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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO Núcleo de Pós-Graduação em Administração – NPGA Programa de Capacitação Profissional Avançada – CPA ISABEL SOTO FERNANDEZ MARCELO RIMOLDI MARIA AUXILIADORA FERNANDES CONCEIÇÃO VALORIZAÇÃO HUMANA NA SUPERINTENDÊNCIA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR (OM) – EMBASA SALVADOR 2005

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO

Núcleo de Pós-Graduação em Administração – NPGA Programa de Capacitação Profissional Avançada – CPA

ISABEL SOTO FERNANDEZ MARCELO RIMOLDI

MARIA AUXILIADORA FERNANDES CONCEIÇÃO

VALORIZAÇÃO HUMANA NA SUPERINTENDÊNCIA DA

REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR (OM) – EMBASA

SALVADOR

2005

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VALORIZAÇÃO HUMANA NA SUPERINTENDÊNCIA DA REGIÃO

METROPOLITANA DE SALVADOR (OM) – EMBASA

Salvador

2005

Agradecimentos

- Dr. Jessé Mota Carvalho – Diretor de Operações, pela colaboração do material de

pesquisa.

- Dr. Abal Simões de Magalhães – Superintendente da OM, pelo consentimento de

utilizarmos seus colaboradores na pesquisa.

- Sra. Nadja Chagas, por ceder espaço para encontros do grupo.

Monografia apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso Especialização em Gestão de Pessoas, na Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia – UFBA. Orientador: Prof. Robinson Tenório

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- Mestre Robinson Tenório, pela disponibilidade e apoio.

- Daniele Nobre Santana, pelo apoio logístico.

- Neildes Barbosa dos Santos, Ana Luíza Pereira e Gilmara Conceição Cabral pelo

apoio no acesso às informações para a elaboração da pesquisa.

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RESUMO

A presente pesquisa objetivou avaliar o grau de valorização humana que a Empresa

Baiana de Águas e Saneamento S/A (Embasa), através da Superintendência da Região

Metropolitana de Salvador (OM), proporcionou aos seus colaboradores no ano de 2004,

utilizando-se uma amostra de 12,74% da sua força de trabalho. A partir dos resultados

obtidos, conforme dados analisados, verificou-se que 85% dos colaboradores da OM,

tem prazer em trabalhar na unidade, gostam do trabalho que realizam, aprovam a

“O futuro das Organizações – e Nações –

dependerá cada vez mais de sua capacidade de

aprender coletivamente.”

(Peter Senge)

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democratização de procedimentos, de comunicação e de adequação dos recursos

materiais, são comprometidos com a missão, a visão, os valores e a preservação

ambiental dessa Superintendência, aprovam as confraternizações e atividades sociais

desenvolvidas na Unidade, com isso, a Superintendência da Região Metropolitana de

Salvador – OM, demonstra ser eficaz em relação à valorização de seus colaboradores.

ABSTRACT

The present research aimed to evaluate the degree of Human Value in

Embasa, through Superintendência da Região Metropolitana de Salvador, which

provided to its collaborators during 2004, using a sample of 12,74% of its

work force. According to the analized results, we noticed that 85% of the

collaborators from OM work with pleasure, they enjoy the work they do, they

aprove the democratic proceedures, the comunication, the adjustment of

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material resources, and they are committed to the mission, the vision, the

values and they preserve the environment in this Superintendência. They

aprove the meetings and the social activities developed in the Unit.

According to this the Superintendência da Regional Metropolitana de Salvador

shows to be effective in recognizing the value of its collaborators

Lista de Tabelas

Tabela 1 – Quadro de Amostras 27

Tabela 2 – Coleta de Dados – Entre Ótimo e Bom (4,6-4,0) 30

Tabela 3 – Coleta de Dados – Entre Bom e Regular (3,9-3,8) 31

Tabela 4 – Coleta de Dados – Entre Bom e Regular (3,7-3,6) 32

Tabela 5 – Coleta de Dados – Entre Bom e Regular (3,5-3,3) 33

Tabela 4 – Coleta de Dados – Entre Bom e Regular (3,2-3,0) 34

Tabela 5 – Coleta de Dados – Entre Bom e Regular (2,8-2,7) 35

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Lista de Figuras

Figura 1 – Organograma das Diretorias e Superintendência 12

Figura 2 – Organograma da OM 26

Figura 3 – A Dimensão Clima 36

Figura 3.1 – A Dimensão Clima 37

Figura 4 – A Dimensão Cultura 38

Figura 5 – As 14 Variáveis 39

Figura 6 – Lotação 40

Figura 7 – Grau de Instrução 41

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Figura 8 – Tempo de Serviço 42

Figura 9 – Força de Trabalho 42

Figura 10 – Sexo 43

Figura 11 – Faixa Etária 43

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 10

2. PROBLEMA 13

3. JUSTIFICATIVA 14

4. REFERENCIAL TEÓRICO 16

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5. OBJETIVO 25

6. METODOLOGIA 26

6.1 ABORDAGEM 26

6.2 LIMITE GEOGRÁFICO 26

7. DEFINIÇÕES OPERACIONAIS 27

8. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS 30

8.1 ENTRE ÓTIMO E BOM (4,6-4,0) 30

8.2 ENTRE BOM E REGULAR ( 3,9-3,8) 31

8.3 ENTRE BOM E REGULAR (3,7-3,6) 32

8.4 ENTRE BOM E REGULAR (3,5-3,3) 33

8.5 ENTRE BOM E REGULAR (3,2-3,0) 34

8.6 ENTRE REGULAR E RUIM (2,8-2,7) 35

8.7 A DIMENSÃO CLIMA 36

8.8 A DIMENSÃO CULTURAL 38

8.9 A SATISFAÇÃO E A IMAGEM 38

8.10 AS 14 VARIÁVEIS 39

8.11 COMENTÁRIOS 39

8.12 LOTAÇÃO 40

8.13 GRAU DE INSTRUÇÃO 41

8.14 TEMPO 42

8.15 FORÇA DE TRABALHO 42

8.16 SEXO 43

8.17 FAIXA ETÁRIA 43

9. CRÍTICAS E SUGESTÕES 46

10. CONCLUSÃO 47

10.1 A AVALIAÇÃO GERAL, A AUTO AVALIAÇÃO E A CONFIDENCIALIDADE 47

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10.2 PERFIL DOS GESTORES 49

10.3 PLURALIDADE DE PRÁTICAS NA GESTÃO DE PESSOAS 49

10.4 DEMOCRATIZAÇÃO COM TRANSPARÊNCIA 50

10.5 RECURSOS MATERIAIS 52

10.6 RETORNO REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS 52

10.7 ENFOQUE HUMANO 53

11. REFERÊNCIAS 56

11.1 REVISTAS E PERIÓDICOS 57

12. APÊNDICE A 59

12.1 QUESTIONÁRIO 60

12.2 PERFIL 60

12.3 CLIMA 61

12.4 CULTURA 64

12.5 SATISFAÇÃO, IMAGEM E SUGESTÃO 65

12.6 GERENTES 65

1. INTRODUÇÃO

Não é novidade dizer que o talento das pessoas que trabalham na organização é a

vantagem competitiva definitiva. Por muitas vias se chega ao fator humano nas

Organizações. O conhecimento coletivo – sobre o negócio, a concorrência, os clientes,

a tecnologia e assim por diante – está se tornando a última fronteira da excelência

empresarial. Sempre que se fala sobre “capital intelectual”, “inteligência competitiva” ou

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“gestão do conhecimento”, acaba-se discutindo o papel dos recursos humanos – cada

vez mais serem humanos do que apenas “recursos” humanos nas organizações.

Peter Ducker já indicava em 1983, a importância do trabalhador intelectual. A partir de

1984, através de diversos autores, como Thomas Stewart, Leif Edwisson, Thomas

Davenport, Laurence Prusatz, entre muitos outros, a abordagem da gestão do

conhecimento vem ganhando força no mercado e no meio acadêmico.

O extraordinário crescimento do setor de serviços públicos veio afetar a capacidade do

Estado para fazer face às suas tradicionais atividades – fim, como saúde, segurança,

saneamento básico, educação, transportes etc.

