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MODELO DA ESTRUTURA DO CONHECIMENTO
Ginástica
ESCOLA S/3 ARQ. OLIVEIRA FERREIRA - ARCOZELO
ORIENTADORA FADEUP: PROF. DOUTORA ELISA MARQUES
PROFESSORA COOPERANTE: PROFESSORA ADRIANA SILVA
ESTUDANTE ESTAGIÁRIO: HERNÂNI SILVA
ARCOZELO, 2012
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
[Escreva a síntese do documento aqui. Normalmente, a síntese é um breve resumo do conteúdo do documento. Escreva a síntese do documento aqui. Normalmente, a síntese é um breve resumo do conteúdo do documento.]
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Índice
Introdução.................................................................................................................................3
Módulo 1 – Análise da Modalidade Desportiva.......................................................................5
História da Modalidade.......................................................................................................10
Regras Básicas Inerentes à Prática da Ginástica.................................................................12
Caracterização da Modalidade............................................................................................14
Módulo II – Análise das Condições de Aprendizagem...........................................................17
Recursos Materiais e Espaciais...........................................................................................17
Recursos Humanos..............................................................................................................18
Recursos Temporais............................................................................................................18
Rotinas.................................................................................................................................18
Modulo III – Analise dos Alunos............................................................................................19
Caracterização do Nível Inicial dos Alunos........................................................................21
Módulo IV – Extensão e Sequência dos Conteúdos...............................................................23
Justificação da Unidade Didáctica......................................................................................25
Módulo V – Definição de Objetivos.......................................................................................27
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Introdução
Este documento por mim elaborado consiste no Modelo de Estrutura do Conhecimento
(MEC) de Ginástica, relativo ao ano lectivo de 2012/2013.
O presente documento tem por base o Modelo de Estrutura de Conhecimentos (MEC)
proposto por J. Vickers (1989). Este modelo advém no sentido de permitir um ensino eficaz,
onde a acção de qualquer professor de Educação Física, independentemente da modalidade que
vai abordar, deve ser não só reflectida mas também orientada. Esta estrutura divide-se em três
grandes fases: fase de análise, fase das decisões e fase de aplicação.
Na primeira fase deste trabalho, procedi à análise das variáveis do contexto que interferem
directa e indirectamente no processo de ensino-aprendizagem, de modo a intervir
posteriormente de uma forma mais real e consistente a nível escolar, isto é, no que se refere a
decisões e a aplicações.
Relativamente à fase de análise, desenvolvi um organigrama da estrutura de conhecimentos
da modalidade, fazendo parte dele os conteúdos programáticos a serem abordados durante este
ano lectivo. Ainda nesta fase, procurei um conhecimento das infra-estruturas e material
disponível para as aulas de Ginástica, bem como o nível de prestação inicial dos alunos
referente à modalidade em questão. Esta última análise reveste-se de particular interesse, já que
irá ser a partir desta que será elaborado o plano da unidade didáctica.
Segue-se a fase das decisões, em que se determina a extensão e a sequência da matéria
(conteúdos a leccionar e seu encadeamento), definem-se os objectivos, configura-se a avaliação
a utilizar (diagnóstica, formativa, contínua e sumativa) e criam-se as progressões de ensino.
No final de todo este processo, surge a fase de aplicação, que corresponde à planificação das
aulas, bem como a todos os registos e documentos utilizados.
Este MEC surge no sentido de adequar as indicações do programa à realidade das condições
da Escola, do meio que em se insere e, em especial, da turma a que se destina.
Deste modo, pretendo criar um instrumento que, fornecendo as bases teóricas
fundamentais sobre as condições materiais e humanas que a envolvem, constitua sobretudo, um
auxiliar de consulta permanente em relação à modalidade.
Procurei desenvolver e adoptar uma metodologia facilitadora e enriquecedora das
aprendizagens, estimulando assim a autonomia e a criatividade dos alunos.
Penso que este MEC possui informação adequada, actualizada e relevante, dotando todo
o processo ensino - aprendizagem de cariz objectivo, real e efectivo.
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Este documento não se encerra em si mesmo. Pelo contrário, é apenas o ponto de partida de
um processo em constante evolução, onde a formação contínua e a actualização nos vários
domínios do conhecimento, se revelam cruciais para o desempenho profissional do professor.
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Módulo 1 – Análise da Modalidade Desportiva
O primeiro módulo está relacionado com o que ensinar e pretende analisar a modalidade
desportiva em Estrutura de Conhecimento (E.C.). Para uma análise mais correcta da actividade,
a EC deverá reflectir um enquadramento transdisciplinar, que implica a integração de porções
discretas de várias matérias, cuja combinação reflecte a riqueza do conhecimento base de uma
actividade específica. Sendo assim, neste 1º módulo devemos encontrar informação específica
do desporto analisado.
No final da unidade didáctica de Ginástica pretendo perceber se os meus alunos apresentam
melhorias a quatro níveis (categorias transdisciplinares – cultura desportiva, fisiologia do treino
e condição física, habilidades motoras e conceitos psicossociais).
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Ginástica
Conceitos psico-sociais
Fisiologia do treino e Condiçao física
Habilidades Motoras Cultura Desportiva
História
Aparecimento em Portugal Origem
Regras de Segurança
Noções de Ajuda adequada a cada elemento técnico
Utilização e Transporte dos
materiais
Regulamento Técnico
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Ginástica
Conceitos psico-sociais
Meio envolvente
Condições socio-
economicasLocal de
habitação
Pessoais
Sociológicos
Cooperação
Com os colegas
Disciplina Espírito de Equipa Fair-Play
Respeito pelos colegas
Respeito pelas regras
Atitudes
Psicológicos
Fisiologia do treino e
Condiçao física
Habilidades Motoras
Cultura Desportiva
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Ginástica
Conceitos psico-sociais
Sociológicos Psicológicos
Motivação Responsabilidade Autonomia Empenho Personalidade
Fisiologia do treino e Condiçao
físicaHabilidades
MotorasCultura
Desportiva
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Ginástica
Conceitos psico-sociais
Fisiologia do treino e
Condiçao física
Capacidades Coordenativas
Diferenciação Cinestésica
Coordenaçao oculo-manual e
oculo-pedalEquilíbrio Orientação
espacial Ritmo Reacção
Capacidades Condicionais
Habilidades Motoras
Cultura Desportiva
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Ginástica
Conceitos psico-sociais
Fisiologia do treino e Condiçao
física
Capacidades Coordenativas
Capacidades Condicionais
Flexibilidade geral/específica;
dinâmica/estatica; activa/passiva
Força explosiva, máxima e resistente
Resistência Velocidade
Habilidades Motoras Cultura Desportiva
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Ginástica
Conceitos psico-sociais
Fisiologia do treino e Condiçao
físicaHabilidades
Motoras
Acrobática
Técnicas de montes e
desmontesPegas Exercícios de
pares e trios
Solo Saltos
Cultura Desportiva
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Ginástica
Conceitos psico-sociais
Fisiologia do treino e
Condiçao física
Habilidades Motoras
Acrobática Solo Saltos
Cavalo
Salto entre mãos
- Executar corrida preparatória em velocidade crescente;-Coordenar os membros superiores durante as fases de pré-chamada e chamada;-Elevar bem a bacia durante o primeiro voo;-Manter os membros superiores em complete extensão em todo o salto-
Cultura Desportiva
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Ginástica
Conceitos psico-sociais
Fisiologia do treino e Condiçao
físicaHabilidades
Motoras
Acrobática Solo
Rolamento à frente/retaguarda
engrupado
-Mãos no solo à largura dos ombros-Forte impulsão de membros superiores-Manutenção do corpo bem fechado em si proprio durante o enrolamento-Fletir a cabeça à frente de forma a encostar o queixo ao peito-Repulsão efectiva das mãos no solo na parte final
Rolamento à retaguarda c/M.I.
