abpee004 conexões

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    OUTUBRO 2004 abpe/E004Conexões Soldáveis de Polietileno PE 

    Especificação 

    Origem:

    abpe - associação brasileira de tubos poliolefínicos e sistemas CTPE - Comissão Técnica de Polietileno Abpe/E004 - Fusion welded polyethylene (PE) fittings - SpecificationDescriptor: Polyethylene fittings

    Válida a partir de: 05/10/2004 Palavra Chave: Conexões de polietileno 31 páginas

    SUMÁRIO

    1. OBJETIVO2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS3. DEFINIÇÕES4. REQUISITOS5. ENSAIOS E PERIODICIDADES6. INSPEÇÃO7. AUDITORIA OU QUALIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE8 ENSAIOS E RECEBIMENTO DE LOTES

    ANEXOS

    A CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE CONEXÕES DEPOLIETILENO PE (NORMATIVO)

    B CORRELAÇÃO DE DIMENSÕES PARA LIGAÇÕES FLANGEADAS DE TUBOSDE POLIETILENO PE E OUTROS ELEMENTOS DE TUBULAÇÃO(INFORMATIVO)

    1 OBJETIVO 

    1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para conexões soldáveis de polietileno PE destinadas a aplicações gerais atemperaturas de até 50°C, respeitados os limites de temperatura das aplicações específicas, e para temperaturas de até40°C para distribuição, captação e adução de água, com máxima pressão de operação de 2 MPa para temperaturas deaté 25°C.

    1.2 As conexões de polietileno PE são fabricadas para serem utilizadas conforme condições de operação e utilizaçãodescritas no anexo A. Para as aplicações em distribuição, captação e adução de água, as conexões devem suportaruma vida útil de 50 anos.

    1.3 Esta norma aplica-se às seguintes conexões:

    1.3.1 Conexões soldadas por eletrofusão: são providas de bolsas, ou selas que incorporam uma ou mais resistências

    elétricas, cujas extremidades são conectadas a terminais que se localizam na parte externa da peça, e que quandosubmetidas à determinada intensidade de corrente elétrica e tempo geram calor a fim de possibilitar a solda da peça.

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    1.3.2  Conexões soldadas por termofusão: o aquecimento do material que será fundido é realizado com auxílio deelemento térmico externo à conexão e ao tubo.

    1.4 As conexões de polietileno PE devem ser produzidas com matérias primas específicas que atendam as exigênciasdesta Norma. Os compostos de polietileno PE utilizados devem atender à classificação PE 80 ou PE 100.

    1.5 Esta Especificação deve ser adotada como base preponderante das especificações relativas às diversas aplicaçõesde conexões soldáveis de polietileno PE, acrescentando-se os aspectos de qualidade necessários à exigência daaplicação.

    2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

     As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições paraesta Norma Técnica. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma estásujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de seusar as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABPE possui registro das normas em vigor em um dadomomento.

    abpe/E001: 1998 - Tubos de polietileno PE - Especificaçãoabpe/M013: 2004 - Conexões para tubos de polietileno PE - Verificação da resistência à pressão hidrostática interna.abpe/P005: 1998 - Tubos e conexões de polietileno PE - Execução de solda tipo soquete por termofusão -

    Procedimentoabpe/P006: 1998 - Tubos e conexões de polietileno PE - Execução de solda de sela por termofusão Procedimentoabpe/P009: 1998 - Tubos de polietileno PE e conexões – Qualificação de soldas, soldadores e instaladores

    ProcedimentoNBR 9023:1985 - Termoplásticos - Determinação do índice de fluidez - Método de ensaio.NBR 9058:1999 - Composto de polietileno PE - Determinação do teor de negro de fumo.NBR 10924:1999 - Sistemas de ramais prediais de água – Tubos de polietileno PE - Verificação da dispersão de

    pigmentos.NBR 11931:1977 - Método padrão de teste para densidade de plásticos pela técnica de gradiente de densidade.NBR 14300:1999 - Sistemas de ramais prediais de água – Tubos e conexões de polietileno PE - Determinação do

    tempo de oxidação induzida.NBR 14304:1999 - Sistemas de ramais prediais de água – Tubos e conexões de polietileno PE - Determinação da

    densidade por deslocamentoNBR 14464:2000- Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas - Execução de solda de topo.NBR 14465:2000 - Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas - Execução de solda por

    eletrofusão.NBR 14466:2000 - Tubos de polietileno PE 80 e PE 100 - Verificação da resistência após envelhecimento.NBR 14467:2000 - Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Verificação da resistência coesiva.NBR 14469:2000 - Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Determinação das dimensões.NBR 14470:2000 - Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Verificação da resistência ao impacto em tês de serviço.ISO 1183:1987 - Plastics - Method for determining the density and relative density of non-celular plastics.ISO TR 9080:1992 - Thermoplastics pipes for the transport of fluids – Methods of extrapolation of hydrostatic stress

    rupture data to determine the long-term hydrostatic strength of thermoplastics pipe materials.ISO 12162:1995 - Thermoplastics materials for pipes and fittings for pressure applications pipes Classification and

    designation - overall service (design coefficient)DIN/ISO 1133:1991 -Plastics - Determination of the melt mass-flow rate (MFR) and the melt volume flow-rate (MVR) of

    thermoplasticsDIN 16963-4:1988 - Pipe joint assemblies and fittings for high-density polyethylene (PE-HD) pressure pipes; adaptors

    for fusion jointing, flanges and sealing elements; dimensionsANSI B16,5:1973 - Steel Pipe Flanges, Flanged Valves, and Fittings

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    3 DEFINIÇÕES

    Para os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintes definições:

    3.1 COMPOSTO DE POLIETILENO PE

    Material fabricado com polímero base de polietileno contendo os aditivos e o pigmento necessários à fabricação deconexões de polietileno, conforme esta especificação.

    3.2 CONEXÃO DE ELETROFUSÃO

    Conexão de polietileno PE para solda de eletrofusão, provida de uma bolsa, ou sela, respectivamente denominada comodo tipo bolsa ou do tipo sela, que incorpora uma ou mais resistências elétricas, cujas extremidades são conectadas aterminais que se localizam na parte externa da peça e que, quando submetidas à determinada intensidade de correnteelétrica e tempo, geram calor a fim de possibilitar a soldagem a um tubo de polietileno ou conexão de polietileno tipoponta, cuja superfície externa é concomitantemente fundida.

    3.3 CONEXÃO SEGMENTADA

    Conexão de polietileno PE tipo ponta produzida pela soldagem de topo por termofusão de segmentos de tubos depolietileno PE, em ângulos adequados à conformação da peça. Podem possuir reforços estruturais externos.

    3.4 CONEXÃO TIPO PONTA

    Conexões de polietileno PE cujas dimensões na região de soldagem correspondem às dimensões do tubo equivalente,podendo ser conexões segmentadas, injetadas e/ou usinadas. As conexões injetadas ou usinadas com solda de topo para prolongamento da região tubular (L2) devem serclassificadas conforme item 3.3

    3.5 CONEXÃO TIPO SELA

     A conexão tipo sela pode ser de eletrofusão ou termofusão e define-se em 3.5.1 e 3.5.2.

    3.5.1 Tê de sela

    Conexão de polietileno PE para execução de derivação, que possui uma base em forma de sela, que se assenta sobre otubo, e que utiliza uma ferramenta de corte (tipo broca, serra copo, vazador, etc.) para furar o tubo principal, permitindoa execução de derivação diretamente no local da obra, quando a tubulação não estiver em carga.

    3.5.2 Tê de serviço

    Conexão de polietileno PE para execução de derivação, que possui uma base em forma de sela, que se assenta sobre otubo, e que incorpora ferramenta de corte capaz de furar tubos de polietileno PE que estejam em carga. A ferramenta decorte permanece no interior da conexão após a instalação.

    3.6 CONEXÃO TIPO SOQUETE

    Conexão de polietileno PE, que possui uma bolsa, cujo diâmetro interno é apropriado para solda por termofusão à

    superfície externa de tubo de polietileno PE ou conexão tipo ponta de diâmetro equivalente.

    3.7 DIÂMETRO EXTERNO MÉDIO (dem)

    Razão entre o perímetro externo do tubo, em mm, pelo número 3,142 arredondado para o 0,1 mm mais próximo.

    3.8 DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (DE) (1) 

    Simples número que serve para classificar em dimensões os elementos de tubulações (tubos, juntas, conexões eacessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro externo do tubo em mm.

    3.9 DIÂMETRO INTERNO MÉDIO (DIm) 

    Média aritmética de, no mínimo, duas medições de diâmetro interno realizadas perpendicularmente em uma mesma

    seção transversal da conexão.

    (1) Não é objeto de medição 

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    3.10 ESPESSURA MÍNIMA DE PAREDE (e)

    Menor espessura no perímetro em uma seção qualquer do tubo equivalente.

    3.11 ESPESSURA DA PAREDE NA ÁREA DE SOLDAGEM (Es)

    Menor espessura no perímetro de qualquer seção pertencente à área de soldagem da conexão.

    3.12 ESPESSURA DA PAREDE NO CORPO DA CONEXÃO (Ec)

    Menor espessura no perímetro de qualquer seção pertencente ao corpo da conexão.

    3.13 JUNTA DE TRANSIÇÃO 

    Conexão para unir tubo de polietileno PE a tubo de outro material ou elemento de tubulação. Uma das extremidades édo tipo ponta ou de eletrofusão para unir-se ao tubo de polietileno PE e a outra extremidade adequada à união a outromaterial ou elemento da tubulação (soldagem, rosca, flange, etc).

