V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 1

V PLANO NACIONAL DE PREVENCcedilAtildeO E COMBATE Agrave VIOLEcircNCIA

DOMEacuteSTICA E DE GEacuteNERO (2014-2017)

Relatoacuterio final de execuccedilatildeo

Junho de 2018

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 2

Iacutendice

Introduccedilatildeo 3

Aacuterea Estrateacutegica 1 ndash Prevenir Sensibilizar e Educar 6

Aacuterea Estrateacutegica 2 ndash Proteger as Viacutetimas e Promover a sua Integraccedilatildeo 18

Aacuterea Estrateacutegica 3 ndash Intervir junto de agressoresas 35

Aacuterea Estrateacutegica 4 ndash Formar e Qualificar Profissionais 39

Aacuterea Estrateacutegica 5 ndash Investigar e monitorizar 45

Grau de execuccedilatildeo do V Plano Siacutentese avaliativa 49

Siglas utilizadas 51

Anexos 53

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 3

Iacutendice de Tabelas

Introduccedilatildeo

Tabela 1 Seminaacuteriosconferecircncias sobre a temaacutetica da violecircncia domeacutestica e de geacutenero (20142017)

Tabela 2 Participantes e entidades envolvidas no Programa ldquoNamorar com Fair Playrdquo (20142017)

Tabela 3 Preacutemio Igualdade eacute Qualidade - Modalidade laquoBoas praacuteticas empresariais no combate agrave

violecircncia domeacutestica e de geacuteneroraquo

Tabela 4 Preacutemio VIDArte (2014-2017)

Tabela 5 Evoluccedilatildeo da Medida de Proteccedilatildeo por Teleassistecircncia (2014-2017)

Tabela 6 Evoluccedilatildeo da Medida de Proteccedilatildeo por Teleassistecircncia por competecircncia territorial de ambas

as Forccedilas de Seguranccedila (2014-2017)

Tabela 7 Evoluccedilatildeo da Medida de Proteccedilatildeo por Teleassistecircncia distribuiccedilatildeo territorial (2014-2017)

Tabela 8 Nordm de respostas de acolhimento de emergecircncia (a 31-12-2017)

Tabela 9 Nordm de vagas de emergecircncia (a 31-12-2017)

Tabela 10 Novas respostas e vagas de emergecircncia

Tabela 11 Nordm de acolhimentos (2014-2017)

Tabela 12 Intervenccedilatildeo do IHRU IP na aacuterea da violecircncia domeacutestica (2014-2017)

Tabela 13 Evoluccedilatildeo estrutural do SIVVD (2014-2017)

Tabela 14 Atendimentos e integraccedilotildees em 2014 (Medida 29)

Tabela 15 Atendimentos e integraccedilotildees em 2015 (Medida 29)

Tabela 16 Atendimentos e integraccedilotildees em 2016 (Medida 29)

Tabela 17 Atendimentos e integraccedilotildees em 2017 (Medida 29)

Tabela 18 Nordm participantes no Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD) em meio

comunitaacuterio em todo territoacuterio de Portugal Continental (2014-2017)

Tabela 19 Evoluccedilatildeo do sistema de vigilacircncia eletroacutenica a agressores de violecircncia domeacutestica (2014-

2017)

Tabela 20 Evoluccedilatildeo do Nordm de reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

(2014-2017)

Tabela 21 Horas de formaccedilatildeo para profissionais na aacuterea da VDVG

Tabela 22 Formaccedilatildeo de Magistradosas em VDVG (2014-2017)

Tabela 23 Formaccedilatildeo de TAV (2014-2017)

Tabela 24 Formaccedilatildeo para Teacutecnicos da RNAVVD (2014-2017)

Tabela 25 Siacutentese avaliativa do V Plano (2014-2017)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 4

Dando cumprimento ao estipulado na aliacutenea e) do nordm 4 da Resoluccedilatildeo do Conselho de Ministros

(RCM) nordm 1022013 de 31 de dezembro a Comissatildeo para a Cidadania e Igualdade de Geacutenero

(CIG) enquanto entidade coordenadora do V Plano Nacional de Prevenccedilatildeo e Combate agrave

Violecircncia Domeacutestica e de Geacutenero (2014-2017) - adiante designado de V Plano ndash procedeu agrave

avaliaccedilatildeo final do mesmo tendo por horizonte temporal todo o quadrieacutenio da sua vigecircncia

O presente relatoacuterio visa por conseguinte sistematizar o trabalho realizado durante o

quadrieacutenio em apreccedilo pelas vaacuterias entidades puacuteblicas1 com competecircncia na execuccedilatildeo do V

Plano tendo por referecircncia as cinco aacutereas estrateacutegicas de intervenccedilatildeo e as respetivas medidas

que as integram

Aacuterea 1 Prevenir sensibilizar e educar

Aacuterea 2 Proteger as viacutetimas e promover a sua integraccedilatildeo

Aacuterea 3 Intervir junto de agressoresagressoras

Aacuterea 4 Formar e qualificar profissionais

Aacuterea 5 Investigar e monitorizar

Para a anaacutelise qualitativa e quantitativa da execuccedilatildeo do V Plano optou-se por uma abordagem

sequencial medida a medida em grupos correspondentes agraves 5 aacutereas estrateacutegicas O quadro-

siacutentese final permite uma afericcedilatildeo global da execuccedilatildeo do V Plano e pode ser consultado na

paacutegina 51

Os dados constantes deste relatoacuterio foram coligidos pela CIG nos termos previstos nas aliacuteneas

d) e e) do nordm 4 da RCM nordm 1022013 com base nas seguintes fontes de informaccedilatildeo

Ano 2014 2015 e 2016 ndash Relatoacuterios intercalares2

Ano 2017 ndash informaccedilatildeo adicional remetida agrave CIG 3 pelas seguintes entidades

Ministeacuterio da Economia (ME) Ministeacuterio da Justiccedila (MJ) Ministeacuterio da Sauacutede4 (MS) e

Associaccedilatildeo Nacional dos Municiacutepios Portugueses (ANMP) Foram ainda coligidos os

dados relativos agraves atividades desenvolvidas pelo Alto Comissariado para as Migraccedilotildees

1 E por algumas ONG que integram o Conselho Consultivo da CIG

2 Relatoacuterio intercalar disponiacutevel em httpswwwciggovptplanos-nacionais-areasviolencia-domestica

Uma vez que os relatoacuterios intercalares jaacute integram informaccedilatildeo circunstanciada relativa aos anos em anaacutelise no presente relatoacuterio final optou-se por destacar as medidas e atividades que mais relevaram para a implementaccedilatildeo do V Plano como um todo detalhando complementarmente os marcos alcanccedilados em 2017

3 Conforme preconiza a RCM nordm 1022013 as entidades deveriam reportar agrave CIG ateacute 15 de fevereiro de

2018 o relatoacuterio final de execuccedilatildeo das medidas da sua responsabilidade 4 Informaccedilatildeo parcelar

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 2

Iacutendice

Introduccedilatildeo 3

Aacuterea Estrateacutegica 1 ndash Prevenir Sensibilizar e Educar 6

Aacuterea Estrateacutegica 2 ndash Proteger as Viacutetimas e Promover a sua Integraccedilatildeo 18

Aacuterea Estrateacutegica 3 ndash Intervir junto de agressoresas 35

Aacuterea Estrateacutegica 4 ndash Formar e Qualificar Profissionais 39

Aacuterea Estrateacutegica 5 ndash Investigar e monitorizar 45

Grau de execuccedilatildeo do V Plano Siacutentese avaliativa 49

Siglas utilizadas 51

Anexos 53

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 3

Iacutendice de Tabelas

Introduccedilatildeo

Tabela 1 Seminaacuteriosconferecircncias sobre a temaacutetica da violecircncia domeacutestica e de geacutenero (20142017)

Tabela 2 Participantes e entidades envolvidas no Programa ldquoNamorar com Fair Playrdquo (20142017)

Tabela 3 Preacutemio Igualdade eacute Qualidade - Modalidade laquoBoas praacuteticas empresariais no combate agrave

violecircncia domeacutestica e de geacuteneroraquo

Tabela 4 Preacutemio VIDArte (2014-2017)

Tabela 5 Evoluccedilatildeo da Medida de Proteccedilatildeo por Teleassistecircncia (2014-2017)

Tabela 6 Evoluccedilatildeo da Medida de Proteccedilatildeo por Teleassistecircncia por competecircncia territorial de ambas

as Forccedilas de Seguranccedila (2014-2017)

Tabela 7 Evoluccedilatildeo da Medida de Proteccedilatildeo por Teleassistecircncia distribuiccedilatildeo territorial (2014-2017)

Tabela 8 Nordm de respostas de acolhimento de emergecircncia (a 31-12-2017)

Tabela 9 Nordm de vagas de emergecircncia (a 31-12-2017)

Tabela 10 Novas respostas e vagas de emergecircncia

Tabela 11 Nordm de acolhimentos (2014-2017)

Tabela 12 Intervenccedilatildeo do IHRU IP na aacuterea da violecircncia domeacutestica (2014-2017)

Tabela 13 Evoluccedilatildeo estrutural do SIVVD (2014-2017)

Tabela 14 Atendimentos e integraccedilotildees em 2014 (Medida 29)

Tabela 15 Atendimentos e integraccedilotildees em 2015 (Medida 29)

Tabela 16 Atendimentos e integraccedilotildees em 2016 (Medida 29)

Tabela 17 Atendimentos e integraccedilotildees em 2017 (Medida 29)

Tabela 18 Nordm participantes no Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD) em meio

comunitaacuterio em todo territoacuterio de Portugal Continental (2014-2017)

Tabela 19 Evoluccedilatildeo do sistema de vigilacircncia eletroacutenica a agressores de violecircncia domeacutestica (2014-

2017)

Tabela 20 Evoluccedilatildeo do Nordm de reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

(2014-2017)

Tabela 21 Horas de formaccedilatildeo para profissionais na aacuterea da VDVG

Tabela 22 Formaccedilatildeo de Magistradosas em VDVG (2014-2017)

Tabela 23 Formaccedilatildeo de TAV (2014-2017)

Tabela 24 Formaccedilatildeo para Teacutecnicos da RNAVVD (2014-2017)

Tabela 25 Siacutentese avaliativa do V Plano (2014-2017)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 4

Dando cumprimento ao estipulado na aliacutenea e) do nordm 4 da Resoluccedilatildeo do Conselho de Ministros

(RCM) nordm 1022013 de 31 de dezembro a Comissatildeo para a Cidadania e Igualdade de Geacutenero

(CIG) enquanto entidade coordenadora do V Plano Nacional de Prevenccedilatildeo e Combate agrave

Violecircncia Domeacutestica e de Geacutenero (2014-2017) - adiante designado de V Plano ndash procedeu agrave

avaliaccedilatildeo final do mesmo tendo por horizonte temporal todo o quadrieacutenio da sua vigecircncia

O presente relatoacuterio visa por conseguinte sistematizar o trabalho realizado durante o

quadrieacutenio em apreccedilo pelas vaacuterias entidades puacuteblicas1 com competecircncia na execuccedilatildeo do V

Plano tendo por referecircncia as cinco aacutereas estrateacutegicas de intervenccedilatildeo e as respetivas medidas

que as integram

Aacuterea 1 Prevenir sensibilizar e educar

Aacuterea 2 Proteger as viacutetimas e promover a sua integraccedilatildeo

Aacuterea 3 Intervir junto de agressoresagressoras

Aacuterea 4 Formar e qualificar profissionais

Aacuterea 5 Investigar e monitorizar

Para a anaacutelise qualitativa e quantitativa da execuccedilatildeo do V Plano optou-se por uma abordagem

sequencial medida a medida em grupos correspondentes agraves 5 aacutereas estrateacutegicas O quadro-

siacutentese final permite uma afericcedilatildeo global da execuccedilatildeo do V Plano e pode ser consultado na

paacutegina 51

Os dados constantes deste relatoacuterio foram coligidos pela CIG nos termos previstos nas aliacuteneas

d) e e) do nordm 4 da RCM nordm 1022013 com base nas seguintes fontes de informaccedilatildeo

Ano 2014 2015 e 2016 ndash Relatoacuterios intercalares2

Ano 2017 ndash informaccedilatildeo adicional remetida agrave CIG 3 pelas seguintes entidades

Ministeacuterio da Economia (ME) Ministeacuterio da Justiccedila (MJ) Ministeacuterio da Sauacutede4 (MS) e

Associaccedilatildeo Nacional dos Municiacutepios Portugueses (ANMP) Foram ainda coligidos os

dados relativos agraves atividades desenvolvidas pelo Alto Comissariado para as Migraccedilotildees

1 E por algumas ONG que integram o Conselho Consultivo da CIG

2 Relatoacuterio intercalar disponiacutevel em httpswwwciggovptplanos-nacionais-areasviolencia-domestica

Uma vez que os relatoacuterios intercalares jaacute integram informaccedilatildeo circunstanciada relativa aos anos em anaacutelise no presente relatoacuterio final optou-se por destacar as medidas e atividades que mais relevaram para a implementaccedilatildeo do V Plano como um todo detalhando complementarmente os marcos alcanccedilados em 2017

3 Conforme preconiza a RCM nordm 1022013 as entidades deveriam reportar agrave CIG ateacute 15 de fevereiro de

2018 o relatoacuterio final de execuccedilatildeo das medidas da sua responsabilidade 4 Informaccedilatildeo parcelar

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 3

Iacutendice de Tabelas

Introduccedilatildeo

Tabela 1 Seminaacuteriosconferecircncias sobre a temaacutetica da violecircncia domeacutestica e de geacutenero (20142017)

Tabela 2 Participantes e entidades envolvidas no Programa ldquoNamorar com Fair Playrdquo (20142017)

Tabela 3 Preacutemio Igualdade eacute Qualidade - Modalidade laquoBoas praacuteticas empresariais no combate agrave

violecircncia domeacutestica e de geacuteneroraquo

Tabela 4 Preacutemio VIDArte (2014-2017)

Tabela 5 Evoluccedilatildeo da Medida de Proteccedilatildeo por Teleassistecircncia (2014-2017)

Tabela 6 Evoluccedilatildeo da Medida de Proteccedilatildeo por Teleassistecircncia por competecircncia territorial de ambas

as Forccedilas de Seguranccedila (2014-2017)

Tabela 7 Evoluccedilatildeo da Medida de Proteccedilatildeo por Teleassistecircncia distribuiccedilatildeo territorial (2014-2017)

Tabela 8 Nordm de respostas de acolhimento de emergecircncia (a 31-12-2017)

Tabela 9 Nordm de vagas de emergecircncia (a 31-12-2017)

Tabela 10 Novas respostas e vagas de emergecircncia

Tabela 11 Nordm de acolhimentos (2014-2017)

Tabela 12 Intervenccedilatildeo do IHRU IP na aacuterea da violecircncia domeacutestica (2014-2017)

Tabela 13 Evoluccedilatildeo estrutural do SIVVD (2014-2017)

Tabela 14 Atendimentos e integraccedilotildees em 2014 (Medida 29)

Tabela 15 Atendimentos e integraccedilotildees em 2015 (Medida 29)

Tabela 16 Atendimentos e integraccedilotildees em 2016 (Medida 29)

Tabela 17 Atendimentos e integraccedilotildees em 2017 (Medida 29)

Tabela 18 Nordm participantes no Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD) em meio

comunitaacuterio em todo territoacuterio de Portugal Continental (2014-2017)

Tabela 19 Evoluccedilatildeo do sistema de vigilacircncia eletroacutenica a agressores de violecircncia domeacutestica (2014-

2017)

Tabela 20 Evoluccedilatildeo do Nordm de reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

(2014-2017)

Tabela 21 Horas de formaccedilatildeo para profissionais na aacuterea da VDVG

Tabela 22 Formaccedilatildeo de Magistradosas em VDVG (2014-2017)

Tabela 23 Formaccedilatildeo de TAV (2014-2017)

Tabela 24 Formaccedilatildeo para Teacutecnicos da RNAVVD (2014-2017)

Tabela 25 Siacutentese avaliativa do V Plano (2014-2017)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 4

Dando cumprimento ao estipulado na aliacutenea e) do nordm 4 da Resoluccedilatildeo do Conselho de Ministros

(RCM) nordm 1022013 de 31 de dezembro a Comissatildeo para a Cidadania e Igualdade de Geacutenero

(CIG) enquanto entidade coordenadora do V Plano Nacional de Prevenccedilatildeo e Combate agrave

Violecircncia Domeacutestica e de Geacutenero (2014-2017) - adiante designado de V Plano ndash procedeu agrave

avaliaccedilatildeo final do mesmo tendo por horizonte temporal todo o quadrieacutenio da sua vigecircncia

O presente relatoacuterio visa por conseguinte sistematizar o trabalho realizado durante o

quadrieacutenio em apreccedilo pelas vaacuterias entidades puacuteblicas1 com competecircncia na execuccedilatildeo do V

Plano tendo por referecircncia as cinco aacutereas estrateacutegicas de intervenccedilatildeo e as respetivas medidas

que as integram

Aacuterea 1 Prevenir sensibilizar e educar

Aacuterea 2 Proteger as viacutetimas e promover a sua integraccedilatildeo

Aacuterea 3 Intervir junto de agressoresagressoras

Aacuterea 4 Formar e qualificar profissionais

Aacuterea 5 Investigar e monitorizar

Para a anaacutelise qualitativa e quantitativa da execuccedilatildeo do V Plano optou-se por uma abordagem

sequencial medida a medida em grupos correspondentes agraves 5 aacutereas estrateacutegicas O quadro-

siacutentese final permite uma afericcedilatildeo global da execuccedilatildeo do V Plano e pode ser consultado na

paacutegina 51

Os dados constantes deste relatoacuterio foram coligidos pela CIG nos termos previstos nas aliacuteneas

d) e e) do nordm 4 da RCM nordm 1022013 com base nas seguintes fontes de informaccedilatildeo

Ano 2014 2015 e 2016 ndash Relatoacuterios intercalares2

Ano 2017 ndash informaccedilatildeo adicional remetida agrave CIG 3 pelas seguintes entidades

Ministeacuterio da Economia (ME) Ministeacuterio da Justiccedila (MJ) Ministeacuterio da Sauacutede4 (MS) e

Associaccedilatildeo Nacional dos Municiacutepios Portugueses (ANMP) Foram ainda coligidos os

dados relativos agraves atividades desenvolvidas pelo Alto Comissariado para as Migraccedilotildees

1 E por algumas ONG que integram o Conselho Consultivo da CIG

2 Relatoacuterio intercalar disponiacutevel em httpswwwciggovptplanos-nacionais-areasviolencia-domestica

Uma vez que os relatoacuterios intercalares jaacute integram informaccedilatildeo circunstanciada relativa aos anos em anaacutelise no presente relatoacuterio final optou-se por destacar as medidas e atividades que mais relevaram para a implementaccedilatildeo do V Plano como um todo detalhando complementarmente os marcos alcanccedilados em 2017

3 Conforme preconiza a RCM nordm 1022013 as entidades deveriam reportar agrave CIG ateacute 15 de fevereiro de

2018 o relatoacuterio final de execuccedilatildeo das medidas da sua responsabilidade 4 Informaccedilatildeo parcelar

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 4

Dando cumprimento ao estipulado na aliacutenea e) do nordm 4 da Resoluccedilatildeo do Conselho de Ministros

(RCM) nordm 1022013 de 31 de dezembro a Comissatildeo para a Cidadania e Igualdade de Geacutenero

(CIG) enquanto entidade coordenadora do V Plano Nacional de Prevenccedilatildeo e Combate agrave

Violecircncia Domeacutestica e de Geacutenero (2014-2017) - adiante designado de V Plano ndash procedeu agrave

avaliaccedilatildeo final do mesmo tendo por horizonte temporal todo o quadrieacutenio da sua vigecircncia

O presente relatoacuterio visa por conseguinte sistematizar o trabalho realizado durante o

quadrieacutenio em apreccedilo pelas vaacuterias entidades puacuteblicas1 com competecircncia na execuccedilatildeo do V

Plano tendo por referecircncia as cinco aacutereas estrateacutegicas de intervenccedilatildeo e as respetivas medidas

que as integram

Aacuterea 1 Prevenir sensibilizar e educar

Aacuterea 2 Proteger as viacutetimas e promover a sua integraccedilatildeo

Aacuterea 3 Intervir junto de agressoresagressoras

Aacuterea 4 Formar e qualificar profissionais

Aacuterea 5 Investigar e monitorizar

Para a anaacutelise qualitativa e quantitativa da execuccedilatildeo do V Plano optou-se por uma abordagem

sequencial medida a medida em grupos correspondentes agraves 5 aacutereas estrateacutegicas O quadro-

siacutentese final permite uma afericcedilatildeo global da execuccedilatildeo do V Plano e pode ser consultado na

paacutegina 51

Os dados constantes deste relatoacuterio foram coligidos pela CIG nos termos previstos nas aliacuteneas

d) e e) do nordm 4 da RCM nordm 1022013 com base nas seguintes fontes de informaccedilatildeo

Ano 2014 2015 e 2016 ndash Relatoacuterios intercalares2

Ano 2017 ndash informaccedilatildeo adicional remetida agrave CIG 3 pelas seguintes entidades

Ministeacuterio da Economia (ME) Ministeacuterio da Justiccedila (MJ) Ministeacuterio da Sauacutede4 (MS) e

Associaccedilatildeo Nacional dos Municiacutepios Portugueses (ANMP) Foram ainda coligidos os

dados relativos agraves atividades desenvolvidas pelo Alto Comissariado para as Migraccedilotildees

1 E por algumas ONG que integram o Conselho Consultivo da CIG

2 Relatoacuterio intercalar disponiacutevel em httpswwwciggovptplanos-nacionais-areasviolencia-domestica

Uma vez que os relatoacuterios intercalares jaacute integram informaccedilatildeo circunstanciada relativa aos anos em anaacutelise no presente relatoacuterio final optou-se por destacar as medidas e atividades que mais relevaram para a implementaccedilatildeo do V Plano como um todo detalhando complementarmente os marcos alcanccedilados em 2017

3 Conforme preconiza a RCM nordm 1022013 as entidades deveriam reportar agrave CIG ateacute 15 de fevereiro de

2018 o relatoacuterio final de execuccedilatildeo das medidas da sua responsabilidade 4 Informaccedilatildeo parcelar

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 5

(ACM IP) Instituto Portuguecircs do Desporto e Juventude (IPDJ IP) Instituto de

Emprego e Formaccedilatildeo Profissional (IEFP IP) e Instituto de Habitaccedilatildeo e Reabilitaccedilatildeo

Urbana (IHRU IP)

As restantes entidades que integraram o grupo de apoio agrave execuccedilatildeo do V Plano conforme

previa a RCM nordm 10220135 natildeo remeteram agrave CIG os respetivos relatoacuterios finais o que motiva

que a informaccedilatildeo relativa agrave execuccedilatildeo de algumas medidas em 2017 se encontre omissa

5 Conselho Superior da Magistratura Ministeacuterio da Administraccedilatildeo Interna Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Ministeacuterio do Trabalho Solidariedade e Seguranccedila Social Procuradoria-Geral da Repuacuteblica

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 6

Aacuterea Estrateacutegica 1 ndash Prevenir Sensibilizar e Educar

Medida 1 - Realizar campanhas nacionais contra todas as formas de violecircncia abrangidas

pela Convenccedilatildeo de Istambul

Ao longo do quadrieacutenio 2014-2017 a CIG de forma autoacutenoma ou em conjunto com entidades

da Sociedade Civil promoveu diversas campanhas de acircmbito nacional versando diferentes

formas de violecircncia e dirigidas a diferentes populaccedilotildees alvo Sistematizando

bull Campanha NemMais1MinutodeSilecircncio (2017)

bull Campanha contra a violecircncia no namoro ndash Qual eacute o teu curso (2017)

bull Campanha Nacional laquoComunidade Ativa contra a Violecircnciaraquo (2016)

bull Campanha contra a violecircncia no namoro ndash Quem te ama natildeo te agride(2015)

bull ldquoNunca eacute tarderdquo (2014)

Medida 2 - Realizar seminaacuteriosconferecircncias sobre a temaacutetica da violecircncia domeacutestica e de

geacutenero incluindo o asseacutedio sexual e moral o casamento forccedilado e as novas formas de

violecircncia designadamente o stalking e a violecircncia praticada atraveacutes das novas tecnologias

Dado o elevado nuacutemero de seminaacuteriosconferecircncias ocorridas no quadrieacutenio destacam-se no

quadro abaixo alguns eventos

Tabela 1 - Seminaacuteriosconferecircncias sobre a temaacutetica da violecircncia domeacutestica e de geacutenero (20142017)

Ano Entidade(s) promotora(s)

Tema

2017 INMLCF ldquoE se a escola do namoro formasse profissionais em violecircnciardquo APMJ Ciclo de Coloacutequios ldquoViolecircncia Domeacutestica e de Geacutenero ndash Questotildees

teoacuterico-praacuteticasrdquo

2016 CIGDGRSP ldquoViolecircncia Domeacutestica as suas dimensotildeesrdquo Asseacutedio Sexual e Moral no Local de Trabalho - Resultados Finais Experiecircncias e Reflexotildees no acircmbito do encerramento do Projeto promovido pela CITE e financiado pelo PT07EEA Grants

UMAR De(s)afiar a Violecircncia Sexual e inserido na 18ordf Semana Cultural da Universidade de Coimbra

APMJ ldquoCrimes sexuais Crimes de Geacutenero Constrangimento Violecircncia Natildeo consentimentordquo

2015 CIG (EEA

Grants) CITE e CIEG

Seminaacuterio Internacional ldquoAsseacutedio Sexual e Moral no Local de Trabalhordquo

CIG IV Jornadas Nacionais Contra a Violecircncia Domeacutestica e de Geacutenero ldquoA violecircncia contra as mulheres em conflitos armadosrdquo

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 6

Aacuterea Estrateacutegica 1 ndash Prevenir Sensibilizar e Educar

Medida 1 - Realizar campanhas nacionais contra todas as formas de violecircncia abrangidas

pela Convenccedilatildeo de Istambul

Ao longo do quadrieacutenio 2014-2017 a CIG de forma autoacutenoma ou em conjunto com entidades

da Sociedade Civil promoveu diversas campanhas de acircmbito nacional versando diferentes

formas de violecircncia e dirigidas a diferentes populaccedilotildees alvo Sistematizando

bull Campanha NemMais1MinutodeSilecircncio (2017)

bull Campanha contra a violecircncia no namoro ndash Qual eacute o teu curso (2017)

bull Campanha Nacional laquoComunidade Ativa contra a Violecircnciaraquo (2016)

bull Campanha contra a violecircncia no namoro ndash Quem te ama natildeo te agride(2015)

bull ldquoNunca eacute tarderdquo (2014)

Medida 2 - Realizar seminaacuteriosconferecircncias sobre a temaacutetica da violecircncia domeacutestica e de

geacutenero incluindo o asseacutedio sexual e moral o casamento forccedilado e as novas formas de

violecircncia designadamente o stalking e a violecircncia praticada atraveacutes das novas tecnologias

Dado o elevado nuacutemero de seminaacuteriosconferecircncias ocorridas no quadrieacutenio destacam-se no

quadro abaixo alguns eventos

Tabela 1 - Seminaacuteriosconferecircncias sobre a temaacutetica da violecircncia domeacutestica e de geacutenero (20142017)

Ano Entidade(s) promotora(s)

Tema

2017 INMLCF ldquoE se a escola do namoro formasse profissionais em violecircnciardquo APMJ Ciclo de Coloacutequios ldquoViolecircncia Domeacutestica e de Geacutenero ndash Questotildees

teoacuterico-praacuteticasrdquo

2016 CIGDGRSP ldquoViolecircncia Domeacutestica as suas dimensotildeesrdquo Asseacutedio Sexual e Moral no Local de Trabalho - Resultados Finais Experiecircncias e Reflexotildees no acircmbito do encerramento do Projeto promovido pela CITE e financiado pelo PT07EEA Grants

UMAR De(s)afiar a Violecircncia Sexual e inserido na 18ordf Semana Cultural da Universidade de Coimbra

APMJ ldquoCrimes sexuais Crimes de Geacutenero Constrangimento Violecircncia Natildeo consentimentordquo

2015 CIG (EEA

Grants) CITE e CIEG

Seminaacuterio Internacional ldquoAsseacutedio Sexual e Moral no Local de Trabalhordquo

CIG IV Jornadas Nacionais Contra a Violecircncia Domeacutestica e de Geacutenero ldquoA violecircncia contra as mulheres em conflitos armadosrdquo

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 7

UMAR 2 Seminaacuterios sobre a temaacutetica do Asseacutedio Sexual no acircmbito do Projeto ldquoAsseacutedio Sexual - Quebrar Invisibilidades uma Cultura de Prevenccedilatildeo e Intervenccedilatildeordquo Seminaacuterio Empreendedorismo e Organizaccedilatildeo Empresarial Responsaacuteveis Oportunidades Empreendedoras e a Prevenccedilatildeo do Asseacutedio Sexual no Trabalho A Convenccedilatildeo de Istambul e a prevenccedilatildeo e combate ao asseacutedio sexual ldquoEncontros do Artrsquothemis Caminhos para um Curriacuteculo de Prevenccedilatildeordquo

AMCV Seminaacuterio final do Projeto ldquoNovos desafios no combate agrave violecircncia sexualrdquo

2014 CIG III Jornadas Nacionais Contra a Violecircncia Domeacutestica e de Geacutenero - ldquoSeminaacuterio sobre todas as formas de violecircncia contra as mulheres previstas na Convenccedilatildeo de Istambulrdquo

Vaacuterias ONG III Jornadas Nacionais Contra a Violecircncia Domeacutestica e de Geacutenero - Seminaacuterios promovidos por entidades natildeo-governamentais com assento no Conselho Consultivo da CIG

Combater violecircncias construir afetosrdquo (Associaccedilatildeo de Mulheres Seacutec XXI)

IV International Conference on Survivals of Rape - Rape Survivors Policies and Support Systems a European Challenge (AMCV)

Conferecircncia internacional ldquoA Convenccedilatildeo de Istambul e os Crimes Sexuaisrdquo (APMJ em parceria com a CIG Sindicato dos Magistrados do Ministeacuterio Puacuteblico Associaccedilatildeo Sindical dos Juiacutezes Portugueses e Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa)

A UMAR promoveu um conjunto de iniciativas que concorreram para os objetivos da presente medida

Asseacutedio Moral eou Sexual Quebrar Invisibilidades Construir uma Cultura de Prevenccedilatildeo e Intervenccedilatildeo no Mundo Laboral (uma tertuacutelia e dois Seminaacuterios subordinados)

Seminaacuterio de encerramento do Projeto ldquoQuebrar Barreiras - Envelhecer Segundo uma Perspetiva de Igualdade de Geacutenero

Conferecircncia ldquo(Des)Igualdades de Geacutenero

Exposiccedilatildeo ldquoMulheres no Espaccedilo Puacuteblico e Novas Masculinidades

Medida 3 - Intensificar o papel dos municiacutepios na prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia

domeacutestica e de geacutenero com enfoque no papel das redes locais e regionais

Esta medida eacute avaliada em conjunto com a Medida 25 ndash Ampliar a rede de municiacutepios

solidaacuterios com as viacutetimas de violecircncia domeacutestica ndash onde se apresentaraacute um ponto da situaccedilatildeo

relativamente a esse protocolo

Uma das dimensotildees que importa sublinhar na implementaccedilatildeo desta medida prende-se com a

ldquoEstrateacutegia de Territorializaccedilatildeo de combate agrave Violecircncia Domeacutestica e de Geacutenerordquo Tendo em

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 8

conta o cumprimento de vaacuterias medidas do V Plano Nacional para a Igualdade de Geacutenero

Cidadania e Natildeo Discriminaccedilatildeo (PNI) do V Plano Nacional de Prevenccedilatildeo e Combate agrave Violecircncia

Domeacutestica e de Geacutenero (PNPCVDG) e do III Plano Nacional de Prevenccedilatildeo e Combate ao Traacutefico

de Seres Humanos (PNPCTSH) que apontam para a territorializaccedilatildeo das poliacuteticas puacuteblicas

dinamizando o trabalho em rede promovendo a descentralizaccedilatildeo regional e municipal das

accedilotildees numa loacutegica de intensificaccedilatildeo do papel dos Municiacutepios das Comunidades

Intermunicipais e dos Governos Regionais na promoccedilatildeo da igualdade e prevenccedilatildeo agrave violecircncia

domeacutestica e de geacutenero a CIG tem como uma das suas prioridades a territorializaccedilatildeo das

atividades assegurando a cooperaccedilatildeo com as entidades ndash puacuteblicas e privadas ndash que operam

nos territoacuterios

Tendo como enfoque a territorializaccedilatildeo das poliacuteticas puacuteblicas na aacuterea da Violecircncia Domeacutestica e

Violecircncia de Geacutenero (VDVG) a CIG eacute signataacuteria e responsaacutevel pela monitorizaccedilatildeo da

ldquoEstrateacutegia de Combate agrave Violecircncia Domeacutestica e de Geacutenerordquo implementada pela tutela da

aacuterea da cidadania e igualdade desde 2016 em territoacuterios desprovidos de respostas

especializadas na aacuterea da VDVG Esta estrateacutegia assenta essencialmente no desenvolvimento

de um trabalho em rede que promova as condiccedilotildees miacutenimas necessaacuterias ao apoio e proteccedilatildeo

das viacutetimas de VDVG assegurando o respetivo suporte financeiro teacutecnico e logiacutestico de

acordo com o princiacutepio da rentabilizaccedilatildeo dos recursos disponiacuteveis e envolvendo os municiacutepios

subscritores

No acircmbito desta estrateacutegia foram assinados 9 protocolos nos seguintes territoacuterios e

envolvendo as seguintes ONG

bull Alcaacutecer do Sal Gracircndola Santiago do Caceacutem e Sines Intervircom - Associaccedilatildeo de

Promoccedilatildeo da Sauacutede Desenvolvimento Social e Cultural

bull Odemira Aljezur Taipa - Organizaccedilatildeo Cooperativa para o Desenvolvimento do

Concelho de Odemira

bull Belmonte Covilhatilde e Fundatildeo Coolabora CRL - Intervenccedilatildeo Social

bull Aljustrel Ferreira do Alentejo Ourique Almodocircvar e Castro Verde ESDIME - Agecircncia

para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste CRL

bull Arronches Campo Maior Castelo de Vide Elvas Marvatildeo Monforte e Portalegre Cruz

Vermelha Portuguesa (CVP) ndash Delegaccedilatildeo de Portalegre

bull Alter do Chatildeo Avis Crato Fronteira Gaviatildeo Nisa Ponte de Sor e Sousel Associaccedilatildeo

Portuguesa de Apoio agrave Viacutetima (APAV)

bull Oliveira de Azemeacuteis Santa Casa da Misericoacuterdia de Oliveira de Azemeacuteis

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 9

bull Alfacircndega da Feacute e Torre de Moncorvo Liga dos Amigos do Centro de Sauacutede de

Alfacircndega da Feacute

bull Viana do Alentejo Caacuteritas Arquidiocesana de Eacutevora e Associaccedilatildeo Terra Matildee ndash Lar e

Centro de Acolhimento para Crianccedilas e Jovens

Com a consolidaccedilatildeo do trabalho destas estruturas de atendimento geridas pelas referidas

ONG em cada um dos Municiacutepios signataacuterios pretendeu-se a aproximaccedilatildeo das mesmas agrave

comunidade em particular em locais mais desprovidos de respostas e com acessibilidades

condicionadas numa loacutegica assente na descentralizaccedilatildeo e efetiva parceria

As entidades que gerem as estruturas de atendimento tecircm tambeacutem como atribuiccedilatildeo na maior

parte dos casos coordenar o desenho de um Plano Intermunicipal para a Igualdade6

envolvendo os Municiacutepios subscritores do protocolo promovendo uma accedilatildeo mais

consequente e concertada da poliacutetica puacuteblica aplicada agrave realidade e necessidades locais

O Projeto Local Gender Equality promovido pelo Centro de Estudos Sociais (CES) da

Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra financiado pelo mecanismo financeiro

EEA Grants 2009-2014 e desenvolvido em parceria com os Municiacutepios de Ferreira do Alentejo

Lagoa Mangualde Pombal e Poacutevoa do Lanhoso desenvolveu 8 Guiotildees para a Integraccedilatildeo a

Niacutevel Local da Perspetiva de Geacutenero7

Medida 4 - Realizar accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo e de informaccedilatildeo particularmente dirigidas agrave

comunidade educativa sobre a violecircncia domeacutestica e de geacutenero abordando em especial os

temas do bullying da violecircncia exercida atraveacutes de novas tecnologias e da violecircncia no

namoro (VN)

Agrave semelhanccedila do que foi apontado para a Medida 2 ao longo do quadrieacutenio vaacuterias foram as

iniciativas que concorreram para esta Medida

6 Considerando que os Municiacutepios pela sua proximidade com as populaccedilotildees se configuram como

agentes de desenvolvimento e se apresentam por isso como entidades privilegiadas para a concretizaccedilatildeo de accedilotildees e medidas que tenham como objetivo a promoccedilatildeo da poliacutetica de Igualdade de Geacutenero bem como a prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacutenero a CIG tem vindo a desenvolver uma estrateacutegia de cooperaccedilatildeo com aqueles ancorada entre outros na implementaccedilatildeo de Planos Municipais para a Igualdade (PMI) que incluem as dimensotildees da prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacutenero e traacutefico de seres humanos

7 Para mais informaccedilatildeo consulte micro-site EEA Grants httpseeagrantsciggovpt

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 8

conta o cumprimento de vaacuterias medidas do V Plano Nacional para a Igualdade de Geacutenero

Cidadania e Natildeo Discriminaccedilatildeo (PNI) do V Plano Nacional de Prevenccedilatildeo e Combate agrave Violecircncia

Domeacutestica e de Geacutenero (PNPCVDG) e do III Plano Nacional de Prevenccedilatildeo e Combate ao Traacutefico

de Seres Humanos (PNPCTSH) que apontam para a territorializaccedilatildeo das poliacuteticas puacuteblicas

dinamizando o trabalho em rede promovendo a descentralizaccedilatildeo regional e municipal das

accedilotildees numa loacutegica de intensificaccedilatildeo do papel dos Municiacutepios das Comunidades

Intermunicipais e dos Governos Regionais na promoccedilatildeo da igualdade e prevenccedilatildeo agrave violecircncia

domeacutestica e de geacutenero a CIG tem como uma das suas prioridades a territorializaccedilatildeo das

atividades assegurando a cooperaccedilatildeo com as entidades ndash puacuteblicas e privadas ndash que operam

nos territoacuterios

Tendo como enfoque a territorializaccedilatildeo das poliacuteticas puacuteblicas na aacuterea da Violecircncia Domeacutestica e

Violecircncia de Geacutenero (VDVG) a CIG eacute signataacuteria e responsaacutevel pela monitorizaccedilatildeo da

ldquoEstrateacutegia de Combate agrave Violecircncia Domeacutestica e de Geacutenerordquo implementada pela tutela da

aacuterea da cidadania e igualdade desde 2016 em territoacuterios desprovidos de respostas

especializadas na aacuterea da VDVG Esta estrateacutegia assenta essencialmente no desenvolvimento

de um trabalho em rede que promova as condiccedilotildees miacutenimas necessaacuterias ao apoio e proteccedilatildeo

das viacutetimas de VDVG assegurando o respetivo suporte financeiro teacutecnico e logiacutestico de

acordo com o princiacutepio da rentabilizaccedilatildeo dos recursos disponiacuteveis e envolvendo os municiacutepios

subscritores

No acircmbito desta estrateacutegia foram assinados 9 protocolos nos seguintes territoacuterios e

envolvendo as seguintes ONG

bull Alcaacutecer do Sal Gracircndola Santiago do Caceacutem e Sines Intervircom - Associaccedilatildeo de

Promoccedilatildeo da Sauacutede Desenvolvimento Social e Cultural

bull Odemira Aljezur Taipa - Organizaccedilatildeo Cooperativa para o Desenvolvimento do

Concelho de Odemira

bull Belmonte Covilhatilde e Fundatildeo Coolabora CRL - Intervenccedilatildeo Social

bull Aljustrel Ferreira do Alentejo Ourique Almodocircvar e Castro Verde ESDIME - Agecircncia

para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste CRL

bull Arronches Campo Maior Castelo de Vide Elvas Marvatildeo Monforte e Portalegre Cruz

Vermelha Portuguesa (CVP) ndash Delegaccedilatildeo de Portalegre

bull Alter do Chatildeo Avis Crato Fronteira Gaviatildeo Nisa Ponte de Sor e Sousel Associaccedilatildeo

Portuguesa de Apoio agrave Viacutetima (APAV)

bull Oliveira de Azemeacuteis Santa Casa da Misericoacuterdia de Oliveira de Azemeacuteis

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 9

bull Alfacircndega da Feacute e Torre de Moncorvo Liga dos Amigos do Centro de Sauacutede de

Alfacircndega da Feacute

bull Viana do Alentejo Caacuteritas Arquidiocesana de Eacutevora e Associaccedilatildeo Terra Matildee ndash Lar e

Centro de Acolhimento para Crianccedilas e Jovens

Com a consolidaccedilatildeo do trabalho destas estruturas de atendimento geridas pelas referidas

ONG em cada um dos Municiacutepios signataacuterios pretendeu-se a aproximaccedilatildeo das mesmas agrave

comunidade em particular em locais mais desprovidos de respostas e com acessibilidades

condicionadas numa loacutegica assente na descentralizaccedilatildeo e efetiva parceria

As entidades que gerem as estruturas de atendimento tecircm tambeacutem como atribuiccedilatildeo na maior

parte dos casos coordenar o desenho de um Plano Intermunicipal para a Igualdade6

envolvendo os Municiacutepios subscritores do protocolo promovendo uma accedilatildeo mais

consequente e concertada da poliacutetica puacuteblica aplicada agrave realidade e necessidades locais

O Projeto Local Gender Equality promovido pelo Centro de Estudos Sociais (CES) da

Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra financiado pelo mecanismo financeiro

EEA Grants 2009-2014 e desenvolvido em parceria com os Municiacutepios de Ferreira do Alentejo