estendidos afastados/unidos
-Flexão do tronco sobre os membros inferiores e o queixo sobre o tronco-Mãos apoiadas no solo à largura dos ombros e viradas para a frente-Manutenção do corpo bem fechado em si próprio durante o rolamento-Repulsão efectiva das mãos no solo
Rolamento à frente com M.I.
estendidos afastados
-Mãos no solo à largura dos ombros e viradas para a frente-Forte impulsão dos membros inferiores-Apoio das mãos longe do apoio dos pés-Membros inferiores estendidos, afastam-se só no final do enrolamento-Boa flexão do tronco à frente para permitir a repulsão de membros superiores, efectuada "por dentro" dos membros inferiores afastados
Apoio facial
invertidoPosiçoes de
flexibilidade e equilibrio
Avião Ponte
Roda
-Elevação e passo do membro inferior que vai servir de impulsão com elevação simultânea dos braços-Energetico balanço da perna livre-Apoio alternado das mãos e dos pés na mesma linha de movimento-Passagem do corpo pela vertical dos apoios das mãos-Grande afastamento dos membros inferiores durante a fase de passagem pelo apoio invertido-Tonicidade geral do corpo e bacia em retroversão
Saltos
Cultura Desportiva
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Ginástica
Conceitos psico-sociais
Fisiologia do treino e Condiçao física Habilidades
Motoras
Acrobática Solo
Rolamento à frente/retaguarda
engrupado
Rolamento à retaguarda c/M.I.
estendidos afastados/unidos
Rolamento à frente com M.I.
estendidos afastados
Apoio facial invertido
-Mãos no solo à largura dos ombros e dedos afastados e virados para a frente-Cabeça levantada, olhar dirigido para a frente (apoio das mãos e local de fixação da visão fazem um triângulo de lados iguais)Membros superiores em extensão completa-Corpo em completo alinhamento e em tonicidade-Flexão controlada dos membro superiores na fase de enrolamento
Posições de flexibilidade e
equilibrio
Ponte
-Membros Superiores e inferioresPalmas das mãos completamente apoiadas no solo viradas para a frente-Elevação significativa da bacia-Empurrar com os pés tentando estender completamente as pernas e forçar a colocaçao dos ombros numa linha perpendicular ao apoio das mãos no solo
Avião
-Membros inferiores em completa extensão-Grande afastamento de membros inferiores-Ligeira inclinação do tronco à frente-Atitude: cabeça levantada, olhar dirigido para a frente e tonicidade geral elevada
Roda
Saltos
Cultura Desportiva
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
História da Modalidade
Ao longo dos séculos, a ginástica identificou-se com uma vasta gama de exercícios e
destrezas corporais associadas também segundo épocas e regiões com a prática de lançamentos
e exercícios de força.
Implicando, em elevado grau, flexibilidade, coordenação dinâmica geral, sentido de
equilíbrio e um perfeito conhecimento do corpo, força e também determinado tipo de
resistência, fácil se torna entender a sua relativa identificação no passado.
É um termo que provem do grego "gymnos" (nu) pelo facto de, na antiguidade clássica, os
exercícios se praticarem com o corpo nu.
Com a queda do Império Romano, o corpo passou a ser ignorado e com isso a ginástica
sofreu durante um longo período de tempo, para renascer no século XVIII com a influência de
vários pensadores que se debruçaram sobre as vantagens da prática do exercício físico.
No princípio do século XIX, surge um novo conceito de ginástica na Alemanha com
Friedrich Jahn (1778-1852). Para além de criar aparelhos e novas formas gímnicas, fundou, em
1811, o primeiro ginásio ao ar livre de Hasenheide, Berlim. Daí nasceu o termo "Trunkunst"
pelo qual ele substituiu a palavra "Gymnastik". A ginástica de Jahn, com um conteúdo mais
social e patriótico, rapidamente superou as ideias pedagógicas de Guts-Muths, tendo por
objectivo formar homens fortes para defender a pátria.
Pode dizer-se que, no fim do século XIX, a ginástica se entendia como um importante
elemento no sentido da formação do homem e do soldado.
Entretanto, sua utilidade como um meio de Educação, progressivamente aceite, vai originar a
sua inclusão na generalidade dos programas escolares.
A sua afirmação no plano desportivo dá-se na Olimpíada de Antenas, durante os primeiros
jogos, em 1896, ou seja, 15 anos depois da formação da "Federação Internacional de Ginástica".
Na sua improvisação como disciplina Olímpica deve destacar-se a acção desenvolvida pelo
renovador dos Jogos Olímpicos Modernos: Pierre de Coubertrain.
Imensos progressos se dão nesta modalidade, quer no plano escolar quer no plano
desportivo, desde o início do século XIX.
Embora em 1903 (em Anvers) realizam-se os primeiros "Campeonatos do Mundo", será, em
1903, que ganhará fofos de autêntico desporto através da importância que os exercícios no solo
e em aparelhos passam a merecer como únicos de consideração.
Em 1952, em Helsínquia, fixa-se o programa das grandes provas clássicas. É a partir desta
época que a ginástica a forma segundo a qual hoje é praticada, como uma modalidade
simultaneamente exigente, espectacular e completa, nos termos que é universalmente aceite e
compreendida.
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A ginástica em Portugal
Em Portugal, a ginástica começou por ser praticada, ainda que por um reduzidíssimo número
de elementos, a partir da Segunda metade do séc. XIX.
O Real Ginásio Clube Português foi o primeiro a Ter a prática da ginástica de uma maneira
metódica. O seu primeiro professor português de ginástica foi Luís Maria de Lima da Costa
Monteiro.
Alguns clubes de ginástica masculina e feminina têm sido criados pelo país fora e,
gradualmente, tem-se vindo a introduzir a prática da ginástica nos clubes desportivos.
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Regras Básicas Inerentes à Prática da Ginástica
A prática de Ginástica, devido às condições em que se realiza, obriga ao respeito de algumas
regras, ligeiramente diferentes das restantes modalidades, mas simples de cumprir.
As regras de conduta devem ser minuciosamente cumpridas de forma a tornar mais
agradável e respeitoso o trabalho entre grupos. Dentro destas regras situam-se algumas normas
que passamos a enunciar:
A higiene pessoal – espera-se um nível elevado de higiene pessoal. Além das razões óbvias
para a higiene pessoal, corpos mal lavados podem ser incomodativos para o professor e colegas
em actividade tão próxima.
Calçado – devem utilizar-se sapatilhas de ginástica (sabrinas), porque todo o outro calçado
degrada o material de ginástica e o mesmo impede certos movimentos da articulação tibio-
társica não permitindo assim executar com perfeição certos gestos técnicos.
Sendo a Ginástica uma modalidade altamente disciplinada e, disciplinada quer dizer
segurança! É muito importante estabelecer, logo de princípio regras básicas de segurança.
