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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E LICENCIATURA FÁTIMA ALEXANDRE DE OLIVEIRA PLANTAS MEDICINAIS: uma opção no cuidado em saúde NITERÓI 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E LICENCIATURA

FÁTIMA ALEXANDRE DE OLIVEIRA

PLANTAS MEDICINAIS: uma opção no cuidado em saúde

NITERÓI

2014

FÁTIMA ALEXANDRE DE OLIVEIRA

PLANTAS MEDICINAIS: uma opção no cuidado em saúde

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Coordenação do Curso de Graduação em

Enfermagem e Licenciatura da Universidade

Federal Fluminense, como requisito parcial para

obtenção de Título de Enfermeira e Licenciada.

Orientador:

Profª Drª Fátima Helena do Espírito Santo

Niterói, RJ

2014

FÁTIMA ALEXANDRE DE OLIVEIRA

PLANTAS MEDICINAIS: uma opção no cuidado em saúde

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Coordenação do Curso de Graduação em

Enfermagem e Licenciatura da Universidade

Federal Fluminense, como requisito parcial para

obtenção de Título de Enfermeira e Licenciada.

Aprovado em junho de 2014.

BANCA EXAMINADORA:

___________________________________________________________________________

Profª Fátima Helena do Espírito Santo – Presidente

EEAAC-UFF

___________________________________________________________________________

Prof. Msc Luiz do Santos – 1º Examinador

EEAAC-UFF

___________________________________________________________________________

Enfermeiro Msc Luiz Henrique Ferreira da Silva – 2º Examinador

HUAP-UFF

Niterói, RJ

2014

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiro a Deus, por estar sempre comigo na minha frente abrindo as portas das

oportunidades que possibilitam que eu cresça a cada dia.

Aos meus pais, Celestina e Pedro, por me ampararem nesta jornada que chamamos de vida.

Aos meus padrinhos Marcelo e Valeria por todo carinho e apoio para que eu chegasse até

aqui.

A minha tia Beatriz pelo carinho de mãe, eu sou o “temporão” dela!

Aos meus primos João Carlos e Ana Julia por encher de cor a minha vida.

Aos amigos que me acompanharam durante o curso. Em particular Aline, Amanda e Lorena,

companheiras de trabalhos е momentos de descontração fizeram parte da minha formação е

que vão continuar presentes na minha vida com certeza.

Alessandra, agradeço por nossos caminhos terem se cruzado a 16 anos atrás, somos irmãs na

amizade.

A minha orientadora, pelo voto de confiança. Muito Obrigada!

A todos os meus professores que me acompanharam durante a graduação.

As equipes de enfermagem dos hospitais em que estagiei, em especial do Hospital

Universitário Antônio Pedro e Hospital Estadual Getúlio Vargas pelo aprendizado prático.

A Todos que participaram direta e indiretamente por essa conquista.

“ Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o

rio da vida. Ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e

pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio, mas isso te custaria a tua

própria pessoa, tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só

tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o!”

Friedrich Nietzsche

RESUMO

Trata-se de um estudo de revisão integrativa que teve como objetivos: identificar as plantas medicinais abordadas na literatura e elaborar uma cartilha sobre plantas medicinais e seus usos no cuidado em saúde. A coleta de dados foi realizada na base de dados da BVS em artigos publicados no período de 2010 a 2013 com os descritores: plantas medicinais e enfermagem. Foram selecionados 7 artigos que após análise foram identificados os seguintes temas: Antiemética/antinauseante e digestiva, Antidiabética, Analgésica, antipirética; anti-inflamatória e/ou antiespasmódica; Diurética e/ou antilitiásica, hipotensora; Hipocolesterolemiante; Expectorante, broncodilatadora e/ou ação nasal; Sedativa, ansiolítica e/ou hipnótica; Cicatrizante e/ou antisséptica local e/ou afecções; Anti-infecciosa; Emenagoga Concluímos que ainda são poucas as produções sobre essa temática embora as plantas medicinais sejam de conhecimento da sociedade entretanto novos estudos são importantes visando articular o conhecimento popular ao científico para sua utilização como complementar ao cuidado em saúde e na enfermagem Palavras chave: Plantas medicinais, enfermagem, práticas alternativas em saúde.

ABSTRACT

This is a study of integrative review aimed to: identify medicinal plants addressed in the literature and draw up a primer on medicinal plants and their uses in health care. Data collection was performed in the database of VHL in articles published in the period 2010 to 2013 using the keywords: medical and nursing plants. 7 items after examining the following themes were identified were selected: antiemetic / antinauseant and digestive, antidiabetic, analgesic, antipyretic; anti-inflammatory and / or antispasmodic; Diuretic and / or antilithiatic, hypotensive; Hypocholesterolemic; Expectorant, bronchodilator and / or nasal action; Sedative, anxiolytic and / or hypnotic; Healing and / or antiseptic and / or local conditions; Anti-infective; Emenagoga conclude that there are few papers on this subject though medicinal plants are knowledge society however new studies are important to articulate the popular aiming to scientific knowledge for its use as a complementary health care and nursing Keywords: Herbal medicine, nursing, alternative health practices.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO , p. 8 1.1 MOTIVAÇÃO PARA O TEMA, p. 8 1.2 QUESTÃO NORTEADORA, p. 9 1.3 OBJETO DE ESTUDO, p. 9 1.4 OBJETIVOS, p. 9 1.5 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA, p. 9 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA , p. 10 2.1 O HOLISMO, p. 10 2.2 PLANTAS MEDICINAIS, p. 10 3 METODOLOGIA , p. 12 3.1 QUADRO DE CATEGORIZAÇÃO DOS ARTIGOS, p. 14 4 RESULTADOS, p. 15 4.1 ANTIEMÉTICA/ ANTINAUSEANTE E DIGESTIVA, p.15 4.2 ANTIDIABÉTICA, p. 15 4.3 ANALGÉSICA, ANTIPIRÉTICA, ANTI-INFLAMATÓRIA E/ OU ANTIESPASMÓDICA, p. 16 4.4 DIURÉTICA E/ OU ANTILITIÁSICA, HIPOTENSORA, p. 17 4.5 HIPOCOLESTEROMIANTE, p. 17 4.6 EXPECTORANTE, BRONCODILATADORA E/ OU AÇÃO NASAL, p. 18 4.7 SEDATIVA, ANSIOLÍTICA E/ OU HIPNÓTICA, p. 18 4.8 CICATRIZANTE E/OU ANTISSÉPTICA LOCAL E/ OU AFECÇÕES, p. 18 4.9 ANTI-INFECCIOSA, p. 19 4.10 EMENAGOGA, p. 19 5 ELABORAÇÃO DA CARTILHA , p. 20 6 CONCLUSÃO, p. 21 REFERÊNCIAS OBRAS CITADAS, p. 22 OBRAS CONSULTADAS, p. 24 APÊNDICES APÊNDICE A: CARTILHA, p. 25