Lagoa Mangualde Pombal e Poacutevoa do Lanhoso desenvolveu 8 Guiotildees para a Integraccedilatildeo a

Niacutevel Local da Perspetiva de Geacutenero7

Medida 4 - Realizar accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo e de informaccedilatildeo particularmente dirigidas agrave

comunidade educativa sobre a violecircncia domeacutestica e de geacutenero abordando em especial os

temas do bullying da violecircncia exercida atraveacutes de novas tecnologias e da violecircncia no

namoro (VN)

Agrave semelhanccedila do que foi apontado para a Medida 2 ao longo do quadrieacutenio vaacuterias foram as

iniciativas que concorreram para esta Medida

6 Considerando que os Municiacutepios pela sua proximidade com as populaccedilotildees se configuram como

agentes de desenvolvimento e se apresentam por isso como entidades privilegiadas para a concretizaccedilatildeo de accedilotildees e medidas que tenham como objetivo a promoccedilatildeo da poliacutetica de Igualdade de Geacutenero bem como a prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacutenero a CIG tem vindo a desenvolver uma estrateacutegia de cooperaccedilatildeo com aqueles ancorada entre outros na implementaccedilatildeo de Planos Municipais para a Igualdade (PMI) que incluem as dimensotildees da prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacutenero e traacutefico de seres humanos

7 Para mais informaccedilatildeo consulte micro-site EEA Grants httpseeagrantsciggovpt

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 9

bull Alfacircndega da Feacute e Torre de Moncorvo Liga dos Amigos do Centro de Sauacutede de

Alfacircndega da Feacute

bull Viana do Alentejo Caacuteritas Arquidiocesana de Eacutevora e Associaccedilatildeo Terra Matildee ndash Lar e

Centro de Acolhimento para Crianccedilas e Jovens

Com a consolidaccedilatildeo do trabalho destas estruturas de atendimento geridas pelas referidas

ONG em cada um dos Municiacutepios signataacuterios pretendeu-se a aproximaccedilatildeo das mesmas agrave

comunidade em particular em locais mais desprovidos de respostas e com acessibilidades

condicionadas numa loacutegica assente na descentralizaccedilatildeo e efetiva parceria

As entidades que gerem as estruturas de atendimento tecircm tambeacutem como atribuiccedilatildeo na maior

parte dos casos coordenar o desenho de um Plano Intermunicipal para a Igualdade6

envolvendo os Municiacutepios subscritores do protocolo promovendo uma accedilatildeo mais

consequente e concertada da poliacutetica puacuteblica aplicada agrave realidade e necessidades locais

O Projeto Local Gender Equality promovido pelo Centro de Estudos Sociais (CES) da

Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra financiado pelo mecanismo financeiro

EEA Grants 2009-2014 e desenvolvido em parceria com os Municiacutepios de Ferreira do Alentejo

Lagoa Mangualde Pombal e Poacutevoa do Lanhoso desenvolveu 8 Guiotildees para a Integraccedilatildeo a

Niacutevel Local da Perspetiva de Geacutenero7

Medida 4 - Realizar accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo e de informaccedilatildeo particularmente dirigidas agrave

comunidade educativa sobre a violecircncia domeacutestica e de geacutenero abordando em especial os

temas do bullying da violecircncia exercida atraveacutes de novas tecnologias e da violecircncia no

namoro (VN)

Agrave semelhanccedila do que foi apontado para a Medida 2 ao longo do quadrieacutenio vaacuterias foram as

iniciativas que concorreram para esta Medida

6 Considerando que os Municiacutepios pela sua proximidade com as populaccedilotildees se configuram como

agentes de desenvolvimento e se apresentam por isso como entidades privilegiadas para a concretizaccedilatildeo de accedilotildees e medidas que tenham como objetivo a promoccedilatildeo da poliacutetica de Igualdade de Geacutenero bem como a prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacutenero a CIG tem vindo a desenvolver uma estrateacutegia de cooperaccedilatildeo com aqueles ancorada entre outros na implementaccedilatildeo de Planos Municipais para a Igualdade (PMI) que incluem as dimensotildees da prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacutenero e traacutefico de seres humanos

7 Para mais informaccedilatildeo consulte micro-site EEA Grants httpseeagrantsciggovpt

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 10

Sublinhe-se no entanto que vaacuterios organismos da Administraccedilatildeo Puacuteblica Central ndash CIG

Direccedilatildeo-Geral da Sauacutede (DGS) Poliacutecia de Seguranccedila Puacuteblica (PSP) Guarda Nacional

Republicana (GNR) e Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (ME) entre outros ndash Local (autarquias) e

sobretudo organizaccedilotildees da sociedade civil tecircm nos seus planos anuais de atividades esta

dimensatildeo fortemente alicerccedilada na prevenccedilatildeo primaacuteria A tiacutetulo de exemplo gostariacuteamos de

salientar a niacutevel da intervenccedilatildeo das Forccedilas de Seguranccedila (FS) o programa Escola Segura a

niacutevel do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo o Programa PAPES (Programa de Apoio agrave Promoccedilatildeo e

Educaccedilatildeo em Sauacutede) e a niacutevel da Direccedilatildeo Geral de Sauacutede o Programa Nacional de Sauacutede

Escolar Todos estes programas apoiam projetos de formaccedilatildeo eou sensibilizaccedilatildeo dosdas

jovens integrando nos seus conteuacutedos as aacutereas da igualdade de geacutenero violecircncia domeacutestica e

violecircncia de geacutenero

Igualmente vaacuterias Cartas de Compromisso assinadas entre a tutela da Igualdade e ONG no

acircmbito da atribuiccedilatildeo de verbas provenientes dos resultados liacutequidos dos Jogos Sociais visaram

efetivamente esta aacuterea de intervenccedilatildeo (sublinhe-se a tiacutetulo de exemplo as Cartas de

Compromisso com a Uniatildeo de Mulheres Alternativa e Resposta - UMAR com a Associaccedilatildeo

Mulheres Contra a Violecircncia - AMCV com a Associaccedilatildeo Coraccedilotildees com Coroa - CCC com a

Associaccedilatildeo Plano I entre outras que vinculavam estas entidades a um forte investimento em

accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo e informaccedilatildeo dirigidas a puacuteblicos mais jovens)

Tambeacutem no acircmbito do Programa Operacional Inclusatildeo Social e Emprego (POISE) as Tipologias

de Intervenccedilatildeo 316 - Apoio financeiro e teacutecnico a organizaccedilotildees da sociedade civil sem fins

lucrativos que atuam no acircmbito da promoccedilatildeo da igualdade de geacutenero e da prevenccedilatildeo e

combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacutenero e ao traacutefico de seres humanos8 e 317 -

Instrumentos especiacuteficos de proteccedilatildeo das viacutetimas e de acompanhamento de agressores na

violecircncia domeacutestica9 ambas geridas pela CIG enquanto Organismo Intermeacutedio apoiaram um

elevado nuacutemero de accedilotildees conducentes agrave implementaccedilatildeo desta Medida especialmente nas

regiotildees Norte Centro e Alentejo

Medida 5 - Elaborar e divulgar guiotildees e outros materiais informativos e pedagoacutegicos

dirigidos agrave comunidade educativa

8 Cujo prazo de candidaturas decorreu entre julho de 2015 e julho de 2016 e cuja lista final de projetos aprovados pode ser

consultada em httpswwwciggovptwp-contentuploads201704projetos_aprovados_3_16pdf

9 Cujo prazo de candidatura ocorreu entre junho e outubro de 2017

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 11

Em 2017 a CIG publicou

bull Guiatildeo de Educaccedilatildeo ldquoConhecimento Geacutenero e Cidadania no ensino secundaacuteriordquo ndash com

inclusatildeo das temaacuteticas do asseacutedio sexual traacutefico de seres humanos sexismo e

violecircncia sobre as mulheres

Em 2015 a CIG publicou dois manuais dirigidos agrave comunidade educativa10

bull Manual para a educaccedilatildeo de infacircncia ndash crianccedilas expostas agrave violecircncia domeacutestica

conhecer e qualificar as respostas na comunidade

bull Manual para os ensinos baacutesico e secundaacuterio ndash crianccedilas e jovens expostasos agrave violecircncia

domeacutestica conhecer e qualificar respostas na comunidade

Tambeacutem em 2015 a CIG publicou

bull Guiotildees de Educaccedilatildeo Geacutenero e Cidadania - Preacute Escolar

bull Guiatildeo de Educaccedilatildeo Geacutenero e Cidadania ndash 1ordm Ciclo

bull Guiatildeo de Educaccedilatildeo Geacutenero e Cidadania ndash 3ordm Ciclo

Medida 6 - Promover accedilotildees de prevenccedilatildeo das diversas manifestaccedilotildees de violecircncia e de

eliminaccedilatildeo das situaccedilotildees de exclusatildeo em meio escolar

Ver informaccedilatildeo constante na Medida 4

Medida 7 - Dinamizar bolsas locais de animadoresas juvenis constituiacutedas por

voluntaacuteriosas visando a prevenccedilatildeo da violecircncia no namoro (VN)

A Accedilatildeo de Voluntariado de longa duraccedilatildeo ldquoNamorar com Fair Playrdquo11 cuja responsabilidade de

execuccedilatildeo eacute do IPDJ IP compreende um conjunto de accedilotildees promovidas por jovens

voluntaacuteriosas e iniciou-se em 201312

Osas jovens voluntaacuteriosas apoacutes um processo de recrutamento seleccedilatildeo e formaccedilatildeo

(ministradas pela APAV em 2013 e pela UMAR nos anos subsequentes) elaboram mediante

coordenaccedilatildeo e acompanhamento do IPDJ IP e da entidade onde vatildeo desenvolver a atividade

10 A distribuiccedilatildeo destes manuais junto dos diversos Agrupamentos Escolares ocorreu no primeiro trimestre de 2016 11 Para mais informaccedilotildees sobre o Programa ldquo Namorar com Fair Playrdquo consultar httpsjuventudegovptVoluntariadonamorar-

com-fair-playPaginasNamorarcomFairPlayaspx

12 Desde entatildeo tem-se repetido ininterruptamente todos os anos letivos

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 12

(por exemplo workshops accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo trabalhos artiacutesticos entre outros) um

projeto cuja execuccedilatildeo seraacute da sua responsabilidade Estesas jovens trabalham em equipas

multidisciplinares designadas BLA ndash Bolsas Locais de Animadoresas

A accedilatildeo dirigida a jovens que frequentam o 3ordm ciclo do ensino baacutesico e secundaacuterio ou que

integram cursos teacutecnico-profissionais eoutros na aacuterea da formaccedilatildeo profissional visa de forma

luacutedico-pedagoacutegica incentivar estes puacuteblicos para uma cidadania ativa e participativa

contribuindo assim para alteraccedilatildeo de comportamentos violentos no namoro

O voluntariado jovem tem as suas balizas etaacuterias entre os 16 e os 30 anos e os discentes do

ensino superior de certas aacutereas possuem competecircncias particularmente desenvolvidas para

atuar nesta aacuterea pelo que entendeu o IPDJIP alargar o programa ao ensino superior

Tabela 2 - Participantes no Programa ldquoNamorar com Fair Playrdquo (20142017)

Participantes Nordm

Entidades (Escolas e ou associaccedilotildees Juvenis) 357

Projetos 500

Voluntaacuterios (BLA) 444

Jovens participantes 15 424

Medida 8 - Realizar accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo contra a violecircncia exercida sobre pessoas idosas

Ambas as FS ndash PSP e GNR ndash tecircm no acircmbito das suas atribuiccedilotildees uma forte componente de

proximidade agraves populaccedilotildees mais idosas numa loacutegica de prevenccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria

relativamente aos crimes a que este grupo se encontra mais exposto Entre 2014 e 2016 13 no

acircmbito da Operaccedilatildeo ldquoIdosos em seguranccedilardquo a GNR realizou cerca de 3 800 accedilotildees dirigidas a

idososas Por seu turno a PSP realizou cerca de 4 200 accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo dirigidas a

pessoas idosas no acircmbito do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade

Durante a vigecircncia do V Plano no acircmbito do projeto ldquoQuebrar Barreiras - Envelhecer Segundo

uma Perspetiva de Igualdade de Geacutenerordquo a UMAR realizou accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo para

pessoas idosas do concelho de Almada accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo para profissionais de serviccedilos

geriaacutetricos dos concelhos de Odivelas Almada Lisboa e Seixal e uma accedilatildeo de sensibilizaccedilatildeo

para profissionais dos concelhos de Seixal e Almada

Em 2015 a CIG promoveu duas accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo subordinadas ao tema ldquoGeacutenero e

Envelhecimentordquo dirigidas a teacutecnicasos de autarquias e a profissionais das FS ndash PSP e GNR ndash e

trecircs accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo sobre ldquoGeacutenero Envelhecimento e Violecircnciardquo dirigidas a FS

13

Dados natildeo disponiacuteveis para 2017

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 13

abrangendo 57 profissionais

Medida 9 - Realizar accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo sobre violecircncia domeacutestica e de geacutenero dirigidas a

imigrantes e agrave comunidade cigana

Entre 2014 e 2017 o Alto Comissariado para as Migraccedilotildees (ACM IP) promoveu um total de

10 accedilotildees abrangendo um total de 161 pessoas As accedilotildees foram dirigidas a profissionais que

trabalham diretamente com comunidades migrantes alguns deles provenientes dessas

mesmas comunidades14

Medida 10 - Realizar accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo sobre violecircncia entre pessoas LGBT no acircmbito

de relaccedilotildees de intimidade

Ver informaccedilatildeo constante na Medida 48

Medida 11 - Promover e monitorizar accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo e aconselhamento realizadas

pelas forccedilas de seguranccedila dirigidas agraves pessoas idosas enquanto potenciais viacutetimas de crime

nomeadamente no que se refere agrave prevenccedilatildeo de burlas e outros tipos de crime com

particular atenccedilatildeo agrave vulnerabilidade das mulheres designadamente as residentes em meio

rural

14 Accedilotildees desenvolvidas

2014 - 2 accedilotildees laquoIgualdade de Geacutenero e Violecircncia de Geacuteneroraquo (1 accedilatildeo com 21 pessoas e 1 accedilatildeo com 19 pessoas)

2015 - 1 accedilatildeo da CIG laquoIgualdade de Geacuteneroraquo no CNAIM de Lisboa 11 dezembro 20 pessoas

2016 - 3 accedilotildees

bull Accedilatildeo da CIG laquoPrevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacuteneroraquo aos teacutecnicosjovens do Programa Escolhas 11 maio em Lisboa para 16 participantes

bull Accedilatildeo da CIG laquoPrevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacuteneroraquo aos teacutecnicosjovens do Programa Escolhas 23 maio no Porto para 19 participantes

bull Accedilatildeo da CIG laquoIgualdade de geacutenero e prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacuteneroraquo - 21 e 28 junho no CNAIM de Lisboa para 10 formandos (2 homens e 8 mulheres)

2017 - 4 accedilotildees

bull Accedilatildeo da ILGA Portugal laquoA igualdade e natildeo discriminaccedilatildeo - princiacutepios fundamentais do direito internacional dos direitos humanosraquo 26 janeiro no CNAIM de Lisboa (11 mulheres e 3 homens)

bull Accedilatildeo da ILGA Portugal laquoDireitos Trans satildeo Direitos Humanos Identidade de Geacutenero no Acesso a Serviccedilos Puacuteblicosraquo 14 setembro no CNAIM de Lisboa (12 mulheres e 3 homens)

bull Accedilatildeo da CIG laquoViolecircncia Domeacutestica e de Geacutenero Sinalizaccedilatildeo e Reencaminhamentoraquo 4 outubro no CNAIM de Lisboa (3 homens e 15 mulheres)

bull Accedilatildeo da CIG laquoViolecircncia Domeacutestica e de Geacutenero Sinalizaccedilatildeo e Reencaminhamentoraquo 29 novembro no CNAIM do Norte (9 mulheres)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 14

Ver informaccedilatildeo constante na Medida 8

Medida 12- Elaborar e divulgar um guiatildeo de boas praacuteticas para a prevenccedilatildeo e combate agrave

violecircncia domeacutestica e de geacutenero destinado a empresas

A execuccedilatildeo desta medida foi precedida de um conjunto de trabalhos preparatoacuterios

nomeadamente reuniotildees entre a CIG e a Direccedilatildeo Geral das Atividades Econoacutemicas (DGAE) e na

promoccedilatildeo do workshop laquoBoas Praacuteticas para a Prevenccedilatildeo e Combate agrave Violecircncia Domeacutestica e

de Geacuteneroraquo com o intuito de debater e identificar as necessidades das empresas e assim

definir a abordagem do guiatildeo A elaboraccedilatildeo do Guiatildeo foi adjudicada pela CIG ao CES da

Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

Em novembro de 2016 a DGAE organizou a Conferecircncia laquoSustentabilidade Empresarial

Desafios e Oportunidadesraquo com um painel especiacutefico dedicado ao tema da violecircncia

domeacutestica intitulado laquoOs Custos da Violecircncia Domeacutestica para a Entidade Empregadora

Apresentaccedilatildeo do Guiatildeo de Boas Praacuteticas para a Prevenccedilatildeo e Combate da Violecircncia Domeacutestica

e de Geacutenero destinado agraves Empresasraquo O Guiatildeo seraacute lanccedilado durante o 2ordm semestre de 2018

No acircmbito do Projeto Break- Even Promoccedilatildeo da igualdade de geacutenero nos lugares de decisatildeo

e reduccedilatildeo das assimetrias salariais nas empresas promovido pelo Instituto Superior de

Economia e Gestatildeo da Universidade de Lisboa (ISEG) financiado pelos EEA Grants 2009-2014

foram desenvolvidos 2 guiotildees para as empresas Guiatildeo de Referecircncia para o Plano de Accedilatildeo

para a Igualdade entre Mulheres e Homens e Guiatildeo para Promoccedilatildeo da Igualdade Entre

Mulheres e Homens onde se abordam as questotildees do asseacutedio moral e sexual no local de

trabalho

Medida 13 - Distinguir e divulgar boas praacuteticas empresariais no combate agrave violecircncia

domeacutestica e de geacutenero no acircmbito do Preacutemio Igualdade eacute Qualidade

Em 2014 foi incorporado no regulamento do Preacutemio Igualdade eacute Qualidade a atribuiccedilatildeo da

modalidade laquoBoas praacuteticas empresariais no combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacuteneroraquo

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 13

abrangendo 57 profissionais

Medida 9 - Realizar accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo sobre violecircncia domeacutestica e de geacutenero dirigidas a

imigrantes e agrave comunidade cigana

Entre 2014 e 2017 o Alto Comissariado para as Migraccedilotildees (ACM IP) promoveu um total de

10 accedilotildees abrangendo um total de 161 pessoas As accedilotildees foram dirigidas a profissionais que

trabalham diretamente com comunidades migrantes alguns deles provenientes dessas

mesmas comunidades14

Medida 10 - Realizar accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo sobre violecircncia entre pessoas LGBT no acircmbito

de relaccedilotildees de intimidade

Ver informaccedilatildeo constante na Medida 48

Medida 11 - Promover e monitorizar accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo e aconselhamento realizadas

pelas forccedilas de seguranccedila dirigidas agraves pessoas idosas enquanto potenciais viacutetimas de crime

nomeadamente no que se refere agrave prevenccedilatildeo de burlas e outros tipos de crime com

particular atenccedilatildeo agrave vulnerabilidade das mulheres designadamente as residentes em meio

rural

14 Accedilotildees desenvolvidas

2014 - 2 accedilotildees laquoIgualdade de Geacutenero e Violecircncia de Geacuteneroraquo (1 accedilatildeo com 21 pessoas e 1 accedilatildeo com 19 pessoas)

2015 - 1 accedilatildeo da CIG laquoIgualdade de Geacuteneroraquo no CNAIM de Lisboa 11 dezembro 20 pessoas

2016 - 3 accedilotildees

bull Accedilatildeo da CIG laquoPrevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacuteneroraquo aos teacutecnicosjovens do Programa Escolhas 11 maio em Lisboa para 16 participantes

bull Accedilatildeo da CIG laquoPrevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacuteneroraquo aos teacutecnicosjovens do Programa Escolhas 23 maio no Porto para 19 participantes

bull Accedilatildeo da CIG laquoIgualdade de geacutenero e prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacuteneroraquo - 21 e 28 junho no CNAIM de Lisboa para 10 formandos (2 homens e 8 mulheres)

2017 - 4 accedilotildees

bull Accedilatildeo da ILGA Portugal laquoA igualdade e natildeo discriminaccedilatildeo - princiacutepios fundamentais do direito internacional dos direitos humanosraquo 26 janeiro no CNAIM de Lisboa (11 mulheres e 3 homens)

bull Accedilatildeo da ILGA Portugal laquoDireitos Trans satildeo Direitos Humanos Identidade de Geacutenero no Acesso a Serviccedilos Puacuteblicosraquo 14 setembro no CNAIM de Lisboa (12 mulheres e 3 homens)

bull Accedilatildeo da CIG laquoViolecircncia Domeacutestica e de Geacutenero Sinalizaccedilatildeo e Reencaminhamentoraquo 4 outubro no CNAIM de Lisboa (3 homens e 15 mulheres)

bull Accedilatildeo da CIG laquoViolecircncia Domeacutestica e de Geacutenero Sinalizaccedilatildeo e Reencaminhamentoraquo 29 novembro no CNAIM do Norte (9 mulheres)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 14

Ver informaccedilatildeo constante na Medida 8

Medida 12- Elaborar e divulgar um guiatildeo de boas praacuteticas para a prevenccedilatildeo e combate agrave

violecircncia domeacutestica e de geacutenero destinado a empresas

A execuccedilatildeo desta medida foi precedida de um conjunto de trabalhos preparatoacuterios

nomeadamente reuniotildees entre a CIG e a Direccedilatildeo Geral das Atividades Econoacutemicas (DGAE) e na

promoccedilatildeo do workshop laquoBoas Praacuteticas para a Prevenccedilatildeo e Combate agrave Violecircncia Domeacutestica e

de Geacuteneroraquo com o intuito de debater e identificar as necessidades das empresas e assim

definir a abordagem do guiatildeo A elaboraccedilatildeo do Guiatildeo foi adjudicada pela CIG ao CES da

Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

Em novembro de 2016 a DGAE organizou a Conferecircncia laquoSustentabilidade Empresarial

Desafios e Oportunidadesraquo com um painel especiacutefico dedicado ao tema da violecircncia

domeacutestica intitulado laquoOs Custos da Violecircncia Domeacutestica para a Entidade Empregadora

Apresentaccedilatildeo do Guiatildeo de Boas Praacuteticas para a Prevenccedilatildeo e Combate da Violecircncia Domeacutestica

e de Geacutenero destinado agraves Empresasraquo O Guiatildeo seraacute lanccedilado durante o 2ordm semestre de 2018

No acircmbito do Projeto Break- Even Promoccedilatildeo da igualdade de geacutenero nos lugares de decisatildeo

e reduccedilatildeo das assimetrias salariais nas empresas promovido pelo Instituto Superior de

Economia e Gestatildeo da Universidade de Lisboa (ISEG) financiado pelos EEA Grants 2009-2014

foram desenvolvidos 2 guiotildees para as empresas Guiatildeo de Referecircncia para o Plano de Accedilatildeo

para a Igualdade entre Mulheres e Homens e Guiatildeo para Promoccedilatildeo da Igualdade Entre

Mulheres e Homens onde se abordam as questotildees do asseacutedio moral e sexual no local de

trabalho

Medida 13 - Distinguir e divulgar boas praacuteticas empresariais no combate agrave violecircncia

domeacutestica e de geacutenero no acircmbito do Preacutemio Igualdade eacute Qualidade

Em 2014 foi incorporado no regulamento do Preacutemio Igualdade eacute Qualidade a atribuiccedilatildeo da

modalidade laquoBoas praacuteticas empresariais no combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacuteneroraquo

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 14

Ver informaccedilatildeo constante na Medida 8

Medida 12- Elaborar e divulgar um guiatildeo de boas praacuteticas para a prevenccedilatildeo e combate agrave

violecircncia domeacutestica e de geacutenero destinado a empresas

A execuccedilatildeo desta medida foi precedida de um conjunto de trabalhos preparatoacuterios

nomeadamente reuniotildees entre a CIG e a Direccedilatildeo Geral das Atividades Econoacutemicas (DGAE) e na

promoccedilatildeo do workshop laquoBoas Praacuteticas para a Prevenccedilatildeo e Combate agrave Violecircncia Domeacutestica e

de Geacuteneroraquo com o intuito de debater e identificar as necessidades das empresas e assim

definir a abordagem do guiatildeo A elaboraccedilatildeo do Guiatildeo foi adjudicada pela CIG ao CES da

Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

Em novembro de 2016 a DGAE organizou a Conferecircncia laquoSustentabilidade Empresarial

Desafios e Oportunidadesraquo com um painel especiacutefico dedicado ao tema da violecircncia

domeacutestica intitulado laquoOs Custos da Violecircncia Domeacutestica para a Entidade Empregadora

Apresentaccedilatildeo do Guiatildeo de Boas Praacuteticas para a Prevenccedilatildeo e Combate da Violecircncia Domeacutestica

e de Geacutenero destinado agraves Empresasraquo O Guiatildeo seraacute lanccedilado durante o 2ordm semestre de 2018

No acircmbito do Projeto Break- Even Promoccedilatildeo da igualdade de geacutenero nos lugares de decisatildeo

e reduccedilatildeo das assimetrias salariais nas empresas promovido pelo Instituto Superior de

Economia e Gestatildeo da Universidade de Lisboa (ISEG) financiado pelos EEA Grants 2009-2014

foram desenvolvidos 2 guiotildees para as empresas Guiatildeo de Referecircncia para o Plano de Accedilatildeo

para a Igualdade entre Mulheres e Homens e Guiatildeo para Promoccedilatildeo da Igualdade Entre

Mulheres e Homens onde se abordam as questotildees do asseacutedio moral e sexual no local de

trabalho

Medida 13 - Distinguir e divulgar boas praacuteticas empresariais no combate agrave violecircncia

domeacutestica e de geacutenero no acircmbito do Preacutemio Igualdade eacute Qualidade

Em 2014 foi incorporado no regulamento do Preacutemio Igualdade eacute Qualidade a atribuiccedilatildeo da

modalidade laquoBoas praacuteticas empresariais no combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacuteneroraquo

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 15

Tabela 3 ndash Preacutemio Igualdade eacute Qualidade - Modalidade laquoBoas praacuteticas empresariais no combate agrave

violecircncia domeacutestica e de geacuteneroraquo

2014 ndash 11ordf Ediccedilatildeo 201515 201616 201717

Menccedilatildeo Honrosa

- - - -

Economia Social Associaccedilatildeo DIANOVA Portugal ndash Intervenccedilatildeo em Toxicodependecircncias e Desenvolvimento Social wwwdianovapt

- - -

Privado Categoria Setor Privado AUCHAN Portugal Hipermercados SA wwwauchanpt

- - -

Puacuteblico GEBALIS - Gestatildeo do Arrendamento Social em Bairros Municipais de Lisboa EM SA wwwgebalispt

- - -

Medida 14 - Atribuir o preacutemio nacional VIDArte mdash A Arte contra a Violecircncia Domeacutestica aos

melhores trabalhos artiacutesticos sobre violecircncia domeacutestica e de geacutenero em aacutereas como

literatura teatro e cinema

O Preacutemio VIDArte de periodicidade bienal tem como objetivo distinguir trabalhos artiacutesticos

divulgados na vigecircncia do V Plano que tenham versado a temaacutetica da violecircncia domeacutestica e de

geacutenero nos moldes em que eacute concetualizada naquele instrumento de poliacuteticas puacuteblicas e na

Convenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave Violecircncia contra as

Mulheres e a Violecircncia Domeacutestica (Convenccedilatildeo de Istambul)

Tabela 4 ndash Preacutemio VIDArte duas ediccedilotildees (2015 e 2017)

AnoEdiccedilatildeo 2015 ndash 2ordf Ediccedilatildeo 2017 ndash 3ordf Ediccedilatildeo

Menccedilatildeo Honrosa 3 Menccedilotildees Honrosas18

Literatura ldquoA inocecircncia das facasrdquo da CVP Delegaccedilatildeo da Trofa

Teatro Natildeo interessam as rosas Teatro das Beiras

Cinema

15 Em 2015 (12ordf ediccedilatildeo) natildeo houve empresas distinguidas na modalidade laquoBoas praacuteticas empresariais no combate agrave violecircncia

domeacutestica e de geacuteneroraquo por natildeo atingirem a pontuaccedilatildeo necessaacuteria 16 Em 2016 foram atribuiacutedas duas Menccedilotildees Honrosas Os resultados seratildeo divulgados em junho de 2018

17 O Concurso natildeo se realizou em 2017 18 Ao documentaacuterio ldquoA Tua Vozrdquo de Alexandra Alves Luiacutes e Margarida Cardoso agrave peccedila de Teatro ldquoRuiacutenasrdquo de Ar de filmes Lda agrave obra plaacutestica ldquoA revolta dos panosrdquo de Arturo Cancio Ferruz em colaboraccedilatildeo com a Coolabora CRL

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 16

Artes Plaacutesticas ldquoO Fardordquo de Carlos Farinha ldquoRetrato de um agressorrdquo de Cristina Maria Paulino Vaz

Medida 15 - Divulgar o Serviccedilo de Informaccedilatildeo a Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica (SIVVD) em

simultacircneo com a divulgaccedilatildeo de notiacutecias sobre violecircncia domeacutestica e de geacutenero na

comunicaccedilatildeo social

O SIVVD natildeo foi alvo de divulgaccedilatildeo especiacutefica ao longo do quadrieacutenio todavia o serviccedilo

encontra-se associado a todas as campanhas de sensibilizaccedilatildeo subjacentes agrave VDVG promovidas

pela CIG ou promovidas pelas entidades envolvidas no V Plano

Ver informaccedilatildeo constante na Medida 1

Medida 16 - Incentivar a integraccedilatildeo de conteuacutedos disciplinares sobre violecircncia domeacutestica e

de geacutenero nos curricula acadeacutemicos dos ciclos de estudo de ciecircncias sociais e humanas

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte do organismo responsaacutevel (ME)

Medida 17 - Desenvolver nas unidades curriculares de cursos de formaccedilatildeo preacute-graduada e

poacutes-graduada para estudantes universitaacuterios a aacuterea da violecircncia domeacutestica e maus tratos

Satildeo vaacuterias as instituiccedilotildees de ensino superior que promovem unidades curriculares ou

conteuacutedos pedagoacutegicos especiacuteficos no acircmbito de cursos de formaccedilatildeo preacute e poacutes graduada Natildeo

obstante soacute foi possiacutevel sistematizar a informaccedilatildeo proveniente do Instituto Nacional de

Medicina Legal e Ciecircncias Forenses (INMLCF IP) que destaca a sua colaboraccedilatildeo

nomeadamente na formaccedilatildeo preacute-graduada nas seguintes unidades curriculares ldquoCiecircncias

Forensesrdquo da Licenciatura em Anatomia Patoloacutegica Citoloacutegica e Tanatoloacutegica da Escola

Superior de Tecnologia da Sauacutede de Lisboa (ESTeSL) ldquoCiecircncias Forensesrdquo da Licenciatura em

Criminologia da Faculdade de Direito da Universidade do Porto e do Instituto Superior da

Maia ldquoContextos de Intervenccedilatildeo Socialrdquo do Curso Superior de Serviccedilo Social do Instituto

Superior de Serviccedilo Social Miguel Torga ldquoCriminologia Cliacutenicardquo da Licenciatura em Ciecircncias

Forenses e Criminais do Instituto Superior de Ciecircncias da Sauacutede do Norte (CESPU) ldquoMedicina

Legalrdquo da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra ldquoMedicina Legalrdquo da Faculdade de

Medicina da Universidade de Coimbra ldquoMedicina Legalrdquo do Mestrado Integrado de Direito da

Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra ldquoMedicina Legalrdquo do Mestrado Integrado

em Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e Instituto de Ciecircncias

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 17

Biomeacutedicas de Abel Salazar da Universidade do Porto e Escola de Ciecircncias da Sauacutede da

Universidade do Minho

Ao niacutevel da formaccedilatildeo poacutes-graduada o INMLCF IP destaca a organizaccedilatildeocolaboraccedilatildeo dos

seguintes cursos que incluem mateacuterias relacionadas com a temaacutetica de VDVG ldquoI Curso

Avanccedilado de Avaliaccedilatildeo do Dano Poacutes-Traumaacutetico Curso de Formaccedilatildeo Abuso de Crianccedilas e

Jovensrdquo 9ordm Curso de Formaccedilatildeo Contiacutenua dirigido a Medicina Medicina Dentaacuteria

Enfermagem Psicologia Serviccedilo Social Sociologia Educaccedilatildeo Ciecircncias Policiais Ciecircncias

Criminais Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede Sexual da Escola Superior de Sauacutede da Cruz Vermelha

Portuguesa Curso de Avaliaccedilatildeo do Dano Corporal Poacutes-traumaacutetico Curso de Formaccedilatildeo

ldquoSexologia forense da queixa agrave sentenccedilardquo (ediccedilatildeo 2015 e 2016)

Medida 18 - Implementar o III Programa de Accedilatildeo para a Prevenccedilatildeo e a Eliminaccedilatildeo da MGF e

promover todas as medidas nele previstas

Remete-se para o Relatoacuterio Final de Execuccedilatildeo do III Programa de Accedilatildeo para a Prevenccedilatildeo e

Eliminaccedilatildeo da Mutilaccedilatildeo Genital Feminina 2014-2017 com avaliaccedilatildeo autoacutenoma

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 18

Aacuterea Estrateacutegica 2 ndash Proteger as Viacutetimas e Promover a sua Integraccedilatildeo

Medida 19 - Desenvolver accedilotildees tendentes a garantirmelhorar a articulaccedilatildeo entre as

intervenccedilotildees do Ministeacuterio Puacuteblico nas jurisdiccedilotildees criminal de famiacutelia e ciacutevel nos casos de

violecircncia domeacutestica

A articulaccedilatildeo entre a intervenccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico nas jurisdiccedilotildees criminal de famiacutelia e

ciacutevel em situaccedilotildees de VD foi reforccedilada mediante a promulgaccedilatildeo da Lei nordm 242017 de maio de

2017 que altera o Coacutedigo Civil promovendo a regulaccedilatildeo urgente das responsabilidades

parentais em situaccedilotildees de violecircncia domeacutestica e procede agrave quinta alteraccedilatildeo agrave Lei nordm

1122009 de 16 de setembro agrave vigeacutesima seacutetima alteraccedilatildeo ao Coacutedigo de Processo Penal agrave

primeira alteraccedilatildeo ao Regime Geral do Processo Tutelar Ciacutevel e agrave segunda alteraccedilatildeo agrave Lei nordm

7598 de 19 de novembro19

Ver informaccedilatildeo constante na Medida 30

Medida 20 - Implementar metodologias de avaliaccedilatildeo e gestatildeo de risco a serem utilizadas

pela rede nacional de apoio agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica

Natildeo obstante a CIG ter constituiacutedo na vigecircncia do V Plano um grupo de trabalho com vista a

criar um Referencial de Formaccedilatildeo em Avaliaccedilatildeo e Gestatildeo do Risco e respetiva Ficha de

Encaminhamento de Casos apenas em janeiro de 2018 se consubstanciou este trabalho na

sequecircncia da publicaccedilatildeo do Decreto Regulamentar nordm 22018 de 24 janeiro20 que obriga agrave

criaccedilatildeo (pela CIG pelo MAI e pelo ISS IP) de vaacuterios documentos entre eles o modelo de

avaliaccedilatildeo do risco e modelo de avaliaccedilatildeo das necessidades sociais da viacutetima e o modelo de

plano de seguranccedila

Jaacute relativamente agrave criaccedilatildeo de um Referencial de Formaccedilatildeo em Avaliaccedilatildeo e Gestatildeo do Risco o

mesmo foi concebido no acircmbito da Tipologia 315 do POISE - Formaccedilatildeo de Puacuteblicos

19 Para consulta integral da Lei nordm 242017 de maio de 2017

httpwwwpgdlisboaptleislei_mostra_articuladophpnid=2680amptabela=leisampficha=1

20 Para consulta integral do Decreto Regulamentar nordm 22018 de 24 de janeiro httpsdrepthome-

dre114561723detailsmaximized

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 17

Biomeacutedicas de Abel Salazar da Universidade do Porto e Escola de Ciecircncias da Sauacutede da

Universidade do Minho

Ao niacutevel da formaccedilatildeo poacutes-graduada o INMLCF IP destaca a organizaccedilatildeocolaboraccedilatildeo dos

seguintes cursos que incluem mateacuterias relacionadas com a temaacutetica de VDVG ldquoI Curso

Avanccedilado de Avaliaccedilatildeo do Dano Poacutes-Traumaacutetico Curso de Formaccedilatildeo Abuso de Crianccedilas e

Jovensrdquo 9ordm Curso de Formaccedilatildeo Contiacutenua dirigido a Medicina Medicina Dentaacuteria

Enfermagem Psicologia Serviccedilo Social Sociologia Educaccedilatildeo Ciecircncias Policiais Ciecircncias

Criminais Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede Sexual da Escola Superior de Sauacutede da Cruz Vermelha

Portuguesa Curso de Avaliaccedilatildeo do Dano Corporal Poacutes-traumaacutetico Curso de Formaccedilatildeo

ldquoSexologia forense da queixa agrave sentenccedilardquo (ediccedilatildeo 2015 e 2016)

Medida 18 - Implementar o III Programa de Accedilatildeo para a Prevenccedilatildeo e a Eliminaccedilatildeo da MGF e

promover todas as medidas nele previstas

Remete-se para o Relatoacuterio Final de Execuccedilatildeo do III Programa de Accedilatildeo para a Prevenccedilatildeo e

Eliminaccedilatildeo da Mutilaccedilatildeo Genital Feminina 2014-2017 com avaliaccedilatildeo autoacutenoma

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 18

Aacuterea Estrateacutegica 2 ndash Proteger as Viacutetimas e Promover a sua Integraccedilatildeo

Medida 19 - Desenvolver accedilotildees tendentes a garantirmelhorar a articulaccedilatildeo entre as

intervenccedilotildees do Ministeacuterio Puacuteblico nas jurisdiccedilotildees criminal de famiacutelia e ciacutevel nos casos de

violecircncia domeacutestica

A articulaccedilatildeo entre a intervenccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico nas jurisdiccedilotildees criminal de famiacutelia e

ciacutevel em situaccedilotildees de VD foi reforccedilada mediante a promulgaccedilatildeo da Lei nordm 242017 de maio de

2017 que altera o Coacutedigo Civil promovendo a regulaccedilatildeo urgente das responsabilidades

parentais em situaccedilotildees de violecircncia domeacutestica e procede agrave quinta alteraccedilatildeo agrave Lei nordm

1122009 de 16 de setembro agrave vigeacutesima seacutetima alteraccedilatildeo ao Coacutedigo de Processo Penal agrave

primeira alteraccedilatildeo ao Regime Geral do Processo Tutelar Ciacutevel e agrave segunda alteraccedilatildeo agrave Lei nordm

7598 de 19 de novembro19

Ver informaccedilatildeo constante na Medida 30

Medida 20 - Implementar metodologias de avaliaccedilatildeo e gestatildeo de risco a serem utilizadas

pela rede nacional de apoio agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica

Natildeo obstante a CIG ter constituiacutedo na vigecircncia do V Plano um grupo de trabalho com vista a

criar um Referencial de Formaccedilatildeo em Avaliaccedilatildeo e Gestatildeo do Risco e respetiva Ficha de

Encaminhamento de Casos apenas em janeiro de 2018 se consubstanciou este trabalho na

sequecircncia da publicaccedilatildeo do Decreto Regulamentar nordm 22018 de 24 janeiro20 que obriga agrave

criaccedilatildeo (pela CIG pelo MAI e pelo ISS IP) de vaacuterios documentos entre eles o modelo de

avaliaccedilatildeo do risco e modelo de avaliaccedilatildeo das necessidades sociais da viacutetima e o modelo de

plano de seguranccedila

Jaacute relativamente agrave criaccedilatildeo de um Referencial de Formaccedilatildeo em Avaliaccedilatildeo e Gestatildeo do Risco o

mesmo foi concebido no acircmbito da Tipologia 315 do POISE - Formaccedilatildeo de Puacuteblicos

19 Para consulta integral da Lei nordm 242017 de maio de 2017

httpwwwpgdlisboaptleislei_mostra_articuladophpnid=2680amptabela=leisampficha=1

20 Para consulta integral do Decreto Regulamentar nordm 22018 de 24 de janeiro httpsdrepthome-

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V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 18

Aacuterea Estrateacutegica 2 ndash Proteger as Viacutetimas e Promover a sua Integraccedilatildeo

Medida 19 - Desenvolver accedilotildees tendentes a garantirmelhorar a articulaccedilatildeo entre as

intervenccedilotildees do Ministeacuterio Puacuteblico nas jurisdiccedilotildees criminal de famiacutelia e ciacutevel nos casos de

violecircncia domeacutestica

A articulaccedilatildeo entre a intervenccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico nas jurisdiccedilotildees criminal de famiacutelia e

ciacutevel em situaccedilotildees de VD foi reforccedilada mediante a promulgaccedilatildeo da Lei nordm 242017 de maio de

2017 que altera o Coacutedigo Civil promovendo a regulaccedilatildeo urgente das responsabilidades

parentais em situaccedilotildees de violecircncia domeacutestica e procede agrave quinta alteraccedilatildeo agrave Lei nordm

1122009 de 16 de setembro agrave vigeacutesima seacutetima alteraccedilatildeo ao Coacutedigo de Processo Penal agrave

primeira alteraccedilatildeo ao Regime Geral do Processo Tutelar Ciacutevel e agrave segunda alteraccedilatildeo agrave Lei nordm

7598 de 19 de novembro19

Ver informaccedilatildeo constante na Medida 30

Medida 20 - Implementar metodologias de avaliaccedilatildeo e gestatildeo de risco a serem utilizadas

pela rede nacional de apoio agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica

