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W-I~ IKâ CITROS EM CRUZ WS ALM9S, WIA

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W - I ~ IKâ CITROS EM CRUZ WS ALM9S, WIA

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E V A P O T R A N S P I ~ W5 CITROS ET'I CRUZ I)AS AD%, MIA

Sizemando Luiz & Oliveira

Ygm da Silva C o e k

m A P A ENTRO W I W t DE ESQVISA DE MANDIOCA E FRüTICWiTURA

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O l i v e i r a , Siz- Luiz de. Evaptrampiraição dos citms en Cniz das A ~ s , Ba

hia p r Sizeriranda Luiz de Oliveira e Ygar da si16 CseIho. Cruz das AZrnas, EMERN?A/C?GW, 1980.

8 ~ - (GNFMF. C i r c a a r t & & 4 a , 4)

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A necessidade de água deve variar ai- 1.000 e

2.000 mn de pmcipitaç% anual, pata manter boas caidi-

çóes de unidade no solo para un penar adulto. de citros.

O índice menor seria adequado para uia região de clinia

sub tropical frio, enwoado. de solo profundo, cam boa retenção hídrica, bem arej ado e cm ma distauiçáa de

chwas bem correlaciniada can as temperaturas sazonais e

com o comprimento do dia. O %ice mais elevado seria requerido em regióes can grande -da de ãgua em todos as meses do ano (Reuther 1975).

As árvores c í t r i o l s necessitam de &pa na zona do

sistema radicular m todas as suas fases, de mda a per-

mitir un crescimento vegetativo vigoroso e manter os fni - tos fixos , sen queda excessiva e wm un crescimento can- t ínw. As partes da planta inicialniente afetadas devido a falta de água são os frutos, as folhas, seguido dos ra - m~ tenros até alcançar toda a planta. üm ~ X S S O - Ihante se passa no subsolo, aim as raizes nriis tmra~ & afetadas p r i - ~ i m (Bai Davld 1975).

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O anual de água pela evaptranspiraçáo m poana-

res de citros adultos e bem molhados deve variar de 750

mn para un clima subtropical f r i o da costa da California

e 1.250 m para un clima subtropical quente e semi-árido, aproximdamnte. Na prgtica, mais água 6 necessãrio ten - do eai vista as perdas por percolaçáo e enxurrada, além

Qs fatores que podem influenciar a uniformidade da djs-

tribuiçáo da &uva e o uso eficiente da água pelas plan- tas (Reuther 1973).

Estudos de intervalos de aplico de água na Áfri-

ca do Sul. mstraram que as plantas recebendo irrigação

a Intervalos de 14 dias (sem "stress") mantiveram a fo-

Ihagean verde escura por todo o C m intervalos

de 28 dias, çonforme prática das produtores, as plantas

descartaram mais folhas do que no tratamento sem deficit

& ãgua. Seai imgação , as plantas adquiriram aspecto

murcho e ocorreu elevada perda de folhas (bn Noort l9ó9). Caisiderairdo que as folhas são a local de shtese de car - bohidratos. a sua perda deve refletir na produção, afe - tando a capacidade das árvores em acumular =servas.

h se tratado de citricultura, não basta que a mi-

da seja de boa origem, o solo adequado e q t ~ se processe

m perfeito c d a t e pragas e doenças, a fim de que a

pmduçáo satisfaça sob o ponto de vista econhico. Para

promizir eçanomianmte, toma-se necessário satisfazer

a fisiologia do vegetal, fornecendo 5 planta, no momento

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preciso, a quantidade de água suficiente para que ela se

desenvolva mm-te e alcance a &im do seu Tend3. - m t a .

Na ~ l õ r i d a , é recmdado normalmente aos ci t r icdto - res manterem uma umidade no solo na faixa de 5565% da

capacidade de campo do período de floração até que m frutos estejam com ma polegada de dihtm. Durante as

fases vegetativas subseqmtes, a m&-to temporário

é utilizado c m guia para irrigação (Koo 1969). Bn Oka- la, El8~1da, Lhove anualmente 1.364 m bem distribuidos.

Naqiielas con&ç6es, 64 mn 6 o &irno mensal requerido,

nos meses mais frios, para prevenir "stress" de água c m

reflexos na produção (Reuther 1973) . O estudo objetiva deteminar a evapotmpirryão dos

citros em Cruz das Almas, Bahia, e as épocas em que ma irrigação de &ter suplementar venha contribuir para a

obtenção de u m melhor e maior produção. assegm?mdo,

ta&&, maior langevi&.de ao poniar.

