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PARA SER COLOCADO NO BLOG DA ESCOLA E.E.PROF CARLOS AYRES PROF. CIDA – HISTÓRIA 8º A (TARDE) História Ensino Fundamental - 3° Bimestre – PRIMEIRO REINADO Habilidades: 1. Compreender os processos políticos do Primeiro Reinado, Regências e Segundo Reinado. 2. Entender o processo de elaboração da Constituição de 1824, a Lei de Terras de 1850, as leis abolicionistas e participação popular nos processos político e econômico 3. Analisar a questão do trabalho escravo e a mão de obra livre. Objetivo: Analisar os processos políticos nos períodos do Primeiro Reinado, Regências e Segundo Reinado. Vamos contextualizar a produção da Constituição de 1824, Leis de Terras de 1850 e as leis abolicionistas. Compreenderemos a participação da população na vida política da sociedade imperial brasileira. Por fim, vamos entender a questão da mão de obra escrava e livre. Aula 1: Processos políticos da monarquia brasileira Caro aluno, nesta aula, analisaremos como foi o processo político brasileiro no século XIX, após a ruptura política com Portugal. A forma de governo que prevaleceu no Brasil, depois da independência, foi a monarquia. Ao longo do século, a monarquia brasileira passou por três diferentes momentos, que foram: o Primeiro Reinado, o Período Regencial e o Segundo Reinado. O Primeiro Reinado teve como governante D. Pedro I, que proclamou a Independência (1822), estabeleceu o governo monárquico e recebeu o título de imperador do Brasil. Essa fase foi marcada por diversas agitações políticas, pois havia o receio de retorno do Brasil à condição de colônia de Portugal e, em função disso, existia uma grande desconfiança de portugueses que ocupavam altos cargos no governo. Essa questão dividiu grande parte dos grupos políticos do Brasil durante o Primeiro Reinado. Uma das primeiras medidas de Pedro I foi elaborar uma Constituição. No entanto, a proposta apresentada não agradou ao imperador, pois limitava o seu governo. Sendo assim, D. Pedro fechou com a Assembleia e formou outro grupo para criar um novo documento que foi imposto à população. A Constituição de 1824 possibilitava atuação do imperador, através do chamado poder Moderador, e dessa forma, poderia governar de forma centralizada. As medidas do imperador e mais outros problemas no país, como altos impostos, desagradavam à população e aos grupos ligados à administração da Aula 1: Processos políticos da monarquia brasileira províncias (divisão administrativa

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PARA SER COLOCADO NO BLOG DA ESCOLA

E.E.PROF CARLOS AYRES

PROF. CIDA – HISTÓRIA 8º A (TARDE)

História Ensino Fundamental - 3° Bimestre – PRIMEIRO REINADO

Habilidades:1. Compreender os processos políticos do Primeiro Reinado, Regências e Segundo Reinado. 2. Entender o processo de elaboração da Constituição de 1824, a Lei de Terras de 1850, as leis abolicionistas e participação popular nos processos político e econômico 3. Analisar a questão do trabalho escravo e a mão de obra livre.Objetivo: Analisar os processos políticos nos períodos do Primeiro Reinado, Regências e Segundo Reinado. Vamos contextualizar a produção da Constituição de 1824, Leis de Terras de 1850 e as leis abolicionistas. Compreenderemos a participação da população na vida política da sociedade imperial brasileira. Por fim, vamos entender a questão da mão de obra escrava e livre.

Aula 1: Processos políticos da monarquia brasileira

Caro aluno, nesta aula, analisaremos como foi o processo político brasileiro no século XIX, após a ruptura política com Portugal. A forma de governo que prevaleceu no Brasil, depois da independência, foi a monarquia. Ao longo do século, a monarquia brasileira passou por três diferentes momentos, que foram: o Primeiro Reinado, o Período Regencial e o Segundo Reinado.O Primeiro Reinado teve como governante D. Pedro I, que proclamou a Independência (1822), estabeleceu o governo monárquico e recebeu o título de imperador do Brasil. Essa fase foi marcada por diversas agitações políticas, pois havia o receio de retorno do Brasil à condição de colônia de Portugal e, em função disso, existia uma grande desconfiança de portugueses que ocupavam altos cargos no governo. Essa questão dividiu grande parte dos grupos políticos do Brasil durante o Primeiro Reinado.Uma das primeiras medidas de Pedro I foi elaborar uma Constituição. No entanto, a proposta apresentada não agradou ao imperador, pois limitava o seu governo. Sendo assim, D. Pedro fechou com a Assembleia e formou outro grupo para criar um novo documento que foi imposto à população. A Constituição de 1824 possibilitava atuação do imperador, através do chamado poder Moderador, e dessa forma, poderia governar de forma centralizada.As medidas do imperador e mais outros problemas no país, como altos impostos, desagradavam à população e aos grupos ligados à administração da Aula 1: Processos políticos da monarquia brasileira províncias (divisão administrativa do Brasil no Império) que desejavam maior autonomia para controlá-las. Além disso, com a morte do rei de Portugal, houve problemas na sucessão do trono e D. Pedro, como herdeiro, teve que resolvê-los. Pressionado pelas elites brasileiras (grandes proprietários, altos funcionários públicos, entre outros), que temiam o retorno da colonização, Pedro I renunciou ao trono brasileiro em nome de seu filho, 1831, e retornou a Portugal. No entanto, Pedro filho ainda era criança e, por isso, foi criado um governo de regentes (políticos que assumiram o governo até que o príncipe completasse sua maioridade).

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Fonte: wikipedia.org/wiki/Provincias_no_Brasil.Províncias brasileiras em 1822

Durante o Período Regencial (1831-1840), os governos das províncias tiveram mais autonomia através de leis adicionadas à Constituição de 1824 e outras normas. Porém, a instabilidade política continuou, ocorreram diversas revoltas pelo império, sendo algumas separatistas e republicanas, como a Cabanagem, Sabinada, Balaiada e a Farroupilha. Diante das dificuldades, em 1840, decidiu-se pela coroação do jovem Pedro, antecipando sua maioridade e iniciando o Segundo Reinado brasileiro, governado por D. Pedro IIAlgumas estruturas herdadas do período colonial permaneceram tanto no Primeiro Reinado e Regências como no Segundo Reinado (1840-1889), por exemplo, a escravidão e a produção agrícola voltada para a exportação (vender para outros países). O grupo de grandes agricultores formou uma elite no país, que possuía grande influência política. Durante o Segundo Reinado, dois principais grupos políticos se destacaram, os Conservadores e os Liberais, suas diferenças estavam principalmente ligadas à centralização ou não do poder, mas essa tendência variava de acordo com os interesses políticos. E a partir da década de 1870, ganhou força o grupo que defendia a república. Diversas questões políticas, sociais, militares e econômicas, como por exemplo, a escravidão, influenciaram a crise que levou ao fim o Segundo Reinado e, com a proclamação da República, em novembro de 1889, o fim da monarquia no Brasil. Caro aluno, faremos agora as atividades para nos auxiliar no entendimento dos assuntos discutidos.

Atividade 1

1) Caro aluno, releia o texto com atenção e explique a relação entre a política no primeiro reinado com a participação de portugueses nos altos cargos públicos. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2) Com relação às Regências e ao Segundo Reinado, responda: a) O que aconteceu durante o período Regencial para que se decidissem pela antecipação da maioridade do príncipe e sua coroação, tornando-o D. Pedro II, imperador do Brasil? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b) Quais eram os dois principais grupos políticos brasileiros no Segundo Reinado? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ENTREGA até 19/08/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]____________________________________________________________________________________

Aula 2: Constituição, Lei de Terras e Abolição

Caro aluno, nesta aula, entenderemos como ocorreu o processo de estabelecimento de certas leis, durante o período monárquico brasileiro. Sendo assim, analisaremos as implicações políticas, econômicas e sociais na elaboração da Constituição de 1824, Lei de Terras de 1850 e Leis Abolicionistas. Conforme

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estudamos na aula anterior, após a Independência política de Portugal, a organização do Estado brasileiro começou a ser feita através da convocação de uma assembleia, composta principalmente por pessoas que representavam os interesses da elite brasileira (grandes proprietários de terras, altos funcionários do governo e outros), para a elaboração da Constituição (conjunto de leis que define a organização de um país). Porém, o projeto não agradou ao imperador porque as leis propostas limitavam seu poder de governar. Pedro I, então, ordenou o fechamento da Assembleia Constituinte e chamou conselheiros para auxiliá-lo na elaboração das leis constitucionais. A primeira Constituição Brasileira foi outorgada (imposta) em 1824 e estabelecia que o Brasil seria governado através de quatro poderes: Legislativo (cria as leis); Executivo (executa as leis); Judiciário (verifica o cumprimento das leis); e o quarto poder era o Moderador, que dava ao imperador a possibilidade de controlar os outros poderes. Ou seja, a Constituição de 1824 dava plenos poderes ao governante para centralizar as decisões do império em suas mãos. Além disso, limitava a participação de maioria da população, porque exigia uma alta renda para o direito ao voto (voto censitário). Ao longo do século XIX, novas leis foram implementadas para atender aos interesses políticos e econômicos do império. É o caso da Lei de Terras de 1850. A partir dessa lei, a terra no Brasil deveria ser comprada e não mais concedida pelo governo como ocorria desde o tempo colonial. A lei também dificultava o acesso de grande parte dos trabalhadores livres pobres, mantendo a posse da terra concentrada numa aristocracia rural (ricos proprietários de terras). Outra situação que exigiu a reformulação das leis no Brasil monárquico foi a escravidão. A escravidão de africanos foi implantada no século XVI, tempo em que o Aula 2: Constituição, Lei de Terras e Abolição Brasil era colônia de Portugal, e a independência não terminou com esta forma de trabalho (mão de obra escrava). No entanto, no século XIX, movimentações econômicas e políticas que aconteciam no Brasil, como o fim do tráfico de negros africanos e os movimentos pela abolição da escravatura, geraram cada vez mais discussões sobre a questão escravista no Brasil. Além disso, também havia o medo de uma revolta geral de escravos, que representavam uma grande parcela da população brasileira na época. Dessa forma, o governo procurando controlar o processo da abolição da escravatura (fim da escravidão), estabeleceu leis que tinham a intenção de terminar com a escravidão aos poucos. As leis foram: Lei do Ventre Livre (1871), que determinava livre todos os filhos de escravos nascidos a partir desta data; Lei dos Sexagenários (1885), que libertava os escravos com mais de 65 anos; e, por fim, a Lei Áurea (1888), que abolia a escravidão em todo o Brasil. A Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel, filha do imperador D. Pedro II.A construção do Estado no Brasil esteve ligada a questões em que havia pouca, ou nenhuma, participação das camadas populares da sociedade. Tanto na Constituição de 1824 como na Lei de Terras de 1850, a maioria da população foi excluída, pois sua grande parte era composta por escravos, negros libertos ou pessoas livres pobres, que não tinham acesso à renda necessária para participar das decisões políticas do país, no caso do voto censitário, ou possuíam propriedades. Caro aluno, façamos as atividades para aprofundarmos nossa compreensão sobre o tema discutido.

Atividade 2 – Responda as questões:

1) Caro aluno, leia o texto com atenção e responda. De acordo com a Constituição brasileira de 1824, havia participação de toda a população no processo político no império? Justifique sua resposta. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2) Segundo o texto, com relação ao fim da escravidão, o que mais ocorria no Brasil, do século XIX, além da finalização do tráfico de escravos africanos e dos movimentos abolicionistas? _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ENTREGA até 02/09/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]

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Aula 3: Mão de obra escrava e livre no Brasil

Caro aluno, nesta aula, discutiremos a questão das relações de trabalho escravo e o trabalho livre no Brasil do século XIX. O escravo era um ser humano que pertencia à outra pessoa (seu proprietário e senhor), ou seja, o escravo era uma propriedade, uma mercadoria que tinha por principal finalidade o trabalho, que era forçado e não remunerado (não recebia pagamento). No século XIX, os serviços escravos estavam presentes em diversos setores da sociedade brasileira, eles trabalhavam nas lavouras (plantações), nas residências, no comércio, entre outros. Além disso, o escravo poderia receber castigos físicos, caso contrariasse seu senhor.No entanto, a partir da metade do século, algumas circunstâncias contribuíram para a introdução na sociedade de outras relações de trabalho. O fim do tráfico de negros africanos para o Brasil, em 1850, que era principal fonte de escravos, fez com que diminuísse a oferta dessa mão de obra. Sendo assim, começaram as buscas por alternativas para substituição do trabalho escravo, principalmente, nas lavouras de café do oeste de São Paulo, onde havia uma grande necessidade de trabalhadores, porque a plantação de café era a principal atividade geradora de riqueza do país e estava crescendo naquela região. Os grandes produtores de café (cafeicultores) do oeste paulista começaram a investir na mão de obra imigrante (de outros países) e depois o governo assumiu responsabilidade de estimular a vinda de imigrantes para o Brasil, que chegavam da Aula 3: Mão de obra escrava e livre no Brasil Fra --- Europa, principalmente, Itália e Alemanha, e posteriormente, começaram a vir também da Ásia. A chegada de trabalhadores estrangeiros contribuiu para a substituição, aos poucos, da mão de obra escrava para a livre, nas fazendas cafeeiras de parte do sudeste brasileiro. Mas, nem todos os produtores de café incentivaram o fim do trabalho escravo. Muitos cafeicultores do Vale do Paraíba (região que fica no leste do estado de São Paulo e sul do estado do Rio de janeiro) não possuíam recursos financeiros para arcar com os custos da mão de obra imigrante, pois a lavoura cafeeira nessa região estava em decadência. Por esta razão, a maioria dos fazendeiros do Vale do Paraíba continuou defendendo a escravidão como forma produtiva. No inicio das imigrações, os trabalhadores vinham para participar de um sistema chamado de parceria, plantando na terra que pertencia ao fazendeiro, entregando-lhe parte da produção e vendendo o restante. O problema era que os imigrantes endividavam-se com os donos da terra por causa dos custos da viagem e da moradia, que eram altos, e não conseguiam pagar. Isso fez com esse sistema não desse certo.Quando o governo começou a financiar parte dos custos da vinda dos imigrantes, eles passaram a ser contratados pelos fazendeiros, através de outro sistema chamado de colonato. No colonato, os trabalhadores cuidavam de uma quantidade da produção de café por uma quantia fixa em dinheiro e recebiam outro valor que dependia do que eles produzissem a mais. Caro aluno, feita a análise do processo de transição do trabalho escravo para o trabalho livre no Brasil, discutiremos nas atividades a seguir o tema da aula.

