Obras sObre terra e mar

pOrtOJaneirO / FevereirO de 2013

PUBLICAÇÃO DESTINADA ÀS COMUNIDADES DE RELACIONAMENTO DA ANGLO AMERICAN . ANO 1 . N° 4

distribUiÇÃO GratUita

Porto do Açu utiliza tecnologias inovadoras na construção de sua estrutura sobre as águas e terras de São João da Barra

editOriaL

Publicação destinada às comunidades de relacionamento da Anglo

American - Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil | Coordenação:

Comunicação Empresarial | Comitê de Comunicação com Comunidades

Porto: Claudio Pereira, Daniel Passos, Fernanda Lima, Gustavo Ferrari,

Luiz Assunção, Nathália Novaes, Rodrigo Peón | Produção editorial: BH

Press Comunicação | Reportagem e redação: Alisson Villa | Projeto gráfico

e diagramação: AVI Design | Foto de Capa: Arquivo Anglo American |

Tiragem: 3.300 exemplares

eXpediente

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Uma Obra se Faz cOm cOnversa, cUidadO e atenÇÃO

Esta é a primeira edição do Diálogo Porto lançada no ano de 2013. E um novo ano sempre chega carregado de boas expectativas. Para a Anglo American, que vem trabalhando na construção do terminal de minério de ferro do Porto do Açu, 2013 será decisivo, principalmente em relação às obras.

E sempre que falamos em obras precisamos estar atentos, simultaneamente, à influência que elas exercem na comunidade próxima ao empreendimento. Um exemplo disso você pode ver na matéria sobre a segurança no trânsito. Com o tráfego de caminhões cada vez mais intenso, em função do transporte de materiais para a empresa, temos tido cuidados especiais para evitar incidentes.

Outra ação importante da empresa é relatada na matéria sobre o balanço do Fale Conosco, um canal de comunicação constante com as comunidades do Projeto Minas-Rio. Para se ter uma ideia da importância dessa iniciativa, em 2012 recebemos mais de 2.800 manifestações. Destas, 86% já foram solucionadas e outras 14% estão em processo de resolução.

Nesta edição, vamos conhecer também a atuação de duas facilitadoras do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, que tem recebido um importante apoio da nossa empresa. Esperamos que você aproveite a leitura e continue nos acompanhando pelo restante do ano.

Lieven Cooreman Diretor Comercial

FaLe cOnOscO

sUa OpiniÃO Faz a diFerenÇa

Saber sua opinião a nosso respeito é fundamental e, por isso, a Anglo American disponibiliza um canal de atendimento, o Fale Conosco. Ele pode ser utilizado para fazer elogios, críticas ou sugestões. Para entrar em contato, é só ligar, mandar e-mail, carta, ou, se preferir, falar pessoalmente com um empregado da nossa empresa. Sua mensagem será encaminhada para a área responsável e você receberá retorno o mais rápido possível.

O telefone 0800 9417100 funciona gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 13 horas e das 14h às 18 horas. Em outros horários, deixe seu nome, telefone com DDD e nome da cidade onde mora, que entraremos em contato. Se preferir, envie um e-mail para o endereço faleconosco@angloamerican.com. Venha conversar com a Anglo American!

FALE CONOSCO0800 9417100FALECONOSCO @ ANGLOAMERICAN.COM

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Arquivo A

nglo Am

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segurança

respeitO às reGras aJUda a Garantir seGUranÇa nO trânsitO

Arquivo A

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A construção de um grande empreendimento tem entre seus impactos o aumento do trânsito de caminhões e carros que abastecem as obras. Para lidar com a situação e garantir a segurança de motoristas, trabalhadores e pedestres, a Anglo American adota e cobra de seus empregados e prestadores de serviços a atenção a uma série de regras.

Na parte de equipamentos, todos os veículos a serviço da empresa são equipados com sistema de monitoramento de velocidade para evitar abusos. Encontram-se em fase de aprovação tecnologias e controle de alta hierarquia (medidas de controle para eliminar riscos de incidentes) para evitar colisões, como sensor de aproximação com emissão de sinal sonoro e câmeras de ré. A frota deve ter no máximo 10 anos de uso e identificação da empresa, com telefone para contato.

