circulações verticais

36
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES LARISSA DEODATO CERQUEIRA CIRCULAÇÃO VERTICAL Escadas, Rampas e Elevadores.

Upload: larissa-deodato

Post on 23-Dec-2015

273 views

Category:

Documents


10 download

DESCRIPTION

Escadas, rampas e elevadores. Tudo sobre circulações verticais.

TRANSCRIPT

Page 1: Circulações verticais

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZESLARISSA DEODATO CERQUEIRA

CIRCULAÇÃO VERTICALEscadas, Rampas e Elevadores.

Mogi das Cruzes, SP2015

Page 2: Circulações verticais

CIRCULAÇÃO VERTICAL

CONCEITO

A circulação vertical é o elemento construtivo que vence os desníveis em geral e/ou entre pavimentos consecutivos, possibilitando o livre acesso e circulação entre estes.

Os tipos de circulação vertical são: escadas, rampas e elevadores.

FUNCIONALIDADE

A circulação vertical tem função de vencer os desníveis em geral e/ou entre pavimentos consecutivos, possibilitando o livre acesso e circulação entre estes.

O Sistema de Circulação Vertical normalmente é utilizado em espaços estreitos onde não há espaço para o Sistema de Circulação Horizontal.

As rampas, os elevadores e as escadas podem, se utilizados de maneira esplêndida, possuírem não só uma função construtiva e utilitária, como também simbólica, de grande importância nas obras arquitetônicas. Muitos Arquitetos clássicos e barrocos, modernos ou contemporâneos têm aliado a beleza à funcionalidade, valorizando suas propostas arquitetônicas e urbanísticas.

ESCADAS

CONCEITO

É o elemento construtivo que faz a comunicação entre os diferentes níveis (pavimentos) de uma edificação, e é composta por planos horizontais e verticais sucessivos.

FUNCIONALIDADE

A função da escada vai de acordo com a necessidade e o desejo do cliente, porém consiste resumidamente em interligar pavimentos consecutivos por meio de lances escalonados.

Existem algumas questões básicas que podem ajudar a orientar o projeto: Quem serão os usuários da escada? Adultos, crianças, idosos? Com que freqüência ela será utilizada? A natureza do imóvel é residencial, comercial ou industrial? Será preciso transitar com volumes? De que tamanho?Se o imóvel já estiver pronto, qual

o tamanho do vão que ficou para a escada? Existe algum material que é esteticamente obrigatório (ou desejável)? Por exemplo,

madeira, vidro, inox? Quais são os materiais que se pretende utilizar nas proximidades da escada? Qual o

material do piso inferior? E superior? Janelas?

2

Page 3: Circulações verticais

COMPOSIÇÃO

Os elementos que compõem a escada são: Piso ou Base: é a parte horizontal do degrau (p); Espelho: é a parte vertical do degrau, perpendicular ao piso (h); Bocel: é a saliência (balanço) do piso sobre o espelho (b); Banzo: é a peça ou viga lateral de uma escada; Caixa de escada: é a área reservada para a sua construção; Lance: trecho constituído por uma série de degraus; Patamar: plano horizontal, bem maior que os pisos, colocado entre os lances; Corrimão: apoio para mãos colocado ao longo de escadas; Guarda-corpo: é um elemento de segurança, assim como o corrimão, pode ter várias formas,

mas sua principal função é tampar/fechar a abertura entre o corrimão e a escada; Balaústre: pequena coluna ou pilar que, alinhada lado a lado, sustenta corrimões e guarda-

corpos; Balaustrada é a denominação dada ao conjunto arquitetônico, corrimão e balaústre.

TIPOS

3

Page 4: Circulações verticais

As escadas podem ser portáteis ou fixas.As escadas portáteis podem ser de 3 tipos:

• de uso individual (de mão);• dupla (cavalete ou de abrir); • extensível.

As escadas fixas podem ser:• gaiola (marinheiro);• de uso coletivo.

FixasAs múltiplas possibilidades de formatos permitem ao projetista desenvolver inúmeras

soluções de acesso.Para criar uma escada bem adaptada à realidade de uso podemos lançar mão de uma série de

artifícios e, dessa forma, obter um bom resultado. Para tanto é necessário estar atento às necessidades do usuário.

A escada fixa pode ser feita com diversos materiais como: concreto, metal, madeira, vidro, etc.

Algumas possibilidades construtivas que podem ser levadas em conta no momento do projeto, para que este atenda melhor aos anseios do cliente:

Posicionar a escada em um local em que ela se torne mais visível e mais bonita. Posicionar uma escada no meio de um ambiente para criar uma divisão espacial com a

própria estrutura e fluxo. Direcionar o fluxo das pessoas para determinado local. Aproveitar melhor o espaço mobiliável nos dois pisos com uma escada mais íngreme. Obter uma escada mais confortável com uma subida suave e vários patamares. Dividir áreas para usuários diferentes com o posicionamento da escada. Oferecer mais segurança aos usuários com o correto dimensionamento da largura, espelho e

pisada.

