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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA - CONFEA PROPOSTA Nº01/2016-CREA-PB Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB Data e Hora de Envio: 7/14/2016 8:02:23 AM EIXO REFERENCIAL: 2. Tecnologia e inovação Título da Proposição: Avaliação da EAD no Sistema Confea/Crea I – Situação existente: O Crea tem como uma de suas atribuições cadastrar Instituições de Ensino que ofertam curso de Educação a Distância (EAD) no Sistema Confea/Crea. A discussão da tecnologia EAD em contraponto ao ensino presencial. A existência de um GT (grupo de trabalho) de EAD no Confea. II – Descrição da Proposição Avaliar a tecnologia EAD no Sistema, discutir a qualidade no ensino a distância, a aceitação ou não, a legalidade no registro dos cursos da área tecnológica e a posição do Ministério da Educação (MEC). III – Justificativa A inovação da tecnologia da EAD, a existência de cursos EAD na área da engenharia no Sistema. Sua discussão sobre a sua qualidade e atribuição dos CREAs no cadastramento das Instituições e cursos EAD. IV – Fundamentação legal -Lei Nº 5.194/66; -Lei Nº 9.394/66 (LDO) -Decisão PL Nº 0982/2002 - CONFEA; -Decisão PL Nº 1911/2010 - CONFEA; -Decreto Nº 2492/1998 -Decreto Nº 2561/1998. V – Sugestão de mecanismo de implantação O cadastramento e o registro das instituições no Sistema tem base legal, portanto, deve ser feito, mas, devemos fiscalizar a qualidade dos cursos EAD.

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PROPOSTA Nº01/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/14/2016 8:02:23 AMEIXO REFERENCIAL: 2. Tecnologia e inovaçãoTítulo da Proposição: Avaliação da EAD no Sistema Confea/CreaI – Situação existente:O Crea tem como uma de suas atribuições cadastrar Instituições de Ensino que ofertam curso de Educação a Distância (EAD) no Sistema Confea/Crea. A discussão da tecnologia EAD em contraponto ao ensino presencial.A existência de um GT (grupo de trabalho) de EAD no Confea.II – Descrição da ProposiçãoAvaliar a tecnologia EAD no Sistema, discutir a qualidade no ensino a distância, a aceitação ou não, a legalidade no registro dos cursos da área tecnológica e a posição do Ministério da Educação (MEC).

III – JustificativaA inovação da tecnologia da EAD, a existência de cursos EAD na área da engenharia no Sistema.Sua discussão sobre a sua qualidade e atribuição dos CREAs no cadastramento das Instituições e cursos EAD.IV – Fundamentação legal-Lei Nº 5.194/66;-Lei Nº 9.394/66 (LDO)-Decisão PL Nº 0982/2002 - CONFEA;-Decisão PL Nº 1911/2010 - CONFEA;-Decreto Nº 2492/1998-Decreto Nº 2561/1998.V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoO cadastramento e o registro das instituições no Sistema tem base legal, portanto, deve ser feito, mas, devemos fiscalizar a qualidade dos cursos EAD.

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PROPOSTA Nº02/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/14/2016 8:02:59 AMEIXO REFERENCIAL: 2. Tecnologia e inovaçãoTítulo da Proposição: Inserção Internacional do Sistema ProfissionalI – Situação existente:Há uma demanda significativa de profissionais estrangeiros atuais no mercado de trabalho, sem a devida oportunidade de integrarem o Sistema Confea/Crea, em face às exigências legais para a efetivação de registro junto ao Crea.

II – Descrição da ProposiçãoCelebração de um convênio entre o Confea e o Itamaraty, visando conferir a regularização do registro do profissional estrangeiro e diplomado no exterior, no Crea da jurisdição onde pretende exercer sua profissão, por ocasião da obrigatoriedade de obter visto de permanência no país de destino, ou por ocasião de firmar algum contrato de trabalho.III – JustificativaNecessidade de regularização de registro de pessoa física que desempenha atividades afetas ao Sistema Confea/Crea, sem possuir a devida habilitação legal para este fi,. desta forma, incorrendo no exercício ilegal da profissão por falta de registro.IV – Fundamentação legal-Lei Federal Nº 5.194/66, art. 55;-Resolução Nº 1.007 do Confea (arts. 14, 15, 16 e 17) no parágrafo único.

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoEfetivar os devidos procedimentos para operacionalizar Convênio com o Itamaty e o Ministério da Justiça/Polícia Federal.

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PROPOSTA Nº03/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/14/2016 8:03:55 AMEIXO REFERENCIAL: 1. Defesa e fortalecimento da Engenharia e da Agronomia junto à sociedadeTítulo da Proposição: Eficiência da Fiscalização na Engenharia FlorestalI – Situação existente:No Brasil, foi na década de 1980, com a promulgação da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que se passou a exigir o licenciamento ambiental aplicado inicialmente às indústrias de transformação.O licenciamento ambiental é um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente instituída pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, fazendo com que a proteção do bem comum do povo ? o meio ambiente ? seja compatível com sua preservação e o desenvolvimento econômico e social, considerado um processo complexo que envolve a obtenção licenças ambientais, além de demandar tempo e recursos, para que o empreendedor exerça seu direito à livre iniciativa resguardando o direito coletivo ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.Para o processo de licenciamento ambiental se faz necessário a atuação de profissionais com atribuições consolidadas nas áreas de engenharia e agronomia existe um grande volume de submissão de estudos, plantas, projetos, laudos e outros trabalhos exclusivos das atribuições da Engenharia e Agronomia que são elaborados por leigos ou profissionais não habilitados levados aos órgãos de licenciamento ambiental e aos cartórios de registro públicos de títulos e documentos.Essa demanda, no entanto, não tem sido acompanhada de forma adequada na verificação da legalidade do exercício profissional pelo Sistema Confea/Crea, enfraquecendo a atuação da Engenharia e da Agronomia junto à sociedade, que por falta dessa atuação mais firme, acaba por realizar contratos e serviços com profissionais e mesmo leigos não habilitados nas esferas das competências legais estabelecidas.Portanto, considerando que a Coordenadoria das Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal constitui órgão especializado consultivo do Confea para apresentar e discutir questões relacionadas ao aprimoramento e atualização das atribuições e forma de atuação da modalidade profissional, e a pertinência do tema na atualização dos métodos de verificação do exercício profissional, à margem das prioridades de fiscalização para a categoria.

II – Descrição da ProposiçãoPara efeito da verificação da fiscalização profissional na área da Engenharia Florestal, no que tange ao licenciamento ambiental o profissional deve apresentar os estudos de impacto ambiental (EIA) e os relatórios de impacto ambiental (RIMA), antes mesmo do inicio das obras, quando da elaboração do projeto básico.Para que ocorra a correta fiscalização dos serviços referentes a licenciamento ambiental deve ser alterado o texto das ?Recomendações ao Agente de Fiscalização?, no item ?4. Geociências Aplicadas? do ?ANEXO 10 ? PRIORIDADES DE FISCALIZAÇÃO ? ENGENHARIA FLORESTAL?, do ?MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA A VERIFICAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL?, publicado pelo CONFEA em

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2015, no terceiro parágrafo, incluindo o texto em destaque:Caberá ao Sistema Confea/Crea atuar junto aos cartórios de registro de imóveis, órgãos públicos de licenciamento ambiental e prefeituras municipais a fim de obter informações sobre possíveis execuções desses trabalhos realizados por leigos e/ou por profissionais sem o registro de ART, e mesmo a execução de serviços sem ART ou no caso dos serviços privativos executados por profissionais de outras áreas.

III – JustificativaOs princípios e as Diretrizes Nacionais da Fiscalização do exercício e da atividade profissional do Sistema Confea/Crea norteiam a destinação institucional de verificar o cumprimento dos requisitos administrativos, legais e formais, dos procedimentos de verificação do exercício profissional, e a atualização das estratégias de fiscalização constituem as bases da defesa e fortalecimento da Engenharia e Agronomia junto à sociedade, na forma estabelecida na Decisão Normativa nº 95/2012.Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de Engenharia e de Agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores forem profissionais habilitados, sendo nulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer ramo da Engenharia ou da Agronomia, inclusive a elaboração de projeto, direção ou execução de obras, quando firmados por entidade pública ou particular com pessoa física ou jurídica não legalmente habilitada a praticar a atividade, na forma estabelecida na Lei nº 5.194/1966.Dessa forma, todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia e à Agronomia fica sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART), que deverá ser emitida por profissional legalmente habilitada, conforme estabelecido na Lei nº 6.496/1977.Com o aumento das especializações profissionais e do volume de serviços prestados para atender às demandas de regularização, seja no licenciamento ambiental estabelecido na Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981), ou no registro de títulos públicos no cadastro de imóveis (Leis nº 4.947/1966 e nº 10.267/2001), a necessidade de verificação do exercício profissional junto aos órgãos competentes de licenciamento ambiental estaduais e aos cartórios municipais de registro público de cadastro de imóveis são necessários para atualizar as competências de verificação da atuação do exercício profissional pelo Sistema Confea/Crea.

IV – Fundamentação legal-Lei 5.194 de 1966 - Artigo 13

-Lei 6.496 de 1977 ? Artigo 1º-Decisão Normativa nº 95 de 2012

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoEncaminhar a Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal (CCEEF) para análise e deliberação.

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PROPOSTA Nº04/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/14/2016 8:04:15 AMEIXO REFERENCIAL: 3. Carreira eprerrogativas da Engenharia e da AgronomiaTítulo da Proposição: O aperfeiçoamento do exercício profissional das equipes elaboradoras dos Estudos de Impactos Ambientais/Relatórios de Impactos Ambientais. (EIAs/RIMAs) no estado da ParaíbaI – Situação existente:A Lei Federal nº 6.938/81 instituiu a Política Nacional de Meio Ambiente, que trouxe definições, objetivos, estrutura governamental e alguns instrumentos aplicados ao planejamento e a gestão ambiental. Dentre os vários instrumentos elencados, encontra-se o licenciamento ambiental, que é obrigatório para a implantação e operação das mais diversas atividades humanas. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) por ter como objetivo central a prevenção do dano ambiental, se constitui em um importante meio de aplicação de uma política preventiva, sendo, portanto, um documento de subsídio ao processo de licenciamento ambiental.Como forma de discutir a composição das equipes técnicas responsáveis pela elaboração dos estudos ambientais, parte-se do entendimento de que o EIA é elaborado considerando os três meios principais: meio físico, meio biológico e meio socioeconômicoAlém das diretrizes estabelecidas pela Resolução CONAMA nº 01/86, deve-se salientar que a composição da equipe técnica deve levar em consideração o Termo de Referência, que é um documento que orienta a elaboração do EIA/RIMA, a partir de um maior detalhamento daquilo que deve constar no estudo ambiental, de acordo com as especificidades do projeto e o ambiente a ser impactado, sem dúvida que para a elaboração de um EIA é necessário a presença de profissionais das mais diversas áreas do conhecimentoA elaboração de EIAs/RIMAs é mais uma opção de exercício profissional por parte das profissões do Sistema CONFEA/CREA, onde é verificada se a atuação dos profissionais é condizente com a legislação profissional, como também devem ser discutidas as necessidades de aperfeiçoamento da fiscalização por parte do CREA em relação a atuação profissional nos EIAs/RIMAs.

