trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

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ESCOLA ESTADUAL SENADOR PETRÔNIO PORTELLA – EESPP ALLAN WILLIAN OLIVEIRA DA SILVA Nº. 2 EMERSON LUCAS MORAES FREIRE Nº. 8 JIMMYSON JOREL FARIAS MORAES LINS Nº. 14 JOÃO PEDRO SIMONETTI Nº. 15 JONATHAN CORDEIRO DE SALES Nº. 16 JOSÉ LUCAS MAGALHÃES BATALHA Nº. 17 PNEUMONIA, SÍFILIS E TÉTANO

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Trabalho de biologia - Prof. Élida - 3º ano 02.

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Page 1: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

ESCOLA ESTADUAL SENADOR PETRÔNIO PORTELLA – EESPP

ALLAN WILLIAN OLIVEIRA DA SILVA Nº. 2

EMERSON LUCAS MORAES FREIRE Nº. 8

JIMMYSON JOREL FARIAS MORAES LINS Nº. 14

JOÃO PEDRO SIMONETTI Nº. 15

JONATHAN CORDEIRO DE SALES Nº. 16

JOSÉ LUCAS MAGALHÃES BATALHA Nº. 17

PNEUMONIA, SÍFILIS E TÉTANO

Manaus

2013

Page 2: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

ALLAN WILLIAN OLIVEIRA DA SILVA Nº. 2

EMERSON LUCAS MORAES FREIRE Nº. 8

JIMMYSON JOREL FARIAS MORAES LINS Nº. 14

JOÃO PEDRO SIMONETTI Nº. 15

JONATHAN CORDEIRO DE SALES Nº. 16

JOSÉ LUCAS MAGALHÃES BATALHA Nº. 17

PNEUMONIA, SÍFILIS E TÉTANO

Trabalho solicitado pela professora da disciplina de Biologia, para obtenção de nota parcial referente ao 1º. Bimestre, da turma 3º. Ano 02, da Escola Estadual Senador Petrônio Portella – EESPP.

Orientadora: Profª. Éllida Lima.

Manaus

2013

Page 3: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................4

2. PNEUMONIA................................................................................................................52.1. ETIOLOGIA..........................................................................................................

...52.1.1. Agente Etiológico.........................................................................................52.1.2. Transmissão..................................................................................................5

2.2. SINTOMAS..............................................................................................................6

2.3. TRATAMENTO.......................................................................................................6

2.4. PREVENÇÃO.......................................................................................................

....7

3. SÍFILIS..........................................................................................................................73.1. ETIOLOGIA..........................................................................................................

...73.1.1. Agente Etiológico.........................................................................................73.1.2. Transmissão..................................................................................................7

3.2. SINTOMAS..............................................................................................................83.2.1. Sífilis Primária..............................................................................................83.2.2. Sífilis Secundária..........................................................................................83.2.3. Sífilis Terciária..............................................................................................9

3.3. TRATAMENTO.....................................................................................................10

3.4. PREVENÇÃO.......................................................................................................

..10

4. TÉTANO......................................................................................................................114.1. ETIOLOGIA..........................................................................................................

.114.1.1. Agente Etiológico.......................................................................................114.1.2. Transmissão................................................................................................11

4.2. SINTOMAS............................................................................................................12

4.3. TRATAMENTO.....................................................................................................12

4.4. PREVENÇÃO.........................................................................................................12

Page 4: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................14

REFERÊNCIAS......................................................................................................................15

ANEXOS..................................................................................................................................16

ANEXO A - Streptococcus pneumoniae ..........................................................................16

ANEXO B - Raios x de pulmões comprometidos pela pneumonia...................................16

ANEXO C – Principais sintomas da Pneumonia...............................................................16

ANEXO D – Transmissão da Pneumonia..........................................................................17

ANEXO E – Treponema Pallidum....................................................................................17

ANEXO F – Cancro duro da sífilis primária no dedo da mão...........................................17

ANEXO G – A apresentação típica da sífilis secundária é uma erupção cutânea nas

palmas das mãos e plantas dos pés....................................................................................18

ANEXO H – Pápula e nódulos no corpo devidos à sífilis secundária...............................18