São inúmeras as possibilidades de formatos, materiais e utilizações de uma escada. Organizaremos inicialmente os modelos através de sua forma, para depois tratarmos dos diferentes materiais que podem ser utilizados na fabricação.

Escadas retasO objetivo funcional de uma escada é, em última instância, unir um piso a outro. A maneira

mais simples de fazer isso é traçar uma linha reta e, assim, percorrer a menor distância possível entre os dois pontos. Quando o desnível a ser vencido for muito grande é aconselhável incluir um patamar de descanso intermediário para proporcionar conforto ao usuário. Como regra geral pode dizer que o patamar é desejável quando o desnível supera dois metros de altura ou quando a escada está em um imóvel público e sua freqüência de uso é maior. Em algumas grandes cidades, o código de obras local regulamenta esses valores, que variam de cidade para cidade.

O projeto de uma escada é sempre feito em função do tipo do imóvel e da sua utilização. Assim, uma escada em uma escola infantil deve ter características diferentes das de uma escada em uma casa de praia, por exemplo. Em um local público como um restaurante não devemos adotar os mesmos critérios de dimensionamento para a escada principal utilizada pelos clientes e para a escada de serviço que acessa um depósito. Dessa forma, é responsabilidade do autor do projeto especificar itens como: largura, inclinação, dimensões dos degraus, posicionamento no ambiente, tipo e material dos corrimões, entre outros, levando em conta, sempre, o usuário final da escada.

Retas em “L” ou em “U”Escadas retas, quando divididas em trechos, podem assumir outras formas. Na linguagem

coloquial de construtores são chamadas escadas em "L" ou em "U". Essa denominação se refere ao

4

Page 5: Circulações verticais

formato que a escada tem quando vista em planta (de cima para baixo). Assim, uma escada em "L", nada mais é do que uma escada reta que interrompe sua subida com um patamar ou degraus em leque e reinicia em outro sentido formando a letra "L". O mesmo se aplica para escadas em “U”. O formato mais comum de escada em “U” tem um trecho reto de seis ou sete degraus, um patamar com o dobro da largura da escada, e um novo trecho igual no sentido contrário ao primeiro.

Circulares É muito comum a dúvida sobre o que seria uma escada caracol, circular ou helicoidal. Por falta de uma norma definitiva, adotamos chamar de escada circular uma escada curva sem eixo vertical.

A escada circular trata-se do formato de escada mais bonito e suntuoso. Esteticamente, nada é mais visualmente impactante que uma escada circular. Suas linhas e curvas, quando bem desenhadas, a transformam em uma escultura flutuante. Fica ainda mais interessante quando se pode observá-la à distância e enxergar todo o conjunto.

Em função dessas características, ela é invariavelmente especificada para locais amplos e com grande visibilidade, como lobby de hotéis, recepções de empresas e residências de alto padrão, entre outros.

5

Vista superior de uma escada com formato em “L”e em “U”.

Page 6: Circulações verticais

Caracol

“Escada caracol é desconfortável e insegura!” Apesar de muito comum, essa afirmação não é verdadeira. As escadas caracol tiveram seu uso muito difundido nos últimos anos em função da economia de espaço que proporcionam. A falta de critério em alguns projetos e a economia de espaço sem limites levaram a exageros. Muitas escadas sem dimensões mínimas para o usuário se movimentar foram fabricadas. Para algumas pessoas, a imagem de insegurança e desconforto está relacionada ao tipo da escada, mas, na verdade, qualquer escada pode ficar perigosa e desconfortável quando o projeto não é bom. Para fabricar escadas caracol sob medida levando em conta vários aspectos, tais como: largura, inclinação, passo do helicóide, posicionamento no ambiente, tipo e material do corrimão, fluxo dos usuários e freqüência de uso. O diâmetro mínimo de uma escada caracol é de 1,20 metros e requer um vão (recorte na laje para instalação da escada) quadrado ou redondo de 1,30 metros. Esse diâmetro de escada normalmente é instalado em um local de acesso esporádico, por onde não existe a necessidade de transportar volumes. Com mais espaço disponível e a necessidade de ter um acesso melhor ao pavimento superior, o diâmetro do caracol pode e deve ser aumentado.

6

Page 7: Circulações verticais

O vão necessário para instalação de uma escada caracol pode ser circular ou quadrado. A escada será sempre cerca de 10 centímetros menor que o espaço recortado na laje. Assim, um imóvel que tenha um vão de 150 x 150 centímetros receberá uma escada de diâmetro externo de 140 centímetros. Essa diferença é necessária para criar um espaço para passagem de mão quando o corrimão tangencia as paredes inferiores ou a espessura da laje.

