urn - wordpress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas...

18

Upload: others

Post on 13-Jul-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito
Page 2: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

Ha miiito quc se ii?!~l6e ; r~e~ess idade imp,-es- c i n d i ~ e l de urn regu lamen:~ de trat7a:ho cm Ai?~.c)\a e vanlos fazer quit11to nos sejo possivel para col.l. seguir clal-orar urn projecto in parzial e ir jsuspeit~ que ~ 1 y ~ j e urns s~.muJn g(:rsi. i~;lci.rta nos melhr~-

. . . res ~ r ~ n c i p i o s de re11 i b u i q 5 ~ , c~~, ;~l : : ,a~~c; , , rnosrtli- dade e humanidade.

Xi50 scrli o ~ o s s o ~ r o j c r t o pc,r ierto pcrfeita- rnente modelar, n-)as, modi!icandu q::alc;:lL:r fun- d a m e n t ~ qi;e se reconheca ir ilc encontro a. reci- yrocidade J o trabalho. cm ,ci!??lr!in das s ~ a s p a r r c r s conjunctivas, de fornla ;: 1:em :. c-:l:i~!r.gar c r l - f ~ t i \ -

$50 obrigator.ia du s::r-:ii !-. C i l r ;l s ~ ~ i l respec:i\.a remullera~c'io~ C ~ ~ : ~ , ~ ~ . L ' ~ - ~ , C I S irj l : i u k ~ i l a ~ 7 e ] ~ ; ~ ~ n : c 6

? ' conclusiiu d e tcr1nosi n5o . . . ut.lr: 'L : rcsiri..lii, irreparavci e .?cli:~i+:'\.a, I..'JTL~I.[C: a 5 ; . ' ~ ~ 5 0 r;!i!c-, Irat?sfcirrna, n;a:: 1)i.l~i menos: para zlgr ns aslilos, uma Ici hurnon;~rncntc ~ ~ i i ~ ~ c , i - ~ s ~ , ~ c l .

I;' isto ci yue pretcnderrios e a yue nos prcjyo-. mos e seria para nbs de rnaior regosijo se o nGssr3.

Page 3: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- c imen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito urn ocean0 de artigos apreciaveis.

A a~ricultura 1150 pocle morrer porque 6 ella a alava-nca do ~ommcrcio ; as diversas industrias, que aqui minguam, devem crear-se, a pouco e pouco, e s6 o trabalho indigena poder,i sustentar aqudla e educar-se n'es tas.

Todos cotlhecem, de sobra, clue as zotlas lito- raes sgo as mais productivas e uberrimas e que n'ellas o elernento europeu s6 yode e ds7.e des- e:ilpenl;ar o pri~llodial papel ile educador.

0 contract0 d'aquelle corn este produz neces- sarianle~lte riqueza, civi1isac;Bo e urn futrzro prospro e remunerador para o indigena, n'oma psogressi~.a educa@o mosai, artistica e talvez litteraria.

Sahir fbra il'estes principios seria estabelecer urn cahos e fazcr contingar a Provincia no somno que a acalenra, corn limitadas intertnitencias, ha bons yuatro Seculos. 0 preto no seu meio selva- gem n5o produz, nso tein p r s t i m o para si, neln para n;ngue:~~, n5o I-aciocina mesmo, e estaciona ; em co~itacto corn o europeu, n'um born regimen dt: trabaliio obrigarorio e remuncrado7 educa-se, pq-,de szr ;>restavel, tra~lsmittirri os seus rudimcntos ecncativos aos vi~clouros, esses q i ~ c hsrdariio Q

fri~cto do sel-I traba'iho -- a educ.a.;Gt., e . . . e . . . . - a emanc1pa<a,.-b. d:: .:erto,-- joia que a lafitas na- q5es custoc o dcsIizar 22 muitos e muitos Sscuiss. E; se elies b ~ i ~ b e i . ~ ; i i aproveitttr c atig:genfar essa

hermqa de gera~bes e x grrs~Ges, sabcr5o d o ~ o i s que j&, 1x3 mais de 'L:OOD annos, antes da era de christo, os povos Ja E u r ~ p a , mourejavan~ nos seus campos, ahrilldo fl9restas, lanqando pontes, dominando os rios e espalhando cidades por mon- tes e vales -, e que 5 custa d'zsse trope1 J e s e x - 10s foi que o ;osso yovo portuguez conseguiu mostrar-se, entr; as naq6es, u'uma parceila peque- nissi~na de pouco mais de ; seculos.

Quem lhcs poderia fazcr hoje comprchcnJer que o velhissirno mundo que habitamos, na slra prociss5o infinita dct scculos, clr~e iliilguem ainda soube precisar, se perde 112 noite dos tei~lpos da prehistoria e yue 116s proyios n50 tenlos saI-lido txais que augmentar uma heranqa avultndissima de tlma ciiuiai$o que conhecel~los, d.c.sde ha mais 3e 7:t100 allnos e que de geraqijes em geraq6es ternos difEundiJo e propaqdo, nn:; aos outros, peto contecto dos pnvos l

Se algurn d'elles, n'um n ~ ~ m e n t o translucido, podesse c o n t e ~ ~ ~ ~ > I a - diff~x>;m~enre todo essi: rodar de gerac;o'es, impriinirido-se-lhe na aims a louca progress50 de inventus, nas snas divcrsas transfor- mai;6cs, deade o alphabeto 5 irnprensa, desde a mechanics R elzctricidade, desde o ~lavio ac cou- raydo, desdt! a Heilia d Maxiin, cahiria por certo fulmitlndo peia Su>ii:.~ladadt. do es;;cetacuto.

E qilurn Ihcs pgdel-5 fazer ~omprehenlizr que, lanqados no mu!ldo n'c,rna e p ~ c h a ern quc ia6s o fomos tan21?;-m, eIltls si. teilr co!-nservado: esies milhares e rniIllares de axnos, sc-mpre no sen ru-

Page 4: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

dimectar vi~rer de inccrnsciencia e indolencia ociosa, emquanta ribs, desde seculos e secuIc,s? fornos plan- tando cidadcs ti beirh mar, arrasando campos, fendccdo montanhas, atravessando mares, conquis- tando mundo, profundando sciencias, aIarganda linhas ferreas e telegraphicas, n'um progresso sem- pre crescente e deslumbrantc !

56 o trabalho, que tudo iecunda, Ihzs poder6 fazcr c o m ~ r e ' n ~ n d e r toilas essas sublimidades dos tempos. e hoje, que jd, gratuitame~ntt? 5c encontram, n'uma epocha de civiIisaqSo e de insino, sornente7 precisarn dn lei do trabaliro e esta ]ties Jar5 no resurgir de seiulos, n'uma pariella in!initamcnte mais pcqum":~ qce a nossa todos os resultados que n6s colhemos, n'uma parcella ile seiulos, infinita- mente maior.

E? pois imperiosa a ~~ecessidacle d e urn regimen de traha]ho corn obrigaqcies reciprocas e estudadas, comi7il;nJo-se, de prweitcsapresentados, 0 que d e mais sensat0 e provcitosamentc liberal se pos- s a aJmit.tjr para uma Ici yue trenha sr~avisar este estertor d e ma1qucrenc;as e accusacbes: cm que toijos n"s barafustanics e a i i d ~ i ~ ~ i ~ ~ comprometi- lidos, Ngo d, pol-@nl. tl1o?ten60 o dedo na chaga q ~ c a faremus cicatrizar. Por outro lado. e dis- correIldo, pouic! q ~ e x"j? 11:1 f ( ? r ~ l ~ a como 0 Ira.- b d h o produx a forqo cl L~i-,l:i csT:1 succssivamenle agAlomcrada se vai conct.nt~-ardo lies grupos. e mais tarde na sociedade, n6o p ~ d e r z l n o s deixar de estabelecer, ou melhor r e ~ e t l r o yue rnetha- .phisic~mente s.: tern concertado para o governo

dm pC)+'Ob.--X div i~5i1 JU trabalho c a base fun- damental, 6 a lei varavilhosa e snberans tla vida social r, se, 1150 presidir ao destino dr: urn povo essa lei qne suSdiviJr o trahalho r o harmonisa, nas suas diversas applicaqijes, nenhutlln 3 ~ ~ 8 0 do- minadora tet-ia o homer2 subre a terra, e a socie- dade definharia. Fica portanto hem comprehendido q u x a d a qua1 tern a distribuiiGo do seu papel no grandr thcatro da vida e qu- se uns ordenam, ensinando e wiando, outros aprendem, cxccutan- r do, e constr~undo, nos diversos ramos ti? trabalho.

