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EVOLUÇÃO DO CAPITALISMO ATÉ O INÍCIO DO SÉCULO XX VESTIBULAR 2010 (UFF) A DESCOBERTA DA AMÉRICA E A BARBÁRIE DOS CIVILIZADOS – A conquista da América pelos europeus foi uma tragédia sangrenta. A ferro e fogo! Era a divisa dos cristianizadores. Mataram à vontade, destruíram tudo e levaram todo ouro que havia. Outro espanhol, de nome Pizarro, fez no Peru coisa idêntica com os incas, um povo de civilização muito adiantada que lá existia. Pizarro chegou e disse ao imperador inca que o papa havia dado aquele país aos espanhóis e ele viera tomar conta. O imperador inca, que não sabia quem era o papa, ficou de boca aberta, e muito naturalmente não se submeteu. Então Pizarro, bem armado de canhões conquistou e saqueou o Peru. – Mas que diferença há, vovó, entre estes homens e aquele Átila ou aquele Gengis-Cã que marchou para o ocidente com os terríveis tártaros, matando, arrasando e saqueando tudo? – A diferença única é que a história é escrita pelos ocidentais e por isso torcida a nosso favor. Vem daí considerarmos como feras aos tártaros de Gengis-Cã e como heróis com monumentos em toda parte, aos célebres “conquistadores” brancos. A verdade, porém, manda dizer que tanto uns como outros nunca passaram de monstros feitos da mesmíssima massa, na mesmíssima forma. Gengis-Cã construiu pirâmides enormes com cabeças cortadas aos prisioneiros. Vasco da Gama encontrou na Índia vários navios árabes carregados de arroz, aprisionou-os,

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EVOLUÇÃO DO CAPITALISMO ATÉ O INÍCIO DO SÉCULO XX

 

VESTIBULAR 2010

 

(UFF)

 

A DESCOBERTA DA AMÉRICA E A BARBÁRIE DOS CIVILIZADOS

 

– A conquista da América pelos europeus foi uma tragédia sangrenta. A ferro e fogo! Era a divisa dos cristianizadores. Mataram à vontade, destruíram tudo e levaram todo ouro que havia.

Outro espanhol, de nome Pizarro, fez no Peru coisa idêntica com os incas, um povo de civilização muito adiantada que lá existia. Pizarro chegou e disse ao imperador inca que o papa havia dado aquele país aos espanhóis e ele viera tomar conta. O imperador inca, que não sabia quem era o papa, ficou de boca aberta, e muito naturalmente não se submeteu. Então Pizarro, bem armado de canhões conquistou e saqueou o Peru.

– Mas que diferença há, vovó, entre estes homens e aquele Átila ou aquele Gengis-Cã que marchou para o ocidente com os terríveis tártaros, matando, arrasando e saqueando tudo?

– A diferença única é que a história é escrita pelos ocidentais e por isso torcida a nosso favor.

Vem daí considerarmos como feras aos tártaros de Gengis-Cã e como heróis com monumentos em toda parte, aos célebres “conquistadores” brancos. A verdade, porém, manda dizer que tanto uns como outros nunca passaram de monstros feitos da mesmíssima massa, na mesmíssima forma. Gengis-Cã construiu pirâmides enormes com cabeças cortadas aos prisioneiros. Vasco da Gama encontrou na Índia vários navios árabes carregados de arroz, aprisionou-os, cortou as orelhas e as mãos de oitocentos homens da equipagem e depois queimou os pobres mutilados dentro dos seus navios.

 

Monteiro Lobato, História do mundo para crianças. Capítulo LX

 

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O texto de Monteiro Lobato expressa a dificuldade de definirmos quem é civilizado e quem é bárbaro. Mas isso à parte, pensando a atuação europeia nos séculos XVI e XVII nas áreas americanas, um número razoável dessas visões equivocadas justificou o avanço espanhol e a destruição dos astecas, maias e incas explicados por:

a) necessidades sociais impostas pelas características culturais do território espanhol e pela presença muçulmana que limitava as condições de enriquecimento da monarquia, levando à conquista da América e à constituição de uma base política iluminista.

b) necessidades religiosas decorrentes da perda de poder da Igreja Católica frente ao avanço das reformas protestantes e das alianças com as potências ibéricas para estabelecer o Império da Cristandade, baseado na Escolástica.

c) necessidades políticas oriundas das tensões na Península Ibérica que levaram a Espanha a organizar o processo de conquista do Novo Mundo como única alternativa para sua unidade política, utilizando para isso o apoio do Papado e da França de Francisco I.

d) necessidades econômicas provenientes da divisão do território espanhol, fruto da diversidade cultural e étnica, e das disputas pelo poder entre Madri e Barcelona, ampliadas pelas vitórias portuguesas na África e na Ásia e pelo desenvolvimento da economia do açúcar no Brasil.

e) necessidades econômicas, políticas e religiosas dos recém-centralizados estados modernos, através do mercantilismo metalista que inundou a Europa de prata e de ouro, levando em seguida a uma revolução nos preços, que provocou inflação, e ao avanço de novas formas de desenvolvimento da agricultura.