7

Vista lateral de uma escada caracol

Vista superior de uma escada caracol

Page 8: Circulações verticais

Semi-caracol Trata-se da união de uma escada reta com uma escada caracol. O objetivo é associar as características positivas dos dois formatos. Normalmente o trecho em caracol está na parte inferior da escada e o trecho reto está na parte superior. Existe também a possibilidade de fazer um trecho em caracol intermediário, iniciando-se a escada com um trecho reto, fazendo-se uma curva de 180 graus com seis ou sete degraus em caracol e finalizando-se com um trecho reto na parte superior. A escada semi-caracol é particularmente interessante em reformas. Com ela é possível substituir uma escada convencional em alvenaria em “L” ou “U” sem alterar o formato do vão recortado na laje. A escada semi-caracol ocupará menos espaço que sua antecessora, trará mais leveza e design ao ambiente e não implicará em reformas estruturais no imóvel.

Marinheiro

8

Page 9: Circulações verticais

A escada tipo marinheiro em geral é constituída por estruturas metálicas e utilizada para acesso a lugares elevados ou de profundidade que excedam 6 m (seis metros), com grau de inclinação em relação ao piso variando de 75º (setenta e cinco graus) a 90º (noventa graus), possuindo gaiola de proteção.

Os montantes devem ser fixados na parede a cada 3 m (três metros), podendo os degraus ser fixados diretamente na parede ou no próprio montante.

As extremidades inferiores dos montantes poderão ser fixadas no piso ou chumbadas na parede.

As extremidades superiores dos montantes deverão ultrapassar 1 m (um metro) a superfície que se deseja atingir e ser dobradas para baixo. Caso a escada possua os degraus fixados diretamente na parede, na parte mais alta deverá existir um balaústre que permita o apoio do trabalhador.

A seção transversal dos degraus deve possuir um formato que facilite a pegada da mão, tendo uma resistência aproximada de três vezes o esforço solicitado.

9

Page 10: Circulações verticais

A distância entre degraus será constante em toda a escada, podendo ter, de eixo a eixo, 0,25 m (vinte e cinco centímetros) a 0,30 m (trinta centímetros).

A largura dos degraus deve ser de 0,45 m (quarenta e cinco centímetros) a 0,55 m (cinqüenta e cinco centímetros), e deverão ficar afastados da parede de 0,15 m (quinze centímetros) a 0,20 m (vinte centímetros).

As escadas fixas, tipo marinheiro com mais de 6 m (seis metros) de altura deverão possuir gaiola de proteção.

A gaiola de proteção deve ser instalada a partir de 2 m (dois metros) do piso, devendo ultrapassar 1 m (um metro) a superfície a ser atingida acompanhando a altura dos montantes.

A gaiola de proteção é composta de anéis (aros) e barramentos (no mínimo três), devendo seus anteparos suportar uma carga de 80 KGF (oitenta quilogramas-força) aplicada no seu ponto mais desfavorável.

A distância entre os anéis deverá ser de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros). A distância entre a gaiola e o degrau não poderá ser superior a 0,60 m (sessenta centímetros).

A abertura inferior da gaiola deve ter uma dimensão 0,10 m (dez centímetros) maior que o restante da estrutura, para uma movimentação inicial e final mais segura do trabalhador.

As escadas fixas, tipo marinheiro com mais de 10 m (dez metros) de altura deverão possuir plataformas intermediárias, subdividindo a escada em vários lances.

A distância máxima entre plataformas deverá ser de 9 m (nove metros).Em postos de trabalho subterrâneo, essa distância será de 4 m (quatro metros).Na plataforma deverá ser garantido um espaço para descanso com dimensão mínima de 0,60

m x 0,60 m (sessenta por sessenta centímetros). A plataforma deve ser provida de sistema guarda-corpo e rodapé com travessão superior de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), travessão intermediário de 0,70 m (setenta centímetros),e rodapé de 0,20 m (vinte centímetros) de altura.

Não deve ser permitido que dois trabalhadores fiquem numa mesma seção compreendida entre os pontos de fixação dos montantes, para não comprometer a segurança da escada.

Ao utilizar a escada, as pessoas não deverão transportar cargas, para que as mãos fiquem livres para apoiar nos degraus. Quando for imprescindível o transporte de cargas, ele deverá ser feito por içamento. Ao transpor a escada, o corpo deverá ser mantido de frente para os degraus.

Nunca descer ou subir a escada de costas. As mãos deverão apoiar nos degraus e nunca nos montantes.

No interior da gaiola não deverá passar nenhum tipo de tubulação ou qualquer outro material que ofereça risco ao usuário.

A escada fixa tipo marinheiro deve ser inspecionada periodicamente.

Acesso ao sótão Madeira

Esse tipo de escada é utilizado em lugares de circulação restrita. Locais onde se circula com pouca freqüência, como um sótão, ou mesmo um mezanino pequeno que não comportaria uma escada convencional. Trata-se de uma escada articulável que fica suspensa em um pequeno quadro embutido na laje. Através de um sistema de molas o usuário baixa o conjunto suavemente até o piso inferior. E, então, tem condições de subir. Quando não necessita mais da escada, a partir do piso inferior, é possível levantá-la para a posição inicial. Uma tampa que se movimenta junto com a escada faz o acabamento na parte de baixo; dessa forma, o quadro no teto fica praticamente imperceptível. Fabricada em madeira maciça a escada é articulada em 3 trechos retos que se contrapõem, formando uma espécie de "sanduíche". Com uma haste, é possível baixar com facilidade. Um sistema servo assistido por molas proporciona leveza no movimento das peças.