E' cstc que esscncialmentt. deve presldir aos designios de umcl colonia nascente, dc ili11 t'ilturo promettedor I: suhstancinirn~mtc rico, quc Angola tanto merece. E pertferrnn, tetnpr, em i:?r.tiihas fukis, a i i u s t ~ 6 e s mesquinllas c dithir-a:nbos nes- cios. . . ! deiae~nos isso pars os que sabem apra- veitar o teinpo t?'esse papcl, que o resto s5o ir- radia~o'es dc espiritos, ma1 f(~rrnaclos, uns rehen- t l i e s achasosos di: vcrgonteas hihridas que, ma1 torci.1as; partem, lieitsndo urn summa de vingan- $as mesquinhas e inzlassificaveis,

A mjseria humana na sua nuilez; Dmztes em Divinas Comedias !- Cor~tini~emoa- Se Angola tern em si elemantos para uma vida propris c re- mullcradora, porque disp6e d;: hr-- avos para o tra- balho, de b o n campos e ienqoes d'agua c produ- ctos na t i~os? e muitos por explorar, e ainda dz urn bonl clima planaltico, tanto ngo acontece c o ~ n outras ragiBcs em yue, se ha ricos produitos agri- 'colas, nZio ha brasos para desenvolver o trabalho

Page 5: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

e apr~ve i t a r a riqueza do s ~ l o . ludo isso ha yue attender, c a provincia ou districtos quc precisem de braqos para o desenvolvimento da agricultura e industrias, develn tel-os por uma lei de traba- lho eyuitativo e rernuneritdor,

0 futuro se incumbira de nos assegurar que em Angola nGo se produz respectivamente a quan- tidade de bragos empregados, por faita de ilppli- ca$o ao trabalho, e podemos asseverar que a producqgo de 2 0 se poderia conseguir corn 10, se essa appliiagBo obdecesse a urn regimen obrigatn- rio e remunerador, e mesmo sem esta se tornar excessi~a. Ha portanto duas grandes faltas a re- mediar, e sci ellas s5o a causa da difficiencia d'agri- cultura e da parali;sq5o do Cornr~*lcrcio; c s5o: 0 insufficiente dispcndio corn o servqal aue co- loca o patr5o na indiflcrenga de ter loo o:: 200

trabalhadares, vivendo assim completamente en- ganado e appoiando por consegui~lte a indoltncia d o servo.

A Foirca t^etutirzr~-npio e forrizn be p g a m e l z - to-que levam o serviqal a n8o crear necessida- des, dando-se-lhe o qut: se quer, e ainda a sua re- tribuiq5o paga no gcnero que se quer tambem. E' urn erro, urn grave el ro social continuar a con- servar os servigaes como em fimilia, dando-se-lhe raqties, vestuarios, etc. sahindo-liltts dos seus ven- c i rnent~s todas estas verbas yue ellcs nso chegam a considerar como pagamento. O salario deve ser estipulado, mais generosamente, colocando assim o - yotr5o pa -- v:,-il~ncia do sru proprio capital e o

trabalhador na obrigaq5o reciproua de trabaIho rclativauneute ao scu salario. O serviqal uma vez con: o seu semimento rnensaI en: dinheiro com- prarli onde quer t: o quc quer, havera giro cow.- mercial e assim d e ~ e m necessariamente chegar a comprel,ender que s5o retrihuidos e que ninguern os restringe, 0 patra'o ter6 direito ao seu traba- Iho e eiies ao seu salario e ilada mais, e ao go- verno compete fihcalisar a nlutua responsabilida- de de cadti ual.

r)issemos a prlnciyro que o trabalho cm geral ie fundamcnta nos de\,ert.s sociaus e estes mandarn quu n homcm, us!ifruindc) o trabiilho de outrem, embora de escala inferior na yociedade, d, Ove at- tender, no scu regimen, 6s sublimes maximas que 110% regulam. I-eti-ibt~ipfo, htlr7zarridadc, cii~ilzsa$iio e t7zo~-alzdadc

E' pois a retr-ibt~i~n'o a primeira base que dzve 01iial- o trabalho jndigena, n'este meio quasi primi- 9 tivo em que se encontra, e, faltar a esse sacrosanto cumprimento, serja desacatar u n ~ dos ~nelhores e mais hellos artigos doutrinarios das gentes e re- troceder illuitos e muitus seculos do grau da civi- 1isac;go actual. Kiio seremos mestno rjgoristas se colocarmo~ aquella falta de retribuiqgo na classe dns ~ r a n d e s crimes, porque todos conhecem que se acha ~lniversal~nente evangelisado ((pagar o jor- rial a quem trahalhan; t este o predicamento con- sequente das mais retnotas constituig6es e urn dos principios fundarnentaes da lei do trabalho. A Izu- 712alzida~Ze e tarnbein a ac$o preponderantt da

Page 6: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

mesrna lei, porqrle toda a lei se haseia em principios. cujo conjuricto e a prevenqgo de mas consequencias e ra~iocinio nccossario para a ;onscrval;iio da pi-o- pria lei. A ci~-ilisap?o c ntomlidade impiiern-se como necessidades indispcnsavcis a vida em to+s os

'ramcx, aquclla como correspoilderlcja social e frl.~cto do trabaiho do 110n3e1-i~~ e esra como concreqgo dt: enslno (seja ~ermi t t ida a phrasc) e imposiq5o aos deveres reciprozrjs d o patrzo e servo, do mestre e aprendiz, d o sriperior c interior. Niio temos,conhece- mos hem, 1-150 ter dito ictisas novas, con10 ~ O V O 12~50 k estc vasto assumptc.) do trabaiho de que se ten-I oi- cupado o s povos e as 11ac6es em tedas as phases dos tempos. mas util nos 2 antecipar est.as cunsi- derasbes ao d e s i n ~ o l ~ i r n e n t o d o nosso projecto, para n ~ a i s amplnn~ente ciarrnos idcia clas psrtes que o dc\-err1 fcrmar.

Assim, comeqarcmo!: pela ~-etl.ibtllp?o, primciro factor, e corn certeza a mais diffi'lcil das bases a concertar. porque ha n'ella Sue attczder a muitas e variadas circumstancias : - idad? c sexo do tra- b a l h a d ~ r , qualidade do ~rabalho, artes e officios, ac@o climaterica, emigrantes, e clima das diversas regi6es. etc.

Posto isto, hem cont'iclos estamos, que n5o graduarernc.~ a s d i ~ ~ e r s a s remunerac;iies obrigatorias, scm erro, e 6 vontade de cada urn, farelnos porem o melhor estudo ~ u c poderrncis para nos apyrosi- marmos da equidade, fundamentando irrparcial- mente os respectivos dispendios, nas variadas ap- plicaqbes do trahalhn, e a sua forrnn. .TA dissernos

,sar a ~nrrtua tambrm ijue ao gqvcrno compere fiscal; -. ~esponsabilidade iie p a t 6 0 e szrvo e B primeira I , - vista pareser-nos-ha dc grsnde difi'lculdarle essa vigilancia. mas nZo : o 201-erno te~-rii fiscaes corn quem n5o dispensarA dinheiro, rlcm reformas, nzni o pode f u e l - ; demonstrarcmos no clci;.nr-rer d7e.;j:t: trabalho ser facil esta applicaq6o

( 1s p a i r k n5o dispei~dzrzo qcrantia alguma corn fis traballlaiores e artistas no traininento das suas doencas, porqur, 02;; hospitaes teriio esse dever, sem qu: o estado dijpcnsi. sar:riiicio dc g r a d e s son>illas, ou talvcz. sem dcspzza algui~la, conforme as epochas e coniorrencia ;- derr~onstraremos. 0 s prer6s, invaiidos no trabalho, terFio gratuitamente passadio, qua11do a band on ad*.^^ pelo..; parentes, serr, dispendio tarnbctu pzrn o esta8jo;-demonstrare- n o s .

