relatÓrio de neutralizaÇÃo -...

2

RELATÓRIO DE NEUTRALIZAÇÃO

INVENTÁRIO GEE

FRANCAL FEIRAS

2012

3

Sumário

PROJETO DE NEUTRALIZAÇÃO DE CARBONO ................................................................... 5

O SELO IBDN ................................................................................................................... 5

O QUE É NEUTRALIZAÇÃO? ............................................................................................. 6

O QUE É A CALCULADORA DE CARBONO? ........................................................................ 6

COMO SE REALIZA O CÁLCULO DE EMISSÕES? ................................................................. 6

QUE ESPÉCIES SÃO PLANTADAS E ONDE? ........................................................................ 6

BENEFÍCIOS DO INVENTÁRIO .......................................................................................... 9

RELATÓRIO TÉCNICO ...................................................................................................... 11

OBJETIVOS .................................................................................................................... 12

GERAL ........................................................................................................................... 12

ESPECÍFICOS .................................................................................................................. 12

INVENTÁRIOS DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA ................................................ 12

RELATÓRIO AFERIÇÃO DOS DADOS ................................................................................ 13

CONSUMO DE ENERGIA ................................................................................................. 13

GERADORES DE EMERGÊNCIA ........................................................................................ 13

CONSUMO DE ÁGUA/CAPTAÇÃO DE ESGOTO ................................................................. 14

RESÍDUOS ...................................................................................................................... 14

VEÍCULOS EM NOME DA PROMOTORA ........................................................................... 14

INVENTÁRIO DE EMISSÕES EVENTOS FRANCAL FEIRAS ................................................... 15

FEIRA BRASILEIRA DE BRINQUEDOS (ABRIN) .................................................................. 15

RELATÓRIO REDUZIDO DE MUDAS E EMISSÕES DE CARBONO ......................................... 15

FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA, MÁQUINAS E ARTEFATOS DE BORRACHA (EXPOBOR) 2012 E FEIRA INTERNACIONAL DA INDÚSTRIA DE PNEUS (PNEUSHOW RECAUFAIR) 2012 .......................................................................................................... 16


FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS ORGÂNICOS E AGROECOLOGIA (BIO BRAZIL FAIR) E FEIRA INTERNACIONAL DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ( NATURALTECH) .......................... 17


FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA PARQUES TEMÁTICOS, BUFFETS E FESTAS INFANTIS (EXPO PARQUES E FESTAS) E FEIRA INTERNACIONAL DE ARTIGOS E DECORAÇÃOD E NATAL (NATAL SHOW) .......................................................................... 18


FEIRA INTERNACIONAL DA MODA EM CALÇADOS E ACESSÓRIOS (FRANCAL) ................... 19


FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS, SUPRIMENTOS E ACESSÓRIOS PARA ESCRITÓRIOS, PAPELARIA E ESCOLAS (OFFICE PAPERBRASIL ESCOLAR) .................................................. 20


4

29º FEIRA INTERNACIONAL DA MÚSICA (EXPOMUSIC) .................................................... 21


GRÁFICO COMPARATIVO DE CONSUMO 2012 ................................................................ 22

GRÁFICOS DE EMISSÕES POR SEGMENTO ....................................................................... 22

ABRIN ........................................................................................................................... 22

EXPOBOR / PNEUSHOW ................................................................................................. 23

EXPO PARQUES E FESTAS / NATAL SHOW ....................................................................... 23

NATURALTECH / BIO BRAZIL FAIR ................................................................................... 24

FRANCAL ....................................................................................................................... 24

OFFICE PAPERBRASIL ESCOLAR ....................................................................................... 25

EXPOMUSIC ................................................................................................................... 25

GRÁFICOS DE EMISSÕES POR TIPO ................................................................................. 26

ABRIN ........................................................................................................................... 26

EXPOBOR / PNEUSHOW ................................................................................................. 26

EXPO PARQUES E FESTAS / NATAL SHOW ....................................................................... 27

NATURALTECH / BIO BRAZIL FAIR ................................................................................... 27

FRANCAL ....................................................................................................................... 28

OFFICE PAPERBRASIL ESCOLAR ....................................................................................... 28

EXPOMUSIC ................................................................................................................... 29

QUANTIDADE DE MUDAS APÓS A REAL AFERIÇÃO DOS DADOS DE CONSUMO ................ 29

GRÁFICO COMPARATIVO DE MUDAS NECESSÁRIAS POR EVENTO EM 2012 ..................... 30

REALIZAÇÃO DO PLANTIO .............................................................................................. 30

CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 31

RESPONSÁVEL TÉCNICO: ................................................................................................ 32

REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 33

5

PROJETO DE NEUTRALIZAÇÃO DE CARBONO

Os programas de Neutralização de Carbono foram

idealizados pelo IBDN para agir como ferramenta de

Combate ao Aquecimento Global.