O crescimento das estatais se deu de forma pouco articulada e planejada, o que limitou

as possibilidades de adoção de estratégias conjuntas, não só entre as esferas Federal,

Estadual e Municipal, mas também entre órgão da administração direta e indireta,

reduzindo assim a eficácia das políticas macroeconômicas. Portanto, qualquer

intervenção visando a modernização do estado, como exemplo a informatização, deve

ser procedida de uma reestruturação organizacional e do perfil de atuação dos órgãos

da administração direta e indireta.

No âmbito das empresas públicas desse setor, em geral poder-se-iam adotar políticas

de valorização das pessoas e planos de carreira que possibilitassem a progressão

horizontal e vertical e ascensão funcional. A obrigatoriedade de concursos públicos

para esse tipo de Organização exige uma estratégia específica de gestão de pessoas

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voltada para a implementação operacional de recrutamento, seleção e contratação de

mão-de-obra de acordo com a legislação vigente.

A influência das variáveis ambientais legais se faz presente em todas as estratégias de

gestão de pessoal. Cumpre definir claramente os cargos/funções de comando político e

os cargos/funções de comando administrativo, a fim de amenizar os efeitos adversos da

constante troca de chefias e ocupantes de cargo de confiança.

Neste contexto, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A – Embasa - sociedade

de economia mista, de capital autorizado, e como tal, jurídica de direito privado, da qual

o Governo do estado da Bahia é o acionista majoritário, fundada em 11/05/197 pela Lei

2929/71.

A Embasa atua em todo o Estado da Bahia, por meio da concessão dos serviços de

abastecimento de Água e esgotamento Sanitário.

Sua estrutura organizacional é dividida em 05(cinco) diretorias e 04(quatro)

Superintendências:

• Diretoria da Presidência;

• Diretoria Administrativa;

• Diretoria Financeira e comercial;

• Diretoria de Engenharia;

• Diretoria de Operações, à qual a OM está vinculada;

• Superintendência da região metropolitana de Salvador (OM);

• Superintendência da Região norte do interior;

• Superintendência da Região Sul do Interior.

Figura 1 – Organograma das Diretorias e Superintendência (OM)

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A empresa vem investindo na finalidade de seus produtos e serviços e na satisfação de

seus clientes e atendendo as novas exigências do mercado. Porém a visão de ser

reconhecida como uma Empresa de excelência no setor de Saneamento, mostra no

aspecto mais amplo, entendendo qualidade não apenas sob o ponto de vista técnico de

controle, mas também a cultura, as crenças e os valores das pessoas que influem

diretamente na produtividade e competitividade da empresa como um todo.

2. PROBLEMA:

Quais os resultados que a Embasa tem obtido com a valorização humana na OM

(Superintendência da Região Metropolitana de Salvador), no Parque da Bolandeira, no

ano de 2004?

Diretoria da Presidência

Asses soria coordenação

Diretoria Administrativa

Diretoria fin. e comercial

Diretoria Engenharia

Diretoria de Operações

Superintendência Metropolitana de Salvador (OM)

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3. JUSTIFICATIVA

Com a missão de assegurar Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário com

padrões crescentes de qualidade, garantindo a remuneração dos investimentos

realizados, a satisfação dos clientes e fornecedores internos e externos, contribuindo

para o desenvolvimento da sociedade, melhoria do meio ambiente e da qualidade de

vida e considerando a importância das pessoas nesse processo, a Superintendência de

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salvador denominada como OM, tem como propósitos o planejamento, a coordenação,

a execução e o controle das atividades operacionais, comerciais e administrativas

relacionados aos Sistemas de abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de

Salvador (RMS).

A Embasa, através da Unidade OM (Superintendência Metropolitana) vêm se

destacando na Organização no Critério Pessoa, tem proporcionado condições para o

desenvolvimento e utilização plena do potencial das pessoas que compõem a força de

trabalho desta superintendência, estimulando à criatividade e inovação por meio de

diversas sistemáticas, destacando-se a existência de comitês e grupos de trabalho,

reavaliando, repensando e retomando a valorização do ser humano e suas relações de

trabalho implementando Programas de qualidade de vida, em consonância com as

estratégias organizacionais, por entender que para obter qualidade total, necessita de

pessoas sadias e envolvidas em todo processo organizacional.

A escolha dessa Unidade, deu-se ao fato de que a Embasa, por ser uma empresa

descentralizada e possuir várias unidades de trabalho em diversos locais, sendo que a

OM está situada no Parque da Baladeira no bairro da Boca do Rio, tem uma estrutura

horizontalizada, tendo vinculação direta com a alta administração e livre escolha do

corpo gerencial por parte dos gerentes da Unidade de Negócios e Departamentos,

permitindo seu auto-gerenciamento, dando agilidade e flexibilidade no funcionamento

dos processos e tornando a comunicação efetiva e transparente em todos os níveis. A

OM conta hoje com 1734 colaboradores distribuídos hierarquicamente em

Departamentos, Divisões, supervisões e Coordenações nas diversas áreas de

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qualificação, condizente com o negócio fim da empresa, ou seja área operacional e

mantém um ambiente de trabalho e um clima organizacional que conduz à excelência

do desempenho, à plena participação e ao crescimento pessoal e da organização.

A empresa tem uma política de estabelecer metas que de uma forma saudável gera

competição entre as quatro Superintendências, a partir daí a OM tem se destacado no

cumprimento das metas e diretrizes da Embasa.

4. REFERENCIAL TEÓRICO:

“Embora o seu balancete seja um modelo de como um balancete deve ser;

Organizado e alinhado com grande precisão em um tamanho que todos podem ser;

Embora o agrupamento de ativos seja louvável e fácil de ler;

E os detalhes sejam fornecidos para quem quiser saber;

Embora os investimentos tenham sido avaliados ao preço a que se deve vender;

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17 E o certificado do auditor mostre que está tudo como deve ser;

Um ativo foi omitido – e o seu valor eu quero saber;

Esse ativo é o valor dos homens que fazem de tudo para a empresa render”

Archibald Bowman,(1938)

Desde os primórdios, o capital intelectual manifesta-se em todas as ações da vida, nas

decisões e até mesmo na sobrevivência da espécie humana, e é a partir de bem pouco

tempo que as organizações e seus administradores vêm percebendo a sua influência e

suas implicações nos resultados empresariais.

Os ativos intangíveis como as qualificações dos funcionários, a tecnologia da

informação e os incentivos à inovação, por exemplo, podem desempenhar papel

preponderante na criação de valor para a empresa. Os sistemas tradicionais de

mensuração, não foram concebidos para lidar com a complexidade desses ativos, cujo

valor é potencial, indireto e dependente do contexto. Os ativos baseados no

conhecimento devem ser avaliados com extrema cautela, porque seu impacto sobre o

destino de qualquer negócio é tremendo.

Para Sveiby (2000, p.66-69), muito mais do que contribuir para a valorização total da

empresa, o conhecimento é à base de sua estrutura interna e externa. Para poder

competir e enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais exigente, as empresas

têm que investir em recursos humanos. Drucker (1996, p.50-55) diz que os meios de

produção, a base tradicional do capitalismo, estavam, agora, nas cabeças e mãos dos

trabalhadores.

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Stewart (1998, prefácio) “diz que o capital intelectual é a soma do conhecimento de

todos, em uma empresa, o que lhe proporciona vantagem competitiva”.

É, por exemplo, o conhecimento da força de trabalho: o treinamento e a intenção de

uma equipe, ou o Know how de trabalhadores que apresentam melhorias de formas

diferentes para a eficácia de uma empresa.

Para Stewart (1998, p.51) “a substituição de materiais e ativos físicos pelo

conhecimento – a iniciativa dos mercados de trabalho em recompensar o trabalho

baseado no conhecimento nos diz que alguém que investe em uma empresa está

comprando um conjunto de talentos, capacidades, habilidades e idéias. Ou seja, está

comprando intelectual e não capital físico”.

Ele confirma a importância dos ativos intelectuais de uma empresa, estimando que

representem ser três ou quatro vezes mais valiosos que ativos tangíveis registrados

contabilmente.

O conhecimento conforme Padoveze (2000, p.4-20) é gerado e operacionalizado pelo

ser humano, acumulado e administrado pela sociedade para satisfação de suas

necessidades.