Atividade 3 – Mão de obra escrava e livre no Brasil

1) Onde trabalhavam os escravos na sociedade brasileira do século XIX? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________2) Explique, de acordo com o texto, o sistema de colonato no Brasil. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

ENTREGA até 09/09/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]

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Atividade 4- Avaliação: Período Regencial

Questão 1 Durante o período Regencial no Brasil (1831-1840) as províncias possuíam mais autonomia administrativa. No entanto, os grupos que decidiam os rumos da política no país resolveram restabelecer o poder central, antecipando a maioridade do príncipe Pedro. Por quê? _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Questão 2 Qual era a função do poder Moderador na Constituição Brasileira de 1824? _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Questão 3 D. Pedro II, com a intenção de acabar com a escravidão brasileira aos poucos e de maneira controlada, estabeleceu, ao longo da segunda metade do século XIX, algumas leis, tais como: Lei do Ventre Livre, Lei dos Sexagenários e Lei Áurea. Caro aluno, responda qual destas leis aboliu a escravatura e explique por quê? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

Questão 4

Fonte: www.portaleducarbrasil.com.br

Caro aluno, observe a figura e explique qual era a principal função do escravo na sociedade brasileira do século XIX. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

Questão 5 Explique qual foi a solução encontrada para resolver o problema da mão de obra no Brasil após o fim do tráfico de africanos no século XIX. ___________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ENTREGA até 16/09/2020 - ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]

Atividade 5- Pesquisa

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Caro aluno, agora que já estudamos todos os principais assuntos relativos ao 3°bimestre, inclusive, sobre a questão da mão de obra escrava no Brasil, faremos uma pesquisa para aprofundar nosso conhecimento sobre o conceito de escravidão.

ENTREGA até 23/09/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]

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E.E.PROF CARLOS AYRES

PROF. CIDA – PROJETO DE VIDA - 9º C (TARDE)

3º BIMESTRE

ATIVIDADE 1– COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS: FOCO, AMABILIDADE E AUTOGESTÃO

Você sabia que a auto avaliação é extremamente importante na vida do estudante, pois ela ajuda a identificar seus pontos fracos e encontrar soluções para melhorá-los? Dessa forma, hoje a sua missão é avaliar a sua postura, avaliar como você é ou está sendo durante as aulas remotas. É relevante destacar que na prática de se auto avaliar devemos ser honestos e realmente pensar sobre as nossas atitudes.

Analise o quadro abaixo e preencha com um X a opção que mais se identifica:

ENQUANTOESTUDANTE, EU...

SEMPRE QUASE SEMPRE RARAMENTE

Estou preparado para assistir as aulas no CMSP.Faço uma rotina para os meus estudos.Consigo cumprir o planejamento/rotina que eu fiz.Respondo as atividades sugeridas pelos meus professores e as entrego no prazo estabelecidoPermaneço comprometido com os meus objetivos.Encontro soluções para os desafios/dificuldades.Respeito os sentimentos dos meus colegas e também dos meus professores. (Vale pensar: Sou gentil?; Respondo no particular ou emgrupo sem grosseria?).Sou motivado a aprender.Faço perguntas para tirar dúvidas.Mantenho a calma quando criticadoMinhas atitudes são respeitosas mesmo no espaço virtual.Faço meme ridicularizando os meus colegas e/ou professores.

Nos espaços virtuais de aprendizagem, eu penso no outro e no que ele pode sentir ao ler meu comentário no chatAuxilio os meus colegas que estão com dificuldades.

2- Observe a tabela anterior e pinte a quantidade de 0 a 10, indicando a sua satisfação com seu posicionamento enquanto estudante nesse bimestre. Justifique sua nota

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

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3- O que você pode fazer para melhorar seu desenvolvimento no 3º BIMESTRE, enquanto estudante? Registre sua resposta no espaço abaixo:

“Quem olha para fora, SONHA. Quem olha para dentro, ACORDA”.ENTREGA até 19/08/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]____________________________________________________________________________________

ATIVIDADE 2 – Competências socioemociosConhecendo meus pontos fortes e fracos das competências socioemocionais

ENTREGA até 02/09/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]

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Atividade 3 - Eu e os componentes curriculares

Competências socioemocionais em foco: assertividade, empatia, confiança, foco, determinação e persistência.

EU E OS COMPONENTES CURRICULARESA vida de estudante não é fácil - são muito conhecimentos que precisamos aprender! E mesmo sabendo que eles são importantes para a nossa formação, às vezes gostamos mais de algumas disciplinas que de outras, ou nos saímos melhor em certos componentes curriculares, deixando um pouco a desejar em relação a outros. Mas isso não é um problema quando se tem em mente que há maneiras de correr atrás do conhecimento, estudar e pesquisar para se apropriar cada vez mais de todas oportunidades oferecidas na escola! O primeiro passo para isso, é identificar qual a sua relação com cada componente curricular. No quadro a seguir, avalie de 5 a 1, as questões indicadas:

1 - Odeio/ Péssimo/ Muito Pouco 2 - Tolero/ Ruim/ Pouco            3 - Tanto Faz/Médio/Razoável

                4 - Gosto/ Bom/ Muito                         5 - Amo/ Ótimo/Demais

Em relação ao gosto pelo componente, eu...

Eu compreendo os conteúdos?

Consigo me concentrar?

Minha dedicação (em sala e fora de sala) é...

Minhas notas são...

Total

Língua Portuguesa

Arte

Educação Física

Língua Inglesa

Matemática

Ciências

Geografia

História

Eletivas

Tecnologia e Inovação

Projeto de Vida

RESULTADO: Entre 18 e 25: Está beleza, mas pode ficar ainda melhor!                        Entre 15 e 17: Estou na média, preciso me dedicar para ficar beleza.                        Entre 05 e 14: Critico. Preciso melhorar muito!

MINHAS APRENDIZAGENS E MEU FUTURO

Você já parou para pensar em quanta coisa importante você aprende diariamente na escola? Se você prestar atenção, vai reparar que, todo dia, há algum tema, conversa, exercício ou troca que te

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ajuda a saber mais sobre as pessoas com quem convive, sobre seu bairro, sua história ou sobre como chegar mais perto do seu sonho, por exemplo. Quer ver como isso é verdade? No quadro abaixo, indique pelo menos algo que aprendeu em cada componente que você considere essencial para sua vida e explique porque este ponto é tão relevante. Por exemplo: essa aula permitiu que você entendesse melhor aspectos do seu cotidiano e da cidade em que você vive? Te ajudou a desenvolver competências? Tem a ver com a área profissional que você pretende seguir no futuro? Te conecta com pessoas importantes para sua vida? 

Língua Portuguesa

Arte

Educação Física

Língua Inglesa

Matemática

Ciências

Geografia

História

Tecnologia e Inovação

Eletivas

Projeto de Vida

ENTREGA até 16/09/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]

Atividade 4 - NÓS: HOJE E NO FUTURO

Competências socioemocionais em foco: Imaginação criativa e interesse artístico

Estudante, se reúna em grupo com seus(suas) colegas e, juntos, discutam e registrem em seus Diários de Práticas e Vivências as questões que os(as) farão refletir sobre o que é ser adolescente hoje:

• O que é ser adolescente hoje?• Como a realidade em que vivemos influencia quem nós somos?• Qual relação temos com o futuro e nossos projetos de vida?

Essa reflexão será acompanhada de uma produção, cujo formato poderá ser escolhido por vocês em diálogo com o professor. O convite é para que vocês pensem e façam a produção de forma criativa e inovadora, buscando alcançar os objetivos propostos. Qual seria um formato alinhado à reflexão sobre adolescência? Como dar asas à imaginação juntando a forma e o conteúdo, ou seja, um formato que tenha tudo a ver com a adolescência?Depois, faça um levantamento das atividades realizadas junto com o(a) seu(sua) professor(a) e colegas e veja como o seu Projeto de Vida te proporcionou, até o momento, condições de refletir sobre quem você é e qual o contexto em que vive, traçar horizontes de expectativa sobre o que quer ser e as escolhas que pretende fazer, no presente e no futuro. Preencha o quadro abaixo para que nele você possa anotar a indicação de seus projetos de vida de maneira sistematizada.

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Meus Projetos de Vida individuaisQuais bagagens (valores, competências e conhecimentos) trago comigo e gostaria de preservar no futuro?Que aspectos de quem eu sou gostaria de aperfeiçoar para me tornar cada vez melhor?Quais os meus planos para o futuro da minha vida de estudante?Quem eu quero ser no futuro e o que posso fazer para conquistar meus sonhos?Que carreira eu quero no futuro e como posso construí-la?

Meus Projetos de ColetivosQuais os meus projetos em relação à minha família?Quais os meus projetos em relação à minha escola?Quais os meus projetos em relação à comunidade em que vivo?Como meus projetos podem contribuir para uma sociedade mais justa?

ENTREGA até 30/09/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]

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E.E.PROF CARLOS AYRES

PROF. CIDA – HISTÓRIA - 1º C, D, E, F e G (MANHÃ)

3º BIMESTRE

Aula 1 . RESUMO SOBRE A GRÉCIA ANTIGA

Faça a leitura com atenção:

Grécia Antiga é a época da história grega que se estende do século XX ao século IV a.C.,Quando falamos em Grécia Antiga não estamos nos referindo a um país unificado e sim num conjunto de cidades que compartilhavam a língua, costumes e algumas leis.Muitas delas eram até inimigas entre si como foi o caso de Atenas e Esparta.

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PolíticaNo Período Clássico, os gregos procuraram cultivar a beleza e a virtude desenvolvendo as artes da música, pintura, arquitetura, escultura, etc.Com isso, acreditavam que os cidadãos seriam capazes de contribuir para o bem-comum. Estava lançada, assim, a democracia.A democracia era o governo exercido pelo povo, ao contrário dos impérios que eram liderados por dirigentes que eram considerados deuses, como foi o caso do Egito dos Faraós.A democracia desenvolveu-se principalmente em Atenas, onde os homens livres tinham oportunidade de discutir questões políticas em praça pública.

SociedadeCada polis tinha sua própria organização social e algumas, como Atenas, admitiam a escravidão, por dívida ou guerras. Por sua vez, Esparta, tinha poucos escravos, mas possuíam os servos estatais, que pertenciam ao governo espartano.Ambas as cidades tinham uma oligarquia rural que os governava.Também em Atenas verificamos a figura dos estrangeiros chamados metecos. Só era cidadão quem nascia na cidade e por isso, os estrangeiros não podiam participar das decisões políticas da polis.

EconomiaA economia grega se baseava em produtos artesanais, na agricultura e no comércio.Os gregos faziam produtos em coro, metal e tecidos. Estes davam muito trabalho, pois todas as etapas de produção - desde a fiação até o tingimento - eram demoradas.Os cultivos estavam dedicados às vinhas, oliveiras e trigo. A isto somavam-se à criação de animais de pequeno porte.O comércio ocorria entre as cidades gregas, nas margens do Mediterrâneo e afetava toda sociedade grega. Para realizar as trocas comerciais se usava a moeda "dracma".Havia tanto o pequeno comércio do agricultor, que levava sua colheita ao mercado local, quanto o grande comerciante, que possuía barcos que faziam toda rota do Mediterrâneo.

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ReligiãoA religião da Grécia Antiga era politeísta. Ao receber a influência de vários povos, os gregos foram adotando deuses de outros lugares até constituir o panteão de deuses, ninfas, semideuses e heróis que eram cultuados tanto em casa como publicamente.As histórias dos deuses serviam de ensinamento moral à sociedade, e também para justificar atos de guerra e de paz. Os deuses também interferiam na vida cotidiana e, praticamente, havia uma deidade para cada função.Se um grego tivesse uma dúvida em relação a qual atitude tomar, poderia consultar o oráculo de Delfos. Ali, uma pitonisa entraria em transe a fim de tomar contato com os deuses e responderia à questão. Como essa era dada de forma enigmática, um sacerdote se encarregaria de interpretá-la ao cliente.

CulturaA cultura grega está intimamente ligada à religião, pois a literatura, a música e o teatro contavam os feitos dos heróis e de sua relação com os deuses que viviam no Olimpo.As peças teatrais eram muito populares e todas as cidades tinham seu espaço cênico (chamado orquestra) onde eram encenadas as tragédias e comédias.A música era importante para alegrar banquetes civis e acompanhar atos religiosos. Os principais instrumentos eram a flauta, tambores e harpas. Esta última era utilizada para ajudar os poetas a recitarem suas obras.Igualmente, os esportes faziam parte do cotidiano grego. Por isso, para celebrar a aliança entre as diferentes polis, organizavam-se competições nos tempos de paz.A primeira delas foi realizada em 776 a.C, na cidade de Olímpia e daí seria conhecida como Jogos Olímpicos, ou simplesmente, Olimpíadas.Naquela época, só os homens livres que soubessem falar grego poderiam tomar parte na competição.

Resumo da história da Grécia AntigaA história da Grécia Antiga está dividida em quatro períodos:Pré-Homérico (séculos XX - XII a.C.)Homérico (séculos XII - VIII a.C.)Arcaico (séculos VIII - VI a.C.)Clássico (séculos V - IV a.C.)

