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Comissão Técnica do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado Relatório Final V MICRO-ESTRUTURAS 3 – MNE Ministério dos Negócios Estrangeiros (Julho/2006)

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Comissão Técnica do

Programa de Reestruturação

da Administração Central do Estado

� � �

Relatório Final

V MICRO-ESTRUTURAS

3 – MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros

� � �

(Julho/2006)

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 1

V/3 – Micro-Estruturas do MNE

ÍNDICE 3. MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS .................................................... 2

3.1. NOVA MACRO-ESTRUTURA DO MINISTÉRIO.................................................................2

3.2. MODELO DE ORGANIZAÇÃO FORMAL DAS ESTRUTURAS INTERNAS ..........................................3

3.2.1. Secretaria-Geral (SG)............................................................................3

3.2.2. Fundo para as Relações Internacionais (FRI).............................................. 18

3.2.3. Direcção-Geral de Política Externa (DGPE)................................................ 19

3.2.4. Comissão Nacional da Unesco (UNESCO)................................................... 25

3.2.5. Direcção-Geral dos Assuntos Comunitários (DGAC)...................................... 27

3.2.6. Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP).. 31

3.2.7. Inspecção-Geral Diplomática e Consular (IDC)............................................ 35

3.2.8. Estrutura de Missão TIC/MNE................................................................. 39

3.2.9. Direcção-Geral dos Assuntos Técnicos Internacionais (DGATI) ........................ 44

3.2.10. Gabinete de Planeamento Estratégia e Avaliação ....................................... 46

3.2.11. Instituo Camões (ICA) ......................................................................... 49

3.2.12. Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) .............................. 54

3.2.13. Instituto De Santo António em Roma....................................................... 63

3.3. SÍNTESE DOS BENEFÍCIOS QUANTIFICÁVEIS GLOBAIS...................................................... 64

A apresentação das estruturas do ministério obedece em geral à seguinte abordagem:

A) Breve Caracterização da Situação Actual

B) Modelo Futuro

C) Alterações Introduzidas

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 2

33.. MMIINNIISSTTÉÉRRIIOO DDOOSS NNEEGGÓÓCCIIOOSS EESSTTRRAANNGGEEIIRROOSS

3.1. Nova Macro-Estrutura do Ministério

Serviços Operacionais

Serviços Desconcentrados

Órgãos Consultivos e Comissões

Suporte àGovernação

Suporte àGestão deRecursos

Junto dos organismos assinalados funcionam:a) Conselho Coordenador Político-Diplomático;

Comissão Interministerial de Política Externa;Comissão Nacional da UNESCO;

b) Comissão Interministerial para os Assuntos Comunitários;c) Comissão Interministerial para as Comunidades Portuguesas;

Comissão Organizadora do Recenseamento Eleitoral dos Portugueses no Estrangeiro;d) Comissão Interministerial para a Cooperação.

MINISTÉRIODOS NEGÓCIOS

ESTRANGEIROS

Instituto Português de Santo António

em Roma

Instituto Português de Santo António

em Roma

Instituto Português de Apoio ao

Desenvolvimento (d)

Instituto Português de Apoio ao

Desenvolvimento (d)

InstitutoCamõesInstitutoCamões

Secretaria-Geral

Inspecção-GeralDiplomáticae Consular

Inspecção-GeralDiplomáticae Consular

Gabinetede Planeamento,

Estratégiae Avaliação

Gabinetede Planeamento,

Estratégiae Avaliação

Comissão Inter. de Limites e Bacias

HidrográficasLuso-Espanholas

Conselho das Comunidades Portuguesas

Comissão Inter. de Limites e Bacias

HidrográficasLuso-Espanholas

Comissão Inter. de Limites e Bacias

HidrográficasLuso-Espanholas

Conselho das Comunidades Portuguesas

Conselho das Comunidades Portuguesas

MissõesTemporárias

MissõesTemporárias

RepresentaçõesPermanentes

RepresentaçõesPermanentes

MissõesDiplomáticas

PostosConsularesPostos

Consulares

Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas (c)

Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas (c)

Direcção-Geraldos Assuntos

Comunitários (b)

Direcção-Geraldos Assuntos

Comunitários (b)

Direcção-Geralde PolíticaExterna (a)

Direcção-Geralde PolíticaExterna (a)

Direcção-Geral deAssuntos Técnicos Internacionais

Direcção-Geral deAssuntos Técnicos Internacionais

ControladorFinanceiro

Fundopara as RelaçõesInternacionais

Fundopara as RelaçõesInternacionais

Protocolode Estado

DepartamentoGeral de

Administração

DepartamentoGeral de

Administração

Departamentode AssuntosJurídicos

Departamentode AssuntosJurídicos

Gabinetede Informaçãoe Imprensa

Gabinetede Informaçãoe Imprensa

InstitutoDiplomáticoInstituto

Diplomático

Estruturade Missão para

as TIC

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 3

3.2. Modelo de Organização Formal das Estruturas Internas

3.2.1. Secretaria-Geral (SG)

A) Caracterização da Situação Actual

A Secretaria-Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros é um serviço central, dotado de autonomia administrativa, ao qual incumbe assegurar e coordenar a administração do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Por tradição, no Ministério dos Negócios Estrangeiros, cabe ao Secretário-Geral o exercício de funções extremamente importantes no domínio da coordenação política e/ou administrativa, decorrentes do facto de se tratar do funcionário mais importante da carreira diplomática.

Integrando a Secretaria-Geral e na dependência directa do Secretário-Geral existe o Departamento Geral de Administração (cujo director é equiparado a Director-Geral), com 3 DS e 7 Divisões; o Protocolo de Estado (cujo chefe é equiparado a DG), 1 subchefe equiparado a SDG, 1 DS, 1 Divisão; Gabinete de Organização, Planeamento e Avaliação (cujo director é equiparado a Director-Geral), com 2 Divisões; Serviço da Cifra com 1 DS; Centro de Informática, com 1 DS; Serviço de Arquivo e Expediente com 1 DS.

Junto do Secretário-Geral, que a eles preside, funcionam:

• Conselho diplomático;

• Conselho de Directores Gerais

B) Modelo Futuro

Unidadesde suporte

Secretaria-Geral(1 SG, 1 SGAdj)

Departamento Geralde Administração

Departamento Geralde Administração

Protocolo do EstadoProtocolo do EstadoDepartamento

de Assuntos JurídicosDepartamento

de Assuntos Jurídicos

Departamentode FormaçãoDiplomática

Departamentode FormaçãoDiplomática

Gabinetede Informaçãoe Imprensa

Gabinetede Informaçãoe Imprensa

Conselho de Directores

Conselho Diplomático

Conselho Administrativo

Conselho de Directores

Conselho Diplomático

Conselho Administrativo

A SG integra o DGA, o Protocolo do Estado, o DAJ, o IDI e o GII.

O DGA deverá dispor de quatro (4) Unidades Nucleares e até ao limite de dez (10) Unidades Flexíveis.

O Protocolo do Estado deverá dispor de uma (1) Unidade Nuclear e uma (1) Unidade Flexível.

O DAJ deverá dispor de duas (2) Unidades Nucleares e nenhuma Unidade Flexível.

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V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 4

O IDI deverá dispor de três (3) Unidades Nucleares e nenhuma Unidade Flexível.

O GII deverá dispor de uma (1) Unidade Nuclear e nenhuma Unidade Flexível.

Missão da Estrutura

Serviço central, dotado de autonomia administrativa, ao qual incumbe assegurar o apoio técnico e administrativo aos órgãos, serviços e membros do Governo, o apoio jurídico-contencioso, bem como as funções de documentação, informação e comunicação do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Atribuições da Estrutura

� Apoiar administrativa e juridicamente os gabinetes dos membros do Governo que integram o Ministério, bem como os órgãos, serviços, comissões e grupos de trabalho que não disponham de meios apropriados;

� Assegurar os serviços de apoio ao Ministério nas questões de índole jurídica, muito em particular no domínio do direito internacional;

� Coordenar as acções de todos os serviços do Ministério no âmbito da comunicação social e relações públicas e proceder à recolha, selecção e difusão de informações noticiosas com interesse para todos eles;

� Gerir os contratos de prestação de serviços de suporte não integrados em entidades públicas prestadoras de serviços partilhados;

� Prosseguir actividades que, pela sua especificidade, não sejam enquadráveis noutras estruturas do Ministério;

� Assegurar a gestão dos recursos humanos, a administração financeira e patrimonial;

� Assegurar a entrada, registo e expedição da correspondência pelos diversos serviços do MNE, bem como proceder à organização, encerramento, expedição e fiscalização das malas diplomáticas;

� Definir as regras que devem presidir ao cerimonial do Protocolo de Estado;

� Cuidar das deslocações oficiais no âmbito das relações diplomáticas;

� Promover a formação para a qualificação e valorização profissional dos funcionários do quadro dos serviços internos e externos do Ministério;

� Promover a gestão, manutenção e actualização do sistema de documentação e biblioteca do Ministério;

� Elaborar e manter o arquivo histórico.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 5

Unidades Orgânicas

Competências

PROTOCOLO DO ESTADO

� Definir as regras que devem presidir ao cerimonial, etiqueta e pragmática de acordo com a prática internacional e as tradições do Estado Português;

� Vigiar a observância e promover a execução das normas e preceitos referentes às dispensas e privilégios que consubstanciam o estatuto diplomático;

� Ocupar-se das mercês cuja concessão está ligada à vida internacional e às relações diplomáticas;

� Tratar dos passaportes concedidos em regime de prerrogativa;

� Cuidar das deslocações oficiais no âmbito das relações diplomáticas entre Estados soberanos ou entre estes e as organizações internacionais;

� Preparar e acompanhar as recepções, solenidades e cerimónias em que participem o Chefe de Estado, o Primeiro Ministro ou o Ministro dos Negócios Estrangeiros, bem como aquelas em que participem outros membros do Governo.

Direcção de Serviços do Cerimonial e Deslocações

� Preparar e acompanhar as recepções, solenidades e cerimónias em que participem o Chefe de Estado, o primeiro Ministro ou o Ministro dos Negócios Estrangeiros, bem com aqueles em que participem outros membros do Governo, especialmente quando àquelas assistam elementos do corpo diplomático acreditados em Portugal ou entidades oficiais estrangeiras;

� Dar parecer acerca das normas a aplicar em matéria de etiqueta e de precedências;

� Tratar do acolhimento e da despedida dos chefes de missão acreditados em Portugal;

� Preparar e acompanhar a realização das visitas e deslocações oficiais e oficiosas dos chefes de Estado, primeiros ministros e ministros dos Negócios Estrangeiros a Portugal, bem como deslocações ao estrangeiro do Chefe de Estado, do primeiro Ministro e do Ministro dos Negócios Estrangeiros;

� Encaminhar as propostas de agraciamento da iniciativa do Ministro dos Negócios Estrangeiros, bem como recolher e encaminhar os agraciamentos estrangeiros de que beneficiem os cidadãos portugueses;

� Emitir passaportes diplomáticos concedidos pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros , promover a sua distribuição pelas missões diplomáticas no estrangeiro e zelar pela observância dos preceitos legais em matéria de concessão e uso dos

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 6

Unidades Orgânicas

Competências

passaportes diplomáticos;

� Ocupar-se dos pedidos de acreditação ou dos pedidos de aceitação dos enviados diplomáticos ou dos agentes consulares portugueses no estrangeiro;

� Tratar da formulação de cartas de ratificação, cartas credenciais e recredenciais;

DEPARTAMENTO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO

� Assegurar a gestão dos recursos humanos, financeiros e patrimoniais do Ministério dos Negócios Estrangeiros;

� Coordenar e prestar apoio técnico e administrativo, no âmbito da gestão financeira e orçamental aos serviços externos;

� Assegurar a articulação dos serviços externos do MNE com os serviços competentes do MF no domínio da administração financeira;

� Desenvolver projectos específicos de modernização administrativa.

Direcção de Serviços de Expediente e Gestão Documental

� Assegurar a recepção, classificação e distribuição interna da documentação do Ministério dos Negócios Estrangeiros;

� Assegurar o serviço de expedição da documentação do Ministério dos Negócios Estrangeiros;

� Proceder à organização, encerramento e expedição de malas diplomáticas;

� Organização do arquivo de gestão documental;

� Acompanhamento do projecto de gestão documental.

Direcção de Serviços de Recursos Humanos

� Promover a aplicação das politicas de recursos humanos;

� Elaborar planos destinados a assegurar uma correcta gestão de recursos humanos, bem como a recolha e tratamento de dados estatísticos;

� Organizar e manter actualizado o cadastro do pessoal do Quadro do Ministério (serviços internos e externos);

� Assegurar o processamento de vencimentos, abonos, salários e outras remunerações do pessoal do Quadro do Ministério (serviços internos e externos);

� Assegurar os procedimentos relativos a concursos de admissão e acesso do pessoal dos serviços internos e externos do Ministério;

� Assegurar o funcionamento dos serviços respeitantes à ADSE, Serviços Sociais, Missões de Serviço Público, Segurança Social, Etc

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V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 7

Unidades Orgânicas

Competências

Direcção de Serviços de Administração Financeira

� Promover e assegurar a administração dos recursos financeiros afectos ao Ministério e gerir os respectivos orçamentos promovendo todos os actos necessários para o efeito;

� Elaborar, tendo em consideração o plano de actividades anual, as propostas de orçamento, bem como o dos serviços, Comissões e grupos de trabalho por esta apoiados;

� Conferência das Contas de Gerência dos Serviços Externos a remeter ao Tribunal de Contas;

� Conferência dos mapas de emolumentos consulares e da receita arrecadada pelos consulados e secções consulares; Instruir os processos relativos a despesas e informar quanto à sua legalidade e cabimento, efectuando processamentos, liquidações e pagamentos;

� Assegurar a gestão dos encargos comuns das relações externas (Contribuições e Quotizações para Organizações Internacionais, Visitas de Estado e equiparadas;

� Fiscalizar o cumprimento dos contratos de arrendamento dos serviços externos do Ministério (chancelarias e residências);

� Fazer aplicar técnicas e métodos de gestão financeira necessários ao adequado aproveitamento dos recursos financeiros do Ministério;

� Elaborar o plano de actividades e relatórios anuais da SG, consolidando os planos e relatórios dos serviços externos;

� Acompanhar e coordenar a execução orçamental dos serviços externos e da SG e dos serviços externos, propondo as medidas de correcção consideradas mais adequadas;

� Emitir certidões de receita das verbas transferidas anualmente para o orçamento de funcionamento dos serviços externos;

� Preparar os procedimentos inerentes às receitas consignadas à SG e aos serviços externos;

� Elaborar e organizar a Conta de Gerência e preparar os elementos necessários à elaboração de relatórios de execução financeira.