Natildeo obstante a CIG ter constituiacutedo na vigecircncia do V Plano um grupo de trabalho com vista a

criar um Referencial de Formaccedilatildeo em Avaliaccedilatildeo e Gestatildeo do Risco e respetiva Ficha de

Encaminhamento de Casos apenas em janeiro de 2018 se consubstanciou este trabalho na

sequecircncia da publicaccedilatildeo do Decreto Regulamentar nordm 22018 de 24 janeiro20 que obriga agrave

criaccedilatildeo (pela CIG pelo MAI e pelo ISS IP) de vaacuterios documentos entre eles o modelo de

avaliaccedilatildeo do risco e modelo de avaliaccedilatildeo das necessidades sociais da viacutetima e o modelo de

plano de seguranccedila

Jaacute relativamente agrave criaccedilatildeo de um Referencial de Formaccedilatildeo em Avaliaccedilatildeo e Gestatildeo do Risco o

mesmo foi concebido no acircmbito da Tipologia 315 do POISE - Formaccedilatildeo de Puacuteblicos

19 Para consulta integral da Lei nordm 242017 de maio de 2017

httpwwwpgdlisboaptleislei_mostra_articuladophpnid=2680amptabela=leisampficha=1

20 Para consulta integral do Decreto Regulamentar nordm 22018 de 24 de janeiro httpsdrepthome-

dre114561723detailsmaximized

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 19

Estrateacutegicos21 com um total de 30 horas No acircmbito desta tipologia foram aprovadas 9 accedilotildees

de formaccedilatildeo sobre a temaacutetica para um total de 132 profissionais

Medida 21 - Estabelecer protocolos de atuaccedilatildeo para as situaccedilotildees que envolvam crianccedilas e

jovens viacutetimas de violecircncia vicariante entre as respostas que integram a rede nacional de

apoio agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica e as entidades e respostas que integram o sistema

nacional de proteccedilatildeo de crianccedilas e jovens

Esta medida assenta em duas realidades aferidas pelo sistema nacional de proteccedilatildeo de

crianccedilas e jovens e pela rede nacional de violecircncia domeacutestica Segundo os relatoacuterios anuais da

Comissatildeo Nacional de Promoccedilatildeo dos Direitos e Proteccedilatildeo das Crianccedilas e Jovens (CNPDPCJ) a

violecircncia domeacutestica corresponde em meacutedia a 90 dos casos sinalizados agraves Comissotildees de

Proteccedilatildeo de Crianccedilas e Jovens em Risco (CPCJ) em funccedilatildeo da exposiccedilatildeo a comportamentos

que possam comprometer o bem-estar e desenvolvimento da crianccedila (onde se inclui a

violecircncia domeacutestica) Por seu turno os dados relativos agraves respostas de acolhimento a viacutetimas

de violecircncia domeacutestica (casas de abrigo e respostas de acolhimento de emergecircncia) revelam

que mais de 50 das vagas se encontram ocupadas por crianccedilas que acompanham as suas

matildees

Com base nestas duas premissas afigurou-se premente a criaccedilatildeo de um protocolo de atuaccedilatildeo

destinado aos dois grupos de profissionais que respondesse agraves situaccedilotildees em que os dois

sistemas tecircm de articular A CNPDPCJ na qualidade de responsaacutevel pelo Sistema de Proteccedilatildeo

de Crianccedilas e Jovens e a CIG iniciaram um trabalho conjunto com vista ao desenvolvimento da

orientaccedilatildeo teacutecnica ldquoIntervenccedilatildeo Junto de Crianccedilas e Jovens viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica

Articulaccedilatildeo entre o Sistema de Proteccedilatildeo de Crianccedilas e Jovens e a Rede Nacional de Apoio a

Viacutetimas de Violecircncia Domeacutesticardquo A orientaccedilatildeo teacutecnica seraacute lanccedilada durante o 1ordm semestre de

2018

21

httpswwwciggovptwp-contentuploads201703Ref-17_Avaliaccedilatildeo-e-Gestatildeo-de-Risco-de-

Violecircncia-Domeacutestica-30-horaspdf

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 20

Medida 22 - Consolidar em todo o territoacuterio nacional a implementaccedilatildeo do sistema de

proteccedilatildeo por teleassistecircncia

O quadrieacutenio apresentou um crescimento acentuado da Medida de Proteccedilatildeo por

Teleassistecircncia como pode ser constatado nas Tabelas 5 6 e 7

Tabela 5 ndash Evoluccedilatildeo da Medida de Proteccedilatildeo por Teleassistecircncia (2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Medidas decretadas 302 675 999 1060

Tabela 6 ndash Evoluccedilatildeo da Medida de Proteccedilatildeo por Teleassistecircncia por competecircncia territorial de ambas as

Forccedilas de Seguranccedila (2014-2017)

2014 2015 2016 2017

PSP 220 428 622 599

GNR 82 247 377 461

Tabela 7 ndash Evoluccedilatildeo da Medida de Proteccedilatildeo por Teleassistecircncia distribuiccedilatildeo territorial (2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Accedilores 6

Aveiro 70

Beja 17

Braga 31

Braganccedila 22

Castelo Branco 17

Coimbra 35

Eacutevora 4

Faro 28

Guarda 8

Leiria 19

Lisboa 309

Madeira 7

Portalegre 2

Porto 192

Santareacutem 17

Setuacutebal 154

Viana do Castelo 81

Vila Real 10

Viseu 31

TOTAL 302 675 999 1060

Ao longo do quadrieacutenio a CIG reformulou sempre que necessaacuterio os formulaacuterios e os

procedimentos que suportam o funcionamento do sistema de proteccedilatildeo por teleassistecircncia

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 21

visando tornar o fluxo de informaccedilatildeo entre as vaacuterias entidades envolvidas mais ceacutelere e

eficiente

Em 2016 o Centro de Estudos Judiciaacuterios (CEJ) editou o Protocolo de Atuaccedilatildeo da

Teleassistecircncia a Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica em formato de e-book por forma a tornar a

sua divulgaccedilatildeo mais ceacutelere e mais abrangente junto de ambas as magistraturas Este e-book

resultou de uma colaboraccedilatildeo do CEJ com a CIG com a PGR e com o Conselho Superior de

Magistratura (CSM) no acircmbito mais alargado da produccedilatildeo de informaccedilatildeo sobre a mateacuteria da

violecircncia domeacutestica e de geacutenero nomeadamente relativa aos instrumentos tecnoloacutegicos

disponiacuteveis

Mais informaccedilatildeo sobre esta medida de proteccedilatildeo pode ser consultada na paacutegina da CIG22

Medida 23 - Definir requisitos miacutenimos de funcionamento das estruturas que integram a

rede nacional de apoio agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica supervisatildeo e acompanhamento

teacutecnico da mesma

O Guia de Requisitos Miacutenimos de Intervenccedilatildeo em Violecircncia Domeacutestica e Violecircncia de Geacutenero

foi lanccedilado em setembro de 2016 e preconiza um conjunto de requisitos miacutenimos de

intervenccedilatildeo de cumprimento obrigatoacuterio designadamente pelas estruturas de atendimento

respostas de acolhimento de emergecircncia e casas de abrigo Este documento em conjunto com

o Decreto Regulamentar nordm 22018 de 24 de janeiro visa garantir a igualdade no acesso aos

serviccedilos de apoio agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica e de geacutenero e estabelecer os criteacuterios do

processo de certificaccedilatildeo das respostas (pelas estruturas de atendimento respostas de

acolhimento de emergecircncia e casas de abrigo) da Rede Nacional de Apoio a Viacutetimas de

Violecircncia Domeacutestica

Medida 24 - Consolidar e alargar o acolhimento de emergecircncia especiacutefico para situaccedilotildees de

violecircncia domeacutestica

No final do quadrieacutenio em anaacutelise o ponto de situaccedilatildeo relativamente a acolhimento de

emergecircncia para viacutetimas de violecircncia domeacutestica era o seguinte

Tabela 8 - Nordm de respostas de acolhimento de emergecircncia (a 31-12-2017)

Nordm de respostas

22 Para mais informaccedilotildees httpswwwciggovptteleassistencia-a-vitimas-de-violencia-domestica

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 21

visando tornar o fluxo de informaccedilatildeo entre as vaacuterias entidades envolvidas mais ceacutelere e

eficiente

Em 2016 o Centro de Estudos Judiciaacuterios (CEJ) editou o Protocolo de Atuaccedilatildeo da

Teleassistecircncia a Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica em formato de e-book por forma a tornar a

sua divulgaccedilatildeo mais ceacutelere e mais abrangente junto de ambas as magistraturas Este e-book

resultou de uma colaboraccedilatildeo do CEJ com a CIG com a PGR e com o Conselho Superior de

Magistratura (CSM) no acircmbito mais alargado da produccedilatildeo de informaccedilatildeo sobre a mateacuteria da

violecircncia domeacutestica e de geacutenero nomeadamente relativa aos instrumentos tecnoloacutegicos

disponiacuteveis

Mais informaccedilatildeo sobre esta medida de proteccedilatildeo pode ser consultada na paacutegina da CIG22

Medida 23 - Definir requisitos miacutenimos de funcionamento das estruturas que integram a

rede nacional de apoio agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica supervisatildeo e acompanhamento

teacutecnico da mesma

O Guia de Requisitos Miacutenimos de Intervenccedilatildeo em Violecircncia Domeacutestica e Violecircncia de Geacutenero

foi lanccedilado em setembro de 2016 e preconiza um conjunto de requisitos miacutenimos de

intervenccedilatildeo de cumprimento obrigatoacuterio designadamente pelas estruturas de atendimento

respostas de acolhimento de emergecircncia e casas de abrigo Este documento em conjunto com

o Decreto Regulamentar nordm 22018 de 24 de janeiro visa garantir a igualdade no acesso aos

serviccedilos de apoio agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica e de geacutenero e estabelecer os criteacuterios do

processo de certificaccedilatildeo das respostas (pelas estruturas de atendimento respostas de

acolhimento de emergecircncia e casas de abrigo) da Rede Nacional de Apoio a Viacutetimas de

Violecircncia Domeacutestica

Medida 24 - Consolidar e alargar o acolhimento de emergecircncia especiacutefico para situaccedilotildees de

violecircncia domeacutestica

No final do quadrieacutenio em anaacutelise o ponto de situaccedilatildeo relativamente a acolhimento de

emergecircncia para viacutetimas de violecircncia domeacutestica era o seguinte

Tabela 8 - Nordm de respostas de acolhimento de emergecircncia (a 31-12-2017)

Nordm de respostas

22 Para mais informaccedilotildees httpswwwciggovptteleassistencia-a-vitimas-de-violencia-domestica

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 22

Respostas em Casa Abrigo 12

Respostas especiacuteficas 8

TOTAL 20

Tabela 9 - Nordm de vagas de emergecircncia (a 31-12-2017)

Nordm de vagas

Vagas em Casa Abrigo 45

Vagas especiacuteficas 81

TOTAL 126

Na sequecircncia do Concurso POISE 37-2017-07 Medida 317 ndash Instrumentos especiacuteficos de

proteccedilatildeo das viacutetimas e de acompanhamento de agressores na violecircncia domeacutestica na Accedilatildeo

3172 ndash Acolhimento de emergecircncia de viacutetimas de violecircncia domeacutestica foram criadas as

seguintes novas respostas de emergecircncia23

Tabela 10 ndash Novas respostas e vagas de emergecircncia

Novas respostas e vagas de emergecircncia Vagas

Amato Lusitano - Associaccedilatildeo de Desenvolvimento 6

INTERVIRCOM ndash Associaccedilatildeo de Promoccedilatildeo da Sauacutede Desenvolvimento Social e Cultural

9

Associaccedilatildeo PLANO I24 9

Associaccedilatildeo de Socorros Muacutetuos dos Artistas de Braganccedila 9

Associaccedilatildeo para o Desenvolvimento da Figueira 9

Caacuteritas Arquidiocesana de Eacutevora 9

TOTAL 51

A evoluccedilatildeo do nordm de acolhimentos em vaga de emergecircncia para o quadrieacutenio em anaacutelise

encontra-se apresentada na tabela 11

Tabela 11 ndash Nordm de acolhimentos (2014-2017)

Nordm ACOLHIMENTOS 2014 2015 2016 2017

Viacutetimas adultas 521 982 960 819

Viacutetimas crianccedilas 420 610 668 607

TOTAL 941 1592 1628 1426

23

Que apenas se consolidaratildeo durante o ano de 2018

24 Resposta de acolhimento de emergecircncia especiacutefica para a populaccedilatildeo LGBTI

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 23

Medida 25 - Ampliar a rede de municiacutepios solidaacuterios com as viacutetimas de violecircncia domeacutestica

O Protocolo celebrado em 2012 entre a tutela da Igualdade a tutela da Administraccedilatildeo Local e

a Associaccedilatildeo Nacional de Municiacutepios Portugueses (ANMP) preconiza uma relaccedilatildeo de

colaboraccedilatildeo entre as entidades signataacuterias no apoio ao processo de autonomizaccedilatildeo das

viacutetimas de violecircncia domeacutestica que tenham estado acolhidas em Casa de Abrigo tendo em

vista o seu regresso agrave comunidade de origem ou a outra se razotildees de seguranccedila e de inserccedilatildeo

laboral o justificarem A 31 de dezembro de 2017 tinham subscrito o protocolo 131 municiacutepios

(43 dos municiacutepios do territoacuterio nacional)

No acircmbito desta medida e do referido protocolo foi realizada no iniacutecio de 2018 uma

auscultaccedilatildeo online junto dos 308 Municiacutepios portugueses Responderam ao questionaacuterio 109

municiacutepios (taxa de 35 de resposta)25

Dados mais relevantes apurados

Dos 109 municiacutepios que responderam ao questionaacuterio a maioria (63 = 578) ainda

natildeo tinha aderido ao protocolo ldquoMuniciacutepios Solidaacuterios com as Viacutetimas de Violecircncia

Domeacutesticardquo

Como motivos para esta natildeo adesatildeo 22 dos municiacutepios referiram natildeo ter

conhecimento do mesmo 22 natildeo possuiacutea fogos de habitaccedilatildeo social ou de patrimoacutenio

camaraacuterio que pudesse atribuir no acircmbito do protocolo e 13 natildeo considerou o

mesmo prioritaacuterio Os restantes 43 municiacutepios indicaram outros motivos que

incluem a falta de recursos (16) a existecircncia de outras soluccedilotildees jaacute praticadas pelo

municiacutepio (14) entre outros Cerca de 11 natildeo conseguiram responder agrave questatildeo

por natildeo terem informaccedilatildeo suficiente (o que traduz igualmente desconhecimento face

agraves exigecircncias do protocolo)

Dos 46 municiacutepios que afirmaram jaacute ter aderido ao protocolo 9 fizeram-no durante a

vigecircncia do IV Plano (isto eacute em 2012 ou 2013) a maioria (22) fecirc-lo em 2014 e desde

entatildeo tem-se mantido uma tendecircncia constante na adesatildeo ao Protocolo (5 municiacutepios

em 2015 mais 5 em 2016 e mais 5 em 2017)

No acircmbito do referido protocolo os Municiacutepios Solidaacuterios podem prestar os seguintes

apoios

25

Face a esta baixa taxa de reposta ainda assim superior agrave dos anos anteriores os resultados aqui

vertidos deveratildeo ser contextualizados como uma mera amostragem natildeo representativa de todo o

trabalho realizado pelos municiacutepios no quadrieacutenio

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 24

o Atribuiccedilatildeo de fogos de habitaccedilatildeo social

o Arrendamento a baixo custo de fogos do patrimoacutenio camaraacuterio

o Apoio agrave procura de habitaccedilatildeo atraveacutes dos Serviccedilos de Accedilatildeo Social

Relativamente ao periacuteodo de vigecircncia do V Plano dos 46 municiacutepios que responderam

ao questionaacuterio e aderiram ao protocolo apuraram-se os seguintes resultados

o 269 viacutetimas de violecircncia domeacutestica apoiadas ao niacutevel da habitaccedilatildeo atraveacutes dos

Serviccedilos de Accedilatildeo Social

o 57 fogos de habitaccedilatildeo social atribuiacutedos a viacutetimas de violecircncia domeacutestica

o 40 fogos do patrimoacutenio camaraacuterio arrendados a baixo custo a viacutetimas de

violecircncia domeacutestica

Medida 26 - Promover medidas de apoio ao arrendamento para as viacutetimas de violecircncia

domeacutestica

No ano de 2013 ainda sob a vigecircncia do IV Plano foi celebrado um protocolo entre a CIG e o

IHRU IP visando dar resposta agraves necessidades de habitaccedilatildeo por parte das viacutetimas de

violecircncia domeacutestica aquando da saiacuteda das Casas de Abrigo

Concorrendo para o cumprimento desta medida assinala-se a entrada em vigor da Lei nordm

812014 de 19 de dezembro que estabeleceu um novo regime de arrendamento apoiado

para habitaccedilatildeo e que regulamentou o artigo 45ordm da Lei nordm 1122009 de 16 de dezembro

relativo ao apoio a arrendamento agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica

Em 2017 a CIG em conjunto com o IHRU IP preparou uma proposta de adenda ao protocolo

atualmente em vigor permitindo um alargamento quer dosas beneficiaacuteriosas do mesmo

quer do tipo de apoios concedidos Perspetiva-se a efetivaccedilatildeo desta reformulaccedilatildeo ateacute final do

primeiro semestre de 2018

Os nuacutemeros apresentados pelo IHRU IP reportam quer a pedidos de habitaccedilatildeo por via deste

protocolo quer a pedidos oriundos de outras viasentidades (designadamente estruturas de

apoio agrave viacutetima e pessoas a tiacutetulo individual que munidas do Estatuto de Viacutetima contactam

diretamente o IHRU IP)

Tabela 12 ndash Intervenccedilatildeo do IHRU IP na aacuterea da violecircncia domeacutestica (2014-2017)

Pedidos de habitaccedilatildeo 2014 2015 2016 2017 TOTAL

Pedidos de habitaccedilatildeo efetuados 16 27 30 ND 73 Pedidos de habitaccedilatildeo concretizados (fogos atribuiacutedos)

9 16 34 19 78

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 25

Medida 27 - Reestruturar o SIVVD nos termos previstos na Convenccedilatildeo do Conselho da

Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia

Domeacutestica

Ao longo do quadrieacutenio as equipas teacutecnicas que asseguram o atendimento do SIVVD foram

sendo progressivamente capacitadas no sentido de se conformar a resposta do serviccedilo com as

exigecircncias preconizadas na Convenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate

agrave Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia Domeacutestica designadamente no que se refere aos

tipos de vitimaccedilatildeo a que deve de forma especializada dar resposta

Para melhor compreensatildeo da evoluccedilatildeo e acircmbito deste serviccedilo apresentam-se de seguida

alguns dados relativamente ao quadrieacutenio

Tabela 13 ndash Evoluccedilatildeo estrutural do SIVVD (2014-2017)

2014 2015 2016 2017 TOTAL

Nordm de chamadas 1132 1124 807 593 3656 Duraccedilatildeo meacutedia das chamadas 11rsquo 3rsquo 15rsquo 15rsquo - Nordm de chamadas VD 952 965 658 490 3065 Nordm de chamadas natildeo VD 180 159 149 103 592

A diminuiccedilatildeo no nuacutemero de chamadas especificamente relacionadas com o crime de violecircncia

domeacutestica ndash sobretudo nos anos 2016 e 2017 ndash poderaacute estar relacionada pelo menos em

parte com o aumento do nuacutemero de respostas que no territoacuterio e de forma descentralizada

tem vindo a registar-se e que permite de forma mais ceacutelere e sistemaacutetica o acesso das

pessoas a serviccedilos especializados e de proximidade

Medida 28 - Garantir a existecircncia de respostas a niacutevel distrital com capacidade para intervir

junto de viacutetimas particularmente vulneraacuteveis designadamente pessoas idosas e pessoas com

deficiecircncia

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte do organismo responsaacutevel

(MTSSS)

Por outro lado e em termos de especializaccedilatildeo das respostas importa notar que durante a

vigecircncia do V Plano e atraveacutes da celebraccedilatildeo de protocolos com organizaccedilotildees da sociedade

civil foram criadas

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 26

Trecircs respostas especializadas de atendimento a pessoas LGBTI viacutetimas de violecircncia

Casa de abrigo para homens viacutetimas de violecircncia domeacutestica

Centro de crise para viacutetimas de violecircncia sexual (referida na medida 33)

Centro para homens sobreviventes viacutetimas de violecircncia sexual (referida na medida

33)

Nessa linha eacute de referir ainda a publicaccedilatildeo da CIG de novembro de 2016 ldquoViolecircncia

domestica boas praacuteticas no apoio a viacutetimas LGBT guia para profissionais de estruturas de

apoio a viacutetimasrdquo

Medida 29 - Consolidar e alargar o acesso agrave formaccedilatildeo profissional e integraccedilatildeo laboral por

parte das viacutetimas de violecircncia de geacuteneroviolecircncia domeacutestica

A intervenccedilatildeo realizada no acircmbito desta medida remete para Orientaccedilatildeo Teacutecnica nordm4DEM

de 30-04-2012 que implementa a promoccedilatildeo de accedilotildees de capacitaccedilatildeo dosas Teacutecnicosas dos

Centros de Emprego para no acircmbito das suas competecircncias o atendimento a viacutetimas de

violecircncia domeacutestica e para a articulaccedilatildeo com os serviccedilos que integram a Rede Nacional de

Apoio a Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica (RNAVVD) e agilizaccedilatildeo de procedimentos e de report

perioacutedico de dados que relevem para ambas as entidades no acircmbito das respetivas missotildees e

atribuiccedilotildees

Tabela 14- Atendimentos e integraccedilotildees em 2014 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo

Regional

Atendimentos

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego

Medidas de

Formaccedilatildeo

Profissional Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI

e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outras

medidas

Norte 152 15 1 18 9 30 11 7 13 104

Centro 139 10 4 7 0 42 4 3 7 77

Lisboa e Vale do Tejo 169 8 6 15 6 21 6 4 19 85

Alentejo 39 0 0 8 1 4 7 0 0 20

Algarve 15 0 0 1 0 4 4 0 0 9

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 27

Total 514 33 11 49 16 101 32 14 39 295

CEI - Contratos Emprego-Inserccedilatildeo e Contratos Emprego-Inserccedilatildeo

Em 2014 foram atendidas nos serviccedilos de emprego 514 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Do

total de viacutetimas abrangidas foram integradas 295 das quais 223 correspondem a integraccedilotildees

em medidas de emprego e formaccedilatildeo 39 correspondem a integraccedilotildees em outras medidas de

promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 33 a colocaccedilotildees no mercado de trabalho

Tabela 15 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2015 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimentos

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional

Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI

e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outas

medidas

Norte 162 7 4 21 4 21 7 6 23 93

Centro 164 2 2 15 0 50 3 1 2 75

Lisboa e Vale do Tejo 259 17 1 26 3 36 7 9 8 107

Alentejo 84 2 0 12 0 10 5 4 1 34

Algarve 36 4 1 0 0 3 4 0 6 18

Total 705 32 8 74 7 120 26 20 40 327

Em 2015 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 705 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 327 viacutetimas das

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 28

quais 255 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 40 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 32 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Tabela 16 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2016 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimento

s

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional

Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI e

CEI+

Outras

medida

s

Vida

Ativa EFA

Outas

medida

s

Norte 118 9 1 17 2 13 1 14 10 67

Centro 137 8 2 14 0 16 6 2 7 55

Lisboa e Vale do Tejo 284 33 1 12 6 11 6 4 13 86

Alentejo 51 2 1 1 1 4 0 2 1 12

Algarve 18 4 0 1 0 2 0 0 4 11

Total 608 56 5 45 9 46 13 22 35 231

Em 2016 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 608 pessoas viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 231

viacutetimas das quais 140 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 35 a

integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 56 a colocaccedilotildees

no mercado de trabalho

Tabela 17 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2017 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimento

s

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios CEI e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outas

medidas

Norte 105 9 2 15 3 7 2 5 12 55

Centro 219 11 0 14 0 19 10 4 10 68

Lisboa e Vale do Tejo 226 13 0 5 0 8 16 5 6 53

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 29

Alentejo 20 1 0 1 0 0 0 0 2 4

Algarve 11 4 0 0 0 0 0 0 0 4

Total 581 38 2 35 3 34 28 14 30 184

Em 2017 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 581 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 184 viacutetimas das

quais 116 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 30 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 38 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Em suma no quadrieacutenio foram atendidas 2 408 viacutetimas de violecircncia domeacutestica tendo sido

integradas no mercado de emprego e em medidas ativas de emprego e formaccedilatildeo um total de

1037 viacutetimas das quais 734 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo

144 a integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 159 a

colocaccedilotildees no mercado de trabalho

Medida 30 - Acompanhar a adequaccedilatildeo do ordenamento juriacutedico portuguecircs no seu processo

de conformaccedilatildeo com a laquoConvenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave

Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia Domeacutesticaraquo

A Convenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave Violecircncia contra as

Mulheres e a Violecircncia Domeacutestica (Convenccedilatildeo de Istambul) foi ratificada pelo Estado

Portuguecircs em fevereiro de 2013 e entrou em vigor a 1 de agosto de 2014

Em 2017 Portugal foi pela primeira vez avaliado pelo GREVIO ndash Group of Experts on Action

against Violence against Women and Domestic Violence do Conselho da Europa A 8 de

setembro de 2017 foi submetido o relatoacuterio nacional sobre a implementaccedilatildeo desta

Convenccedilatildeo26

Em agosto de 2015 o Coacutedigo Penal foi alterado em conformidade com o preconizado pela

Convenccedilatildeo de Istambul

CRIMES AUTOacuteNOMOS - o crime de mutilaccedilatildeo genital feminina tornou-se autoacutenomo

(Artigo 144-A - Mutilaccedilatildeo Genital Feminina)

26

Para mais informaccedilotildees sobre a avaliaccedilatildeo de Portugal pelo GREVIO consultar httpswwwcoeintenwebistanbul-

conventionportugal

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 23

Medida 25 - Ampliar a rede de municiacutepios solidaacuterios com as viacutetimas de violecircncia domeacutestica

O Protocolo celebrado em 2012 entre a tutela da Igualdade a tutela da Administraccedilatildeo Local e

a Associaccedilatildeo Nacional de Municiacutepios Portugueses (ANMP) preconiza uma relaccedilatildeo de

colaboraccedilatildeo entre as entidades signataacuterias no apoio ao processo de autonomizaccedilatildeo das

viacutetimas de violecircncia domeacutestica que tenham estado acolhidas em Casa de Abrigo tendo em

vista o seu regresso agrave comunidade de origem ou a outra se razotildees de seguranccedila e de inserccedilatildeo

laboral o justificarem A 31 de dezembro de 2017 tinham subscrito o protocolo 131 municiacutepios

(43 dos municiacutepios do territoacuterio nacional)

No acircmbito desta medida e do referido protocolo foi realizada no iniacutecio de 2018 uma

auscultaccedilatildeo online junto dos 308 Municiacutepios portugueses Responderam ao questionaacuterio 109

municiacutepios (taxa de 35 de resposta)25

Dados mais relevantes apurados

Dos 109 municiacutepios que responderam ao questionaacuterio a maioria (63 = 578) ainda

natildeo tinha aderido ao protocolo ldquoMuniciacutepios Solidaacuterios com as Viacutetimas de Violecircncia

Domeacutesticardquo

Como motivos para esta natildeo adesatildeo 22 dos municiacutepios referiram natildeo ter

conhecimento do mesmo 22 natildeo possuiacutea fogos de habitaccedilatildeo social ou de patrimoacutenio

camaraacuterio que pudesse atribuir no acircmbito do protocolo e 13 natildeo considerou o

mesmo prioritaacuterio Os restantes 43 municiacutepios indicaram outros motivos que

incluem a falta de recursos (16) a existecircncia de outras soluccedilotildees jaacute praticadas pelo

municiacutepio (14) entre outros Cerca de 11 natildeo conseguiram responder agrave questatildeo

por natildeo terem informaccedilatildeo suficiente (o que traduz igualmente desconhecimento face

agraves exigecircncias do protocolo)

Dos 46 municiacutepios que afirmaram jaacute ter aderido ao protocolo 9 fizeram-no durante a

vigecircncia do IV Plano (isto eacute em 2012 ou 2013) a maioria (22) fecirc-lo em 2014 e desde

entatildeo tem-se mantido uma tendecircncia constante na adesatildeo ao Protocolo (5 municiacutepios

em 2015 mais 5 em 2016 e mais 5 em 2017)

No acircmbito do referido protocolo os Municiacutepios Solidaacuterios podem prestar os seguintes

apoios

25

Face a esta baixa taxa de reposta ainda assim superior agrave dos anos anteriores os resultados aqui

vertidos deveratildeo ser contextualizados como uma mera amostragem natildeo representativa de todo o

trabalho realizado pelos municiacutepios no quadrieacutenio

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 24

o Atribuiccedilatildeo de fogos de habitaccedilatildeo social

o Arrendamento a baixo custo de fogos do patrimoacutenio camaraacuterio

o Apoio agrave procura de habitaccedilatildeo atraveacutes dos Serviccedilos de Accedilatildeo Social

Relativamente ao periacuteodo de vigecircncia do V Plano dos 46 municiacutepios que responderam

ao questionaacuterio e aderiram ao protocolo apuraram-se os seguintes resultados

o 269 viacutetimas de violecircncia domeacutestica apoiadas ao niacutevel da habitaccedilatildeo atraveacutes dos

Serviccedilos de Accedilatildeo Social

o 57 fogos de habitaccedilatildeo social atribuiacutedos a viacutetimas de violecircncia domeacutestica

o 40 fogos do patrimoacutenio camaraacuterio arrendados a baixo custo a viacutetimas de

violecircncia domeacutestica

Medida 26 - Promover medidas de apoio ao arrendamento para as viacutetimas de violecircncia

domeacutestica

No ano de 2013 ainda sob a vigecircncia do IV Plano foi celebrado um protocolo entre a CIG e o

IHRU IP visando dar resposta agraves necessidades de habitaccedilatildeo por parte das viacutetimas de

violecircncia domeacutestica aquando da saiacuteda das Casas de Abrigo

Concorrendo para o cumprimento desta medida assinala-se a entrada em vigor da Lei nordm

812014 de 19 de dezembro que estabeleceu um novo regime de arrendamento apoiado

para habitaccedilatildeo e que regulamentou o artigo 45ordm da Lei nordm 1122009 de 16 de dezembro

relativo ao apoio a arrendamento agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica

Em 2017 a CIG em conjunto com o IHRU IP preparou uma proposta de adenda ao protocolo

atualmente em vigor permitindo um alargamento quer dosas beneficiaacuteriosas do mesmo

quer do tipo de apoios concedidos Perspetiva-se a efetivaccedilatildeo desta reformulaccedilatildeo ateacute final do

primeiro semestre de 2018

Os nuacutemeros apresentados pelo IHRU IP reportam quer a pedidos de habitaccedilatildeo por via deste

protocolo quer a pedidos oriundos de outras viasentidades (designadamente estruturas de

apoio agrave viacutetima e pessoas a tiacutetulo individual que munidas do Estatuto de Viacutetima contactam

diretamente o IHRU IP)

Tabela 12 ndash Intervenccedilatildeo do IHRU IP na aacuterea da violecircncia domeacutestica (2014-2017)

Pedidos de habitaccedilatildeo 2014 2015 2016 2017 TOTAL

Pedidos de habitaccedilatildeo efetuados 16 27 30 ND 73 Pedidos de habitaccedilatildeo concretizados (fogos atribuiacutedos)

9 16 34 19 78

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 25

Medida 27 - Reestruturar o SIVVD nos termos previstos na Convenccedilatildeo do Conselho da

Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia

Domeacutestica

Ao longo do quadrieacutenio as equipas teacutecnicas que asseguram o atendimento do SIVVD foram

sendo progressivamente capacitadas no sentido de se conformar a resposta do serviccedilo com as

exigecircncias preconizadas na Convenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate

agrave Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia Domeacutestica designadamente no que se refere aos

tipos de vitimaccedilatildeo a que deve de forma especializada dar resposta

Para melhor compreensatildeo da evoluccedilatildeo e acircmbito deste serviccedilo apresentam-se de seguida

alguns dados relativamente ao quadrieacutenio

Tabela 13 ndash Evoluccedilatildeo estrutural do SIVVD (2014-2017)

2014 2015 2016 2017 TOTAL

Nordm de chamadas 1132 1124 807 593 3656 Duraccedilatildeo meacutedia das chamadas 11rsquo 3rsquo 15rsquo 15rsquo - Nordm de chamadas VD 952 965 658 490 3065 Nordm de chamadas natildeo VD 180 159 149 103 592

A diminuiccedilatildeo no nuacutemero de chamadas especificamente relacionadas com o crime de violecircncia

domeacutestica ndash sobretudo nos anos 2016 e 2017 ndash poderaacute estar relacionada pelo menos em

parte com o aumento do nuacutemero de respostas que no territoacuterio e de forma descentralizada

tem vindo a registar-se e que permite de forma mais ceacutelere e sistemaacutetica o acesso das

pessoas a serviccedilos especializados e de proximidade

Medida 28 - Garantir a existecircncia de respostas a niacutevel distrital com capacidade para intervir

junto de viacutetimas particularmente vulneraacuteveis designadamente pessoas idosas e pessoas com

deficiecircncia

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte do organismo responsaacutevel

(MTSSS)

Por outro lado e em termos de especializaccedilatildeo das respostas importa notar que durante a

vigecircncia do V Plano e atraveacutes da celebraccedilatildeo de protocolos com organizaccedilotildees da sociedade

civil foram criadas

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 26

Trecircs respostas especializadas de atendimento a pessoas LGBTI viacutetimas de violecircncia

Casa de abrigo para homens viacutetimas de violecircncia domeacutestica

Centro de crise para viacutetimas de violecircncia sexual (referida na medida 33)

Centro para homens sobreviventes viacutetimas de violecircncia sexual (referida na medida

33)

Nessa linha eacute de referir ainda a publicaccedilatildeo da CIG de novembro de 2016 ldquoViolecircncia

domestica boas praacuteticas no apoio a viacutetimas LGBT guia para profissionais de estruturas de

apoio a viacutetimasrdquo

Medida 29 - Consolidar e alargar o acesso agrave formaccedilatildeo profissional e integraccedilatildeo laboral por

parte das viacutetimas de violecircncia de geacuteneroviolecircncia domeacutestica

A intervenccedilatildeo realizada no acircmbito desta medida remete para Orientaccedilatildeo Teacutecnica nordm4DEM

de 30-04-2012 que implementa a promoccedilatildeo de accedilotildees de capacitaccedilatildeo dosas Teacutecnicosas dos

Centros de Emprego para no acircmbito das suas competecircncias o atendimento a viacutetimas de

violecircncia domeacutestica e para a articulaccedilatildeo com os serviccedilos que integram a Rede Nacional de

Apoio a Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica (RNAVVD) e agilizaccedilatildeo de procedimentos e de report

perioacutedico de dados que relevem para ambas as entidades no acircmbito das respetivas missotildees e

atribuiccedilotildees

Tabela 14- Atendimentos e integraccedilotildees em 2014 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo

Regional

Atendimentos

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego

Medidas de

Formaccedilatildeo

Profissional Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI

e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outras

medidas

Norte 152 15 1 18 9 30 11 7 13 104

Centro 139 10 4 7 0 42 4 3 7 77

Lisboa e Vale do Tejo 169 8 6 15 6 21 6 4 19 85

Alentejo 39 0 0 8 1 4 7 0 0 20

Algarve 15 0 0 1 0 4 4 0 0 9

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 27

Total 514 33 11 49 16 101 32 14 39 295

CEI - Contratos Emprego-Inserccedilatildeo e Contratos Emprego-Inserccedilatildeo

Em 2014 foram atendidas nos serviccedilos de emprego 514 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Do

total de viacutetimas abrangidas foram integradas 295 das quais 223 correspondem a integraccedilotildees

em medidas de emprego e formaccedilatildeo 39 correspondem a integraccedilotildees em outras medidas de

promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 33 a colocaccedilotildees no mercado de trabalho

Tabela 15 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2015 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimentos

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional

Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI

e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outas

medidas

Norte 162 7 4 21 4 21 7 6 23 93

Centro 164 2 2 15 0 50 3 1 2 75

Lisboa e Vale do Tejo 259 17 1 26 3 36 7 9 8 107

Alentejo 84 2 0 12 0 10 5 4 1 34

Algarve 36 4 1 0 0 3 4 0 6 18

Total 705 32 8 74 7 120 26 20 40 327

Em 2015 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 705 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 327 viacutetimas das

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 28

quais 255 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 40 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 32 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Tabela 16 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2016 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimento

s

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional

Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI e

CEI+

Outras

medida

s

Vida

Ativa EFA

Outas

medida

s

Norte 118 9 1 17 2 13 1 14 10 67

Centro 137 8 2 14 0 16 6 2 7 55

Lisboa e Vale do Tejo 284 33 1 12 6 11 6 4 13 86

Alentejo 51 2 1 1 1 4 0 2 1 12

Algarve 18 4 0 1 0 2 0 0 4 11

Total 608 56 5 45 9 46 13 22 35 231

Em 2016 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 608 pessoas viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 231

viacutetimas das quais 140 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 35 a

integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 56 a colocaccedilotildees

no mercado de trabalho

Tabela 17 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2017 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimento

s

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios CEI e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outas

medidas

Norte 105 9 2 15 3 7 2 5 12 55

Centro 219 11 0 14 0 19 10 4 10 68

Lisboa e Vale do Tejo 226 13 0 5 0 8 16 5 6 53

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 29

Alentejo 20 1 0 1 0 0 0 0 2 4

Algarve 11 4 0 0 0 0 0 0 0 4

Total 581 38 2 35 3 34 28 14 30 184

Em 2017 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 581 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 184 viacutetimas das

quais 116 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 30 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 38 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Em suma no quadrieacutenio foram atendidas 2 408 viacutetimas de violecircncia domeacutestica tendo sido

integradas no mercado de emprego e em medidas ativas de emprego e formaccedilatildeo um total de

1037 viacutetimas das quais 734 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo

144 a integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 159 a

colocaccedilotildees no mercado de trabalho

Medida 30 - Acompanhar a adequaccedilatildeo do ordenamento juriacutedico portuguecircs no seu processo

de conformaccedilatildeo com a laquoConvenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave

Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia Domeacutesticaraquo

A Convenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave Violecircncia contra as

Mulheres e a Violecircncia Domeacutestica (Convenccedilatildeo de Istambul) foi ratificada pelo Estado

Portuguecircs em fevereiro de 2013 e entrou em vigor a 1 de agosto de 2014

Em 2017 Portugal foi pela primeira vez avaliado pelo GREVIO ndash Group of Experts on Action

against Violence against Women and Domestic Violence do Conselho da Europa A 8 de

setembro de 2017 foi submetido o relatoacuterio nacional sobre a implementaccedilatildeo desta

Convenccedilatildeo26

Em agosto de 2015 o Coacutedigo Penal foi alterado em conformidade com o preconizado pela

Convenccedilatildeo de Istambul

CRIMES AUTOacuteNOMOS - o crime de mutilaccedilatildeo genital feminina tornou-se autoacutenomo

(Artigo 144-A - Mutilaccedilatildeo Genital Feminina)

26

Para mais informaccedilotildees sobre a avaliaccedilatildeo de Portugal pelo GREVIO consultar httpswwwcoeintenwebistanbul-

conventionportugal

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 24

o Atribuiccedilatildeo de fogos de habitaccedilatildeo social

o Arrendamento a baixo custo de fogos do patrimoacutenio camaraacuterio

o Apoio agrave procura de habitaccedilatildeo atraveacutes dos Serviccedilos de Accedilatildeo Social

Relativamente ao periacuteodo de vigecircncia do V Plano dos 46 municiacutepios que responderam

ao questionaacuterio e aderiram ao protocolo apuraram-se os seguintes resultados

o 269 viacutetimas de violecircncia domeacutestica apoiadas ao niacutevel da habitaccedilatildeo atraveacutes dos

Serviccedilos de Accedilatildeo Social

o 57 fogos de habitaccedilatildeo social atribuiacutedos a viacutetimas de violecircncia domeacutestica

o 40 fogos do patrimoacutenio camaraacuterio arrendados a baixo custo a viacutetimas de

violecircncia domeacutestica

Medida 26 - Promover medidas de apoio ao arrendamento para as viacutetimas de violecircncia

domeacutestica

No ano de 2013 ainda sob a vigecircncia do IV Plano foi celebrado um protocolo entre a CIG e o

IHRU IP visando dar resposta agraves necessidades de habitaccedilatildeo por parte das viacutetimas de

violecircncia domeacutestica aquando da saiacuteda das Casas de Abrigo

Concorrendo para o cumprimento desta medida assinala-se a entrada em vigor da Lei nordm

812014 de 19 de dezembro que estabeleceu um novo regime de arrendamento apoiado

para habitaccedilatildeo e que regulamentou o artigo 45ordm da Lei nordm 1122009 de 16 de dezembro

relativo ao apoio a arrendamento agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica

Em 2017 a CIG em conjunto com o IHRU IP preparou uma proposta de adenda ao protocolo

atualmente em vigor permitindo um alargamento quer dosas beneficiaacuteriosas do mesmo

quer do tipo de apoios concedidos Perspetiva-se a efetivaccedilatildeo desta reformulaccedilatildeo ateacute final do

primeiro semestre de 2018

Os nuacutemeros apresentados pelo IHRU IP reportam quer a pedidos de habitaccedilatildeo por via deste

protocolo quer a pedidos oriundos de outras viasentidades (designadamente estruturas de

apoio agrave viacutetima e pessoas a tiacutetulo individual que munidas do Estatuto de Viacutetima contactam

diretamente o IHRU IP)

Tabela 12 ndash Intervenccedilatildeo do IHRU IP na aacuterea da violecircncia domeacutestica (2014-2017)

Pedidos de habitaccedilatildeo 2014 2015 2016 2017 TOTAL

Pedidos de habitaccedilatildeo efetuados 16 27 30 ND 73 Pedidos de habitaccedilatildeo concretizados (fogos atribuiacutedos)

