tc025 revestimentos verticais b

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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil II REVEST. EM ARGAMASSA e GESSO Construção Civil II ( TC-025) Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Prof. José de Almendra Freitas Jr. [email protected] EXECUÇÃO EM ARGAMASSAS E GESSO

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Page 1: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Construção Civil II( TC-025)

Ministério da EducaçãoUniversidade Federal do ParanáSetor de Tecnologia

Prof. José de Almendra Freitas Jr.

[email protected]

EXECUÇÃO EM ARGAMASSASE GESSO

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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTO

Tem a função de cobrir as alvenarias, devem proporcionar um acabamento adequado às superfícies, protegendo-as de

ações externas como as intempéries, e proporcionando conforto termo-acústico.

Deve apresentar resistência mecânica aos impactos e

resistência umidade e agentes agressivos, além

de oferecer boa aderência e estar livres de fissuras,

bolhas etc.

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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Funções do revestimento

• Auxiliar as vedações a cumprir suas funções;

• Isolamento térmico / acústico;

• Estanqueidade a água, gases;

• Segurança ao fogo;

• Proteção contra agentes agressivos;• Aumentar durabilidade;

• Reduzir custos de manutenção;

• Estética – de acabamento;

REVESTIMENTOS

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REVESTIMENTOS Etapas de execução:

• Chapisco;• Emboço;• Reboco;• Pintura.

• Chapisco;• Emboço;• Rev. cerâmico;

(interno)• Chapisco rolado;

(quando aplicado sobre concreto)

• Gesso;

Com gesso:Com argamassa:(interno ou externo)

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REVESTIMENTOS

Chapisco tradicional: aplicação manual,

traço 1: 3 (areia grossa)

ChapiscoÉ uma preparação da base para melhorar a aderência.

Um revestimento pode ser aplicado sem chapisco desde que atenda às exigências de aderência com o substrato.

Chapisco através da peneira para acabamento mais uniforme

(Sabbatini, F. H.;2001).

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Chapisco convencional

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REVESTIMENTOS

Chapisco industrializado com desempenadeira dentada

ChapiscoOs chapiscos industrializados possibilitam uma camada de revestimento menos espessa e tem

melhor aderência sobre as estruturas de concreto.

Chapisco rolado industrializado

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Revestimentos com argamassa

Argamassa:É uma mistura de aglomerantes (cimento, cal), agregados, água e aditivos, dotada de capacidade de endurecimento e aderência cujas característica variam com a sua composição.

(Freitas, J. A. Jr.)

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• Industrializada:� Pré-misturada em sacos ou fornecida a granel;

• Preparada na obra ou intermediária:� Areia, cal e cimento misturados na obra;

Tipos de Argamassas - NBR 13530 (Classificação)Revestimentos com argamassa

IndustrializadaPreparada na obra

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• Industrializada:� Pré-misturada em sacos ou fornecida a granel;

� Aplicação por projeção;

Tipos de Argamassas - NBR 13530 (Classificação)Revestimentos com argamassa

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• Industrializada:�Econômica p/ revestimentos c/ espessura até 2 cm;

� Exige alvenarias mais regulares;

� Blocos de concreto;

� Blocos cerâmicos de melhor qualidade;

� Propriedades asseguradas pelo fabricante;

� Cuidados na obra só com a quantidade de água;

� Transporte por bombeamento - mais eficiente;

� Aplicação pode ser por projeção.

Tipos de Argamassas - NBR 13530 (Classificação)Revestimentos com argamassa

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• Preparada na obra:�Muito mais susceptível a problemas;

� de dosagem;

� de contaminações por impurezas;

� Dosagem depende da experiência do mestre;

� Misturada frequentemente de forma ineficiente;

� Menor custo por m3;

� Mais econômica para espessuras superiores a 2 cm;

� Mais adequada para revestir tijolos comuns;

Tipos de Argamassas - NBR 13530 (Classificação)Revestimentos com argamassa

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Revestimento +- 3,0 cm

(Furlan, S.; 2005)

Revestimentos com argamassa

Preparada na obra :

(Freitas, J. A. Jr.)

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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Revestimento +- 3,0 cm

Revestimentos com argamassa

Preparada na obra :

(Freitas, J. A. Jr.)

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Revestimento Interno:

0,5 a 1 cm

(Furlan, S.; 2005) (Furlan, S.; 2005)

(Freitas, J. A. Jr.)

Revestimentos com argamassa

Industrializada:

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Revestimento externo: +- 2 cm

(Furlan, S.; 2005)

(Freitas, J. A. Jr.)