ANEXO I – Clostridium tetani........................................................................................18

ANEXO J – Os espasmos matam quando comprimem o diafragma impedindo a

respiração...........................................................................................................................18

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Page 6: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

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1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos abordar sobre três doenças causadas por bactérias. Iremos abordar

sobre: a pneumonia que é uma infecção dos pulmões que afeta os pequenos sacos de ar

(alvéolos) e os tecidos circundantes; a sífilis que é uma doença infecto-contagiosa, transmitida

pela via sexual e verticalmente durante a gestação; e o tétano é um distúrbio neurológico

caracterizado por espasmos musculares e hipertonia, causada pela tetanoespamina, potente

toxina liberada pelo Clostridium tetani.

Page 7: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

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2. PNEUMONIA

2.1. ETIOLOGIA

2.1.1. Agente Etiológico

A pneumonia é geralmente causada por uma infecção, mas há uma série de

outras causas. Os agentes infecciosos são: bactérias, vírus, fungos e parasitas. O

agente mais comum das pneumonias adquiridas na comunidade é o Streptococcus

pneumoniae, também conhecido como pneumococo, estando envolvido em 30 a 70%

dos casos. As bactérias atípicas, micoplasma, clamídea e legionela, têm sido

consideradas como o agente etiológico em taxas que variam de 8 a 48% dos casos.

Infecções mistas, tipicamente envolvendo uma bactéria e um agente atípico ou viral,

têm sido relatadas em até 38% dos pacientes. O Hemophilus influenzae tem sido

implicado como o agente etiológico em a 4 a 18% dos casos, principalmente em

pacientes com DPOC. Enterobacteriáceas (Klebsiela, Escherichia, Proteus,

Enterobacter) e Staphylococcus aureus, cada, foram citados como agentes em 2 a

10% dos casos. Pseudomonas aeruginosa foi citado como responsável em 1% a 4%

dos casos.

2.1.2. Transmissão

Com sintomas bem semelhantes a gripe, ela sabe se disfarçar bem no meio e

por isso tantos problemas para identificar e não contaminar os outros. Mas,

diferentemente do vírus da gripe, a pneumonia não é transmitida facilmente, porém

não é impossível. Uma das formas de transmissão que mais costumam acontecer é

através do contato com pessoas doentes ou que carregam a bactéria na garganta e que

a partir de gotículas respiratórias do nariz ou boca de uma pessoa infectada passa a

outra pessoa o vírus. Muitas crianças, mesmo quando não estão doentes, carregam

essa bactéria na garganta e não desenvolvem a doença. A pneumonia bacteriana pode

levar à morte quando os sacos de ar nos pulmões se enchem de pus e outros líquidos

o que faz com o que o oxigênio tenha dificuldades para alcançar o sangue. A

pneumonia também pode ocorrer após uma cirurgia abdominal, após um

traumatismo, sobretudo um traumatismo torácico, em decorrência da respiração

superficial resultante, do comprometimento da tosse e da retenção de muco. Um

estudo publicado por cientistas holandeses no ano passado, durante a conferência

Society for General Microbiology´s, apresentou que a bactéria da pneumonia

Page 8: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

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(Streptococcus pneumoniae) só pode ser transmitida por pessoas infectadas pelo

vírus da gripe. Isso porque em pessoas gripadas, a bactéria ganha mais facilidade em

se locomover a outras partes do corpo, provocando não só pneumonia e meningite

como também septicemia, mais conhecida como infecção generalizada. O artigo dos

cientistas destaca que o vírus da gripe facilita o contágio com as doenças causadas

pela bactéria da pneumonia, pois pode fazer com aqueles vírus que ainda não tinham

sido colonizados fiquem mais suscetíveis à infecção por pneumococos, alterando a

imunidade do ser humano. Quem abusa do álcool e do tabaco ou possui doenças

como a insuficiência cardíaca e a doença pulmonar obstrutiva crônica também está

mais suscetível à doença.

