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Comissão Técnica do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado Relatório Final V MICRO-ESTRUTURAS 9 – MADRP Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (Julho/2006)

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  • Comissão Técnica do

    Programa de Reestruturação

    da Administração Central do Estado

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    Relatório Final

    V MICRO-ESTRUTURAS

    9 – MADRP

    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

    � � �

    (Julho/2006)

  • Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

    V/9 – MICRO ESTRUTURAS * MADRP

    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 2

    V/9 – Micro-Estruturas do MADRP

    ÍNDICE 9. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS.................. 3

    9.1. NOVA MACRO-ESTRUTURA DO MINISTÉRIO .................................................................. 3

    9.2. MODELO DE ORGANIZAÇÃO FORMAL DAS ESTRUTURAS INTERNAS ........................................... 9

    9.2.1. Secretaria-Geral.......................................................................................... 9

    9.2.2. Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais..............15

    9.2.3. Inspecção-Geral da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas ..........................29

    9.2.4. Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural ......................................36

    9.2.5. Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura..........................................................52

    9.2.6. Direcção-Geral de Veterinária .......................................................................60

    9.2.7. Direcção Geral dos Recursos Florestais ............................................................72

    9.2.8. Direcções Regionais de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas .....................86

    9.2.9. Instituto de Financiamento da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas ............97

    9.2.10. Instituto da Vinha e do Vinho ...................................................................... 103

    A apresentação das estruturas do ministério obedece, em geral, à seguinte abordagem:

    A) Breve Caracterização da Situação Actual

    B) Modelo Futuro

    C) Alterações Introduzidas

    D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

  • Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

    V/9 – MICRO ESTRUTURAS * MADRP

    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 3

    99.. MMIINNIISSTTÉÉRRIIOO DDAA AAGGRRIICCUULLTTUURRAA,, DDOO DDEESSEENNVVOOLLVVIIMMEENNTTOO RRUURRAALL EE DDAASS PPEESSCCAASS

    9.1. Nova Macro-Estrutura do Ministério

    Em 30 de Março de 2006 o Conselho de Ministros aprovou - RCM n.º39/2006, publicada em 21 de Abril de 2006 - as orientações gerais e especiais para a reestruturação dos Ministérios no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE).

    No quadro da reorganização dos serviços centrais e dos serviços desconcentrados dos Ministérios foi aprovada a nova estrutura orgânica do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.

    Serviços Operacionais

    Serviços Desconcentrados

    Órgãos Consultivos e Comissões

    Suporte àGovernação

    Suporte àGestão deRecursos

    MINISTÉRIODA AGRICULTURA,

    DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

    Instituto Nacionalde Investigação

    Agrária e das Pescas

    Instituto Nacionalde Investigação

    Agrária e das Pescas

    Laboratório Nacional

    de Investigação Veterinária

    Laboratório Nacional

    de Investigação Veterinária

    Instituto dos Vinhosdo Douro e do PortoInstituto dos Vinhosdo Douro e do Porto

    Instituto da Vinhae do Vinho

    Instituto da Vinhae do Vinho

    Secretaria-GeralSecretaria-Geral

    Inspecção-Geral de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas

    Inspecção-Geral de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas

    Gabinetede Planeamento,

    Estratégia, Avaliaçãoe Relações Internac.

    Gabinetede Planeamento,

    Estratégia, Avaliaçãoe Relações Internac.

    Direcção Regionalde Agriculturado Algarve

    Direcção Regionalde Agriculturado Algarve

    Direcção Regionalde Agriculturado Alentejo

    Direcção Regionalde Agriculturado Alentejo

    Direcção Regionalde Agriculturado Centro

    Direcção Regionalde Agriculturado Centro

    Direcção Regionalde Agricultura

    do Norte

    Direcção Regionalde Agriculturade Lisboa

    e Vale do Tejo

    Direcção Regionalde Agriculturade Lisboa

    e Vale do Tejo

    Direcção-Geralde VeterináriaDirecção-Geralde Veterinária

    Direcção-Geral da Agricultura

    e Desenvolvimento Rural

    Direcção-Geral da Agricultura

    e Desenvolvimento Rural

    Direcção-Geral das Pescas

    e Aquicultura

    Direcção-Geral das Pescas

    e Aquicultura

    Direcção-Geraldos Recursos Florestais

    Direcção-Geraldos Recursos Florestais

    ControladorFinanceiro

    Institutode Financiamento da Agricultura, Des.

    Rural e Pescas

    Institutode Financiamento da Agricultura, Des.

    Rural e Pescas

    A analisar no âmbito do Estudo de Avaliação Internacional dos Laboratórios de Estado.

    A mesma Resolução do Conselho de Ministros estabelece, designadamente:

    Em termos gerais:

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    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 4

    • As atribuições do serviço de planeamento, estratégia, avaliação e relações internacionais;

    • As atribuições do serviço de inspecção e auditoria;

    • As atribuições do serviço de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC),

    • “No processo de elaboração das leis orgânicas poderá proceder-se a alterações de pormenor face ao disposto na presente Resolução, designadamente em matéria de denominação de serviços, sem prejuízo de reavaliação da sua natureza, da transferência de atribuições e da identificação da modalidade de reorganização” ;

    • “Por forma a criar condições ao desenvolvimento da estratégia de criação de serviços partilhados, em regra, em cada direcção-geral ou instituto público, deverá haver uma subunidade orgânica com competência para a gestão de recursos”;

    • “Os serviços desconcentrados da administração central ao nível regional devem conformar a sua circunscrição territorial às NUTS II”,

    • “a reorganização dos serviços desconcentrados ao nível regional será efectuada assegurando uma equilibrada “,

    • “os serviços periféricos a nível subregional e local são articulados e progressivamente integrados mediante a adopção do principio do balcão integrado multiserviços no quadro do programa de nova geração de Lojas do Cidadão, em concertação com as autarquias locais, sob coordenação estratégica da agência para a Modernização administrativa, IP”

    e, em termos específicos, que

    • O Instituto de Financiamento da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, integrará, entre outras, as competências no âmbito das tecnologias de informações e comunicação referenciadas em c);

    • A Inspecção-geral da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas assumirá além das atribuições referidas em b) as atribuições de fiscalização e controlo ex-post do Instituto Nacional de Intervenção e Garantia Agrícola e do Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da agricultura e Pescas;

    • A Direcção Geral de Veterinária deverá ser objecto de reorganização de forma a verticalizar serviços e funções;

    • São mantidos o Instituto Nacional de Investigação Agrária e das Pescas e o Laboratório Nacional de Investigação Veterinária, sem prejuízo dos resultados do processo de avaliação Internacional dos Laboratórios do Estado;

    • A Direcção-Geral de Protecção das Culturas é extinta, nos termos a definir no âmbito do processo de Avaliação Internacional dos Laboratórios de Estado, sendo as respectivas competências em matéria de investigação integradas no INIAP e as restantes na Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural;

    • O Serviço Nacional Coudélico sai da Administração Central do Estado passando a integrar, juntamente com a Companhia das Lezírias, SA, um ente jurídico a criar,

    • A Escola de Pesca e da Marinha de Comércio é extinta transitando as respectivas atribuições no domínio da certificação da formação profissional no sector das pescas para a Direcção Geral das Pescas e Aquicultura, e as restantes para uma entidade especializada no domínio da formação profissional a criar.

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    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 5

    Neste contexto o trabalho de identificação e caracterização das novas estruturas internas do MADRP foi desenvolvido de acordo com os seguintes princípios e entendimentos:

    1. São objecto de identificação e caracterização as seguintes micro-estruturas:

    • Secretaria Geral (SG);

    • Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI);

    • Instituto de Financiamento da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (IFADRP);

    • Inspecção-Geral da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (IGADRP);

    • Direcção Geral das Pescas e Aquicultura (DGPA);

    • Direcção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR);

    • Direcção Geral dos Recursos Florestais (DGRF);

    • Direcção Geral de Veterinária (DGV);

    • Instituto da Vinha e do Vinho (IVV);

    • Direcções Regionais da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas (DRADRP)1

    2. Não foram objecto de identificação e caracterização as micro-estruturas a seguir indicadas pelos motivos explicitados junto:

    • Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), por se entender não se justificar qualquer alteração ao mesmo;

    • Instituto Nacional de Investigação Agrária e das Pescas (INIAP), atendendo a que o mesmo está a ser objecto de processo de avaliação no âmbito dos Laboratórios do Estado e ainda porque se considera que a sua futura missão, atribuições, organização e funcionamento não podem ser desligados, quer das suas estações e centros, quer das unidades de experimentação existentes nas direcções regionais de agricultura;

    • Laboratório Nacional de Investigação Veterinária (LNIV), atendendo a que o mesmo está a ser objecto de processo de avaliação no âmbito dos Laboratórios de Estado.

    3. Considerou-se como definitiva a extinção da Direcção Geral da Protecção das Culturas (DGPC) e a integração das suas atribuições no âmbito do INIAP e da DGADR, no entendimento de que a RCM apenas determina que o processo de avaliação dos Laboratórios de Estado deverá definir o processo de extinção.