Industrializada:

Revestimentos com argamassa

Uma espessura mínima é fundamental para o revestimento poder cumprir as suas funções de isolamento térmico/acústico, estanqueidade e

estética.

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Revestimento interno com gessoO QUE É:

• Revestimento monolítico;

• Uso interno, em áreas secas;

• Superfície excelente e bem lisa.

• Pequena espessura, de 5 mm a 15mm;

• Constituído de pasta ou argamassa de gesso endurecido;

• Tem menor custo que revestimentos de argamassa com massa corrida.

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• Baixo custo;• Altíssima produtividade;

• Excelente acabamento – pronto para pintura;• Exige base bem limpa de pó, óleo, graxas ...;

• Libera para pintura em poucos dias.

Rev. Téchne

Revestimento interno com gesso

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Não necessita mais acabamentos, pode-se aplicar direto a pintura, freqüentemente dispensa ou reduz

muito a massa corrida.

Rev. Téchne Rev. Téchne

Revestimento interno com gesso

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Revestimento interno com gessoCLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O MATERIAL

• Revestimentos de PASTA DE GESSO (gesso liso);

• Revestimentos de ARGAMASSA DE GESSO

(gesso + calcário em pó fino, cal, aditivos

retardadores e incorporadores de ar).

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Revestimento interno com gessoCLASSIFICAÇÃO

Aplicação manual Projeção mecânica

SEGUNDO A TÉCNICA DE APLICAÇÃO

• Aplicação manual ou por projeção mecânica (argamassa).

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Revestimento interno com gessoCLASSIFICAÇÃO

SEGUNDO A TÉCNICA DE APLICAÇÃO

• Revestimento em gesso desempenado (sem taliscas, e<25mm)

ou • Revestimento em gesso sarrafeado (com

taliscas e mestras, e<15mm);

O padrão desempenado apresenta

superfície ondulada (acabamento inferior).

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GESSO DESEMPENADOTÉCNICA DE APLICAÇÃO

Revestimento interno com gesso

Aplicação Sarrafeamento

Pré-acabamento com “facão”

Rev. Téchne Rev. Téchne

Acabamento com desempenadeira

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GESSO SARRAFEADO

TaliscamentoTaliscamento

TÉCNICA DE APLICAÇÃO

Revestimento interno com gesso

SarrafeamentoSarrafeamento

MestrasMestras

Rev. TéchneAcabamento com Acabamento com desempenadeiradesempenadeiraRev. Téchne

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Revestimento interno com gesso

Rev. Téchne

TÉCNICA DE APLICAÇÃO PROJEÇÃO MECÂNICA

ProjeProjeççãoão

Rev. Téchne

Rev. Téchne

SarrafeamentoSarrafeamento

Acabamento com Acabamento com desempenadeiradesempenadeira

(argamassa)

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Revestimento interno com gesso

• Alta produtividade e rapidez de execução;

• Sem chapisco (ou chapisco fino), direto sobre os tijolos ou blocos;

• Maior produtividade global: monocamada e rugosidade final lisa;

• Prazo de cura menor (geralmente), possibilita a antecipação do serviço de pintura.

VANTAGENS EM RELAÇÃO AO REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA

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Revestimento interno com gesso

• Necessidade de bases com boa regularidade superficial e precisão geométrica;

• Auxilia pouco no comportamento estrutural da elevação;

•Maior susceptibilidade à deformação dos substratos;

•Maior fragilidade a choques;

•Auxilia pouco na fixação de cargas suspensas;

•Pouco ajuda no isolamento acústico.

Desvantagens devido a reduzida espessura:

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Revestimento interno com gesso

• Elevada geração de resíduos;• 10 a 45% ?? de perdas no gesso liso

(aditivos retardadores minimizam para 3%);•Resíduos de gesso são inservíveis para aterro e tem

reciclagem de difícil implementação;• Tem alto custo de remoção.

Desvantagem pelos resíduos:

Custos para remoção de caçamba de entulhos de 5 m3:Resíduo comum – R$ 150,00

(Classe A)Resíduo Gesso – R$ 550,00

(Classe B)Curitiba – 5/2011(Freitas Jr., J.)

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Revestimento interno com gesso

• Gesso provoca corrosão no aço ( acessórios de aço precisam de pintura anticorrosiva).

Desvantagem:

Batentes ou caixilhos em aço galvanizado.Caixas elétricas em PVC

Caixas elétricas em aço galvanizado.

