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“Visão da ANTAQ sobre a logística hidroviária e portuária” Fernando Fialho Fernando Fialho Diretor-Geral da ANTAQ Diretor-Geral da ANTAQ São Paulo, 06 de abril de 2009 FIESP

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“Visão da ANTAQ sobre a logística hidroviária e portuária”

Fernando FialhoFernando FialhoDiretor-Geral da ANTAQDiretor-Geral da ANTAQSão Paulo, 06 de abril de 2009FIESP

Criada pela Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001

Autarquia especial vinculada ao Ministério dos Transportes e a Secretaria de Portos

Desempenha a função de entidade reguladora e fiscalizadora das atividades portuárias e de transporte aquaviário

Aspectos Institucionais

Áreas de Atuação

Portos e Terminais

Navegação Marítima e de Apoio

Navegação Interior

Obstáculos para o Agronegócio

Infra-estrutura e Logística 76%

Carga Tributária 75%

Taxa de Câmbio 49%

Barreiras Comerciais / Protecionistas 36%

Questões Ambientais 19%

Questões Sanitárias 12%

Crédito Rural 12%

Questões Fundiárias 7%

Tecnologias 4%

Seguro Rural 2%

Resultado da Pesquisa do Anuário Exame 2008/2009

76%

49%

36%

4%

Modo Brasil Estados Unidos Canadá

Hidroviário 7 61 2Ferroviário 33 23 16Rodoviário 60 16 82

Distância médiaorigem - porto

1000 1000 300

Matriz de Transporte de Grãosem %

Item Brasil Estados Unidos CanadáFrete ao Porto 20,0 7,0 6,0

Despesas Portuárias 3,0 1,0 1,0

Receita Líquida(*) 78,0 93,0 93,0

Receita Líquida do Produtor (% do Preço FOB)

Fonte: CONAB

(*) pós subsíd io

200.000

120.638119.949

100.836

55.978 55.316

0

50.000

100.000

150.000

200.000

91/9

2

92/9

3

93/9

4

94/9

5

95/9

6

96/9

7

97/9

8

98/9

9

99/0

0

00/0

1

01/0

2

02/0

3

03/0

4

04/0

5

05/0

6

06/0

7

07/0

8

08/0

9

09/1

0

10/1

1

11/1

2

12/1

3

13/1

4

15/1

6

Safra Grãos Exportação Grãos

Fonte: Conab / CG / Secex *Estimativa **Taxa de crescimento 5% ao ano * Safra 2008 (até agosto)

Tendência Crescente de Produção de Grãos

47,247t*

Região do Cerrado

RR AP

AM PA

AC ROMT TO

MACE RN

PBPE

ALSE

PI

BA

GODF

MG ES

RJSP

MS

PR

SC

RS

Região 3Região 1

Região 2

Região 4

Mato GrossoProdução: 12,8 milhões t/anoCrescimento de 10% ao ano

(Nordeste do MT cresce 20% a.a) Goiás e Minas GeraisProdução de 8,3 milhões t/ano

Crescimento de 7% ao ano(Goiás cresce 10% a.a.)

BahiaProdução de 1,6 milhão t/anoCrescimento de 12% ao ano

Maranhão, Piauí e TocantinsProdução: 1,3 milhão t/anoCrescimento de 40% ao ano

Base 2002/03

MA/TO/PI

Produção: 4,5 milhões /tonCrescimento: 40% a.a

Bahia

Produção: 5,2 milhões /tonCrescimento: 12% a.a

MT

Produção: 22,3 milhões /tonCrescimento: 10% a.a GO/MG

Produção: 10.6 milhões /tonCrescimento: 8,4% a.a

Base: 2006 CONAB

Novas Fronteiras Agrícolas

PNLT- Matriz de Transporte

2005 2015 2020 20250

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

RodoviárioFerroviário

AquaviárioDutoviário

Aéreo

13%

29%

2005 2025

Solução dos Gargalos Logísticos

Equilibrar a matriz de transportes; Intensificar a prática da intermodalidade; Garantir o uso múltiplo das águas; Investir na infra-estrutura hidroviária.

Intermodalidade - HidroviasIntermodalidade - Hidrovias

As hidrovias são a alternativa economicamente mais viável para o escoamento da produção.

13.000 Km- vias utilizadas 13.000 Km- vias utilizadas economicamenteeconomicamente

29.000 Km- vias 29.000 Km- vias naturalmente disponíveisnaturalmente disponíveis

63.000 Km- extensão total 63.000 Km- extensão total das águas superficiais flúvio-das águas superficiais flúvio-lacustreslacustres

PotencialidadesPotencialidades

Intermodalidade - Portos

Vantagens do Transporte Hidroviário:

MAIOR- Eficiência energética- Capacidade de concentração de cargas- Vida útil da infraestrutura- Vida útil dos equipamentos e veículos- Segurança da carga e controle fiscal

MENOR- Consumo de combustível- Emissão de poluentes (alterações climáticas e efeito estufa)- Congestionamento de tráfego - Custo da infraestrutura - Número de acidentes- Custo operacionaI - lmpacto ambiental- Emissão de ruído

Fonte:Ministério dos Transportes, revisado por ECOBR Engenharia Ambiental

t

Acidentes

Poluição

Consumo de água

Consumo de Espaço.