Regras de segurança relativas ao material
A arrumação do material deve ser objecto de muita atenção;
Os aparelhos que integram o equipamento do ginásio devem beneficiar de uma
revisão periódica;
Os colchões deverão ficar dispostos racionalmente em redor dos aparelhos (Bock,
Mini-Trampolim, etc.);
O material deve ser transportado cautelosamente, para não se deteriorar.
Regras de segurança relativas ao aluno:
Higiene pessoal – espera-se um elevado nível de higiene pessoal. Além das razões
óbvias para a higiene pessoal, corpos mal lavados podem ser incomodativos para um
parceiro em actividade tão próximo.
Unhas das mãos – devem ser curtas e mantidas limpas. As unhas compridas podem
representar um perigo, não só para o parceiro u adversário, como para quem as
possui.
Cabelo – o cabelo comprido deve ser firmemente preso. Podem ocorrer acidentes
graves quando, durante um movimento brusco, o cabelo ficar preso na acção. Os
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elásticos são ideais para prender o cabelo com segurança. Os ganchos, ou outros
materiais rijos, não são permitidos.
Adereços – anéis, colares ou brincos devem ser retirados, antes da aula.
Os alunos devem recorrer sempre à assistência do professor ou ajudantes, quando
pretenderem executar qualquer exercício que ainda não dominem completamente.
A deslocação para outro aparelho deve fazer-se cautelosamente, para evitar a
intercepção e colisão com outros locais de trabalho e outros alunos.
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Caracterização da Modalidade
Actividades Gímnicas Desportivas
Ginástica Artística Feminina – ginástica feminina de competição com aparelhos, olímpica,
cujas disciplinas são:
Trave olímpica
Paralelas assimétricas
Solo (tapete)
Saltos de cavalo (em posição transversal)
As competições realizam-se por equipas de seis elementos e individualmente.
Ginástica Artística Masculina – ginástica masculina de competição com aparelhos, olímpica,
cujas disciplinas são:
Exercício de argolas
Exercício de cavalo
Exercício de solo
Exercício de barra fixa
Exercício de paralelas simétricas
Exercício de cavalo com arções
As competições realizam-se por equipas de seis ginastas e individualmente.
Ginástica Rítmica Desportiva – ginástica feminina de competição com aparelhos portáteis
que são: bola, arco, corda, fita ou maças. As competições realizam-se por equipas de seis
elementos ou individualmente. Também já é modalidade olímpica.
Ginástica Acrobática – ginástica de competição praticada em grupo, podendo ser ou não
mista. Tem como disciplinas:
Tumbling “saltos acrobáticos” femininos
Tumbling “saltos acrobáticos” masculinos
Grupos femininos (trios)
Pares mistos
Pares femininos
Pares masculinos
Grupos masculinos (quadras)
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As competições realizam-se por equipas e individualmente.
Trampolins Elásticos – ginástica de competição, feminina ou masculina, com aparelhos,
cujas disciplinas são:
Tumbling
Trampolim (vulgos cama elástica)
Mini-trampolim
Duplo mini-trampolim
As competições são individuais e por equipas.
Regras básicas inerentes à prática da Ginástica
A prática de Ginástica, devido às condições em que se realiza, obriga ao respeito de algumas
regras, ligeiramente diferentes das restantes modalidades, mas simples de cumprir.
As regras de conduta devem ser minuciosamente cumpridas de forma a tornar mais
agradável e respeitoso o trabalho entre grupos. Dentro destas regras situam-se algumas normas
que passamos a enunciar:
A higiene pessoal – espera-se um nível elevado de higiene pessoal. Além das razões óbvias
para a higiene pessoal, corpos mal lavados podem ser incomodativos para o professor e colegas
em actividade tão próxima.
Calçado – devem utilizar-se sapatilhas de ginástica (sabrinas), porque todo o outro calçado
degrada o material de ginástica e o mesmo impede certos movimentos da articulação tibio-
társica não permitindo assim executar com perfeição certos gestos técnicos.
Sendo a Ginástica uma modalidade altamente disciplinada e, disciplinada quer dizer
segurança! É muito importante estabelecer, logo de princípio regras básicas de segurança.
Regras de segurança relativas ao material
A arrumação do material deve ser objecto de muita atenção;
• Os aparelhos que integram o equipamento do ginásio devem beneficiar de uma revisão
periódica;
• Os colchões deverão ficar dispostos racionalmente em redor dos aparelhos (Bock, Mini-
Trampolim, etc.);
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Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
• O material deve ser transportado cautelosamente, para não se deteriorar.
Regras de segurança relativas ao aluno:
• Higiene pessoal – espera-se um elevado nível de higiene pessoal. Além das razões
óbvias para a higiene pessoal, corpos mal lavados podem ser incomodativos para um parceiro
em actividade tão próximo.
• Unhas das mãos – devem ser curtas e mantidas limpas. As unhas compridas podem
representar um perigo, não só para o parceiro u adversário, como para quem as possui.
• Cabelo – o cabelo comprido deve ser firmemente preso. Podem ocorrer acidentes graves
quando, durante um movimento brusco, o cabelo ficar preso na acção. Os elásticos são ideais
para prender o cabelo com segurança. Os ganchos, ou outros materiais rijos, não são permitidos.
• Adereços – anéis, colares ou brincos devem ser retirados, antes da aula.
• Os alunos devem recorrer sempre à assistência do professor ou ajudantes, quando
pretenderem executar qualquer exercício que ainda não dominem completamente.
• A deslocação para outro aparelho deve fazer-se cautelosamente, para evitar a
intercepção e colisão com outros locais de trabalho e outros alunos.
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Módulo II – Análise das Condições de Aprendizagem
Recursos Materiais e Espaciais
Tratando-se esta de uma escola com muitos alunos e que só temos um pavilhão, esse espaço
é dividido em três partes mais pequenas e as aulas de ginástica serão ministradas num desses
espaços.
O quadro abaixo indicado corresponde à discrição do material e quantidade que temos ao
nosso dispor para a prática desta modalidade.
Material disponível
Trampolins Sueco
Reuther
Plintos de 9 caixas
Plinto de 6 caixas
Cavalo
Trave olímpica
Mini trampolim
Colchões
Espaldares
Bancos suecos
Arcos de rítmica
A prática da Ginástica requer alguns cuidados extras que em outras modalidades não são
necessários. É uma modalidade muito complexa, não só pelo facto de englobar vários aparelhos
que pressupõem movimentação bastante diferenciada, mas também porque as exigências
colocadas ao nível da execução são muito elevadas. Como é óbvio os exercícios que vamos
abordar na escola são de dificuldade inferior, contudo, mesmo estes movimentos mais simples
obrigam ao cumprimento de algumas regras de segurança. Pela forma como são realizados os
movimentos, os materiais utilizados, as zonas do corpo mais solicitadas, esta modalidade torna-
se perigosa se não praticada com cuidado, motivação e muita atenção. Como a segurança dos
alunos é muito importante, todos eles serão instruídos para fazer Ajudas aos colegas que
realizam os movimentos. Estas Ajudas serão também avaliadas pois são tão importantes quanto
a realização correcta de um determinado gesto técnico.
No que diz respeito à manutenção e arrumação do material, os alunos já receberam
indicações para serem cuidadosos com os materiais da escola, usando-os sempre com cuidado.
Quanto à arrumação, esta também ficará ao encargo dos alunos, deverá ser de forma serena e
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
organizada. Haverá rotatividade para que todos colaborem de forma igual, é importante que os
alunos sejam responsáveis e se adaptem às rotinas das aulas.