II – Descrição da ProposiçãoAnalisar e discutir a composição das equipes profissionais elaboradoras dos Estudos de Impactos Ambientais (EIAs) e os seus respectivos Relatórios de Impactos Ambientais (RIMAs), protocolizados no órgão ambiental dos respectivos estados, buscando o aperfeiçoamento da fiscalização do exercício profissional e o desempenho de cada profissão dentro dos limites de suas atribuições e a observação do Código de Ética Profissional da Engenharia, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia.III – JustificativaA presente proposta nasce da constatação de várias deficiências na composição das equipes profissionais para elaboração dos EIAs/RIMAs, acarretando no exercício ilegal por parte de alguns profissionais que integraram essas equipes.

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Vale salientar que os dados demonstram o interesse do Sistema CONFEA/CREA, já que dos dez profissionais que mais participaram dos EIAs em relação ao total, sete profissões estão vinculadas ao CREA. Tomando os cinco profissionais que mais participaram das equipes elaboradoras (biólogos, geólogos, engenheiros civis, geógrafos e engenheiros florestais)IV – Fundamentação legal-Constituição Federal do Brasil de 1988 - Artigo 225.-Lei Federal nº 6.938 de 1981 (Política Nacional de Meio Ambiente) - Artigo 9º-Lei Federal nº 9605 de 1998 (Lei dos Crimes Ambientais) - Artigo 69-A.-Resolução nº 01/86 do Conselho Nacional de

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoEfetuar estreitamento das ações de fiscalização dos Creas junto ao órgão ambiental estadual, objetivando analisar a atuação profissional na elaboração dos EIAs/RIMAs e de outros estudos ambientais simplificados para fins de licenciamento ambiental;Acompanhar o exercício profissional, pelos Creas, nos EIAs/RIMAs apresentados aos Conselhos de Proteção Ambiental.Os Creas poderiam firmar acordo com os órgãos estaduais de meio ambiente objetivando que o órgão solicite parecer do Crea com relação à regularidade dos profissionais elencados na equipe elaboradora do EIA/RIMA protocolizado para ser analisado pelo órgão ambiental

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PROPOSTA Nº05/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/13/2016 10:59:22 PMEIXO REFERENCIAL: 2. Tecnologia e inovaçãoTítulo da Proposição: Tecnologia de plantio de mudas nativas em nanobacias hidrográficas para recuperação de áreas degradadas no Bioma CaatingaI – Situação existente:Desertificação é um sinônimo de degradação do solo que se deve a diversas causas nas quais o homem quase sempre está envolvido (desmatamento, salinização e alcalinização do solo por irrigação, contaminação por chuvas ácidas, urbanização, asfaltamento, compactação, erosão hídrica e eólica).A desertificação, sobretudo no âmbito do Bioma Caatinga, tem sido objeto de estudos e pesquisas ao longo dos últimos anos, razão por que se buscam a identificação das causas, os conceitos e, ultimamente, das técnicas, políticas e ações voltadas ao seu combate ou controle.No semiárido brasileiro o fator antropogênico principal para uma degradação intensa foi, de maneira geral, a substituição da vegetação de caatinga por práticas de agricultura, pecuária e intensa extração da madeira com vista à produção de lenha e carvão. Este cenário tem desafiado os profissionais da Agronomia enquanto motivador para elaboração de projetos e implantação de pesquisa que vão de encontro ao combate à desertificação que se verifica nas regiões de climas semiárido e subúmido seco que são os que apresentam mais susceptíveis.Nos ecossistemas semiáridos a recomposição natural da cobertura vegetal é lenta porque depende, sobremaneira, de eventos chuvosos erráticos e a escassez de água afeta de maneira mais severa as plântulas do que outros estágios vitais. O processo depende da dispersão das sementes e da existência de um banco de sementes viáveis no solo.

II – Descrição da ProposiçãoA tecnologia e inovação com ênfase no incremento à pesquisa é um dos focos deste trabalho onde foi desenvolvido um método de plantio de mudas nativas em áreas degradadas no Seridó Ocidental, comparando-se a eficiência do plantio direto de mudas de espécies nativas da catinga em covas simples, com a opção do plantio em nanobacias hidrográficas individuais para captação de água e solo in situ, através dos parâmetros de mudas sobreviventes e das características químicas do solo, em as ambas alternativas.As nanobacias hidrográficas são dispostas em linhas niveladas, marcadas com auxílio de um equipamento caseiro conhecido por pé-de-galinha cuja distância entre os pés é de 2,0 metros, conforme; trata-se de plantio em curvas de nível.O tamanho das nanobacias hidrográficas varia em função da topografia do terreno; elas são distribuídas atendendo a um espaçamento linear de 2,0 metros ao longo da linha em nível. As áreas de captação ficam entre 1,50 e 2,50 m², delimitadas por taipas construídas com a própria terra do local com a função de barrar o escoamento superficial e armazenar a água das chuvas com o objetivo de promover a infiltração nas proximidades das covas em que foram transplantadas as mudas. As taipas das nanobacias ficam com alturas suficientes para armazenar

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a água da precipitação pluviométrica ocorrida nas respectivas áreas de captação. As taipas nada mais são que uma elevação no terreno, acompanhando o nível do mesmo, para fazer uma barreira e segurar a água da chuva.

III – JustificativaNos ecossistemas semiáridos a recomposição natural da cobertura vegetal é lenta porque depende, sobremaneira, de eventos chuvosos erráticos e a escassez de água afeta de maneira mais severa as plântulas do que outros estágios vitais. O processo depende da dispersão das sementes e da existência de um banco de sementes viáveis no solo.A degradação dos solos, sobretudo no âmbito do Bioma Caatinga, tem sido objeto de estudos e pesquisas ao longo dos últimos anos, ensejando a busca da identificação das causas, os conceitos e, ultimamente, das técnicas, políticas e ações voltadas ao seu combate ou controle.Assim, propõe-se uma tecnologia de recomposição da cobertura florestal em áreas degradadas no domínio do Bioma Caatinga, através do plantio de mudas florestais nativa em nanobacias hidrográficas individuais para captação de água e solo in situo que garante um elevado índice de pega.

IV – Fundamentação legal-Lei 13.153 de 2015 - Política Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca.

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoEncaminhar a Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Agronomia para análise com fulcro no processo de revisão e inclusão da atividade ?Recuperação de Áreas Degradadas? para compor dentre as competências dos profissionais da Agronomia.

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PROPOSTA Nº06/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/13/2016 11:03:45 PMEIXO REFERENCIAL: 1. Defesa e fortalecimento da Engenharia e da Agronomia junto à sociedadeTítulo da Proposição: Parceria do Sistema Confea/Crea com a Organização não Governamental Engenheiros sem Fronteiras .I – Situação existente:As frequentes catástrofes naturais, bem como, as desigualdades existentes entre muitos países no campo tecnológico, econômico, social e cultural que impactam o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, exigem ações de solidariedade entre os povos.

Os profissionais da área tecnológica por sua formação estão aptos a disseminar seus conhecimentos em prol da comunidade.Com fulcro a desenvolver ações com vistas o desenvolvimento e a melhoria de qualidade de vida de comunidades menos favorecidas por meio de projetos sociais na área de engenharia surgiu na França, em 1980 os primeiros Engenheiros Sem Fronteiras. A ideia se espalhou e, nos anos 90, surgiram na Espanha e Itália. No final dos 90, o Canadá também criou o seu grupo, que logo auxiliou na criação de um no Reino Unido.O movimento cresceu e surgiu em vários outros países, como Argentina, Alemanha e Suécia. Fazendo-se necessária a criação de uma rede unificadora, surgiu, então, o EWB-International, uma organização com o intuito de estimular a troca de ideias entre as diversas instituições e conectar os profissionais para contribuir com a criação de uma nova geração de engenheiros, mais preocupada com as causas sociais e mais atuante no cenário mundial.Há, atualmente, mais de 60 grupos nos mais diversos países do mundo: Jordânia, Iraque, Gana, Burundi, Camboja, Uganda e até Serra Leoa, um dos países mais pobres do mundo.No Brasil, a organização é recente mas já é atuante. Atualmente conta com 35 núcleos, espalhados em 10 estados e somando quase 800 membros. A sede nacional dos ESF-Brasil localiza-se em Viçosa, Minas Gerais.

II – Descrição da ProposiçãoInvestir em parceria que vise o desenvolvimento social, a igualdade de oportunidades e a qualidade de vida das comunidades carentes e aquelas que sofreram catástrofes.

Criar grupos de trabalho multiprofissionais no Sistema Confea/Crea de apoio às entidades, organizações nacionais e internacionais não governamentais e Países que participam do Programa Engenheiros sem Fronteiras.Promover a interação com os setores público e privado e as organizações da sociedade que busquem a efetivação desses programas.

III – Justificativa

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Existência de dificuldades de acesso a tecnologias pelos comunidades carentes e países em desenvolvimento.Necessidade de ampliar a inclusão dos indivíduos ao acesso de tecnologias que propiciem melhores condições de vida àqueles que mais necessitem.A ONG tem como objetivo buscar o desenvolvimento social, a igualdade de oportunidades e a qualidade de vida. Para isso, promove parcerias entre o setor público e privado e as organizações da sociedade. A organização também visa criar oportunidades de atividades extracurriculares para os alunos dos cursos de Engenharia da UFU.A realização de projetos sociais que auxiliam na solução de problemas relacionados às comunidades locais e da contribuição para o desenvolvimento sustentável e crescimento econômico do país, o EsF ? Brasil impulsiona o crescimento técnico e social de seus membros.No Brasil, o grupo é fruto da experiência de um estudante brasileiro em Nova York. Atualmente desenvolve projetos de captação de água de chuva, instalação de aquecedor solar com uso de material reciclado, construção de hortas em escolas e vários outros.A ONG tem como objetivo buscar o desenvolvimento social, a igualdade de oportunidades e a qualidade de vida. Para isso, promove parcerias entre o setor público e privado e as organizações da sociedade. A organização também visa criar oportunidades de atividades extracurriculares para os alunos dos cursos de Engenharia.