Direcção de Serviços de Administração Patrimonial

� Assegurar a gestão dos serviços patrimoniais do Ministério, bem como a execução e controlo dos planos financeiros e plurianuais estabelecidos;

� Manter actualizado o cadastro dos edifícios e inventário de bens dos serviços internos e externos do Ministério;

� Acompanhamento de projectos de investimento nos serviços

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Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 8

Unidades Orgânicas

Competências

internos e externos ;

� Assegurar o nível adequado de representação externa do Estado no âmbito da conservação de edifícios e decoração de espaços;

� Promover e assegurar a elaboração e actualização dos inventários dos bens afectos aos serviços internos e externos do Ministério; Manter actualizado o cadastro dos edifícios dos serviços internos e externos do Ministério, bem assegurar a respectiva decoração;

� Assegurar a gestão do economato, procedendo ao apetrechamento dos serviços;

� Verificar as condições de higiene, segurança dos edifícios afectos ao Ministério;

� Promover e acompanhar os concursos públicos ou limitados necessários à aquisição de bens e serviços assim como outros procedimentos de aquisição legalmente previstos;

� Assegurar a manutenção dos bens e equipamentos afectos aos serviços internos do Ministério;

� Apoio logístico às recepções e eventos do Ministério;

� Promover a aquisição ou alienação dos edifícios de acordo com os planos aprovados, bem como propor e promover a realização de obras de conservação e recuperação necessárias aos serviços internos e externos do Ministério;

� Prever as necessidades em termos de equipamentos e outros bens necessários ao funcionamento dos serviços internos e externos do Ministério, providenciando a sua aquisição manutenção e renovação;

� Definir as necessidades do parque automóvel do Ministério e promover a sua aquisição;

� Promover e acompanhar os concursos públicos ou limitados necessários à aquisição de bens e serviços;

� Promover e acompanhar os procedimentos de aquisição de serviços dos serviços externos e da Secretaria-Geral;

� Elaborar o orçamento de investimento da Secretaria-Geral, bem como acompanhar a sua execução;

� Prestar apoio técnico aos serviços externos através da normalização de documentos e da uniformização de procedimentos e circuitos;

� Preparar, realizar e gerir os contratos de fornecimento de bens e serviços;

� Proceder, junto dos organismos do Ministério ao

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 9

Unidades Orgânicas

Competências

levantamento e agregação de necessidades de bens e serviços partilhados em entidades públicas.

GABINETE DE INFORMAÇÃO E IMPRENSA.

� Coordenar a acção de todos os serviços e organismos do Ministério no âmbito da comunicação social;

� Recolher, seleccionar e difundir as informações noticiosas com interesse para os diferentes serviços e organismos;

� Assegurar a transmissão da informação noticiosa que deva ser divulgada ;

� Prestar assistência e apoio aos correspondentes estrangeiros acreditados em Portugal, bem como coordenar os contactos daqueles profissionais e demais jornalistas estrangeiros com entidades oficiais;

� Organizar e conservar o arquivo dos recortes de imprensa ou outros suportes informativos;

� Acompanhar e coordenar a acção dos conselheiros e adidos de imprensa;

� Participar na negociação e acompanhar a execução dos contratos visando o fornecimento de material informativo, por entidades exteriores ao Ministério;

� Participar na divulgação das actividades dos serviços do Ministério

Direcção de Serviços de Comunicação Social

� Assegurar as relações do Ministério com outros serviços do Estado em todos os assuntos que digam respeito à comunicação social;

� Assegurar o relacionamento do Ministério com os órgãos de comunicação social nacionais e estrangeiros;

� Colaborar na organização e acompanhar as deslocações oficiais do Ministro e de altas autoridades estrangeiras a Portugal

INSTITUTO DIPLOMÁTICO

� Contribuir através da formação para a qualificação e valorização profissional dos funcionários do quadro dos serviços internos e externos do Ministério;

� Preparar e realizar cursos de formação inicial e complementar dos funcionários diplomáticos previstos no respectivo estatuto profissional e outros que se revelem de interesse;

� Promover ou participar na organização de cursos, ciclos de estudos, seminários e estágios que abranjam temas de particular interesse na área das relações internacionais;

� Elaborar estudos e trabalhos de investigação nas suas áreas

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Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 10

Unidades Orgânicas

Competências

de actuação;

� Adoptar todas as medidas necessárias à gestão, manutenção e actualização do sistema de documentação e biblioteca do Ministério;

� Congregar os elementos necessários à criação de um espólio documental e museológico do Ministério

DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DIPLOMÁTICA

� Propor superiormente a definição de uma estratégia de apoio à formação profissional dos funcionários diplomáticos ;

� Promover ou participar na organização de cursos, ciclos de estudos, seminários e estágios que abranjam temas de particular interesse na área das relações internacionais;

� Coordenar e executar acções de formação que tenham por destinatários os funcionários do serviço diplomático;

� Coordenar a realização de cursos visando complementar os conhecimentos profissionais dos adidos de embaixada;

� Proceder à avaliação das acções de formação realizadas.

Direcção de Serviços de Formação Geral

� Organizar e realizar acções de formação, cursos de formação inicial, simpósios, conferências e colóquios tendo em vista a formação especializada, o aperfeiçoamento ou a actualização profissional do pessoal dirigente e técnico superior do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a exercer funções nos serviços internos e externos do Ministério;

� Programar e realizar acções de formação e aperfeiçoamento profissional de interesse comum aos funcionários dos serviços internos e externos do Ministério, nos domínios da formação inicial, do aperfeiçoamento, reconversão, reciclagem e especialização profissionais;

� Estabelecer e manter relações de cooperação na área da formação com instituições similares nacionais e estrangeiras;

� Avaliar e informar através de adequados instrumentos de divulgação, dos resultados das acções de formação desenvolvidas;

Direcção de Serviços da Biblioteca e Documentação Diplomática

� Elaborar a sinopse e fazer a compilação dos actos solenes de carácter internacional de que Portugal seja parte, ou em que tenha interesse, bem como das decisões dos tribunais superiores portugueses em matéria de direito internacional e das decisões dos tribunais internacionais cuja jurisdição Portugal tenha aceite ou perante os quais tenha sido parte;

� Assegurar e orientar a produção e difusão das publicações e outro material de apoio às actividades do Instituto e colaborar na edição de monografias, livros e revistas e outros

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

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Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 11

Unidades Orgânicas

Competências

meios de divulgação da problemática da política externa;

� Compilar a legislação e as disposições de execução permanente sobre os serviços do Ministério;

� Manter actualizado o recheio bibliográfico em assuntos de política internacional, economia política, direito internacional e história;

� Propor as regras de consulta dos documentos da biblioteca;

� Manter organizadas as colecções da biblioteca, classificando-as, arrumando-as e catalogando-as de harmonia com os princípios de biblioteconomia;

� Proceder à distribuição interna de normas e directivas necessárias ao funcionamento da Secretaria-Geral.

Direcção de Serviços do Arquivo Histórico -Diplomático

� Organizar o sistema de Arquivo Geral de forma a proporcionar um meio rápido de recolha de informação;

� Orientar tecnicamente os arquivos correntes de todos os serviços do Ministério;

� Elaborar e actualizar as regras gerais de avaliação, selecção e eliminação de documentos;

� Proceder ao controlo e elaborar a calendarização das transferências e incorporações documentais;

� Manter a gestão do arquivo intermédio;

� Elaborar e manter o arquivo histórico, de acordo com as regras arquivísticas nacionais;

� Assegurar o atendimento do público investigador.

DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS JURÍDICOS

� A prestação de consultadoria jurídica;

� O apoio em matéria de processo legislativo que lhe for solicitado;

� A intervenção no contencioso administrativo em que sejam citados os membros do Governo do Ministério;

DS Direito Interno � Elaborar informações e emitir pareceres sobre questões de natureza jurídica;

� Projectos de Actos Regulamentares ou de diplomas legais;

� Representação em juízo;

� Emitir pareceres, responder a consultas e elaborar estudos sobre matérias de natureza jurídica interna;

� Preparar projectos de resposta nos recursos contenciosos e, bem assim, acompanhar os respectivos processos nas suas diferentes fases processuais;

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V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 12

Unidades Orgânicas

Competências

� Intervir em quaisquer processos de sindicância, inquérito ou disciplinares, sempre que determinado;

� Apoiar as entidades competentes na preparação e acompanhamento dos processos necessários ao julgamento das questões em que esteja envolvido qualquer serviço do Ministério.

DS Direito Internacional

� Emitir pareceres, responder a consultas e elaborar estudos sobre matérias de natureza jurídica internacional;

� Preparar e assegurar a participação portuguesa na negociação de tratados e acordos internacionais que versem a protecção da pessoa e a cooperação jurídica, em colaboração com os serviços do Ministério ou de outros departamentos governamentais;

� Prestar assistência na negociação de outros tratados e acordos internacionais;

� Acompanhar o processo destinado a ultimar a vinculação internacional do Estado Português;

� Exercer as funções de depositário dos tratados e acordos internacionais, quando o Estado Português tenha sido designado para esse efeito;

� Colaborar com o Instituto Diplomático na organização e publicação da sinopse e da colecção dos tratados e acordos internacionais de que o Estado Português seja parte;

� Participar em comissões nacionais ou internacionais e em reuniões ou conferências internacionais que versem matéria da sua competência;

� Prestar assistência nas questões contenciosas internacionais em que o Estado Português seja parte;

� Proceder à transmissão e recebimento dos processos de extradição;

� Proceder à transmissão e recebimento de cartas rogatórias e precatórias, assim como de outros actos judiciários interessando países estrangeiros.

C) Alterações Introduzidas

Nesta secção deverão ser identificadas todas as alterações introduzidas na estrutura proposta, de acordo com o quadro seguinte:

Alteração Proposta Fundamentação

Reforço do perfil da A nova macro-estrutura proposta para o Ministério vem

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 13

Alteração Proposta Fundamentação

Secretaria-Geral reforçar o perfil da Secretaria–Geral no seu papel de gestão e administração global corrente do Ministério. Este reforço opera-se pela integração do Departamento de Assuntos Jurídicos, do Gabinete de Informação e Imprensa, do Instituto Diplomático

Integração das competências da Comissão do Livro Branco.

Cfr. ponto vi), alínea c), do n.º 13 da RCM n.º 39/2006.

Reforço das competências do Departamento Geral de Administração

� A concretização do conceito de “serviços partilhados “ no MNE passa pela centralização no Departamento Geral de Administração de diversas áreas de suporte que actualmente se encontram dispersas pelo Ministério (Contabilidade, Gestão Orçamental e Financeira; Aprovisionamento; Gestão de Recursos Humanos; Gestão de Instalações e Equipamentos, etc.). Extensifica-se o universo de actuação do Departamento a todos os serviços da Administração Directa do Estado integrados no MNE, absorvendo por essa via as respectivas unidades orgânicas dos Serviços que actualmente ainda exercem tais funções.

� Para além da gestão dos recursos humanos, financeiros e patrimoniais dos serviços internos do Ministério cabe ainda ao Departamento Geral de Administração a gestão dos recursos humanos (2653) financeiros e patrimoniais afectos aos serviços externos (Missões e Representações Permanentes, Embaixadas e Consulados) dispersos por 77 países

� Cabe ainda ao DGA a conferência e apoio técnico anual à elaboração de cerca de 250 contas de gerência dos serviços externos; Gestão de 11 orçamentos no montante anual médio de 230 milhões de euros, e a gestão de 2 Programas de PIDDACC no montante médio de 6 milhões de euros.

Transferência da Direcção de Serviços do Expediente actualmente na dependência directa do Secretário-Geral.

� Internaliza-se no DGA as atribuições de gestão do expediente e da mala diplomática que actualmente traduzem o escopo de actividade da Direcção de Serviços e Expediente.

� Aplicação a toda a Secretaria-Geral do projecto de gestão documental que se encontra em desenvolvimento actualmente no Departamento Geral de Administração. O projecto de gestão documental actualmente em fase de projecto-

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 14

Alteração Proposta Fundamentação

piloto no DGA é no âmbito das Grandes Opções do Plano para 2007 uma das prioridades do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Reforço das competências do Gabinete de Informação e Imprensa (GII)

Verifica-se o reforço das competências do Gabinete de Informação e Imprensa pela centralização num único serviço de todas as funções associadas com a Comunicação e Divulgação actualmente dispersas por diversos serviços do Ministério, de acordo com as orientações da Comissão Técnica do PRACE; Diminuição das estruturas administrativas com competências similares.

Transferência para o GII das competências no âmbito da Informação da DGAC.(a concretizar no 1º semestre de 2008, uma vez que a Presidência Portuguesa da EU decorrerá no 2º semestre de 2007)

Centralização na Secretaria-Geral (GII) das funções de comunicação e informação, de acordo com as orientações da Comissão Técnica do PRACE; Diminuição das estruturas administrativas com competências similares.

Reforço das competências do Instituto Diplomático (IDI).

� Centralização na Secretaria-Geral (IDI) da área de formação de acordo com as orientações da Comissão Técnica do PRACE; Diminuição das estruturas administrativas com competências nesta área. Segundo as notas metodológicas e princípios de reestruturação e aspectos transversais descritos no Cap.2.9- Formação profissional deve-se, genericamente e salvo excepções, tender para a concentração das competências operacionais de ensino e formação profissional.

� Centralização na Secretaria-Geral (IDI) das funções de documentação e arquivo de acordo com as orientações da Comissão Técnica do PRACE.

Transferência para o IDI das competências da Divisão de Formação do DGA.

Centralização na Secretaria-Geral (IDI) da área de formação de acordo com as orientações da Comissão Técnica do PRACE; Diminuição das estruturas administrativas com competências similares

Transferência para o IDI das competências do Centro de Formação da DGACCP

Centralização na Secretaria-Geral da área de formação de acordo com as orientações da Comissão Técnica do PRACE; Diminuição das estruturas administrativas com competências similares

Transferência para o IDI das competências da direcção

Centralização na Secretaria-Geral (IDI) da área de formação de acordo com as orientações da Comissão

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

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Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 15

Alteração Proposta Fundamentação

de Serviços de Formação, Informação, Documentação e Organização da DGAC1 .