A emigragiio cstabelecer-ss-ha pal a as terras e:r1 que ngi, haja b r a ~ o s , sem pi-esszo, por v ~ n t a d e propria, corn direito a regresso, setn intervenq50 dc. agentes e sem ganancia commcrcia1;-denlons- Zrardnlos,

E' hem claro que em todas estas rcmi-~lclaq6es ser6 indispensav~l a intervzn~50 soberana do go- vcrno, continua t: perseverante, ate q u e st! ari~oicdem os meios ao fim, desviando a p ~ u ; o e p ~ u a cos- tuilles inal inveterados

;U,io desconhccenlos o qaanto se tern escripto sobrc-Es~ravatura--Escr2varia-Escravid5~~ e Esclavagcm, mas o rlosso firn ngo 6 estigmaiisar, coin o que nada reinediarinmos, mas sim protelar

Page 7: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

pels fornla mais suave a que todos devem adherir em norne da sociedade e da justiqa. ,

Heconhecemos tambem o quanto d melindroso um alvitre d'esta natureza, mas, sen1 urn principio, nada se consegue, e viver urna vida de arremessos e de accusaqdes, n'uma epocha dt: pliilantropia e liberdadt., em que o anarchismo de idei- ~ ^ b - se tern generalisado n'um prrgBo evpontaneo Ja mesma epocha, seria niio conhecer o terreno yue pisamos.

E' preciso urn dique e urn diyus que seja a ba- lisa que separe uma epocha de gananiia, da epocha social que, sem sentirmos, vamos paultinamente attingindo.

Diziamos no nosh0 ultimo artigo: E' preciso urn dique e uni dique que seja a balisa que separe uma epocha de ganancia da epocha social que, sem sentirrnos, v:kmos paulatjnamente attirgindo. Ga- nancia houve-a e hade havel-a sernpre, em som- rnercjo licito e productivo, mas o que devemos, 6 condemnar a ganancia que se filie na usura, na agiotagem, no monopolio e perseguir os que asam- Oarcam o capital e o pGo, especulando corn a mi- seria das gentes, syndicateiros perigosos: infiillos no lodaqal da sociedade, e excluir por cornpleto negocios de sangue e lagrimas, poryue nada d'jsto C cornmercio, poryue tudo isto e baixo t: sordido.

0 que devetnos 6 conjugar as forqas E os ele- rnentos, para tirarrnos urn re~ultado util e siio na lucta do capital e do trabalho? se bern comprehen- derrnos que, sem este, 1150 pode existir aquelle, e que aquelle 1-153 e mais que urn influente na so-

ciedade a custa d'este. Todos pretendem augmen- tar os seus capitaes n'uma lucta constante e impa- ciente pelo commercio, peIa agricultura, ou pe1a industria, satisfazendo assim necessidades dos nu- cleos e das naq6es para os quaes todos concor- rern corn licenqas, jmpostos e direitos obrigato- rios, no regimen dn sociedade actual; =as essa lucta continua, este progresso incessante, n5o p6de existir se niio caminhar a par do trabalho e este, o primordial factor, baseado nas necessidades da vida.

Quando as naqiies foram creando progressi- vamcnte jmposlos obrigatorios aos cidadiios, ialn estes acompanhando as neccssidades creadas pelo progresso, e -sem que essas necessidades fossern creadas, niio poderiam os governos crear os im- postos tambem, e nem o cidadgo chegaria a com- prehensiio de, exgontaneamenle, se sujeitar a qual- quer impr>si$Qo tributaria. N5o acontrseu isso em Angola, onde tudo tinha que se crear; e se os go- vernos de principio tutellaram, tributando, & 30r- que bem sabiam que da naqiio vinham colonos, emigrantes e foragidos a cata de vida nova, ha- bituados ao regimen tributario e obrigatorio que as necessidades da vida lhes foram creando. Mas esses emigrantes 6 que ne~essariarnente tinham yor sj, sem regimen, mais yue o qrle lhes ditavax as necessidades da vida tributada em qualquer ramo que seguissem, que impdr a sua influencia de superioridade, pne foram tomando nos povos de c6, a uma obrlga~Zo amoldada as suas rnelhores

Page 8: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

conveniencias e foi es:e o prillcipio qur lhcs vi- nha cquilibrando o seu ~~rnodus vivendi, )) i faka de ~nelllnr regimen. 01.4, se chcsimos a uma epozha em q i l e esscs prinzi~ios pe;zam por. immoralida- dr e qur se aiha pe;feitamt:nrr coortituido o sjrs- thema trihutario e ohrigatorio para os cofres do estado, i n d u h i r a v c l r n compete tambem ao Go- verno crear a l e i obi-igatol-ia do h-ahallzo, e, sem eila, n5o piii2r.i u contrihninrc exercer em Ango- la a sua aic;Ao dc c o l o ~ ~ i s a d ~ r e cducador., ilniio pap" L p u poddc rrpr;sentar: a n5o ser qu:> f q a lei yor si proprio a p n r ilas nc~cssidades sempre CI-es- ccntes na lucta da vida.

SRa innu.ncraveis as consiiirra~6es, que yo- deriamos apl-esentar, si,bre a fa~ilidade iotno le- iXI*Js chegado ao cstado as t~la i da nossa hitua;fio moral corn o igdigena e, es~a!pellar C S S ~ irnper- ccptivel decadenzia, nas suas diversas phases, se- ria uma ohra e n%) urn pnijacto qlie tfio sincera- mente pretendenlo> elabc,rar, setn gaudio a uns, nern oppresiio a outros; e ql,lenl dcssssombrada- mente atiraria a primeil-a pcilra!. . .

0 s muitos n ~ a u s n5o poderiarn fazer sobre- sahir a pureza ilos poucos bolls ! . . .

Acharnos clue temos demonstrado yue a ler obr.igct:or.iu do tr.a!?,zlilo e m At~goin c uma ncces- sidade qus tod:;s sobi.j;jmente col~prchendern; sa- bemos que o governo n;io tern ?or emquanto a preponderancia precisa em todos os povus da Provincia, e muito tnr;le a terti para a poder ge- neralisar por todo o interior, onde ha regiSes par

occupar ; conheccmos demasiadamente quc a lei do trabnlha sc restringira aos litoraes e aos POVOS

limitrophrs das r$drs dos concelhos c nem mais :era preciso, porquc? mais tarde, a aflucncia do euroyeu ira limando, a pooco r ~ o u c o , a ociosj- dade nas regides na'o occupadas c clnc agora sBo im~roductivas e selvagens; rrconhecen~os tamhen; y e a afficncia ds lei s6 pndcfrd recahir proveito- samente, de principio, no indigena mais ou menos habituado ao trabalho e princiyalmente nos quc estejam em contact0 directn corn o eurclpeu corn- merciante ou agricultor, e t i necessarjamente a estec que se d e w o pouco que ainda assim se tern feitn em Angola sob o regimen do regularnento actual do contracto, cuja historia se acha disper5a em nurnerosos artipos na inlprensa da provincia e da netrcpolc. 0 q11e e 1:crtim inegn~rel, e o que ninguem podere destruir; 6 que o prctu em gem1 n5o p6de por si governar-se, prosperando, e a sua emanzipaca'o seria urn abysmo e urn retroccsso, s rm que scja amparada soiicitamente pel0 ensino e pelo traballio em contwto corn o euroyeu. Terk pois o governo quc estabelecer medidas mais nu menos rigorosas reprimindo e corrigindo . . . e fazer d'isto uma verdadeira colonia de trahalho, con1 0

que compensarA a ardna tarefa dos que abando- nam a patria e os lares para se definharem aqui soh a accio deleteria do clima: e sal.iraguardar tam- bem os capjtaes dos peoneiros da cjvilisaqLio, ja compromettidos, talvez iilusivamente, na conquis- ta da sua independencia.