    3.13.1 Colarinho ou Adaptador PE/Flange 

    Designação específica de junta de transição para unir tubo de polietileno PE a tubo ou elemento de tubulação porflange.

    3.14 MÁXIMA PRESSÃO DE OPERAÇÃO (MPO)

    Máxima pressão que a tubulação deve suportar em serviço contínuo conduzindo fluido na temperatura de até 50°C.

    3.15 OVALIZAÇÃO DA CONEXÃO

    Diferença entre os valores máximo e mínimo do diâmetro interno de uma mesma seção no caso de conexões deeletrofusão ou conexão tipo soquete. Diferença entre os valores máximo e mínimo do diâmetro externo de uma mesmaseção no caso das conexões tipo ponta.

    3.16 PRESSÃO HIDROSTÁTICA INTERNA

    Pressão radial aplicada por um fluido ao longo de toda parede da tubulação.

    3.17 PRESSÃO NOMINAL (PN)

    Máxima pressão de água expressa em bar (2) , que os tubos, conexões e respectivas juntas podem ser submetidos emserviço contínuo, nas condições de temperatura de operação de até 25°C, para uma vida útil de 50 anos.

    3.18 RELAÇÃO DIÂMETRO ESPESSURA (SDR)

    Razão entre o diâmetro externo nominal (DE) do tubo equivalente e a sua espessura mínima de parede (e) (SDR ≅ DE/e).

    3.19 RUPTURA DÚCTIL

    Ruptura dúctil é aquela que ocorre com deformação plástica do material e se caracteriza por grandes elongações.

    3.20 RUPTURA FRÁGIL

     A ruptura frágil é aquela que ocorre sem deformação plástica do material e se caracteriza por pequenas fissuras, semque ocorra o escoamento do material.

    3.21 TENSÃO CIRCUNFERENCIAL ( )

    Tensão tangencial presente ao longo de toda parede da conexão decorrente da aplicação da pressão hidrostáticainterna.

    (2) Equivale aprox. à pressão dada em megapascal (MPa) multiplicada por 10 

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    3.22 CONEXÃO DE TRANSIÇÃO DE SDR 

    Conexão de polietileno PE tipo ponta para unir tubos de polietileno PE de SDR´s diferentes por solda de topo portermofusão.

    4 REQUISITOS

    4.1 COMPOSTO

     As conexões devem ser produzidas com composto de polietileno PE, conforme 4.1.1 a 4.1.10, contendo somente osaditivos necessários para atender as exigências desta Norma e uso da conexão, incluindo processabilidade esoldabilidade.

    O máster batch e/ou os aditivos devem estar total e adequadamente dispersos na massa do composto. O pigmento e osistema de aditivação devem minimizar a mudança de cor e das propriedades das conexões durante sua exposição àsintempéries, no manuseio e estocagem de obra e após longos períodos enterrados. No caso de conexões não pretas, operíodo máximo de exposição a intempéries é de 6 (seis) meses.

    Todo composto deve ser homogêneo e livre de excesso de umidade.

    O composto pode ser obtido pela mistura de máster batch  a resina base de polietileno PE, com os aditivos bemdispersos, nas proporções adequadas e isento de impurezas.

    MATERIAL REPROCESSADO

    •  Somente é permitido o uso de material reprocessado e moído gerado na fabricação de conexões de polietilenofabricadas pelo processo de injeção, desde que advenha da própria fabricação do transformador e seapresente isento de impurezas.

    •  O uso de material reprocessado oriundo das conexões segmentadas, deverá atender os requisitosestabelecidos pela norma do tubo.

    •  Não é permitido o uso de material reprocessado gerado pela fabricação de peças pelo processo de usinagem

    Quando usados sob condições para as quais foram dimensionados, os compostos de polietileno PE em contato comágua potável não podem constituir efeitos tóxicos, não propiciar desenvolvimento de microorganismos, nem transmitirgosto, odor, ou opacidade à água.

    Os compostos de Polietileno PE devem atender à classificação PE 80 ou PE 100.

    O fabricante da conexão deve especificar com quais materiais o seu produto pode ser soldado.

    4.1.1 Cor do composto de polietileno PE 

     A cor do composto é definida por norma específica da aplicação da conexão.

    Para aplicações específicas, a cor da conexão deve ser definida entre o fornecedor e o usuário, desde que sejamconsideradas as aplicações da conexão, a resistência aos raios ultravioleta (UV) e as conseqüências do pigmentoutilizado sobre o fluido transportado e a resistência da conexão.

    4.1.2 Compostos de polietileno PE pretos

    O composto deve ser pigmentado com negro de fumo disperso homogênea e adequadamente, e que contemple asseguintes características:- conteúdo na massa do composto: 2,5 ± 0,50%- tamanho médio das partículas: ≤ 25 ηm

    4.1.3 Compostos de polietileno PE não pretos

    O composto deve ser aditivado com absorvedores e estabilizantes que não comprometam o fluido transportado eassegurem suas propriedades, quando expostos a intempéries, conforme 4.1.6.

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    4.1.4 Dispersão de pigmentos

    O composto e a conexão devem ser submetidos aos ensaios de Dispersão de Pigmentos para que comprovem umadispersão satisfatória, quando comparados com os padrões de dispersão, conforme NBR 10924.

    4.1.5 Teor de negro de fumo para compostos de polietileno PE pretos

    O composto e a conexão devem ser submetidos aos ensaios de determinação do teor de Negro de Fumo paracomprovar a quantidade deste em sua massa, conforme ABNT NBR 9058.

    4.1.6 Resistência ao intemperismo de compostos de polietileno PE não pretos

    O composto deve ser submetido ao ensaio de resistência ao intemperismo, de acordo com NBR 14466, tal que recebauma quantidade de energia solar de no mínimo 3,5 GJ/m2, realizando-se a seguir os ensaios de pressão, conforme4.2.7.2 e estabilidade térmica, conforme 4.1.7, para comprovar sua eficiência quanto à manutenção das suaspropriedades.

    4.1.7 Estabilidade térmica

     A estabilidade térmica do composto, medida através do ensaio de determinação do Tempo de Oxidação Indutiva (OIT),

    conforme NBR 14300, deve ser de no mínimo 20 minutos, quando testado a 200°C. O corpo de prova deve ser extraídoda superfície interna da conexão, no caso do ensaio para verificação da resistência ao intemperismo o corpo de provadeve ser extraído da superfície externa da conexão.

    4.1.8 Índice de fluidez (IF)

    4.1.8.1 O valor medido do índice de fluidez do composto, deve ser inferior ou igual a 1,4 g/10 min, quando determinadoà temperatura de 190°C e peso de 50 N.

    4.1.8.2 O valor do índice de fluidez de cada lote de composto de polietileno PE deve ser especificado pelo fabricante, esua tolerância, em relação ao valor nominal, deve ser o especificado na Tabela 1.

    TABELA 1 - Variação do índice de fluidez do composto em relação ao valor nominalValor Nominal do Índice de Fluidez Tolerância

    (g/10 min) (%)IF ≤ 0,5  25 

    0,5

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     Análise pelaISO TR 9080

    para temperaturasaté 30 Co

    para temperaturasaté 40 C

    TIPO A

    TIPO B

    o ponto de inflexão da curvaocorre antes de 2 anos

    no ensaio a 60 C

    o ponto de inflexão da curvaocorre antes de 1 ano

    no ensaio a 80 C

    SIMSIM

    NÃO NÃO

    o

    oo

     

    Figura 1 - Determinação do tipo do composto

     A classificação e tipo do composto devem ser dados e demonstrados pelo fabricante do composto.

    4.2. CONEXÕES 

     As conexões devem ser fabricadas com composto de polietileno PE, tal que assegure a obtenção de um produto quesatisfaça as exigências desta norma.

    4.2.1 Classificação e Designação de conexões de polietileno PE

    4.2.1.1 As conexões são designadas pela classificação do composto de polietileno PE, pelo diâmetro externo nominal(DE) e pelo SDR do tubo de polietileno PE equivalente.

    4.2.2 Dimensões e tolerâncias

    4.2.2.1 Outras dimensões significativas não especificadas nesta norma devem constar do catálogo técnico do fabricantede conexões, com suas respectivas tolerâncias.

    4.2.2.2 As mudanças de espessura de parede da conexão devem ser graduais, a fim de se evitar concentrações detensões.

    4.2.2.3 Conexões segmentadas

     As conexões segmentadas devem ser produzidas em fábrica com soldador qualificado conforme ABPE/P009, porsoldagem de termofusão de topo com equipamento específico com processo controlado e qualificado conforme estanorma devendo atender ao critério de fabricação conforme tabela 2:

    Tabela 2 – conexões segmentadasDE (mm) TIPO ESPECIFICAÇÃO

    63 a 250 CURVAS PN DA CONEXÃO IGUAL A 0,8 x PN DO TUBO DE SUA FABRICAÇÃO63 a 250 TES PN DA CONEXÃO IGUAL A 0,5 x PN DO TUBO DE SUA FABRICAÇÃO

    ≥ 280 CURVASPN DA CONEXÃO IGUAL A 0,8 x PN DO TUBO DE SUA FABRICAÇÃO, OU

    PN DA CONEXÃO IGUAL AO PN DO TUBO DE SUA FABRICAÇÃO PORÉM COMREVESTIMENTO EM PRFV DE ESPESSURA ≥ 50% DA ESPESSURA DO TUBO.

