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1 Pressclipping em 29.set.2014. “Nenhum homem é rico o bastante para comprar seu passado, nem tão pobre que precise vender seu futuro.” (Antonio Goulart) Receita reforçará fiscalização de passageiros de voos internacionais em 2015 A Receita Federal reforçará a fiscalização de viajantes que chegam ao país, por meio da modernização de sistemas de inteligência e do cruzamento de informações. Os passageiros de voos internacionais que querem evitar problemas com a alfândega precisarão ficar mais atentos a partir do próximo ano. A Receita Federal reforçará a fiscalização de viajantes que chegam ao país, por meio da modernização de sistemas de inteligência e do cruzamento de informações. No primeiro semestre de 2015, as empresas aéreas serão obrigadas a enviar à Receita Federal e à Polícia Federal os dados de cada ocupante de voo internacional com destino ao Brasil. Informações como número e peso da bagagem, país de origem do voo e duração da viagem serão cruzadas com um banco de dados para identificar passageiros suspeitos, que serão abordados assim que desembarcarem no Brasil. O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita, Ernani Checcucci, esclareceu que o reforço na fiscalização não tem como objetivo punir o turista comum ou o profissional que vai com frequência para o exterior. Segundo ele, a Receita pretende punir passageiros que aproveitam viagens internacionais para fazer comércio, transportar valores ilegalmente ou traficar drogas, armas e medicamentos. “O grande objetivo das medidas é dar tratamento ágil para o passageiro comum, que será dispensado da fiscalização. O turista e o executivo que IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Pressclipping em 29.set.2014.

“Nenhum homem é rico o bastante para comprar seu passado, nem tão pobre que precise vender seu futuro.”

(Antonio Goulart)

Receita reforçará fiscalização de passageiros de voos internacionais em 2015A Receita Federal reforçará a fiscalização de viajantes que chegam ao país, por meio da modernização de sistemas de inteligência e do cruzamento de informações.

Os passageiros de voos internacionais que querem evitar problemas com a alfândega precisarão ficar mais atentos a partir do próximo ano. A Receita Federal reforçará a fiscalização de viajantes que chegam ao país, por meio da modernização de sistemas de inteligência e do cruzamento de informações.

No primeiro semestre de 2015, as empresas aéreas serão obrigadas a enviar à Receita Federal e à Polícia Federal os dados de cada ocupante de voo internacional com destino ao Brasil. Informações como número e peso da bagagem, país de origem do voo e duração da viagem serão cruzadas com um banco de dados para identificar passageiros suspeitos, que serão abordados assim que desembarcarem no Brasil.

O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita, Ernani Checcucci, esclareceu que o reforço na fiscalização não tem como objetivo punir o turista comum ou o profissional que vai com frequência para o exterior.

Segundo ele, a Receita pretende punir passageiros que aproveitam viagens internacionais para fazer comércio, transportar valores ilegalmente ou traficar drogas, armas e medicamentos.

“O grande objetivo das medidas é dar tratamento ágil para o passageiro comum, que será dispensado da fiscalização. O turista e o executivo que viajam com frequência, na verdade, terão a chegada facilitada porque a fiscalização se concentrará apenas em quem efetivamente apresenta algum indício de ato ilícito”, destacou.

Além do repasse das informações pelas companhias aéreas, o reforço na fiscalização envolverá o reconhecimento facial dos suspeitos. No desembarque, um sistema biométrico comparará o rosto dos passageiros selecionados para inspeção com a foto do passaporte. Automaticamente, o suspeito será encaminhado para prestar esclarecimentos.

O cruzamento das informações das companhias aéreas começará em janeiro para todos os voos internacionais. O reconhecimento facial, no entanto, será implementado gradualmente nos aeroportos até o fim do primeiro semestre do próximo ano. De acordo com a Receita, a modernização do banco de dados dos passageiros e a elaboração do sistema de reconhecimento facial custaram R$ 15 milhões em investimentos.

Segundo Checcucci, o reforço na fiscalização não tem o objetivo de melhorar a arrecadação federal, mas de proteger a indústria e o emprego nacional. “A atividade aduaneira não é arrecadatória, mas regulatória.

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Quem volta do exterior para fazer comércio cria uma competição desleal com quem trabalha e produz no país”, acrescentou.

O subsecretário reforçou que quem cumpre os limites de importação não será abordado pela alfândega no novo sistema de fiscalização. Os passageiros de voos internacionais podem trazer até US$ 500 por pessoa em mercadorias importadas, sendo que itens como celular, câmera fotográfica e computador de uso pessoal estão fora da cota.  Link:

http://www.jcom.com.br/noticia/150110/Receita_reforcara_fiscalizacao_de_passageiros_de_voos_internacionais_em_2015 Fonte: Jornal do Commercio

O que realmente acontece com o Voto Nulo? Publicado por Jackson Moulon - 6 dias atrás

O que realmente acontece com o Voto Nulo?

Em épocas eleitorais, muitos sustentam que o Voto Nulo é forma de protesto resultante da insatisfação do povo com o cenário político e/ou desidentificação com os candidatos.

Fato é que a Constituição Federal da peso zero para esse "voto de protesto", porque, segundo o Ministro do TSE Henrique Neves, ele não interfere no resultado das eleições.

O que há é uma interpretação equivocada do art. 224 do Código Eleitoral.

Art. 224. Se a "nulidade" atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.

O grande equívoco reside no que as pessoas identificam como nulidade. O artigo não se refere ao "Voto Nulo" que muitos tem bandeirado como protesto. Se refere aos casos que podem gerar a nulidade do pleito, ou seja, votação decorrente de fraudes, falsidades, coação, desvio e abuso de poder, propaganda ilegal que beneficie um candidato em uma disputa majoritária etc.

Os Votos Nulos não são considerados desde 1965 (Lei 4.737/65), assim como os Votos em Branco (Lei 9.504/97). No final das contas, são registrados apenas para fins estatísticos. Por serem descartados na apuração final, eles podem ter um poder contrário ao desejado por muitos.

Imagine: uma eleição majoritária com 100 eleitores, um candidato precisa de pelo menos 51 votos válidos (50% + 1) para vencer a eleição no primeiro turno. Se 20 desses eleitores "protestarem", apenas 80 serão considerados válidos, logo, estará eleito quem receber apenas 41.

Exercer a Cidadania é muito mais que votar ou não.

Escolha bem o futuro da sua casa, do seu bairro, da seu município, do seu estado, do seu país e da sua vida.

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Paga-se muito imposto no Brasil? Postado por José Adriano em 25 setembro 2014 às 8:00 Exibir blog

Por João Batista Mezzomo

Existem ao menos dois modos de avaliar a carga tributária de um país. Um é em termos de percentual do PIB (Produto Interno Bruto); o outro, em valores (R$) per capita.

Se considerarmos a carga tributária em percentual do PIB, o Brasil é aproximadamente o 22º no mundo e tem carga superior à dos EUA e comparável à de muitos países desenvolvidos. Na tabela a seguir estão relacionados 30 dos principais países do mundo e sua carga tributária em percentual do PIB, sendo que o Brasil é o 15º entre os países considerados (Fonte: IBPT):

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Porém, se olharmos pelos valores mensais per capita, o Brasil fica entre os países que menos arrecada entre os 30 países considerados, como vemos na tabela a seguir:

Fonte: IBPT, RFB, www.indexmundi.com/pt

Assim, como podemos perceber pelos valores acima, o Brasil arrecada, nas três esferas (federal, estadual e municipal) aproximadamente R$ 657,00 por mês por cidadão. Isso significa que para atender a todas as demandas da esfera pública, tais como saúde, educação, segurança, Justiça, salários dos aposentados, remédios, juros da dívida, salários dos funcionários públicos dos poderes executivo, legislativo e judiciário, etc., o setor público dispõe de R$ 657,00 por mês por cidadão, enquanto nos EUA esse valor é de aproximadamente R$ 1.988,13 e na Noruega R$ 3.802,07.

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Quem mais paga impostos no Brasil é a classe alta, média ou baixa?

Novamente, temos de avaliar os valores em termos absolutos e relativos. Em valores absolutos é claro que quem ganha mais paga mais impostos, em média. Porém, em valores relativos, no Brasil quem ganha mais paga menos, como podemos ver pelo gráfico a seguir, que nos diz quanto se paga percentualmente por faixa de renda familiar no Brasil:

Ou seja, segundo os dados do IPEA (http://www.ipea.gov.br/portal/), uma família que tenha uma renda de até 2 salários mínimos paga quase 50% de sua renda bruta em impostos, enquanto uma outra, que tenha renda superior a 30 salários mínimos, paga aproximadamente 26%.

Um sistema tributário desse tipo chama-se “sistema regressivo”, pois quanto mais o cidadão ganha menos ele paga, em valores percentuais. Na maioria dos países do mundo os sistemas são regressivos, como no Brasil. Isso ocorre pois os tributos incidem majoritariamente sobre o consumo, nos chamados impostos indiretos, embutidos nos preços das mercadorias e serviços, e os mais ricos reservam uma parte que não usam no consumo e que é menos tributada.

Existem poucos países, principalmente na Europa (França, Suécia, etc.), em que os sistemas tributários possuem maior progressividade. Isso ocorre pela existência de impostos diretos fortemente progressivos, que tributam mais as grandes rendas e os bens acumulados, de modo que em alguns casos os mais ricos pagam mais da metade de seus rendimentos em impostos. Apenas para citar um exemplo, enquanto no Brasil a maior tributação recai sobre o consumo, em tais países o Imposto de Renda é um dos impostos mais importantes, e atinge de forma efetivamente progressiva todas as rendas, que são formalizadas, enquanto no Brasil ele atinge basicamente os assalariados.

De que forma os impostos são cobrados das pessoas no Brasil?

Os impostos são basicamente de dois tipos: os impostos diretos e os indiretos. Os impostos diretos são aqueles recolhidos pelo próprio “contribuinte”, como é o Imposto de Renda (IR), que é recolhido por aquele que tem renda, ou é retido pela fonte pagadora do salário, e o Imposto sobre a Propriedade de

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Veículos Automotores (IPVA) que é recolhido pelo proprietário do veículo. Já os impostos indiretos não são recolhidos por quem o suporta, um outro agente recolhe o imposto e repassa o custo adiante. São indiretos no Brasil o ICMS, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), etc. Nesse caso, as indústrias e o comércio recolhem o imposto ao Município, ao Estado ou à União e embutem esse custo nos preços das mercadorias e serviços que vendem, de modo que quem arca com tais impostos são os consumidores, que adquirem seus produtos e serviços.

