de Alencar.Director Secretario.

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15-8)Vende-se uma caza na rua doImperador com bi m commodo para fami-U a traUr com a viuva do finado José Fi-ÜppedeSanliago Iobame.

__ (3-3)Cavalio Furtado.

Na noite do dia ultimo de novembro doanno passado para primeiro de dezembrofurtaram do abaixo assignado um cavalio,cardão, já quasi russo mtero, pequeno,quadriz um tanto agudos.

Tem duas marcas, sendo a de cim \ es»Ia, y que é do abaixo assignado ebem Am grande.

O Tônico OrientalPARA

O CABELLOE' uma agradável e fragrantev prepa-ração para pente <r os cabellos, 'èyit.r as

càs e extirpar a Tinha, a caspa e todas;as moléstias da-Cabeça, conservando ocabello sempre abundante, lusirosoe finocomo a sida.

MEDICIHABR&SILHEIBAESSÊNCIA -

CÂROBá

UE' estradeiro com princio de baralha.Quem o appreheoder ou delle der no.

ticia cerla será bem recompensado.Arronches 15 de abril de 1880.

João Ribeiro Brasil MontenegroN

Approvada pela juuia central d'Hygie«ne Publicada do Rio de Janeiro, em ti de

março de 1874.ESTE GRANDE DEPURÀTIVO DO SANGUE E' DE

PRÓPRIA INVENÇÃO E PERPARAÇÀODOS PHARMACEUTIGOS

JOAQUIM LlJIZFEuREIRAâC.Membros do Iuslitulo Pharmacuutico

. do Rio de Janeiro, pre/niados coma medalha de prata naexj osição

de 1872

Esta maravilhosa e excelleote prepara^ção é sem duvida o melhor depu.ativo dosangue, por ser feita de plantas cuidado*samenle escolhidas na clinica medicapor homens doutíssimos e abalisados,contra as moléstias syphilicas, comosejam cancros de mau caráter, bubões.dartros, empigens, escrofulas, ulceras,rheumatismo articulai, gotioso e syphi-htico, escoriações da pelle, etc, etc, etodas as muleslias, que tenham sua oina impuresa do saugue.

Os attestados de illu-lres facultativose particulares são garantias que nosteem parecido sufficienies para offerecerao publico como verdadeiras provas de«ua iflicacia.

A ESSÊNCIA DESALSAPARR1LHA E CA-roba é applicadaem pequenas doses, por^erern certos os seus elieitos, e para quea cura se torne mais rápida, aconselhamosas nossas «Pílulas vegetaes assucaradas deresina da Jalapa da terra» em doses mo-deradas, fazendo expellir grande quantUdade de matérias e himores viciados, quese espalham pela economia; devido ao san-guenão eslar puro.

As pessoas, que necessitarem de tomarlepurativos, devem procurar os que reu-nam iodos o< predicado' como aISsseneia de salsaparriilia e ca«roba,

Seu uso Dão prohibe que se tomo banhofrio ou morno.Acompanha cada frasco um folheto, in.dicando o modo de applicar esla maravi-lhosa preparação, e nelle se acham attesta-

dos de abalisados médicos, affirmaodo se-us oplimos elieitos.Díposito geral em Maranhão na phar-macia de Joaquim Luiz Ferreira âCe n-Ceará em casa de. Francisco Rocha Cunl aodaá Sobrinh .s-; e em Iodas as pharma-cias do Império.

CAZAAluga-se a caza n. 6 da Rua daBoa Vista, a tratar a rua do Senador Pom-peo n°170 com

Luiz Xavier.(3-3)

AO COMMERCIÓTendo dissolvido amigavelmente a so-ciedadeque mintinha como Sr. José

Gomes Barbosa, sob a firma—Barbosa.Dias Ca., fnço publico que ma acho denovo estabelecido nesta praça sob a ra-«ão de Dias Pinheiro & C\, de cuja firmasou eu o uuico responsável.

Fortaleza, 15 de março de 1880.Autonio Dias Pinheiro.

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CEARÁ — 1880 — Typographu Brasileira.Imp. po» Joaqdik Lopis VSRJJOgA,

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