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Revestimento interno com gesso

• Aplicado manualmente, (em camada única), em espessuras acima de 15mm a aderência fica deficiente. É grande a possibilidade de ocorrer desplacamentos.

Desvantagens do revestimento em gesso:

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Revestimento interno com gesso

• Grande sensibilidade à umidade, amolece na presença de água e prolifera microorganismos.

Desvantagens do revestimento em gesso:

Exige uma obra mais seca. Aplicação ideal depois da cobertura e contrapisos prontos.

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Revestimento interno com gesso

• Amarelamento do revestimento de gesso por eflorescência devido a umidade no substrato, em especial quando aplicado sobre tijolos cerâmicos.

Desvantagens do revestimento em gesso:

Aplicações pelo lado interno de elevações de fachadas, exige que estas sejam bem

impermeáveis. Aplicações em elevações ao nível térreo, exige baldrames

corretamente impermeabilizados.

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Revestimento interno com gesso

Custo do material:

10 a 15 mm de espessura ≈ R$ 6,00/m2

Custo da Mão de Obra:

Média sarrafeado ≈ R$ 14,00/m2

Média desempenado ≈ R$ 12,00/m2

Forma de comercialização do gesso liso:

empreitada global (material + mão de obra), incluso chapisco, regularização + materiais e equipamentos).

(Valores para Curitiba 02/2012)

Custos:

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Revestimento interno com argamassa de cal

Custo (argamassa de cal + cimento):

35 mm de espessura ≈ R$ 6,00/m2

Custo da Mão de Obra para emboço:

Média chapisco + emboço ≈ R$ 14,00/m2

Massa para Reboco:

Média ≈ R$ 2,50/m2

Mão de Obra para reboco:

Média ≈ R$ 4,00/m2

Custos:

(Valores para Curitiba 02/2012)

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Intervalos entre as etapas:

• Emboço 3 dias após o chapisco;

• Reboco 7 dias após o emboço;

• Pinturas;

• Com tintas minerais:

• Tintas à base de cimento 15 dias;

• Tintas à base de cal 7 dias;

• Tintas a base resinas PVA e acrílicas 30 dias;

• Revestimento texturado 30 dias.

Revestimentos com argamassa de cimento e cal

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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS

Execução de fachadas

Equipamentos p/ acesso:

• Balancins;• Andaimes fachadeiros.

Atender requisitos NR-18

(Freitas, J. A. Jr.)

(Sabbatini, F. H.;2001).

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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS BalancinsExecução de fachadas

Atender requisitos NR-18

(Freitas, J. A. Jr.)

(Freitas, J. A. Jr.)(Sabbatini, F. H.;2001).

(Freitas, J. A. Jr.)

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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS

Balancim elétricoExecução de fachadas

(Freitas, J. A. Jr.)

Atender requisitos NR-18

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REVESTIMENTOS BalancinsExecução de fachadas

Dois operários ficaram presos ao cinto de segurança, depois da queda de um andaime em Florianópolis. 27/11/2009.

Atender requisitos NR-18

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REVESTIMENTOS

Andaime fachadeiro

Execução de fachadas

(Freitas, J. A. Jr.)(Sabbatini, F. H.;2001).

Atender requisitos NR-18

(Marazzi, 1997)

Page 41: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS Execução de fachadas Seqüência:

(Sab

batin

i, F

. H.;2

001)

.

1ª subida

1ª descida

Limpeza da base

Fixação da

alvenaria

Arames de fachada

Chapisco

Mapeamento

Análise da espessura

Page 42: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS Execução de fachadas Seqüência:

(Sab

batin

i, F

. H.;2

001)

.

2ª subida

2ª descida

Taliscamento

Primeira cheia, se

necessário

Colocação de reforço

Aplicação da argamassa

Execução dos detalhes construtivos

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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS Execução de fachadas Seqüência:

(Sab

batin

i, F

. H.;2

001)

.

3ª subida

3ª descida

Produção do revestimento

decorativo

Sobe vazio fazendo a

inspeção do revestimento

produzido

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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS Execução do EmboçoColocação de taliscas e mestras

Definição do plano vertical do emboço em parede interna

(Sabbatini, F. H.;2001).

Taliscas Mestras

1º taliscas – pontos no plano 2º mestras – linha no plano

Page 45: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS

Mapeamento da fachadaColocação de taliscas e mestras

(Sabbatini, F. H.;2001).Definição do plano vertical da fachada

Definição do plano de referência

Page 46: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS Execução do Emboço

(Sabbatini, F. H.;2001).