Recursos Humanos
Os recursos humanos que contaremos serão os próprios alunos, o professor, dois
funcionários, a orientadora e em algumas situações excepcionais alguns colegas assistentes e a
supervisora.
Recursos Temporais
A carga horária semanal destinada à Educação Física no 8º B é de um bloco de 90 minutos, e
outro de 45 minutos.
R
ot in
a s
Após o toque os alunos dispõem de aproximadamente dez minutos para se
prepararem para a aula;
O aluno que está de atestado médico permanente terá de executar as tarefas que
lhe serão solicitadas pelo professor;
Todos os alunos que tiverem dispensa da aula terão de fazer um relatório de aula ou
ficha de trabalho, além de todas as tarefas que o professor indicar;
Em cada espaço de aula há um local para onde os alunos se dirigem no início;
Todos os alunos são responsáveis pelo correcto transporte e manuseamento do
material;
Nenhum aluno deverá utilizar qualquer material gímnico sem autorização do
professor, já que este pode ser perigoso e pôr em perigo a integridade física dos
alunos.
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
TurmaNº de Horas por
SemanaDias da Semana
Horário das Aulas
8ºB45’ Terça-Feira 11h50’ – 12h35’
90’ Quinta-Feira 10h05’ – 11h35’
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Modulo III – Analise dos Alunos
De forma a fazer uma análise dos alunos foi elaborado um pré-teste com o objectivo de
verificar o nível da turma nesta modalidade. Este pré-teste, mais conhecido por avaliação
prognóstico, foi elaborado para avaliar os alunos nas suas competências técnicas e tácticas nesta
área.
O objectivo principal desta avaliação é verificar o nível de prestação desportiva em que os
alunos se encontram. Posteriormente, e de acordo com os dados obtidos, atribuímos níveis
distintos de desempenho aos alunos que correspondem a níveis distintos de aprendizagem
relativamente à modalidade em questão.
Para esta avaliação, pretendemos obter registos em relação à prestação de alguns conteúdos,
para que assim possamos construir a unidade didáctica das aulas. Trata-se de uma avaliação
referenciada ao critério, que servirá de informação ao professor e aos alunos(as), não tendo um
fim classificativo mas sim orientador.
Na ficha de avaliação diagnóstica foram registados os comportamentos observados de acordo
com as componentes críticas por nós estipuladas para esta modalidade, seguidamente
apresentadas:
1 2 3
Rolamento à Frente Engrupado
Não realiza o elemento gímnico.
Realiza o elemento gímnico sem ritmo e com erros de execução.
Realiza o elemento gímnico de
forma harmoniosa e ritmada de acordo
com as exigências técnicas definidas.
Rolamento à
Retaguarda
Engrupado
Não realiza o elemento gímnico.
Realiza o elemento gímnico sem ritmo e com erros de execução.
Realiza o elemento gímnico de
forma harmoniosa e ritmada de acordo
com as exigências técnicas definidas.
Apoio Facial
Invertido/ Pino
Não realiza o elemento gímnico.
Realiza o elemento gímnico com erros de
execução.
Realiza o elemento gímnico de
acordo com as exigências técnicas
definidas.
Ponte Não realiza o elemento gímnico.
Realiza o elemento gímnico sem amplitude e com erros de execução.
Realiza o elemento gímnico com
amplitude e de acordo com as
exigências técnicas definidas.
Avião Não realiza o elemento gímnico.
Realiza o elemento gímnico sem equilíbrio e com erros de execução.
Realiza o elemento gímnico em
equilíbrio e de acordo com as
exigências técnicas definidas.
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
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Rolamento à Frente
Engrupado
Rolamento à Retaguarda Engrupado
Ap
oio
Fa
cial
Inv
erti
do
P
o
n
t
e
A
v
i
ã
o
Ana Dias
Bruno
Oliveira
Bruno
Ferreira
Carina Silva
Carlos
Alves
Daniela
Cruz
Diogo Grilo
Fernando
Oliveira
Gisela
Queirós
José
Sampaio
Leandro
Rocha
Luís Ferraz
Miguel
Sarmento
Pedro
Calado
Pedro
Machado
Pedro Reis
Rafaela
Silva
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Ricardo
Rocha
Ruben
Simões
Rui Pires
Sara
Gonçalves
Sara Ribeiro
Sérgio
Oliveira
Teresa Pinto
Vanessa
Silva
Vera
Brandão
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Caracterização do Nível Inicial dos Alunos
Para a avaliação diagnóstica realizada no dia 08 de Janeiro de 2013, optei por dividir os
alunos em grupos de 4 elementos divididos por cinco estações. Em cada estação os alunos
realizavam um conteúdo e eu observava-os, após a minha indicação os alunos trocavam de
estação.
Foi perceptível a existência de dois grupos de alunos distintos. Um grupo de alunos realizava
corretamente os conteúdos, enquanto outro grupo nem sequer arriscava realizar alguns dos
conteúdos, nomeadamente o rolamento à retaguarda e o apoio facial invertido, dado que sentiam
receio de se magoarem.
Sendo assim, decidi dividir a turma em dois níveis de desempenho. Esta divisão não é
definitiva, podendo ao longo do período ir sofrendo alterações, conforme os alunos evoluam ou
não as suas capacidades. Os alunos que não realizaram a avaliação diagnóstica, foram colocados
no nível introdutório e com o decorrer das aulas decidirei se transitam para o outro nível ou não.
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Módulo IV – Extensão e Sequência dos Conteúdos
A presente unidade didáctica foi elaborada tendo em consideração o Programa de Educação
Física do 3º Ciclo, mais concretamente o 8º ano de escolaridade e as condições de aprendizagem
existentes. Os conteúdos a abordar ao longo da unidade didáctica foram divididos em quatro
áreas: habilidades motoras, cultura desportiva, conceitos psicossociais e condição física.
O principal objectivo a atingir no final da unidade didáctica é a aplicação de uma sequência
de conteúdos que demonstrem a sua capacidade de execução dos conteúdos abordados ao longo
das aulas.
Ao longo das aulas o intuito é criar situações que permitam aos alunos melhorar os aspectos
técnicos de modo a resolverem da melhor forma possível as suas dificuldades e obstáculos. Esse
aproveitamento deverá ser sempre adornado por uma elegância e estética de movimentos, que
são a base da cultura desta modalidade.
A Unidade Didáctica apresentada a seguir serve apenas como uma base de acção para o
professor, podendo ser adaptada e alterada durante a sua aplicação.
