vivianne amaral - redes organizacionais: conexões

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R R e e d d e e s s O O r r g g a a n n i i z z a a c c i i o o n n a a i i s s : : c c o o n n e e x x õ õ e e s s Vivianne Amaral

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Vivianne Amaral - Redes Organizacionais: Conexões.

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Page 1: Vivianne Amaral - Redes Organizacionais: Conexões

RReeddeess OOrrggaanniizzaacciioonnaaiiss:: ccoonneexxõõeess

Vivianne Amaral

Page 2: Vivianne Amaral - Redes Organizacionais: Conexões

E s t e t e x t o é c o p y l e f t e p o d e s e r r e p r o d u z i d o l i v r e m e n t e ,

i n c l u s i v e c o m p e q u e n a s e d i ç õ e s e a l t e r a ç õ e s g r a m a t i c a i s ,

d e s d e q u e c i t a d o o a u t o r . A l t e r a ç õ e s c o n c e i t u a i s o u

r e l e v a n t e s q u e a l t e r e m o s c o n c e i t o s e m i t i d o s d e v e m s e r

c l a r a m e n t e i n d i c a d a s c o m o d o e d i t o r e n ã o d o a u t o r .

C o n t a t o : V i v i a n n e A m a r a l

b i o c o n e x @ u o l . c o m . b r

S k y p e : v i v i a n n e a m a r a l

M S N H o t m a i l : v i v i a n n e a m a r a l 2 2 @ h o t m a i l . c o m

1 1 3 3 9 9 6 2 3 9

Page 3: Vivianne Amaral - Redes Organizacionais: Conexões

TTTTTTTT EEEEEEEE CCCCCCCC EEEEEEEE NNNNNNNN DDDDDDDD OOOOOOOO AAAAAAAA MMMMMMMM AAAAAAAA NNNNNNNN HHHHHHHH ÃÃÃÃÃÃÃÃ João Cabral de Mello Neto

Um galo sozinho não tece uma manhã:

ele precisará sempre de outros galos.

De um que apanhe esse grito que ele

e o lance a outro; de um outro galo

que apanhe o grito do galo antes

e o lance a outro; e de outros galos

que com muitos galos se cruzem

os fios de sol de seus gritos de galo,

para que amanhã, desde uma teia tênue,

se vá tecendo, entre todos os galos.

E se encorpando em tela, entre todos,

Se erguendo tenda, onde entrem todos,

Se entretendendo para todos, no toldo

(a manhã) que plana livre de armação.

A manhã, toldo de um tecido tão aéreo

Que tecido, se eleva por si: luz balão.

Page 4: Vivianne Amaral - Redes Organizacionais: Conexões

´A vida não vingou no planeta através do combate, mas ´A vida não vingou no planeta através do combate, mas ´A vida não vingou no planeta através do combate, mas ´A vida não vingou no planeta através do combate, mas

através da parceria, do compartilhamento e do trabalho através da parceria, do compartilhamento e do trabalho através da parceria, do compartilhamento e do trabalho através da parceria, do compartilhamento e do trabalho

em rede.´em rede.´em rede.´em rede.´1111

Redes sociais Redes de relações são inerentes às atividades humanas. Se pensarmos no nosso cotidiano, com o

foco nas relações que sustentam nossas rotinas, veremos emergir conjuntos de redes. Pense na

teia de relações que você tece na sua vida escolar: professores, colegas, o cara do ônibus ou

metrô, o vendedor de passes, a servente da escola etc. Pense na rede de relações que você

estabelece para abastecer a casa, comprar vestimentas, na sua vida profissional. Sua rede de

afetos: as pessoas que você ama. Perceba como todas as suas atividades dão origem a redes de

relações. São redes espontâneas, que derivam da sociabilidade humana. Estão aí o tempo inteiro,

apenas não costumamos focar nosso olhar sobre elas, vendo-as como um sistema vivo e dinâmico,

mas são elas que dão sustentação as nossas vidas e a produzem diariamente.