IV – Fundamentação legalCumprimento da legislação, no atendimento da Lei 5.194/66.

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoCriar grupo multiprofissional no âmbito do Sistema CONFEA/CREA que coordene ações integradas com vista ao atendimento às ações de solidariedade no Brasil e outras nações.

Fomentar junto às entidades ligadas ao Sistema Confea/Crea, a criação de organizações cooperativas, a exemplo de ?MÉDICOS SEM FRONTEIRAS? ? ENGENHEIROS SEM FRONTEIRAS.

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PROPOSTA Nº07/2016-CREA-PB

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Data e Hora de Envio: 7/13/2016 11:10:52 PMEIXO REFERENCIAL: 1. Defesa e fortalecimento da Engenharia e da Agronomia junto à sociedadeTítulo da Proposição: Mobilidade UrbanaI – Situação existente:A mobilidade urbana refere-se às condições de deslocamento da população no espaço geográfico das cidades. O termo é geralmente empregado para referir-se ao trânsito de veículos e também de pedestres, seja através do transporte individual (carros, motos, etc.), seja através do uso de transportes coletivos (ônibus, metrôs, etc.).Se faz necessário ampliar os debates, regulamentando ações públicas para o interesse da questão, tais como a difusão dos fóruns de mobilidade urbana e a melhoria do Estatuto das Cidades, com ênfase na melhoria da qualidade e da eficiência dos deslocamentos por parte das populações.Grande parte dos municípios brasileiros não contam com o plano de mobilidade urbana e outros o constrói de maneira equivocada, muitas vezes sem a participação efetiva de profissionais habilitados, que devem levar em consideração as especificidades de cada região e território.

II – Descrição da ProposiçãoA principal causa dos problemas de mobilidade urbana no Brasil relaciona-se ao aumento do uso de transportes individuais em detrimento da utilização de transportes coletivos, embora esses últimos também encontrem dificuldades com a superlotação. Esse aumento do uso de veículos como carros e motos deve-se:a) à má qualidade do transporte público no Brasil;b) ao aumento da renda média do brasileiro nos últimos anos;c) à redução de impostos por parte do Governo Federal sobre produtos industrializados (o que inclui os carros);d) à concessão de mais crédito ao consumidor;e) à herança histórica da política rodoviarista do país.Com o avanço e melhorias na mobilidade, teremos uma significativa mudança no meio ambiente, na qualidade de vida da população e na economia. Pois no território local ou seja nos municípios é onde acontecem as verdadeiras transformações.Dessa forma o Sistema Confea/Crea deve buscar a interveniência dos órgãos públicos no sentido que haja a fetiva participação de profissionais nos serviços atinentes à mobilidade urbana com a anotação de responsabilidade técnica registrada nos empreendimentos com o real acompanhamento de responsáveis técnicos e que os serviços sejam fiscalizado efetivamente.

III – JustificativaEntre os anos de 2002 e 2012, segundo dados do Observatório das Metrópoles, enquanto a população brasileira aumentou 12,2%, o número de veículos registrou um crescimento de 138,6%. Há cidades no país que apresentam uma média de

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menos de dois habitantes para cada carro presente, o que inviabiliza quase todas as medidas para a garantia de um sistema de transporte mais eficiente.Entre as principais soluções para o problema da mobilidade urbana, na visão de muitos especialistas, destaca-se o estímulo aos transportes coletivo públicos, por meio da melhoria da qualidade e eficiência do desenvolvimento de um trânsito focado na circulação desses veículos. Além disso, o incentivo à utilização de bicicletas, principalmente com a construção de ciclovias e ciclofaixas, também pode ser uma saída a ser mais bem trabalhadaMuitos municípios ficam retardando ou simplesmente fizeram a troco de caixas o plano de mobilidade urbana. Contratam consultorias que muitas vezes não tem nem um responsável técnico devidamente registrado junto ao sistema CONFEA- CREA ou outro conselho, sem falar das equipes que devem ser multiprofissionais: Geógrafos, engenheiros de diversas modalidades, arquitetos, sociólogos, psicólogos entre outros profissionais, para que dessa forma, poção efetivamente pensar o municípios visto de vários ângulos,e formas,considerando as especificidades de cada território e região.

IV – Fundamentação legalConstituição Federal de 1988Lei 12.587 de 2012Lei 10.257 de 2001Resoluções do CONFEA

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoQue o Sistema Confea/Crea demonstre a importância junto ao Ministério, Estados e Municípios da necessidade de profissionais responsáveis técnicos e que todos efetuem as respectivas anotações de responsabilidade técnica e ocorra a real fiscalização.Que as equipes não sejam formadas apenas por estagiários, pois os mesmos estão na qualidade de estudantes e não de profissionais.

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PROPOSTA Nº08/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/13/2016 11:15:04 PMEIXO REFERENCIAL: 2. Tecnologia e inovaçãoTítulo da Proposição: Projetos de Reuso e Dessalinização de Águas.I – Situação existente:A questão da escassez da água é enfrentada por países de todo o mundo, em decorrência do desenvolvimento desordenado das cidades, da poluição dos recursos hídricos, do crescimento populacional e industrial, entre outros. Esses fatores geram um aumento na demanda pela água, provocando o esgotamento desse recurso.Oitenta países, com 40% da população mundial, sofrem com a falta de água. As projeções da ONU indicam que, se esta tendência continuar, em 2050 mais de 45% da população mundial estará vivendo em países que não poderão garantir a cota diária mínima de 50 litros de água por pessoa, para as suas necessidades básicas. Sete bilhões de pessoas em 60 países estarão enfrentando falta de água.Segundo a Associação Internacional de Dessalinização (IDA), o tratamento já é utilizado em 150 países. Alguns países como Alemanha, Austrália, Catar, China, Cingapura, Emirados Árabes, Espanha, Estados Unidos, Grã Bretanha, Israel, Japão, entre outros fizeram projetos para superar crises de abastecimento de água visando soluções sustentáveis de reutilização, bem como, dessalinização da água do mar e de águas salobras, comuns em países desérticos e/u com pouca disponibilidade de água potável.Outro fator importante é a disponibilidade dos recursos hídricos nas regiões do mundo e até no Brasil, pois mesmo que tenhamos 13,7% de toda a água superficial da Terra, desse total, 70% está localizado na região amazônica e apenas 30% está distribuído pelo resto do país. Além disso, ao passo que há industrialização, também existe um grande potencial de contaminação, o que vai restringindo ainda mais as fontes de água e cada vez mais as pessoas tentam utilizar novas técnicas para conseguir diminuir o gasto e consumo.Em muitas cidades ou locais em que não há disponibilidade de água, necessita-se de soluções que lidem com o contexto, especificidade e características da área.

II – Descrição da ProposiçãoAs experiências demonstram que apesar dos processos serem de alto custo, manter o abastecimento, evitar o desperdício e conscientizar a população sobre a importância da água são fundamentais para a efetividade dos programas.A disseminação do uso de fontes alternativas de água para abastecimento industrial também tem o potencial de reduzir a exposição das empresas aos riscos associados com a água.Diversos governos e instituições investem em pesquisas para o desenvolvimento de processos de dessalinização que sejam eficientes, adequados às características regionais e que tenham um custo reduzido. Esse tipo de tratamento é muito mais caro que o convencional.No Brasil os estudos sobre de Reuso e Dessalinização de Águas estão sendo desenvolvidos em algumas universidades e empresas devendo ser avaliados e verificados para no futuro servirem de fonte hídrica.

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III – JustificativaA crise hídrica de ordem natural, pois embora o Brasil seja o país com a maior quantidade de água per capita do mundo, a sua disponibilidade é má distribuída ao longo do território.A região Norte, que apresenta as menores densidades demográficas, possui cerca de 70% das reservas nacionais. Para se ter uma ideia dessa relação, segundo o Serviço Geológico do Brasil, apenas 1% de toda a vazão do Rio Amazonas seria suficiente para atender em mil vezes o que necessita a cidade de São Paulo.A falta de água no Nordeste provoca desigualdade regional. Diminuir a desigualdade passa por enfrentar o problema da água, do acesso e a garantia a todas as populações e a transposição do rio São Francisco, bem como o gerenciamento para que as oportunidades sejam iguais para o acesso à água.

IV – Fundamentação legalConstituição Federal de 1988: Extinguiu o domínio privado da água.Lei 9.433/97 - Política Nacional de Recursos Hídricos: Estabelece a outorga de direito de uso e a cobrança pelo uso da água.Resolução 54/2005 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoEfetuar levantamento da tramitação de projetos de lei que abordam o tema de reuso e dessalinização de águas no Parlamento Brasileiro.Envidar gestões junto às universidades e empresas no sentido de conhecer os estudos e projetos que estão sendo elaborados para programas de reuso e dessalinização de água

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PROPOSTA Nº09/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/13/2016 11:17:47 PMEIXO REFERENCIAL: 2. Tecnologia e inovaçãoTítulo da Proposição: Envidar gestões no sentido de concluir a Transposição do Rio São Francisco e efetivar um plano de gerenciamentoI – Situação existente:A idéia de transpor as águas o Rio São Francisco para as regiões mais afetadas pela seca surgiu com Dom Pedro II, em 1847. Tema bastante discutido durante décadas, porém só foi politicamente retomado pelo Ex-Presidente Getúlio Vargas, em seu Estado Novo (1937-1945). O primeiro projeto com consistência teórica, jamais concretizado, surgiu na Ditadura Militar, com Figueiredo (1979-1985), após uma das mais violentas secas da história brasileira.O engenheiro Itamar Franco (1992-1994), então Presidente da República propôs um decreto ao Senado Federal que ampliaria os estudos do potencial da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, mas não apresentou nenhum projeto sobre o tema. O Ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), por sua vez, assinou o documento "Compromisso pela Vida do São Francisco", propondo a construção de canais de transposição. A sua ideia, não obstante, nunca saiu do papel.No governo Lula (2003-2010), foi aprovado, em 2004, o Plano Decenal de Recursos Hídricos da Bacia do São Francisco. Em julho de 2007, após longos debates entre entidades ambientais e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos, a obra de transposição teve início.Um dos mais importantes cursos d'água da América do Sul e cuja extensão se dá por 5 estados brasileiros, o rio São Francisco está tendo parte de seu curso desviado para regiões do sertão brasileiro, no intento de melhorar as condições de vida da população local e viabilizar a produção agrícola da região.