No que diz respeito ao comportamento no trânsito, o cuidado do motorista ao dirigir é constantemente lembrado pela empresa em treinamentos e inspeções. “Exigimos também que as contratadas façam o gerenciamento das horas trabalhadas e do cansaço dos motoristas, através de um plano de gerenciamento de fadiga”, exemplifica o engenheiro de segurança do Porto do Açu, Giovanni Baêta Martins Pereira.

nOva rOtaOutra iniciativa para minimizar o impacto do tráfego de caminhões e carros na região do Porto do Açu foi a criação dos rotogramas, isto é, trajetos pré-estabelecidos e que devem ser seguidos pelos motoristas que trabalham nas obras para evitar que eles transitem em determinadas vias.

“Não permitimos, por exemplo, a passagem de caminhões pela estrada do Cajueiro, uma vez que ela está mais próxima da comunidade”, conta o coordenador de segurança do Porto do Açu, Rubem Junior.

Veja algumas dicas de segurança ao transitar dentro e fora do Porto do Açu:

• Respeite a velocidade máxima de 30 km/h para tráfego no porto; • O estacionamento de veículos dentro do empreendimento deve ser feito de ré;• Pedestres devem atravessar sempre na faixa;• Mantenha-se a uma distância de 30 metros dos caminhões;• Realize revisões constantes no veículo e certifique-se de que todos os acessórios de segurança estejam no automóvel;• O motorista e todos os passageiros, inclusive os do banco traseiro, devem usar o cinto de segurança;• Não dirija sob o efeito de álcool ou de medicamentos;• Respeite os limites de velocidade das estradas;• Faça um check list (pré-uso) de seu veículo/equipamento antes de utilizá-lo.

FaÇa a sUa parte

Tráfego na região do Porto do Açu

acOntece nO minas-riO

Obras dO pOrtO avanÇam

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O terminal de minério de ferro do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), no qual a Anglo American é parceira da LLX com 49% de participação na Joint Venture LLX Minas-Rio, já se encontra com 52% de sua implantação concluída. Os dados são referentes ao mês de fevereiro de 2013. Entre as obras já finalizadas, destacam-se a ponte de acesso (2.900 m), bem como o píer de minério de ferro (442m) e o píer de rebocadores (168 m). Também chegaram ao fim a montagem das duas empilhadeiras e da recuperadora dos pátios de estocagem de minérios. Como grande parte dessas obras são offshore – se estendem sobre o mar – a tecnologia tem sido uma grande aliada para romper algumas barreiras. A construção da ponte de acesso, por exemplo, utilizou em sua fundação um dos maiores cantitraveller do país. Este equipamento é composto por uma plataforma metálica capaz de transportar um guindaste e um martelo hidráulico responsáveis pela cravação de estacas. Ele se desloca utilizando “vigas-trilho” sobre as estacas cravadas para viabilizar a cravação das próximas estacas subsequentes, sobre as quais foi construída a ponte. “Essa obra demandou 30 meses de atuação e envolveu 1.415 estacas, das quais 288 onshore (em terra) cravadas

com uso de bate-estacas e 1.127 offshore por meio do uso do cantitraveller”, destaca o gerente-geral de Engenharia e Obras, Denilson Motta. Responsável por proteger o porto das ações das ondas, o quebra-mar merece destaque especial, pois envolve o que há de mais atual em termos de tecnologia construtiva. Ele será formado pela conjunção de uma parte em enrocamento e a maior parte em caixões pré-fabricados de concreto. Atualmente, mil profissionais estão envolvidos na construção do terminal de minério de ferro do Porto do Açu que atingirá, em seu pico de mão-de-obra, aproximadamente 2.000 profissionais. O terminal 1 do Porto do Açu terá capacidade para embarcar cerca de 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