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
DATA
08.01
17.01
24.01
31.01
05.02
19.02
26.02
DIA DA SEMANA
3a feira
5a feira
5a feira
5a feira
3a feira
3a feira
3a feira
ESPAÇO
Pav 2
Pav 2
Pav 2
Pav 2
Pav 1
Pav 1
Pav 1
DURAÇÃO
45'
90'
90'
45'
45'
45'
45'
SESSÃO 1
2 e 3
4 e 5 6 7 8 9
Conteúdos / Aulas
Solo
Rolamento à frente
AD
E / I
E E E C AS
Rolamento à frente MI afastados
I/E
E / I
E E C AS
Rolamento à retaguarda
AD
E / I
E E E C AS
Rolamento à retaguarda
MI afastados
I/E
E / I
E E C AS
Posição de Equilibrio
AD E E E E C A
SPosição de
Flexibilidade
AD E E E E C A
S
Apoio invertido
AD
I/E
EE / I
E AS
RodaI/E
EE / I
E AS
RondadaI/E
Saltos Gimnicos E E E E C A
S
SequênciasI/E
E C AS
Cultura Desportiva
Caraterização da
modalidadeSEMPRE PRESENTE
Regulamento da
modalidadeSEMPRE PRESENTE
Segurança SEMPRE PRESENTE
Terminologi R M A N
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
a específica
olamentos = Cambalhota
embros = Braços e Pernas
poio Facial Invertido = Pino
omes saltos gimnícos
Condição
Física
Orientação espacial E E E E E E E
Força E E E E E E EDiferenciaç
ão cinestésica
E E E E E E E
Flexibilidade E E E E E E E
Conceitos Psicossociais
Cooperação SEMPRE PRESENTE
Respeito SEMPRE PRESENTEResponsabil
idade / Autonomia
SEMPRE PRESENTE
Empenho SEMPRE PRESENTE
Grupo no Nível Introdutório AD - Avaliação Diagnóstica C - Consolidação
Grupo no Nível Elementar I - Introdução Af - Avaliação Formativa
Todos E - Exercitação AS - Avaliação Sumativa
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Justificação da Unidade Didáctica
A presente Unidade Didáctica destina-se a uma turma de 26 alunos a frequentar o 8º ano do
terceiro ciclo. Ela engloba um total de 9 aulas, sendo uma delas para a avaliação diagnóstica e
outra para a avaliação sumativa.
Para a realização desta Unidade Didáctica, tive, antes de mais, de ter em consideração
uma série de aspetos de modo a alcançar um planeamento adequado à turma, tais como: o
programa do Ministério da Educação, o planeamento anual geral de Educação Física e as
características da turma em geral, entre outros factores.
A elaboração desta Unidade Temática (UT) tem como objectivo essencial delinear uma
extensão e sequência de conteúdos a leccionar ao longo das 9 aulas previstas, sendo
indispensável para uma orientação ajustada dos conteúdos. A sua execução consiste numa
idealização de uma sequência de conteúdos ajustada.
Os conteúdos propostos apresentam-se como estratégias operacionais que permitirão, de uma
forma consciente e segura, intervir, possibilitando um melhor desempenho dos alunos e
estimulando o desenvolvimento das qualidades e habilidades motoras.
No que respeita à cultura desportiva, irei em todas as aulas transmitir e usar a terminologia
básica utilizada na modalidade, tentando assim incuti-la aos alunos. Transmitirei aos alunos
como se realizam as ajudas, de forma a se ajudarem mutuamente nas estações, aumentando o
tempo de empenhamento motor. Desta forma irei estimular atitudes e valores descritos nos
conceitos psicossociais, como a cooperação, respeito, responsabilidade e empenho. Por fim,
procurarei incutir nos alunos as normas de segurança, bem como algumas rotinas como a
colaboração na organização e arrumação do material. Sei que tenho um trabalho bastante árduo
pela frente, dadas as características na turma no que concerne a esta modalidade.
Relativamente à condição física, nomeadamente a força, flexibilidade, diferenciação
cinestésica e orientação espacial serão também exercitadas, de uma forma geral e especifica
para cada habilidade, dotando assim o aluno de um elevado reportório que lhe permita
responder de forma eficaz e eficiente às exigências das habilidades.
Assim, como já referi, a primeira sessão será destinada à observação diagnóstica das
capacidades dos alunos. Esta aula apresenta-se como fundamental para verificar as capacidades
reais dos alunos nos elementos técnicos, por eles conhecidos dos anos anteriores (rolamentos, à
frente e à retaguarda; apoio facial invertido; ponte e avião).
As sessões 2 até à 7 serão destinadas à introdução, exercitação dos diversos conteúdos que
fazem parte da unidade didática e que serão alvo de avaliação (Rolamento à frente, Rolamento à
frente MI afastados, Rolamento à retaguarda, Rolamento à retaguarda MI afastados, Posição de
Equilíbrio, Posição de Flexibilidade, Apoio invertido, Roda, Saltos Gímnicos, Sequências).
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Assim, na sessão nº 2 e 3 para o grupo do nível introdutório irei introduzir Rolamento à
frente e Rolamento à retaguarda, dado que tiveram imensas dificuldades na sua execução, bem
como a exercitação da Posição de Equilíbrio, Posição de Flexibilidade e Saltos Gímnicos. Para
o grupo do nível elementar irei introduzir o Rolamento à frente MI afastados e Rolamento à
retaguarda MI afastados, bem como a exercitação do Rolamento à frente, Rolamento à
retaguarda, Posição de Equilíbrio, Posição de Flexibilidade e Saltos Gímnicos.
Na sessão nº 4 e 5 para o grupo do nível introdutório irei introduzir Rolamento à frente MI
afastados e Rolamento à retaguarda MI afastados, bem como a exercitação do Rolamento à
frente, Rolamento à retaguarda, Posição de Equilíbrio, Posição de Flexibilidade e Saltos
Gímnicos. Para o grupo do nível elementar, irei exercitar o Rolamento à frente, Rolamento à
frente MI afastados, Rolamento à retaguarda, Rolamento à retaguarda MI afastados, Posição de
Equilíbrio, Posição de Flexibilidade e Saltos Gímnicos. Neste grupo irei também introduzir o
Apoio facial invertido e a Roda.
A sessão nº 6 será para exercitação dos conteúdos aprendidos nas aulas anteriores, bem como
a introdução da sequência gímnica que será avaliada na sessão destinada à avaliação sumativa.
A sessão nº 7 será de exercitação de todos os conteúdos abordados. Para além disso, será
introduzido os conteúdos: Apoio facial invertido e Roda aos alunos do nível introdutório.
A sessão nº 8 será de consolidação de todos elementos abordados ao longo das aulas. Esta
aula servirá também para introdução da Rondada aos alunos do nível elementar.
A última aula destina-se á avaliação sumativa de todos os conteúdos abordados, com a
excepção da Rondada devido ao insuficiente número de aulas para a sua exercitação.
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Módulo V – Definição de Objetivos
Os objectivos servem o propósito de indicar a direcção e intencionalidade do processo de
ensino – aprendizagem (o que se pretende que seja aprendido), de facilitar a comunicação entre
responsáveis pelo sistema curricular e professores, entre professores e alunos, entre professores
e pais ou outros interessados no processo e, ainda, de clarificar a avaliação da aprendizagem
pretendida.
Acresce a este propósito a função de os objectivos serem critérios de decisão quanto à
selecção e estrutura de conteúdos, estratégias, actividades e meios de ensino – aprendizagem
bem como factores de coerência dos planos e programas de ensino.
Torna-se importante referir que os objectivos podem ser descritos de numerosas maneiras,
dependendo do que queremos do aluno, podendo estes ser técnicos (qualitativos) ou de
performance (qualitativos).
Com o ensino da ginástica interessa desenvolver todo um conjunto de competências, as quais
poderão ser agrupadas nas já conhecidas quatro categorias transdisciplinares: Cultura
Desportiva, Fisiologia do Treino e Condição Física, Habilidades Motoras e Conceitos Psico-
Sociais.
Objectivos Gerais
Desenvolver o interesse pela modalidade nos alunos;
Fomentar o trabalho em grupo, a cooperação, o espírito de interajuda;
Colaborar na arrumação e preservação do material utilizado nas aulas;
Adquirir cultura desportiva da Ginástica;
Aprender novos conteúdos e consolidar os previamente adquiridos;
Elevar os níveis funcionais das capacidades condicionais e coordenativas gerais;
Adquirir e aplicar competências técnicas.