9 16 34 19 78

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 25

Medida 27 - Reestruturar o SIVVD nos termos previstos na Convenccedilatildeo do Conselho da

Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia

Domeacutestica

Ao longo do quadrieacutenio as equipas teacutecnicas que asseguram o atendimento do SIVVD foram

sendo progressivamente capacitadas no sentido de se conformar a resposta do serviccedilo com as

exigecircncias preconizadas na Convenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate

agrave Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia Domeacutestica designadamente no que se refere aos

tipos de vitimaccedilatildeo a que deve de forma especializada dar resposta

Para melhor compreensatildeo da evoluccedilatildeo e acircmbito deste serviccedilo apresentam-se de seguida

alguns dados relativamente ao quadrieacutenio

Tabela 13 ndash Evoluccedilatildeo estrutural do SIVVD (2014-2017)

2014 2015 2016 2017 TOTAL

Nordm de chamadas 1132 1124 807 593 3656 Duraccedilatildeo meacutedia das chamadas 11rsquo 3rsquo 15rsquo 15rsquo - Nordm de chamadas VD 952 965 658 490 3065 Nordm de chamadas natildeo VD 180 159 149 103 592

A diminuiccedilatildeo no nuacutemero de chamadas especificamente relacionadas com o crime de violecircncia

domeacutestica ndash sobretudo nos anos 2016 e 2017 ndash poderaacute estar relacionada pelo menos em

parte com o aumento do nuacutemero de respostas que no territoacuterio e de forma descentralizada

tem vindo a registar-se e que permite de forma mais ceacutelere e sistemaacutetica o acesso das

pessoas a serviccedilos especializados e de proximidade

Medida 28 - Garantir a existecircncia de respostas a niacutevel distrital com capacidade para intervir

junto de viacutetimas particularmente vulneraacuteveis designadamente pessoas idosas e pessoas com

deficiecircncia

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte do organismo responsaacutevel

(MTSSS)

Por outro lado e em termos de especializaccedilatildeo das respostas importa notar que durante a

vigecircncia do V Plano e atraveacutes da celebraccedilatildeo de protocolos com organizaccedilotildees da sociedade

civil foram criadas

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 26

Trecircs respostas especializadas de atendimento a pessoas LGBTI viacutetimas de violecircncia

Casa de abrigo para homens viacutetimas de violecircncia domeacutestica

Centro de crise para viacutetimas de violecircncia sexual (referida na medida 33)

Centro para homens sobreviventes viacutetimas de violecircncia sexual (referida na medida

33)

Nessa linha eacute de referir ainda a publicaccedilatildeo da CIG de novembro de 2016 ldquoViolecircncia

domestica boas praacuteticas no apoio a viacutetimas LGBT guia para profissionais de estruturas de

apoio a viacutetimasrdquo

Medida 29 - Consolidar e alargar o acesso agrave formaccedilatildeo profissional e integraccedilatildeo laboral por

parte das viacutetimas de violecircncia de geacuteneroviolecircncia domeacutestica

A intervenccedilatildeo realizada no acircmbito desta medida remete para Orientaccedilatildeo Teacutecnica nordm4DEM

de 30-04-2012 que implementa a promoccedilatildeo de accedilotildees de capacitaccedilatildeo dosas Teacutecnicosas dos

Centros de Emprego para no acircmbito das suas competecircncias o atendimento a viacutetimas de

violecircncia domeacutestica e para a articulaccedilatildeo com os serviccedilos que integram a Rede Nacional de

Apoio a Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica (RNAVVD) e agilizaccedilatildeo de procedimentos e de report

perioacutedico de dados que relevem para ambas as entidades no acircmbito das respetivas missotildees e

atribuiccedilotildees

Tabela 14- Atendimentos e integraccedilotildees em 2014 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo

Regional

Atendimentos

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego

Medidas de

Formaccedilatildeo

Profissional Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI

e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outras

medidas

Norte 152 15 1 18 9 30 11 7 13 104

Centro 139 10 4 7 0 42 4 3 7 77

Lisboa e Vale do Tejo 169 8 6 15 6 21 6 4 19 85

Alentejo 39 0 0 8 1 4 7 0 0 20

Algarve 15 0 0 1 0 4 4 0 0 9

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 27

Total 514 33 11 49 16 101 32 14 39 295

CEI - Contratos Emprego-Inserccedilatildeo e Contratos Emprego-Inserccedilatildeo

Em 2014 foram atendidas nos serviccedilos de emprego 514 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Do

total de viacutetimas abrangidas foram integradas 295 das quais 223 correspondem a integraccedilotildees

em medidas de emprego e formaccedilatildeo 39 correspondem a integraccedilotildees em outras medidas de

promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 33 a colocaccedilotildees no mercado de trabalho

Tabela 15 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2015 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimentos

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional

Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI

e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outas

medidas

Norte 162 7 4 21 4 21 7 6 23 93

Centro 164 2 2 15 0 50 3 1 2 75

Lisboa e Vale do Tejo 259 17 1 26 3 36 7 9 8 107

Alentejo 84 2 0 12 0 10 5 4 1 34

Algarve 36 4 1 0 0 3 4 0 6 18

Total 705 32 8 74 7 120 26 20 40 327

Em 2015 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 705 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 327 viacutetimas das

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 28

quais 255 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 40 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 32 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Tabela 16 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2016 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimento

s

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional

Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI e

CEI+

Outras

medida

s

Vida

Ativa EFA

Outas

medida

s

Norte 118 9 1 17 2 13 1 14 10 67

Centro 137 8 2 14 0 16 6 2 7 55

Lisboa e Vale do Tejo 284 33 1 12 6 11 6 4 13 86

Alentejo 51 2 1 1 1 4 0 2 1 12

Algarve 18 4 0 1 0 2 0 0 4 11

Total 608 56 5 45 9 46 13 22 35 231

Em 2016 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 608 pessoas viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 231

viacutetimas das quais 140 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 35 a

integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 56 a colocaccedilotildees

no mercado de trabalho

Tabela 17 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2017 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimento

s

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios CEI e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outas

medidas

Norte 105 9 2 15 3 7 2 5 12 55

Centro 219 11 0 14 0 19 10 4 10 68

Lisboa e Vale do Tejo 226 13 0 5 0 8 16 5 6 53

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 29

Alentejo 20 1 0 1 0 0 0 0 2 4

Algarve 11 4 0 0 0 0 0 0 0 4

Total 581 38 2 35 3 34 28 14 30 184

Em 2017 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 581 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 184 viacutetimas das

quais 116 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 30 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 38 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Em suma no quadrieacutenio foram atendidas 2 408 viacutetimas de violecircncia domeacutestica tendo sido

integradas no mercado de emprego e em medidas ativas de emprego e formaccedilatildeo um total de

1037 viacutetimas das quais 734 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo

144 a integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 159 a

colocaccedilotildees no mercado de trabalho

Medida 30 - Acompanhar a adequaccedilatildeo do ordenamento juriacutedico portuguecircs no seu processo

de conformaccedilatildeo com a laquoConvenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave

Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia Domeacutesticaraquo

A Convenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave Violecircncia contra as

Mulheres e a Violecircncia Domeacutestica (Convenccedilatildeo de Istambul) foi ratificada pelo Estado

Portuguecircs em fevereiro de 2013 e entrou em vigor a 1 de agosto de 2014

Em 2017 Portugal foi pela primeira vez avaliado pelo GREVIO ndash Group of Experts on Action

against Violence against Women and Domestic Violence do Conselho da Europa A 8 de

setembro de 2017 foi submetido o relatoacuterio nacional sobre a implementaccedilatildeo desta

Convenccedilatildeo26

Em agosto de 2015 o Coacutedigo Penal foi alterado em conformidade com o preconizado pela

Convenccedilatildeo de Istambul

CRIMES AUTOacuteNOMOS - o crime de mutilaccedilatildeo genital feminina tornou-se autoacutenomo

(Artigo 144-A - Mutilaccedilatildeo Genital Feminina)

26

Para mais informaccedilotildees sobre a avaliaccedilatildeo de Portugal pelo GREVIO consultar httpswwwcoeintenwebistanbul-

conventionportugal

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 25

Medida 27 - Reestruturar o SIVVD nos termos previstos na Convenccedilatildeo do Conselho da

Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia

Domeacutestica

Ao longo do quadrieacutenio as equipas teacutecnicas que asseguram o atendimento do SIVVD foram

sendo progressivamente capacitadas no sentido de se conformar a resposta do serviccedilo com as

exigecircncias preconizadas na Convenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate

agrave Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia Domeacutestica designadamente no que se refere aos

tipos de vitimaccedilatildeo a que deve de forma especializada dar resposta

Para melhor compreensatildeo da evoluccedilatildeo e acircmbito deste serviccedilo apresentam-se de seguida

alguns dados relativamente ao quadrieacutenio

Tabela 13 ndash Evoluccedilatildeo estrutural do SIVVD (2014-2017)

2014 2015 2016 2017 TOTAL

Nordm de chamadas 1132 1124 807 593 3656 Duraccedilatildeo meacutedia das chamadas 11rsquo 3rsquo 15rsquo 15rsquo - Nordm de chamadas VD 952 965 658 490 3065 Nordm de chamadas natildeo VD 180 159 149 103 592

A diminuiccedilatildeo no nuacutemero de chamadas especificamente relacionadas com o crime de violecircncia

domeacutestica ndash sobretudo nos anos 2016 e 2017 ndash poderaacute estar relacionada pelo menos em

parte com o aumento do nuacutemero de respostas que no territoacuterio e de forma descentralizada

tem vindo a registar-se e que permite de forma mais ceacutelere e sistemaacutetica o acesso das

pessoas a serviccedilos especializados e de proximidade

Medida 28 - Garantir a existecircncia de respostas a niacutevel distrital com capacidade para intervir

junto de viacutetimas particularmente vulneraacuteveis designadamente pessoas idosas e pessoas com

deficiecircncia

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte do organismo responsaacutevel

(MTSSS)

Por outro lado e em termos de especializaccedilatildeo das respostas importa notar que durante a

vigecircncia do V Plano e atraveacutes da celebraccedilatildeo de protocolos com organizaccedilotildees da sociedade

civil foram criadas

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 26

Trecircs respostas especializadas de atendimento a pessoas LGBTI viacutetimas de violecircncia

Casa de abrigo para homens viacutetimas de violecircncia domeacutestica

Centro de crise para viacutetimas de violecircncia sexual (referida na medida 33)

Centro para homens sobreviventes viacutetimas de violecircncia sexual (referida na medida

33)

Nessa linha eacute de referir ainda a publicaccedilatildeo da CIG de novembro de 2016 ldquoViolecircncia

domestica boas praacuteticas no apoio a viacutetimas LGBT guia para profissionais de estruturas de

apoio a viacutetimasrdquo

Medida 29 - Consolidar e alargar o acesso agrave formaccedilatildeo profissional e integraccedilatildeo laboral por

parte das viacutetimas de violecircncia de geacuteneroviolecircncia domeacutestica

A intervenccedilatildeo realizada no acircmbito desta medida remete para Orientaccedilatildeo Teacutecnica nordm4DEM

de 30-04-2012 que implementa a promoccedilatildeo de accedilotildees de capacitaccedilatildeo dosas Teacutecnicosas dos

Centros de Emprego para no acircmbito das suas competecircncias o atendimento a viacutetimas de

violecircncia domeacutestica e para a articulaccedilatildeo com os serviccedilos que integram a Rede Nacional de

Apoio a Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica (RNAVVD) e agilizaccedilatildeo de procedimentos e de report

perioacutedico de dados que relevem para ambas as entidades no acircmbito das respetivas missotildees e

atribuiccedilotildees

Tabela 14- Atendimentos e integraccedilotildees em 2014 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo

Regional

Atendimentos

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego

Medidas de

Formaccedilatildeo

Profissional Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI

e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outras

medidas

Norte 152 15 1 18 9 30 11 7 13 104

Centro 139 10 4 7 0 42 4 3 7 77

Lisboa e Vale do Tejo 169 8 6 15 6 21 6 4 19 85

Alentejo 39 0 0 8 1 4 7 0 0 20

Algarve 15 0 0 1 0 4 4 0 0 9

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 27

Total 514 33 11 49 16 101 32 14 39 295

CEI - Contratos Emprego-Inserccedilatildeo e Contratos Emprego-Inserccedilatildeo

Em 2014 foram atendidas nos serviccedilos de emprego 514 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Do

total de viacutetimas abrangidas foram integradas 295 das quais 223 correspondem a integraccedilotildees

em medidas de emprego e formaccedilatildeo 39 correspondem a integraccedilotildees em outras medidas de

promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 33 a colocaccedilotildees no mercado de trabalho

Tabela 15 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2015 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimentos

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional

Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI

e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outas

medidas

Norte 162 7 4 21 4 21 7 6 23 93

Centro 164 2 2 15 0 50 3 1 2 75

Lisboa e Vale do Tejo 259 17 1 26 3 36 7 9 8 107

Alentejo 84 2 0 12 0 10 5 4 1 34

Algarve 36 4 1 0 0 3 4 0 6 18

Total 705 32 8 74 7 120 26 20 40 327

Em 2015 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 705 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 327 viacutetimas das

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 28

quais 255 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 40 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 32 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Tabela 16 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2016 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimento

s

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional

Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI e

CEI+

Outras

medida

s

Vida

Ativa EFA

Outas

medida

s

Norte 118 9 1 17 2 13 1 14 10 67

Centro 137 8 2 14 0 16 6 2 7 55

Lisboa e Vale do Tejo 284 33 1 12 6 11 6 4 13 86

Alentejo 51 2 1 1 1 4 0 2 1 12

Algarve 18 4 0 1 0 2 0 0 4 11

Total 608 56 5 45 9 46 13 22 35 231

Em 2016 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 608 pessoas viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 231

viacutetimas das quais 140 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 35 a

integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 56 a colocaccedilotildees

no mercado de trabalho

Tabela 17 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2017 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimento

s

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios CEI e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outas

medidas

Norte 105 9 2 15 3 7 2 5 12 55

Centro 219 11 0 14 0 19 10 4 10 68

Lisboa e Vale do Tejo 226 13 0 5 0 8 16 5 6 53

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 29

Alentejo 20 1 0 1 0 0 0 0 2 4

Algarve 11 4 0 0 0 0 0 0 0 4

Total 581 38 2 35 3 34 28 14 30 184

Em 2017 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 581 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 184 viacutetimas das

quais 116 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 30 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 38 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Em suma no quadrieacutenio foram atendidas 2 408 viacutetimas de violecircncia domeacutestica tendo sido

integradas no mercado de emprego e em medidas ativas de emprego e formaccedilatildeo um total de

1037 viacutetimas das quais 734 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo

144 a integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 159 a

colocaccedilotildees no mercado de trabalho

Medida 30 - Acompanhar a adequaccedilatildeo do ordenamento juriacutedico portuguecircs no seu processo

de conformaccedilatildeo com a laquoConvenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave

Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia Domeacutesticaraquo

A Convenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave Violecircncia contra as

Mulheres e a Violecircncia Domeacutestica (Convenccedilatildeo de Istambul) foi ratificada pelo Estado

Portuguecircs em fevereiro de 2013 e entrou em vigor a 1 de agosto de 2014

Em 2017 Portugal foi pela primeira vez avaliado pelo GREVIO ndash Group of Experts on Action

against Violence against Women and Domestic Violence do Conselho da Europa A 8 de

setembro de 2017 foi submetido o relatoacuterio nacional sobre a implementaccedilatildeo desta

Convenccedilatildeo26

Em agosto de 2015 o Coacutedigo Penal foi alterado em conformidade com o preconizado pela

Convenccedilatildeo de Istambul

CRIMES AUTOacuteNOMOS - o crime de mutilaccedilatildeo genital feminina tornou-se autoacutenomo

(Artigo 144-A - Mutilaccedilatildeo Genital Feminina)

26

Para mais informaccedilotildees sobre a avaliaccedilatildeo de Portugal pelo GREVIO consultar httpswwwcoeintenwebistanbul-

conventionportugal

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 26

Trecircs respostas especializadas de atendimento a pessoas LGBTI viacutetimas de violecircncia

Casa de abrigo para homens viacutetimas de violecircncia domeacutestica

Centro de crise para viacutetimas de violecircncia sexual (referida na medida 33)

Centro para homens sobreviventes viacutetimas de violecircncia sexual (referida na medida

33)

Nessa linha eacute de referir ainda a publicaccedilatildeo da CIG de novembro de 2016 ldquoViolecircncia

domestica boas praacuteticas no apoio a viacutetimas LGBT guia para profissionais de estruturas de

apoio a viacutetimasrdquo

Medida 29 - Consolidar e alargar o acesso agrave formaccedilatildeo profissional e integraccedilatildeo laboral por

parte das viacutetimas de violecircncia de geacuteneroviolecircncia domeacutestica

A intervenccedilatildeo realizada no acircmbito desta medida remete para Orientaccedilatildeo Teacutecnica nordm4DEM

de 30-04-2012 que implementa a promoccedilatildeo de accedilotildees de capacitaccedilatildeo dosas Teacutecnicosas dos

Centros de Emprego para no acircmbito das suas competecircncias o atendimento a viacutetimas de

violecircncia domeacutestica e para a articulaccedilatildeo com os serviccedilos que integram a Rede Nacional de

Apoio a Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica (RNAVVD) e agilizaccedilatildeo de procedimentos e de report

perioacutedico de dados que relevem para ambas as entidades no acircmbito das respetivas missotildees e

atribuiccedilotildees

Tabela 14- Atendimentos e integraccedilotildees em 2014 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo

Regional

Atendimentos

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego

Medidas de

Formaccedilatildeo

Profissional Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI

e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outras

medidas

Norte 152 15 1 18 9 30 11 7 13 104

Centro 139 10 4 7 0 42 4 3 7 77

Lisboa e Vale do Tejo 169 8 6 15 6 21 6 4 19 85

Alentejo 39 0 0 8 1 4 7 0 0 20

Algarve 15 0 0 1 0 4 4 0 0 9

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 27

Total 514 33 11 49 16 101 32 14 39 295

CEI - Contratos Emprego-Inserccedilatildeo e Contratos Emprego-Inserccedilatildeo

Em 2014 foram atendidas nos serviccedilos de emprego 514 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Do

total de viacutetimas abrangidas foram integradas 295 das quais 223 correspondem a integraccedilotildees

em medidas de emprego e formaccedilatildeo 39 correspondem a integraccedilotildees em outras medidas de

promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 33 a colocaccedilotildees no mercado de trabalho

Tabela 15 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2015 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimentos

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional

Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI

e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outas

medidas

Norte 162 7 4 21 4 21 7 6 23 93

Centro 164 2 2 15 0 50 3 1 2 75

Lisboa e Vale do Tejo 259 17 1 26 3 36 7 9 8 107

Alentejo 84 2 0 12 0 10 5 4 1 34

Algarve 36 4 1 0 0 3 4 0 6 18

Total 705 32 8 74 7 120 26 20 40 327

Em 2015 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 705 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 327 viacutetimas das

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 28

quais 255 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 40 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 32 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Tabela 16 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2016 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimento

s

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional

Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI e

CEI+

Outras

medida

s

Vida

Ativa EFA

Outas

medida

s

Norte 118 9 1 17 2 13 1 14 10 67

Centro 137 8 2 14 0 16 6 2 7 55

Lisboa e Vale do Tejo 284 33 1 12 6 11 6 4 13 86

Alentejo 51 2 1 1 1 4 0 2 1 12

Algarve 18 4 0 1 0 2 0 0 4 11

Total 608 56 5 45 9 46 13 22 35 231

Em 2016 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 608 pessoas viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 231

viacutetimas das quais 140 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 35 a

integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 56 a colocaccedilotildees

no mercado de trabalho

Tabela 17 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2017 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimento

s

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios CEI e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outas

medidas

Norte 105 9 2 15 3 7 2 5 12 55

Centro 219 11 0 14 0 19 10 4 10 68

Lisboa e Vale do Tejo 226 13 0 5 0 8 16 5 6 53

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 29

Alentejo 20 1 0 1 0 0 0 0 2 4

Algarve 11 4 0 0 0 0 0 0 0 4

Total 581 38 2 35 3 34 28 14 30 184

Em 2017 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 581 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 184 viacutetimas das

quais 116 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 30 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 38 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Em suma no quadrieacutenio foram atendidas 2 408 viacutetimas de violecircncia domeacutestica tendo sido

integradas no mercado de emprego e em medidas ativas de emprego e formaccedilatildeo um total de

1037 viacutetimas das quais 734 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo

144 a integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 159 a

colocaccedilotildees no mercado de trabalho

Medida 30 - Acompanhar a adequaccedilatildeo do ordenamento juriacutedico portuguecircs no seu processo

de conformaccedilatildeo com a laquoConvenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave

Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia Domeacutesticaraquo

A Convenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave Violecircncia contra as

Mulheres e a Violecircncia Domeacutestica (Convenccedilatildeo de Istambul) foi ratificada pelo Estado

Portuguecircs em fevereiro de 2013 e entrou em vigor a 1 de agosto de 2014

Em 2017 Portugal foi pela primeira vez avaliado pelo GREVIO ndash Group of Experts on Action

against Violence against Women and Domestic Violence do Conselho da Europa A 8 de

setembro de 2017 foi submetido o relatoacuterio nacional sobre a implementaccedilatildeo desta

Convenccedilatildeo26

Em agosto de 2015 o Coacutedigo Penal foi alterado em conformidade com o preconizado pela

Convenccedilatildeo de Istambul

CRIMES AUTOacuteNOMOS - o crime de mutilaccedilatildeo genital feminina tornou-se autoacutenomo

(Artigo 144-A - Mutilaccedilatildeo Genital Feminina)

26

Para mais informaccedilotildees sobre a avaliaccedilatildeo de Portugal pelo GREVIO consultar httpswwwcoeintenwebistanbul-

conventionportugal

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 27

Total 514 33 11 49 16 101 32 14 39 295

CEI - Contratos Emprego-Inserccedilatildeo e Contratos Emprego-Inserccedilatildeo

Em 2014 foram atendidas nos serviccedilos de emprego 514 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Do

total de viacutetimas abrangidas foram integradas 295 das quais 223 correspondem a integraccedilotildees

em medidas de emprego e formaccedilatildeo 39 correspondem a integraccedilotildees em outras medidas de

promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 33 a colocaccedilotildees no mercado de trabalho

Tabela 15 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2015 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimentos

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional

Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI

e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outas

medidas

Norte 162 7 4 21 4 21 7 6 23 93

Centro 164 2 2 15 0 50 3 1 2 75

Lisboa e Vale do Tejo 259 17 1 26 3 36 7 9 8 107

Alentejo 84 2 0 12 0 10 5 4 1 34

Algarve 36 4 1 0 0 3 4 0 6 18

Total 705 32 8 74 7 120 26 20 40 327

Em 2015 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 705 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 327 viacutetimas das

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 28

quais 255 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 40 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 32 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Tabela 16 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2016 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimento

s

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional

Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI e

CEI+

Outras

medida

s

Vida

Ativa EFA

Outas

medida

s

Norte 118 9 1 17 2 13 1 14 10 67

Centro 137 8 2 14 0 16 6 2 7 55

Lisboa e Vale do Tejo 284 33 1 12 6 11 6 4 13 86

Alentejo 51 2 1 1 1 4 0 2 1 12

Algarve 18 4 0 1 0 2 0 0 4 11

Total 608 56 5 45 9 46 13 22 35 231

Em 2016 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 608 pessoas viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 231

viacutetimas das quais 140 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 35 a

integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 56 a colocaccedilotildees

no mercado de trabalho

Tabela 17 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2017 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimento

s

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios CEI e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outas

medidas

Norte 105 9 2 15 3 7 2 5 12 55

Centro 219 11 0 14 0 19 10 4 10 68

Lisboa e Vale do Tejo 226 13 0 5 0 8 16 5 6 53

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 29

Alentejo 20 1 0 1 0 0 0 0 2 4

Algarve 11 4 0 0 0 0 0 0 0 4

Total 581 38 2 35 3 34 28 14 30 184

Em 2017 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 581 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 184 viacutetimas das

quais 116 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 30 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 38 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Em suma no quadrieacutenio foram atendidas 2 408 viacutetimas de violecircncia domeacutestica tendo sido

integradas no mercado de emprego e em medidas ativas de emprego e formaccedilatildeo um total de

1037 viacutetimas das quais 734 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo

144 a integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 159 a

colocaccedilotildees no mercado de trabalho

Medida 30 - Acompanhar a adequaccedilatildeo do ordenamento juriacutedico portuguecircs no seu processo

de conformaccedilatildeo com a laquoConvenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave

Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia Domeacutesticaraquo

A Convenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave Violecircncia contra as

Mulheres e a Violecircncia Domeacutestica (Convenccedilatildeo de Istambul) foi ratificada pelo Estado

Portuguecircs em fevereiro de 2013 e entrou em vigor a 1 de agosto de 2014

Em 2017 Portugal foi pela primeira vez avaliado pelo GREVIO ndash Group of Experts on Action

against Violence against Women and Domestic Violence do Conselho da Europa A 8 de

setembro de 2017 foi submetido o relatoacuterio nacional sobre a implementaccedilatildeo desta

Convenccedilatildeo26

Em agosto de 2015 o Coacutedigo Penal foi alterado em conformidade com o preconizado pela

Convenccedilatildeo de Istambul

CRIMES AUTOacuteNOMOS - o crime de mutilaccedilatildeo genital feminina tornou-se autoacutenomo

(Artigo 144-A - Mutilaccedilatildeo Genital Feminina)

26

Para mais informaccedilotildees sobre a avaliaccedilatildeo de Portugal pelo GREVIO consultar httpswwwcoeintenwebistanbul-

conventionportugal

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 28

quais 255 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 40 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 32 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Tabela 16 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2016 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimento

s

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional

Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios

Emprego

CEI e

CEI+

Outras

medida

s

Vida

Ativa EFA

Outas

medida

s

Norte 118 9 1 17 2 13 1 14 10 67

Centro 137 8 2 14 0 16 6 2 7 55

Lisboa e Vale do Tejo 284 33 1 12 6 11 6 4 13 86

Alentejo 51 2 1 1 1 4 0 2 1 12

Algarve 18 4 0 1 0 2 0 0 4 11

Total 608 56 5 45 9 46 13 22 35 231

Em 2016 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 608 pessoas viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 231

viacutetimas das quais 140 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 35 a

integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 56 a colocaccedilotildees

no mercado de trabalho

Tabela 17 - Atendimentos e integraccedilotildees em 2017 (Medida 29)

Delegaccedilatildeo Regional Atendimento

s

Integraccedilotildees

Posto de

Trabalho

Medidas de Emprego Medidas de Formaccedilatildeo

Profissional Outras

Intervenccedilotildees Total

Estaacutegios CEI e

CEI+

Outras

medidas

Vida

Ativa EFA

Outas

medidas

Norte 105 9 2 15 3 7 2 5 12 55

Centro 219 11 0 14 0 19 10 4 10 68

Lisboa e Vale do Tejo 226 13 0 5 0 8 16 5 6 53

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 29

Alentejo 20 1 0 1 0 0 0 0 2 4

Algarve 11 4 0 0 0 0 0 0 0 4

Total 581 38 2 35 3 34 28 14 30 184

Em 2017 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 581 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 184 viacutetimas das

quais 116 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 30 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 38 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Em suma no quadrieacutenio foram atendidas 2 408 viacutetimas de violecircncia domeacutestica tendo sido

integradas no mercado de emprego e em medidas ativas de emprego e formaccedilatildeo um total de

1037 viacutetimas das quais 734 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo

144 a integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 159 a

colocaccedilotildees no mercado de trabalho

Medida 30 - Acompanhar a adequaccedilatildeo do ordenamento juriacutedico portuguecircs no seu processo

de conformaccedilatildeo com a laquoConvenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave

Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia Domeacutesticaraquo

A Convenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave Violecircncia contra as

Mulheres e a Violecircncia Domeacutestica (Convenccedilatildeo de Istambul) foi ratificada pelo Estado

Portuguecircs em fevereiro de 2013 e entrou em vigor a 1 de agosto de 2014

Em 2017 Portugal foi pela primeira vez avaliado pelo GREVIO ndash Group of Experts on Action

against Violence against Women and Domestic Violence do Conselho da Europa A 8 de

setembro de 2017 foi submetido o relatoacuterio nacional sobre a implementaccedilatildeo desta

Convenccedilatildeo26

Em agosto de 2015 o Coacutedigo Penal foi alterado em conformidade com o preconizado pela

Convenccedilatildeo de Istambul

CRIMES AUTOacuteNOMOS - o crime de mutilaccedilatildeo genital feminina tornou-se autoacutenomo

(Artigo 144-A - Mutilaccedilatildeo Genital Feminina)

26

Para mais informaccedilotildees sobre a avaliaccedilatildeo de Portugal pelo GREVIO consultar httpswwwcoeintenwebistanbul-

conventionportugal

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 29

Alentejo 20 1 0 1 0 0 0 0 2 4

Algarve 11 4 0 0 0 0 0 0 0 4

Total 581 38 2 35 3 34 28 14 30 184

Em 2017 foram atendidas nos centros de empregocentros de emprego e formaccedilatildeo

profissional 581 viacutetimas de violecircncia domeacutestica Foram integradas no total 184 viacutetimas das

quais 116 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo 30 a integraccedilotildees

em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 38 a colocaccedilotildees no mercado

de trabalho

Em suma no quadrieacutenio foram atendidas 2 408 viacutetimas de violecircncia domeacutestica tendo sido

integradas no mercado de emprego e em medidas ativas de emprego e formaccedilatildeo um total de

1037 viacutetimas das quais 734 correspondem a integraccedilotildees em medidas de emprego e formaccedilatildeo

144 a integraccedilotildees em outras medidas de promoccedilatildeo do perfil de empregabilidade e 159 a

colocaccedilotildees no mercado de trabalho

Medida 30 - Acompanhar a adequaccedilatildeo do ordenamento juriacutedico portuguecircs no seu processo

de conformaccedilatildeo com a laquoConvenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave

Violecircncia contra as Mulheres e a Violecircncia Domeacutesticaraquo

A Convenccedilatildeo do Conselho da Europa para a Prevenccedilatildeo e o Combate agrave Violecircncia contra as

Mulheres e a Violecircncia Domeacutestica (Convenccedilatildeo de Istambul) foi ratificada pelo Estado

Portuguecircs em fevereiro de 2013 e entrou em vigor a 1 de agosto de 2014

Em 2017 Portugal foi pela primeira vez avaliado pelo GREVIO ndash Group of Experts on Action

against Violence against Women and Domestic Violence do Conselho da Europa A 8 de

setembro de 2017 foi submetido o relatoacuterio nacional sobre a implementaccedilatildeo desta

Convenccedilatildeo26

Em agosto de 2015 o Coacutedigo Penal foi alterado em conformidade com o preconizado pela

Convenccedilatildeo de Istambul

CRIMES AUTOacuteNOMOS - o crime de mutilaccedilatildeo genital feminina tornou-se autoacutenomo

(Artigo 144-A - Mutilaccedilatildeo Genital Feminina)

26

Para mais informaccedilotildees sobre a avaliaccedilatildeo de Portugal pelo GREVIO consultar httpswwwcoeintenwebistanbul-

conventionportugal

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 30

NOVOS CRIMES - foram estabelecidos os crimes de Perseguiccedilatildeo e Casamento Forccedilado

(Artigo 154-A ndash Perseguiccedilatildeo e Artigo 154-B - Casamento Forccedilado)

CRIMES ALTERADOS ndash foram alterados os crimes de Violaccedilatildeo Coerccedilatildeo Sexual e

Asseacutedio Sexual

Em maio de 2017 a Lei nordm 242017 veio alterar o Coacutedigo Civil promovendo a regulaccedilatildeo

urgente das responsabilidades parentais em situaccedilotildees de violecircncia domeacutestica e procedeu agrave

quinta alteraccedilatildeo agrave Lei nordm 1122009 de 16 de setembro agrave vigeacutesima seacutetima alteraccedilatildeo ao Coacutedigo

de Processo Penal agrave primeira alteraccedilatildeo ao Regime Geral do Processo Tutelar Ciacutevel e agrave segunda

alteraccedilatildeo agrave Lei nordm 7598 de 19 de novembro (tal como jaacute havia sido referido a propoacutesito da

Medida 19)

Em outubro de 2016 a CIG concorreu a uma call da Comissatildeo Europeia (CE) especiacutefica para os

organismos nacionais responsaacuteveis pela Igualdade de Geacutenero dando prioridade a uma das

aacutereas da Convenccedilatildeo de Istambul ainda pouco intervencionada em Portugal a violecircncia sexual

A CIG apresentou o projeto Violecircncia Sexual nas Relaccedilotildees de Intimidade (VSRI) em parceria

com a SGMAI o MS o ME o MJ e o MTSS O Projeto decorre entre maio de 2017 e novembro

de 2019 (30 meses) e tem como finalidade a conscientizaccedilatildeo de puacuteblicos estrateacutegicos

designadamente osas profissionais da administraccedilatildeo puacuteblica oriundos das aacutereas de

intervenccedilatildeo dos associate partners face ao fenoacutemeno da violecircncia sexual nas relaccedilotildees de

intimidade O projeto desenvolve-se em 4 fases 1ordf fase ndash Estudo de avaliaccedilatildeo diagnoacutestica 2ordf

fase ndash Criaccedilatildeo de materiais para campanha de sensibilizaccedilatildeo e informaccedilatildeo 3ordf fase ndash

Disseminaccedilatildeo da campanha (materiais e sessotildees de informaccedilatildeo) e 4ordf fase ndash Estudo de

avaliaccedilatildeo final

Em termos de medidas legislativas importa ainda notar

A Lei nordm 7-A201627 de 30 de marccedilo (Orccedilamento do Estado para 2016) que

determinou no seu artigo 17ordm que ldquocada ministeacuterio deve inscrever no respetivo

orccedilamento as verbas referentes agrave poliacutetica de prevenccedilatildeo da violecircncia domeacutestica

proteccedilatildeo e assistecircncia das suas viacutetimas dando conhecimento das mesmas bem como

da sua execuccedilatildeo ao membro do Governo responsaacutevel pela aacuterea da igualdaderdquo

O decreto-lei de execuccedilatildeo orccedilamental para 2016 (Decreto-Lei nordm 182016 de 13 de

abril) veio complementar a disposiccedilatildeo anterior determinando que a compilaccedilatildeo da

27

Lei orgacircnica da Presidecircncia do Conselho Ministros com as alteraccedilotildees introduzidas pelo Decreto-Lei nordm 167-A2013 de 31 de

dezembro pelo Decreto-Lei nordm 312014 de 27 de fevereiro e pelo Decreto-Lei nordm 42015 de 6 de fevereiro

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 31

informaccedilatildeo prevista no artigo 17ordm da Lei nordm 7-A2016 de 30 de marccedilo caberia agrave

secretaacuteria-geral de cada ministeacuterio bem como a sua remessa agrave Comissatildeo para a

Cidadania e a Igualdade de Geacutenero e agrave Direccedilatildeo-Geral do Orccedilamento (DGO)

A alteraccedilatildeo ao regime juriacutedico do rendimento social de inserccedilatildeo (alteraccedilatildeo agrave Lei nordm

132013 de 21 de maio) fixando o prazo maacuteximo de 20 dias para decisatildeo sobre o

requerimento de atribuiccedilatildeo no caso de pessoas a quem tenha sido atribuiacutedo o

estatuto de viacutetima de violecircncia domeacutestica sendo o prazo geral de 30 dias

Fundamental tambeacutem referir a criaccedilatildeo da Equipa de Anaacutelise Retrospetiva de Homiciacutedio em

Violecircncia Domeacutestica a funcionar desde 1 de julho de 2017 que tem como objetivo a anaacutelise

retrospetiva das situaccedilotildees de homiciacutedio ocorrido em contexto de violecircncia domeacutestica e que jaacute

tenham sido objeto de decisatildeo judicial transitada em julgado de arquivamento ou natildeo

pronuacutencia

A Equipa publicou um relatoacuterio em outubro 2017 (e outros dois jaacute em 2018) com

recomendaccedilotildees para as aacutereas da sauacutede (deteccedilatildeo do risco) e seguranccedila (avaliaccedilatildeo do risco e

plano de seguranccedila)

Medida 31 - Disponibilizar informaccedilatildeo agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica e de geacutenero sobre o

acesso ao direito nos serviccedilos locais de Seguranccedila Social

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte do organismo responsaacutevel

(MTSSS)

Contudo importa dar nota da criaccedilatildeo de uma aplicaccedilatildeo para telemoacutevel ldquoAppVDrdquo lanccedilada em

outubro de 2017 que fornece informaccedilatildeo sobre todos os serviccedilos de apoio disponiacuteveis no paiacutes

formas para apresentar uma queixa ou requerer informaccedilatildeo bem como sobre as entidades

que garantem apoio juriacutedico aconselhamento e apoio psicoloacutegico

Medida 32 - Reforccedilar a informaccedilatildeo sobre violecircncia domeacutestica e de geacutenero junto das

comunidades imigrantes nomeadamente sobre o acesso aos recursos existentes

Os cartazes folhetos flyers e outros materiais informativos sobre violecircncia domeacutestica e de

geacutenero produzidos pela CIG entre 2014 e 2017 foram afixados e distribuiacutedos pelos Centros

Nacionais de Apoio agrave Integraccedilatildeo de Migrantes (CNAIM - Lisboa Porto e Faro) pela rede

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 32

nacional dos CLAIM (Centros Locais de Apoio agrave Integraccedilatildeo de Migrantes) e ainda pelas

Associaccedilotildees de Imigrantes e restantes parceiros do ACM IP de forma a estarem acessiacuteveis agraves

comunidades migrantes

Com a disponibilizaccedilatildeo online da ferramenta de busca ldquoGuia de Recursos na aacuterea da Violecircncia

Domeacutesticardquo toda a informaccedilatildeo referente aos recursos existentes na rede nacional de apoio

passou a estar acessiacutevel de forma simples e ceacutelere a todos os cidadatildeos e cidadatildes Este Guia

online pretende facilitar e agilizar o trabalho de profissionais centralizando e

georreferenciando os contactos das entidades que trabalham direta ou indiretamente na aacuterea

da violecircncia domeacutestica com desagregaccedilatildeo especiacutefica por categorias (Estruturas de

Atendimento a Viacutetimas Forccedilas de Seguranccedila Sauacutede etc) Esta ferramenta foi amplamente

divulgada junto da rede do CNAI e CLAIM em todo o territoacuterio nacional por parte do ACM IP

Medida 33 - Desenvolver respostas dirigidas a viacutetimas de agressotildees sexuais no acircmbito da

Accedilatildeo de Sauacutede sobre Geacutenero Violecircncia e Ciclo de Vida

Ao longo do quadrieacutenio foram criadas as seguintes respostas na aacuterea da violecircncia sexual

Dezembro 2016 ndash ldquoCentro de Crise para as viacutetimas de violecircncia sexualrdquo resposta

especializada de atendimento (da AMCV financiada pelo MJ e pela SECI)

acompanhamento psicoloacutegico e apoio psicossocial individual para mulheres e

raparigas viacutetimas de violecircncia sexual na cidade de Lisboa Pressupotildee o

desenvolvimento e execuccedilatildeo dos objetivos protocolados com o INMLCF IP com vista

ao aprofundamento da cooperaccedilatildeo nas aacutereas dos exames meacutedico-legais agraves viacutetimas de

violecircncia sexual

Outubro 2017 ndash carta de compromisso entre a SECI e a Associaccedilatildeo Quebrar o Silecircncio

para apoio ao centro de atendimento a homens viacutetimas de abuso sexual

Dezembro 2017 ndash no seguimento do concurso para apresentaccedilatildeo de candidaturas

POISE ao Concurso 3171 ndash Estruturas de atendimento acompanhamento e apoio

especializado a viacutetimas de violecircncia domeacutestica e violecircncia de geacutenero e sensibilizaccedilatildeo e

produccedilatildeo de materiais nestas aacutereas foi aprovado um novo Centro de Crise para

Viacutetimas de violecircncia Sexual para a cidade do Porto (gerido pela UMAR)

Medida 34 - Consolidar e avaliar a metodologia de avaliaccedilatildeo de risco de revitimaccedilatildeo utilizada

pelas forccedilas de seguranccedila nos casos de violecircncia domeacutestica

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 33

O instrumento de avaliaccedilatildeo de Risco em Violecircncia Domeacutestica (RVD) foi homologado em

1262014 pelo Ministro da Administraccedilatildeo Interna determinando a sua entrada em vigor a

niacutevel nacional a 1112014 Desde esta data as FS passaram a utilizar este instrumento de

avaliaccedilatildeo de risco para situaccedilotildees de violecircncia domeacutestica substituindo a ficha anteriormente

existente Este instrumento conteacutem uma versatildeo a ser utilizada aquando da participaccedilatildeo inicial

e uma versatildeo para efeitos de reavaliaccedilatildeo O instrumento contempla para aleacutem dos fatores de

risco um elenco de medidas de promoccedilatildeo da seguranccedila que pretendem contribuir para gestatildeo

do risco

Tendo em vista a aplicaccedilatildeo deste novo instrumento foram formados 12 765 elementos da

GNR e PSP (11 972 homens e 793 mulheres)

Posteriormente foram emanadas orientaccedilotildees internas sobre a RVD na GNR e na PSP

introduzidas afinaccedilotildees agrave aplicaccedilatildeo informaacutetica que suporta a RVD e disponibilizado o Manual

de Aplicaccedilatildeo da RVD

Jaacute em 2015 teve lugar a primeira monitorizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de RVD tendo sido

elaborado um relatoacuterio de avaliaccedilatildeo e validaccedilatildeoaperfeiccediloamento da metodologia

Em 2016 segundo o MAI realizou-se a segunda monitorizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo da RVD da

qual resultaram melhoramentos e novos procedimentos que estatildeo a ser implementadas pelas

FS e pela Secretaria-Geral do Ministeacuterio da Administraccedilatildeo Interna (SGMAI) Os dados e

respetivas anaacutelises constam do Relatoacuterio Anual de Seguranccedila Interna (RASI) 2016

