vedaes verticais ap

1. VEDAES VERTICAIS Representamentre 35 a 60 % do custo da obra .

CONCEITO

Subsistemado edifcio constitudo por elementos que compartimentame definem os ambientes internos , controlandoa aode agentes indesejveis . Pode -se dizer que sejao invlucrodo edifcio .

Do pontode vista funcionalas esquadriase o revestimentovertical so partes inerentes vedaovertical. Do pontode vista construtivo no .

dar suporte e proteo para as instalaes do edifcio, quando embutidas;

criar as condies de habilidade para o edifcio, juntamente com as outras vedaes (esquadrias e revetimentos ).

Para desempenhar estas funes deve apresentar alguns requisitos de desempenho.

trmico e acstico;

estanqueidade;

mecanismo de controle da passagem de ar;

resistncia ao fogo;

estabilidade, durabilidade e resistncia;

controle de iluminao;

custos iniciais e de manuteno;

padres estticos.

Importncia

Interfere no desempenho do edifcio como um todo nos aspectos relacionados a habitabilidade : conforto trmico, acstico, higiene, sade segurana.

Relao direta com problemas patolgicos da edificao: fissuras, descolamento de revestimentos, etc.

Interferem nas instalaes eltricas e hidro-sanitrias .

Podem constituir a prpria estrutura da edificao.

TIPOS DE VEDAO VERTICAL

paredes de alvenaria ou macias;

painis leves;

painis pr-moldados ou pr-fabricados;

fachada cortina; e

esquadrias.

Classificaes :

Quanto Funo

externa- proteocontra aode agentes externos ;

Interna-

- de compartimentao interna- divisoentre ambientes internosa uma mesma edificao ;

- de separaoentre unidadese rea comum .

Quanto Tcnica de Execuo:

por conformao : so as vedaes verticais moldadas ou elevadas no prprio local, com o emprego de gua, denominada usualmente de construo mida.

por acoplamento a seco : so as vedaes verticais montadas a seco, sem a necessidade do emprego de gua, usualmente denominadas construo seca.

por acoplamento mido : so as vedaes verticais montadas com solidarizaocom argamassa. Trata-se de vedaes, produzidas com elementos pr-moldados ou pr-fabricados de concreto.

Quanto Mobilidade

fixas : imutveis - necessitam receber os acabamentos no local.

desmontveis :

removveis: so as vedaes passveis de serem montadas e desmontadas facilmente, sem degradao dos elementos constituintes

mveis: (divisrias baixas).

Quanto Densidade Superficial- relao entre a sua massa pela rea que ocupa.

leves: no estruturais , at 100Kg/m;

pesadas : podem ser estruturais ou no, acima de 100Kg/m.

Quanto Estruturao

Estruturadas : necessitam de uma estrutura reticular de suporte dos componentes da vedao (por exemplo, painis de gesso acartonado, divisrias de madeira, etc.).

Auto-suportante: necessitam de uma estrutura de suporte dos componentes da vedao;

Pneumticas: vedaes verticais sustentadas a partir da injeo de ar comprimido.

Quanto Continuidade do Pano

Monolticas: esforos transmitidos feita por todo o conjunto dos elementos alvenaria cermica.

Modulares: esforos transmitidos feito pelos componentes de modo individual, gesso acartonado.

Quanto ao Acabamento

com revestimento incorporado

com revestimento a posteriori

sem revestimento

Quanto Continuidade Superficial

descontnuas : juntas ficam aparentes.

contnuas: juntas no so aparentes.

Parede: um elemento da vedao vertical que pode ser envoltria externa, de compartimentao interna ou de separao; produzida por conformao ou por acoplamento mido; fixa; pesada; auto-suportante; monoltica; com revestimento a posteriori ou sem revestimento; descontnuas.

estruturais: atua como estrutura portante do edifcio;

de contraventamento: funo de aumentar a rigidez da estrutura reticulada e absorver os esforos decorrentes da deformao do prtico ;

de vedao: atua somente como componente de vedao.

Alvenaria

O termo alvenaria pode ser definido como: componente complexo, conformado em obra, constitudo por tijolos ou blocos unidos por si por juntas de argamassa formando um conjunto rgido e coeso .

Classificao das alvenarias segundo o material empregado.

ALVENARIA

DE BLOCO DE CONCRETO

DE BLOCO CERMICO

DE BLOCO DE CONCRETO CELULAR

DE BLOCO DE SOLO CIMENTO

DE BLOCO SLICO-CALCRIO

DE PEDRA

Paredes macias moldadas no local

So aquelas obtidas por moldagem no local, empregando-se frmas laterais, com a possibilidade de uso de diferentes materiais.

