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PUBLICAÇÃO DESTINADA À COMUNIDADE DE RELACIONAMENTO ANGLO AMERICAN . ANO 2 . N° 7 . JAN/FEV . 2010 Estações de Bombas Na EB2, obras civis terminam em maio; na EB1, terraplenagem segue até junho Sem Peixe Descubra a origem do nome e a riqueza natural da cidade Vegetação protegida Viveiros recebem espécies resgatadas em trechos do mineroduto. PÁGS. 4 e 5 Mineroduto e Porto Vista parcial do canteiro de mudas mantido no Centro de Apoio de Divino (MG) PÁG. 8 6 PÁG. “Trabalho na obra do Porto do Açu, mas já desempenhei funções no Sistema Amapá e sou natural de Conceição do Mato Dentro. Por isso, posso dizer que a minha relação com a Anglo não é apenas profissional, vai muito além disso. Na Anglo, entendi a importância de desempenhar um trabalho com excelência e cuidado”. Euclides Pereira da Silva, encarregado de obra de arte da ARG na obra do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO INTEGRAL ENGENHARIA ARQUIVO ANGLO

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PUBLICAÇÃO DESTINADA À COMUNIDADE DE RELACIONAMENTO ANGLO AMERICAN . ANO 2 . N° 7 . JAN/FEV . 2010

Estações de BombasNa EB2, obras civis

terminam em maio; na

EB1, terraplenagem

segue até junho

Sem PeixeDescubra a origem do

nome e a riqueza natural

da cidade

Vegetação protegida

Viveiros recebem espécies resgatadas em trechos do

mineroduto. PÁGS. 4 e 5

Mineroduto e Porto

Vista parcial do canteiro de mudas

mantido no Centro de Apoio de Divino (MG)

PÁG. 86PÁG.

“Trabalho na obra do Porto do Açu, mas já desempenhei funções no Sistema Amapá e sou natural de Conceição do Mato Dentro. Por isso, posso dizer que a minha relação com a Anglo não é apenas profissional, vai muito além disso. Na Anglo, entendi a importância de desempenhar um trabalho com excelência e cuidado”. Euclides Pereira da Silva, encarregado de obra de arte da ARG na obra do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ).

ARquIVO PESSOAL

ARquIVO INTEGRAL ENGENHARIA ARquIVO ANGLO

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EDITORIALDe uma ponta a outra

TIRE SUASDÚVIDAS

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Compromisso permanente

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DIÁLOGO . JAN/FEV . 2010

Priorizar a contratação de mão de obra local nas comunidades em que se insere é um compromisso da Anglo American. Na fase atual de implantação do mineroduto e construção do Porto do Açu, a execução das obras é feita, principalmente, por empresas terceirizadas. Elas adotam a orientação da Anglo na contratação de trabalhadores locais.

Entenda o processo de cadastra-mento de currículos:

Os currículos são recebidos pela Anglo e terceirizadas, e arquivados em um Banco de Talentos. À medida que surgem oportunidades de trabalho, as empresas consultam o Banco de Talentos em busca de um currículo que se aproxime do perfil exigido para a função. Identificado o currículo, o candidato à vaga é contatado para que possa participar do processo seletivo.

A Anglo disponibiliza um endereço eletrônico para cadastramento de currículo ([email protected]). A contratada ARG também recebe currículos por e-mail ([email protected]). Já a terceirizada Camargo Corrêa faz o recrutamento de mão de obra local com o apoio do banco de dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e das Secretarias de Trabalho de cada município.

Diretor de Implantação do Sistema Minas-Rio

Fábio Lage

Começamos o ano com uma novidade: obras em todas as frentes do Sistema Minas-Rio. Isso porque, em dezembro de 2009, a Anglo obteve a Licença de Instalação – fase I, da mina e beneficiamento. Essa autorização é parcial, mas já permite, entre outras atividades, o início da terraplenagem e fundação das edificações na cidade de Conceição do Mato Dentro (MG), onde começa o Sistema Minas-Rio.

No Estado do Rio de Janeiro, a construção do trecho fluminense do mineroduto entra em sua segunda fase. É o início da instalação dos tubos por onde passará a polpa de minério de ferro, com obras nos municípios de Natividade, Itaperuna, Porciúncula, Campos dos Goytacazes e São João da Barra, rumo ao Porto do Açu.

Na obra portuária, a construção da ponte de acesso aos píeres chega aos seus 150 metros finais, de um total de quase 2.900 metros. O próximo passo será o píer de minério. No Porto do Açu, as pedras para construção do quebra-mar já começam a ser estocadas; as obras tiveram início em fevereiro e serão finalizadas em 2011.