A quantidade excessiva de emissões de GEE - Gases de

Efeito Estufa - atribuídas às atividades humanas, está

provocando o fenômeno climático de superaquecimento da

temperatura em toda Terra, o que pode causar em um curto

espaço de tempo, grandes catástrofes naturais, tais como: O derretimento das

geleiras, que traz como consequência o aumento do nível dos oceanos, a

mudança do regime de chuvas, que pode causar desertificação e a fome no

mundo, além da extinção de mais de 35% das espécies da flora e fauna de nosso

planeta.

O SELO IBDN

O selo EVENTO NEUTRO DE CARBONO poderá ser

utilizado pelo contratante a partir da assinatura do contrato em

todo material produzido para a divulgação, publicidade e

comercialização. (Evento Neutralizado).

6

O QUE É NEUTRALIZAÇÃO?

É o processo pelo qual se realiza o plantio de árvores nativas em áreas de

relevante interesse ecológico com a finalidade de sequestrar carbono. Levando-

se em conta que uma árvore fixará carbono em seu tronco durante seu ciclo de

vida (em média 40 anos).

O QUE É A CALCULADORA DE CARBONO?

É uma ferramenta que cruza dados fornecidos/coletados com dados de

emissões realizadas pelas atividades dos seres humanos, para descobrir o

número de árvores que devem ser plantadas, necessárias para fixar o CO2

emitido no processo em questão, neutralizando-o por completo.

COMO SE REALIZA O CÁLCULO DE EMISSÕES?

A equação utilizada para calcular do número de árvores a serem plantadas é:

N = Et / Ff, onde:

N – número de árvores a serem plantadas;

Et – emissão total de GEE estimada na primeira etapa desta metodologia

(tCO2e);

Ff – fator de fixação de carbono em biomassa no local de implantação do projeto

(tCO2e/árvore).

QUE ESPÉCIES SÃO PLANTADAS E ONDE?

Espécies nativas (brasileiras), primárias, secundárias e de clímax. E são

plantadas em áreas públicas de relevante interesse ecológico, com a finalidade

de reflorestamento e recuperação de mata ciliar, ou várzea, proteção do solo e

recomposição da biodiversidade.

7

O BRASIL dispõe de clima favorável ao crescimento de florestas e

grandes áreas cultiváveis, inclusive matas a espera de serem recuperadas.

Utilizar as espécies do ecossistema da região do plantio, pois estas terão

muito mais oportunidade de adaptação ao ambiente, além de garantirem a

conservação da diversidade regional. Também considerar o número de árvores

por hectare e a diversidade de espécies (são no mínimo 80) conforme o artigo 8º

da SMA 08/08, o que é fundamental para os bons resultados de um projeto de

restauro florestal.

Uma vez em poder da lista de espécies nativas que constituem a

cobertura florística original da região, o passo seguinte foi estabelecer a

composição florística de um hectare de reflorestamento. Essa determinação

levou em conta diversos aspectos. Aspectos de sucessão da vegetação,

características ambientais do local, população original de cada espécie, risco de

extinção, assim como um limite mínimo de diversidade baseado nas resoluções

21/01, 47/03, 58/06, 30/07, 08/08 e 30/09 da Secretaria Estadual do Meio

Ambiente do Estado de São Paulo.

As espécies deverão contemplar os dois grupos ecológicos: pioneiras

(pioneiras e secundárias iniciais) e não pioneiras (secundárias tardias e

climácicas), considerando-se o limite mínimo de 40% para qualquer dos grupos,

exceto para a savana florestada (cerradão), para facilitar o plano de recuperação

das áreas de reflorestamento.

SMA 08/08:

§ 1º - Em relação ao número de espécies a ser utilizado nas situações de

plantio:

a. devem ser utilizadas, no mínimo, 20% de espécies zoocóricas nativas

da vegetação regional;

b. devem ser utilizadas, no mínimo, 5% de espécies nativas da vegetação

regional, enquadradas em alguma das categorias de ameaça (vulnerável, em

perigo, criticamente em perigo ou presumivelmente extinta);

c. nos plantios em área total, as espécies escolhidas deverão contemplar

os dois grupos ecológicos: pioneiras

8

(pioneiras e secundárias iniciais) e não pioneiras (secundárias tardias e

climácicas), considerando-se o limite mínimo de 40% para qualquer dos grupos,

exceto para a savana florestada (cerradão).