Como vimos na pergunta anterior, no Brasil a maior parte da arrecadação total, que representa R$ 657,00 por mês por cidadão, refere-se a impostos indiretos, que incidem sobre o consumo. Assim a maioria paga sem se dar conta, pois os impostos estão embutidos nos preços dos produtos e serviços que consomem. Ao contrário disso, nos países em que o sistema é mais progressivo, existe maior participação dos impostos diretos, como o IR, IPVA, etc., na arrecadação total.

Os valores arrecadados voltam ao cidadão? De que modo? Qual o percentual que é desperdiçado pela ineficiência ou corrupção?

Se olharmos os orçamentos públicos, que hoje estão disponíveis na internet, podemos ver que a ampla maioria dos recursos retorna ao cidadão, ou na forma de pagamentos de aposentados, bolsas de estudo ou custeio familiar, juros de poupança ou aplicações financeiras ou então na forma de serviços, como educação, saúde e segurança. A seguir mostramos um gráfico que representa o total arrecadado nas três esferas (municipal, estadual e federal) e sua aplicação, também nas três esferas. O valor total considerado é o valor arrecadado per capita que, como dissemos, no Brasil se situa em torno de R$ 657,00 por mês por cidadão:

Como vemos no gráfico acima, uma parte considerável dos recursos arrecadados (aproximadamente 42% dos recursos totais) voltam ao cidadão em dinheiro, na forma das chamadas Transferências Públicas de Assistência e Previdência e Subsídios (Taps). Esses valores referem-se principalmente aos valores das aposentadorias, pensões e bolsas pagas aos cidadãos, que hoje representa aproximadamente 15% do PIB, segundo dados do Governo Federal (veja o link

(http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2012/03/09/gastos-com-as...).

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O restante é aplicado basicamente na saúde e educação, as quais atendem a milhões de brasileiros, ou em juros referentes à dívida pública, que são decorrentes de empréstimos contraídos pelos governos, nos quais estão incluídos inclusive os juros pagos pelas cadernetas de poupança e aplicações financeiras em geral.

Para podermos ter uma ideia mais clara a respeito da eficiência da esfera pública brasileira, a seguir transcrevemos uma tabela comparativa dos custos do setor público de diversos países, entre os quais o Brasil:

Ou seja, se abatermos dos R$ 657,00 arrecadados por mês de cada cidadão o valor que retorna em dinheiro aos próprios cidadãos (Taps), mais o valor pago em juros (juros líquidos), ficaremos com o valor real do setor público propriamente dito, que no Brasil representa aproximadamente R$ 270,00 por mês por cidadão, enquanto nos EUA esse valor é de aproximadamente R$ 1.000,00 e na Noruega de R$ 3.800,00.

Evidentemente, é muito difícil atender com eficiência a todas as demandas públicas com esse valor. Por exemplo, o SUS atende universalmente a todos os brasileiros, além de financiar outros serviços como a vigilância sanitária, e para isso ele dispõe de aproximadamente R$ 80,00 por mês por cidadão. Da mesma forma, os gastos com educação representam aproximadamente R$ 95,00 por mês por cidadão, e possibilitam que tenhamos 43,9 milhões de brasileiros matriculados em escola pública, segundo dados do Governo Federal (http://www.brasil.gov.br/sobre/o-brasil/o-brasil-em-numeros-1/educa...).

A respeito disso devemos ter em mente que a saúde e a educação eram elitizadas no pais até algumas décadas atrás, e à medida que esses serviços são estendidos a todos, os gastos aumentam e a qualidade tende a diminuir. Se levarmos em conta que o preço de um fundo privado de saúde gira em torno de R$ 600,00 por mês, e que a matrícula em colégio ou universidade particular ultrapassa esse valor, podemos perceber facilmente que o retorno dos valores investidos pela esfera pública é real.

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Também em relação à segurança, para onde são destinados aproximadamente R$ 20,00 por mês por cidadão. Por motivos que fogem ao controle dos governos, nos dias atuais ocorre uma escalada da violência e da criminalidade em muitos países. Naturalmente, manter um sistema de segurança 24 horas em todo o país, com a eficiência que desejaríamos, custaria muito mais do que esse valor. Basta ver quanto se paga pela segurança em um diminuto condomínio residencial para termos uma ideia disso.

O mesmo ocorre em relação aos juros pagos pela esfera pública, que representam aproximadamente R$ 100,00 por mês por cada cidadão. Esse é um valor que aparentemente é desperdiçado, pois se refere a juros. No entanto, os governos não podem pura e simplesmente deixar de pagá-los, pois referem-se a dívidas contraídas no passado para a realização de investimentos e são responsáveis, entre outras coisas, pela remuneração do poupador interno, pela solidez da economia e do sistema financeiro do país e pela própria proteção do real, um bem de todos os brasileiros.

Em relação aos desvios e corrupção, esse é um assunto muito discutido hoje no Brasil, em função das noticias constantes envolvendo a falta de recursos para o atendimento das demandas sociais e também às noticias sobre desvios e corrupção. Existem estudos sobre os valores dos desvios e corrupção, que situam seus valores em torno de 2% do PIB, o que não destoa sensivelmente do panorama internacional. Por exemplo, a Transparência Internacional (http://www.transparency.org/) coloca o Brasil em 69º lugar entre 180 países estudados, no ano de 2010. Veja o link da Wikipédia sobre isso:

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_Percep%C3%A7%C3%A3o_da_...

Contudo, tais estudos se baseiam na percepção subjetiva dos agentes econômicos e na legislação de transparência e controle dos países, e dificilmente pode apurar com precisão os reais valores dos desvios e corrupção, que não são registrados.

Como pode-se perceber pelo estudo, a corrupção existe em todos os países do mundo. Mesmo assim, ela deve ser duramente combatida, com transparência e controle. Para isso são necessárias estruturas de fiscalização e controle da esfera pública, as quais também são sustentadas por impostos.

É verdade que o Brasil é um dos países de pior retorno dos impostos arrecadados?

Essa questão é equivalente à anterior, e diz respeito à eficiência do setor público. Recentemente foi amplamente divulgado pelos meios de comunicação um trabalho do IBPT (www.ibpt.com.br/img/_publicacao/14191/196.pdf). Veja a veiculação da noticia em rede nacional no link :

http ://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/brasil-fica-em-ul... /

O que o estudo do IBPT faz é comparar a carga tributária percentual dos 30 países considerados com o seu respetivo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Neste caso, o Brasil tem o pior desempenho, pois sua carga tributária percentual é a mais alta em comparação com seu IDH.

Porém, diversas questões devem ser observadas se queremos fazer uma analise real de um estudo desse tipo. Em primeiro lugar, o IDH mede as condições de vida dos cidadãos de um pais, e não é responsabilidade única do setor público, antes pelo contrário. Um dos elementos mais importantes do IDH é o poder aquisitivo das pessoas, e o Brasil é reconhecidamente um dos países de pior distribuição de renda do mundo. Por outro lado, o valor que o setor público tem para aplicar em cada cidadão é muito inferior à maioria dos países considerados pelo estudo. Somente para termos uma ideia, o valor arrecadado em impostos per capita nos EUA é superior ao PIB per capita brasileiro, e na Noruega este mesmo valor é de 2 vezes e meia, conforme vemos na tabela a seguir:

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Fonte: IBPT, FMI, OIT, www.indexmundi.com/pt

Como se percebe facilmente pela tabela acima, o IDH acompanha o valor dos salários médios e das arrecadações de tributos per capita. Pois ele é fortemente influenciado pelo nível de vida do cidadão e pelo valor que o setor público dispõe para investir nos serviços públicos.  Ambos os valores dizem mais respeito à esfera privada do que à pública.

A máquina pública no Brasil é “inchada” ?

Como vimos na tabela apresentada na questão 4, não podemos dizer que a máquina pública no Brasil é inchada, pois ela tem um dos menores custos mensais por cidadão entre os 30 países considerados. È possível que ela possa ser mais eficiente do que é, mas para isso são necessários investimentos em capacitação e tecnologia. Sobre isso, veja matéria do jornalista Luiz Nassif:

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(http://blogln.ning.com/forum/topics/arrecadacao-per-capta?commentId...)

É bom que se diga que existe hoje no setor público uma tendência de maior planejamento e busca de metas na realização das atividades.

Por que se diz que se as empresas pequenas pagarem todos os impostos elas quebram?

O custo dos impostos deve ser agregado pelas empresas ao preço dos produtos e serviços que oferece. Se todas as empresas pagarem o mesmo valor em impostos a concorrência não será desleal. Porém, quando muitas empresas de um determinado setor não pagam os tributos devidamente, elas acabam repassando essa “economia” indevida aos compradores dos produtos. Assim, o bom contribuinte, que paga regularmente seus impostos, enfrenta uma concorrência desleal daquele que sonega. Porém, devemos ter em mente que isso não pode ser motivo para não pagar corretamente os impostos. A sonegação fiscal é crime e assim deve ser considerada, na medida em que proporciona grandes lucros para alguns e prejudica a todos, pois diminui os recursos públicos e consequentemente os serviços prestados pela esfera pública ao cidadão, como educação, saúde e segurança.

È bom que se tenha claro que o imposto é algo pertencente à sociedade, que financia os serviços públicos, e não é o adequado suprimi-lo com o objetivo de maximizar lucros ou vencer a concorrência, algo que deve ser obtido com eficiência empresarial, não com sonegação de impostos. Até por que, as pequenas empresas já possuem tratamento tributário diferenciado, de modo a reduzir as desigualdades de competitividade frente às grandes empresas. Exemplo disso são as legislações do Simples Nacional e as que concedem benefícios às microempresas (ME), microprodutores rurais (MPR) e às empresas de pequeno porte (EPPs).

Seria possível melhorar os serviços públicos, como educação e saúde sem aumentar os valores que a maioria paga em impostos?

