vias de infecção - facimed · rubéola toxoplasmose ... não está associada à transmissão...

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Vias de infecção

Transplacentária Durante estágios de infecção sangüínea materna Bactérias, virus, parasitas Transmembrana intacta Contigüidade Amniótica com membranas rotas

Humoral e celular: 9 – 15 semanas Resposta primária: IgM Imunidade passiva: IgG 16 semanas: aumenta o transporte 26 semanas: concentração fetal = materna

Imunidade fetal

Métodos propedêuticos Fetais

Alterações morfológicas e funcionais Ultra-sonografia, ecocardiografia, Doppler Tomografia computadorizada Ressonância magnética

Imunologia Dosagem de IgM fetal por cordocentese Identificação do microorganismo PCR do líquido amniótico Cordocentese: PCR e cultura

Infecções e Gestação

Sífilis Hepatites Estreptococo do grupo B Citomegalovírus Rubéola Toxoplasmose HIV

Transmissão vertical da Sífilis

A Sífilis é 4 vezes mais prevalente do que o HIV

nas gestantes.

Estima-se 48.000 gestantes com sífilis/ano*.

*Fonte: Estudo Sentinela Parturiente, 2004.

Sífilis

*Fonte: Estudo Sentinela Parturiente, 2004.

Sífilis

Transmissão vertical da Sífilis

São cerca de 4 mil casos notificados de sífilis

congênita em média, ao ano. Estima-se cerca de

12 mil novas infecções.

Até 40% das infecções fetais podem ter como

desfecho o óbito, seja como aborto, natimorto ou

óbito neonatal (daí a recomendação de realizar o

VDRL em todos os casos de perda fetal).

*Fonte: Estudo Sentinela Parturiente, 2004.

Sífilis Gestante

VDRL +

FTA-Abs/

TPHA ()

FTA-Abs/TPHA (+)

ou não disponível

Falso +

Não tratar

Sífilis Primária Sífilis Secundária

ou latente precoce

Sífilis Terciária ou

duração ignorada

P.Benzatina

2,4milhões UI

P.Benzatina

4,8milhões UI

P.Benzatina

7,2milhões UI

Tratar parceiro(s)

Preservativo

Seguimento sorológico

HEPATITES

Maior risco de transmissão durante o trabalho de parto ou parto

Screening com HBsAg HBsAg é encontrado no leite, mas estudos não mostram

aumento significativo da doença pela amamentação

HEPATITE B

Distribuição dos Marcadores do VHB por

Unidade Federada. Brasil

HEPATITE B

Como as pessoas podem se infectar? É transmitido no contato com sangue e alguns outros

fluídos de uma pessoa infectada, semelhante ao HIV] VHB é 50 a 100 vezes mais infeccioso que o HIV.

Modos de transmissão:

Sexual Perinatal Injeções e transfusões inseguras

HEPATITE B

Hepatite A

Não está associada à transmissão perinatal e o prognóstico da gestação não é comprometido. Não há consenso sobre a Administração de imunoglobulina ao nascimento.

Hepatite A

Não está associada à transmissão perinatal e o prognóstico da gestação não é comprometido. Não há consenso sobre a Administração de imunoglobulina ao nascimento.

Hepatite C Baixa prevalência em gestantes: 0,15 a 2,6%. Há poucas pesquisas sobre o impacto na gestação. Transmissão vertical entre 4 a 10%

INCIDÊNCIA

Segundo o CDC, aproximadamente, 10 a 30% das gestantes são colonizadas pelo EGB na vagina ou no reto.

Geralmente são assintomáticas.

Em 2 a 4% se manifesta como infecção do trato urinário na gestação.

ESTREPTOCOCO DO GRUPO B

PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DA INFECÇÃO NEONATAL PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B

O estreptococo do grupo B (EGB), ou Streptococcus agalactiae, é hoje considerado como agente causador de uma das mais graves infecções neonatais de início precoce, podendo manifestar-se como uma pneumonia, meningite, osteomielite e até septicemia, seguida de óbito neonatal em cerca de 25% dos casos. Diante da gravidade desta infecção, os Centers for Disease Control and Prevention (CDC), juntamente com a American Academy of Pediatrics (AAP) e o American College of Obstetricians and Gynecologists (ACGO), um protocolo de prevenção desta infecção.