10

Page 11: Circulações verticais

AlumínioFacilmente instaladas em aberturas de lajes pré-existentes.A escolha correta do modelo a ser utilizado depende das dimensões do local onde será

instalado.Para dimensões: até 2,90m de piso a piso, usar sótão 2 Lances; acima de 2,90m até 3,20m,

usar sótão 3 Lances.

Escada Sótão “2 Lances” e “3 Lances”- Permite acesso e uso do sótão.

- Leve e acionada sem esforço.

- Retrátil em alumínio.

- Corrimão de segurança.

- Para qualquer alçapão existente com abertura a partir de 37 x 37 cm (2 lances) e 37 x 50 cm (3 Lances).

FORMAS E SUSTENTAÇÃO DOS DEGRAUS

As formas de degraus das escadas podem ser:

Oblíquos ou retos em relação ao espelho e ao piso.

11

Page 12: Circulações verticais

A sustentação dos degraus dá-se de dois modos:

Apoiados ou engastados.

12

Page 13: Circulações verticais

DIMENSIONAMENTO

Em 1675, François Blondel, se dedicou a questão do cálculo e dimensionamento de escadas, dentro do curso de Arquitetura ministrado à L’academie Royale d’Architeture. Medindo um passo (definido como a distancia cruzada entre os pés num passo normal no plano horizontal) e constatou que a cada vez que se aumenta uma polegada na altura de um passo o valor horizontal diminui duas polegadas. O passo numa escada é constante, logo a soma do dobro da altura mais o piso deve ser constante e igual a dois pés. Matematicamente pode-se descrever como:

M = 2*h + pOnde “M” é igual ao modulo (ou o passo em uma escada) e vale dois pés (64,8 cm), “h” é a

altura do degrau e “p” é o piso (distancia útil entre as extremidades do degrau consecutivo medidos sobre a linha do passo). Esse método possibilitou definir exatamente o tamanho de um degrau e também a altura dos degraus. Atualmente existem normas que regulamentam a construção de escadas, principalmente no dimensionamento dos degraus, quanto à altura e a largura.

Podem-se citar alguns valores como altura do degrau igual a 17 cm e a largura como 28. A inclinação da escada não deixa de ser um fator importante. Normalmente a inclinação da escada é em torno de 30°, porém este valor é uma recomendação, então a inclinação dependerá do espaço destinado à construção da escada, sendo compreendido entre 24° a 45° o ângulo de inclinação.

Agora que já sabemos as informações básicas sobre uma escada, vamos partir para o cálculo de uma escada.

Para um dimensionamento adequado devemos considerar: Altura do pé-direito; Espessura do piso superior (laje); Largura (L) a ser estabelecida a de acordo com o uso (residencial, comercial, etc.).

Soma-se a altura do pé-direito + a espessura da laje do piso superior = altura a vencer

Por exemplo, considerando:

Altura do pé-direito = 2,70 m Espessura da laje do piso superior = 0,15 m

13

Page 14: Circulações verticais

Temos:2,70 m + 0,15 m = 2,85 m (pé-esquerdo)

Divide-se o resultado encontrado por 0,18m (altura máxima permitida para espelho, que pode variar de 0,16m a 0,18m).

Obtemos:

2,85 m: 0,18 m (máximo permitido para h) = 15,83 (arredondar SEMPRE para mais) = 16 degraus

Calculamos então o valor do espelho real, já que apenas utilizamos 0,18 porque é uma dimensão padrão.

Logo: 2,85m (pé-esquerdo):16 degraus = 0,178m (NUNCA arredondar esse valor) = h (altura do espelho)

Calcula-se em seguida, pela fórmula de Blondel, a largura do piso do degrau (p):

2h (altura do espelho) + p (piso do degrau) = 0,64 (constante)

2 x 0,178 m + p = 0,64 → 0,356 m + p = 0,64 → p = 0,64 – 0,356 m → p = 0,284 m

Para encontrarmos o número de espelhos precisamos saber o número de degraus, pois os dois são iguais.

Nº. de espelhos = 16 (Nº. de degraus)

O número de pisos em uma escada é o número de degraus desta menos um.

Nº. de pisos = 16 (Nº. de degraus) – 1 → Nº. de pisos = 15

A projeção horizontal é determinada pela multiplicação do nº. de pisos e do valor do piso.

Projeção horizontal = 15 (Nº. de pisos) * 0,284 m (piso) → Projeção horizontal = 4,26 m

Finalizando temos uma escada com: 16 degraus, espelho (h) = 0,178m e piso (p) = 0,284 m.Para completar o cálculo da escada devemos determinar a distância em projeção horizontal,

entre o primeiro e o último degrau. Ora, uma escada de n degraus possui n – 1 piso; logo a distância d será igual ao produto da

largura do piso encontrado pelo número de degraus menos 1.

