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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 285 * Setembro de 2014 Pág. 11 Especial Palavra do Bispo: Os ar- tigos desta coluna serão escritos por Dom José Roberto, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e novo Vigário Paroquial da Região Ipiranga. Nova Coluna no Jornal de Santa Edwiges Pág. 05 Por pérola compreendemos algo precioso aos olhos hu- manos. Segundo a parábola para possuir uma pérola é preciso se desfazer de mui- tas outras coisas para a sua aquisição, pois o seu preço é elevado. A Vocação é uma Pérola Dom José Roberto é acolhido na Região Ipiranga Notícias No dia 19 de julho, A Paróquia Imaculada Conceição, no Ipiranga, ficou lotada para a missa de acolhida de Dom José Roberto Fortes Palau, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, designado Vigário episcopal para a Região Episcopal Ipiranga. Pág. 08 Especial Missões 2014 Págs. 06 e 10 Pág. 06 Veja na página 6 e 10, como foi às missões na Diocese de Primavera- Paranatinga, em Primavera do Leste no Estado do Mato Grosso. Vocações A Bíblia e a Vida A Bíblia tem elementos que para os cristãos precisa ser reelaborado, ser dado o devido valor e colocado o acento ao seu verdadeiro fundamento.

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 285 * Setembro de 2014

Pág. 11

Especial

Palavra do Bispo: Os ar-tigos desta coluna serão escritos por Dom José Roberto, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e novo Vigário Paroquial da Região Ipiranga.

Nova Coluna no Jornal de Santa Edwiges

Pág. 05

Por pérola compreendemos algo precioso aos olhos hu-manos. Segundo a parábola para possuir uma pérola é preciso se desfazer de mui-tas outras coisas para a sua aquisição, pois o seu preço é elevado.

A Vocação é uma Pérola

Dom José Roberto é acolhido na Região Ipiranga

Notícias

No dia 19 de julho, A Paróquia Imaculada Conceição, no Ipiranga, ficou lotada para a missa de acolhida de Dom José Roberto Fortes Palau, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, designado Vigário episcopal para a Região Episcopal Ipiranga. Pág. 08

EspecialMissões 2014

Págs. 06 e 10

Pág. 06

Veja na página 6 e 10, como foi às missões na Diocese de Primavera- Paranatinga, em Primavera do Leste no Estado do Mato Grosso.

Vocações

A Bíblia e a VidaA Bíblia tem elementos que para os cristãos precisa ser reelaborado, ser dado o devido valor e colocado o acento ao seu verdadeiro fundamento.

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Neste mês, somos convidados a estudar e re-fletir um livro maravilhoso que nos revela tan-tas coisas e nos instrui a ter uma vida melhor, através da palavra de Deus.

O melhor meio de comunicação de Deus co-nosco é através da bíblia, onde Deus se revela e a pessoa que acolhe e atende à revelação. A Bíblia é formada por histórias do povo de Deus, que teve o dom de interpretar sua realidade à luz da presença de Deus e compreender que a vida é um projeto de amor que parte de Deus e volta para Ele.

A Bíblia é o livro mais vendido no mundo in-teiro, a maioria das pessoas tem este livro em casa, mas o deixa de lado. “Ter a Bíblia em casa, não é suficiente para ser um cristão. É preciso também ler o que nela está escrito. E a leitura não pode ser feita da mesma forma como se lê um jornal ou um romance policial. A Bíblia deve ser lida em clima de oração e com o coração voltado para Deus, prestando atenção à mensagem que Ele nos quer passar.”

Além de ser o mês da bíblia, setembro tam-bém é um mês que antecede as eleições e é propício para refletir e conhecer melhor os candidatos que queremos para governar o Brasil. Analise bem cada proposta, cada can-didato, pois serão eles que irão falar pelo povo brasileiro nos próximos quatro anos. Não ven-da ou anule seu voto, o seu futuro e do povo brasileiro depende disso. Pense bem!

Não só no mês de Setembro, mais em todos os dias do ano, possamos fazer o propósito de ler todos os dias a bíblia, refletir a palavra de Deus e colocar em prática no nosso dia a dia e em nossa vida.

Desejo a todos um ótimo mês!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 01/09/2014Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brsetembro de 2014

Karina [email protected]

editorial6 Sab

Infância Missionária (Realidade missionária)Catequese (Formação p/ catequistas e “ginca.bíblia”)CPPGrupo Emmanuel (Encontro)

Salão Pe. SegundoCapela da ReconciliaçãoSalão São JoséSalão São José

14h30 às 15h3017h17h3020h

7 Dom Ministros da Palavra (Retiro)Pastoral dos Coroinhas (Encontro e venda de bolos)

A definirSalão São José Marello

8h às 16h10h

8 Seg Visita do Superior Geral dos OSJ,Pe. Miguel Piscopo e seus conselheiros Chegada em São Paulo —

9 TerVisita do Superior Geral dos OSJ,Pe. Miguel Piscopo e seus conselheirosREUNIÃO COM O CONSELHO PROVINCIAL

10 QuaVisita do Superior Geral dos OSJ,Pe. Miguel Piscopo e seus conselheirosFORMAÇÃO SETORES SÃO PAULO E CURITIBA

11 Qui

Visita do Superior Geral dos OSJ,Pe. Miguel Piscopo e seus conselheirosFORMAÇÃO SETORES SÃO PAULO E CURITIBAPastoral do Dízimo (Reunião) Salão São José 20h

12 Sex

Visita do Superior Geral dos OSJ,Pe. Miguel Piscopo e seus conselheirosFORMAÇÃO SETORES SÃO PAULO E CURITIBAReunião do Clero do Setor AnchietaPastoral da Família (Formação)CPS – Setor AnchietaECC – 1º Pós Encontro – Palestra Casais Setoriais

Par. São João ClímacoSalão São José MarelloPar. São João ClímacoA definir

8h30 às 12h20h20h20h30

13 Sab

Visita do Superior Geral dos OSJ,Pe. Miguel Piscopo e seus conselheirosENCONTRO COM JOVENS E LEIGOS DE STA. EDWIGESAJUNAI (Celebração do 7º aniversário)Infância Missionária (Espiritualidade missionária)Comunidade Nossa Senhora Aparecida (CPC)Casamento Comunitário

Salão São José MarelloSalão Pe. SegundoSede da ComunidadeSantuário

O dia todo14h30 às 15h3015h17h30

14 Dom

Visita do Superior Geral dos OSJ,Pe. Miguel Piscopo e seus conselheirosCELEBRAÇÃO DA EUCARISTA EM SANTA EDWIGESCatequese (Venda de bolos)Pastoral dos Coroinhas (Passeio no Museu do Ipiranga)

Salão dos sonhosMuseu do Ipiranga

7h8h

20 SabPastoral dos Coroinhas da Região Episc. IpirangaInfância Missionária (Compromisso missionário)Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião)

Sede da RegiãoSalão Pe. SegundoSalão São José

8h30 às 11h3014h30 às 15h3017h30

21 Dom Pastoral dos Coroinhas (Encontro)Pastoral da Acolhida (Reunião)

Salão São José MarelloSalão São José

10h16h às 18h

22 Seg Semana de Liturgia da Região Episcopal Ipiranga A definir 20h às 21h30

23 Ter 5º Congresso Teológico Pastoral de São JoséSemana de Liturgia da Região Episcopal Ipiranga

Curitiba – PRA definir

—20h às 21h30

24 Qua 5º Congresso Teológico Pastoral de São José Curitiba – PR —

25 Qui 5º Congresso Teológico Pastoral de São JoséConferência Vicentina (Preparação de cestas básicas)

Curitiba – PRSalão São José Marello

—7h às 10h

A palavra de Deus!

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especial 03santuariosantaedwiges.com.brsetembro de 2014

O SER huMANO E O CASO COM A MORTE

A pEDrA fIloSofAl

Até este momento observamos que o diálogo entre morte e vida faz parte das nossas relações e de como agimos com elas. No filme de Harry Potter depois da luta com o Draco sua visão para as coisas em sua volta ficam mais apuradas. Ao observar o sangue na calça do professor Snape ele se lembra do cão de três cabeças e começa a li-gar os pontos. A pergunta de Har-ry é porque o professor arriscaria enfrentar o cão de três cabeças. Na lógica de um adolescente a res-posta é simples, por causa da pe-dra. Na verdade o simbolismo por detrás do personagem do cão de três cabeças é a ilusão humana, do poder, da fama e do dinheiro que muitos homens buscam. Arriscar tudo por isso demonstra a impor-tância que estas coisas possuem para o mundo, mas o interessante é que por detrás destas máscaras

estão sentimentos pessoais profun-dos de cada indíviduo. Compre-ender a vida é saber como se joga as relações humanas neste mundo. Mas o que é a vida segundo o pen-samento de Harry Potter. Segun-do sua visão, a vida é um jogo de quadribol. Pois ela é sempre uma aventura, uma luta entre os bons e maus, onde devemos sempre estar atentos aos balaços que podem nos derrubar. A bola do jogo é aquela que temos nas mãos, em outras pa-lavras é o tempo presente, o hoje. Só que na vida o pombo de ouro não esta simplesmente na aventura de viver ou, se caímos o levanta-mos e, o engraçado da vida não é o tempo, mas sim o objetivo que damos a ela.