Rastreamento: O método de rastreamento é baseado na cultura de secreção vaginal e retal, colhidas por SWAB, para EGB, entre a 35ª e a 37ª semanas de gestação, para todas as gestantes.

ESTREPTOCOCO DO GRUPO B

Rastreamento: O método de rastreamento é baseado na cultura de secreção vaginal e retal, colhidas por SWAB, para EGB, entre a 35ª e a 37ª semanas de gestação, para todas as gestantes.

COLETA

swab no intróito vaginal sem utilização de especulo. A amostra deverá ser colhida introduzindo o swab por cerca de 2 cm, fazendo movimentos giratórios por toda a circunferência da parede vaginal. Fazer posteriormente um swab anal introduzindo levemente (em torno de 0,5 cm) no esfíncter anal. Conservação para envio: Meio de transporte: Stuart Após a coleta, manter os tubos em temperatura ambiente até o envio ao laboratório, que poderá ser em um prazo de até 3 dias.

ESTREPTOCOCO DO GRUPO B

ESTREPTOCOCO DO GRUPO B

TRATAMENTO

Pacientes com cultura positiva entre 35 e 37 semanas deverão receber Penicilina Cristalina ou Ampicilina endovenosas durante o Trabalho de Parto.

Não se trata na gestação

Citomegalovírus

Síndrome congênita: Baixo peso, microcefalia, calcificações intracranianas, coriorretinite, retardo motor e mental, deficits sensoriais, hepatoesplenomegalia, icterícia, anemia hemolítica, púrpura trombocitopênica

Citomegalovírus 100 mães com infecção primária: 40 fetos infectados 2 fetos com infecção sintomática (5%dos infectados) Causa mais comum de infecção perinatal - 0,2 a 2% dos RN

(95% assintomáticos)

Infecção materna: 85% assintomática - Febre, faringite, linfadenopatia, poliartrite

Citomegalovírus

Triagem por sorologia rotineira não é recomendada (ACOG, 2000, Manual da FEBRASGO, 2010)

Não há como prever efeito fetal, baixa prevalência de defeitos.

Não há tratamento ou vacina Alguns casos ocorrem por reinfecção materna por

cepa diferente

Rubéola

Recommendations 1. Since the effects of congenital rubella syndrome vary with the gestational age at the time of infection, accurate gestational dating should be established, as it is critical to counselling. (II-3A) 2. The diagnosis of primary maternal infection should be made by serological testing. (II-2A) 3. In a pregnant woman who is exposed to rubella or who develops signs or symptoms of rubella, serological testing should be performed to determine immune status and risk of congenital rubella syndrome (III-A) 4. Rubella immunization should not be administered in pregnancy but may be safely given post partum. (III-B) 5. Women who have been inadvertently vaccinated in early pregnancy or who become pregnant immediately following vaccination can be reassured that there have been no cases of congenital rubella syndrome documented in theses situations. (III-B) 6. Women wishing to conceive should be counselled and encouraged to have their antibody status determined and undergo rubella vaccination if needed. (I-A)

Rubéola Recomendações 1. Uma vez que os efeitos da síndrome da rubéola congênita variam

com a idade gestacional no momento da infecção, idade gestacional precisa deve ser estabelecida, como fundamental para o aconselhamento. (II-3A)

1. O diagnóstico de infecção materna primária deve ser feito por

testes sorológicos. (II-2A) 1. Em uma mulher grávida, que está exposta a rubéola ou que

desenvolve sinais ou sintomas de rubéola, o teste sorológico deve ser realizado para determinar o status imune e risco de síndrome da rubéola congênita (III-A)

Rubéola Recomendações 4. Imunização da rubéola não deve ser administrada durante a gravidez, mas pode ser feita com segurança pós parto. (III-B) 5. As mulheres que tenham sido vacinadas inadvertidamente no início

da gravidez ou que engravidar imediatamente após a vacinação podem ser tranquilizadas que não houve nenhum caso de síndrome da rubéola congênita documentado nestes casos. (III-B)

6. As mulheres que desejam engravidar devem ser aconselhadas a ter

seu status imunológico determinado e a vacinar-se, caso não sejam imunes