“Uma rede é um padrão de relacionamentos que conecta vários nós ou centros a muitos

outros centros. São conexões de vários pontos para vários outros, não de um ponto para

outros. Pode ser um padrão de reações químicas, de variáveis econômicas, uma teia

alimentar de relacionamentos entre predador e presa, a rede neural do cérebro ou os

complexos relacionamentos sociais de uma comunidade. É o padrão que dá força e

capacidade de recuperação a um sistema vivo através de caminhos alternativos e ligações

entre os centros. A densidade das ligações é responsável pela vitalidade relativa do

sistema.”2

1 Fritjof Capra, físico e teórico de sistemas. Anotações pessoais na participação do cientista nos “Diálogos para um Brasil Sustentável”. Brasília, 12 a 15 de agosto de 2003. 2 Ecoalfabetização: criação de uma rede de aprendizagem baseada na comunidade. Rede NCRC. Center for Ecoliteray. Bekerley, Califórnia. Disponível no site www.ecoar.org.br.

Page 5: Vivianne Amaral - Redes Organizacionais: Conexões

As redes sociais emergem nos últimos anos como um padrão organizacional capaz de expressar,

em seu arranjo de relações, as idéias políticas e econômicas inovadoras, nascidas do desejo de

resolver problemas atuais. São a manifestação social, a tradução em padrão organizacional, de

uma nova forma de conhecer, pensar e estar no mundo.

Novos valores, novos pensamentos: um novo balanço nas relações entre a tendência auto-

afirmativa (predominante hoje) e a integrativa.

Pensamento Valores

Auto-afirmativo Integrativo Auto-afirmativo Integrativo

Racional Intuitivo Expansão Conservação

Analítico Síntese Competição Cooperação

Reducionista Holístico Quantidade Qualidade

Linear Não-linear Dominação Parceria

uma mudança de ênfase da ação auto-afirmativa para a integradora

(Teia da vida, p. 27, editado)

O que diferencia as atuais redes organizacionais das redes

sociais espontâneas é o acionamento intencional, proposital,

finalístico dos relacionamentos, os objetivos comuns explicitados

e compartilhados. Apesar dessas características especiais, a

forma de operar das redes sociais traduz princípios semelhantes

aos que regem os sistemas vivos. Assim, um passo importante

para entender as dinâmicas próprias do trabalho em rede é

conhecer os sistemas vivos, entender como a vida se sustenta e

se autoproduz.

Page 6: Vivianne Amaral - Redes Organizacionais: Conexões

SISTEMAS VIVOSSISTEMAS VIVOSSISTEMAS VIVOSSISTEMAS VIVOS

Organização

em padrão de rede

foco nas relações

Interdependência

dependência mútua

Natureza cíclica

dos processos

reciclagem permanente de energia e materiais

Flexibilidade e

diversidade

estabilidade e mudança,

ordem e liberdade, tradição e inovação

Cooperação e co-evolução

parceria e evolução conjunta

Complexidade

organização articulada em múltiplos níveis

SS uu ss tt ee nn tt aa bb ii ll ii dd aa dd ee

RRRRRRRReeeeeeeeddddddddeeeeeeeessssssss OOOOOOOOrrrrrrrrggggggggaaaaaaaannnnnnnniiiiiiiizzzzzzzzaaaaaaaacccccccciiiiiiiioooooooonnnnnnnnaaaaaaaaiiiiiiiissssssss

foco nas relações, capacidade de realizar conexões,

compartilhamento, foco nos processos, tensão entre estruturas verticais e processo horizontais intercâmbio e fluxo de sistemas simbólicos, fluxo permanente de

informação, comunicação todos todos, presencial & virtual dependência mútua, ações articuladas, objetivos e estratégias de

ação compartilhadas, acordos de convivência, relações laterais

diversas configurações, expansão permanente, potencialidades diferenciadas de fazer conexões, reprodução permanente do padrão de organização, existência de opostos complementares, harmonia conflitual, tensão entre competição e cooperação diferentes articulados em relações de compartilhamento, cooperação

e competição

Page 7: Vivianne Amaral - Redes Organizacionais: Conexões

Trabalhando em rede

A estrutura horizontal em rede rompe com as relações tradicionais, piramidais, de poder e de

representação, possibilitando vivenciar nas relações sociais e políticas as idéias e princípios

democráticos. O espaço-ambiente da rede possibilita algumas experiências de democracia direta.