 

(UFSM) "A exploração europeia na Ásia e na África, intensificada na virada do século XIX para o século XX, deveu-se em grande parte aos avanços científicos e tecnológicos do período. Graças ao barco a vapor, os europeus puderam penetrar com maior facilidade pelo interior dos continentes; a descoberta do quinino, alcaloide extraído de arbustos e utilizado como remédio, reduziu o elevado número de mortes por causa da malária, doença que afetava os europeus no seu avanço pelo território africano."

 

AZEVEDO, Gislaine & SERIACOPI, Reinaldo. História. Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2005, p. 335.

 

É(São) característica(s) desse contexto histórico:

 

I - a associação entre os interesses econômicos dos governos dos Estados nacionais europeus, das grandes empresas e dos bancos para investir em regiões da África, Ásia e América Latina.

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II - a busca das potências imperialistas de assegurar o controle exclusivo tanto das fontes de matérias-primas - ferro, carvão e petróleo - como dos mercados consumidores para seus produtos industrializados.

III - a partilha da África na Conferência de Berlim, que autorizou o retalhamento do território africano em colônias das principais potências europeias da época, como a Grã-Bretanha, a França, a Alemanha e a Bélgica.

IV - a expansão da dominação imperialista para várias regiões da Ásia por parte de países ocidentais, como a Grã-Bretanha na Índia e na China, a França na Indochina e os Estados Unidos nas Filipinas.

 

Está(ão) correta(s)

 

a) apenas I.

b) apenas II.

c) apenas I, II e III.

d) apenas III e IV.

e) I, II, III e IV.

 

(MACKENZIE) “Podemos sempre nos deparar com dois mapas encontrados em quase todos os livros didáticos (...): ‘A África por volta de 1880’, e ‘A Áfricaem 1914’. No primeiro, vê-se um número bem pequeno de possessõeseuropéias na África; no segundo, virtualmente, a totalidade do continente

negro está dividida em colônias européias”.

 

H.L. Wesseling. Dividir para Dominar: A partilha da África (1880-1914)

 

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A diferença entre os mapas africanos, em 1880 e 1914, apresentada no texto e ilustradas, é explicada

 

a) pelo fato de, no período citado, o continente ter sido dividido por potências europeias, no contexto da corrida imperialista dos séculos XIX e XX.

b) por acordos estabelecidos entre as potências europeias desde o século XVI e que, na prática, foram anulados em 1914, em virtude da predominância de colônias italianas e alemãs.

c) por um pacto assinado entre Inglaterra e França, as maiores potências da época, que aceitaram a divisão pacífica do território africano.

d) pela resistência das nações africanas à divisão do continente, o que obrigou os europeus a organizarem força conjunta de ataque.

e) pelas ambições imperialistas europeias, típicas do período citado, que promoveram a divisão do continente e impediram a eclosão da Primeira Guerra Mundial.

 

(UFC) “A maneira como os indivíduos manifestam sua vida reflete exatamente o que são. O que eles são coincide, pois, com sua produção, isto é, tanto com o que eles produzem quanto com a maneira como produzem. O que os indivíduos são depende, portanto, das condições materiais da sua produção.” MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1989, p. 13.

 

Com base nessa citação do livro A ideologia alemã, que trata da teoria marxista para a interpretação da sociedade, é correto afirmar que:

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a) o capitalismo teve origem no modo de produção socialista, a partir de uma revolução burguesa.

b) o capitalismo teve origem em ideias religiosas, a partir do Renascimento, e no crescimento da burguesia.

c) a produção de ideias na vida social, no decorrer da história, está separada da produção da vida material.

d) a perspectiva de análise marxista examina a sociedade levando em consideração as relações sociais estabelecias no modo de produção.

e) o pensamento marxista surgiu no início da revolução francesa, com a defesa da igualdade e da fraternidade entre todos os seres humanos.

 

(FUVEST) No Ocidente, o período entre 1848 e 1875 “é primariamente o do maciço avanço da economia do capitalismo industrial, em escala mundial, da ordem social que o representa, das ideias e credos que pareciam legitimá-lo e ratificá-lo”.

 

E. J. Hobsbawm. A era do capital 1848-1875.

 

A “ordem social” e as “ideias e credos” a que se refere o autor caracterizam-se, respectivamente, como

 

a) aristocrática e conservadoras.

b) socialista e anarquistas.

c) popular e democráticas.

d) tradicional e positivistas.

e) burguesa e liberais.

 

(UEL) Sobre a a revolução industrial, cultura e trabalho na Europa, nas colônias anglo-hispânicas e no Brasil, é correto afirmar:

 

I. A Revolução Industrial, fenômeno que marcou a passagem do sistema de produção agrário e artesanal para o industrial, transformou as formas de sobrevivência da sociedade inglesa. Grande parte dos trabalhadores foi destituída dos meios de

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produção, obrigada a vender sua força de trabalho e a receber salários que comumente eram insuficientes para a sobrevivência das famílias.

II. A era moderna teve início com a Revolução industrial na Inglaterra. Reflexo de tal modernidade está no fato de que no século XVIII, as mulheres, até então vinculadas ao lar e responsáveis pela criação dos filhos e cuidados com o marido, com a grande oferta de empregos, puderam sair daquele espaço que era privado para lançarem-se no espaço público, especializando-se e concorrendo com homens no setor têxtil e metalúrgico.

