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155 NOVEMBRO | 2011 Jornal Jornal mensal para todos os colaboradores da Volkswagen Autoeuropa Notícias entre 15 de outubro a 15 de novembro distribuição gratuita 3 de dezembro 1991 – 3 de dezembro 2011 A cerimónia de lançamento da primeira pedra da nossa fábrica decorreu há precisamente 20 anos, no local onde atualmente está o CP8, na nave de Montagem Final. Mais tarde, foi erguido um monumento junto à Portaria Principal. Uma data histórica que vamos celebrar em conjunto, nos dias 13 e 14 de dezembro. Lê os testemunhos das únicas colegas que presenciaram a cerimónia do lançamento da primeira pedra, no dia 3 de dezembro de 1991. pág. 13 e 14 pág. 06 E-learning: ATEC lança cursos via internet Todos ao Oceanário! 11 de dezembro Natal no Oceanário. Vai ser um domingo dife- rente. A família Autoeuropa vai ao Oceanário! No dia anterior, vai haver a Festa da Árvore de Natal Solidária no Teatro de S. João em Pal- mela, para todos os autoeuropeus que ofere- ceram um presente de Natal a crianças de oito instituições de solidariedade social da região. O Natal é uma festa! Agora já podes ter formação online em línguas, MS Office, Gestão Ambiental, 5S, etc. Inscreve-te nos cursos através do link http://elearning.atec.pt Este ano, o nosso shutdown de Na- tal vai ser mais longo. A fábrica estará sem produção entre 19 de dezembro de 2011 e 6 de janeiro de 2012. Desejamos a todos os colabora- dores um Natal em família, fe- liz espiritualmente e contido nas despesas! 2012 será mais um ano de trabalho e de vontade de superar objetivos em equipa! Feliz Natal!

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155NOVEMBRO | 2011 Jornal

Jornal mensal para todos os colaboradores da Volkswagen AutoeuropaNotícias entre 15 de outubro a 15 de novembro • distribuição gratuita

3 de dezembro 1991 – 3 de dezembro 2011

A cerimónia de lançamento da primeira pedra da nossa fábrica decorreu há precisamente 20 anos, no local onde atualmente está o CP8, na nave de Montagem Final.Mais tarde, foi erguido um monumento junto à Portaria Principal.Uma data histórica que vamos celebrar em conjunto, nos dias 13 e 14 de dezembro. Lê os testemunhos das únicas colegas que presenciaram a cerimónia do lançamento da primeira pedra, no dia 3 de dezembro de 1991.

pág. 13 e 14

pág. 06

E-learning: ATEC lança cursos via internet Todos ao Oceanário!

11 de dezembroNatal no Oceanário. Vai ser um domingo dife-rente. A família Autoeuropa vai ao Oceanário! No dia anterior, vai haver a Festa da Árvore de Natal Solidária no Teatro de S. João em Pal-mela, para todos os autoeuropeus que ofere-ceram um presente de Natal a crianças de oito instituições de solidariedade social da região. O Natal é uma festa!

Agora já podes ter formação online em línguas, MS Offi ce, Gestão Ambiental, 5S, etc. Inscreve-te nos cursos através do link http://elearning.atec.pt

Este ano, o nosso shutdown de Na-tal vai ser mais longo. A fábrica estará sem produção entre 19 de dezembro de 2011 e 6 de janeiro de 2012.Desejamos a todos os colabora-dores um Natal em família, fe-liz espiritualmente e contido nas despesas! 2012 será mais um ano de trabalho e de vontade de superar objetivos em equipa!

Feliz Natal!

NOVEMBRO 112

São 7h40, hora de preparar o espaço improvisado para a aula diária de ginástica laboral. “ - Sofi a, va-mos buscar as colunas e montar o estaminé...”

Tudo começou em julho de 2011 com o desafi o lan-çado pela diretora da Área de Logística, Sandra Au-gusto, ser “ professor de ginástica laboral por um dia”. Consistia em preparar uma aula para os cole-gas de departamento, para dez, quinze minutos e em que o esforço físico não fosse para além de um despertar enérgico e revitalizante, antes do início das tarefas diárias. Uma vez aceite o desafi o, pre-parei a aula de acordo com as condicionantes de espaço, tempo e as restrições próprias desta moda-lidade praticada no espaço de trabalho e em que os acessórios se resumissem a própria presença dos “atletas”, com o vestuário usado no horário de tra-balho. Foi apresentada a primeira aula a 16 de agos-to de 2011, com alguma apreensão e sobretudo com um sentido de responsabilidade acrescido, já que, embora com alguma experiência no campo en-quanto aluno e amante da prática desportiva, nun-ca havia dirigido um grupo de pessoas e cabia-me por um dia levar avante o projeto que teria que ser cumprido com o maior rigor e qualidade possíveis. É importante que para um grupo de praticantes he-terogéneo, se tenha em conta os limites físicos ao desenvolver as técnicas da prática, redobrando os cuidados para evitar lesões ou ir para alem das res-trições de espaço, tempo ou esforço.

Desde então, dado o sucesso do projeto, principal-mente pela crescente, entusiástica e consistente adesão dos participantes, fui mantendo o papel na condução das aulas, tendo como assistente a Sofi a Pereira cuja presença cria uma parceria cúmplice tornando a condução das aulas ainda mais agradá-vel. É considerado o feedback contínuo dos parti-cipantes, na tentativa de equilibrar esquemas de exercício físico que dão total relevância à descon-tração, ao relaxamento muscular e ao estímulo físi-co para um “boost “de energia positiva matinal. As aulas diárias são um despertar mais intenso e pro-longado, um “ espreguiçar “ conduzido e metódi-co. Este pico de energia matinal tem tido, pela força dos resultados deste projeto, efeitos extraordinaria-mente positivos no bem-estar de todos permitin-do preparar o dia-a-dia de trabalho para que este se torne mais fl uido e produtivo. A boa disposição geral, mais do que um objectivo defi nido e perse-guido, é o resultado prático da atividade. Os parti-cipantes não são só colegas da Área mas também colegas de outras Áreas, o que explica e incentiva o sucesso do projeto.

Este é, mais do que uma ferramenta sugerida por um qualquer manual de gestão empresarial mo-derna, na realidade, um efi caz incentivo à prati-ca e adopção de um estilo de vida mais saudável, contrariando a pressão diária desta equipa, que em todos os aspectos da sua atividade prova que é uma equipa sempre a altura dos projetos e desa-fi os propostos, integrando de forma positiva, esta pratica desportiva na sua vida. Tornando-a melhor pela melhor desenvoltura física, mais positiva pela energia que cria e sobretudo, mais feliz.

É assim que sinto este projeto e é assim que a ele me dedico, com uma leveza e satisfação que im-

possibilita qualquer ideia de obrigação.

Texto de: Fernando Andrade, representante da UPS, coordena-dor do trajeto aéreo de cargas urgentes. Integrado na equipa de Transportes da Área de Logística.

Na última semana antes do shutdown de verão, a Dire-tora da Área de Logística, Sandra Augusto organizou um pequeno concurso in-terno, desafi ando os cola-boradores da sua equipa a serem “professores de gi-nástica por um dia” .

Fernando Andrade ganhou, com todo o mérito, tal como é reconhecido pelos colegas.“Como faço ginástica fui ao YouTube e aprendi algu-mas técnicas de ginástica em ambiente de escritório, no offi ce gym. Trago o meu MP3 e, na véspera, estudo uma sequência de exercícios em casa. Incluo sempre exercícios de alongamentos e uma faixa musical para dançar, com um esquema de passos que já todos re-petem com muta sincronia. Estes quinze minutos diá-rios preparam-nos para enfrentar as tensões do dia e resultam mais do que aquilo que eu pensava ao início. Também gostava de fazer ao fi m do dia, para libertar a tensão. Não ganho nada por fazer isto, somente satisfação pessoal.”

O professor é o colega Fernando

É já um ritual que muitos colegas da Área de Logística* não dispensam. Logo de madrugada, às 7.45h, concentram-se num espaço livre do 1º andar do edifício 8 e, ao som de músicas ritmadas, seguem os passos e movimentos do professor, o colega Fernando Andrade . São quinze minutos dedicados ao alongamento dos músculos e descontração do espírito. E resulta mesmo!

* Departamentos de Transportes, Cadeia de Fornecimentos, Pré-séries e Planeamento Logístico.

Ginástica todos os dias, pela manhã!

Logisticamente falando…

“ Isto é um dos pontos altos do dia de trabalho. Sen-timos o corpo e a mente mais leves e relativizamos melhor as situações do trabalho.”- Nuno Rita, Chefe de Divisão Cadeia de Fornecimentos

“ – Gosto, é uma coisa que descontrai. E é a dose sufi ciente. Fico bem-disposta, são exercícios leves para descontrair!” – Rosário Caeiro, Especialista de Pla-neamento e Libertação de Ordens de Produção

“- Venho sempre! Dá-me energia e só meia dúzia de alongamentos e fi co bem para o resto do dia!”- Graça Calvo, Especialista de Validação de Programas e Disposição de Peças, a mais assídua da classe!

“ – Liberta-me a alma e dá-me energia para conti-nuar a trabalhar o resto do dia. Bastam 15 minutos e sentimo-nos tão bem!” – Margarida Bomba, Coor-denadora de Logística de Pré-séries

www.volkswagenautoeuropa.pt 3

Ficha Técnica

Cartoons: Alberto Pereira

Colaboradores diretos nesta edição: (ver junto dos artigos)

Maquetização, fotocomposição e impressão: AlexandreGest, Lda.

Tiragem: 3 200 exemplares

e-mail: [email protected]

Publicação de: Volkswagen Autoeuropa, Lda.

Quinta da Marquesa – 2954-024 Quinta do Anjo

Responsável: Jürgen D. Hoffmann

Fotografi a, pesquisa, redação e visualização: Isabel Carimbo

| Editorial

20 anos a marcar a diferença

Cumprem-se 20 anos sobre o início da construção da nossa fábrica. É um privilégio poder partilhar e celebrar, mais um momento marcante da nossa história, em conjunto com esta grande equipa.

Ao longo destes 20 anos, a Volkswagen Autoeuropa estabeleceu novos padrões de excelência em vários domínios. Não se distinguiu apenas no plano tecnológico ou na gestão industrial, mas também nas rela-ções laborais e na esfera da responsabilidade social. Fizemos tambem a prova de que o sucesso empresarial não antagoniza necessariamente o meio ambiente e que pode contribuir de forma determinante para a qualidade de vida da comunidade onde se insere e na qual recruta os seus recursos humanos.O sucesso da Volkswagen Autoeuropa assenta da conjugação de três

grandes factores positivos: a integração num grupo com a solidez do Grupo Volkswagen a caminho de se tornar o maior construtor auto-móvel do mundo, a produção de três dos modelos mais emocionantes no mercado; e claro, uma equipa altamente qualifi cada, motivada e experiente.

Na Volkswagen Autoeuropa, uma grande equipa de homens e mulhe-res, empenhados na inovação e pela procura incessante de melhorias de qualidade, produz automóveis da mais alta qualidade para clientes em todo o mundo. A nossa fábrica representa o investimento industrial mais importante até hoje realizado em Portugal, mas a sua importância não se reduz à sua dimensão. Ao longo de 20 anos, conquistámos um lugar no universo do Grupo Volkswagen e consolidámos a nossa posi-ção como referência incontornável em todos os dominios da indústria e da economia portuguesas.

Foram 20 anos de muitas mudanças e de alguns momentos de incerte-za. Os sinais de esperança da primeira hora vão sendo renovados pelos resultados que vamos alcançando, vencendo cada desafi o com deter-minação e vontade de ir cada dia mais longe. Nunca nos deixámos abater pelos obstáculos e demos prova de uma atitude de confi ança no futuro de que muito nos orgulhamos e que é a verdadeira matriz da Volkswagen Autoeuropa.

Parabéns a toda a equipa e votos de um Feliz Natal!

António Pires | Diretor Geral

Sem acidentes!Área de Prensas/ Área de Recursos Humanos, Segurança industrial

Entre 21 de junho e 5 de se-tembro, a Área de Prensas não registou qualquer aci-dente de trabalho. Três me-ses consecutivos sem aci-dentes é um record da Área. No mesmo período de 2010 houve seis acidentes e, no ano inteiro, foram registados

treze, incluindo acidentes no trajeto casa-traba-lho-casa. “ O record de três meses sem acidentes de traba-lho na Área de Prensas deve-se a vários factores,

todos eles alvo de grande atenção por parte das chefi as da Área: instalações, equipamentos, ferra-mentas, etc. bem cuidadas; ambiente de trabalho organizado e limpo e trabalhadores motivados. Realço o seu trabalho de proximidade e sensibi-lização direta aos colaboradores.” – sintetizou Francisco Fialho, Diretor da Área de Prensas.A Área continua fortemente empenhada em ga-rantir aos colaboradores todas as condições téc-nicas, organizacionais e formativas, em prol da melhoria contínua em todos os aspetos, em par-ticular na área da segurança.

Francisco Fialho, Diretor da Área de Prensas e Vitor Marques, Especialista da Área de Recursos Humanos/Segurança Indus-trial, junto de um pequeno quadro que conceberam para celebrar o record “Três meses sem acidentes”!

NOVEMBRO 114

Qual foi o teu primeiro trabalho?Enquanto estudante, dei explicações e trabalhei numa loja de material elétrico e electrónico porque queria ver e tocar nas “coisas” de que se falava na teoria do curso.