Técnica do PRACE; Diminuição das estruturas administrativas com competências similares

Transferência para o IDI das competências na área de formação do IPAD e ICA com excepção das respeitantes à respectiva área de negócio (formação especifica para pessoal de países benefi-ciários da ajuda externa portuguesa, e realização de acções de ensino de e língua portuguesa para nacionais e luso descendentes residentes fora do País).

Vide justificação anterior

Extinção da Divisão de Biblioteca e Documentação da Comissão Nacional da UNESCO -Transferência para o IDI

Centralização na Secretaria-Geral (IDI) das funções de documentação e Arquivo de acordo com as orientações da Comissão Técnica do PRACE; Diminuição das estruturas administrativas com competências similares

Transferência para o IDI das competências do Centro de Documentação da DGAC2

Vide justificação anterior

Transferência para o IDI das competências do Centro de Documentação da DGACCP

Vide justificação anterior

Transferência para o IDI das competências do Centro de Documentação e Informação do IPAD

Vide justificação anterior

Transferência para o IDI das competências do Serviço de Arquivo da Secretaria-Geral

Vide justificação anterior

Extinção do DAJ enquanto organismo autónomo e consequente integração na SG/MNE na área de apoio técnico jurídico e contencioso.

� Cfr. resulta da alínea a) do n.º 5, da RCM n.º 39/2006.

� Integração na área organizacional jurídico / contenciosa da SG do MNE.

1 Competências a transferir ate ao final do 1.º semestre de 2008. 2 A transferir no 1.º semestre de 2008, uma vez que a Presidência Portuguesa decorrerá no 2.º semestre de

2007.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 16

Alteração Proposta Fundamentação

Assunção das competências da Div. de Apoio Jurídico do DGA com a consequente extinção da referida Divisão.

Assunção das competências do núcleo de apoio jurídico do IPAD, com a consequente extinção do mesmo.

Centralização das funções de Apoio Jurídico numa estrutura integrada na Secretaria-Geral vocacionada para o tratamento destas questões a nível de todo o MNE; Conforme “Notas Metodológicas Relat.PRACE “.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Cargos de Direcção Superior

N.º Actual N.º proposto Diferença

Gabinete do Secretário-Geral

1 SG + 1 SG Adj 1 SG +1 SG Adj -

Protocolo do Estado 1DG+1SDG 1DG+1SDG -

Instituto Diplomático 1DG 1DG+1SDG +1

Departamento Geral de Administração

1DG+1SDG 1DG+2DG +1

Departamento de Assuntos Jurídicos

1DG 1DG -

Gab. de Informação e Imprensa

1SDG 1DG -

Total 9 11 +2

Unidades orgânicas N.º actual N.º proposto Diferença

Gabinete do Secretário-Geral

Unidades Nucleares 1 0 -1

Protocolo do Estado

Unidades Nucleares 1 1 -

Unidades flexíveis 1 1 -

Instituto Diplomático

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 17

Unidades Nucleares 2 3 +1

Departamento Geral de Administração

Unidades Nucleares 3 4 +1

Unidades Flexíveis 7 10 +3

Departamento de Assuntos Jurídicos

Unidades Nucleares 2 2 -

Gabinete de Informação e Imprensa

Unidades Nucleares 1 1 -

Unidades flexíveis 1 0 -1

Total 19 22 +3

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 18

3.2.2. Fundo para as Relações Internacionais (FRI)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O Fundo para as Relações Internacionais (FRI) é uma entidade dotada de personalidade jurídica e autonomia administrativa, financeira e patrimonial que assegura arrecadação e gestão das receitas de natureza emolumentar cobradas nos serviços externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, não dispondo de estruturas nucleares ou flexíveis.

B) Modelo Futuro

Não se propõe qualquer alteração ao FRI, quer em termos de estrutura orgânica, quer em termos de atribuições e respectivas competências.

Missão da Estrutura

Assegurar a arrecadação e gestão das receitas de natureza emolumentar cobradas nos serviços externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Atribuições da Estrutura

� Apoiar as acções de modernização dos serviços externos;

� Satisfazer os encargos ocasionados por acções extraordinárias de política externa;

� Comparticipar em acções de natureza social promovidas por entidades de natureza associativa, visando o apoio aos agentes de relações internacionais;

� Apoiar acções de formação e conceder subsídios e bolsas a pessoas colectivas e singulares, entidades públicas e privadas, nacionais ou estrangeiras, no âmbito da política definida em matéria de relações internacionais;

� Apoiar actividades de natureza social, cultural, económica e comercial, designadamente destinadas às comunidades portuguesas, promovidas por entidades públicas, privadas ou associativas, nacionais ou estrangeiras, no quadro das diversas vertentes da política externa portuguesa;

Unidades Orgânicas

Competências

Não são propostas.

Nota: O pessoal da Repartição administrativa é destacado da Secretaria-Geral.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 19

3.2.3. Direcção-Geral de Política Externa (DGPE)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A DGPE é o serviço central do Ministério dos Negócios Estrangeiros, dotado de autonomia administrativa, que visa assegurar a coordenação dos assuntos de natureza político-diplomática e o tratamento das questões de índole económica que revistam natureza interdepartamental e compreende, um (1) Gabinete de Assuntos Económicos, um (1) Gabinete de Assuntos Políticos especiais duas (2) direcções de Serviço e quatro (4) divisões.

A DGPE futura resulta da fusão da Direcção Geral dos Assuntos Multilaterais e da Direcção-Geral das Relações Bilaterais com a própria DGPE, pelo que na realidade o modelo actual do qual se partiu para propor a futura estrutura da DGPE consta no organograma seguinte:

B) Modelo Futuro

Unidadesde suporte

Direcção-Geral de Política ExternaDGPE

(1 DG, 3 SDG)

Direcção de Serviçosde Política Externae Segurança Comum

Direcção de Serviçosde Política Externae Segurança Comum

Direcção de ServiçosOrganizações

PolíticasInternacionais

Direcção de ServiçosOrganizações

PolíticasInternacionais

Conselho de CoordenaçãoPolítico Diplomática

Conselho de CoordenaçãoPolítico Diplomática

Direcção de ServiçosÁsia e Oceânia

Direcção de ServiçosÁsia e Oceânia

Direcção de ServiçosAmérica do Norte

Direcção de ServiçosAmérica do Norte

Direcção de ServiçosAmérica do Sul

e Central

Direcção de ServiçosAmérica do Sul

e Central

Direcção de ServiçosÁfrica Subsariana

Direcção de ServiçosÁfrica Subsariana

Direcção de ServiçosOriente e Magreb

Direcção de ServiçosOriente e Magreb

A DGPE resultante da fusão da Direcção Geral dos Assuntos Multilaterais e da Direcção-geral das Relações Bilaterais com a própria DGPE deverá dispor de sete (7) Unidades Nucleares.

A DGPE poderá dispor ainda até ao limite de dezasseis (16) unidades flexíveis.

Missão da Estrutura

A Direcção-Geral de Política Externa é o serviço central do Ministério dos Negócios Estrangeiros que visa assegurar a coordenação dos assuntos de natureza político-diplomática, das relações internacionais políticas de carácter bilateral e multilateral.

Atribuições da Estrutura

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 20

� Assegurar o apoio ao exercício das funções de coordenação político-diplomática;

� Recolher informação e apresentar propostas de actuação sobre assuntos de particular relevância político-diplomática;

� Coordenar as acções no domínio da política externa e de segurança comum;

� Reunir as informações recebidas sobre a realidade política, nas diferentes regiões e países e assegurar a actualização de elementos completos sobre essa mesma realidade;

� Estudar, dar parecer e apresentar propostas de actuação sobre todos os assuntos relativos a essas regiões e países;

� Assegurar a representação do Ministério nas comissões interministeriais e outros organismos nacionais quando as atribuições destes abranjam questões de natureza política, no âmbito das suas competências;

� Assegurar a presidência das comissões e delegações de carácter político, que caiba ao Ministério;

� Acompanhar os processos relativos à participação portuguesa em organismos e reuniões internacionais de natureza política;

� Orientar e coordenar a participação nacional na Organização das Nações Unidas e instituições especializadas;

� Orientar e coordenar a participação nacional na Organização do Tratado do Atlântico Norte, na União da Europa Ocidental, na Conferência sobre Segurança e Cooperação Europeia e ainda no Conselho da Europa;

� Acompanhar o funcionamento de outras organizações de que Portugal não seja membro, mas cuja actividade revista interesse para o País;

� Assegurar a participação do Ministério dos Negócios Estrangeiros nas comissões interministeriais e outros organismos nacionais quando as atribuições destes abranjam questões de natureza política;

� Assegurar a presidência das comissões e delegações de carácter político, que caiba a este Ministério, no seu domínio de actividade;

� Preparar, coordenar e transmitir as instruções que, na área das suas atribuições, devem ser enviadas às missões diplomáticas, representações permanentes e postos consulares de Portugal

Unidades Orgânicas

Competências

DS Política Externa e Segurança Comum

� Coordenar a participação nacional nas estruturas da política externa e de segurança comum;

� Assegurar a ligação com os serviços homólogos dos restantes membros da União Europeia e a participação nas suas reuniões;

� Coordenar com os serviços competentes do Ministério dos Negócios Estrangeiros a preparação da participação portuguesa

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 21

Unidades Orgânicas

Competências

nas reuniões do Comité Político, nas reuniões ministeriais e nas do Conselho Europeu;

� Coordenar a participação nacional na Organização do Tratado do Atlântico Norte e na União da Europa Ocidental, colaborando, para esse efeito, com os restantes serviços do Ministério e outros ministérios interessados e com outras entidades públicas e privadas;

� Reunir todas as informações e elementos necessários com vista a assegurar a definição de uma posição nacional em todas as matérias relativas à cooperação e segurança internacionais, em particular no que toca à Conferência sobre Segurança e Cooperação na Europa e ao controlo de armamento e desarmamento;

� Assegurar a participação nacional em reuniões de âmbito da política externa e de segurança comum, na sua área de competência;

DS Organizações Políticas Internacionais

� Reunir informações sobre os organismos políticos internacionais;

� Estudar e dar parecer sobre os problemas tratados naqueles organismos ou relativos à sua actividade e que possam interessar a Portugal;

� Proceder à negociação e participar no processo de conclusão ou denúncia dos tratados e convenções que respeitem à criação de organismos económicos internacionais, sua transformação e extinção e, em particular, dos que respeitem à participação de Portugal nesses organismos, sem prejuízo das competências que caibam a outros serviços públicos;

� Acompanhar os problemas relativos à participação portuguesa em organismos e reuniões internacionais sobre matérias de natureza económica, na área da sua competência;

� Promover, em colaboração com os serviços competentes do Ministério e outros ministérios interessados, a organização da representação portuguesa junto dos organismos económicos internacionais;

� Coordenar, em consulta com os restantes serviços do Ministério e com outras entidades, públicas ou privadas, o estudo das matérias que respeitem à representação de Portugal;

� Assegurar a participação nacional em reuniões de âmbito da política externa e de segurança comum, na sua área de competência;

� Colaborar na preparação da participação portuguesa nos vários níveis da política externa e de segurança comum através de

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 22

Unidades Orgânicas

Competências

uma permanente articulação com a respectiva direcção de serviços;

� Preparar e coordenar os elementos e instruções que devam ser veiculados às delegações portuguesas nos congressos e conferências internacionais com fins de carácter económico, sem prejuízo das competências que caibam a outros serviços;

Direcção de Serviços da América do Norte

� Reunir as informações de carácter político, económico e cultural e assegurar a actualização de elementos completos sobre a realidade política, económica e cultural dos diferentes países das áreas consideradas;

� Estudar, dar parecer e assegurar o expediente relativo aos assuntos de carácter político, económico e cultural relativos aos mesmos países;

� Preparar os elementos julgados necessários ao esclarecimento no estrangeiro da política portuguesa e à sua defesa e dos interesses nacionais e enviar as instruções convenientes às missões diplomáticas e consulares de Portugal;

� Proceder à negociação e participar no processo de conclusão e denúncia de tratados e convenções internacionais de carácter político, económico e cultural, assegurando para esse efeito a coordenação dos elementos necessários, em estreita colaboração com os ministérios e serviços competentes;

� Colaborar com os restantes serviços do Ministério e com outros departamento governamentais na preparação de instruções e elementos a enviar às delegações portuguesas junto dos organismos internacionais de carácter político, económico e cultural;

� Assegurar a participação nacional em reuniões no âmbito da política externa e de segurança comum, na sua área de competência;

� Colaborar na preparação da participação portuguesa nos vários níveis da política externa e de segurança comum, através de uma permanente articulação com a respectiva direcção de serviços;

Direcção de Serviços da América do Sul e Central

As mesmas competências definidas para a DS América do Norte na respectiva área geográfica da América da América do Sul e Central

Direcção de Serviços da África Subsariana

As mesmas competências definidas para a DS América do Norte na respectiva área geográfica da África Subsariana.

Direcção de As mesmas competências definidas para a DS América do Norte na

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 23

Unidades Orgânicas

Competências

Serviços do Médio Oriente e Magreb

respectiva área geográfica do Médio Oriente e Magreb.

Direcção de Serviços da Ásia e Oceânia

As mesmas competências definidas para a DS América do Norte na respectiva área geográfica da Ásia e Oceânia.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Alteração da missão da DGPE.

� A missão da DGPE será alterada em função da fusão com a DGAM e a DGRB, pelo que a respectiva missão será o resultado da fusão das missões cometidas a estes três organismos ora fundidos.

� Expurga-se da respectiva missão, as referências às matérias respeitantes à área económica, a qual passará a competir à nova Direcção-Geral dos Assuntos Técnicos Internacionais.

Fusão das DS Política Externa e Segurança Comum (DGPE) com a DS Organizações de Defesa e Segurança (DGAM).

Porquanto resulta das competências actuais das referidas DS uma sobreposição de competências que urge suprir.

Extinção do Gabinete de Assuntos Económicos da DGPE.

Extinção da DS Organizações Económicas Internacionais (DGAM)

Atribuições que deverão ser prosseguidas pela Direcção-Geral dos Assuntos Técnicos Internacionais.

Extinção da DS Europa (DGRB)

� De modo a evitar sobreposições de competências com a DGAC.

� Centralização das competências em matéria de assuntos e questões europeias no organismo vocacionado para esse efeito no MNE, que é a DGAC.

� As questões intra-Estados membros da U.E. são tratadas conjuntamente com as questões comunitárias.

� Com a crescente intensificação das relações bilaterais quer com estados membros quer com Estados Europeus não comunitários e a consequente problemática do alargamento da U.E.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 24

Alteração Proposta Fundamentação

não se afigura plausível a existência de uma DS Europa Comunitária (DGAC) e uma DS Europa extra-comunitária na DGPE.

