a voz paroquial - dezembro 2014

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A VOZ PAROQUIAL REVISTA INFORMATIVA DA PARÓQUIA SANTA ROSA DE VITERBO - ANO I - DEZEMBRO 2014 - Nº 9 ‘‘Ele será chamado pelo nome de emanuel, que significa: deus está conosco’’

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A VOZPAROQUIALREVISTA INFORMATIVA DA PARÓQUIA SANTA ROSA DE VITERBO - ANO I - DEZEMBRO 2014 - Nº 9

‘‘Ele será chamado pelo nome de emanuel,

que significa: deus está conosco’’

Aparentemente, o homem moderno tem tudo para ser feliz. E não é a

máquina criada pelo engenho humano, aperfeiçoada pela ciência,

volta-se a cada passo contra o seu próprio criador. Apregoando o bem

estar e os valores materiais, a sociedade de consumo invadiu o planeta.

Os grandes “templos” das multidões de hoje são os bancos, os shoppings

centers, os supermercados. A tecnologia avança, proporcionando

facilidades, conforto lazer. Mas vê-se impotente para pôr alegria e

felicidade nos corações. Na verdade, nada e ninguém consegue abafar

completamente a insopitável nostalgia de Deus que mora no inquieto

coração humano, talhado para o absoluto.

De costas para o criador, a humanidade descaminha, perde alegria e

substância, despencando no abismo da insegurança, da violência, da

frustração.

Natal no mistério de uma criança que veio para nos salvar, é o retorno

as fontes, um mergulho em nossa raízes mais fundas, um banho de luz.

Que você, querido irmão e irmã, tenha o espírito do Natal que é a paz. A

alegria do Natal que é a esperança. O coração do Natal, que é o amor.

Sempre é Natal onde nasce e renasce a paz, a esperança, a fraternidade,

a justiça, o amor.

Na arte de viver e de conviver, o dom da novidade deve ser salvo,

defendido, preservado, custe o que custar. Suprema verdade: sempre

que o Natal se faz vida da gente, transmitimos Deus ao natural. E tudo

�ca novo, diferente, revestido de eternidade.

EXPEDIENTE

DIRETOR GERAL E ESPIRITUAL Cônego Pedro Carlos Cruz Santos

PRODUÇÃO DE TEXTOJúnior Mendonça Gomes

Larissa Amadio DamascenoNatália FonsecaLeandro ArgériMarilia FonsecaPatrícia Siqueira

ELABORAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Júnior Mendonça GomesLeonardo Gomes

Luiz Felipe Todero

COLABORAÇÃOSilvia Lúcia Canesin (Textos)

PUBLICIDADE E DISTRIBUIÇÃOJúnior Mendonça Gomes

Larissa Amadio

GRÁFICANova En�m Grá�ca e Editora LTDA

TIRAGEM1.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

A VOZ PAROQUIAL

2

Cônego Pedro Carlos Cruz Santos

Mensagem do Pároco

Feliz Santo Natal a todos vocês. Feliz Natal com Jesus no coração.

ANUNCIE

AQUI

Editorial

“A voz do anjo sussurrou no meu ouvido, eu não duvido já escuto teus sinais”. Chegamos a dezembro, o mês do Natal do Senhor! Durante quatro domingos (Tempo do Advento) nos preparamos para acolher Jesus em nosso meio. Mais uma vez Ele vem e deseja nascer em nossos corações. No Advento somos chamados a estar vigilantes, acordados para a vinda do Menino-Deus; a preparar, aplainar os caminhos do nosso ser interior que levam ao coração para que Jesus possa fazer de nosso coração sua morada. Somos chamados também a nos alegrarmos com a vinda do Senhor, o que só será possível se antes tivermos atentos e com o caminho preparado. Alegria essa da certeza de Jesus no meio de nós e não alegres por ganhar presentes, ter uma ceia repleta de gostosuras. No último domingo do Advento, a exemplo de Maria, devemos como ela não ter medo e servir a Deus. Maria, aquela que não hesitou em dizer sim a Deus, nos proporcionou através de seu sim a salvação! Seguindo os sinais que antecipam a chegada de Jesus e assim nos preparando, podemos dizer: “Vem Senhor Jesus!”.E quando José perguntar: “Você tem um lugar para meu �lho nascer?”, digamos: “Sim!”.Que o menino pobre nascido numa gruta em Belém possa reinar em seu coração!