II – Descrição da ProposiçãoAs obras de transposição das águas do Rio São Francisco estão 85% concluídas e devem ser entregues até o início do próximo ano, segundo o Ministério da Integração Nacional.O gerenciamento efetivo da transposição das águas deverá atender um plano que minimize a desigualdade da população que enfrenta a escassez de água, disponibilizar o acesso a água e melhorar a fiscalização e controle dos mananciais.

III – JustificativaA crise hídrica de ordem natural (embora o Brasil seja o país com a maior quantidade de água per capita do mundo), a sua disponibilidade é má distribuída ao longo do território tem se apresentado como fatores que possibilitam transposição de águas de rios.A região Norte, que apresenta as menores densidades demográficas, possui cerca de 70% das reservas nacionais. Para se ter uma ideia dessa relação, segundo o Serviço Geológico do Brasil, apenas 1% de toda a vazão do Rio Amazonas seria suficiente para atender em mil vezes o que necessita a cidade de São Paulo.A falta de água no Nordeste provoca desigualdade regional. Diminuir a

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desigualdade passa por enfrentar o problema da água, do acesso e a garantia a todas as populações e a transposição do rio bem como o gerenciamento mostra que oportunidade igual significa também acesso a água.O Projeto de Integração do Rio São Francisco vai assegurar o abastecimento de água nos principais centros urbanos das áreas mais secas do Nordeste Setentrional. No entanto, o projeto visa assistir a população local por meios de seus canais, podendo ser atendidas 325 comunidades que residem a uma distância de cinco quilômetros da margem dos canais dos Eixos Norte e Leste. Dos 21 (vinte e um) municípios beneficiados nesta iniciativa, 11 (onze) estão em Pernambuco, 05 (cinco) no Ceará e os outros 05 (cinco) na ParaíbaA integração do rio São Francisco avança e não há nada que pare essa interligação, porém se faz necessário a conclusão da obra e a efetivação de um plano de gerenciamento, pois a cada dia que passa a água é mais fundamental para a vida de cada cidadão.

IV – Fundamentação legalConstituição Brasileira, em seu Artigo 225 que protege o Meio Ambiente ecologicamente equilibrado.Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, lei 6.938 de 1981, dispõe sobre a Política Nacional, os fins de mecanismos de formulação e aplicação e a lei da

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoEfetuar gestões junto aos órgãos competentes pela obra da Transposição do São Francisco e Gerenciamento da Bacia apresentando o detalhamento da proposta.Envidar esforços para que o plano de gerenciamento contemple:Melhoria da fiscalização e controle dos mananciais para evitar usos inadequados;Maior severidade no racionamento;Reforço da rede de proteção social;Tratamento das irregularidades hidroclimatológicas como fenômenos;Soluções estruturantes tais como implantação de sistemas adutores captando de fontes hídricas seguras precisam ser priorizadas em lugar de paliativos tradicionalmente adotados pelos gestores.

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PROPOSTA Nº010/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/13/2016 11:22:03 PMEIXO REFERENCIAL: 2. Tecnologia e inovaçãoTítulo da Proposição: Representação das organizações civis no Conselho Nacional de Recursos Hídricos.I – Situação existente:A Política Nacional de Recursos Hídricos foi instituída pela Lei 9.433/97, sendo criado no bojo da referida lei o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, com os seguintes objetivos:? I ? Coordenar a gestão integrada das águas;? II ? Arbitrar administrativamente os conflitos relacionados com os recursos hídricos;? III - implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos;? IV ? planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos;? V ? promover a cobrança pelo uso de recursos hídricos.O Conselho Nacional de Recursos Hídricos desenvolve atividades ocupando a instância mais alta na hierarquia do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. É um colegiado que desenvolve regras de mediação entre os diversos usuários da água sendo, assim, um dos grandes responsáveis pela implementação da gestão dos recursos hídricos no País.Por articular a integração das políticas públicas no Brasil se faz mister que a organizações civis estejam representadas para que esse Conselho seja reconhecido pela sociedade como orientador para um diálogo transparente no processo de decisões no campo da legislação de recursos hídricos.

II – Descrição da ProposiçãoAs organizações da sociedade civil tem como objetivo se manifestar sobre as políticas publicas e dialogar com o governo para melhoria e efetivação de ações que visem o desenvolvimento nacional e regional.O Sistema CONFEA/CREA tem como um dos objetivos contribuir para melhoria da qualidade de vida da sociedade devido seu potencial técnico.Desde a criação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos a sociedade civil não se faz representar.Que o Sistema CONFEA/CREA envide gestões no sentido de que seja preenchida a vaga de representantes das organizações civis de recursos hídricos, conforme rege o artigo 34 da Lei 9.433 de 1997.

III – JustificativaO Conselho Nacional de Recursos Hídricos possui como atribuições:? analisar propostas de alteração da legislação pertinente a recursos hídricos;? estabelecer diretrizes complementares para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos;? promover a articulação do planejamento de recursos hídricos com os planejamentos nacional, regionais, estaduais e dos setores usuários;? arbitrar conflitos sobre recursos hídricos;

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? deliberar sobre os projetos de aproveitamento de recursos hídricos cujas repercussões extrapolem o âmbito dos estados em que serão implantados;? aprovar propostas de instituição de comitês de bacia hidrográfica;? estabelecer critérios gerais para a outorga de direito de uso de recursos hídricos e para a cobrança por seu uso;? aprovar o Plano Nacional de Recursos Hídricos e acompanhar sua execução.

Para que haja equidade nas ações do CNRH se faz necessário que todas as representações estejam efetivadas para que não ocorram desníveis nas discussões com a ausência das organizações civis.

IV – Fundamentação legalLei nº 9.433, mais conhecida como Lei das Águas, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh) criou em seu artigo 34 o Conselho Nacional de Recursos Hídricos que p

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoIdentificar a motivação do não preenchimento da vaga de representantes das organizações civis no Conselho Nacional de Recursos Hídricos.Envidar gestões junto aos responsáveis legais reivindicando o preenchimento das vagas.

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PROPOSTA Nº011/2016-CREA-PB

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Data e Hora de Envio: 7/13/2016 11:24:08 PMEIXO REFERENCIAL: 2. Tecnologia e inovaçãoTítulo da Proposição: Implementação do Sistema de Gerenciamento e abastecimento das Águas.I – Situação existente:O planejamento da gestão dos recursos hídricos deveria levar em conta todas as necessidades simultâneas de água, assim como procurar distribuí-la de maneira imparcial visando satisfazer todos os seus usos e necessidades; na prática, no entanto, isto raramente pode ser feito de maneira ideal.Os avanços em nível nacional e regional foram muitos, porém há claros sinais de exacerbação de problemas de ordem institucional que não devem ser ignorados.Os conflitos existentes nas relações institucionais e intersetoriais, bem como as dificuldades para alcance de uma gestão efetivamente integrada nos seus diversos aspectos mostram a necessidade de alerta para os gestores do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH).Apesar desta abundância, os recursos hídricos brasileiros não são inesgotáveis nem bem distribuídos. A água não chega para todos na mesma quantidade e regularidade: as diferenças geográficas de cada região e as mudanças de vazão dos rios causadas pelas variações climáticas ao longo do ano afetam a distribuição. Outro ponto é o uso indiscriminado tanto dos mananciais superficiais quanto dos subterrâneos.Para que ocorra um modelo de desenvolvimento verdadeiramente sustentável no país é necessário que se envide esforços mais contundentes na direção de uma maior integração federativa no plano político, administrativo e regulatório.

II – Descrição da ProposiçãoA proteção legal das águas brasileiras seguiu um caminho semelhante ao da proteção ao meio ambiente: ela se dava de forma indireta. A água era acessória a outros interesses, assim seu uso era determinado por normas de caráter econômico e sanitário, ou relativas ao direito de propriedade.O gerenciamento e abastecimento do sistema de águas brasileiro requer a integração entre os diversos setores da sociedade para otimização do uso sustentável da água.O Sistema CONFEA/CREA deve buscar mecanismos para implementar ações junto aos órgãos responsáveis pelo gerenciamento e abastecimento dos Recursos Hídricos no sentido de minimizar a crise hídrica.

III – JustificativaA crise hídrica brasileira tem demonstrado ao longo dos anos que apesar do Brasil ser o país com maior quantidade de água per capita do mundo, que a sua disponibilidade e má distribuição no território nacional tem como umas das causas a falta de gerenciamento no abastecimento das águas.De um modo geral os esforços destinados à gestão de recursos hídricos está direcionado para a otimização do uso da água e a minimização do impacto ambiental do uso da água no meio ambiente natural.

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A administração bem sucedida de quaisquer recursos exige um conhecimento preciso dos recursos disponíveis, as utilizações para quais eles serão destinados, as necessidades simultâneas destes recursos, e as medidas e processos que medem a importância e o valor das necessidades e dos mecanismos, visando traduzir as decisões políticas em ações práticas.

IV – Fundamentação legalConstituição Federal de 1988Lei nº 9.433, mais conhecida como Lei das Águas, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh).

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoPara o efetivo gerenciamento dos recursos hídricos se faz necessário o controle rígido das perdas, o desenvolvimento de projetos e certificação de equipamentos eficientes, conscientização para prevenção da escassez das águas e do consumo excessivo.A cooperação federativa deverá ser transparente e ter como objetivo seguir os princípios e fundamentos da Lei das Águas. Caberá, agora, trilhá-la no ritmo adequado; sem recuos diante dos desafios da integração com as políticas setoriais, sem atropelos ao processo de participação social, sem atrasos para entrega de resultados concretos à sociedade, ou seja: ter maior segurança hídrica, em termos qualitativos e quantitativos e menor exposição aos riscos de eventos hidrológicos extremos.

