volume 1, edição 1, ano 2018 boletim de vigilância em...

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mente. Evitando o repasse de informações equívocas. Não deixar nenhum campo em branco; principalmente, raça/cor e ocupação. TO- DOS OS CAMPOS SÃO IN- DISPENSÁVEIS EM UMA NOTIFICAÇÃO. TODA notificação deverá ser entregue, impreterivel- mente, toda SEGUNDA, na SMS, aos cuidados de Edi- milson. Os casos de NCI e os casos suspeitos de Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Ama- rela, deverão ser informa- dos ao Coordenador de Vigilância em Saúde, via telefone, whatsapp, para encaminhamentos neces- sários. NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, reali- zada pelos médicos, profissi- onais de saúde ou responsá- veis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou priva- dos, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo, ou evento de saúde pública, podendo ser imediata ou semanal. Notificação compulsória imediata (NCI): realizada em até 24 horas, a partir do conhecimento da ocorrên- cia de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível. Deverá ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente. Consequentemen- te, a autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deve- rá informa-la, em até 24 horas desse recebimento, às demais esferas de ges- tão do SUS. Notificação compulsória semanal (NCS): realizada em até 7 dias, a partir do conhecimento da ocorrên- cia de doença ou agravo. Esta deverá ser feita à Se- cretaria Municipal de Saúde do local de atendimento do paciente com suspeita ou confirmação de doença ou agravo de notificação com- pulsória. Todas as informações cons- tantes nas fichas de notifi- cação/investigação são de caráter sigiloso. Sendo es- sas informações de respon- sabilidade de quem notifi- cou. As informações deverão ser precisas, preenchendo to- dos os campos adequada- Expediente: Darlene Guimarães Santiago de Medei- ros - Coordenadora de Vigilância em Saúde NESTA EDIÇÃO: Notificação Compulsória 1 Portaria 204, 17 de fevereiro de 2016 2 Síndrome pé-mão-boca 3 Influenza SG/SRAG 4 Atividades Realizadas pelas Equipes de Saúde 5 Conclusão Bibliografia 6 S E C R E T A R I A M U N I C I P A L D E S A Ú D E P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E A U G U S T O D E L I M A Boletim de Vigilância em Saúde 13 DE ABRIL DE 2018 Volume 1, edição 1, ANO 2018 Portaria MS nº 204, de 17 de fevereiro de 2016 * * Art. 3º - A noficação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos servi- ços públicos e privados de saúde, que prestam assis- tência ao paciente, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6259, de 30 de outubro de 1975.

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mente. Evitando o repasse

de informações equívocas.

Não deixar nenhum campo

em branco; principalmente,

raça/cor e ocupação. TO-

DOS OS CAMPOS SÃO IN-

DISPENSÁVEIS EM UMA

NOTIFICAÇÃO.

TODA notificação deverá

ser entregue, impreterivel-

mente, toda SEGUNDA, na

SMS, aos cuidados de Edi-

milson.

Os casos de NCI e os casos

suspeitos de Dengue, Zika,

Chikungunya e Febre Ama-

rela, deverão ser informa-

dos ao Coordenador de

Vigilância em Saúde, via

telefone, whatsapp, para

encaminhamentos neces-

sários.

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

é a comunicação obrigatória

à autoridade de saúde, reali-

zada pelos médicos, profissi-

onais de saúde ou responsá-

veis pelos estabelecimentos

de saúde, públicos ou priva-

dos, sobre a ocorrência de

suspeita ou confirmação de

doença, agravo, ou evento de

saúde pública, podendo ser

imediata ou semanal.

Notificação compulsória

imediata (NCI): realizada

em até 24 horas, a partir do

conhecimento da ocorrên-

cia de doença, agravo ou

evento de saúde pública,

pelo meio de comunicação

mais rápido disponível.

Deverá ser realizada pelo

profissional de saúde ou

responsável pelo serviço

assistencial que prestar o

primeiro atendimento ao

paciente. Consequentemen-

te, a autoridade de saúde

que receber a notificação

compulsória imediata deve-

rá informa-la, em até 24

horas desse recebimento,

às demais esferas de ges-

tão do SUS.

Notificação compulsória

semanal (NCS): realizada

em até 7 dias, a partir do

conhecimento da ocorrên-

cia de doença ou agravo.

Esta deverá ser feita à Se-

cretaria Municipal de Saúde

do local de atendimento do

paciente com suspeita ou

confirmação de doença ou

agravo de notificação com-

pulsória.

Todas as informações cons-

tantes nas fichas de notifi-

cação/investigação são de

caráter sigiloso. Sendo es-

sas informações de respon-

sabilidade de quem notifi-

cou.