DOMINGOS7 horas e 30 minutos – Igreja Matriz

9 horas e 30 minutos1ºDomingo: São Francisco. 2º e 3ºDomingo: Santos Reis 4º Domingo: Batizados.

18 horas e 30 minutos – Nossa Senhora de Fátima

TERÇAS-FEIRAS – 19 horas1ª semana – São José2ª semana – Nossa Senhora de Fátima3ª semana – Santa Edwiges4ª semana – Rainha da Paz5ª semana - Santa Luzia*

QUARTAS-FEIRAS – 19 horasCapela Divina Providência

QUINTAS-FEIRAS – 19 horas1ª semana – Capela Divina Providência2ª semana – Sagrada Família3ª semana – Santo Antônio4ª semana - Asilo5ª semana - Santa Luzia*

SEXTAS-FEIRAS – 19 horasIgreja Matriz

SÁBADOS16 horas – Nossa Senhora de Fátima19 horas – Igreja Matriz

* Missa na comunidade Santa Luzia pode variar de acordo com a quantidade de terças e quintas feira do mês.

Horários de Missa

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[email protected]

www.facebook.com.br/pascomsrv

Ele quer fazer sua

Terço das MulheresAs Segundas-feiras - 15:00h

Terço dos HomensAs Quintas-feiras - 20:00h

Igreja Nossa Senhora de Fátima

morada em nós!

Um Feliz e abençoado Natal a todos!

A Campanha para a Evangelização, que tem seu início na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, e seu término no 3º Domingo do Advento, tem como tema, neste ano, “Cristo é a nossa paz” (cf. Ef 2, 14). O texto referencial desta Campanha, na sua introdução, lembra que o anúncio do Evangelho começa com a saudação da paz e que a Igreja “é chamada a levar a todas as pessoas o seu bem mais precioso: Jesus Cristo. Eis a boa notícia geradora de paz, capaz de transformar os corações h u m a n o s e a s e s t r u t u r a s d a s o c i e d a d e” ( 4 ) . Depois da introdução, o texto chama a atenção para os tempos de crise. “O nosso tempo é marcado por crises que exercem grande in�uência na vida de todos e contribuem para a ressentida ausência de paz difundida pela sociedade brasileira” (5). Uma das realidades geradoras de crise é a busca pelo lucro a todo custo; aqui o ser humano é visto a partir do consumo e não em sua totalidade. O texto chama a atenção para a crise familiar, arraigada no individualismo e lembra o Papa Francisco que quali�ca a situação atual da família como uma crise social profunda e grave (cf. EG, 66). Não se pode esquecer a crise enfrentada pelos jovens, que “sofrem com a pobreza, o despreparo para o mercado de trabalho, a ameaça das drogas e o extermínio que os atinge” (9). “Estas crises expressam as ambiguidades e con�itos de nosso tempo e interferem no alcance da paz” (11). Neste nosso tempo marcado por crises, precisamos renovar a convicção de que o Evangelho é a Boa-Nova. “A vida e a morte de Jesus elucidam o sentido da vida, e a tornam fecunda para si e para outras pessoas, a exemplo de como foi a vida de Jesus para o mundo. Jesus salvou a todos por meio do seu Mistério Pascal” (13). Precisamos evangelizar para a paz. “A salvação em Jesus Cristo traz esperança, dá sentido à vida, leva a viver a cada dia a experiência de novos céus e nova terra que se manifestam nos sinais de vida nova, com dignidade e justiça. Mas esta esperança de novos tempos, fruto da graça