Desde quando estás na Volkswagen Autoeuropa? Desde 1994, em que comecei como Especialista de Projetos de Investimento no Planeamento de Pro-dução

Quais os passos mais importantes da tua carreira na fábrica? Depois de três anos do Planeamento de Produção, onde cheguei a ser responsável pela equipa de Re-porting, fui para a Engenharia de Produto onde tomei contacto com o mundo da Volkswagen em Wolfsburg, a língua alemã e a Pré- Série, onde fi z o lançamento do Sharan/Alhambra e Galaxy GP. Em 2001, abracei um novo desafi o e fui Assistente de dois dos nossos diretores de fábrica. Foi uma função que me permitiu entender como funciona a fábrica como um todo e a contribuição de cada uma das Áreas para o resultado fi nal. Voltei depois à Pré-Série a tempo do lançamento do

Eos. Desde então, passei por outras três Divisões da Logística, a Cadeia de Fornecimentos onde fui con-frontada com a pressão constante do fornecimento à linha e de que a imensa cadeia que está por traz nos reserva diariamente surpresas que é necessário ultrapassar; o Manuseamento de Materiais, com operações espalhadas um pouco por toda a fábrica e o Programa e Controlo de Produção onde há que ter em conta muitos e diferentes interesses e cons-trangimentos tentando agradar a “gregos e troia-nos”. Assumi interinamente a Direção da Área de Logística em março de 2011.

Qual o momento mais difícil que passaste na fábri-ca?Foi sem dúvida durante o lançamento do Eos. Mas julgo que foi também quando mais cresci profi ssio-nalmente e aprendi que uma equipa unida em que todos remam para o mesmo lado faz toda a diferen-ça.

Quais são os objetivos mais importantes da Área de Logística para 2012?Enquadrados no Road Map que defi nimos para os próximos cinco anos para contribuir para a compe-

titividade da fábrica, iremos continuar com ações que reduzam custos de transporte e de logística interna. Prolongaremos a nossa orientação para o Novo Conceito Logístico que integra as operações de fl uxos de materiais com o Sistema de Produção Volkswagen. Recorrendo a soluções inovadoras, queremos tornar os processos robustos de forma a estabilizar a produção e ultrapassar os imprevistos da longa cadeia da nossa atividade. O que é que privilegias no dia a dia de trabalho com as equipas?O bom ambiente de trabalho. Tem que haver es-paço para uma boa gargalhada, uma piada um desabafo. Temos que respeitar e cultivar os seres humanos que somos, também no local de trabalho porque são muitas horas da nossa vida que mere-cem ser vividas da melhor forma.

Como é que gostavas que estivesse a nossa fábrica daqui a dez anos?Vejo-a como uma das fábricas mais inovadoras e competitivas, pertencendo a um grupo que é líder mundial na sua indústria e que inspira orgulho no país e nos seus colaboradores, dando-lhes possi-bilidade de se desenvolverem internacionalmente como profi ssionais competentes e reconhecidos.

Sandra Augusto, 40 anos foi nomeada, a 1 de março, a nova Diretora da Área de Logística, a quem reportam 117 colaboradores, distribuídos por cinco Divisões e Departamentos: Planeamento; Pré Série; Programa e Controlo de Produção; Cadeia de Fornecimentos e Manuseamento de Materiais. Administra igualmente os contratos dos prestadores de serviços logísticos Schnellecke, AutoVision, DSV e Palmetal.

As primeiras Diretoras de Área portuguesas

Sandra Augusto, Diretora da Área de Logística

Margarida Pereira, Diretora da Área de Engenharia Industrial e Gestão Otimizada

Novos Diretores

• Tempos livres: Gosto de partilhar os meus tempos livres com a família e os amigos

• Desporto: pratico BTT, aulas de ginástica em grupo, natação e iniciei-me na corrida

• Leituras: jornais e revistas e estou a gostar de ler romances históricos portugueses

• Férias: sempre num sítio diferente por esse mundo fora. Adoro viajar.

• Carro que conduz: Scirocco

• Nasceu em Lisboa, onde viveu até há 8 anos• Vive a 3 Km de Bucelas numa aldeia rodeada de

vinhas• É casada e tem uma fi lha, Inês, com 11 anos• Estudou Engenharia Electrotécnica no Instituto Su-

perior de Engenharia de Lisboa e fez um MBA em International Management na University of East London

Os hóbis

Pequeno perfi l

Qual foi o teu primeiro trabalho?Foi na Bayer AG, em Leverkusen, na Alemanha. De-sempenhei funções no laboratório de Propriedades Físicas de Polímeros.

Desde quando estás na Volkswagen Autoeuropa? Desde janeiro 2000. Comecei como Engenheira de Planeamento de Produção.

Quais os passos mais importantes da tua carreira na fábrica? Todos os passos que dei nesta fábrica foram impor-

tantes na minha carreira, pois todos marcaram o meu crescimento profi ssional. De outubro 2000 a outubro 2005, estive na Área de Engenharia Indus-trial, como responsável pelas Áreas de Pintura e Montagem Final.De novembro 2005 a dezembro 2008 desempenhei funções de Assistente do Diretor-Geral da fábrica. Entre janeiro 2009 e novembro de 2010, assumi a responsabilidade pelo Departamento de Controlo de Produção e Distribuição de Veículos na Área de Logística.

Qual o momento mais difícil que passaste na fá-brica?Não identifi co momentos difíceis, antes desafi an-tes e esse foi, sem dúvida, a minha passagem pela Administração como Assistente do Diretor-Geral. Facultou-me uma visão total da fábrica e um pro-cesso de aprendizagem e crescimento a nível pes-soal e profi ssional, que foi indiscutivelmente valio-so para mim.

Quais os objetivos mais importantes da Área?Sendo uma Área muito recente, pretendemos,

Margarida Pereira, 37 anos, foi nomeada a 15 de janeiro a nova Diretora da Área de Engenharia Industrial e Gestão Otimizada. A Área conta com 40 colaboradores divididos pelos Departamentos: Cálculo de Produtividade, Centro de Treino de Produção, Engenharia Industrial e Sistema de Produção.

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acima de tudo, crescer como equipa. A Área visa a gestão e defi nição de budgets de manpower direto para as Áreas de produção e a gestão dos indica-dores de produtividade. O Centro de Formação de Produção, PTC, desenvolve competências básicas dos nossos colaboradores para o processo produ-tivo. Somos ainda responsáveis pela implementa-ção e sustentabilidade do Sistema de Produção da Volkswagen, das ferramentas lean e pelo processo

de melhoria contínua (GTi). Fazemos também a consolidação e gestão de KPI , indicadores de de-sempenho, para apoio ao processo estratégico da fábrica.

O que é que privilegias no dia a dia de trabalho com as equipas?O espírito de equipa e o bom ambiente de trabalho. Não nos podemos esquecer que a base do nosso sucesso são sempre as nossas equipas.

Como é que gostavas que estivesse a nossa fábrica daqui a dez anos?Gostaria que daqui a dez anos a nossa fábrica se destacasse como “A Fábrica”, dentro do grupo Volkswagen pela excelência na qualidade, na com-petitividade e pelas pessoas que nela trabalham.

Carreira profi ssionalO meu primeiro trabalho foi de construtor de esca-vadoras para minas. Em 1991, recebi uma propos-ta de trabalho da Volkswagen como planeador de tecnologias de contentores de manuseamento de materiais. No início da fábrica de Dresden, fui líder de projeto da logística interna e externa Mais tarde, já em Wolfsburg, passei a responsável das várias áreas de planeamento do Scirocco. Por

fi m, liderei o projeto de Produção da New Small Fa-mily, cujos modelos estão agora a ser produzidos em Bratislava.

Atitude profi ssionalUm dos valores que considero mais importantes é a confi ança que gosto de ganhar nas capacidades dos membros da minha equipa. Para além disso, manter-me focado no essencial das tarefas, é um ponto vital da minha atuação.

Privilegio um elevado espírito de equipa e o reco-nhecimento por todos os membros de que o suces-so só se alcança em conjunto.

Sobre a nossa fábricaConheço a Volkswagen Autoeuropa desde 2006. Na altura, constatei com satisfação a atitude amigável dos meus colegas e a forma positiva como traba-lhavam em equipa. Estas primeiras impressões fi zeram-me decidir a aceitar esta nova função aqui.

HóbisNo meu tempo livre, adoro ler. Leio principalmen-te sobre temas de arquitetura e História, dos perío-dos românico e gótico. Tenho uma predileção por livros sobre construção de pontes! Apesar de, em 2009, ter passado férias em Portugal, onde visitei de carro bastantes lugares interessan-tes, tenciono agora conhecer um pouco mais a his-tória, o campo, as pessoas e a vida atual dos portu-gueses.

(…continuação)

Novo Diretor de Área

Novos Diretores

Área de Planeamento, Ambiente e Infraestruturas

• Nasceu em Merseburg, uma cidade medieval, na Saxónia

• Tem uma fi lha de 24 anos e um fi lho de 21 anos que estudam Ciências Aplicadas e Arte e Gestão Hote-leira, respetivamente

• A mulher trabalha também na Volkswagen• Escolheu fi car a morar em Lisboa, por enquanto sem

a família• Tem uma licenciatura de Engenharia Mecânica para

Manuseamento de Materiais, da Universidade Téc-nica de Magdeburg.

• Tempos livres: Nos poucos tempos livres que me restam gosto de ler e de viajar.

• Férias: Sempre muito bem acompanhada. • Carro que conduz: Scirocco

• Nasceu em Nordhorn na Alemanha, onde viveu até aos 14 anos.

• Vive em Lisboa.• É casada e tem um animal de estimação.• Tem a Licenciatura em Engenharia Química pela Fa-

culdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

Os hóbis

Pequeno perfi l

Pequeno perfi l

1 de novembroMichael Foerster, 50 anos, é o novo Diretor da Área de Planeamento, Ambiente e Infraestruturas, sucedendo a Bruno Torres que parte em janeiro de 2012 para a nova fábrica da Volkswagen na Malásia, como Chefe de Operações e de Projeto.

NOVEMBRO 116

Se queres aumentar os teus conhecimentos e até tens algum tempo livre, a ATEC, Academia de For-mação, propõe-te vários cursos. Podes escolher o que queres aprender, quando, onde, e sempre ao teu ritmo! Basta teres um computador ligado à Internet fi xa ou móvel.

Cursos já disponíveisATEC: Academia de Formação

• Línguas: alemão, francês, castelhano, inglês, holandês, italiano e português (24 ho-ras/dia, rede e método Ber-litz)• Gestão ambiental • Sensibilização para os 5S• MS Offi ce (2011): Inicação em Ms Outlook; Ms Power-point; MS Excel; MS Word

• MS Offi ce (2011). Avançado: MS Word; MS Excel; MS Po-werPoint • Gestão Energética

Cerca de 16 horas. Após a ins-crição, cada formando terá acesso ao curso durante um mês (para os cursos de estu-do autónomo). Para os cursos de estudo acompanhado com tutor, o acesso irá variar, ten-do sempre uma duração mí-nima de um mês. Os cursos de Línguas têm um acesso de um ano.

Já disponíveis

Inscreve-te nos cursos via http://elearning.atec.pt

Preços dos cursos a partir de € 100

Disponíveis em breve Duração

Durante o shutdown de verão, o Centro de Treino da Produção (PTC) mudou-se da nave da Fábrica Piloto para um edifício em frente do CP8, Área de Montagem Final, antes ocupado pela equipa de preparação de carros para a Imprensa e Exposições (Press and Show cars).

Centro de Treino de Produção mudou

Aprende onde fi ca o novo PTC!

Mais espaço para formação

Área de Engenharia Industrial e Gestão de Produção Otimizada

A entrada do PTC é agora junto ao CP8 da nave de Montagem Final

No módulo Fundamental Skills para a Área de Montagem Fi-nal, todos os Operadores aprendem, entre outras, as técnicas de montagem sem desperdícios e sem dar lugar a erro.

No módulo Fundamental Skills da Áreas de Carroçarias, todos os Operadores aprendem, entre outras, as técnicas de soldadura e de estandardização e manutenção do posto de trabalho.

No âmbito da formação em Sistemas de Produção Volkswa-gen, continuam a decorrer os módulos “L.E.G.O. line”; “Lean Games”; e Fundamental Skills para as Áreas de Carroçarias e de Montagem Final.

O novo Centro de Treino de Produção: mais espaço para os diversos módulos de formação

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4 de novembroMais de 90 Operadores já se inscreveram e participaram no “Café com o Diretor” desde que se retomou a iniciativa há um ano!Em diálogo aberto e sem chefi as intermédias, as conversas mensais com o diretor geral da fábrica, António Pires, constituem um dos pontos altos da estratégia de comunicação interna.

Comunicação interna: um ano de “Café com o Diretor”

Carlos Pinela, Área de Montagem Final

Sérgio Viegas, Área de Montagem Final

António Colaço, Área de Qualidade

Ao fi m de um ano, fi zemos um registo dos temas mais focados nas reuniões:

• Processo de vagas internas • Desenvolvimento e progressão de carreira• Condições gerais de trabalho, incluindo ergonomia, estado dos equipa-

mentos e ferramentas• Infraestruturas da fábrica• Qualidade dos serviços de apoio à fábrica: cantina, transportes, balne-

ários

Sentimos que so-mos ouvidos

Os temas mais focados “Foi muito proveitosa porque muitas vezes quem está no topo da pirâmide não sabe o que se está a passar cá em baixo. Com estas reuniões, sentimos que o que dizemos tem importância.”

“ Demos a conhecer problemas reais das pessoas que trabalham na linha. Pro-blemas que por vezes fi cam esquecidos porque não são comunicados para cima pelas chefi as diretas.”