As informações deverão ser

precisas, preenchendo to-

dos os campos adequada-

Expediente:

Darlene Guimarães

Santiago de Medei-

ros -

Coordenadora de

Vigilância em Saúde

N E S T A

E D I Ç Ã O :

Notificação Compulsória 1

Portaria 204, 17 de

fevereiro de 2016 2

Síndrome pé-mão-boca 3

Influenza

SG/SRAG 4

Atividades Realizadas

pelas Equipes de Saúde 5

Conclusão

Bibliografia 6

S E C R E T A R I A M U N I C I P A L D E S A Ú D E

P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E A U G U S T O D E L I M A

Boletim de Vigilância em Saúde

13 DE ABRIL DE 2018 Volume 1, edição 1, ANO 2018

Portaria MS nº 204, de 17 de fevereiro de 2016 *

* Art. 3º - A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos servi-ços públicos e privados de saúde, que prestam assis-tência ao paciente, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6259, de 30 de outubro de 1975.

P á g i n a 2

“Um dos maiores prêmios que você

pode receber no seu trabalho, é a

consciência de que está dando o seu

melhor.”

B o l e t i m d e V i g i l â n c i a e m

S a ú d e

NOTIFICAÇÃO IMEDIATA

(ATÉ 24 HORAS)

Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes;

Acidente por animal peçonhento;

Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva;

Botulismo;

Cólera;

Coqueluche;

Dengue - óbitos;

Difteria;

Doença de Chagas Aguda;

Doença Invasiva por “Haemophilus Influenza”;

Doença meningocócica e outras meningites;

Doenças com suspeita de disseminação intencional: a. Antraz pneumônico, b. Tularemia, c. Varíola;

Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes: a. Arenavírus, b.Ebola, c. Marburg, d. Lassa, e. Febre purpúrica brasileira;

Doença aguda pelo vírus Zika em gestantes;

Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika;

Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública**;

Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação;

Febre Amarela;

Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão;

Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya;

Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública;

Febre Maculosa e outras Riquetisioses;

Febre Tifóide;

Hantavirose;

Influenza humana produzida por novo subtipo viral;

Leptospirose;

Malária na região extra Amazônica;

Poliomielite por poliovírus selvagem;

Peste;

Raiva humana;

Síndrome da Rubéola Congênita;

Doenças Exantemáticas: a. Sarampo, b. Rubéola;

Síndrome da Paralisia Flácida Aguda;

Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus: a. SARS-CoV, b. MERS-CoV;

Tétano: a. Acidental, b. Neonatal;

Varicela - caso grave internado ou óbito;

Violência sexual e tentativa de suicídio.

NOTIFICAÇÃO SEMANAL

Acidente de trabalho com exposição a material biológico;

Dengue - casos;

Doença Creutzfeldt-Jakob (DCJ);

Doença Aguda pelo vírus Zika;

Esquistossomose;

Febre de Chikungunya;

Hanseníase;

Hepatites Virais;

HIV/AIDS - Infecção pelo vírus da Imunodefici-ência Humana ou Síndrome da Imunodeficiên-cia Adquirida;

Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de trans-missão vertical do HIV;

Infecção pelo vírus da Imunodeficiência Huma-na (HIV);

Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados);

Leishmaniose Tegumentar Americana;

Leishmaniose Visceral;

Malária na região Amazônica;

Óbito: a. Infantil, b. Materno;

Sífilis: a. Adquirida, b. Congênita, c. Em gestan-te;

Toxoplasmose gestacional e congênita;

Tuberculose;

Violência doméstica e/ou outras violências.

** ESP - Situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínico-epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitu-de, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos de-correntes de desastres ou acidentes.

Aftas dolorosas e gânglios aumentados

no pescoço, 1 a 2 dias após o surgimen-

to da febre;

A seguir, surge nos pés e nas mãos infec-

ção moderada sob a forma de pequenas

bolhas não pruriginosas e não dolorosas,

de cor acinzentada com base avermelha-

da; Essas lesões podem aparecer tam-

bém na área da fralda (coxas e nádegas)

e eventualmente podem coçar. Normal-

mente, regridem com a febre entre 5 e 7

dias.

As bolhas na boca podem permanecer

até quatro semanas;

É comum dores de cabeça e acentuada

inapetência;

1 a 2 dias após inicio da febre, surgem

lesões característica na boca

(Herpangina), geralmente começam co-

mo pequenas manchas vermelhas, que

podem na maioria dos casos ser benigna

e autolimitada. As lesões regridem es-

pontaneamente e sem cicatrizes.