8

1

O “Programa de Pesquisas de Plantas Medicinais” surgiu com o intuito de contribuir

ao desenvolvimento de uma terapêutica alternativa e complementar, com embasamento

INTRODUÇÃO

1.1 MOTIVAÇÃO PARA O TEMA

O interesse pelo tema vem desde a infância quando fiz uso de plantas medicinais e

sempre quis saber para que cada uma era utilizada. Ao ingressar na faculdade, durante os

estágios percebi que alguns pacientes usavam por conta própria algumas infusões de plantas

em forma de “chás” como terapia complementar ao tratamento tradicional. Assim, passei a me

interessar mais pela temática, focando minha atenção em como as pessoas passam a fazer uso

dessas plantas no cuidado em saúde e quais são seus conhecimentos sobre plantas medicinais,

pois penso que é importante investigar como essa prática vem sendo considerada no meio

acadêmico.

Segundo Badke (2008, p.20):

“As plantas medicinais foram os primeiros recursos terapêuticos utilizados para o cuidado da saúde dos seres humanos e de sua família, sendo, portanto, um conhecimento milenar que faz parte da evolução humana, pois antes mesmo do aparecimento da escrita as pessoas já faziam o uso de plantas, ora como remédio, ora como alimento.”

Esse tipo de conhecimento é transferido de geração em geração baseado em

suposições, observações empíricas e experiências pessoais que despertam e desencadeiam o

processo de conhecimento sistemático (BADKE, 2008, p. 20).

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BRASIL, 2004) “As

plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso

como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e

saber onde colhê-la e como prepará-la.

No sentido de normatizar o uso das práticas integrativas e complementares no âmbito

do Sistema Único de Saúde (SUS) foi criada a Política Nacional de Práticas Integrativas e

Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2006 e, em 2009 foi criado

o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos visando fundir saberes popular e

técnico-científico.

9

científico, por meio da realização de pesquisas que confirmassem as propriedades terapêuticas

alegadas popularmente de plantas brasileiras potencialmente medicinais.

1.2 QUESTÃO NORTEADORA

Quais plantas medicinais são mais descritas na literatura científica?

1.3 OBJETO DE ESTUDO

As plantas medicinais e seus usos no cuidado em saúde.

1.4 OBJETIVOS

Elaborar uma cartilha sobre usos das plantas medicinais e seus usos no cuidado em

saúde

Identificar quais plantas medicinais que são mais abordadas na literatura cientifica.

Descrever os usos das plantas medicinais no cuidado em saúde

1.5 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA

Diante da problemática exposta, é evidente a importância da necessidade desse

estudo para conhecer uma prática alternativa de baixo custo e fácil acesso. Com isso, orientar

a prática de forma correta articulando o conhecimento popular ao conhecimento técnico,

promovendo uma aproximação entre as práticas alternativas e as tradicionais.

O presente estudo possui relevância, pois introduz a enfermagem diante desse

contexto alternativo, apresentando assim um campo de serviço novo.

10

2

No Brasil até a metade do século XX era basicamente rural e usava amplamente a

flora medicinal, nativa e introduzida. (BRASIL, 2006). A origem empírica de utilização

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 O HOLISMO

Na saúde holismo é a palavra adotada quando queremos cuidar integralmente do

paciente do ponto de vista mental, físico, emocional e espiritual. No sentido mais amplo

significa a interdependência desses sistemas, e o desequilíbrio remete à doença advinda do

mau relacionamento cósmico de acordo com algumas culturas. “Uma tendência a interação

dos elementos do universo e em especial dos seres vivos, e não de uma soma dessas partes”

(AURÉLIO, 2004, p. 366).

Segundo Capra (2001, p. 299):

“Para desenvolvermos uma abordagem holística da saúde que seja compatível com a nova física e com a concepção sistêmica dos organismos vivos, não precisamos abrir novos caminhos, mas podemos aprender com os modelos médicos existentes em outras culturas. O moderno pensamento científico (...) está conduzindo a uma visão da realidade que se aproxima muito da visão dos místicos e de numerosas culturas tradicionais, em que o conhecimento da mente e do corpo humano e a prática de métodos de cura são partes integrantes da filosofia natural e da disciplina espiritual.”

2.2 PLANTAS MEDICINAIS

Plantas medicinais são aquelas cultivadas com propósito terapêutico com apresentação

“in natura” frescas ou secas (BRASIL, 2006). As plantas medicinais têm seu uso para

tratamento e cura de doença desde quando o homem começou a explorar os recursos do meio

para seu benefício, tais práticas se perpetuam até hoje resultando em um acúmulo de

conhecimento passado por meio de gerações, abarcando também práticas mágicas, místicas e

religiosas (SALLES, 2011)

A natureza é o local onde o homem primitivo buscava seu alimento e soluções para

seus males físicos e/ou espirituais. Durante o processo, seu empirismo reuniu conhecimento

das aplicabilidades das plantas e transmitiu essas experiências ao longo do tempo. Considera-

se que o emprego de ervas para o cuidado começou na Índia e se espalhou pela China e o

restante do Oriente Médio. Entretanto, a China que é identificada como o país que mais se

explora esse recurso como tratamento. (SALLES, 2011)

11

advém da influência das culturas indígena, africana, européia. (SALLES, 2011) De acordo

com Ministério da Saúde 2006 Hoje, a medicina popular do país é reflexo das uniões étnicas

entre os diferentes imigrantes e os inúmeros povos autóctones que difundiram o conhecimento

das ervas locais e de seus usos, transmitidos e aprimorados de geração em geração.

Na década de 1990 o marco da consciência ecológica, eclodiu no mundo várias

terapias que empregam recursos naturais foram resgatadas e utilizadas também por

enfermeiros (SALLES, 2011). Em 2006 essas práticas alavancaram com o incentivo

governamental com a publicação da Portaria do Ministério da Saúde n.971, de 3 de maio de

2006, que regulamenta a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares

(PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa política engloba: Medicina Tradicional

Chinesa – Acupuntura, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Termalismo –

Crenoterapia e Medicina Antroposófica. Sua implementação tem justificativas política,

técnica, econômica, social e cultural e atende a necessidade de conhecer, apoiar, incorporar e

implementar experiências que já vem sendo desenvolvidas em muitos estados. (BRASIL,

2006).

