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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PROGRAMA NACIONAL DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA LILIA REIJANE RIBEIRO DOS SANTOS BIBIOTECA ESCOLAR: ESPAÇO PARA ORGANIZAÇÃO DAS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA NA ESCOLA MUNICIPAL MADRE GABRIELA- FAZENDA POÇÕES ARRAIAS TO, NOVEMBRO DE 2011

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

PROGRAMA NACIONAL DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

LILIA REIJANE RIBEIRO DOS SANTOS

BIBIOTECA ESCOLAR: ESPAÇO PARA ORGANIZAÇÃO DAS PRÁTICAS DE

LEITURA E ESCRITA NA ESCOLA MUNICIPAL MADRE GABRIELA- FAZENDA

POÇÕES

ARRAIAS – TO, NOVEMBRO DE 2011

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

PROGRAMA NACIONAL DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

LILIA REIJANE RIBEIRO DOS SANTOS

BIBIOTECA ESCOLAR: ESPAÇO PARA ORGANIZAÇÃO DAS PRÁTICAS DE

LEITURA E ESCRITA NA ESCOLA MUNICIPAL MADRE GABRIELA- FAZENDA

POÇÕES

Relatório de Pesquisa Ação apresentada à Universidade Federal do Tocantins como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Coordenação Pedagógica.

Orientadora Profª Msc. Alessandra Camargo

ARRAIAS – TO, NOVEMBRO DE 2011

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................................04

1. ESPAÇO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DOCENTE........................................ 05 1.1 Formação de professores x dificuldades da prática pedagógica em leitura.................. 05 1.2 Práticas e processos de leitura: algumas estratégias possiveis..................................... 06

2. PROGRAMA NACIONAL QUE INCENTIVA A FORMAÇÃO DE LEITORES

........................................................................................................................................ 07 2.1. Programa Nacional da Biblioteca na Escola - PNBE................................................... 07 3. BIBLIOTECA ESCOLAR E PROCESSOS DE LEITURA..................................... 08 3.1. Escola e Biblioteca Escolar: os primeiros passos para a leitura e a formação de leitor .. ............................................................................................................................................. 08 3.2 Propostas de ação metodológica difenciada para uso da biblioteca ou sala de leitura .... ............................................................................................................................................. 08 4. PARTICIPAÇÃO DOS PAIS X LEITURA................................................................ 09 4.1. A importância da família na formação leitora dos filhos............................................. 09

5. METODOLOGIA DE PESQUISA-AÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS.................. 10 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... 14 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 15

8. APÊNDICE 9. ANEXOS

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INTRODUÇÃO

A prática de leitura é um fator que deve ser realizado, enfaticamente, na sala de aula e na biblioteca, fazendo uso de livros didáticos e paradidáticos, revistas, jornais, literatura clássica entre outros, afim de transformar em qualidade a relação textual com o mundo do leitor.

O presente relatório é fruto do Projeto de Intervenção etapa do curso de Especialização em Coordenação Pedagógica da UFT, intitulado com “A importância do Fortalecimento da Prática Pedagógica com a Utilização dos Livros Paradidáticos”, desenvolvido na Escola Municipal Madre Gabriela. O projeto teve como objetivo geral Fortalecer a prática pedagógica dos professores com a ultilização do livro paradidático em sala de aula e específicos: oportunizar momentos de estudos com os professores e coordenadores visando incentivar o uso dos paradidáticos em sala de aula; promover ações que estimulem o interesse dos professores pela utilização das bibliotecas escolares como fonte de enriquecimento de sua prática; oferecer oficinas para sugerir formas de utilização dos livros paradidáticos.

A opção pelo tema surgiu da necessidade dos educadores em desenvolver um trabalho focado no processo ensino e aprendizagem da leitura e escrita com apoio do livro paradidático, verificamos por meio do acompanhamento pedagógico in loco, que parte dos educadores não fazem uso desses materiais que estão disponíveis na escola.

Nesta pesquisa-ação de abordagem qualitativa, o instrumento utilizado foi questionário com perguntas abertas e fechadas destinadas a professores, alunos e pais. A mesma realizou- se num ambiente escolar.

Para fundamentar, a mesma embasou-se em diversos autores como Sônia Kramer, Teberosky, Paulo Freire, Carlos Cagliari e outros.

Durante o desenvolvimento do projeto de intervenção, observou-se de maneira muito ampla, uma mudança do trabalho dos professores em relação ao processo de leitura, pois suas aulas tornaram-se mais dinâmicas, através do qual passou a utilizar uma melhor metodologia para a transmissão do conhecimento, buscando influenciar o hábito da leitura e tornar o aluno mais crítico.