Page 9: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

Se pois considerarmos que o trabalho C a fonte perenne que suavisa as necessidades dos povos, creando, corn o seu desenvolvimcnto, tantas e tantas industrias qoe prosperam, a agricultura qlle nos abastecr do5 generos de prirnc~ra orcessidade,o commeriin que resolve d ~ p o i s as consequences parnutas d'aquel1t.s dois ram0.i sociaes. evoln~io- nando-se todos elles a ;~r>uco e pouco, sob a infiu.311- cia expedita dn e t u d o i. das scicncias; 1150 pc;dernos diividar que o trabalho faz parte da vida do homein e que sem eIIe estariamos n'urn mundo primitivo.

Sendo pois u trabalho a base i n d i ~ ~ e n s a v e l da vida dus polros e do s e ~ l progresso, ~mpreterivel- nleate se co~.duna corn o nosso raciocinio y i ~ z elle se filia nas necessidades 3a propria vida, e que aonde 1150 estejaim aincla creadas essns necessidades, in- dispensavel sc torna fomental-as corn ulna lez de trabalhv ohrigatot-io, e serd essa lnaior das protecqGes, que, humanitariamente, o governo pode-dispensar 2s colonias nascentes, e aos emigrantes.

E yuem duvidarj que, m ma vez estabelecicia essa Ici, elln nso scja a graudt. fonte de receita yue equilibrarg as finanqas do nosso paiz? E' indubi- tavel que do trabalho nasce a riqueza de urn povo e que uim povn rico kz uma nac50 rica tambem. NZo sso os impastos, ticengas e direitos alfandega- rios q u e enriquecem o paiz, yelo contrario, quando estes foram lanqados ao i)ovo, era elltgo o povo riio, e agora s6 a emigraqBo e a florescencia das colonias, subsidiadas pelo ,!r.aballzo obidigator-io, 110s poderA suavisar a c o a c ~ g o que nos definha e depaupera,

Augrnentos de contribuir;des, de direitos e de licenlas, 6 remediar urn wzal corn urn mnl peor, i tolher, e entorpecer os movimentos A vtda social, C cahir, e morrer--uma morte lenta-mas certa.

E C por isso quc nos arroja~nos a dizer que os descend~ntes dos sahios e dos titulares de hgje, ser5o os cavadores de amauhii, t: os cavadores de hoje-os titulares e estadistas do future; ja na actualidade te- mos grandes exernplos disto: o tra balho e que tudo go- verna. ci'elle e que tudo nasce, olle @ que tudo fecunda

Tudo isto agonisa dotorosa~nente pobre, junto 6s r iqae~as que rios of'ferece o seio da terra, e niorre-se na ilarividencia do yroblema, mourejan- do-se t: exgotando-se os rlltimos recursos, tropeqan- do-sc: aqui, amparando-nos nli c abl-indo-se a sepul- fur3 acoli.

i o que geralmcnte se diz. 0 yue hIas, vive-se - A 6 certo: porem? e yue a vida dos anteyassados foi- lhes mais prudiga, mais suave e mais longa, e que a dos nossos vindouros serB lnuito peor que a nossa, e cctejando-as-v6se logo, em svidcncia, que as necessidades atralumam corn as epochas e que o trabalho material cada vez se torna mais ficticio e menos solido.

0 s palacios modernos tremem e cahex a urn yeyueno abalo de terra e os antigos, sobranceira- mentc, desafiatn a tempestade corn as suas paredes nuas e musgosas.

J6 que vivemos pois n'urna epocha em que as necessidades da vida crescem corn o progresso e que para este a telldencia natural dos povos 4 a

Page 10: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

18 -

concluista do ouro, e a c?as na~6c:s a conyuis~a d(.,s puvos, ulargando os seus dominias con] descohertas

butaillas, c; yclc o or.gul110 ; - ~ . ~ , i J e J i Jos hc;niens se evidencia peIo saber., on pula trabalho, descjando, quer naqiio; quer hornon-!, cada UITI, o seu pcdestal de glnria; r: ja quc attentarnos no grande errlyre- hendimento de ernigrnrrncis da Patria para c'oloni- sarmos c engi-andeiermos. as ncssns solonias, de- vemos, de ciireirci usuf'ruir c. prernio do nossc tra- bal l~o, e a n a ~ 8 o estabelecer a regul~lridadc d'este, de forma que uns e outroi; ~ i r e m a reconlp::nsa da luitn.

Viver stjrne~ltc de eallsa~es philantropicos, dis- cutindu-se n a i m p - c ~ s a as irregnlsridaclcs no con- t rai to do Freto e da s u l ~ cmigrac50, &;:endo--este d'aquelle, e aquclle de toclos, sem quc st. vrja que a let do k-a6a!f7u obrigaiorio st3 tcrn;: uma necessi-, dade. 6 urn err@ e n50 e vida..

S A bavrantes consideru~iies temos apresentado para bem se deprehender que aque1la;lei e imprescin- divcl e, se mais n5o ap re~cn tamos~ e por ju!garmos isso desnecessario.

Em breves paginas desenrolaremos as ideias quc no5 tern suggerido para o pl-qjecto (7'0 h.nbrrlho indigerlir e m Angola, e de ante-m6o nos convence- rnos que n5o poderernos agradar a todos, e que elle seja sem imperfejc;6es; mas, no que forirros de- ficientes, outros, corn este principio, poderiio, corn mais facilidade, prehencher as faltas que houver, porque, corn o ausilio de todos os que possam entrar no assumpto, mais dcpressa se conseguiri o project0 definitivo.

0 s problemas coloniaes d,: certo terzo a atten- $0 iios governos e as was resolucBes seriio prc- veitr, d z todos e sera da maior ~onveniencia que Q

Govcrno Geral d;t Provincia. annuindo ao nosso ali.itre, r e ~ o n h c q a dc n~cessiclane a soIuq6o do pro- b l t ~ ~ l a d~ trabaliio ol,rigatorin

Art." t ."R'~'o.lo o trahalhtldor, maior de 12

antlos, tcra dirttito d iudcrnnisac;tio do suu trabh- Ih!,? r c ~ p e ; t i ~ a i ~ ~ : ~ ~ t t : Bs suas habilitaqdes.

a) t'rcto hoqal, m i o r di: r S zte 40 ~~IIIIOS,

6:noo reis b) ILiern, i1)n.l algu:nas habilitaqlics, provadas

par urn anno dc tr-ahalllo, 8:000 reis. cj A~Ialor- dq: I 2 v. c~~c:nor 32 18, boqdl, 4 : r ) o ~

t-eis. Iddrn, corn habilita~6t.s provadas corn urn

anno J c t r~~balho, 6:cros reis. e) Preto n~aior de 40 annos b o p 1 5:ooo rdis.

AIIaior de 40 acnos, corn habilitaq6es pro- vadas corn urn anr.0 de trabalho, 6:ooo rizis.

Art." 2."--Estes salarios das alineas a a f, con~prehln lem-se para se rv i~os externos e todos os yue n5o abranjam serviqos domesticos.