As empresas e demais instituições, que são sociedade de pessoas com objetivos bem

definidos, fazem o papel de reunir e operacionalizar especialidades de conhecimento e

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com isso conseguem maior eficiência e eficácia na gestão do conhecimento, para

atender seus objetivos e cumprir suas missões.

Em seu livro Capital intelectual, Edvinsson & Malone compara o capital intelectual a

uma árvore (1998, p.28).

{...} as partes visíveis da árvore, tronco, galhos e folhas, representam a empresa,

conforme é conhecida pelo mercado e expressada pelo processo contábil.

Os frutos produzidos por essa árvore representam os lucros e os produtos da empresa.

As raízes, massa que está debaixo da superfície, representam o valor oculto, nem sempre

relatada pela contabilidade.

Para que a árvore floresça e produza bons frutos, ela precisa ser alimentada por raízes

fortes e sadias {...}.

A metáfora é perfeita. Revela que existe uma realidade e assim, desmitifica o conceito

de valor. Se o capital intelectual representa a massa enterrada da raiz da árvore visível,

ou usando uma outra imagem conhecida, o iceberg gigante escondido embaixo da

superfície que se encontra imersa, supondo que represente 2/3 ou mais do valor real

das empresas, então uma distorção no setor de investimentos, mas com uma

verdadeira crise que se estende por toda economia.

No entendimento de Adam Schaff, o ser humano está em constante busca do auto

conhecimento, de respostas para questionamentos mais íntimos e para total felicidade

– que pode ser na vida pessoal ou na profissional, que em muitos casos podem, e

devem, se confundir.

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“A expressão ‘sentido da vida’ soa filosófica; dado que os filósofos se ocupam

freqüentemente dos problemas que esta expressão abarca,...” (Schaff, 1995, p. 115).

Quando o homem não se sente valorizado, perde-se um pouco o “sentido da vida”,

portanto se sente desmotivado sem o tal “por quê” continuar certas tarefas.

Com as revoluções industriais, comerciais, sociais, de informática, o homem tem cada

vez mais se isolado da vida cotidiana. No trabalho, por exemplo, muitos atos são

praticados sem o auto questionamento de “por que faço isso, assim?” E,

consequentemente, seu próprio estilo de vida tem se modificado. Não há mais prazer

em se “fazer coisas”.

“Por ‘estilo de vida’ entendemos o modo pelo qual o homem emprega o seu tempo entre

o trabalho e o tempo livre; portanto, a proporção que cabe a cada uma das partes”

(Schaff, 1995, p. 132).

O sentido e o estilo de vida estão ligados aos valores individuais de cada um, e esses

valores são modificados, ou até mesmo criados, em conseqüência de como é a vida

profissional individual e de como a empresa trata cada um de seus colaboradores,

empregados, funcionários ou como forem denominados as pessoas que compõe uma

organização.

“Esta situação será decididamente melhorada em todos os países altamente

industrializados. Se ‘ser’ em lugar de ‘ter’ se converter em calor principal, então o status

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21 social do indivíduo será determinado antes de tudo pelas funções sociais criativas:

quanto mais importante a função, mais elevado será o status social de quem

desempenha.” (Schaff, 1995, 145) .

Importante valorizar-se o indivíduo quanto profissional sem excluir seu lado humano.

Entender anseios e necessidades do homem dentro da empresa leva a uma melhor

integração em seu local de trabalho.

Os fatores clássicos de produção nos dias de hoje, conforme Edvinsson & Malone

(1998, p.52), não são mais os principais responsáveis pela criação do valor de mercado.

O capital em forma de imobilizado e o trabalho na velha concepção de mão-de-obra

cedeu o lugar a fatores que, na falta de melhor expressão, designamos por intangíveis.

Os ativos intelectuais tornaram-se os elementos mais importantes no mundo dos

negócios.

Bateson apud Raupp (2001,p.35) dizia que existem cinco tipos de criaturas no mundo.

Primeiro, as que somente são. Segundo, as que são e vivem. Terceiro, as que são, vivem

e se movem. Quarto, as que são, vivem, se movem e pensam. E, finalmente, aquelas que

mais nos interessam: as que são, vivem, movem-se, pensam e pensam como pensam.

Portanto, neste novo milênio, vão valer, acima de tudo, a agregação de valor e a

geração de riqueza contida nos cérebros das pessoas.

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Brooking Apud Antunes & Martins (2002.p.28) diz que os fatores que geram o capital

intelectual são:

- conhecimento, pelo funcionário, de sua importância para os objetivos da empresa;

- funcionário tratado como ativo raro;

- alocar a pessoa certa na função certa considerando suas habilidades;

- oportunizar o desenvolvimento profissional e pessoal;

- identificação do know-how gerado pela P & D;

- avaliar o retorno sobre o investimento em P & D;

- definir uma estratégia proativa para tratar a propriedade intelectual;

- avaliar a sinergia resultante de treinamento e os objetivos corporativos;

- prover infra-estrutura e adequado ambiente de trabalho;

- valorizar a opinião dos funcionários;

- oportunizar a participação dos funcionários na definição dos objetivos da empresa;

- estimular os funcionários para a inovação.

Fica, assim, clara a importância do Capital Intelectual para o desenvolvimento das

empresas, além de representar diferencial competitivo em relação aos concorrentes. “A

era atual, como diz Sá (2002.p.11-15), exige a capitalização de intelectos (no sentido de

investimentos maiores em qualidade da inteligência agente sobre os capitais) na busca

da eficácia comum dos mais importantes valores das células sociais e de aumento do

valor efetivo da própria riqueza.”

O capital humano é uma mina na Empresa, quando bem valorizado pode através do

conhecimento acumulado, a habilidade e experiências do dia- a- dia, os valores, a

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cultura, a filosofia, configurar-se como um grande referencial de sucesso no meio

empresarial, é o que vai determinar o futuro da Empresa. Sem um gerenciamento e

valorização adequada, nenhuma empresa terá sucesso com suas metas e objetivos e,

consequentemente, não alcançará os resultados esperados.

Muito menos poderá pretender manter-se competitiva no mercado. Para isso a principal

estratégia da empresa será de atrair, reter, desenvolver e aproveitar o máximo o talento

humano, que será cada vez mais, a principal vantagem competitiva.

Jeffrey Pfeffer, professor de Stanford, explica como seguir, de fato, uma política voltada

às pessoas.

“As pessoas são ativos mais preciosos da empresa.” O discurso, de fato, agrada. Está

alinhado com quase todos os mais respeitados pensadores da administração moderna.

Na verdade, porém, poucas organizações conseguem colocá-lo em prática, com

estratégias cujo objetivo seja favorecer o relacionamento com os funcionários para

aumentar o lucro lá na fonte. As que conseguem têm todas as condições de bater a

concorrência, com um desempenho diferenciado de suas equipes. “Saber resolver a

equação humana é a chave para o sucesso financeiro”, diz o professor Jeffrey Pleffer,

autor e co-autor de dez livros, entre eles Talentos Ocultos, lançado no Brasil pela

Editora Campos, e mais de 100 artigos centrados principalmente na discussão sobre o

futuro das corporações.

As pessoas emprestam seu capital humano pare uma organização porque esperam

receber algum valor, sob diferentes formas, como retorno. Elas se tornam ambas as

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coisas, um ativo – capaz de gerar valor para os outros – e um interessado. E, supondo

que selecionamos acertadamente, não vamos querer perdê-las. Assim, o princípio de

que um cliente só mantém negócios com a empresa quando se encontra satisfeito

também se aplica aos funcionários. Eles não são um mero recurso, como a eletricidade,

que pode ser ligada e desligada conforme necessário.

As pessoas são elementos geradores de valor decisivos que temos, qualquer que seja

a natureza da organização; e, se esta se baseia exclusivamente no conhecimento –

como acontece com muitas -, então as pessoas são, na verdade, os únicos elementos

que têm importância (Andrew Mayo,2003,p.17). “as pessoas são o nosso bem mais

importante” estamos sempre ouvindo esta afirmação, porém adicionamos valor

financeiro às pessoas.

Propiciamos salários, benefícios, bonificações e, quando possível, equidade na

empresa. É como se estivéssemos sempre comprando a valorização das pessoas

esquecendo que a maioria das pessoas aspira algo a mais do que meras recompensas

financeiras, podendo por exemplo, mostrar interesse por trabalhos interessantes e

desafiadores, reconhecimento por parte de seus gerentes ou dos colegas ou mesmo

publicamente, oportunidades de crescimento pessoal e de desenvolvimento da carreira,

um ambiente prazeroso e estimulante. Oportunidades de viagens e eventuais

acomodações de alto padrão.