No decorrer do desenvolvimento do projeto houve, portanto, uma conscientização da importância da leitura, principalmente através do uso assíduo dos livros paradidáticos, por meio de atividades de leitura, tornando a criança consciente da existência

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de uma infinidade de livros, sobre diversos temas, gêneros e estilos. O Projeto de Intervenção fortaleceu as ações do Projeto Político Pedagógico

da escola Municipal Madre Gabriela, pois os professores vêm desenvolvendo projetos para incentivar o hábito da leitura dos alunos e consequentemente o uso da biblioteca. Nota-se a melhoria do elo motivador da leitura, após as influências familiares na escola, aumentou a busca por livros paradidáticos tanto por parte dos professores como alunos e comunidade em geral, repercutindo também numa seleção de materiais bibliográficos mais adequados para a biblioteca na escola.

1 - ESPAÇO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DOCENTE

1.1 - Formação de professores x dificuldades da prática pedagógica em leitura

A sala de aula é um espaço de construção social, onde acontece constantes socialização e construção de saberes, toda a nossa identidade como sujeito é produto das relações com os outros. A nossa história é sempre construída com a participação de outros indivíduos. Por isso é de fundamental importância priorizar essas vivências em sala de aula através dos grupos, projetos e aulas diversificadas, onde é possível acontecer às trocas, às relações e interações. Segundo reportagens publicadas pela revista NOVA ESCOLA a necessidade de haver formação continuada só surge quando o professor é visto como um profissional que deve sempre aperfeiçoar sua prática ao fazer um trabalho de reflexão sobre ela e tem contato com o conhecimento didático. É aí que surge o papel de formador, do coordenador pedagógico, que se torna imprescindível para orientar esse processo.

Dessa forma, cabe a equipe gestora mobilizar os professores priorizando momentos de estudos, debates, reflexões sobre a importância dos livros paradidáticos na vida de uma criança que inicia sua formação como leitora é inegável, pois é durante a infância que se têm os primeiros contatos com os materiais escritos, e quando esses materiais estão ao alcance da compreensão da criança, eles terá motivos a mais para gostar de leitura.

A necessidade de ler, de se informar, de estar atento aos grandes e pequenos temas,

de abandonar a passividade e opinar sobre tudo que nos cerca. A leitura nos dá a segurança na construção da linguagem clara dizendo o que queremos dizer. A informação nos garante um nível satisfatório de argumentos. (FERREIRO, 2004, p. 27)

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Nessa perspectiva, os educadores têm um papel primordial nesse processo, eles devem ter total consciência da importância da leitura a ser realizada na sala de aula a fim de transformar a sua própria história enquanto cidadão.

1.2 - Práticas e processos de leitura: algumas estratégias possiveis

A leitura é uma das práticas mais discutidas hoje em dia, especialmente nas instituições educacionais. Tomando a leitura como uma prática que sofre a intervenção da história, da sociedade e da cultura (CHARTIER, p. 25, 1996). No caso da leitura, o professor é responsável pela sua função e formação de leitores ativos. O primeiro passo deve ser de trabalho com textos significativos, assim os alunos poderão relacioná-los às suas realidades, futuras e com o seu próprio cotidiano. São dados assim, condições para que esses aprendizes possam lidar com o texto, interpretando-o trocando sugestões, assumindo e debatendo frente aos fatos narrados. Criando um universo de situações diferentes daquelas que estão escondidas nas entrelinhas do texto original.

A formação do leitor tem viabilidade a partir de um processo de caráter libertador onde o educando é conscientizado sobre o material escrito sendo que este material deve ser do seu agrado e fácil à sua compreensão. Levando-se em consideração para se formar um leitor, deve-se motivar neste, o gosto pelo material escrito, para que o ato de ler seja uma pratica prazerosa, como afirma (KLEIMAN, 1993 p. 116).

. A importância da diversidade textual na sala de aula, nesse caso as obras

paradidáticas para o enriquecimento da prática pedagógica a fim de melhorar o processo ensino aprendizagem, bem como incentivar os alunos a cultura de bons leitores. Sendo assim,

a prática de leitura desenvolve com muita segurança, habilidades consideradas difíceis como a da construção de textos e a da explanação de críticas referente aos assuntos lidos.

