voz do niceia dezembro 2011

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Jornal Comunitário do Bairro Jardim Nicéia Bauru Ano III Edição nº9 Dezembro de 2011 E mais: como cuidar melhor dos seus cães (p.7) Conheça o Operário, time de futebol do Nicéia Saiba tudo sobre as principais conquistas e a história do Operário Futebol Clube. Atualmen- te na segunda divisão do amador, o time azul e branco representa o bairro há 12 anos. (p.6) Reciclagem também é fonte de sustento Moradores do Nicéia utilizam a reciclagem para complementar na renda da familia. Saiba como fazer seu lixo virar dinheiro e contribuir para melhorar o meio ambiente na página 03. Vitor Moura/Voz do Nicéia Pavimentação no bairro ainda está longe de acontecer (p.4) Nicéia João Paulo Monteiro/Voz do Nicéia Divulgação

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Voz do Niceia Dezembro 2011

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Page 1: Voz do Niceia Dezembro 2011

Jornal Comunitário do Bairro Jardim Nicéia Bauru Ano III Edição nº9 Dezembro de 2011

E mais: como cuidar melhor dos seus cães (p.7)

Conheça o Operário, time de futebol do Nicéia

Saiba tudo sobre as principais conquistas e a história do Operário Futebol Clube. Atualmen-te na segunda divisão do amador, o time azul e branco representa o bairro há 12 anos. (p.6)

Reciclagem também é fonte de sustento

Moradores do Nicéia utilizam a reciclagem para complementar na renda da familia. Saiba como fazer seu lixo virar dinheiro e contribuir para melhorar o meio ambiente na página 03.

Vitor M

oura/Voz do Nicéia

Pavimentação no bairro ainda está longe de acontecer (p.4)

NicéiaJoão Paulo M

onteiro/Voz do Nicéia

Divulgação

Page 2: Voz do Niceia Dezembro 2011

Voz do Nicéia2 Nov/Dez 2011

Voz do NicéiaJornal comunitário bimestral

do bairro Jardim Nicéia, em Bauru-SP

Projeto de Extensão Universitária

ExpediçãoJornalista responsávelAngelo Sottovia AranhaMTB-12870

ReportagemAdriana SalgadoBeatriz HagaCinthia QuadradoCarolina SeikoGiovani VieiraHenrique GasparinoJoão Paulo MonteiroJuliana SantosLetícia MendonçaLuis Fernando AraujoThais PerregilVitor MouraVitor Soares

EdiçãoAna Navarrete Luciana Arraes

FotografiaGiovani VieiraJoão Paulo MonteiroLetícia MendonçaLuciana Arraes

Diagramação e Edição de ArteJoão Paulo Monteiro

Edição GeralAngelo Sottovia Aranha

Coordenação do projetoAna Navarrete

FAAC - Unesp Bauru Departamento de Comunicação Social

Endereço: Av. Engenheiro Luiz Edmundo Carrijo Coube, 14-01 Vargem Limpa - Bauru/SPCEP: 17033-360Telefone: 3103-6063E-mail para contato: [email protected]

Tiragem: 1000 exemplaresImpresão: Fullgraphics

Distribuição Gratuita

An

ún

cio

s

Marcia Cristina Gonçalves - CONSERTOS DE ROUPAS EM GERALRua 4, 118

Paulo Henrique e Claudinei Stomi - BICICLETARIARua Sério Arcanjo, 52Tel: 9141-7335

O final do ano chegou e com ele todo o sen-timento de mais uma etapa vencida. Este ano, o “Voz do Nicéia” voltou. Com ele buscamos retratar e melhorar a qualidade de vida dos mo-radores da comunidade Jardim Nicéia. Sabemos que houveram falhas e que buscamos melhorar mas, acima de tudo, sabemos que estávamos cumprindo o nosso dever com seriedade, res-ponsabilidade e ética. Conviver com a comuni-dade nos proporcionou enormes contribuições e toda a nossa equipe agrade toda a atenção e carinho que todos os moradores do bairro nos disponibilizaram. Nesta edição, vocês vão en-contrar uma matéria sobre o time de futebol do bairro, um especial indicando como cuidar melhor do seu animalzinho de estimação e o

Mural com ilustrações natalinas das crianças da creche. A matéria sobre reciclagem da dicas de como melhorar a sua economia doméstica e o meio ambiente e a matéria principal traz um informativo sobre a pavimentação das ruas do bairro. Esta edição é a última do ano. Mas não a última do jornal. A equipe do Jornal Comuni-tário “Voz do Nicéia” mais uma vez agradece e conta com a colaboração do bairro para o debate dos problemas que acontecem e esperamos con-tar com o apoio de vocês no ano que vem!Feliz Natal e um próspero Ano Novo!