    4. Foi entendido, face ao conteúdo da RCM n.º 39/2006, e à posição expressamente assumida pelo Senhor Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas que, não só se deverá manter a verticalização dos serviços da Direcção Regional de Recursos Florestais (DGRF), como se deverá prever a verticalização dos serviços da Direcção Geral de Veterinária (DGV).

    5. A problemática das Direcções Regionais de Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas (DRADRP) exige que sejam assumidas várias opções de natureza organizativa,

    1 Entendeu-se conveniente e adequado proceder à alteração da designação das Direcções Regionais

    de Agricultura por forma a tornar mais claro e transparente o âmbito da missão e atribuições das mesmas.

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    tanto do ponto de vista funcional, como do ponto de vista territorial. Consequentemente considerou-se, fundamentalmente:

    • As DRADRP devem constituir o elemento nuclear de implementação das medidas de politica do MADRP;

    • Do ponto de vista territorial a intervenção do MADRP nas regiões deve estar a cargo das DRADRP e dos serviços verticalizados da DGRF e DGV, sendo necessário perspectivar uma solução de articulação entre os mesmos;

    • A organização das DRADRP deve ser estabelecidas num quadro comum de referência fundado numa óptica essencialmente territorial;

    • A óptica territorial associada às DRADRP tem como base a NUTS II e desenvolve-se ao nível NUTS III;

    • A opção NUTS III deve ser adoptada não só como referencial geográfico para a desconcentração das DRADRP ao nível subregional, mas igualmente como referencial para os serviços verticalizados da DGRF e DGV;

    • A opção explicitada na alínea anterior deve implicar a criação de um “balcão verde” ao nível de cada NUTS III integrado num único local os serviços da DRADRP e os serviços periféricos da DGRF e DGV, com apoio administrativo e de atendimento comum2;

    BALCÃO VERDE

    Núcleo de Atendimento e

    Apoio Administrativo

    DRADRP

    DGRF

    DGV

    • A intervenção do MADRP, através das DRADRP e dos serviços verticalizados DGRF e

    DGV, ao nível local (concelho) deverá ser equacionada no âmbito dos balcões de atendimento multiserviços previstos na RCM n.º 39/2006, procedendo-se à progressiva e sistemática transferência das actuais funções das zonas agrárias para estes balcões multiserviços e/ou para as autarquias locais.

    2 A localização destes “balcões verdes” deverá ser decidida nos termos previstos na RCM (ou seja:

    de acordo com um plano de localização elaborado após audição dos Governadores Civis de cada NUTS II); o atendimento e apoio administrativo ao “Balcão” deve ser da responsabilidade das DRADRP através de um Núcleo de Atendimento e Apoio Administrativo sendo este integrado por pessoal indicado pelas DRADRP, DGRF e DGV e os encargos de funcionamento suportados pelas três entidades em moldes a definir.

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    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 7

    • No âmbito de cada DRADRP poderá ser criada uma Divisão de Pescas, cuja pertinência e localização deverá ser acordada entre cada uma das DRADRP e a DGPA.

    6. Não foram objecto de reflexão, com vista a ser estabelecida uma solução, as problemáticas da formação profissional e dos laboratórios, face ao reconhecimento de que se trata de matérias que aconselham uma abordagem global e integrada.

    7. De qualquer forma é de sublinhar que em relação a ambos se entende urgente uma tomada de decisão que acautele fundamentalmente3:

    • A necessidade de acabar ou minimizar a inexplicável fragmentação/desconcentração das estruturas existentes;

    • A necessidade de tornar mais racionais, eficazes e eficientes as estruturas cuja manutenção se entende deva ser garantida;

    • A necessidade de concentrar esforços em áreas e projectos directamente associados, por um lado ao desenvolvimento sustentável, e por outro lado, à segurança e qualidade alimentar;

    • A necessidade de estabelecer estratégias claras que se reflictam em planos anuais e plurianuais de intervenção.

    8. Transitoriamente, entende-se que os Centros de Formação Profissional, os Laboratórios e os Centros e Estações de Experimentação existentes nas direcções regionais devem ficar sob a responsabilidade do Director de Serviços de Qualificação, Desenvolvimento e Inovação, considerando que se trata de matérias que devem ser geridas de forma integrada e numa óptica de suporte ao desenvolvimento económico.

    9. Como já foi referido não é objecto de qualquer proposta o INIAP uma vez que se entende, de acordo com a RCM n.º 39/2006, que a mesma é condicionada pela avaliação dos Laboratórios do Estado. Atendendo porém a que, no âmbito de algumas infra-estruturas do MADRP, se entende fundamental considerar de forma integrada as componentes de investigação e desenvolvimento experimental e as vertentes de formulação e execução das políticas, propõe-se concretamente:

    • A integração da Estação Florestal Nacional, do INIAP, na Direcção Geral dos Recursos Florestais;

    • A integração do Laboratório Químico Agrícola Rebelo da Silva, do INIAP, na Direcção Geral de Agricultura e do Desenvolvimento Rural;

    • A criação de um Centro de Recursos Genéticos Animais e Vegetais no âmbito da Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, integrando as atribuições e recursos do Departamento de Recursos Genéticos e Melhoramento da Estação Agronómica Nacional e do Departamento de Genética e Melhoramento Animal da Estação Zootécnica Nacional, ambos departamentos do INIAP.

    10. Com base na fundamentação apresentada no número anterior foi igualmente perspectivada a integração da Estação Vitivinícola Nacional no IVV. Esta solução não consta porém da proposta formulada, atendendo ao facto de poderem ser perspectivadas outras soluções que impliquem um maior envolvimento das organizações do sector nomeadamente a Viniportugal, organização de cariz interprofissional que recentemente criou uma Agência de I&D para o sector do vinho

    3 As referências aqui feitas são igualmente aplicáveis à área da investigação e desenvolvimento

    experimental

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    com o objectivo de promover a inovação e orientar os esforços de I&D em áreas consideradas criticas para a competitividade do sector.

    11. Finalmente, quanto à criação do Instituto de Financiamento da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas e à reestruturação que dá origem à Inspecção-Geral da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, considera-se de sublinhar os seguintes aspectos:

    • O Instituto de Financiamento é a autoridade de pagamento dos apoios nacionais e comunitários à agricultura, à floresta, ao desenvolvimento rural e às pescas, sendo responsável pelos controlos administrativos relativos aos apoios em causa;

    • A Inspecção-Geral da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas é a entidade responsável pelos controlos in loco das ajudas referidas no parágrafo anterior.

    • O Instituto de Financiamento poderá dispor de delegações regionais nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, se tal solução vier a ser considerada como necessária ou conveniente pelo Instituto e pelos Governos das Regiões Autónomas.

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    9.2. Modelo de Organização Formal das Estruturas Internas

    9.2.1. Secretaria-Geral

    A) Breve Caracterização da Situação Actual

    A Secretaria-Geral tem por missão coordenar e promover a execução da política de recursos humanos, financeiros e patrimoniais, de modernização administrativa, informática e de documentação, divulgação e relações públicas

    B) Modelo Futuro

    Unidadesoperacionais

    Secretaria Geral

    Direcção de Serviçosde Recursos Humanos,

    Financeirose Patrimoniais

    Direcção de Serviçosde Recursos Humanos,

    Financeirose Patrimoniais

    Direcção de Serviços de Organização,

    Informaçãoe Relações Públicas

    Direcção de Serviços de Organização,

    Informaçãoe Relações Públicas

    Gabinete de Apoioe Auditoria JurídicaGabinete de Apoioe Auditoria Jurídica

    Unidadesde suporte

    Missão da Estrutura

    Assegurar o apoio técnico e administrativo aos órgãos, serviços e membros do Governo do Ministério, nos domínios da gestão de recursos internos, do apoio jurídico-contencioso, da documentação e informação e da comunicação e relações públicas.

    Atribuições da Estrutura

    � Apoiar administrativa e juridicamente os gabinetes dos membros do Governo que integram o Ministério, bem como os órgãos, serviços, comissões e grupos de trabalho que não disponham de meios apropriados;

    � Promover a aplicação das medidas de politica de organização e de recursos humanos

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    Atribuições da Estrutura

    definidas para a Administração Pública, coordenando e apoiando os serviços e organismos do Ministério na respectiva implementação;

    � Emitir pareceres em matéria de organização, recursos humanos e criação ou alteração de quadros de pessoal;

    � Estudar, programar e coordenar a aplicação de medidas tendentes a promover a inovação, modernização e politica de qualidade no âmbito do Ministério;

    � Assegurar os serviços de apoio jurídico-contencioso do Ministério;

    � Assegurar as actividades no domínio do arquivo e da documentação;

    � Coordenar as acções referentes à organização e preservação do património e do arquivo histórico do Ministério;

    � Assegurar as actividades no âmbito da comunicação e relações públicas;

    � Gerir os contratos de prestação de serviços de suporte não integrados em entidades públicas prestadoras de serviços partilhados;

    � Prosseguir actividades que, pela sua especificidade, não sejam enquadráveis noutras estruturas do Ministério.