III. No século XIX, trezentos anos após o início da industrialização, viveu-se a chamada Segunda Era da Revolução Industrial, de caráter digital. Este período ficou marcado pela inclusão e tratamento igualitário entre homens e mulheres nas frentes de trabalho e o fim da utilização da mão de obra infantil nas indústrias.

IV. O empobrecimento e penúria causados pela dinâmica do capitalismo pós Revolução Industrial, levou mulheres e crianças para o trabalho nas fábricas. Esta categoria de trabalhadores cumpria as mesmas tarefas e quantidade de horas que os homens, mas, por sua condição marginal, recebiam salários inferiores a eles.

 

Assinale a alternativa correta.

 

a) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

b) Somente as afirmativas II e III são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.

 

(FGV-RJ) A respeito do mercantilismo é correto afirmar:

 

a) Foi uma doutrina desenvolvida exclusivamente na Península Ibérica e sustentava que o desenvolvimento econômico era obtido graças ao comércio e à produção de gêneros agrícolas.

b) Tratou-se de um conjunto de ideias sociais que confrontava os privilégios da nobreza e do clero em defesa dos interesses dos setores mercantis e manufatureiros.

c) Tratou-se de um conjunto de práticas e ideias religiosas desenvolvido nas regiões européias de penetração protestante e associada, sobretudo, ao calvinismo e ao luteranismo.

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d) Foi um conjunto de práticas e ideias econômicas que visava o enriquecimento dos Estados europeus por meio, principalmente, do metalismo, da exploração colonial, de práticas protecionistas e de uma balança comercial favorável.

e) Foi uma doutrina econômica desenvolvida na Inglaterra e que defendia o livre comércio, o fim das barreiras alfandegárias, o desenvolvimento industrial e a abolição das relações escravistas de produção.

 

(ESPM) Por volta de 1877 os Estados Unidos estavam no limiar da moderna grandeza industrial. Quaisquer que tenham sido os efeitos da guerra civil, nenhuma dúvida há sobre o prodigioso desenvolvimento industrial ocorrido no país no final do século XIX.

 

(H. C. Allen. História dos EUA)

 

Assinale a alternativa que apresenta as características do desenvolvimento capitalista dos EUA no final do século XIX:

 

a) o capitalismo adotou uma crescente participação do Estado na economia para evitar as crises de superprodução, cabendo ao Estado cuidar do planejamento econômico;

b) as pequenas empresas cederam lugar aos grandes trustes, que passaram a influir no funcionamento do mercado;

c) o processo de monopolização que incrementava a integração das pequenas empresas produziu o enfraquecimento dos trustes;

d) o capitalismo viveu um momento de forte expansão favorecido por investimentos asiáticos;

e) a formação de trustes democratizou a economia dos EUA, pois eliminou a concorrência praticada pelas pequenas empresas.

 

 

(ACAFE) A Revolução Industrial, com seus avanços tecnológicos, produziu novas formas de produção de bens e a geração de grandes grupos econômicos. Considerando esse contexto é correto afirmar, exceto:

 

a) Os trustes são empresas especializadas na formação de mão de obra para o setor industrial.

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b) A linha de montagem com esteiras racio-nalizou a produção em massa; esse método ficou conhecido como fordismo.

c) Cartéis são associações de empresas de um mesmo produto que realizam um acordo para evitar concorrentes, dividindo mercados e estabelecendo preços.

d) O taylorismo visava dinamizar a produção, controlando as máquinas e operários no processo produtivo.

 

VESTIBULAR 2009

 

(UCS-RS) No período histórico que se estende entre os séculos XVI e XVIII, com o fim do feudalismo e a consolidação dos Estados Nacionais, a doutrina econômica dominante foi o mercantilismo.

Assinale a alternativa que apresenta uma de suas características.

 

a) Laissez-faire ou liberdade de comércio e de produção: o Estado não deveria intervir nas atividades econômicas ou, no máximo, poderia atuar de forma subsidiária e complementar em setores cuja exploração não fosse lucrativa ou não interessasse aos particulares.

b) Livre-câmbio: pregava a abolição das tarifas alfandegárias protecionistas, defendendo que cada país deveria se especializar na produção daqueles artigos que pudesse produzir em melhores condições que os outros, dando início à divisão internacional do trabalho.

c) Inviolabilidade da propriedade privada: a propriedade privada era um direito natural do ser humano, sagrado e inviolável, e o que fosse herdado ou adquirido conferia ao indivíduo o direito de usá-lo em seu proveito.

d) Liberdade de contrato: o montante do salário e a extensão da jornada de trabalho deveriam ser fixados livremente através de negociação direta entre o empregador e o empregado, sem nenhuma interferência do governo, da legislação ou dos sindicatos.

e) Balança Comercial Favoráve l: o esforço era para exportar mais do que importar; dessa forma entrariam mais moedas do que sairiam, deixando o país em boa situação financeira.

 

(UFJF- GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA) Em Geografia, o que representa o espaço concreto dominado e apropriado por uma sociedade ou por um Estado e identificado pela posse é:

a) a natureza.