§ 2º - Em relação ao número de indivíduos a ser utilizado nas situações

de plantio:

a. O total dos indivíduos pertencentes a um mesmo grupo ecológico

(pioneiro e não pioneiro) não pode exceder 60% do total dos indivíduos do

plantio;

b. Nenhuma espécie pioneira pode ultrapassar o limite máximo de 20%

de indivíduos do total do plantio;

c. Nenhuma espécie não pioneira pode ultrapassar o limite máximo de

10% de indivíduos do total do plantio;

d. Dez por cento (10%) das espécies implantadas, no máximo, podem ter

menos de doze (12) indivíduos por projeto.

Após o plantio das mudas, uma manutenção intensiva é realizada em

conjunto com parceiros locais durante dois anos. Este cuidado garante que as

mudas se desenvolverão formando uma nova floresta. Após os dois primeiros

anos os restauros são monitorados por imagens de satélite.

9

BENEFÍCIOS DO INVENTÁRIO 1

São vários os benefícios que as organizações podem obter a partir da iniciativa

do inventário. Confira abaixo:

• Oportunidades de redução de custos

Especialmente importante em momentos de crise financeira, a redução de custos

está relacionada com melhoria da eficiência em processos gerenciais, redução ou

otimização do uso de energia e de matérias primas e adoção de fontes alternativas de

energia.

• Criação de benchmark e oportunidades para melhorar a competitividade

Os inventários corporativos podem servir de base para a identificação de

oportunidades de melhoria e desempenho da empresa a partir de sistemas de

comparação das emissões decorrentes da realização de processos e da geração de

produtos.

• Participar de mercados de emissões de GEE

Identificar oportunidades para desenvolver projetos que geram créditos de

carbono ou atraiam investimentos, produzindo receitas adicionais para a empresa, é

outro benefício relacionado aos inventários de emissões.

• Prestar contas aos acionistas e stakeholders

Acionistas e stakeholders podem ser mais bem informados de riscos e

oportunidades associados à gestão de emissões de GEE a partir dos dados fornecidos

pelos inventários.

• Replicabilidade e impacto em cadeia

Por meio dos inventários é possível entender e mitigar impactos na cadeia de

valor, envolvendo fornecedores e compradores em ações de redução de emissões de

GEE.

1 Fonte: Adaptado - GHG Protocol Brasileiro

10

• Traçar e alcançar metas de responsabilidade socioambiental

Muitas empresas já internalizam em suas operações metas voluntárias de caráter

socioambiental e a redução de emissões de GEE pode ser mais uma meta incorporada a

esse processo.

• Avaliar passivos e preparar-se para futuras políticas de emissões de GEE

As empresas podem se antecipar a regulamentações sobre emissões de GEE por

meio dos inventários, que permitem identificar fontes e volumes das emissões, e assim

traçar planos de mitigação que as coloquem em consonância com as futuras políticas de

emissões.

• Garantir oportunidades no mercado internacional

O mercado globalizado exige cada vez mais das empresas boas condutas em

termos de desempenho em sustentabilidade, e a boa gestão de emissões de GEE é um

dos principais aspectos cobrados nas transações internacionais.

11

RELATÓRIO TÉCNICO

ABSTRACT

Corporate inventories of greenhouse gas emissions, as well as the biomass

stock, contain relevant information for the decision makers at the private sector to

support their policies related to climate change. A methodology for the calculation of

emissions from processes and services is presented. This methodology includes the

expressions of uncertainties associated to the calculation of greenhouse gas

emissions. The importance of the knowledge of these uncertainties is also discussed.

Keywords: Greenhouse Gas Emissions Inventory. Uncertainty. Sustainability.

RESUMO

Inventários corporativos de emissões de gases causadores do efeito estufa, bem

como de estoques de carbono em biomassa, contém informações importantes para os

tomadores de decisão de grandes empresas no apoio à formulação de políticas em

relação às mudanças climáticas. Apresenta-se aqui uma metodologia de cálculo das

emissões de processos e serviços, incluindo também estimativas de incertezas

associadas. Discute-se a importância para a empresa no conhecimento dessas incertezas.

Palavras-chave: Inventário de Gases de Efeito Estufa. Incertezas.

Sustentabilidade.

12

OBJETIVOS

Geral

Apresentar o Inventário de parte dos recursos utilizados durante a realização de seus

eventos no ano de 2012 e suas respectivas emissões de CO2.