� A DGAC deverá assegurar todas as questões relativas aos estados europeus, uma vez que a massa crítica de informação encontra-se de facto na DGAC, sendo cada vez mais de natureza residual as questões bilaterais puras.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Cargos de Direcção Superior

Titulares Actual Proposta Diferença

DGPE 1 DG + 1 SDG 2

DGAM 1 DG + 1 SDG 2

DGRB 1 DG + 1 SDG 2

1 DG + 3 SDG

-2

Total 6 6 4 -2

Unidades orgânicas N.º actual N.º proposto Diferença

Unidades Nucleares 12 7 -5

Unidades Flexiveis 23 16 -7

Total 35 23 -12

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 25

3.2.4. Comissão Nacional da Unesco (UNESCO)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A Comissão Nacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), é uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia administrativa, e compreende uma Divisão e uma Secção.

B) Modelo Futuro

Comissão Nacional da UnescoUNESCO

Conselho Consultivo

Conselho Administrativo

Conselho Consultivo

Conselho Administrativo

A Comissão Nacional da UNESCO passa a funcionar junto da Direcção-Geral de Política Externa, cfr. ponto ii) alínea c) do n.º 13 da RCM n.º 39/2006.

Missão da Estrutura

A Comissão tem como atribuições prosseguir genericamente os fins previstos no artigo VII do Acto Constitutivo da UNESCO, cuja convenção foi aprovada, para adesão, pelo Decreto-Lei n.º 46221, de 11 de Março de 1965,

Atribuições da Estrutura

� Emitir pareceres e fazer recomendações relativas aos programas e actividades da UNESCO;

� Colaborar com a Missão Permanente de Portugal junto da UNESCO;

� Estabelecer ligações com o Secretariado da UNESCO, com as comissões nacionais dos Estados membros e com organismos de cooperação;

� Participar na preparação e organização da delegação portuguesa às conferências gerais e a outras conferências ou actividades da UNESCO;

� Organizar e participar em reuniões de carácter nacional ou internacional relacionadas com os objectivos da UNESCO;

� Divulgar e prestar informações relativas aos objectivos e às actividades da UNESCO e manter contacto permanente com instituições, organizações governamentais e não governamentais, bem como individualidades nacionais e estrangeiras;

� Promover, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a candidatura de projectos aos programas de participação aprovados pela UNESCO;

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 26

Atribuições da Estrutura

� Apoiar e promover a participação de técnicos nacionais em serviços centrais da UNESCO, bem como nos diversos programas da Organização;

� Realizar as demais tarefas que lhe sejam concedidas pela tutela no âmbito da actividade da UNESCO.

Unidades Orgânicas Competências

Não dispõe de Unidades Orgânicas

C) Alterações Introduzidas

Nesta secção deverão ser identificadas todas as alterações introduzidas na estrutura proposta, de acordo com o quadro seguinte:

Alteração Proposta Fundamentação

Extinção da Divisão de Biblioteca e Documentação e transferência das competências em matéria de biblioteca e documentação para a SG/IDI.

� Conforme previsto na alínea a) do n.º 5, da Resolução do Conselho de Ministros n.º 39/2006, de 21 de Abril.

� Centralização destas funções numa estrutura integrada na Secretaria-Geral vocacionada para o tratamento destas questões a nível de todo o MNE; Conforme “Notas Metodológicas Relat.PRACE “

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Cargos de Direcção Superior Actual Proposta Diferença

Presidente 1 1 -

Total 1 1 -

Unidades orgânicas N.º actual N.º proposto Diferença

Unidades Nucleares 0 0 -

Unidades Flexiveis 1 0 -1

Total 1 0 -1

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 27

3.2.5. Direcção-Geral dos Assuntos Comunitários (DGAC)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A DGAC é um serviço dotado de autonomia administrativa que coordena as acções relativas aos assuntos das Comunidades Europeias e compreende doze (12) Direcções de Serviço, vinte e seis (26) Divisões e um (1) Centro Informático.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Direcção-Geraldos Assuntos Comunitários

DGAC

(1 DG, 3 SDG)

Direcção de ServiçosJurídicos

Direcção de ServiçosJurídicos

Direcção de ServiçosInformação,Formação

e Documentação *

Direcção de ServiçosInformação,Formação

e Documentação *

Direcção de ServiçosInstituiçõesComunitárias

Direcção de ServiçosInstituiçõesComunitárias

Direcção de ServiçosQuestões

Económicase Financeiras

Direcção de ServiçosQuestões

Económicase Financeiras

Conselho AdministrativoConselho Administrativo

Direcção de ServiçosQuestões

da Agriculturae das Pescas

Direcção de ServiçosQuestões

da Agriculturae das Pescas

Direcção de ServiçosMercado Interno

Direcção de ServiçosMercado Interno

Direcção de ServiçosQuestões da Justiça

e dos AssuntosInternos

Direcção de ServiçosQuestões da Justiça

e dos AssuntosInternos

Direcção de ServiçosRelações Externas

Direcção de ServiçosRelações Externas

Direcção de ServiçosAlargamento

e Espaço Europeu

Direcção de ServiçosAlargamento

e Espaço Europeu

* A DS Informação, Formação e Documentação deverá ser extinta até ao final do 1.º semestre de 2008.

A DGAC poderá dispor até (16) unidades flexíveis (Divisões), de modo a respeitar um ratio adequado face ao número de recursos humanos de que dispõe.

A Comissão Interministerial para os Assuntos Comunitários funciona junto da DGAC.

Missão da Estrutura

A DGAC é o serviço do Ministério dos Negócios Estrangeiros que coordena as acções relativas aos assuntos da União Europeia, para o que instruirá os serviços externos do Ministério.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 28

Atribuições da Estrutura

A Direcção-Geral dos Assuntos Comunitários prossegue as suas atribuições no domínio da União Europeia, no das relações bilaterais económicas entre Portugal e os restantes Estados membros da União Europeia, assim como entre Portugal e os Estados da EFTA, no das relações institucionais com a EFTA, OCDE e o GATT.

� Presta apoio à participação portuguesa no Conselho Europeu e nas sessões do Conselho de Ministros da União Europeia;

� Coordena as acções para a definição da posição portuguesa em todos os casos de pré-contencioso e contencioso comunitário;

� Assegura a tramitação das instruções para a Representação Permanente de Portugal junto das Comunidades Europeias (REPER);

� Assegura o secretariado das reuniões da Comissão Interministerial para as Comunidades Europeias (CICE).

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Redução do n.º de Unidades Orgânicas

� Existência de um n.º excessivo de Unidades Orgânicas(UO`s) –face ao n.º de efectivos.

� Na verdade, a DGAC possui 38 UO`s para um conjunto de cerca de 141 efectivos.

� Verifica-se que cada UO tem em média cerca de 4 efectivos, situação essa que contraria as orientações definidas pela Comissão Técnica(Cfr Orientações metodológicas – Fase II, pag. 18).

� Aliado ao excessivo n.º de UO`s cabe destacar o peso do pessoal técnico profissional, administrativo, operário e auxiliar, os quais representam cerca de 47% (65 efectivos) do total de efectivos da DGAC.

� O pessoal dirigente e de chefia representa 27% e 30% dos efectivos, se considerarmos o indicador (ou índice) de enquadramento em sentido restrito (apenas o pessoal sujeito ao estatuto do pessoal dirigente) ou em sentido lato (abrangendo as chefias administrativas, chefe de repartição e chefes de secção), o que denuncia, em qualquer dos casos, a existência de um elevado número de cargos de direcção/chefia e de esferas de controlo desadequadas (número reduzido de funcionários por cada subunidade orgânica prevista na estrutura e, supostamente, directamente dependentes do respectivo responsável); (Cfr Relatório IGAP pag.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 29

Alteração Proposta Fundamentação

74)

� A maioria das direcções de serviços possui serviços de secretariado, aos quais estão afectos cerca de 15% dos efectivos da DGAC; (idem Relatório IGAP)

� Na generalidade, os serviços de apoio da DGAC (Repartição Administrativa, Centro Informático e secretariados de apoio às direcções de serviços e aos titulares dos cargos de direcção superior) têm um peso significativo na estrutura interna desta direcção-geral, absorvendo 46% dos recursos humanos globais da DGAC; (Idem Relatório IGAP).

Transferência das competências da DS Informação, Formação e Documentação para a SG do MNE/IDI, podendo a titulo transitório permanecer a respectiva DS que assegure estas competências até Junho de 2008, em virtude da necessidade de assegurar o apoio à presidência Portuguesa da U.E. no 2.º semestre de 2007.

� Conforme previsto na alínea a) do n.º 5, da Resolução do Conselho de Ministros n.º 39/2006, de 21 de Abril.

� Centralização progressiva do planeamento operacional da formação e da sua execução numa estrutura única, para obtenção de ganhos de eficiência por via da integração e partilha e pressupondo o conhecimento estruturado, por um lado, das necessidades de formação e da respectiva distribuição territorial (entenda-se, da procura) e, por outro, dos meios e recursos formativos existentes e disponíveis (ou seja, da oferta). (Vide PRACE_Relatório Final_vfc_06MAR06.Doc. Pag. 53).

� Cfr. alínea f), do n.º 1, do art. 31.º da Lei 4/2004, de 15 de Janeiro.

Transferência das competências do Centro Informático para a estrutura de missão das TIC/MNE

� Conforme previsto na alínea iii) do n.º 5 da RCM 39/2006.

� Convergência intraministerial, na medida e no que for aplicável, num único organismo de cada Ministério, das funções de:

• Definição de políticas e estratégias comuns;

• Planeamento, controlo e avaliação das TIC do Ministério, gestão de contratos e garantia de cumprimento de níveis de serviço aos seus clientes (os restantes organismos do Ministério);

• Concepção, apoio e eventual construção dos sistemas de informação. (Vide Parte II do Relatório Final - pag. 50 e ss).

Integração da DS Bilaterais, a qual se poderá designar a titulo meramente exemplificativo de DS

� A DS Bilaterais foi integrada na Direcção-Geral de Assuntos Bilaterais (DGRB), por despacho ministerial.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 30

Alteração Proposta Fundamentação

Alargamento e Espaço Europeu.

� O relatório de auditoria de Gestão da IGAP já se havia pronunciado pela ilegalidade da referida transferência.

� Deste modo, urge regularizar a situação procedendo-se à respectiva integração da referida Unidade orgânica novamente na DGAC.

Entende-se que esta DS deverá assegurar o tratamento das questões de natureza bilateral entre Estados Membros da U.E. e bem assim as relativas aos Estados Europeus que se perspectivem como candidatos.

Fusão da DS Mercado Interno com a DS Questões Científicas, Tecnológicas e Industriais.

As referidas Direcções de Serviço já se encontram fundidas na realidade, sendo dirigidas por um único Dirigente. (Vide Relatório IGAP)

Fusão da DS Relações Externas Regionais com a DS Relações Externas Multilaterais.

As referidas Direcções de Serviço já se encontram fundidas na realidade, sendo dirigidas por um único Dirigente. (Vide Relatório IGAP)

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Cargos de Direcção Superior

N.º Actual N.º proposto Diferença

1 DG + 3 SDG 1 DG + 3 SDG -

Total 4 4 -

Unidades orgânicas N.º actual N.º proposto Diferença

Unidades Nucleares 12 8 -4

Unidades Flexiveis 26 16 -10

Total 38 24 -14

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 31

3.2.6. Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A DGACCP tem por missão dar cumprimento às obrigações constitucionais e legais do Estado em matéria de emigração, de protecção dos portugueses e comunidades portuguesas no estrangeiro, no que se refere, designadamente, às relações de carácter consular; à coordenação, articulação e execução das políticas de apoio aos portugueses e às comunidades portuguesas no estrangeiro, nos domínios social, jurídico, cultural, laboral e formativo, atendendo à transversalidade e especificidade da matéria.

A estrutura orgânica da DGACCP é composta por 1 DG; 2Sub-DG; 6 DS; 12 Divisões, e um serviço desconcentrado (Porto) cujo coordenador é equiparado a DS.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Direcção-Geral dos Assuntos Consulares

e Comunidades PortuguesasDGACCP

(1 DG, 2 SDG)

Direcção de ServiçosGestão Financeira

Direcção de ServiçosGestão Financeira

Direcção de ServiçosAdministração

e Protecção Consular

Direcção de ServiçosAdministração

e Protecção Consular

Direcção de ServiçosEmigração

Direcção de ServiçosEmigração

Conselho AdministrativoConselho Administrativo

Direcção de ServiçosRegional

Direcção de ServiçosRegional

Direcção de ServiçosRelações Públicase Qualificação

Direcção de ServiçosRelações Públicase Qualificação

Direcção de ServiçosVistos e Circulação

de Pessoas

Direcção de ServiçosVistos e Circulação

de Pessoas

A DGACCP poderá dispor de cinco (5) Unidades nucleares e até dez (10) unidades flexíveis.

A Comissão Interministerial para as Comunidades Portuguesas e a Comissão Organizadora do Recenseamento Eleitoral dos Portugueses no Estrangeiro funcionam junto da DGACCP.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 32

Missão da Estrutura

A Direcção –Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas(DGACCP), é um serviço central do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que visa assegurar a efectividade e continuidade da acção do Ministério no domínio da gestão dos postos consulares e da realização da protecção consular, no plano das relações internacionais de carácter consular e na coordenação e execução da política de apoio às comunidades portuguesas no estrangeiro.

Atribuições da Estrutura

� Orientar e supervisionar a actividade dos postos consulares;

� Assegurar a unidade da acção do Estado no domínio das relações internacionais de carácter consular;

� Apoio às comunidades estrangeiras;

� Acompanhamento das relações internacionais e no quadro da UE nas áreas da sua competência.

Unidades Orgânicas

Competências

Direcção de Serviços de Administração e Protecção Consulares

A Direcção de Serviços de Administração e Protecção Consulares é o serviço responsável pela avaliação, coordenação e gestão da actividade dos postos consulares, nomeadamente em matéria de registo civil, notariado, nacionalidade e outros assuntos consulares, bem como a protecção consular dos nacionais residentes no estrangeiro e a modernização dos serviços dos postos.

Direcção de Serviços de Emigração

A Direcção de Serviços de Emigração é o serviço responsável pela realização de acções de promoção da cultura portuguesa no mundo, de dinamização do associativismo e de prestação de apoio aos portugueses residentes no estrangeiro e aos emigrantes regressados a Portugal.