Com certeza seria possível se houvessem investimentos em qualificação do serviços público. Isso representaria um aumento dos gastos inicialmente, mas após o retorno seria muito maior que o investimento, uma vez que hoje a produtividade do trabalho já aumentou muito em função da informatização e outras práticas. Sobre isso veja o  link e o comentário final da questão 6, abaixo repetidos:

(http://blogln.ning.com/forum/topics/arrecadacao-per-capta?commentId...)

É bom que se diga que existe hoje no setor público uma tendência de maior planejamento e busca de metas na realização das atividades.

http://blogdoafr.com/articulistas/joao-batista-mezzomo/paga-se-muit...

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As propostas de Marina, Dilma e Aécio para pequenas empresasVeja o que os principais candidatos à presidência da república estão dizendo sobre pequenas empresas, empreendedorismo e inovação

Montagem/EXAME.com

São Paulo – Faltam pouco mais de dez dias para o primeiro turno das eleições 2014. Em meio a reviravoltas e debates, os principais candidatos apresentam suas ideias mais na TV do que em programas oficiais de governo. Entre os vários setores que tentam convencer, as pequenas empresas não poderiam ficar de fora.

De acordo com dados do IBGE de 2012, mais de 23 milhões de pessoas são consideradas empreendedoras, trabalhando por conta própria ou como empresário. Hoje, além de micro e pequenas empresas, existe a figura do Microempreendedor Individual, que permitiu que milhares de pessoas vivessem do empreendedorismo de forma legalizada.

As propostas para diminuir a burocracia, incentivar a inovação e melhorar o ambiente de negócios do país são algumas das apresentadas. Veja algumas das propostas que Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), os três candidatos à presidência da república mais bem posicionados nas pesquisas eleitorais.

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Aécio Neves (PSDB)

O candidato do PSDB promete apoiar as universidades públicas e instituições de pesquisa. Para ele, o ensino de tecnologia deve incentivar o empreendedorismo e a solução de problemas do país. Em seu governo, pretende ainda apoiar incubadoras de empresas ligadas a universidades e ampliar as políticas públicas que estimulem o empreendedorismo. 

Aécio defende ainda a simplificação da carga tributária para pequenas empresas como uma de suas primeiras ações como presidente eleito. "Temos que conseguir melhores condições de competitividade focadas no micro e no pequeno empresário, que são os que mais empregam na economia brasileira”, disse durante compromisso de campanha. 

Dilma Rousseff (PT)

Na área de inovação, Dilma fala sobre “adotar políticas industrial, científica, tecnológica e agrícola para reduzir os custos de investimento e produção”. 

Uma das principais bandeiras eleitorais da candidata petista tem sido a ampliação do Simples Nacional. A ideia é criar uma “rampa de transição”, para que as empresas possam crescer sem precisar abandonar o regime simplificado de uma vez. “Isso vai permitir que empresas estejam mais robustas quando tiverem que enfrentar outros sistemas tributários”, disse.

Marina Silva (PSB)

A candidata Marina Silva, do PSB, prometeu ampliar os investimentos públicos em inovação, chegando a representar cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, a candidata prometeu aumentar os estímulos para a criação de parques científicos e tecnológicos atraindo mais investimento privado, tanto nacional quanto internacional.

Em seu programa de governo, Marina cita o empreendedorismo como meio de desenvolvimento tanto de jovens quanto de mulheres. “O empreendedorismo pode ser o caminho de saída de programas sociais e de conquista de melhores condições de vida”, diz o programa. A candidata fala ainda em criar incubadoras em parceria com os municípios e estimular os programas de microempreendimentos.

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Já passou da hora de simplificação tributária, diz Armínio

Postado por José Adriano em 25 setembro 2014 às 9:00 Exibir blog

O ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga afirmou nesta segunda-feira, 22, que “já passou da hora de uma drástica simplificação do sistema tributário”.

Em almoço com empresários promovido pelo Grupo Lide, Fraga acrescentou que é possível simplificar não somente as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), mas também as regras.

Ele defendeu a unificação dos impostos indiretos e afirmou que é preciso declarar guerra total ao chamado Custo Brasil, que envolve uma série de pequenos problemas econômicos.

“Isso deve ser abordado de maneira organizada, com metas e acompanhamentos”, afirmou.

O ex-presidente do Banco Central e um dos principais colaboradores do programa de governo do presidenciável, Aécio Neves, ainda criticou a atual matriz econômica adotada pelo governo de Dilma Rousseff.

Ele afirmou que há uma tendência a fechar a economia e oferecer subsídios e desonerações a diversos setores da sociedade.

“Isso pode ser gradualmente desfeito, para termos uma economia muito mais simples”, declarou.

Fraga ainda sugeriu que o gasto público cresça a um ritmo inferior ao do Produto Interno Bruto (PIB), mas acrescentou que mesmo assim é possível continuar a investir em temas importantes como educação e saúde.

Ele também defendeu o aumento da taxa de investimento na economia e sugeriu conduzir o aumento dessa taxa dos atuais 16,5% do PIB para 24%.

Com a simplificação da economia e o aumento dos investimentos, o ex-presidente do Banco Central durante o governo de Fernando Henrique Cardoso cravou que é possível fazer o PIB crescer a um ritmo de 4% a 4,5% ao ano.

Autonomia do BC

Armínio defendeu ainda a autonomia formal do Banco Central e disse que um dia isso vai acontecer.

Ele lembrou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lhe deu essa autonomia quando dirigiu o BC, entre 1999 e 2002, embora naquela época não fosse uma autonomia formal, escrita em lei.

Ele explicou que a discussão da independência não significa uma independência do Judiciário ou do Legislativo.

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“É uma independência para ter autonomia operacional”, afirmou, acrescentando que nesse sistema o BC deve perseguir uma meta estabelecida pelo governo, similar ao funcionamento de uma agência do governo.

Armínio acrescentou que o principal mandato da autoridade monetária tem que ser a estabilidade da moeda.

“A estabilidade da moeda é um bem público, e quem mais se beneficia disso são os mais pobres”, justificou.

Ele ainda lembrou que o BC não consegue, sozinho, afetar a tendência de crescimento da economia, mas disse que a instituição pode suavizar os ciclos econômicos.

Fonte: Exame

http://www.mauronegruni.com.br/2014/09/23/ja-passou-da-hora-de-simp...

Danos morais

Consumidor que encontrou "perereca" dentro de refrigerante será indenizadoSituação quebrou os princípios da confiança e da segurança que devem reger as relações de consumo.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A Brasil Kirin Indústria de Bebidas (Schincariol), fabricante do refrigerante Itubaína, foi condenada a pagar indenização por danos morais de R$ 5 mil a um consumidor que encontrou uma "perereca" em uma garrafa do refrigerante. A decisão monocrática é do desembargador Gerson Santana Cintra, do TJ/GO.

Segundo consta dos autos, o autor adquiriu um engradado de refrigerantes Itubaína de sabor maçã. Após consumir algumas unidades com sabor estranho, descobriu que uma das garrafas continha uma "perereca", o que lhe causou grande constrangimento perante as outras pessoas que participavam da confraternização. Por esse motivo, ajuizou a ação contra a empresa.

Em análise de recurso interposto pela empresa e pelo consumidor contra decisão de 1º grau, o desembargador destacou que a empresa deve zelar pelos padrões de qualidade de seus equipamentos de produção, da higienização das instalações, do armazenamento dos produtos e padrões de qualidade, durabilidade dos itens, entre outros, sendo responsável ainda pelos danos que porventura possam ser causados aos consumidores.

"Há nos autos provas suficientes que constatam a presença de uma 'perereca' dentro da garrafa de refrigerante, tendo ocorrido o entendimento pela desnecessidade da realização da prova pericial requerida pelas partes, o que não causou qualquer prejuízo aos litigantes."

Em relação ao valor da indenização, o desembargador entendeu que as provas levantadas comprovam a veracidade do fato ocorrido e a obrigação da empresa pagar ao autor quantia por danos morais. O magistrado então negou seguimento ao recurso interposto pela Brasil Kirin e deu parcial provimento à apelação do consumidor, aumentando o valor da indenização de R$ 3,5 mil para R$ 5 mil.

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"Essa situação causou constrangimento a G. perante as pessoas presentes na confraternização e até mesmo repulsa e nojo ao ver o anfíbio naquele recipiente, quebrando os princípios da confiança e da segurança que devem reger as relações de consumo."

Processo : 366265-32.2013.8.09.0032

Confira a íntegra da decisão.

Após tomar ‘pinga do saravá’ em encruzilhada, réu some e oficial deixa de citá-lo em processo Publicado por Nelci Gomes - 1 semana atrás

Em um processo na comarca de Aquidauana - Mato Grosso do Sul, a oficial de Justiça conta que deixou de citar o réu, pois foi informada pela ex-companheira dele que ele “tomou pinga do saravá em uma encruzilhada, ficou louco e sumiu". Na certidão do processo ela escreveu: “Certifico que, em cumprimento ao mandado acima mencionado, dirigi-me no dia, endereço e horário abaixo descrito e aí sendo DEIXEI DE CITAR J. A. M. O., uma vez que fui informada pela ex convivente do destinatário, Sra. Fátima, de que o réu"tomou pinga do saravá em uma encruzilhada, ficou louco e sumiu”. E ainda completou: “O referido é verdade e dou fé”. Tempos depois, o atual endereço do réu foi encontrado e o juízo conseguiu realizar audiência.

O referido é verdade e dou fé", afirmou a oficial de Justiça Foto: Reprodução

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Fonte:http://www.bahianoticias.com.br/justiça/pense-no-absurdo/308-apos-tomar-pinga-do-sarava-em-encruzilh...

Mudanças no Simples NacionalConselheiro do CRCSP sana as principais dúvidas em relação à universalização do regime tributário

O Simples Nacional é, sem dúvida, um dos assuntos mais comentados no momento, na área da Contabilidade, após a presidente Dilma Rousseff ter sancionado a Lei Complementar n° 147/2014, no dia 7 de agosto de 2014. A lei universaliza o Supersimples, sistema de tributação diferenciado para as micro e pequenas empresas. 