    Unidades Orgânicas

    Competências

    Direcção de Serviços Administrativos, Financeiros e Patrimoniais

    � Elaborar, tendo em consideração o plano de actividades anual, as propostas de orçamento da SG, bem como dos serviços, comissões e grupos de trabalho por esta apoiados;

    � Gerir a execução dos orçamentos referidos na alínea anterior, praticando e promovendo todos os actos necessários para o efeito;

    � Instruir os processos relativos a despesas resultantes dos orçamentos geridos pela SG, informar quanto à sua legalidade e cabimento e efectuar processamentos, liquidações e pagamentos;

    � Organizar a conta anual de gerência da SG e preparar os elementos necessários à elaboração de relatórios de execução financeira;

    � Promover a aplicação das medidas de política de recursos humanos;

    � Emitir orientações técnicas e proceder à consultadoria jurídica no domínio da gestão dos recursos humanos dos serviços do Ministério;

    � Organizar e manter actualizada a informação relativa aos RH do Ministério, tendo em vista, designadamente, a elaboração do Balanço Social do Ministério;

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    Unidades Orgânicas

    Competências

    � Promover a dotação dos Gabinetes dos membros do Governo, com o pessoal administrativo e auxiliar que se mostre necessário;

    � Assegurar a gestão e formação dos recursos humanos da SG;

    � Assegurar os procedimentos relativos ao recrutamento e selecção do pessoal da SG e dos serviços do Ministério que o solicitem;

    � Assegurar a gestão dos recursos patrimoniais afectos à SG;

    � Gerir os contratos de prestação de serviços para o Ministério e proceder à recolha de informação e dados estatísticos com vista à racionalização dos mesmos;

    � Preparar, realizar e gerir os contratos de fornecimento de bens e serviços não integrados em entidades públicas prestadoras de serviços partilhados;

    � Proceder junto dos organismos do Ministério ao levantamento e à agregação de necessidades de bens e serviços integrados em entidades públicas prestadoras de serviços partilhados.

    Direcção de Serviços de Organização, Informação e Relações Públicas

    � Desenvolver e implementar medidas de racionalização e automatização dos processos de trabalho e dos sistemas de comunicação e decisão nas actividades sob sua responsabilidade directa e coordenar e apoiar a implementação deste tipo de medidas nos restantes serviços do Ministério;

    � Estudar, propor e coordenar a implementação de medidas de inovação e qualidade, bem como das métricas que permitam o seu controlo e gestão;

    � Assegurar a gestão dos recursos e meios informáticos e garantir a funcionalidade, a eficácia e a segurança das aplicações informáticas e das redes de comunicação;

    � Conceber, estruturar e organizar a informação a disponibilizar através da Internet, garantindo o respectivo desenvolvimento, manutenção e actualização;

    � Gerir e divulgar interministerialmente os elementos bibliográficos e documentação técnica respeitante à actividade do Ministério;

    � Assegurar as acções relativas a trabalhos gráficos e reprografia dos serviços do Ministério;

    � Assegurar o atendimento, consulta, empréstimo e informação relativa a fontes documentais;

    � Proceder à distribuição interna de normas e directivas necessárias ao funcionamento da SG;

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    Unidades Orgânicas

    Competências

    � Organizar o sistema de arquivo geral de forma a proporcionar um meio rápido e eficiente de recuperação da informação;

    � Elaborar e actualizar as tabelas gerais de avaliação, selecção e eliminação de documentos;

    � Organizar e manter o arquivo histórico de acordo com as regras arquivísticas nacionais;

    � Assegurar a recepção, classificação, registo e distribuição interna da correspondência entrada na SG;

    � Assegurar o serviço de expedição da correspondência da SG e dos serviços, comissões e grupos de trabalho aos quais preste apoio;

    � Organizar o serviço de recepção e atendimento ao público;

    � Atender sugestões, iniciativas e reclamações do público, prestando os necessários esclarecimentos ou promovendo o respectivo encaminhamento para os serviços e organismos responsáveis;

    � Organizar os actos relativos às obrigações protocolares dos serviços do Ministério, bem como dos membros do Governo;

    � Participar na divulgação das actividades dos serviços do Ministério;

    � Preparar e organizar quer a estada de personalidades ou missões estrangeiras em visita ao País, quer a estada de delegações portuguesas no estrangeiro.

    Gabinete de Apoio e Auditoria Jurídica

    � Elaborar estudos, pareceres e informações de carácter jurídico sobre assuntos de interesse para o Ministério;

    � Elaborar os projectos de resposta nos recursos contenciosos;

    � Intervir nos recursos e demais processos de contencioso administrativo, acompanhando a respectiva tramitação,

    � Participar na preparação, elaboração e análise de projectos de diplomas legais, produzindo, quando tal lhe seja determinado, os prévios estudos jurídicos;

    � Proceder ao estudo da legislação comunitária e das adaptações a introduzir na legislação nacional em matérias relevantes para o Ministério, nos casos não enquadráveis nas atribuições doutras estruturas do Ministério;

    � Emitir parecer que habilite os membros do Governo a proferir decisão em processos disciplinares;

    � Intervir, quando solicitada, em quaisquer processos de sindicância, inquéritos, ou disciplinares, quando para a respectiva instrução se torne necessária a nomeação de

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    Unidades Orgânicas

    Competências

    pessoa com formação jurídica;

    � Propor a difusão pelos serviços do Ministério das decisões proferidas pelos tribunais administrativos nos processos que acompanhem e que se revelem de interesse directo para o Ministério.

    C) Alterações Introduzidas

    Alteração Proposta Fundamentação

    Fusão das DS de Recursos Humanos e de Serviços Financeiros e Patrimoniais numa única DS (Direcção de Serviços Administrativos, Financeiros e Patrimoniais)

    Racionalização de procedimentos e de utilização de recursos

    Alargamento das competências do Gabinete Jurídico através da integração das atribuições e competências da Auditoria Jurídica, com consequente criação do Gabinete de Apoio e Auditoria Jurídica4

    Racionalização de procedimentos e de utilização de recursos

    Criação da Direcção de Serviços de Organização, Informação e Relações Públicas, integrando as competências do Gabinete de Promoção e Relações Públicas e do Centro de Formação e Produção de Audio-Visuais assim como as competências da Direcção de Serviços de Informação, Organização e Gestão Informática, com excepção das relativas às tecnologias de informação e comunicação

    � Racionalização de procedimentos e de utilização de recursos

    � RCM n.º 39/2006, publicada em 21 de Abril de 2006.

    Ajustamento da missão, atribuições e competências da Secretaria-geral

    � Lei n.º 4/2004, de 15 de Janeiro (Artº 31º)

    � RCM n.º 39/2006, publicada em 21 de Abril de 2006.

    4 Nos termos da Lei Orgânica do Ministério Público (Lei n.º 47/86, de 15 de Outubro, “Junto de cada

    ministério ou departamento equivalente…haverá um procurador-geral-adjunto, com a categoria de auditor jurídico” e “os encargos com os auditores jurídicos são suportados pelas verbas próprias do orçamento do Ministério da Justiça”. A extinção da Auditoria Jurídica do MADRP e a integração das suas atribuições na SG deve ser analisada à luz destes dispositivos.

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    D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

    Cargos Dirigentes Estrutura Actual

    Estrutura Nova

    (N.º máximo) Diferença

    SG e SGA 2 1 -1

    Dir. Serviços 3 3 (a) 0

    Chefes de Divisão 8 5 -3

    TOTAL 13 9 -4

    (a) Considerando o Director do Gabinete de Apoio e Auditoria Jurídica equiparado a Director de Serviços

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    9.2.2. Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais

    A) Breve Caracterização da Situação Actual

    Actualmente as funções a atribuir ao GPEARI como sejam o apoio a acção do Ministro na definição das linhas estratégicas, das prioridades e objectivos das medidas de politica e a coordenação das políticas e das relações internacionais do Ministério, encontram-se atribuídas essencialmente ao Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar. No entanto, estão ainda dispersas por alguns organismos do MADRP funções em matéria de planeamento e definição de políticas bem como outras matérias como as questões relativas ao ambiente, ordenamento do território e desenvolvimento sustentável, que pelo seu carácter transversal deverão ser concentradas neste novo organismo. Este novo organismo, ao nível do planeamento interno ao MADRP, deverá assumir funções de elaboração e acompanhamento da execução orçamental do Ministério, da monitorização da actividade e desempenho dos outros organismos que integram aquele, ponderando recursos consumidos e resultados alcançados. Por fim este organismo deverá integrar a actual Comissão de Planeamento de Emergência da Agricultura, como órgão sectorial de planeamento civil de emergência e de representação nos correspondentes comités dependentes do Sénior Civil Emergency Planning Committee (SPEC/OTAN).