Boa Leitura!

Equipe Voz do Nicéia

UNIP/MAKRO – Horário de saída de Unip/MakroDia útil06:12 06:48 07:29 08:11 08:45 09:27 10:02 10:46 11:23 12:09 12:47 13:33 14:10 14:55 15:29 16:11 16:41 17:25 17:58 18:41 19:16 19:48 20:20 20:50 22:03 22:30 23:05

Sábado05:56 06:20 06:59 07:30 08:04 08:39 09:12 09:48 10:21 11:02 11:42 12:15 12:52 13:26 14:06 14:40 15:54 17:08 18:22 19:36 20:46 21:56 23:06

Domingo/Feriado06:50 07:58 09:06 10:14 11:22 12:30 13:38 14:46 15:54 17:02 18:10 19:18 20:26 21:34

Câmpus /CTI: Dia útil - Período de aulaHorários saída: Campus - CTI06:20 06:40 07:20 07:40 08:20 08:40 09:02 09:39 10:00 10:30 11:00 11:20 12:16 12:36 12:56 13:16 13:33 13:56 14:26 14:56 15:26 16:20 16:26 17:16 17:36 18:00 18:22 18:36 18:56 19:36 20:00 20:36 21:00 21:26 22:00 22:27 23:05

SábadoHorário saída: Câmpus - CTI06:25 07:17 07:45 08:10 08:35 09:30 10:20 11:15 12:32 13:00 13:25 14:17 15:10 16:02 18:40 19:33 20:25 21:18 23:03

Maria Cristina de OliveiraCOMPOTAS DE DOCESRua 2, 52Tel: 9795-3422

Editorial

Page 3: Voz do Niceia Dezembro 2011

Voz do Nicéia Nov/Dez 2011 3

O Lixo que vira rendaPessoas encontram na reciclagem uma forma de complementar a renda familiar

Osvaldo percorre as ruas da cidade com seu carrinho recolhendo lixo

Luciana Arraes/Voz do N

icéia

Luiz Fernando AraújoVitor Moura

Valor de venda dos materiais:PET: R$ 0,50 o quilo

Alumínio (lata): R$ 2,70 o quiloAlumínio (panela): R$ 3,00 o quilo

Papelão: preço variável(informações obtidas através de pesquisa de preços entre cooperativas e empresas de

reciclagem em Bauru, podendo haver variações entre uma ou outra empresa)

O orçamento anda apertado? Tá faltando um dinheirinho extra no final do mês? Trabalhar com re-ciclagem pode ser uma boa opção! Além de fazer um bem ao meio am-biente, é possível juntar uma grana.

Osvaldo Mateus da Silva, au-xiliar de pedreiro, nos intervalos entre um serviço e outro, pega seu carrinho e percorre as ruas de Bau-ru recolhendo lixo, que depois ven-de. O trajeto é longo e o sol castiga, mas ele acredita que vale a pena; “dá uma ajuda boa”, afirma o mo-rador do Nicéia.

A dona de casa Lúcia Alves Pe-reira, 38 anos, não tem vergonha de mostrar o enorme cesto em frente a sua casa, usado para guardar o lixo que recolhe. “Quando as crian-ças querem comprar uma bolacha, ou alguma coisa, vendemos o lixo.

Dá uns três reais aí damos um pra cada uma e elas ficam felizes”, ex-plica Lúcia.

Também não são raros casos como o de João Biazotto, 61 anos, e sua esposa, Lília Martins, 33 anos.

Os dois começaram recolhendo lixo e hoje são sócios em seu pró-prio negócio; uma cooperativa nas proximidades do centro de Bauru. É uma pequena casa que recebe to-dos os dias cerca de 60 kg de lixo que será separado e revendido a indústrias especializadas em reci-clagem.

Quando começaram, há quase três anos, contavam com uma frota de 20 carrinhos. Hoje já possuem três vans e estão cuidando da com-pra de um caminhão. “Começamos catando de pouco em pouco. Isso é o que a gente faz, a gente gosta de trabalhar com isso”, conta Lília.

