viagens do apresentação do projeto recursos · da rubrica “leitura para informação” ......
TRANSCRIPT
Apresentação do Projeto
Viagens Literatura Portuguesa • 10.° ano
Oo
• Manual
• Caderno de Atividades
• Livro do Professor
Recursos Digitais do Professor• Registos vídeo, áudio e radiofónicos• Materiais de apoio ao desenvolvimento do PIL• PowerPoint® didáticos • Outros materiais editáveis • e-Manual Premium CD-ROM
Rec
urso
s do
Pro
fess
or
Manual1 Caderno de Atividades2
1 Manual
Estrutura do manual
SEA 0 Antes de partir…Diagnose, Projeto Individual de Leitura, Portefólio
SEA 1 Viagem pelas letras medievaisPoesia galego-portuguesa lírica e satírica, Livros de Linhagens, Fernão Lopes
SEA 2 Viagem ao teatro vicentinoAuto de Inês Pereira de Gil Vicente
SEA 3 Viagem à lírica de CamõesLírica de Luís de Camões
SEA 4 Viagem com Fernão Mendes PintoPeregrinação de Fernão Mendes Pinto
SEA 5 Viagem ao universo de BocagePoesia de Bocage
Glossário de termos literários
Glossário de recursos estilísticos
Estrutura das sequências
Todas as sequências se organizam de acordo com um conjunto de secções que se sucedem, conjugam ou complementam.
São elas:
Pré-leitura
Leitura / Compreensão
Oralidade
Escrita com a literatura
Escrita sobre a literatura
Pós-leitura
São ainda apresentados ao longo das sequências:• Projeto Individual de Leitura
(atividades para desenvolvimento do projeto, com sugestões de leituras contextualizadas com autores e obras do Programa)
• Leitura para informação (textos informativos, com sugestões de exploração no CD de Recursos)
• Construção do saber (propostas de trabalho para construção autónoma do saber, com informações no CD de Recursos)
No final de cada sequência, surge um glossário temático, relacionado com os textos e os autores estudados, e, no final do manual, existem glossários globais (de termos literários e de recursos estilísticos)
Cenários de resposta dos questionários do manual e outras informações relevantes no Livro do Professor.
94
VIA
G10 ©
Porto Editora
Cantigas de escárnio e maldizer
Pré-leitura
1. Observa atentamente os cartoons e refere a situação comum que representam.
1.1. Comenta a distorção da realidade presente nas imagens e os efeitos por ela produzidos.
1.2. Identifica, no texto que se segue, uma passagem que, na tua opinião, possa servir de legenda aos cartoons.
1.2.1. Fundamenta a tua escolha.
António Povedano – Marpov (Espanha), in Comunicar com Humor, 1997. Porto: AMI/HUMORGRAFE
Sergei Tunin (Rússia), in Comunicar com Humor, 1997. Porto: AMI/HUMORGRAFE
Poesia galego-portuguesa – Cantigas de escárnio e maldizer 95
VIA
G10
© P
orto
Edi
tora
Humor de PerdiçãoMesmo num país de magoadas nostalgias e de rebuscadas melancolias, não é forçoso
que os poetas sejam todos tristes e que a poesia seja a sisuda celebração dessa tristeza.Uma significativa parcela da nossa tradição lírica foi construída com os gumes afiados
de humor e de maldizer, desde a Idade Média até à nossa cinzenta contemporaneidade.Com justeza, assegurava Friedrich Nietzsche que um chiste1 ou uma anedota são sem-
pre o epitáfio2 de uma emoção. Dele não se afastou muito Freud quando estudou o para-digma do humor que alimenta o anedotário. O mesmo se poderá dizer do poema que, satirizando, salpicando com o fel do sarcasmo o objeto eleito, faz rir e faz pensar. De facto, nos bastidores do riso, está a emoção que se mascara ou o fantasma que se exorciza. […]
Ao longo dos séculos, desde os cancioneiros medievais até aos poetas do surrealismo, o humor foi, invariavelmente, para os poetas uma arma de combate, de sátira social, de desmantelamento implacável de prosápias3 e de pedestais balofos. O poeta só leva a sério o que de si fica naquilo que, escrevendo, inventa e reinventa, ou não fossem os poetas, como disse Eduardo Lourenço, filósofos, ou, parafraseando Shelley, legisladores sem lei do universo. […]
Tenha ele que forma tiver, é o humor que, muitas vezes, torna suportável o nosso quo-tidiano, mesmo do ponto de vista fisiológico. […]
Que vivam, pois, o humor e o maldizer, não da forma amesquinhante que por vezes é usada num certo discurso mediático, mas como pequenas luzes de ofuscante lucidez, sempre acesas contra o tédio e a mediocridade, contra o conformismo paralisante e a lamechice rasca. Rir com inteligência e arte é outra coisa. É outro mundo. É coisa do mundo dos poetas. Do humor sabem eles, tanto quanto sabem da vida e da morte. Que, neste caso, estejamos todos a viver um verdadeiro humor de perdição.
