CAPACITAÇÃO INTEGRADA DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS

TÉTANO TÉTANO

Juazeiro, Setembro de 2012

Tétano

Agente Etiológico: Clostridium tetani, bacilo gram positivo, anaeróbico,apresenta forma esporulada e capacidade de produzir toxinas.

Reservatório : Encontrado na natureza, sob forma de esporo, podendo

Doença Infecciosa Aguda

Não contagiosa

Reservatório : Encontrado na natureza, sob forma de esporo, podendoser identificado em: pele, fezes, terra, poeira, instrumentos cortantes e notrato intestinal de animais (sem causar doença).

Modo de Transmissão: Introdução do esporo em solução decontinuidade da pele e mucosas (ferimentos) Tétano Acidentalou Introdução do esporo durante a secção do coto umbilical cominstrumentos contaminados ou cuidados inadequados do coto umbilicalcom substâncias contaminadas Tétano Neonatal

Tétano Acidental

Período de Incubação: entre 3 a 21 dias

Manifestações clínicas: febre baixa ou ausente, hipertonia muscular,espasmos, trismo, riso sardônico, rigidez de nuca, disfagia, hiperextensãode membros e abdômen, opistótono.

Diagnóstico Diferencial: Meningite, tetania, raiva, histeria e trismo.

Tétano Neonatal

Período de Incubação: em média 7 dias, variando de 2 a 28 dias.

Manifestações clínicas: Dificuldade de mamar, trismo, choro constante,infecção ou não do coto umbilical, contração da musculatura da mímicafacial, dos lábios, do abdômen, hiperextensão dos membros (atitude deboxeador), rigidez de nuca e tronco.

Diagnóstico Diferencial: Septicemia, encefalopatias, distúrbiosmetabólicos, epilepsia e meningite.

Vigilância em Saúde Vigilância em Saúde

LINHA DE AÇÃOVigilância de riscos para à saúde individual e cole tiva.

COMPROMISSOAmpliar as ações de promoção e proteção da saúde e

prevençãoprevenção

AÇÃO ESTRATÉGICAImplementação das Ações de Vigilância Epidemiológic a

Fonte: Plano Anual/GT-DTP/DIVEP/SESAB

Vigilância em Saúde Vigilância em Saúde Tétano Tétano

Objetivos:� Eliminar o Tétano Neonatal e reduzir a incidência do Tétano

Acidental;� Aumentar a proporção de encerramento oportuno de casos de

Tétano Acidental e Tétano Neonatal;� Capacitar equipes de saúde visando implementar as ações do

Programa Estadual de Imunização e qualificar as equipes paraPrograma Estadual de Imunização e qualificar as equipes pararealizar de forma integrada as ações de Vigilância do Tétano nosdiversos níveis de gestão do SUS-Bahia;

� Monitorar a qualidade dos dados do Sinan relacionada anotificação e investigação do Tétano com retroalimentação àsDires e municípios;

� Subsidiar as áreas de comunicação social e educaçãopermanente.

Fonte: Plano Anual/GT-DTP/DIVEP/SESAB

LINHA DE AÇÃOVigilância de riscos

Fatores de Risco do Tétano Acidental:

� Baixa cobertura vacinal da população;

� Exposição a acidentes (ocupação, lazer) e procedimentoscirúrgicos;

� Ausência de informação à população sobre a gravidade eseveridade da doença.

Fonte: Plano Anual/GT-DTP/DIVEP/SESAB

Situação Epidemiológica do Tétano Acidental no Estado da Bahia

Casos Notificados e confirmados,Tétano Acidental, B ahia, 2001 Casos Notificados e confirmados,Tétano Acidental, B ahia, 2001 -- 2012*2012*

20

30

40

50

60

70

80

Fonte: Banco Paralelo/Sinan Net/Divep/Dis*Dados até a SE 34 (25/08/2012) sujeitos a retifica ção

0

10

20

CASOS 48 41 40 24 32 27 27 21 18 25 35 9

NOTIFICAÇÃO 69 56 55 40 61 71 32 40 31 36 44 16

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Casos de Tétano Acidental por Sexo, Bahia, 2011 e 2 012*Casos de Tétano Acidental por Sexo, Bahia, 2011 e 2 012*