Especificamente para as plantas medicinais foi desenvolvido um manual: A

Fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisas de Plantas Medicinais da Central de

Medicamentos. Essa ressalta a importância da pesquisa sobre o assunto e a

catalogação das ervas e suas indicações terapêuticas. “É sabido que 80% da população

mundial dependem das práticas tradicionais no que se refere à atenção primária à saúde, e

85% dessa parcela utiliza plantas ou preparações à base de vegetais. Ressalte-se aí que 67%

das espécies vegetais medicinais do mundo são originadas dos países em desenvolvimento.”

(BRASIL, 2006).

Para Silva (2001, p. 100-103):

“Portanto, trabalha-se com a hipótese de que o interesse de sua aplicabilidade no cuidado de enfermagem, especialmente o uso de plantas medicinais, foco da presente discussão, se dê, além de sua eficácia terapêutica pelo valor que atribui o à relação cliente –cuidador. Por assim ser, concebe-se o cuidado como fruto de um saber compartilhado, em que são considerados saberes e práticas do enfermeiro e dos pacientes. (...)A universidade, como centro gerador de conhecimento, tem como compromisso ético participar desse processo de discussão. Cabe a ela, portanto, formalizar e fortalecer os laços com a sociedade civil, na busca de alternativas que possam melhorar a qualidade de vida e de saúde da população.”

12

3 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão de literatura com artigos encontrados na BVS com os

descritores plantas medicinais e enfermagem no período de 2010 a 2013 disponíveis na

íntegra online.

De acordo com Souza e colaboradores (2010) a revisão integrativa, é a abordagem

metodológica de maior amplitude referente às revisões, admitindo a inclusão de estudos

experimentais e não experimentais para uma concepção completa do elemento analisado.

Articula dados da literatura empírica e teórica, e incorpora também uma variedade de

propósitos, tais como: revisão de teorias e evidências, definição de conceitos e análise de

problemas metodológicos. A vasta amostra, em conjugado com a abundância de propostas,

gerando um cenário sólido e compreensível de conceitos complexos, teorias e/ou dificuldades

em saúde relevantes para a enfermagem.

Para a constituição desta metodologia, realizamos a pesquisa em seis etapas,

ordenadas, conforme indicam Mendes e colaboradores (2008):

Na 1a etapa foi decidido o problema e formulada a questão de pesquisa. O objeto do

estudo foi as plantas medicinais usadas no cuidado em saúde, e apergunta norteadora da

presente revisão integrativa consistiu em: quais plantas medicinais são mais descritas na

literatura cientifica?

A 2a

Foram encontrados 17 artigos e 7 foram selecionados por atender aos critérios da

pesquisa.

etapa está conectada à anterior, uma vez que a magnitude do assunto a ser

estudado determina o procedimento de amostragem, ou seja, quanto maior for o objetivo da

revisão mais seletivo deverá ser o autor quanto à inclusão dos estudos que serão considerados.

Neste contexto se iniciou a busca nas bases de dados para identificação dos estudos que foram

incluídos na revisão, utilizando-se os descritores plantas medicinais e enfermagem, utilizando

o operador boleano “AND”. Delimitou-se como tempo de pesquisa um período de 48 anos, e

as bases de dados consultadas foram: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências

da Saúde (LILACS); Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Medline contidas na

BVS - Biblioteca Virtual da Saúde.

Como critérios de inclusão, foram selecionados estudos em português; com textos

completos e que abordassem a temática em questão. Foi realizado recorte temporal para a

leitura dos artigos publicados entre os anos 2010 e 2013.

13

Em seguida foi realizada leitura dos títulos e resumos dos artigos.

A 3a etapa consistiu na definição das informações a serem retiradas dos 7 estudos

selecionados. As pesquisas selecionadas foram analisadas e organizadas em uma tabela

contendo o ano de publicação, autor e titulação; tipo de publicação, métodos e técnicas

usadas; essência do conteúdo e produção do conhecimento; bases de dados; e recomendações

dos autores.

Na 4a etapa, após a seleção destes artigos, foi realizada uma leitura de cada estudo,

com preenchimento de uma tabela de coleta de dados, que contém: Titulação, Autor, Nome da

Revista/Ano, Base de dados. A essência do conteúdo foi demarcada para a constituição de

categorias temáticas. Esta fase é paralela à análise dos dados de uma pesquisa, onde os

estudos eleitos foram minuciosamente analisados para verificação da adesão aos objetivos da

pesquisa.

Na 5a etapa, foram discutidos os principais resultados das pesquisas, através de uma

avaliação

A 6a etapa constou do resumo dos conhecimentos e preparação da discussão da

revisão, com as conclusões da pesquisa.

A elaboração de um estudo deste caráter traz contribuições científicas para os

profissionais se aperfeiçoarem, a partir de uma única fonte tratando de diversos artigos sobre

uma mesma temática.

14

3.1 QUADRO DE CATEGORIZAÇÃO DOS ARTIGOS

Quadro 1: Artigos Utilizados no Estudo

Autor(es) Objetivo Plantas medicinais

1. BADKE, MC; BUDÓ, MLD; SILVA, FM; RESSEL,

LB

Conhecer o cotidiano popular sobre o

emprego terapêutico de plantas medicinais na

saúde

Alcachofra, alecrim, alho, arnica, boldo, cancorosa, cavalinha, chapéu de couro, capim santo, folha de

laranjeira, guavirova, guaco, insulina da horta, macela, mentruz, salsaparrilha, sene

2. HEISLER, EV; BADKE, MR; ANDRADE, A; RODRIGUES, MGS

Conhecer as práticas e saberes populares sobre

a utilização da folha gorda

Folha gorda

3. FEIJÓ, AM; BUENO, MEN; CEOLIN, T; LINCK, CL; SCHARTZ, E; LANGE

C; MEINCKE, SMK; HECK, RM; BARBIERI, RL;

HEIDEN, G.

Investigar o uso de plantas medicinais por

idosos na terapia complementar a diabetes mellitus

Tripa de galinha, carquejinha branca, pata de vaca, guabiroba, limão + abacate, alcachofra chapéu de couro, cavalinha, Hortência, amoreira,pau ferro, batata para diabetes, carvalho, insulina, gervão,

jambolão, planta-para-diabetes, feijão preto

4. RAMOS, RS; SARMENTO, PA; LINS, TH; LUCIO, IML; CONSERVA,

LM; BASTOS, MLA

Contribuir para a investigação de

propriedades biológicas de plantas e a potencial

utilização no tratamento de feridas

infectadas

Ipê-felpudo

5. HAEFFNER, R; HECK, RM; CEOLIN, T; JARDIM,

VMR; BARBIERI, PL.