MACIAS DE CONCRETO

DE SOLO CIMENTO

DE TAIPA

DE CONCRETO CELULAR

DE CONCRETO

Paredes Macias pr-fabricadas ou pr-moldadas

autosuportante :Exemplos: de concreto; de alvenaria; de gesso; de concreto celular; de argamassa armada (macio ou vazado)

estruturados: Exemplos: de concreto; em painel entubado; de concreto celular; em concreto leve; de argamassa armada.

Outros tipos de vedaes

DRYWALL

de gesso acartonado:

de outros materiais:

FACHADA CORTINA: o prprio revestimento.

Painis:Compensado, aglomerado, MDP, MDF, OSB;

Madeira slida ou macia;

Divisrias Modulares

PAINEL WALL - Composto de um miolo de madeira sarrafeado, contraplacado em ambas as faces por lminas de madeira e externamente por chapas lisas cimentcias CCFS (cimento, celulose e fio sinttico).

PAINEL EPS - Termo Isolante

Tijolo de Vidro

Painel Eterplac Wood -

Outros

Painis stamp;

Painis munte; alveolar

Stone;

Glasser-Blocos de

concreto

PARMETROS PARA ESCOLHA DA VEDAO VERTICAL

A adequao dos requisitos funcionais s exigncias do usurio

Considerao dos aspectos construtivos, ou seja:

P Facilidade de montagem;

P Produtividade;

P Rapidez de execuo;

P Necessidade de mecanizao e de equipamentos.

Aspectos ligados ao uso e manuteno, ou seja: a flexibilidade e removibilidade da parede.

ALVENARIAS DE TIJOLOS.

ELEVAO DA ALVENARIA:

Aps a aplicao da impermeabilizao.

Conforme o projeto de arquitetura e locao.

Iniciar pelos cantos assentando a primeira fiada obedecendo o prumo de pedreiro para o alinhamento vertical e o nivel no sentido horizontal.

O restante da parede ser erguida sem preocupaes de prumo e horizontalidade, estica-se uma linha entre os dois cantos j levantados.

A argamassa de assentamento utilizada de cimento, cal e areia no trao 1:2:8.

Outra modalidade:

Uso de uma rgua prviamente marcada com a altura de cada umas das fiadas.

Fixar as rguas observando o nivelamento e prumo.

Iniciar o assentamento observando o prumo das primeiras unidades assentadas seguindo para o fechamento intermedirio.

Amarrao dos tijolos macios : Os elementos de alvenaria devem ser assentados com as juntas desencontradas, para garantir uma maior resistncia e estabilidade dos painis.

Formao dos cantos de paredes:Importante que sejam executados corretamente, pois as paredes iniciam-se plos cantos.

Pilares de tijolos macios :

Empregados em situaes em que as cargas so pequenas (varandas, muros, etc). Podem ser: somente de alvenaria ou de alvenaria e concreto.

Vergas sobre e sob os vos:

Podem ser pr-moldadas ou moldadas no local (argamassa armada, concreto, madeira, ao, concreto armado);

Devem exceder ao vo no mnimo 30cm ou 1/5 do vo;

No caso de janelas sucessivas, executa-se uma s verga.

Vergas

Contra vergas

Cinta de amarrao

Ao chegar com as paredes altura da laje, (sem estrutura de concreto e vos pequenos), utiliza uma cinta de amarrao sob a laje ou estrutura da cobertura e sobre todas as paredes (s externas) recebem carga.

As cintas de amarrao servem de apoio para as lajes, com vos de no mximo 2,50 a 3,00m.

Verificao para um bom assentamento:

- Junta de argamassa entre os tijolos completamente cheias;

- Painis de paredes perfeitamente a prumo e alinhadas, pois, do contrrio, ser necessrio uma grande espessura de revestimento;

- Fiadas em nvel para se evitar o aumento de espessura de argamassa de assentamento.

- Desencontro de juntas para uma perfeita amarrao.

Noes de segurana:

- A operao de guinchos, gruas e equipamentos de elevao s deve ser feita por trabalhador qualificado.

- A utilizao de andaimes para a elevao da alvenaria devem ser executados com estruturas de madeira pregadas e no amarradas ou em estruturas metlicas contraventadas e apoiadas em solo resistente e nivelado.

- No acumular muitos tijolos e argamassa sobre os andaimes.

vedaes verticais ap

Career