Organizar-se em rede resgata a radicalidade de propostas libertárias e a fé no ser humano como

um ser de afetividade e liberdade. Na rede, o poder pessoal, tradicionalmente vivido como poder

sobre os outros ou sobre as coisas, expressa-se como potência de realizar objetivos

compartilhados. É claro que “a rede ‘simbiótica’, na qual todos os atores colaboram com uma obra

comum em pé de igualdade e com zelo permanente, não existe, é ilusória” . O que há é um esforço

individual e coletivo para a superação da cultura autoritária. Há uma permanente tensão entre as

tendências competitivas e as que reforçam o compartilhamento e a cooperação.

No movimento ecológico, observamos a evolução em direção à complexidade organizacional

quando acompanhamos a organização, num primeiro momento, em assembléias estaduais

permanentes de entidades ecologistas; depois os Fóruns, reunindo ecologistas e movimentos

sociais diversos. As duas instâncias são ainda estruturas piramidais (verticais) com base estendida,

fortemente marcadas pelas relações tradicionais de poder.

Atualmente, observa-se a proliferação de redes, muitas vezes temáticas (rede de educação

ambiental, rede cerrado, rede das águas, rede de moradores de bacia hidrográfica), abertas à

participação de instituições governamentais e não-governamentais, pessoas físicas e jurídicas.

Quando se analisa o processo de mudança nos padrões de organização, percebe-se que,

juntamente com o aumento da complexidade nas abordagens e propostas, há a escolha de

padrões que permitem o convívio com a diversidade, o compartilhamento de objetivos comuns,

mas sem que seja necessário abdicar das identidades diferentes. A organização em rede permite

esta liberdade.

Ao mesmo tempo e até por isso, a redes questionam frontalmente as relações interpessoais e

interinstitucionais de poder. Participar verdadeiramente de uma rede implica em aceitar o desafio

de rever as formas autoritárias e hegemônicas de comportamento às quais estamos acostumados

e que reproduzimos apesar dos discursos e intenções democratizantes.

Page 8: Vivianne Amaral - Redes Organizacionais: Conexões

Como numa rede tem poder quem tem iniciativa, a localização do poder muda constantemente e

não se concentra num só lugar. Esse fenômeno causa um certo atordoamento, já que estamos

acostumados a obedecer ou mandar, a partir de funções fixas, determinadas hierarquicamente.

Não estamos acostumados a decidir e compartilhar. Não temos o hábito de conviver com diversos

focos de poder atuando simultaneamente e de forma interdependente, compartilhando objetivos

comuns, numa só estrutura. Isso é novo e salutar.

Nesse sentido, participar de uma rede, com radicalidade, vivenciando seus princípios, representa

uma revolução política individual, uma nova forma de organizar e vivenciar espaços de poder.

Princípios que regem o trabalho em padrão organizacional de rede

Descentralização

Insubordinação

Conectividade

Multi-liderança Horizontalidade

Autonomia

Transparência

Cooperação

Interdependência

Cada rede tem uma configuração particular: Depende do ambiente onde se forma e atua, da

cultura política dos membros e em especial dos facilitadores, dos objetivos compartilhados. Os

objetivos e valores compartilhados constituem a identidade da rede (princípio de coesão).