Investigar as plantas medicinais utilizadas

pelos agricultores alívio da dor

aipim-da-cólica, anador, baldrana, vandrana, bálsamo, bergamoteira, boldo, boldo da folha miúda,

boldo-do-chile, cactos, tuna, cambará, camomila,canfor, confrei,corrujinha, figueira,

funcho, gengibre, gervão, goiabeira, gravatazinho, guaco, hortelã (Mentha x piperita ), hortelã ( Mentha sp), hortelã(Lamiacease ), hortelã-pimenta (Mentha

sp), lanceta,laranja, losna, louro, malva, malva-cheirosa, macela, erva santa, pessegueiro, pitanga, romã, salso-chorão, tansagem (Plantago australis ), tansagem (Plantago major ), tansagem( Plantango

sp), tomate

6. SOUZA, ADZ; VARGAS, NRC; CEOLIN, T; HECK,

RM; HAEFFENER, R; VIEGAS, CRS

Identificar as plantas medicinais utilizadas

pelas famílias de tratamento de

hipertensão arterial sistêmica e

dislipidemias

losna, alcachofra, erva cidreira, murta, carqueja, eucalipto cidrão, pixirica, maracujá, abacate, chuchu,

velho cidrão, caronilha

7. REIS, PED; CARVALHO, EC; BUENO, PCP; BASTOS,

JK

Estimar a dose ideal, para efeito anti-

inflamatório, do infuso dos capítulos florais

daC.recutita, em pacientes com flebite

Camomila

15

4 RESULTADOS

Os seguintes grupos de plantas medicinais foram agrupados nos estudos:

4.1 ANTIEMÉTICA/ ANTINAUSEANTE E DIGESTIVA

Para Badke at al. (2012): As seguintes plantas: alcachofra (Cynara scolymus

L),alecrim (Rosmarinus officinalis L), boldo (Plectranthus barbatus), cancorosa (Maytenus

ilicifolia), folha de laranjeira (Citrus sinensis (L.) Osbeck), guavirova (Campomanesia

xanthocarpa), sene (Senna occidentalis) tem indicações científicas e populares concordantes e

indicadas para problemas digestivos.

De acordo com Souza at al. (2010): losna (Artemisia absinthium L.), carqueja

(Baccharis crispa Spreng.), murta (Blepharocalyx salicifolius kunth), alcachofra*(Cynara

scolymus L ), pixirica (Leandra australis), para (Baccharis crispa) não foram encontrados

estudos que comprovassem ações indicadas pela população.

Aipim-da-cólica (Apium sp.), bargamoteira (Citrus sp), boldo (Plectranthus barbatus),

boldo-do Chile (Peumus boldus), tuna (Cereus sp), camomila (Chrysanthemun

cinerariifolium), carqueja-branca (Baccharis crispa),carqueja preta (Baccharis articulata),

corrujinha (s.i), funcho (Foeniculum vulgare), gervão (Stachytarpheta cayennensis), goiabeira

(Acca sellowiana), hortelã (Mentha x piperita ), hortelã-pimenta (Mentha sp.),laranjeira

(Citrus sinensis), losna (Artemisia absinthium), louro (Laurus nobilis), macela (Achryrocline

satureioides), erva-santa( Schinus polygamu ), pitangueira (Eugenia uniflora), romã (Punica

granatum), são as plantas sugeridas com alguma propriedade digestiva de acordo com o

estudo de Haeffner at al. (2012), ainda para Haffner at al.(2012) não foram encontrados

estudos científicos muito menos identificação taxonômica para corrujinha.

4.2 ANTIDIABÉTICA

Para Badke at al. (2012) e Feijó at al. (2012) Sphagneticola trilobata (L.) Pruski não

foram encontrados dados científicos que comprovassem a eficácia como hipoglicemiante,

entretanto, no estudo de Feijó at al (2012) há uma referência quanto a efeitos anti-

inflamatórios em potencial.

16

Para Souza at al. (2010) as plantas citadas como hipoglicemiantes estão: carqueja

(Baccharis crispa Spreng.) e pixirica (Leandra australis), a primeira sem comprovação

científica para sua espécie e para segunda não foram encontrados nenhum estudo

farmacológico.

O estudo de Feijó at al. (2012) tinha como objetivo investigar quais plantas os idosos

utilizam para o alívio os sintomas da Diabetes mellitus das plantas abordadas, dentre elas, a

tripa de galinha (Ambrosia sp), guabiroba (Campomanesia aurea), limão (Citrus sp), pau

ferro (Myrrhinium atropurpureum Schot) não foram descobertos pesquisas a seu respeito.

Carvalho (Quercus robur), insulina (Sphagneticola trilobata), alcachofra (Cynara scolymus),

chapéu de couro (Echinodorus grandiflor), amoreira(Morus nigra Linn), não foram

encontrados pesquisas sobre poder hipoglicemiante. Batata para diabetes (Smallanthus

sonchifolius), gervão (Stachytarpheta cayennensis), jambolão (Syzygium cumini (L.) Skeels),

planta-para-diabetes (s.i), feijão preto (Phaseolus vulgaris L), carquejinha branca (Baccharis

spp.), pata de vaca (Bauhinia spp.), abacate (Persea americana Mill.), cavalinha

(Equisetum sp.), hortência (Hydrangea macrophylla ), tem concordância entre o saber

popular e científico.

4.3 ANALGÉSICA, ANTIPIRÉTICA, ANTI-INFLAMATÓRIA E/ OU

ANTIESPASMÓDICA

Para Badke at al. (2012) cancorosa (Maytenus ilicifolia Mart.), capim-cidrão

(Cymbopogon citratus), folha de laranjeira (Citrus sinensis ( L.)), macela (Achyrocline

satureioides), salsaparrilha (Smilax sp.) os saberes popular e científico coincidem.

Do estudo de Haeffner at al. (2012) foram extraídos para essa categoria as dores que

não se encaixavam em dores ligadas a outras categorias e/ou mais de uma indicação, tais

como: anador (Alternanthera SP), bálsamo (Sedum dendroideum), bergamoteira (Citrus sp),

canfor (Artemisia camphorata), chirca (Tagetes minuta), confrei (Symphytum officinale),

figueira (Ficus carica), gengibre (Zingiber officinale), hortelã (Mentha x piperita), lanceta

(Solidago chilensis), malva cheirosa (Pelargonium odoratissimum), macela (Achryrocline

satureioides), melhoral (Salvia microphylla), mil-ramas (Achillea millefolium), pessegueiro

(Prunus persica), salso-chorão (Salix babylonica), tomate (Solanum sp.). Com exceção ao

salso-chorão (Salix babylonica) as outras plantas aqui citadas possuem pesquisas científicas

que comprovam suas indicações.

17

Para Reis at al. (2011) em seu estudo experimental de curva dose-resposta sobre

Camomila (Chamomilla recutita) foi constatado efeito anti-inflamatório de seus infusos em

casos de flebite decorrentes da infusão de quimioterapia periférica.