Nivelamento do emboço

Preparando a mestra a partir das taliscas.

Sarrafeamento

Mestra

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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS

Desempeno com a desempenadeira de madeira

Acabamento final do emboço p/ minimizar o consumo de reboco.

Acabamento do Emboço

(Freitas, J. A. Jr.)

Page 48: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS Aplicação do reboco (calfino ?) minimiza muito o

consumo de massa corrida.

Aplicação de calfino* Argamassas industrializadas frequentemente são únicas,

não necessitam de reboco.

(Sab

batin

i, F

. H.;2

001)

.

(viamao.olx.com.br)

Page 49: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS

Aplicação de massa corrida

PVA – Interiores Acrílica - Exteriores

(Freitas, J. A. Jr.)

(Sabbatini, F. H.;2006).

Page 50: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Revestimentos internos

Paredes com acabamento em pintura:

• Exigência principal ; não aparecimento de fissuras;

� A pintura pode ocultar por um tempo as fissuras, mas as mesmas voltarão a aparecer;

• A argamassa deve absorver alguma deformação;

• Acabamento superficial deve atender ao especificado;

Page 51: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Revestimentos internos Paredes com acabamento em pintura:

• P/ aplicação de massa corrida (PVA ou acrílica) o revestimento deve apresentar superfície que proporcione:

� Boa aderência ;

� Economia no consumo de massa corrida;• P/ pinturas direto sobre o reboco a superfície deverá ser

homogênea e isenta de partículas soltas.

(Freitas, J. A. Jr.)

• P/ a aplicação da tinta a superfície deverá estar seca e ser quimicamente estável.

Page 52: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Revestimentos internos

Base para outros revestimentos:

Principal característica;• Aderência do emboço a alvenaria:

� Peso do revestimento; � Movimentação térmica e higroscópica.

• Textura superficial:� Adequada para a aderência da argamassa do revestimento cerâmico;

• Resistência da argamassa para a fixação de insertspara suporte de revestimentos pesados como pedras e outros.

Page 53: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Revestimentos de tetos:

• A superfície é horizontal (negativa);• O peso da argamassa interfere na execução;• Maior aderência com a base;• Mais cuidado de preparação da argamassa e de execução;• Cuidado especial em lajes sob ação do sol no seu lado superior;

• Argamassas c/ maior capacidade de deformação.

(Freitas, J. A. Jr.) (Freitas, J. A. Jr.)

Page 54: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Revestimentos externosAcabamento em pintura:

• Há uma maior solicitação de vedação e estanqueidade.A argamassa no estado fresco não deve sofrer fissuras

de retração à secagem.• Importantíssimos a aderência e durabilidade do sistema.

(Freitas, J. A. Jr.) (Freitas, J. A. Jr.)

Page 55: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Revestimentos externosBase para outros revestimentos

Cargas externas maiores, maior necessidade de aderência.

(Freitas, J. A. Jr.)

Page 56: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS Comparação qualitativa das características dos

revestimentos argamassados(Nível de exigência crescente de A< B < C < D)

(Sabbatini, F. H.;2001).

Tipo de Revestimento INTERNO EXTERNO

Propriedades

PAREDES TETO Base Pintura

Base Cerâmica

Base Pintura

Base Cerâmica

Capacidade de Aderência(arg. Endurecida)

A B D C D

Capacidade de absorver deformações

C A C D B

Restrição ao aparecimento de fissuras

C A C D B

Resistência à tração e àcompressão

A B A C D

Resistência ao desgaste superficial

C A A C B

Durabilidade B A A D C

Page 57: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Revestimentos:

REVESTIMENTOS

Importante considerar:• Resistência mecânica;• Movimentações higroscópicas;• Porosidade e absorção;• Textura superficial• Homogeneidade• Integridade• Proteção requerida;

Page 58: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS REVESTIDAS

Normas pertinentes:

• NBR 8.214 – Assentamento de azulejos;

• NBR 13.755 – Revestimento de paredes externas e

fachadas com placas de cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento;

• NBR 13.707 – Projeto de revestimento de paredes e

estruturas com placas de rocha – Procedimento

• NBR 13.708 – Execução e inspeção de revestimento de paredes e estruturas com placas de rocha - Procedimento

Page 59: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS Fachadas com cerâmicas

Características importantes

A deformação da base submete as peças a

tensões

As agressões climáticas (chuva, gelo, sol, ..) fazem

as peças e dilatarem diferentemente da base

(Kon

do, S

. T.,

2003

)

(Kon

do, S

. T.,

2003

)

Page 60: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS

Características importantes

Quanto maiores as peças cerâmicas, menor o número de juntas e menos deformações

são absorvidas e maior o risco de falhas.