SaúdeExistem alguns cuidados ne-

cessários ao se trabalhar com o lixo. Por exemplo, é recomendá-vel o uso de luvas e máscara ao manusear o material. Para arma-zear, recomenda-se que o lixo seja lavado com água corrente, para não atrair ratos e baratas, além de outros animais que pos-sam transmitir doenças. Latas e garrafas devem ser armazenadas de cabeça para baixo, para não acumular em água, evitando a proliferação do mosquito da dengue. Mais informações em: portalsaude.saude.gov.br

Lúcia usa dinheiro do lixo para fazer agrado aos filhos

Luciana Arraes/Voz do N

icéia

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Voz do Nicéia4 Nov/Dez 2011

Nuvens de poeira em dias de sol e lama invadindo resi-dências em dias de chuva. A rotina de problemas faz par-te do dia-dia dos moradores do Jardim Nicéia. Enquanto a pavimentação não chega, a paisagem do bairro se mistu-ra aos buracos nas ruas, tu-bulação exposta de uma obra inacabada e pegadas deixadas no chão de terra pelos mora-dores.

“Caminhão, carro, táxi, nada consegue passar aqui quando chove, não tem con-dições. Não vêm ambulância, o ônibus não passa, não con-seguem chegar aqui”, contes-ta Sizino Francisco Brandão de 72 anos. O aposentado

também revela que a qualida-de de vida no bairro seria me-lhor se o asfalto acontecesse. “O Nicéia é um lugar muito bom para se morar, mas po-deria ser melhor se algumas obras fossem feitas para me-lhorar a vida das famílias do bairro. São coisas simples, mas que terminam em pro-messas”, aponta.

Adelma Prates de Souza conta que desde que se mu-dou para o bairro já diziam que ele seria asfaltado e tam-bém aponta um problema comum às demais donas de casa: “você precisa limpar a casa várias vezes por dia, ti-rar a poeira dos móveis. Faz tempo que ouço falar que vão asfaltar as ruas, espero que aconteça logo. Que venha o asfalto!”.

Para entender o caso da pavimentação das ruas do Jardim Nicéia é preciso vol-tar um pouco no tempo. Há aproximadamente dois anos, a Prefeitura de Bauru, em parceria com a Secretaria de Obras, autorizou a abertura de licitação para a execução de 513 novas quadras de as-falto em 36 bairros divididos

em três lotes de obras. Em seu primeiro ano de mandato, o prefeito Rodrigo Agostinho anunciou o maior plano de pavimentação na cidade das últimas décadas. As obras in-cluíam a execução de guias e sarjetas, além da asfaltização, totalizando um investimento superior a R$ 16 milhões.

O Jardim Nicéia foi um

Galerias inacabadas atras am pavimentação do bairroMoradores aguardam asfaltamento, mas obras p aradas desde dezembro do ano passado impedem

Enquanto uma obra não terminar, a outra não começa: tubulações se juntam à paisagem do bairro

Giovani V

ieira/Voz do Nicéia

Beatriz Haga Giovani Vieira

Nem mesmo as ruas por onde passa o ônibus escapam dos buracos

Giovani V

ieira/Voz do Nicéia

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Voz do Nicéia Nov/Dez 2011 5

Galerias inacabadas atras am pavimentação do bairroMoradores aguardam asfaltamento, mas obras p aradas desde dezembro do ano passado impedem

dos bairros contemplados no Plano de Pavimentação. Segundo Joana Miguel, pre-sidente da Associação de Mo-radores, foram anunciados R$ 400 mil para os investi-mentos em infra-estrutura. Para o bairro, estava previsto o asfaltamento de 12 quadras padrão: rua Valdemar Ferrei-ra dos Santos, quadras de 1 a 5, quadra 2 da rua Lucilia Alpino, quadras 1 e 2 da Rua Manoel Hermano, 3 quadras da ligação com a Avenida An-tenor de Almeida e 2 quadras da mesma avenida.

O início das obras no Ni-céia foi barrado pela falta de instalações básicas necessárias da maior parte das ruas de terra. Problemas como a au-sência de galerias de águas de chuva, alinhamento das ruas, calçadas invadidas por cons-truções irregulares, postes instalados desordenadamen-te, desníveis de terreno, entre outros, inverteram o plane-jamento feito anteriormente pela Prefeitura e Secretaria.