2.2. SINTOMAS

Os sintomas mais comuns da pneumonia são febre de 39°C a 40°C, suor frio,

calafrios, respiração rápida e curta, tosse com catarro amarela ou esverdeada, sendo que

em alguns tipos de pneumonia, a tosse pode vir seca ou sem catarro, dores no peito ou no

tórax, além de problemas para respirar, diarreias, vômitos, náuseas e fadiga. Febre, no

entanto, não é muito específica, já que ocorre em muitas outras doenças comuns, e podem

estar ausentes em pacientes com doença grave ou desnutrição. Além disso, uma tosse é

frequentemente ausente em crianças com menos de 2 meses de idade. Sintomas mais

graves podem incluir: cianose central, diminuição de sede, convulsões, vômitos

persistentes, ou uma diminuição do nível de consciência.

Algumas causas de pneumonia estão associados com clássicas, mas não específicas,

características clínicas. Pneumonia causada pela Legionella pode ocorrer com dor

abdominal, diarreia ou confusão, enquanto a pneumonia causada por Streptococcus

pneumoniae está associada com expectoração com cor enferrujada, e a pneumonia

causada por Klebsiella pode ter expectoração com sangue, muitas vezes descrita como

"geleia de groselha".

2.3. TRATAMENTO

A pneumonia bacteriana é tratada por antibióticos e, dependendo do caso, pode ser

tratado com internação. Em casos mais graves, uma internação é necessária na Unidade

de Tratamento Intensivo, conhecida como UTI. As medicações podem ser tanto via oral

ou por injeções, aplicadas na veia ou no músculo. Além das medicações, como auxiliar

no tratamento, pode ser usada a fisioterapia respiratória. Os fisioterapeutas podem utilizar

Page 9: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

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vibradores no tórax, exercícios respiratórios e tapotagem, que é a percussão do tórax com

os punhos, para retirar as secreções que estão dentro dos pulmões e fazendo com que o

paciente possa ser curado mais rapidamente.

Em caso de pneumonias virais, o tratamento é só de suporte. Ela é tratada com dieta

adequada, oxigênio, caso seja necessário e medicações para dor e febre. Em casos de

pneumonias causadas por fungos, antimicrobianos específicos são utilizados.

2.4. PREVENÇÃO

Para prevenir a pneumonia é preciso sempre estar atento aos pequenos detalhes, por

exemplo, uma gripe que dura mais de uma semana com febre alta é passível de atenção,

pois ela pode se transformar em uma pneumonia. As vacinas contra a gripe são ótimos

combatentes da doença, principalmente para idosos.

Hábitos saudáveis também são elementos de prevenção da doença, não fumar, não

beber, não ficar exposto a mudanças repentinas de temperaturas, limparem sempre os ares

condicionados, se alimentar bem, todos esses elementos são exemplos de prevenção.

Existe também uma vacina contra a pneumonia, mas ela é somente indicada para os

grupos de risco a doença, como cardíacos, pessoas com doenças crônicas, renais,

diabéticas, idosos de asilos e pessoas com mais de 65 anos. Lembre-se sempre de seguir

aquele velho conselho de sua mãe, leve sempre uma blusa de frio na sua mala e não deixe

de se prevenir em relação a qualquer resfriado!

3. SÍFILIS

3.1. ETIOLOGIA

3.1.1. Agente Etiológico

O Treponema pallidum é uma bactéria em forma de espiral helicoidal da dupla

hélice ribossômica (em média, com dez a 126 voltas) com cerca de 54 micrómetros

de comprimento e apenas 0,2 micrómetros de astro altura. Correndo ao longo do eixo

longotominal, tipo "sacolas".

3.1.2. Transmissão

A transmissão na maioria das vezes ocorre através do contato sexual, porém,

pode ser transmitida da mãe para o feto. Neste caso dá-se o nome de sífilis congênita.

A bactéria é móvel e invade a submucosa por micro rupturas invisíveis na mucosa.

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Afeta unicamente o ser humano. Há cerca de trinta casos por cada 100 000 habitantes

por ano nos Estados Unidos e Europa.

3.2. SINTOMAS

A doença é dividida em 3 fases, denominadas de sífilis primária, sífilis secundária e

sífilis terciária.