Período Pré-Homérico (séculos XX - XII a.C.)O primeiro período de formação da Grécia é chamado de pré-homérico.A Grécia antiga se formou da miscigenação dos povos Indo-Europeus ou arianos (aqueus, jônios, eólios, dórios). Eles migraram para a região situada no sul da península Balcânica, entre os mares Jônico, Mediterrâneo e Egeu.Acredita-se que por volta de 2000 a.C. chegaram os aqueus, que viviam num regime de comunidade primitiva.Depois de estabelecerem contato com os cretenses, de quem adotaram a escrita, se desenvolveram, construíram palácios e cidades fortificadas.Organizaram-se em vários reinos liderados pela cidade de Micenas e daí o nome Civilização Aqueia de Micenas. Depois de aniquilarem a civilização cretense, dominaram várias ilhas do Mar Egeu e destruíram Troia, cidade rival.Porém, no século XII a.C., a civilização micênica foi destruída pelos dórios, que impuseram um violento domínio sobre toda a região, arrasaram as cidades da Hélade e provocaram a dispersão da população, o que favoreceu a formação de várias colônias. Este fato é conhecido como a 1ª diáspora grega.

Período Homérico (séculos XII - VIII a.C.)

As invasões dóricas provocaram um retrocesso das relações sociais e comerciais entre os gregos.Em algumas regiões surgiram o genos – comunidade formada por numerosas famílias, descendentes de um mesmo ancestral. Nessas comunidades, os bens eram comuns a todos, o trabalho era coletivo, criavam gado e cultivavam a terra.Tudo era dividido entre eles, que dependiam das ordens do chefe comunitário, chamado Pater, que exercia funções religiosas, administrativas e jurídicas.Com o aumento da população e o desequilíbrio entre a população e o consumo, os genos começaram a desagregar.

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Muitos começaram a deixar o genos e procurar melhores condições de sobrevivência, iniciando o movimento colonizador por boa parte do Mediterrâneo. Esse movimento que marca a desintegração do sistema gentílico é chamado de 2ª diáspora grega.O processo resultou na fundação de diversas colônias, entre elas:Bizâncio, mais tarde Constantinopla, e atual Istambul;Marselha e Nice, hoje na França;Nápoles, Tarento, Síbaris, Crotona e Siracusa, conhecidas em conjunto como Magna Grécia, no sul da atual Itália e na Sicília.

Período Arcaico (séculos VIII - VI a.C.)

O Período Arcaico se inicia com a decadência da comunidade gentílica. Nesse momento, os aristocratas resolvem se unir criando as frátrias (irmandades formadas por indivíduos de vários genos).Estas se uniram formando tribos que construíram, em terrenos elevados, cidades fortificadas denominadas acrópoles. Estavam nascendo as cidades – Estados (pólis) gregas.Atenas e Esparta serviram de modelo para as demais polis grega. Esparta era uma cidade aristocrática, fechada às influências estrangeiras e uma cidade agrária.Os espartanos valorizavam a autoridade, a ordem e a disciplina e assim, tornou-se um Estado militarista, onde não houve espaço para a realização intelectual.Por sua vez, Atenas dominou durante muito tempo o comércio entre gregos e, em sua evolução política, conheceu várias formas de governo: monarquia, oligarquia, tirania e democracia. Atenas simbolizou o esplendor cultural da Grécia Antiga.

Período Clássico (séculos V - IV a.C.)

O início do Período Clássico foi marcado pelas Guerras Médicas, entre as cidades gregas e os persas, que ameaçavam o comércio e a segurança das pólis.Após as guerras, Atenas tornou-se líder da Confederação de Delos, uma organização composta por várias cidades-Estados. Estas deviam contribuir com navios e dinheiro para manter a resistência naval contra uma possível invasão estrangeira.O período da hegemonia ateniense coincidiu com a prosperidade econômica e o esplendor cultural de Atenas. Nesta época, a filosofia, o teatro, a escultura e a arquitetura atingiram sua maior grandeza.Pretendendo impor também sua hegemonia no mundo grego, Esparta compôs com outras cidades-Estados a Liga do Peloponeso e declarou guerra a Atenas em 431 a.C. Depois de 27 anos de lutas, Atenas foi derrotada.Anos mais tarde, Esparta perdeu a hegemonia para Tebas e durante esse período, a Grécia foi conquistada pelos exércitos da Macedônia e foi incorporada ao Império Macedônico. Esta época ficou conhecida como período helenístico.A Grécia foi governada pelo imperador Felipe II e em seguida por seu filho Alexandre Magno, que conquistou um grande império. A fusão da cultura grega com a oriental recebeu o nome de Cultura Helenística._____________________________________________________________________________________

Assista o site abaixo para compreender melhor sobre a Grécia Antiga:

A História da Grécia Antiga – https://www.youtube.com/watch?v=HJMns0ipipIIndicação de 3 filmes sobre a Grécia Antigahttps://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=5GmLBVs619E&feature=emb_logo

Atividade 1 – Comentário sobre o vídeo sobre a Grécia Antiga.

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Atividade 2 – Elaborar o mapa conceitual sobre a Grécia Antiga

Elaborar um mapa mental contendo os as características principais de cada período da Grécia Antiga.

Período MicênicoPeríodo ArcaicoPeríodo ClássicoPeríodo Helenístico

Assista o site para esclarecer como fazer um mapa mentalwww.youtube.com/watch?v=IZVf0ugVZqA

Orientações: Utilizar folha de sulfite para fazer o mapa.Não esquecer de colocar nome, nº e série antes de postar sua atividade.

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Atividade 3 - Atividade Referente ao Estudo da Grécia Antiga.1 - Leia o texto:"Os deuses, quaisquer que tenham sido as suas origens longínquas, nada mais são do que seres humanos, maiores, mais fortes, mais belos, eternamente jovens; adquiriram não só a forma humana, mas também os sentimentos, as paixões, os defeitos e até os vícios dos homens; o mundo divino apresenta, portanto, uma imagem engrandecida, mas não depurada da humanidade." A. Jardé, A GRÉCIA ANTIGA E A VIDA GREGA, 1977)Usando as informações contidas no texto e outras que você aprendeu sobre o assunto, cite três características da religião na Grécia Antiga.

2 - As cidades-Estados, base da organização política que caracterizou o povo grego,a) mantinham política comum. b) eram politicamente autônomas.c) possuíam princípios religiosos antagônicos. d) possuíam uma organização econômica solidária.e) estavam unidas na política de organização do Mediterrâneo.

3 - Sobre a religião grega, é correto afirmar que:(C)(E) Baseava-se em dogmas rigorosos e seus fiéis deveriam crer em verdades absolutas.(C)(E) Cada cidade-Estado tinha sua divindade protetora.(C)(E) Heróis como Perseu, Jasão, Édipo e Hércules eram divinizados.(C)(E) As orações dirigidas aos deuses imploravam principalmente a salvação da alma dos homens.(C)(E) As aventuras dos deuses e heróis são narradas em um conjunto de mitos, o qual se denomina "Mitologia Grega".

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4 - Na Grécia antiga, a cada quatro anos declarava-se uma trégua nas guerras, a fim de que a população pudesse participar dos jogos de Olímpia, competição que originou os modernos Jogos Olímpicos, e que eram realizados em honra de:a) Palas Atena; b) Zeus; c) Deuses de cada cidade; d) Dionísio e Afrodite; e) Héstia.

5 - A "Cidade-Estado" foi uma organização política típica da Grécia antiga. Quais eram as características de uma "Cidade-Estado" (pólis) e quais foram as mais notáveis? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6 - São fontes indispensáveis para o conhecimento dos primeiros tempos daquilo que viria a se constituir na civilização grega os poemas "Ilíada" e "Odisséia", atribuídos a Homero. Seus versos tratam, sobretudo, de episódios e consequências relacionadas com a seguinte alternativa:a) o domínio do fogo ofertado aos homens por Prometeu; b) a longa guerra contra a cidade de Tróia;c) a implantação da democracia em Atenas; d) os combates e batalhas da Guerra do Peloponeso;e) a conquista da Grécia pelas tropas romanas.

7 - Assinale os aspectos relacionados com as civilizações da Antiguidade Clássica.(C)(E) Cidades-estado da Grécia. (C)(E) As Guerras Púnicas. (C)(E) A construção de grandes pirâmides.(C)(E) O código de Hamurabi. (C)(E) O oráculo de Delfos. (C)(E) O direito romano.

8 - Assinale a ÚNICA proposição CORRETA. Entre os povos indo-europeus, que foram os principais fundadores das Cidades-estado da Grécia clássica, encontram-se os:(C)(E) Sumérios, Aqueus, Eólios e Godos. (C)(E) Aqueus, Jônios, Eólios e Francos.(C)(E) Jônios, Persas, Aqueus e Dórios. (C)(E) Eólios, Vândalos, Jônios e Aqueus.(C)(E) Aqueus, Dórios, Jônios e Eólios.

9 - Qual o papel social dos hilotas em Esparta ?a) Cidadãos, com todas as funções políticas, dedicados principalmente às tarefas militares.b) Estrangeiros, geralmente comerciantes e artesãos, sem participação política.c) Servos, em geral trabalhadores braçais, sem direitos políticos reconhecidos.d) Governantes de Esparta nos períodos de guerra e líderes nas Assembleias Gerais dos cidadãos.e) Responsáveis pelas tarefas religiosas e membros da Assembleia de Anciãos.

10 - O estudo do chamado Período Homérico da História da Grécia fundamenta-se na Ilíada  e na  Odisséia. Em linhas gerais, quais os temas centrais dessas obras?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

11 - Quais foram as civilizações que se desenvolveram nas seguintes regiões:a) Península Itálica_____________________________________________________________________________________

b) Península e região insular entre o Mar Egeu e o Mar Jônico_____________________________________________________________________________________

12 - Quem eram os helenos?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

13 - Por que Heródoto é conhecido como o "Pai da História"?_____________________________________________________________________________________

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14 - Faça uma relação entre a Guerra do Peloponeso e a decadência do povo grego.__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

15 - Em que os gregos diferenciavam-se dos egípcios, na questão política?_____________________________________________________________________________________

16 - Faça uma comparação entre a democracia Grega e a democracia atual._____________________________________________________________________________________

17 - Escreva os nomes dos mares que banham a Península Balcânica._____________________________________________________________________________________

18 - O que foram as Guerras Médicas?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

19 - Como um grego tornava-se escravo em Atenas?_____________________________________________________________________________________

20 - Acerca da participação política na Grécia Antiga, é correto afirmar que:a) em Esparta, espartíatas, mulheres e periecos escolhiam membros da Gerúsia.b) em Atenas, os eupátridas, mulheres, demiurgos e metecos escolhiam seus representantes na Assembleia Popular.c) em Esparta, os espartíatas, hilotas e periecos escolhiam os membros da Ápela.d) em Atenas, apenas os cidadãos participavam da Assembléia Popular.e) em Atenas, todos os habitantes da cidade, exceto os escravos, participavam da Assembleia Popular.

21 - São características da Democracia Ateniense Antiga:a) imperialismo, escravismo e democracia direta b) democracia representativa, imperialismo e escravismoc) trabalho livre, não exploração de colônias e democracia diretad) democracia indireta, não exploração de colônias e escravismo

22 - Nasceu em Atenas, em família nobre e rica. Teve esmerada educação. Dedicou-se à poesia, escrevendo poemas líricos e trágicos. Escreveu "A Apologia de Sócrates", "Críton", "A República", "Banquete" ou "Simpósio" e "Frédon":a) Platão b) Sócrates c) Arquimedes d) Aristóteles e) Pitágoras

23 - Célebre poeta do século IX a.C., autor dos poemas "Ilíada" e "Odisséia". A tradição apresenta-o velho e cego.a) Homero b) Heródoto c) Safo d) Anacreonte e) Píndaro

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Atividade 4 - AVALIAÇÃO: Grécia Antiga

1.Na Grécia Antiga, as principais cidades-estado foram

a) Babilônia e Atenas b) Esparta e Roma c) Babilônia e Esparta d) Atenas e Esparta e) Roma e Babilônia

2.A religião da antiga Grécia era

a) Cristã b) Judaica c) Politeísta d) Islâmica e) Budista

3.A história da Grécia antiga está dividida em 4 períodos que se estende do século XX ao século IV a.C.. São eles:

a) pré-homérico, homérico, arcaico e clássicob) greco-romano, dórico, homérico, clássicoc) dórico, ateniense, clássico e helenísticod) helenístico, homérico, ateniense e clássicoe) greco-romano, pré-homérico, clássico e helenístico

4.Preencha a lacuna: A __________ foi um regime político criado e adotado em Atenas, no período da Grécia Antiga.

a) ática b) democracia c) ditadura d) monarquia e) talassocracia

5.A Guerra do Peloponeso foi uma guerra civil que ocorreu na Grécia Antiga entre 431 e 404 a.C. Esse conflito militar durou 27 anos e terminou com a vitória:

a) de Tebas b) de Esparta c) de Atenas d) de Creta e) da Pérsia

6. Sobre a pólis grega é correto afirmar

a) Macedônia e Tebas eram as cidades mais importantes.b) O termo “polis” em grego significa “sociedade”.c) Elas não possuíam autonomia e poder.d) Suas organizações sociais eram iguais para todas.e) Representavam as cidades-estado da Grécia Antiga.

7. Na cidade de Atenas, só era considerado cidadão quem nascia na cidade. Logo, os estrangeiros não podiam participar das decisões políticas da polis. O nome dado aos estrangeiros era

a) fratrias b) georgóis c) hilotas d) metecos e) eupátridas

8.Dentre os legados dos gregos da Antiguidade Clássica que se mantêm na vida contemporânea, podemos citar:

a) a concepção de democracia com a participação do voto universal.b) a promoção do espírito de confraternização por intermédio do esporte e de jogos.c) a idealização e a valorização do trabalho manual em todas suas dimensões.d) os valores artísticos como expressão do mundo religioso e cristão.e) os planejamentos urbanísticos segundo padrões das cidades-acrópoles.