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b) a paisagem.

c) a região.

d) o lugar.

e) o território.

 

(UNIFEI) As nações industrializadas européias partiram em fins do século XIX e no início do século XX para um processo de disputa por territórios na África, na Ásia e também na América Latina. Os termos Imperialismo e Neocolonialismo são usados para designar o processo de dominação que se estabeleceu a partir de então sobre os territórios e povos desses continentes. Levando em consideração esse momento da expansão do capitalismo, assinale a alternativa incorreta.

 

a) O Neocolonialismo surgiu quando a burguesia das nações industrializadas desenvolvidas rejeitou as fronteiras nacionais porque passou a considerá-las como barreiras à expansão econômica do capital.

b) O ”darwinismo social” serviu como justificativa ideológica para o domínio das potências ocidentais sobre a África e a Ásia.

c) O principal objetivo do Neocolonialismo era a implementação do sistema de feitorias nos continentes asiático e africano.

d) As grandes empresas e os bancos procuraram garantir o controle das fontes de matérias-primas e dos mercados consumidores para os produtos industrializados.

 

(FUVEST) "Da armada dependem as colônias, das colônias depende o comércio, do comércio, a capacidade de um Estado manter exércitos numerosos, aumentar a sua população e tornar possíveis as mais gloriosas e úteis empresas."

 

Essa afirmação do duque de Choiseul (1719-1785) expressa bem a natureza e o caráter do:

 

a) liberalismo.

b) feudalismo.

c) mercantilismo.

d) escravismo.

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e) corporativismo.

 

(UEL) Sobre a Revolução Industrial nos séculos XVIII e XIX, é correto afirmar.

a) Uma condição indispensável para a transição do artesanato para a manufatura e desta para a indústria moderna foi a concentração da propriedade dos meios de produção nas mãos do capitalista.

b) O crescimento industrial na Inglaterra resultou em um processo conhecido como "segunda servidão", na qual os antigos servos rurais foram transferidos para as indústrias urbanas, visando ao aumento de produtividade das mesmas.

c) Embora detivessem o poder político, tanto a burguesia rural como a aristocracia urbana não possuíam capitais que possibilitassem o desenvolvimento da Revolução Industrial, sendo esta, portanto, financiada pelos pequenos proprietários rurais.

d) A industrialização na Grã-Bretanha iniciou-se com a instalação das indústrias de bens de capital (aço e maquinário) e, depois de estruturada essa base, partiu-se para a produção de bens de consumo semiduráveis e não duráveis (tecidos, alimentos, bebidas).

e) Por não haver complementaridade entre a atividade industrial e a pecuária (gado bovino, ovino), este foi o setor mais duramente atingido pela conversão da Europa rural em industrial.

 

(IBMECSP) Assinale a alternativa correta sobre as modificações ocorridas no mundo do trabalho a partir da Revolução Industrial:

a) Desde o início da industrialização sindicatos e partidos comunistas já se colocavam à frente dos operários para reivindicar melhores condições de trabalho.

b) Os artesãos foram desaparecendo à medida que o número de trabalhadores fabris aumentava pela multiplicação das máquinas.

c) Havia profundas diferenças entre os operários das fábricas e os artesãos, pois estes últimos estavam estabelecidos no campo de onde forneciam seus produtos para as cidades.

d) Apesar das privações passadas pelos operários a presença constante dos patrões dentro das fábricas aliviava as tensões grevistas.

e) As condições de trabalho do campo e da cidade eram as mesmas, existindo em ambas a figura do capataz, o regime de privações, e a igreja como refúgio espiritual.

 

(IBMECRJ) "A expressão Revolução Industrial tem sido utilizada para designar um conjunto de transformações econômicas, sociais e tecnológicas que teve início na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII. Em pouco tempo, essas mudanças

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afetariam outros países da Europa e outros continentes, alterando definitivamente as relações entre as sociedades humanas."

 

            FIGUEIRA, D. G. "História". São Paulo: Ática, 2005. p. 193.

 

Sobre esse tema são feitas as seguintes afirmativas:

 

I - A produção de tecidos foi um dos primeiros setores a desenvolver o processo industrializador.

II - Ao aumentar a produtividade de cada trabalhador, aumentou a oferta de mercadoria e, por consequência, possibilitou uma redução nos preços dos produtos.

III - O sucesso da Revolução Industrial foi tão significativo que originou um apoio à utilização de máquinas, processo que ficou conhecido como ludismo.

 

Assinale:

a) Se apenas a afirmativa I for correta.

b) Se apenas a afirmativa II for correta.

c) Se apenas a afirmativa III for correta.

d) Se as afirmativas I e II forem corretas.

e) Se as afirmativas II e III forem corretas.

 

(PUCMG) As mudanças do sistema capitalista a partir de 1870/1880, nas sociedades mais industrializadas, tiveram como característica principal:

a) Fortalecimento da democracia como regime mais racional na condução dos povos civilizados.

b) Fortalecimento das práticas de livre-cambismo devido à concorrência perfeita desenvolvida no capitalismo da época.

c) Aumento da concentração e da centralização do capital monopolista dentro da lógica do imperialismo.

d) Aparecimento de uma nova esquerda, fundadora de uma ética mais humanista e voltada para os interesses populares.