FANHA, José, e LETRIA, José Jorge (sel. e org.), 2003. Cem Poemas Portugueses do Riso e do Maldizer. São Sebastião da Pedreira: Terramar
1. graça; 2. elogio fúnebre; 3. vaidades, bazófias.
Leitura Compreensão
1. Os dois primeiros parágrafos do texto remetem para conceções distintas de poesia.
1.1. Distingue-as.
2. Relaciona a utilização da palavra “bastidores” (l. 9) com o sentido da frase em que ocorre.
3. Esclarece o modo como o humor pode funcionar como “uma arma de combate” (l. 11).
4. Apresenta a tua interpretação do quinto parágrafo.
5. Indica dois dos motivos que levam os autores do texto a incentivar o humor inteligente.
6. Analisa a expressividade da utilização da expressão “legisladores sem lei do universo” (ll. 14-15) enquanto predicativo dos poetas.
5
10
15
20
Rec
urso
s do
Pro
fess
or
Rec
urso
s do
Pro
fess
or
Recursos Digitais do Professor 4Livro do Professor3
2 Caderno de Atividades• Fichas de trabalho sobre as sequências
de ensino-aprendizagem (com sugestões de resolução)
• Exercícios de expressão escrita
• Exercícios de expressão oral
3 Livro do ProfessorMateriais editáveis, disponíveis no CD de Recursos
• Estrutura e organização do manual
• Planificação por sequência de ensino-aprendizagem
• Guia do Professor:
• cenários de resposta dos questionários do manual
• sugestões de outras atividades
• informações relevantes
• remissões para os recursos do projeto
• Materiais de apoio ao desenvolvimento do PIL
4 Recursos Digitais do Professor
CD de Recursos• Registos vídeo
• Registos áudio (gravações de textos do manual e músicas)
• Registos radiofónicos
• Transcrição de registos áudio e radiofónicos
• PowerPoint® didáticos (apoio ao estudo das obras e autores do Programa)
• Outros (Inter)Textos por sequência
• Materiais de apoio à rubrica “Construção do saber”
• Materiais de apoio à exploração dos textos da rubrica “Leitura para informação”
• Materiais de apoio ao Professor (editáveis) • Planificação por sequência de ensino-aprendizagem • Guia do Professor (soluções, sugestões
e informações relevantes) • Materiais de apoio ao desenvolvimento do PIL • Fichas de trabalho por sequência
de ensino-aprendizagem (com soluções) • Grelhas de avaliação (escrita, oralidade, PIL e portefólio) • Soluções, grelhas de correção e cotações das fichas
formativas do manual • Correção das atividades de grupo do manual • Materiais de apoio ao estudo de outras obras
do Programa
e-Manual PremiumCD-ROM e online
• Versão digital do manual
• Recursos digitais em contexto
48
VIA
G10C
A ©
Porto Editora
Ficha de trabalho 16 Sequência 5 – Poesia de Bocage
Grupo I
Lê o soneto de Bocage.
Guiou-me ao templo do letal CiúmeA Desesperação que em mim fervia;O cabelo de horror se me arrepia,Ao recordar o formidável nume1.