3.2.1. Sífilis Primária

A sífilis primária ("cancro sifilítico") manifesta-se após um período de

incubação variável de dez a noventa dias, com uma média de 21 dias após o contato.

Até este período inicial, o indivíduo permanece assintomático, quando aparece o

chamado "cancro duro" (apesar de, em Portugal e no Brasil, a palavra cancro também

significar câncer ou neoplasia, trata-se aqui de uma doença infecciosa).

Após 10 a 90 dias de uma relação sexual surge espontaneamente uma ferida

firme e dura na boca, no pênis, na vagina ou no reto. O cancro regride

espontaneamente em período que varia de 4 a 5 semanas sem deixar cicatriz que

pode induzir o paciente a acreditar que ele está curado, o que não é verdade.

O cancro é uma pequena ferida ou ulceração firme e dura que ocorre no ponto

exposto inicialmente ao treponema, geralmente o pênis, a vagina, o reto ou a boca. O

diagnóstico no homem é mais fácil, pois a lesão no pênis chama a atenção, enquanto

que a lesão na vagina pode ser interna e somente vista através de exame com um

espéculo ginecológico. Pode ocorrer linfonodomegalia satélite não dolorosa. Esta

lesão permanece por 4 a 6 semanas, desaparecendo espontaneamente. Nesta fase a

pessoa infectada pode pensar erroneamente que está curada. Ocorre disseminação

hematogênica.

3.2.2. Sífilis Secundária

Algumas semanas ou meses após o desaparecimento do cancro duro, a sífilis

retorna, agora disseminada pelo organismo.

Essa forma de sífilis se manifesta com erupções na pele, classicamente nas

palmas das mãos e solas dos pés. Também são comuns febre, mal estar, perda do

apetite, dor nas articulações, queda de cabelo, lesões oculares e aumento dos

linfonodos difusamente pelo corpo.

As lesões nas solas dos pés, palmas das mãos e mucosa oral são características,

mas as erupções de pele podem ocorrem em qualquer local do corpo.

Page 11: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

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Uma outra lesão típica da sífilis secundária é o chamado condiloma lata, uma

lesão úmida, com aspecto de uma grande verruga, que surge geralmente próximo do

local onde existiu a lesão do cancro duro na sífilis primária.

Há casos, porém, que a sífilis secundária apresenta poucos sintomas, fazendo

com que o paciente não dê muita importância ao quadro. Cerca de 20% dos pacientes

com sífilis secundária não consideram seus sintomas incômodos o bastante para

procurarem ajuda médica.

Assim como ocorre na sífilis primária, os sintomas da sífilis secundária

desaparecem espontaneamente, sem qualquer tratamento.

3.2.3. Sífilis Terciária

O terceiro estágio da infecção ocorre em um a dez anos, com casos de até 50

anos para que a evolução se manifeste.

Esta fase é caracterizada pela formação de gomas sifilíticas, tumorações

amolecidas vistas na pele e nas membranas mucosas, mas que podem ocorrer em

diversas partes do corpo, inclusive no esqueleto. Outras características da sífilis não

tratada incluem as juntas de Charcot (deformidade articular), e as juntas de Clutton

(efusões bilaterais do joelho). As manifestações mais graves incluem neurossífilis e a

sífilis cardiovascular.

Complicações neurológicas nesta fase incluem a "paralisia geral progressiva"

que resulta em mudanças de personalidade, mudanças emocionais, hiperreflexia e

pupilas de Argyll Robertson, um sinal diagnóstico no qual as pupilas contraem-se

pouco e irregularmente quando os olhos são focalizados em algum objeto, mas não

respondem à luz; e também a Tabes dorsalis, uma desordem da medula espinhal que

resulta em um modo de andar característico. Complicações cardiovasculares incluem

aortite, aneurisma de aorta, aneurisma do seio de Valsalva, e regurgitação aórtica,

uma causa freqüente de morte. A aortite sifilítica pode causar o sinal de Musset (um

subir e descer da cabeça acompanhando os batimentos cardíacos, percebido por

Musset primeiramente em si próprio).