Para fixação de cerâmicas em fachadas, com

segurança, é necessária uma argamassa flexível.

Fachadas com cerâmicas

(Kon

do, S

. T.,

2003

)

(Kon

do, S

. T.,

2003

)

Page 61: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

REVESTIMENTOS

Características importantes

e utilizar uma argamassa de rejunte capaz de absorver as

tensões acumuladas nas peças cerâmicas.

Para fixação de cerâmicas em fachadas é necessária

uma argamassa com elevada aderência.

Fachadas com cerâmicas

(Kon

do, S

. T.,

2003

)

(Kon

do, S

. T.,

2003

)

Page 62: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS REVESTIDAS

Revestimento com cerâmica:

(Oliveira, L. X.)

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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS REVESTIDAS

Materiais utilizados:

• Revestimento;� Cerâmica;� Pastilhas de porcelana;� Porcelanato;� Pedras;

• Argamassa colante;• Rejuntes de assentamento;• Juntas flexíveis.

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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Cerâmicas:Tamanhos comuns p/ fachadas 10 x 10 cm e 10 x 20 cm.

Infinitos modelos e cores....Tamanhos maiores exigem mais cuidado com juntas.Mais resistente às intempéries que os azulejos de uso

interno.

Materiais de revestimento:

Page 65: TC025 Revestimentos Verticais B

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Cerâmicas:

Grande variação no coeficiente de dilatação, tanto quanto as cores (mais escuras absorvem mais calor) quanto ao material da base

(biscoito).

Cuidado com as juntas.

Materiais de revestimento:

Page 66: TC025 Revestimentos Verticais B

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Pastilhas de porcelana:•Coladas em folhas de papel ou teladas, para otimizar a aplicação.

•Tamanhos comuns: 2x2, 3x3, 4x4 e 5x5 cm.

•Custo 50 a 100 % maior as cerâmicas comuns.

•100% Impermeáveis e c/ resistência mecânica muito maior que os materiais de cerâmica comum.

Materiais de revestimento:

Page 67: TC025 Revestimentos Verticais B

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Porcelanato:•Material 100% impermeável.•Peças grandes de formatos (45 x 45 cm, 60 x 60 cm, 60 x 120 cm, 100 x 100 cm e 100 x 200 cm);•Fixação com argamassa colante AC III aplicado na parede e na peça (dupla camada);•Fixado por inserts em peças com mais de 400 cm2;•Muito cuidado com as juntas de movimentação.

Materiais de revestimento:

Fachada cortina

Page 68: TC025 Revestimentos Verticais B

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Pedras:• Peças grandes e pesadas ?

�Fixação com argamassa colante AC III (dupla camada) em peças pequenas (400 cm2);�Fixação com inserts parafusados – peças grandes;

• Cuidado com as juntas de movimentação;

Materiais de revestimento:

Page 69: TC025 Revestimentos Verticais B

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Pedras:Materiais de revestimento:

As rochas, em geral, são permeáveis.Fachada cortina- isolamento da umidade e térmico.

Fachada cortina

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Tipos de juntas:

FACHADAS - JUNTAS

• Juntas de assentamento:

Preenchidas com rejunte rígido.

• Juntas de movimentação, e de dessolidarização:

Preenchidas com material flexível.

• Junta estrutural:

Preenchidas com enchimentos e material flexível ou dispositivos que suportem grande

deformação.

Page 71: TC025 Revestimentos Verticais B

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FACHADAS - JUNTAS

Tipos de juntas:

• Juntas de assentamento:Espaço regular entre duas peças de revestimento

adjacentes;

Em geral preenchidas com rejuntes cimentícios.

Page 72: TC025 Revestimentos Verticais B

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FACHADAS - JUNTAS

Tipos de juntas:•Junta estrutural:

Espaço cuja função é aliviar tensões provocadas pela movimentação da estrutura.

Exigem dispositivos ou mastiques que suportem grandes deformações.

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Tipos de juntas:

• Juntas de movimentação:Espaço cuja função é subdividir o revestimento, para aliviar as tensões provocadas pela movimentação da

base ou do próprio revestimento.

FACHADAS - JUNTAS

Dividem o emboço e o revestimento.

Preenchidas com cordões de espuma flexível e rejuntes flexíveis a base de silicone ou poliuretano.

