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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ CARLOS GUILHERME GOMES DENILSON BECKER JHONY LUIZ CORRÊA FERREIRA ADAPTADOR PARA CADEIRANTES EM BICICLETA MARCA CALOI MODELO ASPEN CURITIBA 2015

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

CARLOS GUILHERME GOMES

DENILSON BECKER

JHONY LUIZ CORRÊA FERREIRA

ADAPTADOR PARA CADEIRANTES EM BICICLETA MARCA CALOI

MODELO ASPEN

CURITIBA

2015

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CARLOS GUILHERME GOMES

DENILSON BECKER

JHONY LUIZ CORRÊA FERREIRA

ADAPTADOR PARA CADEIRANTES EM BICICLETA MARCA CALOI

MODELO ASPEN

Relatório apresentado ao Curso de Engenharia Mecânica da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito avaliativo para conclusão da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso 2. Professor Orientador: Alexandre Lara

CURITIBA

2015

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TERMO DE APROVAÇÃO

Carlos Guilherme Gomes

Denilson Becker

Jhony Luiz Corrêa Ferreira

ADAPTADOR PARA CADEIRANTES EM BICICLETA MARCA CALOI

MODELO ASPEN

Este trabalho de conclusão de curso foi julgado e aprovado para a obtenção

do título de Bacharel no curso de Engenharia Mecânica, pela seguinte Banca

Examinadora do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Tuiuti do

Paraná.

Curitiba, de de 2015.

______________________________

Prof. Orientador Alexandre Lara

Universidade Tuiuti do Paraná

______________________________

Prof. Banca 1 Rodolfo H. Perdomo

Universidade Tuiuti do Paraná

______________________________

Prof. Banca 2 Paulo Lagos

Universidade Tuiuti do Paraná

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DEDICATÓRIA

Este trabalho é dedicado aos nossos pais, esposas, namoradas e filhos, por terem acreditado em nós e investido na nossa educação.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus por mais esse sonho concretizado, ao ensinamento de todos os professores, ao apoio da nossa família mãe, pai, irmãos,

esposas e filhos. Sem vocês nada disso seria possível!

Muitos obstáculos foram impostos durante esses últimos anos, mas graças a vocês nós não fraquejamos e mantivemos nosso foco para não desistir dos nossos ideais.

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A simplicidade é o último grau de sofisticação. (Leonardo da Vinci)

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RESUMO Curitiba é conhecida por oferecer diversas opções de acessibilidades em sua

estrutura (ônibus com rampas para deficientes, grande parte das calçadas possuem

rebaixo para acesso de cadeirantes, todos os órgãos públicos possuem acesso

facilidade para pessoas com necessidades especiais). A cidade possui mais de 100

km de ciclovias, parques, bosques e diversas opções de lazer, porém quando o

assunto é lazer, pessoas com deficiência e seus familiares não possuem muitas

opções.

Este é o projeto de um adaptador para cadeirantes em bicicleta da marca Caloi

modelo Aspen, tem a finalidade de proporcionar uma opção de lazer para pessoas

com deficiência e viabilizar a construção de um protótipo. Neste trabalho de

conclusão de curso é apresentada a pesquisa de mercado através de questionário,

FMEA, Benchmarking, casa da qualidade (QFD) e suas soluções.

Palavras-chave: Adaptador para cadeirante. Deficientes. Lazer. Familiares.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1- MEDIDAS DE CADEIRA DE RODAS ........................................................ 14

Figura 2- GRÁFICO PERFIL DOS ENTREVISTADOS ............................................. 16

Figura 3- GRÁFICO DE SUGESTÃO DO VALOR INICIAL ....................................... 16

Figura 4- GRÁFICO DE ACEITAÇÃO DO PRODUTO .............................................. 17

Figura 5- MEDIDAS DO ARO DA BICICLETA CALOI ASPEN .... Erro! Indicador não

definido.

Figura 6- PROTÓTIPO ADAPTADOR PARA CADEIRANTES EM BICICLETAS

CALOI ASPEN .......................................................................................................... 22

Figura 7- REGIÕES DE CÁLCULOS DAS TENSÕES .............................................. 23

Figura 8- MEDIDAS DOS SEGMENTOS PARA UM ADULTO DE 1,80 METROS ... 24

Figura 9- CENTRO DE MASSA SEGMENTOS DO CORPO HUMANO ................... 25

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1- BENCHMARKING CADEIRA DE RODAS ................................................ 14

Tabela 2- MASSA PROPORCIONAL PARA CADA SEGMENTO DO CORPO ........ 26

Tabela 3- RESULTADO PARA UMA PESSOA DE 1,80M DE ALTURA E 80 KG ..... 26

Tabela 4- CUSTOS MATERIAIS DE PROJETO ....................................................... 28

Tabela 5- CUSTOS FINAIS DE PROJETO ............................................................... 29

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9

2 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 10

3 OBJETIVO .............................................................................................................. 11

4 BENCHMARKING DE PRODUTO ......................................................................... 12

5 BENCHMARKING DE MERCADO ......................................................................... 14

6 BICICLETA ............................................................................................................. 17

7 DESDOBRAMENTO DE FUNÇÃO QUALIDADE ( QFD) ....................................... 18

8 MÓDULO DE ANÁLISE DE FALHAS ..................................................................... 19

9 PROJETO CONCEITUAL ...................................................................................... 22

10 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 30

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 31

12 APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO ......................................................................... 33

13 APÊNDICE B - QFD ............................................................................................ 36

14 APÊNDICE C - FMEA .......................................................................................... 37

15 APÊNDICE D – DESENHOS TÉCNICOS ............................................................ 38

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1 INTRODUÇÃO

Conforme pesquisa realizada pelo IBGE (2001), publicada pelo JORNAL

FOLHA DE SÃO PAULO (2001), há no Brasil 24,5 milhões de pessoas portadoras

de deficiência, isto totaliza 14,5% da população brasileira. O jornal informa que

foram incluídas na pesquisa todas as pessoas que apresentem alguma dificuldade

de enxergar, de ouvir, de locomover-se ou tenham alguma deficiência mental.

Curitiba é conhecida por oferecer diversas opções de acessibilidades em

sua estrutura, ônibus com rampas para PNE (Portadores de necessidades

especiais), grande parte das calçadas possuem rebaixo para acesso de cadeirantes,

todos os órgãos públicos possuem acesso para facilidade dos PNE, porém quando o

assunto é lazer, pessoas com deficiência e seus familiares não possuem muitas

opções. A cidade possui mais de 100 km de ciclovias, parques, bosques e diversas

opções de lazer.

Apesar da preocupação da cidade, em manter acessível diversos lugares

para pessoas com limitações, cadeirantes não têm muitas opções para usufruir as

diversas opções de lazer disponíveis na cidade como ciclovias nos parques e

bosques por exemplo. Para um cadeirante um passeio de bicicleta no parque com

sua família é uma operação cansativa, pois o cadeirante precisa acompanhar o

familiar em sua bicicleta em grandes trajetos.

Considerando esta temática abordada, o projeto visa criar um adaptador

para cadeirantes em bicicleta marca Caloi modelo Aspen aro 26”.

O projeto dispõe de uma cronologia envolvendo estudos teóricos sobre o

assunto, análise de ferramentas da engenharia (Benchmarking, QFD, FMEA,

memorial de cálculos) que serão explanados no decorrer do trabalho, além de uma

conclusão com a viabilidade de aplicação deste projeto.

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2 JUSTIFICATIVA

Um simples passeio em família, com bicicleta em parques é uma atividade

que se faz limitada quando um dos membros da família é cadeirante, pois esta

atividade comum acaba se tornando cansativa e não prazerosa, devido a

dificuldades que os envolvidos terão para auxiliar o cadeirante.

Um sistema de adaptador que possibilita levar o cadeirante para passeios

ciclísticos acoplado a uma bicicleta tem a finalidade de tornar o passeio dessas

pessoas uma atividade de lazer prazerosa, propiciando aos envolvidos uma opção

de atividade de lazer e inclusão social reduzindo os riscos de acidentes durante as

atividades e minimizando os esforços físicos.

Estas pessoas que muitas vezes se tornam prisioneiras em suas residências

por falta de opção de lazer, tem agora este projeto que visa proporcionar uma

melhoria e diversão em suas vidas. O projeto tem com essência livros para

abordagem empírica e técnica para construção de um protótipo, além de desenhos

técnicos demonstrativos elaborados no Software SolidWorks.

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3 OBJETIVO

Apresentar todas as etapas necessárias para desenvolver e construir um

protótipo, visando o menor custo de produção e atendimento de todos os requisitos

do cliente, tais como conforto, segurança e portabilidade. Proporcionar uma opção

de lazer para pessoas com deficiências de locomoção.