divina atuando na história, não é apenas uma esperança p a s s i v a . P a r a s e c o n c r e t i z a r , r e q u e r o a g i r d o s d i s c í p u l o s m i s s i o n á r i o s ” ( 1 6 ) . Sabemos que “o Evangelho denuncia direitos negados, alonga o olhar, abre os ouvidos ao clamor, faz crescer a solidariedade e possibilita um autêntico processo de libertação onde todos se tornem artí�ces do próprio destino. A evangelização gera as transformações necessárias na sociedade, pois possibilita, em meio aos sinais dos tempos, encontrar e estabelecer critérios, valores e princípios nas verdadeiras fontes da fé cristã. E recomeçar a partir de Jesus Cristo”(21). Acreditamos que “o Natal será a oportunidade de fazer com que o Cristo seja nossa paz. Ao anunciar Jesus Cristo, a paz em pessoa (cf. Ef 2, 14), a nova evangelização incentiva todo o batizado a ser instrumento de paci�cação e testemunha c r e d í v e l d u m a v i d a r e c o n c i l i a d a ” ( 2 4 ) . A Campanha para a Evangelização termina no 3º Domingo do Advento, neste ano, 14 de dezembro, com a Coleta Nacional para a ação evangelizadora da Igreja no Brasil. Em todas as missas deste Domingo e na missa vespertina do sábado a coleta tem esta �nalidade: a evangelização. Desta coleta, 45% �ca na Arquidiocese, para ser aplicado nos trabalhos de evangelização; 20% será enviado ao Regional Sul 1, para ajudar a sustentar as atividades evangelizadoras e pastorais do Regional; e 35% será enviado à CNBB nacional para as suas necessidades e para ajudar Dioceses carentes do Brasil. Sejamos generosos nesta coleta.

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Cristo é a nossa paz (cf. Ef 2, 14)

Mensagem do Arcebispo

Dom Moacir Silva

CONFISEG

Fone: 3954-5000

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Av. Rio Branco, 262, CentroE-mail:[email protected]

Arcebispo Metropolitano

Desejo a todos um santo Advento e um Natal repleto da paz que Jesus nos traz.

“Cristo é a nossa paz” (cf. Ef 2,14).

CATEQUESE

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Dr. Leandro Balbino CorrêaOAB/SP 248.197

Av. Rio Branco, 262, CentroE-mail:[email protected]

Fone: (16)3954-5000Cel: (16) 99189-5151

Se os jovens já colecionam arrependimentos, imagine os mais velhos... É que é muito comum �carmos pensando que, em certos momentos, atitudes diferentes poderiam ter mudado o nosso rumo e feito a vida ser ainda melhor. Lembra-se daquela prova em que você foi mal só porque estava com preguiça de ler mais uma página do livro? Ou daquele compromisso importante a que chegou atrasado porque dormiu tarde na noite anterior? Pois então, esses são arrependimentos muito pequenos que os jovens têm a sorte de ter (sorte sim, porque eles não vão deixá-lo triste pelo resto da vida). Só que o tempo passa, a gente envelhece, os compromissos ganham uma responsabilidade cada vez maior e o peso dos erros dobra. E tudo o que antes era simples, passa a ser complicado. Inclusive a forma como lidamos com os nossos arrependimentos. Por isso, devemos ter o maior cuidado ao tomar pequenas decisões, e reforçarmos isso a cada aniversário para que envelheçamos dando muita importância à nossa felicidade. É claro que muita coisa ainda não faz sentido para nós que somos jovens, e embora a gente carregue certas responsabilidades, ainda não passamos por muitas experiências. Mas alguns “itens” podem

ser colocados numa “lista de arrependimentos” e estão presentes em decisões que tomamos cada vez mais cedo em nossas vidas e que podem gerar verdadeiras frustrações. Como por exemplo: - Não ter viajado mais com a família/amigos; - Escolher o trabalho mais prático em vez do que o que você realmente queria; - Não cuidar da saúde; - Não ter coragem de falar em público em um momento importante; - Não estudar outro idioma; - Não ter con�ado em sua “voz” interior; - Ter se preocupado demais com o que os outros pensam; - Não manter contato com amigos de infância/juventude; - Não ter se candidatado ao “emprego dos sonhos”. Assim, acabamos de nos deparar com uma pequena lista de arrependimentos que poderiam ser revertidos em uma lista de “deveres cumpridos” com facilidade. O que precisamos entender é que simples atitudes do presente podem fazer toda a diferença no futuro. Diferença que pode custar momentos de realizações, tranquilidades e sucesso. E aí, vai ter coragem de dar um novo rumo em sua vida a partir de hoje?