“ Acho importante esta relação aberta com a chefi a de topo. Falei de várias coi-sas, nomeadamente do acesso à fábrica, das zonas envolventes e da imagem da nossa fábrica no exterior. ”

14 de outubroNum encontro promovido pela Associação de Imprensa Estrangeira em Por-tugal, vários jornalistas estrangeiros credenciados em Portugal conversaram com o nosso Diretor-Geral e ainda com a nossa Comissão de Trabalhadores. Visitaram as nossas instalações fabris e também a Faurecia, no parque indus-trial. Alguns dos meios representados: Rádio France; Rádio Deutsche Welle; Rádio Dinamarquesa; Jornal ABC, Espanha; Agência noticiosa France Press; Jornais The Financial Times e The Economist e O Estado de S. Paulo; canal de televisão Bloomberg, etc.

12 de outubroNo âmbito de uma co-operação empresarial, a Câmara de Comér-cio e Indústria Luso Suiça promoveu uma visita à nossa fábrica com vários responsá-veis de empresas sui-ças com delegações em Portugal.

“Não é todos os dias que bebemos um cafezinho tirado e servido pelo Diretor da empresa! Adorámos!”

Jornalistas estrangeiros visitam-nos Câmara de Comércio e Indústria Luso-Suiça

NOVEMBRO 118

Qual a função atual? Fui destacado para a posição de Diretor Geral de Produção. Como a fábrica é muito jovem, a minha principal atividade é consolidar o que até agora se fez e implementar metodologias novas de Gestão da Produção, baseadas nas melhores práticas do Grupo Volkswagen. Há muitas reuniões, muitos problemas para resol-ver durante as 24 horas do dia…

Onde vives e onde fi ca a fábrica? A fábrica está situada na zona industrial de Kaluga, uma cidade com cerca de 327 mil ha-bitantes a 170 Km sudoeste de Moscovo. Con-duzo um Tiguan construído nesta fábrica e de-moro cerca de 15 minutos desde casa. Começo às 6h30 e a hora de saída varia entre as sete e a meia noite. Que diferenças há entre a nossa fábrica e a de Kaluga? Há um complexo sistema logístico, com al-fândega pelo meio. A Área de carroçarias tem apenas 25% de automatização, daí haver mais pistolas de soldadura manual que aí. Tem uma nave de Pintura nova. A fábrica é nova e foi construída com uma fi losofi a de low cost. Já constatámos algumas situações em que essa foi uma decisão errada. Trabalhamos em três turnos e o sábado de manhã é um turno nor-mal de produção.Apesar de termos uma Área de Prensas, ela é totalmente gerida por uma empresa externa. São praticamente inexistentes buffers entre as várias Áreas, o que signifi ca que quando há um problema nas Carroçarias, a Pintura para uma hora depois e a Montagem Final duas horas depois, sendo a zona do PDS mínima.Fazemos quatro modelos diferentes numa li-nha única e na nave de Montagem Final temos praticamente 50% da área ocupada com su-permercados, numa organização semelhante à daí.

Como está a decorrer a produção atualmente? Tem sido um ano de loucos! O mercado russo não para de crescer e este ano, pela primeira vez na minha carreira profi ssional, não vou conseguir dar às Vendas o número de carros que eles necessitam! Qual o desafi o “ mais difícil” da tua carreira profi ssional?Escolho um de quando estava na África do Sul, também como Diretor Geral de Produção, em que tivemos que construir Polos com uma classe de qualidade 1.2 com metade das peças de carroçarias vindas de Espanha e a outra metade do Brasil. Aqui na Rússia, o maior de-safi o até agora foi lançar o terceiro turno entre abril e maio deste ano, numa região com prati-camente 0% de desemprego.

O facto de falares russo, que vantagens te traz? Como e óbvio, o facto de conhecer a língua e ao mesmo tempo um pouco da cultura e da mentalidade, traz-me grandes vantagens em relação aos colegas de outros países que não falam russo. Não tenho barreiras de comuni-cação a todos os níveis e isso é uma grande vantagem.

De Portugal, o que é que sentes falta na Rús-sia? E de que é que não sentes falta?Da família, principalmente do neto, do golfe e do mar. Não sinto falta da crise económica.

Como descreves os russos, o seu modo de ser e de pensar? Depois de ter vivido e trabalhado em três con-tinentes, posso dizer que no geral os povos não diferem entre si. No entanto, existem algumas caraterísticas mais demarcadas nos russos: a melancolia, o orgulho e o preconceito, provo-cado pela grandeza do país.

O que é que elogias no modo de vida aí? E o que é que não gostas tanto?O ritmo de desenvolvimento é alucinante, tudo mexe, o potencial de investimento é enorme. Não gosto dos elevados níveis de corrupção por todo lado e da forma como se conduz. O que fazes nos teus tempos livres? Não são muitos mas, sempre que posso, vou a Moscovo e aproveito para ir a um bom espetá-culo de ópera ou ballet.

Um Autoeuropeu na Rússia

João Melo, 53 anos, pertence ao grupo de vinte e oito autoeuropeus atualmente em destacamento internacional em unidades fabris do Grupo Volkswagen.A sua residência habitual em Portugal é em Cabanas mas, em dezembro de 2010, mudou-se para Kaluga, na Rússia.

• Iniciou a produção em 28 de novembro de 2007 (SKD) e na primavera de 2009 (CKD).

• Emprega 6011 colaboradores, em 3 turnos. Dire-tos 4584, e indiretos 1427.

• O Diretor Geral é o alemão Josef Baumert, 45 anos. Reporto a ele desde janeiro. Na produ-ção tenho 3 Diretores de Área, 1 checo, 1 eslo-vaco e um alemão.

• Produz por dia 136 Tiguan; 182 Skoda Octavia; 37 Skoda Fabia e 275 VW Polo, para o merca-do russo, tudo isto em CKD. E mais 40 Tuaregs e 5 T5 em SKD.

• Representantes dos trabalhadores: por enquan-to não existe Comissão de Trabalhadores. Os interlocutores da Administração são os respon-sáveis de dois sindicatos, apesar de somente 15% dos trabalhadores serem sindicalizados.

• Fornecedores: Está em crescimento um parque industrial junto da fábrica. Para o Polo: forneci-mento local é de 44% . Para os outros modelos, recebemos muito material da República Checa e da Alemanha.

• As peças chegam por camião e comboio. Os carros fi nalizados saem da fábrica por camião para 279 concessionários, alguns a 9000 Km! Exportação: para alguns países da ex- URSS. Ucrânia, Moldávia, Cazaquistão, etc.

01.10.1992 Contrato como Superintendente de Produção e Manutenção da Área de Montagem Final

22.04.1996 Diretor de Produção da Área de Montagem Final

01.10.1998 Diretor da Área de Montagem Final

01.05.2004 Diretor de Preparação de Veícu-los da Volkswagen Autoeuropa na Autostadt, Wolfsburg

01.05.2005 Diretor de Produção na Volkswa-gen África do Sul

01.05.2008 Diretor da Área de Montagem Final

28.09.2009 Diretor Executivo da SPPM e Di-retor da SPPM, fornecedor do Parque Industrial

01.12.2010 Diretor Geral de Produção Volkswagen Kaluga, Rússia.

A fábrica da Volkswagen na Rùssia

Percurso profi ssional na Volkswagen

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25 de outubro de 2011. Revista alemã Automotor und Sport.Entrevista do Dr. Ulrich Hackenberg, membro do Conselho de Administração do Grupo Volkswagen com o pelouro do Desenvolvimento, sobre a Plataforma Transversal Modular (modularen Querbaukasten) mais conhecido por MQB, uma arquitetura de construção dos veículos que permite a utilização das mes-mas peças e componentes, transversalmente, em vários modelos do grupo.

A plataforma modular é uma grande ferramenta do nosso GrupoO que é importante saber sobre a Volkswagen

Até onde se estende o MQB?Abrange o Polo, Golf e Passat e também todos os modelos intermédios, dos Sportback aos Coupé, passando pelos SUV. Conseguimos isso porquanto mantemos a arquitetura igual, apesar de os tama-nhos variarem.

Que parâmetros fi cam livres?Por exemplo, o tamanho das rodas. Uma coisa que não conseguíamos antes oferecer nas plataformas. Distância entre eixos, vias dianteira e traseira e comprimento do semi-eixo são também variáveis. Mas o tamanho das rodas defi ne, em princípio o segmento. No sucessor do Tiguan, fomos nitida-mente acima dos 700 milímetros. E mais acima, no segmento B, é possível imaginarmo-nos a utilizar rodas maiores.

O que permanece sempre igual?A posição do motor e a sua arquitetura. Tivemos sempre o sistema de admissão à frente e o de esca-pe atrás. Hoje isso é indistinto. Mas nas plataformas modulares ainda têm mais: por exemplo o Chassis. Depois, o modo de construção da carroçaria – ou seja a arquitetura do posicionamento do motor pe-rante os eixos de transmissão. O dimensionamento da direção é porém, novamente específi co.

Este conceito é válido para outras alternativas mo-toras?A arquitetura está preparada para os carros com motores elétricos, híbridos ou a gás natural.

É também compatível com o sistema de recupera-ção de energia de travagem? (Brennstoffzelle)?Está também projetada na arquitetura. A sua trans-posição depende de como o mercado evoluirá.

A Plataforma Modular Transversal infl uencia a Produção?Esse é um tema bastante importante. A plataforma infl uencia a arquitetura da carroçaria. Ela era até agora também variável. Existem muitas possibilida-des de construir uma carroçaria. Agora, a sequência da construção está rigorosamente defi nida.

Temos agora também plataformas de fábrica. O fl u-xo de materiais dentro da fábrica é sempre igual. Esta é uma enorme ferramenta de trabalho, que se estende desde as peças sobressalentes nas ofi cinas de serviço aos concessionários. E isso traz-nos a grande vantagem de ter um compartimento de mo-tor maior compatível com maiores motores, e de se poder produzir em qualquer fábrica.

Qual o potencial de poupança desta construção modular?Os custos unitários das peças descem cerca de 20 por cento.

E os tempos de produção?Melhoramo-los na ordem dos 30 por cento.

Quantos modelos serão abrangidos pelo MQB?Serão mais de 40 modelos.

Os materiais exóticos e ligas leves também entram nesta construção modular?Uma estrutura em alumínio (tipo space frame) tem naturalmente de ser tratada em zonas de produção especiais. Mas uma carroçaria integral de alumínio não é para todas as marcas. O futuro passará pela utilização de múltiplos materiais. Deste modo ire-mos desenvolver técnicas de ligação em que pos-samos combinar aço, alumínio e outros materiais. Neste momento existem processos de integração de componentes de aço e chapa de alumínio uti-lizando inserts soldados. Isso permite-nos usar componentes em alumínio numa estrutura de aço tradicional. O mesmo acontece com materiais sin-téticos de fi bra de carbono reforçado, os quais inte-grámos em alguns carros, ainda em fase de testes.

Quais os vossos objetivos de utilização futura de materiais leves?Devido a eles, o próximo Golf terá menos de 60 qui-los de peso.

Quantas plataformas existem?Existe a MQB, em que a Volkswagen é a marca pio-neira. Depois existe a LBK,(längsbaukasten) pla-taforma modular longitudinal), que está restrita à Audi. E depois a MSB (modularen Sportbaukasten), a plataforma desportiva modular, que a Porsche desenvolveu para as suas limusines grandes e para as da Bentley.

Existem peças comuns às várias plataformas?Sim, por exemplo fechaduras de portas, airbags ou bancos. Temos também uma plataforma modular de Infotainment (multimédia), que é igual em to-das. Estes módulos de componentes existem para além disso em agregados, carroçarias e sistema elétrico. Para cada componente, temos gestores de produto com aptidão para observar o que o mer-cado vai requerer dentro de uma, duas gerações, e que iniciam as suas atividades de desenvolvimen-

to. E esses componentes são utilizados pelas plata-formas modulares. É uma organização dupla. Por um lado, desenvolvemos componentes competi-tivos, como os nossos motores de injeção direta, atualmente o quatro cilindros TSI com sistema de corte seletivo de cilindros; os nosso motores DSG; a nossa direção eletromecânica e muito mais. Por outro lado, as plataformas modulares integram-nos nas suas arquiteturas e fi cam aptas a apresen-tar no mercado concorrencial uma multiplicidade marcas e de caraterísticas.

Até quando pretende ter concretizada esta estra-tégia?Na Audi, a MLB já está em ação desde 2006, com o A5 e o S5. A MQB começará em 2012 com o A3. Depois seguem-se o Golf, o Skoda Octavia e o Seat León. Até 2017, expandir-se-á a todos os utilitários.

Apoio técnico na tradução: Rui Lóio, Área de Planeamento, Ambiente e Infraestruturas.

Em 1991, a Volkswagen e a First Automotive Works (FAW) fundaram a joint ven-ture na China que até hoje se chama FAW-Volkswagen. Desde o início de produção, já foram produzidos 5 mi-

lhões de veículos. Só em 2011, estima produzir mais de dois milhões de Volkswagen, Audi e Skoda nas suas fábricas de Changchun, Chengdu e Dalian, para além de peças e componentes automóveis. Em 2011, iniciou a construção de uma nova fábrica, em Foshan.Paralelamente a esta joint venture com a FAW, a Volkswagen tem uma segunda sociedade com a Shanghai Automotive Industry Corporation (SAIC). Ao todo, tem 40 mil colaboradores nas suas unidades de produção.Desde 2009, a China é o maior mercado do Grupo Volkswagen.