4.4 DIURÉTICA E/ OU ANTILITIÁSICA, HIPOTENSORA

Para Badke at al. (2012): alcachofra (Cynara scolymus L), alho (Allium sativum L),

boldo (Plectranthus barbatus), cancorosa (Maytenus ilicifolia), cavalinha (Equisetum

giganteum L), chapéu de couro (Echinodorus grandiflor), salsaparrilha (Smilax sp.), sene

(Senna occidentalis) todas tem suas indicações populares e da literatura condizentes.

Para Souza at al. (2010): murta (Blepharocalyx salicifolius kunth), capim- cidrão

(Cymbopogon citratus Spreng), pixirica (Leandra australis), maracujá (Passiflora sp.),

abacate (Persea americana), chuchu branco (Sechium edule), coronilha(s.i). Das plantas

mencionadas só Persea americana e Sechium edulepossuem efeitos comprovados como

hipotensores.

4.5 HIPOCOLESTEROLEMIANTE

Para Badke at al. (2012): alho (Allium sativum L), guavirova (Campomanesia

xanthocarpa) as indicações científicas e populares corroboram.

Para Souza at al (2010): losna ( Artemisia absinthium L.), carqueja (Baccharis crispa

Spreng.), alcachofra (Cynara scolymus L), eucalipto-cidrão (Eucalyptus globulus Labil),

pixirica (Leandra australis ), velho cidrão (s.i). Nenhum estudo farmacológico foi encontrado

para pixirica (Leandra australis ) e carqueja (Baccharis crispa Spreng.). Para losna

( Artemisia absinthium L ) e eucalipto-cidrão (Eucalyptus globulus Labil) os estudos

encontrados não se relacionam com a indicação desta categoria. E para velho cidrão não

houve identificação taxonômica.

Nos estudos de Haeffner et al. (2012) losna ( Artemisia absinthium L.) e carqueja

(Baccharis crispa Spreng.) também foram citadas como hipocolesterolemiantes, entretanto,

houve conflito na indicação popular da carqueja, o saber popular indica a carqueja (Baccharis

crispa) para efeitos hipocolesterolemiantes e os estudos científicos apontam a carqueja preta

para tratamento do colesterol alto.

18

4.6 EXPECTORANTE, BRONCODILATADORA E/ OU AÇÃO NASAL

Alho (Allium sativum L), guaco (Mikania glomerata Spreng), mentruz (Coronopus

didymus (L.) ) são citados no artigo de Badke at al. (2012) com indicações populares e

científicas similares. Com relação a arnica (Solidago chilensis) não existe estudo que

comprove que ela tenha ação sobre a rinite.

Para Souza at al. (2010) eucalipto-cidrão (Eucalyptus globulus Labil) tem indicação

para tratamento de disfunções respiratórias, pixirica (Leandra australis ) não possui pesquisas

farmacológicas, velho cidrão (s.i) falta identificação taxonômica.

Para Haeffner at al. (2012) bálsamo (Sedum dendroideum), bergamoteira ( Citrus sp) ,

cambará (Eupatorium inulifolium), gravatazinho (Eryngium pristis), guaco (Mikania sp.),

hortelã (s.i Lamiaceae), laranja (Citrus sinensis), são funcionais para tratamentos

respiratórios. Quanto ao salso-chorão (Salix babylonica) não foram encontrados pesquisas a

seu respeito.

4.7 SEDATIVA, ANSIOLÍTICA E/ OU HIPNÓTICA

Alecrim (Rosmarinus officinalis L), capim cidrão (Cymbopogon citratus), folha de

laranjeira (Citrus sinensis), macela (Achyrocline satureioides) tem indicações populares e

científicas concordantes. O boldo (Plectranthus barbatus) apresenta uma indicação popular

para “nervos” dentro do estudo não são encontradas comprovações científicas que se adaptem

a essa referência citada pela população no atigo de Badke at al. (2012).

Para Souza at al. (2010) capim cidrão (Cymbopogon citratus) é citada como calmante

pelo conhecimento comum e o maracujá (Passiflora sp.) citado como calmante pelo

conhecimento popular e sedativo e hipnótico cientificamente.

De acordo com Haeffner at al. (2012) Bergamoteira (Citrus sp), camomila

(Chrysanthemun cinerariifolium), laranjeira(Citrus sinesis) são citadas com essa finalidade.

4.8 CICATRIZANTE E/OU ANTISSÉPTICA LOCAL E/ OU AFECÇÕES

Baldrana (Arctium lappa), bálsamo (Sedum dendroideum), cactos (Opuntia

sp.) confrei (Symphytum officinale), laranja (Citrus sinensis), malva(Malva parviflora),

malva-cheirosa(Pelargonium odoratissimum) são citadas para tratamentos no estudo de

Haeffner at al. (2012) que condizem com esta categoria.

19

No estudo de Heisler at al. (2012) sobre a folha gorda (Anredera cordifolia), a respeito

dos saberes e práticas de moradores de um determinado município, estes referiram a folha

gorda em feridas infectadas para “puxar” a infecção, apesar disso não há nenhum estudo que

comprove cientificamente a propriedade citada na literatura consultada pelos autores.

Para Ramos at al. (2012) no seu estudo experimental comprovou a ação

antimicrobiana ratificando assim a utilização do ipê-felpudo em feridas infectadas.

4.9 ANTI-INFECCIOSA

Para Badke at al. (2012) a cavalinha (Equisetum sp.) tem efeitos antivirais de acordo

com a literatura consultada pelos autores.

No estudo de Souza at al. (2010) o chuchu-branco (Sechium edule) tem indicação

popular para infecção de garganta.

Cambará (Eupatorium inulifolium) , gravatazinho (Eryngium pristis), malva (Malva

parviflora), transagem (Plantago sp.) são citadas pela população no trato de infecções para

Badke at al (2012).

O abacate (Persea americana) é citado para tratamento de infecções urinárias em

Souza at al. (2010).

4.10 EMENAGOGA

Camomila (Chrysanthemun cinerariifolium) e Malva (Malva parviflora) não devem

ser tomadas por mulheres, pois tem efeito abortivo de acordo com as indicações populares do

estudo de Haeffner at al. (2012).

20

5 ELABORAÇÃO DA CARTILHA

As cartilhas são uma espécie de guia, tendo como proposta ser um caminho para as

pessoas alcançarem, de maneira organizada, o conhecimento pretendido. Diferentemente

dos folders, elas têm um formato parecido com os livros e, desta

forma, não são tão facilmente descartadas. As cartilhas ficam guardadas com as pessoas

que imaginam usá-las algum dia. Outra característica importante é que este tipo de material

geralmente é distribuído gratuitamente, podendo atingir as várias camadas da sociedade e

ocupando um importante papel no processo educacional (SANT´ANNA, 2007, p. 17) apud

(MASCARENHAS, 2003).