    Assim o novo organismo terá por base o actual GPPAA acrescido de funções provenientes do AA, que será extinto, da SG, da DGRF, da DGPA, do IDRHa, da DGFCQA e deverá incorporar a CPEA. Ao GPPAA compete a concepção, planeamento, coordenação e avaliação, com funções de apoio directo ao Ministro, nas áreas das políticas agro-alimentar, florestas, desenvolvimento rural e pescas

    O Auditor do Ambiente não tem organograma, trata-se de um serviço central do MADRP que funciona na dependência directa do Ministro sendo o suporte técnico e administrativo fornecido pela secretaria-geral do MADRP ou por funcionários requisitados ou destacados a outros serviços

    B) Modelo Futuro

    Unidadesoperacionais

    Unidadesde suporte

    Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação

    e Relações Internacionais

    GPEARI

    (1 DG, 2 SGD)

    Direcção de Serviçosde Informação, Gestão

    e Administração

    Direcção de Serviçosde Informação, Gestão

    e Administração

    Gabinetede Relações

    Internacionais

    Gabinetede Relações

    Internacionais

    Direcção de Serviçosde Estatística

    e Gestãode Informação

    Direcção de Serviçosde Estatística

    e Gestãode Informação

    Direcção de ServiçosFinanceiros

    Direcção de ServiçosFinanceiros

    GabineteJurídicoGabineteJurídico

    Direcção de ServiçosPlaneamento Estratégico,

    Acompanhamentoe Avaliação

    Direcção de ServiçosPlaneamento Estratégico,

    Acompanhamentoe Avaliação

    Direcção de Serviçosde Fileiras

    Agro-alimentares

    Direcção de Serviçosde Fileiras

    Agro-alimentares

    Direcção de Serviçosde Politica

    Agro-alimentar

    Direcção de Serviçosde Politica

    Agro-alimentar

    Conselho de CoordenaçãoTécnica

    13 Comissões ConsultivasSectoriais

    Grupo de Acompanhamentodo Progr. Apícola Nacional

    Comissão Consultivada Condicionalidade

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    V/9 – MICRO ESTRUTURAS * MADRP

    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 16

    Missão da Estrutura

    Apoiar a acção do Ministro na definição das linhas estratégicas, das prioridades e objectivos das medidas de política e na coordenação das políticas. Fazer o acompanhamento e avaliação da aplicação das políticas; integração da componente ambiental e das orientações em matéria de ordenamento e gestão sustentável do território nas políticas do Ministério. Assegurar as relações internacionais do Ministério.

    Atribuições da Estrutura

    � Apoiar a acção do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) na definição dos objectivos e estratégia e na formulação das políticas sectoriais do Ministério, bem como das medidas que as sustentam;

    � Garantir a articulação com os demais serviços do Ministério e com os departamentos congéneres dos outros Ministérios, nas áreas das suas atribuições;

    � Assegurar a coordenação e a preparação, em colaboração com outros serviços do MADRP e com organismos de outros ministérios, dos contributos para as Grandes Opções do Plano, e para programação no âmbito das intervenções estruturais comunitárias e outras formas de planeamento com importância sectorial, assim como as necessárias medidas de política sectorial;

    � Assegurar a gestão dos programas sectoriais transversais,

    � Assegurar a participação, em articulação com os organismos do MADRP no processo de planeamento e ordenamento do território,

    � Proceder à elaboração dos instrumentos de planeamento e estudos comparados

    � Estabelecer e acompanhar objectivos estratégicos sectoriais,

    � Elaborar estudos de prospectiva de âmbito nacional, sectorial e regional, desenvolvendo competências nas áreas das metodologias prospectivas e de cenarização, identificando e acompanhando as tendências de longo prazo nas áreas de intervenção do Ministério.

    � Divulgar os programas e medidas de política agrícola, a informação estatística, os resultados dos estudos e a avaliação dos efeitos das medidas de política

    � Presidir e assegurar o funcionamento da Comissão de Planeamento da agricultura de Emergência

    � Coordenar e elaborar o orçamento de funcionamento e o PIDDAC do MADRP e acompanhar a sua execução, assim como das acções incluídas nos vários Programas de Apoio no âmbito do Ministério;

    � Apoiar tecnicamente o Governo na elaboração de instrumentos de previsão orçamental, em articulação com os instrumentos de planeamento;

    � Garantir a articulação com o Controlador Financeiro e com a Inspecção-Geral do Ministério;

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    V/9 – MICRO ESTRUTURAS * MADRP

    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 17

    Atribuições da Estrutura

    � Garantir a articulação das prioridades estratégicas em função do programa do Governo e a coerência das prioridades políticas com os instrumentos de planeamento, orçamento e reporte;

    � Acompanhar em permanência o desenvolvimento das políticas/programas, e avaliar os seus efeitos mediante a utilização dos objectivos e indicadores definidos;

    � Possuir uma visão global e actual sobre a actividade e desempenho dos organismos, ponderando recursos consumidos e resultados alcançados;

    � Coordenar e apoiar a definição de um sistema integrado de indicadores de actividade e performance por parte dos diversos organismos do MADRP, estabelecendo o quadro de referência em alinhamento com os objectivos estratégicos do Ministério;

    � Coordenação e acompanhamento do processo de contencioso comunitário

    � Propor em colaboração com outros serviços do MADRP as medidas necessárias para a harmonização, actualização e simplificação legislativa na área de actuação do MADRP tendo em vista a simplificação de processos, redução da carga administrativa para os cidadãos e as empresas e para a própria administração

    � Assegurar a coordenação do processo legislativo no âmbito do MADRP;

    � Assegurar a participação na regulamentação das políticas comunitárias, e propor em articulação com os serviços competentes do Ministério as condições de aplicação no nosso país e acompanhar a sua execução;

    � Assegurar o apoio e assessoria às comissões consultivas sectoriais.

    � Promover o desenvolvimento da organização económica das várias fileiras;

    � Estudar e promover as medidas de organização económica do sector com vista à melhoria da competitividade e valorização dos produtos agro-alimentares nacionais e acompanhar e avaliar a sua execução;

    � Estudar e promover a regulamentação relativa ao sector alimentar, designadamente sobre características, acondicionamento, rotulagem e comercialização dos géneros alimentícios

    � Promover e garantir a qualidade dos produtos agro-alimentares e coordenar e apoiar as medidas e acções que têm em vista a certificação da sua qualidade, genuinidade e conformidade;

    � Assegurar a participação do MADRP nas diferentes instâncias da União Europeia (UE) em matéria de legislação alimentar, nomeadamente no Comité Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal, bem como junto de outras instâncias internacionais;

    � Definir as regras de aprovação dos estabelecimentos que se dedicam a qualquer das fases de produção, transformação e distribuição de géneros alimentícios nos termos da legislação comunitária ou nacional pertinente;

    � Promover a harmonização dos critérios e procedimentos a utilizar pelos diferentes serviços do Ministério e os departamentos congéneres dos outros Ministérios no que respeita a implementação de legislação alimentar;

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    V/9 – MICRO ESTRUTURAS * MADRP

    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 18

    Atribuições da Estrutura

    � Conceber, realizar e coordenar os programas anuais e plurianuais de produção estatística agrícola, a recolha e tratamento da informação dos mercados agrícolas, da informação técnico-económica das explorações agrícolas, bem como assegurar, nestes domínios, as relações do MADRP com as estruturas nacionais e comunitárias da área da produção estatística e de informação de mercados;

    � Assegurar a coordenação da produção de informação estatística no âmbito do MADRP,

    � Coordenar em colaboração com o organismo do MADRP responsável pelas Tecnologias de Informação e Comunicações, a elaboração e gestão de sistemas de informação necessários à produção de redes e bases de dados, quer dos serviços centrais quer dos serviços regionais.

    � Apoiar e coordenar a participação dos serviços e organismos dependentes do MADRP nas instituições comunitárias, bem como acompanhar os programas e medidas relativos às Regiões Autónomas;

    � Representar o MADRP na Comissão Interministerial para os Assuntos Comunitários (CIAC);

    � Apoiar as acções do MADRP e participar ou coordenar as acções dos serviços e organismos do Ministério no âmbito de convénios e acordos da União Europeia com países terceiros e das relações e participações em organizações internacionais;

    � Assegurar e coordenar o desenvolvimento de acções e programas de cooperação internacional;

    Unidades Orgânicas5

    Competências

    Direcção de Serviços de Informação, Gestão e Administração

    � Desenvolver as acções necessárias à organização e instrução dos processos relativos aos recursos humanos e respectivo cadastro assim como no que se refere à sua formação e aperfeiçoamento profissional;

    � Preparar os projectos de orçamento e assegurar a gestão e controlo orçamental propondo as alterações julgadas necessárias;

    � Apoiar a gestão integrada dos recursos financeiros e garantir a elaboração da conta de gerência, bem como o relatório financeiro anual sobre a gestão efectuada;

    � Assegurar as funções inerentes ao movimento das receitas e despesas e aos respectivos registos contabilísticos obrigatórios assim como ao arquivo dos documentos

    5 Referem-se a Unidades Orgânicas sempre que se trate de uma estrutura hierarquizada e a Centros

    de Competências ou de Produto sempre que se trate de uma estrutura matricial (de acordo com o previsto na Lei n.º 4/2004, de 15 de Janeiro).

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    V/9 – MICRO ESTRUTURAS * MADRP

    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 19

    Unidades Orgânicas5

    Competências

    justificativos correspondentes;

    � Assegurar a gestão, manutenção, conservação e segurança do património, instalações e equipamentos e executar as funções de aprovisionamento e economato.