Page 74: TC025 Revestimentos Verticais B

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Tipos de juntas:

• Juntas de dessolidarização:

Espaço cuja função é separar o revestimento nas mudanças de planos, (quinas internas e externas,

curvas), e no perímetro das áreas revestidas.

FACHADAS - JUNTAS

Preenchidas com rejuntes flexíveis a base de silicone ou

poliuretano.

(Granato, J. E., BASF)w

ww

.web

er.com

.br

Page 75: TC025 Revestimentos Verticais B

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FACHADAS - JUNTAS

Juntas de assentamento

Rejunte rígido

Tipos de juntas:

Page 76: TC025 Revestimentos Verticais B

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FACHADAS - JUNTAS

(Granato, J. E., BASF)

NBR 13755/86

Tipos de juntas: Juntas de movimentação e dessolidarização

horizontais

verticais

Page 77: TC025 Revestimentos Verticais B

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FACHADAS - JUNTASJuntas de movimentação e

dessolidarizaçãoTipos de juntas:

(Granato, J. E., BASF)

Page 78: TC025 Revestimentos Verticais B

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FACHADAS - JUNTASJunta estruturalTipos de juntas:

(Junginger, M.; 2003)

Junta estrutural com material de preenchimento removido

(Granato, J. E., BASF)

Page 79: TC025 Revestimentos Verticais B

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FACHADAS - JUNTAS

Junta estruturalTipos de juntas:

PLANTA

Junta de dessolidarização

Junta estrutural

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FACHADAS - JUNTAS

Junta de movimentação:

NBR 13755/86

Page 81: TC025 Revestimentos Verticais B

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FACHADAS - JUNTAS

NBR-13.753 Juntas de Movimentação e de dessolidarização

• Em interiores, sempre que a área do piso for igual ou maior que 32m² ou sempre que uma das

dimensões do revestimento for maior que 8 m, devem ser executadas juntas de movimentação.

• Em exteriores e em pisos interiores expostos diretamente à insolação e/ou umidade, as juntas de movimentação devem ser executadas sempre que a

área for igual ou maior que 20m², ou sempre que uma das dimensões do revestimento for maior que 4m.

Page 82: TC025 Revestimentos Verticais B

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FACHADAS - JUNTAS

NBR 13.754 Juntas de Movimentação e de Desolidarização

• Em paredes com área igual ou maior que 32m²ou sempre que uma das dimensões do

revestimento for igual ou maior que 8 m, devem ser executadas juntas de movimentação.

• Em locais expostos a insolação e/ou umidade as juntas de movimentação devem ser executadas em paredes com área igual ou maior que 24m²,

sempre que uma das dimensões do revestimento for igual ou maior que 6m.

Page 83: TC025 Revestimentos Verticais B

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FACHADAS - JUNTAS

NBR 13.755 Juntas de Movimentação e de Desolidarização

• Recomenda-se a execução de juntas horizontais de movimentação espaçadas no máximo a cada

três metros ou a cada pé-direito, na região de encunhamento da alvenaria.

• Recomenda-se a execução de juntas verticais de movimentação espaçadas no máximo a cada 6m.

Page 84: TC025 Revestimentos Verticais B

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Tipos de Rejunte para juntas de assentamento:

• Rejunte à base de cimento:Mistura de cimento Portland com areia e aditivos.

• Rejunte epóxi:Bi-componente;Mais resistente à água e mais forte do que o rejunte de cimento;É mais caro e mais difícil usar.

•Rejunte à base de resina: Resina de furan;É muito resistente à água e ácidos fortes;Muito mais difícil de aplicar, a cerâmica deve primeiramente ser isolada com cera.

FACHADAS - JUNTAS

Page 85: TC025 Revestimentos Verticais B

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Materiais para juntas flexíveis:FACHADAS - JUNTAS

• Mastique a base de Silicone:� Monocomponente, aplicados com pistola;� O silicone deve ser neutro e nunca ácido.

Monocomponente

Allquímica

Page 86: TC025 Revestimentos Verticais B

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Materiais para juntas flexíveis:FACHADAS - JUNTAS

• Mastique a base de Poliuretano:�Mono ou Bi-componente.

� Alifáticos: resistem aos raios ultravioletas do sol;� Aromáticos: não resistem aos raios UV do sol.