Obras em andamento no Porto do Açu

Formação maciça com cerca de 600 metros de rocha e core-loc – concreto armado multifacetado

Juntos, os caixões terão 2.425 metros de extensão construídos com tecnologia de concretagem por meio do uso de formas deslizantes instaladas em docas flutuantes

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saiba qUais etapas estÃO em andamentO

• Obras de terraplenagem da etapa final dos pátios de estocagem de minério e áreas administrativas/operacionais;

• Montagens eletromecânicas do Carregador de Navios e do saldo do sistema de transportadores de correia;

• Obras civis de adequações do Embarcadouro Provisório;

• Obras civis para a etapa final de implantação dos sistemas de transportadores de correia;

• Obras civis do quebra-mar misto (caixões + rocha + core-loc);

• Exploração da Pedreira Itaóca para produção de rochas (para o trecho em caixões do quebra-mar em caixões) e britas (para as obras civis em geral);

• Obras civis e montagens da Linha de Transmissão de 138 KV;

• Instalações elétricas da Subestação Principal e das 3 Subestações Secundárias.

cOnheÇa as etapas Já cOncLUídas nO pOrtO dO aÇU

• Obras de terraplenagem da primeira etapa dos pátios de estocagem de minério;

• Montagens eletromecânicas das Empilhadeiras (EP-01 e EP-02) e da Recuperadora (RC-01);

• Obras civis do Píer de Minério;

• Obras civis do Píer de Rebocadores;

• Obras civis da Ponte de Acesso aos Píeres;

• Obras civis do Embarcadouro Provisório;

• Obras civis para a primeira etapa de implantação dos sistemas de transportadores de correia;

• Obras civis das Subestações Principal e Secundárias;

• Obras viárias de adequações viárias do Trevo do Caetá na rodovia BR-356;

• Obras viárias e infraestrutura para exploração da Pedreira Itaóca;

• Produção de rochas e elementos pré-fabricados core-loc para o trecho do quebra-mar em rocha.

Fotos: Arquivo Anglo American

A LLX Minas-Rio, sociedade entre Anglo American e LLX, realiza, em parceria com a Secretaria de Promoção Social de São João da Barra (RJ), ações de capacitação junto às facilitadoras e alunos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI. A empresa utiliza os 15 polos do PETI espalhados pelo município para promover, todos os meses, aulas e oficinas relacionadas ao meio ambiente. A iniciativa é realizada por meio do Programa de Educação Ambiental do Porto do Açu (PEA).

“O Programa de Educação Ambiental do Porto está transformando essas crianças em formadores de opinião, cada vez mais conscientes de seu papel na preservação do meio ambiente. Já alcançamos 400 crianças e suas respectivas famílias, e vejo em nossa proposta potencial para crescermos ainda mais”, diz o analista de Relacionamento com Comunidades, Gustavo Ferrari.

Em São João da Barra o programa envolve mais de

400 crianças, entre seis e 15 anos, e 25 facilitadoras. Os polos do PETI estão instalados nas localidades de Atafona, Açu, Cajueiro, Barcelos, Palacete, Pipeiras, Rua Nova, Mato Escuro, Alto do Cardeiro, Sabonete, Quixaba, Cazumbá, Grussaí, Azeitona e Bajuru.

É justamente nesse último polo que a facilitadora Maria da Conceição atua. De segunda a sexta-feira ela monta em sua bicicleta e faz o percurso de meia hora entre os distritos de Angolá e Bajuru. A energia que faz essa senhora de 51 anos se mover da sua casa até o seu local de trabalho parte das 17 crianças e adolescentes que assistem às suas aulas. “Apesar de todas as dificuldades, como cuidar da minha mãe adoentada, acho que vale dar a volta por cima e oferecer essas aulas. Sei que elas são muito importantes, pois contribuem realmente para combater o trabalho infantil”, destaca.