Fumegava-lhe aos pés tartáreo2 lume,Crespa3 serpe4 as entranhas lhe roía;Eram ministros seus a Aleivosia5,O Susto, a Morte, a Cólera, o Queixume.
“Cruel! (grito em frenético transporte6)Dos sócios teus, no Báratro7 gerados,Dá-me um só, que te invejo – a Morte, a Morte.”
“Cessa (diz) os teus rogos são baldados8:Querem ter-te no mundo Amor e a Sorte,Para consolação dos desgraçados.”
BOCAGE, 1969. Opera Omnia. Vol. I. Lisboa: Bertrand
Apresenta as respostas aos itens de forma bem estruturada.
1. Procede à divisão fundamentada do poema nas partes lógicas que o constituem.
2. Explicita os efeitos de sentido produzidos pela descrição da alegoria do ciúme e pelos efeitos que a sua visão tem no sujeito poético.
3. Identifica a expressividade da repetição “a Morte, a Morte” (v. 11).
4. Interpreta o último terceto.
Grupo II
Lê a crónica que se segue.
5
10
Obrigados, namoradasPenso em tudo o que os homens sentem pelas mulheres que amam e tento dizer o
que nos une nesse amor, fora dos pormenores e das particularidades. Sei que as mulheres que nos amam não nos amam de maneira diferente, mas, como nunca se sabe, deixei-as de fora, falando apenas pelo meu género: a malta.
1. divindade; 2. relativo ao Tártaro ou ao Inferno, infernal; 3. ameaçadora (fig.); 4. serpente; 5. traição; 6. êxtase, entusiasmo; 7. Inferno; 8. inúteis.
›› VIA
G10
CA
© P
orto
Edi
tora
53Exercícios de expressão escrita
1.Partindo da tua experiência de leitura, redige um texto expositivo bem estruturado, de cem a duzentas palavras, sobre a temática amorosa nas cantigas de amigo e nas cantigas de amor.
2.Partindo da tua experiência de leitura, pronuncia-te sobre a dimensão satírica social das cantigas de escárnio e maldizer e do teatro de Gil Vicente, recorrendo a exemplos concre-tos.
Redige um texto expositivo bem estruturado, de duzentas a duzentas e cinquenta pala-vras.
3.Partindo da tua experiência de leitura, pronuncia-te sobre o valor documental dos Livros de Linhagens, das Crónicas de Fernão Lopes e da Peregrinação de Fernão Mendes Pinto.
Redige um texto expositivo bem estruturado, de duzentas a duzentas e cinquenta pala-vras.
4.Partindo da tua experiência de leitura, pronuncia-te sobre o estilo narrativo de Fernão Lopes e de Fernão Mendes Pinto.
Redige um texto expositivo bem estruturado, de cem a duzentas palavras.
5.Partindo da tua experiência de leitura, relaciona a Peregrinação de Fernão Mendes Pinto com Os Lusíadas de Luís de Camões, no que diz respeito à visão do herói e das suas ações.
Redige um texto bem estruturado, de cem a duzentas palavras.
2 em 1
ACESSOGRATUITO
AO PLANOPROFESSOR
Ao adotar este manual escolar poderá aceder gratuitamente ao Plano Professor da Escola Virtual e às enormes vantagens que este serviço lhe oferece:
BANCO DE QUESTÕESPermite-lhe criar �chas e testes de forma instantânea, para imprimir ou realizar de forma interativa, sempre enquadrados com a matéria pretendida, sempre diferentes e com a correção imediatamente disponível;
BRIPOs milhares de recursos existentes na Escola Virtual podem ser utilizados de acordo com as suas necessidades: animações, sequências de aprendizagem para projeção, vídeos, exercícios interativos, entre muitos outros;
FERRAMENTAS DE ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL
Avaliações, registos, relatórios, planos semanais e outros recursos;
DICIONÁRIOSAcesso a 22 dicionários e ao Conversor do Acordo Ortográ�co, uma ferramenta que lhe permite converter textos ou documentos Word® completos.
Rec
urso
s do
Pro
fess
or