w de agrometeorologia.docx

18
UNIVERSIDADE ZAMBEZE FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRARIA CURSO DE ENGENHARIA AGRO-PECUÁRIA CADEIRA DE AGROMETEOROLOGIA TEMA CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA – CICLONES E ANTICICLONES ESTUDANTE 143052071003 143052071005 143052071023 143052071042 143052071056 133052071049 DOCENTE Msc. ZOIO BONOMAR

Upload: borguete

Post on 04-Dec-2015

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: W de Agrometeorologia.docx

UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRARIA

CURSO DE ENGENHARIA AGRO-PECUÁRIA

CADEIRA DE AGROMETEOROLOGIA

TEMA

CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA – CICLONES E ANTICICLONES

ESTUDANTE

143052071003

143052071005

143052071023

143052071042

143052071056

133052071049

ANGONIA, AGOSTO DE 2015

DOCENTE

Msc. ZOIO BONOMAR

Page 2: W de Agrometeorologia.docx

2

Índice

1. Introdução..................................................................................................................3

2. Objectivos..................................................................................................................4

2.1. Geral....................................................................................................................4

2.1. Especial...................................................................................................................4

3. Material e Método......................................................................................................5

3.1. Métodos..............................................................................................................5

3. Revisão bibliográfica.................................................................................................6

3.1. Conceitos............................................................................................................6

3.2. Ciclones..............................................................................................................6

Formação dos Ciclones..............................................................................................7

Tipos de Ciclone........................................................................................................7

4. Conclusão.................................................................................................................11

5. Referências bibliográficas........................................................................................12

Universidade Zambeze -

Page 3: W de Agrometeorologia.docx

3

1. Introdução

A meteorologia tem como importância na área de estudo, o fornecimento de informação

relacionada a variações atmosféricas e fenómenos consecutivos da natureza. Fazendo

assim um estudo geral atmosférico para dar a conhecer a ocorrência de possíveis

fenómenos para uma precaução conseguinte, prevenção e preparação da sociedade.

Estas informações que são fornecidas pelos meteorologistas, são resumidas e

direcionadas para uma determinada ou região. Estas informações podem ser

consolidadas a partir de informações climatológicas, que são resultado de grandes

investigações da variação de tempo, naquela determinada área.

Havendo assim a necessidade de poder conhecer e descrever na sua íntegra, e dar a

conhecer aos estudantes quais são os tais fenómenos, seus mecanismos de formação, de

acção, e possíveis consequências quando ocorridos, dai que surge a necessidade de

realização de um trabalho de revisão bibliográfica do tema circulação geral atmosférica,

com a finalidade de conhecer ou descrever os ciclones e anticiclones. Pois são

fenómenos que, têm afetado a grande parte da população do mundo em geral e criam

grandes perdas económicas.

Assim sendo, o trabalho, é resultado de uma pesquisa literária com o tema: circulação

geral da atmosfera (ciclones e anticiclones). Com o objectivo de reflectir em torno da

circulação geral da atmosfera, concretamente ciclones e anticiclones, de modo a saber

como eles ocorrem, como se formam, e as diferenças que podem existir entre eles. Pois

é importante o seu conhecimento para os estudantes da área agropecuária, de modo a

conhecer as possíveis áreas propensas a ocorrência de ciclones, para fins de evitar a

implementação da agricultura nessas áreas.

Universidade Zambeze -

Page 4: W de Agrometeorologia.docx

4

2. Objectivos.

2.1. Geral.

Reflectir em torno da circulação geral da atmosfera, no que concerne a ciclones

e anticiclones.

2.1. Especial.

Compreender os fenómenos de formação de ciclones e anticiclones;

Descrever os ciclones e anticiclones;

Classificar os ciclones e anticiclones;

Analisar o processo de formação de ciclones.

Universidade Zambeze -

Page 5: W de Agrometeorologia.docx

5

3. Material e Método.

Para a redação do trabalho foi necessário o uso dos seguintes materiais:

Manuais auxiliares

Papel de A4

Esferográfica

Computador

3.1. Métodos

Para a realização do trabalho usou-se o método de pesquisa, que consistiu em procura

de informação e de seguida processamento das informações encontradas. Para esses

efeitos, o grupo trabalhou em equipa. Onde, cada elemento fez a pesquisa

individualmente, e posteriormente o grupo reuniu-se para compilar, analisar,

seleccionar, processar e redigir o presente trabalho.