9. "Conta a história que, com a ajuda de Atena, Epeu construiu um grande cavalo de madeira, onde escondeu guerreiros. Ulisses ardilosamente introduziu-o em Troia para que os guerreiros a saqueassem." Em sua obra, o autor transformou a luta pelo controle do estreito de Dardanelos (Helesponto) num conflito envolvendo deuses e heróis. A obra e o respectivo autor são:

a) A República - Platão. b) Édipo Rei - Sófocles. c) A Ilíada - Homero.d) Os Sete Contra Tebas - Ésquilo. e) A História da Guerra do Peloponeso - Tucídides.

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10.A decadência da Grécia, que teve início a partir do século IV a.C., é explicada, entre outros fatores, pela

a) ausência de unidade política e pelas lutas entre as cidades-estados.b) invasão dos cretenses na cidade de Troia e pela destruição da civilização micênica.c) evolução da pólis que colaborou para o desenvolvimento do ideal da democracia na região do Peloponeso.d) organização social das cidades-estados de Atenas e Esparta, estruturada no trabalho escravo dos indivíduos oriundos da Messênia.e) postura isolacionista desenvolvida pelas cidades-estados sem condições de participar do comércio marítimo e logicamente, sem oportunidades de desenvolvimento econômico.

11.O enfraquecimento das cidades gregas, após a Guerra do Peloponeso (431-404 a. C.), possibilitou a conquista da Grécia pelos:

a) bizantinos b) hititas c) assírios d) persas e) macedônios

12. A respeito da “Liga de Delos”, que seria a base do imperialismo ateniense, podemos dizer corretamente:

a) decorreu da aliança de cidades gregas e persas contra, a expansão macedônica.b) pretendia libertar algumas cidades gregas, lideradas pela cidade de Delos, da dominação espartana.c) surgiu de um processo de sujeição ou de domínio exercido por Atenas sobre as demais cidades da Liga.d) definia-se, de início, como uma aliança militar, que previa autonomia para seus participantes, reservando à Atenas o comando das operações.e) mesmo sendo liderada por Atenas, Esparta apresenta grande influência sobre ela.

13.“Nunca temi homens que têm no centro de sua cidade um local para reunirem-se e enganarem-se uns aos outros com juramentos. Com estas palavras, Ciro insultou todos os gregos, pois eles têm suas ágoras [praças] onde se reúnem para comprar e vender; os persas ignoram completamente o uso de ágoras e não têm lugar algum com essa finalidade”.

(Heródoto, Histórias, séc. V a.C.)

O texto expressa

a) a inferioridade dos persas que, ao contrário dos gregos, não conheciam ainda a vida em cidades.b) a desigualdade entre gregos e persas, apesar dos mesmos usos que ambos faziam do espaço urbano.c) o caráter grego, fundamentado no uso específico do espaço cívico, construído em oposição aos outros.d) a incapacidade do autor olhar com objetividade os persas e descrever seus costumes diferentes.e) a complacência dos persas para com os gregos, decorrente da superioridade de seu poderio econômico e militar.

14.Foram características econômicas e sociais da Cidade-Estado Esparta, no período Arcaico:

a) a posição do indivíduo na comunidade era definida pelo seu grau de parentesco com o patriarca e sua economia era natural e coletivista.b) as classes sociais ligadas ao comércio, ao mesmo tempo que adquiriam maior poder econômico, procuravam ampliar seu domínio social.c) a existência de uma oligarquia aristocrática, que monopolizava o poder militar, político e religioso, culturalmente arcaica, sem atividades mercantis.d) a proibição da escravidão por dívidas pela oligarquia dominante estimulou a vinda para a cidade de artesãos estrangeiros, a fim de promover o comércio e atividades culturais.e) cidade marítima dominada por camponeses proprietários de minifúndios, que permitia aos estrangeiros, Metecos, a realização de atividades culturais.

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15. “Xerxes não enviou arautos a Atenas e a Esparta para exigir a submissão dessas cidades. Dario os tinha enviado anteriormente com esse fim, mas os atenienses os haviam lançado no Báratro enquanto que os lacedemônios atiraram-se nos num poço, dizendo-lhes que dali tirassem terra e água para levarem ao rei. Espértias e Bulis, ambos espartanos de alta linhagem, ofereceram-se para sofrer castigo que Xerxes, filho de Dario, quisesse impor-lhe pela morte dos arautos enviados a Esparta. […] Partindo para Susa, foram ter à casa de Hidames, persa de nascimento e governador da costa marítima da Ásia. […] Depois de convidá-los a participar da sua mesa, assim lhes falou: ‘Lacedemônios, por que recusais de tal forma a amizade que o nosso soberano vos oferece? Podeis ver, pela situação privilegiada que desfruto, que ele sabe premiar o mérito; e como tem em alta conta vossa coragem, estou certo que daria também, a cada um de vós, um governo na Grécia, se quisésseis reconhecê-lo como soberano’. ‘Senhor – responderam os jovens – sabeis ser escravo, mas nunca experimentastes da liberdade, ignorando, por conseguinte, as suas doçuras. Se já a tivésseis algum dia conhecido, estimular-nos-ei a lutar por ela, não somente com lanças, mas até com machados’.”

(“HERÓDOTO”. História. São Paulo: Tecnoprint, s/d, p. 340)

Com base no texto de Heródoto e nos conhecimentos sobre o conflito entre gregos e persas na Antiguidade, considere as afirmativas a seguir:

1. A narrativa de Heródoto concebe o tempo como cíclico, uma vez que, para ele, o conhecimento da história permite a correção dos erros do passado.2. Em seu texto, Heródoto atribui às Guerras Greco-Pérsicas o significado de um conflito entre homens livres e escravos.3. Heródoto demonstra, por meio da sua narrativa, que a inviolabilidade dos arautos, fundada no direito das gentes, era um costume político compartilhado por gregos e persas.4. As atitudes dos atenienses e espartanos, narradas no texto de Heródoto, revelam por que os persas chamavam os gregos de “os bárbaros da Antiguidade Clássica”.Assinale a alternativa correta.a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

16.Os Impérios helenísticos, amálgamas ecléticas de formas gregas e orientais, alargaram o espaço da civilização urbana da Antiguidade clássica, diluindo-lhe a substância [...]. De 200 a.C. em diante, o poder imperial romano avançou para leste [...] e nos meados do século II as suas legiões haviam esmagado todas as barreiras sérias de resistência do Oriente.

(P. Anderson. Passagens da Antiguidade ao feudalismo. Porto: Afrontamento, 1982.)

Na região das formações sociais gregas,

a) a autonomia das cidades-estado manteve-se intocável, apesar da centralização política implementada pelos imperadores helenísticos.b) essas formações e os impérios helenísticos constituíram-se com o avanço das conquistas espartanas no período posterior às guerras no Peloponeso, ao final do século V a.C.c) a conquista romana caracterizou-se por uma forte ofensiva frente à cultura helenística, impondo a língua latina e cerceando as escolas filosóficas gregas.d) o Oriente tornou-se área preponderante do Império Romano a partir do século III d.C., com a crise do escravismo, que afetou mais fortemente sua parte ocidental.e) os espaços foram conquistados pelas tropas romanas, na Grécia e na Ásia Menor, em seu período de apogeu, devido às lutas intestinas e às rivalidades entre cidades-estado.

17. "De tal modo a nossa cidade se distanciou dos outros homens, no que toca ao pensamento e à palavra, que os seus alunos se tornaram mestres dos outros, e o nome de Gregos já não parece ser usado para designar uma raça, mas uma mentalidade ..."

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(SÓCRATES, orador ateniense, Panegírico. In: AQUINO, R. S. L. de et alii. História das sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro

Técnico, 1980, p. 215.)

A supremacia cultural dos gregos, na Antiguidade Clássica, destacada nesse comentário, pode ser justificada por algumas afirmações. Escolha as alternativas corretas.

(1) Os gregos utilizaram uma concepção de História que não se fundamentava unicamente em lendas e mitos, mas em fatos produzidos pelas ações humanas.(2) Ao lado do pensamento mágico-religioso, os filósofos gregos desenvolveram formas de pensamento racional.(4) Através da retórica e da sofística, os gregos elaboraram técnicas de persuasão, discurso e argumento falado, amplamente utilizados nas atividades políticas.(8) Sócrates, Platão e Aristóteles criaram filosofias que os fizeram mestres de escolas de pensamento na Antiguidade Clássica.(16) Em função do pensamento democrático e liberal, o uso da língua grega era facultativo nas comunicações oficiais.(32) Os gregos se destacaram porque os romanos foram seus mestres. Assimilaram ideias e valores de Roma e rejeitaram a influência do pensamento homérico em suas atitudes e comportamentos.Dê, como resposta, a soma das afirmações corretas.

18.As artes foram um ponto de destaque na Grécia, sobretudo a Arquitetura, em Atenas, em que se destacaram estilos arquitetônicos gregos, representados pelas figuras a seguir: Em qual das alternativas estão indicados os três estilos?

a) O dório, o jônio e o coríntio.b) O sofista, o platônico e o socrático.c) O alexandrino, o maneirista e o barroco.d) O dório, o gótico e o alexandrino.e) O helênico, o romântico e o helenístico.

19.Em certos aspectos, os gregos da Antiguidade foram sempre um povo disperso. Penetraram em pequenos grupos no mundo mediterrânico e, mesmo quando se instalaram e acabaram por dominá-lo, permaneceram desunidos na sua organização política. No tempo de Heródoto, e muito antes dele, encontravam-se colônias gregas não somente em toda a extensão da Grécia atual, como também no litoral do Mar Negro, nas costas da atual Turquia, na Itália do sul e na Sicília oriental, na costa setentrional da África e no litoral mediterrânico da França. No interior desta elipse de uns 2500 km de comprimento, encontravam-se centenas e centenas de comunidades que amiúde diferiam na sua estrutura política e que afirmaram sempre a sua soberania. Nem então nem em nenhuma outra altura, no mundo antigo, houve uma nação, um território nacional único regido por uma lei soberana, que se tenha chamado Grécia (ou um sinônimo de Grécia).

(I. Finley. O mundo de Ulisses. Lisboa: Editorial Presença, 1972. Adaptado.)

Com base no texto, pode-se apontar corretamente

a) a desorganização política da Grécia antiga, que sucumbiu rapidamente ante as investidas militares de povos mais unidos e mais bem preparados para a guerra, como os egípcios e macedônios.b) a necessidade de profunda centralização política, como a ocorrida entre os romanos e cartagineses, para que um povo pudesse expandir seu território e difundir sua produção cultural.c) a carência, entre quase todos os povos da Antiguidade, de pensadores políticos, capazes de formular estratégias adequadas de estruturação e unificação do poder político.d) a inadequação do uso de conceitos modernos, como nação ou Estado nacional, no estudo sobre a Grécia antiga, que vivia sob outras formas de organização social e política.e) a valorização, na Grécia antiga, dos princípios do patriotismo e do nacionalismo, como forma de consolidar política e economicamente o Estado nacional.

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20.Compreende-se assim o alcance de uma reivindicação que surge desde o nascimento da cidade na Grécia antiga: a redação das leis. Ao escrevê-las, não se faz mais que assegurar-lhes permanência e fixidez. As leis tornam-se bem comum, regra geral, suscetível de ser aplicada a todos da mesma maneira.

VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992 (adaptado).

Para o autor, a reivindicação atendida na Grécia antiga, ainda vigente no mundo contemporâneo, buscava garantir o seguinte princípio:

a) Isonomia - igualdade de tratamento aos cidadãos.b) Transparência - acesso às informações governamentais.c) Tripartição - separação entre os poderes políticos estatais.d) Equiparação - igualdade de gênero na participação política.e) Elegibilidade - permissão para candidatura aos cargos públicos.

Preencha o gabarito, anexe e poste suas respostas:

Questão

A B C D E

1234567891011121314151617181920

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Aula1 - Brasil - Conjuração Mineira e Conjuração Baiana século XIII

Conjuração Mineira e Conjuração Baiana

Habilidades: Compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, do presente e do passado, de forma a favorecer a atuação consciente e o comportamento ético do indivíduo na sociedade.

Reflexos do Iluminismo na luta pela Independência dos EUA e no Brasilhttps://www.youtube.com/watch?v=AW9yMv2sOhcRevisando

Reveja a aula de 05/08 - História - Conjuração Mineira e Conjuração Baiana (séc. XVIII)https://www.youtube.com/watch?v=AW9yMv2sOhc&app=desktop

Atividade 1- desenvolva as atividades durante a aula

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Desenvolva a história em quadrinhos e poste no e-mail abaixo.

ENTREGA até 19/08/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]

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Aula 2 - Brasil 1º Reinado

Antecedentes:

Brasil atinge autonomia em relação a Portugal, porém não ocorrem mudanças profundas na estrutura social do Brasil: ocorre apenas a participação da elite latifundiária no processo de independência, não interessando a ela o fim da escravidão e nem outras medidas descentralizadoras, como a reforma agrária.A participação do povo no processo é nula, e o quadro de Pedro Américo vem nos mostrar isso, onde a mensagem que se quer passar é "a História é feita por heróis", fato este que não pode ser confirmado, uma vez que o povo, a partir de seu nascimento, também tem papel importante na vida e na história de uma nação.O reconhecimento da nossa independência também foi um fato que gerou controversa: com o Congresso de Viena e a legitimidade (manter o colonialismo) foi dificultado o reconhecimento pelas nações europeias. Com a Doutrina Monroe (América para os americanos) os Estados Unidos foram os primeiros a reconhecer nossa independência. Na Europa, a Inglaterra atuou como mediadora no processo, e Portugal, após a assinatura de um tratado, reconhece a independência do Brasil, seguido pelas demais nações europeias. Outra maneira de reconhecimento foi a redução das tarifas alfandegárias à todas as nações.O Brasil passava a depender economicamente da Inglaterra, podemos dizer que tivemos uma independência tercerizada, ou seja, dependemos de pessoas e de capital estrangeiro para nos sustentar como nação. A economia monocultora facilitava a vinda de produtos industrializados em nosso território, elevando nossa dívida externa, inflação e agravando os problemas de concentração de renda.A aliança das elites na independência gerou (e ainda causa) um ciclo vicioso, onde o Brasil necessita sempre de capital externo e de alta quantidade de importação de produtos.