Terminamos 2009 com cerca de dois mil trabalhadores empregados na região portuária. Em 2010, a expectativa é de pelo menos quinhentas novas contratações. Em parceria com as comunidades, sem dúvida, este será um ano de muito trabalho.

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Diretor de Implantação do Sistema Minas-Rio

Fábio Lage

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P A N O R A M A

Cuidado constante

Esses animais se reproduzem na época do verão. Os ovos são depositados na areia das praias e os filhotes demoram cerca de 60 dias para nascer, quando correm direto para o mar. A área do Porto do Açu é região de desova da espécie Caretta caretta (cabeçuda), que está em extinção.

Criado em 1980, é reconhecido inter-nacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha, por envolver comunidades costeiras diretamente no seu trabalho socioambiental.

Diariamente, o programa da LLX Minas-Rio monitora 62 km de litoral. quando são encontradas desovas em locais inapropria-dos, como praias movimentadas, o ninho é transferido para locais cercados, onde os ovos ficam protegidos.

A iluminação adequada dessa faixa do em-preendimento também é uma preocupação. “A luz artificial pode afugentar as tartarugas que viriam fazer a desova e também afe-tar os filhotes, que, na hora do nascimento, podem ir para o continente e morrer, ao invés de ir para água atraídos pela luz da lua”, expli-ca o gerente de Meio Ambiente da Anglo no Porto do Açu, Alberto Bernardo. Para evitar o problema, a LLX Minas-Rio desenvolveu luminárias especiais, com foco de luz direcio-nado para locais adequados e que iluminam apenas o necessário.

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O evento na praia do Açu foi acompanhado por aproximadamente 100 pessoas

No início de fevereiro, foi realizada a soltura de 30 filhotes de tartarugas marinhas na praia do Açu. A iniciativa integra o Programa de Monitoramento das Tartarugas Marinhas, mantido há dois anos pelo empreendimento LLX Minas-Rio, no qual a Anglo tem 49% de participação, em parceria com o Projeto Tamar. Palestras sobre a importância desses animais também fizeram parte da ação, com o objetivo de promover a conscientização ambiental.

Cerca de 100 trabalhadores que atuam nas obras do porto acompanharam a soltura dos filhotes, além de moradores e pescadores da região, autoridades e representantes do Projeto Tamar. “A obra do Porto do Açu é muito grande, por isso é interessante ver como a Anglo cuida com responsabilidade e dedicação do controle ambiental do proje-to”, avalia o prefeito de Tombos (MG), Ivan Carlos de Andrade, que estava no evento. O município mineiro é uma das 32 localidades por onde passará o mineroduto do Sistema Minas-Rio.

A caminho de casaAnglo e Projeto Tamar realizam soltura de tartarugas marinhas na praia do Açu

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P A S S O A P A S S O

Meio ambiente por inteiro

João da Barra, no Estado do Rio de Janeiro, e no trecho 2 – que começa em Nova Era e vai até Tombos, em Minas Gerais. O material coletado será utilizado para a produção de mudas.

O trabalho só não foi iniciado nos terrenos onde ainda não foram concluídos os processos de negociação com os superficiários, que envolvem acordos entre a Anglo e os proprietários de terrenos por

Espécies vegetais retiradas em trechos de construção do mineroduto são encaminhadas para viveiros de mudas; objetivo é utilizá-las na revegetação de áreas

O resgate de fauna e flora faz parte do Plano Básico Ambiental (PBA), apresentado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no processo de licenciamento ambiental das obras do mineroduto. No trabalho com a fauna, os animais são afugentados, e caso sejam encontrados machucados ou mortos, levados para centros de triagem.

Natural da restinga, esse tipo de vegetação cresce em terrenos arenosos próximos ao mar. Foi resgatada da região do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ).

Gravatá

A preservação das espécies vegetais e

animais é preocupação constante da Anglo

em todas etapas do projeto Minas-Rio.

Nas obras do mineroduto, esse foi um

compromisso assumido com a comunidade

e com os órgãos ambientais para a

obtenção das licenças. Até agora, foram

resgatados cerca de 27 mil exemplares

de plantas ao longo do trecho 3 do

mineroduto, que vai de Porciúncula até São

FOTOS: ROBERTO ROCHA/RR

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Natural da Mata Atlântica, é uma planta de grande valor comercial. Os exemplares foram resgatados em vários terrenos ao longo dos trechos 2 e 3 do mineroduto.

