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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 1 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA, I.P. Dezembro 2009

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 1

PPLLAANNOO DDEE PPRREEVVEENNÇÇÃÃOO DDEE RRIISSCCOOSS DDEE CCOORRRRUUPPÇÇÃÃOO EE IINNFFRRAACCÇÇÕÕEESS CCOONNEEXXAASS

IINNSSTTIITTUUTTOO DDAA HHAABBIITTAAÇÇÃÃOO EE DDAA RREEAABBIILLIITTAAÇÇÃÃOO UURRBBAANNAA,, II..PP..

Dezembro 2009

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 2

ÍNDICE Páginas

Enquadramento 3 Metodologia 4

Parte I Caracterização e Atribuições do IHRU, Organograma e identificação dos responsáveis 5

Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana - IHRU, I.P. 5

Atribuições 5

Organograma e Identificação dos Dirigentes 7

Parte II Competências das Unidades Orgânicas, Identificação de Riscos e Medidas de Prevenção por Unidade Orgânica 8

DHRU 8

DAGP 11

DARH 13

DGF 14

DP 16

DJ 17

DIEC 18

GAGS 21

GSI 22

GEPA 24

Parte III Síntese e Medidas Globais e Transversais 25

Quadro Síntese – Identificação de Riscos (Tabela I) 26

Orientações e Eixos do Plano 27

Medidas de Reforço dos Mecanismos de Prevenção de Riscos 28

Quadro Síntese - Plano: Eixos, Medidas e Acções (Tabela II) 32

Recomendações 33

Parte IV Metodologia para Monitorização do Plano 34

Bibliografia 35

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 3

Enquadramento

No reconhecimento da necessidade de uma estratégia global de prevenção da corrupção1 e de luta contra a criminalidade foi criado pela Lei nº 54/2008, de 4 de Setembro, o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), que tem por missão desenvolver uma actividade de âmbito nacional no domínio da prevenção da corrupção e infracções conexas2.

O CPC, em 4 de Março de 2009, deliberou efectuar um levantamento da situação no domínio da contratação pública e da concessão de benefícios públicos, tendo para o efeito, aprovado um questionário, solicitando aos dirigentes máximos das entidades, serviços e organismos da Administração Pública, Central, Regional e Local, directa e indirecta, incluindo o sector empresarial, para que procedessem ao seu preenchimento.

As conclusões decorrentes da análise desse questionário, pelo CPC, revelaram que as áreas da contratação e da concessão de subsídios contêm elevados riscos de corrupção.

Nesse sentido e de forma a reforçar e consolidar uma cultura de gestão preventiva de riscos de corrupção, o CPC, aprovou a Recomendação de 1 de Julho, que determina que todas as entidades públicas elaborem Planos de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas.

Pretende-se que estes Planos sejam instrumentos que visem criar medidas preventivas de combate à corrupção, mediante uma gestão da ocorrência de situações que possam consubstanciar práticas de corrupção, ou cometimento de infracções conexas.

Assim, no seguimento dos princípios constantes da recomendação e, não obstante os colaboradores do Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P., exercerem as suas funções pautando a sua conduta pelo respeito das normas legais a que estão vinculados e por boas práticas de gestão, é elaborado o presente Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas.

Este instrumento pretende reforçar e consolidar uma cultura de gestão preventiva de riscos de corrupção, assente em princípios de responsabilidade, valores do serviço público e princípios éticos.

1 “ A prática de qualquer acto ou sua omissão, seja lícito ou ilícito, contra o recebimento ou a promessa de uma qualquer compensação que não seja devida, para o próprio ou para terceiro”

2 Muito próximos da corrupção existem outros crimes que são conexos a esta, tais como: abuso do poder, peculato, participação económica em negócio, concussão, suborno e tráfico de influências, os quais tem em comum a obtenção de uma vantagem (ou compensação) não devida

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 4

Metodologia

Na elaboração do presente Plano prosseguiram-se as indicações proferidas no Guião para a elaboração de Planos de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do Conselho de Prevenção da Corrupção, tendo-se assumido a sua própria elaboração como um momento reflexivo e de aprofundamento da organização da própria actividade do Instituto, bem como o espírito dinâmico, participativo e de co-responsabilização que está inerente a esta Iniciativa.

Assim, para a sua elaboração foram desenvolvidos 2 momentos iteractivos:

1ª Iteração

Foi elaborado um inquérito a todas as unidades Orgânicas, que identificaram e caracterizaram os riscos em função da sua actividade, bem como medidas preventivas correspondentes.

2ª Iteração

Em sequência deste inquérito e dos resultados apurados sectorialmente a cada unidade, procedeu-se a uma análise global dos resultados, tendo em conta a transversalidade de algumas das actividades às várias unidades orgânicas que compõem o Instituto, e a sistematização de medidas preventivas globais e transversais à actividade do IHRU.

Estrutura do Plano

O Plano é apresentado em 4 partes:

Parte I - apresentação das atribuições e do organograma do Instituto;

Parte II - apresentação de cada unidade orgânica bem como dos resultados do inquérito elaborado no quadro da 1º iteração levada acabo na elaboração deste Plano;

Parte III – apresentação dos resultados da análise e síntese global e transversal de riscos e medidas preventivas a adoptar pelo Instituto;

Parte IV - identificação da metodologia a adoptar para a monitorização do presente Plano;

Parte V – Bibliografia utilizada.

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 5

PARTE I

Caracterização e Atribuições do IHRU, Organograma e identificação dos responsáveis

Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana - IHRU,IP.

No âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP, doravante designado por IHRU, I.P., resultou da redenominação do INH-Instituto Nacional da Habitação e da integração do IGAPHE- Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado e da DGEMN- Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (excluindo as competências referentes ao património classificado).