2011 2012

1; 11%5; 14%

Banco paralelo/Sinan NET/GT-DTP/DIVEP/SESAB* Dados até a SE 34 sujeitos à revisão

8; 89%

MASCULINOFEMININO

30; 86%

Casos, óbitos, Incidência e Letalidade por Tétano A cidental, Bahia, 2011 – 2012*

2011 2012Faixa Etária Caso Incid Óbito Let Caso Incid Óbito Let

< 1 ano 0 0,0 0 0 0 0,0 0 01 a 4 0 0,0 0 0 0 0,0 0 05 a 9 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0

10 a 14 3 0,2 0 0 0 0,0 0 015 a 19 1 0,08 0 0 1 0,08 0 015 a 19 1 0,08 0 0 1 0,08 0 020 a 29 0 0,0 0 0 2 0,08 0 030 a 39 10 0,5 3 30 1 0,05 0 040 a 49 8 0,5 4 50 1 0,06 1 10050 a 59 4 0,33 1 25 1 0,08 0 060 e + 9 0,62 3 33,3 3 0,21 1 33,3Total 35 0,25 11 31,4 9 0,1 2 22,2

Fonte: Banco Paralelo/Sinan Net/Divep/Dis*Dados até a SE 34 (25/08/2012) sujeitos a retifica ção

Casos de Tétano Acidental por Ocupação, Bahia, 2011 Casos de Tétano Acidental por Ocupação, Bahia, 2011 –– 2012*2012*

OCUPAÇÃO 2011 2012*Trabalhador agropecuário e assemelhado 8 1Trabalhador construção civil 6 2Estudante 3 -Vigilante 1 -Autônomo 5

Banco paralelo/Sinan NET/GT-DTP/DIVEP/SESAB* Dados até a SE 34 (25/08/2012) sujeitos a retif icação

Autônomo 5Aposentado 3 1Do lar 2 -Carroceiro - 1Sem Informação 7 4TOTAL 35 9

CasosCasos dede TétanoTétano AcidentalAcidental porpor Macrorregião,Macrorregião, Bahia,Bahia, 20112011 -- 20122012**

2011

2

2

2

1

1

NORDESTE

NORTE

SUDOESTE

CENTRO-NORTE

OESTE

Mac

rorr

egiõ

es

2012

2

1

1

EXTREMO-SUL

NORDESTE

NORTE

Mac

rorr

egiõ

es

Banco paralelo/Sinan NET/GT-DTP/COVEDI/DIVEP/SESAB* Dados sujeitos a revisão

13

6

6

2

0 2 4 6 8 10 12 14

LESTE

CENTRO-LESTE

SUL

EXTREMO-SUL

Mac

rorr

egiõ

es

Casos confirmados de Tétano Acidental

3

2

0 1 2 3 4

LESTE

SUL

Mac

rorr

egiõ

es

Casos confirmados de Tétano Acidental

Tétano Acidental Tétano Acidental Vigilância EpidemiológicaVigilância Epidemiológica

Objetivo: � Reduzir a incidência do Tétano Acidental;

Ações estratégicas:1. Conhecer todos os casos suspeitos de tétano acidental;

2. Investigar oportunamente 100% dos casos notificados;

3. Realizar investigação com qualidade;

4. Adotar, oportunamente, medidas de controle pertinentes;

Tétano Acidental Tétano Acidental Vigilância EpidemiológicaVigilância Epidemiológica

Ações estratégicas:5. Conhecer o perfil e o comportamento epidemiológico da

doença;

6. Identificar e caracterizar a população de risco para TA e recomendar a vacinação.

7. Manter e fortalecer parceria com áreas afins:• Saúde do Trabalhador;• Acesso aos serviços de saúde para diagnóstico e tratamento

precoce.

Situação Epidemiológica do Tétano Neonatal no Estado da Bahia

Tétano Neonatal

• Todo RN que nasceu bem, que sugou normal nasprimeiras horas e, entre o 2º e o 28 º dias de vida,apresentou dificuldade de mamar e choro constante(Independente do estado vacinal da mãe);

Caso Suspeito

(Independente do estado vacinal da mãe);

• Todos óbitos ocorridos no período do 2º ao 28º dias devida, com diagnóstico indefinido ou ignorado.