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo adicional referente a 2017 pelo organismo responsaacutevel ndash

MAI

Medida 35 - Aprofundar as abordagens proativas no policiamento dos casos de violecircncia

domeacutestica

Em 2014 foi disseminado em conjunto com a RVD o Manual de Policiamento da Violecircncia

Domeacutestica e promovida formaccedilatildeo enquadradora junto das FS O Manual encontra-se desde

maio de 2014 disponiacutevel na intranet do MAI Contempla um conjunto de orientaccedilotildees

concretas para cada fase do policiamento da violecircncia domeacutestica desde a primeira linha de

intervenccedilatildeo (tomada de conhecimento de uma ocorrecircnciaelaboraccedilatildeo do auto) ateacute agrave

investigaccedilatildeo criminal e agrave proteccedilatildeo policialprevenccedilatildeo da revitimaccedilatildeo Foi igualmente

disponibilizado um instrumento de apoio agrave utilizaccedilatildeo do manual uma grelha que conteacutem

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 34

exemplos de situaccedilotildees no acircmbito do policiamento da VD e a indicaccedilatildeo das partes do Manual

mais pertinentes

Em 2015 a GNR produziu um relatoacuterio contendo uma proposta de indicadores de

desempenho policial no acircmbito da VD e a PSP implementou a monitorizaccedilatildeo dos seguintes

indicadores de desempenho

bull Total de RVD elaboradas e respetivos niacuteveis de risco

bull Nordm de propostas de contactos perioacutedicos com a viacutetima

bull Nordm de propostas de aplicaccedilatildeo de medida de coaccedilatildeo ao ofensor

bull Nordm de propostas de acompanhamento da viacutetima quando solicitado

bull Nordm de informaccedilotildees prestadas sobre instituiccedilotildees de apoio

bull Nordm de planos de seguranccedila elaborados

bull Nordm de reforccedilos de patrulhamento junto a residecircncia

Em 2016 a SGMAI em articulaccedilatildeo com as FS propocircs a criaccedilatildeo do Programa Especial de

Policiamento da VD tendo a mesma sido aprovada pela respetiva tutela em dezembro de

2016 Foram definidos para o efeito indicadores de monitorizaccedilatildeo dos Programas Especiais de

Policiamento desenvolvidos pelas FS dirigidos a grupos sociais mais vulneraacuteveis incluindo-se o

estabelecimento de indicadores no acircmbito do Programa Especial da Violecircncia Domeacutestica

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo adicional referente a 2017 pelo organismo responsaacutevel ndash

MAI

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 35

Aacuterea Estrateacutegica 3 ndash Intervir junto de agressoresas28

Medida 36 - Consolidar o Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD)

desenvolvido em meio comunitaacuterio

Tabela 18 ndash Nordm participantes no Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD) em meio

comunitaacuterio em todo territoacuterio de Portugal Continental (2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm de novas aplicaccedilotildees de PAVD ND ND 383 275 Nordm de arguidoscondenados a frequentar PAVD ao longo do ano 652 919 1144 1244 Nordm de arguidoscondenados a frequentar PAVD a 31-12 624 701 761 969

O Programa CONTIGO dirigido a agressores e viacutetimas de violecircncia domeacutesticaconjugal foi

aplicado em 2014 na Regiatildeo Autoacutenoma dos Accedilores e no concelho de Cascais Na regiatildeo

Autoacutenoma dos Accedilores o programa abrangeu um total de 204 agressores No concelho de

Cascais 39 agressores foram acompanhados ao longo do mesmo ano

Medida 37 - Adaptar e implementar o PAVD para aplicaccedilatildeo em meio prisional

O Programa para reclusos condenados pelo crime de violecircncia domeacutestica VIDA (VIolecircncia

DomeacutesticA) estaacute a ser aplicado em projeto piloto a fase de seleccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo de

indiviacuteduos para o programa teve iniacutecio em 2017 e abrangeu 53 reclusos A aplicaccedilatildeo do

programa abrange presentemente 17 participantes

Medida 38 - Consolidar em todo o territoacuterio nacional a implementaccedilatildeo do sistema de

vigilacircncia eletroacutenica a agressoresas de violecircncia domeacutestica

28 A aacuterea estrateacutegica 3 encontra-se em grande parte sob a coordenaccedilatildeo de entidades do Ministeacuterio da Justiccedila mais concretamente a DGRSP Quando consultada para apresentaccedilatildeo de relatoacuterio anual (2017) e balanccedilo do quadrieacutenio a DGRSP apresenta um anexo complementar ao solicitado esclarecendo ldquoO presente reporte de atividades tem como objetivo apresentar trabalho desenvolvido no decurso do ano de 2017 pela DGRSP que natildeo se enquadra em Medidas concretas previstas no V PNPCVDG conforme RCM nordm 1022013 de 31 de dezembro pelo que natildeo foi possiacutevel integraacute-lo no relatoacuterio de execuccedilatildeo disponibilizado para o efeito pela Comissatildeo para a Cidadania e Igualdade de Geacutenero A importacircncia do destaque destas atividades relaciona-se com o facto de as mesmas contribuiacuterem para a prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacutenero em Portugal considerando-se o seu reporte essencial para uma anaacutelise global do fenoacutemenordquo O referido relatoacuterio pode ser consultado no Anexo 1

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 36

A grande maioria de sistemas de vigilacircncia eletroacutenica (VE) a agressoresas de violecircncia

domeacutestica aplicados verificou-se em contexto de medida de coacccedilatildeo poreacutem realccedila-se que a

aplicaccedilatildeo em contexto de pena acessoacuteria teve um aumento consideraacutevel no quadrieacutenio em

anaacutelise (em 2017 representou 29 do total das situaccedilotildees)

Tabela 19 ndash Evoluccedilatildeo do sistema de vigilacircncia eletroacutenica a agressores de violecircncia domeacutestica (2014-

2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em VD 313 587 553 603 Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos ativas a 31-12 288 474 513 596 Nordm de casos revogados por incumprimento ND ND 8 9 Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de medida de coaccedilatildeo

ND ND 428 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de pena acessoacuteria

ND ND 110 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de regra de conduta agrave suspensatildeo da execuccedilatildeo da pena de prisatildeo

ND ND 11 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de injunccedilatildeo na suspensatildeo provisoacuteria do processo

ND ND 4 ND

Medida 39 - Desenvolver e aplicar programas dirigidos agrave prevenccedilatildeo da violecircncia sexual

Os objetivos desta medida pressupunham a prevenccedilatildeo da reincidecircncia em crimes de violecircncia

sexual a consolidaccedilatildeo do programa para agressoresas sexuais em meio prisional assim como

o desenvolvimento de um modelo de intervenccedilatildeo de programa para agressoresas sexuais em

meio comunitaacuterio Pela consulta da tabela 20 podemos perceber a evoluccedilatildeo do programa para

agressoresas sexuais em meio prisional no quadrieacutenio em anaacutelise

Tabela 20 ndash Evoluccedilatildeo do Nordm de reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

(2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

43 ND 69 74

Nordm reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional a 31-12

11 20 ND 37

Paralelamente foi desenvolvido um programa para agressores sexuais de aplicaccedilatildeo na

comunidade o qual entraraacute em fase piloto no decorrer de 2018

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 37

Medida 40 - Consolidar o processo de avaliaccedilatildeo de problemaacuteticas especiacuteficas em jovens com

processo tutelar educativo agressoresas sexuais comportamento violento e ou de

violecircncia domeacutestica

A DGRSP aplicou 14 protocolos de avaliaccedilatildeo de jovens agressores sexuais no acircmbito de

processos tutelares educativos Trata-se de um protocolo de avaliaccedilatildeo que contempla a

aplicaccedilatildeo de entrevistas estruturadas para a obtenccedilatildeo de informaccedilatildeo relevante na avaliaccedilatildeo

desta problemaacutetica e do desenvolvimento sexual adolescente e eventuais perturbaccedilotildees no

mesmo Contempla igualmente a aplicaccedilatildeo de instrumentos psicomeacutetricos de avaliaccedilatildeo de

crenccedilas legitimadoras do abuso bem como de escalas de risco associadas a esta problemaacutetica

criminal especiacutefica

Medida 41 - Desenvolver programas de intervenccedilatildeo para jovens agressoresas

A intervenccedilatildeo do ME Direccedilatildeo-Geral da Educaccedilatildeo (DGE) relativamente a esta Medida

remete para o Programa PAPES (Programa de Apoio agrave Promoccedilatildeo da Educaccedilatildeo para a

Sauacutede) jaacute referenciado na Medida 4 que no acircmbito da prevenccedilatildeo financia projetos na

aacuterea da sauacutede mental prevenccedilatildeo da violecircncia bullying e violecircncia de geacutenero

A intervenccedilatildeo do MS no acircmbito desta medida assentou na formaccedilatildeo de profissionais

de sauacutede no acircmbito da intervenccedilatildeo psico e socioterapecircutica para menores agressores

e famiacutelias

O Projeto Artways tambeacutem apresentado na Medida 4 foi aplicado em colaboraccedilatildeo

com a DGRSP no Centro Educativo (CE) de Santo Antoacutenio (2014 a 2016) no Porto

Pretendeu-se com este projeto estudar os fatores de risco e de proteccedilatildeo sobre a

delinquecircncia juvenil concretamente sobre a violecircncia de geacutenero por forma a

desenvolver uma intervenccedilatildeo mais concreta para a prevenccedilatildeo da reincidecircncia

Em 2016 e 2017 foi aplicado pela DGRSP e no acircmbito de processos tutelares

educativos um programa dirigido ao comportamento violento nomeadamente na sua

componente emocional de jovens institucionalizados nos Centros Educativos da Bela

Vista (Lisboa) e de Santo Antoacutenio (Porto) Este programa consistiu no ldquotreino de

controlo da coacutelerardquo e a intervenccedilatildeo centrou-se nas respostas fisioloacutegicas nos

processos cognitivos e nas respostas comportamentais Foram tambeacutem desenvolvidas

vaacuterias accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo dirigidas a jovens internados em CE em cumprimento de

medidas tutelares educativas Paralelamente teve lugar formaccedilatildeo de teacutecnicosas para

a intervenccedilatildeo junto de jovens com comportamento violento

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 38

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte de um dos organismos

responsaacuteveis (ME)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 39

Aacuterea Estrateacutegica 4 ndash Formar e Qualificar Profissionais

Medida 42 - Ampliar as accedilotildees de formaccedilatildeo junto de profissionais que intervecircm direta ou

indiretamente na aacuterea da violecircncia domeacutestica e de geacutenero

Tendo em conta a abrangecircncia da formaccedilatildeo aos profissionais das vaacuterias aacutereas de intervenccedilatildeo

em violecircncia domeacutestica optou-se por uma estimativa da carga horaacuteria em cada uma das aacutereas

profissionais abaixo A tabela 21 apresenta a estimativa horaacuteria dessa formaccedilatildeo sendo de

sublinhar que relativamente a 2017 apenas o INMLCF atualizou o seu report

Tabela 21 ndash Horas de formaccedilatildeo para profissionais na aacuterea da VDVG

2014 2015 2016 2017

Sauacutede 266 60 77 ND Educaccedilatildeo 200 ND ND ND Justiccedila (INMLCF) 50 175 200 340 CIG ND 50 126 0 Terceiro Setor 250 100 300 ND

autonomamente ou em colaboraccedilatildeo com outras entidades como o ACM ou a DGPJ

Medida 43 - Reforccedilar a qualificaccedilatildeo dosas magistradosas em mateacuteria de violecircncia

domeacutestica e de geacutenero

Em 2016 o CEJ editou em colaboraccedilatildeo com a CIG o Manual Violecircncia Domeacutestica ndash Implicaccedilotildees

Socioloacutegicas Psicoloacutegicas e Juriacutedicas do Fenoacutemeno29 Este e-book da autoria de vaacuteriosas

docentes do CEJ e profissionais da CIG pretende ser um manual pluridisciplinar com todas as

incidecircncias juriacutedicas que um caso de violecircncia domeacutestica pode implicar tornando-se portanto

num documento pioneiro e de referecircncia para osas profissionais sobretudo da aacuterea da

justiccedila que intervenham em mateacuteria de violecircncia domeacutestica A sessatildeo oficial de apresentaccedilatildeo

do Manual decorreu no dia 18 de marccedilo de 2016

Tambeacutem em 2016 e como referido anteriormente o CEJ editou o Protocolo de Atuaccedilatildeo da

Teleassistecircncia Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica

Tabela 22 ndash Formaccedilatildeo de Magistradosas em VDVG (2014-2017)

29 Manual disponiacutevel em httpwwwcejmjptcejrecursosebooksoutrosViolencia-Domestica-CEJ_p02_rev2c-EBOOK_ver_finalpdf

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 31

informaccedilatildeo prevista no artigo 17ordm da Lei nordm 7-A2016 de 30 de marccedilo caberia agrave

secretaacuteria-geral de cada ministeacuterio bem como a sua remessa agrave Comissatildeo para a

Cidadania e a Igualdade de Geacutenero e agrave Direccedilatildeo-Geral do Orccedilamento (DGO)

A alteraccedilatildeo ao regime juriacutedico do rendimento social de inserccedilatildeo (alteraccedilatildeo agrave Lei nordm

132013 de 21 de maio) fixando o prazo maacuteximo de 20 dias para decisatildeo sobre o

requerimento de atribuiccedilatildeo no caso de pessoas a quem tenha sido atribuiacutedo o

estatuto de viacutetima de violecircncia domeacutestica sendo o prazo geral de 30 dias

Fundamental tambeacutem referir a criaccedilatildeo da Equipa de Anaacutelise Retrospetiva de Homiciacutedio em

Violecircncia Domeacutestica a funcionar desde 1 de julho de 2017 que tem como objetivo a anaacutelise

retrospetiva das situaccedilotildees de homiciacutedio ocorrido em contexto de violecircncia domeacutestica e que jaacute

tenham sido objeto de decisatildeo judicial transitada em julgado de arquivamento ou natildeo

pronuacutencia

A Equipa publicou um relatoacuterio em outubro 2017 (e outros dois jaacute em 2018) com

recomendaccedilotildees para as aacutereas da sauacutede (deteccedilatildeo do risco) e seguranccedila (avaliaccedilatildeo do risco e

plano de seguranccedila)

Medida 31 - Disponibilizar informaccedilatildeo agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica e de geacutenero sobre o

acesso ao direito nos serviccedilos locais de Seguranccedila Social

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte do organismo responsaacutevel

(MTSSS)

Contudo importa dar nota da criaccedilatildeo de uma aplicaccedilatildeo para telemoacutevel ldquoAppVDrdquo lanccedilada em

outubro de 2017 que fornece informaccedilatildeo sobre todos os serviccedilos de apoio disponiacuteveis no paiacutes

formas para apresentar uma queixa ou requerer informaccedilatildeo bem como sobre as entidades

que garantem apoio juriacutedico aconselhamento e apoio psicoloacutegico

Medida 32 - Reforccedilar a informaccedilatildeo sobre violecircncia domeacutestica e de geacutenero junto das

comunidades imigrantes nomeadamente sobre o acesso aos recursos existentes

Os cartazes folhetos flyers e outros materiais informativos sobre violecircncia domeacutestica e de

geacutenero produzidos pela CIG entre 2014 e 2017 foram afixados e distribuiacutedos pelos Centros

Nacionais de Apoio agrave Integraccedilatildeo de Migrantes (CNAIM - Lisboa Porto e Faro) pela rede

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 32

nacional dos CLAIM (Centros Locais de Apoio agrave Integraccedilatildeo de Migrantes) e ainda pelas

Associaccedilotildees de Imigrantes e restantes parceiros do ACM IP de forma a estarem acessiacuteveis agraves

comunidades migrantes

Com a disponibilizaccedilatildeo online da ferramenta de busca ldquoGuia de Recursos na aacuterea da Violecircncia

Domeacutesticardquo toda a informaccedilatildeo referente aos recursos existentes na rede nacional de apoio

passou a estar acessiacutevel de forma simples e ceacutelere a todos os cidadatildeos e cidadatildes Este Guia

online pretende facilitar e agilizar o trabalho de profissionais centralizando e

georreferenciando os contactos das entidades que trabalham direta ou indiretamente na aacuterea

da violecircncia domeacutestica com desagregaccedilatildeo especiacutefica por categorias (Estruturas de

Atendimento a Viacutetimas Forccedilas de Seguranccedila Sauacutede etc) Esta ferramenta foi amplamente

divulgada junto da rede do CNAI e CLAIM em todo o territoacuterio nacional por parte do ACM IP

Medida 33 - Desenvolver respostas dirigidas a viacutetimas de agressotildees sexuais no acircmbito da

Accedilatildeo de Sauacutede sobre Geacutenero Violecircncia e Ciclo de Vida

Ao longo do quadrieacutenio foram criadas as seguintes respostas na aacuterea da violecircncia sexual

Dezembro 2016 ndash ldquoCentro de Crise para as viacutetimas de violecircncia sexualrdquo resposta

especializada de atendimento (da AMCV financiada pelo MJ e pela SECI)

acompanhamento psicoloacutegico e apoio psicossocial individual para mulheres e

raparigas viacutetimas de violecircncia sexual na cidade de Lisboa Pressupotildee o

desenvolvimento e execuccedilatildeo dos objetivos protocolados com o INMLCF IP com vista

ao aprofundamento da cooperaccedilatildeo nas aacutereas dos exames meacutedico-legais agraves viacutetimas de

violecircncia sexual

Outubro 2017 ndash carta de compromisso entre a SECI e a Associaccedilatildeo Quebrar o Silecircncio

para apoio ao centro de atendimento a homens viacutetimas de abuso sexual

Dezembro 2017 ndash no seguimento do concurso para apresentaccedilatildeo de candidaturas

POISE ao Concurso 3171 ndash Estruturas de atendimento acompanhamento e apoio

especializado a viacutetimas de violecircncia domeacutestica e violecircncia de geacutenero e sensibilizaccedilatildeo e

produccedilatildeo de materiais nestas aacutereas foi aprovado um novo Centro de Crise para

Viacutetimas de violecircncia Sexual para a cidade do Porto (gerido pela UMAR)

Medida 34 - Consolidar e avaliar a metodologia de avaliaccedilatildeo de risco de revitimaccedilatildeo utilizada

pelas forccedilas de seguranccedila nos casos de violecircncia domeacutestica

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 33

O instrumento de avaliaccedilatildeo de Risco em Violecircncia Domeacutestica (RVD) foi homologado em

1262014 pelo Ministro da Administraccedilatildeo Interna determinando a sua entrada em vigor a

niacutevel nacional a 1112014 Desde esta data as FS passaram a utilizar este instrumento de

avaliaccedilatildeo de risco para situaccedilotildees de violecircncia domeacutestica substituindo a ficha anteriormente

existente Este instrumento conteacutem uma versatildeo a ser utilizada aquando da participaccedilatildeo inicial

e uma versatildeo para efeitos de reavaliaccedilatildeo O instrumento contempla para aleacutem dos fatores de

risco um elenco de medidas de promoccedilatildeo da seguranccedila que pretendem contribuir para gestatildeo

do risco

Tendo em vista a aplicaccedilatildeo deste novo instrumento foram formados 12 765 elementos da

GNR e PSP (11 972 homens e 793 mulheres)

Posteriormente foram emanadas orientaccedilotildees internas sobre a RVD na GNR e na PSP

introduzidas afinaccedilotildees agrave aplicaccedilatildeo informaacutetica que suporta a RVD e disponibilizado o Manual

de Aplicaccedilatildeo da RVD

Jaacute em 2015 teve lugar a primeira monitorizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de RVD tendo sido

elaborado um relatoacuterio de avaliaccedilatildeo e validaccedilatildeoaperfeiccediloamento da metodologia

Em 2016 segundo o MAI realizou-se a segunda monitorizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo da RVD da

qual resultaram melhoramentos e novos procedimentos que estatildeo a ser implementadas pelas

FS e pela Secretaria-Geral do Ministeacuterio da Administraccedilatildeo Interna (SGMAI) Os dados e

respetivas anaacutelises constam do Relatoacuterio Anual de Seguranccedila Interna (RASI) 2016

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo adicional referente a 2017 pelo organismo responsaacutevel ndash

MAI

Medida 35 - Aprofundar as abordagens proativas no policiamento dos casos de violecircncia

domeacutestica

Em 2014 foi disseminado em conjunto com a RVD o Manual de Policiamento da Violecircncia

Domeacutestica e promovida formaccedilatildeo enquadradora junto das FS O Manual encontra-se desde

maio de 2014 disponiacutevel na intranet do MAI Contempla um conjunto de orientaccedilotildees

concretas para cada fase do policiamento da violecircncia domeacutestica desde a primeira linha de

intervenccedilatildeo (tomada de conhecimento de uma ocorrecircnciaelaboraccedilatildeo do auto) ateacute agrave

investigaccedilatildeo criminal e agrave proteccedilatildeo policialprevenccedilatildeo da revitimaccedilatildeo Foi igualmente

disponibilizado um instrumento de apoio agrave utilizaccedilatildeo do manual uma grelha que conteacutem

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 34

exemplos de situaccedilotildees no acircmbito do policiamento da VD e a indicaccedilatildeo das partes do Manual

mais pertinentes

Em 2015 a GNR produziu um relatoacuterio contendo uma proposta de indicadores de

desempenho policial no acircmbito da VD e a PSP implementou a monitorizaccedilatildeo dos seguintes

indicadores de desempenho

bull Total de RVD elaboradas e respetivos niacuteveis de risco

bull Nordm de propostas de contactos perioacutedicos com a viacutetima

bull Nordm de propostas de aplicaccedilatildeo de medida de coaccedilatildeo ao ofensor

bull Nordm de propostas de acompanhamento da viacutetima quando solicitado

bull Nordm de informaccedilotildees prestadas sobre instituiccedilotildees de apoio

bull Nordm de planos de seguranccedila elaborados

bull Nordm de reforccedilos de patrulhamento junto a residecircncia

Em 2016 a SGMAI em articulaccedilatildeo com as FS propocircs a criaccedilatildeo do Programa Especial de

Policiamento da VD tendo a mesma sido aprovada pela respetiva tutela em dezembro de

2016 Foram definidos para o efeito indicadores de monitorizaccedilatildeo dos Programas Especiais de

Policiamento desenvolvidos pelas FS dirigidos a grupos sociais mais vulneraacuteveis incluindo-se o

estabelecimento de indicadores no acircmbito do Programa Especial da Violecircncia Domeacutestica

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo adicional referente a 2017 pelo organismo responsaacutevel ndash

MAI

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 35

Aacuterea Estrateacutegica 3 ndash Intervir junto de agressoresas28

Medida 36 - Consolidar o Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD)

desenvolvido em meio comunitaacuterio

Tabela 18 ndash Nordm participantes no Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD) em meio

comunitaacuterio em todo territoacuterio de Portugal Continental (2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm de novas aplicaccedilotildees de PAVD ND ND 383 275 Nordm de arguidoscondenados a frequentar PAVD ao longo do ano 652 919 1144 1244 Nordm de arguidoscondenados a frequentar PAVD a 31-12 624 701 761 969

O Programa CONTIGO dirigido a agressores e viacutetimas de violecircncia domeacutesticaconjugal foi

aplicado em 2014 na Regiatildeo Autoacutenoma dos Accedilores e no concelho de Cascais Na regiatildeo

Autoacutenoma dos Accedilores o programa abrangeu um total de 204 agressores No concelho de

Cascais 39 agressores foram acompanhados ao longo do mesmo ano

Medida 37 - Adaptar e implementar o PAVD para aplicaccedilatildeo em meio prisional

O Programa para reclusos condenados pelo crime de violecircncia domeacutestica VIDA (VIolecircncia

DomeacutesticA) estaacute a ser aplicado em projeto piloto a fase de seleccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo de

indiviacuteduos para o programa teve iniacutecio em 2017 e abrangeu 53 reclusos A aplicaccedilatildeo do

programa abrange presentemente 17 participantes

Medida 38 - Consolidar em todo o territoacuterio nacional a implementaccedilatildeo do sistema de

vigilacircncia eletroacutenica a agressoresas de violecircncia domeacutestica

28 A aacuterea estrateacutegica 3 encontra-se em grande parte sob a coordenaccedilatildeo de entidades do Ministeacuterio da Justiccedila mais concretamente a DGRSP Quando consultada para apresentaccedilatildeo de relatoacuterio anual (2017) e balanccedilo do quadrieacutenio a DGRSP apresenta um anexo complementar ao solicitado esclarecendo ldquoO presente reporte de atividades tem como objetivo apresentar trabalho desenvolvido no decurso do ano de 2017 pela DGRSP que natildeo se enquadra em Medidas concretas previstas no V PNPCVDG conforme RCM nordm 1022013 de 31 de dezembro pelo que natildeo foi possiacutevel integraacute-lo no relatoacuterio de execuccedilatildeo disponibilizado para o efeito pela Comissatildeo para a Cidadania e Igualdade de Geacutenero A importacircncia do destaque destas atividades relaciona-se com o facto de as mesmas contribuiacuterem para a prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacutenero em Portugal considerando-se o seu reporte essencial para uma anaacutelise global do fenoacutemenordquo O referido relatoacuterio pode ser consultado no Anexo 1

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 36

A grande maioria de sistemas de vigilacircncia eletroacutenica (VE) a agressoresas de violecircncia

domeacutestica aplicados verificou-se em contexto de medida de coacccedilatildeo poreacutem realccedila-se que a

aplicaccedilatildeo em contexto de pena acessoacuteria teve um aumento consideraacutevel no quadrieacutenio em

anaacutelise (em 2017 representou 29 do total das situaccedilotildees)

Tabela 19 ndash Evoluccedilatildeo do sistema de vigilacircncia eletroacutenica a agressores de violecircncia domeacutestica (2014-

2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em VD 313 587 553 603 Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos ativas a 31-12 288 474 513 596 Nordm de casos revogados por incumprimento ND ND 8 9 Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de medida de coaccedilatildeo

ND ND 428 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de pena acessoacuteria

ND ND 110 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de regra de conduta agrave suspensatildeo da execuccedilatildeo da pena de prisatildeo

ND ND 11 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de injunccedilatildeo na suspensatildeo provisoacuteria do processo

ND ND 4 ND

Medida 39 - Desenvolver e aplicar programas dirigidos agrave prevenccedilatildeo da violecircncia sexual

Os objetivos desta medida pressupunham a prevenccedilatildeo da reincidecircncia em crimes de violecircncia

sexual a consolidaccedilatildeo do programa para agressoresas sexuais em meio prisional assim como

o desenvolvimento de um modelo de intervenccedilatildeo de programa para agressoresas sexuais em

meio comunitaacuterio Pela consulta da tabela 20 podemos perceber a evoluccedilatildeo do programa para

agressoresas sexuais em meio prisional no quadrieacutenio em anaacutelise

Tabela 20 ndash Evoluccedilatildeo do Nordm de reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

(2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

43 ND 69 74

Nordm reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional a 31-12

11 20 ND 37

Paralelamente foi desenvolvido um programa para agressores sexuais de aplicaccedilatildeo na

comunidade o qual entraraacute em fase piloto no decorrer de 2018

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 37

Medida 40 - Consolidar o processo de avaliaccedilatildeo de problemaacuteticas especiacuteficas em jovens com

processo tutelar educativo agressoresas sexuais comportamento violento e ou de

violecircncia domeacutestica

A DGRSP aplicou 14 protocolos de avaliaccedilatildeo de jovens agressores sexuais no acircmbito de

processos tutelares educativos Trata-se de um protocolo de avaliaccedilatildeo que contempla a

aplicaccedilatildeo de entrevistas estruturadas para a obtenccedilatildeo de informaccedilatildeo relevante na avaliaccedilatildeo

desta problemaacutetica e do desenvolvimento sexual adolescente e eventuais perturbaccedilotildees no

mesmo Contempla igualmente a aplicaccedilatildeo de instrumentos psicomeacutetricos de avaliaccedilatildeo de

crenccedilas legitimadoras do abuso bem como de escalas de risco associadas a esta problemaacutetica

criminal especiacutefica

Medida 41 - Desenvolver programas de intervenccedilatildeo para jovens agressoresas

A intervenccedilatildeo do ME Direccedilatildeo-Geral da Educaccedilatildeo (DGE) relativamente a esta Medida

remete para o Programa PAPES (Programa de Apoio agrave Promoccedilatildeo da Educaccedilatildeo para a

Sauacutede) jaacute referenciado na Medida 4 que no acircmbito da prevenccedilatildeo financia projetos na

aacuterea da sauacutede mental prevenccedilatildeo da violecircncia bullying e violecircncia de geacutenero

A intervenccedilatildeo do MS no acircmbito desta medida assentou na formaccedilatildeo de profissionais

de sauacutede no acircmbito da intervenccedilatildeo psico e socioterapecircutica para menores agressores

e famiacutelias

O Projeto Artways tambeacutem apresentado na Medida 4 foi aplicado em colaboraccedilatildeo

com a DGRSP no Centro Educativo (CE) de Santo Antoacutenio (2014 a 2016) no Porto

Pretendeu-se com este projeto estudar os fatores de risco e de proteccedilatildeo sobre a

delinquecircncia juvenil concretamente sobre a violecircncia de geacutenero por forma a

desenvolver uma intervenccedilatildeo mais concreta para a prevenccedilatildeo da reincidecircncia

Em 2016 e 2017 foi aplicado pela DGRSP e no acircmbito de processos tutelares

educativos um programa dirigido ao comportamento violento nomeadamente na sua

componente emocional de jovens institucionalizados nos Centros Educativos da Bela

Vista (Lisboa) e de Santo Antoacutenio (Porto) Este programa consistiu no ldquotreino de

controlo da coacutelerardquo e a intervenccedilatildeo centrou-se nas respostas fisioloacutegicas nos

processos cognitivos e nas respostas comportamentais Foram tambeacutem desenvolvidas

vaacuterias accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo dirigidas a jovens internados em CE em cumprimento de

medidas tutelares educativas Paralelamente teve lugar formaccedilatildeo de teacutecnicosas para

a intervenccedilatildeo junto de jovens com comportamento violento

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 38

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte de um dos organismos

responsaacuteveis (ME)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 39

Aacuterea Estrateacutegica 4 ndash Formar e Qualificar Profissionais

Medida 42 - Ampliar as accedilotildees de formaccedilatildeo junto de profissionais que intervecircm direta ou

indiretamente na aacuterea da violecircncia domeacutestica e de geacutenero

Tendo em conta a abrangecircncia da formaccedilatildeo aos profissionais das vaacuterias aacutereas de intervenccedilatildeo

em violecircncia domeacutestica optou-se por uma estimativa da carga horaacuteria em cada uma das aacutereas

profissionais abaixo A tabela 21 apresenta a estimativa horaacuteria dessa formaccedilatildeo sendo de

sublinhar que relativamente a 2017 apenas o INMLCF atualizou o seu report

Tabela 21 ndash Horas de formaccedilatildeo para profissionais na aacuterea da VDVG

2014 2015 2016 2017

Sauacutede 266 60 77 ND Educaccedilatildeo 200 ND ND ND Justiccedila (INMLCF) 50 175 200 340 CIG ND 50 126 0 Terceiro Setor 250 100 300 ND

autonomamente ou em colaboraccedilatildeo com outras entidades como o ACM ou a DGPJ

Medida 43 - Reforccedilar a qualificaccedilatildeo dosas magistradosas em mateacuteria de violecircncia

domeacutestica e de geacutenero

Em 2016 o CEJ editou em colaboraccedilatildeo com a CIG o Manual Violecircncia Domeacutestica ndash Implicaccedilotildees

Socioloacutegicas Psicoloacutegicas e Juriacutedicas do Fenoacutemeno29 Este e-book da autoria de vaacuteriosas

docentes do CEJ e profissionais da CIG pretende ser um manual pluridisciplinar com todas as

incidecircncias juriacutedicas que um caso de violecircncia domeacutestica pode implicar tornando-se portanto

num documento pioneiro e de referecircncia para osas profissionais sobretudo da aacuterea da

justiccedila que intervenham em mateacuteria de violecircncia domeacutestica A sessatildeo oficial de apresentaccedilatildeo

do Manual decorreu no dia 18 de marccedilo de 2016

Tambeacutem em 2016 e como referido anteriormente o CEJ editou o Protocolo de Atuaccedilatildeo da

Teleassistecircncia Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica

Tabela 22 ndash Formaccedilatildeo de Magistradosas em VDVG (2014-2017)

29 Manual disponiacutevel em httpwwwcejmjptcejrecursosebooksoutrosViolencia-Domestica-CEJ_p02_rev2c-EBOOK_ver_finalpdf

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 32

nacional dos CLAIM (Centros Locais de Apoio agrave Integraccedilatildeo de Migrantes) e ainda pelas

Associaccedilotildees de Imigrantes e restantes parceiros do ACM IP de forma a estarem acessiacuteveis agraves

comunidades migrantes

Com a disponibilizaccedilatildeo online da ferramenta de busca ldquoGuia de Recursos na aacuterea da Violecircncia

Domeacutesticardquo toda a informaccedilatildeo referente aos recursos existentes na rede nacional de apoio

passou a estar acessiacutevel de forma simples e ceacutelere a todos os cidadatildeos e cidadatildes Este Guia

online pretende facilitar e agilizar o trabalho de profissionais centralizando e

georreferenciando os contactos das entidades que trabalham direta ou indiretamente na aacuterea

da violecircncia domeacutestica com desagregaccedilatildeo especiacutefica por categorias (Estruturas de

Atendimento a Viacutetimas Forccedilas de Seguranccedila Sauacutede etc) Esta ferramenta foi amplamente

divulgada junto da rede do CNAI e CLAIM em todo o territoacuterio nacional por parte do ACM IP

Medida 33 - Desenvolver respostas dirigidas a viacutetimas de agressotildees sexuais no acircmbito da

Accedilatildeo de Sauacutede sobre Geacutenero Violecircncia e Ciclo de Vida

Ao longo do quadrieacutenio foram criadas as seguintes respostas na aacuterea da violecircncia sexual

Dezembro 2016 ndash ldquoCentro de Crise para as viacutetimas de violecircncia sexualrdquo resposta

especializada de atendimento (da AMCV financiada pelo MJ e pela SECI)

acompanhamento psicoloacutegico e apoio psicossocial individual para mulheres e

raparigas viacutetimas de violecircncia sexual na cidade de Lisboa Pressupotildee o

desenvolvimento e execuccedilatildeo dos objetivos protocolados com o INMLCF IP com vista

ao aprofundamento da cooperaccedilatildeo nas aacutereas dos exames meacutedico-legais agraves viacutetimas de

violecircncia sexual

Outubro 2017 ndash carta de compromisso entre a SECI e a Associaccedilatildeo Quebrar o Silecircncio

para apoio ao centro de atendimento a homens viacutetimas de abuso sexual

Dezembro 2017 ndash no seguimento do concurso para apresentaccedilatildeo de candidaturas

POISE ao Concurso 3171 ndash Estruturas de atendimento acompanhamento e apoio

especializado a viacutetimas de violecircncia domeacutestica e violecircncia de geacutenero e sensibilizaccedilatildeo e

produccedilatildeo de materiais nestas aacutereas foi aprovado um novo Centro de Crise para

Viacutetimas de violecircncia Sexual para a cidade do Porto (gerido pela UMAR)

Medida 34 - Consolidar e avaliar a metodologia de avaliaccedilatildeo de risco de revitimaccedilatildeo utilizada

pelas forccedilas de seguranccedila nos casos de violecircncia domeacutestica

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 33

O instrumento de avaliaccedilatildeo de Risco em Violecircncia Domeacutestica (RVD) foi homologado em

1262014 pelo Ministro da Administraccedilatildeo Interna determinando a sua entrada em vigor a

niacutevel nacional a 1112014 Desde esta data as FS passaram a utilizar este instrumento de

avaliaccedilatildeo de risco para situaccedilotildees de violecircncia domeacutestica substituindo a ficha anteriormente

existente Este instrumento conteacutem uma versatildeo a ser utilizada aquando da participaccedilatildeo inicial

e uma versatildeo para efeitos de reavaliaccedilatildeo O instrumento contempla para aleacutem dos fatores de

risco um elenco de medidas de promoccedilatildeo da seguranccedila que pretendem contribuir para gestatildeo

do risco

Tendo em vista a aplicaccedilatildeo deste novo instrumento foram formados 12 765 elementos da

GNR e PSP (11 972 homens e 793 mulheres)

Posteriormente foram emanadas orientaccedilotildees internas sobre a RVD na GNR e na PSP

introduzidas afinaccedilotildees agrave aplicaccedilatildeo informaacutetica que suporta a RVD e disponibilizado o Manual

de Aplicaccedilatildeo da RVD

Jaacute em 2015 teve lugar a primeira monitorizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de RVD tendo sido

elaborado um relatoacuterio de avaliaccedilatildeo e validaccedilatildeoaperfeiccediloamento da metodologia

Em 2016 segundo o MAI realizou-se a segunda monitorizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo da RVD da

qual resultaram melhoramentos e novos procedimentos que estatildeo a ser implementadas pelas

FS e pela Secretaria-Geral do Ministeacuterio da Administraccedilatildeo Interna (SGMAI) Os dados e

respetivas anaacutelises constam do Relatoacuterio Anual de Seguranccedila Interna (RASI) 2016

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo adicional referente a 2017 pelo organismo responsaacutevel ndash

MAI

Medida 35 - Aprofundar as abordagens proativas no policiamento dos casos de violecircncia

domeacutestica

Em 2014 foi disseminado em conjunto com a RVD o Manual de Policiamento da Violecircncia

Domeacutestica e promovida formaccedilatildeo enquadradora junto das FS O Manual encontra-se desde

maio de 2014 disponiacutevel na intranet do MAI Contempla um conjunto de orientaccedilotildees

concretas para cada fase do policiamento da violecircncia domeacutestica desde a primeira linha de

intervenccedilatildeo (tomada de conhecimento de uma ocorrecircnciaelaboraccedilatildeo do auto) ateacute agrave

investigaccedilatildeo criminal e agrave proteccedilatildeo policialprevenccedilatildeo da revitimaccedilatildeo Foi igualmente

disponibilizado um instrumento de apoio agrave utilizaccedilatildeo do manual uma grelha que conteacutem

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 34

exemplos de situaccedilotildees no acircmbito do policiamento da VD e a indicaccedilatildeo das partes do Manual

mais pertinentes

Em 2015 a GNR produziu um relatoacuterio contendo uma proposta de indicadores de

desempenho policial no acircmbito da VD e a PSP implementou a monitorizaccedilatildeo dos seguintes

indicadores de desempenho

bull Total de RVD elaboradas e respetivos niacuteveis de risco

bull Nordm de propostas de contactos perioacutedicos com a viacutetima

bull Nordm de propostas de aplicaccedilatildeo de medida de coaccedilatildeo ao ofensor

bull Nordm de propostas de acompanhamento da viacutetima quando solicitado

bull Nordm de informaccedilotildees prestadas sobre instituiccedilotildees de apoio

bull Nordm de planos de seguranccedila elaborados

bull Nordm de reforccedilos de patrulhamento junto a residecircncia

Em 2016 a SGMAI em articulaccedilatildeo com as FS propocircs a criaccedilatildeo do Programa Especial de

Policiamento da VD tendo a mesma sido aprovada pela respetiva tutela em dezembro de

2016 Foram definidos para o efeito indicadores de monitorizaccedilatildeo dos Programas Especiais de

Policiamento desenvolvidos pelas FS dirigidos a grupos sociais mais vulneraacuteveis incluindo-se o

estabelecimento de indicadores no acircmbito do Programa Especial da Violecircncia Domeacutestica

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo adicional referente a 2017 pelo organismo responsaacutevel ndash

MAI

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 35

Aacuterea Estrateacutegica 3 ndash Intervir junto de agressoresas28

Medida 36 - Consolidar o Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD)

desenvolvido em meio comunitaacuterio

Tabela 18 ndash Nordm participantes no Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD) em meio

comunitaacuterio em todo territoacuterio de Portugal Continental (2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm de novas aplicaccedilotildees de PAVD ND ND 383 275 Nordm de arguidoscondenados a frequentar PAVD ao longo do ano 652 919 1144 1244 Nordm de arguidoscondenados a frequentar PAVD a 31-12 624 701 761 969

O Programa CONTIGO dirigido a agressores e viacutetimas de violecircncia domeacutesticaconjugal foi

aplicado em 2014 na Regiatildeo Autoacutenoma dos Accedilores e no concelho de Cascais Na regiatildeo

Autoacutenoma dos Accedilores o programa abrangeu um total de 204 agressores No concelho de

Cascais 39 agressores foram acompanhados ao longo do mesmo ano

Medida 37 - Adaptar e implementar o PAVD para aplicaccedilatildeo em meio prisional

O Programa para reclusos condenados pelo crime de violecircncia domeacutestica VIDA (VIolecircncia

DomeacutesticA) estaacute a ser aplicado em projeto piloto a fase de seleccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo de

indiviacuteduos para o programa teve iniacutecio em 2017 e abrangeu 53 reclusos A aplicaccedilatildeo do

programa abrange presentemente 17 participantes

Medida 38 - Consolidar em todo o territoacuterio nacional a implementaccedilatildeo do sistema de

vigilacircncia eletroacutenica a agressoresas de violecircncia domeacutestica

28 A aacuterea estrateacutegica 3 encontra-se em grande parte sob a coordenaccedilatildeo de entidades do Ministeacuterio da Justiccedila mais concretamente a DGRSP Quando consultada para apresentaccedilatildeo de relatoacuterio anual (2017) e balanccedilo do quadrieacutenio a DGRSP apresenta um anexo complementar ao solicitado esclarecendo ldquoO presente reporte de atividades tem como objetivo apresentar trabalho desenvolvido no decurso do ano de 2017 pela DGRSP que natildeo se enquadra em Medidas concretas previstas no V PNPCVDG conforme RCM nordm 1022013 de 31 de dezembro pelo que natildeo foi possiacutevel integraacute-lo no relatoacuterio de execuccedilatildeo disponibilizado para o efeito pela Comissatildeo para a Cidadania e Igualdade de Geacutenero A importacircncia do destaque destas atividades relaciona-se com o facto de as mesmas contribuiacuterem para a prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacutenero em Portugal considerando-se o seu reporte essencial para uma anaacutelise global do fenoacutemenordquo O referido relatoacuterio pode ser consultado no Anexo 1