14

Page 15: Circulações verticais

Nos projetos de escada é necessário examinar a altura livre de passagem. Trata-se da distância, medida na vertical, entre o piso do degrau e o teto. Ou seja, a laje intermediária entre um pavimento e o outro.

Esta altura nunca deve ser inferior a 2,00 m (dois metros), conforme mostra a figura abaixo.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Uma das tendências atuais na arquitetura é explorar a escada, de modo que ela venha a se integrar, compor o ambiente. Não mais apenas como um elemento de circulação vertical, mas também como um elemento estético do ambiente.

Surgem, assim, as escadas com trechos retos e patamares curvos, ou com lances curvos e patamares retos, helicoidais e outras... Diferentes materiais e técnicas de sustentação, que muitas vezes as fazem parecer flutuar nos ambientes.

Mas é fundamental que o arquiteto domine bem as técnicas, normas e o traçado e projeto para que não ocorram erros e para que a escada se torne perigosa, cansativa ou sua função seja prejudicada.

A altura e o comprimento dos degraus devem ser proporcionais para acomodação do movimento do corpo. Se o degrau tiver mais que 18 centímetros de espelho, a escada se torna cansativa; maior do que 20 também.

Se o piso do degrau for menor do que 25 cm, o pé não encontra apoio e a escada pode provocar quedas, ou no mínimo, pode-se arranhar o calcanhar no espelho ao descer.

Com pisos de 45 cm, porém, fica a dúvida: daremos passadas maiores do que o normal ou encurtaremos os passos, dando dois passos por degrau?

Se os espelhos de uma escada forem variáveis quebra-se o ritmo dos passos e a possibilidade de quedas é grande.

Escadas de lance único podem ser fisicamente cansativas e psicologicamente intimidantes.

15

Page 16: Circulações verticais

Geralmente limita-se a distância vertical entre patamares em 19 degraus de 17 cm = 3,23 m (código de obras).

Os patamares devem ter uma dimensão, no sentido do deslocamento, igual a largura da escada (mínimo 76cm para escada de uso privativo – código obras);

Os lances podem ser iguais ou desiguaisDegraus em leque: perigosos - pouco apoio para os pés;

Inclinação acentuada: subida cansativa e intimidante; descida precária;Inclinação muito acentuada: profundidade do degrau de ser suficiente para acomodar a

passada;Segurança: altura e base de todos os degraus em um lance devem ser os mesmosPortas: devem abrir na direção da saída: a área varrida pela abertura da porta deve permitir

que se tenha ao menos a metade da largura total do patamar entre esta e o corrimãoLargura das escadas varia segundo o código de obras/ tipo de ocupação e carga:

Domésticas: mínimo 80 cm ocupantes < 10 Coletivas: mínimo 120 cm ocupantes < = 50

Os corrimões podem se projetar até 10 cm dentro da largura do patamar;Escadas com largura maior que 110 cm recomendam-se corrimões nos dois lados da

escada/ao menos um corrimão deve estender-se além dos degraus de início e fim.

REPRESENTAÇÃO

Depois de feitos os cálculos para o correto dimensionamento de todos os elementos da escada (largura, espelhos, base/pisos, patamares...) a representação desta em corte ou vista é essencial para demonstrar a sua viabilidade e mostrar detalhes executivos.

Feita a representação dos dois pisos em desnível a serem vencidos pela escada, dividem-se os espelhos com o auxílio de uma régua graduada (escalímetro): inclina-se este de modo que cada unidade de medida represente um degrau da escada. Por exemplo, se a escada que estamos desenhando possui 16 degraus, colocar o zero na linha inferior e o dezesseis na linha superior. Marcam-se todas as graduações intermediárias (2 a 15) com um ponto. Traçam-se linhas horizontais que corresponderão à altura dos espelhos calculados. Veja a figura a seguir:

16

Page 17: Circulações verticais

17

Page 18: Circulações verticais

18

Page 19: Circulações verticais

MATERIAIS

O tipo e a quantidade de material utilizado influenciam de forma significativa no custo da construção.

Para casas de alvenaria, a solução mais comum e de fácil integração com o ambiente são as escadas em alvenaria, sejam elas retas ou com lances adjacentes.

A estrutura deve ser feita em concreto armado, da mesma forma como com a escada com tijolos comuns, porém o espelho e o piso da escada devem ser de tijolo modular. Essa é uma boa opção para edificações elaboradas com esse tipo de tijolo.

Um material muito barato é o metal, que pode originar escadas em diversos formatos.Provavelmente a opção mais barata no mercado brasileiro sejam as escadas helicoidais

(“carrossel”) feitas em metalon. Essas têm se mostrado, uma solução barata e arrojada em ambientes pequenos ou que necessitem de um bom aproveitamento de espaço.

19

Escada toda em madeira. Tipo de construção mais cara e que está sujeita também a maiores custos de manutenção.

Escada de alvenaria com piso em madeira.

Page 20: Circulações verticais

RAMPAS

CONCEITO

É o elemento construtivo que faz a comunicação entre os diferentes níveis (pavimentos) de uma edificação, e é composta por planos inclinados.