Para evitar complicações, a Secretaria de Obras iniciou em 2010, por meio da Divi-são de Drenagem, a implan-tação de galerias. Segundo a Secretaria, foi construída uma caixa de captação na en-trada do bairro para escoar a água da chuva para o Cór-rego da Vargem Limpa. Na edição abril/maio do “Voz do Niceia”, a matéria “Obras

continuam paradas” fez um panorama da situação. A ex-plicação da Prefeitura para o atraso continua a mesma. O engenheiro da Secretaria de Obras, Delmar Baptista dos Santos, reafirma que as obras serão retomadas quando hou-ver a desocupação da área, entre as Ruas 4 e 5, onde as galerias passam.

“Já nos foi dito que pri-meiro precisamos resolver o problema do morador que construiu a sua casa no cami-nho das obras para que elas tenham continuidade. En-quanto isso, nós convivemos com água mal cheirosa para-da na obra junto com a po-eira e os buracos. Corremos o risco de muitas doenças, sem contar os transtornos de

uma construção sem fim no meio do bairro”, aponta Jo-ana Miguel. A Presidente da Associação também comen-tou que tentativas de acordos para a desocupação da área

foram feitas sem sucesso. A única certeza que os morado-res podem ter no momento é que, enquanto as galerias não ficam prontas, a pavimenta-ção está longe de começar.

Entulho despejado tenta diminuir o tamanho e os impactos dos buracos

Giovani V

ieira/Voz do Nicéia

Giovani V

ieira/Voz do Nicéia

Centro do bairro transformou-se em um canteiro de obras com galerias abertas

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Voz do Nicéia6 Nov/Dez 2011

Operário Futebol Clube é a bola da vezO time, que é composto por moradores do Nicéia e arredores, joga pelo amor à camisa

Henrique Gasparino

Goleiro Bruno, o ex-jogador e hoje técnico André e o atacante Leandrinho

Fundado em 17 de novembro de 1999, o Operário Futebol Clu-be tem a missão de trazer alegria aos moradores do Jardim Nicéia, por meio do Esporte.

Com as cores azul e branco no escudo, o Operário acumula gran-des vitórias, sendo a maior delas, a taça da segunda divisão do Cam-peonato Bauruense de Futebol Amador, em 2000.

O fundador, presidente e tor-cedor fanático da equipe, Vando,

disse que o time é mantido

graças aos patrocinadores e parcei-ros que o Operário conseguiu ao longo dos anos. O time tem uma série de gastos com ônibus, mate-riais esportivos e, até mesmo, uma taxa semanal para a arbitragem de 125 reais. André, técnico do time há dois anos, ressaltou a impor-tancia dos patrocinadores, mas reforçou a vontade dos jogadores. “Se não fossem os patrocinadores, não daria para o Vando fazer qua-se nada. Mas vale lembrar que o time do Operário não tem salário, diferente de alguns times de outras comunidades, então quem joga

aqui, joga por amor”, disse o técnico.

André também in-formou que os joga-dores do Operário

que se destacam no Campeonato Bauruen-se de Futebol Amador chamam a atenção de outros times. “Em time com mais recursos, tem jogador que ga-nha um troco por

partida, um dinhei-ro por mês, então

é complicado para a gen-

te pedir

para os nossos jogadores ficarem no Operário. Quem fica, sabe que vai ter as mesmas dificulda-des de sempre, mas pelo menos tem muita alegria no nosso time”, conta André.

Neste ano, o Operário amar-gou a eliminação na segunda fase do torneio bauruense. Após em-patar a primeira partida em 1x1 contra o Império FC, o Operário foi derrotado no segundo jogo por 3x2. Mas o presidente Vando garante que teve interferência do juíz no resultado. “Nos dois jogos fomos roubados. No segundo foi um absurdo, o juíz anulou um gol legítimo nosso. Teve até invasão de campo da torcida”, afirma Vando, se referindo à invasão que levou o Operário FC a um julgamento no tribunal da Federação Paulista de

Futebol.Apesar da eliminação an-

tes do esperado, o Operário se destaca na competição

municipal na lista dos artilhei-ros. O centroavante Leandrinho lidera essa lista com 29 gols. Po-rém, ao ser questionado sobre sua permanência no Operário para a próxima temporada, Leandrinho fez mistério: “o desejo é de con-

tinuar. Gosto muito de defender esse time (Operário), já até ma-tei serviço para jogar uma vez. Só que a gente tem que ver algumas coisas, outros times já me procu-raram, vamos ver o que acontece”, comenta o atacante.