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PROPOSTA Nº012/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/13/2016 11:32:51 PMEIXO REFERENCIAL: 1. Defesa e fortalecimento da Engenharia e da Agronomia junto à sociedadeTítulo da Proposição: Comissão para o acompanhamento das propostas legislativas sobre regime de licenciamento ambiental, visando prevenção de conflitos sociais e catástrofes como a de Mariana, em Minas Gerais.I – Situação existente:política de desenvolvimento sustentável. Para dar concretude a essa visão, propõe-se que o valor primordial a guiar a atividade administrativa seja o primado do direito ao desenvolvimento. O propósito do licenciamento ambiental é amoldar esse valor por meio do princípio da sustentabilidade, eliminando-se, mitigando-se e compensando-se os riscos ambientais negativos. Além disso, outro aspecto que deve marcar o processo de licenciamento ambiental é a participação popular.Em Novembro de 2015 ocorreu o maior desastre socioambiental do país: o rompimento da barragem de Mariana. A tragédia deixou 19 mortos, deixou milhares pessoas sem sua fonte de renda e afetou direta e indiretamente a vida de 3,2 milhões de pessoas que vivem na Bacia do Rio Doce, nos estados de MG e ES. O colapso da barragem mostrou a situação precária dos órgãos de fiscalização das barragens de rejeitos da mineração e as falhas do processo de licenciamento ambiental, que não havia sido capaz de prever que a lama causaria destruição por mais de 600 km ao longo do Rio Doce. O evento também mostrou como os procedimentos de avaliação prévia de impactos socioambientais ignoram a perspectiva justamente dos que serão mais afetados, como o caso da comunidade de Bento Rodrigues, completamente destruída, que não havia sido consultada na fase de renovação da licença.O caso de Mariana é apenas um entre inúmeros outros em que empreendimentos que deveriam gerar desenvolvimento na verdade causam danos ambientais e afetam direitos de comunidades próximas. O custo de desastres ao fim é pago por toda a sociedade.Não existe no país um foro, em nível nacional, que debata e defina as prioridades de investimento em infraestrutura e de preservação ambiental. Na prática, os ministérios travam embate dentro do governo, no Congresso e na mídia, para fazer valer, em cada caso e pontualmente, suas prioridades.Ao contrário de fortalecer o IBAMA, as secretarias estaduais do meio ambiente e outros órgãos de fiscalização, buscam aprovar proposituras que se encontram no Congresso Nacional que analisa diversas propostas que visam ?acelerar? e ?flexibilizar? o licenciamento ambiental.Uma das proposições legislativas, a PEC 65/2012, praticamente extingue o licenciamento ambiental. Ela dispõe que a licença poderá ser concedida com a mera apresentação do EIA pelo empreendedor e que, uma vez, aprovado o estudo, o projeto não poderá ser suspenso nem por decisão judicial.

II – Descrição da ProposiçãoPropõe-se a criação de uma Comissão para o acompanhamento das propostas legislativas sobre a alteração do regime de licenciamento ambiental e estudo das

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falhas do licenciamento ambiental, bem como a proposição de medidas para aperfeiçoa-lo visando à prevenção de conflitos sociais e catástrofes como a de Mariana.III – JustificativaA segurança e o rigor técnico de grandes empreendimentos de desenvolvimento é uma preocupação essencial dos profissionais da engenharia. Mas muitas vezes os engenheiros realizam uma avaliação formal dos potenciais impactos, sem consultar diretamente aqueles que poderão ser diretamente impactados ou ouvir as diferentes perspectivas sobre prós e contras das grandes obras.Nesse momento em que tanto se discute como tornar o licenciamento mais eficiente, é importante que sejam postas em discussão medidas factíveis e que visem atender a diversos interesses, de maneira equilibrada.A proposta de extinção do licenciamento ambiental é radical porque vai contra o princípio do desenvolvimento sustentável, que busca conciliar a atividade econômica com a proteção ambiental. Este órgão representativo da Engenharia no país deve se posicionar com relação a tais propostas, uma vez que elas visam alterar significativamente o atual processo de avaliação e mitigação de impactos socioambientais de grandes projetos de infraestrutura.A participação da Engenharia no debate sem dúvidas fomentará sua legitimidade em relação aos mais diversos públicos e poderá trazer benefícios concretos.

IV – Fundamentação legalConstituição Federal, Art. 225Resoluções CONAMA 01 de 1986 e 237 de 1997Projeto de Lei do Senado 654 /2015Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 65 de 2012.

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoPara que o Conselho e a classe da engenharia possam participar de maneira informada na discussão sobre o futuro do licenciamento ambiental e a compatibilização entre desenvolvimento econômico e proteção ambiental e social, propõe-se a criação de uma Comissão.A Comissão terá por competência auxiliar o Conselho a elaborar um posicionamento sobre as medidas em andamento no Legislativo e oferecer subsídios para uma discussão bem informada. Entre outras, a Comissão poderá ter as seguintes atribuições:? Estudar casos emblemáticos de desastres socioambientais e projetos controversos (ex.: Belo Monte) para averiguar as falhas do processo de licenciamento ambiental;? Consultar e dialogar com diferentes atores para reunir informações sobre os problemas do licenciamento ambiental, inclusive as próprias comunidades afetadas;? Acompanhar as propostas legislativas que visam reformar o licenciamento ambiental e dialogar com parlamentares para a realização de audiências públicas e outros espaços de discussão;? Submeter ao Conselho proposta de posicionamento construtivo da entidade junto à sociedade.

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PROPOSTA Nº013/2016-CREA-PB

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Data e Hora de Envio: 7/13/2016 11:37:29 PMEIXO REFERENCIAL: 1. Defesa e fortalecimento da Engenharia e da Agronomia junto à sociedadeTítulo da Proposição: Revigoramento da Engenharia e Agronomia NacionalI – Situação existente:O Brasil no momento, passa por uma crise política, econômica e social, que afeta fortemente o setor produtivo no campo dos projetos que vão da construção civil, ao agronegócio, tanto na zona rural como na cidade, com consequências visíveis à população brasileira.

Destacamos que para um processo de retomada da engenharia e agronomia no desenvolvimento do país é necessário adotar políticas emergenciais que contemplam a efetividade do Plano de Aceleração do Crescimento, a definição da engenharia e da agronomia como carreira de estado, o crescimento sustentado pelo investimento público e privado em todo território nacional, bem como a elaboração de projeto de desenvolvimento nacional com ênfase nas ações inerentes as atividade da engenharia e agronomia.

As parcerias do governo com os produtores, com o setor industrial e a sociedade com vista à valorização da engenharia e agronomia devem preconizar a melhoria dos investimentos em infraestrutura, melhor capacitação dos profissionais, transformação para superar as desigualdades, enfocando o desenvolvimento sustentáveis para que o trabalho e a responsabilidade da engenharia e da agronomia estejam presentes no progresso da humanidade em todos os campos do conhecimento humano.

II – Descrição da ProposiçãoA crise no Brasil, além de política e econômica, vem enfraquecendo os diversos ramos da economia e respingando fortemente no agronegócio e nos setores da construção civil e da indústria, que clamam por soluções imediatas e viáveis. É notório que a educação em engenharia no Brasil constitui um desafio diante de um cenário mundial que demanda uso intensivo de tecnologias e que exige, cada vez mais um maior número de profissionais altamente qualificados.

Para se adequar a nova realidade e necessário que se invista na formação de profissionais competentes e criativos, que implique num processo de desenvolvimento cientifico e tecnológico e com a devida competência no mercado de produtos de alta tecnologia e fortemente inovador.

O Sistema CONFEA/CREA, como defensor da sociedade busca a participação dos profissionais na discussão da defesa e valorização da engenharia e agronomia nacional com o objetivo de apresentar proposituras consensuais visando estratégias e programas de atuação, para inserção dos profissionais no desenvolvimento nacional.

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III – JustificativaUm País em desenvolvimento requer mais engenhosidade. No Brasil também é cada vez maior a implantação de grandes projetos de infraestrutura e com isto vem a necessidade de maior qualificação técnica e profissional.

A formação na engenharia, na agronomia e profissões afins vai além dos anos de faculdade, se estende para além deste período, sem contar com os cursos convencionais de mestrados e doutorados, discutimos a capacitação técnica, na prática, dos profissionais, de modo a estimula-los a não migrarem para outras áreas de trabalho.

IV – Fundamentação legalOs fundamentos legais que nos dá base para a proposta, destacam-se: Lei 9394/1996, que determina as diretrizes e bases da educação nacional; Lei nº 9.795/1999, das políticas de educação ambiental; Lei n° 11.645/2008 que dá as diretrizes curriculares naci

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoDesencadear um debate nacional, ouvindo a academia, setor produtivo e organizações não governamentais, colhendo, destarte, suas necessidades, desafios e expectativas.

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PROPOSTA Nº014/2016-CREA-PB

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Data e Hora de Envio: 7/13/2016 11:49:13 PMEIXO REFERENCIAL: 2. Tecnologia e inovaçãoTítulo da Proposição: Difusão das Tecnologias de Energia Renováveis.I – Situação existente:O interesse em desenvolver e buscar tecnologias mais avançadas para as energias renováveis tem demonstrado a necessidade de promover acordos de cooperação com centros de excelência de classe mundial, com o objetivo de ampliar a capacitação de recursos humanos, a troca de informações (como experiências, normatizações, medições e suporte), bem como fomentar o desenvolvimento de produtos e a execução de projetos em cooperação.A tecnologia de energias renováveis no mundo coloca a Alemanha, Dinamarca, Estados Unidos e Espanha, como países detentores desse know-how. Entre os países em desenvolvimento, China e Índia possuem expressivos programas de fabricação e instalação de aerogeradores.O Brasil conta com uma estrutura industrial capaz de potencialmente atender a demanda interna por novos aerogeradores e seus componentes, assim como competir no mercado internacional.Em relação ao sistema solar fotovoltaico, o país possui um grande parque industrial que extrai e beneficia o quartzo, transformando-o em silício (grau metalúrgico), mas, apesar de atividades de pesquisa e desenvolvimento nesse sentido, ainda não possui empresas que transformem o silício grau metalúrgico em grau solar, assim como, de fabricação de células e sistemas.A geração de eletricidade por meio de processos de energia solar de altas temperaturas é uma área de pouco domínio no país. Ainda há pouca pesquisa no tema e poucos pesquisadores envolvidos. No entanto, a nível internacional a situação das tecnologias envolvidas na área de CSP (Concentrated Solar Power) está avançando para estágios de demonstração e mercado, que podem ser atrativas para o país.Já a Energia eólica tem todo interesse em acompanhar mais ativamente estes avanços devido o desenvolvimento e adaptações de softwares, e de tecnologias de materiais mais apropriados às condições brasileiras.

II – Descrição da ProposiçãoDo ponto de vista ambiental as fontes renováveis se apresentam como uma excelente oportunidade para exploração sustentável dos recursos energéticos, em face de sua melhor adequação no suprimento de demandas de pequeno e médio porte e em situações em que a extensão de rede se apresenta inviável técnica e economicamente em alguns locais.O processo para identificar as oportunidades e restrições das diversas possibilidades regionais de geração de energia renovável deve ser implementado imediatamente. Assim como gerar, desenvolver e adaptar tecnologias para ampliação da oferta, diversificação da matriz e utilização de energia renovável. Ainda difundir tecnologia e informações.