    TESPN DA CONEXÃO IGUAL A 0,5 x PN DO TUBO DE SUA FABRICAÇÃO, OU

    PN DA CONEXÃO IGUAL AO PN DO TUBO DE SUA FABRICAÇÃO PORÉM COMREVESTIMENTO EM PRFV DE ESPESSURA ≥ 50% DA ESPESSURA DO TUBO

    NOTAS:1. Todas conexões devem ter suas extremidades com o mesmo SDR da tubulação a qual será soldada.2. As conexões com DE ≥ 280 com revestimento em PRFV devem ser qualificadas conforme esta norma,

    onde o tipo de resina e do tipo do composto de PRFV sejam comprovados nos ensaios de qualificação.3. O comprimento do revestimento em PRFV deve ser de no mínimo 1/3 do diâmetro externo da conexão

    conforme indicado na figura 2.

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    Figura 2 – Conexões com revestimento em PRFV

    NÃO É PERMITIDO O USO DE CONEXÕES SEGMENTADAS EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA ATÉDIAMETRO 225 mm.

    4.2.2.4 Conexões tipo ponta 

    a) As dimensões e os principais símbolos das conexões tipo ponta estão mostrados na Figura 3 e Tabela 3;

    Figura 3 - Conexão tipo ponta

    Onde:

    D1 = diâmetro externo médio da extremidade que será soldada, medida em qualquer plano paralela à ·extremidade e àdistância máxima L1 da extremidade;

    D2 = diâmetro externo médio do corpo da conexão;

    D3 = menor diâmetro interno que permite o escoamento do fluido através da conexão;

    Ec = espessura da parede do corpo da conexão;

    Es = espessura da parede na área de soldagem, isto é, a espessura da parede medida à distância máxima L1 daextremidade;

    L1 = comprimento da região de soldagem

    L2 = comprimento tubular da conexão que permita:- o uso de braçadeiras quando for utilizada solda de topo, ou;- a soldagem com conexões de eletrofusão.

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    Tabela 3 - Dimensões das conexões tipo ponta

    (DE)L1 

    min.(mm)

    L2 min.(mm)

    D3 min.(mm)

    (DE)L1 

    min.(mm)

    L2 min.(mm)

    D3 min.(mm)

    20 25 41 13 200 50 112 150,6

    25 25 41 18 225 55 120 169,832 25 44 23,8 250 60 130 188,640 25 49 29,8 280 75 150 211,050 25 55 37,4 315 75 150 237,863 25 63 47,4 355 100 165 267,675 25 70 56,2 400 100 180 301,890 28 79 67,8 450 100 195 339,8110 32 82 82,6 500 100 215 377,4125 35 87 94,2 560 100 235 447,6140 38 92 105,4 630 100 255 503,6160 42 98 120,6 ≥ 630 100 ≥ 300 ≥ DE-2e180 46 105 135,8

    b) A espessura de parede em qualquer ponto da conexão (E) deve ser maior ou igual a “e”; onde “e” é a espessuramínima de parede do tubo equivalente;

    c) Na região do comprimento tubular L2, o diâmetro externo médio (dem), e sua tolerância e ovalização devem atenderao especificado em abpe/E001 para o tubo equivalente.

    d) Na região do comprimento de soldagem L1, O diâmetro externo médio (dem), a espessura de parede da conexão(Es), suas tolerâncias e ovalização devem atender ao especificado em abpe/E001 para o tubo equivalente;

    e) As conexões tipo ponta devem ser fornecidas com o comprimento tubular mínimo L 2 somente para montagens emfábrica ou em associação a uma luva de eletrofusão. Caso contrário, o comprimento L 2  deve ser adequado aoequipamento de soldagem de topo por termofusão do usuário.

    f) As conexões que tenham soldas de topo dentro do comprimento L 2 para efeito de prolongamento complementar docomprimento, devem ser classificadas conforme item 4.2.2.3.

    g) As dimensões e os principais símbolos dos colarinhos (adaptador PE/Flange) estão mostrados na Figura 4 e tabelas4.1 a 4.3. As demais dimensões dos flanges devem atender às normas pertinentes.

    Figura 4 - Colarinho

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    abpe/E004 10

    Dimensões de colarinhos

    Tabela 4.1 - Colarinho para flange norma DIN 16963 PN 10 / PB 15

    D1  D4  D5  L3 min  L4  r

    (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)20 45 27 22 7 2.025 58 33 22 9 2.032 68 40 22 10 2.040 78 50 22 11 2.050 88 61 22 12 2.063 102 75 25 14 2.575 122 89 25 16 3.090 138 105 25 17 3.0110 158 126 30 20 3.5125 158 132 30 23 3.5140 188 155 30 25 3.5160 212 176 30 28 3.5180 212 180 30 30 3.5200 268 234 30 35 4.0225 268 235 30 40 4.5250 320 285 30 40 4.5280 320 291 30 45 5.0315 370 335 30 50 5.5355 430 370 30 50 6.0400 482 423 30 50 6.0450 585 480 30 50 6.5500 585 528 30 50 7.0560 685 628 30 50 8.0630 685 640 30 50 8.5710 800 730 30 55 9.5800 905 833 30 55 10.0900 1005 935 30 55 11.01000 1110 1038 30 60 12.01200 1330 1245 30 60 14.0

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    abpe/E004  11

    Tabela 4.2 - Colarinho para flange norma DIN 16963 PN 16 / PB15 

    D1  D4  D5  L3 min  L4  R(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

    20 45 27 22 13 2.025 58 33 22 14 2.032 68 40 22 15 2.040 78 50 22 16 2.050 88 61 22 18 2.063 102 75 25 20 2.575 122 89 25 22 3.090 138 106 25 24 3.0110 158 126 30 25 3.5125 158 132 30 33 3.5140 188 155 30 36 3.5160 212 176 30 39 3.5180 212 180 30 44 3.5200 268 234 30 48 4.0225 268 235 30 53 4.5250 320 285 30 57 4.5280 320 291 30 60 5.0

    Tabela 4.3 - Colarinho para flange norma ANSI B 16,5 - 150 Lb (PN 10)  

    D1  D4  D5  L3 min  L4  R(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

    20 44 27 22 7 2.0

    25 53 33 22 9 2.032 63.6 40 22 10 2.040 73 50 22 11 2.050 82 61 22 12 2.063 101 75 25 14 2.575 120 89 25 16 3.090 133 105 25 17 3.0

    Obs.: Para os diâmetros entre 110 e 1200 mm os colarinhos são idênticosaos colarinhos para flange norma DIN 16963 PN 10.

    Figura 5 - Flange Solto

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

    12/31

    abpe/E004 12

    Tabela 5 – Flange solto D1

    (mm)D5

    (mm)D1

    (mm)D5

    (mm)20 32 250 29425 38 280 294

    32 45 315 33840 55 355 37650 66 400 43063 78 450 49075 92 500 53390 108 560 633110 135 630 645125 135 710 740140 158 800 843160 178 900 947180 188 1000 1050200 238 1200 1260225 238

    4.2.2.5 Conexão de eletrofusão tipo bolsa a) As dimensões e os principais símbolos das conexões de eletrofusão tipo bolsa estão mostrados naFigura 6 e Tabela 6;

    Figura 6 - Conexão de eletrofusão tipo bolsa

    Onde:

    D1 = diâmetro interno médio na área de soldagem, medido em um plano paralelo ao da extremidade da conexão àdistância de L3 + L2/2 desta face;

    D3 = menor diâmetro interno que permita o escoamento do fluido através da conexão;E = espessura da parede da conexão em qualquer ponto da conexão. Deve ser maior ou igual a “e” em

    qualquer ponto da conexão localizado a uma distância mínima de 2.L1/3 da extremidade;

    L1 = comprimento de penetração do tubo no interior da conexão;

    L2 = comprimento da área de soldagem;

    L3 = comprimento nominal de “não aquecimento” na extremidade da conexão, isto é, a distância entre a extremidadeda conexão e o início da área de soldagem. Deve ser maior ou igual a 5 mm;

    e = espessura mínima de parede do tubo equivalente.

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

    13/31

    abpe/E004  13

      Tabela 6 - Dimensões das conexões de eletrofusão tipo bolsa

    D1  L2  L1  D3 

    (DE)min

    (mm)

    Ovalizaçãomáxima

    (mm)

    Min

    (mm)

    min

    (mm)

    max

    (mm)

    min

    (mm)20 20,1 0,3 10 20 41 13,025 25,1 0,4 10 20 41 18,032 32,1 0,5 10 20 44 23,840 40,1 0,6 10 20 49 29,850 50,1 0,8 10 20 55 37,463 63,2 1,0 11 23 63 47,475 75,2 1,2 12 25 70 56,290 90,2 1,4 13 28 79 67,8110 110,3 1,7 15 32 82 82,6125 125,3 1,9 16 35 87 94,2140 140,3 2,1 18 38 92 105,4160 160,4 2,4 20 42 98 120,6180 180,4 2,7 21 46 105 135,8

    200 200,4 3,0 23 50 112 150,6225 225,5 3,4 26 55 120 169,8250 250,5 3,8 33 73 129 188,6280 280,6 4,2 35 81 139 211,0315 315,7 4,8 39 89 150 237,8

    b) Se a conexão é produzida com composto de polietileno PE de MRS diferente daquele do tubo correspondente, arelação entre a espessura de parede do corpo da conexão (E) e a do tubo (e) deve ser conforme a Tabela 7.