JUVENTUDEArrependimentos não matam, mas podem custar uma vida de felicidades!

Ajude os Reis Magos a chegarem até o menino Jesus!

Durante quatro semanas nos preparamos para a chegada de nosso salvador, Jesus Cristo. Neste período, a palavra de Deus nos conduziu a descoberta de quem é “aquele que devia vir”, Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Salvador que devia vir ao mundo, “Deus Conosco” que com sua encarnação se fez presente em nosso meio. A explicação do mistério do Natal já está explicado para nós, basta que contemplemos com alegria e reconhecimento de Deus. Com muita alegria, esperança e fé, chegamos mais uma vez ao Natal de nosso Senhor Jesus Cristo. Celebrar o Natal do Senhor é bem mais que celebrar o aniversário do nascimento de Jesus. É, em sua plenitude, celebrar sua Páscoa, sua entrada em nossa história humana, de modo admirável, narrada pelo evangelista Lucas. Embora se possa localizar os feitos maravilhosos do Senhor, no âmbito da história humana – passado, presente e futuro – a ação divina sempre precede e supera os nossos limites temporais e espaciais. Por isso, quando celebramos a sagrada liturgia dos mistérios de nossa salvação é como abríssemos um parêntese no tempo cronológico, para que celebremos o presente momento da história da salvação que nos alcança aqui e agora. A celebração da Natividade do Senhor é a festa de sua manifestação na carne, isto é, Deus vindo ao encontro da humanidade como pessoa humana. O Natal é uma celebração que nos transmite profundas verdades de vida. Ao contemplarmos a gruta de Belém, descobrimos o imenso amor de Deus que assume nossa condição humana, vindo ao mundo para nos salvar. É Deus que se humaniza, para divinizar o homem. Celebrar o Natal é descobrir, na pequenez e na pobreza do presépio, a grandeza e a riqueza do amor divino. É perceber a lição de humildade que Cristo veio nos ensinar. É optar pelo caminho que Ele veio nos mostrar. É acolher com sinceridade as verdades que veio nos comunicar, vivendo-as no nosso dia a dia. É assumir o compromisso com as causas do evangelho, lutando em defesa da vida, colocando-nos ao lado dos pobres, excluídos e injustiçados. É, a exemplo de Jesus Cristo, ser um sinal de contradição na sociedade, buscando a construção da justiça, da paz e da fraternidade. Os cristãos devem celebrar o Natal com esse espírito. Por ser uma comemoração tão importante, é necessário que nos preparemos bem. Na Igreja, o Advento é o tempo de preparação, quando somos convidados a nos converter, mudando nossa mentalidade e nossas atitudes, para nos identi�carmos cada vez mais com a proposta de vida que o Divino Mestre veio nos ensinar.

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O�tempo�se�cumpriu���O�Natal�não�é�por�um�dia

Entre os dias 25 de dezembro e 1º de janeiro a Igreja

celebra a Oitava do Natal, ou seja, nesses oito dias vive-se

a exultação da grande Festa do Nascimento de Jesus como

um dia só.

Oitava tem dois sentidos no uso litúrgico cristão.

No primeiro, é o oitavo di a ap ós uma festa ,

inclusivamente, de forma que o dia sempre caia no

mesmo dia da semana que a festa original. A palavra é

derivada do latim octava (oitavo), com “dies”

subentendido. O termo é também aplicado para todo o

período de oito dias, durante o qual as ditas festas passam

a ser observadas também.