Direcção de Serviços de Vistos e Circulação de Pessoas

A Direcção de Serviços de Vistos e Circulação de Pessoas é o serviço responsável pelas matérias relativas à emissão de vistos e circulação de pessoas, participar nas reuniões de carácter interno ou internacional relativas a vistos, circulação de pessoas e na negociação de acordos sobre vistos, circulação de pessoas e outras formalidades de fronteira.

Direcção de Serviços de

A Direcção de Serviços de Relações Públicas e Qualificação é o serviço responsável pela prestação de atendimento ao público, nas

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 33

Unidades Orgânicas

Competências

Relações Públicas e Qualificação

suas várias vertentes (atendimento pessoal, carta, telefone, fax ou e-mail), e pela promoção da qualificação dos cidadãos portugueses residentes o estrangeiro, lusodescendentes e emigrantes regressados a Portugal.

Direcção de Serviços Regional (PORTO)

� Cooperar na preparação da saída para o estrangeiro de portugueses que desejem emigrar, prestando-lhes, designadamente, a informação e o apoio adequados;

� Cooperar na prevenção de actividades ilícitas referentes à emigração;

� Prestar apoio aos portugueses residentes no estrangeiro e seus familiares regressados temporária ou definitivamente a Portugal e facilitar o seu contacto com outros serviços públicos;

� Colaborar no acolhimento dos portugueses regressados a Portugal em situação de doença ou de outra forma de vulnerabilidade, prestando-lhe a necessária assistência imediata;

� Prestar apoio técnico a outros organismos e serviços que prossigam idênticos objectivos de apoio aos portugueses residentes no estrangeiro e seus familiares regressados temporária ou definitivamente a Portugal.

Divisão de Gestão Financeira

As funções exercidas enquadram-se no âmbito dos designados “serviços partilhados “. A “esvaziar” progressivamente de acordo com o que vier a ser estabelecido pela Unidade de Missão para os serviços partilhados.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Transferências das competências da Direcção Serviços Formação.

Centralização (progressiva) do planeamento operacional da formação e da sua execução numa estrutura única no MNE. De acordo com“Notas Metodológicas Relat. PRACE “.

Extinção da Divisão de Planeamento

Funções constantes da lei orgânica não são exercidas na prática. Competências a transferir no numa estrutura global a criar para todo o Ministério que se ocupe destas questões De acordo com “Notas Metodológicas Relat. PRACE“

Transferência (progressiva) das

As funções exercidas enquadram-se no âmbito dos designados “serviços partilhados “. A “esvaziar”

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Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 34

Alteração Proposta Fundamentação

competências da Divisão de Gestão Financeira

progressivamente à medida que as funções forem sendo absorvidas pela entidade central do MNE prestadora deste tipo de serviços.

Transferência das competências da Divisão de Informação e Documentação

Centralização destas funções numa estrutura integrada na Secretaria-Geral vocacionada para o tratamento destas questões a nível de todo o MNE; Conforme “Notas Metodológicas Relat.PRACE “

Integração das Direcções de Serviço das Migrações e Apoio Social e Direcção de Serviços de Acção Externa na Direcção de Serviços de Emigração

Este novo Serviço será o órgão privilegiado da Direcção Geral para apoio aos trabalhadores portugueses no estrangeiro ou no seu regresso definitivo ou temporário a Portugal.

Criação de uma estrutura responsável pelo apoio aos portugueses migrantes, abrangendo todas as áreas em que este apoio pode ser solicitado(económico, legislativo, cultural, social, etc)

Transferência do Gabinete de Informatização Consular (GIC)

Centralização destas funções relacionadas com as TIC numa estrutura integrada na Secretaria-Geral vocacionada para o tratamento destas questões a nível de todo o MNE; Conforme “Notas Metodológicas Relat.PRACE “

Criação da Direcção de Serviços de Relações Públicas e Qualificação

Criação de um serviço que funcione como “contact center” para os portugueses no estrangeiro ou regressados a Portugal e que permita de forma rápida e eficaz responder às inúmeras solicitações, em diversos domínios.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Cargos de Direcção Superior

N.º Actual N.º proposto Diferença

1 DG +2 SG 1 DG +2 SG -

Total 3 3 -

Unidades orgânicas N.º actual N.º proposto Diferença

Unidades Nucleares 6 5 -1

Unidades Flexiveis 12 10 -2

Total 18 15 -3

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3.2.7. Inspecção-Geral Diplomática e Consular (IDC)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A Inspecção Diplomática e Consular é o serviço central do Ministério dos Negócios Estrangeiros, dotado de autonomia administrativa, responsável pelo controlo e auditoria de gestão nos domínios diplomático e consular, e não dispõe de qualquer Direcção de serviços ou Divisão.

B) Modelo Futuro

Inspecção-Geral Diplomáticae Consular

IDC

(1 IG, 1 Adj)

Nota: Em relação à estrutura é mantido o modelo actual, continuando a IDC sem qualquer Unidade Nuclear ou Flexível, propondo-se a criação de duas (2) áreas de actuação, uma relativa às acções de auditoria, inspecção e sindicância no domínio Diplomático e Consular e uma outra área no domínio do controlo interno dos organismos centrais do MNE.

Missão da Estrutura

A Inspecção Diplomática e Consular é o serviço central do Ministério dos Negócios Estrangeiros responsável pela apreciação da legalidade e regularidade dos actos praticados pelos organismos e pela respectiva avaliação do desempenho e gestão administrativa e financeira, através do controlo, auditoria e fiscalização nos domínios diplomático e consular e das unidades internas do Ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo Ministro

Atribuições da Estrutura

� Assegurar a realização de inspecções das actividades no âmbito do sector de actuação do ministério, garantindo elevados níveis técnicos de actuação, segundo padrões nacionais e internacionais;

� Definir e garantir a aplicação e acompanhamento de medidas com vista à penalização e/ou regularização de situações de incumprimento ou irregulares;

� Assegurar a conformidade legal e regulamentar dos actos da administração;

� Promover a divulgação das normas em vigor, assegurando a realização das acções de comunicação adequadas;

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Atribuições da Estrutura

� Garantir a avaliação e controlo contínuos sobre os níveis de acção e desempenho de cada organismo, recomendando alterações e melhorias e acompanhando a sua introdução no terreno;

� Garantir a aplicação de dinheiros públicos de acordo com objectivos definidos pelo Governo e de uma forma eficaz, eficiente e económica;

� Assegurar a qualidade da informação financeira – consistência, exactidão e transparência da situação financeira e patrimonial, legalidade e regularidade das operações;

� Assegurar a obtenção e fornecimento de indicadores de desempenho relevantes para as restantes funções de suporte;

� Auditar os sistemas e procedimentos de controlo interno dos organismos/unidades internas do Ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo Ministro, no quadro das responsabilidades cometidas ao SCI pelo art.º 62.º, n.º 2, da Lei de Enquadramento Orçamental;

� Assegurar a inspecção das actividades dos organismos/unidades internas do Ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo Ministro, com vista a garantir o cumprimento das leis, regulamentos, contratos, directivas e instruções ministeriais;

� Exercer o controlo técnico sobre todos os organismos/unidades internas do Ministério ou sujeitos à tutela do respectivo Ministro;

� Exercer a acção disciplinar sobre todos os organismos/unidades internas do Ministério ou sujeitos à tutela do respectivo Ministro, quando tal competência não seja da responsabilidade do dirigente máximo do serviço;

� Assegurar a realização de inquéritos, sindicâncias, peritagens ou outras missões que lhe forem atribuídas;

� Proceder à avaliação de indícios de suspeita de irregularidades, incumprimento de normas e deficiências no funcionamento dos organismos/unidades internas do Ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo Ministro, propondo e acompanhando a execução de acções com vista à sua regularização;

� Realizar e propor acções de sensibilização, informação e formação sobre a aplicação das normas em vigor e colaborar nas mesmas;

� Assegurar a elaboração de estudos, informações e pareceres sobre matérias das atribuições da Inspecção-Geral, assim como participar na elaboração de diplomas legais;

� Avaliar a qualidade dos sistemas de informação de gestão, incluindo os indicadores de desempenho;

� Avaliar os resultados obtidos em função dos meios disponíveis.

� Assegurar a transmissão dos resultados da actividade desenvolvida e colaborar no cumprimento das medidas adequadas e na proposta de medidas tendentes à eliminação das deficiências e irregularidades encontradas;

� Garantir a declaração pública da credibilidade e/ou fiabilidade dos mecanismos de gestão financeira dos organismos com base nas verificações e análises de acordo

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Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 37

Atribuições da Estrutura

com as normas de auditoria geralmente aceites.

� Colaborar com organismos nacionais e internacionais em matérias da atribuição das Inspecções-Gerais.

� Verificar o cumprimento das leis, regulamentos e instruções administrativas por parte dos serviços internos e externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros;

� Proceder a inspecções diplomáticas ou consulares e aos organismos do ministério e elaborar os pertinentes relatórios;

� Informar sobre a assistência prestada pelos consulados aos portugueses residentes na área da respectiva jurisdição consular;

� Submeter à aprovação do Ministro o plano de actividades;

� Verificar o cumprimento das obrigações que incumbem aos funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros colocados nos serviços externos, em matéria de representação;

� Assegurar o apoio administrativo às comissões temporárias designadas pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros para efeitos de inquérito ou inspecção em missões diplomáticas ou consulares;

� Desenvolver quaisquer outras actividades conexas com as suas atribuições, que lhe sejam superiormente cometidas;

� Propor medidas visando a melhoria do funcionamento dos serviços objecto da sua intervenção;

� Efectuar estudos e elaborar pareceres respeitantes às matérias compreendidas na sua área de intervenção.

Unidades Orgânicas

Competências

Não dispõe de Estruturas nucleares nem de estruturas flexíveis

-

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Alteração da Missão da Inspecção Diplomática e Consular

� Necessidade de adequar a missão da IDC às orientações definidas pela Comissão Técnica para todas as Inspecções-Gerais.

� Conforme alínea c) do n.º 4 da RCM n.º 39/2006.

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Alteração Proposta Fundamentação

Alteração das atribuições da IDC.

� Cfr. Anexo II da RCM n.º 39/2006.

� Necessidade de adequar as atribuições da IDC às orientações definidas pela Comissão Técnica para todas as Inspecções-Gerais (Vide PRACE_Relatório Final_vfc_6MAR06.doc, pag. 17 e18).

� Reforço da componente de auditoria às actividades dos organismos centrais do MNE.

� Evolução do mero papel de órgão fiscalizador e disciplinar para uma lógica de auditoria.

� Fomentar a avaliação e controlo contínuo sobre os níveis de cação e desempenho de cada organismo.

� Reforço do papel da auditoria, nas vertentes de auditoria de performance e financeira.

� Introdução de uma lógica de “independent peer review” vantajosa para o funcionamento do Ministério.

Nota: Tendo em conta que a IDC não dispõe de funcionários integrados na carreira de inspecção no seu quadro de pessoal, e face ao acréscimo de atribuições na vertente de auditoria e controlo interno, propõe-se a criação da carreira inspectiva no futuro quadro de pessoal da IDC.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Unidades orgânicas N.º actual N.º proposto Diferença

Adjunto Equiparado a Estrutura Nuclear

1 0 -1

Total 1 0 -1

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3.2.8. Estrutura de Missão TIC/MNE

A) Breve Caracterização da Situação Actual

Não dispõe de estrutura orgânica.

B) Modelo Futuro

Missão da Estrutura

Definir as políticas e estratégicas de TIC do Ministério e garantir o planeamento, concepção, execução e avaliação das iniciativas de informatização e actualização tecnológica dos serviços e organismos do Ministério.

Atribuições da Estrutura

� Definir a politica estratégica de TIC do Ministério, acompanhar o seu cumprimento, e assegurar a articulação com os organismos com competências inter-ministeriais na área de TIC;

� Elaborar o plano estratégico de sistemas de informação geral do Ministério;

� Definir e controlar o cumprimento de normas e procedimentos relativos à selecção, aquisição e utilização de infra-estruturas tecnológicas e sistemas de informação;

� Coordenar a realização de projectos, no âmbito das tecnologias de informação e de comunicação dos organismos do Ministério, em articulação com estes;

� Promover a unificação e racionalização de métodos, processos e infra-estruturas tecnológicas nos vários organismos;

� Acompanhar o desenvolvimento de sistemas de informação e infra-estruturas tecnológicas, de forma a garantir a sua adequação às necessidades dos organismos do Ministério;

� Assegurar a construção, gestão e operação de sistemas e infra-estruturas na área de actuação do Ministério, quer transversais quer específicas, em articulação com os organismos;

� Coordenar e dinamizar a formação no âmbito das suas atribuições.