    Tabela 7 - Relação entre espessura de parede da conexão e do tubo para compostos diferentes 

    Composto do Tubo e da Conexão Relação entre espessura dotubo e da conexão

    Tubo (e) Conexão (E)PE 80 PE 100 E ≥ 0,8.ePE 100 PE 80 E ≥ e/0,8

    c) Para um mesmo diâmetro externo nominal (DE), tipo e fabricante, a tolerância da resistência elétrica é de -5% a (+5%+ 0,1)ohm;

    d) O fabricante deve indicar em seu catálogo técnico a mínima espessura de parede (e) de tubo ao qual a conexão podeser soldada.

    4.2.2.6 Conexão de eletrofusão tipo sela a) As dimensões e os principais símbolos das conexões de eletrofusão tipo sela estão mostrados na

    Figura 7.

    Figura 7 - Conexão de eletrofusão tipo sela

    Onde:

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

    14/31

    abpe/E004 14

    de = diâmetro externo da saída da conexão, isto é, o diâmetro externo do tubo do ramal;

    R = raio da sela, equivalente à metade do diâmetro externo do tubo;

    h = altura do ramal do tubo, isto é, a distância entre os eixos do tubo principal e o do ramal;

    L = profundidade do Tê de serviço, isto é, a distância entre o eixo do tubo e a extremidade do ramal.

    b) As dimensões da saída para o ramal (de) devem estar de acordo com 4.2.2.4 e 4.2.2.5, conforme seja do tipo ponta,ou tipo bolsa de eletrofusão;

    c) O diâmetro externo mínimo da ferramenta de furação no tubo (d) deve atender à Tabela 8, enquanto o furo dapassagem do corpo da conexão para o ramal (D3) deve atender às dimensões da Tabela 3;

    Tabela 8 - Furo de Ligação ao Ramal

    de Diâmetro externonominal do ramal

    dmin

    (mm)20 e 25 15

    32 19> 32 0,8.D3 *

    *Onde D3 é o valor especificado nas Tabelas 3 ou 6 para o tubo do ramal.  

    d) As conexões de eletrofusão tipo sela para ramais de diâmetro (d e) 20, 25 e 32 devem ser dimensionadas para SDR ≤ 11;

    e) O Tê de serviço, ou seu ferramental, deve possuir características que impeçam que a ferramenta de furação se solteno interior da conexão;

    f) Para um mesmo diâmetro externo nominal (DE), tipo e fabricante, a tolerância da resistência elétrica é de -5% a (+5%+ 0,1)ohm;g) O fabricante deve indicar em seu catálogo técnico a mínima espessura de parede (e) de tubo ao qual a conexão podeser soldada.f) Se a conexão é produzida com composto de polietileno PE de MRS diferente daquele do tubo correspondente, arelação entre a espessura de parede do corpo da conexão (E) e a do tubo (e) deve ser conforme a Tabela 7;

    4.2.2.7 Conexão tipo soquete por termofusão a) As dimensões e os principais símbolos das conexões de termofusão tipo soquete estão mostrados na Figura 8 eTabela 9;.

    Figura 8 - Conexão tipo soquete por termofusãoOnde:D1 = diâmetro interno médio da conexão na entrada da bolsa.

    D2 = diâmetro interno médio da conexão medido à distância L3 da extremidade.

    D3 = menor diâmetro interno que permita o escoamento do fluido através da conexão;

    E = espessura da parede da conexão em qualquer ponto da conexão. Deve ser maior ou igual a “e” emqualquer ponto da conexão localizado a uma distância mínima de 2.L2/3 da extremidade;

    L1 = comprimento nominal de penetração do tubo no interior da conexão;

    L2 = comprimento nominal da área de soldagem. Deve ser maior que L3;

    L3 = comprimento de referência para medida do diâmetro interno D2;

    e = espessura mínima de parede do tubo equivalente.

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

    15/31

    abpe/E004  15

      Tabela 9 - Dimensões das conexões de termofusão tipo soquete

    D1  D2  L3  D3  L1 (DE) Max

    (mm)min.(mm)

    max(mm)

    Min(mm) (mm)

    min(mm) (mm)

    20 19,5 19,2 19,3 19,0 14,5 13,0 12,025 24,5 24,1 24,3 23,9 16,0 18,0 13,032 31,5 31,1 31,3 30,9 18,1 23,8 14,640 39,45 39,05 39,2 38,8 20,5 29,8 17,050 49,45 48,95 49,2 48,7 23,5 37,4 21,063 65,5 62,0 62,1 61,6 27,4 47,4 24,0

    b) A máxima ovalização admitida para D1 e D2 é de 0,015. DE;c) O fabricante deve indicar em seu catálogo técnico a mínima espessura de parede (e) de tubo ao qual a conexão podeser soldada;d) Se a conexão é produzida com composto de polietileno PE de MRS diferente daquele do tubo correspondente, arelação entre a espessura de parede do corpo da conexão (E) e a do tubo (e) deve ser conforme a Tabela 7.

    4.2.2.8 Conexões tipo sela por termofusão a) As dimensões e os principais símbolos das conexões tipo sela por termofusão estão mostrados na Figura 9 e Tabela10;

    Figura 9 - Conexão de termofusão tipo selaOnde:

    de = diâmetro externo da saída da conexão, isto, o diâmetro externo do tubo do ramal;

    R = raio da sela, equivalente à metade do diâmetro externo do tubo;

    h = altura do ramal do tubo, isto é, a distância entre os eixos do tubo principal e o do ramal;

    L = profundidade do Tê de serviço, isto é, a distância entre o eixo do tubo e a extremidade do ramal (de).

    Tabela 10 - Dimensões das conexões de termofusão tipo sela

    Diâmetroexternonominal

    (DE)

    Rmax(mm)

    Rmin

    (mm)

    Diâmetroexternonominal

    (DE)

    Rmax(mm)

    Rmin

    (mm)

    50 25,2 25,6 140 70,2 71,263 31,7 32,1 160 80,2 81,275 37,7 38,2 180 90,3 91,590 45,1 45,7 200 100,3 101,5110 55,2 55,8 225 112,8 114,1125 62,8 63,4 250 125,4 126,9

    b) As dimensões da saída para o ramal (de) devem estar de acordo com 4.2.2.4 e 4.2.2.5, conforme seja do tipo ponta,ou tipo bolsa de eletrofusão;c) O diâmetro externo mínimo da ferramenta de furação no tubo (d) deve atender à Tabela 8, enquanto o furo dapassagem do corpo da conexão para o ramal (D3) deve atender às dimensões da Tabela 3;d) As conexões de eletrofusão tipo sela para ramais de diâmetro (d e) 20, 25 e 32 devem ser dimensionadas para SDR ≤ 

    11;e) O Tê de serviço, ou seu ferramental, deve possuir características que impeçam que a ferramenta de furação se solteno interior da conexão;

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

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    abpe/E004 16

    f) O fabricante deve indicar em seu catálogo técnico a mínima espessura de parede (e) de tubo ao qual a conexão podeser soldada.g) Se a conexão é produzida com composto de polietileno PE de MRS diferente daquele do tubo correspondente, arelação entre a espessura de parede do corpo da conexão (E) e a do tubo (e) deve ser conforme a Tabela 7;

    4.2.2.9 Perpendicularidade das extremidades das conexões

    a) As extremidades das conexões devem ser perpendiculares a sua geratriz, sem rebarbas, admitindo-se um desvio deperpendicularidade conforme Tabela 11.

    b) A perpendicularidade deve ser medida conforme método NBR 14469.

    TABELA 11 - Perpendicularidade das extremidades das conexões

    Diâmetro Externo nominal(DE)

    Desvio máximo deperpendicularidade

    (mm)20-32 0,440 -90 0,5

    110-140 0,7160-200 1,0225 -315 1,4355-500 2,0> 500 3,0

    Nota: Para as conexões segmentadas a perpendicularidade dasextremidades deverá atender os requisitos da norma de fabricação dotubo.

    4.2.3 Fornecimento e condições específicas das conexões

    a) As conexões devem ser fornecidas embaladas de modo a não sofrerem danos durante o transporte e a estocagem;

    b) As conexões de eletrofusão e as do tipo soquete ou sela por termofusão devem ser embaladas individualmente emsacos plásticos fechados, que devem ser retirados somente no momento da soldagem, a estocagem deve ser emlocal fechado;

    c) As conexões de eletrofusão devem ter seus terminais elétricos devidamente protegidos através de receptáculosexistentes na própria conexão;

    d) As conexões de eletrofusão devem ser dotadas de sinalizadores externos, facilmente visíveis, que indiquem se houvea fusão após a execução da solda;

    e) As conexões de eletrofusão devem suportar um ciclo de reaquecimento idêntico ao especificado para a execução da junta, sem ocasionar a deterioração da mesma;

    f) As conexões de eletrofusão devem ser adequadamente projetadas e fabricadas tal que, quando da montagem daconexão no tubo ou em outra conexão, não ocorra deslocamento ou deformação das resistências elétricas;

    g) Nos casos em que a energia para a solda de eletrofusão é obtida por diferença de potencial constante, a voltagemnão deve ser superior a 48 V;

    h) Todos elementos metálicos, de borracha ou outros plásticos componentes da conexão, como os existentes emalgumas juntas de transição ou tês de serviço ou conexões com reforços estruturais, devem estar em conformidadecom as Normas Brasileiras específicas. Quando não existirem Normas Brasileiras específicas pode-se adotar outras

    normas alternativas, desde que a aplicabilidade do componente possa ser demonstrada, em especial quanto àresistência ao fluido e ao ambiente (resistência à corrosão), dimensional, desempenho, vida útil especificada, nãocausar contaminação ou efeitos indesejáveis ao fluido e não atacar o composto de polietileno PE comprometendoseu desempenho a longa duração;

    i) O fabricante de conexões deve informar com quais compostos suas conexões são compatíveis, conforme 4.2.8. einstruções de soldagem.