III – Justificativa

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O alto grau de desconhecimento das tecnologias renováveis, disponíveis no mercado internacional e nacional, tem demonstrado a necessidade da elaboração de estudos.A Agência Nacional de Energia Elétrica ? ANEEL vem desenvolvendo estudos de potencialidades energéticas, mas, sua ação ainda é insuficiente face à grande necessidade regional. A ação desenvolvida pela Agência, inclui análise das possíveis alternativas de fontes energéticas, inserindo avaliação preliminar, estimativas de custos e impactos ambientais associados à sua utilização, porém, os resultados ainda são inexpressivos.A falta de um programa efetivo de planejamento sobre o tema, tanto em nível federal, estadual e municipal se faz necessário para mapear as potencialidades e as demandas energéticas.

IV – Fundamentação legalA Lei no. 8.631, de 4 de março de 1993 estabelece a sistemática de rateio relativa a Conta de Consumo de Combustível - CCC para geração de energia elétrica. Os sistemas isolados incluindo a energia advinda dos combustíveis fósseis.A Lei Nº 10.438, de 26

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoEfetuar gestões junto aos órgãos competentes, em especial ao Ministério de Minas e Energia, no sentido de difundir as Tecnologias de Energia Renováveis;Envidar esforços no sentido que Sistema Confea/Crea, Mútua e Entidades de Classe divulgue as tecnologias de energias renováveis, inserindo o tema nos congressos, reuniões, fóruns e conselhos que participam;Adotar no Sistema Confea/Crea e Mútua a tecnologia de energias renováveis (fotovoltaica, biomassa e eólica), bem como, os programas de eficiência energética em suas instalações, servindo de exemplo para os demais seguimentos da sociedade.

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PROPOSTA Nº015/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/13/2016 11:52:56 PMEIXO REFERENCIAL: 2. Tecnologia e inovaçãoTítulo da Proposição: Alteração dos arts. 10 e 11 da Lei Nº 5.194/66, visando atender as as demandas sociais atuais.I – Situação existente:A década de 1990, demonstrou que o mundo necessitava de ?demandas? energéticas, em função do novo modelo de sociedade, em que os cidadãos passaram a conviver com mais conforto e um padrão social de melhor qualidade, em função do estágio que se alcançou.No tocante a energia, nos últimos anos a capacidade instalada de geração do parque energético brasileiro, experimentou mudanças consideráveis em função do nível de industrialização que o país atingiu, além das mudanças de hábitos vivenciadas pela sociedade moderna.Para que o nosso país cresça efetivamente, torna-se fundamental buscarmos criatividade e melhorar os conhecimentos de novas tecnologias para a superação de problemas endêmicos, visando possibilitar mais conforto e desenvolvimento à preços competitivos.Neste contexto, usar as fontes renováveis (solar, biomassa, eólica, entre outras) será uma alternativa promissora e emergente, uma vez que a água tem se tornado escassa, o meio ambiente vem sofrendo sérias transformações, requerendo estratégias, determinação e visão a longo prazo, diante desta realidade irreversível.Neste particular, as universidades brasileiras juntamente com os CREAs terão papel fundamental na busca de novos conhecimentos, por meio de pesquisas, assim como na adequação de suas matrizes curriculares, visando superar alguns gargalos tecnológicos, para a convivência com energias renováveis a preços competitivos.A lei 5.194/1966 foi concebida em um período de exceção, além da realidade social e tecnológica serem bastante diferentes da atual, gerando incompatibilidades entre o real e o desejado. A lei das Diretrizes Básicas da Educação também precisa ser repensada, visando melhorar o potencial de conhecimentos dos egressos das Escolas, Institutos e Universidades para garantir o crescimento sustentável do Brasil.

II – Descrição da ProposiçãoUtilizar energia com responsabilidade, sem desperdício, constitui um novo parâmetro a ser considerado no exercício da cidadania. Os instrumentos de combate ao desperdício de energia estão alicerçados nas mudanças de hábitos, bem como na aplicação e uso das fontes renováveis.A produção e o consumo de energia de fontes limpas são de extrema importância para a proteção do meio ambiente e da manutenção da qualidade de vida das pessoas. Como não geram gases do efeito estufa (ou geram muito pouco), não favorecem o aquecimento global do planeta.Desde o ano de 2001 estamos convivendo com dificuldades ?crise? no setor

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elétrico brasileiro. A falta de chuvas, obras postergadas, obras iniciadas e não acabadas, falta de gerenciamento, uso inadequado são alguns dos fatores que tem contribuído para essa prolongada confusão.O Ministério de Minas e Energia, após o racionamento de 2001, juntamente com os organismos afins, projetaram uma série de estudos e medidas a médio e longo prazo, visando evitar no futuro os temíveis apagões e o racionamento de energia, o que não aconteceu.O CONFEA, historicamente tem papel de vanguarda no desenvolvimento do país. Pensar em desenvolvimento tecnológico requer a sua participação decisiva na esfera administrativa com o foco de subsidiar o governo federal nas suas prioridades nacionais.Os Art. 10 e 11º da Lei 5.194/1966 que regulamentam o exercício das atividades da engenharia elétrica devem ser repensados para atender as demandas sociais atuais, em consonância com a nova legislação, propondo ações e novas matrizes de conhecimentos, bem como acompanhamentos e aprimoramentos permanentes.

III – JustificativaO desenvolvimento de novas tecnologias, em função das necessidades originadas do processo de mudanças, se faz mister para a busca incessante de novos conhecimentos (teoria e prática) para atender as necessidades do homem moderno globalizado.Energia renovável ou limpa é aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global.Priorizar reflexões e decisões para aprofundar a importância da matriz energética, bem como contribuir com fundamentação, objetivos e metas será o papel relevante do nosso Conselho para a superação da crise energética nacional.A postura atual e sua visão equivocada ?omissão?, precisa ser revista e adequada aos novos tempos, possibilitando que nossos profissionais concluam seus cursos com aulas bem expostas, agregando teoria e prática, participação em bons laboratórios, realização de ensaios e simulações, visitas a obras e empreendimentos, assim como estágios supervisionados bem avaliados para fundamentar o conhecimento acumulado.Neste particular, o Ministério de Educação será fundamental no processo de mudanças, vez que pesquisas e investimentos serão necessários visando superar algumas limitações tecnológica para a autossuficiência energética de nosso pais.

IV – Fundamentação legalA Lei 5194/1966 é a legislação federal que ampara e tipifica todo o Sistema CONFEA/CREA em seus envolvimentos e finalidades constitucionais. Os artigos 10 e 11, desta legislação traz no seu bojo preocupações em relação a formação, controles e qualificação

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoQue o CONFEA efetue gestões junto aos Ministérios da Educação (MEC), da Indústria e Comércio (MIC), de Minas e Energia (MME), no sentido de manter intercâmbio permanente, afim de se adequar aos novos tempos com a visão de aprimorar as estratégias, objetivando disponibilizar conhecimentos, para solucionar as necessidades da sociedade nacional.

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Efetuar gestão para a realização de reuniões permanentes de acordo com calendário anual, envolvendo o CONFEA, MEC, MIC e MME, visando o cumprimento da legislação, bem como, avaliação acurada das grandes demandas, definição e metas para acompanhamentos das mudanças necessárias, focadas nas grandes necessidades sociais, a exemplo das mudanças esperadas na matriz energética nacional.

Criar um Grupo de Trabalho no CONFEA para identificar as necessidades básicas na infraestrutura do país, propor acompanhamento permanente das ações propostas, definições e critérios para controles e avaliações periódicas, visando atender as demandas da sociedade atual e moderna.

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PROPOSTA Nº016/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/13/2016 11:56:23 PMEIXO REFERENCIAL: 2. Tecnologia e inovaçãoTítulo da Proposição: Eleições Gerais do Sistema Confea/Crea e Mutua via InternetI – Situação existente:A Lei No 8.195, de 1991, que alterou a Lei 5.194 de 1966, regulamenta as eleições diretas para presidentes dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.Atualmente as eleições do Sistema Confea/Crea e Mutua são realizadas de forma manual e/ou com uso das urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), estão regulamentadas pelas Resoluções do Confea nºs 1.021, 1.022, 1.039 e 1.041 de 2007.

A discussão do tema tem sido abordada nos últimos Congressos Nacional de Profissionais (CNPS), não se chegando até ao momento ao consenso entre as delegações dos referidos Congressos.

O momento atual demonstra que diversos Conselhos Profissionais tem realizado eleições diretas por via eletrônica utilizando a rede mundial de computadores.

II – Descrição da ProposiçãoNo âmbito do Sistema Confea/Crea a eleição direta por meio da internet tem sido discutida e desde 2001 o Confea vem desenvolvendo soluções para informatizar parcial ou integralmente o processo eleitoralRealização das eleições do Sistema Confea/Crea´s e Mutua por meio da rede mundial de computadores (internet).

III – JustificativaA redução dos custos para realização de eleições, tendo em vista que a implementação da metodologia por meio da internet irá proporcionar, a médio prazo, uma economia substancial aos cofres do sistema Confea/Crea e Mutua, visto que todos os custos relacionados com a mobilização de pessoal, confecção de impressos, utilização de mobiliários e estrutura física, meios de transportes, passagens, diárias e demais custos diretos e indiretos, necessários para realização dos pleitos atuais serão minimizados;O aumento da participação efetiva dos profissionais dar-se-á com certeza.A eficácia e rapidez na apresentação dos resultados das eleições, sem citar a comodidade que teríamos de sufragar o voto de qualquer lugar com todo o conforto e segurança que a tecnologia dessa ferramenta nos oferece; a exemplo do que acontece quando fazemos nossos pagamentos pelo sistema financeiro ou quando declaramos o imposto de renda, etc., hoje todas as transações comerciais, emissão de notas fiscais são efetuadas por meio da internet.Atualmente existem rotinas disponíveis e eficazes para coibir as tentativas de fraude, além das auditorias externas para validação e certificação de segurança de

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todo o sistema informatizado.O uso de um sistema de eleição automatizado, ao contrário do que equivocadamente se costuma divulgar, coaduna-se perfeitamente com os critérios de segurança exigíveis para operações desta natureza e, com sobras, garante que a democracia, que significa a vontade soberana dos eleitores, seja preservada.Desde 2001 o Confea vem desenvolvendo soluções para informatizar parcial ou integralmente o processo eleitoral. A participação das áreas de Tecnologia da Informação dos Regionais vem crescendo ano a ano com novas contribuições para o processo no intuito de torná-lo, mais ágil, confiável e abrangente. Nesse sentido a Gerência de Tecnologia da Informação - GTI do Confea vem trabalhando desde o ano de 2008 no desenvolvimento de uma solução que possa atender eleições Regionais e Nacionais e de maneira confiável, segura e que atinja o maior número de profissionais.