Normalmente, quando as pessoas iniciam o trabalho em rede sentem um impulso de definir

regulamentos, acordos etc de forma a regular a rede. Este desejo de regulação resulta de um

sentimento de insegurança que surge quando se tenta colocar em prática os princípios de

horizontalidade e nos vemos num universo novo de relações, em que as “seguranças” tradicionais

não funcionam: cargo, peso da instituição, currículo etc. Escrever regulamentos mais desagrega

que articula.

Page 9: Vivianne Amaral - Redes Organizacionais: Conexões

A dinâmica da rede é uma dinâmica de des-centramento e de coordenação não-hierárquica. A

base da ação da rede é a parceria e mais que regulamentos, cartas de princípios, e outros

documentos institucionais, o que faz a rede existir é o trabalho conjunto para realizar alguma coisa

que é importante para a comunidade ou conjunto de pessoas que está na rede.

O importante é não procurarmos um modelo para definir o que é rede, pois as configurações e

dinâmicas são variadíssimas, o que pode ser constatado nos artigos da seção "Tema do mês" da

página sobre redes, no site da Rits ( www.rits.org.br). O que há em comum são os princípios

sistêmicos do padrão organizacional em rede.

Algumas características das redes sociais:

Objetivos compartilhados, construídos coletivamente

Múltiplos níveis de organização e ação

Dinamismo e intencionalidade dos envolvidos

Coexistência de diferentes

Produção, reedição e circulação de informação

Empoderamento dos participantes

Desconcentração do poder

Multi-iniciativas

Tensão entre estruturas verticais & processos horizontais

Tensão entre comportamentos de competição & cooperação &

compartilhamento

Composição multi-setorial

Formação permanente

Ambiente fértil para parcerias, oportunidade para relações

multilaterais

Evolução coletiva & individual para a complexidade

Configuração dinâmica e mutante

Page 10: Vivianne Amaral - Redes Organizacionais: Conexões

“RedesRedesRedesRedes são uma forma de organização que

implica um conteúdo de natureza conteúdo de natureza conteúdo de natureza conteúdo de natureza

emancipatóriaemancipatóriaemancipatóriaemancipatória e não outro. Redes são a

tradução, na forma de desenho

organizacional, de uma política de política de política de política de

emancipaçãoemancipaçãoemancipaçãoemancipação. Não pode haver distinção entre

os fins dessa política e os meios de

empreendê-la.””””

Cássio Martinho

FFaacciilliittaaççããoo:: aa ssuusstteennttaaççããoo ddaass mmaallhhaass ddaa rreeddee:: aa tteecceellaaggeemm (inspirado em Bernardo Toro) A matéria-prima das redes são as pessoas, pois as redes sociais são basicamente estruturas e

ambientes de comunicação por onde circulam informações. E quem se comunica são indivíduos,

pessoas. A sustentabilidade das redes repousa e depende do interesse das pessoas em se

comunicarem e compartilharem seus conhecimentos, seus anseios, seus objetivos e da atuação

sistêmica, articulada.

A rede depende de um grupo de pessoas diretamente envolvido e

compromissado com a sustentação de sua malha e com sua

nutrição.

O alimento das redes é a informação: produção, circulação, reedição, arquivamento, troca. Por

isso, um dos maiores desafios dos animadores ou facilitadores das redes é estimular e manter a

conectividade dos participantes e estimular uma cultura de compartilhamento de conhecimento,

experiências, informação e ideais.

Page 11: Vivianne Amaral - Redes Organizacionais: Conexões

Facilitador / elo / nó / re-editor / editor

Pessoa que, por seu papel social, ocupação ou trabalho tem a capacidade de re-adequar mensagens, segundo circunstâncias e propósitos, com credibilidade e legitimidade.

Pessoa que tem capacidade de negar, transformar, introduzir e criar sentidos frente a seu público, contribuindo para modificar suas formas de pensar, sentir e atuar.

O re-editor é diferente do multiplicador. Ele não reproduz o conteúdo o mais próximo possível de como o recebeu, mas o interpreta e amplia, adequando-o ao seu público e local. Ele atualiza, no sentido de tornar presente, os temas e significados com que trabalha.