O IHRU, I.P., é um Instituto Público integrado na administração indirecta do Estado, dotado de autonomia administrativa e financeira e património próprio que se rege pela lei orgânica, aprovada pelo Decreto-Lei nº 223/2007, de 30 Maio, e pelos seus estatutos, aprovados pela Portaria n.º 662-M/2007, de 31 de Maio.

O IHRU, I.P., tem por missão assegurar a concretização da política definida pelo Governo para as áreas de habitação e da reabilitação urbana, de forma articulada com a política de cidades e com outras políticas sociais e de salvaguarda e valorização patrimonial, assegurando a memória do edificado e sua evolução.

Atribuições

O IHRU, IP, prossegue atribuições do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, sob superintendência e tutela do respectivo ministro.

São atribuições do IHRU, I. P., entre outras:

• Conceder comparticipações e empréstimos, com ou sem bonificação de juros, destinados ao financiamento de acções e de programas nas suas áreas de atribuições, designadamente relativos à gestão de património habitacional público, à aquisição, construção e reabilitação de imóveis e à revitalização urbana;

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 6

• Gerir a concessão pelo Estado de bonificações de juros aos empréstimos e, quando necessário, prestar garantias designadamente às instituições de crédito que pratiquem operações de financiamento nos domínios da habitação de interesse social e da reabilitação urbana;

• Assegurar a conservação do seu património habitacional e atribuir as habitações em propriedade ou arrendamento segundo os regimes legalmente fixados;

• Elaborar, acompanhar e promover a avaliação dos Planos nos sectores da habitação e da reabilitação urbana, nomeadamente os planos estratégicos de âmbito nacional e os planos anuais e plurianuais de investimentos;

• Promover o conhecimento das dinâmicas habitacionais e do edificado com vista a propor medidas de política legislativas e regulamentares, apoiando o Governo na definição das políticas de habitação e reabilitação urbana;

• Desenvolver e gerir a aplicação de instrumentos de financiamento de programas habitacionais de interesse social e de reabilitação urbana, promovidos por entidades públicas, cooperativas e privadas;

• Desenvolver parcerias público-privadas para a promoção do acesso à habitação ou para a reabilitação urbana, nos termos da lei;

• Gerir, conservar e alienar o parque habitacional, equipamentos e solos que constituem o seu património, em concretização da política social de habitação;

• Intervir no mercado de solos, como instrumento da política do Governo com vista à regulação da oferta de terrenos urbanizados para a construção de habitação de interesse social;

• Desenvolver e gerir sistemas de informação no domínio do património arquitectónico, da habitação e da reabilitação urbana, nomeadamente o Sistema de Informação para o Património (SIPA) e o Portal da Habitação;

• Assegurar o funcionamento do Observatório da Habitação e da Reabilitação Urbana;

• Desenvolver e gerir sistemas de informação e conhecimento no domínio do património arquitectónico, da habitação e da reabilitação urbana;

• Participar e dinamizar redes nacionais e internacionais de análise e avaliação das intervenções nos sectores da habitação e da reabilitação urbana;

• Atribuir subsídios e outras formas de apoio e incentivo ao arrendamento urbano.

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 7

Organograma / Identificação dos Dirigentes

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 8

Parte II

Competências das Unidades Orgânicas, identificação de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas e Medidas de Prevenção identificados por essas Unidades

DDiirreeccççããoo ddee HHaabbiittaaççããoo ee ddaa RReeaabbiilliittaaççããoo UUrrbbaannaa || DDHHRRUU

À Direcção de Habitação e Reabilitação Urbana, abreviadamente designada por DHRU, compete:

a) Propor, dar apoio técnico e monitorizar operações e programas de aquisição, construção, reabilitação e revitalização urbana;

b) Propor e promover a celebração de contratos de desenvolvimento ou contratos-programa no domínio da habitação, da reabilitação e da revitalização urbana;

c) Propor, dar apoio técnico e monitorizar parcerias público-privado para a promoção do acesso à habitação e para a reabilitação e revitalização urbana;

d) Definir metodologias e implementar os procedimentos necessários à avaliação técnica dos projectos e à verificação da sua conformidade com as disposições legais, nomeadamente proceder à certificação de projectos e habitações de interesse social, nos termos legais;

e) Avaliar a capacidade de execução dos promotores, a viabilidade de comercialização dos empreendimentos e a sustentabilidade dos resultados de projectos de reabilitação e revitalização urbana apoiados financeiramente pelo Estado;

f) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução dos projectos objecto dos financiamentos;

g) Incentivar a construção sustentável e a promoção das acessibilidades para pessoas com deficiências ou incapacidade, na promoção de habitação e na reabilitação urbana;

h) Analisar e propor acções ou programas prioritários a desenvolver no sector da habitação, da reabilitação e da revitalização urbana com apoio financeiro externo, designadamente comunitário, de acordo com os objectivos da política definida para o sector.

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 9

Eventuais Riscos decorrentes da actividade e Medidas Preventivas Identificadas pela DHRU

a) Nos processos de Contratação Pública

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas

A não concentração do desenvolvimento dos processos de aquisição de bens e serviços em sectores ou técnicos com especial formação nestas matérias, aliado à inexistência de um sistema de consultadoria técnico-juridica nesta área, com capacidade de resposta em tempo útil, poderá contribuir para situações de desrespeito de normas legais, ainda que involuntárias

Risco Elevado

Acompanhamento dos processos de contratação pública por parte de um técnico da área jurídica.

Ultrapassagem dos limites legais previstos para adjudicação à mesma entidade. Face à inexistência de um sistema informatizado poderá haver lugar a ultrapassagem dos valores/limites legais previstos para a adjudicação à mesma entidade.

Risco Moderado

Desenvolvimento de um sistema de partilha de informação que permita aferir dos valores das adjudicações pré-existentes.