Segundo a autora Kramer (2010), na sala de aula é preciso priorizar as estratégias de leituras sendo a leitura integral, excepcional, tópica, de revisão, item a item e por fim a leitura expressiva. Além disso, é importante que o professor filtre as informações selecionadas para um direcionamento das atividades com os alunos, nesse caso o trabalho com textos deverá compreender as seguintes etapas: elaboração da ficha técnica, pré-leitura, leitura, estudo de aspectos relevantes da língua em uso presente no texto e proposta de produção textual. Para Soares (1998), dentre outras habilidades/capacidades, a leitura inclui as de fazer previsões sobre o texto, de construir significado combinando conhecimento prévio e

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informação textual, de refletir sobre o significado do que foi lido e tirar conclusões sobre o assunto enfocado. Por outro lado, essas habilidades são desenvolvidas à medida que o leitor, no ato de ler faz uso das chamadas estratégias de leitura. Considerando a necessidade de que você reconheça a importância que as mesmas têm no processo de construção de sentido do texto e a necessidade de o (a) professor(a) desenvolver uma prática em que elas sejam contempladas. Portanto, é importante que na sala de aula, a leitura e a escrita não sejam atividades secundárias, que não ocupem apenas o tempo que sobrou no finalzinho da aula. As mesmas precisam ser planejadas como atividades cotidianas, não só entre os alunos, mas também entre professores, diretor, coordenador e demais funcionários da escola.

2 - PROGRAMA NACIONAL QUE INCENTIVA A FORMAÇÃO DE LEITORES

2.1 - Programa Nacional da Biblioteca na Escola – PNBE

Segundo o portal do Ministério da Educação, o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), tem o objetivo de promover o acesso à cultura e o incentivo à leitura nos alunos e professores por meio da distribuição de acervos de obras de literatura, de pesquisa e de referência. O atendimento é feito em anos alternados: em um ano são contempladas as escolas de educação infantil, de ensino fundamental (anos iniciais) e de educação de jovens e adultos. Já no ano seguinte são atendidas as escolas de ensino fundamental (anos finais) e de ensino médio. O mesmo atende todas as escolas públicas cadastradas no censo. As obras de literatura têm por objetivo fornecer aos estudantes e seu professor material de leitura variado para promover tanto a leitura literária, como fonte de fruição e reelaboração da realidade, quanto à leitura como instrumento de ampliação de conhecimentos, em especial o aprimoramento das práticas educativas entre os professores, nesse caso o PNBE do Professor. Goulemot (2001, p. 108) acrescenta que o ato de “ler é dar sentido de conjunto,

uma globalização e uma articulação aos sentidos produzidos pelas sequências”. Convém lembrar que esta prática traz outros benefícios, ou seja, a leitura serve

para desenvolver a escrita e a fala, consideradas padrão.

Ler é fundamental. Só escreve bem quem ler muito. O aluno que lê, a gente percebe logo, eles sabem conversar sobre qualquer assunto, se eles lêem, e é sempre o que digo pra eles, para fazer redação é preciso ler. (Programa Nacional Biblioteca da

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Escola – PNBE: leitura e bibliotecas nas escolas públicas brasileiras, 2008, p. 84).

3 - BIBLIOTECA ESCOLAR E PROCESSOS DE LEITURA

3.1 - Escola e Biblioteca Escolar: os primeiros passos para a leitura e a formação de leitor

Segundo Silva 1995, o uso sistematizado da biblioteca nas escolas é essencial para o desenvolvimento da leitura dos alunos, dos professores e de outros que dela fazem uso. Pois, se a mesma fornece livros com diferentes objetivos, onde o leitor pode ler para se divertir, ler para escrever, para estudar, para ampliar os conhecimentos, obter informações e comportar com sujeito crítico.

O trabalho com a leitura não esbarra da sala de aula, ele deve ser visto também a partir do espaço da biblioteca, o qual deve amplamente explorado pelos professores para que os alunos tomem gosto por leituras diversas, a qual pode ser vista como propagadora da função social do ato de ler.

O aluno que lê mais e que tem o hábito de ler revela um desempenho melhor, posiciona-se de forma crítica diante dos fatos, acontecimentos, é capaz de selecionar os textos que atendam a uma necessidade sua, interpreta, analisa e produz com eficácia. Tudo isso quanto posto em prática pelo uso da biblioteca revela que é preciso ter a mesma como um espaço de formação de leitores, principalmente ao se entender que a esta é uma grande parceira dos resultados educacionais e significativos que se pode atingir no processo de ensino e aprendizagem.

3.2 - Propostas de ação metodológica difenciada para uso da biblioteca ou sala de leitura

Silva 1995, afirma que o professor, gestor ou coordenador têm grande responsabilidade e influência quando oferece aos alunos novas atividades no incentivo a leitura, pode-se citar, por exemplo, à hora do conto, que estabelece uma nova maneira de despertar a imaginação das crianças desenvolvendo sua criatividade, auxiliando na inserção ao universo da literatura. As atividades de contação de histórias oferecem aos alunos momentos prazerosos, chamando a atenção para o interesse de novas leituras, além de proporcionar uma