O empresário contábil e conselheiro do CRCSP Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos listou algumas das principais dúvidas que tem recebido de empresários e profissionais contábeis. Confira:

Quais são as principais novidades trazidas pela Lei Complementar n° 147/2014?Uma das principais novidades foi a universalização do Simples Nacional. Passa a valer o critério da receita bruta anual e não mais a atividade econômica exercida pelas empresas, salvo algumas exceções. Essa mudanças entrarão em vigor a partir de 2015. 

A partir desta data, empresas de todas as atividades econômicas poderão aderir ao Simples Nacional?Com a universalização trazida pela lei, aquelas atividades anteriormente impedidas decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística, cultural, corretor, despachante, intermediação de negócios e as que realizam atividade de consultoria poderão aderir ao Simples Nacional.

Essas atividades terão redução da carga tributária?Aconselho que o empresário ou o profissional de Contabilidade que o auxilia faça as contas, pois nesta nova lei foi criada uma tabela de tributação, a de n° VI. Esta tabela começa com uma carga tributária de 16,93%, ante os 16,33% tributados pelo Lucro Presumido. Além disso, outras variáveis precisam ser analisadas para escolher o melhor regime tributário.

A lei traz outras vantagens para o empresário que fizer a opção pelo Simples Nacional?Saindo do campo tributário, posso afirmar que tem muitos benefícios, entre eles, a simplificação quanto as obrigações acessórias, a redução ou a eliminação de taxas junto aos órgãos públicos e a fiscalização inicialmente dos entes federativos com objetivos de orientação.

O que significa dizer que a lei dispensa certidões negativas para as empresas que fizerem alterações contratuais?Esta é uma novidade muito importante trazida pela lei. Anteriormente, quando qualquer empresário fosse registrar, junto a órgãos de registro público, alterações contratuais onde mudava-se, por exemplo, a personalidade jurídica ou o quadro societário, exigia-se certidões negativas da Receita Federal do Brasil,

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certidão da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Previdência Social e do FGTS. Com esta lei, ficam dispensadas da apresentações das certidões mencionadas.

Os empresários esperam algum outro benefício que a lei não contemplou?Eles esperavam que os valores limites para aderir ao Simples Nacional fossem elevados. Atualmente, o valor é de 3,6 milhões. Seria importante que a lei trouxesse um dispositivo para que esses valores limites fossem corrigidos anualmente pelos índices inflacionários.

Quanto a substituição tributária, o que mudou para as empresas optantes do Simples Nacional? A substituição tributária onera muito as empresas optantes pelo Simples. A lei trouxe um grande avanço extinguindo esta obrigação tributária de mais 1,1 milhão de empresas submetidas ao regime. 

A lei trouxe mudanças na simplificação da abertura de empresa nos órgão públicos?Sim. Outra novidade relevante é a criação do cadastro único, ou seja, o processo de obtenção das inscrições nas esferas, federal, estadual e municipal será unificado e o CNPJ será a base como identificador do cadastro da empresa.

Para encerrar as atividades da empresa também houve simplificação?Sim, o que mais dificultava o encerramento nos órgãos públicos eram as dívidas tributárias das empresas. A partir da promulgação dessa lei, o empresário pode encerrar as atividades e regularizar a situação cadastral juntos  aos órgão públicos competentes independentemente de ter liquidado os débitos tributários. Quanto a este dispositivo legal, quero deixar uma reflexão para os empresários e os profissionais da Contabilidade. A partir do momento que se encerra uma empresa com débitos tributários, a responsabilidade tributária passa para a figura dos sócios. Na minha opinião, o gestor da empresa deve fazer uma profunda análise, pois estará abrindo mão de um dispositivo legal previsto na sociedade por cotas de responsabilidade limitada e assumindo uma responsabilidade ilimitada quando usufruir do dispositivo dessa Lei Complementar n° 147/2014. 

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A “justiça” brasileira:

Juiz é condenado por ficar com dinheiro de fiança; pena é aposentadoria compulsória Publicado por Nelci Gomes - 1 semana atrás

Publicado por Cláudia Cardozo

O juiz Sérgio Rocha Pinheiro Heathrow foi condenado à aposentadoria compulsória pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) por peculato – crime de desvio de dinheiro público. A decisão de aposentar o magistrado foi tomada pelo Tribunal Pleno nesta quarta-feira (17). De acordo com a relatora do processo administrativo disciplinar, desembargadora Heloísa Pinto de Freitas, o juiz é alvo de diversos processos administrativos e já estava afastado das atividades, por ter sido condenado anteriormente pelo tribunal à disponibilidade. O juiz foi condenado por ter se apropriado dos valores de duas fianças afixadas em dois processos que tramitavam na Vara Criminal de Camacã, no sul da Bahia. Os valores das fianças eram de R$ 1.085 e R$ 3.400. Segundo os autos, o juiz era substituto na comarca, e deferiu duas liberdades provisórias mediante pagamento de fiança.

O advogado do juiz, João Daniel Jacobina, afirmou que ele ficou com a importância por “não saber como proceder com o valor pago” e pediu orientação do que fazer a um servidor experiente da comarca de Ilhéus, em que já havia trabalhado. Isso teria sido feito, já que nenhum servidor queria ficar responsável pela quantia. A orientação foi solicitada, segundo o advogado, na frente de uma servidora da unidade judicial. A orientação, conforme o defensor, deveria ser de oficiar um banco para abrir uma conta para depositar o valor e aguardar o resultado do processo. Jacobina diz que o processado não entendeu a orientação e transferiu a ligação para uma servidora e que ela teria entendido como proceder. “O

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magistrado, inexperiente, teve o cuidado de ligar para pedir orientação. Mas o fato é que o dinheiro sumiu”.

Tempo depois, o juiz saiu da comarca, quando o TJ abriu processo de promoção/ remoção. A defesa do magistrado afirma que, logo que ele saiu de Camacã, teve notícia do desaparecimento da quantia, e entrou em “pavor”, porque, na condição de magistrado, seria responsável pela situação. Diante disso, ele ligou para comarca, e para “não prejudicar ninguém, para que se resolvesse a situação, sem assumir qualquer tipo de culpa, restituiu o dinheiro”. De acordo com o relato da desembargadora, “os testemunhos coerentes e harmônicos prestados pelos servidores daquele juízo conduzem à conclusão de que o próprio processado recebeu tais quantias e liberou os alvarás de soltura, sem ter adotado qualquer providência posterior no sentido de recolhê-las em conta judicial, retendo-as indevidamente em seu próprio proveito. Evidenciam, ademais, que o processado, instado por várias vezes pela servidora do Cartório a regularizar tal situação, sempre prometeu que devolveria as fianças pagas, sem ter cumprido tais compromissos”.

Uma servidora, testemunha do caso, afirma que o cartório recebeu o dinheiro da fiança, e que o valor teria ficado dentro de um envelope grampeado e certificado nos autos, e que “nunca recebeu dinheiro de fiança em cartório". A servidora teria começado a cobrar o juiz sobre o valor quando ele começou a falar de promoção. Ela pedia a ele o dinheiro, e ele dizia que ia devolver. A testemunha ainda diz que “não havia dinheiro nos processos e nem comprovante de depósito”. Ela tinha receio de que ele não devolvesse a importância. Certa vez, nessas cobranças, depois que saiu a promoção, ela diz que Sérgio a ligou “dizendo que ia mandar o dinheiro por alguém, para dizer que esse dinheiro estava em um envelope e simular que tinha achado dentro do cartório, porque senão ia quebrar para o cartório”. A mesma versão foi apresentada por outras testemunhas. O advogado de Sérgio afirmou que não houve apropriação da verba, e que ele preferiu “sofrer este dano, a parecer que ele, ou qualquer servidor, tivesse sumido com o dinheiro”. A relatora do caso afirma que a quantia só foi devolvida quando uma sindicância foi instaurada para apurar o fato. A ligação do magistrado foi gravada por uma servidora. João Daniel Jacobina afirma que a servidora ameaçou o juiz para que desse conta do dinheiro, e que o áudio, conforme a perícia, teria sido manipulado, e por isso, não poderia ser considerado como prova. O advogado pediu que, caso o juiz fosse condenado, que fosse por negligencia na gestão cartorária. O Pleno decidiu pela aposentadoria por unanimidade, com vencimento proporcional ao tempo de serviço.

Fonte:http://www.bahianoticias.com.br/justiça/noticia/49582-juizecondenado-por-ficar-com-dinheiro-de-fia...

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Para onde vai o dinheiro dos impostos que você paga:

Plano de saúde de senadores é vitalício, completo e estendido à cônjuge e dependentes Para gozar dessa assistência, ex-senadores não precisaram contribuir; exercer o cargo por 180 dias ininterruptos foi suficiente Publicado por Gilbert Di Angellis da Silva Alves - 2 dias atrás

Se a saúde pública no Brasil parece estar ruim das pernas, isso jamais atingirá senadores, ex-senadores, suplentes que assumiram o cargo, tampouco seus cônjuges e dependentes. E para que isso seja possível, é exigido um único requisito destes políticos: exercício ininterrupto por 180 dias. Isso quer dizer que nenhum deles precisa contribuir para ter direito ao plano de saúde mais cobiçado do país.

“A assistência à saúde do Senado Federal é vitalícia e abrange atendimento médico-hospitalar; médico-ambulatorial; assistência domiciliar de emergência, urgência, traslado terrestre ou aéreo; odontológico ou psicoterápico, inclusive no exterior” (G1). Tudo isso sem nenhum gasto por parte dos beneficiados.

Para o MPF-DF, que ajuizou ação civil pública contra o programa mencionado, "a assistência prevista pelo Senado afronta todos os padrões de razoabilidade, surpreendendo, de início, pelo fato de ser paga integralmente com recursos públicos mediante ressarcimento das despesas ou pagamento direto ao prestador do serviço. Reitere-se: as despesas são sustentadas pelo orçamento da União na sua totalidade, isso porque os assistidos não recolhem, em momento algum, qualquer contribuição que desonere parcialmente o Ente federal no financiamento do sistema em referência".

Segundo o Jornal gaúcho Zero Hora, “com custo zero para os senadores e bancado pelo contribuinte, o plano de saúde do Senado inclui até implantação de próteses dentárias de ouro e beneficia também quem perdeu o mandato por quebra de decoro, como é o caso de Demóstenes Torres (GO), ou por suspeita de desvios de dinheiro público, no caso de Expedito Júnior (PSDB-RO)”.