Page 12: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

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3.3. TRATAMENTO

A sífilis é tratável e é importante iniciar o tratamento o mais cedo possível, porque

com a progressão para a sífilis terciária, os danos causados poderão ser irreversíveis,

nomeadamente no cérebro.

A penicilina G é a primeira escolha de antibiótico. O tratamento consiste tipicamente

em penicilina G benzatina durante vários dias ou semanas. Indivíduos que têm reações

alérgicas à penicilina (i.e., anafilaxia) podem ser tratados efetivamente com tetraciclinas

por via oral. Grávidas só podem ser tratadas com penicilina.

A neurossífilis deve ser tratada com penicilina G cristalina (intravenosa).

A reação de Jarisch-Herxheimer é uma possível complicação do tratamento que ocorre

com a liberação de toxinas das bactérias mortas na circulação. Se apresenta com sintomas

diversos como febre, calafrios, dor de cabeça, dor muscular, entre outros. Geralmente

ocorre dentro de duas horas após a administração do antibiótico e é auto-limitada.

O tratamento para sífilis vai depender do estágio em que a doença se encontra. Quando

no primeiro, deve-se tomar 1 dose de penicilina benzatina intramuscular e no segundo

estágio, deve-se tomar 2 doses de penicilina benzatina intramuscular.

Caso a sífilis esteja no seu grau mais grave, passado alguns meses, ou quando o tempo

de contaminação é indeterminado, o tratamento deve ser feito com 3 doses de penicilina

benzatina, com intervalo de 1 semana entre elas. O tratamento é considerado um sucesso

quando os valores de VDRL caem após 6 meses ou 1 ano.

3.4. PREVENÇÃO

O meio mais seguro de evitar contrair doenças sexualmente transmissíveis, incluindo

sífilis, é abster-se de contato sexual ou ter um relacionamento monogâmico de longa

duração com um parceiro testado que você sabe não estar infectado.

Doenças que causam ulcerações, como a sífilis, podem acontecer em áreas genitais

que podem ou não serem cobertas pelo preservativo de látex. Desta forma, o uso correto e

consistente de preservativos apenas reduz o risco de transmissão da sífilis quando cobre

toda a área infectada. Uma vez que o preservativo pode não envolver toda área de

infecção, até mesmo o seu uso correto e consistente não garante a prevenção.

Preservativos lubrificados com espermicidas não dão mais proteção que os outros

preservativos lubrificados.

A transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo sífilis, não pode ser

prevenida ao lavar os genitais, urinar ou tomar uma ducha depois da relação sexual.

Page 13: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

11

Qualquer corrimento anormal, ferida ou erupção deve ser motivo de interromper as

atividades sexuais e procurar um médico imediatamente.

4. TÉTANO

4.1. ETIOLOGIA

4.1.1. Agente Etiológico

O agente etiológico do tétano é a bactéria Clostridium tetani. É uma bactéria

gram-positiva e anaeróbica, que penetra no organismo via lesões da pele e provoca

espasmos nos músculos voluntários, principalmente os do pescoço, sendo que os

músculos respiratórios podem ser atingidos, causando a morte por asfixia.

4.1.2. Transmissão

A bactéria é encontrada no solo, em fezes de animais ou humanas que se

depositam na areia, ou na terra sob uma forma resistente (esporos). A infecção se dá

pela entrada de esporos por qualquer tipo de ferimento na pele contaminado com

areia ou terra. Ferimentos com objetos contaminados normalmente representam um

risco grande de desenvolvimento da doença, se a pessoa não tiver sido vacinada.

Popularmente é associada com objetos de metal enferrujado, mas o esporo do

bacilo tetânico está em todo lugar e pode ser encontrado na terra, em plantas, em

vidro, em madeira e em outros objetos, entrando no organismo por perfuração ou

corte.

Nos equinos o acesso da infecção se dá com maior freqüência em lesões nos

cascos (pregos etc.), cordão umbilical, aparelho genital etc. Nos bovinos pode-se

instalar através de feridas resultantes de colocação de argola no focinho, da

amputação dos chifres, da castração e de traumatismo no parto. Em ovinos e caprinos

pode ocorrer ao tosquiar, ao marcar, ao cortar a cauda, durante o parto ou na

castração.