IV – Fundamentação legalLei nº 8.195, de 1991.Resolução 1.021 de 2007, Artigo 65. A eleição se dará, ordinariamente, por sistema eletrônico, por meio de urnas do Tribunal Regional Eleitoral ? TRE e/ou pela Internet.§ 1° A utilização de um sistema eletrônico que não seja o doV – Sugestão de mecanismo de implantaçãoO corpo técnico da Gerência de Tecnologia da Informação - GTI do Confea poderá implantar o sistema eleitoral eletrônico via internet e/ou supervisionar e fiscalizar empresas especializadas em sistemas eleitorais eletrônicos via internet e certificadoras de segurança eletrônica.

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PROPOSTA Nº017/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/14/2016 12:00:24 AMEIXO REFERENCIAL: 1. Defesa e fortalecimento da Engenharia e da Agronomia junto à sociedadeTítulo da Proposição: Diretrizes para indicação de representante da sociedade civil no Conselho Nacional de Política Energética.I – Situação existente:O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), criado em 1997, na condição de órgão de assessoramento do Presidente da República destinado à formulação de políticas e diretrizes energéticas.Em decretos presidenciais de 2000 e 2006 ? que regulamentaram a lei que criou o CNPE ? existe a previsão de participação de um representante da sociedade civil e um representante das universidades brasileiras, ambos especialistas em matéria de energia.A representação das entidades da sociedade civil, previstas no decreto presidencial, não se encontra preenchida até o momento, devendo ser aberto um canal de diálogo entre o governo e a sociedade brasileira sobre um tema de grande relevância para o país.O CNPE, até a presente data não definiu as diretrizes para preenchimento da cadeira pertencente a sociedade civil brasileira.

II – Descrição da ProposiçãoO CNPE se reune sem a presença da sociedade civil e da academia e, com certeza, a presença desses representantes deve ser efetivada para que possam ser indicados por redes representativas e não pelo Governo, em maior número do que o previsto no decreto ? levaria para a mesa do Conselho contribuições importantes para superar vícios da atual política energética e avançar no aproveitamento de oportunidades para efetivar uma política energética brasileira à altura dos desafios do século 21, pautada em princípios de transparência e participação democrática, respeito aos direitos humanos, justiça social, sustentabilidade ambiental e eficiência econômica.Como primeiro passo, o Sistema deve se aliar aos movimentos sociais e contribuir para a definição de um processo de consulta a redes da sociedade e da academia brasileira, objetivando a elaboração de diretrizes para a indicação de nomes com fim do preenchimento das cadeiras vagas no Conselho.

III – JustificativaO CNPE vem contrariando seus objetivos, quando não acolhe propostas inovadoras da sociedade civil e de empreendedores do setor privado em áreas estratégicas.As políticas de eficiência energética e conservação de energia, o aproveitamento do potencial quase infinito da energia solar, por meio da inovação tecnológica e o fomento a cadeias produtivas nacionais necessitam do debate do governo com a sociedade.Para o desenvolvimento da política energética é premente que a sociedade promova discussões em bases sustentáveis e com justiça social, para a ampliação de escala de outras fontes de energias renováveis não convencionais (eólica,

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biomassa, fotovoltáica, entre outras), o movimento natural das águas sem barramentos, assim como a descentralização da produção e do consumo, evitando riscos e custos da produção centralizada, em mãos de grandes empresas.O não preenchimento das vagas no CNPE reflete uma preferência política de governo para tomada de decisões sem dialogar com a sociedade civil. Esse planejamento centralizado facilita a prática de priorizar o atendimento de interesses de grandes empreiteiras que são parceiras prediletas do setor elétrico do governo.

IV – Fundamentação legalLei Nº 9.478 de 1997, que dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras providências;Decreto No 3.520 de 20

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoEfetuar gestões junto aos órgãos competentes, em especial ao Ministério de Minas e Energia, no sentido de elaborar as diretrizes para indicação de representante da sociedade civil para o Conselho Nacional de Política Energética.

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PROPOSTA Nº018/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/14/2016 12:03:06 AMEIXO REFERENCIAL: 1. Defesa e fortalecimento da Engenharia e da Agronomia junto à sociedadeTítulo da Proposição: Aperfeiçoamento para melhoria da gestão dos serviços públicos.I – Situação existente:As diversas transformações ocorridas no meio político, econômico e social do Estado contemporâneo, dentre as quais se destacam a globalização da economia, a diminuição do intervencionismo estatal, o desenvolvimento de parcerias com o setor privado e uma crescente democracia participativa, constituem elementos decisivos a modelar uma nova administração pública.vo modelo de gestão pública deveria orientar as organizações nessa transformação gerencial e, ao mesmo tempo, permitir avaliações comparativas de desempenho entre organizações públicas brasileiras e estrangeiras e mesmo com empresas e demais organizações do setor privado.Ao longo do tempo o exercício das profissões sempre esteve relacionado à proteção e ao serviço da sociedade. O exercício profissional surgiu em meados do século XX com o desenvolvimento dos inúmeros ramos da engenharia e alterações na estruturação urbana das cidades, havendo a necessidade de profissionais mais capacitados, com qualificação técnica para desempenhar serviços de tamanha responsabilidade, como: novas construções com armações estruturais e metálicas, eletrificação e tantas outras tecnologias e inovações.O mercado brasileiro das profissões jurisdicionadas pelo Sistema Confea/Crea vive uma crise sem precedentes. Segundo levantamentos os setores que compõem o universo das atividades dessas profissões sofreu uma grande queda. Mesmo não sendo o único setor que está passando por uma retração econômica no país, a construção civil tem suas peculiaridades que tornam sua situação particularmente complexa. Sabemos ainda, que esse ramo da construção ganhou destaque e seu crescimento veio se intensificando há alguns anos, apesar de que o mercado brasileiro está vivendo uma crise sem precedentes. O próprio setor contribuiu para sua derrocada, tanto no caso das construtoras de imóveis quanto no caso das empreiteiras.

II – Descrição da ProposiçãoO aperfeiçoamento da estrutura de gestão pública parece ter desaparecido com a crise, pois a melhoria da gestão dos serviços públicos se faz necessária para a retomada do desenvolvimento econômico e social do país.As atividades profissionais instadas no Sistema CONFEA/CREA inseridas na estrutura do setor público devem estar a cargo de profissionais que busquem o aperfeiçoamento dos serviços com responsabilidade técnica e ética.O tema aperfeiçoamento para melhoria da gestão dos serviços públicos é de grande relevância nos dias atuais, para que ocorra a otimização no processo de concepção, controle e acompanhamento dos serviços, equipamentos públicos concebidos pelos Governos Federal, Estadual e Municipal.Neste sentido cabe ao Sistema Confea/Crea contribuir de forma eficaz para a

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melhoria dos serviços públicos delegados a ele. A ferramenta que o Sistema pode assegurar ao cidadão é que os serviços, por ele contratados, possuam um responsável técnico, que é um profissional legalmente habilitado. É neste espaço que atua a fiscalização da Instituição, exigindo dos profissionais a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), documento que forma o acervo de cada profissional e garante à sociedade a certeza de que aquele, que executa o serviço, está legalizado.

III – JustificativaA busca da excelência requer que a organização melhore continuamente. O princípio da melhoria contínua está baseado no entendimento de que apenas a solução de problemas, a redução do desperdício ou a eliminação de defeitos não conduzem ao alto desempenho institucional.A gestão da qualidade no serviço público passa, necessariamente, pelo gerenciamento da administração pública e, conseqüentemente, pela elaboração de um Planejamento Estratégico caracterizado sobremaneira pela participação de todos os seus integrantes.O campo tecnológico, ramo que reúne várias engenharias e muitas profissões inscritas na divisão social do trabalho, vem sofrendo modificações que necessitam de maiores responsabilidade para aqueles que executam ou elaboram projetos, laudos, vistorias, perícias, desenvolvem estudos, planos, programas, dentre outros, repercutindo no pleno exercício profissional, tanto pelo crescimento da demanda, como pela diminuição dos recursos destinados ao exercício de determinada profissão.

IV – Fundamentação legal? Lei 5.196/66 - Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo;? Lei 6.496/77 - Institui a ?ART" na prestação de serviços de Engenharia, de Arquitetura e Agronomia; autoriza a criação, pelo CONFEA, de uma Mútua de Assi

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoMelhorias de suas estruturas organizacionaisFortalecimento das Instituições e parcerias: CONFEA, CREAs, TCE e CGUCumprimento de seus programas de trabalhoIdentificação das empresas idôneas prestadoras de serviços do campo da engenharia, pois se houver o aperfeiçoamento e o seguimento da proposta que está sendo elaborada pelo Sistema Confea/CREA resultará numa série de benefícios para a sociedade com serviços técnicos prestados com qualidade.

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PROPOSTA Nº019/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/14/2016 12:05:52 AMEIXO REFERENCIAL: 3. Carreira eprerrogativas da Engenharia e da AgronomiaTítulo da Proposição: Programa de Mobilidade Profissional dos EngenheirosI – Situação existente:Os fluxos migratórios têm vindo a apresentar uma variabilidade assinalável ao longo dos últimos anos, dando lugar a novos fenômenos migratórios, mais complexos e com maior diversidade.A crescente mobilidade de pessoas que se desenrola num binômio migração/emigração, torna evidente a necessidade de adequar gradualmente a atuação dos Ministérios de Relações Exteriores (MRE), do Trabalho e Emprego (MTE) e da Indústria e Comércio e dos Conselhos Profissionais.A interlocução do Confea com os ministérios acima mencionados efetuadas em anos anteriores necessita ser retomada com vistas a crescente prática desenvolvida pelos congêneres em outros países.A experiência da Ordem de Engenheiros de Portugal com a implantação do bem sucedido programa com Alto Comissariado para as Migrações, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros, a n.º 12-B/2015 que criou o aprofundamento sistemático do registo do percurso dos profissionais portugueses que exerçam a sua atividade profissional no estrangeiro, permitindo a sua caracterização e a análise das suas competências e currículo, resultando, deste modo, num instrumento informativo consistente sobre os recursos humanos portugueses.Algumas empresas brasileiras mantêm escritórios internacionais, participando ativamente no mercado internacional, por meio de licitações e/ou contratos de grandes obras em diversos países.