Art." 3 ."-Para 0s creados ou ttabalhadores do sexo femenino, maiores de I 5 annos, n i i ~ de- verA ser o scu salario inferior a 4:500 reis.

a) $6 para ayrenzlizagem deveriio ser admit- tidos os crendos do s . 2 ~ 0 feminino, de 10 a I 5

Page 11: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

annos, corn uma gratificaqgo de r:ooo reis os bo- - qaes, alimento e habitaqzo; e os de mais de urn

anno de aprendizagern corn a de 1:5oo, alimento e hahitaiiio.

Art.>."-0s serviqos considerados domesti- cos deveriio, como menos difficultosos, ser res- pe ctivamente retribuidos, conforme haPilitaq6es e edades, corn uma differenqa de 20 "/, para me- nos em cada um dos respectivos salarios.

Arl.".O-E' dos seus salarios qne o yreto retirard para as compras de sua alimcnta@o e vestuario.

a) Todos os salarjos tistipulados. considerarn- se mensaes.

Ar t .V."-Todos os servir;us Lonsiderado~ artes ou officios, como scjam os de carpinteiro, pedreiro, funileiro, cosinheiro, etc., clever50 ser re- tribuidos corn urn salario nunca inferior a 400 r6is diarios para os maiores de I 8, e corn o dz 250 reis aos aprendizes, corn mais de unl anno de trahalho provado, maiores de I a annos e menores de I 8,

Art." 7 . L T o d o s sem dilferunqa, devergo ser obrigados a ter residencia fixa, ou a communicar qualquer mudanqa a quem competir.

Art." 8."-As zonas devergo ser classiiicadas, conforme o clirna, em tres classes: t o ~ a li/oral ~zorte, partindo do nor?* da Bahia dos Pipas, en- globlando todos os litoraes a confinar com a cor- dilhejra da Chella nos seus diversos nomes e ra- mificas6es.

ai Esta zoila devera ser classificada de 3." clas- se para o servic;al.

fl I .".Zona liloieal Szcl: devera cornprehen- der desde a Bahia das Pipas, inclusive, ate Bahia dos Tigres, englobando todo o territorio n'um qua- drante atd a Chella,

b) Esta zona deverh ser de 2." classe para o servi~al .

tj z . ' - Z O I I ~ ylnizolticn, devere comyrehender todos os planaltos,

Esta zona deverii classificar-st: de 1 ."lase. Ast.' 9 . ~ T o c 1 o s os snlarios desigilstdoscom-

preheadem-se para ,z zoua de 3." classe. ( 1 1 4 zona d r 2.' deverQ retribuir os semi-

~ o s corn menos 1 0 "/,, clns snlarios dn, zona de 3." classe.

0 1 A zolla c\e I .a classe corn xwllos 10 "/, (10s salarios du eons de 2." olasse.

CAPITULO 11 FOKMA 333.3 E'AGAMENTO

Art.' 10,"-Em cada concelho cleve~b haver vnla cou~miusilo especial, nouileacla pel0 governo, n8o devencio nenhiun dos seus ulelnbros accu- nlular coln cjualciue~ ontro logar cle nomeac;'io publica, fieando esta. commissRo snbortlinrtda & fi scnlisa~fio (10s caraclo~es e seus ~ub-~clelegac20s.

Aye.'' 11 ."- Dever%-to ser l ~ o ~ n e a c 1 0 ~ pel0 QO- verno os fiscaes res t~ic tameute precisos paya a fiacdisag2o de folhas cie pagamento cle cadn

Page 12: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

Co~~celi lc~, rectilli~ldo essa nozlleagiio ell1 yess6ns cine rlKo ii.ccnmalelll o n t ~ o logar prtbliuo.

Art ." 12 - 0 s patroes de\-eriio deyositrzr no fir11 dc: C L L C ~ ~ Z mez I ~ C , (:ofre clas co!lzrllissGex a im- po~t;::lciz~ rllos sa,l:~rios dus 1*eapei:.ti:~os se1*riqaes, soh pnna da milita que o ~ o ~ ~ e r u i i estipi~lar.

Art.'' 13."-Ko pl.i~nell:o ~loillillgo de eeda illtjb ~ I ~ o ; I C ' ~ C : ~ . & ti c ~ ~ t l l ~ 2 i s ~ a o aos pug;~in~iltos res- l'ectivo,$, ;tb~indo ~ R S 7 r j j i ~ ? I c&i ~llitllll<l d ~ l ~ 2 ;is (i da t'nl8de.

(1.1 S o i~lipcdil.nslito j~tsritiu;~clo t l t ! qnaic:iucr d08 ik? i< . i l l j~ l 'O~ d;?, ~'011lllli~~ii,~3, l l r~ : r l8 i t l 'A 0 c;li~ft3 ~ C J

cdonc.t.1ho pess6rt coiapi?t,entr; pari*, o st~i~sti tair . Arc. ' 14."-Pclri-i o effeit,o tlt: uecon1lecimtt1~-

t o de iilrl~ticlaclr, i ~ ! 4 l f i do, ulilil t ' v l l ~ ; ~ , c:ont'e~id;i e ~risncla pelo fisrsi ~'sst)ec'tiro! i l ~ ~ l u e uorlste nt~:llcl*o, cspeuifii~aqrTo e n G u l c : dc: c : : ~ , d i ~ s e~v iq t l ter5 i ~ ~ ~ l a , seiiha. de itlenti~lsdo e resiclcu~ltt.

Art." lS.n---Tocto o sen - ip l yue ~nudr: zt re- siclrneia, sell1 dar eoilll~cilnento atp fiscal respe- ctivo t: nas horas determi~lrtdas parti a fip;(:;:lisx- CAO dt: reu~alusr;.bes, st;r;i nlultncio, 113 i!nportan- cia qae 11erc:~l)e en1 11111 011 (l,.)is inezt?~, (:onfor- me o governo determinay.

$ l."Xo cnso dt\ reincidencia, serA cc)udn- iidu k oaza de cosreec;.tio-

A.Y~." 16."-No di;t tltttultl~li~lado pilra, pags- iuallto, o priruoi~o dolllingo cle cada, moz depois do'diil. 3, devn+in ILP f ~ i l i i ~ ~ resy~cti\ras JCP en- tregues c;o;niniss;Lo, corn as alberaqbes, e llzul- ttls aplicadau, yue honrersln decorrido.

1 " *4r rnul~as swbre 21 f,tlt:i de ldorupn- rencia r20 ~er\-i(;o be~iio r.egul:tc?as pel,) cjuc se a c h L I S I I ; ~ ~ I ~ ~ G ~ I I ~ ~ l ~ t t ~ i l l ~ i : ~ ~ i d \ ~ ii;xh 0 1 11i1h PLLI,I;- Gas, :/4 '/ clia ( 1 ~ t ~ i ~ i c ~ l J ~ o .

5 2 .0- 0 c-lut: wiiI rrnotivo j~~stifici~clo sthg:.ul- dz-tulcnt~ faltar. nlztis cjue run clia ao servrl;o, se1.A mu1t;tdo ~mlo fi~.jal respective at; S diss cle sel.- v i p , e n c i caw de r~irlc~ic1el-~i:r. her5 l)~luic!o na casa de cor~er,r5o.

it rt ," 1 7 ."--d ecin~~nissRo el~cai.regt:i?w ~ C I B

pagarllento, clr\.e~;:\ Sitbicgar em clutil(ine1. riscal a S ~ R eseulzeiio, se~nlble clur o 1og;;ti (16 resic1el1- cia clos as3ala:iados seja a lnais dt. !) liilolrlctlo~ da ~&1c [la c.orfilnish5o.

9 . ! "- Xni tal cnso d e r e i ~ o as ~ruh::. dl: icl,entlcladr sez. F I ~ ~ F T ~ ~ U ~ ~ ; I S 1~01' oi~t l t~a. eiil C ' ~ ~ R C S

dizcws e eultree~zcls nclnellnh :i t~anilllisx50 Poiri c ~ s r~-'s])t'c:ti~rt\s f'olllas cle paganlrlito que serRo, em tal caso. ru1~ric;idas pelo pntr.20 dos sei~vi.;aes.