Específicos

a) Apresentar a metodologia utilizada para elaborar o inventário de parte dos

recursos naturais consumidos durante a realização de seus eventos no ano de

2012;

b) Revelar a quantidade de CO2eq emitida por parte das atividades;

c) Estimar a quantidade de árvores nativas a serem plantadas no Parque Ecológico

do Tietê em área mantida pelo IBDN para neutralizar o dióxido de carbono

equivalente emitido;

INVENTÁRIOS DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA

Um inventário de gases de efeito estufa é, portanto, a contabilização da

emissão de todas as fontes definidas em grupos de atividades associadas a uma empresa.

Definir bem os limites de atividades é imperativo na realização de um bom inventário.

Um inventário de gases de efeito estufa deve considerar premissas amplamente

aplicadas, isto é, utilizada também, em inventários de outras empresas, e as fontes

devem também ser agrupadas sobre algum critério geral. Um agrupamento, ou

escopo típico, é classificar as fontes que sejam de emissões diretas, indiretas ou

associadas à geração de energia elétrica (incluindo calor e vapor). Define-se a seguir

como as fontes devem ser agrupadas e que premissas se devem utilizar no cálculo de

emissões.

A aplicação de premissas é fundamental para garantir que a informação

relacionada à GEE seja resultado de um cálculo seguro. Os princípios (ou premissas)

formam a base que sustenta a uniformidade de métodos no inventário e entre

inventários de diferentes empresas. Os princípios aqui apresentados correspondem às

premissas apresentadas pelo GHG Corporate Protocol (WRI, 2004) e previstos pela

13

Norma ISO 14064 (ISO 14064-1, 2006).

RELATÓRIO AFERIÇÃO DOS DADOS

Os medições foram realizadas por colaboradores da Francal em conjunto com os

colaboradores dos pavilhões de exposição conforme orientação técnica da equipe do

IBDN durante o período de 2012.

Tais valores informados foram verificados após o término dos eventos, o que

garante maior probabilidade de suprimir as incertezas previstas pelo relatório do WRI

(2004) e IPCC (2006).

CONSUMO DE ENERGIA

A capacidade da organização de informação para uso eficiente da energia pode

ser revelado por meio do cálculo da quantidade de energia que se consome.

A medição do consumo de energia nas unidades é realizada durante o período

dos eventos (Montagem-Evento-Desmontagem) pelos responsáveis técnicos dos

pavilhões.

Para tal medição foi utilizado o fator de emissão:

1) Estrutural; (Fonte GHG Protocol Brasil/MCT – Ferramenta 2011 Final V.3.3)

GERADORES DE EMERGÊNCIA

A utilização de Geradores de Energia só foi necessária durante a realização de

dois eventos da FRANCAL FEIRAS em 2012 devido às instalações do Pavilhão

Anhembi não suportar a demanda energética necessária.

A quantidade de diesel consumida nos dois eventos foi de 92.480 litros, sendo

que 74.480 litros foram consumidos durante a realização da Francal 2012 e 18.000 litros

durante a Office Paper Brasil Escolar 2012.

QUANTIDADE UNIDADE COMBUSTÍVEL UTILIZADO

92.480 Litros Diesel

14

CONSUMO DE ÁGUA/CAPTAÇÃO DE ESGOTO

O esforço sistemático para monitorar e melhorar o uso eficiente da água na

organização de informação está diretamente ligado a custos de consumo.

O indicador refere-se ao volume total de água retirada em metros cúbicos por

mês (m3/mês) pelas seguintes fontes:

• Municipal abastecimento de água ou outros serviços públicos de água.

A medição do consumo de água nas unidades é realizada durante o período dos

eventos (Montagem-Evento-Desmontagem) pelos responsáveis técnicos dos pavilhões.

RESÍDUOS

O material com destino aos aterros sanitários foi contabilizado de acordo com a

quantidade de caçambas coletadas durante o período dos eventos, para tal medição foi

considerado o volume médio enviado aos aterros sanitários com base nos relatórios

apresentados pela equipe de gestão Ambiental do IBDN à FRANCAL FEIRAS.

VEÍCULOS SOB RESPONSABILIDADE DA PROMOTORA

Os impactos ambientais dos sistemas de transportes têm um longo alcance, do

aquecimento global à poluição atmosférica local e do ruído.

Em relação aos transportes em nome da empresa, utilizados pelos funcionários,

o controle foi realizado através de uma estimativa de quilometragem percorrida por 1

veículo padrão Flex, motor 1.0, onde foi considerado uma km média percorrida de 200

km por evento, com exceção da Bio Brazil Fair e Natural Tech, onde foram

considerados 400 km por evento, por se tratar de um evento mais distante da sede da

FRANCAL FEIRAS.