FUNCIONALIDADE

A rampa é um plano inclinado que se utiliza para a circulação de pessoas, de cargas ou de veículos.

Sua utilização é, assim, obrigatória em locais que devam ser acessíveis a pessoas limitadas em sua capacidade de locomoção, como: idosos, enfermos e portadores de deficiências, ou ainda, permitir a circulação de equipamentos dotados de rodas.

Dessa forma, escolas, hospitais, clubes, cinemas, teatros, museus, e edifícios públicos, de uma maneira geral, devem dispor de rampas (ou elevadores), de forma a garantir o acesso a qualquer pessoa.

As rampas são pouco utilizadas em residências, mas largamente aplicadas em escolas, hospitais, edifícios esportivos, mercados, etc., onde a circulação intensa justifica sua utilização.

As rampas permitem o acesso entre diferentes níveis de uma edificação e, embora exijam um espaço muito maior que as escadas, são mais confortáveis, suaves e seguras que as mesmas.

TIPOS

Rampas de lance reto

A inclinação das rampas deve ser calculada da seguinte forma: i=10%, ou seja, para cada 100 cm linear sobe-se 10 cm em altura:

Neste caso, para subir 3m de altura (h=3,00) são necessários 30m de rampa, pois 3m= 10% de 30m, e mais o comprimento do patamar.

Devem ser previstos, ainda, patamares nos extremos de uma rampa, bem como patamares intermediários a cada 1,50 metros de elevação. Na rampa helicoidal o comprimento, para efeito de cálculo, é o do eixo médio, portanto medido na metade da largura.

20

Page 21: Circulações verticais

21

Rampa de lance reto no Palácio do Planalto – Brasília; projetada por Oscar Niemeyer.

Rampa com lance reto em metal com formato em “U”

Page 22: Circulações verticais

Rampas Helicoidais e Circulares:Exemplo:Vão - livre a vencer: h=2,40m. Largura: L=1,20m. Sendo h=10 % de 24m=2,40m temos, então, comprimento = 24m = 2pR.Como deve ser colocado patamar teremos rampa + patamar = 2pR ou 24m + 1,20m (largura) =

2pR. Daí deduzimos que R=4m (raio do eixo médio). Colocamos em cada lado do eixo (circunferência) metade da largura e o guarda-corpo. Se estiver atento notará diversos pontos de semelhança entre as rampas e as escadas helicoidais,

no que se refere ao traçado, às convenções e aos cálculos.

22

Rampa de lances circulares Museu Oscar Niemeyer - PARANÁ

Page 23: Circulações verticais

LEGISLAÇÃO

A rampa é uma superfície inclinada que constitui, dentro ou fora dos edifícios, elemento de circulação vertical. Substituindo a escada tradicional, exige, no entanto, muito maior espaço para seu desenvolvimento. Para pedestres, sua inclinação máxima tolerável é de 15%. Inclinações maiores são possíveis nos acessos a garagens.

Segundo a LEI COMPLEMENTAR Nº. 387 DE 13 DE ABRIL DE 2.000 (ver módulo 05) das normas técnicas das edificações em geral, fica estabelecido que:

As escadas ou rampas devem ter largura mínima de 90 cm (noventa centímetros) e passagem com altura mínima nunca inferior a 2,00 m (dois metros), salvo disposição contrária existente em norma técnica.

As escadas e rampas de uso comum ou coletivo e as escadas de incêndio devem ser dotadas de corrimão e obedecer às exigências contidas na NBR 9077.

Em caso de uso secundário ou eventual, será permitida a redução de sua largura até o mínimo de 60 cm (sessenta centímetros).

O elevador em uma edificação não dispensa a construção de escada ou rampa. O piso das rampas deve ser revestido com material antiderrapante e obedecer às seguintes

declividades máximas:

I - 12% (doze por cento) se o uso for destinado a pedestres;II - 25% (vinte e cinco por cento) se o uso for exclusivo de veículos automotores.

23

Rampa com lances helicoidais na Escola de Ensino Médio, São José dos Campos – SP.

Page 24: Circulações verticais

As rampas de acordo com a sua inclinação, classificam-se em:

Rampas de pouca inclinação, de até 6º, que não requerem um pavimento especial contra o deslizamento;

Rampas de média inclinação, de 6º a 12º, que requerem um pavimento rugoso que evita o deslizamento;

Rampas inclinadas, de 12º a 25º, que exigem um pavimento com ressaltos transversais ou a subdivisão do plano da rampa em largos degraus de pouca inclinação. A separação entre os ressaltos transversais deve ser constante ao longo da rampa e igual ao comprimento do passo normal.