O Natal não é apenas a celebração do aniversário de

Jesus, é memória da nossa redenção. São Leão Magno,

a�rma que, com o nascimento de Jesus, “brilhou para nós

o dia da nossa redenção”. Em Jesus, Deus se aproximou do

mundo, desposou a nossa humanidade, por isso, o

mesmo Leão Magno refere-se às festas do natal como ao

dia das nossas núpcias, em que se realizou o admirável

intercâmbio entre o céu e a terra. Destacam-se o dia do

Natal com sua oitava, a epifania e o batismo do Senhor.

No dia do Natal, celebramos a humilde presença de Deus

na terra, adoramos o Verbo que se fez carne e habitou

entre nós. É a festa da Divina solidariedade. Na epifania,

conhecida como festa dos reis magos, celebramos a sua

manifestação a todos os povos do mundo. O Batismo de

Jesus no Jordão é a sua manifestação, no início da sua

missão. Ele, o Servo da simpatia do Pai, destinado a ser

luz das nações. É importante resgatar a dimensão pascal

do Natal. O presépio, as encenações, os gestos e os

cânticos do Natal e da epifania devem nos ajudar a

celebrar a “passagem” solidária de Deus na pobreza da

gruta, na manifestação Jesus aos povos, em Belém, e na

manifestação a seu povo, no Jordão. Os ofícios de vigília,

com o simbolismo da luz, retomam, de modo especial, o

clarão da vigília pascal: lembram o nascimento e a

manifestação do Senhor Jesus qual luz a iluminar os que

andavam nas trevas. O Rito da aspersão, especialmente

na festa do batismo, expressa o nosso mergulho na

divindade do Cristo, do mesmo modo como ele

mergulhou em nossa humanidade.

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No início desse ano, tivemos o privilégio de agradecer novamente a Deus pelo pastor que temos; Cônego Pedro Carlos Cruz Santos. Logo no dia primeiro de janeiro nosso pároco comemorou 28 anos de sacerdócio. E como sempre, esta celebração foi carregada de emoção e um profundo carinho que todos temos para com o Cônego Pedro. Também, nesse mesmo dia, celebramos a Solenidade Maria Mãe de Deus. Em janeiro também foi celebrada a Epifania do Senhor. No mês de fevereiro celebramos a Apresentação do Senhor, o dia de São Brás e o dia dedicado à Nossa Senhora de Lourdes. E recordemos também a formação de catequistas com o Professor Altierez. Nesse clima de re�exão, adentramos o mês de março quando logo de início, celebramos a Quarta-feira de cinzas, tempo de re�exão, jejum, penitência e muita oração. Também iniciamos a Quaresma com a re�exão da Campanha da Fraternidade que, como sempre, nos traz temas atuais e de grande repercussão para re�etirmos. Esse ano tivemos como tema: Fraternidade e Trá�co Humano, e como lema: É para liberdade que Cristo nos libertou! Tivemos as tradicionais Procissões da Penitência, celebramos ao Sacramento do Crisma e também a Anunciação do Senhor. Abril foi um mês carregado de oração e penitência onde celebramos a Semana Santa com a Via Sacra, Paixão de Cristo e a Páscoa, e foi celebrada com muito fervor. Maio é o mês Mãe! Celebramos com muito amor e emoção o dia das Mães e logo no dia 13 o dia dedicado à Nossa Senhora de Fátima, aquela que inspirou e dá nome à nossa Capela. Também em maio recordamos da Ascensão do Senhor.