Vale lembrar que é bem comum no Brasil os senadores não ficarem até o fim do mandato, seja para concorrer ao governo executivo local ou à presidência, seja por renúncia, estendendo o benefício ao plano de saúde vitalício para cônjuge e dependentes do suplente, incluindo o próprio novo senador.

Dessa forma, se já é desproporcional tal direito que gozam os beneficiados do programa de assistência à saúde do Senado, estendê-lo ao cônjuge e dependentes de suplentes que assumiram o cargo de senador, sem nenhum voto ganho, é ainda mais difícil de aceitar.

Em um país onde não é incomum ver hospitais públicos sem leito, maca, médico, medicamento e até gaze, é difícil de engolir tamanha discrepância.

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O Novo Simples é mesmo um bom negócio?Nova lei permitirá que mais de 140 novas atividades passem a ter o direito de aderir ao regime tributário.

postado 23/09/2014 10:31 - 2716 acessos

Recentemente a Presidente Dilma Rousseff sancionou as modificações do Simples Nacional (LC n° 147/2014) que permitirá que mais de 450 mil empresas passem a adotar este regime tributário a partir de 2015.

O principal grupo beneficiado com a mudança serão as empresas que se dedicam a prestação de serviços. A nova lei permitirá que mais 140 novas atividades, ligadas ao setor de serviços, passem a ter o direito de aderir ao regime tributário que unifica Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) , Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) , PIS, COFINS, IPI, INSS da empresa, ICMS e ISS.

As atividades como consultoria, engenharia, advocacia, medicina, jornalismo, entre outras atividades especializadas passam a ter o direito de escolher o SIMPLES como sistema tributário a partir de janeiro de 2015, desde que o seu faturamento anual total, não ultrapasse R$ 3,6 milhões.

Mas vale um alerta para os empresários beneficiados: é preciso fazer contas para saber se o sistema é de fato mais econômico do que o modelo alternativo mais utilizado atualmente por estes segmentos, que é conhecido como Lucro Presumido.

Comparando

Lucro Presumido

No Lucro Presumido, as atividades citadas pagavam um total de tributos que varia entre 11,33% e 19,53%, conforme demonstra o quadro abaixo:

Novo Simples

No novo SIMPLES, para estas novas atividades, existem três possibilidades:

- As empresas de advocacia, pagarão um SIMPLES que poderá variar entre 4,5% e 16,85% sobre o valor dos serviços;

- Corretores de seguros e de imóveis e fisioterapeutas também foram beneficiados e poderão pagar alíquotas entre 6% e 17,42% sobre o valor dos serviços prestados;

- As demais atividades, como médicos e engenheiros, por exemplo, pagarão um SIMPLES que varia entre 16,92% e 22,45%.

Fazendo as contas:

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Uma empresa de engenharia, por exemplo, que tenha uma receita bruta anual de R$ 700 mil, pagaria de Lucro Presumido no máximo 16,33%, e dependendo da cidade em que estiver se for sociedade uniprofissional este percentual pode até cair para 11,33%. No novo SIMPLES esta mesma empresa já começa pagando 18,77%.

Para se beneficiar verdadeiramente desta mudança, a empresa do nosso exemplo precisará ter funcionários cujo total de salários sejam superiores, no mínimo, a R$ 5.200,00 mensais. 

Também devem ser levados em conta os valores pagos com pro labore aos sócios, que podem influenciar na hora da decisão.

O que fazer?

Antes de sair fazendo sua opção pelo novo SIMPLES você precisa consultar seu contador e encomendar um estudo detalhado do impacto que ele trará para a sua empresa, evitando assim desperdício tributário.

Fonte: Maxpress Net

EUA adotam medidas para evitar evasão fiscal de empresasPublicado em 23 de setembro de 2014 por Marina Antunes

NOVA YORK — O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou ontem medidas que tornarão mais difícil a mudança de empresas americanas para outro país com o objetivo de pagar menos impostos, manobra tributária conhecida como “inversão”. Entre as regras está a que proíbe as companhias de acessar capital de seus braços estrangeiros sem pagar impostos. O pacote também dificulta a criação de subsidiárias em outros países.

As mudanças se aplicam a negócios fechados até ontem e devem causar complicações a megaoperações já anunciadas, como a compra da Tim Hortons pelo Burger King. Em agosto, a rede de lanchonetes americana comunicou que compraria a canadense por US$ 11,4 bilhões e que mudaria a holding global para o país vizinho o que levaria a companhia a pagar menos tributos. Outro negócio afetado é o da Medtronic, que contava com acesso facilitado a dinheiro estrangeiro. Ao todo, são oito as transações pendentes que serão afetadas pelas medidas.

O presidente Barack Obama e o secretário do Tesouro Jacob J. Lew têm pressionado o Congresso para aprovação de uma lei que coíba essa estratégia fiscal, mas os congressistas ainda não chegaram a consenso sobre o tema.

‘CONTA PARA A CLASSE MÉDIA’

“Vimos recentemente algumas grandes corporações anunciando planos de explorar essa brecha, prejudicando empresas que atuam com responsabilidade e deixando a conta para a classe média”, disse Obama em comunicado divulgado ontem. “Fico contente em saber que o secretário Lew busca ações adicionais para reverter essa tendência.”

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Lew disse que o objetivo das medidas é fazer com que as empresas pensem duas vezes antes de considerar a manobra tributária, na qual os executivos e as grandes operações permanecem nos EUA, apesar da mudança de endereço. Lew disse que o Tesouro estuda tomar outras medidas contra as “inversões”.

— Para algumas empresas que consideram a manobra, a inversão não fará mais sentido econômico — disse o secretário.

Fonte: O GLOBO

MP inicia ação civil pública contra Rachel Sheherazade A jornalista terá que se retratar na TV sobre os comentários tecidos em fevereiro Publicado por Moema Fiuza - 2 dias atrás

O Ministério Público Federal iniciou uma ação civil pública contra o SBT sobre o comentário que a jornalista Rachel Sheherazade fez em fevereiro sobre os “justiceiros” que amarraram um assaltante em um poste.

Durante o programa SBT Brasil a apresentadora disse ser “compreensível” a atitude dos moradores que fizeram justiça com as próprias mãos contra um adolescente de 15 anos que estaria cometendo assaltos no bairro.

Agora Sheherazade, conhecida nacionalmente por conta de seus comentários, terá que se retratar caso contrário o SBT terá que pagar multa de R$ 500 mil por dia de atraso. Para o procurador Pedro Antonio de Oliveira Machado, o comentário da jornalista defendeu a tortura ao estimular a ação dos “justiceiros” e também violou o princípio da dignidade humana.

Além da retratação, o MPF quer que o SBT pague uma indenização de R$ 532 mil por dano moral coletivo. A mesma ação pede também que o governo federal fiscalize as emissoras de TV para evitar comentários como o de Rachel Sheherazade.

Em nota a emissora de Silvio Santo afirmou que não foi citada pela Justiça e lembrou que o “Poder Judiciário arquivou o procedimento de verificação instaurado pelo Ministério Público de São Paulo”.

Sheherazade ainda não comentou a decisão pelo Twitter, a única rede social que a própria jornalista participa. Com informações R7.

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Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/mp-ação-civil-rachel-sheherazade/

Profissionais comemoram Dia do Contador com recorde no número de bacharéis

Postado por José Adriano em 25 setembro 2014 às 11:00 Exibir blog

Os contadores tiveram o que festejar no seu dia – comemorado nesta segunda-feira, 22 de setembro. Após um 2013 marcado por ações em busca de maior valorização profissional realizadas em alusão ao Ano da Contabilidade no Brasil, a categoria apaga a imagem de “preenchedora de formulários” para assumir o papel de gestora empresarial e consultora financeira, como afirmam representantes do setor.

O resultado é que a Contabilidade figura entre as carreiras mais procuradas pelos estudantes de graduação. O curso de Ciências Contábeis ocupa a quarta colocação no Censo da Educação Superior de 2013, com cerca de 328 mil estudantes, segundo dados do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgados no início deste mês.

Ao sair da faculdade, esses profissionais encontram uma atividade em expansão, sedento por pessoas qualificadas e disposto a pagar valores superiores aos praticados pouco tempo atrás. “Não tenho lembrança de outro momento em que o mercado estivesse tão aquecido quanto agora”, festeja o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS), Antonio Palácios.

“De uns anos para cá, o empresariado começou a se dar conta da importância do contador, do auditor, do perito. Por isso, ele exige profissionais atualizados e atentos às normas contábeis”, afirma Palácios. Graças a isso, o número de contadores no País ultrapassou recentemente a marca de 500 mil profissionais - em agosto, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) apurou a existência de meio milhão de profissionais ativos.

“Os desafios são grandes já que vivemos a transição para um novo padrão que mudou completamente a forma de fazer Contabilidade”, afirma o vice-presidente de registro do CFC, Nelson Zafra.

Profissionais devem se qualificar para acompanhar as exigências

Ao passo que a evolução tecnológica, a necessidade de adequação às Normas Internacionais (International Financial Reporting Standards - IFRS) e a deposição de mais responsabilidade sobre os ombros do contador exigiram mudanças,  também o tornaram elemento decisivo para a manutenção de relações mercadológicas seguras e competitivas. Prova disso é que, neste ano, os contadores passaram a assinar obrigatoriamente as prestações de contas dos candidatos políticos, uma forma de tornar o processo eleitoral mais claro e transparente, e passaram a ser obrigados a informar à Justiça movimentações suspeitas de seus clientes.

Ter uma oportunidade de trabalho em alguma das áreas de atuação mais desejadas – as três campeãs são auditoria, perícia ou um emprego público – atrai um número sempre maior de estudantes às faculdades de Ciências Contábeis. Dinâmicos, eles estão atentos às novas portas que se abrem e descobrem espaço também em diferentes segmentos, como, por exemplo, os serviços voltados ao terceiro setor.

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Contudo, como enfatiza o contador e presidente do Sescon/RS, Diogo Chamun, uma busca tão grande por pessoal qualificado acaba por tornar a captação e retenção de talentos a grande dificuldade para as empresas contábeis, principalmente pequenas e médias.