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ocupação sadia das horas vagas, enriquecimento do vocabulário, facilidade de expressão, aperfeiçoamento da linguagem e da capacidade de atenção, adquirindo novos conhecimentos e orientação do pensamento. A escola também pode adotar, como incentivo, a leitura de varal no qual proporciona ao aluno expor seus trabalhos escolares, estimulando sua criatividade e ao mesmo tempo mostrando a importância da leitura para a escrita correta, onde os alunos possam interagir uns com os outros na troca de informações, extraindo assim novas formas de interpretação através do ato da leitura, deve programar exercícios no quais os próprios alunos darão sua colaboração, doando e coletando livros para realização dessa atividade, uma ótima sugestão seria realizar a leitura de varal na hora do recreio que de certa forma chamaria a atenção dos alunos para descobrirem novas informações, seria uma junção do lazer com a troca de experiências. O Programa Nacional de Biblioteca da Escola - PNBE (2008), sugerem atividades e práticas de leitura diferenciadas e adequadas às realidades de cada escola e comunidade, produtivas e inovadoras: Momentos de leitura envolvendo toda a escola; produção a partir da literatura de diversos tipos de materiais com a participação das familias dos alunos, Hora da leitura, Hora da poeisa, Construção de um álbum de literatura, Produção de uma Feira Cultural e Estudos sobre Escritores.

4 – PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA LEITURA

4.1 A importância da família na formação leitora dos filhos

Para que o ato de ler seja uma pratica agradável e continua na vida de cada individuo, ela precisa ser incentivada, e os primeiros responsáveis no processo de iniciação do leitor devem ser os pais, pois é com eles que a criança começa a ter contato com o mundo da palavra, através das cantigas de ninar e das histórias infantis que a ela são contadas, como afirma Sandrome e Machado (1983, p. 12).

“Ao Conversar com os filhos, os pais estarão preparando para explorar verbalmente o mundo ao

seu redor. O som das palavras é muito importante: as cantigas de ninar, as rimas antigas, as brincadeiras de „dedo mindinho, seu vizinho, ‟ o ritmo e a melodia das frases ajudam o bebê a identificar ou perceber significados, e a expressar-se usando o mesmo código.”

Não se pode pensar em formar leitores desvinculando a prática da leitura da vida cotidiana da criança. Disso extrai-se a importância da família na vida de todo leitor. É em casa, com a família, que a criança aprende a gostar de ler acompanhando exemplos dados

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pelos pais. Deste modo, se no seio familiar existem livros e um ambiente de leitura, a criança terá maiores condições de se tornar um leitor, pois é no contato com o livro que descobrirá um mundo novo que é impulsionado a desvendar.

Segundo Sandrome & Machado (1993 p. 11) a família jamais deverá se descuidar da educação de seus filhos, nem repassar exclusivamente para a escola a tarefa do estimulo à leitura, pois a criança aprende com o exemplo dos pais.

Freire 1994, ressalta que na medida em que a família toma consciência de sua importância na formação do leitor os problemas na prática da leitura serão em parte solucionados. Pois a criança na presença da família, começar a ter seus primeiros contatos com o livro, ela passará a amá-lo, coisa essencial para que se adquira o hábito de ler.

Portanto, é função dos pais auxiliarem os filhos, ainda não leitores, a escolher um objeto portador de texto que pode ser um livro, uma revista em quadrinhos etc. Este será um momento de ajudá-lo a relacionar textos. Desta forma a família estará participando da educação de seus filhos e contribuindo para sua formação como leitora.

5 - METODOLOGIA DA PESQUISA-AÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS A metodologia utilizada para o desenvolvimento desta pesquisa seguiu duas vertentes sendo que a primeira é uma pesquisa de predomínio bibliográfica, à luz de Ferreiro, Teberosky, Kramer, Grossi, Freire, Munakata, entre outros autores que com suas obras tanto contribuíram para a realização desta pesquisa. A segunda vertente foi uma pesquisa de campo, por meio da aplicação de questionários com perguntas abertas e fechadas, para professores, alunos e pais que tornaram visíveis quais eram os conhecimentos dos mesmos sobre a importância de trabalhar a leitura com o auxílio dos livros paradidáticos, esses dados permitiram organizar as ações de forma a atender os objetivos propostos. No cronograma do Projeto de Intervenção contemplava uma quantidade de 09 (nove) ações. Apresentação do PI para os servidores da Secretária Municipal de Educação, momentos de estudos com professores sobre o que livros paradidáticos, apresentação do Projeto de Intervenção na Escola Municipal Madre Gabriela, aplicação dos questionários para os professores, pais e alunos da Escola Municipal Madre Gabriela, organização da sala para o funcionamento da biblioteca, I e II etapa da formação continuada para professores da Escola Municipal Madre Gabriela, apresentação dos resultados dos questionários aos pais, alunos, professores e comunidade em geral e avaliação do Projeto de Intervenção.