15

INVENTÁRIO DE EMISSÕES EVENTOS FRANCAL FEIRAS

29ª FEIRA BRASILEIRA DE BRINQUEDOS (ABRIN)

CARROS

Modelo km/evento- Litros - M³ Emissão tCO2e/evento emissão tCO2e/ano Árvores Total

Carro 1.0 a 1.4 flex 200 0,01418 0,01418 0,0709

Total 200 0,01418 0,01418 0,0709 0,0709

ENERGIA ELÉTRICA

Energia elétrica kWh/evento Emissão tCO2e/evento emissão tCO2e/ano Árvores Total

Gasto 290983,4 14,92017384 14,92017384 74,60086918

Total 290983,4 14,92017384 14,92017384 74,60086918 74,60086918

RESÍDUOS

Lixo Total em kg/evento emissão tCO2e/mês emissão tCO2e/ano Árvores Total

Sólido (exceto reciclagem) 39000 26,9256 26,9256 134,628

Total 39000 26,9256 26,9256 134,628 134,628

ÁGUA/ESGOTO

Água/Esgoto m³/evento emissão tCO2e/mês emissão tCO2e/ano Árvores Total

Água 734,3 0,580097 0,580097 2,900485

Esgoto 587,44 1,935556056 1,935556056 9,67778028

Total 587,44 2,515653056 2,515653056 12,57826528 12,57826528

RELATÓRIO REDUZIDO DE MUDAS E EMISSÕES DE CARBONO

Total de árvores

222

Emissões/ano (tCO2e)

44,3756

Expectativa de perda em até 20 %

45

Total Geral de Mudas

267

Emissões (tCO2e) neutralizadas/evento

53,4000

Emissão em tCO2eq/segmento

Emissão CO2 (t) Energia 14,9201738

Emissão CO2 (t) Água 2,51565306

Emissão CO2 (t) Transporte 0,0142

Emissão CO2 (t) Resíduos 26,9256

16

FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA, MÁQUINAS E ARTEFATOS

DE BORRACHA (EXPOBOR) 2012 E FEIRA INTERNACIONAL DA

INDÚSTRIA DE PNEUS (PNEUSHOW RECAUFAIR) 2012.

CARROS


Carro 1.0 a 1.4 flex 200 0,01418 0,01418 0,0709

ENERGIA ELÉTRICA


Gasto 102285,35 5,244681321 5,244681321 26,22340661

Total 102285,35 5,244681321 5,244681321 26,22340661 26,22340661

RESÍDUOS



Total 12000 8,2848 8,2848 41,424 41,424

ÁGUA/ESGOTO


Água 292,1 0,230759 0,230759 1,153795

Esgoto 233,68 0,769952232 0,769952232 3,84976116

Total 233,68 1,000711232 1,000711232 5,00355616 5,00355616


Total de árvores

73


14,5444


15


88


17,6000






17

8ª FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS ORGÂNICOS E AGROECOLOGIA (BIO

BRAZIL FAIR) E 8ª FEIRA INTERNACIONAL DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

(NATURALTECH)

CARROS


Carro 1.0 a 1.4 flex 200 0,02836 0,02836 0,1418

Total 200 0,02836 0,02836 0,1418 0,1418

ENERGIA ELÉTRICA


Gasto 33379 1,711508225 1,711508225 8,557541125

Total 33379 1,711508225 1,711508225 8,557541125 8,557541125

RESÍDUOS



Total 4000 2,7616 2,7616 13,808 13,808

ÁGUA/ESGOTO


Água 274 0,21646 0,21646 1,0823

Esgoto 219,2 0,72224208 0,72224208 3,6112104

Total 219,2 0,93870208 0,93870208 4,6935104 4,6935104


Total de árvores

28


5,4402


6


34


6,8000






18

6ª FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA PARQUES

TEMÁTICOS, BUFFETS E FESTAS INFANTIS (EXPO PARQUES E FESTAS)

E 3ª FEIRA INTERNACIONAL DE ARTIGOS E DECORAÇÃOD E NATAL

(NATAL SHOW)

CARROS


Carro 1.0 a 1.4 flex 200 0,01418 0,01418 0,0709

Total 200 0,01418 0,01418 0,0709 0,0709

ENERGIA ELÉTRICA


Gasto 163715,5 8,394512263 8,394512263 41,97256131

Total 163715,5 8,394512263 8,394512263 41,97256131 41,97256131

RESÍDUOS



Total 21000 14,4984 14,4984 72,492 72,492

ÁGUA/ESGOTO


Água 904,45 0,7145155 0,7145155 3,5725775

Esgoto 723,56 2,384057844 2,384057844 11,92028922

Total 723,56 3,098573344 3,098573344 15,49286672 15,49286672


Total de árvores

131


26,0057


27


158


31,6000






19

44ª FEIRA INTERNACIONAL DA MODA EM CALÇADOS E ACESSÓRIOS

(FRANCAL)

