volumetria de neutralização profa. kátia messias bichinho 2010/2 universidade federal da paraÍba...

40
Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Química Química Analítica Clássica

Upload: jose-bicalho-regueira

Post on 07-Apr-2016

252 views

Category:

Documents


11 download

TRANSCRIPT

Page 1: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Volumetria de Neutralização

Profa. Kátia Messias Bichinho2010/2

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBACentro de Ciências Exatas e da Natureza

Departamento de QuímicaQuímica Analítica Clássica

Page 2: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Conteúdo1. Volumetria de neutralização 2. Definição de indicadores ácido/base3. Ação dos indicadores ácido/base4. Tipos de indicadores ácido/base5. Curvas de titulação ácido/base6. Aplicações e Cálculos

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBACentro de Ciências Exatas e da Natureza

Departamento de QuímicaQuímica Analítica Clássica

Page 3: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Volumetria de Neutralização

São métodos de análise química clássica amplamente empregados para determinar quantidades de ácidos e de bases.

Page 4: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Volumetria de NeutralizaçãoExemplo

Triglicerídeos monoglicerídeo + 2 ácido graxo

A quantidade de ácido graxo formada devido à ação da enzima lipase é titulado com solução padrão de NaOH, usando indicador fenolftaleína.

Observação: o analito pode ser originalmente um ácido ou uma base ou pode ser um composto que possa ser convertido em ácido ou base.

lipase

Page 5: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Indicadores ácido/base

Definição

Um indicador ácido/base é um ácido orgânico fraco ou uma base orgânica fraca, cuja forma não dissociada possui cor diferente daquela exibida por sua base conjugada ou seu ácido conjugado.

Page 6: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Indicadores ácido/base

Exemplo: indicador tipo ácido orgânico fraco

Hind + H20 H30+ + Ind-

Cor ácida Cor básica Forma não Forma dissociada dissociada Base conjugada

Ka = [H30+] [Ind-] [H30+] = Ka [Hind] [Hind] [Ind-]

Page 7: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Indicadores ácido/base

Exemplo: indicador tipo base orgânica fraca

In + H20 InH+ + OH-

Cor básica Cor ácida Forma não Forma dissociada dissociada Ácido conjugado

Page 8: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Indicadores ácido/base

A característica de um indicador ácido/base é que exibe coloração diferenciada em função do pH da solução.

Podem ser tanto substâncias naturais como sintéticas.

Page 9: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Indicadores ácido/baseFenolftaleína

Teoria de Ostwald: mudança de cor de um indicador deve-se modifcações estruturais, que incluem formas ressonantes.

Page 10: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Indicadores ácido/base

Faixa de pH onde ocorre a mudança de cor

O olho humano não é muito sensível a diferenças de cor provocadas pela ação dos indicadores ácido/base quando:

0,1 > [Hind] > 10 [Ind-]

Page 11: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Indicadores ácido/base

Faixa de pH onde ocorre a mudança de cor

[H30+] = Ka [Hind] [Ind-]

[H30+] = 10 Ka (máximo) ou

[H30+] = 0,1 Ka (mínimo)

Page 12: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Indicadores ácido/baseFaixa de pH onde ocorre a mudança de cor

[H30+] = 10 Ka (máximo)

pH (cor ácida) = - log 10 Ka = - log 10 – log KapH (cor ácida) = pKa - 1

pH (cor básica) = - log 0,1Ka = - log 0,1 – log KapH (cor básica) = pKa + 1

Faixa de pH de um indicador é igual a pKa 1

Exemplo: indicador com Ka = 1 x 10-5, pKa = 5Faixa de mudança de cor estará entre pH 4 e 6.

Page 13: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Page 14: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Page 15: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Tipos de indicadores ácido/base

1. IndicadoresMetilorange: dissolver 0,5 g de asl em um litro de água e acidificar a solução.

Vermelho de metila: dissolver 1g do ácido em 600 mL de etanol e completar o volume com água para 1L.