Recursos para a facilitação:

comunicação / tecnologias de comunicação

diálogo sobre a realidade

conhecimento técnico e científico

conhecimento popular

mobilização social

Elementos para a mobilização:

a explicitação do propósito do grupo – a criação de um imaginário convocante.

definir um projeto de comunicação social para a mobilização que

permita o compartilhamento de todas as informações

líderes como facilitadores da intercomunicação

empoderamento: passar de uma cultura de adesão para uma cultura de

deliberação

confiar na capacidade das pessoas de decidirem coletivamente sobre suas

escolhas e estimular o desenvolvimento deste comportamento

Page 12: Vivianne Amaral - Redes Organizacionais: Conexões

Fontes sobre redes 1. Introdução ao tema

AMARAL, Vivianne. Redes sociais e redes naturais: a dinâmica da vida

disponível em http://www.rits.org.br/redes_teste/rd_tmes_fev2004.cfm

___________Redes – uma nova forma de atuar

disponível em http://www.mapadoterceirosetor.org.br/adm/download/redes.pdf

Textos diversos na área sobre Redes em http://www.rebea.org.br/redes.php

Textos diversos na área sobre Redes em http://www.rits.org.br em especial Tema do mês

http://www.rits.org.br/redes_teste/rd_tmes_temas_anteriores.cfm

MARTINHO, Cássio Redes: Uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização. WWF

Brasil, Usaid, REBEA, REPEA.

Disponível na Internet http://www.wwf.org.br/publicacoes/download/livro_ea_redes/index.htm

TORO, José Bernardo; DUARTE, Nísia Maria. Mobilização social. Um modo de construir a democracia e a

participação.

CAPRA, Fritjof. A teia da vida. São Paulo: Cultrix, 1996.

_____. As conexões ocultas. São Paulo: Cultrix, 2002.

FACHINELLI, Ana Cristina; MARCON, Christian; MOINET, Nicolas. A prática da gestão de redes: uma

necessidade estratégica da Sociedade da Informação. Rede Brasil de Comunicação Cidadã. [online]

Disponível na Internet http://www.rebea.org.br.

CENTER FOR ECOLITERACITY. Ecoalfabetização. Criação de uma rede de aprendizagem baseada na

comunidade. Rede NCRC. Berkeley-Califórnia, 2000.

Disponível em http://www.ecoar.org.br.

2 Aprofundamento no tema

FROMM, Erich. A Arte de amar. Belo Horizonte: Itatiaia. (minha edição é muito antiga, talvez outras editoras

tenham editado este livro posteriormente)

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CASTELLS, Manuel. A galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade

SENGE, Peter M. A quinta disciplina. Editora Beste Seller.

JOHNSON, Steve. Emergência: a dinâmica de rede em formigas, cérebros, cidades e softwares.Zahar.

Page 13: Vivianne Amaral - Redes Organizacionais: Conexões

P a r t i c i p e d e r e d e s d e c o n e x õ e s

Decida-se a participar de redes de

conexões

Use cada palavra que escrever

Cada conversa que mantiver

Cada encontro de que participar

Para expressar suas crenças básicas e

seus sonhos

Para afirmar aos outros a visão de

mundo que você almeja.

Conecte-se através do pensamento

Conecte-se através da ação

Conecte-se através do espírito.

Você é o centro de uma rede de

conexões

Você é uma fonte livre de vida e de

bondade

Você é o centro de uma rede de

conexões

Tente afirmá-la

Tente expandi-la

Tente irradiá-la.

Pense nela noite e dia

E um milagre acontecerá:

a grandeza de sua própria vida.

Num mundo de grandes poderes,

grandes mídias e monopólios

Com bilhões de pessoas

Participar de redes de conexões é uma

forma de liberdade

Uma forma de democracia

Uma nova forma de felicidade

Robert Muller