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Áreas de Intervenção

Competências

Planeamento e Organização

� Definir a politica estratégica de TIC do Ministério, elaborar o plano estratégico de sistemas de informação e acompanhar o seu cumprimento;

� Assegurar a articulação com competências inter-ministeriais na área da TIC ´S garantindo a participação em iniciativas de natureza transversal;

� Definir e controlar o cumprimento de normas e procedimentos relativos à selecção, aquisição e utilização de infra-estruturas tecnológicas e sistemas de informação;

� Planear e controlar o desenvolvimento de infra-estruturas tecnológicas e sistemas de informação;

� Assegurar a articulação na área de TIC com os organismos do Ministério;

� Definir a política de segurança informática, em articulação as áreas de desenvolvimento, operação e gestão de infra-estruturas;

� Assegurar o levantamento /identificação dos requisitos funcionais para novos desenvolvimentos ou funcionalidades de sistemas de informação, insuficiências dos sistemas implementados e à identificação de necessidades complementares;

� Assegurar a formação de recursos humanos no âmbito da sua actuação;

� Participar em processos de aquisição de bens e serviços na sua área de competência;

Desenvolvimento/Manutenção de Sistemas

� Assegurar o desenvolvimento e implementação de novos sistemas de informação, bem como a manutenção e implementação de novas funcionalidades nos sistemas em produção;

� Assegurar a realização de testes para verificação da conformidade dos sistemas;

� Assegurar a produção de documentação de suporte ao sistema (ex.manuais técnicos, manuais de utilizador);

� Prestar suporte técnico aos utilizadores na sua área de competência;

Operação e Administração de Sistemas

� Monitorizar e garantir a operação dos sistemas informáticos;

� Gerir e controlar as versões de software base e aplicacional em produção;

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Áreas de Intervenção

Competências

� Assegurar a instalação/upgrades de software;

� Assegurar os processamentos automáticos de dados;

� Assegurar as actividades de administração de bases de dados;

� Assegurar a realização de backups e procedimentos de recuperação;

Gestão de Infraestruturas Tecnológicas

� Assegurar a gestão de redes e comunicações, dos serviços internos e externos do Ministério;

� Avaliar e propor novas arquitecturas de rede;

� Assegurar elevados níveis de disponibilidade e fiabilidade de redes e comunicações;

� Prestar suporte técnico aos utilizadores na sua área de competência;

� Assegurar a implementação das infra-estruturas tecnológicas e manter a sua operacionalidade;

� Assegurar a instalação de equipamento e software nos serviços internos e externos do Ministério;

� Executar e controlar a politica de segurança informática;

� Participar em processos de aquisição de bens e serviços na sua área de competência

Comunicações, criptografia e transmissão de mensagens (COREU)-CIFRA

� Assegurar a expedição, recepção e processamento dos telegramas e outros documentos enviados e recebidos através do Ministério, e assegurar a sua distribuição pelos serviços competentes do Ministério;

� Elaborar as espécies criptográficas do Ministério ;

� Utilizar e disciplinar a utilização dos dicionários, chaves e tabelas, bem como das máquinas de cifra;

� Codificar e descodificar as comunicações telegráficas emitidas e recebidas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros;

� Instalar os equipamentos de cifra dos serviços internos e externos do Ministério;

� Assegurar a guarda e arquivo das espécies criptográficas;

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C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Transferência do Centro de Informática –Secretaria-Geral

� Conforme princípios de reestruturação e aspectos transversais-Cap.2.8-Relatório PRACE. A criação de uma estrutura orgânica única, com a dimensão adequada e quadro de pessoal com o perfil necessário ao desenvolvimento das funções propostas, permitirá :

• Implantação de uma rede global de comunicações e um repositório integrado de informação, robusta e segura, abrangendo todos os serviços (internos e externos do) MNE;

• Criação de uma única infra-estrutura tecnológica de suporte;

• Integração/centralização de arquivos electrónicos e aplicações que actualmente se encontram dispersos, originando “silos” de informação não integrados e redundantes;

• Maior fluidez na circulação de informação entre os vários serviços centrais, serviços internos e externos e outros serviços;

• Racionalização nas aquisições de equipamentos e software;

(Relatório IGAP- Ponto 1.2.4.A-Conclusões; relatório Tribunal Contas 2005-serviços externos do MNE; Relatório Accenture 2001)

Transferência do Serviço da CIFRA- Secretaria-Geral

Vide fundamentação ponto anterior

Transferência do Gabinete de Informatização Consular(GIC) a funcionar actualmente na dependência do Secretário de Estado das comunidades Portuguesas

Vide fundamentação ponto anterior

Integração progressivo do Centro de Informática do IPAD

Vide fundamentação ponto anterior

Integração progressiva do Centro de Informático da DGAC

Vide fundamentação ponto anterior

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Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 43

Nota.

A estrutura de Missão proposta deverá a prazo evoluir para uma estrutura orgânica, a um nível adequado, e com um quadro de pessoal com as qualificações adequadas às competências propostas.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Cargos Direcção Superior

Titulares Actual N.º proposto Diferença

MSI DG 1 1 0

Unidade orgânicas N.º actual N.º proposto3 Diferença

Centro de Informática (SG)

Unidades Nucleares 1

Unidades Flexíveis 0

Cifra

Unidades Nucleares 1

Unidades Flexíveis 1

GIC

Unidades Nucleares 0

Unidades Flexíveis 0

Centro de Informática (IPAD)

Unidades Nucleares 0

Unidades Flexíveis 1

Total 4

3 A futura estrutura de Missão TIC/MNE deverá ser dimensionada em função da progressiva assunção das

competências a transferir das unidades dispersas pelo MNE.

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3.2.9. Direcção-Geral dos Assuntos Técnicos Internacionais (DGATI)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A DGATI ainda não existe enquanto organismo. Foi criada pela RCM 39/2006.

B) Modelo Futuro

Unidadesde suporte

Direcção-Geraldos Assuntos Técnicos

InternacionaisDGATI

(1 DG, 2 SDG)

Unidadesoperacionais

Direcção de Serviçosdas Questões

do Desenvolvimentoe OrganizaçõesEconómicas

Direcção de Serviçosdas Questões

do Desenvolvimentoe OrganizaçõesEconómicas

Direcção de ServiçosAssuntos Técnicos

Direcção de ServiçosAssuntos Técnicos

Direcção de ServiçosDiplomaciaEconómica

Direcção de ServiçosDiplomaciaEconómica

Nota: O modelo orgânico foi fornecido pelo MNE.

Missão da Estrutura

Dinamizar a internacionalização da economia portuguesa pela operacionalização de uma estratégia que valorize as mais-valias decorrentes do relacionamento político-diplomático bilateral e multilateral.

Acompanhar os temas globais no âmbito das questões ambientais, do desenvolvimento sustentável e da inovação científica e tecnológica.

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Atribuições da Estrutura

� Assegurar, em articulação com os outros departamentos, serviços ou organismos sectoriais competentes, a prossecução da diplomacia económica definida pelo governo;

� Recolher, tratar e promover a difusão de informações macroeconómicas e de mercados e o acompanhamento dos organismos internacionais de natureza económica ou técnico-cientifica, designadamente os que assumem carácter estratégico no âmbito da actividade externa do Estado.

� Assegurar a coordenação com os outros departamentos, serviços ou entidades públicas de todos os assuntos de carácter económico, técnico ou científico cuja decisão vincule o Estado Português.

Unidades Orgânicas Competências

DS das Questões do Desenvolvimento e Organizações Económicas

Não nos foi facultada a indicação de quais serão as competências desta Unidade Orgânica.

DS Assuntos Técnicos

Não nos foi facultada a indicação de quais serão as competências desta Unidade Orgânica.

DS Diplomacia Económica

Não nos foi facultada a indicação de quais serão as competências desta Unidade Orgânica.

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Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 46

3.2.10. Gabinete de Planeamento Estratégia e Avaliação

A) Breve Caracterização da Situação Actual

Gabinete a ser criado de acordo com as orientações do PRACE, cfr RCM n.º 39/2006.

B) Modelo Futuro

Missão da Estrutura

Garantir o apoio técnico ao planeamento estratégico e operacional e à formulação de politicas internas e internacionais do Ministério, bem como a observação e monitorização contínua dos respectivos efeitos.

Atribuições da Estrutura

� Dar apoio técnico em matéria de definição e estruturação das políticas, prioridades e objectivos do Ministério, e contribuir para a concepção e execução da politica legislativa do Ministério;

� Proceder à elaboração dos instrumentos de planeamento, estudos comparados e análise do ambiente externo;

� Apoiar tecnicamente o Governo na elaboração de instrumentos de previsão orçamental, em articulação com os instrumentos de planeamento;

� Garantir a articulação das prioridades estratégicas em função do Programa do Governo;

� Assegurar a coerência das prioridades politicas com os instrumentos de planeamento, orçamento e reporte;

� Definir os factores críticos de sucesso e os momentos de avaliação da execução das politicas;

� Definir no plano técnico objectivos e indicadores estratégicos que indexem e objectivem os resultados pretendidos com as politicas ministeriais;

� Estimular e apoiar a definição de indicadores chave e de métricas de desempenho por parte dos diversos serviços e organismos e promover a padronização de conceitos em uso no Ministério;

� Acompanhar em permanência o desenvolvimento das politicas/programas mediante a utilização dos objectivos e indicadores definidos, identificando desvios e estratégias de correcção;

� Garantir a produção de informação adequada nas áreas das suas atribuições;

� Elaborar e divulgar guiões sobre o processo de planeamento, programação

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V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 47

financeira e reporte;

� Contribuir para a elaboração de documentos estratégicos, designadamente Grandes Opções do Plano e Relatório do Orçamento do Estado;

� Garantir a articulação com o controlador financeiro, com a Inspecção-Geral do Ministério, com os demais serviços do Ministério e com os departamentos congéneres dos outros Ministérios nas áreas das suas atribuições;

� Elaborar estudos de prospectiva, acompanhando as tendências de longo prazo nas áreas de intervenção do Ministério dos Negócios Estrangeiros;

Áreas de Intervenção

Competências

Planeamento e Avaliação

� Promover, coordenar e consolidar estudos, indicadores estratégicos e outros trabalhos de natureza técnica que contribuam para a formulação, o acompanhamento e a avaliação das políticas/ programas, garantindo a sua consistência e actualidade, a articulação com as prioridades e objectivos estratégicos e políticos e a monitorização contínua dos factores críticos de sucesso;

� Assegurar a definição de objectivos estratégicos sectoriais, atribuindo responsabilidades sobre a sua consecução e monitorização, a sua execução com recurso a indicadores definidos para o efeito;

� Coordenar a elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos instrumentos de gestão, nomeadamente, de planos estratégicos, planos e relatórios de actividades, promovendo a utilização padronizada de instrumentos adequados, estabelecendo objectivos e indicadores chave de desempenho a atingir pelos organismos.

� Promover e coordenar a identificação de riscos associados ao planeamento, definindo planos de contingência e estratégias de gestão;

� Promover e realizar estudos de avaliação dos planos estratégicos e de desenvolvimento;

� Elaborar textos técnicos sínteses de resultados;

Gestão de Informação e Estatística

� Definir, em articulação com a área de planeamento, um sistema integrado de indicadores de actividade e de performance, com vista ao acompanhamento e à avaliação das políticas e planos estratégicos;

� Planear, desenvolver e acompanhar o trabalho estatístico e a produção de indicadores e de outra informação de gestão;

� Assegurar a recolha, tratamento e análise da informação de

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Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 48

Áreas de Intervenção

Competências

base à produção de estatísticas, indicadores e de outra informação de gestão;

� Desenvolver e gerir modelos e outras metodologias adequados à construção de cenários prospectivos nas áreas de intervenção do Ministério;

� Promover a divulgação pública das estatísticas e estudos realizados.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Extinção do Gabinete de Avaliação, Organização e Planeamento.

Assunção das competências do GOPA.

Cfr. ponto vii), da alínea e), n.º 13 da RCM n.º 39/2006.

Integração do Centro de Estudos de Política Externa/IDI.

Centralização num único organismo de todas as funções de planeamento e desenvolvimento estratégico do MNE.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Cargos Direcção Superior

Titulares Actual N.º proposto Diferença

GOPA DG 1 1 -

Unidade orgânicas N.º actual N.º proposto Diferença

Unidades Nucleares 0 0 -

Unidades Flexíveis 2 0 -

Total 2 - -2

Nota: O n.º de Unidades Nucleares e flexíveis deverá ser definido posteriormente, em sede de elaboração de Lei Orgânica.

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3.2.11. Instituo Camões (ICA)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O Instituto Camões (ICA) 4 assegura a orientação, coordenação e execução da política cultural externa de Portugal, nomeadamente da difusão da língua portuguesa, em coordenação com outras instâncias competentes do Estado, em especial os Ministérios da Educação e da Cultura, sendo a direcção constituída por uma Presidente e dois vogais e existindo três direcções de serviços nos ser viços centrais e uma rede funcional no exterior com 36 Centros de Língua Portuguesa, 206 Leitorados e postos de docência que funcionam ao abrigo de acordos e protocolos de cooperação,16 Cátedras,14 Centros Culturais e 5 Pólos descentralizados desses mesmo centros .

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Instituo CamõesICA

Direcção de ServiçosCentrais

Direcção de ServiçosCentrais

Direcção de ServiçosCoordenação

Ensino Portuguêsno Estrangeiro

Direcção de ServiçosCoordenação

Ensino Portuguêsno Estrangeiro

Direcção de ServiçosPromoção

e Divulgação Cultural

Direcção de ServiçosPromoção

e Divulgação Cultural

Centros CulturaisCentros Culturais Centros LínguaCentros Língua

Direcção de ServiçosProjectos Pedagógicos

e Culturais

Direcção de ServiçosProjectos Pedagógicos

e Culturais

Escolas PortuguesasEscolas Portuguesas

Propõe-se que sejam oito o número máximo de unidades flexíveis a criar.

Nota: A proposta foi elaborada com base em documento apresentado pela Direcção do ICA.

4 Salienta-se que 40% (24 de um total de 60) dos funcionários dos serviços centrais do ICA inserem-se

nas categorias profissionais técnico profissional e administrativo e pessoal auxiliar e operário (vide anexo A5/3) . De referir ainda que no Balanço social de 2005 , 34% (22 de um total de 65 à data) dos funcionários apresentavam menos que 4 anos de escolaridade .

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V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 50

Missão da Estrutura

Promoção e a difusão da língua e da cultura portuguesas no estrangeiro, em articulação com os Ministérios da Cultura e da Educação, bem como a coordenação do ensino português no estrangeiro

Atribuições da Estrutura

� Desenvolver programas adequados à difusão da língua e da cultura portugueses;

� Promover o português como língua de comunicação internacional;

� Conceber, desenvolver e gerir a rede de formadores e leitores de língua e de cultura portuguesas;

� Desenvolver acções culturais, em conjugação com os demais serviços externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros;

� Promover e acompanhar a participação portuguesa em acções culturais no estrangeiro;

� Divulgar no estrangeiro acções culturais que ocorrerem em Portugal, em cooperação com o Ministério da Cultura;

� Superintender na actividade dos Centros Culturais Portugueses no estrangeiro, em articulação com os demais serviços externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros;

� Preparar reuniões internacionais com incidência no ensino da língua e na difusão da cultura portuguesas;

� Promover, preparar e coordenar a negociação de acordos de cooperação respeitantes ao ensino da língua e à difusão da cultura portuguesas;

� Promover e acompanhar a execução dos acordos de cooperação respeitantes ao ensino da língua e à difusão da cultura portuguesas;

� Conceber, desenvolver e executar acções, projectos e programas de cooperação respeitantes ao ensino da língua e à difusão da cultura portuguesas, sem prejuízo das atribuições próprias de outras instâncias do Estado, em especial dos Ministérios da Educação e da Cultura;

� Preparar e coordenar as comissões mistas decorrentes dos acordos culturais bilaterais;

� Colaborar e acompanhar a execução de acções, projectos e programas de cooperação respeitantes ao ensino da língua e à difusão da cultura portuguesas, promovidos por órgãos do Estado e serviços públicos;

� Conceder apoio financeiro a cidadãos e entidades portugueses e estrangeiros que se dediquem ao estudo e à investigação da língua e da cultura portuguesas, visando a respectiva difusão externa;

� Promover e apoiar a produção de obras de divulgação da língua e da cultura portuguesas no estrangeiro;

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V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 51

Atribuições da Estrutura

� Participar em actividades de organizações nacionais, estrangeiras ou internacionais, no quadro das suas atribuições.