Etapas do projeto:

1. Requisitos de projeto;

2. Brainstorming;

3. Croquis;

4. Dimensionar o protótipo;

5. Estudos de viabilidade;

6. Cálculos estruturais;

7. Desenhos técnicos;

8. Viabilidade do projeto;

9. Protótipo;

10. Ensaios práticos

11. Conclusão e resultados.

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4 BENCHMARKING

Benchmarking pode ser definido como um processo conduzido por uma

entidade para aplicação de boas e melhores práticas reconhecidas por um segmento

de mercado. Segundo Soutes e De Zen (2005), o benchmarking foi a ferramenta

mais utilizada por uma amostra de empresas americanas, considerando os artefatos

utilizados para mensuração de desempenho. Em território nacional, os estudos

recentes de Guerreiro, Cornachione Junior e Soutes (2011) e de Teixeira et al.

(2011) também evidenciam uma elevada adoção da ferramenta na gestão das

empresas.

Zairi e Leonard (1995) definem o benchmarking como sendo uma ferramenta

“de processo contínuo de medir produtos, serviços ou processos com relação aos

concorrentes mais fortes ou aos líderes internacionais reconhecidos do setor”.

Inicialmente será abordado o Benchmarking de cadeira de rodas. A pesquisa

utiliza-se da rede internacional de computadores (internet) com o objetivo de

identificar os materiais e dimensões utilizados em diferentes modelos de cadeiras de

rodas.

4.1 BENCHMARKING DE PRODUTO

O Benchmarking de produto é voltado para parte técnica do projeto, ou seja,

construção. Exemplo: dimensões, normas aplicáveis, acessórios, versatilidade e

outros.

4.1.1 BICICLETA

No Brasil, o modelo de Bicicleta mais vendida é a mountain bike, devido às

condições das estradas atuais do país. As únicas que ofereceriam condições pra se

utilizar bicicleta do tipo “estrada” ou “speed”, são as grandes rodovias, onde o

tráfego é intenso e quase sempre a bicicleta é proibida de circular.

A mountain bike possui uma maior versatilidade, podendo trafegar em

parques e estradas que não são pavimentadas ganhando assim uma popularidade.

Devido a disponibilidade de ter o produto, o modelo de bicicleta a ser

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adotada para aplicação deste projeto em questão é a bicicleta do tipo Montain bike,

marca Caloi modelo Aspem, com aro de 26 polegadas e com vinte e uma marchas,

facilitando a viabilização do projeto, visto que possibilita a realização de testes com o

projeto.

A medida do aro de uma bicicleta é realizada de uma extremidade exterior a

outra do raio da bicicleta, como é mostrada na figura 5:

Figura 1- MEDIDAS DO ARO DA BICICLETA CALOI ASPEN

Fonte: CALOI Aspem. Disponível em: <http://www.caloi.com.br>. Modificada pelo autor

4.1.2 CADEIRA DE RODAS

Pesquisou-se quatro modelos de cadeiras de rodas com a finalidade de

analisar os diferenciais existentes entre os modelos de forma a orientar o projeto em

termos de desempenho e custo benefício. Como mostra a Tabela 1:

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Marca Modelo Dimensões do assento Dimensões da

cadeira Aro

traseiro Material

CDS/ MODELO

2000

Largura 40 cm

Profundidade 43 Altura do encosto 40 cm

Largura total 65 cm Comprimento 76 cm

24”

Aço carbono

SAE 1020

Otto Bock Largura 45 cm Profundidade 40

Altura do encosto 40 cm

Não fornecidas pelo fabricante.

24”

Alumínio

Ortometal – Plus 131

Largura 42 cm Profundidade 40 cm

Altura do encosto 40 cm

Largura total 64 cm Comprimento 100

cm

24” Aço carbono SAE 1020

Freedom - Clean Manual

Largura 50 cm Profundidade 42 cm

Altura do encosto 40/50 cm

Largura total 60 cm Comprimento 105

cm

24”

Não especificado

Tabela 1- BENCHMARKING CADEIRA DE RODAS

Fonte: Os próprios autores.

No processo de benchmarking, os modelos estudados possuem medidas e

materiais de fabricação semelhantes, independente das diferenças entre as

indústrias.

Com base nos dados definem-se as medidas que constam na norma NBR

9050: 2004, conforme ilustrado na Figura 1:

Figura 2- MEDIDAS DE CADEIRA DE RODAS

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2004, P.06).

O Benchmarking realizado com a cadeira de rodas teve como resultado para

o projeto as dimensões necessárias para o adaptador para cadeirantes em bicicleta

Caloi Aspem.

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Em razão da bicicleta adotada para o projeto ser a da marca Caloi, modelo

Aspem, que tem aro com 26 polegadas de diâmetro, as dimensões da cadeira

seguiram os dados obtidos, optou-se utilizar o mesmo diâmetro no adaptador de

forma a manter a padronização.

4.2 BENCHMARKING DE MERCADO

Este é voltado para a parte de mercado do produto. Exemplo: preço,

quantidade de concorrentes, facilidade de fabricação, o que os concorrentes

oferecem e outros.

Foi realizada uma pesquisa de mercado, conforme ilustrada no apêndice A,

em órgãos especializados para deficientes físicos, tais como, a ADFP -

ASSOCIAÇÃO DOS DEFICIENTES FÍSICOS DO PARANÁ.

A pesquisa de aceitação foi realizada na primeira quinzena de março de

2014, conforme se encontra no Apêndice A, com pessoas deficientes usuárias da

ADFP- Associação dos Deficientes Físicos do Paraná, referente à aceitação do

adaptador para cadeirante em bicicleta aro 26 Caloi modelo Aspen com 21 marchas.

Um total de doze pessoas foram entrevistadas, sendo, quatro mulheres e oito

homens com idades entre 22 a 63 anos. Todos responderam que comprariam o

produto apresentado no questionário, caso tivessem um filho portador de

necessidades especiais. Estas mesmas pessoas indicariam o produto a outras

pessoas adquiram o equipamento. Dos entrevistados dez pessoas responderam

que não tiveram contato ou conhecem um produto similar, duas pessoas tem

conhecimento de produto similar. Nove pessoas pagariam o valor entre R$ 600,00 a

R$ 800,00 reais, um não soube opinar, duas pagariam o valor de R$ 600,00 reais.

Oito avaliaram o produto muito útil para a sociedade e 04 pessoas avaliaram como

pouco útil a sociedade. Os gráficos das Figuras 2, 3 e 4 explanam os resultados da

pesquisa realizada:

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Figura 3- GRÁFICO PERFIL DOS ENTREVISTADOS

Fonte: Os próprios autores.

Figura 4- GRÁFICO DE SUGESTÃO DO VALOR INICIAL

Fonte: Os próprios autores.

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Figura 5- GRÁFICO DE ACEITAÇÃO DO PRODUTO

Fonte: Os próprios autores.

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5 DESDOBRAMENTO DE FUNÇÃO QUALIDADE ( QFD)

Segundo Cheng (Et. Al, 1985), “O QFD (Desdobramento da função

Qualidade) é uma metodologia que tem por objetivo auxiliar na gestão do processo

de desenvolvimento de modo a manter seu foco sempre voltado para o atendimento

das necessidades dos clientes”.

Com a ferramenta QFD, através da identificação e desdobramento de

algumas variáveis que compõe o produto como: característica, especificações dos

mecanismos e componentes, parâmetros de processo, confiabilidade, custos, etc.

São dispostas por meio de duas tabelas, matriz, que são visualizadas

horizontalmente e outra verticalmente, este processo consiste em transferir a

importância relativa dos dados de uma tabela matriz para os dados de outra tabela,

em função das relações existentes entre elas.

Esta ferramenta permite tornar tais relações explicitas, permitindo a

priorização das várias tomadas de decisões durante o processo de desenvolvimento

do produto, bem como potencializar o trabalho da equipe, na qual se desenvolve

uma compreensão comum sobre as decisões, suas razões e programar as decisões

que serão tomadas durante o desenvolvimento do projeto em questão.

Neste tópico são apresentados os benefícios e dificuldades da implantação

do método, QFD (apêndice B), assim como uma análise dos resultados obtidos.

Com os resultados do QFD, encontram-se os graus de participação e a

influência dos principais pontos para focar:

• 1 - Padronizar altura mínima e máxima da pessoa à utilizar

• 2 - Preços dos materiais utilizados

• 3 - Massa que o produto suporta

• 4 - Distâncias entre roda e cadeira / massa do conjunto

• 5 - Padronizar velocidade da bicicleta (segurança)

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6 MÓDULO DE ANÁLISE DE FALHAS

O FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) é uma ferramenta que tem como

principal objetivo analisar e evitar falhas no projeto. Esta análise é realizada por meio

de verificações das falhas potenciais para propor ações de melhoria visando evitar a

falha no projeto. Esta ferramenta de qualidade assegura que as chances do projeto

ou processo falhar sejam reduzidas e observadas com antecedência.