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 36

A grande maioria de sistemas de vigilacircncia eletroacutenica (VE) a agressoresas de violecircncia

domeacutestica aplicados verificou-se em contexto de medida de coacccedilatildeo poreacutem realccedila-se que a

aplicaccedilatildeo em contexto de pena acessoacuteria teve um aumento consideraacutevel no quadrieacutenio em

anaacutelise (em 2017 representou 29 do total das situaccedilotildees)

Tabela 19 ndash Evoluccedilatildeo do sistema de vigilacircncia eletroacutenica a agressores de violecircncia domeacutestica (2014-

2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em VD 313 587 553 603 Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos ativas a 31-12 288 474 513 596 Nordm de casos revogados por incumprimento ND ND 8 9 Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de medida de coaccedilatildeo

ND ND 428 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de pena acessoacuteria

ND ND 110 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de regra de conduta agrave suspensatildeo da execuccedilatildeo da pena de prisatildeo

ND ND 11 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de injunccedilatildeo na suspensatildeo provisoacuteria do processo

ND ND 4 ND

Medida 39 - Desenvolver e aplicar programas dirigidos agrave prevenccedilatildeo da violecircncia sexual

Os objetivos desta medida pressupunham a prevenccedilatildeo da reincidecircncia em crimes de violecircncia

sexual a consolidaccedilatildeo do programa para agressoresas sexuais em meio prisional assim como

o desenvolvimento de um modelo de intervenccedilatildeo de programa para agressoresas sexuais em

meio comunitaacuterio Pela consulta da tabela 20 podemos perceber a evoluccedilatildeo do programa para

agressoresas sexuais em meio prisional no quadrieacutenio em anaacutelise

Tabela 20 ndash Evoluccedilatildeo do Nordm de reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

(2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

43 ND 69 74

Nordm reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional a 31-12

11 20 ND 37

Paralelamente foi desenvolvido um programa para agressores sexuais de aplicaccedilatildeo na

comunidade o qual entraraacute em fase piloto no decorrer de 2018

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 37

Medida 40 - Consolidar o processo de avaliaccedilatildeo de problemaacuteticas especiacuteficas em jovens com

processo tutelar educativo agressoresas sexuais comportamento violento e ou de

violecircncia domeacutestica

A DGRSP aplicou 14 protocolos de avaliaccedilatildeo de jovens agressores sexuais no acircmbito de

processos tutelares educativos Trata-se de um protocolo de avaliaccedilatildeo que contempla a

aplicaccedilatildeo de entrevistas estruturadas para a obtenccedilatildeo de informaccedilatildeo relevante na avaliaccedilatildeo

desta problemaacutetica e do desenvolvimento sexual adolescente e eventuais perturbaccedilotildees no

mesmo Contempla igualmente a aplicaccedilatildeo de instrumentos psicomeacutetricos de avaliaccedilatildeo de

crenccedilas legitimadoras do abuso bem como de escalas de risco associadas a esta problemaacutetica

criminal especiacutefica

Medida 41 - Desenvolver programas de intervenccedilatildeo para jovens agressoresas

A intervenccedilatildeo do ME Direccedilatildeo-Geral da Educaccedilatildeo (DGE) relativamente a esta Medida

remete para o Programa PAPES (Programa de Apoio agrave Promoccedilatildeo da Educaccedilatildeo para a

Sauacutede) jaacute referenciado na Medida 4 que no acircmbito da prevenccedilatildeo financia projetos na

aacuterea da sauacutede mental prevenccedilatildeo da violecircncia bullying e violecircncia de geacutenero

A intervenccedilatildeo do MS no acircmbito desta medida assentou na formaccedilatildeo de profissionais

de sauacutede no acircmbito da intervenccedilatildeo psico e socioterapecircutica para menores agressores

e famiacutelias

O Projeto Artways tambeacutem apresentado na Medida 4 foi aplicado em colaboraccedilatildeo

com a DGRSP no Centro Educativo (CE) de Santo Antoacutenio (2014 a 2016) no Porto

Pretendeu-se com este projeto estudar os fatores de risco e de proteccedilatildeo sobre a

delinquecircncia juvenil concretamente sobre a violecircncia de geacutenero por forma a

desenvolver uma intervenccedilatildeo mais concreta para a prevenccedilatildeo da reincidecircncia

Em 2016 e 2017 foi aplicado pela DGRSP e no acircmbito de processos tutelares

educativos um programa dirigido ao comportamento violento nomeadamente na sua

componente emocional de jovens institucionalizados nos Centros Educativos da Bela

Vista (Lisboa) e de Santo Antoacutenio (Porto) Este programa consistiu no ldquotreino de

controlo da coacutelerardquo e a intervenccedilatildeo centrou-se nas respostas fisioloacutegicas nos

processos cognitivos e nas respostas comportamentais Foram tambeacutem desenvolvidas

vaacuterias accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo dirigidas a jovens internados em CE em cumprimento de

medidas tutelares educativas Paralelamente teve lugar formaccedilatildeo de teacutecnicosas para

a intervenccedilatildeo junto de jovens com comportamento violento

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 38

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte de um dos organismos

responsaacuteveis (ME)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 39

Aacuterea Estrateacutegica 4 ndash Formar e Qualificar Profissionais

Medida 42 - Ampliar as accedilotildees de formaccedilatildeo junto de profissionais que intervecircm direta ou

indiretamente na aacuterea da violecircncia domeacutestica e de geacutenero

Tendo em conta a abrangecircncia da formaccedilatildeo aos profissionais das vaacuterias aacutereas de intervenccedilatildeo

em violecircncia domeacutestica optou-se por uma estimativa da carga horaacuteria em cada uma das aacutereas

profissionais abaixo A tabela 21 apresenta a estimativa horaacuteria dessa formaccedilatildeo sendo de

sublinhar que relativamente a 2017 apenas o INMLCF atualizou o seu report

Tabela 21 ndash Horas de formaccedilatildeo para profissionais na aacuterea da VDVG

2014 2015 2016 2017

Sauacutede 266 60 77 ND Educaccedilatildeo 200 ND ND ND Justiccedila (INMLCF) 50 175 200 340 CIG ND 50 126 0 Terceiro Setor 250 100 300 ND

autonomamente ou em colaboraccedilatildeo com outras entidades como o ACM ou a DGPJ

Medida 43 - Reforccedilar a qualificaccedilatildeo dosas magistradosas em mateacuteria de violecircncia

domeacutestica e de geacutenero

Em 2016 o CEJ editou em colaboraccedilatildeo com a CIG o Manual Violecircncia Domeacutestica ndash Implicaccedilotildees

Socioloacutegicas Psicoloacutegicas e Juriacutedicas do Fenoacutemeno29 Este e-book da autoria de vaacuteriosas

docentes do CEJ e profissionais da CIG pretende ser um manual pluridisciplinar com todas as

incidecircncias juriacutedicas que um caso de violecircncia domeacutestica pode implicar tornando-se portanto

num documento pioneiro e de referecircncia para osas profissionais sobretudo da aacuterea da

justiccedila que intervenham em mateacuteria de violecircncia domeacutestica A sessatildeo oficial de apresentaccedilatildeo

do Manual decorreu no dia 18 de marccedilo de 2016

Tambeacutem em 2016 e como referido anteriormente o CEJ editou o Protocolo de Atuaccedilatildeo da

Teleassistecircncia Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica

Tabela 22 ndash Formaccedilatildeo de Magistradosas em VDVG (2014-2017)

29 Manual disponiacutevel em httpwwwcejmjptcejrecursosebooksoutrosViolencia-Domestica-CEJ_p02_rev2c-EBOOK_ver_finalpdf

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 33

O instrumento de avaliaccedilatildeo de Risco em Violecircncia Domeacutestica (RVD) foi homologado em

1262014 pelo Ministro da Administraccedilatildeo Interna determinando a sua entrada em vigor a

niacutevel nacional a 1112014 Desde esta data as FS passaram a utilizar este instrumento de

avaliaccedilatildeo de risco para situaccedilotildees de violecircncia domeacutestica substituindo a ficha anteriormente

existente Este instrumento conteacutem uma versatildeo a ser utilizada aquando da participaccedilatildeo inicial

e uma versatildeo para efeitos de reavaliaccedilatildeo O instrumento contempla para aleacutem dos fatores de

risco um elenco de medidas de promoccedilatildeo da seguranccedila que pretendem contribuir para gestatildeo

do risco

Tendo em vista a aplicaccedilatildeo deste novo instrumento foram formados 12 765 elementos da

GNR e PSP (11 972 homens e 793 mulheres)

Posteriormente foram emanadas orientaccedilotildees internas sobre a RVD na GNR e na PSP

introduzidas afinaccedilotildees agrave aplicaccedilatildeo informaacutetica que suporta a RVD e disponibilizado o Manual

de Aplicaccedilatildeo da RVD

Jaacute em 2015 teve lugar a primeira monitorizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de RVD tendo sido

elaborado um relatoacuterio de avaliaccedilatildeo e validaccedilatildeoaperfeiccediloamento da metodologia

Em 2016 segundo o MAI realizou-se a segunda monitorizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo da RVD da

qual resultaram melhoramentos e novos procedimentos que estatildeo a ser implementadas pelas

FS e pela Secretaria-Geral do Ministeacuterio da Administraccedilatildeo Interna (SGMAI) Os dados e

respetivas anaacutelises constam do Relatoacuterio Anual de Seguranccedila Interna (RASI) 2016

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo adicional referente a 2017 pelo organismo responsaacutevel ndash

MAI

Medida 35 - Aprofundar as abordagens proativas no policiamento dos casos de violecircncia

domeacutestica

Em 2014 foi disseminado em conjunto com a RVD o Manual de Policiamento da Violecircncia

Domeacutestica e promovida formaccedilatildeo enquadradora junto das FS O Manual encontra-se desde

maio de 2014 disponiacutevel na intranet do MAI Contempla um conjunto de orientaccedilotildees

concretas para cada fase do policiamento da violecircncia domeacutestica desde a primeira linha de

intervenccedilatildeo (tomada de conhecimento de uma ocorrecircnciaelaboraccedilatildeo do auto) ateacute agrave

investigaccedilatildeo criminal e agrave proteccedilatildeo policialprevenccedilatildeo da revitimaccedilatildeo Foi igualmente

disponibilizado um instrumento de apoio agrave utilizaccedilatildeo do manual uma grelha que conteacutem

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 34

exemplos de situaccedilotildees no acircmbito do policiamento da VD e a indicaccedilatildeo das partes do Manual

mais pertinentes

Em 2015 a GNR produziu um relatoacuterio contendo uma proposta de indicadores de

desempenho policial no acircmbito da VD e a PSP implementou a monitorizaccedilatildeo dos seguintes

indicadores de desempenho

bull Total de RVD elaboradas e respetivos niacuteveis de risco

bull Nordm de propostas de contactos perioacutedicos com a viacutetima

bull Nordm de propostas de aplicaccedilatildeo de medida de coaccedilatildeo ao ofensor

bull Nordm de propostas de acompanhamento da viacutetima quando solicitado

bull Nordm de informaccedilotildees prestadas sobre instituiccedilotildees de apoio

bull Nordm de planos de seguranccedila elaborados

bull Nordm de reforccedilos de patrulhamento junto a residecircncia

Em 2016 a SGMAI em articulaccedilatildeo com as FS propocircs a criaccedilatildeo do Programa Especial de

Policiamento da VD tendo a mesma sido aprovada pela respetiva tutela em dezembro de

2016 Foram definidos para o efeito indicadores de monitorizaccedilatildeo dos Programas Especiais de

Policiamento desenvolvidos pelas FS dirigidos a grupos sociais mais vulneraacuteveis incluindo-se o

estabelecimento de indicadores no acircmbito do Programa Especial da Violecircncia Domeacutestica

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo adicional referente a 2017 pelo organismo responsaacutevel ndash

MAI

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 35

Aacuterea Estrateacutegica 3 ndash Intervir junto de agressoresas28

Medida 36 - Consolidar o Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD)

desenvolvido em meio comunitaacuterio

Tabela 18 ndash Nordm participantes no Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD) em meio

comunitaacuterio em todo territoacuterio de Portugal Continental (2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm de novas aplicaccedilotildees de PAVD ND ND 383 275 Nordm de arguidoscondenados a frequentar PAVD ao longo do ano 652 919 1144 1244 Nordm de arguidoscondenados a frequentar PAVD a 31-12 624 701 761 969

O Programa CONTIGO dirigido a agressores e viacutetimas de violecircncia domeacutesticaconjugal foi

aplicado em 2014 na Regiatildeo Autoacutenoma dos Accedilores e no concelho de Cascais Na regiatildeo

Autoacutenoma dos Accedilores o programa abrangeu um total de 204 agressores No concelho de

Cascais 39 agressores foram acompanhados ao longo do mesmo ano

Medida 37 - Adaptar e implementar o PAVD para aplicaccedilatildeo em meio prisional

O Programa para reclusos condenados pelo crime de violecircncia domeacutestica VIDA (VIolecircncia

DomeacutesticA) estaacute a ser aplicado em projeto piloto a fase de seleccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo de

indiviacuteduos para o programa teve iniacutecio em 2017 e abrangeu 53 reclusos A aplicaccedilatildeo do

programa abrange presentemente 17 participantes

Medida 38 - Consolidar em todo o territoacuterio nacional a implementaccedilatildeo do sistema de

vigilacircncia eletroacutenica a agressoresas de violecircncia domeacutestica

28 A aacuterea estrateacutegica 3 encontra-se em grande parte sob a coordenaccedilatildeo de entidades do Ministeacuterio da Justiccedila mais concretamente a DGRSP Quando consultada para apresentaccedilatildeo de relatoacuterio anual (2017) e balanccedilo do quadrieacutenio a DGRSP apresenta um anexo complementar ao solicitado esclarecendo ldquoO presente reporte de atividades tem como objetivo apresentar trabalho desenvolvido no decurso do ano de 2017 pela DGRSP que natildeo se enquadra em Medidas concretas previstas no V PNPCVDG conforme RCM nordm 1022013 de 31 de dezembro pelo que natildeo foi possiacutevel integraacute-lo no relatoacuterio de execuccedilatildeo disponibilizado para o efeito pela Comissatildeo para a Cidadania e Igualdade de Geacutenero A importacircncia do destaque destas atividades relaciona-se com o facto de as mesmas contribuiacuterem para a prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacutenero em Portugal considerando-se o seu reporte essencial para uma anaacutelise global do fenoacutemenordquo O referido relatoacuterio pode ser consultado no Anexo 1

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 36

A grande maioria de sistemas de vigilacircncia eletroacutenica (VE) a agressoresas de violecircncia

domeacutestica aplicados verificou-se em contexto de medida de coacccedilatildeo poreacutem realccedila-se que a

aplicaccedilatildeo em contexto de pena acessoacuteria teve um aumento consideraacutevel no quadrieacutenio em

anaacutelise (em 2017 representou 29 do total das situaccedilotildees)

Tabela 19 ndash Evoluccedilatildeo do sistema de vigilacircncia eletroacutenica a agressores de violecircncia domeacutestica (2014-

2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em VD 313 587 553 603 Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos ativas a 31-12 288 474 513 596 Nordm de casos revogados por incumprimento ND ND 8 9 Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de medida de coaccedilatildeo

ND ND 428 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de pena acessoacuteria

ND ND 110 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de regra de conduta agrave suspensatildeo da execuccedilatildeo da pena de prisatildeo

ND ND 11 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de injunccedilatildeo na suspensatildeo provisoacuteria do processo

ND ND 4 ND

Medida 39 - Desenvolver e aplicar programas dirigidos agrave prevenccedilatildeo da violecircncia sexual

Os objetivos desta medida pressupunham a prevenccedilatildeo da reincidecircncia em crimes de violecircncia

sexual a consolidaccedilatildeo do programa para agressoresas sexuais em meio prisional assim como

o desenvolvimento de um modelo de intervenccedilatildeo de programa para agressoresas sexuais em

meio comunitaacuterio Pela consulta da tabela 20 podemos perceber a evoluccedilatildeo do programa para

agressoresas sexuais em meio prisional no quadrieacutenio em anaacutelise

Tabela 20 ndash Evoluccedilatildeo do Nordm de reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

(2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

43 ND 69 74

Nordm reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional a 31-12

11 20 ND 37

Paralelamente foi desenvolvido um programa para agressores sexuais de aplicaccedilatildeo na

comunidade o qual entraraacute em fase piloto no decorrer de 2018

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 37

Medida 40 - Consolidar o processo de avaliaccedilatildeo de problemaacuteticas especiacuteficas em jovens com

processo tutelar educativo agressoresas sexuais comportamento violento e ou de

violecircncia domeacutestica

A DGRSP aplicou 14 protocolos de avaliaccedilatildeo de jovens agressores sexuais no acircmbito de

processos tutelares educativos Trata-se de um protocolo de avaliaccedilatildeo que contempla a

aplicaccedilatildeo de entrevistas estruturadas para a obtenccedilatildeo de informaccedilatildeo relevante na avaliaccedilatildeo

desta problemaacutetica e do desenvolvimento sexual adolescente e eventuais perturbaccedilotildees no

mesmo Contempla igualmente a aplicaccedilatildeo de instrumentos psicomeacutetricos de avaliaccedilatildeo de

crenccedilas legitimadoras do abuso bem como de escalas de risco associadas a esta problemaacutetica

criminal especiacutefica

Medida 41 - Desenvolver programas de intervenccedilatildeo para jovens agressoresas

A intervenccedilatildeo do ME Direccedilatildeo-Geral da Educaccedilatildeo (DGE) relativamente a esta Medida

remete para o Programa PAPES (Programa de Apoio agrave Promoccedilatildeo da Educaccedilatildeo para a

Sauacutede) jaacute referenciado na Medida 4 que no acircmbito da prevenccedilatildeo financia projetos na

aacuterea da sauacutede mental prevenccedilatildeo da violecircncia bullying e violecircncia de geacutenero

A intervenccedilatildeo do MS no acircmbito desta medida assentou na formaccedilatildeo de profissionais

de sauacutede no acircmbito da intervenccedilatildeo psico e socioterapecircutica para menores agressores

e famiacutelias

O Projeto Artways tambeacutem apresentado na Medida 4 foi aplicado em colaboraccedilatildeo

com a DGRSP no Centro Educativo (CE) de Santo Antoacutenio (2014 a 2016) no Porto

Pretendeu-se com este projeto estudar os fatores de risco e de proteccedilatildeo sobre a

delinquecircncia juvenil concretamente sobre a violecircncia de geacutenero por forma a

desenvolver uma intervenccedilatildeo mais concreta para a prevenccedilatildeo da reincidecircncia

Em 2016 e 2017 foi aplicado pela DGRSP e no acircmbito de processos tutelares

educativos um programa dirigido ao comportamento violento nomeadamente na sua

componente emocional de jovens institucionalizados nos Centros Educativos da Bela

Vista (Lisboa) e de Santo Antoacutenio (Porto) Este programa consistiu no ldquotreino de

controlo da coacutelerardquo e a intervenccedilatildeo centrou-se nas respostas fisioloacutegicas nos

processos cognitivos e nas respostas comportamentais Foram tambeacutem desenvolvidas

vaacuterias accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo dirigidas a jovens internados em CE em cumprimento de

medidas tutelares educativas Paralelamente teve lugar formaccedilatildeo de teacutecnicosas para

a intervenccedilatildeo junto de jovens com comportamento violento

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 38

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte de um dos organismos

responsaacuteveis (ME)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 39

Aacuterea Estrateacutegica 4 ndash Formar e Qualificar Profissionais

Medida 42 - Ampliar as accedilotildees de formaccedilatildeo junto de profissionais que intervecircm direta ou

indiretamente na aacuterea da violecircncia domeacutestica e de geacutenero

Tendo em conta a abrangecircncia da formaccedilatildeo aos profissionais das vaacuterias aacutereas de intervenccedilatildeo

em violecircncia domeacutestica optou-se por uma estimativa da carga horaacuteria em cada uma das aacutereas

profissionais abaixo A tabela 21 apresenta a estimativa horaacuteria dessa formaccedilatildeo sendo de

sublinhar que relativamente a 2017 apenas o INMLCF atualizou o seu report

Tabela 21 ndash Horas de formaccedilatildeo para profissionais na aacuterea da VDVG

2014 2015 2016 2017

Sauacutede 266 60 77 ND Educaccedilatildeo 200 ND ND ND Justiccedila (INMLCF) 50 175 200 340 CIG ND 50 126 0 Terceiro Setor 250 100 300 ND

autonomamente ou em colaboraccedilatildeo com outras entidades como o ACM ou a DGPJ

Medida 43 - Reforccedilar a qualificaccedilatildeo dosas magistradosas em mateacuteria de violecircncia

domeacutestica e de geacutenero

Em 2016 o CEJ editou em colaboraccedilatildeo com a CIG o Manual Violecircncia Domeacutestica ndash Implicaccedilotildees

Socioloacutegicas Psicoloacutegicas e Juriacutedicas do Fenoacutemeno29 Este e-book da autoria de vaacuteriosas

docentes do CEJ e profissionais da CIG pretende ser um manual pluridisciplinar com todas as

incidecircncias juriacutedicas que um caso de violecircncia domeacutestica pode implicar tornando-se portanto

num documento pioneiro e de referecircncia para osas profissionais sobretudo da aacuterea da

justiccedila que intervenham em mateacuteria de violecircncia domeacutestica A sessatildeo oficial de apresentaccedilatildeo

do Manual decorreu no dia 18 de marccedilo de 2016

Tambeacutem em 2016 e como referido anteriormente o CEJ editou o Protocolo de Atuaccedilatildeo da

Teleassistecircncia Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica

Tabela 22 ndash Formaccedilatildeo de Magistradosas em VDVG (2014-2017)

29 Manual disponiacutevel em httpwwwcejmjptcejrecursosebooksoutrosViolencia-Domestica-CEJ_p02_rev2c-EBOOK_ver_finalpdf

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 34

exemplos de situaccedilotildees no acircmbito do policiamento da VD e a indicaccedilatildeo das partes do Manual

mais pertinentes

Em 2015 a GNR produziu um relatoacuterio contendo uma proposta de indicadores de

desempenho policial no acircmbito da VD e a PSP implementou a monitorizaccedilatildeo dos seguintes

indicadores de desempenho

bull Total de RVD elaboradas e respetivos niacuteveis de risco

bull Nordm de propostas de contactos perioacutedicos com a viacutetima

bull Nordm de propostas de aplicaccedilatildeo de medida de coaccedilatildeo ao ofensor

bull Nordm de propostas de acompanhamento da viacutetima quando solicitado

bull Nordm de informaccedilotildees prestadas sobre instituiccedilotildees de apoio

bull Nordm de planos de seguranccedila elaborados

bull Nordm de reforccedilos de patrulhamento junto a residecircncia

Em 2016 a SGMAI em articulaccedilatildeo com as FS propocircs a criaccedilatildeo do Programa Especial de

Policiamento da VD tendo a mesma sido aprovada pela respetiva tutela em dezembro de

2016 Foram definidos para o efeito indicadores de monitorizaccedilatildeo dos Programas Especiais de

Policiamento desenvolvidos pelas FS dirigidos a grupos sociais mais vulneraacuteveis incluindo-se o

estabelecimento de indicadores no acircmbito do Programa Especial da Violecircncia Domeacutestica

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo adicional referente a 2017 pelo organismo responsaacutevel ndash

MAI

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 35

Aacuterea Estrateacutegica 3 ndash Intervir junto de agressoresas28

Medida 36 - Consolidar o Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD)

desenvolvido em meio comunitaacuterio

Tabela 18 ndash Nordm participantes no Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD) em meio

comunitaacuterio em todo territoacuterio de Portugal Continental (2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm de novas aplicaccedilotildees de PAVD ND ND 383 275 Nordm de arguidoscondenados a frequentar PAVD ao longo do ano 652 919 1144 1244 Nordm de arguidoscondenados a frequentar PAVD a 31-12 624 701 761 969

O Programa CONTIGO dirigido a agressores e viacutetimas de violecircncia domeacutesticaconjugal foi

aplicado em 2014 na Regiatildeo Autoacutenoma dos Accedilores e no concelho de Cascais Na regiatildeo

Autoacutenoma dos Accedilores o programa abrangeu um total de 204 agressores No concelho de

Cascais 39 agressores foram acompanhados ao longo do mesmo ano

Medida 37 - Adaptar e implementar o PAVD para aplicaccedilatildeo em meio prisional

O Programa para reclusos condenados pelo crime de violecircncia domeacutestica VIDA (VIolecircncia

DomeacutesticA) estaacute a ser aplicado em projeto piloto a fase de seleccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo de

indiviacuteduos para o programa teve iniacutecio em 2017 e abrangeu 53 reclusos A aplicaccedilatildeo do

programa abrange presentemente 17 participantes

Medida 38 - Consolidar em todo o territoacuterio nacional a implementaccedilatildeo do sistema de

vigilacircncia eletroacutenica a agressoresas de violecircncia domeacutestica

28 A aacuterea estrateacutegica 3 encontra-se em grande parte sob a coordenaccedilatildeo de entidades do Ministeacuterio da Justiccedila mais concretamente a DGRSP Quando consultada para apresentaccedilatildeo de relatoacuterio anual (2017) e balanccedilo do quadrieacutenio a DGRSP apresenta um anexo complementar ao solicitado esclarecendo ldquoO presente reporte de atividades tem como objetivo apresentar trabalho desenvolvido no decurso do ano de 2017 pela DGRSP que natildeo se enquadra em Medidas concretas previstas no V PNPCVDG conforme RCM nordm 1022013 de 31 de dezembro pelo que natildeo foi possiacutevel integraacute-lo no relatoacuterio de execuccedilatildeo disponibilizado para o efeito pela Comissatildeo para a Cidadania e Igualdade de Geacutenero A importacircncia do destaque destas atividades relaciona-se com o facto de as mesmas contribuiacuterem para a prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacutenero em Portugal considerando-se o seu reporte essencial para uma anaacutelise global do fenoacutemenordquo O referido relatoacuterio pode ser consultado no Anexo 1

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 36

A grande maioria de sistemas de vigilacircncia eletroacutenica (VE) a agressoresas de violecircncia

domeacutestica aplicados verificou-se em contexto de medida de coacccedilatildeo poreacutem realccedila-se que a

aplicaccedilatildeo em contexto de pena acessoacuteria teve um aumento consideraacutevel no quadrieacutenio em

anaacutelise (em 2017 representou 29 do total das situaccedilotildees)

Tabela 19 ndash Evoluccedilatildeo do sistema de vigilacircncia eletroacutenica a agressores de violecircncia domeacutestica (2014-

2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em VD 313 587 553 603 Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos ativas a 31-12 288 474 513 596 Nordm de casos revogados por incumprimento ND ND 8 9 Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de medida de coaccedilatildeo

ND ND 428 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de pena acessoacuteria

ND ND 110 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de regra de conduta agrave suspensatildeo da execuccedilatildeo da pena de prisatildeo

ND ND 11 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de injunccedilatildeo na suspensatildeo provisoacuteria do processo

ND ND 4 ND

Medida 39 - Desenvolver e aplicar programas dirigidos agrave prevenccedilatildeo da violecircncia sexual

Os objetivos desta medida pressupunham a prevenccedilatildeo da reincidecircncia em crimes de violecircncia

sexual a consolidaccedilatildeo do programa para agressoresas sexuais em meio prisional assim como

o desenvolvimento de um modelo de intervenccedilatildeo de programa para agressoresas sexuais em

meio comunitaacuterio Pela consulta da tabela 20 podemos perceber a evoluccedilatildeo do programa para

agressoresas sexuais em meio prisional no quadrieacutenio em anaacutelise

Tabela 20 ndash Evoluccedilatildeo do Nordm de reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

(2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

43 ND 69 74

Nordm reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional a 31-12

11 20 ND 37

Paralelamente foi desenvolvido um programa para agressores sexuais de aplicaccedilatildeo na

comunidade o qual entraraacute em fase piloto no decorrer de 2018

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 37

Medida 40 - Consolidar o processo de avaliaccedilatildeo de problemaacuteticas especiacuteficas em jovens com

processo tutelar educativo agressoresas sexuais comportamento violento e ou de

violecircncia domeacutestica

A DGRSP aplicou 14 protocolos de avaliaccedilatildeo de jovens agressores sexuais no acircmbito de

processos tutelares educativos Trata-se de um protocolo de avaliaccedilatildeo que contempla a

aplicaccedilatildeo de entrevistas estruturadas para a obtenccedilatildeo de informaccedilatildeo relevante na avaliaccedilatildeo

desta problemaacutetica e do desenvolvimento sexual adolescente e eventuais perturbaccedilotildees no

mesmo Contempla igualmente a aplicaccedilatildeo de instrumentos psicomeacutetricos de avaliaccedilatildeo de

crenccedilas legitimadoras do abuso bem como de escalas de risco associadas a esta problemaacutetica

criminal especiacutefica

Medida 41 - Desenvolver programas de intervenccedilatildeo para jovens agressoresas

A intervenccedilatildeo do ME Direccedilatildeo-Geral da Educaccedilatildeo (DGE) relativamente a esta Medida

remete para o Programa PAPES (Programa de Apoio agrave Promoccedilatildeo da Educaccedilatildeo para a

Sauacutede) jaacute referenciado na Medida 4 que no acircmbito da prevenccedilatildeo financia projetos na

aacuterea da sauacutede mental prevenccedilatildeo da violecircncia bullying e violecircncia de geacutenero

A intervenccedilatildeo do MS no acircmbito desta medida assentou na formaccedilatildeo de profissionais

de sauacutede no acircmbito da intervenccedilatildeo psico e socioterapecircutica para menores agressores

e famiacutelias

O Projeto Artways tambeacutem apresentado na Medida 4 foi aplicado em colaboraccedilatildeo

com a DGRSP no Centro Educativo (CE) de Santo Antoacutenio (2014 a 2016) no Porto

Pretendeu-se com este projeto estudar os fatores de risco e de proteccedilatildeo sobre a

delinquecircncia juvenil concretamente sobre a violecircncia de geacutenero por forma a

desenvolver uma intervenccedilatildeo mais concreta para a prevenccedilatildeo da reincidecircncia

Em 2016 e 2017 foi aplicado pela DGRSP e no acircmbito de processos tutelares

educativos um programa dirigido ao comportamento violento nomeadamente na sua

componente emocional de jovens institucionalizados nos Centros Educativos da Bela

Vista (Lisboa) e de Santo Antoacutenio (Porto) Este programa consistiu no ldquotreino de

controlo da coacutelerardquo e a intervenccedilatildeo centrou-se nas respostas fisioloacutegicas nos

processos cognitivos e nas respostas comportamentais Foram tambeacutem desenvolvidas

vaacuterias accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo dirigidas a jovens internados em CE em cumprimento de

medidas tutelares educativas Paralelamente teve lugar formaccedilatildeo de teacutecnicosas para

a intervenccedilatildeo junto de jovens com comportamento violento

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 38

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte de um dos organismos

responsaacuteveis (ME)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 39

Aacuterea Estrateacutegica 4 ndash Formar e Qualificar Profissionais

Medida 42 - Ampliar as accedilotildees de formaccedilatildeo junto de profissionais que intervecircm direta ou

indiretamente na aacuterea da violecircncia domeacutestica e de geacutenero

Tendo em conta a abrangecircncia da formaccedilatildeo aos profissionais das vaacuterias aacutereas de intervenccedilatildeo

em violecircncia domeacutestica optou-se por uma estimativa da carga horaacuteria em cada uma das aacutereas

profissionais abaixo A tabela 21 apresenta a estimativa horaacuteria dessa formaccedilatildeo sendo de

sublinhar que relativamente a 2017 apenas o INMLCF atualizou o seu report

Tabela 21 ndash Horas de formaccedilatildeo para profissionais na aacuterea da VDVG

2014 2015 2016 2017

Sauacutede 266 60 77 ND Educaccedilatildeo 200 ND ND ND Justiccedila (INMLCF) 50 175 200 340 CIG ND 50 126 0 Terceiro Setor 250 100 300 ND

autonomamente ou em colaboraccedilatildeo com outras entidades como o ACM ou a DGPJ

Medida 43 - Reforccedilar a qualificaccedilatildeo dosas magistradosas em mateacuteria de violecircncia

domeacutestica e de geacutenero

Em 2016 o CEJ editou em colaboraccedilatildeo com a CIG o Manual Violecircncia Domeacutestica ndash Implicaccedilotildees

Socioloacutegicas Psicoloacutegicas e Juriacutedicas do Fenoacutemeno29 Este e-book da autoria de vaacuteriosas

docentes do CEJ e profissionais da CIG pretende ser um manual pluridisciplinar com todas as

incidecircncias juriacutedicas que um caso de violecircncia domeacutestica pode implicar tornando-se portanto

num documento pioneiro e de referecircncia para osas profissionais sobretudo da aacuterea da

justiccedila que intervenham em mateacuteria de violecircncia domeacutestica A sessatildeo oficial de apresentaccedilatildeo

do Manual decorreu no dia 18 de marccedilo de 2016

Tambeacutem em 2016 e como referido anteriormente o CEJ editou o Protocolo de Atuaccedilatildeo da

Teleassistecircncia Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica

Tabela 22 ndash Formaccedilatildeo de Magistradosas em VDVG (2014-2017)

29 Manual disponiacutevel em httpwwwcejmjptcejrecursosebooksoutrosViolencia-Domestica-CEJ_p02_rev2c-EBOOK_ver_finalpdf

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 35

Aacuterea Estrateacutegica 3 ndash Intervir junto de agressoresas28

Medida 36 - Consolidar o Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD)

desenvolvido em meio comunitaacuterio

Tabela 18 ndash Nordm participantes no Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica (PAVD) em meio

comunitaacuterio em todo territoacuterio de Portugal Continental (2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm de novas aplicaccedilotildees de PAVD ND ND 383 275 Nordm de arguidoscondenados a frequentar PAVD ao longo do ano 652 919 1144 1244 Nordm de arguidoscondenados a frequentar PAVD a 31-12 624 701 761 969

O Programa CONTIGO dirigido a agressores e viacutetimas de violecircncia domeacutesticaconjugal foi

aplicado em 2014 na Regiatildeo Autoacutenoma dos Accedilores e no concelho de Cascais Na regiatildeo

Autoacutenoma dos Accedilores o programa abrangeu um total de 204 agressores No concelho de

Cascais 39 agressores foram acompanhados ao longo do mesmo ano

Medida 37 - Adaptar e implementar o PAVD para aplicaccedilatildeo em meio prisional

O Programa para reclusos condenados pelo crime de violecircncia domeacutestica VIDA (VIolecircncia

DomeacutesticA) estaacute a ser aplicado em projeto piloto a fase de seleccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo de

indiviacuteduos para o programa teve iniacutecio em 2017 e abrangeu 53 reclusos A aplicaccedilatildeo do

programa abrange presentemente 17 participantes

Medida 38 - Consolidar em todo o territoacuterio nacional a implementaccedilatildeo do sistema de

vigilacircncia eletroacutenica a agressoresas de violecircncia domeacutestica

28 A aacuterea estrateacutegica 3 encontra-se em grande parte sob a coordenaccedilatildeo de entidades do Ministeacuterio da Justiccedila mais concretamente a DGRSP Quando consultada para apresentaccedilatildeo de relatoacuterio anual (2017) e balanccedilo do quadrieacutenio a DGRSP apresenta um anexo complementar ao solicitado esclarecendo ldquoO presente reporte de atividades tem como objetivo apresentar trabalho desenvolvido no decurso do ano de 2017 pela DGRSP que natildeo se enquadra em Medidas concretas previstas no V PNPCVDG conforme RCM nordm 1022013 de 31 de dezembro pelo que natildeo foi possiacutevel integraacute-lo no relatoacuterio de execuccedilatildeo disponibilizado para o efeito pela Comissatildeo para a Cidadania e Igualdade de Geacutenero A importacircncia do destaque destas atividades relaciona-se com o facto de as mesmas contribuiacuterem para a prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia domeacutestica e de geacutenero em Portugal considerando-se o seu reporte essencial para uma anaacutelise global do fenoacutemenordquo O referido relatoacuterio pode ser consultado no Anexo 1

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 36

A grande maioria de sistemas de vigilacircncia eletroacutenica (VE) a agressoresas de violecircncia

domeacutestica aplicados verificou-se em contexto de medida de coacccedilatildeo poreacutem realccedila-se que a

aplicaccedilatildeo em contexto de pena acessoacuteria teve um aumento consideraacutevel no quadrieacutenio em

anaacutelise (em 2017 representou 29 do total das situaccedilotildees)

Tabela 19 ndash Evoluccedilatildeo do sistema de vigilacircncia eletroacutenica a agressores de violecircncia domeacutestica (2014-

2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em VD 313 587 553 603 Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos ativas a 31-12 288 474 513 596 Nordm de casos revogados por incumprimento ND ND 8 9 Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de medida de coaccedilatildeo

ND ND 428 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de pena acessoacuteria

ND ND 110 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de regra de conduta agrave suspensatildeo da execuccedilatildeo da pena de prisatildeo

ND ND 11 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de injunccedilatildeo na suspensatildeo provisoacuteria do processo

ND ND 4 ND

Medida 39 - Desenvolver e aplicar programas dirigidos agrave prevenccedilatildeo da violecircncia sexual

Os objetivos desta medida pressupunham a prevenccedilatildeo da reincidecircncia em crimes de violecircncia

sexual a consolidaccedilatildeo do programa para agressoresas sexuais em meio prisional assim como

o desenvolvimento de um modelo de intervenccedilatildeo de programa para agressoresas sexuais em

meio comunitaacuterio Pela consulta da tabela 20 podemos perceber a evoluccedilatildeo do programa para

agressoresas sexuais em meio prisional no quadrieacutenio em anaacutelise

Tabela 20 ndash Evoluccedilatildeo do Nordm de reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

(2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

43 ND 69 74

Nordm reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional a 31-12

11 20 ND 37

Paralelamente foi desenvolvido um programa para agressores sexuais de aplicaccedilatildeo na

comunidade o qual entraraacute em fase piloto no decorrer de 2018

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 37

Medida 40 - Consolidar o processo de avaliaccedilatildeo de problemaacuteticas especiacuteficas em jovens com

processo tutelar educativo agressoresas sexuais comportamento violento e ou de

violecircncia domeacutestica

A DGRSP aplicou 14 protocolos de avaliaccedilatildeo de jovens agressores sexuais no acircmbito de

processos tutelares educativos Trata-se de um protocolo de avaliaccedilatildeo que contempla a

aplicaccedilatildeo de entrevistas estruturadas para a obtenccedilatildeo de informaccedilatildeo relevante na avaliaccedilatildeo

desta problemaacutetica e do desenvolvimento sexual adolescente e eventuais perturbaccedilotildees no

mesmo Contempla igualmente a aplicaccedilatildeo de instrumentos psicomeacutetricos de avaliaccedilatildeo de

crenccedilas legitimadoras do abuso bem como de escalas de risco associadas a esta problemaacutetica

criminal especiacutefica

Medida 41 - Desenvolver programas de intervenccedilatildeo para jovens agressoresas

A intervenccedilatildeo do ME Direccedilatildeo-Geral da Educaccedilatildeo (DGE) relativamente a esta Medida

remete para o Programa PAPES (Programa de Apoio agrave Promoccedilatildeo da Educaccedilatildeo para a

Sauacutede) jaacute referenciado na Medida 4 que no acircmbito da prevenccedilatildeo financia projetos na

aacuterea da sauacutede mental prevenccedilatildeo da violecircncia bullying e violecircncia de geacutenero

A intervenccedilatildeo do MS no acircmbito desta medida assentou na formaccedilatildeo de profissionais

de sauacutede no acircmbito da intervenccedilatildeo psico e socioterapecircutica para menores agressores

e famiacutelias

O Projeto Artways tambeacutem apresentado na Medida 4 foi aplicado em colaboraccedilatildeo

com a DGRSP no Centro Educativo (CE) de Santo Antoacutenio (2014 a 2016) no Porto

Pretendeu-se com este projeto estudar os fatores de risco e de proteccedilatildeo sobre a

delinquecircncia juvenil concretamente sobre a violecircncia de geacutenero por forma a

desenvolver uma intervenccedilatildeo mais concreta para a prevenccedilatildeo da reincidecircncia

Em 2016 e 2017 foi aplicado pela DGRSP e no acircmbito de processos tutelares

educativos um programa dirigido ao comportamento violento nomeadamente na sua

componente emocional de jovens institucionalizados nos Centros Educativos da Bela

Vista (Lisboa) e de Santo Antoacutenio (Porto) Este programa consistiu no ldquotreino de

controlo da coacutelerardquo e a intervenccedilatildeo centrou-se nas respostas fisioloacutegicas nos

processos cognitivos e nas respostas comportamentais Foram tambeacutem desenvolvidas

vaacuterias accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo dirigidas a jovens internados em CE em cumprimento de

medidas tutelares educativas Paralelamente teve lugar formaccedilatildeo de teacutecnicosas para

a intervenccedilatildeo junto de jovens com comportamento violento

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 38

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte de um dos organismos

responsaacuteveis (ME)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 39

Aacuterea Estrateacutegica 4 ndash Formar e Qualificar Profissionais

Medida 42 - Ampliar as accedilotildees de formaccedilatildeo junto de profissionais que intervecircm direta ou

indiretamente na aacuterea da violecircncia domeacutestica e de geacutenero

Tendo em conta a abrangecircncia da formaccedilatildeo aos profissionais das vaacuterias aacutereas de intervenccedilatildeo

em violecircncia domeacutestica optou-se por uma estimativa da carga horaacuteria em cada uma das aacutereas

profissionais abaixo A tabela 21 apresenta a estimativa horaacuteria dessa formaccedilatildeo sendo de

sublinhar que relativamente a 2017 apenas o INMLCF atualizou o seu report

Tabela 21 ndash Horas de formaccedilatildeo para profissionais na aacuterea da VDVG