A Volkswagen do Brasil está a investir 120 mi-lhões de euros na construção de douas cen-

trais hidroelétricas. Com uma capacidade de 48,3 megawatts, as centrais fornecerão quase 40 por cento da energia elétrica requerida pelas unidades fabris da Volkswagen neste país. Uma destas centrais já está em operação desde março 2010 e a segunda fi cará operacional em 2013. Ambas estão localizadas no estado de S.Paulo, onde a Volkswagen tem três das suas quatro fábricas no Brasil. Em conjunto com este programa de expansão de energias renováveis está planeado um conjunto de projetos de preservação da natureza: refl orestação e preservação e espécies animais. O Grupo Volkswagen dedica especial atenção à con-servação de recursos naturais nas suas 62 unidades de produção em todo o mundo e tem como objeti-vo reduzir as emissões de CO2 em 40 por cento até 2020.

Volkswagen celebrou 20 anos na China

Volkswagen do Brasil opta por energia renovável

NOVEMBRO 1110

18 de outubroO primeiro envio dire-to de carros por navio do porto de Setúbal para a China, redu-ziu de nove para seis semanas o tempo de chegada dos nossos Eos e Scirocco aos clientes chineses. Até aqui, os navios faziam escala em Emden/ Bremerhaven/Xin-gang. Em setembro, expor-támos 118 Eos e 1522 Scirocco para a China.“ Esperamos que este

seja o primeiro de muitos navios diretos para este país.”- An-tónio Oliveira, responsável pela Volkswagen Logistics em Por-tugal.Os nossos carros seguem também de navio para outros por-tos: Emden, Alemanha; Cork, Irlanda, Civitavecchia, Itália; Sheerness e Tyne, Reino Unido.Até outubro de 2011, embarcaram 18.753 Eos, 38.856 Scirocco e 36.229 MPV.

Navio Setúbal-China direto… com os nossos Eos e Scirocco !

China: cada vez mais perto!

O navio norueguês NOCC Atlantic , do arma-dor Hoegh Autoliners., carregou 500 Scirocco e 38 Eos.

A língua alemã até é einfach!

O que signifi ca…

Mehr Frauen bei VolkswagenIm Zuge der Diskussion um die Frauenquote schreiben die Brauns-chweiger Zeitung, die Wolfsbur-ger Allgemeine Zeitung und die Wolfsburger Nachrichten in Ei-genberichten über die Ziele des Volkswagen Konzerns, den Anteil

weiblicher Führungskräfte zu steigern. Volkswagen Personalvorstand Horst Neumann kündigte gestern an, man wolle den Anteil der Mi-tarbeiterinnen mit Hochschulabschluss von derzeit 20 auf 28 Prozent steigern. Der Anteil der Frauen im Top-Management soll von 4,3 Pro-zent im vergangenen Jahr auf elf Prozent im Jahr 2020 steigen.

(in MedienLage, Volkswagen AG, 18.Oktober 2011).

einfach fácil, simples

Frau (en) die Mulher (es)

Zeitung (die) Jornal

Nachricht (die) Notícia

Ziele (das Ziel) Objetivo(s)

Anteil (die) Percentagem

weiblich feminino

Führungskräfte Chefi as, liderança

zu steigern aumentar

Personalvorstand Diretor de Recursos Humanos

ankündigen informar

Mitarbeiterin(nen), die trabalhadoras

Hochschulabschluss Formação Superior

vergangenen passado

| O meu trabalho

Elisabete Esteves, 35 anos, é Especialis-ta, Compradora de Powertrain, Exterior e Elétrico na equipa RSO* da Divisão de Compras, ou seja…“ - No meu dia-a-dia, acedo à platafor-ma informática de compras e leilões B2B que mostra em tempo real todas as com-pras de peças que estão a ser efetuadas para os carros das várias marcas do Gru-po Volkswagen, desde a Skoda à Porsche. São aqui colocadas as peças necessárias para novos projetos ou peças passíveis de

mudarem de fornecedor.Depois de analisar os pacotes técnicos dessas peças -desenhos, informação logística, etc.- envio-os aos fornecedores portugueses através desta mesma plataforma B2B. En-vio, claro, para fornecedores que foram aceites já dentro do Grupo e que sabemos que estão capacitados para as produzir. A partir desse momento, faço um seguimento diário do processo, analisando as decisões dos fornecedores portugueses. Por exemplo: podem declinar e devem explicar o porquê da rejeição. Se ofertarem, sigo o seu posicionamento face aos concorrentes dos outros países para tentar tornar os nossos mais competitivos. O meu objetivo, claro, é conseguir sempre a adjudicação das peças a Portugal!Outra tarefa importante minha, é pesquisar o leque de produtos, equipamentos, servi-ços das empresas portuguesas que nos contactam, e vice-versa. Pesquiso se têm poten-cial para entrar no “banco de fornecedores” do grupo Volkswagen, nomeadamente, com peças da minha área de intervenção: para o compartimento do motor (Powertrain), para o exterior dos carros ou para o sistema elétrico. Se o conseguir, tenho de assegurar todo o seu desenvolvimento, que passa por diversas etapas.A equipa da RSO é constituída por uma coordenadora e mais dois colegas, além de mim. Um tem a responsabilidade de peças de metal dos carros e a outra, de peças do interior. Estas equipas existem em todo o mundo Volkswagen e a nossa está ativa deste abril de 2008.O que mais gosto do meu trabalho é saber que, ao ajudar as empresas portuguesas a fornecerem para o Grupo Volkswagen, contribuo para o crescimento económico do nosso país, aumentando o PIB e as exportações. E mais…quando um desses fornecedores portugueses é nomeado para fornecer a nossa fábrica, é também um orgulho saber que contribuí para o aumento da incorporação nacional nos nossos carros, para além de ter ajudado a diminuir os custos logísticos!”

*RSO: Regional Sourcing Offi ce. Gabinete de Pesquisa e Desenvolvimento de Fornecedores

Contribuo até muito diretamente para o crescimento econó-mico do nosso país!

Álvaro Ribeiro, 58 anos, é, desde janei-ro 1993, Técnico III na Área de Prensas, Produção.Quando entrou, tinha o 12º ano. Aos 56, voltou a estudar, para “competir” com o fi lho de 28 anos, no curso de “Gestão de Construção” do Instituto Politécnico do Bar-reiro.“Foi mais um escape. O trabalho aqui tornou-se muito rotineiro, ao fi m de tantos anos. Trabalho com a máquina de corte de bobines em platinas, a coil shear line e

conheço o seu funcionamento como a palma das minhas mãos. No início do turno, co-meço por consultar o plano de produção do dia e ajusto depois o software da máquina, consoante a produção requerida para aquele dia: a forma das platinas, a espessura, a largura da chapa…são mais de cem variantes possíveis. Depois, observo os empilha-mentos das platinas cortadas, se caem bem nas paletes, se não têm curvaturas, se estão perfeitamente alinhadas em bloco. No fi m, coloco pinos para ajustar bem as platinas à palete e os colegas da AutoVision vêm buscá-las nos empilhadores, para as levar para o armazém intermédio antes de serem prensadas. Regra geral, em cada turno fazemos 6 a 7 produções. Se forem de peças grandes, tipo piso, tectos, são cerca de 1500 por dia de cada. Se forem pequenas, reforços, por exemplo, são entre 4000 a 5000 de cada. É necessário reprogramar a máquina entre a produção das várias peças diferentes, claro. E eu já conheço tão bem esta máquina que pelo som, sei se a peça está a cair correta-mente na palete ou não… Apesar de já estar um pouco cansado deste trabalho, gosto do ambiente e dos colegas, que são boa gente.

Só pelo som, sei se a peça caiu bem!”

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Desde janeiro, cada Diretor de Área tem desenvolvido projetos em torno de temas importantes para o dia a dia da fábrica, que visam melhorar o desempenho fabril e o bem estar dos colaboradores. Vamos saber o ponto de situação de cada um deles.

*OPC. Operating Committee: designação adoptada para Comissão Executiva da Volkswagen Autoeuropa, constituída pelo Conselho de Gerência (António Pires e Jürgen.D.Hoffmann), Diretor Geral de Produção (Martin Paske) e os Diretores das Áreas de Produção e Não Produção.

Projetos estratégicos dos Diretores de Área

Liderança Estratégica (OPC*)

António Pires Diretor Geral

Jürgen D. Hoffmann Di-retor Área de Recursos Humanos, Finanças e Tecnologias

Martin Paske Diretor Geral de Produção

Francisco Fialho Diretor Área de Prensas

Alberto Gavinhos Di-retor Área de Carroçarias

João Pereira Diretor Área de Pintura

Rui Baptista Diretor Área de Montagem Final

Dieter Kramer Diretor Área de Qualidade

Margari-da Pereira Diretora Área de Engenharia Industrial e Gestão Otimi-zada

Bruno Torres Diretor Área Planeamento, Ambiente e Infraestruturas (até novembro

2011)

Michael Förster Diretor Área Planemamen-to Ambiente e Infraestruturas (a partir de novem-

bro 2011)

Sandra Augusto Diretora Área de Logística

António Pires: responsabilidade social2011: demos os primeiros passos para o desenvolvi-mento de novos programas de responsabilidade social. Foi criada uma equipa multi-disciplinar de colaboradores voluntários que coordena as

atividades culturais, desportivas e de voluntariado social e ambiental.Abrimos também um novo espaço na fábrica, o Clu-be Autoeuropa que, além de acolher a loja Volkswa-gen Lifestyle, pretende ser um espaço de promoção dos vários programas de responsabilidade social. 2012: Pretendemos consolidar esta área estratégica através da publicação de um relatório de atividades integrado, incluindo as áreas ambiental, fi nanceira e de recursos humanos. Pretendemos ainda obter a certifi cação internacional de gestão de respon-sabilidade social, à semelhança da ISO 16949 e ISO 14001.Avançaremos com o projeto do ginásio na fábrica para os colaboradores e continuaremos a realizar programas que promovam a saúde e bem-estar dos colaboradores.

Jürgen D. Hoffmann: ergonomia 2011: participação da equi-pa de ergonomia a 100% nos KVP Cascata. Avaliação er-gonómica dos postos de tra-balho efectuado através da ferramenta AP Ergo. Criação do laboratório de ergonomia2012: sensibilização para a

prevenção de lesões músculo-esqueléticas. Forma-ção em ergonomia, dos Operadores até aos Direto-res. Criação do “Dia de ergonomia”.

Martin Paske: poupança de papel2011: de janeiro até fi m de setembro, gastá-mos 228.650,52 euros em papel, reduzindo 41.757,74 euros em relação ao mesmo perío-do de 2010.2012: o nosso objetivo é não ultrapassar os

351.111 euros, continuando a sensibilizar os cola-boradores para que, nas reuniões, apresentações de equipa, etc., utilizem os meios electrónicos - PC portátil, projetores, etc., em vez de papel.

Francisco Fialho: inovação2011: Melhoramento da ima-gem e conteúdos da intranet, com concurso entre Áreas “A melhor página de intranet”.2012: associado a um centro de investigação para estam-par chapa, queremos funcio-nar como “Industrial tester”, utilizando uma camada de

aço e outra camada de material não metálico, utili-zando eventualmenteuma ferramenta da antiga Sharan.Paralelamente, utilizando técnicas de prototipa-gem, tencionamos fabricar, em conjunto com o Instituto Politécnico de Leiria, elementos estandar-dizados para ferramentas de estampagem.

Alberto Gavinhos, organização de escritó-rios

2011: a equipa analisou os layouts, decorações e o mobiliário existente nos escritórios e avaliou as ne-cessidades. Os pilares dos escritórios foram pintados de acordo com as cores

que distinguem as várias Áreas. Para uma melhor identifi cação dos colaboradores, retomámos a uti-lização das placas com o nome sobre as mesas de trabalho. Foi criado o conceito de Pitstop, um es-paço de comunicação no centro dos escritórios, apetrechado de máquinas de café Premium. Estas máquinas foram também colocadas nos oásis das Áreas de Produção. Todas estas informações estão disponíveis para consulta na Intranet: http://www/area/direccao-geral-de-producao/seccoes/body e em http://www/area/industrial-engineering-lean-management/sistemas-producao/organizacao-e-qualidade2012: pretendemos terminar a implementação dos Pitstops em todos os escritórios das Áreas de Não Produção, com o mobiliário e decoração estandar-dizada. O contrato com um fornecedor das máquinas de café Premium será também negociado em 2012. As verifi cações aos escritórios vão continuar, de dois em dois meses, até todos cumprirem os pa-drões defi nidos.

João Pereira: energia 2011: a nossa expectativa é de terminar com reduções de consumo por carro (ener-gia, gás e água) de 25% face ao ano anterior. Para este resultado, contribuirão sig-nifi cativamente as ideias de melhoria contínua dos cola-boradores das diversas Áre-as; a realização de pequenos

projetos de investimento. Para a redução de con-sumo energético por carro, contamos obviamente também com a ajuda do aumento do volume de produção.2012: estamos a analisar o calendário de produção e a traçar os objetivos para o próximo ano. O foco será na redução de consumos do gás e eletricidade para a Área da Pintura e no ar comprimido e ilu-minação nas restantes Áreas. A cada ano que pas-sa sabemos que fi ca mais difícil encontrar novas oportunidades, mas contamos com a colaboração de todos para novas ideias!

Rui Baptista: organização e qualidade2011: lançámos o novo mé-todo de Auditorias de Orga-nização e Qualidade; estan-dardizámos os espaços de entrada das várias naves de produção; iniciámos a parti-

lha de boas práticas entre Áreas e a identifi cação de problemas comuns com o objetivo de criar a me-lhor solução para cada problema, de forma igual, em todas as Áreas. Identifi cámos “ideias sustentá-veis” para evitar recorrências. Foi o caso das por-tas dos cacifos danifi cadas nos balneários, em que passou a haver um fornecedor capacitado para a reparação, sendo o custo atribuído à Área utiliza-dora. Em outubro, iniciámos também o programa dos 5 S na Área de Montagem Final. 2012: vamos introduzir melhorias no processo de auditorias de Organização e Qualidade e difundir o programa dos 5 S em todas as Áreas da Produção.