Em junho, recordemos as celebrações de Pentecostes, o Tríduo em louvor a Santo Antônio de Pádua com direito à quermesse e muita dedicação dos �éis para que tudo ocorresse bem. Recordemos também as celebrações da Santíssima Trindade, Corpus Christi, o Nascimento de São João, Sagrado Coração de Jesus, Imaculado Coração de Maria e Solenidade de São Pedro e São Paulo. Em julho celebramos São Bento, a Festa de São Cristóvão com direito a um delicioso almoço e também a missa celebrada em recordação de 1 ano da Jornada Mundial da Juventude. Agosto é o Mês das Vocações e as celebramos: vocação sacerdotal, familiar, religiosa e leiga. Celebramos a Trans�guração do Senhor, a Semana da Família (do dia 4 ao dia 8 de Agosto) e a Assunção da Virgem Maria. Tivemos também a Trilha da Ressurreição preparada pelo SAV. Setembro é conhecido como o Mês da Bíblia e este foi o enfoque em nossas celebrações e reuniões. Como poderíamos nos esquecer do maravilhoso Tríduo em louvor à nossa padroeira Santa Rosa de Viterbo, a vinda do Bispo Dom Moacir à nossa Paróquia, repleto de devoção, emoção e amor?! Celebramos também o Triunfo da Santa Cruz. No mês de outubro, o Mês das Missões, celebramos o dia de São Francisco de Assis, Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges. Celebrações essas que demonstraram o enorme carinho e devoção que temos para com esses verdadeiros discípulos missionários! Em novembro, celebramos o dia de Todos os Santos, a Solenidade de Finados e a Festa de Cristo Rei.

Recordação da Vida - 2014

Depois de ter falado da sabedoria, como primeiro dos sete dons do Espírito Santo, hoje gostaria de colocar a atenção sobre o segundo dom, isto é, o entendimento. Não se trata daquela inteligência humana, da capacidade intelectual de que podemos ser mais ou menos dotados. É, em vez disso, uma graça que só o Espírito Santo pode infundir e que suscita no cristão a capacidade de ir além do aspecto externo da realidade e perscrutar as profundezas do pensamento de Deus e do seu plano de salvação. O apóstolo Paulo, dirigindo-se à comunidade de Corinto, descreve bem os efeitos deste dom – isso é, o que faz o dom do entendimento em nós – e Paulo diz isso: “Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64, 4) tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Todavia, Deus no-las revelou pelo seu Espírito” (1 Cor 2,9-10). Isso obviamente não signi�ca que um cristão possa compreender cada coisa e ter uma plena consciência dos planos de Deus: tudo isso permanece à espera de manifestar-se em toda a sua clareza quando nos encontrarmos diante dos olhos de Deus e formos realmente uma só coisa com Ele. Porém, como sugere a própria palavra, a inteligência permite “intus legere”, isso é, de “ler por dentro”: este dom nos faz entender as coisas como Deus as entende, com a inteligência de Deus. Porque uma pessoa pode entender uma situação com a inteligência humana, com prudência, e tudo bem. Mas entender uma situação em profundidade, como a entende Deus, é o efeito deste dom. E Jesus quis enviar-nos o Espírito Santo para que nós tenhamos este dom, para que todos nós possamos entender as coisas como Deus as entende, com a inteligência de Deus. É um belo presente que o Senhor deu a todos nós. É o dom com o qual o Espírito Santo nos introduz na intimidade com Deus e nos torna participantes do plano de amor que Ele tem conosco. É claro, então, que o dom da inteligência está estreitamente conectado à fé. Quando o Espírito Santo habita o nosso coração e ilumina a nossa mente, faz-nos crescer dia após dia na compreensão daquilo que o Senhor disse e realizou. O próprio Jesus disse aos seus discípulos: eu vos enviarei o Espírito Santo e Ele vos fará entender tudo aquilo que eu vos ensinei. Entender os ensinamentos