A cartilha elaborada contém nomes populares, taxonômicos, fotos e indicações

terapêuticas de 73 plantas medicinais, também contém as definições sobre infusão, maceração

com água, planta medicinal e decocção. Para a sua elaboração foram aglutinados os artigos

usados para a revisão integrativa, algumas plantas sem identificação taxonômica foram

excluídas, mesmo alguns artigos apresentarem plantas repetidas elas não se repetem na

cartilha.

Esta cartilha tem por objetivo facilitar a consulta do profissional de enfermagem para

estar informado sobre os saberes e práticas atribuídos a plantas que seus respectivos pacientes

possam usar, e orientá-lo de melhor forma sem ignorar o saber apresentado por ele.

21

6 CONCLUSÃO

Para concluir o atual estudo, após ser feita a revisão para identificação das plantas

medicinais e suas aplicações e elaborada a cartilha que sintetiza o estudo, almeja-se que esta

pesquisa seja uma motivação para os profissionais de enfermagem buscarem mais

conhecimentos acerca da temática abordada. Apropriando-se desta ciência, investir em novas

pesquisas que articulem o conhecimento empírico/popular e o científico para que desenvolva

ações voltadas para população em uma assistência integral.

Para que isso aconteça, o profissional precisa ter noção sobre a identificação de

plantas, os princípios ativos, indicações e contra-indicações de cada uma, levando em conta o

conhecimento do lugar, incluindo a variedade de nomes conferidos pela população para a

mesma planta. A cartilha confere ao Enfermeiro uma maneira rápida e de fácil alcance as

informações básicas necessárias para se posicionar diante de uma situação em que se demande

esses conhecimentos.

A utilização de plantas medicinais indicam uma forma de tratamento eficaz, fácil

acesso e de baixo custo, por esse e outros motivos deve se propagar esse modo mais natural

de tratamento, resgatando as terapias com recursos naturais. O exemplo desse resgate é a

aprovação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.

Por fim, a visão holística colabora para que as ações executadas por profissionais

sejam mais humanizadas sem anular o saber prévio do indivíduo e o estimulem ao auto-

cuidado de maneira responsável.

22

OBRAS CITADAS

BADKE, M.R. et al. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, Mar. 2011. Available from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452011000100019&lng=en&nrm=iso>. access on 04 february 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452011000100019 BADKE, M.R..Conhecimento popular sobre o uso de plantas medicinais e o cuidado de enfermagem.Rio Grande do Sul: Universidade Federal de Santa Maria, 2008.Disponível em:<http://coral.ufsm.br/ppgenf/dissertacoes2008/MARCIO_ROSSATO_BADKE.pdf> Acessado em 01/07/13 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Executiva. Secretaria de Atenção a Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia em Insumos Estratégicos. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC). Brasília, 2006.Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpic_atitude_ampliacao_acesso.pdf>Acessado em 29/06/13 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. A Fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisas de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos. Brasília –DF, 2006.Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/fitoterapia_no_sus.pdf>Acessado em 20/06/13 CAPRA, F. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 2001. FEIJO, A.M. et al . Plantas medicinais utilizadas por idosos com diagnóstico de Diabetes mellitus no tratamento dos sintomas da doença. Rev. bras. plantas med., Botucatu , v. 14, n. 1, 2012 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151605722012000100008&lng=en&nrm=iso>. access on 04 FEBRUARY 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-05722012000100008. HAEFFNER, R. et al . Plantas medicinais utilizadas para o alívio da dor pelos agricultores ecológicos do Sul do Brasil. Rev. Eletr. Enf., Goiânia, v. 14, n. 3, set. 2012 . Disponível em<http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-19442012000300016&lng=pt&nrm=iso>. acesso em 04 fevereiro 2014 HEISLER, Elisa Vanessa et al. Saber popular sobre a utilização da planta Anredera cordifolia (folha gorda). Texto contexto - enferm., Florianópolis , v. 21, n. 4, dez. 2012 Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-

23

07072012000400026&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 04 fevereiro 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072012000400026 MENDES, K.D.S.; SILVEIRA, R.C.C.P.; GALVAO, C.M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto contexto - enferm., Florianópolis , v. 17, n. 4, Dec. 2008. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072008000400018&lng=en&nrm=iso>. access on 07 January 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018 RAMOS, R. S; SARMENTO, P.A.; LINS, T.H.; LÚCIO, I.M.L., CONSERVA, L.M.; BASTOS, M.L.A. atividade antimicrobiana in vitro dos extratos hexânico e etanólico das folhas de Zeyheria tuberculosa. Rev Rene. 2012; 13(5):1015-24.http://www.revistarene.ufc.br/revista/index.php/revista/article/viewFile/1159/pdf REIS, Paula Elaine Diniz dos et al. Aplicação Clínica da Chamomilla recutita los flebites:. Estudo de curva de dose-RESPOSTA Rev. Latino-Am. Enf. Ribeirão Preto. 19(1) fevereiro 2011. Disponível a partir do <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010411692011000100002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 01 de junho de 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692011000100002. SOUZA, A.D.z.; VARGAS, N.R.C. et al. A enfermagem diante da utilizaçao de plantas medicinais no tratamento complementar da hipertensão arterial sistêmica e das dislipidemias. REME, 14(4) : 473-478, out.dez 2010. SOUZA, M.T.; SILVA, M.D.; CARVALHO, R.; Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010; 8(1 Pt 1):102-6. Disponível em: http://apps.einstein.br/revista/arquivos/PDF/1134-Einsteinv8n1p102-106.pdf acesso 20 de Janeiro 2014.

24

OBRAS CONSULTADAS

CEOLIN, T. et al. Plantas medicinais: transmissão do conhecimento nas famílias de agricultores de base ecológica no Sul do RS*. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2011, vol.45, n.1, pp. 47-54. ISSN 0080-6234. Disponível em :<http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v45n1/en_07.pdf> Acessado em 20/06/13 GEHARDT, T.E.; SILVEIRA, D.T.. Método de Pesquisa. Rio Grande do Sul: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1.ed. 2009. LIMA, Silvia Cristina da Silva; ARRUDA, Guilherme Oliveira de; RENOVATO, R.D.; ALVARENGA, M.R.M. Representações e usos de plantas medicinais por homens idosos. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2012, vol.20, n.4, pp. 778-786. ISSN 0104-1169.Disponivel em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-11692012000400019&script=sci_arttext&tlng=pt> Acessado em 20/06/13 MINAYO, M.C.S.; DESLANDES, S.F.; GOMES, R.. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 26. ed. 2007.