Em busca de conhecer os outros e nas nossas relações interpessoais sempre encontramos uma lacuna e isso nos causa um medo profundo. Este medo é capaz de apagar o bri-lho do conhecimento já adquirido, pois, ele se torna um revelador de

nossa personalidade escondida aos olhos do mundo. Foi nesta busca que Harry se depara com o espelho de Ojesed. Este espelho mostra o verdadeiro e os mais íntimos dese-jos humanos. Para Harry o desejo mais profundo nasce da falta dos pais em sua infância. Esta falta demonstra a carência de carinho e afetos dos pais. Por sua vez, para Ron seu desejo mais escondido o liga a ambição de ser capitão do time de quadribol e sua necessida-de de ser bonito liga-o a sua estima pessoal, que no caso é baixa.

O que devemos ressaltar é que o espelho reflete apenas os nos-sos sentimentos mais profundos. Na vida real o espelho é a forma que nos relacionamos com os ou-tros. Por outra ótica, a forma em que nos relacionamos uns com os outros, deixa escapar as nossas ca-rências e ambições mais escondi-das. É nesta revelação que surge o ponto convergente entre a vida interiorizada ou exteriorizada. É

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

Continuação aqui, neste ponto, que surge o medo de se revelar ou o mundo de ser ou não ser verdadeiro. Neste instante começamos a construir as nossas máscaras e os nossos mundos pa-ralelos e individuais. Esta floresta escura dos nossos relacionamentos entre eu e o outro, e eu e eu mes-mo, que descobrimos os nossos pontos fortes e fracos. A amizade, a lealdade, a coragem, mas tam-bém a covardia, o medo e todo tipo de mal que está dentro de nós. É nesta abertura para dentro e para fora que encontramos o que suga a nossa vida, o que é puro ou impu-ro segundo os códigos morais que regem nossa sociedade. Pois todas as escolhas desse mundo nos levam a um ponto comum entre a vida e a morte. Como diria Shakespeare: “Ser ou não ser, eis a questão, viver ou morrer... eis ó grande dúvida”.

Continua...

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osse04 santuariosantaedwiges.com.brsetembro de 2014

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Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fa-zendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao desco-brir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos.

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!

A galinha disse:

- Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o porco e disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

- Desculpe-me Senhor Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Senhor será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:

- O quê? Uma ratoeira? Por acaso estou em pe-rigo? Acho que não.

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazen-deiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fa-zendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela vol-tou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi pro-videnciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém

para refletir

A parábola do Rato

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

está diante de um problema e acreditar que o pro-blema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é o problema de todos.

Moral da história.

A parábola do rato nos mostra muito mais que aparenta. Ela fala da nossa educação e da nossa sensibilidade ao outro. Por que, muitos dos pro-blemas que norteiam nossa vida social têm a haver conosco. Quando vivemos o nosso individualismo sem nos preocupar com os outros acabamos por enfiar os pés pelas mãos. Por isso, nossa educação deve ser voltada para uma ação comunitária aonde vivemos nossa liberdade dentro de uma responsa-bilidade com o outro e com o meio ambiente em que vivemos. É nessa conjuntura que um papel de bala no chão se transforma em um problema só-cio-ambiental para toda uma comunidade. Pois o menor dos problemas em sociedade diz respeito a todos e é de todos, a responsabilidade de saná-lo.

A Obra Social Santa Edwiges parti-cipou do processo seletivo do FUM-CAD (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) me-diante a entrega do Projeto conforme Edital Fumcad 2014.

Percebemos a necessidade de uma atuação mais constante, familiar e social.

Com relação às crianças e adoles-centes, percebemos através de nossa prática social, que um dos motivos que os favorece a violência é a falta de es-paços e oportunidades para canalizar sua energia e encontrar o equilíbrio que cada ser humano possui.

O projeto Equilibrando Corpo e Mente irá oportunizar aos praticantes (de 06 até 14 anos e 11 meses) opor-tunidades para praticar uma atividade física e intelectual através de aulas

Equilibrando Corpo e Mente - FUMCADde Karatê e Jiu Jitsu que os ajude, no processo de autoconhecimento, a encontrar o equilíbrio entre corpo e mente, possibilitando o controle da violência e melhoria das relações fa-miliares e sociais.

Ainda estamos na fase de adequa-ção do projeto às exigências do FU-MCAD, mas já estamos à procura de patrocinadores.

Precisamos de patrocínio para os quimonos das crianças, dos tatames, das manoplas, caneleiras e luvas

Isso nos ajudaria a viabilizar nossa aprovação.

Nossas crianças adorariam ter mais essa atividade!

Aguardamos o contato de amigos: Osse: 2591- 2281

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palavra do bispo 05santuariosantaedwiges.com.brsetembro de 2014

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Paroquial da Região Ipiranga

SETEMBRO: MÊS DA BÍBLIAO caminho para o conheci-

mento e o discipulado de Je-sus é a Palavra divina, revela-da, que se encontra na Sagrada Escritura. Esta Palavra se faz caminho quando escutada e meditada. A leitura da Palavra, seguida pela meditação, leva, segundo São Paulo, ao “subli-me conhecimento de Jesus Cristo” (Fl 3, 8).

Escutar a Palavra é colo-car-se junto ao poço de Jacó (cf. Jo 4, 1-26) e, como a sa-maritana, escutar o Mestre até descobrir a “água viva”, sentir sede dela e, confian-temente, pedir ao Senhor que nos dê sempre desta

água. Escutar é ter a atitude de Maria, irmã de Marta e Lázaro, saber sentar-se aos pés de Jesus com a certeza de estar colhendo a melhor parte. Escutar é aprender a abrir o coração para receber palavras de quem sabemos que nos ama. Deus fala aos homens como quem fala com os amigos (cf. Ex 33, 11; Jo 15, 14-15).

A Bíblia é um livro dinâmi-co com palavras que transmi-tem vida. Por ela, entramos em contato com Deus, que nos ama e nos acompanha passo a passo. Quando escu-tamos a Palavra divina com

humildade e reconhecimen-to, acontece um fato novo em nós: Deus age em nós com a sua graça, e nos vai confor-mando a seu Filho.

“E como a chuva e a neve que caem do céu para lá não voltam sem antes molhar a terra e fazê-la germinar e bro-tar, a fim de produzir semente para quem planta e alimento para quem come, assim tam-bém acontece com a minha palavra: Ela sai da minha boca e para mim não volta sem produzir seu resultado, sem fazer aquilo que planejei, sem cumprir com sucesso a sua missão” (Is 55, 10-11).

Jesus Cristo não voltou ao Pai sem cumprir sua missão. O fruto da missão de Jesus é o cristão que vive como tal. Eu posso ser a fecundidade de Cristo ou posso esterilizar sua Palavra e sua missão na terra. “O cristianismo não é a religião de um livro, mas a religião da Palavra encar-nada e viva” (São Bernardo de Claraval). A Palavra de Deus, viva e eficaz, convoca a Igreja e gera os cristãos.

O simples transcorrer do tempo não transforma o co-ração de ninguém, mas a Pa-lavra de Deus sim, quando escutada como Palavra de

Deus. Os serventes da festa de casamento nas Bodas de Caná escutaram e fizeram o que Jesus mandou. A con-versão é sempre ação de Je-sus em favor de quem o es-cuta com fé (cf. Jo 2, 1-12). Aproveitemos o mês de se-tembro para intensificar nos-so diálogo com o Senhor, pois quando Deus dirige sua Palavra, espera sempre uma resposta. A oração é nossa resposta ao Senhor; não dei-xe de responder, Ele te espe-ra pacientemente!

Curso de Pintura no Santuário Santa EdwigesIniciamos no dia 06 de ju-

nho um curso de pintura em tecido na Paróquia. Eu Fran-cisca, faço aula de pintura há quatro anos. Agradeço as professoras que me ensina-ram o que sei hoje, em espe-cial a Profª Ana Angélica e os espaços que me acolheram. Mas sempre havia um ques-tionamento no meu coração: Por que não na Paróquia em que participo?

Trazia comigo o desejo de transmitir o que aprendia para as senhoras e donas de casa da comunidade. Tendo uma conversa com o padre Paulo Siebeneichler, ele nos acolheu de braços abertos, só tenho que agradecê-lo.

O intuito desse curso é mos-tras o quanto as alunas são criativas e o quanto é impor-tante estar em contato com outras pessoas. Não tem preço aqueles momentos em que es-tamos juntas, a alegria de vê--las saindo com seu trabalho

feito é muito gratificante. É como se eu estivesse vivendo tudo de novo naquelas pesso-as. Elas nos agradecem quan-do vão embora e falam que não percebem o tempo passar.

Estamos com um grupo de 20 senhoras, incluindo jovens.

O curso é ministrado pela professora Ana Angélica, Francisca (Chiquinha) e Ma-ria Aparecida (Cida).

Agradeço a Deus, por mais essa conquista, ao padre Pau-lo Siebeneichler, por ter nos confiado tão grande missão e

as professoras, pois sozinha eu não conseguiria.

Que Deus ilumine a vida de cada uma dessas pessoas e que elas percebam o quan-to são importantes para nós e preciosas aos olhos de Deus!

“O extraordinário é que po-demos ensinar a todos tendo o que sabemos, e, no entanto não ter perdido nada. Conti-nuamos a saber tudo como antes, e isto é partilhar!”

“Para Deus nada é impossí-vel.” (LC1, 37). Francisca Pereira Miranda

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palavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.brsetembro de 2014

Caros Romeiros e Paroquianos.Estamos no mês de setembro mês da primavera,

mês das flores. Eis que surge uma nova estação, es-perança que se renova junto com as brotas de toda a plantação, são estes fenômenos que passamos por despercebidos, mais que são de muita valia para as nossas vidas. Assim como a Igreja nos propõe este, como mês da Bíblia, se faltar à atenção passará sem deixar a sua suave marca para a nossa vida cristã.