Dieter Kramer: FIS e QS*2011: o sistema FIS e QS*está já completamente in-troduzido na fábrica. É um sistema estandardizado do Grupo Volkswagen para documentar o proces-so de produção. Em todos os pontos de verifi cação

NOVEMBRO 1112

Projetos estratégicos dos Diretores de Área (cont.)

(checkpoints) os carros são contados e os desvios são documentados.Nas estações de retrabalho, a informação das falhas está disponível e o retrabalho é também registado.

Para cada falha existe um código específi co para que possamos ter um estudo global das situações em que devemos melhorar. Todas as manhãs, nas reuniões de produção das chefi as, são discutidos os resultados do dia anterior e defi nidas ações.Com a utilização deste sistema, melhoramos o nos-so processo de qualidade e a qualidade do produto, para obtermos bons índices de satisfação dos clien-tes fi nais.____*FIS e QS- FISeQS: Fertigungs- Information und Steurungssys-

tem – elektronisch Qualitätsdaten System

Margarida Pereira: código de vestuário 2011: o objetivo é otimizar o código de vestuário exis-tente na fábrica, reduzindo a complexidade de peças. e adaptá-las às especifi cida-des de cada Área, procuran-

do assim melhorias a nível de conforto, funcionali-dade e o design. É um projeto de equipa, composta por um representante de cada área/departamento: Margarida Pereira, Sónia Teixeira e José Coelho (Área de Engenharia Industrial e Gestão Otimiza-da); Ana Reis (Direção Geral de Produção); Paulo Rocha, Sara Santos e Paulo Godinho (Área de Qua-lidade); Carmen Aldino (Divisão de Compras); Vi-tor Marques (Área de Recursos Humanos); Carlos Afonso e Mário Luis (Área de Pintura); Sandra Lima (Área de Montagem Final); António Ramos (Área de Prensas); Paulo Oliveira (Área de Carroçarias); Francisco Correia (Divisão Fábrica Piloto); António Gouveia (Área de Planeamento, Ambiente e Infra-

estruturas).A equipa analisou o vestuário existente em cada Área/Departamento e fez um levantamento das re-ferências existentes em NPM e em contrato leasing. Posteriormente, foi elaborado um catálogo para defi nir o vestuário para cada Área. Catálogo na In-tranet: http://www.autoeuropa.emea.vwg/area/in-dustrial-engineering-lean-management/hobbie-/dress-code-katalog.pdf ).Procurou-se uniformizar o vestuário das várias áre-as (Produção, Manutenção, Cunhos e Cortantes e Automação), bem como de todas as Manutenções da fábrica. 2012: alunos fi nalistas da Escola de Moda de Lisboa estão a desenvolver uma primeira proposta para um design de um novo código vestuário, que será apresentada à nossa equipa de projeto em janeiro/fevereiro.

Bruno Torres/Michael Förster : ambiente2011: após análise de como poderíamos melhorar o nos-so desempenho ambiental, aderimos como fábrica ao serviço CarbonoZero® na impressão do jornal Autoeu-ropa e também dos recibos de salário. Com isto, contri-buímos para a refl orestação

do Parque do Gerês e também da Tapada de Mafra. Plantámos árvores no recinto da nossa fábrica no Dia da Árvore e substituímos áreas de relva na en-trada da fábrica por xero-jardinagem que nos per-mite reduzir o consumo de água.Por fi m, acordámos com o Parque Natural da Ar-rábida e a Reserva Natural do Estuário do Tejo a participação de colaboradores em ações de volun-tariado ambiental. 2012: a instalação de painéis fotovoltaicos nos terrenos da nossa fábrica é um processo bastante adiantado. Temos sido contactados por várias em-

presas interessadas em avançar com projetos. O incremento do transporte de peças por ferrovia, um trabalho da Área de Logística, melhorará sem dúvida o nosso desempenho ambiental.Prosseguiremos com a instalação de mais áreas de xero-jardinagem e com a plantação de mais árvo-res para reduzirmos as nossas emissões de CO2 para a atmosfera.

Sandra Augusto: transportes2011: com o crescimento do volume de produção, as ne-cessidades de otimização do transporte são cada vez maiores. A Área de Logísti-ca criou diversos milk runs

(combinação da recolha do material de vários for-necedores, à imagem do antigo leiteiro) que per-mitem reduzir custos de transporte e de tempo de trânsito, ao mesmo tempo que optimiza o proces-so.Na ferrovia, foi inaugurada a Rota do Norte que faz a ligação entre Alemanha e Bobadela, permitindo trazer material do norte da Alemanha utilizando, uma vez mais, a intermodalidade da ferrovia com a rodovia.2012: a ligação ferroviária Barcelona -Entronca-mento irá evoluir para Barcelona-Parque Indus-trial. Atualmente verifi ca-se uma tendência de aumento dos custos de transporte rodoviário muito superior ao ferroviário, constituindo por isso uma oportuni-dade sustentada.Esperamos aumentar a frequência do transporte intermodal e, para tal, é necessário aumentar a carga transportada, sendo para isso importante o crescimento desta forma combinada de transporte na península Ibérica. Paralelamente, esperamos progressos essenciais no objetivo português: Bitola Europeia.

Workshop “Ambientes de trabalho criativos” foi o tema de tra-balho que juntou Especialistas de Produção, Manu-tenção e Processo da Área de Pintura com Espe-cialistas da Área de Engenharia Industrial e Gestão Otimizada. O workshop realizou-se no ISG (Institu-to Superior de Gestão) em Lisboa e foi coordenado por Jacqueline Gaspar, Ergonomista da Área de Re-cursos Humanos. Contou ainda com a participação dos Diretores de Produção da Área de Pintura, João Camolas e Jorge Teixeira.

Estímulos positivos e negativosTendo como ponto de partida a análise de um

questionário aplicado anteriormente em diferentes Departamentos da Área de Pintura, este workshop visou gerar métodos que estimulem a criatividade das equipas de trabalho, com vista a uma melhoria contínua.O questionário abordava vários “estímulos” que, quando presentes num posto de trabalho, podem aumentar a criatividade dos Operadores. Os men-cionados como “ mais presentes nos seus postos de trabalho” foram : trabalho em equipa; rotação; autonomia; apoio da chefi a direta e trabalho desa-fi ante.Por sua vez, os estímulos que os Operadores consi-deram “ menos presentes nos seus postos de tra-balho” foram: quantidade de luz; luz do dia; janelas com vista; temperatura confortável; sons e cheiros agradáveis; incentivo e reconhecimento das suas ideias criativas.

ConclusõesDepois de apresentadas estas conclusões do Ques-tionário, formaram-se quatro grupos. Cada parti-cipante anotava três ideias de “Como fomentar a criatividade dos Operadores”. As ideias anotadas iam sendo rodadas e incrementadas por todos os participantes. Das cerca de cem ideias de cada gru-po, selecionaram-se as cinco mais criativas para apresentar.As ações que a equipa achou mais importantes, fáceis e baratas de implementar foram “ atribuir

tempo semanal dedicado à criatividade, através da criação de uma sala para o efeito”; “escutar ativa-mente o Operador” e “reconhecimento de ideias criativas e feed back sobre ideias não aceites ou o porquê da impossibilidade da sua implementa-ção”.

” O foco deste workshop não se centrou na otimi-zação do posto de trabalho, pois esse ponto tem sido trabalhado noutros projetos. Tentámos explo-rar outras formas de motivar os colaboradores de modo a impulsionar a criatividade.” - Jacqueline Gaspar.

31 de outubroAs organizações modernas necessitam de colaboradores criativos que desenvolvam inovação, quer no produto, quer nos processos.

Ambientes de trabalho criativosÁrea de Recursos Humanos/Ergonomia e Área de Pintura

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3 de dezembro de 1991 - 3 de dezembro de 2011

3 de dezembro de 1991. Cerimónia da 1ª Pedra

3 de dezembro de 1991. Cerimónia da 1ª Pedra.A 1ª pedra que marcou o início da construção da Volkswagen Autoeuropa representa a base de uma pirâmide. As faces em triângulo representam os três países das entidades envolvidas, Portugal, Alemanha (Volkswagen) e Estados Unidos (Ford). O vértice da pirâmide fi cou fi nalizada no dia da inauguração da fábrica, a 16 de abril de 1995.As duas peças geométricas foram esculpidas em granito negro de Angola, pelo artesão António Cândido.

Em 1991, a terraplanagem dos terrenos estava em curso e já existiam os escritórios da equipa de obras civis. A cerimónia foi celebrada onde hoje está o escritório da Volkswagen Logistics. A cerimónia da 1ª pedra foi presidida pelo então 1º Ministro, Prof.Dr. Aníbal Cavaco Silva e pelo Bispo de Setúbal, D. Manuel Martins, dia 3 de dezembro de 1991. A 1ª pedra: a base da pirâmide. Está hoje no monumento à entrada da fábrica. A 2ª pedra no monumento representa a pirâmide fi nalizada. Comemorou a inauguração da fábrica e a celebração foi presidida pelo então 1º Ministro, Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva, pelo Presidente da Ford Europe, Albert Cas-pers e pelo Presidente da Volkswagen AG, Prof. Dr. Ferdinand Piëch, em 26 de abril de 1995.

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Azulejo oferecido aos participantes da cerimónia em 1991

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A primeira pedra no local da cerimónia.”

Tivemos a noção de que iria ser um projeto grandioso

“ Q u a n d o entrei, fi -quei a tra-balhar em L i s b o a .

Aqui, o terreno continuava em terraplanagens e nunca cá vínhamos. Só na cerimónia da 1ª Pedra, em 3 de dezembro de 1991! Um dia de festa! En-trámos por uma estrada de terra batida, os carros fi caram em fi la. Sapatinho de salto alto. Uma ten-da branca, cadeiras. Uma manhã de sol, muitos discursos dos Diretores da Ford, Karel Willaert e da Volkswagen, Bodo Heise, muitos apertos de mão e brindes com Moscatel.”

Paulina SantosEspecialista na Área de Finanças/ Salários e Registo de tempos de trabalho.Antiguidade: 1 de outubro de 1991: contrato com a SGS, Serviços Gerais de Gestão. 1 de abril de 1992: contrato com a Autoeuropa, Automó-veis, Lda.

“Estava entusiasmadíssima! Finalmente ia conhe-cer a Paulina Santos, a Maria Gameiro e a Isabel Es-teves, com quem falava diariamente pelo telefone e eram o meu único contacto com portugueses. Aqui no terreno, estava eu e o pessoal da Ford.Acompanhei a montagem da tenda onde aconte-ceu a cerimónia. Estávamos todos muito empenha-dos para que nada falhasse e estivesse tudo muito bonito mas estava tanto frio dentro da tenda que tiveram que pôr vários aquecedores -um bocado feios, por sinal- senão gelávamos. Mas foi muito bom. Estávamos todos juntos a acreditar que esta iria ser a melhor fábrica de automóveis do mundo e sentíamos todos um grande orgulho nisso.”

Rosário RibeiroEspecialista na Área da Administração/Departamento de ComprasAntiguidade: 1 de outubro de 1991: contrato com a SGS, Serviços Gerais de Gestão.1 de Junho de 1992: contrato com a Autoeuropa, Automó-veis, Lda.

“ Foi um dia diferente. Os únicos portugueses pre-sentes afectos ao projeto éramos nós as três - que ainda hoje continuamos na empresa - a Isabel Es-teves, Elsa Avelar (Profabril, Luis Bragança, Octá-vio Carmo Costa e Francisco de Castro. O consultor Jaime Ribeiro fez a apresentação das individuali-dades. Havia muitos alemães e não percebíamos

nada do que diziam. Muitos jornalistas a tirar foto-grafi as e a fi lmar. Havia um sentimento de grande euforia. Tive pela primeira vez a noção da grandio-sidade do projeto que estava a nascer. No fi nal da cerimónia, um grupo de portugueses foi mostrar Lisboa aos Diretores alemães e americanos e levá-mo-los aos pastéis de Belém. “

Maria Gameiro Especialista da Área de Recursos Humanos/ ServiçosAntiguidade: 11 de outubro de 1991: contrato com a Ar-thur Andersen para serviços na empresa Ostra.1 de março de 1992:contrato com Autoeuropa, Automó-veis, Lda.

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A i i

Paulina Santos, Rosário Ribeiro e Maria Gameiro, as únicas co-laboradoras ainda hoje na fá-brica e que em 1991 assistiram à cerimónia.”

3 de dezembro de 1991 - 3 de dezembro de 2011

Algumas das individualidades presentes no dia da cerimónia, da esquerda para a direita, Presidente do Grupo Volkswagen, Sr.Karl Hahn; Ministro da Indústria de Portugal, Eng. Luis Mira Amaral; Primei-ro Ministro de Portugal, Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva e Engº Lindsay Halstead, Presidente da Ford Europe.

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Olhando para trás, ao longo deste período, imple-mentarem-se projetos fundamentais para a fábrica, que contribuem para que hoje continuemos a ser uma referência a nível nacional do que de melhor se faz em gestão ambiental industrial.