Primeiro Reinado (1822 – 1831)

Economia: saldos negativos na balança comercial (gerados principalmente pelo aumento nas importações e a queda da exportação do açúcar), inflação gerada pela excessiva impressão de dinheiro. A derrota na Guerra Cisplatina (Brasil e Argentina X Uruguai) envolve o país em mais gastos e dívidas.Política: rompimento das relações entre a elite latifundiária (que defendia a também elitista Constituição da Mandioca, porém não concedia muita liberdade e autoridade ao imperador, já que o governo seria uma monarquia parlamentar aos moldes ingleses) causada após a dissolução da assembleia constituinte e a outorgação da Carta de 1824.Características da Constituição de 1824:- Fortes tendências absolutistas, mascarada sobre a forma de um quarto poder, o Poder Moderador, sob o qual o imperador podia: dissolver a câmara, controlar o exército, escolher senadores (que eram vitalícios), nomear ministros, sancionar e vetar atos do Legislativo, formar o conselho de Estado e escolher os membros do poder judiciário.- Defendia também a manutenção dos privilégios comerciais ingleses no país;Observa-se aí uma confusão entre o público e o privado, onde os interesses da elite comandam a legislação.A Confederação do Equador foi um exemplo de movimento realizado contra a Carta Outorgada de 1824, onde, os revoltosos, influenciados pelos ideais liberais exigiam maior participação nas decisões políticas. Seus líderes eram Cipriano Barata (jornalista), o latifundiário Pais de Andrade e o religioso Frei Caneca. A revolta tinha cunho separatista e envolvia todas províncias do nordeste brasileiro. Com a ajuda da Inglaterra a revolta foi sufocada. Os líderes foram executados Abdicação:Os frequentes déficits comerciais e empréstimos feitos a Inglaterra, somados à crescente inflação gerada pela emissão de papel moeda e o autoritarismo imperial gerava na população uma certa revolta em relação a D. Pedro I.Os jornalistas como Líbero Badaró e Evaristo da Veiga passaram a criticar sua atuação, agravada pela derrota na Guerra Cisplatina.

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A aproximação com a corte portuguesa e o Partido Português gerou a Noite das Garrafadas, episódio causado pelo excessivo antilusitanismo. Tudo isso gerou a abdicação de D. Pedro I, em 7 de abril de 1931.______________________________________________________________________________

ATIVIDADE 2 – PRIMEIRO REINADO

1) Em 1824, na região nordeste do Brasil, mais precisamente na província de Pernambuco, ocorreu um movimento que teve caráter emancipacionista e republicano. Esse movimento ficou conhecido como

a)Conjuração Mineira. b)Revolta dos Malês. c)Confederação do Equador. d)Revolução Praieira.

2) Ao conceber o país como a “associação política” dos seus cidadãos, a Constituição de 1824, primeiro texto constitucional brasileiro, definia o país como uma nação livre e fundada na igualdade de direitos para sua população.

( ) Certo ( ) Errada

3) A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. No entanto, era necessário que o Brasil fosse aceito internacionalmente como nação independente. O primeiro país a reconhecer a independência do Brasil em 1824 foi:

a) ( ) Inglaterra b) ( ) Estados Unidos c) ( ) Alemanha d) ( ) França

4) Leia os artigos 98 e 99 da Constituição do Império do Brasil, outorgada em 1824:Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização Politica, e é delegado privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da Independência, equilíbrio, e harmonia dos mais Poderes Políticos.Art. 99. A Pessoa do Imperador é inviolável, e Sagrada: Ele não está sujeito a responsabilidade alguma.

(Grafia original extraída de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao24.htm)

Conforme os artigos acima, o Poder Moderador era:a)equivalente aos outros Poderes políticos, embora fosse delegado ao Imperador, que estava sujeito ao controle da Assembleia.b) uma forma de tutela política sobre os outros poderes, exclusiva ao Imperador, que não poderia ser submetido a nenhum controle constitucional ou jurídico.c) superior aos Poderes Políticos mas exclusivo ao Poder Executivo, devendo ser utilizado para resolver conflitos no seio do Império.d) um modelo de organização política que viabilizava a Independência, considerada sagrada pela Constituição, e que tinha como função prática substituir o Poder Judiciário.e) presidido pelo Imperador, que estava acima da constituição, e exercido de forma colegiada com os outros Poderes Políticos, visando a harmonia da organização política nacional.

5) A independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes do nosso país. E, acerca da independência do Brasil é adequado afirmar que:

a) Comerciantes e militares portugueses não tentaram anular a independência do Brasil.b) No Brasil, após a independência, adotou-se o regime republicano como as demais nações

latino-americanos. c) D. Pedro de Alcântara tornou-se imperador do Brasil com o título de D. Pedro I. d) A independência interessava aos ingleses, a elite brasileira, aos comerciantes e militares portugueses.

6) A formação do atual Brasil é consequência de um intenso processo histórico. Um dos momentos de destaque nesse processo é a Independência do Brasil frente ao Reino de Portugal. Sobre esse momento, analise as afirmativas abaixo:I. A independência foi um processo que se estendeu de 1821 a 1825.

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II. A Independência do Brasil não foi pacífica como comumente se declara, havendo a necessidade de formação de um exercito composto por mercenários para o controle de parte da sociedade contraria a Independência e pró Portugal.III. Durante a primeira fase do Império brasileiro, governado por D. Pedro I, é instituído a aristocracia de Sangue, que estratifcou ainda mais a sociedade brasileira e dificultou a realização da abolição da escravatura no Brasil.IV. Para conseguir a Independência o Império brasileiro se viu forçado a contrair dívida com a Inglaterra para pagar a indenização que o Império se comprometeu a pagar a Portugal no “Tratado de Amizade e Aliança".Estão corretas as afirmativas:a)I e II apenas b)II e IV apenas c) II e III apenas d)III e IV apenas  e)I, II e IV apenas

7) Contribuíram para a consolidação da independência brasileira importantes ações militares contra tropas leais a Lisboa.( ) Certo ( ) Errada

8) Ainda que tenha sido conduzida por setores da elite colonial, a independência do Brasil motivou muitos brasileiros a assumirem a causa da emancipação nacional: levantes populares ocorreram em vários pontos do País, a exemplo do Pará, do Maranhão, do Piauí e da Bahia.( ) Certo ( ) Errada

9) Originalmente uma questão concernente apenas ao eixo das relações simétricas entre os Estados envolvidos, a Guerra da Cisplatina encerrou-se com a interferência de uma potência externa ao conflito.( ) Certo ( ) Errada

10) Nas negociações para o reconhecimento da independência brasileira pela Grã-Bretanha, foi importante o interesse de Pedro I em preservar sua dinastia.( ) Certo ( ) Errada

ENTREGA até 02/09/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]

Aula 3 - Período Regencial -> 1831 - 1840

O Estado brasileiro passou a ser controlado pela elite latifundiária, gerando inúmeras revoltas provinciais no período (quase sempre defendendo os interesses das correntes políticas regionais). Continua a confusão Público X Privado.Correntes Políticas: Liberais Moderados: compreendiam os latifundiários do sudeste, defendendo poder central forte e o poder regencial. Líderes:Evaristo da Veiga e Bernardo Pereira de Vasconcelos. -> Passam a se chamar Partido Conservador após Regente Feijó.Liberais Exaltados: compreendiam os latifundiários do nordeste, defendendo maior poder provincial, e muitos membros, até mesmo um regime republicano. Líderes: Miguel Frias e Cipriano Barata. Eram bem recebidos pelos setores menos favorecidos da sociedade. -> Passam a se chamar Partido Liberal após Regente Feijó.Restauradores ou caramurus: defendiam a volta de D. Pedro I ao Brasil. Contrário a mudanças sócio-econômicas e favorável ao absolutismo.Fases:I - Avanço Liberal - 1831 - 1836

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Tentativa de conciliação entre as elites.-1832: Criação da Guarda Nacional (extinta em 1922), milícia armada que compreendia a elite, sendo o principal instrumento do Estado para combater levantes populares - o alistamento era obrigatório e o cargo obtido variava conforme a renda do indivíduo (a partir da criação da guarda que os ricos senhores de engenho receberam títulos de coronéis).-1834: Ato Adicional: medida descentralizadora, cria assembleias provinciais, extingue o conselho de Estado, diminui o poder Moderador, e estabelece-se regência una (ao invés de três regentes, governa-se apenas um).-Código de Processo Criminal (juízes de paz - justiça nas mãos dos latifundiários): concentra ainda mais o poder nas mãos da elite.A tentativa resume-se em fracasso, já que não foi possível conter levantes populares que se multiplicavam.Revoltas e Levantes populares importantes:Cabanagem (Pará -> 1835-1840)A província do Grão-Pará apresentava uma administração diferenciada, não vinculada diretamente à Lisboa. Após a independência tornou-se difícil impor autoridade sobre a região. O movimento é liderado pelos cabanos, população pobre da província, composta principalmente por negros, índios e mestiços. Com caráter liberal exaltado, a revolta se posicionou contra o poder central, desejando a autonomia de antes. Chegou a proclamar um governo próprio, que após 10 meses foi derrubado.LÍDERES: irmãos Vinagre, Eduardo Angelin e Clemente Malcher.Farroupilha (Rio Grande do Sul -> 1835-1845)O Rio Grande do Sul começou a se integrar à política nacional no século XVIII, fornecia gado e charque (carne-seca), importante atividade econômica que fornecia riqueza à província e aos estancieiros. Com a retomada da produção argentina e uruguaia, o charque nacional passou a sofrer concorrência externa, que, com taxas alfandegárias baixas, passava a ser mais barato. Adecisão do governo central de manter as tarifas gerou um movimento separatista, que acometeu inclusive o estado de Santa Catarina. Após anos de revolta, o movimento entrou em acordo com o Governo Imperial e assinou o acordo denominado Paz de Ponche Verde. LÍDERES: Bento Gonçalves e Giuseppe Garibaldi.Balaiada (Maranhão -> 1830-1840)A economia algodoeira entrou em decadência quando a produção norte-americana se fortaleceu. A miséria da população levou a contestar os privilégios dos latifundiários e comerciantes locais.Chegaram a tomar a Vila de Caxias, centro comercial importante, mas as divergências entre os líderes e a falta de unidade gerou o declínio do movimento. O governo anistiou os revoltosos e executou os líderes. LÍDERES: Raimundo Gomes, Manuel dos Anjos Ferreira (fabricante de balaios) e Cosme Bento.Sabinada (Bahia -> 1837-1838)O antilusitanismo era marcante. A lei de interpretação do ato adicional (defendia a centralização), a prisão e fuga de Bento Gonçalves aumentaram o sentimento de revolta, agravado pela recrutação obrigatória da população para combater o movimento farroupilho.Com isso os revoltosos chegaram a proclamar a República Bahiense, mas os combates duros entre rebeldes e a Guarda Nacional culminaram com o fim do movimento. LÍDER: Francisco Sabino Barroso.Tamanho número de revoltas levou à uma crise na economia brasileira, que apenas beneficiou a Inglaterra, que cada vez mais se enriquecia com o elevado volume de empréstimos tomados pelo governo e com o impedimento da criação de uma manufatura brasileira.II - Regresso Conservador (1837-1840)Regência Araújo Lima: tentativa de centralizar o poder novamente, causando ameaça de fragmentação e ruptura sócio econômica, com isso gera-se apenas uma única possível e arriscada saída: confiar na imagem que o imperador passava à população. Com isso, em 1840, D. Pedro II foi proclamado maior de idade, no Golpe da Maioridade. A unidade social e territorial foi mantida graças a imagem de: o Imperador é o Deus na Terra.

ATIVIDADE 3- PERÍODO REGENCIAL

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1. Após a abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises: as diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares eram por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização do governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o surgimento do poderoso grupo dos "barões do café", para o qual era fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro. O contexto do Período Regencial foi marcado a) por revoltas populares que reclamavam a volta da monarquia. b) por várias crises e pela submissão das forças políticas ao poder central. c) pela luta entre os principais grupos políticos que reivindicavam melhores condições de vida. d) pelo governo dos chamados regentes, que promoveram a ascensão social dos "barões do café". e) pela convulsão política e por novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas realidades sociais.

2. Responder à questão sobre os grupos políticos no Império (período regencial), numerando a coluna II de acordo com a coluna I. COLUNA I 1. Farroupilhas 2. Chimangos 3. Caramurus COLUNA II ( ) Grupo composto basicamente por burocratas, comerciantes e proprietários cafeeiros do Centro-Sul. Defendiam o retorno de D. Pedro ao trono brasileiro. ( ) Defendiam a manutenção da ordem através de um governo centralizado, opondo-se às reformas sociais e econômicas, mas admitiam alterações na Carta de 1824. ( ) Defendiam reformas mais profundas, tais como a extensão do direito de voto e a autonomia das províncias. ( )Representavam parcelas da aristocracia agrária e também eram conhecidos como liberais moderados. Relacionando-se a coluna da esquerda com a coluna da direita, obtêm-se de cima para baixo, os números na sequência: a) 2, 1, 3, 2 b) 3, 2, 1, 2 c) 3, 1, 2, 1 d) 1, 2, 3, 2 e) 3, 2, 1, 1

3. A abdicação de D. Pedro I em 1831 deu início ao chamado período regencial, sobre o qual se pode afirmar: I. As elites nacionais reformaram o aparato institucional de modo a estabelecer maior descentralização política. II. Foi um período convulsionado por revoltas, entre elas, a Farroupilha e a Sabinada. III. D. Pedro II sucedeu ao pai e impôs, logo ao assumir o trono, reformas no regime escravista. IV. O exercício do Poder Moderador pelos regentes e pelo Exército conferia estabilidade ao regime. As afirmativas corretas são: a) I e II b) I, II e III c) I e III d) II, III e IV e) II e lV

4. "...valorizava-se novamente o município, que fora esquecido e manietado durante quase dois séculos. Resultava a nova lei na entrega aos senhores rurais de um poderoso instrumento de impunidade criminal, a cuja sombra renascem os bandos armados restaurando o caudilhismo territorial (...). O conhecimento de

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todos os crimes, mesmo os de responsabilidade (...), pertencia à exclusiva competência do Juiz de Paz. Este saía da eleição popular, competindo-lhe ainda todas as funções policiais e judiciárias: expedições de mandatos de busca e sequestro, concessão de fianças, prisão de pessoas, ..." Em relação ao período regencial brasileiro, o texto refere-se: a) ao Ato Adicional. b) à Lei de Interpretação. c) ao Código de Processo Criminal. d) à criação da Guarda Nacional. e) à instituição do Conselhos de Províncias.