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Para obtenção dos dados primários foi utilizado questionários composto por três blocos para três grupos de sujeitos, professores, pais e alunos, o primeiro bloco coletar dados sobre a visão dos professores acerca do processo de construção da leitura e da sua prática com o uso dos livros paradidáticos em sala de aula. O segundo bloco sobre o acompanhamento no processo de leitura na escola. O último abordava as questões do conhecimento dos alunos às obras literárias disponível na escola, bem como eles gostariam que fossem trabalhados a leitura. O questionário aplicado aos professores foi composto de 7 questões sendo 5 abertas e 2 fechadas. A primeira questão foi consultado aos professores sobre como você vê o processo de construção da leitura na sala de aula, 60% afirmaram que o processo é lento e contínuo 20% disseram que a leitura deve ser trabalhada desde que o aluno entra na escola e 20% responderam que a leitura ocorre de forma diagnóstica e interventiva. Percebe-se que o professor como parte integrante desse processo deve se conscientizar de que ensinar a ler e a escrever não é só tarefa do professor de português, mas de professores de todas as áreas do conhecimento e da escola. Nota-se o despreparo dos docentes para trabalhar a leitura.

Na segunda questão foi indagado aos professores, porque existem alunos que lêem um livro paradidático inteiro e outros que não conseguem, 20% disseram porque a leitura deve ser exercitada de forma diferente, 40% afirmaram a falta de uma construção de leitura que formam cidadãos crítico, reflexivo e construtivo, 20% afirmaram que a questão da heterogeneidade na sala de aula e 20% relataram que relataram que isso acontece devido cada educando ter seu tempo de aprendizagem. È necessario formação continuada para o trabalho com o livro paradidático, pois percebe que existe boa vontade do professor, mas falta conhecimento específico.

Na terceira pergunta questionou-se: Dentro da prática na sala de aula, como você analisa as dificuldades das aprendizagens da leitura dos alunos, 40% dos professores atribuiram a falta de formação do professor para trabalhar diversas estratégias de leitura, 40% disseram que é a metodologia do professor que não satisfaz a ncessidade do educando e 20% afirmaram que falta o professor buscar diferentes metodologias para despertar o interesse dos alunos. A formação continuada para o professor é importante, mais é preciso que o mesmo conscientize sobre a importância da transposição didática .

Na quarta pergunta questionou-se: Existem professores que conseguem ensinar e desenvolver o processo de leitura do livro paradidático com seus alunos. Outros já desenvolvem com dificuldades sem êxito na aprendizagem a que podemos atribuir essas falhas, 60% dos pesquisados afirmaram que é devido a falta de formação específica para os

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professores, 20% disserarm que é a falta de livros didáticos voltados para a relidade da educação do campo e 20% atribuiram a metodologia adequada. È preciso que os docentes tentem se articular ou se constituem como um grupo de estudo, para que assim consiga dar um novo rumo nas aprendizagens docentes e discentes, mas alguém tem que estudar, pesquisar não abstratamente, e sim partindo das dificuldades na prática docente. Na quinta questão foi indagado, qual o papel das escolas e dos professores no processo de formação de leitores, 80% responderam que a escola deve desenvolver ações que visa à formação de leitores críticos, reflexivos e autônomos e 20% relataram que deve ser trabalhada por meio da leitura a construção de valores.

Na sexta perguntou-se como você avalia as atuais políticas de incentivo à leitura do governo federal, 80% dos professores disseram que acha boa, e 20% responderam que é muito boa. As atuais políticas do governo federal para o incentivo da leitura tem sido de grande importância para a melhoria da qualidade dos índices de leituras nas escolas públicas, pode se afirmar que nunca houve na história da educação brasileira tanto investimento na área de leitura, prova disso o MEC por meio do programa PNBE.

Na sétima pergunta diz se a escola possui espaço adequado para adaptação e funcionamento de uma sala (biblioteca) bem equipada, 100% dos professores disseram que não existe uma sala de biblioteca adequada ao funcionamento. É importante que a escola organize os livros na sala de leitura ou biblioteca de maneira que o ambiente se torne um lugar atraente e significativo para a criança.