Estes encontros ocorreram em 5 secções, onde nas primeiras duas secções foram

exclusivamente para a compilação e análise das informações encontradas por cada

elemento. Nas segundas duas secções, foram para seleccionar e processa-las, de modo

que todos elementos concordassem com as informações que seriam para redigir.

Na última secção foi para apresentar ao grupo o trabalho já redigido, para que cada

elemento sugere-se acréscimos ou exclusões dos conteúdos do trabalho. Também para

cada elemento conhecer e familiariza-se com seu trabalho, houveram sugestões

construtivas dos elementos para o trabalho. Por último o grupo contribui em valores

monetários para a impressão do presente trabalho em formato físico.

Universidade Zambeze -

Page 6: W de Agrometeorologia.docx

6

3. Revisão bibliográfica

3.1. Conceitos

Circulação geral da atmosfera nada mais é do que os padrões de vento e pressão em

escala global, resultante do aquecimento diferencial das regiões da Terra. Essa

circulação é resultante do aquecimento diferencial da Terra devido aos fatores

climáticos da latitude e continentalidade em escala global. O aquecimento diferencial do

planeta gera regiões com maior pressão (regiões frias) e menor pressão (regiões

quentes) na superfície do planeta, o que resulta na movimentação de massas de ar

(vento). Climatologia dos ventos (intensidade e direção) e da pressão na superfície,

sendo, portanto, descrita por esses elementos climáticos: vento e pressão atmosférica

(PEREIRA, at all 2007).

O Ciclone é um fenômeno da natureza causada pelas massas de ar que se formam

círculos nos centros de baixa pressão acompanhados de fortes tempestades. Nesse caso,

a intensidade dos ventos é essencial para a formação dos ciclones, que podem chegar até

200 km/h, e podem variar no tocante ao sentido, ou seja, no hemisfério norte eles se

formam no sentido anti-horário e no hemisfério sul é no sentido-horário. Note que os

ciclones surgem quando as massas de ar superam 50 km/h.

Um anticiclone é uma região em que o ar se afunda vindo de cima (aquece e fica muito

estável) e suprime os movimentos ascendentes necessários à formação de nuvens e

precipitação. Por isso bom tempo (seco e sem nuvens) está normalmente associado aos

anticiclones. São locais onde a pressão atmosférica é a mais alta na sua vizinhança. À

medida que o ar flui a partir dos centros de altas pressões é deflectido pela força de

corioles, de tal modo que os ventos circulam em volta dele na direcção dos ponteiros de

um relógio no Hemisfério Norte (e no sentido inverso no Hemisfério Sul) a chamada

direcção anticiclónica (VILLA NOVA at all 1972).

3.2. Ciclones

Um ciclone, (centro de baixas pressões) é uma região em que ar relativamente quente se

eleva e favorece a formação de nuvens e precipitação. Por isso tempo nublado, chuva e

vento forte estão normalmente associados a centros de baixas pressões. A instabilidade

do ar produz um grande desenvolvimento vertical de nuvens cumuliformes associadas a

cargas de água. São locais onde a pressão atmosférica é a mais baixa na sua vizinhança

e em volta do qual existe um padrão organizado de circulação de ar.

Universidade Zambeze -

Page 7: W de Agrometeorologia.docx

7

Um ciclone em desenvolvimento é tipicamente acompanhado (a leste do centro de

baixas pressões) por uma frente quente atrás da qual ventos de sul transportam para

norte o ar quente e húmido de uma massa de ar quente, contribuindo para a

desenvolvimento de precipitação. Atrás do centro de baixas pressões (a Oeste dele),

ventos de norte transportam ar mais frio e seco para o sul, com uma frente fria

marcando o bordo da frente dessa massa de ar mais fria e seca.

Formação dos Ciclones.A formação dos ciclones é decorrente da elevação das massas de ar quente para a

atmosfera, enquanto as de ar frio descem, formando as nuvens que consequentemente

precipitam em forma de chuvas. Os vórtices com rotação ciclónica são os ciclones de

latitudes médias ou ciclones extratropicais (para diferenciá-los dos ciclones tropicais).