A vida deve nos levar à grande vivência da mi-sericórdia, e esta nos conduzirá ao caminho da paz e da boa convivência com tudo, como descreve o Salmo 136 no convite do versículo primeiro - “Daí graças ao Senhor por que é bom, porque é eterna a sua misericórdia.” E este grande louvor se estende a toda a criação. Desde a luz, o ar, a água e o fogo, os quatro elementos, a tudo que compõem a vida no firmamento e suas belezas com a vida e a história. Esta, se fazendo na memória celebrada em cada um dos acontecimentos da vida do povo de Israel e seus descendentes.

A Bíblia tem elementos que para os cristãos pre-cisa ser reelaborado, ser dado o devido valor e co-locado o acento ao seu verdadeiro fundamento. Por muito tempo, ela era uma literatura de uns poucos, ou por não saber ler, ou pela inacessibilidade, ou ainda pelo medo, pelo tamanho respeito dado, até de ser um livro “tão sagrado” ao ponto de não poder ser tocado por outro motivo por esse, ou aquele pe-cado, ou situação que se fez em sua vida, quase ao ponto de ser em vez, de uma fonte de vida, se tornar uma fonte de geração de pecado ou condenação de quem o tivesse tocada sem a devida autorização.

O que precisamos recuperar da Bíblia para os nos-sos dias? Dou algumas dicas, tentando encaminhar os nossos dias com este tão magnífico Livro Sagrado, que não perdeu a dignidade, e que nós o singulari-zamos tanto ao ponto de não dar a devida honra. Ter Ela como um sinal da fé, como a cruz, ao tomá-la, dar o devido respeito, abrí-la para ler, sempre invo-car uma oração para que não seja uma leitura diversa, não como qualquer outro livro, procurar manter um

A Bíblia e a vida

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da Paróquia Santuário Sta. Edwiges [email protected]

hábito diário de acessar esta e deixar como um apoio de minha vida, de acesso fácil. Anotar o que gostei su-blinhando e gravar na mente um versículo para a mi-nha repetição durante o dia, fazer dessa uma literatura de meu cotidiano. Evitar deixar ser só coisa de outras pessoas, ou de quem estudou mais, ou de quem está na vida religiosa ou, engajada na vida da comunidade. A Palavra de Deus deve ser de todos e estar em qualquer lugar, em minha mente, em meu coração e em meus lábios, sendo por mim pensada, amada e proclamada.

Como o mês do início da primavera, possa a Bíblia ser colocada em sua vida, na dinâmica das flores, em silêncio, uma após outra, até se formar o jardim, as-sim sua prece com a palavra, um acesso após outro, até se tornar uma presença em sua toda sua vida.

Em Cristo, bom mês de setembro e boa prepara-ção para a festa de Santa Edwiges em Outubro.

Desde o dia 28 de julho de 2014, respiramos a ale-gria de ter realizado o belo trabalho Missionário em Primavera do Leste no Estado do Mato Grosso, até então esta Paróquia da Diocese de Guiratinga, a qual a partir do dia 24 de agosto de 2014 passará a ser da Diocese de Primavera/Paranatinga, com a Prelazia de Paranatinga anexada a nova Diocese e Guiratinga sen-do anexada a Diocese de Rondonópolis/Guirantinga.

Primavera do Leste! Desde o nome que se lembra a estação das flores, o Reino se parece bem instala-do nesta porção de terras Mato-Grossenses, desde a chegada do Pe. Onesto Costa o grande evangeliza-dor, construtor do Reino, da Igreja de pessoas, Igrejas Templos e estruturas para abrigar, sejam as pessoas, os espaços de culto bem como os serviços, hoje ela desponta como uma Igreja ativa e caminhando junto

Missões Josefinas em Primavera do Lestecom o progresso dos novos bairros e avanços da cida-de, estando atenta a cada conjunto, a cada novo cres-cimento tendo ali os cristãos para cuidar dos novos cidadãos, bem como um imóvel para instalar o espaço religioso e de culto.

A Missão Josefina! Uma nova experiência para o grupo. No princípio o grupo ia à missão e ficava em um alojamento, e ali vivia a vida, trocava as experiências e fazia a vivência de comunidade missionária. Passan-do os anos, fomos nos alojando nas casas das famílias. Mas este ano, ficamos em um alojamento, e, diga-se de passagem, muito bom! O que mais marcou para todos foi o encontro, a oração, a união do grupo, a convivên-cia e o enriquecimento com as trocas que se passam a ter no acesso a cada pessoa e a cada presença.

Dado o tempo exaurido da Coordenação, consegui-mos realizar o trabalho, além do esperado pela comu-nidade, como o combinado em Londrina no Carnaval efetuado na indicação da nova Coordenação. Nesta agradeço à Célia Exposto e ao Luis Carlos (Abdala), pelo tempo, dedicação e entrega a este serviço, e aco-lhemos as novas indicadas, Dona Rosa de Cascavel e a Irineide, que com uma indicação muito expressiva, assumiram com alegria este serviço. Desejo que seja de fato um tempo de servir com alegria, e o compromisso de todo o grupo como foi à indicação mássica, a cola-boração para as novas realizações.

No dia 24 de Julho de 2014 recebemos do Pe. Ale-xandre Alves dos Anjos Filho – OSJ Pároco da Paró-quia São José Operário de Cascavel a carta de convite para as Missões 2015, à qual, nesta já reiteramos que estamos ao dispor e em breve faremos os contatos para começar as devidas preparações, e com a alegria do aceite, vai também a nossa prece para este novo espaço de serviço missionário das MISSÕES JOSE-FINAS, a Pastoral Missionária da Província Nossa Senhora do Rocio, dos Oblatos de São José no Brasil.

Deixo os meus agradecimentos a todos os que con-tribuíram para esta Missão, aos que participaram, ao Pe. Divino que nos fez o convite, a Dom Derek que fez a nossa propaganda, aos colaboradores que contri-buíram seja com a rifa, seja vendendo ou comprando, aos párocos que se dedicaram e abriram a possibili-dade de colocar esta, aos que doaram doces, pirulitos, ou outras doações diversas, aos que rezaram por nós para o bom andamento da missão, e enfim, a Deus que nos faz, pela Graça do Batismo, seguidores e pro-pagadores do Evangelho. Deus nos concedeu a graça de ir, e que ele nos faça viver sempre mais o que lá anunciamos, e possamos crescer e nos alegrar por este serviço. Com estima, em Cristo!

Pe Paulo Siebeneichler – OSJAnimador da Pastoral Missioná[email protected]

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Batismo 27 de julho de 2014Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome

do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.brsetembro de 2014

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 99340-5836

1- Sophia Gomes da Silva de Oliveira2- Matheus C. Vieira dos Anjos3- Geovanna Gabriely S. Sousa4- Evelyn Luiz da Silva5- Gabriela Silva Santos6- Vitória C. Martins da Silva7- Gabriella Martins Santos8- Wellington Vieira Tavares9- Murilo Augusto A. Rocha Andrade

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.brsetembro de 2014

A Paróquia Imaculada Conceição, no Ipiranga, zona sul de São Paulo, fi-cou lotada para a missa de acolhida de dom José Roberto Fortes Palau, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Pau-lo, designado vigário episcopal para a Região Episcopal Ipiranga.

A celebração que aconteceu no dia 19 de julho, contou com as presenças do arcebispo metropolitano de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, do arcebispo emérito, cardeal Cláu-dio Hummes, do bispo de São José dos Campos (SP), dom José Valmor Cesar Teixeira, dos bispos auxiliares da Arquidiocese, dom Tarcísio Sca-ramussa e dom Carlos Lema Garcia, além de padres da Região Ipiranga e da Diocese de São José dos Campos, lugar de origem do novo bispo.

Também estavam representados os 5 setores que formam a Região com

Dom José Roberto é acolhido na Região Ipiranga

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19h45

VenHa PaRticiPaR conosco!

“A vidA de Cristo ContemplAdA

Com o olhAr de mAriA.”

Fonte: www.regiaoipiranga.com.br

suas 36 paróquias, diversas pastorais, movimentos e organismos eclesiais.

A missa começou com a presi-dência de Dom Odilo, que acolheu o novo bispo e o apresentou para o povo. Após a leitura do decreto de nomeação de vigário episcopal, o ar-cebispo passou a presidência da ce-lebração para dom José Roberto, que foi saudado pelo clero.

“Eu desejo a você, dom José Ro-berto, muita luz de Deus, muita gra-ça do Espírito Santo no desempenho de sua missão. E a todos vocês, de modo particular aos padres da Re-gião Ipiranga, peço toda a colabo-ração e ajuda para que todos juntos possam desempenhar essa missão”, disse Dom Odilo.

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.brsetembro de 2014

Na sexta-feira (01/08), os fiéis do Setor An-chieta reuniram-se para celebrar São José de An-chieta, seu padroeiro, na Paróquia São Vicente de Paulo, no Moinho Velho. A missa foi presidi-da pelo Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Ar-cebispo Metropolitano e concelebrada por Dom José Roberto Fortes Palau, Vigário Episcopal da Região Ipiranga, além dos padres do Setor.