AS COMPLICAÇÕES MAIS FRE-

QUENTES SÃO A DESIDRATAÇÃO, EM VIR-

TUDE DA FEBRE E DA INGESTA INADEQUA-

DA DE LÍQUIDOS, DEVIDO A DOR PARA

ENGOLIR.

MAIS RARAMENTE PODEM OCORRER ME-

NINGITE VIRAL OU “ASSEPTICA”, ENCEFALI-

TE E OU ENCEFALOMIELITE E PARALISIA

FLÁCIDA AGUDA.

DIAGNÓSTICO:

CLÍNICO E BASEADO NOS SINTOMAS,

LOCALIZAÇÃO E APARÊNCIA DAS LE-

SÕES.

É IMPORTANTE ESTABELECER O DIAG-

NÓSTICO DIFERENCIAL COM OUTRAS

DOENÇAS QUE TAMBÉM PROVOCAM

ESTOMATITES AFTOSAS OU VESÍCULAS

NA PELE.

TRATAMENTO:

NÃO HÁ TRATAMENTO ESPECÍFICO, ESTE

DEVE SER SINTOMÁTICO. O IDEAL É QUE

O PACIENTE PERMANEÇA EM REPOUSO,

TOME BASTANTE LÍQUIDO E ALIMENTE-

SE BEM, APESAR DA DOR DE GARGANTA.

INTERRUPÇÃO DA CADEIA DE TRANS-

MISSÃO:

Lavar as mãos frequentemente com

sabão e água, especialmente depois de trocar fraldas e usar o banheiro;

Limpar e desinfetar superfícies toca-das com frequência e itens sujos, in-cluindo brinquedos;

Evitar contato próximo, como beijar, abraçar ou compartilhar utensílios ou xícaras com pessoas com problemas de mãos, pés e boca.

S Í N D R O M E M Ã O P É B O C A ( H F M D )

P á g i n a 3 V o l u m e 1 , e d i ç ã o 1 , A N O 2 0 1 8

“Mesmo depois de

recuperada, a

pessoa pode

transmitir o vírus

pelas fezes durante

aproximadamente

quatro semanas.”

É UMA DOENÇA ALTAMENTE

CONTAGIOSA. EMBORA ELA POSSA ACO-

METER TAMBÉM OS ADULTOS, ELA É

MAIS COMUM NA INFÂNCIA, ANTES DOS

CINCO ANOS DE IDADE. TEM ESSE NO-

ME JUSTAMENTE PORQUE AS LESÕES

QUE ACARRETA LOCALIZAM-SE NOS

PÉS, MÃOS E INTERIOR DA GARGANTA.

EM NOSSO MEIO O AGENTE ETIOLÓGI-

CO MAIS FREQUENTE É O COXSACKIEVI-

RUS A16.

OS VÍRUS QUE CAUSAM A DO-

ENÇA PODEM SER ENCONTRADOS EM

UMA PESSOA INFECTADA ATRAVÉS:

Secreções do nariz e garganta

(como saliva, expectoração ou muco

nasal);

Fluido da bolha;

Fezes: como trocar fraldas de uma

pessoa infectada, não lavar as mãos

após uso do banheiro;

Objetos e superfícies contamina-

dos.

SINAIS E SINTOMAS:

Inicia-se com febre (38°C). Podem

aparecer casos sem febre (pouco

frequente);

Deve-se evitar a ingestão de alimentos ácidos, muito quentes e condimentados. Dê preferência a alimentos pastosos.

Crianças devem ficar em casa, sem ir a escola, enquanto durar a infecção;

Monitorar locais de maior risco (escolas, creches, clubes entre outros);

Atentar quanto às medidas de prevenção e controle da cadeia de transmissão, tratamento sinto-mático e notificação de surtos.

SITUAÇÕES DE SURTO DA DOENÇA:

Ficha de notificação de surto e planilha de acompanhamento do surto disponíveis no link: http://vigilancia.saude.mg.gov.br/index.php/sistemas-de-informacao/agravos-de-notificacao-sinan/

Na Ficha de notificação de Surto utilizar o CID 10 - B09 (outras infecções virais caracterizadas por lesões da pele e das membranas mucosas não especificada em outra parte)

Na Planilha de Acompanhamento de cada caso utilizar o CID 10 - B08.4 (Estomatite vesicular de-vida a enterovírus com exantema (Síndrome pé-mão-boca).

idade, considerar, na ausência de

outro diagnóstico específico, febre

de início súbito, mesmo que referi-

da, e sintomas respiratórios: tosse,

coriza e obstrução nasal.