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 10

b) Na Concessão de Benefícios

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas

Sobreavaliação das actividades executadas no acompanhamento e avaliação dos projectos objecto de financiamento

Risco Moderado

Avaliação conjunta sem aviso prévio, por outro colaborador

Apreciação incompleta dos riscos envolvidos na avaliação da capacidade de execução dos promotores e a viabilidade de comercialização dos empreendimentos.

Risco Fraco

As avaliações em causa são feitas pelo menos por dois elementos, estando ainda sujeitas à análise do Coordenador e do Director.

Verificação da conformidade dos projectos com as disposições legais insuficiente.

Risco Fraco

As verificações são feitas por dois elementos, estando ainda sujeitas à análise do Coordenador e do Director. Está também implementado uma check-list das verificações a efectuar.

Atribuição de subsídios: atraso deliberado na tramitação do processo

Risco Moderado

A tramitação do processo é realizada por mais do que um colaborador. Está previsto em f.p. a implementação de um sistema informático que alerte e indique os processos que não tiveram desenvolvimento.

Atribuição de subsídios: deficiente verificação das condições de elegibilidade

Risco Fraco

As verificações são feitas por dois elementos, estando ainda sujeitas à análise do Coordenador e do Director. Está também implementado uma check-list das verificações a efectuar.

Atribuição de Subsídios ou Concessão de Financiamento: inexistência de interesses privados dos colaboradores envolvidos nos processos.

Risco Fraco

Pode considerar-se a necessidade de indicação pelos colaboradores de eventuais situações de conflito de interesses.

Ausência de controlo de prazos face à inexistência de mecanismos adequados.

Risco Moderado Revisão do sistema informático (gestão dos processos) em curso

Desfasamento entre a realidade factual e a processual face ao acompanhamento indirecto dos processos, que é efectuado através das Câmaras Municipais.

Risco Moderado

Confirmação aleatória das declarações emitidas e das informações fornecidas

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 11

DDiirreeccççããoo ddee AArrrreennddaammeennttoo ee GGeessttããoo ddoo PPaattrriimmóónniioo || DDAAGGPP

À Direcção de Arrendamento e Gestão do Património, abreviadamente designada por DAGP, compete:

a) Propor medidas programáticas e legislativas para a promoção do sector do arrendamento público e privado;

b) Propor, gerir e acompanhar iniciativas e programas específicos no domínio do arrendamento, nomeadamente a atribuição de subsídios e incentivos;

c) Gerir, conservar e promover a reabilitação do parque habitacional e equipamentos do IHRU, I.P., atribuídos ou a atribuir em arrendamento ou a outro título;

d) Propor, dar apoio técnico e monitorizar parcerias público - público e público - privado para a promoção e gestão do parque habitacional em regime de arrendamento público, nomeadamente através da contratualização com pessoas colectivas ou particulares da alocação de habitação ou edifícios para fins habitacionais de interesse social;

e) Coordenar a intervenção das entidades, públicas ou privadas, promotoras de instalações de interesse público em solo do IHRU, I.P., e acompanhar a promoção privada de empreendimentos nos territórios de gestão urbanística do Instituto;

f) Conceder apoio técnico a autarquias locais e a outras instituições no domínio da gestão e conservação do parque habitacional público;

g) Propor, gerir e acompanhar iniciativas e programas específicos no domínio da gestão do parque habitacional público;

h) Analisar, propor e gerir a intervenção do instituto no mercado de solos, nomeadamente no que respeita à aquisição, urbanização e ou alienação de terrenos destinados a construção de habitação e de equipamentos de interesse social e de instalações de interesse público;

i) Gerir os solos que constituem o património do IHRU, I.P.

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 12

Eventuais Riscos decorrentes da actividade e Medidas Preventivas Identificadas pela DAGP

a) Nos processos de Atribuição de Fogos

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas

Subjectividade na interpretação dos critérios de atribuição de alojamento por parte dos técnicos que têm essa responsabilidade a cargo

Risco Elevado

Consolidação dos critérios de atribuição de alojamento, a serem tomados como referência;

Criação de uma Comissão para o efeito, constituída por técnicos com diferentes formações – área social e juristas – com utilização de metodologia que permite a discussão conjunta de casos para análise com elaboração de critérios de atribuição, para tomada de decisão;

Com a discussão continuada de casos, vão sendo consolidados os critérios a adoptar na situação de atribuição de casa;

Promoção da comunicação entre técnicos e serviços, a fim de ser divulgada em tempo oportuno a informação resultante da actividade da “Comissão de Casos”.

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 13

DDiirreeccççããoo de Administração e Recursos Humanos | DARH

À Direcção de Administração e Recursos Humanos, abreviadamente designada por DARH, compete:

a) Gerir o sistema de gestão, qualificação e avaliação dos recursos humanos;

b) Implementar um plano de organização, métodos e procedimentos que conduza à adopção de medidas de simplificação, desburocratização e desmaterialização dos procedimentos administrativos internos do IHRU, I.P.;

c) Assegurar a realização das tarefas administrativas do IHRU, I.P.;

d) Assegurar a gestão, manutenção, conservação e segurança do património, instalações, mobiliário e equipamento, bem como executar as funções de economato e aprovisionamento;

e) Assegurar o atendimento do público, propondo e desenvolvendo procedimentos que confiram a necessária eficiência e celeridade;

f) Manter actualizada a informação a disponibilizar na base de dados da Administração Pública e a documentação técnica e legislativa respeitante à gestão de pessoal;

Eventuais Riscos decorrentes da actividade e Medidas Preventivas Identificadas pela DARH

a) Nos processos de Contratação Pública

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas

São cumpridas as disposições legais relativas às compras públicas previstas no Código dos Contratos Públicos, pautando-se todas as decisões tomadas pelo maior rigor e transparência.

Risco Inexistente Não identificadas

b) Na Gestão de Recursos Humanos

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas

No âmbito da gestão dos recursos humanos são cumpridos os pressupostos legais previstos para esta área.