de Jesus, entender a sua Palavra, entender o Evangelho, entender a Palavra de Deus. Alguém pode ler o Evangelho e entender alguma coisa, mas se nós lemos o Evangelho com este dom do Espírito Santo, podemos entender a profundidade das palavras de Deus. E isto é um grande dom, um grande dom que todos nós devemos pedir e pedir juntos: Dai-nos, Senhor, o dom do entendimento. Há um episódio do Evangelho de Lucas que exprime muito bem a profundidade e a força deste dom. Depois de ter visto a morte na cruz e o sepultamento de Jesus, dois de seus discípulos, desiludidos e tristes, vão a Jerusalém e retornam ao vilarejo de nome Emaús. Enquanto estão a caminho, Jesus ressuscitado se aproxima e começa a falar com eles, mas os seus olhos, velados pela tristeza e pelo desespero, não são capazes de reconhecê-Lo. Jesus caminha com eles, mas eles estão tão tristes, tão desesperados, que não O reconhecem. Quando, porém, o Senhor explica a eles as Escr ituras , para que compreendessem que Ele deveria sofrer e morrer e depois ressuscitar, as suas mentes se abrem e nos seus corações se reacende a esperança (cfr Lc 24, 13-27). E isto é o que faz o Espírito Santo conosco: abre-nos a mente, abre-nos para entender melhor, para entender melhor as coisas de Deus, as coisas humanas, as situações, todas as coisas. É importante o dom do entendimento para a nossa vida cristã. Peçamos esse dom ao Senhor, que nos dê, que dê a todos nós este dom para entender, como Ele entende, as coisas que acontecem e para entender, sobretudo, a Palavra de Deus no Evangelho.

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Catequese com o Papa Francisco

Catequese com o Papa FranciscoCanção Nova

Os 7 Dons do Espírito Santo: Entendimento

Av. São Paulo, 1128, Santa Rosa de Viterbo-SP 14270-000 (16) 3954-3131

Av. São Paulo, 1128, Santa Rosa de Viterbo-SP 14270-000 (16) 3954-3131

O CPP – Conselho Pastoral Paroquial é formado por representantes das pastorais, movimentos, dos grupos e dos membros indicados pelo Pároco. Tem como objetivo o acompanhamento crítico-pastoral de toda a comunidade, atuando na articulação de projetos que dizem respeito às atividades comuns e corriqueiras, zelando pela unidade da caminhada pastoral da Paróquia. Os assuntos aprovados pelo Conselho tem força normativa dentro da Paróquia, devendo ser assumidas por todas as pessoas envolvidas. Podemos entender o CPP tanto como um órgão de re�exão, quanto de ação, pois a principal missão é levar

a comunidade paroquial a assumir a fé de forma concreta, a partir das decisões tomadas em Assembleia Paroquial. O diretor do Conselho sempre será o Pároco, sendo as reuniões mensais.

O Conselho Administrativo Econômico Paroquial é constituído de membros participantes da comunidade que podem ser indicados pela própria comunidade, entanto, devem ser aprovados pelo pároco e pelo Bispo. Esse Conselho tem como �nalidade colaborar com o pároco na administração dos bens da paróquia, como pede o Código de Direito Canônico. A função do CAEP é cuidar do patrimônio da paróquia, inclusive do patrimônio das capelas, e administrá-los de acordo com as orientações da Diocese. Além disso, o CAEP é responsável também p elo quadro de funcionár ios da paró quia . Fazem parte do patrimônio da paróquia os bens

móveis e imóveis adquiridos com recursos da diocese ou da paróquia ou a ela doados. O patrimônio paroquial é administrado pelo pároco, em nome da Autoridade diocesana, com a colaboração do CAEP. O Conselho Administrativo Econômico Paroquial deve ser composto por três membros, no mínimo, e cinco no máximo, contando com o pároco que é o seu presidente. Todos devem ter formação e prática religiosa e serem competentes em assuntos de administração e merecedores da con�ança do pároco e de toda comunidade.

Conselho Administrativo Econômico Paroquial

Conselho Pastoral Paroquial

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30. Porque é que a fé é um ato pessoal e ao mesmo tempo eclesial?A fé é um ato pessoal, enquanto resposta livre do homem a Deus que se revela. Mas é ao mesmo tempo um ato eclesial, que se exprime na con�ssão: ‘‘Nós cremos’’. De fato, é a Igreja que crê: deste modo, ela, com a graça do Espírito Santo, precede, gera e nutre a fé do indivíduo. Por isso a Igreja é Mãe e Mestra.

31. Por que é que as fórmulas da fé são importantes?As fórmulas da fé são importantes porque permitem exprimir, assimilar, celebrar e partilhar, juntamente com outros, as verdades da fé, utilizando uma linguagem comum.