Objectivos Específicos da Modalidade.
Relativamente:
Nível das Habilidades Motoras o aluno
- Rolamento à frente engrupado;
- Rolamento à retaguarda engrupado;
- Rolamento à frente de membros inferiores afastados;
- Rolamento à retaguarda de membros inferiores afastados;
- Roda;
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
- Apoio facial invertido;
- Posição de equilíbrio – avião;
- Posição de flexibilidade – ponte;
- Elementos de ligação - Salto em extensão com meia volta;
- Salto de tesoura e salto de gato;
- Executa uma sequência de exercícios no solo, combinando as destrezas gímnicas com as
exigências técnicas. São igualmente importantes os elementos de ligação e a postura, factores
determinantes em qualquer exercício gímnico.
Nível da Cultura Desportiva o aluno
- Conhece os objectivos e regulamento da modalidade;
- Conhece as diferentes capacidades condicionais e quais as actividades que as poderão
desenvolver;
- Conhece o objectivo da modalidade, a função e o modo de execução das principais acções;
- Conhece a história da modalidade;
- Conhece os conteúdos abordados;
- Analisa o seu desempenho e o dos colegas dando sugestões que favoreçam a melhoria da(s)
sua(s) prestação(ões), garantindo condições de segurança pessoal e dos companheiros;
- Conhece e utiliza a terminologia específica da Ginástica e da Educação Física.
Nível dos Conceitos Psico-Sociais o aluno
- Envolve-se com a aula, estando motivado e disciplinado, mantendo um ambiente propício
para a aprendizagem;
- Realiza as tarefas propostas pelo professor com motivação, empenho, disciplina e
autonomia procurando melhorar a sua performance para alcançar o sucesso;
- Adopta uma atitude positiva, mantendo um clima que predomine o optimismo, alegria e a
vontade de atingir os objectivos;
- Respeita a autoridade do professor, as capacidades e competências dos colegas, o material e
as infra estruturas escolares assim como as regras da disciplina;
- Está incluído no grupo cooperando com este para atingir os objectivos pretendidos (espírito
de grupo);
- Procura uma constante superação, ambicionando sempre o melhor resultado;
- Adquire hábitos de higiene.
Nível da Fisiologia do Treino e Condição Física o aluno
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
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- Desenvolve e melhora as capacidades condicionais força (trem superior, médio e inferior) e
a flexibilidade;
- Desenvolve as capacidades coordenativas, valorizando essencialmente a orientação
espacial, o equilíbrio e diferenciação cinestésica.
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Módulo VI – Configuração da Avaliação
No que toca ao processo de ensino e de aprendizagem, a avaliação deve ser entendida como
uma peça fundamental e imprescindível para a regulação desse mesmo processo. Assim, a
avaliação não deve ser vista apenas como um mero momento de classificação dos alunos, mas
também como um momento de referência em que o professor afere os resultados da aplicação
de estratégias e metodologias.
Para que seja possível fazer uma avaliação coerente, precisa e objectiva do processo de
ensino e de aprendizagem, consideram-se três momentos de avaliação: a avaliação inicial
(avaliação diagnóstica), a avaliação intermédia – constante/ininterrupta (formativa e contínua) e
a avaliação final (sumativa).
Avaliação Diagnóstica
A avaliação diagnóstica destina-se a recolher informação sobre o nível dos alunos da turma,
para que a partir desta análise possamos elaborar o planeamento de todo o processo de ensino -
aprendizagem. Ou seja, a avaliação diagnóstica tem como objectivo identificar o nível inicial
dos alunos e da turma em geral face aos conteúdos a leccionar para que deste modo seja
definido um ponto de partida da turma relativamente à matéria a abordar. Por outro lado, através
da Avaliação diagnóstica podemos diferenciar os alunos dentro da mesma turma e adequar os
exercícios e os objectivos em função das suas capacidades.
Toda a avaliação está descrita no módulo 3 deste documento.
Avaliação Formativa
A avaliação formativa é um processo que permite ao professor situar os alunos no domínio
atingido. É uma avaliação sem cariz de teste e que parte da observação dos alunos durante a
aula. A avaliação formativa tem como principal objectivo regular o processo de ensino-
aprendizagem, detectando e identificando metodologias de ensino mal adaptadas ou
dificuldades de aprendizagem nos alunos. Desta forma, através de uma avaliação contínua a
todo o processo de ensino, o professor poderá adoptar novas metodologias e medidas educativas
de apoio sempre que sejam detectadas dificuldades ou desajustamentos no processo de ensino e
de aprendizagem.
Neste sentido, esta avaliação estará presente em todas as minhas aulas de forma natural e
informal através da observação directa dos alunos e o seu resultado será expresso na reflexão de
cada aula. Desta forma saberei como está a decorrer a aprendizagem dos alunos e, caso seja
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
necessário, adaptarei a minha metodologia de ensino (extensão e sequência da matéria) para que
os objectivos previamente estabelecidos sejam atingidos.
Avaliação Contínua
A contínua vai sendo desenvolvida ao longo de todo o ano pela avaliação dos alunos em
diferentes momentos que se vão repetindo.
Neste sentido, irei realizar esta avaliação através da observação do comportamento dos
alunos relativamente às quatro áreas transdisciplinares tendo em consideração três momentos: a
avaliação diagnóstica, a avaliação formativa e a avaliação sumativa.
Por outro lado, ao longo do ano irá ser realizado um registo dos comportamentos dos
alunos que se evidenciam pela avaliação positiva ou pela negativa.
Avaliação Sumativa
A avaliação sumativa refere-se ao nível atingido pelos alunos nos objectivos propostos e o
grau de eficácia do processo ensino - aprendizagem. É utilizado para o professor avaliar o
processo de ensino do Professor e o processo de aprendizagem dos alunos.
Na avaliação sumativa irei observar os comportamentos dos alunos nos conteúdos
abordados, de forma a aferir a sua progressão na aprendizagem e a consolidação dos
conhecimentos.
A avaliação sumativa será realizada na última aula da unidade didáctica e irá ser constituída
por uma sequência de conteúdos abordados ao longo das aulas. Desta forma, os alunos sentem-
se identificados com os exercícios em causa, não havendo um comprometimento da execução
correcta.
Para além desta avaliação prática existirá também uma teórica, onde serão avaliados os
conhecimentos das modalidades leccionadas no 1º período, tanto ao nível dos aspectos técnicos
das modalidades como ao nível da cultura desportiva.
De referir ainda que a classificação final do aluno terá em conta uma apreciação global do
seu trabalho, que não se baseia só na avaliação do desempenho motor e teórico, mas em todo
um processo de interacção que terá lugar entre mim e os alunos e ao longo do qual irei
recolhendo toda a informação que achar relevante.
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Critérios de Avaliação
Critérios de Avaliação
(Saber Fazer) Habilidades Motoras 60% 60%
(Saber)Cultura
Desportiva
Teste Teórico 7%
10%
Relatórios 1%
Sinais de Arbitragem e
técnicas de execução1%
Regulamento/terminologia 1%
(Saber Estar)Conceitos
Psicossociais
Assiduidade 5%
30%
Pontualidade 2%
Interesse 8%
Participação 5%
Espirito Desportivo,
Cooperação e Fair-play5%
Cumprimento de normas
de funcionamento5%
Os critérios de avaliação apresentados foram elaborados pelo grupo de Ed. Física. Têm como
objectivo conduzir criteriosamente a avaliação dos alunos para que seja equitativa.