Risco Inexistente Não identificadas

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 14

DDiirreeccççããoo ddee GGeessttããoo FFiinnaanncceeiirraa || DDGGFF

Direcção de Gestão Financeira, abreviadamente designada por DGF, compete:

a) Propor e promover medidas para a optimização da gestão financeira dos capitais do IHRU, I.P., ou sob a sua responsabilidade;

b) Assegurar, do ponto de vista financeiro, a salvaguarda dos activos financeiros do instituto e a sua rentabilização;

c) Acompanhar e controlar a situação económica e financeira do IHRU, I.P., assegurando o regular cumprimento dos compromissos assumidos para com terceiros e a observância das normas que enquadram a actividade do IHRU, I.P.;

d) Assegurar a gestão financeira das operações e programas de habitação e reabilitação urbana a cargo do IHRU, I.P.;

e) Assegurar os serviços de contabilidade e tesouraria do Instituto;

f) Apoiar o desenvolvimento de novos instrumentos de financiamento da habitação e da reabilitação urbana e coordenar e gerir os instrumentos de financiamento externo;

g) Proceder à recolha e análise de indicadores de evolução dos mercados financeiros.

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 15

Eventuais Riscos decorrentes da actividade e Medidas Preventivas Identificadas pela DGF

a) Nos processos de Contratação Pública

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas A Direcção de Gestão Financeira não tem uma actividade significativa de contratação pública (apenas existe um contrato anual para a auditoria das contas), pelo que não existem riscos na Direcção Financeira decorrentes da contratação pública de serviços ou fornecimentos.

A actividade de contratos públicos nesta unidade é residual, todavia, prossegue os procedimentos legais de acordo com o previsto no CCP.

Risco Inexistente Não identificadas

b) Nos Processos de Gestão Financeira

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas

O sistema de controlo e o registo contabilístico de despesas e receitas do IHRU é seguro, fiável e não permite a ocorrência de fraudes, actos de corrupção e outras infracções conexas.

Risco Inexistente Não identificadas

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 16

DDeelleeggaaççããoo ddoo PPoorrttoo || DDPP

Delegação do Porto, abreviadamente designada por DP, compete, em articulação com a DHRU e a DAGP, analisar, propor e monitorizar, o cumprimento dos objectivos do IHRU, I.P., ao nível da habitação, da reabilitação urbana, do arrendamento e da gestão do património;

Compete ainda:

a) Propor, dar apoio técnico e monitorizar protocolos, acordos e parcerias público-público e público-privado, em operações e programas de habitação, de reabilitação e revitalização urbana e de conservação e gestão do parque habitacional;

b) Analisar a capacidade dos promotores e a viabilidade das operações e de outras iniciativas previstas;

c) Propor, gerir e monitorizar iniciativas no domínio do arrendamento, nomeadamente a atribuição de subsídios e de incentivos e a conservação e reabilitação do parque habitacional e equipamentos do IHRU, I.P., atribuídos ou a atribuir em arrendamento ou a outro título;

d) Incentivar a construção sustentável e a promoção das acessibilidades para pessoas com deficiências ou incapacidade, na promoção de habitação e na reabilitação urbana;

e) Analisar e propor acções a desenvolver no sector da habitação, da reabilitação e da revitalização urbana com apoio financeiro externo, designadamente comunitário, de acordo com os objectivos da política definida para o sector,

f) Monitorizar a intervenção das entidades, públicas ou privadas, promotoras de instalações de interesse público em solo do IHRU, I.P., e acompanhar a promoção privada de empreendimentos nos territórios de gestão urbanística do Instituto;

g) Analisar, propor e acompanhar a intervenção do Instituto no mercado de solos, nomeadamente no que respeita à aquisição, urbanização e ou alienação de terrenos destinados a construção de habitação e de equipamentos de interesse social e de instalações de interesse público.

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 17

Eventuais Riscos decorrentes da actividade e Medidas Preventivas Identificadas pela DP

a) Nos processos de Contratação Pública

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas

Nas pequenas reparações/favorecimento de empreiteiros

Risco Fraco Alargamento da base de empresas consultadas

Na grande reabilitação/favorecimento de empreiteiros

Risco Inexistente Projectos revistos e concursos públicos com júri.

Nos estudos e projectos/Favorecimento de gabinete de projectos

Risco Fraco Alargamento da base de gabinetes consultados.

Nas reparações de emergência sem consulta a 3 entidades/Favorecimento de empreiteiros. Risco Moderado

O processo de consulta no caso das Reparações de emergência, deverá só ser aplicado em urgências confirmadas e de muito baixo valor.

b) Na Concessão de Benefícios

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas

Critérios preferenciais de atribuição de financiamento: municípios, empresas e cooperativas.

Risco fraco Verificação dos processos em cascata de filtros.

c) Nos Processos de Atribuição de Fogos/Gestão do Parque habitacional

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas

Atribuição de casas/Favorecimento de famílias

Risco fraco

Renegociação das dívidas de arrendamento/Premiar incumprimento

Risco fraco

Comissão de casos para apreciação colectiva

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 18

DDiirreeccççããoo JJuurrííddiiccaa || DDJJ

Direcção Jurídica, abreviadamente designada por DJ, compete:

a) Assegurar ou dar apoio à elaboração de projectos legislativos e regulamentares na área da habitação e da reabilitação urbana, bem como emitir parecer sobre quaisquer projectos legislativos a solicitação do conselho directivo ou da tutela; b) Elaborar protocolos e acordos de colaboração e, em geral, todo o tipo de contratos em que intervém o IHRU, I.P., preparando as correspondentes escrituras públicas, se for o caso, nomeadamente contratos de financiamento, de dação em cumprimento, de arrendamento, de compra e venda de imóveis e de terrenos, bem como quaisquer contratos no âmbito da realização de despesas públicas ou do direito do trabalho; c) Assegurar o processo de liquidação e de pagamento do imposto do selo devido pelos contratos celebrados; d) Assegurar e controlar a realização de actos de registo predial e de inscrição matricial dos imóveis objecto de financiamento e dos que integram o património do IHRU, I.P., bem como os actos relativos à criação e extinção de garantias, de ónus de inalienabilidade e de regimes especiais de alienação relativos a esses imóveis; e) Conceder apoio prévio em procedimentos de contratação pública por parte de outras unidades orgânicas e acompanhar os procedimentos em que haja intervenção de júri; f) Praticar quaisquer actos judiciais ou extrajudiciais relativos a situações de recuperação de crédito e de processos em contencioso; g) Elaborar informações e pareceres jurídicos, designadamente quando solicitados internamente ou pela tutela.