Depressões ou baixas, uma vez que a pressão atmosférica é menor do que na área

adjacente. Por vezes, uma onda na corrente de jato polar contém vários ciclones no

mesmo segmento frontal, sendo assim denominado família de ciclones associada a uma

onda longa; quando a onda é curta a ponto de conter apenas um ciclone, é chamada de

onda curta (VIANELLO & ALVES 1991).

Tipos de CicloneEmbora seja mais comum os ciclones se formarem em regiões de clima tropical,

subtropical e equatorial, dependendo da latitude e do clima inserido, os ciclones podem

ser:

Ciclone Tropical: ocorrem em locais de clima tropical, com altas taxas de

umidade e elevadas temperaturas, sendo acompanhados de fortes tempestades de

chuvas e ventos.

Universidade Zambeze -

Page 8: W de Agrometeorologia.docx

8

Ciclone Extratropical: ocorrem em regiões que apresentam latitudes médias,

sendo acompanhadas por fortes tempestades. Recebem esse nome uma vez que

ocorrem fora da faixa denominada tropical.

Ciclone Subtropical: acompanhado por ventos com alta velocidade, esse tipo de

ciclone ocorre em locais de clima subtropical, os quais englobam características

dos ciclones tropical e extratropical.

Ciclone Polar: ocorrem em locais de clima polar, ou seja, que apresentam

baixas temperaturas e, consoante o local em que se desenvolvem, polo norte ou

polo sul, são classificados em: ciclone ártico ou ciclone antártico.

o Anticiclones em latitudes médias

Anticiclone: a diferença do ciclone e do anticiclone é que os últimos se formam

em centros de alta pressão, associados às condições melhores de tempo,

enquanto os ciclones ocorrem em centro de baixa pressão e agregam más

condições temporais, por exemplo, as tempestades.

Furacão ou Tufão: os furacões ou tufões, são ciclones que se formam no

oceano, caracterizando fenômenos violentos com ventos fortíssimos que atingem

mais de 200km/h.

Tornado: Considerado um dos mais fortes fenômenos relacionados as

movimentações das massas de ar, os tornados podem atingir até 400 km/h.

O fluxo de oeste na zona frontal é frequentemente instável, principalmente com grandes

intensidades nas correntes de jato.  Esta é a instabilidade baroclínica que provoca a

amplificação das ondulações no escoamento zonal e a correspondente 'quebra' em

vórtices. Vórtices com rotação anticiclónica são chamados anticiclones, os quais podem

ser de três tipos distintos:

Anticiclone quente, o qual em geral alcança até os altos níveis (~10 km), sua

posição usual é nos subtrópicos entre os ventos de oeste e os ventos de leste, ele

aparece nas latitudes médias (40-60°) com cristas e vórtices anticiclónicos do

jato polar;

Anticiclone frio, o qual é confinado nos níveis baixos (entre 1 e 3km acima da

superfície) e coincide com o ar polar, geralmente movendo-se na direção do

equador;

Anticiclone de transição, o qual está associado com a frente polar e participa nas

rápidas mudanças de tempo nas latitudes médias, estes anticiclones no

escoamento de oeste são de tipo combinado (quente e frio) e tipicamente

Universidade Zambeze -

Page 9: W de Agrometeorologia.docx

9

apresentam dois centros: um do tipo frio (núcleo a leste, abaixo do cavado em ar

superior) e um do tipo quente (núcleo a oeste, acima do qual se encontra a crista

nos níveis altos).

Num anticiclone o movimento do ar é descendente, em espiral, expandindo-se à

superfície, enquanto numa depressão o movimento é ascendente, em espiral,

concentrando-se à superfície (LOURENÇO 1995).

Fig. (LOURENÇO 1995)

Anticiclones  (Centros de Altas

Pressões)Ciclones (Centros de Baixas Pressões)

O ar movimenta-se:

Numa espiral com ventos para o

exterior;

De modo descendente.

O ar movimenta-se:

Numa espiral com ventos para o

interior;

De modo ascendente.

A espiral movimenta-se para:

A direita no hemisfério norte;

A esquerda no hemisfério sul.

A espiral movimenta-se para:

A esquerda no hemisfério norte;

A direita no hemisfério sul.