$ 2.0- Pocle~h ulia (10s ~nemk~ras dtt oonzlnis- s&o, semyre clue este o (letermine, fazer-se nconl- panhar do ~ea lwc t i~ ro fibcnl lmrn ~ ' S P C I X ~ ~ I * CIS

pagan~elltos. Ayt .' IS.' - 0 s sala~ios; pol. yna1clut.r en.-

c1u;stalitin 11;io reclrtmacios, reve~ter20 paia urn cofw especial, e serlio alqdientlos colno o govey- no determinnl .

Art." 19."-0s patrc',es dt;veriio dar a cacla se~viqt11 uula senha corn nurneso cle orclt:in, avrrle do serviqal e assignada pelo pat?%@ 011 represen- tante, senha cine o s ~ r v i ~ j a l ap1'tfse1ital:i a0 fiscal

Page 13: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

e que este regista~ii, e lanqarii i ~ a s folllas de 1)s- ganlollto.

rt) Estas srilhas serf~o foriiecidas mensalmeu- te, enlquslnto ao pntrl?o conrrenhaii~ os se rv i~os do servigal.

b) EILI ci-LYO colztritrio, her6 o fiscal iufurulado ci'essa. .,cco1.l-encia e o serriqal coml)ellido n tra- I~alllar., onde deseje.

(9 Des-e~~i escepttrar-se os do :~~t .V.~ia l inea a. CV (IS Illlt'llO',.~S ~lt-' 12 LLll110S do S8SO 1tZZLSell-

lillo l,odt-r%i, SPY iilte~nados para al~reudizagem peloa seus pars on as~.eil~lenttls, 0iz~10 queiram, e nas eoucl,it$)es da aliuea. ir do 31.t ."3 .' eenzyuanto a aliincnto e h;ll~it:~c;%n.

CAPITULO 111

Art.o 20."-De tocio.; os salaries serh feito ~nensaliizeilte o desconto de 8 "/,, ou eonforma o g o ~ - e n ~ o clete~zlliinar, qlnailtia yne ficarii em c o f x das colnl1iiss6es para RS a l~pl icaq~es segniu- tas, r: n:t percentagelzz que f6r i.oll~-eniente e pre- cisa :

IIJ Tautos or celrto, Ix-tva yagameuto dt: fis- caes e commisudes.

l$ ttantos por cento l)ar:t Ilospitaeh titc. r.) tautos por cent() para reserva (cofre de

ill~iilidos (10 ~ Y R ~ J R ~ ! L O .

AX$." 21."0 gOTrel'llC) fiXll'k 08 O L ' ~ C ? U R ~ O S aos fiscaes qut., clevendo sey hem pages, niio de- veriio ser iuferiores a S0$000 16is mensaes.

a ) Aos rr,tmll cs iia (cmisstio dellel a per ar- bitra da 11ma pequena g~atjficaqiio em relac;tlo ao seu serviyo.

cij Urn dus fi~caes as5istilh semp~t : aos paga- men t os colno secretmio d a C G M ~ ~ ~ S E G O .

c j r IhJensaImeute eiivjalzi a conln~iss20 uul relat orio (resurno) ao wspeetivo curadol., de clue eous te, numelo de eelviqaes, tidades, cpantias pag as, e quantias de percent agtm cob~adas, e baixas ao hospital.

c7j Jlensalnlente se cornrnunica~ 8 ao ctirectol. do hospital qua1 a yuantia coblacla pala esta ver ba.

e) As aItas eel30 cun~municadas no respectiyo cural?cr, fc l i~~ccl :do e ~ t e as rc ,cptctiv::s S T I ~ ~ S

pala a eorn~~e;te~.~te apreseufa<%o aos iiecxes. Ait." 22."- O Govelno crealA cabas de COY-

recqfio que poclelGo s e ~ as differentes secqaes d'obrtls r)llbli(~as e suas s,nb(lelegaqc?ee, earnayas e commiss6es ~~iunicipaes.

t o Este serviyo clever6 ser cunipelliclo, tenclo RO entanto o serviyal born alojamer~to e bGa ali- mentaggo.

b) Na melhor opportunidade clever6 o go- veleno, mas cedes dos clistr.ictos, ereay uma escola de artes e officios.

CAPITULO av RECENCI3A MENTO

Art.' 23.0-Tyimest~a11ne11te procede~Q o fis- sa l geral, cwaclcr., ac sncle cte contas, c t~ jo re-

Page 14: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

la tu rio u..isigii*rB uolrl a rusy,euti ~~a co irl:llissGo e fiscal.

Art 24.['-Par.;~ o effeito d'sste yrojecto dtt- 1)~'oceder-st: it 11111 alistalutfllto gerd eln qrie

crtdrt 11~~triio insere\-erh os uornes, edades e selros dow selviqaes yne i~c3:nitte ao seu sez.vic;,o.

(I,) TUI~OS S ~ ? Y ~ S 01~rig::;~d~~s it ~ ~ ~ s t s u t ~ ~ ~ s os ill- vxliclos qne antes dyesst! alistamento, tivessum ou ostivehsdin em suas p~o~~r iedades .

A1.t.O 2.5."- %'&to o alista~nc:~to e previa- mellCt: ilo!nd~t~l~)d ~'ol~ln1issA0 t3 iiseaes, yl.uci.,de- r2v estes :av pre1~i:nchiilleiIto dt: folhas, con- frtrtm~ia, ~ i l ;~ l l l ; t~hs , e es1,lic;~y Ges.

AY~." 2:j: - X i ) h Y L ' , ~ ~ ) ~ c ~ ~ T ' ; L S folhas stfrc~o se- pa~acloa, t;iuto { j l ~ i t n t ~ , ~)i)hhi~'ttl e s~~cdssiv:t~~leute on1 grupos, os illdi~-iOuos que tenham 1)arentes- co, corlstitnilldo fnmilizt, desigtmndo-se selnyre o logal* de residellcin -

GAPITULB V 3 1 C U 3 L h N P T ) A L ) ~

Art,.' 27 'I ' F O L ~ O ~ 0s l~~t r6u- ; , deln esr:epq%o cie1~er8,) no pri1ut.it.o t r i ~ n e s t ~ a , coneder habita- c;Ro gratuit n aos sens t,rnl~itlllttclures, at6 que construa~rl as suas llabittz~bds.

Art.' 2 8 . W ~ fiscass a?jonar5(.) si+llfit~s tfiitrias it cacla serviqt-tl no t.alotl dr: SO ~ 6 i s e 100 L*&~s, couforulc: icl;~de e salariu, u u prilneiro r r i~aes t~e, para o custt:io Jw suu u!i;,nenttr,c,Rq.

c$,J Estas seiihns de a1)0110 sex45io descuntadtts, ao seivijial e pilgus ao postador pels corlz1niss5a -

Art.' % P " A 0 qorw:;.;lo t e ~ h n;:1:: a1115nlzncir. entregne iL nix en f ~ 1 1 1 elro {jut' acompanharh o fiscal para minist1 :tr os 1,sinleiros nieclict~~nentos a ciualyner daente y11e seri~ t ~ c ? l ~ F l ~ ~ ~ ~ t ~ d ~ ao hos- pital n o caso cle g~javiclaLle, ac~ornpanhaiio cZn xesl 'ecti~a guia, pnssaia 1,r:v fisciil.

Art.99."-S5r, dtiverii o trnk)nliio ir x lnais de 1 0 liorae dc: sen-ifo d i ~ ~ i o .

Art." 20 "- En1 clnalcj~zer caso de lecollllect.ic!a. necessidacle poderfi. o fiscal czbollar senhas EQ

valor de metnde do salal io vt~nciclo pelo eer~-iqal , ga~anticlas ao porl ador, istn iluixca mnis cine tixr~a vez pox mez.