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(PUCPR) A partir da segunda metade do século XIX, as potências européias começaram a disputar áreas coloniais na África, na Ásia e na Oceania. Seus objetivos eram a busca por fontes de matérias-primas, mercado consumidor, mão-de-obra e oportunidades para investimento. As justificativas morais para essa colonização, no entanto, estavam relacionadas com o que se chamava de darwinismo social, cujo significado é:

a) O homem branco tinha a tarefa de cristianizar as populações pagãs de outros continentes, resgatando-as de religiões animistas e de práticas antropofágicas.

b) O homem branco de origem européia estava imbuído de uma missão civilizadora, através da qual deveria levar para seus irmãos de outras cores, incapazes de fazer isso por si mesmos, as vantagens da civilização e do progresso, resgatando-os da barbárie e do atraso aos quais estavam submetidos.

c) Os colonizadores europeus tinham a tarefa de ensinar os princípios fundamentais da democracia, ensinando aos povos colonizados o processo de governo democrático, permitindo-lhes se afastar de governos tirânicos e autocratas.

d) A colonização tinha como tarefa repassar aos povos colonizados os fundamentos da economia capitalista, para que eles mesmos pudessem gerenciar as riquezas de seus territórios e, com isso, possibilitar o desenvolvimento social de seu país.

e) Estudar, segundo uma perspectiva antropológica, a organização das sociedades colonizadas, conhecer seus princípios religiosos, políticos, culturais e sociais, com o objetivo de ajudar a preservá-los.

 

(PUCRJ) "... A natureza distribuiu desigualmente no planeta os depósitos e a abundância de suas matérias-primas; enquanto localizou o gênero inventivo das raças brancas e a ciência da utilização das riquezas naturais nesta extremidade continental que é a Europa, concentrou os mais vastos depósitos dessas matérias-primas nas Áfricas, Ásias tropicais, Oceanias equatoriais, para onde as necessidades de viver e de criar lançariam o clã dos países civilizados. Estas imensas extensões incultas, de onde poderiam ser tiradas tantas riquezas, deveriam ser deixadas virgens, abandonadas à ignorância ou à incapacidade?                  (...) A humanidade total deve poder usufruir da riqueza total espalhada pelo planeta. Esta riqueza é o tesouro da humanidade ... "

            (SARRAUT, A. "Grandeur et Servitude Coloniales". Paris, 1931, pp.18 e 19)

 

O documento acima se refere à "Era do Imperialismo", ocorrida no final do século XIX e início do século XX, quando os países capitalistas conseguiram dominar a África e grande parte da Ásia.

A partir do texto acima e de seus conhecimentos a respeito do assunto:

a) INDIQUE a ideia central que o documento apresenta como justificativa para o Imperialismo europeu.

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b) INDIQUE uma característica comum ao imperialismo dos países europeus na África na Ásia e ao imperialismo inglês e norte-americano na América Latina, ao longo do século XIX.

 

Resolução

 

a) O documento apresenta como justificativa para o Imperialismo europeu a desigual distribuição das riquezas e matérias primas no mundo, concentradas na África, Ásia e Oceania, áreas habitadas por "raças incultas, ignorantes e incapazes" de usufruir destas riquezas; e a escassez destes produtos na Europa, habitada pela raça branca, superior pela sua maior capacidade intelectual, inventividade e domínio científico, que a capacitariam para o melhor usufruto destas riquezas. Como estas riquezas são vistas como domínio de toda humanidade, o texto defende, então, o direito ao usufruto comum das mesmas.

 

b) O candidato poderá identificar uma entre as seguintes características: as inovações técnicas e econômicas (aço, eletricidade e petróleo) ocorridas em meados do século XIX causaram um grande crescimento da produção industrial, gerando enormes lucros, caracterizando a chamada Segunda Revolução Industrial, quando ocorre a passagem do capitalismo liberal e industrial para o capitalismo monopolista e financeiro; as atividades produtivas e comerciais foram submetidas às instituições financeiras através de empréstimos e financiamentos, ou ainda do controle acionário; a busca de áreas para aplicação de capital excedente na forma de investimentos e empréstimos; a necessidade de mercados consumidores para os produtos industrializados; a necessidade de mercados produtores de matérias primas (inclusive fontes de energia); disputa entre as grandes potências, que buscaram nos novos domínios coloniais garantir o aumento de seus lucros e encontrar uma saída segura para seus excedentes de produção; busca de áreas para colocação de população excedente; obtenção de bases estratégicas visando à segurança do comércio nacional; a ideia de que as nações colonizadoras eram portadoras de uma "missão civilizadora, humanitária, filantrópica e cultural", capaz de "levar a civilização" às áreas consideradas bárbaras; esta "missão civilizadora" era considerada o "fardo do homem branco"; influência do Darwinismo Social.

 

 

(UNIFESP) "A partir da Conferência [de Berlim, em 1885, a corrida ao continente africano foi acelerada, num gesto inequívoco de violência geográfica por meio da qual quase todo o espaço recortado ganhou um mapa para ser explorado e submetido a controle. A demarcação das fronteiras prosseguiu, estendendo-se até depois da Primeira Grande Guerra".