5. O cargo de juiz de paz teve suas funções regulamentadas pelo Código de Processo Criminal de 1832. Esses juízes representavam o liberalismo brasileiro durante o período regencial. Esses magistrados eram: a) nomeados diretamente pelo Imperador, exercendo as funções de chefe de polícia. b) designados diretamente pelo ministro da Justiça, exercendo as funções de promotor público. c) eleitos pelos cidadãos para exercer funções conciliatórias e de qualificação eleitoral. d) eleitos pelos deputados gerais para administrar os bens dos órfãos e de pessoas ausentes. e) indicados pelo presidente provincial para pacificar os conflitos pela terra.

6. "O período regencial foi um dos mais agitados da história política do país e também um dos mais importantes. Naqueles anos, esteve em jogo a unidade territorial do Brasil, e o centro do debate político foi dominado pelos temas da centralização ou descentralização do poder, do grau de autonomia das províncias e da organização das Forças Armadas." (FAUSTO, Boris. HISTÓRIA DO BRASIL. 2 ed. São� Paulo: EDUSP, 1995. p. 161.) Sobre as várias revoltas nas províncias durante o período da Regência, podemos afirmar corretamente que: a) eram levantes republicanos em sua maioria, que conseguiam sempre empolgar a população pobre e os escravos b) a principal delas foi a Revolução Farroupilha, acontecida nas províncias do nordeste, que pretendia o retorno do Imperador D. Pedro I.c) podem ser vistas como respostas à política centralizadora do Império, que restringia a autonomia financeira e administrativa das províncias. d) em sua maioria, eram revoltas lideradas pelos grandes proprietários de terras e exigiam uma posição mais forte e centralizadora do governo imperial.

7. Do ponto de vista político podemos considerar o período regencial como: a) uma época conturbada politicamente, embora sem lutas separatistas que comprometessem a unidade do país. b) um período em que as reivindicações populares, como direito de voto, abolição da escravidão e descentralização política foram amplamente atendidas. ]c) uma transição para o regime republicano que se instalou no país a partir de 1840. d) uma fase extremamente agitada com crises e revoltas em várias províncias, geradas pelas contradições das elites, classe média e camadas populares. e) uma etapa marcada pela estabilidade política, já que a oposição ao imperador Pedro I aproximou os vários segmentos sociais, facilitando as alianças na regência.

8. O período regencial foi politicamente marcado pela aprovação do Ato Adicional que: a) criou o Conselho de Estado. b) implantou a Guarda Nacional. c) transformou a Regência Trina em Regência Una. d) extinguiu as Assembleias Legislativas Provinciais. e) eliminou a vitaliciedade do Senado. resposta da questão 13:[C]

9. O período regencial no Brasil (1830-1840) foi um dos mais agitados da história política do país. Foram questões centrais do debate político que marcaram esse período, EXCETO:

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a) a questão do grau de autonomia das províncias. b) a preocupação com a unidade territorial brasileira. c) os temas da centralização e descentralização do poder. d) o acirramento das discussões sobre o processo abolicionista.

10. Associe os acontecimentos e medidas políticas do Brasil Império listados na coluna 1 com as respectivas conjunturas políticas constantes na coluna 2. Coluna 1 1 - Avanço Liberal 2 - Regresso Conservador Coluna 2 ( ) aprovação do Código de Processo Criminal ( ) criação da Guarda Nacional( ) definição dos partidos políticos imperiais( ) aprovação do Ato Adicional ( ) Lei de Interpretação do Ato Adicional

A sequência numérica correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a) 1 - 1 - 2 - 2 - 1. b) 1 - 2 - 1 - 2 - 1. c) 1 - 1 - 2 - 1 - 2. d) 2 - 1 - 2 - 1 - 2. e) 2 - 2 - 1 - 1 - 2.

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Aula 4- Segundo Reinado (1840-1889)Situação Política:-Pacificação Social (a violência com que foram esmagadas as revoltas populares e a imagem do imperador acabou por tirar de cena os liberais exaltados);-Conciliação das Elites - passam a se alternar no poder;A pacificação representa a consolidação da hegemonia dos latifundiários escravistas e da monarquia.Parlamentarismo Brasileiro: o "parlamento as avessas", D. Pedro II indicará o ministro e controlará o parlamento (caso o parlamento discorde com o ministro, ocorrem novas eleições a fim de que se decida um grupo que o apoie). No caso de acertos, o imperador ganha o crédito, no caso de erros, o primeiro-ministro sofre as consequências. Trata-se de um absolutismo disfarçado, onde o imperador mantém sempre sua popularidade.Última revolução: Revolução Praieira (Pernambuco - 1848) - tinha por objetivo instituir voto livre e universal, liberdade de imprensa, garantia de trabalho, nacionalização comercial, abolição da escravidão e proclamação da República. Com líderes o capitão Pedro Ivo e o general Abreu e Lima, o movimento foi sufocado em 1850. Com a elite conciliada, formando uma sociedade elitista (novamente, confusão público x privado) a sociedade podia viver em "paz".Situação Econômica:Cacau: Nordeste (não muito forte)Borracha e drogas do sertão: Região NorteAlgodão: Maranhão (em decadência)Cana-de-açúcar: Nordeste (perdeu grande autonomia)Fumo e couro: mais para o mercado interno.

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Café: surge no Vale do Paraíba, com o uso de infraestrutura e mão-de-obra local (portos, estradas e escravos), apresenta inicialmente baixa produtividade, devido à exploração predatória dos solos gera uma nova elite: Barões do Café.A pressão inglesa contra o tráfico negreiro (1810, 1826 e 1831) aumenta com a aprovação da lei Bill Aberdeen (coloca os ingleses no direito de abater e apreender navios transportando escravos em qualquer território). Brasil então aprova a lei Eusébio de Queirós (1850).Consequências Imediatas da proibição do tráfico de escravos:-Elevação dos preços por escravo;-Ascensão Industrial;-Crise da economia cafeeira inicial.Surto Industrial: Era MauáCom o capital liberado pelo fim do tráfico negreiro e com a ampliação do mercado interno com imigrantes (limitações: Lei deTerras), e até mesmo com a aprovação das Tarifas Alves Branco (gera protecionismo acidental, uma vez que seu intuito era apenas aumentar arrecadação de impostos) possibilitou um breve avanço industrial do país, com as indústrias do Barão de Mauá (Irineu Evangelista de Souza), que faziam estradas de ferro, fundições entre outros produtos manufaturados. A industrialização perdeu sua continuidade devido à falta de mercado consumidor interno e a eliminação do "protecionismo".1860: O café como era explorado inicialmente perde importância, e no lugar dele surgem as fazendas do Oeste paulista, que usatrabalho imigrante, racionaliza o uso do solo, aumentando a produtividade e consequentemente fazendo com que se surja uma nova classe: Burguesia Cafeeira.O trabalho imigrante: a Europa contava com inúmeros refugiados das guerras de unificação então um grande contingente de trabalhadores migravam de seus países para nações americanas, o Brasil se aproveita disso para conseguir mão-de-obra no lugar dos escravos (lembre-se da lei Eusébio de Queirós).Remuneração:Inicialmente os custos de imigração eram pagos pelo cafeicultor e depois cobrados do imigrante, o que gerava inúmeras dívidas e por assim dizer tornava-se um sistema de escravidão disfarçado. Os países europeus deixam de "exportar" mão-de-obra para o Brasil. O nome deste sistema era Sistema de Parceria (implantado por Nicolau Vergueiro).Novamente encontrava-se em um impasse a produção cafeeira, porém foi solucionado implantando o sistema chamado Imigração Subvencionada, onde o Estado arcava com os custos de viagem deste imigrante.A Lei de Terras (1850): tinha por objetivo manter os imigrantes ligados em atividades agroexportadoras, definindo que as terras só podiam ser vendidas e não mais doadas. Os preços elevados dificultavam a compra por pessoas com poucos recursos econômicos.A Inglaterra sempre foi contra a escravidão devido à necessidade de mercado consumidor para seus produtos e sabia que a produção açucareira brasileira podia competir seriamente com o açúcar produzido por eles nas Antilhas, com mão-de-obra assalariada.Os liberais ingleses eram a favor da teoria de que o Brasil nunca poderia crescer industrialmente devido ao seu clima muito quente e devido a sua população ser formada por "raças inferiores", então a imigração alemã para o sul tinha por objetivo além de ocupar locais estratégicos, tentar "branquear" a raça. (Ocorre desenvolvimento econômico, mas obviamente devido à proliferação de minifúndios policultores, a resposta dada pelos liberais não passa de um mecanismo de manter o Brasil dependente economicamente da indústria deles).

Política Externa:

-Conflitos na Região do Prata [gera inúmeros conflitos, como Guerra Cisplatina (1825-28), Guerra contra Oribe (1850-51), contra Rosas (1852) e contra Aguirre (1864-65)]-Brasil e Argentina disputando o controle no Uruguai - país em posição estratégica, devido à bacia do Prata, importante centro hidrográfico e comercial da região.

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-Guerra do Paraguai (1864-1870): O Paraguai passa por um processo de industrialização, fortalecido graças à um poder central forte, uso de mão-de-obra assalariada, exército poderoso (mais forte que o Brasileiro e Argentino juntos), torna-se importante concorrente da Inglaterra, aspirando inclusive à políticas imperialistas, decide ampliar territórios e alcançar a costa atlântica. O país é um dos poucos a extinguir o analfabetismo.A guerra, apoiada e financiada pela Inglaterra, torna-se um confronto bélico de três países (Brasil, Argentina e Uruguai – a Tríplice Aliança) contra o Paraguai.São variadas batalhas, algumas famosas como Riachuelo, Tuiuti, Itororó, Avaí entre outras. Contou com a participação de, além do genro do imperador, de escravos e populares, sendo que os primeiros ganharam a liberdade (os voluntários da pátria).Consequências:-destruição da economia paraguaia;-aniquilamento da população masculina;-endividamento externo brasileiro e argentino;-fortalecimento do exército brasileiro (formação do espírito de corpo, ideais abolicionistas e pretensões políticas).O patriotismo, consciência de grupo, juntamente com os ideais republicano-abolicionistas acabaram por derrubar o governo de D. Pedro II, após a união com a burguesia cafeeira.Questão Christie: com o afundamento do navio inglês, prisão de marinheiros ingleses e atitudes arrogantes do embaixador britânico William Christie o Brasil rompe relações com a Inglaterra. A Inglaterra aprisiona cinco navios mercantes brasileiros. A situação só se reestabelece com a Guerra do Paraguai. Esta hostilidade foi uma consequência de uma série de pressões adotadas pelos ingleses desde o início do Império, a fim de que se extinguisse a escravidão no Brasil e culminou com esta questão.A transição para o trabalho assalariado foi lenta e gradual para evitar confronto com Barões do Café e Senhores de engenho, e foram votadas leis importantes:+ LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS (1850): Fim do tráfico de escravos.+ LEI DO VENTRE LIVRE (1871): Todo filho de escravo nascido era livre, embora não fosse totalmente verdade, pois até os 18 anos o filho ficava sob custódia do senhor e eram constantes as adulterações das idades;+ LEI DOS SEXAGENÁRIOS (1885): Livres escravos com mais de 60 anos, de certa forma era um meio de senhor economizar gastos.+ LEI ÁUREA (1888): "fim" da escravidão. Os ex escravos sofrem com a exclusão social e não têm direito a escolaridade e terras.COLAPSO DO SEGUNDO REINADOCausas:- Nova elite, a burguesia cafeeira, ascendia-se desejando representatividade na política imperial. Seu poder público e político não correspondia ao poderio econômico progressivo. Fundaram o Partido Republicano em 1871, numa reunião conhecida por Convenção de Itu.- A QUESTÃO MILITAR, onde, o exército, fortalecido bélica e ideologicamente após a Guerra do Paraguai, havia desenvolvido oEspírito de Corpo (onde, ao se afetar um membro, afetava-se todo o conjunto), e o Positivismo, juntamente com o republicanismo e o abolicionismo, fatores estes, somados à punição do tenente-coronel Sena Madureira, abriram caminho para combates cada vez mais intensos entre governo imperial e forças armadas. Em 1887, foi fundado o Clube Militar, onde eram divulgados edefendidos os ideais;- A DECADÊNCIA DA ESCRAVIDÃO e das elites associadas à ela, dentre as quais os senhores de engenho e os Barões do Café, pondo em xeque a histórica aliança aristocracia escravocrata - governo imperial.- A QUESTÃO RELIGIOSA, onde a monarquia entra em choque com a Igreja Católica, o padroado (poder imperial de nomear bispos e arcebispos choca com o poder do papa, principalmente após a nomeação de maçons, ideologia combatida pela Igreja, feriu os interesses do clero, pois a Igreja queria seguir os ideais papais, e o imperador, os ideais maçônicos) foi principal fonte de crise, estava terminada uma aliança tradicional.

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Sem o apoio das elites escravocratas, da burguesia cafeeira, do exército e das camadas médias da sociedade (republicanos revolucionários), o governo acaba derrubado em 15 de novembro de 1889, por meio de um golpe militar, onde mais uma vez apenas a elite participa, e o povo serve de expectador apenas.______________________________________________________________________________

ATIVIDADE 4 – SEGUNDO REINADO

SEGUNDO REINADO1) Em agosto de 1831, Feijó cria a Guarda Nacional. Qual o papel dessa instituição militar no Período Regencial e no Segundo Reinado?

