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RELATÓRIO FINAL PROJETO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Palmas - TO
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SUMÁRIO
1. Dados gerais 4
Equipe gestora .................................................................................................... 4
2. Organização do curso .................................................................................... 5
Equipe pedagógica.............................................................................................. 5
Processo seletivo ................................................................................................ 6
3. Organização do curso .................................................................................... 9
Perfil dos cursistas matriculados ......................................................................... 9
Arranjo institucional .......................................................................................... 9
Infraestrutura e suporte ..................................................................................... 10
Encontros presenciais ....................................................................................... 10
4. Desenvolvimento e gestão do curso ........................................................... 10
Colegiado do curso ........................................................................................... 10
Articulação institucional ................................................................................... 13
Planejamento pedagógico do curso ................................................................... 13
Princípios norteadores do curso ........................................................................ 19
Organização pedagógica do curso ..................................................................... 19
Avaliação da equipe pedagógica ....................................................................... 20
Articulação institucional MEC/ UFT ................................................................ 22
Acompanhamento dos cursistas ........................................................................ 23
Controle da evasão / abandono.......................................................................... 26
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem ............................................... 27
Projeto de intervenção .................................................................................. 28
Memoriais de avaliação e acompanhamento .................................................. 31
Comentários finais ............................................................................................ 32
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1. DADOS GERAIS
INSTITUIÇÃO Fundação Universidade Federal do Tocantins UFT
CURSO Especialização em Coordenação Pedagógica
AULA INAUGURAL Dezembro/2010*
RESPONSÁVEIS
José Lauro Martins; licenciado em filosofia; mestre em
educação; professor assistente no Curso de Comunicação
Social da UFT Campus de Palmas/TO
Diógenes de Alencar Bolwerk, historiador, mestre
tecnologias digitais, Técnico em Assuntos educacionais,
UFT.
* Primeiro encontro de todas as turmas foi realizado separadamente
EQUIPE GESTORA
NOME FUNÇÃO TITULAÇÃO VÍNCULO
José Lauro Martins Coordenador Mestre UFT
Diógenes Alencar Bolwerk Vice-coordenador Mestre UFT
Magda Suely Pereira Costa Professora regente Doutora UFT
Raquel Aparecida Souza Professora regente Mestre UFT
Menissa Cicera Fernandes de Oliveira Bessa
Carrijo Professora regente Mestre UFT
Kátia Cristina Custódio Ferreira Brito Professora regente Mestre UFT
Thânia Maria Fonseca Aires Dourado Professora regente Mestre UNITINS
Janeydes Alves Pereira Gaspar Representante/GTI Especialista UNDIME
Luciene Alves Pereira Representante/GTI Especialista SEDUC
Prazo de execução de 03 /12/ 2010 até 30/ 04/ 2012
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2. ORGANIZAÇÃO DO CURSO
EQUIPE PEDAGÓGICA
NOME FUNÇÃO TITULAÇÃO VÍNCULO
Ana Carmem de Souza Santana Professora de turma Mestre UFT
Alessandra de Fátima Camargo Pereira Professora de turma Mestre SEDUC
Rosemeri Birck Diniz Professora de turma Mestre UFT
Leonilia de Souza Nunes Professora de turma Mestre UNITINS
Mauricio Reis Sousa do Nascimento Professor de turma Mestre SEDUC
Lina Maria Gonçalves Professora de turma Mestre UFT
Ângela Noleto da Silva Professora de turma Mestre UFT (subst)
Klivia de Cassia Silva Nunes Professora de turma Mestre UFT
Raquel Castilho de Souza Professora de turma Mestre UNITINS
Martha Holanda da Silva Professora de turma Mestre UNITINS
Silvaneide Gonçalves Ferreira Professora auxiliar Especialista SEMED
Josélia Maciel da Silva Professora auxiliar Especialista SEMED
Maria Solange Professora auxiliar Especialista SEMED
Maria Eunice Costa Rodrigues Professora auxiliar Especialista SEDUC
Marizangela souza reis Professora auxiliar Especialista SEMED
Nizia Cristina Nascimento Professora auxiliar Especialista SEDUC
Gizelda Moura Rodrigues Professora auxiliar Especialista SEDUC
Meirinalva Batista Barnabé Professora auxiliar Especialista SEMED
Silveria Aparecida Basniak Professora auxiliar Mestre UNITINS
Maria Alves Ferreira de Freitas Professora auxiliar Especialista SEMED
Maria da Cruz Frazão e Silva Assistente de polo Especialista SEMED
Marzonete Duarte da Silva Assistente de polo Especialista SEMED
Ildelena Prado Amaral Assistente de polo Especialista SEMED
Alessandra Nunes Escobar Assistente de polo Especialista SEMED
Maria de Fatima Teixeira Dias Pereira Assistente de polo Especialista SEDUC
Mônica Rocha Assistente de polo Especialista SEDUC
Maria da Gloria Moura Fonseca Assistente de polo Especialista SEDUC
Maria Helena de Sousa Fagundes Assistente de polo Especialista SEDUC
Paula Valéria dos Santos Macedo Assistente de polo Especialista SEDUC
Sonia Maria de Paula Assistente de polo Especialista SEMED
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PROCESSO SELETIVO
Processo seletivo deu início oficialmente ao processo seletivo para o Curso de
Especialização Lato Sensu em Coordenação Pedagógica (à distância) – Turma 2010 por
meio do Edital Nº 01/2010 Propesq/CTE, em 03 de agosto de 2010. Este edital apresentou
os critérios de seleção, o total de vagas (400 vagas) em 10 turmas distribuídas conforme o
Tabela 01.