As etapas e a maneira de realização dos FMEA ocorrem em duas etapas:

FMEA de Produto, onde são consideradas as falhas que poderão ocorrer dentro das

especificações do projeto e FMEA de processo, que consiste nas falhas no

planejamento de processo.

Considerando a importância de mensurar as possíveis falhas do projeto e

analisa-las como um todo foi utilizada essa importante ferramenta da Engenharia

que o FMEA (mencionado anteriormente).

Considerando o Adaptador planejado foram selecionadas as peças críticas

para realização da análise de falhas, sendo estas:

- Barra Principal;

- Roda;

- Câmara;

- Pneu;

- Porca de fixação do adaptador na bicicleta.

Com a definição das peças utilizadas foram abordadas todas as falhas

possíveis encontradas de FMEA DESIGN (Apêndice C) e com isso foi realizada a

abordagem dos itens críticos do projeto. Na sequência os pontos encontrados a

partir da ferramenta de análise de falhas e suas respectivas observações.

Na Barra Principal os detalhes para observação segundo a Análise de

Falhas foram (risco de acidentes, adaptador inoperante e desalinhamento do

equipamento).

Para evitar um maior risco de acidentes:

- Atenção na especificação das características do material;

- Dimensionamento estrutural;

- Verificação das tolerâncias de projeto;

- Cálculos de tensões e esforços.

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Para evitar que o adaptador fique inoperante:

- Verificar material resistente a flambagem para evitar a quebra;

- Verificação das tolerâncias de projeto.

Para evitar que o adaptador fique desalinhado com o sistema da bicicleta:

- Dimensionamento estrutural;

- Cálculos de tensões e esforços.

Outro item crítico encontrado foi a Roda, pois ela tem função importante no

funcionamento e na movimentação do sistema do adaptador. Os detalhes

observados para as falhas foram: vibração excessiva do adaptador e risco de

acidentes.

Para evitar um maior risco de acidentes e a vibração excessiva do

adaptador:

- Especificar material para evitar falha;

- Verificação das tolerâncias de projeto (medidas de aro);

-Especificar medidas estruturais necessárias que atendam ao projeto

(especificações e referências).

Para dar continuidade a prevenção e análise de falhas foram selecionados o

pneu e a câmara de ar. Com estes itens as observações foram (risco de acidentes,

desconforto ao usuário, desgaste das rodas com o atrito com o solo, eminente falha

na frenagem).

Para evitar um maior risco de acidentes, desconforto ao usuário e desgaste

das rodas com o atrito com o solo:

- Especificar medidas estruturais do projeto e as características necessárias

no modelo da roda e da câmara de ar;

- Pesquisa de mercado adequada para a escolha do fornecedor.

Para evitar a Eminente Falha na Frenagem:

- Especificar medidas estruturais do projeto e as características necessárias

no modelo da roda (Características do Friso, ARO e material necessário).

O último item crítico que o FMEA apontou foi com o detalhe na Porca de

fixação do adaptador na bicicleta. Este material pode conter diversas falhas

potenciais (porca pode estar empenada, quebrada) e os riscos ligados à segurança

são os mais críticos (Falha na fixação da estrutura do adaptador e risco de acidentes

durante a utilização).

Para evitar os riscos desta falha foram apontadas as seguintes soluções:

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- Especificar material correto para aplicação com as características

necessárias para não ocorrer à falha;

- Especificação da Rosca da porca para garantir a segurança e

aplicabilidade necessária do material.

Com os itens abordados obteve a importância do uso da ferramenta FMEA

na análise e viabilidade de qualquer projeto.

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7 PROJETO CONCEITUAL

Projeto conceitual é a etapa que descreve os procedimentos (conceitos) e a

forma de construção do projeto.

7.1 BASES UTILIZADAS E PROTÓTIPO

Segundo informações da POF – Pesquisa de Orçamentos Familiares (2002-

2003), a média de massa dos brasileiros está em 70,6kg para os homens e 59,8kg

para as mulheres. A relação da altura para homens é de 1,67m, enquanto para as

mulheres é de 1,56 m, segundo publicação do jornal FOLHA DE SÃO PAULO (2004,

Brasileiro médio não ultrapassa 1,70). Estes dados direcionam o princípio de

dimensões e massas distribuídas no adaptador. Com base nestes dados o suporte

foi projetado para pessoas com altura entre 1,45m à 1,80m, com massa entre 45 à

80 kg.

Com estas informações iniciais foi criado com o auxílio do software

SolidWorks (2013) um protótipo para base do projeto, como mostra a figura 6:

Figura 6- PROTÓTIPO ADAPTADOR PARA CADEIRANTES EM BICICLETAS CALOI ASPEN

Fonte: Os próprios autores.

Com base no desenho esquemático da figura 6 foi dimensionada a estrutura

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do projeto e analisados os fatores necessários, com isso o projeto foi dividido em

dois principais subconjuntos, sendo eles:

Subconjunto Estrutura (desenho técnico 6, apêndice D);

Subconjunto Estofado (desenho técnico 3, apêndice D);

7.2 CÁLCULOS

A análise das informações das tensões principais das atuações das forças no

protótipo foi calculada para validar as tensões iniciais de viabilidade e aplicação do

projeto. O adaptador possui soldas para união dos itens que formam sua estrutura.

Soldas são pontos que necessitam cuidados, pois são regiões que estarão com o

material fragilizado. Dentre as conexões que possuem soldas, alguns pontos críticos

foram identificados para análise e cálculo, em que o projeto estará sujeito a tensões

maiores. Os pontos observados que estão sujeitos as tensões mais críticas são os

“C” e “D”, identificados na Figura 7, as tensões calculadas foram de cisalhamento,

torção e flexão:

Figura 7- REGIÕES DE CÁLCULOS DAS TENSÕES

Fonte: Os próprios autores.

Para validar os parâmetros primeiramente se faz necessária a avaliação do

centro de massa. Para realização do cálculo foram utilizadas as bases do estudo

(REF), que dividiu o corpo humano em partes, sendo elas: cabeça, tronco, coxa,

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perna, braço e antebraço, considerando um ser humano de 1,80 metros de altura e

massa de 80 kg.

O comprimento de cada segmento pode ser estipulado partindo da altura do

indivíduo, a Figura 8 trás as medidas padrões de cada segmento para um ser

humano adulto de 1,80 metros:

Figura 8- MEDIDAS DOS SEGMENTOS PARA UM ADULTO DE 1,80 METROS

Fonte: Padrão para comprimento dos segmentos do corpo humano (RODACKI, 2005)

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25

O centro de massa de cada segmento é outro fator necessário. Partindo dos

mesmos dados de altura, na Figura 9 é possível visualizar como é dividido o centro

de massa de cada segmento:

Figura 9- CENTRO DE MASSA SEGMENTOS DO CORPO HUMANO

Fonte: Posição do centro de massa para cada segmento do corpo humano (RODACKI, 2005).

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Para estimativa do peso de cada um dos segmentos do corpo humano, foi

tomada como base a Tabela 2:

Tabela 2- MASSA PROPORCIONAL PARA CADA SEGMENTO DO CORPO

Fonte: TCC Desenvolvimento de uma cadeira de rodas acoplada de um mecanismo que permita

posicionar e sustentar o cadeirante em pé (TOMOTANI, et. al., 2011)

Para uma pessoa de 1,80 metros e 80 kg, foram obtidos os resultados

mostrados na Tabela 3:

Tabela 3- RESULTADO PARA UMA PESSOA DE 1,80M DE ALTURA E 80 KG

Fonte: TCC Desenvolvimento de uma cadeira de rodas acoplada de um mecanismo que permita

posicionar e sustentar o cadeirante em pé (TOMOTANI, et. al., 2011)

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Nestes estudos foram obtidos que haveria uma pequena variação na posição

do centro de gravidade, na ordem de 1 cm, tomando isto como base, parte do ponto

que este valor é irrisório, ou seja, a variação no centro de gravidade torna-se

desprezível para fins de cálculos.

Considerando os dados obtidos para uma pessoa de 1,80 m e 80 kg foram

analisados e retirados os dados para estruturar os cálculos na seguinte sequência

(encontrados no APÊNDICE E) :

Diagramas de corpo livre da estrutura;

Cálculos das forças e momentos atuantes;

Cálculo da tensão de cisalhamento na solda;

Cálculo da tensão de torção na solda;

Com os resultados demostrados nos cálculos, as normativas de segurança e

aplicação dos materiais validam o projeto aplicando que os tubos de sustentação em

aço SAE 1020 atendem a todas as tensões as quais estarão sujeitos, garantindo que

não haja nenhuma falha e o usuário disponha de conforto e segurança durante a

utilização do adaptador de cadeirante para bicicleta de passeio Caloi Aspen.