EXEMPLO: ao calcularmos uma rampa para automóveis, a declividade aconselhada é de 20%, se precisarmos vencer uma altura de + 1,40 m tendo como referência o nível 0,00 da rua:

Teoricamente: Sen = B onde Sen 12º = 1,40 0,20 = 1,40 A A A

Na prática:

Regra de 3: 1,40m = 20% x = 14,00 m: 20% x = 7,00 m x 100%

Temos ainda: 100% : 20% = 5 multiplicar esse valor pela altura a ser vencida, ou seja: 1,40 m x 5 = 7,00 m

CÁLCULO PARA COMPRIMENTO DAS RAMPAS

24

0.00

+ 1.40 m7,00 m

AB = 1,40

= 12º

A = 7,00 m

Page 25: Circulações verticais

1 – As rampas para uso coletivo de pedestres ou paraplégicos, não poderão ter largura inferior a 1,20 e sua inclinação atenderá, no mínimo, a relação 1:10 de altura para comprimento.

2 – As edificações multifamiliares com acesso comum deverão, obrigatoriamente, possuir acesso especial em rampa para uso de paraplégicos com largura mínima de 1,20 m e inclinação máxima de 12,5% (1:8). Esta rampa deverá dar acesso direto ao corredor ou circulação principal e, caso haja elevador,  ao "hall" do pavimento de acesso.

3 – As rampas poderão substituir as escadas enclausuradas desde que sejam cumpridos os mesmos requisitos aplicáveis à escada, e ainda terem uma inclinação de no máximo 12% e apresentarem o piso revestido de material antiderrapante e serem providas de corrimão.

4 – As rampas destinadas ao acesso de veículos às garagens em subsolo ou pavimento elevado obedecerão aos seguintes parâmetros:

4.1 – Terem inclinação máxima de 20%, devendo sempre existir um trecho horizontal de 6,00  m no mínimo entre dois lances de rampa e na parte final de chegada das mesmas;

4.2 – Terem largura mínima de 2,50 m quando construídas em linha reta e 3,00 m quando em curva, cujo raio mínimo deverá ser de 5,50 m;

5 – As rampas para acesso a subsolo ou pavimento elevado, deverão ter início no mínimo a 2,00 m para o interior da linha limite de afastamento frontal, sendo  para este efeito considerado um limite máximo de 3,00 m para a medida do "afastamento".

25

Page 26: Circulações verticais

ELEVADORES

CONCEITO

O elevador é um sistema de transporte vertical de carga ou de passageiros, baseado num sistema que o movimenta com energia que pode vir de um trabalho mecânico, elétrico ou hidráulico.

FUNCIONALIDADE

O elevador é outro elemento de circulação vertical muito utilizado nas edificações altas.Ele também pode ser utilizado em locais onde se exige acesso às pessoas portadoras de

deficiência ou com mobilidade reduzida, desde que dimensionado para isso.

COMPOSIÇÃO

De modo geral podemos dividir um elevador em 6 partes sendo elas: Casa de máquinas é o nome dado ao local aonde normalmente são instalados os

equipamentos de tração e o quadro de força que aciona o elevador; Cabina é o nome dado ao compartimento onde é transportada a carga; Contra-peso é uma parte fundamental do sistema e permite que a carga na cabina seja

transportada parcialmente balanceada utilizando menos energia na operação; Caixa ou caixa de corrida é o nome dado ao local no interior do qual a cabina se desloca; Patamar ou pavimento é nome dado ao local através do qual a carga entra na cabina; Poço é o nome do local onde ficam instalados dispositivos de segurança (pára-choques) para

proteção de limite de percurso do elevador.

TIPOS

Os elevadores se distinguem com relação:

a) Capacidade de carga:1. Normal: capacidade de carga reduzida, para transporte de pessoas;2. De Carga: alta capacidade de carga e volume maior, permitindo o transporte de objetos maiores, podendo ser utilizado em indústrias para o transporte de cargas, ou em ambientes especiais, como hospitais, para transporte de macas e equipamentos hospitalares.

b) Tipo de acesso:1. Público: o usuário não precisa de uma chave de acesso;2. Restrito: o usuário necessita de uma chave de acesso para habilitar o uso do elevador. A chave de acesso também pode ser de dois tipos distintos: de destino único (que habilita o acesso a apenas um andar específico) ou de destinos múltiplos (que habilita o acesso a qualquer andar servido pelo elevador).

Da combinação destes tipos podemos encontrar vários exemplos de utilização:- Um elevador em um prédio residencial ou comercial de uso público seria um elevador

normal de acesso público.- Um elevador de serviço em um prédio residencial ou comercial seria um elevador normal

de acesso restrito, pois apenas os funcionários da manutenção e limpeza teriam acesso através de uma chave de múltiplos destinos.

- Um elevador de carga em uma indústria seria um elevador do tipo de carga com acesso público, pois qualquer funcionário da indústria poderia operá-lo.

26

Page 27: Circulações verticais

- Um elevador hospitalar seria um elevador do tipo de carga com acesso restrito, pois apenas médicos, enfermeiros e funcionários do hospital teriam acesso através de uma chave de múltiplos destinos.