• Construímos o Centro de Valorização de Sucatas (edifício 94), que nos permitiu elevar muito a taxa de valorização dos nossos resíduos.• Estendemos as redes de efl uentes a toda a fábri-ca e adoptámos o código de cores que ainda hoje é usado.• Instalámos uma válvula de corte na rede pluvial, para prevenir descargas acidentais de águas conta-minadas em caso de um acidente industrial.• Equipámos o nosso Corpo de Bombeiros com um veículo especial para dar apoio no combate a emer-gências ambientais.• Distribuímos kits de contenção de derrames e ar-mários antifogo por toda a fábrica.• Investimos em embalagens duráveis, para reduzir

os volumes de resíduos de cartão, plástico e madei-ra.• Implementámos o tratamento das águas das ca-bines de pintura em circuito fechado, poupando recursos e reduzindo a produção de lamas de tinta.• Implementámos a pintura por lotes de cor, que re-duziu em muito o consumo de tintas e solventes e reduziu também as emissões associadas. • Reduzimos ano após ano o consumo global de chapa por carro produzido.• Desenvolvemos um processo de reutilização de cápsulas de soldadura que foi pioneiro no Grupo Volkswagen.• Instalámos o sistema de gestão de energia.• Obtivemos a Licença Ambiental.• Contra todas as expectativas, demonstrámos que se reduzíssemos 10% a temperatura de queima dos incineradores da Pintura, não só poupávamos energia como as nossas emissões globais baixavam.• Passámos a usar um papel de fotocópia de menor espessura, reduzindo o impacto nas fl orestas.• Passámos a valorizar milhões de pequenas peças plásticas desperdiçadas no processo, que antes não eram recicladas por serem muito pequenas e se acreditar que “não fazia diferença”.• Lutando com difi culdades várias, conseguimos passar a tratar os resíduos de cozinha por compos-tagem, dando-lhes uma segunda vida, em vez de irem para aterro sanitário.• Produzimos fi lmes de sensibilização ambiental,

que muitos milhares de colaboradores e fornece-dores já viram.• Publicámos oito Relatórios Ambientais e criámos a página de intranet do SGA (sistema de gestão am-biental).• Fizemos várias campanhas de plantação de árvo-res, e vamos fazer mais, além de termos começado a dar os primeiros passos na utilização da xerojar-dinagem em vez da relva.• Infl uenciámos a certifi cação ambiental de quase duas dezenas de fornecedores, e prevê-se que mais um importante fornecedor se certifi que ainda este ano.• Temos vindo a receber cada vez mais convites de Universidades para participarmos em seminários e conferências, onde partilhamos a nossa experiên-cia sempre com feedback muito positivo.• E, pela primeira vez em 20 anos de existência, participámos como voluntários ambientais numa ação de apoio à conservação de uma área natu-ral com proteção especial (a Lagoa Pequena), um autêntico santuário para aves. E já temos prevista uma segunda ação no Parque Natural da Arrábida.

A nossa gestão ambiental percorreu um longo ca-minho, de que muito nos orgulhamos, e atingiu um estado de maturidade que nos leva ao envolvimen-to com a comunidade e a uma atuação sustentável e responsável.

Textos de: Paulo Baptista, Área de Planeamento, Ambiente e Infraestruturas

Este mês de dezembro é especial para a Volkswagen Autoeuropa pelos seus 20 anos. Mas as efemérides não se fi cam por aqui. Comemora-se também em de-zembro o 13º aniversário da nossa Certifi cação Ambiental.

13 anos de certifi cação ambiental

5 de novembroDando cumprimento a um dos objeti-vos ambientais defi nidos para 2011, re-alizámos uma ação de voluntariado na Lagoa Pequena, uma zona de proteção especial para aves, integrada na rede Natura 2000 dos habitats protegidos a nível europeu.Com um grupo de cerca de 30 pessoas - colegas, alguns familiares e até amigos-

fi zemos:- a remoção de espécies infestantes (grandes quantidades de chorão, e algu-mas acácias)- a colocação de obstáculos à circulação de viaturas motorizadas que entrem na zona- a instalação de placa de sinalização / informação- a pintura de caixas-ninho (para aves)

para instalação nas árvores- a recolha de alguns resíduos encontra-dos na zonaA Volkswagen Autoeuropa cumpre assim um duplo objectivo: ambiental e de res-ponsabilidade social. As ações de volun-tariado são dos melhores exemplos de cidadania que podemos dar. Tudo isto graças à nossa participação!

Voluntariado ambiental

25 sorrisos

Briefi ng inicial à chegada à Lagoa Peque-na, pelo arquiteto Ricardo Espírito Santo, Diretor Adjunto do Departamento de Ges-tão de Áreas Classifi cadas - Zonas Húmidas do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade I.P.

Arrancar chorão, uma planta infestante, tem de ser trabalho de equipa dada a extensão que as raízes atingem. Francisco Reguengo, Área de Recursos Humanos e Janina Voss, Área de Qualidade.

O chorão é uma planta infestante que forma extensos tapetes contí-nuos, impenetráveis, substituindo a vegetação nativa e impedindo o seu restabelecimento. São ainda respon-sáveis por acidifi carem os solos onde se instalam.

Responsabilidade social / Ambiente

NOVEMBRO 1116

No sapatinho de muitas crianças carenciadas da região vai apa-recer este ano um presente de um autoeuro-peu. A volunta-riosa equipa de R e s p o n s a b i l i -dade Social – na foto - organizou este ano mais uma Árvore de Natal Solidária. Trezentos cola-

boradores recolheram um cartão para darem um presente a uma criança ou jovem, de oito das insti-tuições de solidariedade da região. “Ficámos muito gratos a todos os colaboradores por nos ajudarem a tornar o Natal mais feliz para tantos meninos e meninas. No dia 10 de dezembro, pelas 16h no Teatro de S. João, em Palmela, haverá uma festa super divertida onde entregaremos os presentes. Contamos com a vossa participação.“ – Elsa Careto, coordenadora da equipa de Responsabilidade So-cial.

O projeto solidário “Arte de Acreditar” que o nosso colega José Almeida da Área de Qualidade abraçou em fevereiro de 2009, foi agora concluído. Em se-tembro, foi ao último distrito do seu périplo na-cional para visitar a Casa dos Rapazes, em Arcos de Valdevez e o Lar Cerqueira Gomes em Viana do Castelo.Na sua “volta a Portugal”, ofereceu os seus dois

livros infantis a crianças institucionalizadas e re-presentou duas sessões do seu teatro pedagógico ‘Estórias do Tetravô do Tio Zé’ em cada distrito vi-sitado. “ Foi uma caminhada de vinte mil quilómetros, plena de experiências inesquecíveis para mim. Ao todo realizei 36 sessões e doei 750 livros infantis. Para o sucesso desta minha aventura solidária con-

tei com a colaboração da Volkswagen Autoeuropa e da Autovision, que me cederam um VW Sharan e combustível para as deslocações pelo país. Estou muito orgulhoso por ter representado a empresa num projeto destes”- resumiu José Almeida.Sem dúvida, uma peregrinação admirável em nome da solidariedade social. O nosso agradeci-mento coletivo!

Árvore de Natal Solidária: um cartão, um sorriso “

2009-2011: Tio Zé conclui ação solidária

Casa dos Rapazes, Arcos de Valdevez e Lar Cerqueira Gomes, Viana do Castelo

Responsabilidade Social / Voluntariado

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16 outubro | Serra do LouroJúlia Reis, Área de Montagem Final e João Narciso, Área de Carroçarias, calcorrearam os caminhos da serra para escolher os melhores dez quilómetros para a caminhada dos autoeuropeus. As melhores vistas, os melhores trilhos, os melho-res recantos e os melhores oásis…Um passeio saudável e de baixa difi culdade que serviu para retemperar energias e estreitar laços de companheirismo.A repetir!

A serra aos nossos pés

Responsabilidade Social / Desporto

30 de outubroA Maratona BTTascaduxico é já um clássico para muitos autoeuropeus!Este ano, foram vinte colegas a misturarem-se com cerca de oitocentos ciclistas de todo o país. Parti-ram de Pinhal Novo e pedalaram com garra pela serra da Arrábida. Segundo os atletas, os trilhos estavam espetacu-lares e a organização do melhor que se tem visto: “Marcações bem feitas e com muitos staff e GNR nos cruzamentos”.“Foi uma prova dura, mas tem paisagens de cor-tar a respiração. Gostei de juntar esta equipa da Volkswagen Autoeuropa e estamos agradecidos pelo empréstimo dos dois VW Sharan. Deram um grande apoio!” – comentou Fernando Carvalho, Área de Qualidade, o grande dinamizador desta prova anual e membro do famoso Clube BTTasca-duxico.

BTTascaduXico: um clássico autoeuropeu!

Rui Narigueta, 25 anos, Reparador da Área de Montagem Final, é o nosso campeão! Dos 550 ciclistas que partiram para os 44km da pro-va, ele registou o segundo melhor tempo, a 14” do 1º lugar. Para nós, ganhou. Fez 1h 41´54” e mostrou toda a sua garra e experiência em BTT cross country. Apesar de ter parado dois anos enquanto terminava o curso de Engenharia Mecânica, voltou agora às provas e adorou esta: “Das 70 e tal provas que já participei esta é a minha preferida. Pela boa organização e pela serra da Arrábida, que é espetacular. E era comple-ta: trilhos individuais e descidas íngremes muito técnicas. Muito bom!”

26 km/hora e um fabuloso 2º lugar!

NOVEMBRO 1118

Responsabilidade Social / Desporto

6 de novembro. Cabeça Gorda, Alentejo.“Quatro da manhã toca o despertador, é hora de le-vantar. Tudo preparado de véspera, agarro na mo-chila, abro a porta da rua e mesmo com aquela lufa-da de ar frio na face, vejo a minha boleia, é altura de ir para o ponto de encontro na Autoeuropa.Muitos Autoeuropeus já esperavam ansiosamente pelo embarque no autocarro, requisitado pela nos-sa empresa à Luisa Todi. Toca a colocar as bikes … e rumar diretamente para Cabeça Gorda sem pa-

ragens!Uma hora e pouco de viagem e fomos calorosamen-te acolhidos por uma pequena multidão de amigos na rua principal desta pacata vila alentejana.Bicicletas preparadas e seguimos para o nosso pas-seio circular, de 40 km. O grupo seguia em pelotão, alegre e divertido. A amizade entre todos fazia com que nem se sentissem nas pernas os quilómetros a passar.Pelo meio houve excelentes abastecimentos de só-

lidos e líquidos. Pedalámos por um percurso lindo, a acompanhar o Guadiana e as grandes herdades alentejanas. Duas horas quarenta e dois minutos mais tarde, terminávamos a travessia e aguardava-nos um ba-nho de água quentinha no Clube Ferrobico para recuperar um friozinho de 6º Celsius que enfrentá-mos em parte do percurso.Seguimos para a Casa do Povo da localidade. Fo-mos recebidos com chouriço assado, queijo da re-gião, a que seguiu um almoço típico divinal, “rega-do” com um bom vinho da Vidigueira, pois então. No fi nal recebemos um prato comemorativo da amizade que nasceu entre os autoeuropeus e o clu-be de Cabeça Gorda. Foi um dia feliz.”

Texto e Fotos: João Narciso, Área de Carroçarias, organi-zador deste 1º passeio BTT de autoeuropeus.

40 autoeuropeus a pedalar pelo Alentejo

Se quiseres alinhar connosco em maio, [email protected]

Tm: 4 2272 ou 939512494

“ O pessoal do clube Ferrobico de Cabeça Gorda é 5 estrelas!

“ Para a próxima queremos equipamentos a repre-sentar a empresa!”

“Foi, de longe, o melhor passeio a que fui!”

“Nem que haja futebol nesse dia, em maio estarei aqui!

“ Parabéns, amigo Narciso, pois nada falhou em termos de logística. Conseguiste juntar um grupo bem disposto e brincalhão e fazer tudo a um preço bastante acessível.”

Ciclistas apetrechados de airbag

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O antigo sistema de Organização e Limpeza deu este ano lugar ao Sis-tema de Organiza-ção e Qualidade, com novas regras,

critérios, equipas e coordenação.Todos os meses, divulgamos alguns exemplos de “boas práticas” encontradas e também as “práti-cas a melhorar”!

Área de Engenharia Industrial e Gestão Otimizada / Sistema de Produção Volkswagen

Organização e Qualidade: auditorias entre julho e outubro

Na linha de Clin-ching do Eos (Área de Carroçarias) existe uma mesa de apoio para o livro de registo de falhas de linha. Esta boa prática per-mite que o livro esteja acessível, em local apropriado, facilitan-do o registo por parte do Operador.

Plugs, buchas e clips há muitos! Que o digam os colegas da Logística do edifício 6, que tiveram a ideia de fazer um mostru-ário com estas peças, utilizadas maiori-tariamente pela produção da Área de Montagem Final. Este mostruário está num quadro colocado na parede, permitindo uma visualização ápida e facilitando o trabalho destes colaboradores.

Durante a auditoria à Cantina da Pintura (Área de Recursos Humanos) a equipa auditora registou esta boa prática: uma ajuda visual para o manuseamento de produtos de limpe-za, utilizada pelas colaboradoras da Sodexo. Segurança em primeiro lugar!

Equipamento impecá-vel! Na Sub-estação 2 (Área de P.A.I.), existe um grande cuidado com a limpeza e a manutenção do equipamento. Um ex-celente trabalho da equipa responsável!

Na Sala Tornado da Área de Pintura, o equipamento de apoio a apresenta-ções está colocado no armário, mas cada um tem um local específi co que está marcado e identifi ca-do. Assim, todos colo-cam os equipamentos no sítio certo e é fácil identifi car se existe algum em falta.

Material amontoado e sem local específi co, é sem dúvida uma prática a melhorar. Torna a procura de material mais difícil e difi culta o controlo de inventário.