O questionário aplicado para um número de dez pais foi composto de quatro questões fechadas. A primeira questão foi consultada como você classifica a relação dos seus filhos com a leitura, 50% disse ter uma boa relação, 30% muito bom e 20% ótimo. Os pais podem e devem juntamente com os filhos buscar oportunidades de contato com os textos literários e outros, deste modo estariam contribuindo e fazendo o seu papel na boa formação do leitor crítico e consciente de sua realidade

A segunda questão foi sobre a Política de Formação de Leitores incentivada pelo governo são os livros das coleções da Literatura em Minha Casa, Literatura Infantil, livros didáticos que a escola vem recebendo nos últimos anos. Como você avalia as atuais políticas de incentivo à leitura do governo. Dos pais que responderam as questões, 20% avaliam a política de formação de leitores regular, 60% bom, 20% muito bom e 40% ótimo. Diante a atual política de incentivo a leitura do Governo Federal pode-se se dizer que a mesma se articula para distribuir livros e favorecer a criação de bibliotecas, salas e cantinhos de leitura nas escolas. É preciso que a escola desenvolva ações que estimule toda a

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comunidade intra e extra-escolar a utilizar esses livros que estão disponíveis na escola. Na terceira questão indagou se você participa de ações pedagógicas na escola,

como por exemplo, roda de leitura, contação de história, contos, causos e lendas organizados pelos professores e alunos. É válido destacar que 70% dos pais responderam às vezes, 10% sempre e 20% nunca. A participação ativa da família na escola é importante para o bom desempenho dos filhos, sendo que quando os mesmos são convidados a participar de algumas atividades escolares eles sentem se valorizados pela escola e acaba participando mais vezes com maior dedicação.

A quarta questão perguntou com que freqüência você visita a escola, para acompanhar o processo de ensino aprendizagem específico na leitura de seus filhos, 10% dos pais disseram quinzenal, 60% mensal, 10% a cada dois meses, 10% anual e 10% nunca. Pode se dizer que não é tarefa fácil despertar na criança o interesse pela leitura, pelo fato de ser um processo lento e que exige dedicação e participação não apenas da escola e do professor, mas também da família.

O questionário aplicado para dez alunos das turmas do 6º, 7º e 8º Ano do Ensino Fundamental, foi composto de 7 (sete) questões, 2 (duas) abertas e 5 (cinco) fechadas. A primeira questão foi consultada aos alunos se em sua escola existe biblioteca, 100% dos alunos disseram que não. Percebe-se que a escola até disponibiliza uma sala onde funciona sala de professores e de biblioteca, mais o que faltava era uma organização no espaço para favorecer aos alunos um ambiente propício a leitura, pesquisa e outras atividades.

A segunda perguntou se você gosta de ler, 100% dos alunos responderam que sim. Percebe-se que os alunos gostam de ler, é preciso que os professores estimulem os alunos a leitura de forma contextualizada.

A terceira perguntou qual tipo de leitura você gosta de ler, 40% dos alunos disseram gostar de ler romance, 30% história em quadrinho, 20% poema e 10% notícia. É válido afirmar que os alunos têm suas preferências, para que a mesma seja praserosa é necessário que o professor deixe o aluno escolher qual tipo de texto ele deseja ler, isso faz com o aluno desenvolva a cultura leitora e desperta o gosto pela mesma. A quarta questão indagou se o aluno conhece as obras literárias que sua escola possui, 100% disseram que não. É preciso que os professores disponibilizem aos alunos as obras literárias que a escola possui vez que é função primordial da escola ensinar a ler e ainda ampliar o domínio dos níveis de leitura.

A quinta pergunta indagou com que frequencia você visita a biblioteca da escola, 100% dos alunos responderam que nunca frequentaram a biblioteca. Sabe se que a

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biblioteca na escola ou sala de leitura pode ser montada até nos cantinhos de leitura na própria sala de aula. É preciso que o professor elabore atividades motivadoras que desperta os alunos para o uso da biblioteca na escola.

Na sexta pergunta foi indagado como você gostaria que fossem trabalhadas as aulas de leitura, 20% responderam com música, 20% leitura oral, 10% na sala de biblioteca, 10% na sala de leitura, 30% por meio de poemas, poesias, história em quadrinho e romance e 10% explicação do professor. Percebe que os alunos sugerem diferentes tipos de atividades para as aulas de leitura. É importante que o professor faça a prévia do planejamento, fazendo também uma sondagem de quais atividades são sugeridas para as aulas de leitura.

Na sétima questão perguntou quantos livros você ler durante o ano, 30% dos alunos disseram três, 20% quatro, 40% cinco e 10% nenhum. o número de quantidade de livros que os alunos lêem durante o ano é pequeno, às vezes isso acontece devido à maioria desses alunos não recebem nenhum incentivo a leitura pela família devido à falta de conhecimento dos próprios pais ou até mesmo pela falta de compromisso dos mesmos com a educação dos próprios filhos.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo em vista que a leitura é condição essencial para que se possa compreender o

mundo, os outros, as próprias experiências e a necessidade de inserir-se no mundo da escrita, torna-se imperativo que o aluno desenvolva habilidades e competências linguísticas, para que possa ir além da simples decodificação de palavras. Podem proporcionar mais ao aluno experiências de leitura que o levem não só assimilar o que o texto diz, mas também como e para quem diz (Kato, 1990).