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O modo pelo qual provemos valor às pessoas irá condicionar sua motivação, seu

comprometimento e sua lealdade – e consequentemente a contribuição desses

funcionários na adição de valor a outros interessados.

Quando a concepção de valor se restringe a termos exclusivamente financeiros, a

compreensão do equilíbrio de que tanto necessitamos fica seriamente comprometida.

Nesse ponto, vale a pena uma pausa para observar as deficiências dos sistemas

contábeis que dominam o modelo atual de negócios e que podem até mesmo atuar

contra a maximização da criação de valor.

5. OBJETIVO:

Verificar o grau de valorização humana que a Superintendência da Região

Metropolitana de Salvador – OM proporcionou aos seus colaboradores no ano de

2004?

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6. METODOLOGIA

6.1 ABORDAGEM

A abordagem dessa pesquisa foi realizada através da aplicação de questionários

aos colaboradores da OM, para investigar uma determinada realidade existente. Tem

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como objetivo conhecer o grau de valorização existente no ambiente de trabalho das

pessoas que compõem a Unidade estudada.

6.2 LIMITE GEOGRÁFICO:

Esta pesquisa foi desenvolvida na Superintendência Metropolitana de Salvador que

detém 896 empregados próprios, 673 terceirizados, 165 colaboradores entre

estagiários, projetos e convênios de um universo de 3.400 empregados da EMBASA.

A OM é composta de 06(seis) Unidades de Negócios e 04(quatro) Departamentos

que correspondem a:

Figura 2 – Organograma da OM

• POPULAÇÃO AMOSTRA:

Legenda:

UMB – Unidade de Negócios de Bolandeira UMS - Unidade de Negócios de Candeias

UMF – Unidade de Negócios da FederaçãoOME - Esgotamento Sanitário

UML – Unidade de Negócios do Cabula OMP - Captação e Adução

UMJ - Unidade de Negócios de Pirajá OMM - Manutenção

UMC - Unidade de Negócios de Camaçari OMT – Planejamento

OM

UMB UMF UML UMJ UMC UMS OME OMP OMM OMT

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28

A população desta pesquisa é composta por 1569 colaboradores lotados na

Superintendência da Região Metropolitana de Salvador (OM), situados no Parque da

Bolandeira, que compreende as unidades OMP, OMM, UMB,OMT, CQOM e OM.

A amostra foi de 200 colaboradores, o que corresponde 12,74% da população.

Tabela 1

Quadro de Amostra

Composição da Força de Trabalho (OM)

Funcionários Próprios 896

Terceirizados 673

TOTAL 1569

7. DEFINIÇÕES OPERACIONAIS

OM –Superintendência que constitui o organograma da Embasa - OM

Colaboradores - todas as pessoas que trabalham na OM.

Negócio - Abastecimento de água e esgotamento sanitário na Região Metropolitana do

Salvador.

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29

Reconhecimento – modo como o gerente agradece os colaboradores por

desempenharem suas funções com eficácia. O que pode ser feito por elogios,

promoções, prêmios etc.

Materiais e equipamentos – instrumento de trabalho dos colaboradores.

Valorização humana - reconhecimento do indivíduo

Valorização profissional - reconhecimento do trabalho do indivíduo.

• PROCEDIMENTO DE COLETA/INSTRUMENTO DE PESQUISA:

Foram efetuados 200 questionários preenchidos, obtendo-se um nível de resposta de

100% (APÊNDICE 1) .

Nesta pesquisa foram abordadas duas dimensões principais – o clima organizacional e

a cultura organizacional – e duas subsidiárias – o nível de satisfação e a imagem

institucional.

Integraram a dimensão Clima, os seguintes critérios: Remuneração (RE); Saúde e

Segurança no Trabalho (SS); Comunicação (CO); Treinamento e Desenvolvimento

(TD); Remuneração e Recompensa (RR); Espírito Equipe (EE); Liderança (LI);

Benefícios (BE); Relações com o Trabalho (RT).

Constituíram a dimensão Cultura, as seguintes variáveis: Programa de Qualidade (PQ) ;

Valores (VA); Comportamento (CP).

Constaram do questionário um total de:

• 07 questões referentes a perfil individual;

• 66 perguntas fechadas, referentes às avaliações;

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30

• 01 questão aberta para comentários, críticas, sugestões.

A final desta Apresentação segue reprodução do questionário distribuído.

O presente relatório traz a análise das informações relevantes obtidas nesta enquete.

Ele está organizado em nove tópicos.

No primeiro – Perfil do respondente – estão apresentados as principais características

do trabalhador da Embasa, analisadas tanto individualmente, como em comparação a

dados obtidos interna ou externamente a este questionário.

Os gráficos e as análises globais referentes às dimensões e seus critérios constitutivos

seguem-se no segundo, terceiro e quarto tópicos: Avaliação por dimensão, As variáveis

da dimensão Clima e As variáveis da dimensão Cultura, respectivamente.

No item seguinte - Avaliação geral por item – estão disponíveis todos os resultados

individualizados por questão, em ordem decrescente, e classificados segundo os

critérios “de ótimo a bom”, “de bom a regular”, “de regular a ruim”, bem como alguns

comentários sobre seus resultados.

8. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Tabela 2

8.1 ENTRE ÓTIMO E BOM (4,6-4,0)

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31

QUESTONÁRIO NOTAS

Tenho facilidade de relacionamento com colegas do mesmo setor 4,6

Gosto do trabalho que realizo 4,5

Tenho conhecimento da importância de cada tarefa que realizo 4,5

Estou satisfeito em trabalhar na EMBASA (OM) 4,4

Tenho facilidade de relacionamento com os colegas de setores

diferentes

4,3

Meu desempenho está de acordo com a minha capacidade 4,1

Meu gerente imediato tem capacidade de liderança 4,1

A minha Unidade/Departamento se adapta às mudanças, é flexível e

importante para a comunidade

4,0

Tenho facilidade de relacionamento com meu gerente imediato. 4,0

A EMBASA (OM) está comprometida com o Negócio, a Visão e a Missão

da Empresa, de forma a garantir a sua sobrevivência no mercado

4,0

A EMBASA (OM) valoriza a preservação e defesa do meio ambiente,

exercício da cidadania

4,0

Tenho conhecimento do Negócio, Missão, Visão e Valores da minha

Unidade/Departamento.