Maria da Conceição acredita que a capacitação

reLaciOnamentO cOm cOmUnidades

pOr Uma vida mais sUstentáveL

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Arquivo Anglo American

Crianças aprendem como preservar o meio ambiente

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Arquivo Anglo American

mensal oferecida pela LLX Minas-Rio é fundamental para desenvolver métodos e ideias diferenciadas. Ela conta que, recentemente, ensinou seus alunos a criar uma pequena horta. Dividiu as tarefas entre eles e cada um ficou responsável por trazer um material diferente como terra, muda, garrafas plásticas, entre outros. “Eles ficaram tão interessados que quiseram fazer a horta em casa também. Hoje, a maioria tem cenoura, pimentão e alface nos canteiros em casa. É nessas horas que acredito que acertamos e fomos além com esse projeto”, destaca.

Quem também tem visto resultados positivos é Maria Eliza Gomes Machado. Desde 2009, ela atua como facilitadora no distrito do Mato Escuro, onde reside.

“Percebo um crescimento gradativo na motivação dos alunos desde que comecei a dar aulas. Acredito que isso aconteça porque focamos as atividades na realidade deles”, destaca Maria Eliza.

A facilitadora acredita que seu trabalho é importante não apenas para melhorar a qualidade do ensino aos alunos. “As informações que aprendemos nas reuniões são repassadas para outras pessoas da comunidade, pois não trabalhamos apenas no polo. O boca a boca também é uma ferramenta eficiente para multiplicar alguns tipos de conhecimentos. As crianças, por exemplo, repassam para seus pais e amigos questões relacionadas à reciclagem e proteção da fauna e flora”, diz Maria Eliza.

Arquivo Anglo American

acOntece nO minas-riO

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Os númerOs nÃO mentem

Com mais de duas mil ligações em 2012, o Fale Conosco reafirma disposição da Anglo American para ouvir a comunidade

Uma jovem de Conceição do Mato Dentro entrou em contato com a Anglo American utilizando a linha gratuita do Sistema Fale Conosco. Ela pedia mais oportunidades de emprego para os moradores da cidade. O atendente explicou a ela como se cadastrar para concorrer a uma vaga na Anglo American ou em suas contratadas; informou também sobre os cursos de qualificação profissional oferecidos pela empresa para a comunidade. A conversa gerou bons resultados, pois o contato seguinte da pessoa foi para compartilhar com a empresa a satisfação da conquista do seu primeiro emprego em uma das empresas contratadas pela Anglo American.

Esse é apenas um dos exemplos de contatos que chegam diariamente ao Sistema Fale Conosco: um conjunto de canais (0800, e-mail, carta, contatos feitos pessoalmente e caixa de manifestações) criado pela Anglo American para que as pessoas possam esclarecer dúvidas, enviar sugestões, reclamar ou elogiar algum trabalho da empresa. O sistema atende a todas as localidades do Projeto Minas-Rio e desde que começou a funcionar, há três anos, vem se firmando como importante ferramenta de relacionamento da Anglo American com a comunidade.

BalançoAs estatísticas falam por si. Das 2.811 manifestações registradas em 2012, 86% já foram solucionadas e outras 14% estão em processo de resolução. O tema campeão de manifestações é justamente esse citado ao lado: pedido de informações sobre processos de seleção de pessoal e cursos de capacitação. “Toda a trajetória da manifestação, desde o recebimento até a resposta ao usuário do canal, é monitorada, seguindo um padrão minucioso”, diz o coordenador de Comunicação da Anglo American, Rodrigo Peón.

Além de dar voz às comunidades, o Fale Conosco vem se mostrando como importante ferramenta de gestão. Com o registro das manifestações, a Anglo American consegue mapear os principais impactos de suas atividades. “Precisamos estar atentos a todas elas, sejam positivas ou negativas”, afirma o gerente-geral de Desenvolvimento Social, Maurício Martins. “Muitas manifestações nos mostram pontos a serem melhorados que talvez não fossem observados de outra forma”.