9.3 CUSTOS DE FABRICAÇÃO

O projeto foi dimensionado para utilizar o maior número possível de “itens de

prateleira”, ou seja, itens comerciais, padrões que são encontrados em lojas. Esta

decisão buscou a redução de custos, padronização e facilidade na montagem do

protótipo.

Os itens utilizados em projeto são no geral comerciais de pronta entrega, e

alguns demandam modificação. Um exemplo são os tubos que demandam

conformação, soldas e procedimentos para sua estruturação final de projeto. Foi

definido que todos componentes do projeto serão aplicados componentes

comerciais.

A gama de componentes comerciais que não necessitam nenhuma forma de

procedimento de transformação para montagem no protótipo é:

- Roda completa (formada pelo cubo, raios, pneu e câmara);

- Cinto de segurança três pontos (formado pelo cinto com a trava e engate

de travamento);

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- Parafusos franceses que são utilizados para fixação das pontas do cinto de

segurança;

- Conjunto parafuso e porca para fixação da estrutura secundária do projeto

na bicicleta;

- Porca auto-travante responsável pela fixação do eixo principal na bicicleta.

A gama de componentes comerciais que necessitam procedimentos para

montagem no protótipo é:

- Tubo com 6 metros de comprimento, diâmetro externo de 32 mm, com

parede de 3 mm;

- Chapa de aço SAE 1020 com as medidas de 1000 mm de comprimento,

500 mm de largura por 2 mm de espessura;

- Conjunto eixo completo que sustentará a roda do protótipo;

- Espuma Foam Board utilizada para fabricação do estofado, 1 m²;

- Tecido Courvin utilizado para fabricação do estofado, 1 m²;

- Rebites utilizados para fixação e fechamento do estofado.

Com base na estrutura dimensionada, iniciou a pesquisa e levantamento dos

custos de projeto. A Tabela 4 apresenta o custo dos materiais que serão utilizados

no projeto:

Tabela 4- CUSTOS MATERIAIS DE PROJETO

Fonte: Os próprios autores.

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29

Para fabricação da estrutura do produto, são necessários alguns

procedimentos. Primeiramente a montagem do assento e encosto, em que há

conformação da espuma na chapa de aço, cobrindo com tecido e rebitando o tecido

na chapa, finalizando a montagem do Subconjunto Estofado (Apêndice D), a hora de

estofador terceirizado é em torno de R$ 50,00. Considerando 1 hora para este

trabalho o custo com esta mão de obra seria de R$ 50,00.

Para fabricação da estrutura de sustentação, inicia-se com os cortes e

conformações dos tubos para as medidas e ângulos necessários, após conformados

nos padrões os tubos são soldados formando o Subconjunto Estrutura (Apêndice D),

para concluir é soldado o eixo (que sustentará a roda) na barra principal do protótipo

e por fim soldado o estofado na estrutura. A hora de soldador é em torno de R$

60,00, considerando 1 hora e meia para o serviço, o custo de mão de obra com

soldas e montagem da estrutura é de R$ 90,00.

Após finalizada a montagem de toda estrutura, são fixados os componentes

externos, que são as porcas, parafusos, cinto de segurança e roda.

Tendo concluído o estudo é possível definir o custo do projeto, mostrado na

Tabela 5 a seguir:

Tabela 5- CUSTOS FINAIS DE PROJETO

Fonte: Os próprios autores.

Por tratar-se de um projeto inovador, não tendo sido encontrados

concorrentes no mercado, a margem para venda do produto aplicada poderia ser de

100%. Com isso o valor final do produto para venda seria de R$ 858,96.

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8 CONCLUSÃO

O intuito do projeto foi viabilizar uma nova opção de lazer para cadeirantes,

aplicável em parques, ciclovias, eventos (caminhadas, maratonas) e em outros

locais que comportam a atividade.

Para a realização do trabalho foram utilizadas conhecimentos abordados na

ementa do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Tuiuti do Paraná. As

principais ferramentas da qualidade utilizadas foram Benchmarking, QFD e Fmea.

Destas foram extraídas as especificações técnicas para o desenvolvimento do

produto.

Para viabilizar o projeto foram utilizados conhecimentos de disciplinas

abordadas no curso de engenharia, tais como: Cálculo, resistência dos materiais,

mecânica (estática e dinâmica), elementos de máquina, desenho técnico, tecnologia

dos materiais, metrologia, projetos mecânicos e outras.

Os cálculos estruturais demostraram a viabilidade e aplicação do projeto, pois

a estrutura do adaptador suporta, dentro dos limiteis aplicados, esforços submetidos

durante sua utilização.

O adaptador de cadeirantes em bicicleta de passeio Caloi Aspen foi projetado

e concluído com os dos dados retirados dos cálculos e das ferramentas da

qualidade.

Este trabalho serve como base para a construção de um protótipo,

necessitando de maiores estudos de aprofundamento com melhorias e adequações

para realizar um projeto para disponibilidade comercial e de produção em escala do

produto.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rio de Janeiro - RJ, 2004. Norma Brasileira NBR 9050, 2004. BEER, FERDINAND; JÚNIOR, E. RUSSEL J. (1995). Resistencia dos materiais 3ª edição. CALOI. Produtos. Disponível em: <http://www.caloi.com.br> Acesso em 16 junho 2015. CDS. Dados técnicos cadeiras de rodas. Disponível em: <http://cdscadeiraderodas.com.br> Acesso em 20 maio 2015. FERREIRA, A. B. H. (1999). Novo Aurélio. FREEDOM. Dados técnicos cadeiras de rodas. Disponível em: <http://www.freedom.ind.br> Acesso em 20 maio 2015 FWA EQUIPAMENTOS MÉDICOS HOSPITALARES. Dados técnicos cadeiras de rodas Ortometal. Disponível em: <http://fwa.com.br> Acesso em 20 maio 2015. HALL, ALLEN S. (1975). Elementos orgânicos de máquinas 1ª edição. IBGE. São Paulo - SP, 2013. Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Disponível em: <http://7a12.ibge.gov.br> Acesso em 07 maio 2015. KRAFETUSKI, E.; DRUMOND, F.B.; BOAN, F.S.; PRATES, L.R.; VILELA, R.M. (1995). QFD: planejamento da qualidade. MARQUES, P. V. (1991). Tecnologia da soldagem 1ª edição. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Brasília - DF, 2009. Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência no Sistema Único de Saúde – SUS. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br> Acesso em 05 maio 2015. NIEMANN, G. (2002). Elementos de máquina Vol.1. MONARK BICICLETAS. Produtos. Disponível em: <http://www.monark.com.br> Acesso em 16 junho 2015. NETSHOES. Produtos bicicleta. Disponível em: <http://www.netshoes.com.br> Acesso em 16 junho 2015. OHLSEN, HIGDON; STILES; WEESE; RILEY (1981). Mecânica dos materiais 3ª edição.

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OTTOBOCK. Dados técnicos cadeiras de rodas. Disponível em: <http://professionals.ottobock.com.br> Acesso em 20 maio 2015 PESSOTI, I. (1984). Deficiência mental: da superstição à ciência. São Paulo: EDUSP. SILVA, A.Q.; TRINDADE, DENNER; PAULA, E. A. DE; BATISTA, I. N.; MARTINS, J. P.; MAGALHÃES, R. S. (2013). Proposta de Implantação de FMEA em uma Empresa de Máquinas – Ferramenta. UNINCOR UFMG. Belo Horizonte – MG, 1995. CHENG, L.C.; SCAPIN, C.A.; OLIVEIRA, C.A.;

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12 APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO

Você está sendo convidado(a) a participar como voluntário(a) de uma pesquisa

sobre Cadeira de Rodas Adaptável em Bicicleta para Passeio, que tem como

objetivo obter dados para embasar o Trabalho de Conclusão de Curso da

Universidade Tuiuti do Paraná, do Curso de Engenharia Mecânica, e têm como

objetivos específicos verificar a aceitação do protótipo no mercado e aceitação das

pessoas com necessidades especiais. Sua participação não é obrigatória e será

mantida em sigilo. Os dados da pesquisa podem vir a ser publicados/divulgados

respeitando a sua privacidade. Qualquer duvida pergunte a(o) pesquisador(a) com

quem você esta conversando neste momento. Agradecemos pela colaboração.

Descrição breve do projeto:

Objetivo: criar uma cadeira de rodas adaptável em bicicleta para passeio com

deficientes físicos e mentais, visando inserir pessoas com necessidades especiais

em atividades de lazer junto à sociedade, dando a oportunidade de tornar suas vidas

melhores.