Independentemente dos jo-gadores que vestirem a camisa do Operário em 2012, a história do time vai continuar sendo escrita pelos moradores do Nicéia e arre-dores. André, que deve continuar no comando técnico do Operário, ainda lembra da partida em que fi-cou mais surpreso com a força do clube. “O nosso time estava meio brigado, então para o jogo contra o Tibiriça só foi jogador do Ni-céia. Estávamos perdendo por 1 a 0, e nosso time estava entregue em campo. Aí a mulecada começou a correr, brigar pela bola e viramos o jogo no último minuto. Dois gols, um seguido do outro. Foi aí que vi a força do nosso time”, relembra o técnico.

A temporada 2012 começa apenas em abril, mas, nos primei-ros meses do ano, o Operário FC deve fazer uma série de amistosos para entrosar o time e, quem sabe, revelar novos craques.

João Paulo Monteiro/Voz do N

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Voz do Nicéia Nov/Dez 2011 7

“Você separa o lixo reciclável?”

Separar os materiais recicláveis do lixo, como plástico, metal e papel, pode ajudar a gerar dinheiro para as pessoas. Com a venda desses materiais para a reciclagem, é possível lu-crar um dinheiro, além de colaborar com o meio ambiente. O Voz do Nicéia foi às ruas do bairro para perguntar para a população o que costumam fazer com o lixo reciclável, e qual a importância de separar o lixo comum do reciclável.

Cuide bem do seu animalzinho de estimação!Tira-dúvida

“Não separo o lixo porque não tenho tempo e dá muito trabalho. Se tivesse os baldes recicláveis seria bom. Até eu pe-gar os sacos de lixo, pra separar uma coi-sa da outra, fica ruim. Mas acho impor-tante separar, ainda mais caco de vidro. Eu juntava garrafas antes, mas ninguém pegava. Não é o certo, mas é meu jeito”

Jaqueline Moreira Nice, 32 anos

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Voz

do N

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“Separo o lixo. Os que não são reciclá-veis coloco em uma sacolinha, que o lixeiro pega três vezes por semana. A gente procura deixar tudo em ordem sempre, fazer o melhor pra comunida-de. Quando vejo algo perigoso no meio da rua, como um arame, eu recolho”

Sizino Brandão, 73 anos

Letícia Mendonça/Voz do N

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“Eu separo e coleto o lixo reciclável dos meus vizinhos para ven-der. Separo garrafas pet e latinha. Assim, pago as contas de luz e água. É muito importante pra mim, porque vivo desse dinheiro”

Odete Pereira, 55 anos

“Eu separo garrafas plásticas, porque tem gente aqui no bairro que pega pra vender. Os demais lixos não separo, jogo tudo junto mesmo. Mas se tivesse alguém que pegasse os outros lixos recicláveis, como latinha, papelão, separaria também”

Franciele Ferreira, 18 anos

Juliana Santos Letícia Mendonça

?Carolina Seiko João Paulo Monteiro

Uma série de cuidados, como vacinação e vermifugação, são necessários, além, é claro, de muito carinho

Animais de estimação são os melhores amigos do homem. Eles fazem companhia, nos ale-gram e protegem. Porém, é ne-cessário lembrar que os animais precisam de cuidados, como vacinas, banhos, além de muito carinho! Como aqui no bairro Jardim Nicéia existem muitos cães, sejam domésticos ou de rua, a equipe do jornal Voz do Nicéia conversou com a veteri-nária Maílha Ruiz Vagula, que deu dicas de cuidados para se ter com o nosso animalzinho.

Voz do Nicéia: Quais os cui-dados básicos que precisamos ter com um cachorro ou de-mais animais de estimação?

Dra. Maílha: O mais impor-tante é fazer a vermifugação, para o animal não ter vermes, e a vacinação dos cães, a par-tir de 45 dias de vida. Além disso, a alimentação deve ser à base de ração e, pelo menos uma vez por ano, levar o ani-mal a um veterinário para sa-ber se está tudo bem com ele. Ficar atento também à vacina contra a raiva, que é dada de graça pelo Governo. Algumas outras doenças, além da raiva, também podem ser passadas dos cães para as pessoas, como a Leishmaniose, e um modo de prevenir é usar essência de ci-tronela no cachorro e manter o quintal limpo, sem acúmulo de