Em sua homilia, Dom Odilo falou que São José de Anchieta celebrou a primeira missa onde seria fundada a cidade de São Paulo, com o trabalho missionário dos jesuítas. “A fundação da cidade foi com uma missa! Deus está presente na cidade. Deus habita nesta cidade”, afirmou o Cardeal, que também convidou o povo a seguir o exemplo de São José de Anchieta, deixando uma marca como ele deixou na cidade. “A igreja nos pede para sair-mos! Não somente manter as portas abertas, mas sim sair ao encontro do próximo como São José de Anchieta”, acrescentou Dom Odilo.

Frei José Maria, coordenador do Setor An-chieta, agradeceu a presença dos fiéis nesta pri-meira missa em honra ao padroeiro. Ao final da celebração, o povo, padres e bispos confraterni-zaram-se na praça em frente à igreja.

Fonte: http://regiaoipiranga.com.br/setor-anchieta-celebra-missa-em-honra-ao-seu-padroeiro.html

Setor Anchieta celebra missa em honra ao Seu Padroeiro

No sábado (16/08) foi celebrado o oita-vo dia da Novena Anual de Santa Edwi-ges, com o tema: Saber Lutar. Aconte-ceram missas às 7h, 9h, 11h, 13h, 15h, 18h e 19h30, com a presença dos padres do Santuário.

Na celebração das 15h recebemos o novo Vigário Paroquial da Região Ipi-ranga, Dom José Roberto Fortes Palau, presidente da celebração e o Pe. Paulo Siebeneichler, pároco e reitor do santuá-rio Santa Edwiges, como concelebrante. Contamos com a presença do Ex-Prefei-to da cidade São Paulo, Gilberto Kassab da Ex-Vice- Prefeita Dra. Alda Marco Antônio e sua Assessoria, que vieram para participar da celebração.

O Pe. Paulo Siebeneichler iniciou acolhendo e apresentando Dom José Roberto à comunidade, depois ele pas-sou a palavra para o bispo que presidiu a celebração.

Em sua homilia, Dom José Roberto ressaltou a importância da benção que

Oitavo dia da Novena Anual de Santa Edwigespedimos a Deus, pois é através desta benção que vem a força para vencer os obstáculos que enfrentamos no dia-a--dia. Às vezes achamos que tudo está perdido, mas nossa fé e a benevolência de Deus sobre nós nos surpreendem.

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missões10 santuariosantaedwiges.com.brsetembro de 2014

MISSõeS JoSefInAS 2014

Em 25 de julho ocorreu no salão Paroquial em Prima-vera do Leste uma formação voltada para todos aqueles que estão envolvidos nas santas missões populares da Paróquia São Cristovão e comunidades. Participaram aproxidamente sessenta pessoas. O encontro teve como objetivo falar das missões tendo como foco a carta do Papa Francisco que fala da alegria do Evangelho. O nosso Papa fala em sua carta que a missão é uma necessidade atual e convidou a sermos uma Igreja em “saída”, uma Igreja com portas abertas, uma nova etapa de evangelização se espera. A sua carta subdividi-se em cinco capítulos, onde se prega o amor misericordioso de Deus, que vai ao encontro das pessoas através da evangelização, cujo ato de evangelizar é humanizar, ou seja, precisamos recuperar a dignidade e o respeito das pessoas. Precisamos dar mais valor às pessoas que estão em nossa realidade. A Igreja precisa-se de uma renovação eclesial inadiável, que ande para frente, cuja renovação terá que ter como alvo a missão.

A segunda parte do encontro citou se as etapas da Mis-são. Falou se da pré-missão que consiste no anuncio e divulgação da missão que ocorrerá. O segundo é a missão que consiste nas visitas das famílias com mo-mento de orações e benção das casas. A terceira é a pós- missão que são os encaminhamentos que serão dados a partir do conhecimento da realidade.

O encontro terminou com um momento de perguntas e esclarecimentos dos missionários presentes. Alguns partilharam suas experiências já vivenciadas neste perí-odo em que os missionários josefinos realizavam a mis-são de evangelização na Cidade de Primavera do leste. Diante desta experiência fica a doce e reconfortante a alegria do evangelizar. Maria izabel – Missionária JosefinaParóquia N.Sra de Guadalupe

Formação Missionária

No dia 25/07, aconteceu na cidade de Primavera do Leste uma Tarde Recreativa com as crianças, evento este que fez parte da Semana Missionária Josefina que acorreu na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, e envolveu a comunidade, as famílias e as crianças da localidade.

O evento foi organizado pela equipe Missionária Josefina, no qual a Irmã Silmara de Apucarana e Abdala de Ourinhos ficaram responsáveis pelo planejamento das atividades e orga-nização do referido evento, e contou com a participação de toda equipe, como também proporcionou a integração de pelo me-nos cento e cinquenta crianças em um rodízio de brincadeiras.

Outro destaque também foi à participação dos jovens que abrilhantaram à tarde com músicas e coreografias interativas fazendo a alegria das crianças, adolescentes e pais. Contamos também com a presença de crianças com necessidades espe-ciais, o que nos permitiu refletir que sempre é tempo de superar as barreiras e fazer a inclusão social acontecer.

Aprendemos muito, e principalmente que não devemos dei-xar que as diferenças nos torne indiferentes e que tudo é possí-vel quando temos amor, compromisso e empenho.

Maria izabel dos santos GimenesParóquia Nossa Senhora de Guadalupe – Ourinhos

Lídia de MoraesParóquia Nossa Senhora de Fátima- Vila Sabrina SP

Relatório TardeRecreativa com as crianças

Jovem Apóstolo JovemDurante a Missão Josefina 2014, ocorrida na cidade de Pri-

mavera do Leste – MT, no mês de julho, a juventude esteve presente em bom número e mostrou o quão importante é para a Igreja. Já dizia São João Paulo II: “A Igreja só será jovem, quando o jovem for Igreja” e, com esse intuito fomos à missão; para mostrar a cara da Juventude Católica.

Vivemos experiências diversas,algumas inéditas, que, sem dúvidas, marcaram nossas vidas e despertaram em nós o com-promisso de “fazer discípulos entre todas as nações”, o qual o Papa Francisco nos deixou na Jornada Mundial da Juventude.

Gostaria de relatar sobre o encontro realizado pelos jo-vens missionários com a Juventude Primaverense. Saben-do da grande necessidade de evangelizar o jovem, traba-lhamos o tema: “Jovem Apóstolo de Jovem”.

Os jovens missionários preparam um encontro com anima-ção, espiritualidade, dramatização, pregação e formação, cada qual com seu carisma, deixando com entusiasmo e alegria a mensagem de que Jesus nos chama a sermos seus apóstolos nos dias de hoje e, que somos importantes para a Igreja.

Muitas vezes erramos ao ficarmos evangelizando, ape-nas, dentro de uma sala, como que “presos”, sendo que na realidade afora muitos jovens se perdem com o que a vida lhes oferece, e por falta de alguém que chegue e lhe mostre o caminho, não conseguem abrir os olhos.

Precisamos despertar, sair do nosso comodismo e deixar o medo de lado. Lembremos que Jesus foi a maior figura jovem que já existiu, indo sempre ao encontro dos necessitados. To-memos o Seu exemplo e sejamos “Jovem Apóstolo de Jovem”.

A experiência foi maravilhosa e serviu para nosso cresci-mento, dando-nos forças para sermos “Jovem Apóstolo de Jovem” em nosso dia-a-dia.

Vanderson Luiz de LimaTrês Barras do Paraná - PR

Encontro com a equipe do SAV de Primavera do Leste MT No dia 26 de julho na cidade de Primavera do Leste MT, estive-

mos com a equipe paroquial do Serviço de Animação Vocacional--SAV da Paróquia São Cristóvão. Estava presente Padre Marcelo Ocanha animador vocacional da Congregação dos Oblatos de São José e alguns representantes do SAV de nossas Paróquias Josefinas que participam da missão. O encontro foi proveitoso, pois ocorreu uma troca de experiência entre as equipes do SAV Josefino e da equipe paroquial. A equipe de Primavera do Leste apresentou seus trabalhos, suas dificuldades e seus avanços para implantar uma cul-tura vocacional em sua paróquia.tio João e tia cida

Visita ao Presídio

Oito de nós, Missionários Josefinos, realizamos uma visita no CDP-Centro de Detenção Provisória, na cidade de Primavera do Leste-MT, onde há cem detentos, desse número sete são mulheres. Foi um momento muito bom e forte, envolvendo sentimen-tos profundos e recíprocos. Ficamos surpresos com o carinho e o calor humano com que fomos acolhidos por eles, porém contentes, pelos sessenta minutos de partilha de convivência, referente ao diálogo e aco-lhimento que tivemos. Nesses tão poucos minutinhos, juntinho deles, nós, reciprocamente, dialogamos, cantamos, dançamos, oramos e também choramos muito, foram minutos de sentimentos muito fortes e significativos pra todos. Testemunhamos que a maio-ria deles são reconhecedores de seus erros e apostam tudo numa vida nova, comparado a um renascimento, mas o medo e a preocupação maior desses irmãos em Cristo, é em relação ao que eles vão enfrentar fora do presídio, de como serão acolhidos pela sociedade e por familiares, porque o preconceito existe e não é pequeno. Lembramos que a Irmã Valéria, faz um trabalho espiritual e social com todos, assiduamen-te, preparando-os para quando retornarem ao lado de fora, e fazemos um apelo aos nossos irmãos: vamos acolher e dar carinho àqueles que nos procura, dar um abraço de acolhida faz toda a diferença, este abraço pode ser representado também por uma ação, ou seja, oportunidade. Para finalizarmos deixamos uma men-sagem bíblica: “... quem não tem pecado que atire a primeira pedra...”. Marcia - Missionária JosefinaComunidade São Luiz - Ourinhos

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“O Reino do Céu é também como um comercian-te que anda procurando pérolas finas. Quando encontra uma pérola que é mesmo de grande valor, ele vai, vende tudo o que tem e compra a pérola” (Mt 13,45-46).