    � Organizar e aplicar um sistema de registo, acompanhamento, controlo e arquivo do expediente;

    � Garantir o funcionamento e a eficácia do sistema de comunicações e de circulação e divulgação de informações;

    � Assegurar a gestão do serviço de documentação;

    � Promover e assegurar a realização de acções referentes à racionalização, simplificação e modernização de circuitos administrativos e suportes de informação;

    � Dinamizar a aplicação de normas e procedimentos de modernização técnica e administrativa com recurso às novas tecnologias;

    � Organizar e gerir o centro de documentação técnica e histórica e divulgar a informação técnica e promocional no âmbito das actividades do GPEARI;

    � Coordenar a ligação a redes de informação nacionais e internacionais

    � Promover a aquisição e conservação dos meios informáticos e garantir a manutenção de um cadastro actualizado dos meios informáticos;

    � Assegurar a gestão dos recursos e meios informáticos e garantir a funcionalidade, a eficácia e a segurança das aplicações informáticas e das infra-estruturas das redes de comunicações de dados;

    � Conceber, estruturar e organizar a informação da Internet e Intranet, garantindo o respectivo desenvolvimento, manutenção e actualização permanente;

    � Proceder à elaboração dos planos anuais e plurianuais de actividades, implementar um sistema de acompanhamento e controlo da sua execução e preparar o respectivo relatório anual;

    Gabinete de Relações Internacionais

    � Compete a coordenação dos serviços e organismos do MADRP relacionados com a participação nas diferentes estruturas comunitárias, com as relações externas da União Europeia (UE), organizações internacionais e instituições de cooperação para o desenvolvimento, sob orientação ou em articulação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros

    � Dinamizar e acompanhar o intercâmbio entre o MADRP e os

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    V/9 – MICRO ESTRUTURAS * MADRP

    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 20

    Unidades Orgânicas5

    Competências

    seus congéneres e instituições de outros países.

    � Enquadrar a actuação do Ministério nos assuntos que relevem dos acordos da UE com países terceiros e da sua participação em convenções ou organizações internacionais relativas aos produtos agrícolas, silvícolas e agro-alimentares;

    � Acompanhar e enquadrar a participação do Ministério nos processos de alteração das relações da UE com países terceiros, nomeadamente nos domínios da associação e alargamento;

    � Acompanhar e enquadrar a participação do Ministério em convenções e organizações internacionais nos assuntos que relevem do âmbito do MADRP

    � Analisar e propor projectos e programas de cooperação para o desenvolvimento no âmbito das atribuições do MADRP;

    � Coordenar e assegurar a participação do MADRP nas acções de cooperação desenvolvidas no âmbito das suas atribuições;

    � Articular com outros organismos externos ao Ministério o desenvolvimento de acções de cooperação;

    � Acompanhar a política de cooperação da EU

    Gabinete Jurídico � Emitir pareceres, elaborar informações e projectos legislativos e proceder a estudos de natureza jurídica sobre assuntos respeitantes à actividade do GPPAA;

    � Acompanhar juridicamente os processos de decisão comunitária da área do GPPAA;

    � Colaborar nas acções de natureza legislativa relativas à aplicação interna do direito comunitário nas áreas de intervenção do MADRP

    � Participar nos comités e grupos de trabalho junto das diferentes instâncias da União Europeia (UE) em matéria de Auxílios Estado nas áreas de competência do MADRP e de condições da concorrência na agricultura.

    � Acompanhamento e análise de medidas legislativas ou regulamentares nas áreas de intervenção do MADRP que consubstanciem AE e notificação à CE

    � Coordenação e acompanhamento do processo de contencioso comunitário

    � Propor em colaboração com outros serviços do MADRP as medidas necessárias para a harmonização, actualização e simplificação legislativa na área de actuação do MADRP tendo em vista a simplificação de processos, redução da carga administrativa para os cidadãos e as empresas e para a

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    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 21

    Unidades Orgânicas5

    Competências

    própria administração

    � Assegurar a coordenação do processo legislativo no âmbito do MADRP;

    � Assegurar e manter actualizados os processos de notificação comunitária

    Direcção de

    Serviços

    Financeiros

    � Coordenar a elaboração, o acompanhamento e a avaliação de planos estratégicos e de desenvolvimento do Ministério e dos organismos, entre outros: definindo e promovendo a utilização padronizada de instrumentos adequados de planeamento, análise da envolvente, orçamento e reporte, estabelecendo objectivos e indicadores chave de performance a atingir pelos organismos;

    � Promover e coordenar a identificação de riscos associados ao planeamento de cada organismo, definindo e consolidando estratégias de gestão e planos de contingência para mitigação dos riscos identificados;

    � Promover e realizar estudos de avaliação dos planos estratégicos e de desenvolvimento, garantindo a sua consistência e actualidade e facilitando a visão global e actual da actividade dos organismos;

    � Acompanhar e avaliar todos os programas de natureza sectorial e ou regional, nas suas componentes técnica e financeira, e realizar os respectivos relatórios intercalares e de progresso;

    � Acompanhar a execução dos fundos nacionais e comunitários a favor da agricultura, das florestas, do desenvolvimento rural e das pescas;

    � Estudar e propor medidas de gestão e utilização global integrada dos recursos financeiros do Ministério, tendo como objectivos a optimização da sua aplicação e aproveitamento;

    � Estudar e propor formas de controlo de execução orçamental global e sectorial, com vista ao conhecimento objectivo e atempado da evolução orçamental e de medidas adequadas a uma gestão orçamental integrada do Ministério;

    � Assegurar a consolidação dos orçamentos de todos os serviços e organismos do MADRP e garantir a sua entrega atempada no organismo competente do ministério das finanças e da administração pública;

    � Desempenhar funções de coordenação no âmbito do Ministério em matéria de execução orçamental;

    � Elaborar relatórios de avaliação intercalar do orçamento de incentivos do MADRP;

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    V/9 – MICRO ESTRUTURAS * MADRP

    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 22

    Unidades Orgânicas5

    Competências

    � Preparar os projectos do PIDDAC e do orçamento de incentivos do MADRP;

    � Acompanhar e avaliar a aplicação do orçamento de incentivos do MADRP relativo aos diferentes programas e regiões;

    � Acompanhar a elaboração e a execução do orçamento da UE na componente agrícola e os assuntos de natureza agrimonetária.

    � Assegurar a articulação com o Controlador Financeiro e com a Inspecção-Geral do Ministério;

    � Acompanhar a actividade e desempenho dos organismos, ponderando recursos consumidos e resultados alcançados;

    Direcção de Serviços Planeamento Estratégico, Acompanhamento e Avaliação

    � Estudar e propor as orientações estratégicas, objectivos e prioridades das politicas, atribuindo responsabilidades sobre a sua consecução e monitorizando a sua execução com recurso a indicadores definidos para o efeito;

    � Promover, coordenar e consolidar estudos, indicadores estratégicos e outros trabalhos de natureza técnica que contribuam para a formulação, o acompanhamento e a avaliação das políticas/programas, garantindo a sua consistência e actualidade, a articulação com as prioridades e objectivos estratégicos e políticos e a monitorização contínua dos factores críticos de sucesso;

    � Definir e promover a utilização de conceitos, procedimentos e modelos de planeamento padronizados e comuns a todos os organismos;

    � Elaborar textos técnicos, sínteses de resultados e publicações relativos às operações realizadas.

    � Elaborar o quadro de conjuntura sobre o comportamento das principais variáveis do sector;

    � Promover e gerir programas sectoriais transversais, integrando o respectivo planeamento orçamental

    � Proceder à elaboração de relatórios de acompanhamento e avaliação da execução dos fundos nacionais e comunitários a favor da agricultura, das florestas, do desenvolvimento rural e das pescas;

    � Preparar anualmente o relatório da situação da agricultura e agro-industria;

    � Elaborar o quadro prospectivo de evolução plurianual e inter-regional das principais variáveis do sector;

    � Proceder à avaliação ex ante, continua e ex post dos programas e medidas;

  • Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

    V/9 – MICRO ESTRUTURAS * MADRP

    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 23

    Unidades Orgânicas5

    Competências

    � Programar o quadro financeiro plurianual e o orçamento anual de incentivos do MADRP;

    � Estudar e propor, em articulação com outros serviços, as medidas referentes às políticas de fiscalidade, crédito e seguros, referentes ao sector agrícola e agro-industrial;

    � Articular tecnicamente os diversos instrumentos de planeamento com os serviços centrais e regionais do MADRP.

    � Participar nos comités e grupos de trabalho comunitários respeitantes ao Desenvolvimento Rural;

    � Propor a regulamentação nacional das medidas sócio-estruturais e acompanhar o processo de decisão nas instâncias comunitárias;

    � Acompanhar a aplicação das medidas de política estrutural agrícola e agro-industrial e elaborar os relatórios de execução necessários.