Monocomponente

Allquímica

Bi-componente

Allquímica

Page 87: TC025 Revestimentos Verticais B

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Materiais para juntas flexíveis:

FACHADAS - JUNTAS

Tipos de plastificação do mastique:Interna: O plastificante está quimicamente ligado ao polímero

Não exsudam, não mancham e não enrijecemExterna: Exsudam mancham e enrijecem

Allquímica

Manchamento devido a

migração do plastificante

externo

Baixa resistência do mastique aos

raios UV

(Gra

nato

, J. E

., B

AS

F)

Page 88: TC025 Revestimentos Verticais B

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Selante perde flexibilidade

BA

SF

Excesso de cargas ou efeito dos raios UV

Efeito da plastificação externa Allquímica

FACHADAS - JUNTASFalhas em juntas flexíveis:

(Gra

nato

, J. E

., B

AS

F)

(Jonas S. Medeiros – INOVATEC)

Page 89: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Variações térmicas:Revestimento claroTemperatura sol ar = 30oC + 0,4686 W/m2.0,05 m2oC/W = 43,72 oC

Revestimento escuro Temperatura sol ar = 30oC + 0,9686 W/m2.0,05 m2oC/W = 60,87 oC

FACHADAS - JUNTAS

(Granato, J. E., BASF)

Page 90: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Variações térmicas:Causam deformações nos sentidos do plano principal das

peças cerâmicas e o aqueamento de peças individuais.

FACHADAS - JUNTAS

A radiação solar aquece mais a superfície do revestimento,

causando seu arqueamento e tendência de descolar da

argamassa colante.

Page 91: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Patologias nas juntas:

• Revestimentos porosos;

• Rejuntamento de elevada permeabilidade;

• Rigidez do material de rejunte;

• Inexistência de juntas;

• Expulsão do rejunte pelas variações térmicas;

• Qualidade dos selantes.

FACHADAS - JUNTAS

Page 92: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADASPATOLOGIAS

(Jonas S. Medeiros – INOVATEC)

(Jonas S. Medeiros – INOVATEC)

Ausência de juntas de dessolidarização e

movimentação.

Page 93: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Infiltração de água por rejuntes causando eflorescências

FACHADAS PATOLOGIAS

Page 94: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS PATOLOGIAS

(Junginger, M.; 2003)

Ausência de juntas de movimentação.

Page 95: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS PATOLOGIAS

(Granato, J. E., BASF)

Ausência de juntas de movimentação.

Page 96: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Ausência de juntas de dessolidarização e movimentação.

FACHADAS PATOLOGIAS

(Jonas S. Medeiros – INOVATEC)

Page 97: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Ausência de juntas de dessolidarização

e movimentação.

FACHADAS PATOLOGIAS

www.skyscrapercity.com

Page 98: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Superfícies curvas demandam mais juntas de dessolidarização

FACHADAS PATOLOGIAS

(M. A. M. Fontenelle e Y. M. de Moura)

Page 99: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS PATOLOGIAS

Junta inadequada destacando

(Gra

nato

, J. E

., B

AS

F)

Page 100: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS

Tipos das argamassas colantes:

AC I: Revestimentos internos, com exceção daqueles aplicados em áreas especiais como

saunas, churrasqueiras, estufas, fachadas e outros.

AC II: Ambientes externos e internos, para assentamento de cerâmicas com exceção

daquelas aplicados em áreas especiais como saunas, churrasqueiras, estufas, saunas.

Page 101: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS

Tipos das argamassas colantes:

AC III: Indicada para condições de alta resistência, uso em ambientes externos e internos, para

assentamento de cerâmicas e pastilhas.

AC III-E: Indicada para uso em ambientes externos e internos para assentamento de placas cerâmicas,

pastilhas, revestimentos especiais como granito, mármore, ardósia e porcelanatos em locais

especiais como saunas, estufas, piscinas, etc.

Page 102: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS

Tipos das argamassas colantes:

AC I AC II AC III AC III-E

•Aumenta a aderência

•Aumenta a capacidade de absorver deformações

•Aumenta custo

Page 103: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADASAplicação correta do revestimento cerâmico

em fachada

Aplicação de argamassa colante

(Jonas S. Medeiros – INOVATEC) (Jonas S. Medeiros – INOVATEC)

Page 104: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS

Colocação do revestimento cerâmico

Aplicação correta do revestimento cerâmico em fachada

(Jonas S. Medeiros – INOVATEC) (Jonas S. Medeiros – INOVATEC)

Page 105: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADASAplicação correta do revestimento cerâmico

em fachada

Preparação e limpeza da junta

(Jonas S. Medeiros – INOVATEC) (Jonas S. Medeiros – INOVATEC)

Page 106: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADASAplicação correta do revestimento cerâmico

em fachada

Aplicação do rejunte

(Oliveira, L. X.)(Jonas S. Medeiros – INOVATEC)

Page 107: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADASAplicação correta do revestimento cerâmico

em fachada

Limpeza do rejunte

(Jonas S. Medeiros – INOVATEC) (Jonas S. Medeiros – INOVATEC)

Page 108: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADASAplicação correta do revestimento cerâmico

em fachada

Corte de junta de movimentação

Limpeza da junta cortada

(Oliveira, L. X.) (Oliveira, L. X.)