Habilidades Motoras (60%)
Componentes Técnicas
De seguida apresento os conteúdos técnicos a ser avaliados, bem como os critérios êxitos
utilizados. São também apresentados os níveis de execução.
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Critérios de Avaliação das Habilidades Motoras - Ginástica de Solo
Rolamento à frente engrupado
Mãos no solo à largura dos ombros e viradas para a frente;
Mantém queixo junto ao peito
Forte impulsão de membros inferiores;
Elevação da bacia;
Mantém o corpo bem fechado sobre si próprio durante o enrolamento;
Rolamento à retaguarda engrupado
Fechar bem os membros inferiores flectidos sobre o tronco;
Flectir a cabeça para a frente de forma a encostar o queixo ao peito;
Colocar as mãos no solo à largura dos ombros e viradas para a frente;
Manter o corpo bem fechado sobre si próprio durante o enrolamento;
Fazer a repulsão das mãos no solo na parte final com vigor, de forma a elevar a
cabeça e não bater com ela no solo.
Rolamento à frente com MI Afastados
Apoia as mãos longe dos pés
Impulsão dos MI
Mantém os MI estendidos e unidos, afastando-os apenas na fase final do movimento
Mantém queixo junto ao peito
Apoia as mãos no solo (entre o MI ao lado das coxas) e realiza repulsão dos MS
Rolamento à retaguarda com MI Afastados
Flecte os MI e coloca as mãos à largura dos ombros
Mantém queixo junto ao peito
Deixa cair o corpo para trás mantendo os MI estendidos e unidos
Afasta os MI apenas na fase final do movimento
Apoia os pés no colchão mantendo os MI afastados e em extensão
Apoio Facial invertido
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Mãos no solo à largura dos ombros e dedos afastados e virados para a frente;
Cabeça levantada com o olhar dirigido para a frente;
Membros superiores em extensão completa;
Corpo em completo alinhamento e em tonicidade;
Flexão controlada dos membros superiores na fase de enrolamento.
Roda
Elevação e passo do membro inferior que vai servir de impulsão com elevação
simultânea dos braços;
Enérgico lançamento da perna livre;
Apoio alternado das mãos no solo na mesma linha de movimento;
Passagem do corpo em extensão pela vertical dos apoios das mãos;
Grande afastamento dos membros inferiores durante a fase de passagem pelo apoio
facial invertido
Avião
Membros inferiores em completa extensão;
Grande afastamento de membros inferiores;
Ligeira inclinação do tronco à frente, mas sem flexão;
Cabeça levantada, olhar em frente, tonicidade geral elevada.
Ponte
Membros superiores e inferiores em extensão completa
Palmas das mãos apoiam completamente no solo e elevação significativa da bacia
Empurra com os pés tentando estender completamente os membros inferiores e
forçar com isso a colocação dos ombros numa linha perpendicular ao apoio das mãos
no solo
Elementos de ligação:
-Salto em extensão com ½ volta
- Salto de tesoura
- Salto de gato
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Atitude: segmentos corporais alinhados e tonicidade geral
Continuidade e fluidez do movimento
Definição das posições inicial e final
Amplitude de cada gesto
A avaliação dos critérios acima descritos será realizada pelos alunos em sequência gímnica.
Sequência Gímnica
Fluidez e harmonia nos movimentos.
Movimentos realizados com elegância.
Bom encadeamento entre elementos
Realiza a sequência com dinamismo
Escala de Apreciação
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Nível 1 Não executa o gesto técnico abordado.
Nível 2Executa o gesto técnico com muita dificuldade, realizando
um dos critérios.
Nível 3Executa o gesto técnico abordado, com alguma dificuldade,
realizando pelo menos dois dos critérios
Nível 4Executa o gesto técnico abordado, realizando pelo menos
três dos critérios.
Nível 5Domina eficazmente o gesto técnico da modalidade,
realizando todos os critérios.
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Avaliação Sumativa de Ginástica de Solo
Nº Nome Rol. à fr engrupado
Rol. à ret. engrupado
Rol. à frt. MI afast
Rol. à ret. MI afast
Ap. Facial inv Roda Avião Ponte Elementos de
ligação SequênciaNota Final
12.5% 12.5% 7.5% 7.5% 7.5% 7.5% 7.5% 7.5% 10% 20%12356781011121314151617181920212223242526
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Cultura Desportiva (10%)
Para a avaliação do conhecimento adquirido dos alunos será realizado um teste teórico no
final do período. Por outro lado, ao longo das aulas os alunos irão estar em constante
“avaliação” através do conhecimento e aplicação dos regulamentos, do conhecimento e
utilização da terminologia e conhecimento das técnicas de execução.
O quadro seguinte apresenta a pontuação e respectiva classificação consoante os
conhecimentos que os alunos poderão apresentar ao nível do teste teórico e nos relatórios de
aula:
Conceitos Psico-sociais (30%)
Tendo em conta os conceitos que considero mais importantes para o desenrolar das minhas
aulas, os alunos serão classificados consoante a sua “aderência” aos mesmos. Desta forma, no
final de cada período os alunos serão avaliados consoante aquilo que demonstraram ao longo do
mesmo e serão classificados, tendo em conta a presença ou não dos comportamentos
pretendidos:
Conceitos Psico-Sociais
Assiduidade
Pontualidade
Interesse
Participação
Espirito Desportivo, Cooperação e Fair-play
Cumprimento de normas de funcionamento
Avaliação dos alunos impossibilitados da prática da actividade física
Os alunos que apresentem atestado médico ou declaração do Encarregado de Educação em
como não podem realizar a aula, terão que fazer um relatório da aula que lhes será entregue pelo
professor e o qual será alvo de avaliação.
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Classificação Pontuação
Insuficiente 0 a 49
Suficiente 50 a 74
Bom 75 a 89
Muito Bom 90 a 100
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Por outro lado, aqueles alunos que estão impossibilitados de prática de actividade física
durante um período de tempo prolongado serão avaliados essencialmente nos domínios sócio-
afectivos e cognitivos, de acordo com as tarefas alternativas de apoio à aula propostas pelo
professor: conhecimento das regras, colaboração com o professor sempre que for solicitada o
seu auxilio, arrumação do material e testes escritos ou trabalhos de investigação.
A distribuição da percentagem da avaliação destes alunos é a seguinte:
Cooperação em tarefas da aula (25%):
- Ajudar a arrumar o material (12%);
- Conhecimento do regulamento (13%);
Assiduidade, pontualidade, comportamento e empenhamento (15%).
Realização de relatórios das aulas, testes escritos e trabalhos (60%):
- Testes escritos (45%);
- Relatórios das aulas (15%).
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
Módulo VII – Progressões Pedagógicas
O módulo 7 corresponde a criações de situações de ensino/aprendizagem adequados ao nível
dos alunos para que deste modo se verifique uma evolução dos alunos dentro da modalidade
leccionada.
Neste sentido, a construção de situações ensino/aprendizagem deve ser elaborada tendo em
conta o nível inicial dos alunos, os objectivos traçados e o programa de Educação Física para o
3º ciclo.
Seguidamente apresentarei uma sequência de exercícios a exercitar nas aulas. No entanto,
esta corresponde apenas a um guia para me auxiliar na minha acção enquanto professor:
Rolamento à frente engrupadoOBJECTIVOS
COMPORTAMENTAISSITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM ORGANIZAÇÃO ALUNO / PROFESSOR
1
Aquisição da noção
de corpo engrupado.