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passO a passO

FiLtraGem separa áGUa dO minériO

O minério de ferro da Anglo American será extraído da sua mina, em Conceição do Mato Dentro (MG). Em seguida, ele será misturado à água para formar uma polpa a ser transportada pelo maior mineroduto do mundo, com 525 km de extensão, até o Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). No entanto, antes de o produto ser embarcado nos navios, um último processo será realizado na Planta de Filtragem, onde o minério é separado da água.

Atualmente, a Planta de Filtragem está em construção na área do terminal de minério de ferro do Porto do Açu. De acordo com o coordenador de Projeto e Obras, Roberto Eustáquio Muzzi Guimarães, 390

pessoas trabalham nas obras dessa planta. “Já temos

90% da Filtragem construída. Acreditamos que ela

será concluída até maio deste ano”, diz Roberto.

Um ponto importante dentro do processo de

filtragem é o cuidado com a água retirada do minério

de ferro. Toda a água extraída da polpa passará por

um processo de tratamento para ficar completamente

isenta de partículas sólidas. Parte dela será

reutilizada dentro da própria Planta de Filtragem e o

restante será lançado ao mar, de forma monitorada

para atender a todos os requisitos exigidos pelos

órgãos ambientais.

pLanta de FiLtraGem nO pOrtO dO aÇU

Gabriela Lukschal

O nome científico do lagarto-de-rabo-verde é Ameivula littoralis. Ele mede aproximadamente 66,8 mm (sem contar com a cauda), sendo que os machos são um pouco maiores. Atualmente, a espécie é encontrada em apenas três áreas de restingas no estado do Rio de Janeiro: Barra de Maricá (município de Maricá), restinga de Jurubatiba

(municípios de Macaé, Carapebus e Quissamã) e restinga de Grussaí e Iquipari (município de São João da Barra). O local onde vive se caracteriza por vegetação de moitas de diversos tamanhos espalhados por grandes extensões de areia. É ativo nos horários mais quentes do dia, das 8 às 15 horas, e se alimenta de insetos e pequenos frutos.

dispOsiÇÃO a tOda prOva

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meiO ambiente

espécie rara é preservada em área da LLX minas-riO

O lagarto-de-rabo-verde é uma espécie descrita pelos estudiosos há apenas 13 anos. Apesar de sua descoberta recente, ele já foi adicionado à lista nacional das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. No que depender da Anglo American e da LLX, a preservação desse lagarto terá todo o apoio. Por meio do Programa de Resgate e Monitoramento de Fauna do Porto do Açu, condicionante da Licença de Instalação IN003151, os répteis da espécie encontrados na região do empreendimento são transferidos para a Reserva Particular do Patrimônio Natural da Caruara, em São João da Barra (RJ).

O monitoramento, realizado na área de influência do Porto do Açu, mais precisamente na Restinga de Iquipari, foi aprovado e autorizado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama). O analista de Meio Ambiente da Anglo American, Gilmar Teles, explica que, devido ao pouco tempo de descrição da espécie, não se tem ainda uma ideia da quantidade desses animais existentes na região. “No nosso programa, até hoje, foram capturados 44 indivíduos”, conta Gilmar.

passaGem LivreAlém do resgate do animal, também é realizado um monitoramento trimestral no local de soltura para acompanhar o andamento da adaptação, reprodução e alimentação dos répteis. Para realizar o trabalho, foi contratada a empresa especializada Ecologus. Ao todo, cinco profissionais estão envolvidos no programa sob a supervisão da área de Meio Ambiente da LLX Minas-Rio.

Outro exemplo das ações do Programa de Resgate e Monitoramento de Fauna para garantir a preservação da espécie foi observada na construção da ponte que avança em direção ao mar. Foi feito um vão livre nos 500 metros em terra especialmente para permitir a passagem do lagarto-de-rabo-verde. “Essa iniciativa foi importante para que o animal pudesse transitar na região, sem restringir seu habitat”, lembra Gilmar. “Isso certamente contribuirá para a sua preservação”.