Imagens do protótipo:

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QUESTIONÁRIO

01-Dados pessoais:

Idade: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

Escolaridade:

02- Para pessoas deficientes, você acha que existem muitas opções de lazer em

parques?

( ) Sim ( )Não

03- Se você tivesse ou tem um filho com deficiências físicas ou mentais, e tivesse a

oportunidade de ter acesso a um passeio de bicicleta junto com seu filho, lhe

interessaria?

( ) Sim ( )Não

04 – Você já avistou um equipamento igual ou semelhante a este?

( ) Sim ( ) Não

05 – Todos nós temos direito ao lazer. É o que assegura a Constituição Federal de

1988. A maioria das passeatas de bicicletas é para pessoas de todos os gêneros, no

entanto, o grande número de participantes são pessoas que não apresentam

deficiências. Você acha importante que trabalhos como este possa oferecer a

possibilidade de inserir crianças e jovens com necessidades especiais em atividades

como esta?

( ) Sim ( ) Não

06 – Caso você tivesse interesse em comprar este produto, qual valor você

pagaria?

( ) até R$ 600 ( ) de R$ 600 à R$ 800 ( ) R$ 1000 ( ) mais de R$ 1000

07 – Você indicaria este produto para outra pessoa?

( ) Sim ( ) Não

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08 – Qual sua avaliação final sobre o produto?

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

(8)

(9)

(10)

0 a 3 o projeto não é útil para a sociedade e não atende minhas expectativas para

um produto para lazer.

4 a 7 o projeto é pouco útil para a sociedade e atende um pouco minhas

expectativas para um produto para lazer

7 a 10 o projeto é útil para a sociedade e atende minhas expectativas para um

produto para lazer.

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13 APÊNDICE B - QFD

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14 APÊNDICE C - FMEA

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16 APÊNDICE D- DESENHOS TÉCNICOS

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15 APÊNDICE E- CÁLCULOS ESTRUTURAIS

Os dados da FIGURA A foram retirados do trabalho e representam a

aplicação das forças e massas com refêrencia nos dados da TABELA A.

Na sequência estão descritos os cálculos realizados:

1) Diagrama de Corpo Livre;

2) Forças e Momentos resultantes;

3) Cálculo da Tensão de Torção no ponto D (FIGURA A);

4) Cálculo da tensão de torção no ponto C (FIGURA A);

5) Ánalise e viabilidade dos valores.

Todos os cálculos representados no decorrer dos dados foram realizados

com referência no livro Projeto de engenharia mecânica, do autor Shigley 7ª ed. As

unidades dos dados estão no SI (Sistema Internacional de Unidades).

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40

1) Diagrama de Corpo Livre;

Na sequência estão dipostos os Diagramas de Corpo Livre no ponto D,

subdivididos em D‘ e D“:

D‘

A força de tensão no ponto D‘ é dada por .

, para fins de cálculo

, onde:

mc = massa da parte do corpo humano que está aplicada no ponto D‘ (2 coxas, 2

pernas – dados da TABELA A) ;

g = gravidade = 9,81 m/s².

O Momento no ponto D‘ é dada por .

, para fins de cálculo

, onde:

;

mc = massa da parte do corpo humano que está aplicada no ponto D‘ (2 coxas, 2

pernas – dados da TABELA A) ;

g = gravidade = 9,81 m/s²;

d = 0,420 metros.

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41

D“

A força resultante das concentrações de tensões aplicadas no ponto D‘ é

dada por .

, para fins de cálculo

, onde:

mc = massa da parte do corpo humano que está aplicada no ponto D‘(1 cabeça, 1

tronco, 2 ante-braços, 2 braços – dados da TABELA A) ;

g = gravidade = 9,81 m/s².

O Momento no ponto D“ é dada por .

, para fins de cálculo

, onde:

;

mc = massa da parte do corpo humano que está aplicada no ponto D“ (1 cabeça, 1

tronco, 2 ante-braços, 2 braços – dados da TABELA A) ;

g = gravidade = 9,81 m/s²;

d = 0,150 metros.

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42

Tendo como base o sistema em equilibrio, temos que:

(Soma das Forças igual a zero);

(Soma dos Momento igual a zero);

.

.

.

.

.

.

Para que o sistema fique em equilibrio, os pontos de solda devem suportar

os limites mínimos (sem acréscimo de nenhum coeficiente de segurança) de força e

momento resultantes de:

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Considerando os pontos de solda no ponto D como sendo solda circular. Ou

seja:

Temos a fórmula para o cálculo de área de solda:

, onde:

- A = Área de solda; - r = Raio; - h = Altura da solda. -

Para os cálculos foi submetida a altura da solda sendo de 0,005 metros.

Considerando o ponto D, as tensões de cisalhamento são criticas, para validar a

aplicação, temos:

, onde:

- Tensão de Cisalhamento;

- Força resultante;

- Área da Solda = Área do círculo .

-

A tensão secundária de flexão no ponto D é dada por:

- Tensão de Flexão;

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- Momento resultante;

- Centro de massa até o diâmetro do eixo;

- Momento de Inércia = . Onde

As tensões atuantes no ponto D são:

No ponto C, a tensão atuante é a tensão de torção, dada por:

, onde:

- Tensão de Torção;

- Momento Resultante;

- Raio

- , onde

-

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45

Afim de validar se estas tensões suportaram o cadeirante será utilizado um

coeficiente de segurança de 12X os valores encontrados para cada tensão:

O material que será fabricado o protótiopo é de aço SAE 1020. Tendo os valores, agora serão escolhidos os eletrodos para a solda.

Para garantir a eficiência de acordo com os dados, foi escolhido o Eletrodo Ex60xx

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Para viabilizar as tensões calculadas, é necessário comparar os valores (com coeficientes de segurança aplicados) com os dados do Aço 1020.

Com isso os parâmetros são (de acordo com o Livro - Ciência e Engenharia dos Materiais - Willian Callister - 5º Ed): TENSÃO DE CISALHAMENTO A tensão calculada deve ser maior ou igual à 70% da tensão do aço SAE 1020.

CONFERE

TENSÃO DE FLEXÃO A tensão calculada deve ser maior ou igual à 40% da tensão do aço SAE 1020.

CONFERE

TENSÃO DE TORÇÃO A tensão calculada deve ser maior ou igual à 70% da tensão do aço SAE 1020.

CONFERE

Como todos os parâmetros foram aceitos dentro dos limites aplicáveis, pode-se afirmar que nos pontos de soldas críticos delimitados e estabelecidos, o projeto é viável nestes pontos.

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Direção de Relação

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1,8 1,6 2,8 2,7 3,2 1,2 2,2 2,3 2,3 2,3 2,3 1,5 2,7 3,7

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Aparência do produto

MassaConforto da pessoa com deficiência

Facilidade em encontrar peças

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Vida

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eças

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alen

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Durabilidade do produto

Custo para manutenção

VALOR DE IMPORTÂNCIA

Atender as Normas Cinto de segurança

Facilidade em encontrar Assistência

CLASSIFICAÇÃO POR IMPORTÂNCIA

Itens

nec

essá

rios Protetores para Cabeça (Guarda-Chuva)

Segu

ranç

a

Suporte para os Pés

Cadeira confortável

UNIDADES

Ser adaptável para Crianças e AdultosBanco com Regulagem

Risco de quedas

Proteções (mãos, pés, cabeças)

O que éNecessidade do Consumidor

5 forte3 moderado1 fraco0 nenhuma

'

'

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01

* Interface de fixação entre suporte e bicicleta

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0215 Kg

8 Conjunto Roda

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FMEA Design

Design FMEA Executado por: Carlos Guilherme Gomes Denilson Becker Jhony Luiz CorreaCliente: Universidade Tuiuti do Paraná Projeto

Aprovação: data FMEA no. 1 Rev.1 1Caracterização da Falha Avaliação da situação atual Ação / Resultados

Efeitos da falha (4) (5) (9) (PoxSxPd)

no.