� Quanto aos centros culturais na dependência do Instituto Camões, são ainda atribuições do ICA, as seguintes:

• Estabelecer as linhas de orientação da actividade e as áreas prioritárias de intervenção;

• Apreciar e aprovar os planos e relatórios consolidados de actividades;

• Acompanhar a contratação e formação de pessoal;

• Coordenar e acompanhar a actividade de formadores e leitores.

• Assegurar a gestão da rede de docência do português dos ensinos básico e secundário

• Assegurar a gestão das escolas de Português no estrangeiro

Unidades Orgânicas

Competências

Direcção de Serviços de Coordenação do Ensino Português no Estrangeiro

coordenação dos programas de apoio ao estudo e à difusão da língua portuguesa, a gestão da rede de leitores e formadores colocados ao abrigo de parecerias com instituições estrangeiras de ensino superior e a gestão das escolas portuguesas e da rede de docência da língua portuguesa a nível básico e secundário no estrangeiro

Direcção de Serviços de Projectos Pedagógicos e Culturais

assegurar a coordenação da produção e manutenção de conteúdos para a Rede, a promoção e gestão de acções estruturadas de aprendizagem a distância e o apoio à edição e à produção de outros materiais destinados à divulgação da língua e da cultura portuguesa no estrangeiro

Direcção de Serviços de Promoção e Divulgação Cultural

assegurar a formulação, coordenação e gestão dos programas de promoção e divulgação da cultura portuguesa no estrangeiro e dos programas de cooperação no domínio cultural

Direcção de Serviços Centrais5

assegurar as actividades inerentes à gestão administrativa, financeira, patrimonial e de recursos humanos do Instituto e dos agentes no estrangeiro

5 De acordo com a RCM n.º 39 /2006 de forma a criar condições ao desenvolvimento de serviços

partilhados será uma unidade a esvaziar progressivamente à medida que estas funções forem sendo absorvidas pela entidade central prestadora desse tipo de serviços.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 52

C) Alterações Introduzidas

Nesta secção deverão ser identificadas todas as alterações introduzidas na estrutura proposta, de acordo com o quadro seguinte:

Alteração Proposta Fundamentação

Alteração das atribuições com integração da gestão da gestão da rede de docência do português dos ensinos básico e secundário e o assegurar a gestão das escolas de Português no estrangeiro anteriormente da responsabilidade do GAERI (ME)

Dar cumprimento ao estabelecido na alínea d) do n 23 da RCM n.º 39/2006 “Serão transferidas as escolas portuguesas no estrangeiro, bem como as instituições do ME em matéria de ensino do português no estrangeiro, para o MNE;”

Integração do ensino básico e secundário na unidade que já tinha a responsabilidade da docência a nível universitário

Economia de meios e potenciação do princípio de especialização de estruturas.

Criação de uma unidade de desenvolvimento de projectos pedagógicos e culturais por reagrupamento de unidades técnicas já existentes

Potenciação do recurso a novas tecnologias para ensino a distância.

Redistribuição das cargas de trabalho em função da experiência colhida e das novas responsabilidades agora cometidas ao Instituto.

A nova direcção de serviços funcionará a um tempo como unidade operacional ou de linha e como unidade de apoio às demais direcções de serviços.

Direcção de serviços centrais a manter provisoriamente

De acordo com a alínea c) do número 5 da RCM n.º 39/2006, “ …em regra, em dada direcção-geral ou instituto público deverá haver uma só subunidade orgânica com competência para a gestão de recursos;”

Competências na área da documentação, formação a transitar para o IDI (SG)

De acordo com a alínea a) do n.º 5 d a RCM n.º 39/2006

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Criação de uma direcção de serviços mas manutenção do número de unidades flexíveis apesar do incremento de atribuições do ICA nomeadamente por transferência do GAERI (ME) .

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 53

Cargos Direcção Superior

Titulares Actual N.º proposto Diferença

1P+2VP 3 3 0

Unidade orgânicas N.º actual N.º proposto Diferença

Unidades Nucleares 3 4 +1

Unidades Flexíveis 8 8

Total 11 12 +1

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 54

3.2.12. Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A actual estrutura IPAD tem a seu cargo a supervisão, a direcção e a coordenação da política de cooperação e da ajuda pública ao desenvolvimento, em especial dos países de língua oficial portuguesa,. Tem cinco membros no Conselho Directivo, 6 direcções de serviços ,catorze divisões, um centro de informática e um centro de documentação e Informação, um gabinete e dois núcleos tem 169 funcionários nos serviços centrais e 259 agentes de cooperação.

B) Modelo Futuro6

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Instituto Portuguêsde Apoio ao Desenvolvimento

IPAD

(1 P, 4 Vog)

Direcção de Serviçosde Gestão

Direcção de Serviçosde Gestão

Núcleode Documentaçãoe Educação para

o Desenvolvimento

Direcção de Serviçosde Planeamentoe Programação

Financeira

Direcção de Serviçosde Planeamentoe Programação

Financeira

Direcção de Serviçosde Cooperação comAngola, Cabo Verdee S. Tomé e Príncipe

Direcção de Serviçosde Cooperação comAngola, Cabo Verdee S. Tomé e Príncipe

Gabinete de Avaliação

e Auditoria Interna

Direcção de Serviçosde Cooperação

com Guiné Bissau,Moçambiquee Timor-Leste

Direcção de Serviçosde Cooperação

com Guiné Bissau,Moçambiquee Timor-Leste

Direcção de Serviçosde AssuntosComunitáriose Multilaterais

Direcção de Serviçosde AssuntosComunitáriose Multilaterais

Direcção de Serviçosde Apoio à Sociedade

Civil e Ajudasde Emergência

Direcção de Serviçosde Apoio à Sociedade

Civil e Ajudasde Emergência

O IPAD poderá dispor de seis (6) Unidades Nucleares e até ao limite de treze (13) Unidades Flexíveis.

A comissão Interministerial para a Cooperação funciona junto do IPAD.

Missão da Estrutura

� O IPAD tem a seu cargo a supervisão, a direcção e a coordenação da política de cooperação e da ajuda pública ao desenvolvimento, com vista ao fortalecimento das relações externas de Portugal e à promoção do desenvolvimento económico, social e cultural dos países receptores de ajuda pública, em especial os países de língua oficial portuguesa, bem como da melhoria das condições de vida das suas populações.

� O IPAD planeia, programa, financia e acompanha a execução e avalia os resultados dos programas e projectos de cooperação e de ajuda pública ao desenvolvimento realizados pelos demais organismos do Estado e por outras entidades públicas, sem

6 A missão , atribuições e competências foram elaboradas com base em proposta do MNE

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 55

Missão da Estrutura

prejuízo do disposto no número seguinte.

� Os programas de cooperação e de ajuda pública ao desenvolvimento devem enquadrar-se na política de cooperação e ajuda pública ao desenvolvimento e nos princípios orientadores, procurando contribuir para a concretização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), com vista à redução da pobreza no mundo, nomeadamente através do estabelecimento de parcerias globais para o desenvolvimento, e para a concretização do compromisso assumido por Portugal de progressivamente aumentar o seu esforço de Ajuda Pública ao Desenvolvimento7

� Os programas de cooperação e de ajuda pública ao desenvolvimento, financiados e realizados pelos organismos do Estado e demais entidades públicas carecem de parecer prévio vinculativo do IPAD, no âmbito da sua função de supervisão.

� O IPAD visa também a centralização da informação sobre os projectos de cooperação promovidos por entidades privadas, com ou sem patrocínio público.

� O IPAD assegura a representação do Estado Português nos debates internacionais sobre cooperação e ajuda pública ao desenvolvimento em apoio ao princípio da convergência internacional em torno de objectivos comuns.

Atribuições da Estrutura

� Propor ao órgão de tutela as orientações relevantes para a definição da política de cooperação e de ajuda pública ao desenvolvimento;

� Preparar os programas trienais e anuais da cooperação e de ajuda pública ao desenvolvimento, bem como o seu planeamento orçamental;

� Coordenar o Programa Orçamental da Cooperação Portuguesa no Estrangeiro (PO5), instrumento de orçamentação plurianual, por forma a procurar-se conferir previsibilidade à Cooperação Portuguesa;

� Enquadrar os programas e projectos nas orientações da política de cooperação e de ajuda pública ao desenvolvimento;

� Assegurar a articulação com as autoridades dos países beneficiários da cooperação e de ajuda pública ao desenvolvimento;

� Emitir parecer prévio vinculativo sobre os projectos de cooperação e de ajuda

7 A referência aos Objectivos para o Desenvolvimento do Milénio na missão do IPAD resulta dos

compromissos internacionalmente assumidos por Portugal, que determinam a sua participação e contribuição para o desenvolvimento e o progresso internacional. A liberdade, a igualdade, a solidariedade, a tolerância, o respeito pelo ambiente e a partilha de responsabilidades são os valores fundamentais da Declaração do Milénio das Nações Unidas, que persegue, entre outros, os seguintes objectivos: a luta contra a pobreza extrema e a fome, a educação primária universal, a redução da mortalidade infantil, a melhoria da saúde materna, o combate do VIH/sida, da malária e outras doenças, a promoção da igualdade do género. Portugal, na sua estratégia de cooperação aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 196/2005, de 22 de Dezembro, assume estes objectivos como princípios básicos orientadores para a cooperação portuguesa.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 56

Atribuições da Estrutura

pública ao desenvolvimento propostos por outras entidades;

� Assegurar o financiamento dos projectos directamente elaborados pelo IPAD, designadamente com origem em fundos comunitários para o desenvolvimento e em organizações internacionais;

� Promover a execução dos programas e projectos relativos à cooperação e à ajuda pública ao desenvolvimento;

� Elaborar um relatório semestral sobre a execução dos projectos, propondo os necessários ajustamentos funcionais e a consequente reafectação de meios orçamentais;

� Proceder à avaliação dos resultados da execução dos programas e projectos de cooperação e de ajuda pública ao desenvolvimento;

� Assegurar a articulação com instituições de âmbito nacional, regional e local, nomeadamente de natureza não governamental, e promover e apoiar a sua participação em projectos;

� Assegurar e coordenar as intervenções portuguesas no domínio da ajuda humanitária no quadro dos compromissos assumidos;

� Assegurar a articulação com a Associação Nacional de Municípios Portugueses, tendo em vista promover e apoiar a cooperação intermunicipal;

� Assegurar, no âmbito das suas atribuições, a participação portuguesa nas actividades da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) relacionadas com a cooperação;

� Prestar apoio técnico e logístico e dinamizar os trabalhos da Comissão Interministerial para a Cooperação (CIC) e do Fórum de Cooperação para o Desenvolvimento;

� Promover estudos na área da cooperação.

No âmbito das suas atribuições, o IPAD assegura a representação e a participação do Estado Português nas actividades das organizações internacionais relacionadas com a cooperação e a ajuda pública ao desenvolvimento, sem prejuízo das competências do Ministério das Finanças no referente às instituições financeiras internacionais, bem como das representações sectoriais especializadas.

C) Alterações Introduzidas8

Alteração Proposta Fundamentação

Inclusão da atribuição: “c) Coordenar o Programa Orçamental da Cooperação Portuguesa no Estrangeiro (PO5), instrumento de

A existência de um orçamento integrado há muito está identificada como um instrumento para a racionalidade e eficiência da cooperação portuguesa e para a eficácia da utilização dos recursos postos à sua disposição. A coordenação do programa orçamental da

8 A justificação da nova estrutura IPAD foi elaborada com base na proposta apresentada pelo MNE

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 57

Alteração Proposta Fundamentação

orçamentação plurianual, por forma a procurar-se conferir previsibilidade à Cooperação Portuguesa”

cooperação portuguesa (P05) pelo IPAD (alínea c) tem objectivos muito concretos e é prosseguida pela Resolução do Conselho de Ministros, aprovada por este Governo, n.º 196/2005, de 22 de Dezembro, que aprovou a Estratégia da Cooperação Portuguesa. Com efeito, ao centralizar a coordenação do programa numa única entidade, ao caso aquela que é a coordenadora da cooperação portuguesa, vai-se permitir conferir uma maior coerência global em termos de definição de prioridades e da afectação dos necessários recursos para a cooperação. Refira-se que a gestão do P05 já estava cometida ao IPAD, mais propriamente à Direcção de Serviços de Planeamento Financeiro e Programação, pelo Despacho n.º 22 251/2004, de 30 de Outubro de 2004, que aprovou o Regulamento de Organização e Competências dos Serviços do Instituto, em consonância, aliás, com a Lei do Orçamento.

Por outro lado, a orçamentação numa base plurianual é um instrumento essencial para a introdução de uma maior previsibilidade na programação da cooperação e para a adequação às prioridades geográficas e sectoriais definidas na Estratégia para a Cooperação Portuguesa. Invocam-se a este propósito as recomendações do relatório da OCDE sobre a cooperação portuguesa que apontam para a programação plurianual como uma fonte de previsibilidade e o controlo global do orçamento da ajuda bilateral como uma fonte de eficácia da ajuda.

Nesta conformidade, e em sede de programação financeira da cooperação deve ser reforçada a plurianualidade do Programa tendo em conta a necessária compatibilização com os compromissos plurianuais decorrentes dos programas de cooperação acordados com os países parceiros e com os actores da cooperação portuguesa.

Alteração da denominação da Direcção de Serviços de Planeamento Financeiro e Programação para Direcção de Serviços de Planeamento e Programação Financeira

Por se considerar ser a que melhor se adequa às atribuições que actualmente já prossegue e que são efectivamente de planeamento e programação financeira.

As Direcção de Serviços BIL I e II passam a Direcção de Serviços de Cooperação com Angola, Cabo Verde e S, Tomé e Príncipe e a

Afim de melhor desempenhar a sua missão, é aspecto preponderante introduzir maior coerência na gestão do ciclo do programa/projecto, principal via da implementação das grandes linhas de orientação e prioridades da Cooperação Portuguesa. Esta coerência

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 58

Alteração Proposta Fundamentação

Direcção de Serviços de Cooperação com Guiné–Bissau, Moçambique e Timor-Leste

só será possível através de uma gestão integrada das diversas fases do programa/projecto, única forma de se conseguir uma visão de conjunto, que permita uma utilização dos meios e dos métodos de uma forma mais racional e eficaz. Por outro lado, o tratamento do programa/projecto deverá obedecer a uma lógica geográfica - respeitando a especificidade própria do país em que se insere - e abarcar todas as fases do seu ciclo de vida, com excepção da avaliação, dada a independência que lhe é exigida.