Eventuais Riscos decorrentes da actividade e Medidas Preventivas Identificadas pela DJ

a) Nos processos de Contratação Pública

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas

Contratos com Associação de Advogados

Resposta urgente ao nível de processos judiciais no respeito pelos prazos fixados

Risco Fraco/Inexistente

Urgência em pareceres de grande complexidade ou especialização

Risco Fraco/Inexistente

Contratação de prestação de serviços com mais de uma sociedade e distribuição equitativa dos processos

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 19

DDiirreeccççããoo ddee IInnffoorrmmaaççããoo,, EEssttuuddooss ee CCoommuunniiccaaççããoo || DDIIEECC

À Direcção de Informação, Estudos e Comunicação, abreviadamente designada por DIEC, compete:

a) Assegurar a realização de estudos, inquéritos e avaliações nos domínios da construção sustentável, da habitação, do arrendamento, da reabilitação e da revitalização urbana e da salvaguarda do património arquitectónico e promover a divulgação da informação de interesse geral nesses domínios; b) Elaborar, acompanhar e promover a avaliação de planos nos sectores da habitação e da reabilitação urbana; c) Apoiar o conselho directivo no domínio das relações externas e internacionais, designadamente no que respeita a protocolos, acordos e outras formas de cooperação e representação do IHRU, I.P., em encontros, eventos e programas internacionais nas áreas da construção sustentável, da habitação, da reabilitação e da revitalização urbana e do património arquitectónico; d) Prestar apoio técnico ao acompanhamento das políticas de habitação e reabilitação urbana nos âmbitos comunitário, europeu e internacional, e colaborar na aplicação e avaliação dessas políticas no território nacional; e) Gerir a informação e a documentação para consulta pública e proceder à sua actualização, nomeadamente no que respeita à bibliografia sobre a habitação, a reabilitação urbana e o património arquitectónico; f) Gerir, operar e manter actualizada informação sobre habitação na Internet, nomeadamente através do portal da habitação, assegurando a disponibilidade dessa informação e garantindo boas condições de acesso e segurança na sua consulta pelos cidadãos; g) Gerir sistemas de informação no domínio do património arquitectónico, da habitação e da reabilitação urbana, assegurando a recolha, organização, disponibilidade e preservação da informação através do Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA); h) Organizar e gerir o Observatório da Habitação e da Reabilitação Urbana.

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 20

Eventuais Riscos decorrentes da actividade e Medidas Preventivas Identificadas pela DIEC

a) Nos processos de Contratação Pública

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas Conhecimentos pouco consolidados por parte dos técnicos sobre a legislação.

Risco Moderado

Formação a todos os técnicos que lidam com a contratação pública

Informação pouco detalhada sobre os direitos e deveres das empresas contratadas

Risco Moderado

Definir exaustivamente os direitos e deveres de ambas as partes

Falta de definição do objecto de contrato Risco Moderado Definir o mais exaustivamente o objecto de contrato

Aquisições sem levantamento prévio/estudo das reais necessidades e relação custo/benefício

Risco Fraco Realização de um estudo prévio sobre as necessidades de contratação

Recorrer sempre à mesma empresa no caso dos ajustes directos.

Risco Moderado Criar a possibilidade de outras empresas de se darem a conhecer

Falta de acompanhamento das cláusulas do contrato

Risco Moderado Acompanhamento da execução dos contratos / Fiscalização

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GGaabbiinneettee ddee AAppooiioo àà GGeessttããoo ddooss SSoollooss || GGAAGGSS

Ao Gabinete de Apoio de Gestão de Solos, abreviadamente designado por GAGS, compete:

a) Gerir, conservar e alienar os solos que constituem o seu património, no cumprimento da política definida para a habitação de interesse social; b) Intervir no mercado de solos, como instrumento da política do Governo, com vista à regulação da oferta de terrenos urbanizados para a construção de habitação de interesse social; c) Adquirir, urbanizar e alienar, nos termos legais, terrenos para a promoção habitações e equipamentos de interesse social; d) Alienar habitações ou outros edifícios, bem como a propriedade ou o mero direito de superfície de terrenos destinados a habitação e equipamentos de interesse social; e) Verificar a conformidade da utilização conferida aos terrenos objecto de alienação nos termos da alínea anterior com a finalidade da mesma;

Eventuais Riscos decorrentes da actividade e Medidas Preventivas Identificadas pelo GAGS

a) Nos processos de Alienação de Terrenos

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas

Relativamente à bolsa de terrenos de que o Instituto é proprietário, sempre que se trata de processos de alienação desses prédios, o IHRU procede com a abertura de procedimentos concursais, tendo sempre em mente a transparência dos mesmos, não havendo lugar a qualquer tipo de irregularidades que possam gerar corrupção.

Risco Inexistente Não identificadas

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GGaabbiinneettee ddee SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo || GGSSII

Ao Gabinete de Sistemas de Informação, abreviadamente designado por DGSI compete:

a) Administrar os sistemas;

b) Gerir os projectos de desenvolvimento;

c) Assegurar a manutenção das aplicações corporativas do IHRU;

d) Prestar apoio aos utilizadores.