2014 2015 2016 2017

Sauacutede 266 60 77 ND Educaccedilatildeo 200 ND ND ND Justiccedila (INMLCF) 50 175 200 340 CIG ND 50 126 0 Terceiro Setor 250 100 300 ND

autonomamente ou em colaboraccedilatildeo com outras entidades como o ACM ou a DGPJ

Medida 43 - Reforccedilar a qualificaccedilatildeo dosas magistradosas em mateacuteria de violecircncia

domeacutestica e de geacutenero

Em 2016 o CEJ editou em colaboraccedilatildeo com a CIG o Manual Violecircncia Domeacutestica ndash Implicaccedilotildees

Socioloacutegicas Psicoloacutegicas e Juriacutedicas do Fenoacutemeno29 Este e-book da autoria de vaacuteriosas

docentes do CEJ e profissionais da CIG pretende ser um manual pluridisciplinar com todas as

incidecircncias juriacutedicas que um caso de violecircncia domeacutestica pode implicar tornando-se portanto

num documento pioneiro e de referecircncia para osas profissionais sobretudo da aacuterea da

justiccedila que intervenham em mateacuteria de violecircncia domeacutestica A sessatildeo oficial de apresentaccedilatildeo

do Manual decorreu no dia 18 de marccedilo de 2016

Tambeacutem em 2016 e como referido anteriormente o CEJ editou o Protocolo de Atuaccedilatildeo da

Teleassistecircncia Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica

Tabela 22 ndash Formaccedilatildeo de Magistradosas em VDVG (2014-2017)

29 Manual disponiacutevel em httpwwwcejmjptcejrecursosebooksoutrosViolencia-Domestica-CEJ_p02_rev2c-EBOOK_ver_finalpdf

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 36

A grande maioria de sistemas de vigilacircncia eletroacutenica (VE) a agressoresas de violecircncia

domeacutestica aplicados verificou-se em contexto de medida de coacccedilatildeo poreacutem realccedila-se que a

aplicaccedilatildeo em contexto de pena acessoacuteria teve um aumento consideraacutevel no quadrieacutenio em

anaacutelise (em 2017 representou 29 do total das situaccedilotildees)

Tabela 19 ndash Evoluccedilatildeo do sistema de vigilacircncia eletroacutenica a agressores de violecircncia domeacutestica (2014-

2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em VD 313 587 553 603 Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos ativas a 31-12 288 474 513 596 Nordm de casos revogados por incumprimento ND ND 8 9 Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de medida de coaccedilatildeo

ND ND 428 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de pena acessoacuteria

ND ND 110 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de regra de conduta agrave suspensatildeo da execuccedilatildeo da pena de prisatildeo

ND ND 11 ND

Nordm decisotildees judiciais de proibiccedilatildeo de contactos em contexto de injunccedilatildeo na suspensatildeo provisoacuteria do processo

ND ND 4 ND

Medida 39 - Desenvolver e aplicar programas dirigidos agrave prevenccedilatildeo da violecircncia sexual

Os objetivos desta medida pressupunham a prevenccedilatildeo da reincidecircncia em crimes de violecircncia

sexual a consolidaccedilatildeo do programa para agressoresas sexuais em meio prisional assim como

o desenvolvimento de um modelo de intervenccedilatildeo de programa para agressoresas sexuais em

meio comunitaacuterio Pela consulta da tabela 20 podemos perceber a evoluccedilatildeo do programa para

agressoresas sexuais em meio prisional no quadrieacutenio em anaacutelise

Tabela 20 ndash Evoluccedilatildeo do Nordm de reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

(2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional

43 ND 69 74

Nordm reclusos no programa para agressoresas sexuais em meio prisional a 31-12

11 20 ND 37

Paralelamente foi desenvolvido um programa para agressores sexuais de aplicaccedilatildeo na

comunidade o qual entraraacute em fase piloto no decorrer de 2018

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 37

Medida 40 - Consolidar o processo de avaliaccedilatildeo de problemaacuteticas especiacuteficas em jovens com

processo tutelar educativo agressoresas sexuais comportamento violento e ou de

violecircncia domeacutestica

A DGRSP aplicou 14 protocolos de avaliaccedilatildeo de jovens agressores sexuais no acircmbito de

processos tutelares educativos Trata-se de um protocolo de avaliaccedilatildeo que contempla a

aplicaccedilatildeo de entrevistas estruturadas para a obtenccedilatildeo de informaccedilatildeo relevante na avaliaccedilatildeo

desta problemaacutetica e do desenvolvimento sexual adolescente e eventuais perturbaccedilotildees no

mesmo Contempla igualmente a aplicaccedilatildeo de instrumentos psicomeacutetricos de avaliaccedilatildeo de

crenccedilas legitimadoras do abuso bem como de escalas de risco associadas a esta problemaacutetica

criminal especiacutefica

Medida 41 - Desenvolver programas de intervenccedilatildeo para jovens agressoresas

A intervenccedilatildeo do ME Direccedilatildeo-Geral da Educaccedilatildeo (DGE) relativamente a esta Medida

remete para o Programa PAPES (Programa de Apoio agrave Promoccedilatildeo da Educaccedilatildeo para a

Sauacutede) jaacute referenciado na Medida 4 que no acircmbito da prevenccedilatildeo financia projetos na

aacuterea da sauacutede mental prevenccedilatildeo da violecircncia bullying e violecircncia de geacutenero

A intervenccedilatildeo do MS no acircmbito desta medida assentou na formaccedilatildeo de profissionais

de sauacutede no acircmbito da intervenccedilatildeo psico e socioterapecircutica para menores agressores

e famiacutelias

O Projeto Artways tambeacutem apresentado na Medida 4 foi aplicado em colaboraccedilatildeo

com a DGRSP no Centro Educativo (CE) de Santo Antoacutenio (2014 a 2016) no Porto

Pretendeu-se com este projeto estudar os fatores de risco e de proteccedilatildeo sobre a

delinquecircncia juvenil concretamente sobre a violecircncia de geacutenero por forma a

desenvolver uma intervenccedilatildeo mais concreta para a prevenccedilatildeo da reincidecircncia

Em 2016 e 2017 foi aplicado pela DGRSP e no acircmbito de processos tutelares

educativos um programa dirigido ao comportamento violento nomeadamente na sua

componente emocional de jovens institucionalizados nos Centros Educativos da Bela

Vista (Lisboa) e de Santo Antoacutenio (Porto) Este programa consistiu no ldquotreino de

controlo da coacutelerardquo e a intervenccedilatildeo centrou-se nas respostas fisioloacutegicas nos

processos cognitivos e nas respostas comportamentais Foram tambeacutem desenvolvidas

vaacuterias accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo dirigidas a jovens internados em CE em cumprimento de

medidas tutelares educativas Paralelamente teve lugar formaccedilatildeo de teacutecnicosas para

a intervenccedilatildeo junto de jovens com comportamento violento

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 38

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte de um dos organismos

responsaacuteveis (ME)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 39

Aacuterea Estrateacutegica 4 ndash Formar e Qualificar Profissionais

Medida 42 - Ampliar as accedilotildees de formaccedilatildeo junto de profissionais que intervecircm direta ou

indiretamente na aacuterea da violecircncia domeacutestica e de geacutenero

Tendo em conta a abrangecircncia da formaccedilatildeo aos profissionais das vaacuterias aacutereas de intervenccedilatildeo

em violecircncia domeacutestica optou-se por uma estimativa da carga horaacuteria em cada uma das aacutereas

profissionais abaixo A tabela 21 apresenta a estimativa horaacuteria dessa formaccedilatildeo sendo de

sublinhar que relativamente a 2017 apenas o INMLCF atualizou o seu report

Tabela 21 ndash Horas de formaccedilatildeo para profissionais na aacuterea da VDVG

2014 2015 2016 2017

Sauacutede 266 60 77 ND Educaccedilatildeo 200 ND ND ND Justiccedila (INMLCF) 50 175 200 340 CIG ND 50 126 0 Terceiro Setor 250 100 300 ND

autonomamente ou em colaboraccedilatildeo com outras entidades como o ACM ou a DGPJ

Medida 43 - Reforccedilar a qualificaccedilatildeo dosas magistradosas em mateacuteria de violecircncia

domeacutestica e de geacutenero

Em 2016 o CEJ editou em colaboraccedilatildeo com a CIG o Manual Violecircncia Domeacutestica ndash Implicaccedilotildees

Socioloacutegicas Psicoloacutegicas e Juriacutedicas do Fenoacutemeno29 Este e-book da autoria de vaacuteriosas

docentes do CEJ e profissionais da CIG pretende ser um manual pluridisciplinar com todas as

incidecircncias juriacutedicas que um caso de violecircncia domeacutestica pode implicar tornando-se portanto

num documento pioneiro e de referecircncia para osas profissionais sobretudo da aacuterea da

justiccedila que intervenham em mateacuteria de violecircncia domeacutestica A sessatildeo oficial de apresentaccedilatildeo

do Manual decorreu no dia 18 de marccedilo de 2016

Tambeacutem em 2016 e como referido anteriormente o CEJ editou o Protocolo de Atuaccedilatildeo da

Teleassistecircncia Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica

Tabela 22 ndash Formaccedilatildeo de Magistradosas em VDVG (2014-2017)

29 Manual disponiacutevel em httpwwwcejmjptcejrecursosebooksoutrosViolencia-Domestica-CEJ_p02_rev2c-EBOOK_ver_finalpdf

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Medida 40 - Consolidar o processo de avaliaccedilatildeo de problemaacuteticas especiacuteficas em jovens com

processo tutelar educativo agressoresas sexuais comportamento violento e ou de

violecircncia domeacutestica

A DGRSP aplicou 14 protocolos de avaliaccedilatildeo de jovens agressores sexuais no acircmbito de

processos tutelares educativos Trata-se de um protocolo de avaliaccedilatildeo que contempla a

aplicaccedilatildeo de entrevistas estruturadas para a obtenccedilatildeo de informaccedilatildeo relevante na avaliaccedilatildeo

desta problemaacutetica e do desenvolvimento sexual adolescente e eventuais perturbaccedilotildees no

mesmo Contempla igualmente a aplicaccedilatildeo de instrumentos psicomeacutetricos de avaliaccedilatildeo de

crenccedilas legitimadoras do abuso bem como de escalas de risco associadas a esta problemaacutetica

criminal especiacutefica

Medida 41 - Desenvolver programas de intervenccedilatildeo para jovens agressoresas

A intervenccedilatildeo do ME Direccedilatildeo-Geral da Educaccedilatildeo (DGE) relativamente a esta Medida

remete para o Programa PAPES (Programa de Apoio agrave Promoccedilatildeo da Educaccedilatildeo para a

Sauacutede) jaacute referenciado na Medida 4 que no acircmbito da prevenccedilatildeo financia projetos na

aacuterea da sauacutede mental prevenccedilatildeo da violecircncia bullying e violecircncia de geacutenero

A intervenccedilatildeo do MS no acircmbito desta medida assentou na formaccedilatildeo de profissionais

de sauacutede no acircmbito da intervenccedilatildeo psico e socioterapecircutica para menores agressores

e famiacutelias

O Projeto Artways tambeacutem apresentado na Medida 4 foi aplicado em colaboraccedilatildeo

com a DGRSP no Centro Educativo (CE) de Santo Antoacutenio (2014 a 2016) no Porto

Pretendeu-se com este projeto estudar os fatores de risco e de proteccedilatildeo sobre a

delinquecircncia juvenil concretamente sobre a violecircncia de geacutenero por forma a

desenvolver uma intervenccedilatildeo mais concreta para a prevenccedilatildeo da reincidecircncia

Em 2016 e 2017 foi aplicado pela DGRSP e no acircmbito de processos tutelares

educativos um programa dirigido ao comportamento violento nomeadamente na sua

componente emocional de jovens institucionalizados nos Centros Educativos da Bela

Vista (Lisboa) e de Santo Antoacutenio (Porto) Este programa consistiu no ldquotreino de

controlo da coacutelerardquo e a intervenccedilatildeo centrou-se nas respostas fisioloacutegicas nos

processos cognitivos e nas respostas comportamentais Foram tambeacutem desenvolvidas

vaacuterias accedilotildees de sensibilizaccedilatildeo dirigidas a jovens internados em CE em cumprimento de

medidas tutelares educativas Paralelamente teve lugar formaccedilatildeo de teacutecnicosas para

a intervenccedilatildeo junto de jovens com comportamento violento

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 38

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte de um dos organismos

responsaacuteveis (ME)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 39

Aacuterea Estrateacutegica 4 ndash Formar e Qualificar Profissionais

Medida 42 - Ampliar as accedilotildees de formaccedilatildeo junto de profissionais que intervecircm direta ou

indiretamente na aacuterea da violecircncia domeacutestica e de geacutenero

Tendo em conta a abrangecircncia da formaccedilatildeo aos profissionais das vaacuterias aacutereas de intervenccedilatildeo

em violecircncia domeacutestica optou-se por uma estimativa da carga horaacuteria em cada uma das aacutereas

profissionais abaixo A tabela 21 apresenta a estimativa horaacuteria dessa formaccedilatildeo sendo de

sublinhar que relativamente a 2017 apenas o INMLCF atualizou o seu report

Tabela 21 ndash Horas de formaccedilatildeo para profissionais na aacuterea da VDVG

2014 2015 2016 2017

Sauacutede 266 60 77 ND Educaccedilatildeo 200 ND ND ND Justiccedila (INMLCF) 50 175 200 340 CIG ND 50 126 0 Terceiro Setor 250 100 300 ND

autonomamente ou em colaboraccedilatildeo com outras entidades como o ACM ou a DGPJ

Medida 43 - Reforccedilar a qualificaccedilatildeo dosas magistradosas em mateacuteria de violecircncia

domeacutestica e de geacutenero

Em 2016 o CEJ editou em colaboraccedilatildeo com a CIG o Manual Violecircncia Domeacutestica ndash Implicaccedilotildees

Socioloacutegicas Psicoloacutegicas e Juriacutedicas do Fenoacutemeno29 Este e-book da autoria de vaacuteriosas

docentes do CEJ e profissionais da CIG pretende ser um manual pluridisciplinar com todas as

incidecircncias juriacutedicas que um caso de violecircncia domeacutestica pode implicar tornando-se portanto

num documento pioneiro e de referecircncia para osas profissionais sobretudo da aacuterea da

justiccedila que intervenham em mateacuteria de violecircncia domeacutestica A sessatildeo oficial de apresentaccedilatildeo

do Manual decorreu no dia 18 de marccedilo de 2016

Tambeacutem em 2016 e como referido anteriormente o CEJ editou o Protocolo de Atuaccedilatildeo da

Teleassistecircncia Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica

Tabela 22 ndash Formaccedilatildeo de Magistradosas em VDVG (2014-2017)

29 Manual disponiacutevel em httpwwwcejmjptcejrecursosebooksoutrosViolencia-Domestica-CEJ_p02_rev2c-EBOOK_ver_finalpdf

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Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte de um dos organismos

responsaacuteveis (ME)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 39

Aacuterea Estrateacutegica 4 ndash Formar e Qualificar Profissionais

Medida 42 - Ampliar as accedilotildees de formaccedilatildeo junto de profissionais que intervecircm direta ou

indiretamente na aacuterea da violecircncia domeacutestica e de geacutenero

Tendo em conta a abrangecircncia da formaccedilatildeo aos profissionais das vaacuterias aacutereas de intervenccedilatildeo

em violecircncia domeacutestica optou-se por uma estimativa da carga horaacuteria em cada uma das aacutereas

profissionais abaixo A tabela 21 apresenta a estimativa horaacuteria dessa formaccedilatildeo sendo de

sublinhar que relativamente a 2017 apenas o INMLCF atualizou o seu report

Tabela 21 ndash Horas de formaccedilatildeo para profissionais na aacuterea da VDVG

2014 2015 2016 2017

Sauacutede 266 60 77 ND Educaccedilatildeo 200 ND ND ND Justiccedila (INMLCF) 50 175 200 340 CIG ND 50 126 0 Terceiro Setor 250 100 300 ND

autonomamente ou em colaboraccedilatildeo com outras entidades como o ACM ou a DGPJ

Medida 43 - Reforccedilar a qualificaccedilatildeo dosas magistradosas em mateacuteria de violecircncia

domeacutestica e de geacutenero

Em 2016 o CEJ editou em colaboraccedilatildeo com a CIG o Manual Violecircncia Domeacutestica ndash Implicaccedilotildees

Socioloacutegicas Psicoloacutegicas e Juriacutedicas do Fenoacutemeno29 Este e-book da autoria de vaacuteriosas

docentes do CEJ e profissionais da CIG pretende ser um manual pluridisciplinar com todas as

incidecircncias juriacutedicas que um caso de violecircncia domeacutestica pode implicar tornando-se portanto

num documento pioneiro e de referecircncia para osas profissionais sobretudo da aacuterea da

justiccedila que intervenham em mateacuteria de violecircncia domeacutestica A sessatildeo oficial de apresentaccedilatildeo

do Manual decorreu no dia 18 de marccedilo de 2016

Tambeacutem em 2016 e como referido anteriormente o CEJ editou o Protocolo de Atuaccedilatildeo da

Teleassistecircncia Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica

Tabela 22 ndash Formaccedilatildeo de Magistradosas em VDVG (2014-2017)

29 Manual disponiacutevel em httpwwwcejmjptcejrecursosebooksoutrosViolencia-Domestica-CEJ_p02_rev2c-EBOOK_ver_finalpdf

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Aacuterea Estrateacutegica 4 ndash Formar e Qualificar Profissionais

Medida 42 - Ampliar as accedilotildees de formaccedilatildeo junto de profissionais que intervecircm direta ou

indiretamente na aacuterea da violecircncia domeacutestica e de geacutenero

Tendo em conta a abrangecircncia da formaccedilatildeo aos profissionais das vaacuterias aacutereas de intervenccedilatildeo

em violecircncia domeacutestica optou-se por uma estimativa da carga horaacuteria em cada uma das aacutereas

profissionais abaixo A tabela 21 apresenta a estimativa horaacuteria dessa formaccedilatildeo sendo de

sublinhar que relativamente a 2017 apenas o INMLCF atualizou o seu report

Tabela 21 ndash Horas de formaccedilatildeo para profissionais na aacuterea da VDVG

2014 2015 2016 2017

Sauacutede 266 60 77 ND Educaccedilatildeo 200 ND ND ND Justiccedila (INMLCF) 50 175 200 340 CIG ND 50 126 0 Terceiro Setor 250 100 300 ND

autonomamente ou em colaboraccedilatildeo com outras entidades como o ACM ou a DGPJ

Medida 43 - Reforccedilar a qualificaccedilatildeo dosas magistradosas em mateacuteria de violecircncia

domeacutestica e de geacutenero

Em 2016 o CEJ editou em colaboraccedilatildeo com a CIG o Manual Violecircncia Domeacutestica ndash Implicaccedilotildees

Socioloacutegicas Psicoloacutegicas e Juriacutedicas do Fenoacutemeno29 Este e-book da autoria de vaacuteriosas

docentes do CEJ e profissionais da CIG pretende ser um manual pluridisciplinar com todas as

incidecircncias juriacutedicas que um caso de violecircncia domeacutestica pode implicar tornando-se portanto

num documento pioneiro e de referecircncia para osas profissionais sobretudo da aacuterea da

justiccedila que intervenham em mateacuteria de violecircncia domeacutestica A sessatildeo oficial de apresentaccedilatildeo

do Manual decorreu no dia 18 de marccedilo de 2016

Tambeacutem em 2016 e como referido anteriormente o CEJ editou o Protocolo de Atuaccedilatildeo da

Teleassistecircncia Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica

Tabela 22 ndash Formaccedilatildeo de Magistradosas em VDVG (2014-2017)

29 Manual disponiacutevel em httpwwwcejmjptcejrecursosebooksoutrosViolencia-Domestica-CEJ_p02_rev2c-EBOOK_ver_finalpdf

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 40

Ciclo formativo 2013-2014

Ciclo formativo 2014-2015

Ciclo formativo 2015-2016

Ciclo formativo 2016-2017

Magistratura Judicial 123 150 86 91 Magistratura Ministeacuterio Puacuteblico 133 147 89 137

TOTAL 256 297 175 228

Estes dados tecircm por base o relatoacuterio da formaccedilatildeo em VDVG para o quadrieacutenio em anaacutelise

apresentado pelo CEJ Esclarece-se que a estes acrescem formaccedilotildeesseminaacuterios tambeacutem

abrangendo a temaacutetica VDVG Para aprofundamento desta temaacutetica apresenta-se o Relatoacuterio

do CEJ no Anexo 2

Medida 44 - Qualificar o dispositivo operacional da PSP e da GNR

Em 2014 o plano de formaccedilatildeo do MAI teve a seguinte execuccedilatildeo

Em 2014 a formaccedilatildeo das FS avanccedilou prioritariamente no acircmbito da RVD e Manual do

policiamento VD (ver Medida 34) Foram realizadas 10 accedilotildees de Formaccedilatildeo de Formadores

formando 225 profissionais (92 GNR e 133 PSP) num total de 80 horas de formaccedilatildeo (40h

na GNR e 40h na PSP) apoacutes a realizaccedilatildeo destas accedilotildees as FS efetuaram a sua replicaccedilatildeo

interna de modo a preparar o efetivo No total foram realizadas 839 accedilotildees formando 12

765 elementos (11 972 Homens 793 Mulheres)

Ainda em 2014 a GNR promoveu o 7ordm Curso de Investigaccedilatildeo e Apoio a Viacutetimas Especiacuteficas

(IAVE) envolvendo 50 formandosas (40 Homens 10 Mulheres) e a Accedilatildeo de Formaccedilatildeo

Chefes dos NIAVE envolvendo 27 formandosas (20 Homens 7 Mulheres) A PSP levou a

cabo 2 accedilotildees de Formaccedilatildeo de Formadores Modelo Integrado de Policiamento de

Proximidade envolvendo 39 formandosas

Em 2015 o plano de formaccedilatildeo do MAI teve a seguinte execuccedilatildeo

No que respeita agrave GNR realizaram-se 10 accedilotildees de formaccedilatildeo contiacutenua de aperfeiccediloamento

nos programas especiais de policiamento comunitaacuterio num total de 189 formandosas No

caso da GNR foram promovidas algumas formaccedilotildees que natildeo constavam do plano inicial

num total de 14 cursosaccedilotildees de formaccedilatildeo abrangendo cerca de 428 elementos

Relativamente agrave PSP realizaram-se 8 accedilotildees de formaccedilatildeo contiacutenua de aperfeiccediloamento nos

programas especiais de policiamento comunitaacuterio num total de 8 277 formandosas e

com uma carga horaacuteria total de 147 horas

Em 2016 o plano de formaccedilatildeo do MAI teve a seguinte execuccedilatildeo

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 41

A GNR realizou o 10ordm curso de investigaccedilatildeo e de apoio a viacutetimas especiacuteficas onde foram

envolvidos 78 formandosas (64 Homens 14 Mulheres)

A PSP realizou um Curso no Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade com um

total de 30 horas abrangendo 235 elementos e realizou accedilotildees de formaccedilatildeo sobre

Violecircncia Domeacutestica abrangendo 541 elementos

Em parceria com o ACM realizou-se uma accedilatildeo de formaccedilatildeo intitulada ldquoJuntos por Todosrdquo

(abordando vaacuterias temaacuteticas como violecircncia domeacutestica crimes sexuais traacutefico de seres

humanos fenoacutemenos extremistas comunidades minoritaacuterias etc) que envolveu 36

elementos da PSP (33 Homens 3 Mulheres)

A SGMAI realizou 3 accedilotildees de formaccedilatildeo no acircmbito da Anaacutelise Retrospetiva de Homiciacutedios

em Violecircncia Domeacutestica para 83 formandosas das FS (61H22M)

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo adicional referente a 2017 pelo organismo responsaacutevel ndash

MAI

Medida 45 - Qualificar osas profissionais em modelos de intervenccedilatildeo junto de

agressoresas

No quadrieacutenio em anaacutelise a DGRSP

Em 2014 realizou 10 de accedilotildees de formaccedilatildeo dirigidas aosagraves seussuas profissionais sobre

esta temaacutetica abrangendo 169 profissionais

Em 2015 concretizou 14 accedilotildees de formaccedilatildeo sobre intervenccedilatildeo com agressoresas

dirigidas a teacutecnicosas de Reinserccedilatildeo Social abrangendo um total de 232 formandosas As

accedilotildees de formaccedilatildeo realizaram-se em todo o territoacuterio continental e incidiram sobre

Intervenccedilatildeo Psicoeducacional no PAVD Avaliaccedilatildeo do Risco em Violecircncia Domeacutestica - SARA

ndash Spousal Assault Risk Assessment e Entrevista Motivacional

Em 2016 concretizou as seguintes accedilotildees sobre intervenccedilatildeo com agressoresas dirigidas a

teacutecnicosas superiores Accedilatildeo de formaccedilatildeosupervisatildeo PAVD ndash Norte (6 horas) Accedilatildeo de

formaccedilatildeosupervisatildeo PAVD ndash Centro (6horas) Intervenccedilatildeo grupal PAVD - Moacutedulo

psicoeducacional (18 horas)

Em 2017 realizou a Formaccedilatildeo de Teacutecnicos Dinamizadores do PAVD - Moacutedulo

Psicoeducacional para 17 profissionais (21 horas)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 42

Medida 46 - Alargar a formaccedilatildeo que habilite para a funccedilatildeo de Teacutecnico(a) de Apoio agrave Viacutetima30

a todo o territoacuterio nacional

Em 2016 a CIG na qualidade de Organismo Intermeacutedio do POISE abriu concurso dirigido agrave

qualificaccedilatildeo dosas profissionais das diversas aacutereas de competecircncias em domiacutenios associados agrave

promoccedilatildeo da igualdade de geacutenero agrave prevenccedilatildeo e combate agraves discriminaccedilotildees em razatildeo do

sexo da orientaccedilatildeo sexual e da identidade de geacutenero agrave prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia

domeacutestica e de geacutenero incluindo a mutilaccedilatildeo genital feminina agrave prevenccedilatildeo e combate do

traacutefico de seres humanos e ao apoio e acompanhamento especializado a viacutetimas e

agressores31

No acircmbito deste concurso a CIG desenvolveu e disponibilizou um conjunto de Referenciais de

Formaccedilatildeo32 visando apoiar as entidades que promovam formaccedilatildeo dirigida aos profissionais

que atuem nos domiacutenios acima referidos Um dos referenciais a concurso foi o de capacitaccedilatildeo

de Teacutecnicosas de Apoio agrave Viacutetima (TAV) Neste contexto foram aprovadas 51 accedilotildees de

formaccedilatildeo nos territoacuterios elegiacuteveis ndash Norte Centro e Alentejo que se iniciaram em 2017 mas

sobre as quais ainda natildeo existem dados estatiacutesticos consolidados uma vez que os projetos

ainda se encontram em execuccedilatildeo Prevecirc-se que no total estas accedilotildees iratildeo formar 779

profissionais como TAV

No quadrieacutenio em anaacutelise foram as seguintes as accedilotildees para TAV promovidas quer pela CIG

quer por ONG33

Tabela 23 ndash Formaccedilatildeo de TAV (2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm Cursos

Nordm Formandosas

Nordm Cursos

Nordm Formandosas

Nordm Cursos

Nordm Formandosas

Nordm Cursos

Nordm Formandosas

CIG 8 98 TAV 0 0 0 0 0 0 Terceiro

Setor 3 31 TAV 10 150 TAV 1 17 TAV ND ND

Governo Regional Accedilores

ND ND ND ND 1 25 TAV ND ND

TOTAL 11 129 10 150 2 42 ND ND Em colaboraccedilatildeo com CIG

30

Teacutecnicoa de Apoio agrave Viacutetima - Artordm 2ordm da Lei nordm 1122009 de 16 de setembro 31

Tipologia 315 ndash Formaccedilatildeo de Puacuteblicos Estrateacutegicos 32

Referencial de formaccedilatildeo que alude o nordm 5 do artordm 83 da Lei nordm 1122009 de 16 de setembro) 33

E reportadas agrave CIG

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 43

Medida 47 - Qualificar osas profissionais para a intervenccedilatildeo especializada junto de crianccedilas

sujeitas a vitimaccedilatildeo vicariante nas vaacuterias respostas que integram a rede nacional de apoio

agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica e nas respostas para crianccedilas e jovens em risco

Agrave semelhanccedila da Medida 42 optou-se por compilar a informaccedilatildeo disponibilizada agrave CIG A

tabela 24 apresenta o balanccedilo das formaccedilotildees para Teacutecnicos da RNAVVD nas temaacuteticas que a

Medida 47 versa

Tabela 24 ndash Formaccedilatildeo para Teacutecnicos da RNAVVD (2014-2017)

2014

2015 2016 2017

horas Formandosas horas Formandosas horas Formandosas Sauacutede ND 35 89 ND ND ND ND Educaccedilatildeo ND ND ND ND ND ND ND Seguranccedila Social ND ND ND ND ND ND ND CNPCJR ND ND ND 30 38 ND ND

NAtildeO FOI DISPONIBILIZADA INFORMACcedilAtildeO RELATIVA A 2017 POR PARTE DOS ORGANISMOS RESPONSAacuteVEIS

Medida 48 - Sensibilizarformar osas profissionais para intervenccedilatildeo junto de pessoas LGBT

Em 2015 foi elaborado pelo Centro de Investigaccedilatildeo e Intervenccedilatildeo Social do Instituto

Universitaacuterio de Lisboa (CIS-IUL) a pedido da CIG o Manual de Boas Praacuteticas para profissionais

para intervenccedilatildeo junto de viacutetimas LGBT34 publicado no acircmbito da coleccedilatildeo ldquoViolecircncia de

Geacutenerordquo Na sequecircncia desta iniciativa a CIG promoveu 4 accedilotildees de formaccedilatildeo sobre violecircncia

domeacutestica entre pessoas do mesmo sexo destinadas a profissionais da RNAVVD As accedilotildees

tiveram a duraccedilatildeo de 21 horas cada e decorreram nas cidades de Coimbra Eacutevora Lisboa e

Porto abrangendo 104 profissionais

Ainda no acircmbito da Tipologia 315 do POISE - Formaccedilatildeo de Puacuteblicos Estrateacutegicos foram

aprovadas 37 accedilotildees de formaccedilatildeo sobre orientaccedilatildeo sexual e Identidade de geacutenero prevendo-se

abranger 542 formandos e 2 accedilotildees de formaccedilatildeo sobre violecircncia entre pessoas do mesmo

sexo com uma previsatildeo de cobertura para 32 profissionais

Em 2016 e no acircmbito do Curso de Investigaccedilatildeo e Apoio a Viacutetimas Especiacuteficas realizado pela

GNR foi efetuada a sensibilizaccedilatildeo em mateacuteria de orientaccedilatildeo sexual e identidade de geacutenero

junto de 78 elementos (64 Homens 14 Mulheres) A PSP no acircmbito do Curso de Modelo

34 Manual pode ser consultado em httpswwwciggovptwp-contentuploads201703Violencia-domestica_boas-praacuteticas-no-

apoio-a-viacutetimas-LGBT-Guia-para-profissionais-de-estruturas-de-apoio-a-viacutetimaspdf

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 41

A GNR realizou o 10ordm curso de investigaccedilatildeo e de apoio a viacutetimas especiacuteficas onde foram

envolvidos 78 formandosas (64 Homens 14 Mulheres)

A PSP realizou um Curso no Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade com um

total de 30 horas abrangendo 235 elementos e realizou accedilotildees de formaccedilatildeo sobre

Violecircncia Domeacutestica abrangendo 541 elementos

Em parceria com o ACM realizou-se uma accedilatildeo de formaccedilatildeo intitulada ldquoJuntos por Todosrdquo

(abordando vaacuterias temaacuteticas como violecircncia domeacutestica crimes sexuais traacutefico de seres

humanos fenoacutemenos extremistas comunidades minoritaacuterias etc) que envolveu 36

elementos da PSP (33 Homens 3 Mulheres)

A SGMAI realizou 3 accedilotildees de formaccedilatildeo no acircmbito da Anaacutelise Retrospetiva de Homiciacutedios

em Violecircncia Domeacutestica para 83 formandosas das FS (61H22M)

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo adicional referente a 2017 pelo organismo responsaacutevel ndash

MAI

Medida 45 - Qualificar osas profissionais em modelos de intervenccedilatildeo junto de

agressoresas

No quadrieacutenio em anaacutelise a DGRSP

Em 2014 realizou 10 de accedilotildees de formaccedilatildeo dirigidas aosagraves seussuas profissionais sobre

esta temaacutetica abrangendo 169 profissionais

Em 2015 concretizou 14 accedilotildees de formaccedilatildeo sobre intervenccedilatildeo com agressoresas

dirigidas a teacutecnicosas de Reinserccedilatildeo Social abrangendo um total de 232 formandosas As

accedilotildees de formaccedilatildeo realizaram-se em todo o territoacuterio continental e incidiram sobre

Intervenccedilatildeo Psicoeducacional no PAVD Avaliaccedilatildeo do Risco em Violecircncia Domeacutestica - SARA

ndash Spousal Assault Risk Assessment e Entrevista Motivacional

Em 2016 concretizou as seguintes accedilotildees sobre intervenccedilatildeo com agressoresas dirigidas a

teacutecnicosas superiores Accedilatildeo de formaccedilatildeosupervisatildeo PAVD ndash Norte (6 horas) Accedilatildeo de

formaccedilatildeosupervisatildeo PAVD ndash Centro (6horas) Intervenccedilatildeo grupal PAVD - Moacutedulo

psicoeducacional (18 horas)

Em 2017 realizou a Formaccedilatildeo de Teacutecnicos Dinamizadores do PAVD - Moacutedulo

Psicoeducacional para 17 profissionais (21 horas)

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 42

Medida 46 - Alargar a formaccedilatildeo que habilite para a funccedilatildeo de Teacutecnico(a) de Apoio agrave Viacutetima30

a todo o territoacuterio nacional

Em 2016 a CIG na qualidade de Organismo Intermeacutedio do POISE abriu concurso dirigido agrave

qualificaccedilatildeo dosas profissionais das diversas aacutereas de competecircncias em domiacutenios associados agrave

promoccedilatildeo da igualdade de geacutenero agrave prevenccedilatildeo e combate agraves discriminaccedilotildees em razatildeo do

sexo da orientaccedilatildeo sexual e da identidade de geacutenero agrave prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia

domeacutestica e de geacutenero incluindo a mutilaccedilatildeo genital feminina agrave prevenccedilatildeo e combate do

traacutefico de seres humanos e ao apoio e acompanhamento especializado a viacutetimas e

agressores31

No acircmbito deste concurso a CIG desenvolveu e disponibilizou um conjunto de Referenciais de

Formaccedilatildeo32 visando apoiar as entidades que promovam formaccedilatildeo dirigida aos profissionais

que atuem nos domiacutenios acima referidos Um dos referenciais a concurso foi o de capacitaccedilatildeo

de Teacutecnicosas de Apoio agrave Viacutetima (TAV) Neste contexto foram aprovadas 51 accedilotildees de

formaccedilatildeo nos territoacuterios elegiacuteveis ndash Norte Centro e Alentejo que se iniciaram em 2017 mas

sobre as quais ainda natildeo existem dados estatiacutesticos consolidados uma vez que os projetos

ainda se encontram em execuccedilatildeo Prevecirc-se que no total estas accedilotildees iratildeo formar 779

profissionais como TAV

No quadrieacutenio em anaacutelise foram as seguintes as accedilotildees para TAV promovidas quer pela CIG

quer por ONG33

Tabela 23 ndash Formaccedilatildeo de TAV (2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm Cursos

Nordm Formandosas

Nordm Cursos

Nordm Formandosas

Nordm Cursos

Nordm Formandosas

Nordm Cursos

Nordm Formandosas

CIG 8 98 TAV 0 0 0 0 0 0 Terceiro

Setor 3 31 TAV 10 150 TAV 1 17 TAV ND ND

Governo Regional Accedilores

ND ND ND ND 1 25 TAV ND ND

TOTAL 11 129 10 150 2 42 ND ND Em colaboraccedilatildeo com CIG

30

Teacutecnicoa de Apoio agrave Viacutetima - Artordm 2ordm da Lei nordm 1122009 de 16 de setembro 31

Tipologia 315 ndash Formaccedilatildeo de Puacuteblicos Estrateacutegicos 32

Referencial de formaccedilatildeo que alude o nordm 5 do artordm 83 da Lei nordm 1122009 de 16 de setembro) 33

E reportadas agrave CIG

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 43

Medida 47 - Qualificar osas profissionais para a intervenccedilatildeo especializada junto de crianccedilas

sujeitas a vitimaccedilatildeo vicariante nas vaacuterias respostas que integram a rede nacional de apoio

agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica e nas respostas para crianccedilas e jovens em risco

Agrave semelhanccedila da Medida 42 optou-se por compilar a informaccedilatildeo disponibilizada agrave CIG A

tabela 24 apresenta o balanccedilo das formaccedilotildees para Teacutecnicos da RNAVVD nas temaacuteticas que a

Medida 47 versa

Tabela 24 ndash Formaccedilatildeo para Teacutecnicos da RNAVVD (2014-2017)

2014

2015 2016 2017

horas Formandosas horas Formandosas horas Formandosas Sauacutede ND 35 89 ND ND ND ND Educaccedilatildeo ND ND ND ND ND ND ND Seguranccedila Social ND ND ND ND ND ND ND CNPCJR ND ND ND 30 38 ND ND

NAtildeO FOI DISPONIBILIZADA INFORMACcedilAtildeO RELATIVA A 2017 POR PARTE DOS ORGANISMOS RESPONSAacuteVEIS

Medida 48 - Sensibilizarformar osas profissionais para intervenccedilatildeo junto de pessoas LGBT

Em 2015 foi elaborado pelo Centro de Investigaccedilatildeo e Intervenccedilatildeo Social do Instituto

Universitaacuterio de Lisboa (CIS-IUL) a pedido da CIG o Manual de Boas Praacuteticas para profissionais

para intervenccedilatildeo junto de viacutetimas LGBT34 publicado no acircmbito da coleccedilatildeo ldquoViolecircncia de

Geacutenerordquo Na sequecircncia desta iniciativa a CIG promoveu 4 accedilotildees de formaccedilatildeo sobre violecircncia

domeacutestica entre pessoas do mesmo sexo destinadas a profissionais da RNAVVD As accedilotildees

tiveram a duraccedilatildeo de 21 horas cada e decorreram nas cidades de Coimbra Eacutevora Lisboa e

Porto abrangendo 104 profissionais

Ainda no acircmbito da Tipologia 315 do POISE - Formaccedilatildeo de Puacuteblicos Estrateacutegicos foram

aprovadas 37 accedilotildees de formaccedilatildeo sobre orientaccedilatildeo sexual e Identidade de geacutenero prevendo-se

abranger 542 formandos e 2 accedilotildees de formaccedilatildeo sobre violecircncia entre pessoas do mesmo

sexo com uma previsatildeo de cobertura para 32 profissionais

Em 2016 e no acircmbito do Curso de Investigaccedilatildeo e Apoio a Viacutetimas Especiacuteficas realizado pela

GNR foi efetuada a sensibilizaccedilatildeo em mateacuteria de orientaccedilatildeo sexual e identidade de geacutenero

junto de 78 elementos (64 Homens 14 Mulheres) A PSP no acircmbito do Curso de Modelo

34 Manual pode ser consultado em httpswwwciggovptwp-contentuploads201703Violencia-domestica_boas-praacuteticas-no-

apoio-a-viacutetimas-LGBT-Guia-para-profissionais-de-estruturas-de-apoio-a-viacutetimaspdf

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 42

Medida 46 - Alargar a formaccedilatildeo que habilite para a funccedilatildeo de Teacutecnico(a) de Apoio agrave Viacutetima30

a todo o territoacuterio nacional

Em 2016 a CIG na qualidade de Organismo Intermeacutedio do POISE abriu concurso dirigido agrave

qualificaccedilatildeo dosas profissionais das diversas aacutereas de competecircncias em domiacutenios associados agrave

promoccedilatildeo da igualdade de geacutenero agrave prevenccedilatildeo e combate agraves discriminaccedilotildees em razatildeo do

sexo da orientaccedilatildeo sexual e da identidade de geacutenero agrave prevenccedilatildeo e combate agrave violecircncia

domeacutestica e de geacutenero incluindo a mutilaccedilatildeo genital feminina agrave prevenccedilatildeo e combate do

traacutefico de seres humanos e ao apoio e acompanhamento especializado a viacutetimas e

agressores31

No acircmbito deste concurso a CIG desenvolveu e disponibilizou um conjunto de Referenciais de

Formaccedilatildeo32 visando apoiar as entidades que promovam formaccedilatildeo dirigida aos profissionais

que atuem nos domiacutenios acima referidos Um dos referenciais a concurso foi o de capacitaccedilatildeo

de Teacutecnicosas de Apoio agrave Viacutetima (TAV) Neste contexto foram aprovadas 51 accedilotildees de

formaccedilatildeo nos territoacuterios elegiacuteveis ndash Norte Centro e Alentejo que se iniciaram em 2017 mas

sobre as quais ainda natildeo existem dados estatiacutesticos consolidados uma vez que os projetos

ainda se encontram em execuccedilatildeo Prevecirc-se que no total estas accedilotildees iratildeo formar 779

profissionais como TAV

No quadrieacutenio em anaacutelise foram as seguintes as accedilotildees para TAV promovidas quer pela CIG

quer por ONG33

Tabela 23 ndash Formaccedilatildeo de TAV (2014-2017)

2014 2015 2016 2017

Nordm Cursos

Nordm Formandosas

Nordm Cursos

Nordm Formandosas

Nordm Cursos

Nordm Formandosas

Nordm Cursos

Nordm Formandosas

CIG 8 98 TAV 0 0 0 0 0 0 Terceiro

Setor 3 31 TAV 10 150 TAV 1 17 TAV ND ND

Governo Regional Accedilores

ND ND ND ND 1 25 TAV ND ND

TOTAL 11 129 10 150 2 42 ND ND Em colaboraccedilatildeo com CIG

30

Teacutecnicoa de Apoio agrave Viacutetima - Artordm 2ordm da Lei nordm 1122009 de 16 de setembro 31

