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VILA INTEGRADORA _estudos preliminares julia figueiredo sofia peliciari

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Estudos preliminares - API 5

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VILA INTEGRADORA_estudos preliminares

julia figueiredosofia peliciari

VILA INTEGRADORA _estudos preliminares 1

Figura 1: Perspectivas da unidade mínima

Desde o início de sua concepção, a habitação foi desenvolvido para um melhor relacionamento com o seu entorno, não restringindo-se apenas a uma única implantação no lote. Assim, é definido um ponto de geminação, que poss ib i l i t a ou t ro t i po de configuração do todo, otimizando a área total.

A UNIDADE

A proposta inicial se configura no desenvolvimento de uma habitação que atenda a diversas tipologias familiares e que se dispõe em uma área mínima. Para isso foi elaborado um embrião de 50 m² que possibilita duas outras ampliações, de 60 m² e 70 m². O espaço busca minimizar a monofuncionalidade, trazendo uma maior integração do todo.

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A esquadria do cômodo foi transferida para a lateral, possibilitando um encaixe posterior entre habitações.

Algumas modif icações foram propostas para uma melhor integração da habitação na implantação no formato de vila.

Parede ponto de geminação entre habitações. Necessita, também, de um maior reforço em sua estrutura, para sustentar o novo posicionamento da caixa d’água agora compartilhada.

A GEMINAÇÃO

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Residencial

Comercial

Área Verde

Serviços

Institucional

LEGENDA:

Figura 3: Mapa de usosFonte: Intervenção sobre imagem Google Earth

Figura 4: Imagem do terreno

O TERRENO

Figura 2: Imagem aérea do terrenoFonte: Google Earth

O terreno escolhido para a implantação da vila integrado localiza-se no bairro Jardim Holanda, Uberlândia - MG. Este caracteriza-se como um espaço verde sem uso atual, no meio de uma área predominantemente residencial.

Levando em consideração esses dados levantados, a vila proposta abriga apenas casas de um pavimento, buscando manter o padrão existente.

Nesta área, a maior parte das edificações são residências de um pavimento, mantendo uma uniformidade do gabarito.

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O terreno escolhido possui uma topografia pouco acidentada. Desta forma, para a implantação de todo o conjunto a área construída divide-se em três níveis diferentes. Estes se relacionam através de taludes, rampas e pequenos lances de escadas.

Es tas mudanças de n í ve i s contribuem para uma melhor relação público/privado. Os desníveis e suas formas de acesso podem se colocar como um obstáculo, aumentando a privacidade de certos locais, ou então como um convite de estar.

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FLUXOS

A vila busca uma ideia de cidade ininterrupta, possibilitando um fluxo contínuo em sua relação com o entorno.

Durante o processo de criação deste projeto, coloca-se como uma constante preocupação a transição entre o público, semi-público e privado, criando uma progressiva classificação dos espaços na habitação e na relação interno/externo.

Entre os diversos acessos, existem dois eixos principais de passagem. Porém, durante todo o percurso, cria-se diferentes situações de encontros, através de caminhos que ora se alargam ora se estreitam, contribuindo para vár ios n íve is de re lações interpessoais.

Um dos eixos principais percorre toda a extensão da vila, passando por diversas proposições de espaço. Entende-se que o conjunto necessita atender a três qualidades essenciais de habitar: ambiental, social e econômica. Estas se materializam num melhor aproveitamento da área, numa maior densidade, espaços de uso coletivo e interação com o entorno.

Entrada principal

convite a convivência na vila; espaço com mobiliários urbanos para uso de todo o bairro.

Área verde

descanso no p e r c u r s o . proposição de mobiliário que une o es r à t apaisagem.

Praça cultural

área central da vila, q u e r e ú n e o s moradores para eventos públicos; esta é equipada de modo a receber apresentações feiras e exposições.

Espaço de uso coletivo

edificação destina a abrigar sa las para min i -cursos, oficinas, acervo coletivo e reuniões, tendo um uso permanente que proporcione um suporte acadêmico a todos os moradores.

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A

A

B

B

som

braEspaços espontâneos

de convívio

Encontros

estar

ÁREAS VERDES

descanso

artesanato

ESPAÇO DE USO COLETIVO

reunião

local de estudos

gentileza urbanaENTRADA

PRINCIPAL

convite a vila

PRAÇA DE PRODUÇÃO CULTURAL

E X P E R I M E N T A Ç Ã O H O R I Z O N T A L

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71,27 m²

70,8

9 m

²

DENSIFICAÇÃO

LOTE COMUM (250 m²)20 casas

VILA INTEGRADORA

24 casas +

5.000 m²

espaço de uso coletivopraçaspercursos verdes

QUALIDADE ESPACIAL

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INSOLAÇÃO

Ao observar a disposição das unidades dentro do conjunto da vila integradora, pode-se perceber que a habitação usada como padrão é rotacionada em diversos momentos. Deste modo, todas as fachadas possuem, em algum momento, sua orientação para norte, sul, leste ou oeste.

Foi criado um protótipo de esquadria que abrange as funções de uma janela sanfonada e uma prateleira de luz. Feita de chapas de alumínio e venezianas na parte inferior. Quando aberta tem 50 cm para a entrada de luz através do sistema de prateleira e uma abertura inferior total de 1 m, com possíveis aberturas intermediárias. Esta esquadria quando aberta totalmente, tem também a função de um brise horizontal, impedindo a entrada direta da luz. Assim, ela se torna um bom mecanismo de proteção solar para as fachadas mais incômodas (norte e oeste).

CORTE BB

CORTE AA

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CORTES

E S T U D O S V O L U M É T R I C O S

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PERSPECTIVAS