Eventuais Riscos decorrentes da actividade e Medidas Preventivas Identificadas pelo GSI

a) Nos processos de Contratação Pública

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas

Nos processos de contratação pública, são avaliadas e planeadas as necessidades de contratação e seguidos os procedimentos contratuais, nos termos do Código dos Contratos Públicos sendo os contratos devidamente acompanhados.

Risco inexistente Não identificadas

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Gabinete de Estratégia, Planeamento e Assessoria | GEPA

Ao Gabinete de Estratégia, Planeamento e Assessoria (GEPA) compete desenvolver as actividades conducentes à implementação e desenvolvimento de:

a) um sistema de planeamento e monitorização estratégicas;

b) um sistema de auditoria e monitorização interna de resultados e processos;

c) um sistema de avaliação sistemática da actividade estratégica do Instituto;

d) uma prática de análise e desenvolvimento de procedimentos e processos de uniformização e generalização interna conducentes à optimização e qualificação da actividade do Instituto;

e) rotinas de reflexão estratégica sistemática e de formação/aprendizagem de todos os colaboradores conducentes ao desenvolvimento de uma cultura organizacional informada e qualificada;

f) uma estratégia activa de relacionamento inter-institucional e com os vários intervenientes e/ou interessados no desenvolvimento da actividade do Instituto;

Compete ainda a este Gabinete, no âmbito da sua missão de assessoria:

g) Apoiar e assessorar o Conselho Directivo na análise de matérias técnicas fundamentais para o cumprimento da Missão do Instituto;

h) Assessorar a interligação entre o Conselho Directivo e as diversas unidades orgânicas do Instituto, de forma a garantir e alcançar uma maior simplificação e racionalização de procedimentos e circuitos administrativos;

i) Assegurar a representação do Conselho Directivo nos actos que este determinar;

j) Analisar processos e propostas a submeter a decisão do Conselho Directivo;

k) Prestar informação aos membros do Conselho Directivo sobre o desenvolvimento de processos, programas e actividades do IHRU, resultante da recolha de informação junto das unidades orgânicas do Instituto;

l) Acompanhar os diversos Planos Nacionais onde o IHRU intervém e manter actualizada a informação necessária ao seu acompanhamento, nomeadamente através da elaboração de pontos de situação e relatórios referentes a esses Planos;

m) Assegurar o apoio administrativo e as actividades de secretariado necessárias ao desempenho da actividade dos membros do Conselho Directivo;

n) Organizar a agenda com os pontos a submeter a decisão do Conselho Directivo e prestar apoio na elaboração das actas.

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Eventuais Riscos decorrentes da actividade e Medidas Preventivas Identificadas pelo GEPA

a) Nos processos de Contratação Pública

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas

Nos processos de contratação pública, são avaliadas e planeadas as necessidades de contratação e seguidos os procedimentos contratuais, nos termos do Código dos Contratos Públicos sendo os contratos devidamente acompanhados.

Risco inexistente Não identificadas

b) Nos processos submetidos à apreciação do CD

Riscos Identificados Grau Medidas Preventivas

Os processos submetidos à apreciação e decisão do CD são previamente analisados para verificação do cumprimento da legislação aplicável

Risco inexistente Não identificadas

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Parte III

Síntese e Medidas Globais e Transversais

Quadro Síntese

Para uma melhor clarificação e análise dos riscos associados aos processos inerentes a cada unidade orgânica, elaborou-se um Quadro Síntese, global de riscos identificados (Tabela I).

Como se pode constatar desta Tabela são identificados alguns riscos a merecer reforços de atenção (marcados a azul) sobretudo no que respeita à aplicação do novo enquadramento legal para a Contratação Pública que, pela sua novidade, remete para a necessidade de uma formação generalizada nesta matéria, independentemente da intensidade variável da utilização deste instrumento por parte das unidades orgânicas.

A Tabela I também identifica como riscos inexistentes (marcados a verde), matérias que só assim poderão ser classificadas pelas medidas já aplicadas, devendo ser feita ressalva à necessidade e vantagem da manutenção da aplicação destas mesmas medidas.

Porém, a Tabela I permitiu, no quadro deste exercício, uma abordagem mais global que compreende a transposição dos riscos identificados por cada unidade orgânica para outras unidades com desempenho de actividades ou competências com natureza análoga. Foi por isso ainda possível identificar riscos potenciais para além dos enunciados pelas unidades orgânicas quer ao nível da aplicação dos instrumentos legais quer ao nível de organização processual e/ou metodológica da instrução dos próprios processos conducentes á decisão (marcados a amarelo).

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Tabela I - Síntese da Identificação de Riscos e Infracções Conexas pelas Unidades Orgânicas

Concessão Benefícios Contratação Pública

UNID.ORGÂNICAS

Serviços Empreitadas

Acomp., avaliação e verificação Projectos

Atribuição dos

Subsídios

Atribuição de Fogos/

Gestão Parque

Recursos Humanos

Gestão Financeira

Alienação Terrenos

Processos subm.à

apreciação CD

DHRU/DPR M E M/F M/F DAGP E DARH I I DGF I I DP M/F F/I F F DJ F/I DIEC M/F GAGS I GSI I GEPA I I Avaliação global* M/F M M/F M/F M I I I I Legenda Riscos identificados e qualificados pelas Unidades Orgânicas Riscos identificados e qualificados como Inexistentes pelas Unidades Orgânicas em decorrência de medidas já aplicadas Riscos Potenciais inerentes à natureza da actividade, identificados na 2ª iteração

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Orientações e Eixos do Plano

Numa política de transparência e de reforço dos instrumentos de prevenção, o IHRU, I.P. adopta, para a prossecução do presente Plano as LINHAS ORIENTADORAS constantes na Carta Ética da Administração Pública, e que se consubstanciam, designadamente, nos seguintes princípios:

• Integridade;

• Comportamento profissional;

• Ética nas acções;

• Responsabilidade Social;

• Promoção, em tempo útil, do debate necessário à tomada de decisões;

• Respeito absoluto pelo quadro legal vigente e cumprimento das orientações internas e disposições regulamentares;

• Isenção e objectividade;

• Transparência na tomada de decisões e na difusão da informação;

• Igualdade no tratamento e não discriminação.