Depois que penetram no organismo, as bactérias e seus esporos elaboram duas

potentes toxinas ou venenos, que entram na corrente sangüínea e vão agir nos

grandes centros nervosos e também produzir espasmos tônico-clônicos.

Page 14: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

12

4.2. SINTOMAS

O tétano decorrente de acidentes se manifesta por aumento da tensão muscular geral.

Quando os músculos do pescoço são atingidos, há dificuldade de deglutição. No caso de

contratura muscular generalizada e rigidez muscular progressiva, são atingidos os

músculos reto-abdominais e os do diafragma, o que leva à insuficiência respiratória. O

doente pode sofrer de crises de contraturas, geralmente desencadeadas por estímulos

luminosos, sonoros ou manipulação da pessoa, podendo levar à morte. Já o tétano

neonatal é decorrente da contaminação do cordão umbilical em recém-nascido (criança

com até 28 dias de vida). Neste caso, o sistema nervoso é afetado e o tétano provoca

fortes dores, fazendo com que a criança tenha contrações, chore bastante e sinta

dificuldade para mamar.

4.3. TRATAMENTO

A ferida deve ser limpa com antisséptico ou oxidante (como água oxigenada) e é

administrado antídoto, um anticorpo que se liga à toxina e inibe a sua função. São

também administrados fármacos relaxantes musculares. A penicilina e o metronidazol

eliminam as bactérias, mas não têm efeito no agente tóxico que elas produzem. Os

depressores do sistema nervoso central Diazepam e DTP também são dados, reduzindo a

ansiedade e resposta espásmica aos estímulos. A internação deve ser imediata em UTI de

alta complexidade, com isolamento, baixa estimulação sonora, luminosa e tátil enquanto

durarem os riscos de espasmos.

No caso veterinário o tratamento é mais difícil e problemático. Pode-se usar vários

recursos como aplicação de soro antitetânico, em doses adequadas para o animal, por via

endovenosa e repeti-las quando necessário. Também se usa penicilina ou outro

antibiótico para eliminar as bactérias. Em casos de ferimentos profundos é fundamental

manter em acompanhamento veterinário para limpar, drenar e debridar (retirada do tecido

morto) da ferida. O animal deve ser mantido em ambiente escuro, silencioso e isolado

para evitar espasmos. Pode ser feito uso de fármacos relaxantes musculares.

4.4. PREVENÇÃO

Todos os ferimentos sujos, fraturas expostas, mordidas de animais e queimaduras

devem ser bem limpos com substâncias oxidantes ou antissépticas (como álcool) e

tratados adequadamente para evitar a proliferação de bactérias nocivas no organismo, não

Page 15: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

13

só de tétano. O ferimento deve ser coberto com uma gaze ou algodão limpos para evitar

re-contaminações.

O tétano pode ser evitado:

Vacinando crianças e animais e reforçando a vacina a cada 10 anos.

Usando soro anti-tetânico antes das intervenções cirúrgicas ou depois de

ferimentos que possam facilitar a infecção;

Evitando o contato das feridas profundas com terra ou qualquer sujeira;

Cuidando da assepsia do instrumento cirúrgico e da antissepsia das feridas;

Desinfetar, tão cedo quanto possível, feridas recentes dos equinos;

Eliminando os objetos pontiagudos que possam causar ferimentos acidentais.

Quando alguém se fere profundamente e não faz a higiene necessária, os médicos

solicitam a aplicação do soro antitetânico, para que o tétano não se desenvolva. Esse

cuidado é muito importante, porque a toxina tetânica tem afinidade pelo sistema nervoso

e pode levar a pessoa a morte. O soro é uma preparação com anticorpos já prontos para o

uso na defesa do organismo.

A vacina é especialmente importante para menores de 5 anos e maiores de 60, que são

as principais vítimas fatais da doença. É recomendado que as grávidas tomem uma vacina

de reforço, caso não tenham tomado nos últimos 10 anos. A vacina tetravalente tem 99%

de eficácia e também ajuda a prevenir difteria, gripe tipo B e coqueluche.