Esta passagem se insere numa sequência de pa-rábolas de Jesus que indicam a dinâmica e a for-ça do Reino de Deus em nós. A vocação é um modo pelo qual Deus nos chama e nos confia uma missão em prol da concretização deste Reino, ou seja, o seu amor, a sua misericórdia e sua vontade atuando em meio à humanidade.

Por pérola compreendemos algo precioso aos olhos humanos. Segundo a parábola para possuir uma pé-rola é preciso se desfazer de muitas outras coisas para a sua aquisição, pois o seu preço é elevado.

A vocação é sem dúvida alguma esta pérola pre-ciosa que Jesus indica aos seus discípulos. Algo muito valioso para o qual fomos amados, chama-dos e escolhidos. Dessa forma, não dá para des-perdiçar o que de mais precioso trazemos em nós.

O evangelho é uma mensagem de alegria e de riqueza! Jesus quer nos enriquecer, mas não de bens inferiores como aqueles que acumulamos nesta terra e que facilmente se perde, se corrói, se esvai com o tempo ou é arrastado por uma en-chente, vendaval ou destruído por bombas.

Jesus quer nos enriquecer com seus bem superio-res e magníficos como o seu AMOR, a sua BON-DADE. Eis a razão de empenharmos nossa vida em busca da verdadeira pérola.

“Rezemos uns pelos outros para nos fortificarmos em suportar cristãmente o peso das humanas mi-sérias e lembremo-nos de que é lá no Céu e não cá na terá que temos a nossa herança” (José Marello).

Nosso Santo Fundador fala de uma herança que nos é destinada, mas que é inútil esmerar tantas

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brsetembro de 2014

A VOCAÇÃO É UMA PÉROLAforças para procurá-la aqui, quando na verdade ela está além de nossos apegos e sim no Céu.

O que é o Céu? É a morada do amor! É a casa do Amor Supremo. Nossa Meta é alcançá-la e habitá-la plenamente. Para tanto é necessário procurar dia após dia a pérola que nos garante a passagem, ou seja, a chave para esta habitação. Qual é mesmo a pérola? A vocação bem vivi-da, feita de amor a partir das pequenas coisas cotidianas.

Abracemos nossa vocação e se ainda não sabemos ao certo qual é vamos em busca de descobri-la. Para isso certa-mente, teremos de desfazer de muitos apegos, de terrenos de vaidades que possuímos, bens de egoísmo, jóias raras

de pessimismo que carregamos em nossos baús.

Avante! Em busca da pérola preciosa: a Vocação, dom de amor do Eterno Amor!

“Assim é para o Reino de Deus: quem encontra a pérola não tem dúvidas, sente que é aquilo que buscava, que esperava e que responde às suas aspirações mais autênticas. E é realmente assim: quem conhece Jesus, quem o encontra pessoalmente, permanece fascinado, atraído por tanta bondade, tanta verdade, tanta beleza, e tudo numa grande humildade e simplicidade” (Papa Francisco)

Olá! Sou o Douglas Roza Partecka, tenho 16 anos, natural da cidade de Três Barras do Paraná--PR e sou formando do Seminário Josefino Nossa Senhora de Guadalupe dos Oblatos de São José.

Sou de família católica, apesar de ter rece-bido os sacramentos do Batismo, Eucaristia e Crisma com a chegada da adolescência estava pouco participativo nas missas, mas sempre com a minha fé e confiança em Deus.

No início do ano de 2013 alguns amigos que participavam dos encontros vocacionais na cidade de Três Barras e me convidaram a participar também. Eu, sem interesse nenhum sempre recusava os convites, até que depois de três meses e de muita insistência resolvi participar para conhecer. No meu primeiro encontro fiquei muito admirado com a vida sacerdotal, naquele encontro estavam falan-do sobre a história de Samuel o menino que escutou a voz de Deus.

Inspirado no exemplo de Samuel voltei para casa muito pensativo, semanas se passaram e não conseguia tirar do pensamento que Deus estava me chamando, comecei a frequentar os encontros mensalmente, e também fiquei mais participativo na igreja. Até que no final de 2013 no estágio vocacional que participei na cidade de Ourinhos-SP, resolvi responder o meu sim a Deus e a esse chamado.

Ressalto também que o GJJ (Grupo de Jovens Josefinos da Paróquia Nossa Senhora Apareci-da de Três Barras do Paraná) me ajudou a dis-cernir o meu sim, me trazendo mais perto da casa do senhor.

Nesse primeiro semestre de 2014 no seminá-rio aconteceram muitas coisas boas que pude descobrir sim que estou no caminho certo, es-tou muito feliz por fazer parte da família OSJ.

Pe. Marcelo ocanha - osJAnimador [email protected]

CARTA DE UM VOCACIONADO

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Ao fazermos qualquer reflexão sobre a encarna-ção de Jesus ou sobre a Virgem Maria, devemos contemplar o matrimônio de Maria e José. É fato indiscutível que os evangelhos afirmam que Cristo encarnou-se no seio de Maria, uma Virgem, porém “desposada” com José, o filho de Jacó (Lc 1,26-27; Mt 1,16,18-24). Portanto, não é exagero afirmar que o matrimônio de Maria e José foi tão neces-sário dentro da realização da encarnação como a virgindade de Maria. Na verdade, este não foi um acontecimento desligado do contesto salvífico. Ele foi a realização de um decreto divino, o qual deter-minava que o Cristo devia nascer de uma Virgem desposada com José, da casa de Davi.

Para a grande maioria dos teólogos Maria teria feito o voto de virgindade assim como José. Ora, essa afirmação suscitava na época o problema de

Uma abordagem teológica sobre o Matrimônio de Maria e José

como conciliar o verdadeiro matrimônio de am-bos, com o voto, já que tal verdade chocaria com o primeiro princípio do matrimônio que é a geração de filhos e consequentemente com o uso do direito dos corpos do esposo e da esposa, necessário para a procriação. A tarefa para os teólogos foi ferrenha para conciliar um verdadeiro casamento de Maria e José e a virgindade.

Dentre muitos teólogos que estudaram mais pro-fundamente a questão deste matrimônio temos Pe. Henrique do Sagrado Coração. Para esse teólogo o caráter matrimonial não somente não está em con-tradição com o estado virginal de Maria, mas tam-bém em perfeita harmonia com ele. Há um matrimô-nio perfeito e ideal e para isso é preciso reconhecer que os laços matrimoniais entre Maria e José não são da mesma espécie dos demais casamentos. É um

matrimônio real embora distinto e até oposto a outra união matrimonial comum nos demais casamentos.

O matrimônio de Maria e José tinha uma finali-dade especial, portanto, esse foi consequentemente um matrimônio especial. A paternidade de José, em-bora não sendo unívoca à paternidade dos demais homens em relação ao seu filho natural, não deixa por isso de ser verdadeira, conforme uma quanti-dade grandíssima de teólogos afirma. Para Santo Agostinho o matrimônio de Maria e José tinha como finalidade o filho, ou seja, Jesus. Neste, o uso físico do matrimônio esteve ausente, sendo suprido mila-grosamente por Deus, pois a sua finalidade foi para receber dignamente o Verbo encarnado e para que seu ingresso nesse mundo fosse decente.

Maria e José viveram o amor mais puro e forte que se possa haver entre os casados e a comunhão de vida deles influenciou de maneira decisiva na educação de Jesus enquanto homem, inclusive esse matrimônio foi contraído como era costume daque-le tempo, conforme a lei, os ritos e os costumes. Mas eram, contudo, especiais dentro deste casa-mento os esposos, o fim, as condições e as conse-qüências desse e, sobretudo a sua essência que não coincidia com a dos demais casamentos.

Na verdade, o matrimônio de José e Maria possui um modo característico de ser na sua finalidade e sua finalidade primeira e última é o próprio Cristo. Este matrimônio, devido a sua clara essência, não contemplava como finalidade essencial a geração do filho, ainda que sua finalidade primeira fosse o filho, ou seja, Jesus Cristo. Um filho possuído de uma maneira mais perfeita que os demais filhos provenientes dos demais casamentos porque nes-te houve a intervenção divina, ou como afirmam alguns josefólogos que este casamento possuiu em si próprio uma questão divina. Ninguém pode du-vidar de sua importância, o que justifica o cuidado divino também de sua excepcionalidade. Muitos autores chegaram inclusive afirmar, em virtude da singularidade deste casamento e da pureza dos es-posos, houve a possibilidade dele ter sido um ma-trimônio na maneira dos primeiros pais, antes do pecado original.

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brsetembro de 2014

Pe. José antonio Bertolin, [email protected]

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santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brsetembro de 2014

Vicente de Paulo foi realmente, uma figura extraordinária para a humanidade. Pertencia a uma família pobre, de cristãos dignos e fer-vorosos. Nasceu em Pouy, França, no dia 24 de abril de 1581.