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

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    abpe/E004  17

    4.2.4 MARCAÇÃO DAS CONEXÕES

    4.2.4.1 As conexões devem ser marcadas de forma indelével, em relevo decorrente do próprio molde de injeção, ouatravés de marcação mecânica com no mínimo os seguintes dizeres:

    a) nome ou marca de identificação do fabricante;

    b) classificação do composto (PE 80, ou PE 100)

    c) tipo do composto (A ou B) opcional;

    d) diâmetro externo nominal (DE 20, ou DE 125, etc.).

    e) SDR da conexão (SDR 11, ou SDR 17, etc);

    f) código que permita rastrear a sua produção, tal que contemple um indicador relativo ao mês e ano da produção;

    4.2.4.2 As conexões de eletrofusão devem trazer etiqueta com código de barras, adequadamente fixada na conexão, talque permita a correta leitura do leitor do equipamento de soldagem automático.

    4.2.5 Densidade

    4.2.5.1 A densidade da conexão deve ser ≥ 0,938 g/cm3 para conexões pretas e ≥ 0,930 g/cm3 a 23°C para

    conexões não pretas.

    4.2.5.2 A diferença entre a densidade da conexão e do lote do composto de polietileno PE (ambos medidospor um mesmo transformador) deve ser inferior a ± 0,005g/cm3.

    4.2.5.3 O corpo de prova deve ser extraído da parede da conexão e a densidade deve ser medida conformeNBR 11931, NBR 14304 ou ISO 1183. 

    4.2.6 Índice de fluidez

    4.2.6.1 Para o índice de fluidez da conexão admite-se uma tolerância de ± 25% do medido no composto.

    4.2.6.2 O corpo de prova deve ser extraído do centro da parede da conexão e o índice de fluidez deve sermedido conforme NBR 9023 ou DIN/ISO 1133.

    4.2.7 Resistência à pressão hidrostática

    Para as conexões que apresentarem sistemas híbridos (eletrofusão e ponta, soquete e ponta, etc) ouextremidades de diferentes SDR´s, deve-se adotar nos ensaios de resistência à pressão hidrostática omaior valor de SDR especificado na conexão para o cálculo da pressão de ensaio. No caso de Tês deserviço e Tês de sela para ramais (de) de 20, 25 e 32 o SDR deve ser ≤ 11.

    4.2.7.1 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração a 20°C

     As conexões de polietileno PE devem resistir, no mínimo, a 100 horas, na temperatura de (20±2)°C quandosubmetidas à pressão hidrostática calculada pela fórmula abaixo com os valores de tensão circunferencialapresentados na Tabela 12, conforme método ABPE/M013 – 2004.

     P SDR

    =−

    2

    1

    .σ  ; onde σ   = tensão circunferencial de ensaio

    TABELA 12 - Valores de tensão circunferencial para ensaio de pressão hidrostática interna de curtaduração a 20°C 

    Composto Tensão circunferencial (MPa)PE 80 10,0PE 100 12,4

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

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    4.2.7.2 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração a 80°C

     As conexões de polietileno PE devem resistir, no mínimo, a 165 horas, na temperatura de (80±1)°C quandosubmetidas à pressão hidrostática calculada pela fórmula apresentada em 4.2.7.1 com os valores de tensãocircunferencial apresentados na Tabela 13, conforme método ABPE/M013 – 2004.

    No caso de ocorrer ruptura dúctil antes de 165 h, deve ser escolhida na Tabela 14 uma nova relação tempox tensão para a tensão imediatamente inferior e um novo ensaio deve ser realizado;

    TABELA 13 - Valores de tensão circunferencial para ensaio de pressão hidrostática interna de curtaduração a 80°C

    Composto Tensão circunferencial (MPa)PE 80 4,6PE 100 5,5

    TABELA 14 - Valores de tensão circunferencial x tempo para o ensaio de resistência à pressãohidrostática interna de curta duração a 80°C

    PE 80 PE 100tensão (MPa) tempo (h) tensão (MPa) tempo (h)

    4,6 165 5,5 1654,5 219 5,4 2334,4 293 5,3 3324,3 394 5,2 4764,2 533 5,1 6884,1 727 5,0 10004,0 1000

    4.2.7.3 Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração a 80°C

     As conexões de polietileno PE devem resistir, no mínimo, a 1000 horas, na temperatura de (80±1)°Cquando submetidas à pressão hidrostática calculada pela fórmula apresentada em 4.2.7.1 com os valoresde tensão circunferencial apresentados na Tabela 15, conforme método ABPE/M013 – 2004.

    TABELA 15 - Valores de tensão circunferencial para ensaio de pressão hidrostática interna de longaduração a 80°C

    Composto Tensão circunferencial (MPa)PE 80 4,0PE 100 5,0

    4.2.8 Soldabilidade e compatibilidade de solda

     A soldabilidade e compatibilidade da conexão deve ser comprovada através da execução de 3 soldasconforme NBR 14464 ou NBR 14465 ou abpe/P005, que devem atender ao ensaio de pressão de longaduração a 80°C, conforme item 4.2.7.3. O ensaio deve ser executado utilizando-se tubos de mesmo SDR daconexão e no caso de conexões de eletrofusão (sela e bolsa) e termofusão do tipo soquete ou sela deve-setambém executar o ensaio com tubos de menor espessura de parede admitida a soldar-se com a conexão.Neste caso o cálculo da pressão de ensaio deve ser feito utilizando-se o valor do SDR do tubo ensaiado.

    4.2.9 Resistência coesiva

     As conexões de eletrofusão e de termofusão tipo soquete e sela, soldadas ao tubo, devem manter aintegridade da solda, quando submetidas ao ensaio de resistência coesiva a (23 ±  2)°C, tal que nãoapresentem ruptura ou descolamento da interface de solda com extensão superior a 1/3 do comprimento

    nominal de solda (L2/3), conforme NBR 14467.

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

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    abpe/E004  19

    4.2.10 Resistência ao impacto em conexões tipo sela

     As conexões tipo sela, de eletrofusão ou termofusão, não devem apresentar quebras ou trincas visíveis aolho nu, e nem apresentar vazamento quando submetidas a uma energia de impacto axial de 100 J, natemperatura de (23±2)°C, conforme NBR 14470.

    4.2.11 Aspectos visuais

    4.2.11.1 As superfícies das conexões devem apresentar cor e aspecto uniformes e serem isentas de corposestranhos, bolhas, fraturas do fundido, rachaduras, ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidadedo composto e/ou do processo de produção que comprometa o desempenho da conexão, no caso dasconexões segmentadas deve considerar os procedimentos específicos.

    4.2.11.2 As conexões não devem apresentar ranhuras, marcas ou danos superficiais com profundidadesque ultrapassem a 10% de sua espessura.

    4.2.11.3 Conexões que possuem componentes soldados, devem apresentar soldas em conformidade com ocontrole visual de solda do procedimento empregado. (NBR 14464 ou NBR 14465 ou abpe/P005).

    5. ENSAIOS E PERIODICIDADES

    5.1 MÉTODOS DE ENSAIOS E REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO DO COMPOSTO DEPOLIETILENO PE

    O fabricante do composto de polietileno PE deve apresentar comprovação da tensão hidrostática de longaduração (50 anos), obtida pelo método de extrapolação ISO TR 9080, classificando-o como PE 80 ou PE100, tipo A ou B, e efetuar os ensaios indicados na Tabela 16, de tal forma que todos corpos-de-provaatendam aos seus requisitos.

    TABELA 16 - Ensaios para qualificação do composto de polietileno PE

    Propriedade. No 

    Amostras Requisitos Método de EnsaioEstabilidade Térmica 3 ≥ 20 min.

    conforme 4.1.7NBR 14300

    Resistência à pressão decurta duração a 80°C

    1 com 3 corpos-de-prova

    ≥ 165 hconforme 4.2.7.2

     ABPE/M013

    Resistência à pressão delonga duração 80°C

    1 com 3 corpos-de-prova

    ≥ 1000 hconforme 4.2.7.3

     ABPE/M013

    Densidade do composto 1≥ 0,930g/cm3 e tolerância

    em relação ao nominal± 0,003g/cm3, conforme 4.1.9

    NBR 14304ou NBR 11931ou ISO 1183

    Índice de fluidez do

    composto

    1

    ≤ 1,3g/10 min e tolerânciade cada lote em relação

    ao nominal conformeespecificado em 4.1.8

    NBR 9023ou

    DIN/ISO 1133

    Dispersão de Pigmentos 1 conforme 4.1.4 NBR 10924Teor de Negro de Fumo

    de compostos pretos1 2,5 ± 0,50%

    conforme 4.1.2 e 4.1.5NBR 9058

    Resistência aointemperismo de

    compostos não pretos

    1 com 3 corpos-de-prova paracada requisito

    conforme 4.1.6 NBR 14466

    Notas: a) Deve-se escolher aleatoriamente um lote para a realização dos ensaios

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

    20/31

    abpe/E004 20

    5.2 MÉTODOS DE ENSAIOS E REQUISITOS DURANTE A FABRICAÇÃO DO COMPOSTO DEPOLIETILENO PE

    Durante a fabricação o composto deve ser submetido aos ensaios e requisitos indicados na Tabela 17.