A solução apontada pelo também empresário pode ser, então, investir em programas de formação corporativa. O modelo desenvolvido a partir da metade deste ano pela entidade tem como base os programas de trainee, amplamente difundidos entre as grandes empresas, e deve entrar em funcionamento nos empreendimentos gaúchos em breve.

O primeiro passo para aproximar-se mais dos estudantes é o projeto Sescon Universitário, já em fase de execução pela entidade representativa de classe. A medida é uma forma de estimular o empreendedorismo e tornar os futuros profissionais interessados na dinâmica de uma empresa privada.

Remuneração não aumentou de forma proporcional ao  acúmulo de  funções

Figurar entre os profissionais mais valorizados e desejados pelo mercado não necessariamente significa contar com uma remuneração proporcional. Todos os especialistas concordam que houve certa majoração dos honorários profissionais, mas não necessariamente obedecendo à quantidade de funções acumuladas. Segundo o presidente do CRCRS, Antonio Palácios, ainda é preciso evoluir para chegar a valores justos em todos os setores. Palácios define duas faixas salariais distintas atualmente. De um lado estão os escritórios contábeis e grandes organizações e, de outro, os contadores autônomos.

Para ele, existe melhor remuneração e valorização em empresas especializadas, que acompanham de perto a competitividade e necessidade de atualização constante. Contudo, aqueles que trabalham “por conta” têm dificuldade em negociar os preços com seus clientes, nem sempre cientes da importância e da gama de serviços oferecidos pelo contratado. “As grandes empresas de diferentes setores e os escritórios de contabilidade, perícia e auditoria se deram conta que têm de pagar melhor. Nesses locais, a média de salários é razoavelmente superior. A dificuldade maior reside no autônomo”, explica Palácios.

A saída apontada por todos é investir em ferramentas de conscientização da quantidade de funções desempenhadas pelos contadores atualmente e, é claro, em qualificação profissional. “Falta um processo preparatório. O Brasil ainda enfrenta um déficit de cursos de pós-graduação e educação continuada”, aponta Nelson Zafra, vice-presidente de registro do CFC.

Mulheres ganharam mais espaço no mercado nos últimos 10 anos

Homem, aproximadamente 40 anos de idade, renda média de até 10 salários-mínimos mensais e com grau de instrução superior completo. Este é o perfil da maioria dos contadores, segundo a mais recente pesquisa elaborada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) a fim de determinar as principais características da profissão no País.

O perfil, no entanto, vem acompanhando as mudanças na sociedade brasileira, tendo se flexibilizado. As mulheres estão invadindo o espaço. Em 10 anos, o número de profissionais do sexo feminino mais do que dobrou. Enquanto em 2004 as contadoras somavam 61 mil, atualmente (setembro de 2014) elas chegam a 139 mil.

A contadora e perita contábil Rosana Lavies Spellmeier é uma daquelas que contribuíram para consolidar o espaço ocupado pelas bacharéis em Contabilidade. Também professora universitária, ela conta que as mulheres chegam a ocupar 80% das cadeiras nas salas de aula.

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Rosana destaca que o curso de Ciências Contábeis passou a ser escolhido pelas estudantes mais tarde do que ocorreu em outras profissões também historicamente ocupadas por homens, caso da Administração e  de Direito.

Apesar de ainda menos do que os homens, as mulheres conquistam espaço e sabem driblar o preconceito ao se valerem de características predominantemente desenvolvidas pelo sexo feminino: meticulosidade, organização e revisão constante das informações prestadas.

Link: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=174066

Fonte: Jornal do Comércio

http://www.contadores.cnt.br/portal/noticia.php?id=34252&Cat=1&...

Contador, profissão promissora Postado por José Adriano em 25 setembro 2014 às 12:00 Exibir blog

Enquanto algumas profissões já sentem o drama do desaquecimento da economia, em Goiás o contador está longe de passar por esse tipo de pressão. Pelo contrário, pode até tirar proveito da situação e fazer de um limão, uma limonada. Além de lidar com toda a burocracia tributária, o profissional está apto a planejar redução de custos e detectar áreas necessárias a aplicação de investimentos. Existem, no mínimo, 8 mil vagas reprimidas para este tipo de profissional no Estado, segundo dados do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de Goiás (Sescon-Goiás).

Cumprir as formalidades legais e apurar o recolhimento de tributos é apenas algumas das tarefas do contador. Com exigências mais rigorosas nas contratações e no cumprimento da jornada de trabalho, além da demanda por maior produtividade com menos recursos, o profissional é imprescindível para qualquer tipo de empresa, independente do porte. Por isso, o contador vem assumindo cargos mais elevados nas empresas. Atualmente, existem várias oportunidades de carreiras para o profissional de contabilidade (veja quadro).

Segundo o presidente do Sescon-Goiás, Francisco Lopes, nos últimos dez anos, a visão de um profissional meramente burocrata está mudando. O contador deve estar preparado para um mercado que sofre influências de uma economia exigente e globalizada. Por isso, deve estar em contínuo processo de reciclagem para saber lidar com a complexidade do ambiente de negócios. “É um profissional que precisa se atualizar mensalmente. Com as mudanças na legislação e a sofisticação dos sistemas, o profissional precisa saber também um pouco de Tecnologia da Informação (TI) se não quiser desaparecer do mercado”, diz.

HABILIDADES ESSENCIAIS

Por isso, acredita que a capacidade de continuar sempre estudando além de um forte censo de cidadania e ética são habilidades essenciais para uma pessoa que deseja seguir a carreira. “Embora haja uma

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reclamação de que a carga tributária no País é elevada, temos que andar rigorosamente dentro da legislação”, ensina Francisco que também é professor de Contabilidade Avançada na Faculdade Padrão.

O salário médio inicial do profissional, mesmo em empresas de contabilidade terceirizadas, é de R$ 2,5 mil. Contadores responsáveis por departamentos, cujo período de experiência é de cerca de cinco anos, podem ganhar até R$ 5 mil. “Hoje temos muitos concursos também para os profissionais da área. O salário inicial é acima de R$ 7 mil”, diz Francisco.

Um dos desafios do mercado, ressalta, é a falta de mão de obra. Existem cerca de 4 mil escritórios de contabilidade em Goiás. Para ele, 90% dessas empresas necessitam de pelo menos dois funcionários. “Hoje as pessoas que formam já saem empregadas e estagiários tem grandes chances de serem efetivados nas empresas por onde passam.”

Fonte: O Popular

http://www.contabeis.com.br/noticias/19912/contador-profissao-promi...

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Estudo revela as 50 marcas mais valiosas da América LatinaMetade das top 10 são marcas de cerveja, das quais três cresceram em 2014Divulgação

Estudo que revela as marcas mais valiosas da América latina, aponta, pelo segundo ano consecutivo, a marca de cerveja mexicana Corona como primeira colocada. O ranking BrandZTM, revela que, com um valor de US$8 bilhões após um aumento de 21% em valor de marca, a força da marca Corona reflete um sólido posicionamento e o sentimento positivo dos consumidores em relação à marca, tanto no México como no exterior. A avaliação foi realizada pela Millward Brown Vermeer em conjunto com a WPP.

Este ano, o valor total das 50 marcas mais valiosas teve uma queda de 4,5% comparado a 2013, diminuindo de US$135,3 bilhões a US$ 129,2 bilhões de dólares. Apesar disso, três setores cresceram: Cerveja (13%), Alimentação (21%) e Varejo (14%). As marcas de sucesso nesses setores aperfeiçoaram suas propostas de valor para continuarem a ser relevantes aos consumidores Latinoamericanos, na medida que eles foram se tornando mais prósperos e incrementaram o seu poder de compra: em especial através da implementação de estratégias para atender a crescente expansão da classe média.

Com maior proporção em valor do valor total do ranking, as marcas mexicanas passam de 29% a 33%, lideradas pelas boas perfomances das marcas de cerveja, operadoras de telecomunicação, varejo e instituições financeiras. Já as marcas brasileiras caíram de 28% para 24%, após a forte queda da bolsa de valores no país. O Chile, com domínio das bem posicionadas marcas do setor varejista, aumentou sua contribuição de 19% para 20%. A Colombia (16%) e o Peru (4%) mantiveram suas posições – com maiores contribuições das instituições financeiras na Colombia e cervejas no Peru. Já na Argentina (1%) a contribuição é impulsionada pela petroleira YPF.

Para Eduardo Tomiya, Diretor Geral da Millward Brown Vermmer, 2014 foi um ótimo ano para marcas de bens de consumo (crescimento de 9%) e marcas do varejo (crescimento de 14%), "por terem se mantido altamente relevante frente às necessidades dos consumidores". "As marcas que souberam se posicionar diante desse consumidor da classe média, mais exigente e com maior poder de compra, aumentaram substancialmente seu valor na região. Enquanto àquelas que não tiveram tanto sucesso em aproveitar esse novo cenário, como marcas do setor de telecomunicações, ou as que tiveram que restringir suas atividades de construção de marca, como instituições financeiras, apresentaram queda em valor”, completou Tomiya.

Atender às necessidades da classe média realmente implicaram em crescimento em valor: marcas de bens de consumo e varejo se destacaram, incluindo Brahma, que criou a Brahma Fresh para competir com cervejas baratas no Nordeste, e Falabella e Sodimac que cresceram 14% em valor ao satisfazer com sucesso as necessidades da crescente classe média.

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Confira o ranking completo das 50 marcas mais valiosas da América Latina aqui.

As 10 marcas mais valiosas do Brasil:

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Decisão gaúcha

Monsanto pode cobrar royalties de plantadores de soja transgênica25 de setembro de 2014, 12:42

A Lei de Patentes (Lei 9.279/1996) protege tanto o produto, que é objeto direto da patente, quanto o processo ou o produto de uma intervenção humana por técnica de transgenia, englobando todas as características próprias da proteção. O argumento balizou julgamento do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (24/9) e, na prática, devolveu à multinacional Monsanto o direito de voltar a cobrar royalties dos plantadores de soja transgênica em todo o Brasil.

Por dois votos a um, os integrantes da 5ª Câmara Cível deram provimento ao recurso da empresa, reformando julgamento de primeiro grau ocorrido em abril de 2012, cuja sentença suspendeu a cobrança da ‘‘taxa tecnológica’’ ou indenização originada da semente de soja ‘‘Roundup Ready (RR)’’. Aquela decisão havia reservado aos produtores rurais o direito de vender sua produção, derivada desse cultivar patenteado, como alimento ou matéria-prima.