Page 109: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADASAplicação correta do revestimento cerâmico

em fachada

Limpeza da junta cortada

(Oliveira, L. X.) (Oliveira, L. X.)

Page 110: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADASAplicação correta do revestimento cerâmico

em fachada

Aplicação de fita para delimitação da junta

(Oliveira, L. X.) (Oliveira, L. X.)

Page 111: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADASAplicação correta do revestimento cerâmico

em fachada

Aplicação do selante

(Oliveira, L. X.) (Oliveira, L. X.)

Page 112: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADASAplicação correta do revestimento cerâmico

em fachada

Junta de selante

Rejunte comum

(Oliveira, L. X.)

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FACHADAS

Fixação de Pedras

1.Sistema convencional:• A pedra é colada na

alvenaria ou na estrutura do edifício;

2. Inserts metálicos:• Peças de aço inoxidável,

ancoradas na estrutura do edifício, suportam o peso da placa de pedra.

Page 114: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS Fixação de Pedras

• Argamassa preparada na obra;• Ligação rígida entre a placa de

pedra e a elevação;• Grande diferença de

movimentação, devido a dilatação térmica;

• Sob a ação da água da chuva, absorve a umidade, resultando em

eflorescências;• Reforços com grampos de arame

colados à pedra com poliéster.

Sistema convencional com argamassa grossa

Restrição a alturas superiores a 15 m em ambientes externos

(NBR 13707).

(Sabbatini, F. H.;2003).

Page 115: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS Fixação de Pedras

• Argamassa industrializada colante ACIII;

• A ligação semi-rígida entre a placa de pedra e a elevação;

• Sob a ação da água da chuva, absorve a umidade, resultando em

eflorescências;• Reforços com grampos de arame

colados à pedra com poliéster;• Restrição a alturas superiores a 15 m em ambientes externos (NBR 13707).

Sistema convencional com argamassa fina

grampo

(Granato, J. E., BASF)

Page 116: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS

(Granato, J. E., BASF)

Fixação de PedrasSistema convencional

Page 117: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADASFixação de Pedras

Sistema convencional

Eflorescências

Fissuras

(Sabbatini, F. H.;2003).

(Sabbatini, F. H.;2003).

Page 118: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS Fixação de Pedras

Sistema convencional

Fixação de grampos e chapisco na pedra para melhorar aderência

(Sabbatini, F. H.;2003). (Sabbatini, F. H.;2003).

Page 119: TC025 Revestimentos Verticais B

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FACHADAS

Fixação de Pedras

Inserts Metálicos:•Peça de aço inoxidável suporta o peso da placa de pedra superior e trava a placa inferior.•Estrutura e as placas trabalham de forma independente.

Page 120: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

FACHADAS

• Os inserts metálicos afastam o revestimento da estrutura, criando um espaço que evita o contato direto entre ambos;

• Melhor isolamento àumidade e termo-acústico.

Fixação de Pedras

•Inserts Metálicos:

Page 121: TC025 Revestimentos Verticais B

José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIREVEST. EM ARGAMASSA e GESSO

Construção Civil II

ARGAMASSAS PARA REVESTIMENTO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

•TECNOLOGIA DE EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS DE ARGAMASSAS, Eng. Fernando Henrique Sabbatini, 13º. Simpósio de Aplicação da Tecnologia de Argamassas,

2001.

• REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS: Execução de revestimentos de interiores e exteriores, Fernando H. Sabbatini, Luis Sérgio Franco, Francisco F. Cardoso e Mercia M. B. Barros; EPUSP - Departamento de Construção Civil, Notas de Aulas, 2003.

•Palestras José Eduardo Granato - BASF Construction Chemicals Brasil

• ABORDAGEM SOBRE AS PRINCIPAIS PATOLOGOAS DOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS EM FACHADAS, Leonardo Xavier de Oliveira e Normando Perazzo Barbosa,

UFPB.