4,0

Tabela 3

8.2 ENTRE BOM E REGULAR (3,9-3,8)

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32

QUESTIONÁRIO NOTAS

No meu setor existe cooperação para o alcance dos resultados 3,9

Meu gerente imediato é acessível na Empresa 3,9

Meu gerente imediato demonstra profunda ética no desenvolvimento das

atividades

3,9

Minhas atividades são diversificadas e dinâmicas 3,9

A Embasa (OM) valoriza a relação com os seus fornecedores 3,9

A Embasa (OM) valoriza a obtenção de resultados de excelência 3,9

Sou devidamente treinado e orientado para desenvolver meu trabalho 3,8

No meu setor, há tempo para confraternizações e atividades sociais 3,8

Meu gerente imediato está sempre pronto a solicitar ajuda e a cooperar

com os outros

3,8

O meu setor está integrado com as outras áreas da Empresa 3,8

A Embasa (OM) valoriza a relação com a sociedade 3,8

A Embasa (OM) tem uma imagem positiva junto aos seus clientes,

sociedade e comunidade

3,8

Meu gerente imediato estimula o trabalho em equipe 3,8

Tabela 4

8.3 ENTRE BOM E REGUTAR (3,7-3,6)

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33

QUESTIONÁRIO NOTAS

Minhas metas são negociadas com meu gerente imediato 3,7

Estou satisfeito com as ações e métodos aplicados pelo meu gerente

imediato

3,7

Sou avaliado conforme os resultados do meu trabalho 3,7

Meu gerente imediato é democrático 3,7

No meu setor, existe liberdade de expressão e respeito às opiniões 3,7

Estou satisfeito com a gestão do Superintendente 3,7

Meu gerente imediato dá suporte para que todos atinjam o resultado

esperado

3,7

Os informativos da Embasa (OM) apresentam as notícias com clareza 3,7

Meu gerente imediato escolhe métodos fáceis de seguir 3,6

Meu gerente imediato administra bem os conflitos e problemas críticos 3,6

Os conhecimentos adquiridos nos treinamentos são aplicados no meu

trabalho

3,6

Meu desempenho é valorizado pelo meu gerente imediato 3,6

Existe coerência entre o discurso e a prática do meu gerente imediato 3,6

No meu setor as tarefas são distribuídas de forma equilibrada 3,6

A Embasa (OM) valoriza as relações com as comunidades com as quais

interage

3,6

Existe transparência na relação da Embasa (OM) com os seus clientes 3,6

A Embasa (OM) busca desenvolver a criatividade e o desenvolvimento

das pessoas da Organização

3,6

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34

Tabela 5

8.4 ENTRE BOM E REGULAR (3,5-3,3)

QUESTIONÁRIO NOTAS

O plano de saúde oferecido pela Embasa ou pela Empresa que trabalho

atende às minhas necessidades

3,5

Meu gerente imediato abraça as mudanças e assume riscos 3,5

A Embasa (OM) identifica e satisfaz as necessidades das comunidades

com as quais interage, de forma ética e transparente

3,5

Participo do Programa de Qualidade Total 3,5

As inovações propostas pelos empregados são ouvidas, valorizadas e,

quando procedentes, implementadas

3,4

A minha Unidade/Departamento adota medidas de segurança adequadas

para execução do meu trabalho

3,4

Participo de reuniões com meu gerente imediato 3,4

No meu setor, são desenvolvidas atividades de interesse da comunidade 3,4

Existe transparência na relação da Embasa (OM) com os seus

empregados próprios e terceirizados

3,4

Participo do levantamento de minhas necessidades de treinamento e

desenvolvimento

3,3

A minha Unidade/Departamento implementa práticas para promover a

saúde no ambiente de trabalho

3,3

Participo de reuniões para discutir o desenvolvimento dos trabalhos e o

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35

atendimento das metas da Empresa. 3,3

Tenho conhecimento dos aspectos abordados na Declaração de Ética da

Embasa (OM)

3,3

Tabela 6

8.5 ENTRE BOM E REGULAR (3,2-3,0)

QUESTIONÁRIO NOTAS

Os benefícios oferecidos pela Embasa (OM) ou pela Empresa que

trabalho atendem às minhas necessidades

3,2

As instalações e condições de trabalho (espaço, acomodações, luz,

conforto, higiene e seguranç a) atendem às minhas necessidades

3,2

Sou informado periodicamente sobre o que acontece na Embasa (OM) 3,2

Os recursos materiais existentes são suficientes e adequados para a

realização do meu trabalho

3,2

Os equipamentos de informática e/ou as informações disponibilizadas

pelos sistemas são adequadas para o desenvolvimento das minhas

atividades

3,2

Minha remuneração é equivalente á praticada no mercado de trabalho 3,1

A Embasa (OM) ou a Empresa que trabalho proporciona oportunidades

de crescimento ao empregado

3,0

Sou recompensado de acordo com a contribuição dada à Empresa 3,0

Participo da elaboração ou execução de Plano de Ação 3,0

Tabela 7

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36 8.6 ENTRE REGULAR E RUIM (2,8-2,7)

QUESTIONÁRIO NOTAS

Minha remuneração está compatível com as atividades que desenvolvo 2,8

Sou informado sobre os critérios básicos para a promoção na Embasa

(OM) ou na empresa que trabalho.

2,7

Figura 3

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37 8.7 A DIMENSÃO CLIMA

A dimensão Clima (mais robustamente avaliada) leva a média geral para um patamar

situado entre as avaliações bom e regular (na escala péssimo-ruim-regular-bom-ótimo).

Figura 3.1

4,4

3,8 3,7 3,6 3,6

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

Satisfação(758)

Imagem(771)

Cultura(14610)

Clima(34087)

Total(182938)

1 2 3 4 5

Remuneração (RE)

Saúde e segurança no trabalho (SS)

Treinamento e desenvolvimento (TD)

Liderança (LI)

Relações com o trabalho (RT)

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38

A dimensão Clima foi avaliada através de nove critérios. Os itens mais fortemente

atrelados à seleção e recrutamento (RT, EE, LI) estão mais bem cotados do que os

demais. A remuneração, por outro lado, destaca-se pela avaliação negativa. A

comunicação, com possibilidade de solução unilateral, também merece atenção

imediata.

Figura 4

8.8 A DIMENSÃO CULTURA

3,5

3,7

4,0

1 2 3 4 5

Prog. Qualidade

Valores

Comportamento

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39

A dimensão Cultura foi avaliada através de três critérios, que estão cotados entre “bom”

e “regular”. A melhor avaliação fica com o item Comportamento, onde estão incluídas as

auto-avaliações dos trabalhadores

8.9 A SATISFAÇÃO E A IMAGEM

A Satisfação e a Imagem institucional junto à sociedade foram avaliadas com uma

única questão cada, com resultado 4,4 e 3,8 respectivamente.

Figura 5

8.10 AS 14 VARIÁVEIS

3,03,23,3

3,33,43,53,6

3,73,73,83,8

4,04,1

4,4

1 2 3 4 5

RemuneraçãoComunicação

Saúde e segurança no trabalhoBenefício

Treinamento e desenvolvimentoProg. Qualidade

Reconhecimento e recompensaValores

LiderançaEspírito de equipe

ImagemComportamento

Relação com o trabalhoSatisfação

Clima Cultura Satisfação

Imagem

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40

8.11 COMENTÁRIOS

• Os itens mais bem avaliados dizem respeito à auto-avaliação, à liderança do gestor,

e ao comprometimento da instituição com a visão, a missão, os valores e a

preservação ambiental;

• As maiores oportunidades de melhoria da instituição estão nas áreas de

remuneração – incluindo aí os benefícios – , de democratização de procedimentos,

de comunicação e de adequação dos recursos materiais ao desenvolvimento das

atividades.

Figura 6

8.12 – LOTAÇÃO

UNIDADES EMBASA Terceirizado TOTAL

OMP 52% 45% 100%

OMM 46% 49% 100%

UMB 46% 38% 100%

OMT 74% 13% 100%

CQOM 17% 78% 100%

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41

OM 78% 11% 100%

As menores Unidades se fizeram representar – em geral – de maneira mais densa do

que as maiores, em detrimento da representatividade destas últimas.

Figura 7

8.13 GRAU DE INSTRUÇÃO:

Não-resposta 5%

1º G I 11%

1º G C 8%

2º G I 15%

2º G C 43%

3º G I 9%

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3º G C 6%

pós I 1%

pós C 2%

TOTAL 100%

Mais de 40% dos colaboradores da OM completaram o colegial e não chegaram a

iniciar o 3º grau. Cerca de 10% da mão-de-obra são graduados ou pós-graduados.

Figura 8

8.14 TEMPO DE SERVIÇO

6 + de 20a 75% 12% 100%

5 15,1 - 20a 61% 27% 100%

4 10,1 - 15a 82% 18% 100%

3 5,1 - 10a 51% 36% 100%

2 2,1 - 5a 59% 31% 100%

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43

1 até 2a 54% 35% 100%

TOTAL 62% 26% 100%

Nos últimos cinco anos a EMBASA contratou quase 40% de seu efetivo

Figura 9

8.15 FORÇA DE TRABALHO

colaboradores respondentes

EMBASA 896 57% 146 73%

Terceirizado 673 43% 54 27%

TOTAL 1569 100% 200 100%

Os Funcionários da Embasa, lotados na OM, tiveram maior representatividade com

relação à força de trabalho, nesta pesquisa, do que os Terceirizados.

Figura 10

8.16 SEXO

N.R. 24 12%

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44

Masc 124 62%

Fem 52 26%

TOTAL 200 100%

Assumindo que os não respondentes têm a mesma distribuição dos demais, os homens

ocupam 62% dos postos de trabalho da OM.