    � Participar, em articulação com os organismos do MADRP no processo de planeamento e ordenamento do território,

    Direcção de Serviços de Estatística e Gestão de Informação

    � Definir, em articulação com os serviços competentes, um sistema integrado de indicadores de actividade e de performance, estruturais, conjunturais e de antecipação, necessários nomeadamente à definição, ao acompanhamento e à avaliação das políticas e planos estratégicos e de desenvolvimento

    � Planear, desenvolver e acompanhar o trabalho estatístico e a produção de indicadores e de outra informação de gestão

    � Compete desenvolver as medidas necessárias à recolha e tratamento da informação técnico-económica, nacional e regional, relativa às explorações agrícolas, aos mercados de produtos agrícolas, ao sector agro-industrial e às pescas, em articulação com as estruturas nacionais e comunitárias de produção de informação estatística;

    � Desenvolver e gerir modelos e outras metodologias adequados à construção de cenários prospectivos nas áreas de intervenção do Ministério;

    � Promover a divulgação pública das estatísticas e estudos realizados;

    � Representar o MADRP no Conselho Superior de Estatística;

    � Promover em articulação com o Instituto Nacional de Estatística e com os serviços competentes do MADRP a recolha e tratamento de dados estatísticos com interesse para o sector agrícola;

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    V/9 – MICRO ESTRUTURAS * MADRP

    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 24

    Unidades Orgânicas5

    Competências

    � Coordenar em colaboração com o organismo do MADRP responsável pelas Tecnologias de Informação e Comunicações, a elaboração e gestão de sistemas de informação necessários à produção de redes e bases de dados, quer dos serviços centrais quer dos serviços regionais.

    � Assegurar a coordenação da produção de informação estatística no âmbito do MADRP

    � Promover, coordenar e dinamizar as acções necessárias à determinação anual do custo de produção dos principais produtos agrícolas e pecuários e da evolução dos rendimentos dos agricultores;

    � Coordenar e gestão do Sistema de Informação de Mercados Agrícolas; (SIMA);

    � Produzir a informação estatística e económica relativa aos mercados agro-alimentares;

    � Centralizar a informação relativa aos cadastros das estruturas da produção agrícola e agro-industrial

    � Conceber, realizar e coordenar inquéritos estatísticos;

    � Participar na elaboração de metodologias, indicadores e nomenclaturas a utilizar nos inquéritos estatísticos e nos trabalhos de actualização do ficheiro de unidades estatísticas;

    � Proceder ao estudo continuado das metodologias de recolha, tratamento e análise da informação, nomeadamente no que se refere à integração e harmonização da informação proveniente de diversas fontes e às técnicas de amostragem para selecção das unidades a observar;

    � Coordenar a Rede de Informação de Contabilidade Agrícolas (RICA);

    Direcção de Serviços Fileiras Agro-alimentares

    � Acompanhar e analisar a estrutura, o funcionamento e a evolução da produção, da transformação e da comercialização dos produtos agro-alimentares, em articulação com os agentes económicos, e contribuir para a definição da política do sector;

    � Assegurar o apoio e assessoria às comissões consultivas sectoriais

    � Propor as acções necessárias à regulamentação e apoio das actividades com vista a reforçar a competitividade e valorização dos produtos;

    � Acompanhar a aplicação das medidas de política estrutural relativas à modernização das explorações agrícolas, transformação e comercialização dos respectivos produtos;

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    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 25

    Unidades Orgânicas5

    Competências

    � Participar nos comités e grupos de trabalho comunitários relativos às várias fileiras;

    � Apoiar o desenvolvimento da organização económica das respectivas cadeias de produção;

    � Recolher e analisar a informação nos diferentes mercados da fileira, bem como a respectiva informação internacional;

    � Acompanhar os assuntos de natureza comercial que relevem dos acordos da UE com países terceiros.

    Direcção de Serviços de Politica Agro-alimentar

    � Assegurar a participação na regulamentação das políticas comunitárias em matéria alimentar designadamente sobre condições de funcionamento de estabelecimentos que se dedicam à produção, transformação e distribuição dos géneros alimentícios bem como quanto às características, acondicionamento, rotulagem e comercialização destes produtos, e propor em articulação com os serviços competentes do Ministério as condições de aplicação no nosso país e acompanhar a sua execução;

    � Coordenar e apoiar as medidas e acções desenvolvidas pelos serviços do MADRP no âmbito da certificação da qualidade, genuinidade e conformidade dos géneros alimentícios;

    � Participar nos comités e grupos de trabalho junto das diferentes instâncias da União Europeia (UE) em matéria de legislação alimentar, nomeadamente no Comité Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal, bem como junto de outras instâncias internacionais;

    � Zelar pelo funcionamento das comissões técnicas de normalização do sector alimentar

    � Participar nos trabalhos dos organismos internacionais e regionais de normalização relativos ao sector alimentar

    � Definir as regras de aprovação e licenciamento dos estabelecimentos que se dedicam a qualquer das fases de produção, transformação e distribuição de géneros alimentícios nos termos da legislação comunitária ou nacional pertinente;

    � Definir os critérios e procedimentos a utilizar pelos diferentes serviços do Ministério e os departamentos congéneres dos outros Ministérios no que respeita a implementação de legislação alimentar;

    � Assegurar a gestão dos sistemas comunitários e nacionais de protecção e valorização dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios;

    � Participar nos comités e grupos de trabalho junto das

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    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 26

    Unidades Orgânicas5

    Competências

    diferentes instâncias da União Europeia (UE) em matérias de Promoção dos Produtos Agrícolas e de protecção e valorização dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios;

    � Coordenação das matérias relativas à Promoção e valorização dos Produtos Agrícolas

    � Assegurar a participação na regulamentação da política agrícola comum designadamente no que se refere a medidas de carácter horizontal, ao nível dos mecanismos de regulação do mercado, regimes de apoio directo e condicionalidade, e propor em articulação com os serviços com competências em áreas afins as condições de aplicação no nosso país e acompanhar a sua execução;

    � Acompanhamento das politicas ambientais nomeadamente no que se refere à sua aplicação ao sector agro-alimentar, nomeadamente no que se refere à gestão de resíduos e à implementação da Directiva relativa à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição

    C) Alterações Introduzidas

    Alteração Proposta Fundamentação

    Criação de uma direcção de serviços no GPEARI que agrega as funções ao nível da elaboração e controlo da execução do orçamento de funcionamento e o PIDDAC do MADRP e que deverá assegurar o acompanhamento da actividade e desempenho dos organismos, ponderando recursos consumidos e resultados alcançado.

    Esta DS deverá agregar funções do GPPAA em matéria de PIDDAC, da SG em termos de elaboração e acompanhamento da execução do orçamento de funcionamento do MADRP e novas atribuições prevista para esta área no âmbito do PRACE

    Necessidade de articular todas estas funções tendo em vista assegurar um maior controlo em termos orçamentais, ao nível da elaboração, acompanhamento da execução, acompanhamento da actividade e desempenho dos organismos e assegurar a articulação com o Controlador Financeiro e com a Inspecção-Geral do Ministério

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    V/9 – MICRO ESTRUTURAS * MADRP

    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 27

    Alteração Proposta Fundamentação

    Criação de uma Direcção de Serviços de Politica Agro-alimentar

    Necessidade de racionalizar meios, promover uma actuação concertada dos vários aspectos das políticas na área agro-alimentar agregando num único serviço as várias matérias em termos de Politica Agro-alimentar dispersas quer dentro do GPPAA quer noutros serviços do MADRP. Neste aspecto há que realçar as atribuições na área alimentar que na sequência da extinção da DGFCQA permaneceram no âmbito do MADRP e que deverão passar a integrar o GPEARI bem como as competências do IDRHa em termos Promoção dos Produtos Agrícolas e de protecção e valorização dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios;

    Fusão das Direcções de Serviços de Produções Vegetais e de Produções Animais

    Racionalização de estruturas, uma vez que as recentes alterações na PAC conduziram a uma redução significativa da vertente sectorial do instrumentos de politica reforçando-se os de carácter horizontal

    D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

    Variação de cargos dirigentes, considerando os lugares de quadro existentes no GPPAA, no AA e os serviços da DGFCQA cujas competências permaneceram no MADRP a 31 de Dezembro de 2005.

    Cargos Dirigentes Estrutura Actual

    Estrutura Nova (N.º max.)

    Diferença

    GPPAA

    DG 1 1 0

    Sub- DG 2 2 0

    Director de Serviços 7 8 +1

    Chefes de Divisão 21 18 -3

    AA

    Sub- DG 1 0 -1

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    V/9 – MICRO ESTRUTURAS * MADRP

    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 28

    Cargos Dirigentes Estrutura Actual

    Estrutura Nova (N.º max.)

    Diferença

    DGFCQA

    Director de Serviços 1 0 -1

    Chefes de Divisão 4 0 -4

    Global

    DG 1 1 0

    Sub- DG 3 2 -1

    Director de Serviços 8 8 (a) 0

    Chefes de Divisão 25 18 -7

    TOTAIS 37 29 -8

    (a) Considerando o Director do Gabinete Jurídico e do Gabinete de Relações internacionais equiparados a Director de Serviços

    Em termos de estrutura verifica-se uma racionalização com uma redução de cerca de 22% dos cargos dirigentes, se consideramos o conjunto dos serviços que deram origem ao novo organismo.