II – Descrição da ProposiçãoPromover a inserção e o suporte necessários para que todas as empresas brasileiras tenham a oportunidade de participar de licitações internacionais, em igualdade de condições.Criar mecanismos, a exemplo da Plataforma de Mobilidade Profissional existente em Portugal para engenheiros e enfermeiros, no sentido de subsidiar um Programa com objetivo simular.

III – JustificativaO Sistema Confea/Crea necessita implementar programa de apoio ao profissional de regresso e à reintegração de cidadãos nacionais emigrados, bem como incentivar e valorizar os engenheiros e empresas que trabalham no exterior.O programa a semelhança aos existentes em outros países consiste em promover e divulgar oportunidades de trabalho no Brasil e no exterior, para profissionais, empresas nacionais e internacionais que desejem recrutar profissionais e empresas nacionais que pretendam internacionalizar-se.

IV – Fundamentação legal

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5.194 de 1966Resolução nº 444 de 2000 do Confea que trata dos convênios internacionais

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoO programa visa interagir com profissionais e empresas, auxiliados pelos órgãos governamentais no intuito de:Promover ampla publicidade de oportunidades internacionais.Abrir canal de cooperação multilateral junto à ABC ? Agência Brasileira de Cooperação do MRE ? Ministério das Relações Exteriores Inserir os profissionais brasileiros em outros países.Apoiar as ações integradoras com os países Pan-Americanos, a exemplo de iniciativas como o Seminário Pensar as Américas.Celebrar convênios internacionais de intercâmbio técnico ? científicoCapacitar profissionais do sistema no domínio das linguagens técnicas estrangeiras e no conhecimento das normas para exercício profissional nos países estrangeiros.Incentivar e celebrar convênios internacionais de intercâmbio técnico ? científico.Estimular contato entre profissionais residentes no Brasil e no exterior estrangeiro, bem como acompanhar as atividades no exterior por meio de convênios com as organizações congêneres para que seja efetuada a devida Anotaçao de Responsabilidade Técnica (ART).Incentivar a realização de estudos e debates que aprofundem o conhecimento da mobilidade profissional e as oportunidades que daí resultem.

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PROPOSTA Nº020/2016-CREA-PB

Evento: 9º CEP – CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS DO CREA-PB

Data e Hora de Envio: 7/14/2016 12:14:03 AMEIXO REFERENCIAL: 3. Carreira eprerrogativas da Engenharia e da AgronomiaTítulo da Proposição: Posicionamento contrário ao TD 171 (Texto para Discussão ) do Senado Federal que Restrições Legais à Abertura do Mercado Brasileiro de Projetos e Serviços de Engenharia.I – Situação existente:Os fluxos migratórios têm vindo a apresentar uma variabilidade assinalável ao longo dos últimos anos, dando lugar a novos fenômenos migratórios, mais complexos e com maior diversidade.Até 2010 a Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93) era razoavelmente neutra em relação ao tratamento dado a fornecedores nacionais e internacionais. Em 2010 foram introduzidos diversos dispositivos dando vantagem a licitantes nacionaisSegundo o TD171 A forma mais simples de entrar no mercado nacional é por meio da formação de Sociedades de Propósito Específico (SPE), em geral liderado por empresa nacional; o que dificulta a atuação autônoma da empresa estrangeira.As regras para concessão de visto de trabalho a estrangeiros são dadas pela Lei nº 6.815/1980 (Estatuto dos Estrangeiros). Tanto essa Lei quanto a regulamentação complementar possuem diversos dispositivos visando criar barreiras à entrada de profissionais estrangeiros.Na conclusão do TD171 o posicionamento do Estudo é o seguinte:?O presente estudo identificou restrições legais à ampliação da participação de empresas estrangeiras de engenharia e projetos no mercado brasileiro. Foram analisadas restrições legais e regulatórias relacionadas a: acordos comerciais internacionais, licitações de obras públicas, política de estímulo ao conteúdo local, exercício profissional de estrangeiros no país, concessão de visto de trabalho, revalidação de diplomas de nível superior, participação em concessões de aeroportos e rodovias. Para cada um desses tópicos foi apresentada uma lista de sugestões de alteração da legislação. O estudo também identificou e comentou as vantagens da maior abertura do mercado brasileiro. São elas: aumento da produtividade da economia; atração de mão de obra especializada, da qual o país carece; fortalecimento das instituições judiciais, em função da redução do poder político das empreiteiras nacionais; criação de maior dificuldade à formação de organizações criminosas e cartéis.Vale, por fim, um alerta. Embora seja condição necessária à obtenção dos benefícios acima listados, a maior participação das empresas estrangeiras de engenharia e projetos no mercado nacional, precisa ser acompanhada de melhorias institucionais: aperfeiçoamento do marco regulatório das concessões de serviços públicos; maior autonomia e capacitação das agências reguladoras; restrições ao financiamento de campanhas políticas por empresas com grandes contratos junto ao setor público.?O estudo identificou restrições legais à ampliação da participação de empresas estrangeiras de engenharia e projetos no mercado brasileiro. Foram analisadas restrições legais e regulatórias relacionadas a: acordos comerciais internacionais, licitações de obras públicas, política de estímulo ao conteúdo local, exercício

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profissional de estrangeiros no país, concessão de visto de trabalho, revalidação de diplomas de nível superior, participação em concessões de aeroportos e rodovias. Para cada um desses tópicos foi apresentada uma lista de sugestões de alteração da legislação?.

II – Descrição da ProposiçãoO Senado Federal publicou o Texto para Discussão TD 171 ?RESTRIÇÕES LEGAIS À ABERTURA DO MERCADO BRASILEIRO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA? elaborado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas da Consultoria Legislativa.A analise das restrições legais e regulatórias relacionadas a: acordos comerciais internacionais, licitações de obras públicas, política de estímulo ao conteúdo local, exercício profissional de estrangeiros no país, concessão de visto de trabalho, revalidação de diplomas de nível superior, participação em concessões de aeroportos e rodovias são nocivas ao patrimônio nacional, bem como abre o mercado brasileiro sem contrapartida.A lista de sugestões de alteração da legislação apresentada no estudo representa um retrocesso na questão profissional e descaracteriza as empresas de Engenharia brasileira.

III – JustificativaO TD 171 expressa como medidas a serem propostas ao Senado Federal como:Abertura do mercado brasileiro de projetos e serviços de Engenharia e libera a entrada de empresas estrangeiras de engenharia no âmbito das negociações comerciais internacionais;Revogar e/ou alteração diversos dispositivos da Lei de Licitações que dificultam a participação de empresas estrangeiras dos certames licitatórios; revogar a preferência para empresas nacionais na aquisição de bens e serviços nas áreas de automação e informática (art. 3º da Lei nº 8.248/1991);Revogar a exigência de ?decreto de autorização? para funcionamento de empresas estrangeiras no país (arts. 1.134 e 1.135 do Código Civil); Simplificar os atos de registro ou autorização para funcionamento de empresas estrangeiras (Código Civil, Lei nº 8.934/94 e Instrução Normativa nº 81/99 do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio);Revogar a exigência de conteúdo nacional nas obras do PAC (art. 3º-A da Lei nº 11.578/2007 e Decretos nº s 7.888/2013 e 7.889/2013);Revogar a exigência de conteúdo nacional nos setores de óleo e gás, tanto no regime de concessão (incisos IX e X do art. 2º da Lei nº 9.478/1997) quanto no regime de partilha (Resolução nº 5/2013 do Conselho Nacional de Política Energética e os seguintes dispositivos da Lei nº 12.351/2010: inciso VIII do art. 2º; alínea e do inciso III do art. 10; e inciso VIII do art. 15);Substituir o Decreto nº 2.745/1998 que autoriza o regime simplificado de compras da Petrobras por lei a ser aprovada no Congresso Nacional com parâmetros e limites mais claros para as licitações feitas por grandes empresas estatais, como Petrobras e Eletrobrás;Retirar do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (CONFEA) e dos respectivos conselhos regionais (CREAs) o poder de veto sobre o registro de diplomas de estrangeiros (alínea c do art. 2º da Lei nº 5.194/1966); revogar o poder do CONFEA e dos CREAs para autorizar e controlar o ?exercício legal da profissão? e o funcionamento de entidades do setor (Lei nº 5.194/1966: art. 6º, alínea a; art. 24; art. 26; as alíneas c do art. 27; e alínea d do art. 46);

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA - CONFEA

Revogar o poder de CONFEA e CREAs para relacionar os cargos e funções de entidades estatais e paraestatais privativos de engenheiros, arquitetos e agrônomos (Lei nº 5.194/1966, alínea g do art. 27);Extinguir a ?Anotação de Responsabilidade Técnica? (ART) (Lei nº 6.496/1977 e Lei nº 5.194/1966, art. 28, inciso I);Revogar o poder do CONFEA e dos CREAs para definir tabelas de remuneração profissional (Lei nº 5.194/1966, art. 34, alínea extinguir o direito de cobrança de anuidades (e de punição por inadimplência em tal cobrança) pelo CONFEA e CREAs, bem como de taxas de registros e multas (Lei nº 5.194/1966, art. 35, incisos I, III, IV e V; e arts. 63,64 e 69);Extinguir a obrigatoriedade de manter assistente brasileiro junto a profissional de engenharia estrangeiro (Lei nº 5.194/1966, art. 85);Substituir o processo de revalidação de diploma, atualmente baseado na análise de histórico e currículo, por um teste, na língua de origem do profissional que use os concluintes de cursos brasileiros como grupo de controle do grau de dificuldade;Suprimir a obrigatoriedade do registro cartorial dos profissionais estrangeiros nos conselhos regionais; estabelecer acordos de reconhecimento automático de diplomas com universidades de reconhecido renome internacional ou com países que possuam elevado nível de qualidade de ensino superior; entre outros.

IV – Fundamentação legalLei 5.194 de 1966Legislação inerente aos dispositivos instados no TD 171.

V – Sugestão de mecanismo de implantaçãoO Sistema Confea/Crea deve se posicionar contrário às disposições contidas no TD 171.Acionar a Frente Parlamentar da Engenharia no Congresso Nacional.Criar Comissão com o fulcro de preparar, em conjunto com a Assessoria Parlamentar do Confea e Creas, documento que explicite contestação ao TD 171.