Nome do componente / processo / operação ou principal função Função Potencial Modo de Falha Potencial Efeito da Falha Potencial Causa da Falha Verificação do Projeto O

corr

ênci

a (P

o)Se

verid

ade

(S)

Det

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o (P

d)N

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OR

DEM

D

E IM

POR

TÂN

CIA

Obs

erva

ções

1 2 3 4 5 8 9 10 11 12 13 14 15 16 18

Escolha incorreta de material Verificar material adequado ao projeto 5 5 3 75Falha na especificação do material Especificar caracteristicas necessárias ao material 5 5 3 75

Dimensiomento Estrutural Incorreto do projeto Alinhar dimensionamento estrutural para evitar esta falha 5 5 3 75

Falha na especificação do material Especificar caracteristicas necessárias ao material 5 7 5 175Dimensiomento Estrutural Incorreto do projeto Alinhar dimensionamento estrutural para evitar esta falha 5 5 5 125

Escolha incorreta de material Verificar material resistente a Flambagem para evitar a quebra 3 7 3 63Falha na especificação do material Especificar caracteristicas necessárias ao material 3 5 3 45

Escolha incorreta de material Verificar material resistente a Flambagem para evitar a quebra 3 7 5 105Falha na especificação do material Especificar caracteristicas necessárias ao material 3 5 5 75

Escolha incorreta de material Verificar material resistente a Flambagem para evitar a quebra 3 7 5 105Falha na especificação do material Especificar caracteristicas necessárias ao material 3 5 5 75

Dimensiomento Estrutural Incorreto do projeto Alinhar dimensionamento estrutural para evitar esta falha 3 7 5 105Falha nas Tolerâncias do projeto Alinhar tolerâncias para evitar falha 3 7 7 147 X No deselvolvimento do trabalho 4

Escolha incorreta de material Verificar material resistente a Flambagem para evitar a quebra 3 7 5 105Falha na especificação do material Especificar caracteristicas necessárias ao material 3 7 7 147 X No deselvolvimento do trabalho 4

Dimensiomento Estrutural Incorreto do projeto Alinhar dimensionamento estrutural para evitar esta falha 3 7 5 105Falha nas Tolerâncias do projeto Alinhar tolerâncias para evitar falha 3 7 7 147 X No deselvolvimento do trabalho 4

Escolha incorreta de material Verificar material adequado ao projeto 5 5 5 125Falha na especificação do material Especificar caracteristicas necessárias ao material 5 5 5 125

Dimensiomento Estrutural Incorreto do projeto Alinhar dimensionamento estrutural para evitar esta falha 5 5 7 175 X No deselvolvimento do trabalho 3

Falha na especificação do material Especificar caracteristicas necessárias ao material 5 7 5 175 X No deselvolvimento do trabalho 3Dimensiomento Estrutural Incorreto do projeto Alinhar dimensionamento estrutural para evitar esta falha 5 7 5 175 X No deselvolvimento do trabalho 3

Falha na especificação do material junto ao fabricante Especificar testes de performance do material para evitar a falha 5 5 3 75Falta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 5 5 5 125

Falha na especificação do material junto ao fabricante Especificar testes de performance do material para evitar a falha 5 3 7 105 X No deselvolvimento do trabalho 5Falta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 5 3 7 105 X No deselvolvimento do trabalho 5

Falha na especificação do material junto ao fabricante Especificar testes de performance do material para evitar a falha 5 7 5 175 X No deselvolvimento do trabalho 3Falta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 5 7 5 175 X No deselvolvimento do trabalho 3

Falha na especificação do material junto ao fabricante Especificar testes de performance do material para evitar a falha 3 7 3 63Falta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 3 7 3 63

Falha na especificação das tolerâncias Especificar tolerâncias para evitar a falha 3 7 3 63

Falha na especificação do material junto ao fabricante Especificar testes de performance do material para evitar a falha 3 7 5 105Falta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 3 7 7 147 X No deselvolvimento do trabalho 4

Falha na especificação das tolerâncias Especificar tolerâncias para evitar a falha 3 7 7 147 X No deselvolvimento do trabalho 4

Falha na especificação do material junto ao fabricante Especificar testes de performance do material para evitar a falha 5 5 5 125Falta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 5 5 5 125

Falha na especificação das tolerâncias Especificar tolerâncias para evitar a falha 5 5 5 125

Falta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 5 3 5 75Falha na especificação das tolerâncias Especificar tolerâncias para evitar a falha 5 3 7 105 X No deselvolvimento do trabalho

Falta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 5 7 5 175Falha na especificação das tolerâncias Especificar tolerâncias para evitar a falha 5 7 7 245 X No deselvolvimento do trabalho 1

Falha na especificação do material junto ao fabricante Especificar testes de performance do material para evitar a falha 5 5 5 125Falta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 5 5 7 175 X No deselvolvimento do trabalho 3

Falha na especificação do material junto ao fabricante Especificar testes de performance do material para evitar a falha 5 7 5 175 X No deselvolvimento do trabalhoFalta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 5 7 7 245 X No deselvolvimento do trabalho 1

Eminente Falha na Frenagem Falta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 3 7 5 105

Risco de Acidentes Falta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 3 7 5 105

Falha na especificação do material junto ao fabricante Especificar testes de performance do material para evitar a falha 3 5 5 75Falta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 3 5 7 105 X No deselvolvimento do trabalho 5

Falha na especificação do material junto ao fabricante Especificar testes de performance do material para evitar a falha 3 7 5 105Falta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 3 7 7 147 X No deselvolvimento do trabalho

Falha na especificação do material junto ao fabricante Especificar testes de performance do material para evitar a falha 3 7 5 105Falta de especificações técnicas de medidas estruturais do projeto Especificar medidas estruturais do projeto 3 7 7 147 X No deselvolvimento do trabalho 2

Falha na especificação correta do material Especificar material correto para aplicação 5 7 5 175 X No deselvolvimento do trabalho 3Falha na especificação correta da rosca Especificar rosca correta para aplicação 5 7 5 175 X No deselvolvimento do trabalho

Falha na especificação correta do material Especificar material correto para aplicação 5 7 5 175 X No deselvolvimento do trabalho 3Falha na especificação correta da rosca Especificar rosca correta para aplicação 5 7 5 175 X No deselvolvimento do trabalho 3

Falha na especificação correta do material Especificar material correto para aplicação 3 7 5 105Falha na especificação correta da rosca Especificar rosca correta para aplicação 3 7 5 105

Falha na especificação correta do material Especificar material correto para aplicação 3 7 5 105Falha na especificação correta da rosca Especificar rosca correta para aplicação 3 7 5 105

Risco de Acidentes durante a utlização

Falha na fixação da estrutura do Adaptador

Risco de Acidentes durante a utlização

Quebrada

Desconforto ao usuário

Risco de Acidentes

Eminente Falha na Frenagem

Roda2

Ruído Excessivo

Vibração Excessiva do Adaptador

Risco de Acidentes

Risco de Acidentes

Risco de Acidentes

Adaptador Inoperante

Risco de Acidentes

Desconforto ao usuário

Vibração Excessiva do Adaptador

Amassada

Movimentar o sistema

Falha na fixação da estrutura do Adaptador

Desgaste das Rodas com o atrito com o solo

Risco de Acidentes

Furada

Sem Frisos de Aderência

Rompido

Espanada

Risco de Acidentes

QuebradaRisco de Acidentes

Adaptador Inoperante

Quebrada

Empenada

Torta

Quebrada

Adaptador Inoperante

Suportar a Cadeira

Empenada

Desconforto ao usuário

5

Risco de Acidentes

Equipamento desalinhado

ADAPTADOR PARA CADEIRANTES EM BIICICLETAS PARA PASSEIOS

Porca 5

Pneu4

Câmara 3

Barra Principal1

Manter o pneu do Adaptador com a Pressão adequada

Aderência da Roda com o Solo

Fixar Adaptador na Bicicleta

Estruturar e Alinhar Bicicleta e Adaptador

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Propriedades de massa de Suporte mãos Configuração: Valor predeterminado Sistema de coordenadas: -- valor predeterminado --

Densidade = 0.01 gramas por milímetro cúbico

Massa = 290.16 gramas

Volume = 36728.61 milímetros cúbicos

Área de superfície = 36042.74 milímetros quadrados

Centro de massa: ( milímetros )X = 0.01Y = 69.26Z = 124.51

Eixos principais de inércia e momentos de inércia principais: ( gramas * milímetros quadrados )Tomado no centro da massa.

Ix = (0.00, 0.32, 0.95) Px = 65149.91 Iy = (0.00, -0.95, 0.32) Py = 2003076.95 Iz = (1.00, 0.00, -0.00) Pz = 2031041.52

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Obtido no centro de massa e alinhado com o sistema de coordenadas de saída.

Lxx = 2031041.51 Lxy = 1.48 Lxz = 39.47Lyx = 1.48 Lyy = 1800862.47 Lyz = 592440.90Lzx = 39.47 Lzy = 592440.90 Lzz = 267364.39

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Tomados no sistema de coordenadas de saída.