Face às conclusões decorrentes da avaliação global dos eventuais riscos de corrupção e infracções conexas identificados pelas diversas unidades orgânicas, bem como a sinalização de outros riscos que podem ser considerados como potenciais e atenta a natureza da actividade do Instituto, pretende-se que o Plano de Gestão de Riscos e Infracções Conexas do IHRU, seja construído em torno de três EIXOS prioritários, designados por:

EIXO 1 – Generalização do conhecimento dos Instrumentos Legais e Código de Conduta;

EIXO 2 - Clarificação e uniformização de critérios e procedimentos;

EIXO 3 - Controlo interno.

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Medidas de Reforço dos Mecanismos da Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas

EIXO 1 – Generalização do conhecimento dos Instrumentos Legais e Código de Conduta

Medida 1: Formação nos Instrumentos legais fundamentais

Garantir a formação de todos os dirigentes e pelo menos 2 colaboradores de cada Departamento nos instrumentos legais fundamentais ao desenvolvimento da actividade do Instituto.

UO responsável pela promoção da acção: DARH

Medida 2: Criação de um Código de Ética

Elaboração de um Código de Ética do colaborador e garantir a sua divulgação, observância e apropriação junto de todos os colaboradores do Instituto.

UO responsável pela promoção da acção: DARH

EIXO 2 – Clarificação e Uniformização de Critérios e Procedimentos

Medida 3: Actualização de Critérios e Manuais de Procedimentos para as Actividades “Core”

Garantir a actualização, uniformização e validação dos critérios e procedimentos para as actividades “core” do Instituto, no que respeita à análise de necessidades e elegibilidades, atribuição de subsídios e acesso a benefícios, através da elaboração de Manuais de Procedimentos Metodológicos

UO responsável pela promoção da acção: GEPA, com o apoio directo das UO

Medida 4: Uniformização de Critérios e Procedimentos inerentes à Contratação

Adopção de mecanismos para que os potenciais riscos de corrupção não se verifiquem, (a) avaliar necessidades e planeando das contratações; (b) implementar procedimentos pré-contratuais; (c) acompanhar a celebração dos contratos e a sua execução; e (d) reforçar a transparência na contratação por ajuste directo.

UO responsável pela promoção da acção: todas as UO, no âmbito da sua actividade e área de competências

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 29

a) Avaliar necessidades e planear as contratações

• Organizar um sistema estruturado de avaliação das necessidades e que o mesmo se encontre formalizado por escrito;

• Garantir que cada contratação está prevista e planeada no Orçamento para o respectivo ano económico e está devidamente cabimentada;

• Elaboração de procedimentos escritos que regulem os procedimentos de planeamento para o processo de aquisição ou de empreitadas, de modo a que se faça uma previsão de todas as fases do concurso;

• Efectuar uma estimativa dos custos dos bens e serviços a adquirir, tendo por base os estudos de mercado ou informação relevante existente nos serviços relativa a aquisições anteriores.

• Privilegiar “Contratos-Quadro” para a contratação de serviços de manutenção e pequenas obras de conservação do parque habitacional

• Definir previamente e de forma clara as responsabilidades de cada um dos intervenientes no processo de aquisição de bens e de serviços e/ou empreitadas.

b) Procedimentos pré-contratuais

• Utilizar preferencialmente os recursos internos e só recorrer a especialistas externos no caso de falta de recursos próprios ou para garantir um aumento da qualidade e isenção dos trabalhos;

• Criar um sistema de controlo interno estruturado, destinado a verificar os procedimentos pré-contratuais.

c) Celebração e execução de contratos

• Controle interno, por parte da DJ garantindo que o contrato celebrado esteja de acordo com as cláusulas legais previstas para a celebração dos mesmos;

• Supervisão e monitorização pela entidade adjudicante dos contratos e dos serviços fornecidos e/ou prestados;

• Garantir que a emissão da ordem de pagamento seja apenas efectuada após a inspecção e a certificação da qualidade e quantidade dos bens e serviços adquiridos, assim como a medição dos trabalhos e da vistoria da obra e depois da apresentação da respectiva factura por parte do fornecedor/prestador de serviços, devendo os serviços elaborar um descritivo/relatório circunstanciado dos trabalhos executados.

d) Reforço da transparência na contratação por ajuste directo

• Explicitação mais precisa e completa dos bens, serviços ou obras objecto deste procedimento;

• Controlo efectivo dos prazos de execução;

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• Adopção preferencial, por parte dos serviços, de consulta a pelo menos 3 entidades.

EIXO 3 – Controle Interno

Medida 5: Mecanismos de Auto-Controle e Independência Funcional

Organizar o controlo interno assegurando independência funcional das várias etapas de decisão e não sobreposição de funções entre as diversas unidades responsáveis pelas etapas fundamentais a) do processo de aquisição de bens e serviços e b) de condução de processos inerentes às áreas de negócio.

• Elaboração de regulamentos complementares aos diplomas que concedem benefícios públicos;

• Intensificação da utilização de processos desmaterializados;

• Fundamentação dos actos decisórios;

• Informação aos interessados sobre as sanções decorrentes dos compromissos assumidos com o IHRU.