lixo nem de fezes.VN: E sobre os cachorros de rua, quais cuidados podem ser tomados?Dra. Maílha: Podemos evitar o contato com esses animais, já que os cachorros de rua não são vacinados nem vermifugados, então, podem transmitir doen-ças. O mais correto a fazer é en-trar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses ou com alguma ONG, para que o animal seja recolhido.VN: Como proceder após a morte do animalzinho de es-timação?Dra. Maílha: O certo é, assim que morrer, levar o animal morto no Centro de Zoonoses. Se não

for possível, enterrar o animal, mas nunca jogar e deixar o corpo a céu aberto, porque é grande o risco de contaminação. Existem, ainda, aterros sanitários só para animais mortos e também a opção de cremá-los.

Secretaria da Saúde de Bauru

Endereço: Rua José Aiello, 3-30 – Centro

Fone: (14) 3104-1468

Centro de Controle de Zoonoses de Bauru

Endereço: R Henrique Hunzicker - Quadra 1 Jd. Bom SamaritanoTel.: (14) 3281-2646

Page 8: Voz do Niceia Dezembro 2011

Voz do Nicéia8 Nov/Dez 2011

Perfil Teresinha da Silva Cinthia QuadradoVitor Soares

Com apenas cinco reais, Dona Teresinha começou a construir a sua casa dentro do Jardim Nicéia, onde é conhecida por todos. Ela comprou o terre-no e, com a ajuda de seus filhos e do tempo, conseguiu construir sua casa.

Ela se mudou para Bauru por volta de 2000, mas já morou em várias cidades. A primeira de to-das foi Cafezinho, em Minas Ge-rais, agora chamada de Capitão Andrade. “Cresci e fiquei lá vinte anos”, explica Teresinha, “depois me mudei para São Paulo, onde fiquei mais trinta anos”.

“Já morei em vários bairros de São Paulo”, conta, mas a sua lembrança mais especial foi do tempo em que morou fora do país, nos Estados Unidos. “Eu já morei em Boston, Nova York.

Fiquei cinco anos nos Estados Unidos, e morei numa cidade chamada Summerville”.

“Eu trabalhava como domés-tica nos Estados Unidos, com uma mulher de Minas”, conta Dona Teresinha, que também trabalhou na universidade Har-vard, “Limpei aquela universida-de de cima até embaixo”.

Sua lembrança sobre a esta-dia nos Estados Unidos é ótima, mas a única coisa que ela não sabe é por que decidiu viajar pra tão longe. “Eu acho que foi por Deus”, afirma, “como tudo na minha vida”.

Antes dos Estados Unidos, já trabalhava como doméstica em Bauru e em São Paulo, limpando casas. Mas Dona Teresinha sem dúvidas é mais conhecida por cau-sa da sua habilidade na cozinha, para criar pratos excepcionais que até os repórteres do Voz do Nicéia já comeram e aprovaram.

“Eu faço coxinha, risóli, la-sanha, vendo refrigerante, faço almoço com frango, pernil, cos-tela. Eu também faço pudim de leite e maria-mole. Doce eu faço por encomenda, mas se eu fizer, eu acabo comendo sozinha e o cliente nem vê a cor. Eu sinto ansiedade para comer um”.

Quando perguntada sobre seu prato preferido, Dona Tere-sinha tem dificuldade para dizer, mas arrisca um palpite: feijoada. “Eu adoro fazer feijoada, mas não tenho preferência. Arroz, sa-lada, qualquer coisa. Só que eu gosto de fazer feijoada para mais de trinta pessoas”.

Dona Teresinha nem sempre soube cozinhar: “quando eu era mais nova, não sabia cozinhar, nem mesmo macarrão”, afirma. A arte de cozinhar corre na sua família, e ela aprendeu com sua irmã; “cozinhar é de família, e todos aprenderam sozinhos, que

nem eu. Nunca fizemos curso nem nada”.

E será que tem um segredo para a comida ficar tão gostosa? “Claro que tem, mas é segredo de família”. E do que será que ela não gosta? “O que eu não gosto é de ficar parada, adoro trabalhar e amo cozinhar”, conclui Teresinha.

Eidielle da Silva Costa, 5 anos

Adriana SalgadoThais Perregil

Nayara Sara de Oliveira, 5 anos

Luciana Arraes/Voz do N

icéia

Bárbara Mariano, 5 anos

Quetsia Stefany S. de Aguiar, 5 anos