CARROS


Carro 1.0 a 1.4 flex 200 0,01418 0,01418 0,0709

Total 200 0,01418 0,01418 0,0709 0,0709

ENERGIA ELÉTRICA


Gasto 379365,84 19,45198345 19,45198345 97,25991723

Total 379365,84 19,45198345 19,45198345 97,25991723 97,25991723

GERADORES

Tipo de Gerador Potência-Litros/evento Tempo de uso (h) Emissão tCO2e/evento Árvores Total

Litros Diesel 74480 194,899264 974,49632

Total 74480 1 194,899264 974,49632 974,49632

RESÍDUOS



Total 214000 147,7456 147,7456 738,728 738,728

ÁGUA/ESGOTO


Água 975,58 0,7707082 0,7707082 3,853541

Esgoto 780,464 2,571550834 2,571550834 12,85775417

Total 780,464 3,342259034 3,342259034 16,71129517 16,71129517


Total de árvores

1828


365,4533


366


2194


438,8000






20

26ª FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS, SUPRIMENTOS E ACESSÓRIOS

PARA ESCRITÓRIOS, PAPELARIA E ESCOLAS (OFFICE PAPERBRASIL ESCOLAR)

CARROS


Carro 1.0 a 1.4 flex 200 0,01418 0,01418 0,0709

Total 200 0,01418 0,01418 0,0709 0,0709

ENERGIA ELÉTRICA


Gasto 218101,08 11,18313288 11,18313288 55,91566439

Total 218101,08 11,18313288 11,18313288 55,91566439 55,91566439

GERADORES

Tipo de Gerador Potência-Litros/evento Tempo de uso (h) Emissão tCO2e/evento Árvores Total

Litros Diesel 18000 47,1024 235,512

Total 18000 1 47,1024 235,512 235,512

RESÍDUOS



Total 59300 40,94072 40,94072 204,7036 204,7036

ÁGUA/ESGOTO


Água 1485 1,17315 1,17315 5,86575

Esgoto 1188 3,9143412 3,9143412 19,571706

Total 1188 5,0874912 5,0874912 25,437456 25,437456


Total de árvores - F1 (sem espaço de solo)

522


104,3279


105


627


125,4000






21

29º FEIRA INTERNACIONAL DA MÚSICA (EXPOMUSIC)

CARROS


Carro 1.0 a 1.4 flex 200 0,01418 0,01418 0,0709

Total 200 0,01418 0,01418 0,0709 0,0709

ENERGIA ELÉTRICA


Gasto 237907,78 12,19872142 12,19872142 60,9936071

Total 237907,78 12,19872142 12,19872142 60,9936071 60,9936071

RESÍDUOS



Total 40000 27,616 27,616 138,08 138,08

ÁGUA/ESGOTO


Água 1354,92 1,0703868 1,0703868 5,351934

Esgoto 1083,936 3,571460726 3,571460726 17,85730363

Total 1083,936 4,641847526 4,641847526 23,20923763 23,20923763


Total de árvores - F1 (sem espaço de solo)

223


44,4707


45


268


53,6000






22

GRÁFICO COMPARATIVO DE CONSUMO 2012

GRÁFICOS DE EMISSÕES POR SEGMENTO

ABRIN

23

EXPOBOR / PNEUSHOW

EXPO PARQUES E FESTAS / NATAL SHOW

24

NATURALTECH / BIO BRAZIL FAIR

FRANCAL

25

OFFICE PAPER BRASIL ESCOLAR

EXPOMUSIC

26

GRÁFICOS DE EMISSÕES POR TIPO

ABRIN

EXPOBOR / PNEUSHOW

27

EXPO PARQUES E FESTAS / NATAL SHOW

NATURALTECH / BIO BRAZIL FAIR

28

FRANCAL

OFFICE PAPERBRASIL ESCOLAR

29

EXPOMUSIC

QUANTIDADE DE MUDAS APÓS A REAL AFERIÇÃO DOS

DADOS DE CONSUMO

NOME FANTASIA Mudas calculadas*

ABRIN 267

EXPOBOR 44

PNEUSHOW 44

BIO BRAZIL FAIR 17

NATURAL TECH 17

EXPO PARQUES E FESTAS 79

NATAL SHOW 79

FRANCAL 2194

OFFICE PAPER BRASIL ESCOLAR 627

EXPOMUSIC 268

TOTAL 3636

*Com base em informações dos eventos realizados em 2012, realizados através de

informações recebidas da organizadora e dos responsáveis pelos pavilhões.