Na infância, foi um simples guardador de porcos, o que não o impediu de ter uma brilhante ascensão na alta Corte da socie-dade de sua época. Aos dezenove anos, foi ordenado padre e, antes de ser capelão da rainha Margarida de Valois, ficou preso du-rante dois anos nas mãos dos muçulmanos. O mais curioso é que acabou sendo libertado pelo seu próprio “dono”, que, ao longo des-se período, Vicente conseguiu converter ao cristianismo.

São Vicente de Paulo - 27 de Setembro

heloisa P. de Paula dos [email protected]

Todos o admiravam e respeitavam: do car-deal Richelieu à rainha Ana da Áustria, além do próprio rei Luís XIII, que fez questão ab-soluta de que Vicente de Paulo estivesse pre-sente no seu leito de morte.

Mas quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria. Quando Mazarino, em represália às barricadas erguidas pela Fran-ça, quis fazer o país entregar-se pela fome, Vicente de Paulo organizou, em São Lázaro, uma mesa popular para servir, diariamente, refeições a duas mil pessoas famintas.

Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha-o muito quando era para tratar e dar alívio espiritual. Quando convenceu o regente francês de que o povo sofria por fal-ta de solidariedade e de pessoas caridosas para estenderem-lhe as mãos, o rei, imedia-tamente, nomeou-o para ser o ministro da Caridade. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacio-nal. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: a “Confraria das Damas da Caridade”, os “Servos dos Po-bres”, a “Congregação dos Padres da Mis-são”, conhecidos como padres lazaristas, em 1625, e, principalmente, as “Filhas da Caridade”, em 1633.

Este homem prático, firme, dotado de sen-so de humor, esperto como um camponês, e sobretudo realista, que dizia aos sacerdo-tes de São Lazaro: “Amemos Deus, irmãos meus, mas o amemos às nossas custas, com a fadiga dos nossos braços, com o suor do nosso rosto”, morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660.

Canonizado em 1737, são Vicente de Paulo é festejado no dia de sua morte, pelos seus filhos e sua filhas espalhados nos quatro can-tos do mundo. E por toda a sociedade leiga cristã engajada em cuidar para que seu caris-ma permaneça pela ação de suas fundações, que florescem, ainda, nos nossos dias, sem-pre a serviço dos mais necessitados, doentes e marginalizados.

Coisas da vida!

Mensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

Eu sonhava acordado em exercer a profissão escolhi-da por outros, e pensada por mim como se a escolha tivesse sido minha. Circunstâncias externas me faziam ser um sonhador de sonhos alheios.

Influenciável que era eu falava como se já fosse o que pretendia ser um dia. Opinava a respeito, como se a muito exercesse tal profissão. Sentia-me importante.

Embarcavam em outras pretensões que não minhas, e sonhava ser o que não sabia que não queria.

Mas para que tudo acontecesse de acordo com mi-nhas pretensões, precisava dedicar grande parte de meus dias, a percorrer os caminhos que me levavam a elas. Mas, e a vontade onde estava? Talvez misturada ao meu jeito indolente de ser, enquanto escondia de todos e de mim, que o sonho não era meu. Eu apenas seguia o que queriam. Deixava-me levar, para que não houvesse confrontos. Nem comigo mesmo.

Mas o tempo foi passando e me levando com ele. Nada realizei...

Sentia-me desconfortável, deixando que as decisões de minha vida fossem tomadas por outros, fantoche da vida que eu era e não sabia, ou não queria saber, tranquilo em meu conforto.

As noites eram longas e eu as passava a “contar car-neirinhos! E não entendia o porquê de tudo, que estava tão claro, mas não para mim...

De repente me dei conta que alguma coisa estava errada. A inquietação tomou conta de mim. Precisava mudar meu jeito de encarar a vida e aos outros, lidar com a minha frustração, com o medo de não ser aceito.

Mas como? Seria fácil mudar minha história de vida? Certamente não, mas agora eu estava determi-nado a ser eu mesmo. Disciplinar-me-ia, movido que estava pelo desejo de ultrapassar todas as barreiras e alcançar meu objetivo final, que era ter as rédeas de minha vida nas mãos.

Resolvi então dar o primeiro passo em direção à identificação de meus propósitos, de minhas priori-dades, driblando todas as circunstâncias que dificulta-vam minha caminhada.

Escolhi o melhor caminho, o que para mim valia mais, mas certamente não o mais fácil... Mas eu estaria livre para viver? Sem amarras?

Se eu consegui? Sim, pois tudo agora só dependia de mim, de minha vontade, determinação e disciplina. As escolhas agora eram minhas. Não mais me deixa-ria levar pelas opiniões alheias, pelo que julgavam ser o melhor para mim. Demorei saber o que realmente queria da vida, e depois não mais voltei a ser o que já tinha sido um dia. Tornei-me outro homem. Aquele que sempre deveria ter sido.

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osj14 santuariosantaedwiges.com.brsetembro de 2014

A PROVIDÊNCIA EM SÃO JOSÉ MARELLO

São José Marello, formado na espiritualidade de São Francisco de Sales e Santa Margarida Maria Ala-coque e na devoção ao sagrado Coração de Jesus, era contemporâneo de santos “especiais” da carida-de: Cafasso, Cottolengo, Don Bosco, Bartolo Longo, sendo ele mesmo o santo do amor e da caridade e da Providência. Seu “sonho” na fundação da Congrega-ção, sua caridade para com os pobres foram vividas no abandono total em Deus com a certeza que “Deus cuida de nós com a mais terna dedicação”(S. 212) e que “Deus quer sempre o que é me-lhor para nós”(S. 176).

Os ensinamentos do fundador sobre a Providência formam como que um pequeno “tratado”. Encon-tramos no regulamento de 1892 escrito por ele que os sacerdotes deviam trabalhar em várias missões em obediência ao Bispo e em to-das “ as coisas que a Providência apontar” Esta orientação ainda vi-gora nas Constituições dos Oblatos de S. José n.3. Mas eis as lições do Fundador sobre a Providência.

I -“Não fazer violência às leis providenciais”; ou seja, ocupar-se, organizar sim, mas nada de preocupações excessivas, pois Deus conduz tudo e, portanto: “o que a Providência qui-ser”. (L.55)

II -“Tudo é providencial na terra”. Na carta es-crita de Roma, durante o Concílio Vaticano I, ao amigo Padre Delaude no dia histórico (18 de julho de 1870) da proclamação da infalibilidade do Papa, escreve quase “gritando”: “Sabemos, pela fé, que tudo é providencial nesta terra, e essa fé é a vitória que vence o mundo”(L. 66).

III -“Fé inabalável na Providência, nela sozinha sem toda humana preocupação!” (L.83). Esta má-xima a escreveu quando pensava em fundador uma companhia de S. José de leigos em 1872. Esta com-panhia não vingou e ele amadureceu uma Congre-gação religiosa seis anos depois.

IV -“A fé opera milagres todos os dias!” (L. 21) Ensina a seu amigo Padre Rossetti a confiar na Pro-vidência. E nós, como ele podemos facilmente pro-var esta máxima na nossa vida!

V -“Suprema reguladora de tudo”. Na carta 236, Dom Marello escreve de Acqui ao Pe. Cortona, elo-giando a vida do amigo falecido Pe. Bosso sucessor do Cottolengo na Pequena Casa de Turim, e o des-creve como alguém que seguiu sempre “os cami-nhos da Providência”.

A PROVIDÊNCIA VI -“O abandono total à Providência consti-

tui o mais alto grau de perfeição!”. (S. 187). De fato, ele estava sempre aberto “voluntariamente ás disposições da Providência” (L. 243). Abandonar--se, entregar-se a Deus era uma marca registrada marelliana e precisa mesmo “abandonar-nos nela como uma criança nos braços de sua mãe”(S.285), porque “Jesus nos ama tanto e não permite que caia um fio de cabelo da nossa cabeça”(S. 285).

VII -“O caminho ordinário da Providência” (L. 296): sim a Providência tem seu caminho normal que chega a

nós através da comunidade e dos superiores. Era o que sugeria a um padre Oblato que lhe tinha pedido uma aju-da material para o pai doente e o convidava a confiar no amor da comunidade para resolver o problema familiar.

VIII -“Puxar o fio da Providência”. Lemos nos ca-dernos da Ir. Albertina: no dia 06 de novembro de 1884: “Não devemos dizer quero ou não quero, mas puxar o fio da Providência que, cá entre nós, sempre sabe o que é melhor!” No dia 7 de setembro de 1884 à comunida-de da mesma irmã, o Marello explicou o Evangelho da Providência e dos dois senhores (Mt 6,24-33) dizendo: “nenhuma preocupação para o amanhã; vivamos cada dia confiando para tudo em Deus. Assim, nos tornare-mos os prediletos da Providência que tomará conta de nós e não nos deixará faltar nada”.

IX -“Nada pedir, nada rejeitar”: era esta a sua máxima que tinha aprendido de S. Francisco de Sa-les. Deixou Deus fazer seu curso e tomar conta de sua vida. Por isso que chegou lá: soube sempre pu-xar “o fio da Providência”.

VIVER A PROVIDÊNCIA HOJE

O Fundador viveu no “compasso” da Providência e do Abandono em Deus. Também nós, cristãos do terceiro milênio, somos chamados a ter a mesma confiança em Deus, a fazer a mesma experiência, a experimentar e arriscar, jogar-se nos seus braços, porque Ele “dá o Espírito sem medida” (Jo 3,34).

Apresentamos algumas sugestões simples, sabendo que o ES nos iluminará com a sua GRAÇA.