Ixx = 7921037.66 Ixy = 149.33 Ixz = 305.23Iyx = 149.33 Iyy = 6298814.79 Iyz = 3094709.24Izx = 305.23 Izy = 3094709.24 Izz = 1659408.26

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Propriedades de massa de suporte pes 1 Configuração: Valor predeterminado Sistema de coordenadas: -- valor predeterminado --

Densidade = 0.01 gramas por milímetro cúbico

Massa = 752.86 gramas

Volume = 95299.28 milímetros cúbicos

Área de superfície = 76592.85 milímetros quadrados

Centro de massa: ( milímetros )X = 0.00Y = 116.83Z = 121.01

Eixos principais de inércia e momentos de inércia principais: ( gramas * milímetros quadrados )Tomado no centro da massa.

Ix = (0.00, 0.00, 1.00) Px = 2518600.07 Iy = (0.00, -1.00, 0.00) Py = 7701843.32 Iz = (1.00, 0.00, 0.00) Pz = 10123982.65

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Obtido no centro de massa e alinhado com o sistema de coordenadas de saída.

Lxx = 10123982.65 Lxy = 0.00 Lxz = 0.00Lyx = 0.00 Lyy = 7701843.32 Lyz = 0.00Lzx = 0.00 Lzy = 0.00 Lzz = 2518600.07

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Tomados no sistema de coordenadas de saída.

Ixx = 31424463.42 Ixy = 0.00 Ixz = 0.00Iyx = 0.00 Iyy = 18726123.66 Iyz = 10643670.15Izx = 0.00 Izy = 10643670.15 Izz = 12794800.50

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Propriedades de massa de suporte pes 2 Configuração: Valor predeterminado Sistema de coordenadas: -- valor predeterminado --

Densidade = 0.01 gramas por milímetro cúbico

Massa = 480.21 gramas

Volume = 60785.62 milímetros cúbicos

Área de superfície = 48981.93 milímetros quadrados

Centro de massa: ( milímetros )X = 0.00Y = 75.77Z = -78.48

Eixos principais de inércia e momentos de inércia principais: ( gramas * milímetros quadrados )Tomado no centro da massa.

Ix = (0.00, 0.00, 1.00) Px = 723480.43 Iy = (0.00, -1.00, 0.00) Py = 2064823.29 Iz = (1.00, 0.00, 0.00) Pz = 2726777.28

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Obtido no centro de massa e alinhado com o sistema de coordenadas de saída.

Lxx = 2726777.28 Lxy = 0.00 Lxz = 0.00Lyx = 0.00 Lyy = 2064823.29 Lyz = 0.00Lzx = 0.00 Lzy = 0.00 Lzz = 723480.43

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Tomados no sistema de coordenadas de saída.

Ixx = 8441299.77 Ixy = 0.00 Ixz = 0.00Iyx = 0.00 Iyy = 5022293.10 Iyz = -2855503.47Izx = 0.00 Izy = -2855503.47 Izz = 3480533.12

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Propriedades de massa de Travessa costas Configuração: Valor predeterminado Sistema de coordenadas: -- valor predeterminado --

Densidade = 0.01 gramas por milímetro cúbico

Massa = 704.35 gramas

Volume = 89158.13 milímetros cúbicos

Área de superfície = 76878.59 milímetros quadrados

Centro de massa: ( milímetros )X = 0.00Y = -60.91Z = 189.36

Eixos principais de inércia e momentos de inércia principais: ( gramas * milímetros quadrados )Tomado no centro da massa.

Ix = (-0.00, -0.00, 1.00) Px = 297923.10 Iy = (-0.00, -1.00, -0.00) Py = 9721126.61 Iz = (1.00, -0.00, 0.00) Pz = 9854148.41

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Obtido no centro de massa e alinhado com o sistema de coordenadas de saída.

Lxx = 9854148.41 Lxy = 9.37 Lxz = -49.93Lyx = 9.37 Lyy = 9720940.59 Lyz = -41867.30Lzx = -49.93 Lzy = -41867.30 Lzz = 298109.12

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Tomados no sistema de coordenadas de saída.

Ixx = 37723276.02 Ixy = -3.43 Ixz = -10.16Iyx = -3.43 Iyy = 34976944.18 Iyz = -8165725.36Izx = -10.16 Izy = -8165725.36 Izz = 2911233.15

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Propriedades de massa de suporte das costas Configuração: Valor predeterminado Sistema de coordenadas: -- valor predeterminado --

Densidade = 0.01 gramas por milímetro cúbico

Massa = 1873.14 gramas

Volume = 237106.29 milímetros cúbicos

Área de superfície = 190158.76 milímetros quadrados

Centro de massa: ( milímetros )X = -143.57Y = -235.70Z = -0.00

Eixos principais de inércia e momentos de inércia principais: ( gramas * milímetros quadrados )Tomado no centro da massa.

Ix = (0.02, 1.00, 0.00) Px = 30100946.46 Iy = (-1.00, 0.02, 0.00) Py = 30780458.17 Iz = (0.00, -0.00, 1.00) Pz = 60442924.68

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Obtido no centro de massa e alinhado com o sistema de coordenadas de saída.

Lxx = 30780169.32 Lxy = 14006.99 Lxz = -49.71Lyx = 14006.99 Lyy = 30101235.32 Lyz = 126.27Lzx = -49.71 Lzy = 126.27 Lzz = 60442924.68

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Tomados no sistema de coordenadas de saída.

Ixx = 134843434.28 Ixy = 63400353.64 Ixz = 81.56Iyx = 63400353.64 Iyy = 68710719.10 Iyz = 341.79Izx = 81.56 Izy = 341.79 Izz = 203115673.43

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Propriedades de massa de Eixo Configuração: Valor predeterminado Sistema de coordenadas: -- valor predeterminado --

Densidade = 0.01 gramas por milímetro cúbico

Massa = 2032.53 gramas

Volume = 257282.13 milímetros cúbicos

Área de superfície = 170406.61 milímetros quadrados

Centro de massa: ( milímetros )X = 0.00Y = -272.80Z = -1.15

Eixos principais de inércia e momentos de inércia principais: ( gramas * milímetros quadrados )Tomado no centro da massa.

Ix = (0.00, 1.00, 0.01) Px = 1036598.13 Iy = (0.00, -0.01, 1.00) Py = 71307103.74 Iz = (1.00, 0.00, 0.00) Pz = 71326850.56

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Obtido no centro de massa e alinhado com o sistema de coordenadas de saída.

Lxx = 71326850.56 Lxy = -0.00 Lxz = 0.00Lyx = -0.00 Lyy = 1041557.46 Lyz = 590313.74Lzx = 0.00 Lzy = 590313.74 Lzz = 71302144.40

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Tomados no sistema de coordenadas de saída.

Ixx = 222588314.57 Ixy = -0.00 Ixz = 0.00Iyx = -0.00 Iyy = 1044246.79 Iyz = 1228110.67Izx = 0.00 Izy = 1228110.67 Izz = 222560919.08

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Propriedades de massa de Chapa banco aço Configuração: Valor predeterminado Sistema de coordenadas: -- valor predeterminado --

Densidade = 0.01 gramas por milímetro cúbico

Massa = 921.45 gramas

Volume = 116639.68 milímetros cúbicos

Área de superfície = 237095.95 milímetros quadrados

Centro de massa: ( milímetros )X = 38.20Y = 86.17Z = 127.50

Eixos principais de inércia e momentos de inércia principais: ( gramas * milímetros quadrados )Tomado no centro da massa.

Ix = (-0.50, 0.87, 0.00) Px = 6976510.69 Iy = (0.00, 0.00, 1.00) Py = 9414879.20 Iz = (0.87, 0.50, 0.00) Pz = 12424620.56

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Obtido no centro de massa e alinhado com o sistema de coordenadas de saída.

Lxx = 11062105.60 Lxy = -2359382.16 Lxz = 0.00Lyx = -2359382.16 Lyy = 8339025.65 Lyz = 0.00Lzx = 0.00 Lzy = 0.00 Lzz = 9414879.20

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Tomados no sistema de coordenadas de saída.

Ixx = 32882935.34 Ixy = 673345.50 Ixz = 4487517.67Iyx = 673345.50 Iyy = 24662772.93 Iyz = 10123274.73Izx = 4487517.67 Izy = 10123274.73 Izz = 17600700.11

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Propriedades de massa de costas Configuração: Valor predeterminado Sistema de coordenadas: -- valor predeterminado --

Densidade = 0.01 gramas por milímetro cúbico

Massa = 1502.85 gramas

Volume = 190234.62 milímetros cúbicos

Área de superfície = 152662.51 milímetros quadrados

Centro de massa: ( milímetros )X = -0.00Y = -175.64Z = 173.30

Eixos principais de inércia e momentos de inércia principais: ( gramas * milímetros quadrados )Tomado no centro da massa.

Ix = (0.00, 0.00, 1.00) Px = 12192548.53 Iy = (-0.00, -1.00, 0.00) Py = 29965649.60 Iz = (1.00, -0.00, -0.00) Pz = 41806414.34

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Obtido no centro de massa e alinhado com o sistema de coordenadas de saída.