32. De que maneira a fé da Igreja é uma só?A Igreja, embora formada por pessoas de diferentes línguas, culturas e ritos, professa, unânime e a uma só voz, a única fé, recebida dum só Senhor e transmitida pela única Tradição Apostólica. Professa um só Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – e manifesta uma única via de salvação. Portanto, nós acreditamos, num só coração e numa só alma, tudo o que está contido na Palavra de Deus, transmitida ou escrita, e nos é proposto pela Igreja como divinamente revelado.

É a parte central da missa. Traz presente a última ceia, quando Cristo instituiu o sacramento eucarístico. A Igreja dispôs toda a celebração eucarística de modo a corresponder às palavras e gestos de Cristo: na preparação dos dons levam-se ao altar o pão e o vinho com água, isto é, aqueles elementos que Cristo tomou em suas mãos; na oração eucarística, rendem-se graças a Deus por toda a obra da salvação e as oferendas tornam-se Corpo e Sangue de Cristo; pala fração do pão e pela comunhão os �éis, embora muitos, recebem o Corpo e o Sangue do Senhor de um só pão e de um só cálice, do mesmo modo como os apóstolos, das mãos do próprio Cristo.

Preparação das ofertas O sacerdote prepara o altar colocando nele o corporal, o puri�catório, o missal e o cálice, a não ser que se prepare na credência. A seguir, trazem-se as oferendas, que podem ser levadas pelos �éis, até

o sacerdote. O canto do ofertório acompanha a procissão das oferendas e se prolonga pelo menos até que os dons tenham sido colocados sobre o altar. O pão e o vinho são depositados sobre o altar pelo sacerdote, proferindo as fórmulas estabelecidas; o sacerdote pode incensar as oferendas colocadas sobre o altar e, em seguida, a cruz e o próprio altar. Em seguida, o sacerdote lava as mãos, ao lado do altar, como rito de puri�cação.

Oração sobre as ofertas Depositadas as oferendas sobre o altar e terminados os ritos que as acompanham, conclui-se a preparação dos dons e prepara-se a Oração eucarística com o convite aos �éis a rezarem com o sacerdote, e com a oração sobre as oferendas. O povo, unindo-se à oração, a faz sua pela aclamação 'amém'.

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

FORMAÇÃO LITÚRGICA

Liturgia Eucarística - Parte I

SEGUNDA SEÇÃO - A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ CAPÍTULO PRIMEIRO - CREIO EM DEUS PAIOS SÍMBOLOS DA FÉ

33. O que são os Símbolos da Fé?São fórmulas articuladas, também chamadas «pro�ssões de fé» ou «Credo», mediante as quais a Igreja, desde as suas origens, exprimiu resumidamente e transmitiu a própria fé, numa linguagem normativa e comum a todos os �éis.

34. Quais são os mais antigos Símbolos da fé?São os Símbolos batismais. Porque o Batismo é administrado ‘‘em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo’’ (Mt 28,19), as verdades de fé neles professadas estão articuladas segundo a sua referência às três Pessoas da Santíssima Trindade.

35. Quais são os mais importantes Símbolos da fé?São o Símbolo dos Apóstolos, que é o antigo Símbolo baptismal da Igreja de Roma, e o Símbolo niceno-constantinopolitano, fruto dos primeiros dois Concílios Ecuménicos de Niceia (325) e de Constantinopola (381), e que é, ainda hoje, comum a todas as grandes Igrejas do Oriente e do Ocidente.

III - A RESPOSTA DO HOMEM A DEUSNÓS CREMOS

10

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Retiro Anual das Pastorais, Movimentos e Serviços

Solenidade de Cristo Rei e Primeira Eucaristia de Adultos

1º Domingo do Advento e Envio da Novena de Natal

Assembleia Paroquial

Acontecimentos Novembro

Iniciação Cristã de Adultos

Sacramento da Confirmação

Festa de Santa Luzia Primeira Eucaristia

Teatro ‘‘Natal de Esquina’’ Presépio Igreja Matriz

Acontecimentos Dezembro