APRESENTAÇÃO

Esta cartilha tem por objetivo facilitar a consulta do profissional de enfermagem

para estar informado sobre os saberes e práticas atribuídos a plantas que seus

respectivos pacientes possam usar, e orientá-lo de melhor forma sem ignorar o saber

apresentado por ele. A cartilha elaborada contém nomes populares, taxonômicos, fotos e

indicações terapêuticas de 73 plantas medicinais, também contém as definições sobre

infusão, maceração com água, planta medicinal e decocção.

SUMÁRIO

O QUE É? p. 03

PARA QUE SERVE? p. 04

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, p. 23

1 O QUE É?

� Plantas medicinais: Espécie vegetal cultivada ou não, empregada

com fins terapêuticos. Nomeia-se planta fresca aquela colhida no

momento do uso e planta seca a que foi sujeita à secagem, quando

se denomina droga vegetal;

� Decocção: Preparação que compreende na fervura da droga vegetal

em água potável por tempo determinado. Prática indicada para

partes de drogas vegetais mais rígidas tais como cascas, raízes,

rizomas, caules, sementes e folhas coriáceas;

� Infusão: Preparação que compreende em despejar água fervente

sobre a droga vegetal, e logo após abafar o recipiente, por tempo

determinado. Prática indicada para partes de drogas vegetais menos

rígidas tais como folhas, flores, inflorescências, e frutos, ou com

substâncias ativas voláteis;

� Maceração com água: Elaboração que compreende no contato da

droga vegetal com água em temperatura ambiente, por período

tempo determinado para cada droga vegetal. Essa forma de uso é

indicada para drogas vegetais que tenham substâncias que se

deterioram com o aquecimento;

2 PARA QUE SERVE?

Abacate

Figura 1 Fonte: Horto Didático

(Persea Americana)

• Diminuição da pressão alta • Tratamento de problemas renais e infecções urinárias

Aipim-da-cólica

Figura 2 Fonte: Natura Spot

(Apium sp.)

• Tratamento de dores de estômago • Dores de cabeça • Cólica menstrual

Alcachofra

Figura 3 Fonte: Espaço do Sol

(Cynara scolymus L)

• Digestiva • Diurética • Distúrbios hepáticos

Alecrim

Figura 4 Fonte: Governo Paraná

(Rosmarinus officinalis L.)

• Calmante • Carminativa • Digestivo

Alho

Figura 5 Fonte: Spiridium circle

(Allium sativum L.)

• Hipertensão arterial • Redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos • Antigripal

Amoreira

Figura 6 Fonte: Paula Piekarski (Morus nigra

Linn.)

• Efeito antioxidante moderado • O fruto possui ação protetora contra danos de

biomembranas e biomoléculas

Anador

Figura 7 Fonte: Plantas que curam

(Alternanthera sp.)

• Efeito analgésico

Arnica

Figura 8 Fonte: Rafael de Liz

(Solidago chilensis Meyen)

• Contusões • Reumatismos • Traumatismos

Baldrana, Vandrana

Figura 9 Fonte: Robert Herbário

(Arctium lappa)

• Tratamento de dores musculares e feridas

Bálsamo, Bálsamo-alemão

Figura 10 Fonte: Farmácia Verde

(Sedum dendroideum)

• Dor de ouvido • Gastrite • Ferida • Bronquite • Anemia • Utilizado como cicatrizante e para fazer xaropes e pomadas

Batata-para-diabetes, Batata-yacon

Figura 11 Fonte: Diabetes sintomas

(Polymnia sonchifolia Poepp)

• Controle da glicemia • Efeito hipoglicemiante

Bergamoteira

Figura 12 Fonte: As plantas medicinais

(Citrus sp).

• Dor de cabeça • Dor de barriga • Dor de estômago • Gripe • Resfriado • Utilizado como calmante

Boldo

Figura 13 Fonte: UEPE

(Plectranthus barbatus Andrews)

• Anti-hipertensivo • Digestivo • Auxiliar na atividade cardiovascular

Boldo-do-chile

Figura 14 Fonte: Governo Paraná

(Peumus boldus)

• Dor de estômago

Cactos

Figura 15 Fonte: Rachelle Montero

(Opuntia sp.)

• Tratamento de queimaduras • Alívio da dor

Cactos ou Tuna

Figura 16 Fonte: Cereus

(Cereus sp.)

• Dor de estômago • Disfunções cardíacas

Cambará

Figura 17 Fonte: Flora SBS

(Eupatorium inulifolium)

• Tratamento de tosse, infecções • Dor de garganta • Diarréias

Camomila

Figura 18 Fonte Embrapa

(Chamomilla recutita)

• Efeito antiinflamatório

Camomila ou Maçanilha

Figura 19 Fonte:Governo Paraná

(Chrysanthemum cinerariifolium)

• Tratamento de dores de estômago de bebê • Problemas no fígado e estômago • Para lavar os olhos e como calmante

Cancorosa ou Espinheira-santa

Figura 20 Fonte: Kit- Med

(Maytenus ilicifolia Mart)

• Distúrbios digestivos • Diurético • Antitumoral • Analgésico

Cânfor

Figura 21 Fonte: Plantasia

(Artemisia camphorata)

• Para dor • Reumatismo

Capim-cidrão

Figura 22 Fonte: IICT

(Cymbopogon citratus (DC) Stapf)

• Calmante • Antiespasmódica • Analgésica

Carqueja, Capoeira-branca, Carqueja-branca

Figura 23 Fonte:Lthings

(Baccharis crispa Spreng)

• Hipoglicemiante • Redução dos níveis de colesterol elevado • Diminuição de dor de estômago • Tratamento para diarreia e eliminação de gazes

Carqueja-preta

Figura 24Fonte: Governo Paraná

(Baccharis articulata)

• Dor de estômago e gases

Carvalho

Figura 25Fonte: Florestar

(Quercus robur Loudon)

• Ação antioxidante

Cavalinha

Figura 26Fonte: SciELO

(Equisetum giganteum L.)

• Problemas renais • Antiviral

Chapéu de couro

Figura 27 Fonte: Horto Medicinal

(Grandiflorus (C.&.S.))

• Depurativo do sangue • Diurético • Antirreumática

Chirca

Figura 28 Fonte: UFRGS

(Tagetes minuta)

• Dor de dente

Chuchu, Chuchu-branco

Figura 29Fonte: Instituto Horus

(Sechium edule (jacq.) Sw.)

• Diminuição da pressão alta • Tratamento de infecção de garganta

Confrei

Figura 30 Fonte: Governo Paraná

(Symphytum officinale)

• Cicatrizante • Dor de garganta

Eucalipto-cidrão

Figura 31Fonte: Governo Paraná

(Eucalyptus globulus Labill)

• Redução dos níveis de colesterol • Tratamento dos sintomas da gripe • Problemas respiratórios (como expectorante pulmonar)

Feijão-preto

Figura 32Fonte: Plants About

(Phaseolus vulgaris L.)