Segundo o Calendário de Vacinação da Criança recomendado pela Sociedade

Brasileira de Pediatria - 2009 a vacina contra tétano deveria ser administrada em três

doses aos 2, 4 e 6 meses, respectivamente e dois reforços aos 15 meses e entre 4 - 6 anos.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 16: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

14

Portanto, concluímos que a Pneumonia pode ser uma infecção grave e com risco de vida.

Isto é especialmente verdadeiro em idosos, crianças, e naqueles que outros problemas

médicos sérios, doença cardíaca, diabetes e certos tipos de câncer. Felizmente, com a

descoberta de antibióticos potentes, a maioria dos casos de pneumonia é tratada com sucesso,

em casa, com antibióticos orais, sem necessidade de internação.

A sífilis é uma doença que previne-se facilmente e se não curar a tempo pode levar a

morte. Este trabalho foi-me bastante útil para aprofundar os meus conhecimentos. Esforcei-

me por apresentar um bom trabalho e pretendi conhecer ma is sobre esta doença.

O tétano é uma doença grave e potencialmente fatal, se não forem tomados os devidos

cuidados com ferimentos e queimaduras. É importante que todos que não foram vacinados e

sofrerem algum tipo de lesão cutânea que possa ser porta de entrada para a bactéria procurem

imediatamente um hospital. A vacinação é a medida profilática mais eficaz e deve ser

aplicada em toda a população, independentemente de quaisquer fatores.

REFERÊNCIAS

Page 17: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

15

PNEUMONIA. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia>. Acesso em: 15 mar 2013.

PNEUMONIA-SINTOMAS, TRATAMENTO E PREVENÇÃO. In: Portal Power.

Disponível em: <http://www.portalpower.com.br/saude/pneumonia-sintomas-tratamento-e-

prevencao/>. Acesso em: 15 mar 2013.

TRANSMISSÃO DA PNEUMONIA. In: Cultura Mix. Disponível em:

<http://saude.culturamix.com/doencas/transmissao-da-pneumonia>. Acesso em: 15 mar 2013.

AGENTES ETIOLÓGICOS DA PNEUMONIA. In: Pneumonia. Disponível em:

<http://pneumonia-saude.blogspot.com.br/2012/05/agentes-etiologicos-da-pneumonia.html>.

Acesso em: 15 mar 2013.

SÍFILIS. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/S

%C3%ADfilis>. Acesso em: 15 mar 2013.

SÍFILIS - PREVENÇÃO, TRATAMENTO, CONGÊNITA. In: Copacabana Runners.

Disponível em: <http://www.copacabanarunners.net/sifilis.html>. Acesso em: 15 mar 2013.

SÍFILIS | SINTOMAS E TRATAMENTO. In: MD.SAÚDE. Disponível em:

<http://www.mdsaude.com/2009/01/dst-sifilis.html#.UUPFEdbU-So>. Acesso em: 15 mar

2013.

TÉTANO. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/T

%C3%A9tano>. Acesso em: 15 mar 2013.

ANEXOS

Page 18: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

16

ANEXO A - Streptococcus pneumoniae.

Fonte: http://bioultra.com/microbial-diseases/streptococcus-pneumoniae-signs-symptoms-cure

ANEXO B - Raios x de pulmões comprometidos pela pneumonia.Fonte: http://www.brasilescola.com/doencas/pneumonia.htm

ANEXO C – Principais sintomas da Pneumonia.Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia

Page 19: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

17

ANEXO D – Transmissão da Pneumonia.

Fonte: http://saude.culturamix.com/doencas/transmissao-da-pneumonia

ANEXO E – Treponema Pallidum.Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis

ANEXO F – Cancro duro da sífilis primária no dedo da mão.Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis

Page 20: Trabalho de biologia pneumonia, sífilis e tétano

18

ANEXO G – A apresentação típica da sífilis secundária é uma erupção cutânea nas palmas das mãos e plantas dos pés.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis

ANEXO H – Pápula e nódulos no corpo devidos à sífilis secundária. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis

ANEXO I – Clostridium tetani. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9tano

ANEXO J – Os espasmos matam quando comprimem o diafragma impedindo a respiração. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9tano