Associado a ventos fracos e bom tempo,

pois quando o ar desce não leva à

condensação.

Associado a ventos fortes e mau tempo,

pois quando o ar sobe leva à

condensação.

Os anticiclones acontecem quando está calor, e os ciclones quando esta frio. Mas não, o

funcionamento dos centros de pressão não é assim tão simples. O planeta encontra-se

coberto por massas de ar, que podem ser grandes ou pequenas, com características

Universidade Zambeze -

Page 10: W de Agrometeorologia.docx

10

próprias: umas muito quentes, outras apenas quentes, outras mais ou menos e por aí fora

até chegar às massas muito frias.

Quando uma superfície (seja água ou terra) fica muito quente aquece o ar à sua

superfície para uma temperatura superior às das massas de ar em sua volta. O

aquecimento cria uma subida da pressão atmosférica que eleva a massas de ar para

longe da zona de aquecimento. Quando a massa de ar sobe, à superfície vai surgir uma

baixa pressão que atrai mais ar para a zona de aquecimento. Entretanto, ao subir, pelo

processo adiabático, a massa de ar vai arrefecendo, podendo levar à condensação, e

formação de ciclone (VAREJAO-SILVA 2006).

Se a superfície, ao invés de estar muito quente, se encontrar fria, vai arrefecer a massa

de ar à sua superfície provocando uma alta pressão - o ar não sobe e não sofre

condensação. Entretanto, não podemos esquecer a circulação do ar de pressões altas

para baixas: se o ar à superfície fica muito denso, então, comparativamente, a pressão

estará mais alta em altitude e o ar descerá. Quando uma massa de ar desce ganha calor

latente e afasta-se do ponto de condensação o bom tempo associado aos anticiclones. Os

ventos que se criam, por sua vez, são empurrados para zonas com pressões mais baixas

(junto da superfície).

Os centros de pressões ocorrem a cerca de 1 000 km da superfície;

Podem estender-se por grandes áreas;

Podem mover-se ou permanecer na mesma zona;

Os anticiclones e ciclones interagem entre si pois os ventos circulam das altas

pressões para as baixas pressões.

Podem ainda formar-se ondas de altas e baixas pressões que se chamam,

respectivamente, cristas e canais (PEREIRA, at all 2007).

Universidade Zambeze -

Page 11: W de Agrometeorologia.docx

11

4. Conclusão

A diferença de pressão entre duas regiões ocorre em resposta do movimento da

atmosfera, dai que a essa diferença de pressão é dada devido a incidência e absorção da

radiação solar de maneira distinta entre duas regiões, na micro-escala, devido a posição

relativa terra sol, os raios solares são mais intensos e mais absorvidos na região

equatorial do que nos polos, fazendo com que a atmosfera seja mais expandida no

equador e mais contraída nos polos.

A mudança na direção dos ventos faz com que surjam os ciclones e anticiclones estes

que os ciclones são centros de baixa pressão devido a força de gradiente que converge

os ventos, sendo estes deslocados pela força de corioles para direita no hemisfério norte

e, para esquerda no hemisfério sul, enquanto isto os anticiclones é o oposto dos ciclones

sendo deste modo centros de alta pressão, os ventos divergem devido a força de

gradiente tendo seu deslocamento desviado pela força de corioles para direita no

hemisfério norte e para esquerda no hemisfério sul.

Universidade Zambeze -

Page 12: W de Agrometeorologia.docx

12

5. Referências bibliográficas

PEREIRA A. R.; ANGELOCCI L. R.; & SENTELHAS P. C., (2007). Meteorologia

Agrícola. Edição Revista e Ampliada.

VILLA NOVA, N.A.; OMETTO, J.C.; SALATI, E. (1972). Aspectos termodinâmicos

da atmosfera. Boletim Didático CENA. 25p.

VIANELLO, R.L. & ALVES, A.R. (1991). Meteorologia Básica e Aplicações. UFV.

449p.

VAREJAO-SILVA, M. A. (2006). Meteorologia e Climatologia. Brasil, Recife. 2

Versão digital.

LOURENÇO, A. C. M. (1995). Vórtices ciclónicos em altos níveis que atuam na

região sul e sudeste do Brasil. INPE.

Universidade Zambeze -