Palmito jussara

onde passará o mineroduto. O traçado do sistema de transporte do projeto Minas-Rio foi pensado para desviar o máximo possível de áreas de vegetação mais densa, priorizando terrenos de pastagem, onde a necessidade de retirada da vegetação é menor. “Nos locais onde não foi possível projetar o desvio da vegetação, temos a responsabilidade de fazer o resgate”, explica o biólogo Everaldo da Costa Pereira, da ERG Engenharia, empresa contratada para a execução do resgate da flora.

Todas as plantas resgatadas no trecho fluminense são direcionadas para o Centro de Apoio (viveiro e centro de triagem) na cidade de Divino (MG), que também recebe parte do que foi coletado no trecho

mineiro do mineroduto. O restante é encaminhado para um segundo viveiro localizado em Nova Era (MG). Além desses dois Centros de Apoio, existe um no município de Conceição do Mato Dentro (MG), que recebe as plantas provenientes da região da Estação de Bombas 1 e estruturas de apoio, e outro em São João da Barra (RJ).

O trabalho foi iniciado em setembro de 2008 e a previsão é de que termine no início de 2011. Nos viveiros, as plantas são tratadas para que consigam se adaptar às novas condições e viver de forma saudável, longe das pragas. No futuro, as mudas serão replantadas em terrenos com características similares às de seus locais de origem.

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P A N O R A M A

Obras civis da EB2 vão até maioEm Santo Antônio do Grama (MG), as obras civis da Estação de Bombas 2 (EB2) do mineroduto seguem conforme o planejado. “Até maio deste ano, todas as obras civis, que são as que envol-vem concretagem, serão finalizadas”, explica o gerente de Obras da Anglo, Alberto Vieira. O ma-ciço da barragem de emergência já foi finalizado, assim como as bases do tanque e de oito das dez bombas que serão instaladas no local.

Trezentas e vin-te pessoas es-tão empregadas nos trabalhos civis da EB2 e cerca de cem na terraplenagem, sendo que aproximadamente 60% são moradores da região.

A previsão é de que, a partir de maio, seja inicia-da a montagem das estruturas e bombas que compõem a EB2. Os trabalhos serão finalizados em 2011.

MovimentoEmbora a Anglo tenha o compromisso de dar pre-ferência à mão de obra local na contratação para as obras do mineroduto, nem sempre é possível encontrar na região profissionais com a qualifi-cação necessária. Na construção da EB2, cerca de 40% das pessoas empregadas são de fora da cidade. Os reflexos positivos desse movimento estão sendo sentidos no comércio da cidade de

Santo Antônio do Grama.

Elivaldo de Souza, proprietário da Casa de Carnes Ravaiani, ainda não tem as contas na ponta do lápis, mas diz que já percebeu uma melhora nas

vendas. “No dia a dia, quando o pessoal chega tar-de do trabalho, eles compram carne e se reúnem para fazer a janta. No final de semana, a turma alojada, que está de folga, gosta de fazer um churrasquinho. Tudo isso ajuda no comércio e na cidade”, conta Elivaldo.

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Construção da EB1 deve gerar 350 postos de trabalho

Se na EB2 as obras civis já entram na fase final, na EB1, em Conceição do Mato Dentro (MG), elas estão previstas para começar em junho deste ano. Por enquanto, desde dezembro, está sendo rea-lizada a mobilização de pessoal para a terraplenagem. Nos próximos meses, a expectativa é de que seja necessário um efetivo de 350 pessoas.

Obras na Estação de Bombas 2 empregam mais de 400 pessoas

60% dos trabalhadores da terraplenagem e das obras civis da EB2 são da região

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É DE CASA

A LLX Minas-Rio, empreendimento no qual a Anglo detém 49%, realizou reuniões sobre segurança no trânsito com as comunidades de Rua Nova, Campo da Praia, Açu, Azeitona, Mato Escuro, Bajuru, Água Preta e Pedra Negra, localizadas próximas às vias que interligam as rodovias BR-101 e RJ-240 ao porto. Com a intensificação das obras e o aumento do tráfego local, os quase 200 participantes foram orientados sobre os cuidados que devem ter no trânsito. Atenção redobrada com as crianças e animais e o respeito à sinalização estão entre os deveres de pedestres e motoristas. Estes devem obedecer, ainda, os limites de velocidade.

Durante a reunião, realizada em dezembro de 2009, foram distribuídas cartilhas ilustradas e realizadas adesivações de carroças, com o objetivo de melhorar a visualização desses veículos nas vias. A LLX Minas-Rio pavimentou a RJ-240 e vai sinalizar a rodovia.