Experiência de um dia

Experimente retomar os ensinamentos do Funda-dor sobre a Providência e procure fazer uma experi-ência concreta de Abandono em Deus. Por exemplo: viva um dia inteiro, com intensidade a confiança to-tal em Deus, e vai entender e compreender o que quer dizer viver, como ele fez uma vida inteira!

Abandonar-se em Deus na oração alguns roteiros

a) Decore (é fácil e curta!) e ore durante o dia quando desejar e sentir necessidade esta oração do Fundador: “Eu sou todo(a) vosso (a), e nada mais desejo senão que se cumpra a vossa santa vontade, mesmo a custo de sacrifícios, tam-bém privado(a) de consolações e cheia de aflições; estou pronto(a) a tudo, ó Senhor: fazei de mim o que vos aprouver”. (S 237).

b) O Salmo 130: apenas três ver-sículos! Mas ore com amor e deco-re se puder.

c) Procure na internet- se não a conhece- a “Oração do abandono” de Charles de Foucauld. E... coragem para rezar e viver!

d) Diante de um fato bonito agradeça: “que graça que me aconteceu isto e foi para o meu bem!”

e) Diante de uma situação difícil, atual ou futura, diga: “é difícil entender, Senhor, mas sei que tudo acontece pelo meu bem, mesmo que neste momento não o veja ou não o perceba”. Ou: “contigo Senhor vai tudo bem”.

Os caminhos do coração

a)Angústias, medos? Também Jesus sentiu! En-frente o medo confiando em Deus que te dá a cora-gem na justa medida. Ele não falha e tudo irá bem: está nas Suas mãos!

b)Problemas insolúveis? Sofrimentos interiores? Se conseguir resolvê-los faça sua parte, se não con-seguir por que se afligir? Deixe Deus agir, deixe Deus ser Deus contigo!

Uma simples consideração

Faça uma lista das pessoas nas quais você confia de verdade... Agora reflita: é justo que Deus muitas vezes mereça menos confiança do que estas pesso-as? Deus, pelo menos, não merece a mesma con-fiança? Ou não seria justo que Ele mereça mais?

Padre Mário Guinzoni, osJcongregação dos oblatos de são José

Nesta edição daremos continuidade ao texto:

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especial 15santuariosantaedwiges.com.brsetembro de 2014

Mateus: Apóstolo e evangelista

1. Fascínio. A Bíblia é uma obra fasci-nante. Recordo-me da primeira vez que, conscientemente, a observei, ainda que não podendo lê-la pois não conhecia as letras. Foi nas mãos de minha mãe. Eu tinha quase quatro anos e sei disto pois havíamos nos mudado para aquela casa aqueles meses. Posso dizer que comecei a ser alfabetizado, por minha mãe, com a Bíblia, juntamente a outros livros.

Digo isto com satisfação e saudade, mas também com uma ponta de orgulho, pois posso afirmar que meus pais cum-priram o mandamento de ensinar o Ca-minho ao próprio filho. De fato, vi meu pai, muitas vezes, na sua simplicidade, recolhido na leitura da Bíblia. É certo que eles não chegaram a estudar a Sa-grada Escritura como eu a estudei, mas é também certo que eles a viveram com mais intensidade do que eu. E disto tam-bém eu sou grato.

Cada um de nós temos um tipo de rela-cionamento com a Bíblia. Quando a apre-sento, especialmente em momentos que são chamados de “cursos livres”, afirmo que existem problemas na sua leitura e inter-pretação. Não é preciso explicar muito isto, pois pode-se ver a situação de confusão e fanatismo de muitos. Mas não digamos que isto existe somente na Igreja do vizinho… Pode existir também na Igreja Católica.

É importante que todos sintamos o cha-mado ao conhecimento e à experiência con-creta da Palavra de Deus. Isto acontece com nossa aproximação ao texto sagrado. Nele Deus fala. E é neste sentido e neste ponto que podemos ver um personagem impor-tante: Mateus, Apóstolo e Evangelista.

2. Mateus: o que sabemos dele. Sa-bemos pouco dos personagens da Bíblia, sejam do Novo Testamento sejam do An-tigo Testamento. O motivo, nem sempre fácil de ser compreendido, é que a Bíblia não os valoriza tanto, mas sim, valoriza a ação de Deus neles. De Mateus o que sabemos, a partir da Bíblia, muito pouco.

Lemos em Mateus 9,9 a narração do cha-mado de Jesus a ele dirigido. Este mesmo episódio nós o encontramos em Marcos 2,13–14 e em Lucas 5,27–28, mas com uma variação interessante: o nome dele não é Ma-teus, mas Levi! E a curiosidade continua. No Evangelho segundo Mateus, o tal cobrador de impostos de nome Mateus é chamado por Jesus; deixa tudo e segue Jesus. A seguir,

Jesus está em uma casa, à mesa, junto aos cobradores de impostos e pecadores. Qua-se que dá para imaginar que seja na casa de Mateus, mas o texto não diz isso. Um pouco mais adiante, em 10,2–4, o texto apresenta o nome dos Apóstolos, e Mateus está entre Tomé e Tiago, o oitavo da lista.

Se olharmos Marcos 2,13–14, o cha-mado é de Levi, filho de Alfeu. Depois vemos Jesus, em uma casa, à mesa. E a casa é de Levi, como lemos em 2,15. Depois lemos em Marcos 3,16–19 temos a relação de Apóstolos, onde Mateus aparece em nono lugar.

Em Lucas encontramos algo parecido. Jesus chama Levi, identificado como publicano, isto é, cobrador de impostos. Jesus o chama e ele, levantando-se, o se-gue. Imediatamente Jesus vai para a casa de Levi e lá tem uma grande festa. A se-guir, em Lucas 6,14–16, encontramos a lista dos Apóstolos, onde temos Mateus na sétima posição. Não aparece Levi!

É interessante que Marcos e Lucas afir-mam que Jesus chama Mateus de “Levi”; depois vai comer na sua casa. Mas a lista de Apóstolos que cada um apresenta Ma-teus, não Levi. Já o Evangelho segundo Mateus, que apresenta também o nome Mateus entre os Apóstolos, não afirma que Jesus comeu em sua casa, mas o in-dica com este nome. A pergunta é se há algum padrão nisto tudo. As diferenças: o nome, Mateus no Evangelho de Mateus e Levi em Marcos e Lucas; a indicação da casa de quem Jesus foi, logo a seguir, na refeição: na casa onde estavam os pu-blicados e pecadores em Mateus; na casa de Levi, em Marcos e Lucas. Já as listas dos nomes dos Apóstolos não apresentam Levi, mas Mateus: no oitavo lugar em Mateus, no nono lugar em Marcos e no sétimo em Lucas. Já em Atos dos Após-tolos não se encontra nenhum Levi, mas apenas Mateus, na oitava posição em relação aos outros, em Atos 1,13. Já no Evangelho de João Mateus nem é citado!

O que parece interessante é que Ma-teus tem alguma importância, mas não tanta quanto poderíamos pensar. Ele pra-ticamente desaparece depois do episódio de seu chamado. E em Marcos e Lucas nem o chamado encontramos.

O que é certo é que era um cobrador de impostos, um colaborador dos romanos.

Era uma pessoa odiosa para os judeus, pois prestava um serviço aos invasores pagãos e ainda tirava vantagens disto. Podemos entender isto considerando que, estes publicanos, na cobrança que faziam, roubavam, tiravam vantagens, bajulavam. Enfim, faziam o que seria de se esperar que gente desonesta fizesse na situação. E o que nos deixa surpresos, e deve ter deixado os judeus perplexos, é que Jesus chama um destes para segui-lo e ainda tem amizade com ele, a ponto de ir na sua casa!

Além disto, nada mais sabemos de Mateus com segurança.

3. O uso do Evangelho na Igreja. Se não sabemos nada de Mateus, pelo con-trário o uso do Evangelho que leva seu nome é muito acentuado na Igreja. Este Evangelho não foi o primeiro a ser escri-to; o primeiro foi o segundo Marcos. Mas o uso do Evangelho de Mateus foi tão in-tenso nos primeiros séculos da Igreja que ele foi colocado em primeiro lugar entre os quatro Evangelhos. O motivo do uso do Evangelho é variado: Mateus apresen-ta um texto muito coerente, com início, meio e fim, com uma história linear que agrada a leitura. Ele faz muitas referên-cias a Judaísmo no tempo de Jesus e dei-xa clara as posições dele em relação aos costumes da época. Além disso Mateus é um texto no qual a Catequese é muito evi-dente. De fato, lá se encontram cinco lon-gos discursos ou ensinamentos de Jesus.

Por conta disto tudo Mateus, embora não tenha sido o primeiro Evangelho a ser escri-to é o primeiro do conjunto dos quatro.

Quem informou que este Evangelho era de autoria de Mateus foi um escrito de Eu-sébio de Cesareia. Mas no próprio texto do Evangelho não existe qualquer referência à sua autoria. Aliás, assim é com os outros Evangelhos. Sabemos pela Tradição, pelo costume da Igreja, que este Evangelho é de Mateus. Bem, se é ou não do Apóstolo cha-mado Mateus, o que é certo é que ele foi uma figura importante ao ponto de ser um Após-tolo. E foi tão considerado na Igreja antiga que a ele foi atribuído um Evangelho. E este Evangelho foi o mais lido na antiguidade.

4. Um encontro fascinante. Dito tudo isto, quero observar mais de perto aque-le simples mas muito marcante versícu-lo. Indo adiante, viu Jesus um homem

chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me”. Este, levantando-se, o seguiu. Trata-se de Mateus 9,9. Parece que tudo o que dissemos acima e que poderíamos ainda dizer tem sentido aqui.