Page 16: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Tipos de indicadores ácido/base2. Indicadores mistos

Em alguns casos é desejável observar uma mudança de cor em um intervalo mais estreito de pH (menor do que duas unidades de pH), o que não é possível com um indicador comum. Então, é possível misturar dois indicadores.

Fenolftaleína e 1-naftolftaleína: altera a cor de rosa-pálido para violeta em pH 8,9. é utilizado para titular o ácido fosfórico até o estágio diprótico, reação que tem ponto de equivalência em pH = 8,7.

Page 17: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Tipos de indicadores ácido/base3. Indicadores universais

É feita a mistura de indicadores a fim de permitir a observação de alteração de cor numa ampla faixa de pH.

Indicadores universais não são apropriados para análise química quantitativa, mas podem ser utilizados para acompanhar o andamento de uma reação química.

Page 18: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Química Analítica Clássica

Tipos de indicadores ácido/base4. Indicadores para titulações não-aquosas

São poucos os indicadores disponíveis para titulações não aquosas.

Cristal violeta, vermelho de metila, 1-naftol benzeína, azul de Oracet B, vermelho de quinaldina e azul de timol.

Recurso viável: utilizar a titulação potenciométrica.

Page 19: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Curvas de Titulação

19

• Titulação de um ácido forte por uma base forte

Page 20: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Curvas de Titulação

20

• Titulação de um ácido forte por uma base forte

Efeito da concentração

Page 21: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Curvas de Titulação

21

• Titulação de um ácido fraco por uma base forte

Page 22: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Curvas de Titulação

22

• Titulação de um ácido fraco por uma base forte

Page 23: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Indicadores ácido-base

23

Page 24: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Curvas de Titulação

24

• Titulação de ácidos fracos por uma base forte

Efeito da força do

ácido

Page 25: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Curvas de Titulação

25

• Titulação de uma base fraca por um ácido forte

Page 26: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Curvas de Titulação

26

• Titulação de uma base fraca por um ácido forte

Page 27: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Curvas de Titulação

27

• Titulação de uma base fraca por um ácido forte

Page 28: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Curvas de Titulação

28

• Titulação de ácido diprótico fraco por base forte

Page 29: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Curvas de Titulação

29

• Titulação de um ácido poliprótico com base forte

Page 30: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Aplicações e cálculos

30

• Preparação de soluçõesExercícios Skoog 8ª edição16.8 Como você prepararia 2L de:a) KOH 0,15 mol L-1 a partir do reagente sólido. R. É necessário dissolver 16,8 g de KOH em 2L de água destilada.

b) Ba(OH)2.8H2O 0,015 mol L-1 a partir do reagente sólido.R. É necessário dissolver 9,46g de Ba(OH)2.8H2O

c) HCl 0,200 mol L-1 R. É medir 119,7 mL do reagente, diluir em água destilada e depois completar o volume para 2L.

Page 31: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Aplicações e cálculos

31

• Padronização de ácidos fortes

Carbonato de SódioOs ácidos são frequentemente padronizados contra

quantidades conhecidas de carbonato de sódio, medidas em balança analítica.

O carbonato de sódio ocorre naturalmente em grandes depósitos de Na2CO3. 10H2O ou Na2CO3. NaHCO3 . 2H2O.

Esses minerais encontram largo uso tanto na indústria de vidros como em muitas outras.

O carbonato de sódio de grau padrão primário é manufaturado pela purificação extensiva desses minerais.

Page 32: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Aplicações e cálculos

32

• Padronização de ácidos fortesCarbonato de Sódio Dois pontos finais são

obtidos na titulação do carbonato de sódio. O primeiro corresponde à conversão do carbonato para hidrogênio carbonato, que ocorre aproximadamenteem a pH 8,3; o segundo, envolvendo a formação de dióxido de carbono, é observado ao redor do pH 3,8.