30

GRÁFICO COMPARATIVO DE MUDAS NECESSÁRIAS POR

EVENTO EM 2012

REALIZAÇÃO DO PLANTIO

A diferença entre o plantio previsto e o plantio necessário foi de menos 332

mudas nativas após o devido aferimento dos dados para a completa Neutralização de

Carbono do Evento. Gerando assim um crédito ambiental para a Francal Feiras em

2012. Essa diferença representa cerca de 66,4 tCO2e

A previsão de plantio será entre Nov. 2012 a Mar. 2012 de 3968 mudas nativas

da região (Local: Parque Ecológico do Tietê - SP), em área mantida pelo IBDN sob as

coordenadas geográficas 23°28'42.09"S 46°30'48.25"O. Estas mudas sequestrarão da

atmosfera o equivalente a 793,6 tCO2eq (leia-se toneladas de Dióxido de Carbono

equivalente), ultrapassando assim as emissões estimadas em 727,2 tCO2e, desta forma a

FRANCAL FEIRAS garante que as emissões geradas pelos seus eventos serão

compensadas com uma margem de segurança superior a ideal.

31

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A preocupação com o meio ambiente movimenta o mercado global, essa

questão foi deflagrada no século passado e hoje atinge as empresas e organizações que

querem permanecer no atual mercado de negócios, porém é necessário adicionar a

responsabilidade social, a responsabilidade econômica e sustentabilidade para atender

produtos e serviços requeridos pelos consumidores e marketing verde aparece como

uma ferramenta que pode viabilizar e informar às questões que são determinantes para o

consumo consciente ou consumo ecológico, atrelar preço, baixo impacto ambiental,

produção limpa e reciclagem dentre outros fatores, juntamente com as estratégias

mercadológicas que serão decisivas para a venda dos produtos verdes.

Com um bom desempenho em sustentabilidade, a organização, resultará em

melhor desempenho financeiro e muitos são os exemplos reais de empresas de grande

lucratividade, que se tornaram ainda mais rentáveis ao incorporar padrões ambientais,

individuais e sociais elevados, beneficiando, assim, a comunidade nas quais estavam

inseridas e tornando-se economicamente melhor vistas.

Podendo chegar à conclusão de que negócios responsáveis são os bons

negócios tanto para comunidade como para apoiar iniciativas e melhorar a vida das

pessoas ao passo em que a meta principal se torna a educação e a saúde, especialmente

para os mais necessitados, por investir em responsabilidade social e no desenvolvimento

sustentável.

Com base em metas voluntárias estipuladas pelo Protocolo de Quioto (1997), a

FRANCAL FEIRAS em um ato voluntário, pratica esta que já faz parte das atividades

ligadas à preservação do Meio Ambiente desde 2009, decide inventariar parte das

emissões de carbono na atmosfera decorrentes das atividades de seus eventos no ano de

2012.

Para a elaboração do Inventário de Neutralização de Carbono, os responsáveis

técnicos pelas diversas áreas foram orientados via e-mail a respeito do Aquecimento

Global e Neutralização de Carbono, para que as informações fossem repassadas da

maneira correta, certificando assim que os dados fossem coletados de acordo com a

metodologia adotada pelo IBDN em conformidade com a Norma ABNT NBR – 14064-1 e

de acordo com a metodologia GHG Protocol Brasil e as bases de cálculo do IPCC (2006),

para que não houvesse divergências dos dados aferidos.

Neste relatório foram especificadas as metodologias de trabalho desenvolvido, as

estimativas geradas de acordo com o porte do evento e as emissões decorrentes das

32

atividades de seus eventos no ano de 2012, além das incertezas que possam conter neste

Relatório de Impacto Ambiental aceitas pelo IPCC.

Ressaltamos a colaboração de toda a equipe da FRANCAL FEIRAS, seus

colaboradores e aos responsáveis pelos pavilhões.

Além de parabenizar a FRANCAL FEIRAS por esta atitude voluntária e por sua

preocupação com o Meio Ambiente, em parceria com o IBDN.

RESPONSÁVEL TÉCNICO:

33

REFERÊNCIAS

CARVALHO JR, J. A.; BRASIL, G. H.; DE SOUZA, P. A., Methodology for

Determination of Greenhouse Gas Emission Rates from a Combustion System:

Accounting for CO, UHC, PM, and Fugitive Gases, Proceedings. 4th EUROPEAN

CONGRESS ECONOMICS AND MANAGEMENT OF ENERGY IN INDUSTRY,

Porto, Portugal, 30 November, 2007.