Mais segurança no trânsito

O artesanato poderia ser apenas mais uma forma de conseguir o sustento próprio e da família, mas José Antônio Vieira, mais conhecido como Zé Artesão, decidiu fazer do trabalho manual em madeira algo ainda mais significativo. Com uma produção de mais de 160 peças por mês, vendidas em grandes cidades como Belo Ho-rizonte e Juiz de Fora, ele tem se empenhado para ensinar seu ofício a jovens da comunidade. “quero que eles tenham um futuro melhor e eu posso ajudar para que essa vontade se torne realidade”, afirma. Atualmente seu maior desejo é estruturar um programa de aprendizes em sua oficina.

Além de contribuir para o desenvolvimento da co-munidade em que vive, a Colônia Guidoval, em São Domingos do Prata (MG), Zé Artesão conta que sempre buscou soluções criativas para que seu tra-balho se destacasse dos demais objetos de madeira produzidos por outros artistas. “utilizo um tipo de madeira conhecida como ‘pau-leiteiro’. Além de ser abundante na região, ela é ideal para trabalhos manuais, pois é bem macia”, explica Zé. A colo-ração diferenciada permite a realização das mais diferentes peças, desde artigos de utilidade como fruteiras e armarinhos até objetos de decoração refinados. “Gosto muito do que faço e acredito que posso fazer a diferença onde vivo”, enfatiza.

Mãos que fazem a diferença a diferença

DA JANELA

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Artesanato feito por Zé Artesão (detalhe foto) em São Domingos do Prata (MG)

Reunião realizada com moradores da comunidade de Azeitona

ARquIVO LLX MINAS-RIO

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LEIA E USEVocê já pensou em quantas sacolas plásticas consome? Segundo a Associação Brasileira de Supermercado (Abras), os brasileiros utilizam cerca de 12 bilhões de sacolinhas por ano. São 1,4 milhão por hora!

As sacolinhas são práticas, mas prejudiciais ao meio ambiente, pois o plástico demora mais de 400 anos para se decompor. Além disso, a produção da sacola consome muita energia – o necessário para produzir uma tonelada é capaz de iluminar 7.600 residências

EXPEDIENTEPublicação destinada às comunidades de relacionamento Anglo American - Unidade de Negócio Minério de Ferro BrasilCoordenação: Comunicação Externa - Gerência de Relações Corporativas | Comitê de Comunicação Comunidades Mineroduto e Porto: Alberto Bernardo, Alexandre Leal, Andréia Amaral, Carlos Heinisch, Carolina Heller, Daniel Moreira, Edna Leal, Júlia Chagas, Luciane Fontes, Rodrigo Gontijo, Sílvia Nunes, Viviane Soares de Freitas e Walter Vancura | Produção editorial: BH Press Comunicação | Projeto gráfico: NETi Comunicação Integrada | Diagramação: AVI Design | Foto de Capa: Roberto Rocha/RR | Impressão: Premier | Tiragem: 10.000 exemplares | Este informativo é impresso em Reciclato, composto por 75% de aparas e 25% de material da coleta urbana.

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DIÁLOGO . JAN/FEV . 2010

Leve essa ideia com você

DE MINAS AO RIO

Sem peixes em Piracuera O município de Sem Peixe,

localizado na Zona da Mata

mineira, tem um nome, no

mínimo, curioso. A cidade

ganhou essa denominação

quando ainda era ocupada por

índios nômades chamados

de botucudos. Segundo uma

lenda contada na região, certa

vez, quando os índios foram

pescar no Rio Doce, que corta

o município, não encontraram

quantidade suficiente de peixes

e passaram a se referir à região

como Piracuera, que significa

“aqui não tem peixes”. Por

isso, o município fundando à

beira daquele rio acabou sendo

chamado de Sem Peixe.

Se na pequena cidade - onde

vivem cerca de 3.200 habi-

tantes - a pesca não é uma das

principais atividades econômi-

cas, o município pode apostar

em seu potencial turístico. Sem

Peixe é famosa por suas paisa-

gens naturais. Cercada de belas

montanhas e cachoeiras, atrai

turistas que apreciam o contato

com a natureza e que buscam a

tranquilidade que só as peque-

nas cidades podem oferecer.

com lâmpadas econômicas, por uma hora.

Outro problema é a poluição dos mares por esse tipo de lixo. Peixes e tartarugas comem as sacolas plásticas e morrem por obstrução do aparelho digestivo.

qual a alternativa? Reduzir o consumo e, de preferência, usar sacolas reutilizáveis feitas de pano, palha ou lona, aquelas antigas sacolas de feira.

Matriz São Sebastião, em Sem Peixe

ARquIVO ANGLO

No canteiro das obras do mineroduto

e porto, o plástico recolhido na coleta

seletiva é encaminhado para reciclagem.