Tétano NeonatalCaso Confirmado

Todo RN que nasceu bem, que sugou normal nasprimeiras horas e, entre o 2º e o 28 º dias de vida,apresentou dificuldade respiratória, evoluindo para deixarde mamar e apresentou dois ou mais sinais/ sintomas :trismo, contratura dos músculos da mímica facial, olhoscerrados, pele da fronte pregueada, lábios contraídos,cerrados, pele da fronte pregueada, lábios contraídos,hiperflexão dos membros superiores, hiperextensão dosmembros inferiores e crises de contraturas musculares,com inflamação ou não do coto umbilical.Caso DescartadoTodo caso suspeito que após a investigaçãoepidemiológica não preencha os critérios de confirmaçãode caso.

Tétano Neonatal Tétano Neonatal Nota TécnicaNota Técnica

LINHA DE AÇÃOVigilância de riscos

Fatores de Risco do Tétano Neonatal :

� Baixa cobertura da vacina antitetânica em MIFs;

� Partos realizados sem condições assépticas;

� Baixa qualidade do pré-natal� Baixa qualidade do pré-natal;

� Inadequação na secção e laqueadura do cordão umbilical eutilização de substâncias contaminadas na ferida umbilical;

Fonte: Plano Anual/GT-DTP/DIVEP/SESAB

Casos confirmados,Tétano Neonatal, Bahia, 1995 a 20 12*.Casos confirmados,Tétano Neonatal, Bahia, 1995 a 20 12*.

8

10

12

14

16

18

20CASOS

0

2

4

6

8

ANOS

Fonte: Banco Paralelo/Sinan Net/Divep/Dis*Dados até a SE 34 (25/08/2012) sujeitos à retifica ção

Tétano Neonatal Tétano Neonatal Vigilância EpidemiológicaVigilância Epidemiológica

Objetivo:� Eliminar o Tétano NeonatalAções estratégicas:1. Conhecer todos os casos suspeitos tétano neonatal;

2. Investigar oportunamente 100% dos casos notificados;2. Investigar oportunamente 100% dos casos notificados;

3. Realizar investigação com qualidade;

4. Vacinar 100% das mulheres em idade fértil (MIF) (gestantes ou não gestantes);

Tétano Neonatal Tétano Neonatal Vigilância EpidemiológicaVigilância Epidemiológica

Ações estratégicas:5. Mapear áreas de risco para a ocorrência do TNN;6. Manter e fortalecer parceria com áreas afins para: • Vacinação adequada das MIFs;• Assegurar o acesso ao pré-natal, parto limpo e o

cuidado à puérpera e recém-nascido;cuidado à puérpera e recém-nascido;• Acesso aos serviços de saúde para diagnóstico e

tratamento precoce;• Melhoria da cobertura e da qualidade do pré-natal e da

atenção ao parto e puerpério;• Cadastramento e capacitação das parteiras tradicionais

atuantes em locais de difícil acesso.

Construtoras realizam campanha interna de vacinação

1. Garantir prioridade nas agendas de saúde em todos os níveis de gestão;

2. Adotar estratégias adequadas à situação atual;3. Manter e fortalecer a parceria entre:

VE, Imunização, Assistência, Laboratório, Dires/municípios,

Desafios para a Vigilância do Tétano...Desafios para a Vigilância do Tétano...

VE, Imunização, Assistência, Laboratório, Dires/municípios,Informação em Saúde;

4. Fortalecer a parceria com Atenção Básica; 5. Divulgação de informações sobre a doença, formas de

prevenção e controle junto à população.

Obrigada!

GT-DTPMerylin Corrêa Pessanha Lino

Raimunda Mª Campos dos Santos

Catia Regina FreitasApoio AdministrativoApoio Administrativo

Sílvia Letícia C. de JesusEstagiária

Tel. (71)3116-0043/fax (71)31160033

divepdtp@yahoo.com.brdivepdtp@yahoo.com.br