            (Leila Leite Hernandez. "A África na sala de aula". São Paulo: Selo Negro Edições, 2005.)

 

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O mapa e o texto tratam do expansionismo europeu na África e da partilha do continente. Relacione:

a) O expansionismo europeu no século XIX e seus objetivos na colonização da África.

b) A forma como se deu a divisão da África e sua ligação com problemas étnicos e nacionais que o continente enfrenta atualmente.

 

Resolução

 

a) O expansionismo europeu do século XIX, decorreu das demandas geradas pela Segunda Revolução Industrial e do Capitalismo Monopolista. Ao colonizarem territórios na África e na Ásia (neocolonialismo), as potências industriais buscavam fontes de matérias-primas, novos mercados consumidores e áreas para a expansão de capitais. No caso das potências européias, pode-se acrescentar ainda a busca de áreas para geração de trabalho e envio de excedentes populacionais, objetivando evitar tensões sociais motivadas pela crise de superprodução verificada na década de 1870.

 

b) A "Partilha da África" pelas potências européias ratificada na Conferência de Berlim (1884-1885), resultou numa divisão que não respeitou, nem a história, nem as relações étnicas e mesmo familiares dos povos do Continente. Após o processo de descolonização entre as décadas de 1950 e 1970, afloraram-se acirradas e violentas disputas étnicas e políticas em vários países africanos que contribuem para agravar o quadro de miséria - herdado do passado colonial - enferentado por muitas populações.

 

(UFSJ) Concentração de capital em grandes conglomerados de empresas (trustes e cartéis), a emergência da Alemanha e dos Estados Unidos como potências industriais e uma nova base tecnológica fundamentada na eletricidade, no motor a explosão e na Química.

As características acima correspondem ao período da história da economia mundial denominado

a) Capitalismo mercantil.

b) Escravismo colonial.

c) Capitalismo monopolista.

d) Capitalismo globalizado.

 

VESTIBULAR 2008

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(Uepg) A expansão européia na Idade Moderna atingiu o mundo todo, mas de diferentes maneiras. A expansão compreendeu desde viagens isoladas de aventureiros, que apenas revelavam a existência de lugares até então não assinalados no mapa, até a conquista e ocupação de territórios que se incorporaram, como colônias, aos estados europeus. Sobre este tema, assinale o que for correto.

(01) Muitas vezes o equilíbrio do continente europeu dependia e se decidia nas colônias ultramarinas e na disputa pelas rotas comerciais e de navegação.

(02) Mais do que a curiosidade, o desejo de novas descobertas e uma carência de especiarias, o que movia as grandes viagens marítimas européias em direção a espaços desconhecidos era a "sede de ouro", grave mal-estar econômico que acometia a sociedade ocidental desde os finais do século XV.

(04) O Estado moderno, através da atividade comercial que caracterizava as grandes empresas européias, buscava a balança comercial favorável.

(08) A política econômica dos Estados modernos europeus se fundava nas práticas da livre concorrência, do metalismo e da restr ição às importações.

(16) As relações de trabalho caracterizavam-se pelo uso generalizado da mão-de-obra livre e assalariada, especialmente nas colônias ibéricas da América.

 

Resolução: 7 (01 + 02 + 4)

 

 

(Uel) Sobre a Revolução Industrial, é correto afirmar:

a) As Américas anglo-saxônica, hispânica e portuguesa não vivenciaram, como a Europa, o crescimento da mão-de-obra e a conseqüente baixa nos salários em função de uma melhor distribuição dos trabalhadores entre o campo e a cidade.

b) Os países que não vivenciaram o fenômeno da grande indústria conservaram-se agrícolas e não foram afetados pela supervalorização dada ao capital após a citada revolução.

c) O comércio internacional pós revolução provocou uma especialização da produção dividindo o mundo entre áreas produtoras de matérias-primas e áreas industriais e propiciando o acúmulo de capital nos países industrializados.

d) Os movimentos sociais surgidos nesse período foram responsáveis pela disseminação das idéias de liberdade e igualdade para todos e o cumprimento da lei do direito ao voto para as mulheres que trabalhavam nas fábricas.

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e) Mesmo tendo aumentado o número de produtos manufaturados no mercado, a Revolução Industrial não significou, no primeiro século, avanços e progresso tecnológico.

 

(Ufpi) Sobre a expansão marítima européia nos séculos XV e XVI, podemos afirmar que:

 

a) Teve, na Batalha de Poitiers, marco inicial da reconquista da Península Ibérica pelos europeus, o ponto de partida.

b) Teve, na procura por mercados consumidores para os produtos manufaturados europeus, a principal motivação inicial.

c) Foi iniciada por navegantes de origem holandesa, que desde o século XIII, trafegavam pelo Mar Mediterrâneo e por rotas atlânticas nas costas africanas.

d) A constituição dos Estados de tipo moderno, aliada às necessidades de procura por metais preciosos, e de rotas alternativas para o intercâmbio comercial entre o Oriente e o Ocidente, foram fatores centrais para desencadear a expansão marítima.

e) Teve, no acelerado crescimento demográfico dos séculos XIII, XIV e XV um fator motivador, pois a procura por novos territórios, para diminuir as pressões por terras cultiváveis na Europa, era urgente.