É preciso ressaltar que a formação do professor é condição básica para que se efetive uma política de formação de leitores no âmbito da escola. Não se trata de um professor que apenas “leia”, mas de um professor que leia com competência e autonomia, capaz não apenas de incentivar seus alunos, mas de mostrar-lhes as sutilezas e entrelinhas dos textos, em especial dos textos escritos.

É necessário, portanto, propiciar na biblioteca a dinamização da cultura da leitura viva, diversificada e criativa, que representa o conjunto de formas de pensar, agir e sentir de cada aluno frente a suas expectativas de mundo e de formação cidadã, vez que a

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formação de leitores depende muito da relação que o professor estabelece com os livros de um trabalho integrado com toda equipe escolar.

Portanto ,o presente estudo desenvolvido por meio do Projeto de Intervenção incentivou a trilhar com mais determinação o caminho de incentivo a leitura tanto dos professores e dos alunos, por meio do fortalecimento de ações do Projeto Politico Pedagogico da escola Madre Gabriela, referente as políticas públicas voltadas para formação de leitores. Por isso vê-se como um proposito maior o aprofundamento nesse imenso mundo da leitura, suas teorias e conceitos para que os resultados da aprendizagem dos alunos sejam atigidos com exitos.

7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BAMBERGER, Richard. Como Incentivar o Hábito de Leitura. São Paulo: África, 1995.

BRASIL. Política para a formação de leitores. Uma proposta pedagógica. Documento preliminar .Brasília: MEC, 2008.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística. 4.ed. São Paulo: Scipione,1992.

CHARMEUX, Eveline Aprender a ler: vencendo o fracasso. São Paulo: Editora, 1986.

ESCOLA, Nova. Ler na escola, ANO XXV. Nº 234. AGOSTO 2010.

ESCOLA, Revista Nova. Como Trabalhar com Gênero. Abril, ano XXIV, nº 221, agosto 2009.

FERREIRO, Emília. Relações de (in)dependência entre oralidade e escrita. Porto Alegre: Artmed, 2004.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 29.ed. São Paulo: Cortez, 1994.

FOUCAMBERT, Jean. A criança, o professor e a leitura. Porto Alegre: Artes Midicas, 1997.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12368&Itemid=574, acesso em 15 de novembro de 2011.

KATO, Mary. A. No mundo da escrita. São Paulo:Ática,1990.

KLEIMAN, Ângela. Oficinas de leituras: teoria e prática. 6 ed. Campinas/ SP; pontes, 1998.

KRAMER, Sônia . Leitura e Escrita: formação de professor.São Paulo: Atica,2010.

SANDROME, Laura C. Machado, Luis Raul (Org.), A Criança e o livro. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1998.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura na escola e na biblioteca. 5.ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995.

TEBEROSKY, Ana et al. Compreensão de leitura: a língua como procedimento. Porto Alegre: Artmed, 2004.

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APÊNDICES

APÊNDICE - A Questionário destinado aos professores: 1 – Como você descreve o processo de construção de leitura e escrita na sala de aula? 2 - Porque existem alunos que lêem um livro paradidático inteiro e outros não conseguem?

3 - Dentro da prática na sala de aula, como você analisa as dificuldades de aprendizagem de leitura dos alunos? 4 - Existem professores que conseguem ensinar e desenvolver o processo de leitura do livro paradidático com seus alunos. Outros já desenvolvem com dificuldades, sem êxito na aprendizagem, com isso, a que podemos atribuir essas falhas? 5 - Qual o papel das escolas e dos professores no processo de formação de leitores?

6 - Como você avalia as atuais políticas de incentivo à leitura do governo federal?

( ) Regular ( ) Bom ( ) Muito Bom ( ) Ótimo

7 - A escola possui espaço adequado para adaptação e funcionamento de uma sala (biblioteca) bem equipada?

( ) Sim ( ) Não

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APÊNDICE - B Questionário destinado aos pais: 1- Como você classifica a relação dos seus filhos com a leitura? ( ) Regular ( ) Bom ( ) Muito Bom ( ) Ótimo 2 - A Política de Formação de Leitores incentivada pelo governo são os livros das coleções da Literatura em Minha Casa, Literatura Infantil, livros didáticos que a escola vem recebendo nos últimos anos. Como você avalia as atuais políticas de incentivo à leitura do governo? ( ) Regular ( ) Bom ( ) Muito Bom ( ) Ótimo 3 - Você participa de ações pedagógicas na escola, como por exemplo, rodas de leitura, contação de história, contos, causos e lendas organizados pelos professores e alunos? ( ) Ás vezes ( ) Raramente ( ) Sempre ( ) Nunca 4 - Com que frequência você visita a escola, para acompanhar o processo de ensino aprendizagem específico na leitura de seus filhos? ( ) Quinzenal ( ) Mensal ( ) Bimestral ( ) Semestral ( ) Anual ( ) Nunca

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APÊNDICE - C

Questionário destinado aos alunos:

1 - Em sua escola existe biblioteca?