Tipologia 315 ndash Formaccedilatildeo de Puacuteblicos Estrateacutegicos 32

Referencial de formaccedilatildeo que alude o nordm 5 do artordm 83 da Lei nordm 1122009 de 16 de setembro) 33

E reportadas agrave CIG

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 43

Medida 47 - Qualificar osas profissionais para a intervenccedilatildeo especializada junto de crianccedilas

sujeitas a vitimaccedilatildeo vicariante nas vaacuterias respostas que integram a rede nacional de apoio

agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica e nas respostas para crianccedilas e jovens em risco

Agrave semelhanccedila da Medida 42 optou-se por compilar a informaccedilatildeo disponibilizada agrave CIG A

tabela 24 apresenta o balanccedilo das formaccedilotildees para Teacutecnicos da RNAVVD nas temaacuteticas que a

Medida 47 versa

Tabela 24 ndash Formaccedilatildeo para Teacutecnicos da RNAVVD (2014-2017)

2014

2015 2016 2017

horas Formandosas horas Formandosas horas Formandosas Sauacutede ND 35 89 ND ND ND ND Educaccedilatildeo ND ND ND ND ND ND ND Seguranccedila Social ND ND ND ND ND ND ND CNPCJR ND ND ND 30 38 ND ND

NAtildeO FOI DISPONIBILIZADA INFORMACcedilAtildeO RELATIVA A 2017 POR PARTE DOS ORGANISMOS RESPONSAacuteVEIS

Medida 48 - Sensibilizarformar osas profissionais para intervenccedilatildeo junto de pessoas LGBT

Em 2015 foi elaborado pelo Centro de Investigaccedilatildeo e Intervenccedilatildeo Social do Instituto

Universitaacuterio de Lisboa (CIS-IUL) a pedido da CIG o Manual de Boas Praacuteticas para profissionais

para intervenccedilatildeo junto de viacutetimas LGBT34 publicado no acircmbito da coleccedilatildeo ldquoViolecircncia de

Geacutenerordquo Na sequecircncia desta iniciativa a CIG promoveu 4 accedilotildees de formaccedilatildeo sobre violecircncia

domeacutestica entre pessoas do mesmo sexo destinadas a profissionais da RNAVVD As accedilotildees

tiveram a duraccedilatildeo de 21 horas cada e decorreram nas cidades de Coimbra Eacutevora Lisboa e

Porto abrangendo 104 profissionais

Ainda no acircmbito da Tipologia 315 do POISE - Formaccedilatildeo de Puacuteblicos Estrateacutegicos foram

aprovadas 37 accedilotildees de formaccedilatildeo sobre orientaccedilatildeo sexual e Identidade de geacutenero prevendo-se

abranger 542 formandos e 2 accedilotildees de formaccedilatildeo sobre violecircncia entre pessoas do mesmo

sexo com uma previsatildeo de cobertura para 32 profissionais

Em 2016 e no acircmbito do Curso de Investigaccedilatildeo e Apoio a Viacutetimas Especiacuteficas realizado pela

GNR foi efetuada a sensibilizaccedilatildeo em mateacuteria de orientaccedilatildeo sexual e identidade de geacutenero

junto de 78 elementos (64 Homens 14 Mulheres) A PSP no acircmbito do Curso de Modelo

34 Manual pode ser consultado em httpswwwciggovptwp-contentuploads201703Violencia-domestica_boas-praacuteticas-no-

apoio-a-viacutetimas-LGBT-Guia-para-profissionais-de-estruturas-de-apoio-a-viacutetimaspdf

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 43

Medida 47 - Qualificar osas profissionais para a intervenccedilatildeo especializada junto de crianccedilas

sujeitas a vitimaccedilatildeo vicariante nas vaacuterias respostas que integram a rede nacional de apoio

agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica e nas respostas para crianccedilas e jovens em risco

Agrave semelhanccedila da Medida 42 optou-se por compilar a informaccedilatildeo disponibilizada agrave CIG A

tabela 24 apresenta o balanccedilo das formaccedilotildees para Teacutecnicos da RNAVVD nas temaacuteticas que a

Medida 47 versa

Tabela 24 ndash Formaccedilatildeo para Teacutecnicos da RNAVVD (2014-2017)

2014

2015 2016 2017

horas Formandosas horas Formandosas horas Formandosas Sauacutede ND 35 89 ND ND ND ND Educaccedilatildeo ND ND ND ND ND ND ND Seguranccedila Social ND ND ND ND ND ND ND CNPCJR ND ND ND 30 38 ND ND

NAtildeO FOI DISPONIBILIZADA INFORMACcedilAtildeO RELATIVA A 2017 POR PARTE DOS ORGANISMOS RESPONSAacuteVEIS

Medida 48 - Sensibilizarformar osas profissionais para intervenccedilatildeo junto de pessoas LGBT

Em 2015 foi elaborado pelo Centro de Investigaccedilatildeo e Intervenccedilatildeo Social do Instituto

Universitaacuterio de Lisboa (CIS-IUL) a pedido da CIG o Manual de Boas Praacuteticas para profissionais

para intervenccedilatildeo junto de viacutetimas LGBT34 publicado no acircmbito da coleccedilatildeo ldquoViolecircncia de

Geacutenerordquo Na sequecircncia desta iniciativa a CIG promoveu 4 accedilotildees de formaccedilatildeo sobre violecircncia

domeacutestica entre pessoas do mesmo sexo destinadas a profissionais da RNAVVD As accedilotildees

tiveram a duraccedilatildeo de 21 horas cada e decorreram nas cidades de Coimbra Eacutevora Lisboa e

Porto abrangendo 104 profissionais

Ainda no acircmbito da Tipologia 315 do POISE - Formaccedilatildeo de Puacuteblicos Estrateacutegicos foram

aprovadas 37 accedilotildees de formaccedilatildeo sobre orientaccedilatildeo sexual e Identidade de geacutenero prevendo-se

abranger 542 formandos e 2 accedilotildees de formaccedilatildeo sobre violecircncia entre pessoas do mesmo

sexo com uma previsatildeo de cobertura para 32 profissionais

Em 2016 e no acircmbito do Curso de Investigaccedilatildeo e Apoio a Viacutetimas Especiacuteficas realizado pela

GNR foi efetuada a sensibilizaccedilatildeo em mateacuteria de orientaccedilatildeo sexual e identidade de geacutenero

junto de 78 elementos (64 Homens 14 Mulheres) A PSP no acircmbito do Curso de Modelo

34 Manual pode ser consultado em httpswwwciggovptwp-contentuploads201703Violencia-domestica_boas-praacuteticas-no-

apoio-a-viacutetimas-LGBT-Guia-para-profissionais-de-estruturas-de-apoio-a-viacutetimaspdf

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 44

Integrado de Policiamento de Proximidade debateu as temaacuteticas da presente medida (30

horas abrangendo 235 elementos)

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte dos organismos responsaacuteveis

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 45

Aacuterea Estrateacutegica 5 ndash Investigar e monitorizar

Medida 49 - Promover estudos especiacuteficos sobre a temaacutetica da violecircncia domeacutestica e de

geacutenero em estreita articulaccedilatildeo com universidades e centros de investigaccedilatildeo

bull Realizaccedilatildeo do Estudo avaliativo sobre o Grau de Satisfaccedilatildeo de Utentes da Rede

Nacional de Apoio a Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica35 promovido pela CIG e realizado

pelo Centro de Investigaccedilatildeo e Estudos de Sociologia do Instituto Universitaacuterio de

Lisboa (CIES ISCTE-IUL)

bull Realizaccedilatildeo do Estudo Avaliativo das Decisotildees Judiciais sobre Homiciacutedios Conjugais36

promovido pela CIG e realizado pela Escola de Criminologia da Faculdade de Direito da

Universidade do Porto

bull Realizaccedilatildeo do Estudo Violecircncia Domeacutestica Estudo Avaliativo das Decisotildees Judiciais37

promovido pela CIG e realizado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de

Coimbra no acircmbito do Observatoacuterio Permanente da Justiccedila Portuguesa

Outros dois estudos estavam previstos - um inqueacuterito nacional agrave vitimaccedilatildeo e um estudo

nacional sobre a prevalecircncia da violecircncia contra mulheres e homens - os quais natildeo foram

realizados na medida em que o INE iraacute promover ateacute 2020 um inqueacuterito nacional agrave vitimaccedilatildeo

(integrado num inqueacuterito agrave escala europeia coordenado pelo EUROSTAT)

35

Estudo pode ser consultado em httpswwwciggovptwp-contentuploads201701Estudo-Avaliativo-sobre-o-

Grau-de-Satisfaccedilatildeo-de-Utentes-da-Rede-Nacional-de-Apoio-a-Viacutetimas-de-Violecircncia-Domeacutesticapdf

36 Estudo pode ser consultado em

httpcidciggovptNyronLibraryCatalogwinlibsrchaspxskey=AE00A6E8D1924F01AC6374F3F8050701ampcap=12c152c142

c42c22c32c162c132c82c6amppesq=3ampopt12=orampctd=onampc1=onampc15=onampc14=onampc4=onampc2=onampc3=onampc16=onampc13=

onampc8=onampc6=onamparqdig13=offampbo=0ampvar1=Homicidios20conjugaisampdoc=96161

37 Estudo pode ser consultado em

httpcidciggovptNyronLibraryCatalogwinlibsrchaspxskey=ECA6F3BC2E384B61A58248277FD38FBDampcap=12c152c14

2c42c22c32c162c132c82c6amppesq=3ampopt12=orampctd=onampc1=onampc15=onampc14=onampc4=onampc2=onampc3=onampc16=onampc13

=onampc8=onampc6=onamparqdig13=offampbo=0ampvar1=violu00eancia20domu00e9stica20estudo20avaliativoampopt1=andampdoc=96

322

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 45

Aacuterea Estrateacutegica 5 ndash Investigar e monitorizar

Medida 49 - Promover estudos especiacuteficos sobre a temaacutetica da violecircncia domeacutestica e de

geacutenero em estreita articulaccedilatildeo com universidades e centros de investigaccedilatildeo

bull Realizaccedilatildeo do Estudo avaliativo sobre o Grau de Satisfaccedilatildeo de Utentes da Rede

Nacional de Apoio a Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica35 promovido pela CIG e realizado

pelo Centro de Investigaccedilatildeo e Estudos de Sociologia do Instituto Universitaacuterio de

Lisboa (CIES ISCTE-IUL)

bull Realizaccedilatildeo do Estudo Avaliativo das Decisotildees Judiciais sobre Homiciacutedios Conjugais36

promovido pela CIG e realizado pela Escola de Criminologia da Faculdade de Direito da

Universidade do Porto

bull Realizaccedilatildeo do Estudo Violecircncia Domeacutestica Estudo Avaliativo das Decisotildees Judiciais37

promovido pela CIG e realizado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de

Coimbra no acircmbito do Observatoacuterio Permanente da Justiccedila Portuguesa

Outros dois estudos estavam previstos - um inqueacuterito nacional agrave vitimaccedilatildeo e um estudo

nacional sobre a prevalecircncia da violecircncia contra mulheres e homens - os quais natildeo foram

realizados na medida em que o INE iraacute promover ateacute 2020 um inqueacuterito nacional agrave vitimaccedilatildeo

(integrado num inqueacuterito agrave escala europeia coordenado pelo EUROSTAT)

35

Estudo pode ser consultado em httpswwwciggovptwp-contentuploads201701Estudo-Avaliativo-sobre-o-

Grau-de-Satisfaccedilatildeo-de-Utentes-da-Rede-Nacional-de-Apoio-a-Viacutetimas-de-Violecircncia-Domeacutesticapdf

36 Estudo pode ser consultado em

httpcidciggovptNyronLibraryCatalogwinlibsrchaspxskey=AE00A6E8D1924F01AC6374F3F8050701ampcap=12c152c142

c42c22c32c162c132c82c6amppesq=3ampopt12=orampctd=onampc1=onampc15=onampc14=onampc4=onampc2=onampc3=onampc16=onampc13=

onampc8=onampc6=onamparqdig13=offampbo=0ampvar1=Homicidios20conjugaisampdoc=96161

37 Estudo pode ser consultado em

httpcidciggovptNyronLibraryCatalogwinlibsrchaspxskey=ECA6F3BC2E384B61A58248277FD38FBDampcap=12c152c14

2c42c22c32c162c132c82c6amppesq=3ampopt12=orampctd=onampc1=onampc15=onampc14=onampc4=onampc2=onampc3=onampc16=onampc13

=onampc8=onampc6=onamparqdig13=offampbo=0ampvar1=violu00eancia20domu00e9stica20estudo20avaliativoampopt1=andampdoc=96

322

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 46

Medida 50 - Compilar e disseminar uma seleccedilatildeo de materiais produzidos no acircmbito dos

projetos apoiados pelos fundos estruturais na aacuterea da violecircncia domeacutestica e de geacutenero

Encontram-se atualmente disponiacuteveis no Repositoacuterio IG do Portal online do CID38 206 registos

bibliograacuteficos correspondentes a materiais produzidos no acircmbito de projetos apoiados pelos

fundos estruturais na aacuterea da violecircncia domeacutestica e de geacutenero designadamente

bull folhetos (31)

bull materiais graacuteficos (37)

bull monografias (82)

bull recursos eletroacutenicos (56)

Medida 51 - Aperfeiccediloar a base de dados relativa agraves comunicaccedilotildees de decisotildees de atribuiccedilatildeo

do estatuto de viacutetima e de decisotildees finais em processos por praacutetica do crime de violecircncia

domeacutestica

O Relatoacuterio anual de monitorizaccedilatildeo da VD elaborado pela SGMAI relativo a 2014

integra dados de caracterizaccedilatildeo das decisotildees em processos-crime por VD comunicadas

referentes a 2013 e 2014

bull Em 2015 a SGMAI iniciou o desenvolvimento de ferramenta informaacutetica relativa agraves

comunicaccedilotildees provenientes do Ministeacuterio Puacuteblico e Tribunais (artordm 37ordm da Lei nordm

1122009 de 16 de setembro na sua atual redaccedilatildeo)

bull A SGMAI elaborou o Relatoacuterio Anual de Monitorizaccedilatildeo da VD relativo a 2015 Este

Relatoacuterio integrou dados de caracterizaccedilatildeo das decisotildees comunicadas agrave SGMAI por

parte dos serviccedilos do Ministeacuterio Puacuteblico e dos Tribunais de 2012 e 2015 relativas agraves

decisotildees proferidas em processos-crime por VD

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo adicional para 2017 pelo organismo responsaacutevel ndash MAI

Medida 52 - Aferir da satisfaccedilatildeo das viacutetimas de violecircncia domeacutestica com o atendimento em

esquadraposto das forccedilas de seguranccedila 38

httpswwwciggovptservicoscentro-de-informacao-e-documentacao

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 47

A medida previa a realizaccedilatildeo de dois inqueacuteritos (2015 e 2017) durante a vigecircncia do Plano O

MAI previa a execuccedilatildeo desta medida em 2017

Natildeo foi disponibilizada informaccedilatildeo relativa a 2017 por parte do organismo responsaacutevel (MAI)

Medida 53 - Adotar um instrumento de registo nos CNAI e CLAII para recolha de informaccedilatildeo

do nuacutemero de casos de violecircncia domeacutestica registados nas comunidades imigrantes

De forma a registar os casos de violecircncia domeacutestica reportados na Rede Nacional de Apoio agrave

Integraccedilatildeo de Migrantes (RNAIM) o ACM IP disponibiliza desde 2015 o Guia de Sinalizaccedilatildeo

para as Situaccedilotildees de Violecircncia Domeacutestica e de Geacutenero39

bull Em 2014 (previamente agrave implementaccedilatildeo do Guia) foram registados 4 casos

bull Entre 2014 e 2017 foram registados 16 casos

bull Entre 2015 e 2017 foram registados 12 casos

bull Foi possiacutevel apurar os seguintes registos anuais

o Em 2015 foram reportados 3 casos (presencialmente) no CNAIM de Lisboa

o Em 2016 foi reportado 1 caso (presencialmente) no CNAIM de Lisboa

o Em 2017 foram reportados 8 casos

5 presencialmente no CNAIM de Lisboa

2 presencialmente no CNAIM do Porto

1 caso reportado telefonicamente na Linha SOS Migrante

Todos os casos de violecircncia registados no Guia de Sinalizaccedilatildeo (2015-2017) foram denunciados

por pessoas do sexo feminino

Medida 54 - Aplicar e monitorizar a utilizaccedilatildeo da ficha uacutenica de registo por parte das

estruturas de atendimento a viacutetimas de violecircncia domeacutestica e Medida 55 - Criar uma

plataforma informaacutetica nacional de gestatildeo da rede de apoio a viacutetimas de violecircncia

domeacutestica

39

Guia disponiacutevel em httpsdocsgooglecomformsde1FAIpQLSf9kE14TH7jnZ2PXPpoQfM9pTUVq-

LIohnXw7PVPwonvbrb0wviewform

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 48

Estas duas medidas encontram-se fortemente correlacionadas Apesar dos esforccedilos realizados

considera-se que natildeo tiveram um desenvolvimento assinalaacutevel Eacute importante ressalvar

todavia os esforccedilos realizados no sentido da sua concretizaccedilatildeo

Candidatura da CIG a linha de financiamento da Comissatildeo Europeia para conceccedilatildeo e

implementaccedilatildeo de um ldquoSistema de Gestatildeo de Informaccedilatildeo da Rede Nacional de Apoio a

Viacutetimas de VDrdquo Esta ferramenta informaacutetica permitiria para aleacutem da monitorizaccedilatildeo

permanente das respostas desta rede o cumprimento destas duas medidas e ainda da

Medida 20 Esta candidatura natildeo foi aprovada pela Comissatildeo Europeia mas revelou-se

um exerciacutecio importante que permitiu desenhar o tipo de instrumento necessaacuterio para

dar resposta agraves medidas 21 23 54 e 55 criando processos de gestatildeo de informaccedilatildeo

para a RNAVVD enquadrados em serviccedilosrespostas de qualidade nesta aacuterea A

publicaccedilatildeo do jaacute referido Decreto Regulamentar nordm 22018 de 24 de janeiro natildeo soacute

trouxe um impulso redobrado para esta construccedilatildeo como enforma legalmente as

medidas acima referidas40

A conceccedilatildeo e implementaccedilatildeo do ldquoSistema de Gestatildeo de Informaccedilatildeo da Rede Nacional de

Apoio a Viacutetimas de VDrdquo encontram-se contempladas no novo quadro de financiamento do EEA

Financial Mechanism 2014-2021 na alccedilada do Programa Work-life Balance and Gender

Equality aacuterea PA 22 Domestic and Gender-based Violence

40

Prevecirc-se que os instrumentos teacutecnicos preconizados naquele diploma estejam concluiacutedos em julho de

2018 em conformidade com os prazos legai definidos

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 49

Grau de execuccedilatildeo do V Plano Siacutentese avaliativa

O uacuteltimo capiacutetulo deste Relatoacuterio propotildee-se sintetizar o grau de execuccedilatildeo geral do V Plano

Foram categorizadas as 55 medidas do V Plano como ldquoexecutadasrdquo ldquonatildeo executadasrdquo ou ldquoem

execuccedilatildeordquo (considerando-se que estas uacuteltimas estaratildeo concluiacutedas no decurso de 2018)

Sublinhe-se que algumas das medidas consideradas ldquoexecutadasrdquo encerram em si uma loacutegica

de intervenccedilatildeo em continuidade (por exemplo a formaccedilatildeo de teacutecnicosas a prevenccedilatildeo e

sensibilizaccedilatildeo entre outras)

Uma vez que vaacuterios foram os Ministeacuterios com importantes atribuiccedilotildees na implementaccedilatildeo

deste V Plano que natildeo remeteram informaccedilatildeo relativa a 2017 a proacutepria avaliaccedilatildeo siacutentese do

grau de execuccedilatildeo encontra-se se natildeo comprometida pelo menos obstaculizada

Tambeacutem no que respeita ao contributo do trabalho das diferentes ONG para a execuccedilatildeo da

poliacutetica puacuteblica natildeo foi possiacutevel em 2017 compilar e refletir sobre todo o trabalho

desenvolvido e sobre a sua relevacircncia Ao contraacuterio de anos anteriores em que as ONG foram

consultadas e convidadas a verter para os relatoacuterios intercalares as atividades que mais

diretamente concorriam para o cumprimento das diversas medidas do V Plano essa

metodologia natildeo foi repetida em 2017

Tabela 25 ndash siacutentese avaliativa do V Plano (2014-2017)

Aacutereas Estrateacutegicas

Nordm total de medidas

Nordm de medidas executadas no quadrieacutenio

Taxa de execuccedilatildeo

Aacuterea 1 18 17 9400

Aacuterea 2 17 15 8800

Aacuterea 3 6 6 10000

Aacuterea 4 7 7 10000

Aacuterea 5 7 4 5700

TOTAL 55 49 8900

Gostariacuteamos de ressalvar que as medidas consideradas natildeo executadas para efeitos desta

anaacutelise foram

Medida 16 - Incentivar a integraccedilatildeo de conteuacutedos disciplinares sobre violecircncia

domeacutestica e de geacutenero nos curricula acadeacutemicos dos ciclos de estudo de ciecircncias

sociais e humanas

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 50

Foi deduzida a ldquoNatildeo execuccedilatildeordquo por natildeo ter sido disponibilizada informaccedilatildeo por parte do

organismo responsaacutevel (ME)

Medida 28 - Garantir a existecircncia de respostas a niacutevel distrital com capacidade para

intervir junto de viacutetimas particularmente vulneraacuteveis designadamente pessoas idosas e

pessoas com deficiecircncia

Foi deduzida a ldquoNatildeo execuccedilatildeordquo por natildeo ter sido disponibilizada informaccedilatildeo por parte do

organismo responsaacutevel (MTSSS)

Medida 31 - Disponibilizar informaccedilatildeo agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica e de geacutenero

sobre o acesso ao direito nos serviccedilos locais de Seguranccedila Social

Foi deduzida a ldquoNatildeo execuccedilatildeordquo por natildeo ter sido disponibilizada informaccedilatildeo por parte do

organismo responsaacutevel (MTSSS)

Medida 52 - Aferir da satisfaccedilatildeo das viacutetimas de violecircncia domeacutestica com o

atendimento em esquadraposto das forccedilas de seguranccedila

Foi deduzida a ldquoNatildeo execuccedilatildeordquo por natildeo ter sido disponibilizada informaccedilatildeo por parte do

organismo responsaacutevel (MAI)

Medida 54 - Aplicar e monitorizar a utilizaccedilatildeo da ficha uacutenica de registo por parte das

estruturas de atendimento a viacutetimas de violecircncia domeacutestica e

Medida 55 - Criar uma plataforma informaacutetica nacional de gestatildeo da rede de apoio a

viacutetimas de violecircncia domeacutestica

Apesar dos esforccedilos realizados para a concretizaccedilatildeo destas medidas e da sua efetiva

realizaccedilatildeo se encontrar prevista no novo quadro financeiro do EEA Grants estas medidas

natildeo foram na realidade executadas

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 51

Siglas utilizadas

Eacute importante esclarecer que durante a vigecircncia do V Plano alguns dos acroacutenimos constantes da

sua redaccedilatildeo inicial foram alterados Para melhor compreensatildeo optaacutemos pela menccedilatildeo dos

acroacutenimos atuais

A lista inclui acroacutenimos que natildeo constam deste documento mas que foram mencionados em

relatoacuterios intercalares para os quais este Relatoacuterio Final remete

ACM IP Alto Comissariado para as Migraccedilotildees41

AMCV Associaccedilatildeo de Mulheres Contra a Violecircncia

ANMP Associaccedilatildeo Nacional de Municiacutepios Portugueses

APAV Associaccedilatildeo Portuguesa de Apoio agrave Viacutetima

APMJ Associaccedilatildeo Portuguesa de Mulheres Juristas

ARS Administraccedilatildeo Regional de Sauacutede

BLA Bolsas Locais de Animadoresas

CAOJ CAOJ - Centro de Aconselhamento e Orientaccedilatildeo de Jovens ( Fundaccedilatildeo

Portuguesa ldquoA comunidade contra a Sidardquo

CE Centro Educativo

CE Comissatildeo Europeia

CEJ Centro de Estudos Judiciaacuterios

CES Centro de Estudos Sociais - Faculdade de Economia da Universidade de

Coimbra

CCC Associaccedilatildeo Coraccedilotildees com Coroa

CFAE Centros de Formaccedilatildeo de Associaccedilatildeo de Escolas

CIG Comissatildeo para a Cidadania e Igualdade de Geacutenero

CITE Comissatildeo para a Igualdade no Trabalho e no Emprego

CLAIM Centros Locais de Apoio agrave Integraccedilatildeo de Migrantes42

CM Cacircmara Municipal

CNAIM Centro Nacional de Apoio agrave Integraccedilatildeo de Migrantes

CNPDPCJ Comissatildeo Nacional de Promoccedilatildeo dos Direitos e Proteccedilatildeo das Crianccedilas e

Jovens43

CPCJ Comissatildeo de Proteccedilatildeo de Crianccedilas e Jovens

41

Anteriormente ACIDI IP

42 Anterior Rede CLAII do ACM

43 Anteriormente CNPCJR

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 49

Grau de execuccedilatildeo do V Plano Siacutentese avaliativa

O uacuteltimo capiacutetulo deste Relatoacuterio propotildee-se sintetizar o grau de execuccedilatildeo geral do V Plano

Foram categorizadas as 55 medidas do V Plano como ldquoexecutadasrdquo ldquonatildeo executadasrdquo ou ldquoem

execuccedilatildeordquo (considerando-se que estas uacuteltimas estaratildeo concluiacutedas no decurso de 2018)

Sublinhe-se que algumas das medidas consideradas ldquoexecutadasrdquo encerram em si uma loacutegica

de intervenccedilatildeo em continuidade (por exemplo a formaccedilatildeo de teacutecnicosas a prevenccedilatildeo e

sensibilizaccedilatildeo entre outras)

Uma vez que vaacuterios foram os Ministeacuterios com importantes atribuiccedilotildees na implementaccedilatildeo

deste V Plano que natildeo remeteram informaccedilatildeo relativa a 2017 a proacutepria avaliaccedilatildeo siacutentese do

grau de execuccedilatildeo encontra-se se natildeo comprometida pelo menos obstaculizada

Tambeacutem no que respeita ao contributo do trabalho das diferentes ONG para a execuccedilatildeo da

poliacutetica puacuteblica natildeo foi possiacutevel em 2017 compilar e refletir sobre todo o trabalho

desenvolvido e sobre a sua relevacircncia Ao contraacuterio de anos anteriores em que as ONG foram

consultadas e convidadas a verter para os relatoacuterios intercalares as atividades que mais

diretamente concorriam para o cumprimento das diversas medidas do V Plano essa

metodologia natildeo foi repetida em 2017

Tabela 25 ndash siacutentese avaliativa do V Plano (2014-2017)

Aacutereas Estrateacutegicas

Nordm total de medidas

Nordm de medidas executadas no quadrieacutenio

Taxa de execuccedilatildeo

Aacuterea 1 18 17 9400

Aacuterea 2 17 15 8800

Aacuterea 3 6 6 10000

Aacuterea 4 7 7 10000

Aacuterea 5 7 4 5700

TOTAL 55 49 8900

Gostariacuteamos de ressalvar que as medidas consideradas natildeo executadas para efeitos desta

anaacutelise foram

Medida 16 - Incentivar a integraccedilatildeo de conteuacutedos disciplinares sobre violecircncia

domeacutestica e de geacutenero nos curricula acadeacutemicos dos ciclos de estudo de ciecircncias

sociais e humanas

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 50

Foi deduzida a ldquoNatildeo execuccedilatildeordquo por natildeo ter sido disponibilizada informaccedilatildeo por parte do

organismo responsaacutevel (ME)

Medida 28 - Garantir a existecircncia de respostas a niacutevel distrital com capacidade para

intervir junto de viacutetimas particularmente vulneraacuteveis designadamente pessoas idosas e

pessoas com deficiecircncia

Foi deduzida a ldquoNatildeo execuccedilatildeordquo por natildeo ter sido disponibilizada informaccedilatildeo por parte do

organismo responsaacutevel (MTSSS)

Medida 31 - Disponibilizar informaccedilatildeo agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica e de geacutenero

sobre o acesso ao direito nos serviccedilos locais de Seguranccedila Social

Foi deduzida a ldquoNatildeo execuccedilatildeordquo por natildeo ter sido disponibilizada informaccedilatildeo por parte do

organismo responsaacutevel (MTSSS)

Medida 52 - Aferir da satisfaccedilatildeo das viacutetimas de violecircncia domeacutestica com o

atendimento em esquadraposto das forccedilas de seguranccedila

Foi deduzida a ldquoNatildeo execuccedilatildeordquo por natildeo ter sido disponibilizada informaccedilatildeo por parte do

organismo responsaacutevel (MAI)

Medida 54 - Aplicar e monitorizar a utilizaccedilatildeo da ficha uacutenica de registo por parte das

estruturas de atendimento a viacutetimas de violecircncia domeacutestica e

Medida 55 - Criar uma plataforma informaacutetica nacional de gestatildeo da rede de apoio a

viacutetimas de violecircncia domeacutestica

Apesar dos esforccedilos realizados para a concretizaccedilatildeo destas medidas e da sua efetiva

realizaccedilatildeo se encontrar prevista no novo quadro financeiro do EEA Grants estas medidas

natildeo foram na realidade executadas

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 51

Siglas utilizadas

Eacute importante esclarecer que durante a vigecircncia do V Plano alguns dos acroacutenimos constantes da

sua redaccedilatildeo inicial foram alterados Para melhor compreensatildeo optaacutemos pela menccedilatildeo dos

acroacutenimos atuais

A lista inclui acroacutenimos que natildeo constam deste documento mas que foram mencionados em

relatoacuterios intercalares para os quais este Relatoacuterio Final remete

ACM IP Alto Comissariado para as Migraccedilotildees41

AMCV Associaccedilatildeo de Mulheres Contra a Violecircncia

ANMP Associaccedilatildeo Nacional de Municiacutepios Portugueses

APAV Associaccedilatildeo Portuguesa de Apoio agrave Viacutetima

APMJ Associaccedilatildeo Portuguesa de Mulheres Juristas

ARS Administraccedilatildeo Regional de Sauacutede

BLA Bolsas Locais de Animadoresas

CAOJ CAOJ - Centro de Aconselhamento e Orientaccedilatildeo de Jovens ( Fundaccedilatildeo

Portuguesa ldquoA comunidade contra a Sidardquo

CE Centro Educativo

CE Comissatildeo Europeia

CEJ Centro de Estudos Judiciaacuterios

CES Centro de Estudos Sociais - Faculdade de Economia da Universidade de

Coimbra

CCC Associaccedilatildeo Coraccedilotildees com Coroa

CFAE Centros de Formaccedilatildeo de Associaccedilatildeo de Escolas

CIG Comissatildeo para a Cidadania e Igualdade de Geacutenero

CITE Comissatildeo para a Igualdade no Trabalho e no Emprego

CLAIM Centros Locais de Apoio agrave Integraccedilatildeo de Migrantes42

CM Cacircmara Municipal

CNAIM Centro Nacional de Apoio agrave Integraccedilatildeo de Migrantes

CNPDPCJ Comissatildeo Nacional de Promoccedilatildeo dos Direitos e Proteccedilatildeo das Crianccedilas e

Jovens43

CPCJ Comissatildeo de Proteccedilatildeo de Crianccedilas e Jovens

41

Anteriormente ACIDI IP

42 Anterior Rede CLAII do ACM

43 Anteriormente CNPCJR

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 50

Foi deduzida a ldquoNatildeo execuccedilatildeordquo por natildeo ter sido disponibilizada informaccedilatildeo por parte do

organismo responsaacutevel (ME)

Medida 28 - Garantir a existecircncia de respostas a niacutevel distrital com capacidade para

intervir junto de viacutetimas particularmente vulneraacuteveis designadamente pessoas idosas e

pessoas com deficiecircncia

Foi deduzida a ldquoNatildeo execuccedilatildeordquo por natildeo ter sido disponibilizada informaccedilatildeo por parte do

organismo responsaacutevel (MTSSS)

Medida 31 - Disponibilizar informaccedilatildeo agraves viacutetimas de violecircncia domeacutestica e de geacutenero

sobre o acesso ao direito nos serviccedilos locais de Seguranccedila Social

Foi deduzida a ldquoNatildeo execuccedilatildeordquo por natildeo ter sido disponibilizada informaccedilatildeo por parte do

organismo responsaacutevel (MTSSS)

Medida 52 - Aferir da satisfaccedilatildeo das viacutetimas de violecircncia domeacutestica com o

atendimento em esquadraposto das forccedilas de seguranccedila

Foi deduzida a ldquoNatildeo execuccedilatildeordquo por natildeo ter sido disponibilizada informaccedilatildeo por parte do

organismo responsaacutevel (MAI)

Medida 54 - Aplicar e monitorizar a utilizaccedilatildeo da ficha uacutenica de registo por parte das

estruturas de atendimento a viacutetimas de violecircncia domeacutestica e

Medida 55 - Criar uma plataforma informaacutetica nacional de gestatildeo da rede de apoio a

viacutetimas de violecircncia domeacutestica

Apesar dos esforccedilos realizados para a concretizaccedilatildeo destas medidas e da sua efetiva

realizaccedilatildeo se encontrar prevista no novo quadro financeiro do EEA Grants estas medidas

natildeo foram na realidade executadas

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 51

Siglas utilizadas

Eacute importante esclarecer que durante a vigecircncia do V Plano alguns dos acroacutenimos constantes da

sua redaccedilatildeo inicial foram alterados Para melhor compreensatildeo optaacutemos pela menccedilatildeo dos

acroacutenimos atuais

A lista inclui acroacutenimos que natildeo constam deste documento mas que foram mencionados em

relatoacuterios intercalares para os quais este Relatoacuterio Final remete

ACM IP Alto Comissariado para as Migraccedilotildees41

AMCV Associaccedilatildeo de Mulheres Contra a Violecircncia

ANMP Associaccedilatildeo Nacional de Municiacutepios Portugueses

APAV Associaccedilatildeo Portuguesa de Apoio agrave Viacutetima

APMJ Associaccedilatildeo Portuguesa de Mulheres Juristas

ARS Administraccedilatildeo Regional de Sauacutede

BLA Bolsas Locais de Animadoresas

CAOJ CAOJ - Centro de Aconselhamento e Orientaccedilatildeo de Jovens ( Fundaccedilatildeo

Portuguesa ldquoA comunidade contra a Sidardquo

CE Centro Educativo

CE Comissatildeo Europeia

CEJ Centro de Estudos Judiciaacuterios

CES Centro de Estudos Sociais - Faculdade de Economia da Universidade de

Coimbra

CCC Associaccedilatildeo Coraccedilotildees com Coroa

CFAE Centros de Formaccedilatildeo de Associaccedilatildeo de Escolas

CIG Comissatildeo para a Cidadania e Igualdade de Geacutenero

CITE Comissatildeo para a Igualdade no Trabalho e no Emprego

CLAIM Centros Locais de Apoio agrave Integraccedilatildeo de Migrantes42

CM Cacircmara Municipal

CNAIM Centro Nacional de Apoio agrave Integraccedilatildeo de Migrantes

CNPDPCJ Comissatildeo Nacional de Promoccedilatildeo dos Direitos e Proteccedilatildeo das Crianccedilas e

Jovens43

CPCJ Comissatildeo de Proteccedilatildeo de Crianccedilas e Jovens

41

Anteriormente ACIDI IP

42 Anterior Rede CLAII do ACM

43 Anteriormente CNPCJR

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 51

Siglas utilizadas

Eacute importante esclarecer que durante a vigecircncia do V Plano alguns dos acroacutenimos constantes da

sua redaccedilatildeo inicial foram alterados Para melhor compreensatildeo optaacutemos pela menccedilatildeo dos

acroacutenimos atuais

A lista inclui acroacutenimos que natildeo constam deste documento mas que foram mencionados em

relatoacuterios intercalares para os quais este Relatoacuterio Final remete

ACM IP Alto Comissariado para as Migraccedilotildees41

AMCV Associaccedilatildeo de Mulheres Contra a Violecircncia

ANMP Associaccedilatildeo Nacional de Municiacutepios Portugueses

APAV Associaccedilatildeo Portuguesa de Apoio agrave Viacutetima

APMJ Associaccedilatildeo Portuguesa de Mulheres Juristas

ARS Administraccedilatildeo Regional de Sauacutede

BLA Bolsas Locais de Animadoresas

CAOJ CAOJ - Centro de Aconselhamento e Orientaccedilatildeo de Jovens ( Fundaccedilatildeo

Portuguesa ldquoA comunidade contra a Sidardquo

CE Centro Educativo

CE Comissatildeo Europeia

CEJ Centro de Estudos Judiciaacuterios

CES Centro de Estudos Sociais - Faculdade de Economia da Universidade de

Coimbra

CCC Associaccedilatildeo Coraccedilotildees com Coroa

CFAE Centros de Formaccedilatildeo de Associaccedilatildeo de Escolas

CIG Comissatildeo para a Cidadania e Igualdade de Geacutenero

CITE Comissatildeo para a Igualdade no Trabalho e no Emprego

CLAIM Centros Locais de Apoio agrave Integraccedilatildeo de Migrantes42

CM Cacircmara Municipal

CNAIM Centro Nacional de Apoio agrave Integraccedilatildeo de Migrantes

CNPDPCJ Comissatildeo Nacional de Promoccedilatildeo dos Direitos e Proteccedilatildeo das Crianccedilas e

Jovens43

CPCJ Comissatildeo de Proteccedilatildeo de Crianccedilas e Jovens

41

Anteriormente ACIDI IP

42 Anterior Rede CLAII do ACM

43 Anteriormente CNPCJR

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 52

CSM Conselho Superior da Magistratura

CVP Cruz Vermelha Portuguesa

DGAE Direccedilatildeo-Geral da Administraccedilatildeo Escolar

DGAE Direccedilatildeo-Geral das Atividades Econoacutemicas

DGE Direccedilatildeo-Geral da Educaccedilatildeo

DGEstE Direccedilatildeo-Geral Dos Estabelecimentos Escolares

DGS Direccedilatildeo-Geral da Sauacutede

DGPJ Direccedilatildeo-Geral de Poliacutetica da Justiccedila

DGRSP Direccedilatildeo-Geral de Reinserccedilatildeo e Serviccedilos Prisionais

EEA Grants European Economic Area Grants - Mecanismo Financeiro do Espaccedilo

Econoacutemico Europeu

EPVA Equipas de Prevenccedilatildeo da Violecircncia em Adultos

ESTeSL Escola Superior de Tecnologia da Sauacutede de Lisboa

FS Forccedilas de Seguranccedila

Gebalis Gestatildeo do Arrendamento Social em Bairros Municipais de Lisboa EM

GNR Guarda Nacional Republicana

IAVE Investigaccedilatildeo e de Apoio a Viacutetimas Especiacuteficas

IEFP IP Instituto de Emprego e Formaccedilatildeo Profissional

IHRU IP Instituto da Habitaccedilatildeo e da Reabilitaccedilatildeo Urbana IP

INMLCF IP Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciecircncias Forenses IP

IPDJ IP Instituto Portuguecircs do Desporto e Juventude IP

ISS IP Instituto da Seguranccedila Social IP

LGBT Leacutesbicas Gays Bissexuais e Transgeacutenero

MAI Ministeacuterio da Administraccedilatildeo Interna

MAOTE Ministeacuterio do Ambiente e Ordenaccedilatildeo do Territoacuterio e Energia44

MDM Movimento Democraacutetico de Mulheres

MDN Ministeacuterio da Defesa Nacional

ME Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

MEc Ministeacuterio da Economia

MEd Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e Ciecircncia

MGF Mutilaccedilatildeo Genital Feminina

MJ Ministeacuterio da Justiccedila

MS Ministeacuterio da Sauacutede

MTSSS Ministeacuterio do Trabalho Solidariedade e Seguranccedila Social

ONG Organizaccedilotildees Natildeo-Governamentais

PAVD Programa para Agressores de Violecircncia Domeacutestica

PAPES Programa de Apoio agrave Promoccedilatildeo e Educaccedilatildeo para a Sauacutede

44

Presentemente apenas Ministeacuterio do Ambiente MA

V PNPCVDG ndash Relatoacuterio Final Paacutegina 53

PCM Presidecircncia do Conselho de Ministros

PGR Procuradoria-Geral da Repuacuteblica

PMI Plano Municipal para a Igualdade

PNPCTSH Plano Nacional de Prevenccedilatildeo Contra o Traacutefico de Seres Humanos

PNPCVDG Plano Nacional de Prevenccedilatildeo e Combate agrave Violecircncia Domeacutestica e de

Geacutenero

PNI Plano Nacional para a Igualdade de Geacutenero Cidadania e Natildeo

Discriminaccedilatildeo

POISE Programa Operacional Inclusatildeo Social e Emprego

POPH Programa Operacional Potencial Humano

PSP Poliacutecia de Seguranccedila Puacuteblica

RASI Relatoacuterio Anual de Seguranccedila Interna

RCM Resoluccedilatildeo do Conselho de Ministros

RNAIM Rede Nacional de Apoio agrave Integraccedilatildeo de Migrantes

RNAVVD Rede Nacional de Apoio a Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica

RVD Risco em Violecircncia Domeacutestica

SECI Secretaacuteria de Estado para a Cidadania e Igualdade

SGMAI Secretaria-Geral do Ministeacuterio da Administraccedilatildeo Interna

SICAD Serviccedilo de Intervenccedilatildeo nos Comportamentos Aditivos e nas

Dependecircncias

SIVVD Serviccedilo de Informaccedilatildeo a Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica

TAV Teacutecnicosas de Apoio agrave Viacutetima

UMAR Uniatildeo de Mulheres Alternativa e Resposta

VDVG Violecircncia Domeacutestica e Violecircncia de Geacutenero

VN Violecircncia no Namoro

VVD Viacutetimas de Violecircncia Domeacutestica

VE Vigilacircncia Eletroacutenica

ND DADOS NAtildeO DISPONIacuteVEIS

Anexos

Anexo 1 DGRSP ndash Dados estatiacutesticos complementares

Anexo 2 Formaccedilatildeo CEJ em VDVG