    TABELA 17 - Ensaios e requisitos do composto de polietileno PE durante a fabricaçãoPropriedade No de Amostras Requisitos Periodicidade Método de ensaioResistência à

    pressão de curtaduraçãoa 80°C

    1 com 3 corpos-de-prova

    ≥ 165 h,conforme 4.2.7.2

    1 ensaio por lotede fabricação

     ABPE/M013

    Resistência àpressão de longa

    duraçãoa 80°C

    3≥ 1000 h

    conforme 4.2.7.3

    ensaiar 1 lote porcampanha,

    admitindo-se aliberação provisória

    da campanha seaprovado no ensaiode curta duração a

    80°C, conforme4.2.7.2

     ABPE/M013

    Índice de fluidez -≤ 1,3g/10 min e

    tolerância conformetabela 1

    Mínimo de 3 ensaiosuniformemente

    distribuídos durante afabricação do lote

    NBR 9023ou

    DIN/ISO 1133

    Densidade docomposto

    -satisfazer a tolerância

    de ± 0,003g/cm3 conforme 4.1.9

    Mínimo de 3 ensaiosuniformemente

    distribuídos por lote

    NBR14304 ouNBR 11931 ou

    ISO 1183Dispersão de

    Pigmentos- conforme 4.1.4

    1 ensaio por lotede fabricação

    NBR 10924

    Teor de Negro de

    Fumo decompostos pretos - (2,5± 0,50)%

    1 ensaio por lotede fabricação NBR 9058

    Notas: a) Lote - quantidade de material devidamente identificado, homogeneizado através de um processo que garanta auniformidade das propriedades do mesmo. Qualquer descontinuidade após a homogeneização deverá determinar a mudançada identificação do lote;b) Quantidade máxima do lote - 200 toneladas

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

    21/31

    abpe/E004  21

    5.3 MÉTODOS DE ENSAIOS E REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE DE CONEXÕESSOLDÁVEIS DE POLIETILENO PE (SOLDA DE TOPO)

    Para qualificação das conexões soldáveis de polietileno PE (solda de topo)devem ser aplicados os métodosde ensaios e requisitos indicados na Tabela 18, de tal forma que todos os corpos-de-prova atendam aos

    seus requisitos, as conexões já homologadas por organismos reconhecidos deve ter os certificadosvalidados, não sendo necessário a execução dos ensaios da tabela 18, exceto os ensaios que não sãocontemplados na homologação.

    TABELA 18 - Métodos de ensaios e requisitos de qualificação de conexões soldáveis de polietilenoPE (Solda de topo)

    Propriedade. No de Amostras Requisitos Método de Ensaio

    Dimensões3/tipo conexão/

    diâmetro

    respeitar os valoresapresentados

    em 4.2.2NBR 14469

     Aspectos visuais3/tipo conexão/

    diâmetroconforme 4.2.11 -

    Estabilidade Térmica1/Ø menor1/Ø médio1/Ø maior

    ≥ 20 min.conforme 4.1.7

    NBR 14300

    Resistência à pressãohidrostática de curta

    duração a 20°C

    1/Ømenor/tipo1/Ømédio/tipo1/Ømaior/tipo

    ≥ 100 hconforme 4.2.7.1

    abpe/M013

    Resistência à pressão decurta duração a 80°C

    1/Ømenor/tipo1/Ømédio/tipo1/Ømaior/tipo

    ≥ 165 hconforme 4.2.7.2

    abpe/M013

    Resistência à pressão delonga duração 80°C

    1/Ømenor/tipo1/Ømédio/tipo1/Ømaior/tipo

    ≥ 1000 hconforme 4.2.7.3

    abpe/M013

    Soldabilidade

    Concomitante com

    o ensaio de 1000horas conforme 4.2.8NBR 14464, ou abpe/P005, ou

    NBR 14465 e abpe/M013

    Compatibilidade1 ensaio de

    qualquer Ø ou tipo(se necessário)

    conforme 4.2.8NBR 14464, ou abpe/P005, ou

    NBR 14465 e abpe/M013

    Densidade da conexão

    1/Ø menor1/Ø médio1/Ø maior

    (qualquer tipo)

    ≥ 0,938 g/cm3 se preta ou ≥0,930 g/cm3 se não preta esatisfazer a tolerância de ± 

    0,005g/cm3 definida em 4.2.5.

    NBR 14304ou NBR 11931

    ouISO 1183

    Índice de fluidez daconexão

    1/Ø menor1/Ø médio1/Ø maior

    (qualquer tipo)

    satisfazer a tolerância de± 25% definida em 4.2.6

    NBR 9023ou

    DIN/ISO 1133

    Dispersão de Pigmentos

    1/Ø menor1/Ø médio1/Ø maior

    (qualquer tipo)

    conforme 4.1.4 NBR 10924

    Teor de Negro de Fumode compostos pretos

    1 ensaio dequalquer Ø ou tipo

    (se necessário)(2,5 ± 0,50)% NBR 9058

    Nota: As conexões nestes ensaios devem ser escolhidas de maneira aleatória, sen do que, para cada tipo de conexão (Ex.: curva90°, curva 45°, Tê, redução, Tê de serviço, etc) deve-se ensaiar o menor diâmetro, o maior diâmetro e um diâmetrointermediário da gama produzida pelo fabricante.

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

    22/31

    abpe/E004 22

    5.4 MÉTODOS DE ENSAIOS E REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE DE CONEXÕESSOLDÁVEIS DE POLIETILENO PE (CONEXÕES DE ELETROFUSÃO E CONEXÕES SOQUETE E SELADE TERMOFUSÃO)

    Para qualificação das conexões soldáveis de polietileno PE (conexões de eletrofusão e conexões soquete e

    sela de termofusão) devem ser aplicados os métodos de ensaios e requisitos indicados na Tabela 19, de talforma que todos os corpos-de-prova atendam aos seus requisitos, as conexões já homologadas pororganismos reconhecidos deve ter os certificados validados, não sendo necessário a execução dos ensaiosda tabela 18, exceto os ensaios que não são contemplados na homologação.

    TABELA 19 - Métodos de ensaios e requisitos de qualificação de conexões soldáveis de polietilenoPE (conexões de eletrofusão e conexões soquete e sela de termofusão)

    Propriedade. No de Amostras Requisitos Método de Ensaio

    Dimensões3/tipo conexão/

    diâmetro

    respeitar os valoresapresentados

    em 4.2.2NBR 14469

     Aspectos visuais3/tipo conexão/

    diâmetroconforme 4.2.11 -

    Estabilidade Térmica1/Ø menor1/Ø médio1/Ø maior

    ≥ 20 minconforme 4.1.7

    NBR 14300

    Resistência à pressãohidrostática de curta

    duração a 20°C

    1/Ømenor/tipo1/Ømédio/tipo1/Ømaior/tipo

    ≥ 100 hconforme 4.2.7.1

    abpe/M013

    Resistência à pressão decurta duração a 80°C

    1/Ømenor/tipo1/Ømédio/tipo1/Ømaior/tipo

    ≥ 165 hconforme 4.2.7.2

    abpe/M013

    Resistência à pressão delonga duração 80°C

    1/Ømenor/tipo1/Ømédio/tipo1/Ømaior/tipo

    ≥ 1000 hconforme 4.2.7.3

    abpe/M013

    Resistência coesiva 1/tipo conexão/diâmetro conforme 4.2.9 NBR 14467

    Resistência ao impactoem conexões tipo sela

    1/tipo conexão/diâmetro

    conforme 4.2.10 NBR 14470

    Soldabilidade1/Ø/tipo1/Ø/tipo1/Ø/tipo

    conforme 4.2.8NBR 14464, ou abpe/P005, ou

    NBR 14465 e abpe/M013

    Compatibilidade1 ensaio de

    qualquer Ø ou tipo(se necessário)

    conforme 4.2.8NBR 14464, ou abpe/P005, ou

    abpe/P006, ouNBR 14465 e abpe/M013

    Densidade da conexão

    1/Ø menor1/Ø médio

    1/Ø maior(qualquer tipo)

    ≥ 0,938 g/cm3 se preta ou ≥0,930 g/cm3 se não preta esatisfazer a tolerância de ± 

    0,005g/cm3 definida em 4.2.5.

    NBR 14304ou NBR 11931

    ouISO 1183

    Índice de fluidez daconexão

    1/Ø menor1/Ø médio1/Ø maior

    (qualquer tipo)

    satisfazer a tolerância de± 25% definida em 4.2.6

    NBR 9023ou

    DIN/ISO 1133

    Dispersão de Pigmentos

    1/Ø menor1/Ø médio1/Ø maior

    (qualquer tipo)

    conforme 4.1.4 NBR 10924

    Teor de Negro de Fumode compostos pretos

    1 ensaio dequalquer Ø ou tipo

    (se necessário)

    (2,5 ± 0,50)% NBR 9058

    Nota: As conexões nestes ensaios devem ser escolhidas de maneira aleatória, sen do que, para cada tipo de conexão (Ex.: curva90°, curva 45°, Tê, redução, Tê de serviço, etc) deve-se ensaiar o menor diâmetro, o maior diâmetro e um diâmetrointermediário da gama produzida pelo fabricante.