‘‘O debate proposto é referente ao produto da soja transgênica, para a qual é identificada a situação de proteção específica e comprovada — ao menos até 31/08/10 — por meio de carta-patente. Não há, portanto, como se pretender a aplicação de disposições normativas da Lei de Proteção Cultivares para o caso em comento’’, escreveu em seu voto a juíza convocada Maria Cláudia Cachapuz, relatora do recurso.

Ela também considerou não haver abuso em relação ao percentual de 2% fixado para a cobrança dos royalties. A seu ver, o percentual está em consonância com o que é praticado no mercado internacional. Cabe recurso da decisão.

Ação ColetivaOs produtores gaúchos, representados por sindicatos rurais e de trabalhadores, ajuizaram Ação Coletiva contra a Monsanto do Brasil e a Monsanto Technology LLC, se insurgindo contra a proibição de reservar cultivares transgênicos para replantio, comercialização e participação no troca-troca de sementes, programa oficial de fomento rural. Eles classificam as proibições como arbitrárias, ilegais e abusivas.

Os autores acusam a multinacional de violar a Lei de Cultivares (Lei 9.456/1997), que ‘‘permite a reserva de grãos para plantios subsequentes sem pagamento de nova taxa de remuneração à propriedade intelectual, sendo inaplicável a incidência da propriedade industrial (Lei nº 9.279/96), cujas patentes registradas são eivadas de nulidades’’, segundo a ação.

Eles pediram o reconhecimento do direito de reservarem o produto de cultivares de soja transgênica para replantio em seus campos de cultivo, bem como de vender a produção como alimento ou matéria-prima, sem pagar royalties, taxas tecnológicas ou indenizações à detentora da patente da semente RR. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RS.

Clique aqui para ler o acórdão.

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Fiocruz produz mosquito que não transmite dengue25/09/2014 - É a primeira vez que essa estratégia é testada no continente americano

Rio de Janeiro - Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vão liberar na natureza mosquitos Aedes aegypti que não transmitem o vírus da dengue. O primeiro teste será em Tubiacanga, na Ilha do Governador, zona norte da cidade, na quarta-feira, 23. É a primeira vez que essa estratégia é testada no continente americano - já há pesquisas em andamento na Austrália, Vietnã e Indonésia.

Os ovos dos mosquitos foram contaminados com a bactéria Wolbachia, encontrada em 60% dos insetos, como as drosófilas (pequenas moscas) e pernilongos.

Essa bactéria atua como uma espécie de vacina para o Aedes aegypti - ela impede que o vírus da dengue se multiplique no organismo do mosquito, que deixa, assim, de transmitir a doença.

A Wolbachia também atua na reprodução dos insetos. Se o macho contaminado fertilizar ovos de fêmeas que não tenham a bactéria, esses ovos não darão origem às larvas. Se macho e fêmea estiverem contaminados, ou se só a fêmea tiver a bactéria, toda a prole carregará a Wolbachia.

A bactéria é transmitida naturalmente para as gerações seguintes de mosquitos e o método se torna autossustentável: Aedes com Wolbachia acabam se tornando predominantes na natureza, sem que os pesquisadores precisem liberar insetos contaminados constantemente. Em localidades da Austrália, isso aconteceu em 10 semanas, em média.

A pesquisa com a Wolbachia começou na Universidade de Monash, na Austrália, em 2008. Inicialmente, os cientistas esperavam que a bactéria reduzisse o tempo de vida do Aedes, mas descobriram que ela também afeta a reprodução e bloqueia a multiplicação do vírus.

"Estamos diante de uma estratégia científica inovadora e segura, que poderá contribuir para o controle da dengue e para a melhoria da saúde da população", afirmou o pesquisador da Fiocruz Luciano Moreira, líder do projeto no Brasil. Ele integrava a equipe de cientistas que fez as descobertas na Austrália.

A Wolbachia é uma bactéria intracelular, que só pode ser transmitida de mãe para filho, no processo de reprodução dos mosquitos. Além disso, é maior que o canal salivar do mosquito. Ou seja, não sai pela saliva, meio pelo qual o homem é contaminado.

Para garantir que não infecta seres humanos e animais domésticos, durante cinco anos, integrantes da equipe, na Austrália, alimentaram uma colônia de mosquitos com Wolbachia, usando seus próprios braços.

O projeto Eliminar a Dengue: Desafio Brasil foi lançado no Rio de Janeiro, em 2012. Nesses dois anos, os pesquisadores capturaram Aedes aegypti nos locais que servirão de testes, estudaram essas regiões e criaram os mosquitos contaminados em laboratório.

Depois de lançados em Tubiacanga, os cientistas poderão avaliar a capacidade dos mosquitos com a bactéria se estabelecerem no meio ambiente e se reproduzirem com os mosquitos locais.

Cerca de 10 mil insetos serão liberados semanalmente em Tubiacanga, por até quatro meses. Para reduzir o incômodo da população, a Secretaria Municipal de Saúde fez uma campanha para eliminar

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focos de criação do mosquito.

Depois da Ilha do Governador, os bairros da Urca e Vila Valqueire, no Rio de Janeiro, e de Jurujuba, em Niterói, receberão os mosquitos. Estudos de larga escala para avaliar o efeito da estratégia estão previstos para ocorrer a partir de 2016.

Clarissa Thomé, do ESTADÃO

Fonte: EXAME.com

Sem garantias

Delação premiada é usada até para "esquentar" prova ilícita, acusam advogados20 de setembro de 2014, 06:42

Por   Marcos de Vasconcellos   e   Tadeu Rover

O vazamento de depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa à Justiça trouxe de volta às manchetes o termo “delação premiada”. Também envolvido em escândalos, o doleiro Alberto Youssef, preso na operação lava jato (que desmontou um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas), da Polícia Federal, diz estar analisando se deve ou não colaborar com o Ministério Público em troca de benefícios como a redução de pena. A colaboração de outros acusados colocam mais pressão sobre o doleiro, mas seu advogado, Antônio Figueiredo Basto, já disse ser contra a delação premiada.

Previsto em diversas leis brasileiras, o instituto da delação premiada não é nenhuma novidade no ordenamento jurídico, mas sempre que é utilizado levanta questionamentos. Há quem defenda que o MP, ao propor esse tipo de acordo, busca na verdade “esquentar” provas obtidas de forma ilícita. A ideia, acusam, é colocar alguém para falar aquilo que o órgão já sabe, mas não pode afirmar porque obteve de forma ilegal, como por escutas não autorizadas.

O criminalista Pierpaolo Cruz Bottini, do Bottini e Tamasauskas Advogados, explica que há casos em que a delação pode ser uma estratégia relevante. “Não rechaço a delação, mas acho que ela deve ser usada em situações muito específicas, com toda a cautela.” De acordo com Bottini, as declarações do delator não tem grande valor probatório. “O que importa são os documentos que ele traz, ou as pistas que da para a elucidação de questões relevantes”, complementa.

Crítico à acusação entre ex-comparsas, o advogado Paulo Sérgio Leite Fernandes (foto), vê uma inversão de valores, pois quanto pior o crime cometido — e depois delatado — melhor será a recompensa oferecida. “O Ministério Público, o policial e o juiz cooperam com o apóstolo mefistofélico corrompido, numa trama diabólica, sim, porque se irmanam no pecado do facínora, protegem-no, deambulam com o próprio, ouvem-lhe a confissão e o perdoam, como se fora o sinal da cruz de um velho e desavisado Rasputin”, diz Leite Fernandes, em artigo publicado neste sábado, na revista eletrônica Consultor Jurídico.

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Eduardo Kuntz, da Kuntz Advocacia e Consultoria Jurídica, afirma que os critérios da delação premiada são extremamente subjetivos. “Muitas vezes me pergunto o que seria melhor: saber muito e poder contribuir ou efetivamente não saber nada e deixar claro que a acusação é uma ilação sem fim?”, questiona. Para Kuntz, a delação mostra uma inversão da Justiça: “Ora, na primeira situação, talvez, alguém que realmente esteja envolvido com o crime pode ser ‘contemplado com a benevolência das autoridades’ e, na segunda situação, um inocente completo terá que ‘provar sua inocência’”.

Para o criminalista, a delação premiada mais parece uma “gambiarra” para corrigir excessos cometidos, principalmente na fase de inquérito. “Sem desrespeitar os bons profissionais, me parece que se os investigadores dos crimes e os fiscais da lei realmente investigassem antes de prender e fizessem um efetivo filtro antes de denunciar, não estaríamos falando de delação”, afirma.

A advogada Heloísa Estellita (foto) também se posiciona contrária ao instituto. “Qualquer que seja o procedimento adotado, um magistrado jamais deveria ‘negociar’ nada com uma pessoa que irá julgar. Tal proceder confronta com a imparcialidade que a Constituição exige do julgador”, explica. Ela, que afirma nunca ter participado de uma delação, questiona também o caráter sigiloso do acordo. “Isso sempre foi assim, mesmo antes da Lei 12.850/2013 [a mais recente norma a regular a delação premiada]”, explica.

SigiloA questão do sigilo também foi contestada na operação lava jato. Após a imprensa divulgar informações dadas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público, em acordo de delação premiada, os parlamentares da CPI da Petrobras solicitaram que Costa fizesse um depoimento também no Congresso.

Antes do encontro — no qual Costa se recusou a responder todas as perguntas — o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que todo acordo de delação premiada “impõe sigilo a todos os envolvidos” e que, por lei, ninguém pode relatar o seu conteúdo. O sigilo, no entanto, parece valer para a CPI e para declarações oficiais, uma vez que os depoimentos continuam vazando na imprensa.

Acordo inseguroMarcelo Feller (foto), do Feller|Pacífico advogados, observa que a delação premiada é muito insegura para o investigado. Como a legislação não garante os benefícios, falando que o juiz poderá reduzir a pena ou conceder o perdão, a eficácia da delação depende de sua efetividade.