Lxx = 41806414.34 Lxy = 72.31 Lxz = 60.31Lyx = 72.31 Lyy = 29965648.81 Lyz = 3746.89Lzx = 60.31 Lzy = 3746.89 Lzz = 12192549.32

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Tomados no sistema de coordenadas de saída.

Ixx = 133305057.11 Ixy = 223.30 Ixz = -88.68Iyx = 223.30 Iyy = 75103220.69 Iyz = -45741484.22Izx = -88.68 Izy = -45741484.22 Izz = 58553620.22

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Propriedades de massa de Eixo Configuração: Valor predeterminado Sistema de coordenadas: -- valor predeterminado --

Densidade = 0.01 gramas por milímetro cúbico

Massa = 1673.03 gramas

Volume = 211775.55 milímetros cúbicos

Área de superfície = 155003.04 milímetros quadrados

Centro de massa: ( milímetros )X = 0.00Y = -218.67Z = 0.00

Eixos principais de inércia e momentos de inércia principais: ( gramas * milímetros quadrados )Tomado no centro da massa.

Ix = (0.00, 1.00, 0.00) Px = 864245.58 Iy = (0.00, 0.00, 1.00) Py = 43380515.69 Iz = (1.00, 0.00, 0.00) Pz = 43380515.69

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Obtido no centro de massa e alinhado com o sistema de coordenadas de saída.

Lxx = 43380515.69 Lxy = 0.00 Lxz = 0.00Lyx = 0.00 Lyy = 864245.58 Lyz = 0.00Lzx = 0.00 Lzy = 0.00 Lzz = 43380515.69

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Tomados no sistema de coordenadas de saída.

Ixx = 123380537.73 Ixy = -0.00 Ixz = 0.00Iyx = -0.00 Iyy = 864245.58 Iyz = 0.00Izx = 0.00 Izy = 0.00 Izz = 123380537.73

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Propriedades de massa de encosto estofado Configuração: Valor predeterminado Sistema de coordenadas: -- valor predeterminado --

Densidade = 0.00 gramas por milímetro cúbico

Massa = 85.75 gramas

Volume = 5353175.39 milímetros cúbicos

Área de superfície = 250078.83 milímetros quadrados

Centro de massa: ( milímetros )X = -138.50Y = 176.92Z = 29.43

Eixos principais de inércia e momentos de inércia principais: ( gramas * milímetros quadrados )Tomado no centro da massa.

Ix = (0.00, 1.00, -0.00) Px = 545030.34 Iy = (-1.00, 0.00, 0.00) Py = 888429.76 Iz = (0.00, 0.00, 1.00) Pz = 1388882.43

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Obtido no centro de massa e alinhado com o sistema de coordenadas de saída.

Lxx = 888429.76 Lxy = 0.11 Lxz = -0.18Lyx = 0.11 Lyy = 545030.38 Lyz = -182.10Lzx = -0.18 Lzy = -182.10 Lzz = 1388882.39

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Tomados no sistema de coordenadas de saída.

Ixx = 3646862.92 Ixy = -2101213.37 Ixz = -349538.50Iyx = -2101213.37 Iyy = 2264181.87 Iyz = 446329.07Izx = -349538.50 Izy = 446329.07 Izz = 5717912.16

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Propriedades de massa de suporte acento Configuração: Valor predeterminado Sistema de coordenadas: -- valor predeterminado --

Densidade = 0.01 gramas por milímetro cúbico

Massa = 961.77 gramas

Volume = 121742.89 milímetros cúbicos

Área de superfície = 102785.88 milímetros quadrados

Centro de massa: ( milímetros )X = -0.00Y = 68.74Z = -244.43

Eixos principais de inércia e momentos de inércia principais: ( gramas * milímetros quadrados )Tomado no centro da massa.

Ix = (0.00, 0.01, 1.00) Px = 626697.84 Iy = (0.00, -1.00, 0.01) Py = 22713022.72 Iz = (1.00, 0.00, -0.00) Pz = 23114507.55

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Obtido no centro de massa e alinhado com o sistema de coordenadas de saída.

Lxx = 23114507.55 Lxy = -15.92 Lxz = 126.17Lyx = -15.92 Lyy = 22710883.52 Lyz = 217353.33Lzx = 126.17 Lzy = 217353.33 Lzz = 628837.04

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Tomados no sistema de coordenadas de saída.

Ixx = 85118942.58 Ixy = -109.02 Ixz = 457.22Iyx = -109.02 Iyy = 80171329.87 Iyz = -15941223.89Izx = 457.22 Izy = -15941223.89 Izz = 5172825.73

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Propriedades de massa de suporte eixo Configuração: Valor predeterminado Sistema de coordenadas: -- valor predeterminado --

Densidade = 0.01 gramas por milímetro cúbico

Massa = 236.17 gramas

Volume = 29895.47 milímetros cúbicos

Área de superfície = 24395.47 milímetros quadrados

Centro de massa: ( milímetros )X = 0.00Y = 62.40Z = 0.00

Eixos principais de inércia e momentos de inércia principais: ( gramas * milímetros quadrados )Tomado no centro da massa.

Ix = (0.00, 1.00, 0.00) Px = 55294.28 Iy = (0.00, 0.00, 1.00) Py = 334183.77 Iz = (1.00, 0.00, 0.00) Pz = 334183.77

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Obtido no centro de massa e alinhado com o sistema de coordenadas de saída.

Lxx = 334183.77 Lxy = 0.00 Lxz = 0.00Lyx = 0.00 Lyy = 55294.28 Lyz = 0.00Lzx = 0.00 Lzy = 0.00 Lzz = 334183.77

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Tomados no sistema de coordenadas de saída.

Ixx = 1253793.67 Ixy = 0.00 Ixz = 0.00Iyx = 0.00 Iyy = 55294.28 Iyz = 0.00Izx = 0.00 Izy = 0.00 Izz = 1253793.67

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Propriedades de massa de suporte eixo costa Configuração: Valor predeterminado Sistema de coordenadas: -- valor predeterminado --

Densidade = 0.01 gramas por milímetro cúbico

Massa = 241.21 gramas

Volume = 30533.41 milímetros cúbicos

Área de superfície = 24905.82 milímetros quadrados

Centro de massa: ( milímetros )X = 0.00Y = 0.00Z = 63.73

Eixos principais de inércia e momentos de inércia principais: ( gramas * milímetros quadrados )Tomado no centro da massa.

Ix = (0.00, 0.00, 1.00) Px = 56474.21 Iy = (0.00, -1.00, 0.00) Py = 354819.03 Iz = (1.00, 0.00, 0.00) Pz = 354819.03

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Obtido no centro de massa e alinhado com o sistema de coordenadas de saída.

Lxx = 354819.03 Lxy = 0.00 Lxz = 0.00Lyx = 0.00 Lyy = 354819.03 Lyz = 0.00Lzx = 0.00 Lzy = 0.00 Lzz = 56474.21

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Tomados no sistema de coordenadas de saída.

Ixx = 1334564.80 Ixy = 0.00 Ixz = 0.00Iyx = 0.00 Iyy = 1334564.80 Iyz = 0.00Izx = 0.00 Izy = 0.00 Izz = 56474.21

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Propriedades de massa de suporte lateral Configuração: Valor predeterminado Sistema de coordenadas: -- valor predeterminado --

Densidade = 0.01 gramas por milímetro cúbico

Massa = 1312.32 gramas

Volume = 166116.82 milímetros cúbicos

Área de superfície = 133372.55 milímetros quadrados

Centro de massa: ( milímetros )X = 0.00Y = 178.97Z = 161.67

Eixos principais de inércia e momentos de inércia principais: ( gramas * milímetros quadrados )Tomado no centro da massa.

Ix = (0.00, 0.14, 0.99) Px = 4946497.25 Iy = (0.00, -0.99, 0.14) Py = 32416115.14 Iz = (1.00, 0.00, 0.00) Pz = 37055364.81

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Obtido no centro de massa e alinhado com o sistema de coordenadas de saída.

Lxx = 37055364.81 Lxy = 0.00 Lxz = 0.00Lyx = 0.00 Lyy = 31892654.08 Lyz = 3755697.54Lzx = 0.00 Lzy = 3755697.54 Lzz = 5469958.32

Momentos de inércia: ( gramas * milímetros quadrados )Tomados no sistema de coordenadas de saída.

Ixx = 113392426.45 Ixy = 0.00 Ixz = 0.00Iyx = 0.00 Iyy = 66193800.65 Iyz = 41727793.67Izx = 0.00 Izy = 41727793.67 Izz = 47505873.39