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

    23/31

    abpe/E004  23

    5.5 MÉTODOS DE ENSAIOS E REQUISITOS DE FABRICAÇÃO DE CONEXÕES SOLDÁVEIS DEPOLIETILENO PE

    5.5.1 Conexões soldáveis fabricadas por processo de injeção a partir de composto de polietileno PE

    O fabricante das conexões deve manter os certificados de cada lote de composto de polietileno PEutilizados na fabricação e executar os ensaios indicados na Tabela 20.

    TABELA 20 - Métodos de ensaios e requisitos durante a fabricação de conexões soldáveisfabricadas a partir de composto de polietileno PE

    Propriedade No Amostras Requisitos Periodicidade Método deensaio

    Dimensões1/tipo deconexão/diâmetro

    Respeitar os valoresapresentados em

    4.2.2

    2h ou 250 peças (oque ocorrer

    primeiro)/cavidadeNBR 14469

     Aspectos visuais1/tipo deconexão/diâmetro

    conforme 4.2.112h ou 250 peças (o

    que ocorrerprimeiro)/cavidade

    -

    Resistência à pressãohidrostática de curta

    duração a 20°C

    1/tipo deconexão/

    diâmetro (*) 

    ≥ 100 hconforme 4.2.7.1

    1 ensaio no início dafabricação e depoissemanal para cadacavidade do molde

    abpe/M013

    Resistência à pressãode curta duração

    a 80°C

    1/tipo deconexão/

    diâmetro (*) 

    ≥ 165 hconforme 4.2.7.2

    1 ensaio no início dafabricação e depoissemanal para cadacavidade do molde

    abpe/M013

    Resistência à pressãode longa duração

    a 80°C

    1/tipo deconexão/diâmetro(*) 

    ≥ 1000 hconforme 4.2.7.3

    a cada 6 meses porcomposto /conexão

    abpe/M013

    Densidade

    1 independente

    do tipo oudiâmetro

    ≥ 0,938 g/cm3 se preta

    ou ≥ 0,930 g/cm3

     senão preta e satisfazer4.2.5.

    início, depois

    semanal/conexão/máquina/lote de composto.

    NBR 14304 ou

    NBR 11931ouISO 1183

    Índice de fluidez1 independente

    do tipo oudiâmetro

    satisfazer a tolerânciade ± 25% definida

    em 4.2.6

    1 ensaio no início dafabricação e depois

    semanal porconexão/máquina/lote de

    composto

    NBR 9023ou

    DIN/ISO 1133

    Dispersão dePigmentos

    1 independentedo tipo oudiâmetro

    conforme 4.1.4início, depois

    semanal/conexão/máquina/lote de composto.

    NBR 10924

    Notas: Exceto onde aqui especificado, as amostras devem contemplar a quantidade de corpos-de-prova especificada nosrespectivos métodos de ensaio.(*)

    Número de amostras: 1 com um cp e 2 testemunhas. Se ocorrer a ruptura do cp1 deve-se ensaiar os 2 outros cp´stestemunhas sem que ocorra nova ruptura. Se a falha persistir, deve-se rastrear os lotes defeituosos e eliminá-los, nãopermitindo seu reprocessamento para a fabricação de conexões de polietileno PE conforme esta norma, exceto quando afalha for dimensional.Para conexões homologadas por organismos reconhecidos, a comprovação da execução dos ensaios de fabricação deve seratravés dos ensaios constantes dos certificados de qualidade conforme EM 10204 – 3.1.B ou equivalente, emitidos pelofabricante da conexão.

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

    24/31

    abpe/E004 24

    5.5.2 Conexões soldáveis fabricadas a partir de tubos (Segmentadas) ou tarugos ou placas(Usinadas) de polietileno PE 

    O fabricante de conexões deve manter os certificados do composto utilizado na fabricação dos tubos,tarugos e placas e executar os ensaios indicados na Tabela 21.

    TABELA 21 - Métodos de ensaios e requisitos durante a fabricação de conexões soldáveisfabricadas a partir de tubos, tarugos ou placas de polietileno PE

    Propriedade No Amostras Requisitos Periodicidade Método deensaio

    Dimensõestodas

    conexões

    Respeitar os valoresapresentados em

    4.2.2inspeção 100% NBR 14469

     Aspectos visuaistodas

    conexões

    conforme 4.2.11.Todas as soldas

    devem ter relatório desolda e estar de

    acordo com o controlevisual especificadopara o tipo de solda

    inspeção 100% -

    Resistência à pressãode curta duração

    a 80°C

    1/tipo deconexão/

    diâmetro (*) 

    ≥ 165 hconforme 4.2.7.2

    a cada 100 peças domesmo tipo e diâmetro,

    ou se há mais de 12meses sem produzir a

    conexão.

    abpe/M013

    Resistência à pressãode longa duração

    a 80°C

    1/tipo deconexão (*) 

    ≥ 1000 hconforme 4.2.7.3

    a cada 12 meses,escolhendo um diâmetro

    aleatório da gama dofabricante por tipo de

    conexão

    abpe/M013

    Densidade1 independente

    do tipo oudiâmetro

    ≥ 0,938 g/cm3

    se pretaou ≥ 0,930 g/cm3 senão preta e satisfazer

    a 4.2.5.

    a cada lote de tubo, outarugo ou placa

    NBR 14304 ouNBR 11931ou

    ISO 1183

    Índice de fluidez1 independente

    do tipo oudiâmetro

    satisfazer a tolerânciade ± 25% definida

    em 4.2.6

    a cada lote de tubo, outarugo ou placa

    NBR 9023ou

    DIN/ISO 1133

    Dispersão dePigmentos

    1 independentedo tipo oudiâmetro

    Conforme 4.1.4a cada lote de tubo, ou

    tarugo ou placaNBR 10924

    Notas: Exceto onde aqui especificado, as amostras devem contemplar a quantidade de corpos-de-prova especificada nosrespectivos métodos de ensaio.(*)

    Número de amostras: 1 com um cp e 2 testemunhas. Se ocorrer a ruptura do cp1 deve-se ensaiar os 2 outros cp´s

    testemunhos sem que ocorra nova ruptura. Se a falha persistir, deve-se rastrear os lotes defeituosos e eliminá-los, nãopermitindo sua regranulação para a fabricação de conexões de polietileno PE conforme esta norma, exceto quando a falhafor dimensional.

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

    25/31

    abpe/E004  25

    6 INSPEÇÃO

    6.1 RESPONSABILIDADES

    6.1.1 RESPONSABILIDADE DO FABRICANTE

    É responsabilidade do fabricante planejar, estabelecer, implementar e manter atualizado um programa daqualidade, que envolva os fornecedores das matérias primas e componentes, capaz de assegurar que asconexões que produz estejam de acordo com esta Norma e satisfaçam às expectativas do usuários finaisdas conexões.

    6.1.2 RESPONSABILIDADE DOS FORNECEDORES DAS MATÉRIAS PRIMAS E COMPONENTES

    É responsabilidade dos fornecedores das matérias primas e componentes manter a homogeneidade euniformidade dos seus produtos, nos lotes mínimos que fornece, assegurando a sua qualidade.

    6.1.3 RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO

    É responsabilidade do usuário assegurar-se que o fabricante forneça conexões cuja qualidade esteja deacordo com esta Norma.

    6.2 VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE

     A verificação da qualidade das conexões deve ser realizada pela auditoria ou qualificação do programa daqualidade do fabricante, conforme item 7.Pode-se, em comum acordo entre o fabricante e o usuário, definir-se também pela realização de ensaios derecebimento de lotes, conforme item 8.

    7 AUDITORIA OU QUALIFICAÇÃO

    7.1 AUDITORIA OU QUALIFICAÇÃO DO SISTEMA DA GESTÃO DA QUALIDADE

    O usuário pode utilizar uma entidade neutra para qualificar o fabricante, ou efetuar auditoria específica.

    O fabricante de conexões deve colocar à disposição do auditor da qualidade, credenciado pelo usuário, osdocumentos do seu sistema da qualidade, cuja exibição foi objeto de acordo prévio entre as partes.

    O usuário e/ou a entidade neutra devem efetuar auditorias periódicas que permitam assegurar que ofabricante cumpre os procedimentos estabelecidos no manual da garantia da qualidade.

    O fabricante deve ter o manual da garantia da qualidade, estabelecendo seu sistema de gestão daqualidade no que diz respeito a:

    a) garantia de desempenho das matérias primas e componentes utilizados na fabricação dasconexões;

    b) garantia de um processamento adequado às conexões;

    c) planejamento da inspeção;

    d) controle dos documentos;

    e) equipamentos de medição e controle;

    f) inspeção e ensaios de recebimento das matérias primas e componentes;

    g) inspeção e ensaios de aceitação das conexões;

    h) não-conformidade;

    i) ação corretiva;

     j) manuseio, embalagem e expedição;k) registro da qualidade;

    l) auditoria da qualidade.

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

    26/31

    abpe/E004 26

    7.2 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

    Cabe à entidade mencionada em 7.1 cotejar os resultados obtidos nos ensaios com os valores destaNorma.

    Cabe ao comprador, antes da assinatura do contrato de fornecimento, estabelecer uma auditoria no sistemade gestão da qualidade do fabricante, de tal forma a assegurar que este tenha condições de produzirconexões conforme especificado nesta Norma.

    Dependendo do acordo firmado entre fabricante e comprador, a auditoria no sistema da qualidade dofabricante pode ser feita diretamente ou através de entidades inspetoras.