    D)E) Proposta Complementar/Alternativa

    Existe sobreposição de competências entre a DS Financeiros e a DS Planeamento Estratégico, Acompanhamento e Avaliação, pelo que se sugere a fusão destas duas Direcções de Serviço.

    Formatted: Bullets andNumbering

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    V/9 – MICRO ESTRUTURAS * MADRP

    Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas V/9 - 29

    9.2.3. Inspecção-Geral da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas

    A) Breve Caracterização da Situação Actual

    Actualmente, e nos termos da sua LO, DL n.º 92/91, de 21 de Maio com as alterações que lhe foram introduzidas pelo DL n.º 18/94, de 25 de Janeiro, a IGA é um serviço que funciona na directa dependência do Ministro da Agricultura, Pescas e Alimentação, tendo como objectivo apoiá-lo na coordenação das actividades do MADRP, nomeadamente através do desenvolvimento de acções no âmbito da inspecção e auditoria de gestão.

    Pese a estrutura orgânica supra descrita, e conforme esclarecimentos prestados pelo respectivo Inspector-Geral, os recursos humanos que integram as carreiras de inspecção não se encontram afectos formalmente às Direcções de Serviços/ Divisões: anualmente e por despacho do Inspector-Geral são constituídas equipas de trabalho temporárias e de composição variável, em função da natureza e âmbito das acções previstas no Plano Anual de Actividades. As referidas equipas são coordenadas pelos Directores de Serviços/ Chefes de Divisão, designados caso a caso, ponderadas as competências das respectivas unidades orgânicas e a natureza das acções a desenvolver.

    B) Modelo Futuro

    Em conformidade com as als. c) do ponto 4 e c) i) do ponto 19 da Res. de Cons. de Ministros n.º 39/2006, publicada no DR I série de 21 de Abril, a IGRADRP é o organismo a criar na sequência da reestruturação da IGA, cujas atribuições e competências transitarão para aquela.

    Unidadesoperacionais

    Unidadesde suporte

    Inspecção-Geral da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas

    Direcção de ServiçosInformação, Gestãoe Administração

    Direcção de ServiçosInformação, Gestãoe Administração

    Serviço de Inspecçãoe Auditoria

    Serviço de Inspecçãoe Auditoria

    Serviço de Estudos e Processos EspeciaisServiço de Estudos

    e Processos Especiais

    Serviçode Planeamento

    e Execuçãode Controlos

    Serviçode Planeamento

    e Execuçãode Controlos

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    A nova Inspecção assumirá também os controlos in loco no âmbito do Sistema Integrado de Gestão e Controlo (por ora matéria das atribuições e competências do IFADAP/INGA), os controlos relativos à Condicionalidade (por ora matéria das atribuições e competências de diversos organismos nomeadamente IFADAP/INGA, DGV, DRA, DGPC, ICN), e os controlos ex post associados ás ajudas ao investimento (por ora matéria das atribuições e competências do IFADAP/INGA), assegurando-se deste modo a separação das funções de controlo das funções de pagamento, as quais passarão a estar a cargo do Instituto de Financiamento da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (IFADRP) ficando este apenas com os controlos administrativos inerentes ao pagamento.

    Na sequência do disposto no n.º 3 do art.º 20.º da Lei n.º 4/2004, de 15 de Janeiro, a estrutura proposta para o novo organismo quanto à sua organização interna é hierarquizada, sugerindo-se, no entanto, relativamente aos serviços de Inspecção, Auditoria e Processos Especiais, que os mesmos funcionem por equipas de projecto, tendo em vista um aumento de flexibilidade e eficácia na gestão

    Missão da Estrutura

    Apreciar a legalidade e regularidade dos actos praticados pelos organismos/ unidades internas do Ministério ou sujeitos à tutela do respectivo Ministro, bem como avaliar o seu desempenho e gestão, através do controlo e auditoria técnica, de performance e financeira.

    Realizar os controlos para verificação do cumprimento pelos agentes económicos dos requisitos legalmente impostos no âmbito das políticas do MADRP.

    Atribuições da Estrutura

    � Assegurar a realização de inspecções das actividades no âmbito do sector de actuação do Ministério, garantindo elevados níveis técnicos de actuação, segundo padrões nacionais e internacionais;

    � Assegurar a conformidade legal e regulamentar dos actos da Administração;

    � Promover a divulgação das normas em vigor, assegurando a realização das acções de comunicação adequadas;

    � Garantir a avaliação e controlo contínuos sobre os níveis de acção e desempenho de cada organismo, recomendando alterações e melhorias e acompanhando a sua introdução;

    � Avaliar da aplicação eficaz, eficiente e económica dos dinheiros públicos de acordo com os objectivos definidos pelo Governo;

    � Assegurar a obtenção e fornecimento de indicadores de desempenho do organismo, relevantes para as restantes funções de suporte;

    � Auditar os sistemas e procedimentos de controlo interno dos serviços e organismos do ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo ministro, no quadro das responsabilidades cometidas ao sistema de controlo interno pelo n.º 2 do artigo 62.º da lei do enquadramento orçamental;

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    Atribuições da Estrutura

    � Assegurar a inspecção das actividades dos serviços e organismos do ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo ministro, com vista a garantir o cumprimento das leis, dos regulamentos, dos contratos, das directivas e das instruções ministeriais;

    � Exercer o controlo técnico sobre todos os serviços e organismos do ministério ou sujeitos à tutela do respectivo ministro;

    � Desenvolver a acção disciplinar em serviços e organismos do ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo ministro, quando tal competência lhe seja cometida;

    � Assegurar a realização de inquéritos, sindicâncias, peritagens ou outras missões que lhe sejam atribuídas;

    � Proceder à avaliação de indícios de suspeita de irregularidades, incumprimento de normas e deficiências no funcionamento dos serviços e organismos do ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo ministro, propondo e acompanhando a execução de acções com vista à sua regularização;

    � Realizar e propor acções de sensibilização, informação e formação sobre a aplicação das normas em vigor e colaborar nas mesmas;

    � Assegurar a elaboração de estudos, informações e pareceres sobre matérias das atribuições da inspecção-geral, assim como participar na elaboração de diplomas legais;

    � Avaliar a qualidade dos sistemas de informação de gestão, incluindo os indicadores de desempenho;

    � Avaliar os resultados obtidos em função dos meios disponíveis;

    � Assegurar a transmissão dos resultados da actividade desenvolvida e colaborar no cumprimento das medidas adequadas e na proposta de medidas tendentes à eliminação das deficiências e irregularidades encontradas;

    � Garantir a declaração pública da credibilidade e ou fiabilidade dos mecanismos de gestão financeira dos organismos com base nas verificações e análises de acordo com as normas de auditoria geralmente aceites;

    � Planear e executar as acções de controlo in loco no âmbito do Sistema Integrado de Gestão e Controlo, os controlos relativos à Condicionalidade e os controlos ex post associados ás ajudas ao investimento;

    � Definir os procedimentos, metodologias e instrumentos de controlo, incluindo a elaboração dos manuais e instruções de controlo considerando o actual Sistema Unificado de Controlo (SUC);

    � Planear e garantir a formação dos agentes de controlo;

    � Definir os procedimentos de recolha e tratamento de informação decorrente das actividades de controlo;

    � Colaborar com organismos nacionais e internacionais em matérias da atribuição das inspecções-gerais.

    � Assegurar por parte do Ministério, o acompanhamento das missões comunitárias de controlo a efectuar em Portugal no âmbito da execução das suas políticas.

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    Unidades Orgânicas6

    Competências

    Direcção dos Serviços de Informação, Gestão e Administração

    � Desenvolver as acções necessárias à organização e instrução dos processos relativos aos recursos humanos e respectivo cadastro assim como no que se refere à sua formação e aperfeiçoamento profissional;

    � Preparar os projectos de orçamento e assegurar a gestão e controlo orçamental propondo as alterações julgadas necessárias;

    � Apoiar a gestão integrada dos recursos financeiros e garantir a elaboração da conta de gerência, bem como o relatório financeiro anual sobre a gestão efectuada;

    � Assegurar as funções inerentes ao movimento das receitas e despesas e aos respectivos registos contabilísticos obrigatórios assim como ao arquivo dos documentos justificativos correspondentes;

    � Assegurar a gestão, manutenção, conservação e segurança do património, instalações e equipamentos e executar as funções de aprovisionamento e economato.

    � Organizar e aplicar um sistema de registo, acompanhamento, controlo e arquivo do expediente;

    � Garantir o funcionamento e a eficácia do sistema de comunicações e de circulação e divulgação de informações;

    � Proceder ao tratamento de legislação e outra documentação e promover a sua divulgação pelos inspectores

    � Assegurar a gestão do serviço de documentação;

    � Promover e assegurar a realização de acções referentes à racionalização, simplificação e modernização de circuitos administrativos e suportes de informação;

    � Dinamizar a aplicação de normas e procedimentos de modernização técnica e administrativa com recurso às novas tecnologias;

    � Promover a aquisição e conservação dos meios informáticos e garantir a manutenção de um cadastro actualizado dos meios informáticos;

    � Assegurar a gestão dos recursos e meios informáticos e garantir a funcionalidade, a eficácia e a segurança das aplicações informáticas e das infraestruturas das redes de comunicações de dados;

    � Conceber, estruturar e organizar a informação da Internet e

    6 Referem-se a Unidades Orgânicas sempre que se trate de uma estrutura hierarquizada e a Centros

    de Competências ou de Produto sempre que se trate de uma estrutura matricial (de acordo com o previsto na Lei n.º 4/2004, de 15 de Janeiro).