 

 

(Ufvjm) Leia este trecho.

 

..... As grandes navegações européias dos séculos XV e XVI, conferiram unidade à aventura histórica dos povos, e configuraram, na consciência dos homens, pela primeira vez, a imagem geopolítica do planeta..

(MAGNOLI: 1977, p. 7)

 

É INCORRETO afirmar que a expansão marítima européia

 

a) possibilitou a exploração de novas terras descobertas, por meio das atividades econômicas que propiciaram o abastecimento de produtos agrícolas e metais preciosos em grande escala.

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b) possibilitou o fortalecimento de alguns Estados Nacionais europeus, o desenvolvimento do tráfico de escravos da África para a América e europeização das áreas conquistadas.

c) possibilitou a pacificação de conflitos religiosos ocorridos na Europa, na medida em que vários desses grupos foram viver nos novos espaços do mundo colonial.

d) possibilitou a ampliação das fronteiras geográficas, por meio do deslocamento

do eixo econômico do Mar Mediterrâneo para o Atlântico.

 

(Unioeste)

 

“Nem o imperialismo, nem o colonialismo é um simples ato de acumulação e aquisição. Ambos são sustentados e talvez impelidos por potentes formações ideológicas que incluem a noção de que certos territórios e povos precisam e imploram pela dominação, bem como formas de conhecimento filiadas à dominação: o vocabulário da cultura imperialista oitocentista clássica está repleto de palavras e conceitos como 'raças servis' ou 'inferiores', 'povos subordinados', 'dependência', 'expansão' e 'autoridades'”.

 

(SAID, Edward, Cultura e Imperialismo. São Paulo, Companhia das Letras, 1995).

 

Sobre o imperialismo europeu na Ásia e África, tratado no fragmento acima, é INCORRETO afirmar:

 

a) Entre 1876 e 1915, largas extensões territoriais da superfície continental do globo foram distribuídas ou redistribuídas entre países imperialistas.

b) Teorias como o darwinismo social fundamentaram a convicção da superioridade européia e a visão de que o colonialismo constituía uma missão civilizadora dos povos não europeus.

c) O crescimento do consumo de massa nos países metropolitanos favoreceu a entrada de matérias-primas oriundas de territórios ocupados nos trópicos, tais como açúcar, cacau, banana, chá, café, mudando diversos hábitos alimentares, mesmo entre as classes menos favorecidas desses países.

d) Para a maioria dos países imperialistas, a aquisição de colônias na Ásia e África constituiu uma efetiva estratégia de conquista de novos mercados.

e) Por causa do grande interesse inglês na Índia, a Inglaterra tinha poucas possessões no continente africano.

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(Puc-mg) A História e Literatura têm trazido contribuições importantes para compreensão do desenvolvimento das civilizações. Leia o poema Mar Português, de Fernando Pessoa, e assinale a afirmativa CORRETA de acordo com o texto.

 

Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lagrimas de Portugal!

Por te cruzarmos quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu.

 

a) Refere-se à expansão marítima portuguesa durante os séculos XV e XVI, ampliando a esfera política

e geográfica do mundo conhecido.

b) Explica o mito fundador da colonização do novo mundo a partir da imposição da Coroa Portuguesa

e de seus aliados espanhóis.

c) Trata-se de uma interpretação idealista da expansão marítima portuguesa, criada a partir das

idéias mercantilistas inglesas e francesas do século XIX.

d) Critica o modelo histórico que explica o processo de colonização portuguesa em função da mudança

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do eixo Atlântico para o Mediterrâneo.

 

(Ufpi) A partir da Revolução Industrial, cada vez mais, o processo de acumulação de capital se internacionaliza. Ao longo do século XX, esse processo se caracterizou, principalmente, por:

 

a) Alianças bem-sucedidas entre países de pequena dimensão territorial, para proteger-se do comércio com os países capitalistas desenvolvidos.

b) Dependência vital dos países desenvolvidos em relação aos países subdesenvolvidos, cujas matérias-primas são a única sustentação da industrialização dos primeiros.

c) Solidariedade entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos, cabendo aos primeiros suprir os demais em matérias-primas raras e programas de educação e saúde das populações pobres.

d) Aprofundamento da divisão do trabalho entre países e no interior dos próprios países dependentes, com o crescimento da industrialização associada ao grande endividamento externo.

e) Democratização dos mecanismos de troca internacional, premida pela elevação constante dos preços das matérias-primas em níveis superiores aos dos produtos industrializados.

 

(Ufrr) A sedução do novo e a idéia do progresso começaram a permear o pensamento europeu. As

novas invenções se impunham no dia -a-dia das pessoas com um ritmo alucinante para aquele

mundo até então rural. A velocidade e a automação representavam rompimentos com o velho modo de

vida, em que os limites eram traçados pela natureza. Até mesmo o tempo ganhou um novo sentido, pois

agora tinha-se pressa em fazer dinheiro. Os trabalhadores nas fábricas eram obrigados a seguir

o ritmo da máquina a vapor. Nas cidades, a luz do dia já não marcava mais os limites da jornada de

trabalho. A iluminação a gás, que deixou os ingleses perplexos, colocaria sob o controle do

homem a extensão do dia nas cidades.