Page 33: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Aplicações e cálculos

33

• Titulação de ácido fraco com base forteExercícios Skoog 8ª edição16.19 Uma amostra de 50,00 mL de um vinho de mesa branco requer 21,48 mL de uma solução de NaOH 0,037776 mol L-1 para atingir o ponto final da titulação com fenolftaleína. Expressar a acidez do vinho em termos de gramas de ácido tartárico por 100 mL. (H2C4H4O6, 150,09 g/mol).R. 0,1217 g ácido tartárico/100 mL

Page 34: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Aplicações e cálculos

34

• Titulação de tetraborato de sódio com HCl.Exercícios Skoog 8ª edição16.21 A titulação de uma amostra de 0,7439 g de Na2B4O7 impuro requer 31,64 mL de uma solução HCl 0,1081 mL. Expressar o resultado dessa análise em termos de percentagem de:a) Na2B4O7 R. 46,2 % em Na2B4O7

b) B (boro) R. 9,93 % em B.

Page 35: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Aplicações e cálculos

35

• Determinação do teor de nitrogênioExercícios Skoog 8ª edição16.35 Uma amostra de atum enlatado, com massa igual a 0,9992g, foi analisada pelo método Kjeldahl; foi requerido um volume igual a 22,66 mL de HCl 0,1224 mol L-1 para titular a amônia liberada na reação. Calcular a percentagem de nitrogênio na amostra. R. 3,91 % em N.

Page 36: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Aplicações e cálculos

36

• Determinação do teor ácido acético em vinagreExercícios Skoog 8ª edição16.48 Uma amostra de 10,00mL de vinagre (ácido acético, CH3COOH) foi pipetada para um frasco ao qual foram adicionadas duas gotas de solução de fenolftaleína e o ácido titulado com NaOH 0,1008 mol L-1. a) Se 45,62 mL da base foram requeridos para a titulação, qual é a concentração molar de ácido acético na amostra? R. 0,4598 mol L-1.

b) Se a densidade da solução de ácido acético é de 1,004 g/mL, qual a percentagem de ácido acético no vinagre?R. 2,75 % m/v

Page 37: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Aplicações e cálculos

37

• Conclusões importantes

As reações de volumetria de neutralização ocorrem entre um ácido e uma base, produzindo sal e água.

O pH da solução resultante no ponto de equivalência dependerá do sal formado e, portanto, da hidrólise do sal no meio aquoso.

Identificar o tipo de sal formado e sua reação de hidrólise é importante para saber se o ponto de equivalência estará em pH ácido, neutro ou básico.

Page 38: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Aplicações e cálculos

38

• Conclusões importantes

O pH que corresponde ao ponto de equivalência permitirá escolher um indicador ácido/base adequado.

O indicador ácido/base adequado é aquele que exibe sua mudança de cor numa faixa de pH que inclui o ponto de equivalência, permitindo, então, perceber o ponto final da reação de neutralização.

Page 39: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Aplicações e cálculos

39

• Conclusões importantes

O acompanhamento de alterações de pH durante todo o processo de titulação permite descrever as diferentes curvas de titulação ácido/base sob forma gráfica.

A interpretação das curvas de titulação ácido/base permite evidenciar que a identificação do ponto final em reações que envolvem ácidos e bases fortes é bastante definida.

Page 40: Volumetria de Neutralização Profa. Kátia Messias Bichinho 2010/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de

Aplicações e cálculos

40

• Conclusões importantesA interpretação das curvas de titulação ácido/base

permite concluir que a identificação do ponto final em reações que envolvem ácidos e bases fracas torna-se menos evidente. Deve-se,então, evitar titulação de ácidos fracos com bases fracas ou titulação de bases fracas com ácidos fracos.

Dessa forma, para titular ácidos fracos, usa-se como titulante uma solução de base forte, em concentração adequada.

Similarmente, para titular bases fracas, usa-se como titulante uma solução de ácido forte, em concentração adequada.