    Para este efeito a entidade inspetora deve:

    a) avaliar o programa da qualidade do fabricante;

    b) aprovar, formalmente, o manual da garantia da qualidade do fabricante;

    c) realizar fiscalizações esporádicas, a fim de assegurar que o fabricante está obedecendo ao manual

    de controle da qualidade e que as conexões estão de acordo com esta Norma.7.3 FORNECIMENTO DE RESULTADOS DE ENSAIOS 

    Para cada lote de fabricação, o fabricante de conexões deve fornecer um relatório de resultados de ensaioscontendo, no mínimo, o seguinte:

    a) diâmetro externo nominal (DE);

    b) pressão nominal (PN) e SDR;

    c) código de produção;

    d) identificação do material da conexão;

    e) quantidade do lote de produção;

    f) declaração de que o lote fornecido ao comprador atende às especificações desta Norma.

    8 ENSAIOS DE RECEBIMENTO DE LOTES

    Nos ensaios de recebimento de conexões soldáveis de polietileno PE devem ser seguidos os seguintescritérios;

    8.1 TAMANHO DO LOTE DE INSPEÇÃO

    8.1.1 A inspeção deve ser feita em lotes de no máximo 10.000 conexões de mesmo tipo e diâmetro.

    8.1.2 Nos ensaios destrutivos conforme tabela 23, os lotes inferiores a 150 conexões devem ser objeto deacordo prévio entre fabricante e comprador.

  • 8/18/2019 Abpee004 Conexões

    27/31

    abpe/E004  27

    8.2 AMOSTRAGEM PARA EXAME DIMENSIONAL E VISUAL

    De cada lote são separadas amostras para exame dimensional (diâmetro, espessura, perpendicularidade,ovalização e valor ôhmico), conforme 4.2.2 e método NBR 14469, inspeção da marcação, conforme 4.2.4, eexame visual, conforme 4.2.11, com a amostragem estabelecida na Tabela 22.

    TABELA 22 - Plano de amostragem para exame visual e dimensionalTamanho do Tamanho da amostra Peças defeituosas

    lote  1a amostra 2a amostra1a amostra 2a amostra Ac-1 Rej-1 Ac-2 Rej-2

    < 150 3 3 0 2 1 2150 a 500 5 5 0 3 3 4501 a 2500 8 8 1 4 4 5

    2501 a 10000 13 13 2 5 6 7

    8.3 AMOSTRAGEM PARA ENSAIOS DESTRUTIVOS

     As conexões aprovadas nos exames dimensional e visual devem ser submetidas aos ensaios de índice defluidez, resistência à pressão interna de curta duração a 80°C, resistência coesiva, resistência ao impacto edispersão de pigmentos conforme itens 4.2.6, 4.2.7, 4.2.9, 4.2.10 e 4.1.4 e com a amostragem estabelecidana Tabela 23.

    TABELA 23 - Plano de amostragem para os ensaios destrutivosTamanho do Tamanho da amostra Peças defeituosas

    lote  1a amostra 2a amostra1a amostra 2a amostra Ac-1 Rej-1 Ac-2 Rej-2

    150 a 500 1 - 0 1 - -501 a 2500 3 3 0 2 1 2

    2501 a 10000 5 5 0 2 1 2

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    ANEXO A (NORMATIVO)CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE CONEXÕES

    A.1 MÁXIMA PRESSÃO DE OPERAÇÃO (MPO) 

     A máxima pressão de operação (MPO) é definida em função da temperatura, fluido, condições de operaçãoe vida útil desejada, aplicando-se fatores sobre a pressão nominal (PN).

     A pressão nominal (PN) das conexões é igual à do tubo equivalente para o mesmo composto de polietilenoPE e SDR.

     Assim, MPO = PN . Ft . Ff . Fo . Fv

    A.1.1 Fator de resistência à pressão em função da temperatura

    O fator de resistência à pressão em função da temperatura (Ft) é determinado baseando-se na curva de

    regressão obtida pelo método de extrapolação ISO TR 9080, donde extrai-se o valor da tensãocircunferencial (σ) para a temperatura e vida útil de 50 anos. Aplica-se sobre (σ) o fator de segurança (FS)de 1,25 para obter a tensão de dimensionamento (σd) na temperatura desejada. A pressão de operação resultante é obtida pela fórmula

    MPO = PN. Ft; onde Ft = σd /Série (2; 5; 6.3 ou 8)

    Para temperaturas de 27,5°C a 50°C aplicar os valores de Ft conforme Figura A.1 e Tabela A.1.

    FIGURA A.1 - Fatores de redução de pressão em função da temperatura e tipo do composto

    TABELA A.1 - Fatores de redução de pressão para temperaturas entre 27,5°C e 50°C

    Composto Temp °C 

    27,5 30 35 40 45* 50*Tipo A 0.90 0.87 0.80 0.74 0.67 0.61Tipo B 0.86 0.81 0.72 0.62 0.52 0.43

    Nota: * limitado a vida útil máxima de 15 anos

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    A.1.2 Fator de resistência à pressão em função do fluido (Resistência química)

    O fator de redução de pressão em função do fluido (Ff) deve ser obtido através de ensaios de pressãoexecutados com o próprio fluido e relacionados com os resultados obtidos em água para um mesmo tempode ruptura:

    Ff = σfluido / σágua 

    Genericamente observa-se a seguinte resistência química do PE:

    - Grande resistência a soluções aquosas diluídas;

    - Sofre ataque lento de ácidos fortes e agentes oxidantes;

    - Sofre ataque lento de hidrocarbonetos alifáticos, aromáticos e clorados;

    - Sofre forte ação de stress cracking por detergentes;

    - Boa resistência a gás natural e a gases manufaturados de petróleo;

    - Somente fluidos pouco ou não voláteis causam danos permanentes. As propriedades do material voltam

    aos valores originais após a evaporação do agente inchante.

    Como referência, adota-se o seguinte critério:

    - Condução de água e outros fluidos não corrosivos

    aos quais o PE é resistente: Ff = 1

    - Fluidos corrosivos aos quais o PE é resistente: Ff = 0,63

    - Fluidos corrosivos aos quais o PE é resistentedentro de certos limites: Ff = 0,4

    A.1.3 Fator de resistência à pressão em função das condições de operação

    Em função de condições locais de operação, instalação e riscos adota-se fator de redução de pressão (Fo).

    Os valores para Fo variam entre 1 e 0,5 definidos conforme legislações locais e normas técnicasespecíficas para cada aplicação.

    A.1.3.1 Redução de resistência em instalações expostas

    Conexões pretas, aditivadas e pigmentadas conforme esta norma, utilizadas em instalações expostas aotempo, devem ter seu tempo de operação limitado a 15 anos, utilizando fator de operação (Fo) igual a 1.

    Conexões não pretas podem ser utilizadas em instalações expostas ao tempo por períodos e com fator deoperação definidos e comprovados pelo fabricante, porém nunca superior a 5 anos.

    A.1.4 Fator de resistência à pressão em função da vida útil

    O fator de resistência à pressão em função da vida útil (Fv) é dado na Tabela A.2:

    TABELA A.2 - Fatores de resistência à pressão em função da vida útilanos 1 5 15 25 50

    Fv 1,14 1,08 1,06 1,04 1

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    A.2 SOLDAGEM 

    A.2.1 A soldagem de topo por termofusão somente deve ser executada entre tubos ou conexões tipo pontade mesmo SDR. Quando for necessária a mudança de SDR da tubulação, deve-se utilizar uma conexãotipo “Transição de SDR” ou uma união de eletrofusão.

    A.2.2 Pode-se soldar tubos e/ou conexões fabricados com compostos de polietileno PE de diferentes MRS,desde que comprovada sua compatibilidade de solda. Deve-se assegurar que os tubos e/ou conexõesapresentem pressões nominais (PN) e SDR compatíveis. Por exemplo: um tubo ou conexão de PE 80SDR11 é equivalente a um tubo ou conexão de PE 100 SDR 13,6 em relação à pressão nominal (PN). A união de tubos e/ou conexões de SDR diferentes deve ser executada conforme A.2.1. Neste caso, seutilizada conexão de “Transição de SDR” esta deve ser de PE 100.

    A.2.3 A conexão pode ter pressão nominal superior à do tubo ou de outra conexão a ser unida, desde queatenda A.2.1, todavia, quando da soldagem de conexão de eletrofusão, ou de termofusão de sela ousoquete deve-se atentar para a menor espessura de parede do tubo admitida para a conexão, pois, via deregra, essas conexões possuem um limite mínimo de espessura de tubo ao qual podem soldar-se comsucesso.

    A.2.4  O fabricante da conexão deve informar qual a menor espessura de parede do tubo admitida parasoldagem.

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    ANEXO B (INFORMATIVO)CORRELAÇÃO DE DIMENSÕES PARA LIGAÇÕES FLANGEADAS DE TUBOS DE

    POLIETILENO PE E OUTROS ELEMENTOS DE TUBULAÇÃO

    Tabela orientativa da correlação de dimensões de tubos ou conexões de polietileno PE para ligaçãoflangeada com outros elementos de tubulação (DN e polegadas).

    Outros tubos ou elementosde tubulação

    Tubos ouconexões de PE

    (DN)DE (mm) mm Polegadas

    20 ----- ½25 ----- ¾32 ----- 140 ----- 1 ¼50 ----- 1 ½63 50 275 75 2 ½90 75 3110 100 4125 100 4140 ----- 5160 150 6180 150 6200 200 8225 200 8250 250 10280 250 10

    315 300 12355 350 14400 400 16450 ----- 18500 500 20560 600 24630 600 24710 700 28800 800 32900 900 361000 1000 421200 1200 50

    E004-Rev