A limpeza e boa utilização dos micro-ondas, frigorífi cos, máquinas de café, etc. das copas de cada Área, são da responsabilidade dos seus utilizadores. Devemos todos zelar pelo seu bom esta-do, respeitando o utilizador seguinte.

Os contentores brancos são só para resíduos orgânicos: restos de comida sem embalagens!As luvas com resíduos de material de produção têm contentores específi cos para esse fi m.

As Áreas:A: Prensas | B: Carroçarias | C: Pintura D: Montagem Final | E: Logística F: Recursos Humanos | G: Qualidade | H: Planeamento, Ambiente e Infraestruturas I: Diretor Executivo e Compras | J: Finanças | L: Direção Geral de Produção M: Engenharia Industrial e Gestão Otimizada | N: Média

Desde o início de março e até outubro, a média está em 3,59 pontos. Todas as Áreas estão acima dos objetivos, apesar de haver ainda caminho a percorrer para a mé-dia de ”excelência” de cinco pontos!

• 12 equipas• 58 auditores • 60 auditorias • 3 listas de verifi cação• 70 pontos de verifi cação

Durante as auditorias, com base nas listas de verifi ca-

ção, os auditores verifi cam a funcionalidade e estado

de conservação e se a(s)

• Iluminação de baixo nível tem a etiqueta “Poupan-ça de Energia” quando desligada

• Tomadas e caixas de derivação estão com as tam-pas de proteção identifi cadas

• Esteiras e calhas técnicas de cabos eléctricos estão em uso

• Cabos estão roteados e acondicionados

tudo está exemplar e sem reparos (0 defeitos)

pequenos reparos (- 5% da área total)

alguns reparos (entre 5% e 30% da área

total)

reparos consideráveis (entre 30% e 70% da

área total)

tomar ações é imperativo (mais de 70%)

| Auditorias 2011

| Iluminação e instalações elétricas: o que é preciso ter em conta

| Os novos critérios

| Objetivo 2011: 2,5 | Média até outubro: 3,59

5

4

3

2

1

As auditorias entre julho e outubro

Boas práticas

Práticas a melhorar

Realizaram-se seis auditorias em julho nas Áreas de Prensas (escritório central), Carro-çarias (Clinching do Eos), Pintura (edifícios auxiliares e Manutenção), Montagem Final (Zona H), Logística (edifício 6), Recursos Humanos (cantina da Pintura). Durante o mês de agosto, não houve auditorias de Organização e Qualidade.Em setembro e outubro, efetuaram-se doze auditorias nas Áreas de Prensas (Tandem Line), Carroçarias (escritório central e Framing), Pintura (escritório central), Montagem Final (Zona J, Zona F e Zona C), Logística (canopy das carroçarias e armazém Eos), P.A.I. (Sub-estação 2), Recursos Humanos (Bombeiros), Qualidade (sala de Medição), Finan-ças (escritório central).

Consulta as novas regras na drive de livre acesso: X\O&Q

Objetivo 2011:média igual ou superior a 2,5 pontos

NOVEMBRO 1120

11 de outubroEste ano, celebramos somente uma vez os “Dez anos de casa”. Na nova sala Lisboa, muitos dos 44 colaboradores que assinaram contrato entre 22 de janeiro e 30 de outubro de 2011 vieram confraternizar num almoço com o Diretor Geral e os Diretores das Áreas - “Esta é uma pequena cerimónia onde agradecemos o vosso contributo para o nosso sucesso”, salientou António Pires. Todos os colaboradores receberam o merecido certifi cado de reconheci-mento, para além do simbólico voucher de cem euros.

Dez anos de casa!

Dez anos é um marco na vida

“Tudo na vida tem fases e metas: quando entrámos para a escola, o casamento, o primeiro fi lho (…) E é bom ter conseguido a meta de tra-balhar dez anos numa empresa. (…) Esperamos que façam ainda os vin-te, os vinte e cinco, com boa saúde.”

“Esta empresa é o conjunto do tra-balho de todos e hoje agradecemos o vosso contributo em particular, nestes dez anos.” - António Pires, Di-retor Geral.

Carlos Santos é Operador da Área de Pintura, zona de Enamel Prep, turno A e, nos seus tempos livres dedica-se a …a um tipo de pintura mais persona-lizada. “ Pinto fotos em tela. Ou melhor, trabalho as fotos originais, transpondo-as para telas, num estilo de-lineado, com contornos sombreados, muito ao es-tilo dos famosos quadros de Andy Warhol. Costumo

pintar para amigos que me encomendam obras personalizadas, enviando-me duas ou três fotos para o meu email. Escolho depois aquela que evi-dencie melhor os traços pessoais da pessoa, ou das pessoas, e pinto depois à mão.”Esta é uma forma diferente e criativa de transfor-mar uma fotografi a em quadro! E a tua sala lá em casa merece um quadro teu!

Contacto:email: [email protected]. Preços: Telas: tamanho A4: 25 euros. Tamanho A1 (90x60):100 euros. Outros tamanhos: a combinar.

A tua fotografi a merece um quadro!Dos nossos colaboradores

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O que é a diabetes?A diabetes é uma doença endócrina, crónica, que se caracteriza pela insufi ciente produção ou insu-fi ciente ação da insulina, o que leva a um aumento de concentração de açúcar no sangue (glicemia).

PrevalênciaA Diabetes é uma patologia muito frequente na nossa sociedade. Em Portugal, calcula-se que existam entre 400 a 500 mil pessoas com diabetes e existe ainda um grande número de pessoas não diagnosticadas. Ter diabetes aumenta o risco de vir a ter outros problemas de saúde, incluindo doen-ças cardiovasculares.

As causasA diabetes surge quando o nosso organismo não é capaz de utilizar a nossa principal fonte de energia, a glucose. Para que a glucose possa ser utilizada como fonte de energia, é necessária a insulina, que é produzida no pâncreas.

Os tipos de diabetesDiabetes de tipo 1: é mais rara e atinge na maioria das vezes crianças ou jovens. Ocorre porque o pân-creas deixa de produzir insulina pois existe uma destruição maciça das células produtoras de insu-lina. As causas da diabetes tipo 1 não são ainda ple-namente conhecidas. Estas pessoas necessitam de terapêutica com insu-lina para toda a vida porque o pâncreas deixa de a poder fabricar.

Diabetes de tipo 2: atinge 90% dos casos e é mais prevalente nos adultos. Ocorre devido a fatores he-reditários e aos estilos de vida desadequados: ali-mentação, atividade física, stress.Na diabetes tipo 2, o pâncreas é capaz de produzir insulina mas, devido aos estilos de vida, o organis-mo torna-se resistente à ação da insulina (insuli-norresistência), obrigando o pâncreas a trabalhar mais, até que a insulina que produz deixa de ser sufi ciente. Diabetes gestacional: surge em grávidas que não tinham diabetes antes da gravidez e, habitualmen-te, desaparece quando esta termina. Contudo, qua-se metade destas grávidas virão a ter, mais tarde diabetes do tipo 2 se não forem tomadas medidas de prevenção.

Como diagnosticar O diagnóstico é feito através dos sintomas que a pessoa manifesta e é confi rmado com análises de sangue (glicemia em jejum > 126mg/dl). No exame global de saúde realizado na fábrica é realizada esta análise.

ComplicaçõesCom o passar dos anos, as pessoas com diabetes podem desenvolver uma série de complicações em vários órgãos: olhos, rins e cérebro. As compli-cações evoluem de uma forma silenciosa e muitas vezes já estão há algum tempo instaladas quando se detectam. As complicações tardias são causadas principal-mente por lesões dos vasos sanguíneos que, con-sequentemente, vão originar lesões em diversos órgãos: doenças cardiovasculares, pé diabético.O diagnóstico precoce, o bom controlo metabóli-co e a vigilância periódica são as principais armas para prevenir ou atrasar o início e a evolução das complicações.

Tratamento Diabetes Mellitus Tipo 1: para manter o açúcar (glucose) no sangue o mais próximo possível dos valores normais, o tratamento engloba a toma diá-ria de insulina, uma alimentação saudável, e exer-cício físico. Diabetes tipo 2: o primeiro passo implica uma mu-

dança nos estilos de vida relacionados com a ali-mentação e a atividade física. Quando a diabetes não fi ca controlada, é necessário fazer o tratamen-to com comprimidos e, em alguns casos, utilizar insulina.

O que podes fazer?Se bem controlado, o diabético pode ter uma vida perfeitamente normal.Se tiveres diabetes, deves consultar e pedir acon-selhamento ao teu médico e ao teu nutricionista/dietista.É importante que controles regularmente os níveis de açúcar no sangue, de tensão arterial e de coles-terol. Para manter níveis saudáveis de glicose e re-duzir o risco de doenças coronárias, deverás tam-bém fazer exercício regularmente, controlar o peso e ter uma alimentação equilibrada e variada.

No adulto, é habitual a diabetes não dar sintomas no seu início. Eles

só aparecem quando a glicemia está muito elevada.

Na nossa fábrica, 60% dos autoeuropeus têm excesso de peso, ele-vado perímetro abdominal e valores de tensão arterial elevados, por isso, existe uma elevada probabilidade de virem a desenvolver diabetes.

O dia 14 de novembro foi considerado o Dia Mundial da Diabetes. Neste dia pre-tende-se chamar a atenção das entidades ofi ciais, profi ssionais de saúde, comu-nicação social e comunidade em geral para a problemática da diabetes Mellitus.

Diabetes Área de Recursos Humanos / Centro Médico

Os sintomas

Factores de risco

- Urinar em grande quantidade e mais vezes - Sede constante e intensa - Fome constante e difícil de saciar - Sensação de boca seca - Fadiga - Comichão (prurido) no corpo, sobretudo ao nível dos órgãos genitais - Visão turva

- As pessoas que têm familiares próximos com diabetes (hereditariedade) - Excesso de peso/Obesidade e Elevado Perímetro ab dominal - Tensão arterial alta ou níveis elevados de colesterol - Mulheres que tiveram diabetes na gravidez ou fi lhos com peso à nascença igual ou superior a 4Kgs - Doenças no pâncreas ou doenças endócrinas

Contra a depressão13 de outubroA Unidade Móvel “ A depressão dói mas pode deixar de doer”, dinamizou por todo o país uma campanha de informação para informar a população dos sinais de depressão, vantagens de um diagnóstico precoce e os trata-mentos atualmente existentes. Estiveram junto à rotunda das Palmeiras, edif.10 e foram visitados por alguns colaboradores que responderam a questionários nos computadores intera-tivos.

Sentimentos exacerbados de vazio, de culpa, negativismo, irritabilidade, falta de energia, alterações do apetite e sono. Prejudicam o rendimento no trabalho, vida familiar e social do doente.Consulta www.adepressaodoi.pt

Sabes quais são os sintomas mais frequentes da depressão?

NOVEMBRO 1122

Famílias dentro da família Volkswagen Autoeuropa

A família Falcão

São já bastantes os colaboradores que têm familiares na fábrica. Um sinal da identifi cação com a empresa, de confi ança e de reconhecimento da sua sustenta-bilidade.Em todos os jornais, vamos conhecer as famílias, da nossa grande família!

“ É com orgulho que vejo que o meu fi lho está a trabalhar num sítio que eu ajudei a construir e que é uma empresa com futuro, preocupada com os seus trabalha-dores.” – .

“ É vantajoso porque tenho sempre uma pessoa com mais conhecimentos da fábrica e podemos trocar ideias.” –

O pai, Manuel Falcão, 49 anos, colaborador da Volkswagen Autoeuropa desde maio de 1994, é Supervisor de Audit de Produto, na Área de Qualidade.O fi lho, João Falcão, 25 anos, é Operador da linha de inserção do motor (Decking) na

Área de Montagem Final.

| Autoeuropeus com estórias autoeuropeiasSão muitos os colaboradores que colecionam na sua vida profi ssio-nal pequenas histórias… daquelas que nunca mais vão esquecer. Fa-zem parte da história da empresa, e enriquecem a nossa memória coletiva.

A estória: onde os caminhos nos levam! “ A vida é cheia de caminhos. Ca-minhos que levam. Caminhos que trazem…O caminho profi ssional é um dos mais importantes da nossa vida.O caminho que há 20 anos me levou até à Autoeuropa, levou uma rapa-riga que não imaginava que a em-presa iria ser tão importante e de tão grande envergadura. Muito não sabem, mas nessa altura, a 1 de outubro de 1991, a nossa em-presa tinha o nome de “Ostra, So-ciedade Imobiliária”. Isto porque, na altura, havia já uma outra empresa com o nome “Autoeuropa” . Para fi -carmos nós com este nome, pagámos uma quantia avultada. Lembro-me de a nossa querida ex-colega Isabel Esteves telefonar para o Banco Espí-rito Santo e Comercial de Lisboa a perguntar quantos zeros tinha que escrever no cheque. A “Ostra” era na Av. Alexandre Her-culano, em Lisboa e tinha algumas

“pérolas”: eu, Isabel Esteves, Luis Bragança, Hugo Heyne e Maria Ga-meiro.Dia a dia, víamos o trabalho a cres-cer. Os nossos contactos eram com a Ford, para a logística de construção, salários, etc. e com a Volkswagen, para a Contabilidade e Tesouraria. O projeto VX-62 estava no segredo dos deuses, mas sabíamos que as duas marcas iam fazer uma carrinha em parceria. Eu preparava os dados para paga-mento de salários dos dez engenhei-ros de obra alemães e dois portu-gueses da Profabril que já estavam destacados para o projeto. Em fi nais de novembro, foi colocado um contentor na vinha terraplanada, para apoio às primeiras obras. Aí, trabalharam engenheiros e algumas colegas que ainda cá estão: Rosário Ribeiro e Leontina Reis. Não imaginava a dimensão futura daqueles primeiros caminhos na em-presa!