Figura 11

8.17 FAIXA ETÁRIA

N.R. 8 4%

até 19a 18 9%

20 - 29a 46 23%

30 - 39a 36 18%

40 - 49a 70 35%

50 - 59a 22 11%

+ 60a 0 0%

TOTAL 200 100%

Na faixa etária entre 40 a 49 anos, encontra-se o maior números de colaboradores da

Embasa, lotados na OM.

Dando continuidade à análise, bas eando-se na fundamentação teórica e nos dados

coletados dos colaboradores da Superintendência Regional Metropolitana (OM), pode-

se afirmar, mais do que nunca, que o seres humanos de uma Empresa são o ativo mais

importante e os mesmos têm consciência de quando são valorizados. Andrew Mayo,

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45

2003, p. 1, confirma isso quando diz: A maioria dos executivos–chefes se apressaria em

concordar com a noção, já usual, de que o quadro de funcionários é o maior ativo de

uma empresa. O problema é que as pessoas não se encaixam na definição

estritamente de um “ativo”. Não podem ser negociadas à vontade; sua contribuição de

caráter individual e variável (e sujeita à motivação e ao ambiente), não pode ser

avaliada segundo os princípios financeiros tradicionais.

O próprio ser humano, quando empresta sua mão-de-obra a uma empresa, espera ser

valorizado, mais do que simplesmente ser recompensado financeiramente. Itens como

importância do trabalho que se realiza; satisfação de trabalhar na Embasa (OM);

facilidade no canal de relacionamento chefe/funcionário; estar em concordância com a

Missão, Negócio, Visão e Valores da unidade na qual trabalha obtiveram resultados

extremamente satisfatórios quando da pesquisa.

Outros itens como oportunidade de treinamento e orientação; confraternizações e

atividades sociais; integração com outras áreas da empresa; imagem positiva da

Embasa (OM) junto a comunidade/clientes/sociedade, também foram bem apontados

pelos pesquisados. Esses resultados nos remetem ao que diz Stewart (1998, p.51)

quando afirma que alguém que investe em uma empresa está comprando um conjunto

de talentos, capacidades, habilidades e idéias.

De uma forma geral, Broking Apud Antunes & Martins (2002 p.28) cita que os fatores

que geram o capital intelectual são: conhecimento pelo funcionário dos objetivos da

empresa; o funcionário com o “ativo”; a importância da competência e habilidades;

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46

desenvolvimento pessoal e profissional; valorização da opinião dos funcionários bem

como estimular os funcionários a inovações.

Todos esses elementos, estão intrinsicamente ligados às questões abordadas aos 200

colaboradores, que fazem parte da amostra e todos os pensamentos e crenças foram

externalizadas em suas respostas.

Para Edvinsson, Leif. and Malone (1998, p.47), o capital intelectual é o resultado da

soma do capital humano e estrutural (pontos considerados importantes pelos dirigentes-

gerentes da Embasa/OM).

O capital humano está vinculado ao conhecimento das pessoas, o estrutural é o

composto pelo capital de clientes e organizacional e, este último, corresponde ao

montante equivalente a soma do capital de inovação e de processos.

Para Sveiby (1998, p.10), “As pessoas são os únicos verdadeiros agentes na empresa.

Todos os ativos e estruturas – quer tangíveis ou intangíveis – são resultado das ações

humanas. Todos dependem das pessoas, em última instância, para continuar a existir”.

9. CRITÍCAS E SUGESTÕES

Coletamos algumas críticas e sugestões das Unidades pertencentes a OM localizadas

no Parque da Bolandeira obtendo um resultado de 58% feitas pelos terceirizados e

30% pelos funcionários.

1. O funcionário ser valorizado pela sua conduta, pelo seu profissionalismo e não

apenas pela sua indicação. Se a indicação for procedente ótimo.

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47

2. Aquisição de novos equipamentos tais como: máquinas digitais, computadores etc.

3. Proporcionar aos terceirizados um Plano de Saúde.

4. Valorizar seus colaboradores proporcionando mais instrução, informações,

treinamentos etc.

5. Valorizar o crescimento vertical dos funcionários, seja por concurso interno, seja por

avaliação do gerente imediato.

6. Maior participação dos funcionários nas reuniões da OM.

7. O funcionário terceirizado que se destaca na Unidade da OM deveria ser bem

remunerado.

8. Que os terceirizados fossem reconhecidos por todos e somos mal remunerados e

que as gerências lutassem por salário digno.

9. Gostaria que a OM agisse de forma incisiva no quesito das terceirizadas, quanto ao

salário, saúde e segurança, bem como a melhoria na qualidade de vida dos

colaboradores terceirizados.

10. Atividades extras sobrepõem as já planejadas.

10 - CONCLUSÃO

O modo tradicional de olhar o resultado das pessoas é por meio de medidas de

produtividade. Essas medidas têm seus usos, mas a medida máxima é o valor que é

adicionado – a riqueza de que se dispõe para ser distribuída aos interessados. A

certeza da continuidade desta riqueza no futuro vem da confiança de que cada

interessado tenha suas próprias necessidades de valor satisfeitas.

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48

E para que os colaboradores de uma empresa se sintam satisfeitos, esta deve

promover um ambiente de trabalho onde haja confiança mútua e respeito humano,

elevando-se, assim, sua real contribuição e seu comprometimento.

Partindo deste princípio, a OM busca adicionar valores ao bom desempenho dos seus

colaboradores, muito embora, como podemos ver nos dados coletados, ela ainda

precisa aprofundar-se mais em alguns aspectos de suma relevância para atingir o auge

de satisfação de seus colaboradores.

Na conclusão desta pesquisa, passamos a expor dados importantes que foram

observados por nós, como:

10.1 A avaliação geral, a auto-avaliação e a confidencialidade

A avaliação média geral está entre bom e regular, - 3,6 pontos -, equivalendo a uma

satisfação limitada a 65% do potencial máximo. Falta, portanto, percorrer o último terço

do caminho em direção a excelência na gestão humana organizacional.

Embora numa única questão da enquête o respondente explicite um nível de satisfação

da ordem de 85%, em todos os demais 43 itens ele acaba por revelar um maior nível de

insatisfação.

Os dois grandes pilares deste trabalho – Clima e Cultura – estão igualmente avaliados

em torno do patamar de 65%.

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Os tópicos mais bem avaliados dizem sempre respeito às ações dos trabalhadores que

mais dependem dele mesmo do que da organização onde se insere. São exemplos:

•Tenho facilidade de relacionamento com meu gerente imediato;

•Gosto do trabalho que realizo;

•Tenho conhecimento da importância da tarefa que realizo;

•Meu desempenho está de acordo com minha capacidade.

Esta auto-avaliação, em geral superior à média dos demais quesitos, aliada a um índice

relativamente elevado de não-respostas nos traços de perfil e superior à média das

demais questões, suscita a hipótese do receio da não confidencialidade dos dados, que

deve ser reiterada e garantida, eventualmente através da nomeação de um comitê ad-

hoc.

10.2 Perfil dos gestores

É evidente a política de seleção de gestores privilegiando a capacidade de liderança, a

ética, a acessibilidade.

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Mas, ao que indicam os resultados da pesquisa, falta aos gestores da instituição a garra

e a coragem para assumir riscos e abraçar mudanças, o que pode vir a refrear o

desenvolvimento institucional, prejudicando, eventualmente, a imagem externa da

organização e a auto-estima do trabalhador.

10.3 Pluralidade de práticas na gestão de pessoas

A política de absorção de mão-de-obra levou a empresa a uma situação singular, ao

abrigar – em proporções semelhantes - funcionários contratados sob a égide

“paternalista” do estado, por um lado, e por outro, terceirizados que se relacionam

organizacionalmente com uma multiplicidade de empresas – cada uma com sua própria

política de Recursos Humanos.

É da percepção desta discrepância que cresce o nível de insatisfação, revelado em

diversos tópicos deste relatório, inclusive nos 25% de opiniões espontâneas que tratam

deste tema.

Os números comprovam também esta observação: a média de satisfação com relação

ao plano de saúde cai de 70% - entre funcionários – para 42,5% - entre terceirizados –

e a equiparação do salário ao mercado vai de 62,5% para 42,5%.

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Organizar uma força-tarefa para refinar os critérios de escolha de terceirizados, por um

lado, promover ações de educação em prol da humanização da política destas

organizações, por outro, e fiscalizá-las severamente, por um terceiro, seriam passos

possíveis na direção de uma equiparação de benefícios entre todos os colaboradores

da Embasa.