Lagarto se movimenta nos horários mais quentes do dia

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A equipe realiza monitoramento do lagarto

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À medida que o carro se aproxima da região da Lagoa de Cima, a 15 km do centro de Campos dos Goytacazes (RJ), a paisagem fica ainda mais encantadora. Uma mistura de gramados verdes, torneando a enorme lagoa ao fundo. Walmir Saraiva, da área de Segurança Empresarial da Anglo American, está ao volante. Em determinado momento, ele para o carro e, ao descermos, somos surpreendidos por um silêncio arrebatador. O máximo que se escuta são pássaros bem ao longe. “Quando eu era um jovem recruta do exército, caminhávamos do quartel até aqui. Dá uma grande nostalgia estar neste lugar agora”, afirma Saraiva.

Ele não foi o primeiro a se encantar com o cenário. Em 1875, D. Pedro II referiu-se ao local como “Lagoa dos Sonhos”. Os 20 quilômetros quadrados de água represada são abastecidos pelos rios Urubu e Morto e têm, em média, quatro metros de profundidade.

Mais à frente, chegamos ao Yacht Clube Lagoa de Cima, construído há 56 anos às margens do lago. Quem nos recebe é Sebastião Renato, que trabalha e mora com a família dentro do clube. Ele nos leva para conhecer o edifício-sede, cuja estrutura foi construída no formato de um barco. O que seria teoricamente a proa da embarcação transformou-se em uma enorme varanda de onde é possível avistar grande parte da lagoa. “Na época de cheia, as águas chegam até a beira desta sacada. Sinto o prédio balançar lentamente, como se estivesse dentro de um barco”, conta Sebastião. Não ouso questionar. Afinal, estamos em um cenário de sonhos.

LUGares dO riO

cenáriO de sOnhO

Caminhada da festa de Santo Amaro

andar cOm Fé

da JaneLa

Foto

: Wal

mir

Sar

aiva

A Lagoa de Cima foi visitada por D. Pedro II

Dizem que a fé move montanhas. Mas no caso da Festa de Santo Amaro quem se movimenta mesmo são os fiéis. Todos os anos, na madrugada de 15 de janeiro, milhares de pessoas percorrem a pé os 40 quilômetros entre a Igreja do Santíssimo Salvador, no centro de Campos dos Goytacazes (RJ), e a Igreja de Santo Amaro, localizada no distrito de mesmo nome.

Durante a caminhada, os romeiros são orientados por placas sinalizadoras e encontram pontos de apoio, com frutas e água, atendimento médico e policiamento. Para receber esses fiéis, as missas começam às 3h da madrugada e seguem durante todo o dia.

Essa tradição de fé acontece há 270 anos no distrito de Santo Amaro, onde também ocorre, na mesma data, a tradicional Cavalhada. Nessa apresentação, cavaleiros vestidos de azul fazem um duelo simbólico contra os de vermelho. O objetivo é simbolizar a luta entre mouros e cristãos. A encenação conta com a participação de moradores da baixada de Campos.

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A VONTADE DE IR ALÉMTEM LEVADO AS MULHERESCADA VEZ MAIS LONGE.É UMA HONRA PARA A ANGLO AMERICANCAMINHAR COM ELAS.A presença das mulheres no setor de mineração só cresce no país. Na Anglo American,não é diferente: na Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil, responsável pela implantação do Projeto Minas-Rio, o número de mulheres aumentou cerca de 270% desde 2008.Não é por acaso que elas têm conquistado tanto espaço no setor. Se há algo que elas fazem como ninguém, é extrair o melhor de cada situação.

A VONTADE DE IR ALÉMTEM LEVADO AS MULHERESCADA VEZ MAIS LONGE.É UMA HONRA PARA A ANGLO AMERICANCAMINHAR COM ELAS.A presença das mulheres no setor de mineração só cresce no país. Na Anglo American,não é diferente: na Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil, responsável pela implantação do Projeto Minas-Rio, o número de mulheres aumentou cerca de 270% desde 2008.Não é por acaso que elas têm conquistado tanto espaço no setor. Se há algo que elas fazem como ninguém, é extrair o melhor de cada situação.