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(REZENDE, Antonio Paulo. Rumos da história: nossos tempos. OBrasil e o mundo contemporâneo, v. 3/ Antonio Paulo Rezende, Maria Thereza Didier. São Paulo: Atual, 1996, pp.3-4.).

 

Marque o item correto.

 

O texto acima caracteriza:

 

a) O século XIX e a Revolução Industrial.

b) O século XVI, período do Renascimento.

c) O século XVII, mais especificamente, o que passou a ser chamado de Revolução Científica.

d) A Europa entre as duas guerras mundiais.

e) Os EUA na década de 1920, nos anos que antecederam a quebra da Bolsa de Nova York

em 1929.

 

(URCA) Leia as afirmativas abaixo e assinale a alternativa incorreta:

 

a) O capitalismo tem como principal objetivo o lucro; baseia-se na propriedade privada dos meios de produção; funciona conforme a lei da oferta e da procura (economia de mercado) e, entre outros aspectos, a sociedade é baseada na divisão de classes.

b) Entre as formas de oligopólio (quando uma empresa domina a oferta de determinado produto ou serviço) podemos citar: o Cartel – empresas independentes que fazem acordos para dominar o mercado; o Conglomerado – empresas que diversificam sua produção para dominar a oferta de certos produtos ou serviços; a Holding – uma empresa criada para administrar outras, possui a maioria das ações; e Truste – empresas que abrem mão de sua independência legal e se unem para constituir uma única organização.

c) A união de capital industrial com o capital de financiamento (bancário) deu origem ao capitalismo financeiro, que é a essência do capitalismo caracterizado pelos mercados de capitais nas bolsas de valores.

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d) O neoliberalismo prega a não-intervenção do Estado na economia, a não ser para controlar as crises. A política neoliberal cresceu e praticamente dominou a economia na década de 1990.

e) Após a Segunda Guerra Mundial duas DIT’s (divisão internacional do trabalho) passaram a conviver na economia mundial: a DIT clássica (que caracteriza as relações entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos não industrializados) e a DIT da Nova Ordem Mundial (expressa o relacionamento entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos industrializados) e permanecem até os dias de hoje.

 

(Univale) A discussão relacionada aos pressupostos e difusão da ideologia liberal, ocorreu num momento em que surgia uma nova ordem econômica mundial. Estamos nos referindo:

 

a) Ao absolutismo.

b) Ao feudalismo.

c) Ao capitalismo.

d) Ao socialismo.

e) Ao comunismo.

 

(Uerj)   "Nem o imperialismo nem o colonialismo são um simples ato de acumulação e aquisição. Ambos são sustentados e talvez impelidos por potentes formações ideológicas que incluem a noção de que certos territórios e povos precisam e imploram pela dominação."

 

            Edward Said. "Cultura e Imperialismo", p. 40.

 

Considerando o texto acima:

a) Relacione as idéias de civilização e progresso que caracterizaram o desenvolvimento do capitalismo europeu do século XIX.

b) Cite dois países africanos que, ao longo do século XX, conseguiram sua independência frente às metrópoles européias.

 

Resposta:

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a) Como diz o texto há uma relação estreita entre as formas materiais de conquista e as formas culturais/ideológicas. Assim sendo, o aluno deverá ser capaz de demonstrar a relação entre a conquista militar das colônias na África e Ásia e o discurso de superioridade cultural que se manifesta na defesa da tarefa civilizatória do homem europeu frente a outros povos. Civilização, como um valor cultural que confirmava a superioridade européia e o Progresso, como a demonstração material dessa superioridade exibida através do controle de uma técnica muito superior aos povos não europeus, seriam argumentos centrais para o expansionismo europeu que se via etnocentricamente realizando uma tarefa benéfica ao conquistar os territórios bárbaros, sem história e civilização que constituíam a fronteira de expansão do capitalismo europeu no século XIX.

 

b) Na África podemos citar Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Egito, Somália, África do Sul, Mali, etc. Na verdade, os dois únicos países independentes antes de 1901 eram a Libéria e a Etiópia.

 

(Cásper) Nas últimas décadas do século XIX, as inovações da chamada Segunda Revolução

Industrial permitiram que alguns países entrassem na fase do capitalismo identificada com o imperialismo ou o neo-colonialismo. Nessa etapa, a concentração da produção e do capital exigem a construção e a manutenção de áreas de influência. A disputa pelas áreas de influência foi responsável, entre outras coisas, antes e depois do esgotamento dos meios diplomáticos, respectivamente:

 

a) Pela Paz de Versalhes e pela criação da Tríplice Aliança.

b) Pela Conferência de Bandung e pelos 14 Pontos de Wilson.

c) Pela Conferência de Berlin e pela Primeira Guerra Mundial.

d) Pelo Congresso de Viena e pela invasão da Polônia pela Alemanha.

e) Pelo pacto Ribentrop-Molotov e pelo Tratado de Versalhes.