Ao volante …

Prosseguimos com esta rúbrica de conselhos e informações úteis para os autoeuropeus serem condutores respeitadores… e respeitados!

Nome: Paulina SantosFunção: Especialista na Área de Finanças/ Salários e Registo de tempos de trabalho.Antiguidade: 1 de abril de 1992.

Já está em preparação mais uma re-visão ao Código da Estrada, que tem como objectivo tornar muito mais rápi-do o processo de contra-ordenações.Isto é, cobrar multas melhor e mais ra-pidamente aos condutores infractores.A entrada em vigor do atual regula-mento veio teoricamente permitir uma maior facilidade e efi cácia de acesso ao recurso das diversas sanções aplica-das. O problema é …a quem recorrer?!

Para recorrerAs sucessivas alterações na organiza-ção do Estado, a extinção da Direção Geral de Viação e a sua substituição pela ANSR (Autoridade Nacional Segu-rança Rodoviária) e a perda das com-petências dos Governadores Civis, não facilita o atual processo. Para desfazer dúvidas, a defesa deve ser apresentada por escrito, sempre numa folha A4, no prazo máximo de 15 dias úteis após a recepção da notifi ca-ção da infracção. Nela devem constar as seguintes informações: identifi cação do número do auto de contra-ordena-ção, inscrito no campo superior direito do triplicado do auto, a cópia do auto, se possível, e a identifi cação do argui-do (nome completo, morada, nº do BI/Cartão cidadão e Carta de Condução) e data, hora e local da infracção.No recurso, o condutor também deve apresentar os motivos e as razões da defesa.O recurso, dirigido ao presidente da ANSR, deve ser remetido à Autorida-de Nacional de Segurança Rodoviária, com sede no Parque de Ciências e Tec-

nologia de Oeiras, Avenida Casal de Cabanas, na Urbanização de Cabanas Golf, no nº 1 no Tagus Park, 2734-507 Barcarena; ou através de email, para endereço reclamaçõ[email protected]. Existe ainda outra alternativa: a entre-ga pessoal aos Governadores Civis, se estes ainda não tiverem sido extintos na vossa área de residência.

Excesso de velocidadeNo caso de infracção por excesso de velocidade, por exemplo, o reclaman-te poderá alegar que se encontrava em marcha de urgência no momento da fi scalização, mencionando factos que a justifi quem. Neste processo pode apresentar três testemunhas oculares- que não os agentes da autoridade- e outras provas, como por exemplo o comprovativo de um hospital. Esse do-cumento deve ainda ser assinado pelo reclamante.Atenção que o Código não permite a dispensa da inibição de conduzir, mas só a sua atenuação no caso das con-tra-ordenações muito graves. Ou seja, fi cará sempre sem carta, no mínimo por dois meses. Boas práticas de condução e até breve.

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Informação gentilmente cedida pela Es-cola de Condução de Palmela.Contactos: Email: http://www.escolaconducaopal-mela.com Telefone: 212 350 216

Como recorrer se lhe tirarem a carta

www.volkswagenautoeuropa.pt 23

José Farinha Duarte, 37anos, é Líder de equipa na Área de Montagem fi nal (URQ C2 TA) e é um mo-tard de quatro rodas convicto e entusiasmado. Participou, junto com outras 82 moto4 (quads) na duríssima prova de todo o terreno “Baja Portalegre 500” que faz parte do campeonato português. Este ano decorreu a 25ª edição, num percurso de 450km, feitos todos num só dia, entre jipes, motos e moto4.“ Concorri pela primeira vez, apesar de já andar de moto4 desde 1995 e ter feito assistência a amigos meus ao longo destes últimos anos. Tenho uma

moto4 Access sp450R, que se comportou em gran-de, com bastante qualidade e fi abilidade. Na sexta-feira fi quei em 45º no prólogo, mas no sábado fi z o 6º lugar da classe e o 20º na geral. Para primeira vez como piloto foi bastante bom e contei com uma grande máquina! Para o ano vou ao campeonato nacional! Fiquei entusiasmadíssimo”.Para os que pensam que andar de moto4 é só diver-timento e facilidade…. “Passei vários dias no verão a treinar na pista Lear, perto da Quinta do Conde. Às 4 da tarde e com 40 graus, quando os outros iam

para a praia, eu ia tentar derreter o quad e o físico. Sofri um bocado para me preparar!” Para a sua participação, contou com alguns patro-cinadores, nomeadamente a Volkswagen Autoeu-ropa, que lhe concedeu um VW Eos para apoio lo-gístico. Um colega de competição! Queremos mais!

450 km em moto4: fi quei nos primeiros vinte!

Visita o forum de discussão www.abquad.com ou o

www.quadmania.com

Prata da casa

No seu dia a dia de trabalho, lidera uma equipa de 28 colaboradores (URQ SE02 ) e faz o segui-mento das ocorrências reportadas pelo seu “ fornecedor”, a Área de Carroçarias, e as regista-das pelo seu “cliente” direto, a zona do Enamel Prep.

Quando começaste a coleção?Comecei por juntar pacoti-nhos com as modalidades dos jogos olímpicos de 1988. Achei engraçado e passei a juntar to-dos os pacotes que via nos ca-fés. A série dos jogos olímpicos só a completei há cinco anos.

Quantos tens ?Não sei dizer ao certo, mas pe-las pastas que tenho e pelos meus cálculos devo ter cerca

de oito mil pacotinhos. Conheço pessoas que têm mais de vinte mil pacotinhos e que já cole-cionam desde os anos 60. Algumas têm pacoti-nhos do tempo das ex-colónias!Como é que estão divididos?Tenho-os divididos por marcas e por anos, em dossiês com pastas individuais. Tenho várias

séries: a dos desco-brimentos, de 1990; a do “álco-ol mata na e s t r a d a ” de 2000; a dos cafés

Tofa com as fi guras do milénio, em 2000, a dos cafés Delta, sobre o ano europeu das pessoas com defi ciência, em 2003 e, muitas outras so-bre comemorações ou datas simbólicas.Estão todas na numa estante de 2 metros de comprimento por 2,5 metros de altura que te-nho na garagem.

Onde é que os arranjas?Normalmente, trago dos cafés que frequento. Quando viajo, os cafés são sítios obrigatórios de visita! Quando as coleções são muito gran-des, compro-as em caixas. Também costumo trocar com outros colecionadores.

Já há um clube?Nunca tinha divulgado este meu hóbi, até ao momento em que vi na net um encon-tro para colecionadores de pacotinhos. Pensei logo: afi -nal há mais malucos como eu!Fui ao “1º encontro de cole-cionadores de pacotinhos de açúcar” organizado pela Clu-Pac, uma associação criada pelos colecionadores.

Qual é o “mais valioso” para ti? Valiosos são todos mas, para mim, a série mais valiosa a nível sentimental é a tal série das mo-dalidades olímpicas. Tenho também séries

mais antigas, que herdei de um colecionador já falecido.

Se tivesse uma “carteira bem recheada” que séries compravas? Se conseguir por pouco dinheiro adquirir sé-ries que me fascinem, eu adquiro, mas se não conseguir não entro em loucuras. A série que mais invejo é do início dos anos 70 sobre carros de coleção. Só ainda vi duas pessoas com ela. Muito bonita.

Como é que trocas/compras e vendes os teus pacotes?Troco pela internet através de vários sítios que já existem. Depois, frequento feiras de trocas, como a de domingo de manhã no Mercado da Ribeira, em Lisboa. Colecionar pacotinhos de

açúcar já passou de passatem-po para n e g ó -cio, para m u i t a s p e s s o a s e muitas marcas.

Qual foi o mais caro ? Foi uma série que eu comprei em 2008 sobre os 500 anos do Funchal. Saíu só na Madeira e como não havia possibilidade de a arranjar sem ser por dinheiro lá teve de ser. Paguei 25 euros. Atualmente ainda não é valiosa, mas da-qui a alguns anos sê-lo-á, pois há poucas.

Uma coleção muito doce…

Vitor Silva, 41 anos, é colecionador de pacotinhos de açúcar. Uma hóbi super original que ele leva muito a sério, depois da sua profi ssão como Líder de equipa do Sealer, na Área de Pintura.

Na intranet:http://www.clupac.com/news.phphttp://www.ruichavenas.com/http://pacotada.carlosbras.com/

jj

Participa no concurso de fotografi a…

Este é o nosso carro… O resto é paisagem!

Esta é a fotografi a vencedora do jornal nº 155 (novembro de 2011).

Um enquadramento original: o nosso Eos é o prato principal, o resto dos pratos são paisa-

gem…. Pratos de loiça típica portuguesa, numa casa de artesanato, em Sagres.

Uma fotografi a de Carlos Rocha, da Área de Carroçarias.

O que fotografar? Os nossos carros - VW Sharan, SEAT Alham-bra, VW Eos ou VW Scirocco, juntos ou se-parados, têm que estar sempre na foto! Num ângulo interessante, num cenário especial, numa situação fora do comum. A cores ou a preto e branco.

Escolha da melhorO vencedor é selecionado pela redação do Jornal Autoeuropa. Todas as fotografi as en-viadas permanecem a concurso, jornal após jornal.

PrémioA empresa patrocinadora Isporeco oferece ao vencedor um voucher de € 300, num

qualquer programa da agência de viagens GeoStar. Para levantar o voucher, o vencedor deve identifi car-se no implante da GeoStar na Volkswagen Autoeuropa. O prémio só pode ser reclamado até 30 de setembro de 2012.

Para concorrerSomente os colaboradores da Volkswagen Autoeuropa e da Isporeco podem concor-rer, enviando as fotos para [email protected] (Área de Recursos Humanos, edif.8, r/c).Junto à foto enviada deve constar o nome do autor, a sua Área de trabalho e o local onde foi tirada.

Patrocinador do concurso de fotografi a.

Serviços de Limpeza Industrial e Outsourcings de Produção

Colega: muitos parabéns! Podes levantar o teu prémio!

Os anos vão passando. Na fábrica, conhecemos muitos colegas de vista. De outros, conhecemos o nome, mas não nos lembramos da cara… O “autoeuropeu de gema” quer aproximar e dar a conhecer não só o nome, a cara, mas também um uma faceta mais pessoal dos colaboradores da empresa. E há sempre pequenos pontos pessoais que nos ligam, para além dos profi ssionais. Agora, quando encontrares este colega por aí… já o conheces!____

O critério para os entrevistados é a sua antiguidade na fábrica, numa seleção aleatória.

Autoeuropeu de gema

Nome: Luis Humberto Costa tem nº de colaborador 30142 e contrato desde 9.11.1992. Idade: 51Função: Assistente Técnico na Área de PrensasCarro que guia: Ford Mondeo 1.8 Ti-taniumUm “carro de sonho” é: um do gru-po VW, o Lamborghini Aventador LP700-4Nasceu em: Lavradio, Barreiro. Em casa, à moda antiga, com parteira e tudo!Reside em: Penalva, Barreiro, a qua-tro minutos da fábrica. Sempre se dorme mais um pouco!Signo: Leão com ascendente em Leão (puríssimo!) Agregado familiar: Rogélia Costa (52). O meu fi lho, já mora em casa própria Humberto Costa (30).O que anda a ler: Das Kapital, de Karl Marx, pela décima vez!Livro que não esqueceu: “Um Estra-nho em Terra Estranha”, de Robert H. HeinleinReceita preferida: mesmo sem gostar

muito de peixe, arroz de tambo-ril!Grande paixão: são três! A mi-nha companheira, o meu fi lho e o meu neto!Dia perfeito: qualquer um em que consiga fazer o que gosto (trabalho incluído), sem nada que me aborreça. Nada pior que terminar o dia de cabeça cheia e acordar cansado, sem vontade de recomeçar.Desporto praticado: Bodybo-ardClube favorito: Sporting, pois claro!O que lhe traz calma: o Mar, defi nitivamente!O que lhe faz perder as es-tribeiras: Sou muito pouco to-lerante para com a estupidezVirtude que mais aprecia: o sentido de justiçaPior hábito (ou defeito): fu-mar! Reduzi signifi cativa-

mente no consumo, mas ainda fumo!Música/músicos que prefere: Pearl Jam e System of a Down, se bem que sou muito ecléticoO fi lme da sua vida: Blade Runner, de Ridley Scott (1986)Arte: qual o representante máximo: Salvador Dali Uma vista de cortar a respiração: as quedas de água em Krimml, Tirol, na ÁustriaAtriz e ator preferidos: Angelina Jolie e Matt DammonPersonalidade que mais admira: Friedrich EngelsUm fi m de semana ideal é: onde o te-lefone não toca, os relógios fi caram esquecidos, sem barulho a não ser aquele que os poucos amigos mais chegados e a família fazem (cadelas incluídas).Um luxo que gostaria de usufruir: vir de férias de vez em quando a Por-tugal… Um ritual de que não prescinde: das lambidelas das minhas cadelas quando chego a casa!O seu lema de vida: aproveita o dia… todos os dias!

É conhecido por:Lux ou Luisínho

Frases fi losófi cas “- Ai o meu canário!”- quando a coisa não corre bem. “- Vai lá, vai!... “ quando se admira com alguma coisa. ‘’- Linda!’’ – uma das palavras que diz mais vezes. “- Hoje já bebi quatro cafés este é o quinto…” - todos os dias por volta das sete horas da manhã, junto à máquina do café.“- Estás boa, manos?”- quando chega à máquina de café.- “ Ó fera da penha!” - Quando chama algum colega.- “ Eu quero é festa…óba!”

muitril!GGranhanoo mDiaqueq(traquequcheccvvovDeDaraCCclcOdOOttlVVs

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