( ) Sim ( ) Não

2 - Você gosta de ler?

( ) Sim ( ) Não 3 - Qual tipo de leitura você gosta de ler? ( ) Romance ( ) Clássicos ( ) Parlenda ( ) Fantasia ( ) Trava-Língua ( ) Poesia ( ) Livros Históricos ( ) História em Quadrinho ( ) Poema ( ) Noticia em Jornal

4 - Você conhece as obras literárias que sua escola possui?

( ) Sim ( ) Não

5 – Com que frequência você visita a biblioteca da escola?

( ) Quinzenal ( ) Mensal ( ) Bimestral ( ) Semestral ( ) Anual ( ) Nunca

6 – Como você gostaria que fossem trabalhadas as aulas de leitura?

7 – Quantos livros você ler durante o ano?

( ) Um ( ) Dois ( ) Três ( ) Quatro ( ) Cinco ( ) Nenhum

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ARRAIAS - TO

FICHA DE LEITURA

ESCOLA: ______________________________________________________________ PROF (ª):______________________________________________ ALUNO(ª):_____________________________________________ ANO:_______________ DATA:_______/________/___________ TÍTULO:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ AUTOR(ª):_____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ESTILO LITERÁRIO: _______________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ OPINIÃO: Gostou muito: Gostou pouco: Não gostou: Porque?

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Secretaria Municipal de Educação de Arraias – TO Escola:________________________________________________________________ Aluno: ____________________________________________ Ano: ____ Turma: _____ N.º ____ Data:___/___/___ Data de entrega:___/___/___ 1 – Indicações bibliográficas do livro escolhido: Autor(a): ______________________________________ Título: ________________________________________ Editor: _______________________________________ Local e data da Publicação:_______________________ 2 – Estás a gostar do livro? Sim ( ) Não ( ) 3 – Porquê? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 4 – Está sentindo dificuldades na leitura? Se sim, diz quais. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 5 – Indica o número de páginas lidas e as que ainda faltam ler. ___________________________________________________________________________ 6 – Está gostando/detestando especialmente algum(a) personagem? Qual? Porquê? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 7 – Copie uma frase ou excerto de que tenhas particularmente gostado ou que gostarias de ver discutido(a) em aula. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 8 – Indique três boas razões para aconselhares um colega a ler (ou não) o livro. 1.ª _________________________________________________________________________ 2.ª _________________________________________________________________________ 3.ª _________________________________________________________________________ 9 – Acha que vai terminar a leitura do teu livro ou prefere escolher outro? Neste caso, indica o novo título escolhido e o seu autor. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________

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Sugestão: Desenvolvimento da atividade: – Aplicar esta Ficha de Leitura duas ou três semanas após o início da atividade. – A aplicação intermédia desta ficha tem como objetivo evitar que os alunos deixem a leitura e conseqüente preenchimento da Ficha de Leitura final para os últimos momentos do prazo acordado. – A Ficha de Leitura poderá ser preenchida em casa ou na sala de aula. Neste caso, a presença do livro será indispensável. – A aula seguinte possuirá um espaço dedicado ao esclarecimento das dúvidas referidas na Ficha de Leitura e à troca de idéias sobre frases ou excertos apresentados pelos alunos (questão n.º 9). Nota: Se a resposta à questão nº 6 se limitar a afirmações “… porque é interessante,

engraçado…”, o professor poderá intervir, apresentando respostas modelos.

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ANEXOS

Professores, Coordenadora e Alunos organizando a sala da biblioteca na escola Municipal

Madre Gabriela.

Apresentação dos resultados do questionário aos professores, alunos, pais e comunidade em

geral da Escola Municipal Madre Gabriela.

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Realização da I etapa da Formação Continuada na Secretaria Municipal de Educação para os

Professores da 1ª e 2ª fase do Ensino Fundamental da Escola Mul. Madre Gabriela

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Participação dos professores na segunda II etapa de formação continuada – Práticas de Leitura

e Produção Textual.

Reunião com os professores na escola Municipal Madre Gabriela para falar sobre a

organização da sala da biblioteca

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Momentos de estudos na Secretaria Municipal de Educação com professores da Escola

Madre Gabriela

Apresentação do Projeto de Intervenção aos pais, alunos, professores e comunidade em geral

na Escola Municipal Madre Gabriela

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Apresentação do Projeto de Intervenção para os professores das Escolas Municipais Rurais, Coordenadores, Supervisor Pedagógico, Orientador Educacional e Secretária Municipal de

Educação de Arraias - TO