“Se o delator conta tudo que sabe e, mesmo assim, o Estado não consegue fazer o vínculo entre as pessoas indicadas e o cometimento de crime, o delator poderá não ter sua pena reduzida, ou não ter concedido o perdão judicial e, mesmo assim, ficar para sempre com a pecha de delator, dedo-duro”, diz. Além disso, ele aponta que o investigado corre o risco de fazer o acordo com o Ministério Público e o acordo não ser homologado pelo juiz.

Feller explica, ainda, que a Lei 12.850/2013 prevê a retratação da delação e o Ministério Público não pode utilizar aquelas provas contra o delator. As provas poderão ser utilizadas somente contra as pessoas que foram delatadas. “Ou seja, o delator pode acabar não tendo qualquer benefício e, mesmo assim, ter se colocado em risco (físico e moral) por ter feito a delação. Afinal, como disse o ministro Ayres Britto, no julgamento do HC 99.736, ‘o delator assume uma postura sobremodo incomum: afastar-se do próprio instinto de conservação ou autoacobertamento, tanto individual quanto familiar, sujeito que fica a retaliações de toda ordem’”.

Exatamente em razão dessa falta de segurança que Feller justifica nunca ter aconselhado um cliente a fazer delação. O advogado lembra que há diversos casos em que o delator, mesmo quando teve o direito reconhecido, precisou impetrar Habeas Corpus para ver reconhecido o seu direito. Como exemplos cita os Habeas Corpus HC 151.918, HC 90.962, e HC 97.509, julgados no STJ; e o HC 99.736, julgado no STF.

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A criminalista Maíra Beauchamp Salomi, do Márcio Thomaz Bastos Advogados, reforça que o problema da delação, no Brasil, é a falta de segurança jurídica para o delator.  “A lei não traz critérios claros e quem negocia é o MP. Ele precisa primeiro saber quais são os fatos que você tem para relatar, para depois analisar quais seriam os benefícios que poderia dar. E mesmo assim, quem decide se os benefícios serão mesmo dados é só o juiz, que inclusive pode discordar de tudo e te tratar como um acusado qualquer”, afirma. Maíra conta que além da insegurança, existe um problema ético no instituto, pois ele é baseado na mais pura traição.

Sem efeitoA insegurança no instituto da delação premiada se mostrou evidente no caso do doleiro Alberto Yousseff. Na última quarta-feira (17/9), o doleiro foi condenado a quatro anos de prisão pelo crime de corrupção ativa no caso Banestado. A decisão é do juiz Sergio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, o mesmo que é responsável por julgar a operação lava jato.

A ação penal, que também incluía acusação pelo crime de gestão fraudulenta de instituição financeira, foi originariamente proposta em 2003 pelo Ministério Público Federal, mas foi suspensa após acordo firmado entre o doleiro, o MPF e o Ministério Público do Paraná. Porém, após a deflagração da operação lava jato, o acordo foi suspenso a pedido do MPF e o processo foi retomado.

Ao justificar o pedido para suspender a delação premiada feita em 2004, o Ministério Público, com base nas informações da operação lava jato, concluiu que o doleiro não contou tudo que sabia, e que a nova operação mostra que de lá para cá ele expandiu seus negócios.

Na decisão, o juiz Sergio Moro chamou Youssef de “criminoso profissional”. “[O doleiro] teve sua grande chance de abandonar o mundo do crime com o acordo de colaboração premiada, mas a desperdiçou, como indicam os fatos que levaram à rescisão do acordo”, acrescentou o juiz.

Marcos de Vasconcellos é chefe de redação da revista Consultor Jurídico.

Tadeu Rover é repórter da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 20 de setembro de 2014, 06:42

Se minha mãe tivesse me abortado Texto de Laryssa Carvalho

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Publicado por Akina Kurita - 1 semana atrás

Já me perguntaram algumas vezes: “E se sua mãe tivesse te abortado?”. E aí vai a minha resposta. Se minha mãe tivesse me abortado:

Possibilidade 1: Ela teria morrido, pois, como mulher negra pobre periférica, não poderia ir a uma clínica de aborto, muito menos viajar para outro país onde se poderia fazer o aborto legal e seguro – como as ricas fazem.

Possibilidade 2: Ela teria sido presa, pois o aborto, no nosso país, é crime.

Possibilidade 3: Ela não teria passado pelo drama de ser mãe solteira (e abandonada) em uma família pobre e religiosa. Ela não teria que ter saído de casa tão cedo. Ela não teria passado fome. Ela não teria abandonado seus estudos. Ela poderia ter feito uma graduação em ensino superior. Ela não precisaria ter se submetido a um branco burguês, do qual depende até hoje para ter uma vida minimamente decente. Ela poderia ter tido uma vida muito melhor do que ela tem hoje e, quando escolhesse ter um/uma filho/a, este/a também viveria melhor do que eu vivi.

Muitas mulheres quando engravidam, especialmente se for na adolescência, entram em um estado de desespero tão grande, que se sujeitam às duas primeiras possibilidades na esperança de obter a terceira. Porém, isto é pouco palpável para uma mulher negra pobre periférica do Brasil atual. Minha mãe preferiu não arriscar.

Note uma coisa, isso não foi uma “livre escolha”. O medo, a influência moral da igreja, a repressão do Estado e a opressão do capital e do patriarcado restringiram as escolhas dela em “se ferrar” ou “se foder”, para dizer grosseiramente. Isso tudo poderia ser evitado se ela tomasse anticoncepcional? Não, são as causas pelas quais eu luto que poderiam ter evitado, de fato, essas situações. Mas, se quer saber, ela tomava sim anticoncepcional.

E, mesmo que não tivesse tomado, não vem com essa porra de jogar toda a responsabilidade para cima dela, reiterando a ideia de que “mulher tem que se preservar” e blá blá blá. O senso comum não se importa com o aborto dos homens — que, aliás, é extremamente comum. Meu progenitor (genericamente conhecido como “pai”) me abortou e ninguém, NUNCA, foi atrás dele. Ele não sofreu nenhum rechaço, ele não foi responsabilizado, nem ao menos consideraram o abandono dele durante a gravidez um aborto. Só que foi.

Agora, se sua pergunta vai no sentido de querer saber como EU me sentiria se eu tivesse sido abortada pela minha mãe, vai me desculpar, vou te chamar de sem noção, pois não há nexo algum em perguntar como um FETO se sentiria diante de um problemática social, nem sequer consciência eu tinha (e, porra, no seu conceito, o que um feto “sente” realmente está acima do que sentem as mulheres que querem/precisam abortar?). É obvio que todo mundo que é contra o aborto já nasceu, não tem como ter senso crítico sem ter nascido. Então, aproveita que você, como eu, também nasceu e usa o seu.

Eu quero aborto legal, seguro e gratuito.

Laryssa Carvalho, 19 anos, estudante de cursinho popular, trabalhadora, feminista negra classista e militante LGBT*.

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Em obras

Banco é condenado por demora em oferecer banheiro a cliente em agência21 de setembro de 2014, 09:55

Por   Jomar Martins

Banco que deixa cliente esperando em longa fila, sem disponibilizar-lhe um banheiro, viola o Código de Defesa do Consumidor. O entendimento motivou a 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a aumentar de R$ 2,7 mil para R$ 5 mil o valor da indenização moral arbitrado para uma aposentada de Pelotas. 

Após analisar os relatos das testemunhas, a desembargadora Íris Helena Medeiros Nogueira, relatora, concordou que houve negligência dos funcionários em solucionar o problema. 

"É inegável que, a par de minimizar o sofrimento imposto à vítima, a indenização tem também caráter aflitivo para o causador do dano, de modo a estimulá-lo a ser mais cuidadoso, para que outros fatos como esse não mais ocorram. Em suma, o valor da indenização tem que ter representação econômica para o causador do dano, de acordo com a sua capacidade financeira", escreveu no acórdão, lavrado na sessão de 10 de setembro.

Martírio e descasoO caso aconteceu no dia 9 fevereiro de 2010. Portadora de doença degenerativa, a aposentada dirigiu-se à agência do Banco do Estado do Rio Grande Sul (Banrisul) na cidade de Pelotas, com o propósito de sacar dinheiro para custear tratamento médico em Porto Alegre. Ficou em duas filas aguardando atendimento, no período das 14h55min às 16h26min.

Neste intervalo, sentiu-se mal, tendo sido acometida por forte diarreia. Pediu à estagiária do banco acesso ao banheiro, mas foi informada que os banheiros dos funcionários não podiam ser emprestados e o destinado aos clientes passava por reformas. Com fortes dores abdominais, a autora explicou a situação à gerente, que prometeu ceder o banheiro privativo assim que dispusesse de uma funcionária para acompanhá-la. 

Com a demora, a autora pediu a um dos vigilantes da agência o telefone da prefeitura e o número da Lei das Filas. Como o vigilante não deu-lhe atenção, ela resolveu ligar para a Brigada Militar (a polícia militar gaúcha). O atendente, após ouvir seu relato, desligou o telefone, sem nenhuma explicação. Depois de uma hora, foi conduzida ao banheiro por uma estagiária. Ao sair da agência, registrou Boletim de Ocorrência.

Citado, o banco estatal apresentou contestação. Explicou que a situação que se criou foi fruto da impaciência da cliente num dia de pagamento de benefícios. E que a presença de funcionário para acompanhá-la se fazia necessária, pois o trajeto até o banheiro privativo dos funcionários passa pelo cofre do banco.

Serviço deficienteO juiz Bento Fernandes de Barros Júnior, da 4ª Vara Cível de Pelotas, disse que o banco negligenciou no correto atendimento da cliente, já que se trata de agência em prédio pequeno e com menos funcionários do

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que o necessário. ‘‘Ao permitir a demandada [Banrisul] que um grande fluxo de pessoas entrasse e permanecesse na agência, surgia a responsabilidade de dar conta de situações como a que passou a autora’’, anotou na sentença.

Por entender como "cristalina" a deficiência na prestação do serviço, gerando "abalo extrapatrimonial", o juiz julgou procedente a ação indenizatória. Fixou a reparação moral em valor equivalente a quatro salários-mínimos.

Clique aqui para ler a sentença.Clique aqui para ler o acórdão.

Jomar Martins é correspondente da revista Consultor Jurídico no Rio Grande do Sul.

Revista Consultor Jurídico, 21 de setembro de 2014, 09:55

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