COORDENACÃO-GERAL DE MUDANCAS GLOBAIS DO CLIMA, Ministério da

Ciência e Tecnologia, Comunicação Nacional Inicial do Brasil à Convenção-Quadro das

Nações Unidas sobre Mudança do Clima, 2004;

http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/21037.html.

BRASIL G. H.; DE SOUZA JR., P. A.; CARVALHO JR., J. A. Incertezas em

Inventários Corporativos de Gases de Efeito Estufa, XXXIX SBPO: A Pesquisa

Operacional e o Desenvolvimento Sustentável, 28 a 31 de NOVEMBRO de 2007,

Fortaleza, CE, Brasil, Anais... São Paulo: Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional,

p. 867-77, 2007

DE SOUZA JR.; P. A., BRASIL G H; CARVALHO JR., J. A. O que faltou na ISO

14064? Banas Qualidade, p.70-1, 2007.

IPCC, Intergovernmental Panel on Climate Change (1997), Scientific Basis

Report, 1997a.

IPCC, IPCC 2005 Special Report on Carbon Dioxide Capture and Storage. Prepared by

Working Group III of the Intergovernmental Panel on Climate Change [Metz, B., O.

Davidson, H. C. de Coninck, M. Loos, and L. A. Meyer (eds.)]. Cambridge University

Press, Cambridge, United Kingdom and New York, NY, USA, 442 pp.

IPCC, 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories, Prepared by the

National Greenhouse Gas Inventories Programme, Eggleston H.S., Buendia L., Miwa

K., Ngara T. and Tanabe K. (eds). Published: IGES, Japan. 2006.

IPCC, Climate Change: The Physical Science Basis, IPCC Working Group I, 4th

Assessment Report, Summary for Policymakers, Paris, cinco février, 2007.

IPCC, revised 1996 IPCC Guidelines for national Greenhouse Gas Inventories

Reporting Instructions, 1997b.

ISO14064/2006 - Part 1: Specification with guidance at the organization level for the

quantification and reporting of greenhouse gas emissions and removals; Part 2:

Specification with guidance at the project level for the quantification, monitoring and

http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/21037.html./

34

reporting of greenhouse gas emission reductions and removal enhancements; Part 3:

Specification with guidance for the validation and verification of greenhouse gas

assertions. 2006.

MOOD, A. M.; GRABYLL, F. A.; BOES, D. C. Introduction to the Theory of tatistics,

3rd

edition, McGraw-Hill, 1974.

Regulation (EC) No 1907/2006 of the European Parliament and of the Council of

18 December 2006 concerning the Registration, Evaluation, Authorisation and

Restriction of Chemicals (REACH), establishing a European Chemicals Agency,

amending Directive 1999/45/EC and repealing Council Regulation (EEC) No 793/93

and Commission Regulation (EC) No 1488/94 as well as Council Directive

76/769/EEC and Commission Directives 91/155/EEC, 93/67/EEC, 93/105/EC and

2000/21/EC; Official Journal of the European Union, L 396, Volume 49, 30 December

2006.

PROCONVE, Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores,

2004. http://www.ibama.gov.br/proconve (acessado em 28/03/2007).

Singer, S. F., Letter to the Editor, Science 301 (2003) 595-596.

TAYLOR, J. R., An Introduction to Error Analysis, 2. ed., University Science

Books, Sausalito, CA, USA, 1997.

WRI, World Business Council for Sustainable Development e World Resources

Institute, Greenhouse Gas Protocol - Corporate Module, Revised Edition, 2004.

2001_Res_SMA_21.pdf (objeto application pdf)

resolucao_SMA08-31.1.2008.pdf (objeto application/pdf)

2009_res_est_sma_30.pdf (objeto application/pdf)

IBDN, Instituo Brasileiro de Defesa da Natureza, 2012 http://www.ibdn.org.br

GOLDEMBERG, JOSÉ; LUCON, OSWALDO, Energia, Meio Ambiente e

Desenvolvimento – 3ed.rev. ampl. – São Paulo – Ed. Da Universidade de São

Paulo,2008

http://www.ibama.gov.br/proconve/

http://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamentoo/legislacao/estadual/resolucoes/2001_Res_SMA_21.pdf

http://www.ibot.sp.gov.br/legislacao/resolucao_SMA08-31.1.2008.pdf

http://www.ambiente.sp.gov.br/legislacao/estadual/resolucoes/2009_res_est_sma_30.pdf

http://www.ibdn.org.br/

relatÓrio de neutralizaÇÃo -...

Documents