10.4 Democratização com transparência

Um prisma prioritário, a ser também considerado pelos dirigentes está no binômio

transparência-democratização, que se destaca por um reduzido nível de avaliação:

•No conhecimento dos critérios de promoção – citado em todos os relatórios setoriais e

no relatório global – (média de 43%);

•Na participação na elaboração ou execução do Plano de Ação (média de 50%);

•No recebimento de informações periódicas (55%);

•Na participação em reuniões em prol do desenvolvimento dos trabalhos e atendimento

de metas da empresa (58%);

•Na participação em reuniões para levantamento de necessidades de treinamento e

desenvolvimento (58%);

•No conhecimento dos aspectos abordados na Declaração de Ética (58%);

•Na avaliação da transparência da Embasa com empregados (60%);

•Na participação em reuniões com o gerente imediato (60%);

•Na escuta às sugestões dos empregados (60%).

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•O estímulo à Transparência e Democratização na corporação pode oferecer o conforto,

a segurança e a satisfação que os salários, benefícios e garantia de emprego tiram em

épocas de altas taxas de desemprego.

Reforçar a prática da transparência com o público externo – os cidadãos, os usuários, a

comunidade – irá, por outro lado, estimular a credibilidade da instituição e re-qualificar

sua imagem.

O instrumento tradicional utilizado pelas instituições em prol da transparência é a

Comunicação – não apenas mercadológica, que flui do interior da corporação para seu

exterior – mas aquela de duas vias, que abre canais efetivos para a escuta do cliente

(externo ou interno), que considera as questões em seu Plano da Ação e que o mantém

informado e satisfeito, com a utilização da mídia, de “call-centers” de fácil acesso com

autonomia de ações corretivas, entre outros instrumentos.

O item comunicação, que recebeu uma avaliação de 55%, apresenta uma forte

oportunidade de melhoria para a Embasa.

10.5 Recursos materiais

O outro item que merece atenção especial, por sua relativamente simples solução diz

respeito aos recursos materiais.

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Este item encontra-se classificado em segundo lugar dentre aqueles mais citados nas

opiniões espontâneas, que sugerem a adequação ou aquisição de equipamentos de

informática, de equipamentos fotográficos, entre outros.

As três questões referentes a este tema, receberam na enquete uma avaliação média

de 55%.

10.6 Retorno, remuneração e benefícios

Sendo este o pior conjunto de avaliações de todo a enquete, merece especial atenção,

não apenas do corpo executivo, mas do conselho administração, no sentido de verificar

as possibilidades existentes para elevar o nível de satisfação quanto a retorno –

incluindo oportunidades de crescimento -, remuneração e benefícios.

Cabe explorar, dentre os colaboradores e as empresas terceirizadas, as novas formas

de benefícios que poderiam alterar os atuais parâmetros:

•Informações sobre critérios de promoção: 42,4%;

•Remuneração: 45,0%

•Recompensa: 50,0%;

•Oportunidades de crescimento: 50,0%;

•Compatibilidade da remuneração com o mercado: 52,5%;

•Benefícios: 55,0%;

•Plano de saúde (quando existente): 62,5%

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10.7 Enfoque humano

O elemento humano sem o patrimônio não constitui uma célula social. Assim, também,

o patrimônio sem o elemento humano não constitui uma empresa. A empresa é o

conjunto do homem e do patrimônio. São verdades que têm evidências por si mesmas

não necessitando de demonstração. São axiomáticas.

O homem é que dá vida, é que dá movimento ao patrimônio, é o principal elemento

numa célula social. Com sua força intelectual, ele exerce influência ambiental endógena

no patrimônio. Em virtude desta influência há transformação do meio patrimonial do

qual deflui o fenômeno patrimonial. Cada vez mais os estudiosos valorizam a

intelectualidade que movimenta o capital e que gera valor. Há tendência, na atualidade,

em valorizar mais o aspecto humano na organização.

O aspecto humano consiste na competência, capacidade habilidades dos empregados

e da direção. A empresa deve ter o compromisso de manter estas habilidades

constantemente atualizadas mesmo com ajuda de experto externo.

A combinação de cultura, experiências e inovações dos empregados e as estratégias

da empresa que deverão mudar e manter estas relações.

Um trabalhador que não vê perspectiva em seu trabalho para desenvolver suas

capacidade e de crescimento na empresa não terá motivação para desenvolver bem

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sua função. Desenvolverá suas tarefas com pouco interesse influenciando, assim, o

bom andamento da dinâmica do meio organizacional.

Como sugestões e recomendações para que a OM possa alcançar o seu apogeu na

questão de valorização humana de seus colaboradores podemos pontuar:

- Agregar mais funcionários e não tanto terceirizados.

- Conscientizar aos seus superiores (Gerentes) a criar junto a empresas que

terceirizam os seus colaboradores, um plano de saúde para este tipo de mão-de-

obra.

- Equacionar uma equiparação do salário ao mercado para os terceirizados desde

quando a sua força de trabalho é de 75,11% terceirizados.

- Reforçar a prática da transparência com o público externo, cidadãos, usuários, a

comunidade, criando assim, um vínculo de credibilidade e com isso, valorizando o

profissional quando fornecer alguma informação ao cliente externo, pois terá orgulho

de pertencer a Embasa e trabalhar na OM.

- Otimizar oportunidade de crescimento e desenvolvimento profissional para sua força

de trabalho através de treinamentos.

- Dar maior acesso às novas tecnologias.

- Proporcionar maior acesso às informações pertinentes a Embasa e a OM para que

tenham o sentimento de participar e de serem ouvidos pela empresa.

- Manter uma comunicação maior entre os dirigentes da OM e seus colaboradores.

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Se a OM conseguir atender a todas as sugestões e críticas apontadas pelos seus

colaboradores nesta pesquisa, acreditamos que ela se tornará a Unidade que mais irá

contribuir para a valorização humana dentro da empresa.

11. REFERÊNCIAS

ANTUNES, Martins. Capital Intelectual: verdades e mitos. São Paulo: Pioneira,

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57

2002.

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas.2000.

DE LARA. Consuelo. Gestão do Conhecimento. São Paulo: Nobel.2004.

DIMITRIUS.J.E & MAZARELLA, Decifrar Pessoas. São Paulo: Alegro, 2000.

DRUCKER, Peter. Sociedade pos-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1996.

EDWISSON, Leif, e Malone, Michel S. Capital Intelectual. Tradução de Roberto

Galma; revisão técnica de Petros Katalifos. São Paulo: Makron Books. 1998.

MAYO, Andrew. O Valor Humano na Empresa: Valorização das pessoas como ativos.

São Paulo: Pearson, 2003.

MORGAN, Gareth. Imagens da Organização , São Paulo: Atlas, 1996.

PORTER, Michel. Vantagem Competitiva. Rio de Janeiro: Campos,1989.

SCHAFF, Adam. A Sociedade Informática. São Paulo. Ed. Brasiliense S.A. 1995.

STAIGER, Carlos. O Capital Humano. Porto Alegre: Sulina,1971.

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58 STEWART, Tomas A. Capital Intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas.

Rio de Janeiro: Campus,1998.

SVEIBY, Karl Erick. A Nova Riqueza das Organizações: gerenciando e avaliando

patrimônio de conhecimento. 5ª ed. Rio de Janeiro: campus.1998

TOFLER, Alvin. A Terceira Onda. 16.ed. Rio de janeiro: Record, 1980.

TAKESHY, Tachizawa, FERREIRA, Victor Cláudio P. & FORTUNA, Antônio Alfredo M.

Gestão com Pessoas – Uma abordagem aplicada às Estratégias de Negócios. 2ª

ed. Rio de Janeiro: FGV, 2001.

11.1 REVISTAS E PERÍODICOS:

BAUM, Gonçalves. Ativos intangíveis: mensurar ou ignorar. Anais da VIII Convenção

de Contabilidade do Rio Grande do Sul. Gramado: 2001.

EDVINSSON, L. O Capital Intelectual como instrumento de gestão: Administração e

finanças. Caso Studies: Skandia. Insight: jul/ago/1998.

PADOVEZE, Clovis Luís. Aspectos da gestão econômica do capital humano. Revista

de Contabilidade do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo. São

Paulo: ano IV, n.º14, dez/2000.