- Um elevador em prédios residenciais de alto padrão poderia oferecer acesso direto ao apartamento do morador, sendo um elevador do tipo normal de acesso restrito, no qual o morador teria uma chave com acesso apenas ao seu próprio andar (o prédio também poderia dispor de elevadores normais de acesso público que acessariam áreas comuns do prédio, como halls de entrada).

c) Velocidade

1. Baixa velocidade: Estes elevadores utilizam sistemas de controle, projetados para edifícios com tráfego leve de passageiros, com velocidades de até 1 m/s. Desenvolvidos para operação individual ou em grupo de até 2 elevadores, com perfeito gerenciamento de tráfego, otimizando a desempenho do sistema. Estes equipamentos oferecem todo o requinte estético incrementado pela opção de velocidade de 1 m/s, capacidade 6, 8, 10, 12 e 13 passageiros e tipos de porta Abertura Central e Lateral.

2. Média velocidade: Estes elevadores utilizam sistemas de controle, projetados para edifícios com tráfego leve e moderado de passageiros, com velocidades acima de 1 m/s até 1,75 m/s. Desenvolvidos para operação individual ou em grupo de até 3 elevadores, com perfeito gerenciamento de tráfego, otimizando a desempenho do sistema. Estes elevadores oferecem todo o requinte estético incrementado por opções de velocidade, capacidade e tipos de porta: Abertura Central e Lateral.

3. Alta velocidade: Estes elevadores utilizam sistemas de controle, projetados para edifícios de tráfego intenso de passageiros, com velocidades acima de 1.75 m/s. Desenvolvidos para operação individual ou em grupo de até 8 elevadores, com perfeito gerenciamento de tráfego, otimizando a desempenho do sistema. Estes elevadores oferecem todo o requinte estético incrementado por opções de velocidade, capacidade e tipos de porta: Abertura Central e Lateral.

d) Tipo de força utilizada para movimentação

1. Elevador hidráulico: é uma importante aplicação do Princípio de Pascal (a pressão exercida em um ponto de um líquido se propaga igualmente para todos os outros pontos do líquido). É muito usado nos postos de gasolina para levantar automóveis. Ele é formado por dois comunicantes, um mais fino, ambos cheios de óleo. Através de um pistão hidráulico que pode estar em baixo, ao fundo ou ao lado da cabine do elevador. Sendo a base do pistão alimentada por óleo hidráulico. Como uma seringa que se enche de água movimentando o êmbolo para fora. O pistão é abastecido por uma mangueira hidráulica de borracha. O Pistão é preso na armação de aço que sustenta a cabina.

2. Elevadores Eletromecânicos: fabricados em conformidade com as mais rigorosas normas nacionais e internacionais, os elevadores eletromecânicos são a solução ideal para edifícios de alto tráfego e vários pavimentos. A associação de motores elétricos de corrente alternada e Variadores Vetoriais de Freqüência resulta em máquinas de tração extremamente eficientes com excelente economia de energia elétrica, com acelerações e desacelerações suaves e nivelamento perfeito da cabina com os pavimentos. São elevadores extremamente robustos e seguros, com dimensões e capacidade determinadas pelas necessidades de cada cliente.

27

Page 28: Circulações verticais

LEGISLAÇÃO E DIMENSIONAMENTO

Segundo o Código de Obras e as normas técnicas das edificações em geral, fica estabelecido que:

É obrigatória a instalação de, no mínimo, um elevador nas edificações de mais de três pavimentos acima do térreo, e de, no mínimo, dois elevadores, no caso de mais de sete pavimentos acima do térreo.

Na contagem do número de pavimentos não é computado o último, quando de uso exclusivo do penúltimo, ou destinado a dependências de uso comum do condomínio ou, ainda, dependências de zelador.

Os espaços de acesso ou circulação fronteiriços às portas dos elevadores devem ter dimensão não inferior a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros).

Além destas exigências deve ser apresentado projeto de instalação e cálculo de tráfego, compatíveis com as normas da ABNT.

Para o projeto da caixa de elevadores e das casas de máquinas é necessário, antes de mais nada, definir a capacidade (lotação da cabina) e a velocidade dos elevadores.

Esse cálculo de tráfego deve obedecer a Norma NB-596 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Devem ser consultadas também as empresas fornecedoras dos elevadores.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

28

Page 29: Circulações verticais

SITES

http://www.soescadas.com.br/ http://www.escadasmanske.com/ http://www.escadasmadeiraviva.com.br/ http://www.reidasescadas.com.br/ http://www.fazfacil.com.br/reforma_construcao/escadas.html http://www.ebah.com.br/circulacoes-verticais-ppt-a3900.html http://www.ebah.com.br/escadas-pdf-a45914.html http://www.ebah.com.br/escadas-em-concreto-armado-pdf-a45067.html http://www.ebah.com.br/aula-10-dt-arquitetura-escadas-e-rampas-ppt-

a27351.html http://www.ebah.com.br/nbr9050-pdf-a44318.html http://www.ebah.com.br/nocoes-de-arquitetura-e-representacao-grafica-doc-

a3901.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Elevador_hidr%C3%A1ulico http://www.homelift.com.br/elevadores.htm http://www.vertline.com.br/index.html http://www.alfabra.com.br/

29