Forami utilizados para &lise os dados dúnáticos de Cniz das Almas, M i a (Tabela I ) .

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F = (8, 12 + 0,45n) I

ande:

ET - evapotranspiração mensal ou quantidade de &p

necessário ã a l tu ra por més em m. K - coeficiente de evapotranspiraç% dtinal

F - evapotrançpiração potencial mensal eia m

T - temperatura &dia mem em w I - porcentagem mensal daç horas de luz solar anual

Fui usado o valor 0,65 para o coeficiente de

transpiraçáo (K) para a região em estudo, con£orme Bla-

ney E Criddle (Daker 1970) . 0s solos ocupados com citms na região de CNZ das

AZmas (Ba) são predmhantmnte caracterizados com la-

tossolo colônia , terciários da sêrie B a r r e i r a s , sediai - tos areno-argilosos, relevo plano ou suaveniente ondula - dos, profundos, bem drenados e de mediana a baùca capaci - dade de retasão hí&ica.

A d i s e global dos daQs climáticos a m p t d m a

28 aws pemitiu & s e m não haver gr& va r íaçk ms valores de tenpratura e unidade relativa, a s s e m . portanto, imra peqtma variação nos valores caia.&&s da

ewxptranspU-ação. Quanto à preàpi*. obsenmrawse

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variaçoes c a w r i z a n d o a e x i s t k i a de períodos chwo-

sas (invenio) e pefiodos de longas estiagens (ver%) na

região.

Ao se analisar conjuntanmte a evapotrançpiraçáo e

a p r e c i p i t e constatou-se que, a partir Q &s de agos - ta até fevereiro, por redução na precipitação, ocorre m

&equilíbrio (Fig. 1) que vem ocasimar deficits hídri- ccs que variam de 9,6 a 44,0 m por &s, to ta l izamh uoa Miciência &ia anual de 172,5 mn ( T b l a 2) .

Una d i s e isolada, náo misideraaido a média de um grande período de obsemçáo, permitiu identificar meses

de precipitaçáo bastante reduzida que, coincidindo com - 6 peca de elevada evapotranspiração, induz e lwah defi- cits. Nos mses de dezembro de 1971, 72 e 76 ocorreram

precipitações entre 10.8 e 15,4 m sendo a evapotrasnpi-

mfáo estimada em 115 .l w o que representa wa defillên - tia prkima de 100 mn e elevado "stress" de água.

Tendo em vista que nesta época do ano, cercade três meses q& a Elo- principal, ocorre ipma queda inten- sa de frutos jovens, 6 oportuno salientar que um irriga - ção de &ter suplemntar, p r o v á v e ~ t e , traria benefí - cios d a s . hn condições mniriis. esta queda é cun -

siderada un -no natural e ini meio pelo qual as plan - tas ajustam a carga de frutos em função da sua vitalida- de. Aigmas vezes, entretanto, pode ocorrer um -to

na taxa de absllsão. sendo a &dade do solo imi dos prin -

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Tabela 2 - Rmpanspiragáo (ET), precipita* (P) e ba

lanço de água (P-ET) para a nrltura dos ci-

tros (K = 0,65) na região de Cruz das Almas , Ba.

I3 P P E T m m Excesso (mm) Deficit (rmn)

JaReim Fevereiro

*v Abril Maio Junho

Julho

Agosto

Setmibm

Outubro

NOVenibm Dezenbro

Total 1.240,9 1.210,Q 141,6 172,s

As deficiências Gdricas veri£icadas induza dever-

sos ciclos de crexUnerito. sendo absenmdoç até oito dis - tintas florações extemporkeas ao ano. Em geral, essa 6

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uira caracte6stica das áreas tropicais, onde a a u s h a a

& f r i o MO induz una d o e c i a , e os ciclos de cresci - mento sucedem os períodos de estiagem prolongada.

A análise dos dados permitiu as seguintes &serva -

- Ocorre deficiência hídrica em grande parte ano (agasto e fevereiro) nos solos ompdos com utros na re - giãa de Cruz das Almas - Ba, o que vem certamente Mu- ir negativamente no sistema de produçáo de citms da re- gi%, pmvendo uma elevação na taxa de queda de fnitos

jmns e cantribuindo para redução da vida 6til do paiiar.

- A alternância de períodos secos e de chuvas é res - pnisãvel pela ocorrência de divenos ciclos de cresl lnen - to, sendo observados até oito distintas f l o d e s e x t e

porâneas no ano.

- O uso da irrigação M perhdu ã agosto a feverei - ro para ccnp1ement.a.r a defiuhcia hídrica traria baiefí - cios ~ C Q S considerãveis para a cultma.

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