FIQUEM ATENTOS AOS CASOS QUE

APRECEREM, SEGUINDO O PADRO-

NIZADO NO :

Fluxograma de Classificação de

Risco e Manejo do Paciente com

SG/SRAG, disponível no sítio ele-

trônico: bvsms.saude.gov.br/bvs/

c a r t a z e s /

s i n d r o -

me_gripal_classificacao_risco_ma

nejo.pdf

TAMBÉM ENCONTRA-SE DISPONÍ-

VEL:

Curso de Atualização do Manejo

Clínico da Influenza no site da UNA

-SUS. Período de matrícula:

08/01/2018 a 29/06/2018. Au-

las: 08/01/2018 a 29/07/2018.

CASO DE SRAG - indivíduo de qual-

quer idade, internado com SG* e que

apresente dispneia ou saturação de

O² <95% ou desconforto respiratório.

Deve ser registrado o óbito por SRAG

independente de internação.

*Definição de caso de SG - indivíduo

com febre, de início súbito, mesmo

que referida, acompanhada de tosse

ou dor de garganta e pelo menos um

dos seguintes sintomas: mialgia,

cefaleia ou artralgia, na ausência de

outro diagnóstico específico. Em

crianças com menos de 2 anos de

I N F L U E N Z A

P á g i n a 4

S R A G - S Í N D R O M E R E S P I R A T Ó R I A

A G U D A G R A V E

B o l e t i m d e V i g i l â n c i a e m

S a ú d e

A vacinação contra Influenza mostra-

se como uma das medidas mais efetivas para

a prevenção da influenza grave e de suas com-

plicações.

As vacinas utilizadas nas campanhas

Nacionais são trivalentes (duas cepas A e uma

cepa B).

VACINA INFLUENZA 2018:

Influenza A/Michigan/45/2015 (H1N1)

pdm09;

I n f luenza A/S ingapore/ INF IMH -16 -

0019/2016 (H3N2); e

Influenza B/Phuket/3073/2013.

P á g i n a 5 V o l u m e 1 , e d i ç ã o 1 , A N O 2 0 1 8

TREINAMENTO SOBRE ATENDIMENTO EM ACI-

DENTES COM O CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA

NAS COMUNIDADES RURAIS

ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E ESCOVAÇÃO NAS

ESCOLAS DO MUNICÍPIO - PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA

ATENDIMENTO NAS COMUNIDADES RURAIS

ATIVIDADES DE GEOREFERENCIAMEN-

TO DE LOCALIDADES RURAIS E VERIFI-

CAÇÃO DE CAIXAS D’ÁGUA

REUNIÃO INTERSETORIAL COM A ASSISTÊNCIA SOCIAL, CRAS -

ALINHAMENTO DE AÇÕES SOBRE O DIA NACIONAL DE COMBA-

TE A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

Manual de gestão da vigilância em saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria de Apoio à Ges-

tão em Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.

Portaria GM/MS nº 204, de 17 de fevereiro de 2016.

Boletim informativo CIEVS Minas - Síndrome Mão Pé Boca (HFMD), recebido 11/04/2018.

Apresentações URS, sobre Influenza - reunião realizada dia 26/03/2018 na URS SL.

B i b l i o g r a f i a

CONCLUSÃO

A vigilância em saúde tem por objetivo a observação e análise permanente da situação de saúde da po-

pulação, articulando-se em um conjunto de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde

de populações que vivem em determinados territórios, garantindo a integralidade da atenção, o que inclui tanto

a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde.

Portanto, a Vigilância em Saúde deve estar cotidianamente inserida em todos os níveis de atenção da

saúde. A partir de saberes e práticas da epidemiologia, da análise de situação de saúde e dos determinantes e

condicionantes sociais da saúde, as equipes de saúde da atenção primária podem programar e planejar ações,

de maneira a organizar os serviços, aumentando o acesso da população a diferentes atividades e ações de saú-

de.

As ações devem ser planejadas e articuladas com outras áreas da atenção à saúde, particularmente a

atenção primária, e também intersetorialmente, de modo a se ter um processo contínuo e dinâmico consistindo

em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo

futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões antecipadamente. Essas ações devem ser identificadas de

modo a permitir que sejam executadas de forma adequada e considerando aspectos como prazo, custos, quali-

dade, segurança, desempenho e outros condicionantes.

Obs.: As orientações/encaminhamentos estão no final de cada tema abordado, em sua respectiva página, com o intuito de facilitar o entendimento de cada assunto abordado.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Prefeitura Municipal de Augusto de Lima

Departamento de Vigilância em Saúde

Praça Prefeito João Caetano, 412 / Centro

Tel.: (38) 3758-1234

Email: [email protected]