Alt.' :3I ' - 'L';~~ltc) ( j ~ i \ l ~ t o I J U S C ~ V ( ~ se fz16 para qae ;j c!:~ t;: $c, a l i c t ~ m e ~ t n gcwl t c \ $ ~ p OF pel.-

vicars e ~ r c j u ~ u ou scljnnl 1 ago:: nn rt- gr:la;.icIac!c. dn lei m t e r i o ~ .

Art " :-2 "-As admillistr:l(<)es c!osc:ouci.lilos on ~ U Y S U ~ C ~ ~ ! C ~ P ( \ O P , ~ i f i ~ , (Ifererao cleisar. cbolrF- t r u i ~ cnbatas clue 1150 sejarn alr~plns, clistnncia- das, :n ~uactas cluauto possi~rel e logare5 al7l.o-

prit,clc>, e eelnlwtL coin 1x1~1 si15-solo. Art Y33."Semestr:1!mellte dt vel ti o governo

orcl(-i:ai a todas as povoaqfie~ nw;~ 17isitn sani- taril)r, 1.~(301!1?11 CIO a0 h ~ ~ ~ I i : a l toi10~ GS t l ~ ~ l l t f ' ~ de grax-iclatle.

Ar' " ' t . d4."-Para os sei lTI(;aes cine invalitlem

depoie (lo alistalilellto g e l d dcver1-i o goveruu arl~itrnr, n1ri;t Sonlla snw-\?e cle vicla c u1~1al1ells50 me37 snl, couforr~le a i ~ l ~ d i ~ l ~ c l c f 0 ~ pnrcial 0x1

total

Page 15: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

n) Nos casos de eorrecqao podergo os de in- validade pareial ter servigo corresponilente.

Art . 3 3 5 . O -As acln~inistrczgiitts dos colzcelhos regnlnriio a forma de enterramentos, desigliaudo logay proprio, e coucedendo os respectlvos bi- lhetes, collforille esteja cletenniasclo.

a) Nos litoraes seguir-se-ha a forma do cos- tmme.

CAPITULO VX Art." 36 "- Creadas as oastts de correug&o,

onde c ~ E L Y ~ o entradas ,os :.ef ract,arios no servigo, tell1 ~enciiiieilto, lvas eoln alojallleato e vestua- rio, del-e~iio ellas a l ~ r a n g e ~ as atitas e officios indispensnveis ;i cololiin, de forlnn a (4~16 l~ossalu n'e1I:lil-t~ c:Jncl.ar-sc! t ci~nljer~l u s seri~iqties yut, sssim o requeiram, deiltro clos limites da verljx dispo- nivel para esse effeito.

cr) AY horas de serviqo dereriio ser iuterca- Iarlas pelos rudimentos de ensino primario.

I / ) Aleln cla verl~x qne sahe dos descontos dos s81arios dos serviqaes, jnsto e hnmsno ser8 que o gosTerno dispoillia dc? 11111 sul~siclio a~lunal no orqnlnento lmua t.duca@io a eusino lj tt9r:~rio n'es- trts casua.

c') L)e~-er:(i u GOT-evno ttstaljelrce~* os s:~larios coucealentcs (is d i~~er sas ar.'tes ir' of hcios l3arc~ 0s que, sol, ;L respectiva rigilaucia, elrelaGaln os lo- gnros c'le ~liostres, clacL poder%o ser ndmittidos de tunt:)s artistas yue ha sem traljallro.

Aut .O 37.'- 0 logay de professor primario

poderti ser accnlnalarlo par um d m fiscsaes ~ a e serii tamhem o fiscaI da casa de ao~recq8o.

Art ." 38." -0s prodnu-tos das obu:~s etc. cl'es - tas cxsas reve~teriiu a favor das uiesm~2~ e na falttt de serviqo, poder-sr-ha nas casas de co~.veq3o faze^ trabalhos concernentes As Ohms Publicas, cauiar.ns, etc?, clevitiameut.~! creditados na despeza cla currecqao.

4) Nib fnlta cle srtrvipu o fiscal l.especti\-o off?- uiark n'este sentido AO C4overn0, stdlllinistrador, Obms Y ul,lic;ts, Cnlnaras or1 or~kras repczrtiqfies do Estaclo.

Art.' :19."-0 citrgo de ilirector clas cams de trabalho ou correeqKo c1ererA sev oonfiadu ao I)irt-'ctoi', OLI cli(+f'~' ~ R S Obras Publicas, sol;, 26 vi- gilamcia ~noral e phiwiea do tx~raclor e Directel* do hosl~ital.

Art.@40."-- A alialentaqfio e vestuario neverit ser dtl attribuic;&u do fisct~l, cull1 o visto do Di- r e c t ~ ~ do hospit:tl, ~ L I adlninistraclor do colicelha.

CAPITULO VII

Art." 41 .'-Sos do~~~i l lgos e dias sant ific:ados, de~-ergo todos os serriqaas das casas de trabizlbo OLI co~re~qilt.) ser nt:oml)nuhaclos pel0 rrspectivo fiscal A rnissn 1ia~ochial.

Art." 42."--L>er-ez.;io ssr Imptisaclo?;, toclos 08 qut: lAGL,) s~,j.t:tl e deem entrnda nns rdf e~icl;ts cams.

Page 16: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

ra.thechis;tr n a s cas:is clt: cor-eLec(;ao, para o clue lhe serRo destinac!as lloras aclyuaclas.

Art." 43."-Sobre falta rle rnoralidade pocleiti o parocho serr1pl.e inytzirir e (:oluni111ljcsu. 5 an- ctoridarlt. c:oml~etente.

CAPITULO VIP1 333x1 GEL,% +.c>

Art ." 43."- Stlriic) cl~sterra dos, sulnmaria- alentt., corn visto cia ztdllli~list~a~iio t: curaclo~ tudos os cjar 116.0 so sujeitarn ao regilneli e clue por mais cle trez yews tenha111 (laclo entrada. na casa de correc~ho.

(4 As comrniss6es rezebcr5o pcdidos de traba- lhadores d'cstn ou d'cutra 1.7-ovincin, pcdidos que commr~nicariio a todas as outrzs c 5s casas de cor- recqGo, afim de qut: estns nu r c spe i t i~~os fiscaes pnssam tnmar nota dos que volullrarial~lente p e i - ram emigrar, dando-Ihes conheci~ncnto, por copia, das condiq6cs d e paganlento q!ie DS adqnirentes

' proponl-lam . Art." q5."--(2uaiquer adquirenie de fora da

Provincia deverd colocar no cofre das commizs6es7 alern da passagem respectiva, triiltn mil reis de adjzntarnentos ;,ara cada trabalhador.

a) nos trinta mil reis scrA descontaila a mesrna pcrcentagem que nos salarios mensaes e o restante entregue ao trabalhador cinco dias antes do em- barque.

A1.t." 46."-0s serviqxes co~n~)~t.heilclidos no 2 1 ' t . O 44, pocle~ao segt~il. T,alLa S. Thomb, ou on-

tros 1~)nt.os c!'o:iJc ~ejtilll requisit;ld~s traba- Ihadores, l~otleutlo talll)~siil as eo~unlissfies fazer segnir ttodo aquelle cyne su torue rel~eldt: uo ser- viqo, coiii infor~~lnc;;to do ruspet.tis.v fiscal e pic- tr;lo, illas selill)rtA l l i ~ d ~01~dic;ii~d (10 art.' 4.5.'

n 1 0.s ;td~jnil-tkntes dt, tr;~l~~llitldores p r a , a mtis111;~ 1)rovincu8 de~~s i t a rGo , al61rl da ptlssa- gem, T i i l t e luil r4is 110 ofr re i1as co i~ i~n i s sb~s que eg~ialulc:ltr st.1.a~ entregues del,ois d respdctivo tiescoutc), llnh I 'o~?L~~c'(;~o,s aliilt~;~ ((7 do art." 1.5.'.