• Clareza na definição e indexação às necessidades;

• Clareza na justificação, e escolha dos procedimentos a adoptar no lançamento do concurso, bem como uma clara identificação e calendarização das suas etapas;

• Clareza na sustentação das propostas de adjudicação na sustentação da decisão da adjudicação;

• Clareza, quantificação e justificação no apuramento dos trabalhos, a mais ou a menos;

• Clareza, justificação e recalendarização na prorrogação ou dilatação dos prazos;

• Clareza e justificação na aceitação, alteração, redução, substituição ou dispensa de garantias;

• Clareza e justificação na certificação da recepção dos bens e serviços e validação das facturas para realização dos pagamentos;

UO responsável pela promoção da acção: todas as UO, no âmbito da sua actividade e área de competências

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Medida 6: Mecanismos de Controle Sistemático e Aleatório

Adopção de instrumentos de controle sistemático e aleatório susceptíveis de reforçarem os mecanismos de monitorização da implementação do Plano, no que respeita aos princípios, objectivos e medidas procedimentais e metodológicas.

UO responsável pela promoção da acção GEPA com o apoio e colaboração de todas as UO

• Definir, divulgar junto dos colaboradores e monitorizar a implementação de medidas internas para evitar conflito de interesses que possam pôr em causa a transparência dos procedimentos;

• Criar e regular mecanismos internos de controlo com o fim de detectar situações de eventual corrupção;

• Avaliar “à posteriori” o nível de qualidade e do preço dos bens e serviços adquiridos e das empreitadas realizadas dos diversos fornecedores/prestadores de serviços;

A Tabela II sintetiza o que o Instituto pretende concretizar no âmbito do presente Plano de Prevenção de Riscos e Corrupção e Infracções Conexas e que compreende os diferentes Eixos, Medidas, Acções e respectivas Unidades Orgânicas, responsáveis pela sua execução.

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 32

Tabela II – Síntese do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas – IHRU, IP

LINHAS ORIENTADORAS

EIXOS MEDIDAS ACÇÕES UNIDADE ORGÂNICA RESPONSÁVEL

1. Formação nos instrumentos legais fundamentais

Formação alargada sobre os instrumentos legais fundamentais à prossecução da actividade do Instituto.

Direcção Administrativa e Recursos Humanos (DARH)

1. Generalização do Conhecimento dos Instrumentos Legais e Código de Conduta

2. Criação de um Código de Ética

Elaboração e Divulgação de um Código de Ética Direcção Administrativa e Recursos Humanos (DARH)

3. Actualização de Critérios e Manuais de Procedimentos para as Actividades “Core”.

Elaboração de Manuais de Procedimentos Metodológicos com vista uniformização, definição de critérios e procedimentos das áreas de negócio do Instituto.

Gabinete de Estratégia, Planeamento e Assessoria (GEPA) com apoio directo das outras Unidades Orgânicas. 2. Clarificação e

Uniformização de Critérios e Procedimentos

4. Uniformização de Critérios e Procedimentos Inerentes à Contratação.

Avaliação e planeamento das Contratações; Implementação de procedimentos Pré-Contratuais; Acompanhar a Celebração de Contratos e sua Execução. Reforçar a transparência na Contratação por Ajustes Directos.

Todas as Unidades Orgânicas.

5.Mecanismos de Auto-Controle e Independência Funcional

a) Ao nível das áreas de negócio: Elaboração de regulamentos complementares aos diplomas legais; desmaterialização de processos; fundamentação das decisões. b) Ao nível da contratação pública: Clareza, justificação e fundamentação dos actos inerentes às diversas etapas dos processos.

Todas as Unidades Orgânicas

Integridade Comportamento Profissional Ética Responsabilidade Social Debate na Tomada de Decisão Legalidade Isenção Transparência Igualdade no Tratamento

3. Controlo Interno

6. Mecanismos de Controle Sistemático e Aleatório

Definir, Divulgar e Monitorizar a implementação de Medidas Internas para evitar conflitos de interesses; Criar mecanismos Internos de controle da execução do Plano; Avaliação da relação preço/qualidade de bens e serviços e empreitadas.

Gabinete de Estratégia, Planeamento e Assessoria (GEPA) com apoio directo das outras Unidades Orgânicas.

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Recomendações contra a Corrupção

Com o objectivo de auxiliar os colaboradores do IHRU,IP, no sentido de contribuir para uma Administração mais correcta e transparente, recomenda-se que:

Cada Serviço:

• Participe activamente no desenvolvimento e implementação das medidas propostas;

• Proponha, desenvolva e implemente medidas de reforço ao sistema de controlo interno, no âmbito da especificidade da sua actividade;

• Promova entre os colaboradores uma cultura de responsabilidade e observação estrita das regras éticas e deontológicas;

• Assegure que os colaboradores estejam conscientes das suas obrigações, nomeadamente denunciando situações de corrupção;

• Promova uma cultura de legalidade, clareza e transparência nos procedimentos;

• Promova o acesso a uma informação correcta e completa.

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 34

Parte IV

Metodologia para Monitorização do Plano

O Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU é um instrumento de gestão dinâmico, pelo que deve ser acompanhado na sua execução por um painel de indicadores e pela elaboração de um relatório de execução anual, podendo haver lugar, sempre que necessário, à sua actualização.

O acompanhamento e monitorização deste Plano será efectuado pelo Gabinete de Estratégia, Planeamento e Assessoria, com a colaboração das várias Unidades Orgânicas do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP.

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IHRU, I.P. 35

BIBLIOGRAFIA

Decreto-Lei nº 223/2007, de 30 de Maio Prevenir a Corrupção – Um guia explicativo sobre a corrupção e crimes conexos – Documento produzido pelo Ministério da Justiça GUIÃO – Documento produzido pelo Conselho de Prevenção da Corrupção Decisão do Conselho da União europeia relativa à criação de uma Rede Europeia Anti-Corrupção, de 14 de Dezembro de 2005.