A fascinação que Jesus causava nas pes-soas não era algo mágico! Nada disto. Se fosse “mágico” ou “magia” seria truque, enganação. É “mistério”, pois Jesus é a re-velação do Mistério de Deus. E Mistério é algo que podemos conhecer. E quanto mais conhecemos, mais podemos conhecer.

Mateus vê Jesus, é abordado direta-mente por Jesus. É provável que Jesus olhe Mateus nos olhos. Veja a “pessoa” Mateus, com suas riquezas e misérias. O pecador, o cobrador de impostos, o inde-sejado da sociedade judaica. Mateus, um judeu que se vendeu ao inimigo, homem repulsivo para a maioria dos seus con-temporâneos, mas homem amado por Deus, como o são todos.

O olhar de Jesus devia ser algo maravi-lhoso. Sobrenatural, podemos dizer. E Ma-teus deve ter sentido um fascínio tão gran-de e arrebatador que ele, levantando-se, o seguiu. Notemos que Mateus estava “sen-tado” na coletoria de impostos. Provavel-mente no meio de seu dinheiro, recolhido com desonestidade e avareza. Mas depois do olhar de Jesus tudo mudou. E Mateus, levantando-se de sua realidade mesquinha e pecadora, iniciou uma fascinante história com o Homem mais fascinante que existiu.

Também nós, nas nossas pequenas re-alidades, com os defeitos e limites que temos, podemos dar um passo seme-lhante: buscar o fascinante olhar de Je-sus que nos observa e chama. E segui-lo.

Que Mateus nos inspire isto!Um último ponto: Os quatro Evangelhos

são representados por seres místicos. Eles são inspirados em uma visão de Ezequiel. Mateus é representado por um Anjo ou Ho-mem alado. O motivo é que a primeira cena do Evangelho é a do Anjo que se comunica com José e lhe anuncia o nascimento de Je-sus. Assim, o Anjo ou Homem com asas é sinal do Evangelho segundo Mateus.

O primeiro dos quatro Evangelhos é atribuído a Mateus. Um Apóstolo que marcou, pelo ato de levantar-se de seu mundo,

indo ao encontro do fascinante Jesus que o chamava.

Pe. Mauro negro - osJBiblista PUC Assunção São Paulo [email protected]

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02/set Aliana Maria de Araujo28/set Amanda Renata Lopes Alves22/set Ana Carolina de Oliveira Silva 04/set Ana Claudia Neri24/set Ana Lucia Ferreira Macedo19/set Ana Maria Andena09/set Antonia Gonçaves B. Soares12/set Antonia Miguel da Silva Gomes16/set Antonia Veras Souza Timóteo10/set Antonio Alves da Silva23/set Antonio Carlos de Oliveira23/set Antonio Fábio Pereira Chagas14/set Antonio Fernando da Silva06/set Ariosvaldo Bezerra da Silva18/set Arlete Vetorazzo Madeira03/set Aurindo Antonio de Andrade04/set Aurivan Bezerra da Conceição03/set Cirlei Lima Barbosa26/set Clara de Assis Abreu Correia09/set Cleusa Carraro22/set Cleusa Maia dos Santos29/set Creuza Ponzo08/set Cristiano de Sousa Nogueira29/set Dagoberto Amarim Araujo30/set Débora Amara de Souza Moura09/set Dionízia Pereira da Silva29/set Djanira Maria Ferreira de Brito12/set Domingos Silva da Cunha08/set Edicleide Rita Ribeiro23/set Edison Xavier Damasceno30/set Elaine Felix Margutti06/set Elaine Pontes Marinho

14/set Elio Alves10/set Elki Marcelo de Souza26/set Elny Batista Rosa30/set Emilia Borsanelli Marquesini02/set Eridan Sousa Pereira09/set Ester da Silva Lima29/set Francisca Costa Pereira06/set Francisca Misslene da Silva22/set Francisco Neto Ponte21/set Geisiane Lima Silva12/set Ilda Josefa Alves19/set Irailde Ribeiro Souza19/set João Paulo Rodrigues08/set José Alves de Freitas18/set José de Lourdes Carvalho19/set José Léo Marques S.Lima25/set José Sabrino da Silva09/set Josimar do Nascimento Guilherme27/set Karina Oliveira da Cruz07/set Lourdes Apda. Montovani04/set Lucélia Alves Duarte10/set Lucymara Apda. Da Silva09/set Luiza Cavalcante08/set Luzineide Maria de Jesus03/set Magno Gregório Moraes29/set Manoel Vicente da Silva23/set Marcielly Alves Silva04/set Marcilio Henrique Pinto04/set Margarete Lima de Oliveira02/set Maria Valda Santos29/set Maria Aparecida Veloso26/set Maria Cícera da Silva

11/set Maria Cléssia Borges08/set Maria da Penha A. Barros02/set Maria das Dores Saraiva27/set Maria de Lourdes Alves Lima12/set Maria de Lourdes da Silva20/set Maria do Carmo R. de Alencar25/set Mraia do Socorro Andrade20/set Maria Elisangela de Oliveira25/set Maria Helena dos Santos18/set Maria José S. Macedo Carmo18/set Maria Juraci Baia08/set Maria Luiza da Silva13/set Maria Nilza Carvalho Silveira23/set Maria Rita de Carvalho Mirabelli04/set Maria Severina da Silva11/set Maria Silvania da Silva Santos18/set Marinês Gouveia da Silva12/set Mario Estanislau Correa01/set Meirivania Nere Teixeira16/set Nitercílio Alves Pereira05/set Odília Rita de Oliveira09/set Olinda Assis Oliveira Silva09/set Oracina Marcelino Oliveira Melo10/set Osmarina Alves do Nascimento12/set Patricia Mineiro da Silva29/set Raimunda Ferreira Tomaz04/set Raimunda Nunes F. da Silva26/set Rosana Cavalcante de Almeida29/set Rosiléia Neves dos Santos18/set Sergio Aparecido Conceição24/set Sidnei Leite02/set Sônia Vargas O. Bernardo Gomes

PARABéNS AOS DIzIMISTAS QuE FAzEM ANIVERSáRIO NO MêS DE SETEMBRO

Não atrase em oferecer de sua abundância e de sua fartura. Entregue a mim o seu filho primo-gênito; faça o mesmo com seus bois e ovelhas: a cria ficará com sua mãe durante sete dias e, no oitavo dia, você entregará para mim.

A maioria dos católicos, ainda não despertou para a realidade bíblica do dízimo em sua vida. Por este motivo, a maioria vive se perguntando o que Deus está fazendo com sua prece, seus pedidos etc. Não havendo reciprocidade entre o que recebo e aquilo que dou, a dimensão da gratuidade fica deficiente e na produz o efeito que merece. A maioria fica com o nada ao invés de investir no tudo.

O que é feito em Deus produz bons resultados. É uma questão de experiência de Deus na vida. O dízimo só será verdadeiro quando a pessoa souber fazer esta experiência. Caso contrário, até o R$ 1,00 lhe fará falta. Não nasceu da ge-nerosidade, da partilha, do amor, da necessida-de de retribuir o melhor que se tem a Deus.

Aqui podemos entender o motivo por que Deus abençoava Abel e não Caim. Este era injusto na retribuição e não escolhia o melhor para Deus. Deus só pode merecer o melhor de nós e, consequentemente, da comunidade.

Dízimo estar em dia com JavéÁs vezes criticamos a igreja dizendo que ela é

rica e que deveria distribuir seus vasos de ouro, seus cálices etc. para os pobres, enquanto nós mesmos não temos na prática diária essa atitude.

Há uma grande diferença entre pensar e fazer. Como diz o adágio popular. Beleza sem virtude é rosa sem cheiro.

Precisamos mudar de atitude. Em geral pensa-mos em ser ricos e, pouquíssimas vezes, em ser próspero. Que tal começarmos a mudar a manei-ra de pensar? Não tentar, não é mesmo? Eu sou aquilo que penso. A riqueza não atraia benção.

Normalmente ela conduz á maldição, á irreali-zação faz pessoas que só querem cada vez mais. Para isso, haverá á necessidade de se explorar cada vez mais. Essa é a dinâmica dos ricos.

A prosperidade é ter tudo aquilo que é neces-sário para ser feliz e realizado pessoal, familiar e socialmente. A prosperidade atrai a benção. A prosperidade é lógica, enquanto a riqueza é iló-gica. Querer ser dizimista com a cabeça pensan-do na riqueza não faz sentido. Será um dízimo sem energia, sem graça, sem sentido e sem valor. Não dou porque tenho sobrando ou demais.

quitou o caRnêesse Mês

caMPanHa Do teRReno

mais informações na secretaria ou no nossosite www.santuariosantaedwiges.com.br

Jefferson Ramirez

Maria da Graça F de Freitas Scaranello

Maria de Fátima Fregolente

Mauro Gonçalves Torres

Stefano Scaranello

21/set Suane Costa Silva26/set Terezinha Eufrasio F. dos Santos14/set Valdinéia Rosa S. Oliveira10/set Vera Lucia S. França19/set Vicente Antonio Santos23/set Viviane Vicente Marques08/set Zenilda dos Santos

Contribuo porque sou agradecido ao dom, á gra-ça, ao amor de Deus tem por mim e por isso sou mensalmente agradecido á Deus da vida, que me abençoa e me faz prosperar com alegria na partilha.

Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br