6 1 Ktio at.1~50 co~lpre1ie:~~lidOS 110 ar t ." 46.' o h hervi(;ars ii cine s~ referr a ~tiiuea a] do a ~ t . " 3 . ' , t b :~izidit os- do sthxo ~nas ( : t~ I i~~o n~euoses LIC 15 il.111105.

A;.t.' 47 '---S. P ' l~c ) l l i@ t. Princ,il,t. ht1r5o con- hiclc~ndns colilo i o l l ~ l ile 4." aiassa e as ile irlais lwssessoea, f6r:t ria proviucia d'Angola, urn:$ ao- nn es1)l'uitii.

11) Kh'a zolla Jt: 4 ' classr o4 trtlbalhi~do~es i ~ ~ e l l ~ ~ i ~ l l ; : c l ~ s i?os i 1 ~ t . O ' I.", 2.", :'.*, 4.', 5.' e 6." serao r~hl)e~ti~r:tnlcilIte ang!.nlr~lt,adus 110s seus s:tlai jos colii iliais 50 "/,.

7)) As f;iztincltis que teilhttm lucdico de gar- tido, ellferalt4ro elassificado p o ~ attestados, am- 1tulauc;iws s enft?r..mztrias em cotlclieg~os de o de- leg,do dr saude 21s anctorisal., tt.~*iio dilaito B ~je~cel l tag~ln que o t~osljital recebe~ia (10s des- cbc)iltos a t o d ~ os S~L'S-~(;RPS, ~ n a s selnprc: corn a f i b , , ~ ' ; g t ~ s ; i o Citi e i l r i ~ d ~ ~ ' e do res;.ectivo tlt:lrga- do de st ;~cte

c) Para :I. ZUIIH es1)eeial o governo rogulaui-

Page 17: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

~ a 1 6 a percentagenl nos respec.tivcs kalar ius re- ferexltea aos a l t." nnlenciozlndos na d ine8 t i \ .

A l t . q . 3 8 - OF patl6cs de f61.a c?a provincia d'Angola :PI 80 ok1ligaijos w F F ~ P ~ ~ ~ D P os t~abi i - lbadores que rmjgl arEm paisa esses pontes.

a) A repntliaqiio A ohrjgatoria t) Para r , tffeito da ~eyatriaqr'to o serviy:il ou

t labdl~ador, a1 tisi x etc. desconta~~ri 20 "j, dos seus salarjcie que a e o r n m i ~ ~ ~ i o da loc-alidade co- lclcali 6 ordcm 80 wyatl lado 110 cofre cla corn- rnjw5o d o ~ ~ r l t o d e ~ m tjdn, derlois de d ; ~ totali- dade dos 'LO "I, reti] nr as jrnyiortancia de pnesa- gem e de tantos dias de ~alstrio quautos sejam os dias de viagem.

c) d ilnyo~'talic ;a (10s clias (It. vifigtm F C T ~ re- cebida p e l ~ ~ c p a t liaclo ;I bell do, e 0 excedeute no coh'e da eommissfto do ~ i o ~ t u (It> partic?:l

Armt." 49."- 0 s adqujr ~ n i e s de tlabalba dores niio podera(, fil'mar corn esttls, c.ontral:to de yes-

pon sabjlidade de prestaqiiu Lie sr~i~t~iqos, 1101' 111ais de t w s annos, fill(1os os qqrlaeb firm30 HI jeitos A rn1in.lt.a a) do n ~ t . " 48.".

Art." 50.'- --Dada a circumstancia de clual- yuer emigrante para K . Tl~omb ou outro ponto f 61+a da Yroviwia d'Ax~ go1 a , constituir ali fnrni- lia corn m u l h t ? ~ yue, a(:, tempo do tcwno do {:on- tracto do emjgrante, lhe falte para o ttlln~c, (lo seu (:ontract0 maj s que t ~ e z 111 rzes, ou vice-vrl- ea, serA o respective elniglziutt. obrigz~cln, ou :I

indemnisar o ptttrRcr contractante coln nrfi f e q o IBiquido dos salarios qne pel*cebcyis, ou a refox-

mar ;L p~esL;1y5{ P ( l t b ~(w-iqvs, ma,s 11 L I I I C ~ !-I, ir lu;, i s tempo clo ylre o yuc: falte iicr mil~l~ '~l . ,o r3u 1n:i11-

clebn para cotnplr!f o (10s menciol~ sclos tres 1 nos e a ssim obzigaclcr,r: rz ro!,;i t8ri arem-se juntos, 1 ~ 0

m t l i n , ~nulhcr c filhoe.

Page 18: urn - WordPress.com...project0 fosse a mar6 que apagasse, n'um esque- cimen~o duradouro, tantas paginss philantropicas, Inas ma! cabidas, de que intermitentes moralistas tern fsito

la'rio indicailo nos art." "'2.' 3.' 4 . 3 . O o 6.' dct'este projscto.

cc) Quando estes trabalhadores se tornern re- beIdes serGo incursos nas disposico'es da primcira parte do art." 44.' COZI a c~~nrninaqgio da alinea b ) do art.' 50."

Art.' 53.'-Estes trabalhadores yuando spjam para particulares devergo scr apresc.ritndos i s com- missdes que os distribuir50 sob as condlq6es d'es- tc: projccio.

Art."5,+"-As condiccjes tla repatriaqgo do art." 48.' alinca a) refcre-sc acs dois iexos.

Art.' 5 55 .O - A contribuiq50 industrial ilevera ser setirada da percentagerr~ dos descontos a que sc refere o 3-1.' 20.'

khi fica o projcctc do nosso Regulan;cnto de trabalhn obrigatorio para Angola.

N5o obdecernos a nenhum outro rcg.~;lai-nento e sim 6s necessidadcs que se irnk T ( i r 2 1 n . I

A nosco v6r e simples, o mais rei'iuzido pc-s- sivel e julgamol-o perfehamentc applicavel.

A gsnancia deixa de exibtir, a liberclade v;ii-sc a c c c n t u ~ ~ n d o , a Indclcncia cornllate-se, a repatria- ($0 garante-se, a hurnar~idade e retribuiqso irrna- nam-sc e a fan~iiia constitue-se.

0 trabalho t4 a fotlte de todl1 o bcn.1 ~ n c i ~ i l , ellc fccunda, instruc e civilisa. Irnp6e obrigaqjes mas cllas s io a hc:se e o principio da vida >ocinl que e umrt retribui~iio mutua, um n ~ o v i m ~ n t ~ trans- lativo dc principios e cornpcnsaq5o ti0 traba lho

que tudo movimenta. F a ~ c r n o l ~ o corn vista aos poderes superiores; prc.cisar;i clle de algumas re- modela~iics, mas estanios certos que serh c, prin- cipio para urn rogul?mrneo definitive qtje tei-riiinc: por ulna vez c o n o tarbilhrio de :ci.cu.;vq6es qw nos tern alvejacio e apague essa pagiila cc.gl.,u yuz tern enoJoa:.io a nossa hisloria di: adininistraq5o colonjai.

Sum! s resu nidos c n5o qilercrrlos glr1r1~~, mas born stria quc os pod zrcs sui~erlnrc. spproveitrm da escola do povn o que p!-)r vi.iltcra sij;i c f . i n - teressc gel-21, 1igan:lo.-ihe alguns momcrlto.: r ' c a t - ten~iio. Siio as n:crssidadcs r as situ:i;;i:.s dieiceis qu? nos cnsislam o iotniir nor,,?.; oriiiltaiocs. hlii fica pois c: no:;:;^ rt.g!ikt~nt:nt~) pal-il o t ~ a b d - 1 9 iibrigat~rio t.nl At>g.j:a I: oxala q:ic e l k . sL,ja , o yrin- cipio de uma noi7;i ~ : : , c I z ~ z para a agric:i!r::ra, cciin- mercio e industri~i .