Acresce, ainda referir, que a diversidade, o número e o volume dos projectos que constituem os PAC (cerca de 350 projectos e programas, num montante de 100 milhões de euros) impõem a constituição de duas Direcções de Serviço assentes num critério geográfico.

Na Direcção de Serviços de Assuntos Comunitários e Multilaterais é introduzida a valência Bi-Multi da Cooperação Portuguesa

No quadro da evolução da cooperação internacional, é fundamental encontrar maneiras de potenciar a cooperação bilateral, nomeadamente colocando-a em parceria com esforços multilaterais

Na Direcção de Serviços de Apoio à Sociedade Civil e Ajudas de Emergência há um reforço de competências em matéria de ajuda humanitária e em matéria de cooperação intermunicipal.

Necessidade de aumentar a eficácia da resposta nacional às crises humanitárias, promovendo a preparação e a prevenção das crises bem como a articulação com acções de reabilitação e desenvolvimento, assegurando assim a sustentabilidade das intervenções.

A cooperação intermunicipal tem vindo a adquirir um papel de relevo no âmbito da cooperação descentralizada, a qual deverá ser incentivada e potenciada, num quadro de actuação com critérios claros e transparentes, em tudo idênticos aos utilizados para outras parcerias, nomeadamente da sociedade civil.

(Os técnicos afectos às duas unidades da divisão de apoio afectos à Sociedade Civil e Ajudas de Emergência -são os mesmos)

Criação do Gabinete de Avaliação e Auditoria Interna, decorrente da sua autonomização em relação à Direcção de Serviços de Planeamento Financeiro e Programação, o qual assumirá competências na área da qualidade do

O relatório da OCDE aconselha a um reforço da área da avaliação do IPAD, mais orientada para os resultados e independente da gestão, por forma a facilitar a abordagem estratégica e sistemática à preparação do programa de avaliação.

O relatório da OCDE aconselha, ainda, à sua independência e autonomia na estrutura interna do IPAD, por forma a deter uma efectiva autoridade para avaliar todos os aspectos do programa de

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 59

Alteração Proposta Fundamentação

desempenho e organização e desenvolvimento organizacional

desenvolvimento, incluindo aqueles que são geridos ou levados a cabo por outros departamentos governamentais.

Com isto, permite-se que as avaliações passem a ser mais úteis para a instituição e para a cooperação portuguesa em geral, a um nível estratégico, em prossecução daquilo que são as orientações políticas estratégicas para a cooperação para o desenvolvimento, aprovadas pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 196/2005, de 22 de Dezembro.

Por último, subsiste a necessidade de dotar o IPAD de procedimentos funcionais coerentes e mecanismos de controlo interno apoiados em sistemas de informação específicos para as suas atribuições, considerando-se ser esta a estrutura orgânica que em função da sua autonomia horizontal e/ou transversal se encontra em melhores condições de a prosseguir.

Criação do Núcleo de documentação e Educação para o Desenvolvimento

O relatório da OCDE vem reconhecer que há um défice acentuado de informação do público português em matéria de cooperação para o desenvolvimento. Os cidadãos portugueses necessitam de mais informação sobre as questões relacionadas com o desenvolvimento e com os resultados dos esforços nacionais nessa área.

De acordo com o referido relatório, o IPAD deverá elaborar uma estratégia de comunicação, que aumente a compreensão e o apoio à cooperação portuguesa por parte do público, bem como manter um financiamento adequado a projectos de educação para o desenvolvimento e outras actividades afins.

Nesta conformidade, e não obstante a extinção da Direcção de Serviços de Administração, é absolutamente vital a sua manutenção como estrutura autónoma, que coordene toda a política de documentação e informação da cooperação portuguesa e da actividade do Instituto e que, essencialmente, garanta a execução das prioridades da cooperação portuguesa, consignadas no diploma estratégico da cooperação portuguesa, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 196/2005, e que se prendem com a educação para o desenvolvimento.

Extinção do Gabinete de apoio ao Conselho directivo e respectivos núcleos de apoio jurídico e núcleo de

As competências do Núcleo de Controlo de Gestão e Desenvolvimento Organizacional transitam para o Gabinete de Avaliação e Auditoria.

� Necessidade de redução de micro-estruturas de

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 60

Alteração Proposta Fundamentação

controlo de gestão e desenvolvimento organizacional

acordo com os princípios subjacentes ao PRACE, reduzindo-se as áreas de suporte e promovendo-se a especialização nas áreas de negócio.

� núcleo de apoio jurídico só tem um colaborador

� núcleo de controlo de gestão e desenvolvimento organizacional só tem um colaborador

Criação da Direcção de Serviços de Gestão9

A especificidade de algumas matérias, inerentes e intimamente ligadas à actividade da cooperação, aconselham a que não se perca a importante mais valia que resultava do trabalho da Direcção de Serviços de Administração. Com efeito, a formação e preparação da colocação dos agentes de cooperação, o apoio aos bolseiros, quer ao nível dos processos de candidatura, quer ao nível da sua estadia e gestão da bolsa atribuída, a necessidade de assegurar os procedimentos adjudicatórios, como forma de concessão de apoio financeiro aos países em desenvolvimento, e a gestão dos Bairros da Cooperação, edifícios do IPAD que se encontram sediados nos PALOP e Timor-Leste, determinam que seja criada uma estrutura que assegure as actividades complementares, essenciais à boa execução dos projectos de cooperação, objecto da missão do IPAD. No que toca aos pagamentos, a sua agregação nos serviços centrais do Ministério seria extremamente prejudicial para a boa execução dos programas e dos projectos, atendendo à sua especificidade, e à importante especialização desenvolvida ao longo de anos no IPAD.

Integração no IDI (SG) das competências do Centro de Documentação e Informação, especialmente na vertente arquivo histórico.

De acordo com o expresso alínea a) do n.º 5 da na RCM n.º 39/2006 de 21 de Abril de 2006

Integração do Centro de Informática na Unidade de Missão (SG)

De acordo com o ponto iii) do n.º 13 da RCM n.º 39/ 2005 .(estão afectos ao centro de informática 4 colaboradores incluindo um chefe de divisão)

Alteração do número de cargos de direcção superior10 de 5 para 3.

Rácio relativo aos cargos dirigentes superior de grau um face ao número de cargos de direcção intermédia de grau um (direcções de serviço).

9 A assegurar transitoriamente as competências na área de suporte que serão executadas pela

DGA/SG no futuro.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 61

Alteração Proposta Fundamentação

Nos serviços centrais do IPAD propõem–se seis áreas correspondentes a direcções de serviços incluindo a área de suporte.

Área de serviços de Apoio à Sociedade Civil e ajudas de emergência

Os técnicos da divisão de apoio afectos à Sociedade Civil e Ajudas de Emergência são os mesmos

Extinção da Direcção de serviços de administração – divisão gestão financeira e patrimonial e divisão de recursos humanos- a transferir para a DGA(SG), devendo no entanto manter-se as competências de gestão financeira e recursos humanos provisoriamente na nova direcção de serviços de gestão.

De acordo com a alínea c) do número 5 da RCM n.º 39/2006, “ …em regra, em dada direcção-geral ou instituto público deverá haver uma só subunidade orgânica com competência para a gestão de recursos;”

Promoção de focalização na área de negócio dos organismos e centralização das funções de suporte com a consequente redução de custos.

A direcção de serviços de administração nas divisões gestão financeira e divisão de RHs tem 55 funcionários que representam 33% dos funcionários dos Serviços Centrais do IPAD.

Destes 55 funcionários 56% (31) são técnicos profissionais e administrativos e pessoal auxiliar e operário. E destes 31, 29% (9) são pessoal auxiliar e operário, sendo 7 não vinculados.

Considera-se também relevante o n.º de funcionários destas duas unidades face ao DGA(SG).

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Nesta secção devem ser apresentados os benefícios quantificáveis da estrutura proposta face à estrutura actual

Cargos Direcção Superior

Titulares N.º actual

N.º proposto

Diferença

IPAD Conselho Directivo - Um Presidente e quatro vogais

5 (4+1) 3 (1+2) -2

Total 5 3 -2

10 De acordo com o Despacho conjunto n.º 636/2004 “ …determina-se que o presidente e os membros do

conselho directivo do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento sejam equiparados , para efeitos remuneratórios , a gestores públicos , grupo C , nível 1, respectivamente nos cargos de presidente e vogal executivo.”

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 62

Unidade orgânicas N.º actual N.º proposto Diferença

Unidades Nucleares 6+111 6 -1

Unidades Flexíveis 16 13 -3

Total 23 19 -4

11 Gabinete de Apoio ao Conselho Directivo

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Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 63

3.2.13. Instituto De Santo António em Roma

A) Breve Caracterização da Situação Actual

Não dispõe de uma estrutura Orgânica.

B) Modelo Futuro

Não se propõe qualquer alteração ao actual modelo.

Missão da Estrutura

Não se propõe qualquer alteração

Atribuições da Estrutura

Mantém as suas actuais atribuições

Unidades Orgânicas

Competências

Não dispões de unidades orgânicas

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Não são propostas quaisquer alterações.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Não existem benefícios quantificáveis, porquanto o Instituto de Santo António em Roma não dispõe de qualquer tipo de estrutura orgânica susceptível de ser reduzida.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 64

3.3. Síntese dos Benefícios Quantificáveis Globais

Cargos de Direcção Superior

Cargos de Direcção Superior Actual Proposto Diferença

Gabinete do SG

SG 1 1 0

SG-Adjunto 1 1 0

Sub-total 2 2 0

Protocolo do Estado

DG 1 1 0

SDG 1 1 0

Sub-total 2 2 0

Instituto Diplomático

DG 1 1 0

SDG 0 1 1

Sub-total 1 2 1

GOPA

DG 1 0 -1

Sub-total 1 0 -1

Dep. Geral de Administração

DG 1 1 0

SDG 1 2 1

Sub-total 2 3 1

Dep. Assuntos Jurídicos

DG 1 1 0

Sub-total 1 1 0

Gab. Infor. Imprensa

DG 0 1 1

SDG 1 0 -1

Sub-total 1 1 0

DG Política Externa

DG 1 1 0

SDG 1 3 2

Sub-total 2 4 2

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V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 65

Cargos de Direcção Superior Actual Proposto Diferença

DG Assuntos Multilaterais

DG 1 0 -1

SDG 1 0 -1

Sub-total 2 0 -2

DG Relações Bilaterais

DG 1 0 -1

SDG 1 0 -1

Sub-total 2 0 -2

CN Unesco

Presidente 1 1 0

Sub-total 1 1 0

DG Assuntos Comunitários

DG 1 1 0

SDG 3 3 0

Sub-total 4 4 0

DG Ass. Cons. Ccmun. Port.

DG 1 1 0

SDC 2 2 0

Sub-total 3 3 0

Inspecção Diplomática Consular

IG 1 1 0

Sub-total 1 1 0

MSI

DG 1 0 -1

Sub-total 1 0 -1

DG Ass . Técn. Internacionais

DG 0 1 1

SDC 0 2 2

Sub-total 0 3 3

Instituto Camões

Presidente 1 1 0

Vice Presidente 2 2 0

Sub-total 3 3 0

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 66

Cargos de Direcção Superior Actual Proposto Diferença

IP Apoio ao Desenvolvimento

Presidente 1 1 0

Vogais 4 2 -2

Sub-total 5 3 -2

Estrutura de Missão TIC/MNE (12)

Gab. Plan. Estr. Avaliação (13)

Total 34 33 -1

Unidades Orgânicas

Actual Proposto Diferença

Gabinete do SG

Unidades Nucleares 1 0 -1

Unidades Flexíveis 0 0 0

Sub-total 1 0 -1

Protocolo do Estado

Unidades Nucleares 1 1 0

Unidades Flexíveis 1 1 0

Sub-total 2 2 0

Instituto Diplomático

Unidades Nucleares 2 3 1

Unidades Flexíveis 0 0 0

Sub-total 2 3 1

GOPA

Unidades Nucleares 0 0 0

Unidades Flexíveis 2 0 -2

Sub-total 2 0 -2

12 A Estrutura de Missão TIC/MNE deverá ser definida à medida que forem sendo transferidas as

competências dispersas pelas diversas Unidades de TIC do MNE 13 A estrutura do GPEA não foi ainda definida

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 67

Actual Proposto Diferença

Dep. Geral de Administração

Unidades Nucleares 3 4 1

Unidades Flexíveis 7 10 3

Sub-total 10 14 4

Dep. Assuntos Jurídicos

Unidades Nucleares 2 2 0

Sub-total 2 2 0

Gab. Infor. Imprensa

Unidades Nucleares 1 1 1

Unidades Flexíveis 1 0 -1

Sub-total 2 1 -1

DG PE/DG RB/DG AM

Unidades Nucleares 1 2 7 -5

Unidades Flex Flexíveis 23 16 -7

Sub-total 35 23 -12

CN Unesco

Unidades Flexíveis 1 0 -1

Sub-total 1 0 -1

DG Assuntos Comunitários

Unidades Nucleares 12 8 -4

Unidades Flexíveis 26 16 -10

Sub-total 38 24 -14

DG Ass. Cons. Comun. Port.

Unidades Nucleares 6 5 -1

Unidades Flexíveis 12 10 -2

Sub-total 18 15 -3

Inspecção Dipl. Consular

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/3 – MICRO ESTRUTURAS * MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros V/3 - 68

Actual Proposto Diferença

Adjunto (equiparado a DS) 1 0 -1

Sub-total 1 0 -1

Direcção-Geral dos Assuntos Técnicos Internacionais

Unidades Nucleares 0 3 3

Unidades Flexíveis 0 6 6

Sub-total 0 9 9

Instituto Camões

Unidades Nucleares 3 4 1

Unidades Flexíveis 8 8 0

Sub-total 11 12 1

Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento

Unidades Nucleares 7 6 -1

Unidades Flexíveis 16 13 -3

Sub-total 23 19 -4

Estrutura de Missão TIC/MNE (14)

Gabinete de Planeamento, Estratégia e Avaliação (15)

Total de Unidades Nucleares 50 44 -6

Total de Unidades Flexíveis 98 80 -18

Total Unidades Orgânicas 148 124 -24

14 A Estrutura de Missão TIC/MNE deverá ser definida à medida que forem sendo transferidas as

competências dispersas pelas diversas Unidades de TIC do MNE 15 A estrutura do GPEA não foi ainda definida