Comparativo de Custo Sócio-Ambiental

Comparativo de Fretes

1 COMBOIO DUPLO TIETÊ 4 CHATAS E UM EMPURRADOR6000 TON

1 COMBOIO DUPLO TIETÊ 4 CHATAS E UM EMPURRADOR6000 TON

172 CARRETAS DE 35 tBI-TREM GRANELEIRAS

1 COMBOIO DUPLO TIETÊ 4 CHATAS E UM EMPURRADOR6000 TON

1 COMBOIO DUPLO TIETÊ 4 CHATAS E UM EMPURRADOR6000 TON

2,9 COMBOIOS HOPPER86 VAGÕES 70 t =

Barcaça, Vagão ou Caminhão?

IntermodabilidadeGanhos para o Setor Rodoviário

Menor Custo Maior Lucro

Sustentabilidade da Economia - Equilíbrio da Matriz de Transporte

Custos Sócio-Ambientais: redução de gastos públicos em função da diminuição de acidentes, mortes e feridos; da poluição atmosférica e da sonora.

Investir em hidrovias é...

... Uma ação a favor do meio ambiente

ANTAQANTAQ TCUTCU

TCUTCUANAANAANEELANEELANTTANTT

Autoridades Autoridades PortuáriasPortuárias

IBAMAIBAMA

ANVISAANVISA

Agentes Agentes PrivadosPrivados

SindicatosSindicatos

TCUTCU

SEPSEPMTMTMarinha Marinha do Brasildo Brasil CADECADE

Exército Exército Brasileiro Brasileiro

-CENTRAN-CENTRAN

Integração com os diversos atores do Setor Aquaviário

DNITDNIT

Agências Agências Reguladoras Reguladoras

EstaduaisEstaduais

Ações da ANTAQ

Hidrovias:

Uso Múltiplos das águas

Edição e revisão de Normas (Transporte de Passageiros, ETC, IP4, transporte de cargas e afretamento)

Realização de Seminários Nacionais e Internacionais

Elaboração de estudos e planejamentos

Celebração de Convênios, Acordos e Parcerias (Ex. Convênio de cooperação técnica com a ANA)

Viabilização da ETC e IP4

Edição da Norma de Transporte de Passageiros

Propostas para o Setor Hidroviário:

Valorização do conceito da Multimodalidade nos novos estudos de viabilidade para empreendimentos privados

Apoio político as iniciativas do Governo em aportar recursos para o setor hidroviário através de dotação orçamentária específica do DNIT

Apoio as iniciativas que visam assegurar o uso múltiplo das águas, impedindo que novas barragens em curso dágua navegáveis ou potencialmente navegáveis sejam executados sem a solução de transposição por eclusas. Ex: P L n° 209 de iniciativa do Senador Eliseu Resende

Ações da ANTAQ

Portos:

Elaboração do Plano Geral de Outorgas – PGO

Revisão da Resolução 55, que vem a simplificar os procedimentos para arrendamentos de áreas dentro dos portos públicos

Revisão da Resolução 517 para adequar novas restrições impostas pelo Decreto n° 6620

Estudo para modelo de Concessões Portuárias em conjunto com a SEP e o BNDES

Ação fiscalizadora de orientação as autoridades portuárias

Ações da ANTAQ

Propostas para o Setor Portuário:

Aprimoramento da estrutura de Gestão dos Portos Públicos

Aferição e Parametrização dos serviços em padrão internacional

Otimização na ocupação das áreas portuárias existentes

Utilização da ferramenta de apoio a política portuária brasileira e ao planejamento de novos investimentos públicos e privados, que será o Plano Geral de Outorgas – PGO após aprovação pela SEP

Ações da ANTAQ

… O Sistema de licenciamento das hidrelétricas irá mudar. Só vou licenciar hidrelétrica onde couber junto com uma eclusa, porque a hidrovia é a forma que tenho para dizer “não” a estradas que desmatam a Amazônia ...

Carlos Minc – Ministro do MMA

Em viagem pela Inglaterra e Alemanha, o Ministro Pedro Brito declarou que “a dragagem dos portos brasileiros e as estratégias do Governo Federal são elementos fundamentais para superar a aguda crise econômica que assola os principais mercados e afugenta investidores em todo mundo”.

Pedro Brito – Ministro-Chefe da Secretaria Especial de Portos

"Já tomamos um primeiro conjunto de iniciativas e temos trabalhado para melhorar a operação do parque hidroviário de que já dispomos""Vamos investir para aproveitar todo o potencial do Rio Amazonas, do Rio Madeira, do Rio Purus, do Araguaia, do Solimões e de outros rios, cuja navegação ofereça mais condições de competição ao nosso setor produtivo. Esse é um esforço que não pode mais ser adiado e que contará com a minha liderança incansável, para isso está mobilizada toda a estrutura do Ministério dos Transportes, do DNIT e da ANTAQ, alem da mobilização de todo o Governo Brasileiro".

Alfredo Nascimento – Ministro do MT

Reinhold Stephanes – Ministro da Agricultura

Durante reunião ordinária da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio, em Brasília, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, ressaltou a importância das hidrovias para o escoamento da safra de grãos do Brasil.

Luiz Antônio Pagot– Diretor Geral do DNIT

Durante reunião ordinária da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio, em Brasília, o diretor geral do DNIT, Luiz Antônio Pagot, informou que as eclusas da Usina de Tucuruí entram em operação em julho de 2010. “O objetivo é oferecer, em curto prazo, um mínimo de estrutura hidroviária na grande malha nacional, acrescentou”.

OBRIGADOFernando FialhoFernando Fialho

Diretor-Geral da ANTAQDiretor-Geral da [email protected]@antaq.gov.br