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59

PAIVA, Simone Bastos. O Capital Intelectual e a Contabilidade: o grande desafio no

alvorecer do 3º milênio. Revista brasileira de Contabilidade. Brasília: ano 28, n.º 117,

mai/jul. 1999.

RAUPP Elena Hahn. A Contabilidade e o valor real das empresas mediante

identificação dos valores internos. Revista Brasileira de Contabilidade. Brasília: ano

30, n.º 128, mar/abr.2001.

RIGBY.D.K. Quem tem medo das ferramentas gerenciais? HSM Management. Revista

de Informação e Conhecimento para Gestão Empresarial. São Paulo: ano 4, n.º 19,

mar/abr.2000.

TINOCO,J.E.P. Contribuição ao Estudo da Contabilidade estratégica de recursos

Humanos. 1996. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade) Universidade

de São Paulo, FEA/USP.

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12. APÊNDICE A

12.1 QUESTIONÁRIOS

I. PERFIL

Prezado Colaborador,

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Sua opinião é fundamental para a efetivação da fidelidade dos resultados desta

pesquisa. A escala de medição da Pesquisa vai de 1 a 5, sendo 1 a menor nota e 5 a

maior. Agradecemos a sua participação!

1. Lotação:____________

2. Grau de Instrução:

¦ Nível Fundamental Incompleto

¦ Nível Fundamental Completo

¦ Nível Médio Incompleto

¦ Nível Médio Completo

¦ Nível Superior Incompleto

¦ Nível Superior Completo

¦ Pós -graduação completa

¦ Pós -graduação incompleta

3. Tempo de serviço na EMBASA:

¦ Até 2 anos

¦ Mais de 2 a 5 anos

¦ Mais de 5 a 10 anos

¦ Mais de 10 a 15 anos

¦ Mais de 15 a 20 anos

¦ Acima de 20 anos

4. Força de Trabalho:

¦ Embasa ¦ Terceirizado

5. Sexo: ¦ M ¦ F

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6. Idade:

¦ Até 19 anos ¦ De 40 a 49 anos

¦ De 20 a 29 anos ¦ De 50 a 59 anos

¦ De 30 a 39 anos ¦ Acima de 60 anos

II. CLIMA

1. Sou devidamente treinado e orientado para desenvolver o meu trabalho.

2. Minhas metas são negociadas com o meu gerente imediato

3. Participo do levantamento de minhas necessidades de treinamento e

desenvolvimento.

4. A Embasa ou a empresa que trabalho proporciona oportunidades de crescimento ao

empregado.

5. Gosto do trabalho que realizo.

6. Estou satisfeito com as ações e métodos aplicados pelo meu gerente imediato

7. No meu setor há tempo para confraternizações e atividades sociais.

8. Tenho conhecimento da importância de cada tarefa que realizo

9. A minha Unidade/Departamento se adapta às mudanças, é flexível e importante

para a comunidade.

10. Meu gerente imediato estimula o trabalho em equipe

11. No meu setor existe cooperação para o alcance dos resultados

12. Os benefícios oferecidos pela Embasa ou pela empresa que trabalho atendem às

minhas necessidades. (Deixe em branco, caso os benefícios oferecidos não

atendam às suas necessidades.)

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13. Meu gerente imediato é acessível na empresa.

14. As inovações propostas pelos empregados são ouvidas, valorizadas e quando

procedentes implementadas.

15. Meu desempenho está de acordo com a minha capacidade.

16. Sou avaliado conforme os resultados do meu trabalho.

17. Meu gerente imediato tem capacidade de liderança

18. As instalações e condições de trabalho (espaço, acomodações, luz, conforto,

higiene e segurança) atendem às minhas necessidades.

19. Meu gerente imediato demonstra profunda ética no

desenvolvimento das atividades.

20. O plano de saúde oferecido pela Embasa ou pela empresa que trabalho atende às

minhas necessidades. (Deixe em branco, caso sua empresa não ofereça plano de

saúde.)

21. Meu gerente imediato abraça as mudanças e assume riscos.

22. A minha Unidade/Departamento implementa práticas para

promover a saúde no ambiente de trabalho

23. Meu gerente imediato escolhe métodos fáceis de seguir.

24. Sou informado periodicamente sobre o que acontece na Embasa.

25. Meu gerente imediato é democrático

26. Sou informado sobre os critérios básicos para a promoção na Embasa ou na

empresa que trabalho.

27. Minha remuneração está compatível com as atividades que desenvolvo

28. Meu gerente imediato administra bem os conflitos e problemas críticos.

29. Os conhecimentos adquiridos nos treinamentos são aplicados no meu trabalho.

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30. Minhas atividades são diversificadas e dinâmicas.

31. Meu desempenho é valorizado pelo meu gerente imediato.

32. No meu setor existe liberdade de expressão e respeito à opiniões.

33. Existe coerência entre o discurso e a prática do meu gerente imediato.

34. Estou satisfeito com a gestão do Superintendente

35. No meu setor as tarefas são distribuídas de forma equilibrada.

36. Meu gerente imediato dá suporte para que todos atinjam o resultado esperado.

37. Sou recompensado de acordo com a contribuição dada à empresa.

38. Os recursos materiais existentes são suficientes e adequados para a realização do

meu trabalho.

39. Meu gerente imediato está sempre pronto a solicitar ajuda e a cooperar com os

outros.

40. A minha Unidade/Departamento adota medidas de segurança adequadas para a

execução do meu trabalho.

41. Os informativos da Embasa apresentam as notícias com clareza.

42. Minha remuneração é equivalente à praticada no mercado de trabalho

43. Participo de reuniões com o meu gerente imediato.

44. Os equipamentos de informática e/ou as informações disponibilizadas pelos

sistemas são adequadas para o desenvolvimento das minhas atividades.

III. CULTURA

1. No meu setor são desenvolvidas atividades de interesse da comunidade.

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2. A Embasa - OM identifica e satisfaz as necessidades das comunidades com as quais

interage, de forma ética e transparente.

2. O meu setor está integrado com as outras áreas da empresa

3. Tenho facilidade de relacionamento com meu gerente imediato.

5. A Embasa - OM valoriza as relações com as comunidades com as quais interage.

6. Participo de reuniões para discutir o desenvolvimento dos trabalhos e o atendimento

das metas da empresa.

7. Existe transparência na relação da Embasa - OM com os seus clientes.

8 A Embasa - OM busca desenvolver a criatividade e o desenvolvimento das pessoas

da Organização.

9. Tenho conhecimento dos aspectos abordados na Declaração de Ética da OM. (Deixe

em branco, caso não tenha conhecimento.)

10. Participo da elaboração ou execução de Plano de Ação.

11. A Embasa - OM está comprometida com o Negócio, a Visão e a Missão da

Empresa, de forma a garantir a sua sobrevivência no mercado.

12. Participo do Programa pela Qualidade Total.

13. A Embasa - OM valoriza a relação com a sociedade.

14. Tenho facilidade de relacionamento com colegas de setores diferentes

15. A Embasa - OM valoriza a preservação e defesa do meio-ambiente e exercício da

cidadania

16. Tenho facilidade de relacionamento com colegas do mesmo setor.

17. A Embasa - OM valoriza a relação com os seus fornecedores.

18. Tenho conhecimento do Negócio, Missão, Visão, Valores da minha

Unidade/Departamento. (Deixe em branco, caso não tenha conhecimento)

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19. Existe transparência na relação da Embasa - OM com os seus empregados próprios

e terceirizados.

20. A Embasa - OM valoriza a obtenção de resultados de excelência.

IV. SATISFAÇÃO, IMAGEM E SUGESTÕES:

1. Estou satisfeito em trabalhar na Embasa.

2. A Embasa OM tem uma imagem positiva junto aos seus clientes, sociedade e

comunidade.

V. GERENTES:

1. A estrutura organizacional da OM é adequada.

2. As atribuições e competências dos cargos são compatíveis.

3. O rodízio entre os gerentes é importante para o meu desenvolvimento pessoal e da

empresa.

4. Participo do processo de formulação das estratégias da minha

Unidade/Departamento.

5. Participo da análise crítica de desempenho da minha Unidade/Departamento.

6. Participo de negociação de metas (CATCH BALL) com minha gerência imediata