O aluno realiza “bolinha”,
balançando o corpo.
2
Aquisição da noção
de corpo engrupado e
queixo junto ao peito.
O aluno realiza rolamento
partindo de um plano elevado.
3
Adquirir a noção de
desequilibro à frente e
de velocidade de
rotação.
O aluno realiza rolamento
partindo de plano inclinado.
4
Execução do
movimento global de
uma forma facilitada.
O aluno realiza rolamento à
frente com ajuda (execução
completa).
5
Execução do
movimento global e
sua sistematização.
O aluno realiza rolamento à
frente (execução completa).
Rolamento à frente MI afastados
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Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
OBJECTIVOS
COMPORTAMENTAISSITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM ORGANIZAÇÃO ALUNO / PROFESSOR
1
Aquisição da noção
de corpo engrupado.
O aluno realiza “bolinha”,
balançando o corpo.
2
Aquisição da noção
de corpo engrupado e
queixo junto ao peito.
O aluno realiza rolamento
partindo de um plano elevado.
3
Rolamento à frente
com MI estendidos e
afastado partindo de
plano inclinado.
O aluno realiza rolamento
partindo de plano inclinado.
4
Rolamento à frente
com MI estendidos e
afastado com ajuda
(execução completa).
O aluno realiza rolamento à
frente com ajuda (execução
completa).
5
Rolamento à frente
com MI estendidos e
afastado (execução
completa).
O aluno realiza rolamento à
frente (execução completa).
Rolamento à retaguarda engrupadoOBJECTIVOS
COMPORTAMENTAISSITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM ORGANIZAÇÃO ALUNO / PROFESSOR
1
Aquisição da noção
de corpo engrupado.
O aluno realiza “bolinha”,
balançando o corpo.
43
Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
2
Adquirir a noção de
desequilibro à
retaguarda e de
velocidade de rotação;
Compreender a
mecânica do
movimento.
O aluno realiza rolamento à
retaguarda num plano inclinado
com partida de cócoras e queda de
joelhos.
4
Exercitar o
rolamento à
retaguarda, em
situação facilitadora.
O aluno realiza rolamento à
retaguarda num plano horizontal,
com ajuda.
5
Rolamento à
retaguarda completo.
O aluno realiza rolamento à
retaguarda completo.
Rolamento à retaguarda MI afastadosOBJECTIVOS
COMPORTAMENTAISSITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM ORGANIZAÇÃO ALUNO / PROFESSOR
1
Aquisição da noção
de corpo engrupado.
O aluno realiza “bolinha”,
balançando o corpo.
2
Adquirir a noção de
desequilibro à
retaguarda e de
velocidade de rotação;
Compreender a
mecânica do
movimento.
O aluno realiza rolamento à
retaguarda com MI estendidos e
afastado num plano inclinado.
44
Professor Estagiário Hernâni Silva- Ano lectivo 2012/2013
Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira
3
Exercitar o
rolamento à retaguarda
com MI estendidos e
afastados, em situação
facilitadora.
O aluno realiza rolamento à
retaguarda com MI estendidos e
afastados num plano horizontal,
com ajuda.
4
Rolamento à
retaguarda com MI
estendidos e afastados.
O aluno realiza rolamento à
retaguarda com MI estendidos e
afastados completo.
Apoio Facial InvertidoOBJECTIVOS
COMPORTAMENTAISSITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM ORGANIZAÇÃO ALUNO / PROFESSOR
1
Ganhar tonicidade;
Fixação dos
ombros, bacia e
cotovelos;
Aquisição da noção
de verticalidade.
O aluno realiza subida e
descida aos espaldares, numa
posição invertida com ajuda de
um companheiro.
2
Elevar a bacia.
O aluno realiza “tesouras” de
forma a elevar a bacia.
3
Percepcionar o
alinhamento dos MS /
MI / tronco;
Aquisição da noção
de balística para
chegar ao apoio facial
invertido.
O aluno balanceia os M.I. e
evolui para apoio facial invertido
com a ajuda de um companheiro.
RodaOBJECTIVOS
COMPORTAMENTAISSITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM ORGANIZAÇÃO ALUNO / PROFESSOR
45
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1
Apoio alternado
dos apoios no chão.
O aluno realiza a transposição
do banco sueco em posição
invertida, com os MI afastados e
estendidos.
2
Percepção de
distância do 1º apoio
com pé de chamada;
Tomar consciência
do alinhamento dos
apoios e dos 4 apoios
regulares.
O aluno executa a roda a partir
de uma superfície alta para uma
superfície mais baixa.
3
Realizar o elemento
de forma facilitada.
O aluno executa a roda a partir
de um plano inclinado.
4
Intensificar o
alinhamento vertical
do corpo e a passagem
por apoio facial
invertido.
O aluno executa a roda sobre
uma linha.
5
Aquisição e
adaptação ao
movimento global;
Aprimoramento da
Roda.
O aluno realização a roda com
ajuda.
6
Aperfeiçoamento
técnico da Roda;
Aquisição da noção
do movimento
completo.
O aluno realiza a roda.
Posição de Equilíbrio: AviãoOBJECTIVOS SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM ORGANIZAÇÃO ALUNO / PROFESSOR
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COMPORTAMENTAIS
1
Adquirição de
amplitude.
O aluno efetua o lançamento
do MI à retaguarda com ajuda dos
espaldares.
2
Adquirição de
equilíbrio.
O aluno lança o MI à
retaguarda e à frente.
3
Aquisição e adaptação
ao movimento global.
O aluno com ajuda dos
espaldares, efectua frontalmente a
posição de avião.
4
Aquisição e adaptação
ao movimento global.
O aluno com ajuda dos
espaldares, efectua lateralmente a
posição de avião.
5
Aquisição e adaptação
ao movimento global;
Aprimoramento do
Avião.
O aluno realiza o avião com
ajuda de um colega.
6
Aperfeiçoamento
técnico da Avião;
Aquisição da noção do
movimento completo.
O aluno realiza o avião.
Posição de Flexibilidade: PonteOBJECTIVOS
COMPORTAMENTAIS
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM ORGANIZAÇÃO ALUNO / PROFESSOR
1
Melhorar a
flexibilidade.
O aluno realiza a ponte no
plinto.
2
Melhorar a
flexibilidade.
O aluno realiza a ponte com
ajuda dos espaldares.
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3
Melhorar a
flexibilidade;
Aquisição e adaptação
ao movimento global.
O aluno realiza a ponte com
ajuda dos espaldares.
4
Melhorar a
flexibilidade;
Aquisição e adaptação
ao movimento global.
O aluno realiza a ponte com
ajuda dos espaldares.
5
Aquisição e
adaptação ao
movimento global;
Aprimoramento da
ponte.
O aluno realiza a ponte com
ajuda.
6
Aquisição e
adaptação ao
movimento global;
Aprimoramento da
ponte.
O aluno realiza a ponte.
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Módulo VII –
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Bibliografia
Batista, P. Rêgo, L.. & Azevedo, A. (2002): Em movimento – 3º Ciclo 7º/8º/9º.
Edições Asa.
Graça, A. & Oliveira, J. (1998) – O ensino dos jogos desportivos. Centro de Estudos
dos Jogos Desportivos. FCDEF – UP.
VICKERS, J. (1989) - Instructional Design for Teaching Physical Activities. Human
Kinetics Books. Champaign, Illinois.
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