• Efeito hipoglicemiante • Efeito hipolipemiante

Figueira

Figura 33 Fonte: Joseph Raj

(Ficus carica)

• Dor de cabeça

Folha de Laranjeira

Figura 34 Fonte: Schede di Botanica

(Citrus sinensis (L.) Osbeck)

• Calmante • Febrifugo • Problemas digestivos

Folha Gorda

Figura 35 Fonte: Weed Management Guide

(Anredera cordifolia)

• Cicatrizante • Antisséptico local

Funcho

Figura 36 Fonte: Horto Medicinal

(Foeniculum vulgare)

• Gases e cólicas de bebês • Dor de estômago

Gengibre

Figura 37 Fonte: Governo Paraná

(Zingiber officinale)

• Dor de garganta

Gervão

Figura 38 Fonte: Horto Medicinal

(Stachytarpheta cayennensis)

• Dor de estômago

Goiabeira

Figura 39 Fonte: Plantas para o futuro

(Acca sellowiana)

• Combate os sintomas do rotavírus • Para cólicas, dor e diarréia

Gravatazinho

Figura 40 Fonte: Brazil Plants

(Eryngium pristis)

• Para dor e infecção de garganta • Tosse

Guaco

Figura 41 Fonte: Governo Paraná

(Mikania glomerata Spreng.)

• Broncodilatador • Expectorante • Antiasmático

Guavirova

Figura 42 Fonte: UFRGS

(Campomanesia xanthocarpa Berg.)

• Hipocolesteremiante • Hipoglicemiante • Emagrecedor

Hortelã

Figura 43 Fonte: Medicina Natural

(Mentha sp.)

• Dor de cabeça • Para má digestão • Vermífuga • Problemas digestivos • Cólicas menstruais • Febre • Gripe

Hortelã-pimenta

Figura 44 Fonte: Plantas Medicinais

(Mentha sp.)

• Dor de estômago

Hortência

Figura 45 Fonte: Redetec

(Hydrangea macrophylla Ser.)

• Diminuição da glicose no sangue, dos níveis de triglicérides e de ácidos graxos livres

• Efeito hipoglicemiante

Insulina da Horta

Figura 46 Fonte: UFRGS

(Sphagneticola trilobata (L.) Pruski)

• Glicose alterada

Ipê Felpudo

Figura 47 Fonte: Planta sonya

(Zeyheria tuberculosa)

• Antimalárico • Antitumoral • Antiviral • Contra infecções • Cicatrizante

Jambolão

Figura 48 Fonte: Horto Medicinal

(Syzygium cumini (L.) Skeels)

• Diminuição dos níveis de glicose no sangue • Atividade anti-hiperglicêmica

Losna

Figura 49 Fonte: Reserva Eco Cerrado

(Artemisia absinthium L)

• Redução dos níveis de colesterol • Diminuição de dor de estômago • Vermífugo

Louro

Figura 50 Fonte: Arvores Autócnes de Portugal

(Laurus nobilis)

• Dor de estômago • Má digestão

Macela

Figura 51 Fonte: UFRGS

(Achyrocline satureioides (Lam.) DC)

• Analgésico • Sedativo • Antiespasmódico

Malva

Figura 52 Fonte: Scribd

(Malva parviflora)

• Antibiótico • Infecção • Dor de garganta • Gengivite • Feridas

Malva-cheirosa

Figura 53 Fonte: Infoteca

(Pelargonium odoratissimum)

• Inflamação vaginal, dor e para lavar as feridas

Maracujá

Figura 54 Fonte: Governo Paraná

(Passiflora Sp.)

• Calmante • Diminuição da pressão alta

Melhoral

Figura 55 Fonte: RHS

(Salvia microphylla)

• Dor de cabeça • Dor

Mentruz

Figura 56 Fonte: UFRGS

(Coronopus didymus (L.) Sm)

• Infecção respiratória • Expectorante • Bronquite

Mil-ramas

Figura 57 Fonte: Herbalist

(Achillea millefolium)

• Dor de cabeça • Hemorragias • Infecção urinária

Moió

Figura 58 Fonte: UFRGS

(Schinus sp)

• Inflamação • Dores nas articulações

Molhe, Erva-santa

Figura 59 Fonte: UFRGS

• Dor de estômago

Murta

Figura 60 Fonte: UFRGS

(Blepharocalyx salicifolius kunth)

• Hipertensão e cardíaco • Emagrecimento

Pata-de-vaca

Figura 61 Fonte: Puc Minas

(Bauhinia spp.)

• Diminuição dos níveis de glicose no sangue • Efeito hipoglicemiante

Pau-ferro

Figura 62 Fonte: UFRGS

(Myrrhinium atropurpureum Schott)

• Hipoglicemiante

Pessegueiro

Figura 63 Fonte: NC State University

(Prunus pérsica)

• Dor de cabeça

Pitangueira

Figura 64 Fonte: UFRGS

(Eugenia uniflora)

• Diarréia • Dor • Dor de barriga

Pixirica

Figura 65 Fonte: UFRGS

(Leandra australis (Cham.) Cogn.)

• Hipoglicemiante • Redução dos níveis de colesterol • Tratamento de problemas renais e respiratórios • Emagrecimento

Romã

Figura 66 Fonte: Almanaque do campo

(Punica granatum)

• Diarréia • Cólicas • Dor de barriga

Salsaparrilha

Figura 67 Fonte: Scribd

(Smilax Sp.)

• Antirreumático • Antitérmico • Diurético

Salso-chorão

Figura 68 Fonte: UFSM

(Salix babylonica)

• Gripe • Analgésico

Sene

Figura 69 Fonte: Thássia Reis

(Senna occidentalis (L.) Link.)

• Purgativo • Laxativo

Tansagem ou Transagem

Figura 70 Fonte: Mobot

(Plantago australis)

• Dor de garganta • Antibiótico • Infecção vaginal

Tansagem ou Transagem

Figura 71 Fonte: Horto Medicinal

(Plantago major)

• Dor na garganta

Tomate

Figura 72 Fonte: CPT

(Solanum sp.)

• Dores musculares

Tripa-de-galinha

Figura 73 Fonte: Flora SBS

(Ambrosia sp.)

• Hipoglicemiante

REFERÊNCIAS

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RESOLUÇÃO CFN N° 525/2013. Disponível em: <http://www.cfn.org.br/eficiente/repositorio/Legislacao/Resolucoes/583.pdf> acessado dia 26 de maio 2014