2) Os conflitos do período regencial e dos primeiros anos do governo de D. Pedro II revelam que a emancipação política do Brasil trouxe consigo o risco da fragmentação do território em vários países independentes, tal como havia acontecido na América espanhola. Que exemplos podem ser dados acerca dessa situação difícil pela qual passou o nosso país e como ela foi superada?

3) Período de 1831 a 1845, ocorreram vários levantes armados no Brasil. Cite alguns deles. Por que ocorreram? Procure caracterizá-los.

4) Explique o Golpe de Maioridade em 1840.

5) Bernardo Pereira Vasconcelos, político brasileiro do período regencial, afirmou na segunda metade dessa fase da História do Brasil ser necessário "parar o carro da revolução".

a) Qual o contexto político e social a que ele se referiu com essa avaliação?

b) Como foi encaminhada a superação dessa situação?

6) (UNICAMP) "Dois partidos lutam hoje em nossa pátria: o Restaurador e o Moderado. O primeiro foi leal ao monarca que abdicou e defende os inquestionáveis direitos do Sr. Pedro II. O segundo é partidário do

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sistema republicano e quer reduzir o Brasil a inúmeras Repúblicas 'fracas' e 'pequenas', e assim seus membros poderiam tornar-se seus futuros ditadores."(Adaptado do jornal O CARAMURU de 12 de abril de 1832, citado por Arnaldo Contier, Imprensa e Ideologia em São Paulo, 1979)

A partir do texto, responda:

a) Em que período da história política do Brasil o texto foi escrito?

b) Qual o regime político defendido pelos partidos citados no texto?

c) Quais são as críticas que o jornal O CARAMURU faz ao Partido Moderado?

7) "Diante do Trono vazio defrontavam-se as províncias, com a propriedade territorial lhes ditando a contextura política, sequiosas de comandar o governo-geral, espreitadas por um gigante tolhido, mas ameaçador: o elemento monárquico, agarrado, em parte, ao manto roto de D. Pedro I e às fraldas do Imperador menino."

Identifique o período de nossa história a que se refere o texto acima e ofereça subsídios adequados à compreensão dos motivos para as agitações políticas e sociais.

8) Brasileiros! É nos Conselhos Gerais; é nas associações patrióticas; é no Direito de Petição em boa ordem; é na prudência, e previsão, e olho atento sobre as sílabas dos ambiciosos aristocratas, retrógrados, e anarquistas; é na sacratíssima liberdade da Imprensa; é em fim nas próximas eleições [...] que deveis achar o remédio a vossos males, antes que vos lanceis no fatal labirinto de rivalidades, e divisões entre Províncias. Fonte: "Jornal Nova Luz Brasileira", 27 de abril de 1831Durante o período regencial (1831-1840), eclodiram revoltas, rebeliões e conflitos envolvendo vários setores sociais, em diversas regiões do Império brasileiro. Estes movimentos sociais relacionavam-se, em parte, às tentativas de estabelecer um sistema nacional de dominação com base na monarquia.

a) Identifique duas revoltas/ conflitos sócio-políticos ocorridos em províncias do Império durante o período regencial.

b) Identifique e explique duas características dessas revoltas/ conflitos ocorridos nas regiões norte nordeste do Império durante o período regencial.

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9) O historiador José Murilo de Carvalho, analisando o período monárquico no Brasil, afirma: "A melhor indicação das dificuldades em estabelecer um sistema nacional de dominação com base na solução monárquica encontra-se nas rebeliões regenciais". (José Murilo de Carvalho, TEATRO DE SOMBRAS, Ed. UFRJ/Relume-Dumará, p. 230)a) Identifique três rebeliões regenciais brasileiras.

b) De que maneira tais revoltas dificultavam a ordem monárquica?

10) Discuta, exemplificando, as dificuldades enfrentadas pela monarquia, nas décadas de 1830 e 1840, para a manutenção da unidade territorial brasileira.

ENTREGA até 23/09/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]______________________________________________________________________________

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E.E.PROF CARLOS AYRES

PROF. CIDA – HISTÓRIA - 3º A, B, C e D (MANHÃ)

3º BIMESTRE

Olá a todos, vamos iniciar nosso 3º bimestre.

Conteúdo: - A Segunda Guerra Mundial (1939-1945)

Habilidades: Analisar o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes agentes e forças sociais

Primeiramente releia o resumo enviado anteriormente sobre a Segunda Guerra Mundial.

Aula 1. Atividade: A segunda guerra mundial: Parte IRever a aula do CMSP (29/07) e desenvolva as atividades propostas durante a aula.https://www.youtube.com/watch?v=Rt0ZCgoSkSA

Aula 2. Atividade: A segunda guerra mundial: Parte IIRever a aula do CMSP (05/08) e desenvolva as atividades propostas durante a aula.https://www.youtube.com/watch?v=Q-uExLNfW1Q

Atividade 1 – Responda as questões das aulas do centro de mídias.

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Atividade 2 - Atividade complementar sobre Segunda Guerra Mundial

Caderno do aluno – Volume 2 – página 52

A segunda guerra mundial: Parte IAtividade 1. Criação de um postcast sobre os assuntos tratados nesta aula:

Atividade pode ser individual ou em grupo, não esqueça de colocar nome(s), nº e série:

Escolha seu tema (grupo):

Grupo 1 – Processo histórico que culminou com o início da Segunda Guerra Mundial.Grupo 2 – Expansionismo japonês, alemão e italiano e sua relação direta com a eclosão da Segunda Guerra Mundial.Grupo 3 – As relações entre a Alemanha e a União Soviética: O “pacto de Ribentropp- Motolov” e a “Operação Barbarossa”Grupo 4 - Grupos civis de resistência ao nazismo

Orientações:

1. Escolha um tema para seu podcast. ...2. Defina os participantes do podcast. ...3. Crie o roteiro para tratar do tema. ...4. Faça o ensaio para a gravação. ...5. Faça a gravação em um ambiente com pouco ruído. ...6. Edite seu podcast. ...7. Publique seu podcast.

A segunda guerra mundial: Parte IIAtividade 2. Criação de um postcast sobre os assuntos tratados nesta aula:

Atividade pode ser individual ou em grupo, não esqueça de colocar nome(s), nº e série:

Escolha seu tema (grupo):

Grupo 5 - Entrada da URSS e dos EUA na II Guerra Mundial.Grupo 6 - O Holocausto.Grupo 7 - Acordos de paz que puseram fim a Segunda Guerra Mundial (ONU).Grupo 8 - Mudanças nas relações internacionais pós Segunda Guerra Mundial.

Atividade pode ser individual ou em grupo, não esqueça de colocar nome(s), nº e série:

Orientações:

1. Escolha um tema para seu podcast. ...2. Defina os participantes do podcast. ...3. Crie o roteiro para tratar do tema. ..4. Faça o ensaio para a gravação. ..5. Faça a gravação em um ambiente com pouco ruído. ...6. Edite seu podcast. ...7. Publique seu podcast.

ENTREGA até 19/08/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]

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Atividade 3 – Avaliação : SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1939-1945)

Após a leitura do texto e indicações de filmes, responda as questões no caderno ou digite suas respostas para postá-las. 1. A tentativa dos nazistas de dissimular suas atrocidades nos campos de concentração e de extermínio resultou em completo fracasso. Muitos sobreviventes desses campos sentiram-se investidos da missão de testemunhar e não deixaram de cumpri-la, alguns logo depois de serem libertados e outros, quarenta e até cinquenta anos mais tarde. (Adaptado de Tzvetan Todorov, "Memória do mal, tentação do bem. Indagações sobre o século XX." ARX, 2002, p. 211.)

a) Caracterize o contexto histórico em que surgiram os campos de concentração e de extermínio.

b)Que parcelas da população foram aprisionadas nesses campos?

c) Com base no texto, explique a importância do testemunho dos sobreviventes.

2. Sem a possibilidade que lhe foi dada de empregar homens de nível inferior, o Ariano nunca teria podido dar os primeiros passos na estrada que devia conduzi-lo à civilização; da mesma maneira que, sem a ajuda de certos animais que possuíam as qualidades necessárias, as quais soube domesticar, ele nunca se teria tornado senhor de uma técnica que lhe permite atualmente prescindir, pouco a pouco, da ajuda desses animais. O provérbio 'o Mouro fez o que devia fazer, o Mouro pode ir-se embora' tem, infelizmente, um significado por demais profundo.(A. Hitler, Mein Kampf (Minha Luta).)Este texto, escrito por Adolf Hitler, explica parte de suas teorias racistas que eram também a base do regime nazista.

a) Quais as principais ideias da ideologia racista de Hitler e dos nazistas?

b) Como se pode relacionar o racismo nazista com a "teoria do espaço vital", ou seja, com o projeto de ampliação territorial e política?

3. Os ataques aéreos às torres gêmeas do WTC em Nova Iorque e ao prédio do Pentágono em Washington, ocorridos nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001, fizeram com que os americanos e a imprensa evocassem o ataque à base militar de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941. a) O que foi o ataque a Pearl Harbor?

c) Qual foi a arma utilizada pelos americanos para obrigar à rendição o país que os atacou?

d) Cite duas diferenças políticas entre o ataque a Pearl Harbor e os ocorridos em 11 de setembro de 2001.

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4. O jornal "O Estado de S. Paulo" publicou: "Apesar de ser um tema recorrente no cinema, na mídia e na literatura, 89% dos brasileiros não sabem o que foi o holocausto (...). Em 14 países pesquisados na Europa e América Latina (...), os brasileiros ficaram na penúltima colocação, com 11% (...). Os dados no Brasil foram coletados pelo IBOPE...". (17.7.2001, p. A-8.)O holocausto foi a perseguição e o massacre de judeus ocorridos no contexto da 2a Guerra Mundial.

a) Cite dois argumentos que os responsáveis pelo holocausto utilizaram na época para justificar seus atos.

b) Indique outro evento de mesma natureza, registrado pela História após 1945.

5. Por duas vezes na história, em 1812 e em 1943, os russos/soviéticos, sob um inverno rigoroso de menos 30 °C, derrotaram potências de tendência expansionista: a França de Napoleão e a Alemanha de Hitler, respectivamente. Em ambos os momentos, os russos/soviéticos adotaram técnicas semelhantes para derrotar os inimigos e foram responsáveis por mudanças decisivas nos rumos da história contemporânea.a) Explique qual a estratégia utilizada pelos russos, em 1812, e soviéticos, em 1943, para derrotarem os seus inimigos.

b) Qual a importância da URSS na política internacional após a Segunda Guerra Mundial?

6. Qual a importância histórica da Batalha de Stalingrado na Segunda Guerra Mundial?

7.O que foi o Plano Marshall?

 8. Leia este texto:            "A guerra estava no fim e Hiroshima permanecia intacta. A população acreditava que a cidade não seria bombardeada. Mas infelizmente no dia 6 de agosto, às 8 horas e 15 minutos, um enorme cogumelo de fogo tomou conta da cidade destruindo a vida de milhões de pessoas inocentes... A cidade acabara e, com ela, toda a referência de uma vida normal."

            http://www.nisseychallenger.com/hiroshima.html. Acesso: 4 jun. 2007.A partir dessa leitura e considerando outros conhecimentos sobre o assunto,

a) INDIQUE e ANALISE duas razões para a escolha do Japão como alvo das bombas atômicas.

b) ANALISE os desdobramentos do lançamento das bombas atômicas sobre o Japão no contexto da Guerra Fria.

ENTREGA até 02/09/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]

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Aula 4 - Leitura do texto - Resumo - Brasil (1889–1930)

A Primeira República é o período da história do Brasil que aconteceu de 1889 a 1930, tendo sido iniciado com a Proclamação da República que aconteceu em 15 de novembro de 1889 e encerrou-se com a deposição de Washington Luís como consequência da Revolução de 1930. Esse período é conhecido por muitos como República Velha, mas entre os historiadores o termo utilizado para referir a esse período é Primeira República.

Proclamação da República

A Primeira República foi iniciada com a Proclamação da República, que aconteceu no dia 15 de novembro de 1889. A derrubada da monarquia ocorreu pela perda de apoio político fazendo com que esse regime se tornasse impopular entre as elites do Brasil. Os militares, insatisfeitos com a monarquia há tempos, e uma parcela da sociedade civil, sobretudo os oligarcas paulistas, organizaram um movimento para derrubar a monarquia.Em 15 de novembro, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, os militares destituíram o Visconde de Ouro Preto do Gabinete Ministerial. Ao longo do dia, as movimentações políticas levaram José do Patrocínio a proclamar a República na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Isso marcou o início da Primeira República Brasileira.

Periodização

A Primeira República, conforme já mencionado, estendeu-se de 1889 a 1930. Um período específico da Primeira República que foi de 1889 a 1894, também é conhecido como República da Espada. Esse nome se deve ao fato de que os dois presidentes brasileiros (Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto) foram militares. A República da Espada, porém, é um período incorporado à Primeira República.Toda a Primeira República pode ser dividida em três grandes fases, conforme estabelece o professor Marcos Napolitano|1|:Consolidação (1889-1898): período marcado pela consolidação das estruturas políticas e econômicas da Primeira República. Foi assinalado por crises na política e na economia.Institucionalização (1898-1921): período no qual a estrutura política da Primeira República estava devidamente consolidada. Aqui se definiram políticas como a dos governadores e do café com leite.Crise (1921-1930): período no qual as estruturas políticas da Primeira República entraram em crise por conta da incorporação de novos atores na política brasileira. Conflitos entre as oligarquias também contribuíram para o fim da Primeira República.