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    Unidades Orgânicas6

    Competências

    Intranet, garantindo o respectivo desenvolvimento, manutenção e actualização permanente;

    � Proceder à elaboração dos planos anuais e plurianuais de actividades, implementar um sistema de acompanhamento e controlo da sua execução e preparar o respectivo relatório anual;

    � Recolher, organizar e divulgar a informação estatística obtida a partir dos procedimentos e actividades da Direcção Geral;

    Serviço de Inspecção e Auditoria

    � Realizar auditorias com vista à formulação de diagnósticos e de propostas relativos ao controlo dos apoios financeiros nacionais e comunitários no âmbito das políticas sócio-estruturais/ conjunturais de preços e mercados superiormente definidas;

    � Realizar acções que permitam avaliar, em termos de economia, eficiência e eficácia, a actividade prosseguida neste âmbito pelos serviços e entidades dependentes ou tutelados pelo Ministério.

    � Assegurar o acompanhamento das missões comunitárias de controlo a efectuar em Portugal no âmbito da execução das suas políticas.

    Serviço de Estudos e Processos Especiais

    � Garantir o apoio jurídico necessário ao desenvolvimento das atribuições e competências da Inspecção-geral.

    � Assegurar a elaboração de estudos, informações e pareceres sobre matérias das atribuições da inspecção-geral, assim como participar na elaboração de diplomas legais;

    � Instruir e realizar processos de averiguações, sindicâncias, inquéritos e processos disciplinares;

    � Realizar auditorias específicas sem carácter sistemático superiormente determinadas.

    Serviço de Planeamento e Execução de Controlos

    �� Planear e executar as acções de controlo in loco no âmbito do Sistema Integrado de Gestão e Controlo, os controlos relativos à Condicionalidade e os controlos ex post associados ás ajudas ao investimento, garantindo a necessária articulação com o IFADRP

    �� Definir os procedimentos, metodologias e instrumentos de controlo, incluindo a elaboração dos manuais e instruções de controlo considerando o actual Sistema Unificado de Controlo (SUC);

    �� Planear e garantir a formação dos agentes de controlo;

    �� Definir os procedimentos de recolha e tratamento de

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    Unidades Orgânicas6

    Competências

    informação decorrente das actividades de controlo e assegurar a comunicação dos resultados de controlo aos diferentes organismos competentes nas matérias objecto de controlo;

    �� Definir o plano de amostragem e seleccionar os agentes a controlar no âmbito das suas competências tendo em conta os critérios de risco indicados pelos diferentes organismos competentes nas matérias objecto de controlo;

    �� Participar na regulamentação e nos trabalhos dos comités e grupos de trabalho junto das diferentes instâncias da União Europeia (UE) em matérias de controlos;

    C) Alterações Introduzidas

    Alteração Proposta Fundamentação

    Alteração das atribuições e competências da IGA, assumindo o novo organismo os controlos, no âmbito SIGC, Condicionalidade, e investimento, actualmente matéria das atribuições e competências de diversos organismos através da criação de um Serviço de Planeamento e Execução de Controlos

    Separação das funções de controlo das funções de pagamento (estas passarão a estar a cargo do Instituto Financeiro), atribuindo aquelas a um único organismo. Segrega-se assim as funções de controlo local relativamente às ajudas directas e os controlos relativos à condicionalidade que actualmente são da competência de outros organismos do MADRP (DGV, DRA) e do MAOTDR (ICN). Para o efeito, importa garantir a existência de uma entidade financeira responsável pelo processo de pagamento das ajudas e outra entidade responsável pelo controlo das mesmas. A concentração dos controlos da condicionalidade num organismo especializado com a responsabilidade dos controlos físicos no âmbito das ajudas directas conduzirá a uma significativa racionalização de meios uma vez que permite a realização de controlos integrados, racionalização de amostras de controlo etc. A realização de tais controlos integrados conduzirá a uma redução do número de visitas às explorações reduzindo em paralelo o incómodo causado aos agricultores pelas sucessivas acções de controlo no mesmo ano.

    Extinção da Repartição Administrativa e da Divisão de Estudos, Planeamento, Tratamento de Informação e Organização e criação de uma DS de Gestão, Informação e Administração

    Racionalização de estruturas através da concentração numa única unidade orgânica de todas as funções de suporte

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    Alteração Proposta Fundamentação

    Criação de um único Serviço de Inspecção e Auditoria

    Racionalização de estruturas, na sequência da flexibilidade que a estrutura matricial prevista para o seu funcionamento, irá proporcionar.

    D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

    Cargo Lugares Existentes

    Lugares Previstos

    Variação

    Inspector-Geral 1 1 0

    Subinspector-Geral 2 2 0

    Director de Serviços 3 4 +1

    Chefes de Divisão 7 7 -0

    TOTAL 13 14 +1

    Em termos de cargos dirigentes, verifica-se o acréscimo de um lugar de Director de Serviços resultante da alteração da missão e das atribuições da Inspecção-geral em matéria de controlo das ajudas nacionais e comunitárias.

    Saliente-se que não foi considerado neste balanço a redução de cargos dirigentes no INGA/IFADAP associados ás funções de controlo, sendo de sublinhar que a estrutura orgânica do INGA à qual estavam cometidas estas funções, Direcção de Inspecção e Controlo (DIC), está dotada de 1 órgão de direcção de 1º grau e de 5 de 2º grau.

    Releve-se ainda que, se afigura conveniente também que as actividades a desenvolver por esta nova unidade orgânica sejam asseguradas, pelo menos em parte pelo pessoal que no INGA a elas se encontrava afecto.

    D)E) Proposta Complementar/Alternativa

    De acordo com as instruções do PRACE recomenda-se uma estrutura matricial com Centros de Competências, a saber:

    - Serviço de Inspecções e Auditoria aos Serviços do MADPR

    - Serviço de Inspecções e Auditoria nas áreas de intervenção do Ministério,

    não havendo lugar ao Serviço de Estudos e Processos Especiais, dado não ter uma natureza operativa mas de apoio: jurídico, estudos e pareceres.

    Considerando o número de recursos afectos, a DS de Informação, Gestão e Administração pode ser enquadrada em Divisão.

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    9.2.4. Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural

    A) Breve Caracterização da Situação Actual

    A Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) deverá reunir o fundamental das atribuições do Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica (IDRHa) e da Direcção Geral da Protecção das Culturas (DGPC), integrando ainda algumas competências da Direcção Geral de Veterinária, do Serviço Nacional Coudélico e do INIAP.

    Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica (IDRHa)

    Que tem por missão contribuir para a formulação da política de desenvolvimento rural e apoiar a respectiva execução

    Direcção Geral de Protecção das Culturas

    Que tem por missão contribuir para a formulação das políticas sectoriais nos domínios da protecção das culturas, da produção de material de propagação vegetativa e respectiva certificação e desempenhar a missão de autoridade fitossanitária nacional

    B) Modelo Futuro

    Atenta a natureza das atribuições da DGADR entende-se que a mesma deve ser dotada de um modelo estrutural misto, hierarquizado e matricial assente em equipas multidisciplinares.

    A estrutura hierarquizada é constituída pelas unidades orgânicas constantes do organograma abaixo.

    A estrutura matricial integra até 4 equipas multidisciplinares, constituídas por despacho do director-geral, após audição dos directores regionais interessados, chefiadas por técnicos superiores equiparados para efeitos de remuneração a chefes de divisão, territorialmente desconcentradas, integradas por técnicos das diversas especialidades e serviços do MADRP, destinadas a desenvolver projectos relacionados com o emparcelamento e aproveitamentos hidroagrícolas

    Missão da Estrutura

    Contribuir para a formulação das políticas nos domínios da agricultura, das indústrias agro-alimentares, da protecção dos recursos genéticos animais e vegetais, do melhoramento animal, da fitossanidade e dos produtos fitofarmacêuticos, do regadio e da gestão dos aproveitamentos hidro-agrícolas, da protecção dos recursos naturais e da gestão sustentável do território, da qualificação dos agentes rurais e da valorização e diversificação económica das zonas rurais, propondo as medidas e instrumentos de politica, promovendo a respectiva aplicação e participando no seu acompanhamento e avaliação.

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    Unidadesoperacionais

    Unidadesde suporte

    Direcção-Geral de Agriculturae Desenvolvimento Rural

    DGADR

    Direcção de Serviçosde Informação,

    Gestãoe Administração

    Gabinetede Garantiade Qualidade

    Direcção de Serviços das Estruturas e Modos de Produção Agrícola

    Direcção de Serviços da Industria

    Agro-Alimentar

    Direcção