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Mapa Mental - Primeira República

CaracterísticasA Primeira República, além de República Velha, é muito conhecida também como República Oligárquica e isso porque esse período ficou marcado pelo predomínio das oligarquias sobre nosso país. As oligarquias eram forças políticas que baseavam o seu poder em suas posses, isto é, na terra (os oligarcas eram, em geral, grandes proprietários de terra).O predomínio das oligarquias sobre a política do Brasil começou a ser consolidado a partir de 1894, quando Prudente de Morais foi eleito presidente. A eleição de Prudente de Morais também marcou o fim do citado período conhecido como República da Espada. O predomínio das oligarquias resultou em algumas características que são consideradas grandes marcas da Primeira República.Essas características são o mandonismo, o clientelismo e o coronelismo. Essas três simbolizam o poder das elites agrárias do país manifestado na posse de terras, além de manifestar o poder dos coronéis sobre as regiões interioranas do Brasil e a troca de interesse, elemento fundamental para a sustentação das oligarquias no poder.Outras características muito importantes desse período foram as políticas que sustentavam as estruturas no âmbito político do Brasil. Aqui estamos falando da política dos governadores e da política do café com leite. Essas políticas foram muito importantes, porque reduziram os conflitos entre as oligarquias, mas não acabaram com eles.Política dos governadoresA política dos governadores, também conhecida como política dos estados, foi criada durante o governo de Campos Sales, presidente do Brasil entre 1898 e 1902. Foi com a política dos governadores que o funcionamento político brasileiro na Primeira República foi estruturado. Por meio dessa política, foi possível realizar uma aliança entre executivo e legislativo.O historiador Boris Fausto definiu os objetivos da política dos governadores da seguinte maneira:Seus objetivos podem ser assim resumidos: reduzir ao máximo as disputas políticas no âmbito de cada Estado, prestigiando os grupos mais fortes; chegar a um acordo básico entre a União e os Estados; pôr fim à hostilidade existente entre Executivo e Legislativo, domesticando a escolha dos deputados|.

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Na prática, essa política funcionava da seguinte maneira: o Governo Federal daria apoio à oligarquia mais poderosa de cada Estado. Em troca, o governo exigia que cada oligarquia apoiasse as propostas do Governo Federal no legislativo.Assim, as oligarquias deveriam eleger deputados dispostos a atuar em favor do governo no legislativo. Com o apoio à oligarquia mais poderosa, o Governo Federal esperava que os conflitos políticos respingassem o mínimo possível no âmbito federal e ficassem reduzidos apenas ao âmbito estadual.O funcionamento da política dos governadores dependia consideravelmente da figura do coronel, pois seria ele que, a nível regional, mobilizaria os votos necessários para eleger os candidatos certos, de acordo com o interesse de cada oligarquia.O coronel usava seu poder financeiro para pressionar as pessoas a votar em determinado candidato. Essa intimidação dos eleitores é conhecida como “voto de cabresto”. Além da intimidação, a fraude das atas que registravam os votos eram uma prática comum.Política do café com leiteA política do café com leite é um conceito clássico quando nos referimos à Primeira República. Essa política ganhou força no Brasil, sobretudo a partir de 1913, com a assinatura do Pacto de Ouro Fino, entre as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais. Esse conceito refere-se ao revezamento dos candidatos lançados à presidência por essas duas oligarquias.Segundo esse pacto, paulistas e mineiros alternavam-se na presidência da República. O nome “café com leite” faz referência ao fato de que São Paulo era o maior produtor de café do Brasil, enquanto que Minas Gerais era o maior produtor de leite.O uso desse conceito para explicar a Primeira República tem sido criticado pelos historiadores, porque as oligarquias mineira e paulista eram importantes, mas o funcionamento jogo político desse período não passava exclusivamente por elas, uma vez que existiam outras oligarquias no país.EconomiaNo campo econômico, o Brasil seguiu com grande dependência do café. O grande produtor dele no Brasil era o estado de São Paulo. No começo do século XX, os cultivadores começaram a aumentar a quantidade de café produzida, o que acarretou a queda do preço desse produto, uma vez que o mercado ficou abarrotado com a mercadoria. Visando a defender seus interesses, os cafeicultores reuniram-se no Convênio de Taubaté.Nesse convênio, decidiu-se que o governo brasileiro compraria o excedente de sacas de café com o objetivo de controlar o preço desse produto no mercado internacional. Isso garantiria os lucros dos fazendeiros e resolveria a questão do preço do café. Além disso, decidiu-se que o Estado realizaria um empréstimo de 15 milhões de libras para conseguir realizar a compra do excedente dessas sacas.Na Primeira República também aconteceu um pequeno desenvolvimento industrial, sobretudo no Estado de São Paulo. O desenvolvimento industrial em São Paulo foi, em parte, financiado pela prosperidade do negócio cafeeiro e a cidade de São Paulo concentrou grande parte desse crescimento industrial.As indústrias receberam um grande número de trabalhadores imigrantes e o crescimento industrial resultou no surgimento do movimento operário do Brasil, sobretudo a partir de 1917, quando aconteceu a Revolução Russa.Decadência da Primeira RepúblicaA Primeira República iniciou sua fase decadente na década de 1920. A entrada de novos atores na política nacional, como os tenentistas, contribuiu para seu fim. O desgaste do pacto que mantinha as oligarquias minimamente em paz também contribuiu para o fim desse período da história brasileira. Na década de 1920, os tenentistas foram uma força que abalou a estrutura da Primeira República.Isso aconteceu porque os tenentistas reivindicavam o fim das estruturas oligárquicas que estavam estabelecidas no país. Ao longo da década de 1920, os tenentistas realizaram uma série de revoltas por todo o país como a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, a Revolta Paulista de 1924 e a Coluna Prestes.Importante mencionar que a Primeira República foi um período marcado por tensões sociais que resultaram em conflitos por diferentes regiões do Brasil. Aqui podemos citar a Guerra de Canudos, Revolta da Armada, Guerra do Contestado, Revolta da Vacina, Revolta da Chibata etc. Leia este texto para saber mais sobre revoltas da Primeira República.O estopim para o fim da Primeira República foi a eleição presidencial de 1930. Naquela ocasião, o presidente Washington Luís resolveu romper com o Pacto de Ouro Fino e em vez de lançar um candidato mineiro optou por lançar Júlio Prestes, candidato paulista. Isso desagradou profundamente a oligarquia mineira que se aliou à oligarquia gaúcha e aos tenentistas, e juntos lançaram Getúlio Vargas como candidato presidencial.Getúlio Vargas foi derrotado, mas membros de sua chapa eleitoral, inconformados com a derrota, começaram a conspirar contra o governo. A desculpa utilizada pelos membros da Aliança Liberal (chapa

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de Vargas) para iniciar uma revolta armada contra o governo foi o assassinato de João Pessoa, vice-presidente de Vargas. O assassinato de João Pessoa, porém, não teve relação com a disputa eleitoral entre Júlio Prestes e Vargas.A revolta contra o governo, nomeada como Revolução de 1930, iniciou-se em 3 de outubro de 1930, e, no mesmo mês, no dia 24, resultou na deposição de Washington Luís da presidência. Júlio Prestes foi impedido de assumir a presidência do país e, em novembro do mesmo ano, Getúlio Vargas foi empossado como presidente provisório do país. Esse era o fim da Primeira República, e o início da Era Vargas, período que se estendeu por quinze anos.

ASSISTA: REPÚBLICA VELHA | QUER QUE DESENHE | DESCOMPLICAhttps://www.youtube.com/watch?v=Vw4HGHDWMjs

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Atividade 4– Responda os testes sobre a República Velha no gabarito abaixo:

QUESTÃO A B C D123456

7 8

ENTREGA até 16/09/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]

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Aula 5- Revoltas sociais na República Velha (1889-1930)Características: - Extrema desigualdade social; - Grande parte da população excluída da participação política - Eleições controladas pelos coronéis e pelas oligarquias - Descaso do governo com os trabalhadores rurais e urbanos (não havia leis de proteção ao trabalhador) - Nordeste: sofre com as secas da região, além da decadência econômica.

O Cangaço (entre 1900 e 1940)• Cangaceiros = bandidos sociais• Agiam em bandos • Atacavam fazendas e povoados (comerciantes e autoridades) • Algumas vezes, contavam com a conivência da população local• Duramente reprimido pelo governo O bando de Lampião e Maria Bonita A Guerra de Canudos (1893-1897) • Antônio Conselheiro: beato messiânico – pregações pelo sertão nordestino • Construção do Arraial de Canudos (1893) pelos seguidores de Conselheiro • Canudos: mais de 20 mil habitantes • Destruição pelo Exército, após seguidas tentativas (1897) e massacre do povoado. A batalha O massacre das tropas do Exército O fim de Antônio Conselheiro

A Guerra do Contestado (1911-1916)Região de extrema pobreza • Camponeses desapropriados de suas terras para a construção de uma ferrovia • Liderança do beato José Maria • Formação de uma comunidade livre • Perseguição implacável do governo republicano José Maria e seus seguidores

A Revolta da Chibata (1910) • Marinha: marinheiros tratados de forma rude, submetidos a castigos físicos • Maioria dos marinheiros era negra • Revolta dos marujos liderada por João Cândido • Tomada de três navios na Baía de Guanabara • Governo trai os revoltosos, prendendo a todos • Fim dos castigos físicos na Marinha Os marujos ameaçam bombardear a cidade do Rio de Janeiro Os revoltosos da Marinha

A Revolta da Vacina (1904) • Reformas Urbanas do Prefeito Pereira Passos: “limpeza humana” do centro da cidade – retirada dos cortiços • Médico Oswaldo Cruz: responsável pelo saneamento urbano: leis para erradicar doenças (febre amarela, varíola, peste bubônica). • Povo não recebe esclarecimentos e revolta-se contra a medida autoritária da Vacinação Obrigatória O sanitarista Oswaldo Cruz e a Vacina Obrigatória O povo reage e vai às ruas protestar

ATIVIDADE 5: Após ler o resumo e assistir ao vídeo República Velha revolta ocorrida neste período (1889-1930) reflita sobre os dias de hoje e responda as questões abaixo:

E hoje, o povo ainda protesta? Contra o quê? De que forma? Os problemas sociais da República Velha ainda existem ou foram resolvidos? Como podemos mudar as nossas condições de vida e de nosso povo?ENTREGA até 23/09/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]

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Aula 6 – Olga Benário

Assista o filme Olga e depois leia a síntese e desenvolva a atividade proposta.

https://www.youtube.com/watch?v=IseItjNRIhk

SÍNTESE DO FILME OLGA BENÁRIO

Berlim, início do século XX. Olga Benário (Camila Morgado) é uma jovem judia alemã. Militante comunista, é perseguida pela polícia e foge para Moscou, onde recebe treinamento militar e é encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler) de volta ao Brasil. Na viagem, enquanto planejam a Intentona Comunista contra o presidente Getúlio Vargas, os dois acabam apaixonando-se. Parceiros na vida e na política, Olga e Prestes terão de lutar pelo amor, pelo comunismo e, principalmente, pela sobrevivência.

        Olga Benário nasceu em uma família judia em Munique na Alemanha no dia 12 de fevereiro de 1908. Seu pai Leo Benário era um advogado social democrata e sua mãe Eugénia era uma dama da alta sociedade que não apoiava as ideias revolucionárias da filha. Em 1923, aos 15 anos, Olga entrou para o partido comunista. Em 1926 foi presa por traição e libertada poucas semanas depois. Em 1928 liderou uma missão no Tribunal de Justiça para libertar seu companheiro Otto Braun, comunista e revolucionário que havia sido sentenciado à prisão de Berlin-Moabit. Em 1934 Olga foi designada para uma missão cujo objetivo era levar em segurança ao Brasil o líder comunista Luís Carlos Prestes. Ambos deveriam se passar por marido e mulher para ajudar no disfarce. Durante a viagem Olga e Prestes se apaixonaram. Devido a influência comunista de Prestes, e da popularidade proveniente da Coluna Prestes, Getúlio Vargas, durante o governo provisório, desenvolveu uma lei de segurança que permitia prender todos aqueles que se opusessem ao governo. Prestes liderou a Aliança Nacional Libertadora acreditando que, tal como a Coluna Prestes, militares, tenentes e comunistas o apoiariam em uma frente política revolucionária comunista, de caráter antifascista e anti-imperialista. O movimento de Prestes se colocava em oposição ao integralismo e a filosofia fascista do governo Vargas, e pretendia a revolução com o apoio da URSS. Este movimento ficou conhecido como Intentona Comunista. Com o fracasso da revolução, Olga e Prestes foram presos e separados. Grávida de Prestes, Olga travou uma batalha contra o governo para ter sua filha no Brasil e não ser deportada para Alemanha nazista, devido ao fato de ser judia. Como uma vingança pessoal de Vargas e Filinto Müller contra Prestes, Olga foi deportada para a Alemanha. Na madrugada de 27 de novembro de 1936, nasceu Anita Leocádia, a filha de Olga e Prestes. Leocádia, mãe de Prestes, fazia uma grande campanha na Europa pela liberdade de Prestes, Olga e Anita. Devido a esta campanha em favor dos direitos humanos, Olga pode ficar com a filha até não poder mais amamentá-la. Quando Anita completou 14 meses foi retirada de Olga, e a avó obteve a guarda da neta. Porém, Olga inicialmente acreditava que Anita poderia ter sido levada pelos nazistas, e só ficou sabendo tempos depois que Anita estava a salvo. Em 1938 Olga foi levada para o campo de concentração de Lichtenburg, e em 1939 para Ravensbrück, o único campo feminino. Em fevereiro de 1942, Olga foi executada na câmara de gás com mais de 200 prisioneiros no campo de Bernburg.

Atividade 6 - Responda as questões abaixo:

01 – Descreva a principais característica da personagem Olga.02 – Quem foi Luís Carlos Prestes? Qual sua participação na política brasileira?03 – Porque o governo brasileiro torturava várias pessoas? Qual era seu objetivo? 04 – Porque Olga foi deportada para a Alemanha?05 – Explique, resumidamente, como eram as vidas das pessoas dentro dos campos de concentração nazista.06 – Como se deu a morte da Olga? Explique.

ENTREGA até 30/09/2020ENDEREÇO PARA O ENVIO: [email protected]