Tabela 1 – Distribuição de vagas
O processo constituiu no
preenchimento da ficha de inscrição online
por meio de formulário que foi
disponibilizado no endereço eletrônico
http://www.cnte.uft.edu.br/ e o envio dos
documentos previstos no edital para a
coordenação do curso.
Tivemos diversos problemas que
complicaram o processo seletivo que foi o fato de muitos não entregarem a documentação
exigida. Foram 742 inscrições, porém com a análise do banco de dados identificamos
sendo que 154 inscrições não atendiam aos critérios do curso por não atuar em escola
pública, não atuava na coordenação, ou por não ter curso superior completo. Das 588
inscrições restantes 279 já haviam cursado outra especialização e, portanto não eram
prioridades. Do primeiro edital tivemos apenas 502 inscrições com a documentação
completa para a conferência dos documentos Tabela 02.
Pólos Turmas Vagas
Lista
de
espera
Araguaína 2 80 10
Arraias 1 40 10
Gurupi 1 40 10
Guaraí 1 40 10
Palmas 3 120 10
Porto Nacional 1 40 10
Tocantinópolis 1 40 10
Total 10 400 70
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Tabela 2 – Inscrições completas
Após o início da análise aplicando todos os
critérios do Programa, vimos que haveria uma redução
muito grande para atender apenas aos que estivessem
rigorosamente dentro dos critérios. Seguiu então outros 3
editais com prorrogação de prazos, foi publicado o Edital
05/2001 em 28 de outubro com a lista dos classificados e
também apresentava as 75 vagas remanescentes (Tabela
3) e 31 candidatos em listas de espera por estar
documentação incompleta, mas que poderia atender as exigências do Programa.
Tabela 3 – Vagas remanescentes
Outra providência tomada pela coordenação e
publicada no Edital 05/2010 foi disponibilizar as vagas
remancenscentes aos parceiros para o acesso direto ao
curso por ordem de chegada a candidatos que
atendessem aos critérios do Programa e que ainda não
tivesse se candidatado ao curso para que não iniciasse o
curso com vagas disponíveis.
Por fim, foram completadas as vagas do curso e
em 30 de novembro foi publicado o Edital 06/2010 com a lista de selecionados e abriu,
ainda, por mais 15 dias para receber inscrições para lista de espera para substituição em
casos de possíveis abandonos em até 60 dias a partir do início do curso.
O mapa abaixo ajuda a compreender as distribuições das turmas. No extremo-norte
(Tocantinópolis) 1 turma. Na região Norte Araguaia com 2 turmas e Guaraí 1 turma. Na
Região Central Palmas 3 turmas e Porto Nacional 1 turma. Na região Sul 1 turma para
Gurupi e no Sudeste 1 turma para Arraias. Dividindo o estado em três partes tem o Norte
Turmas Inscrições
completas Vagas
Arraias 36 40
Porto 24 40
Araguaina 135 80
Gurupi 47 40
Palmas 174 120
Guarai 51 40
Tocantinopolis 35 40
Total 502 400
Turmas Lista principal
Arraias 6
Porto 18
Araguaina 8
Gurupi 10
Palmas 27
Guarai 2
Tocantinopolis 4
Total 75
8
com 4 turmas (onde se encontra os mais baixos indicadores educacionais). Centro com 4
turmas (maior concentração de unidades escolares) e o Sul com 2 turmas.
Figura 1: Mapa dos polos
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3. ORGANIZAÇÃO DO CURSO
PERFIL DOS CURSISTAS MATRICULADOS
Planilha anexa
ARRANJO INSTITUCIONAL
POLOS LOCALIZAÇÃO E-MAIL TEL
Arraias SEMED [email protected] (63)3653-1051
Porto Nacional SEMED [email protected] (63)3363-3421
Palmas ( A ) SEDUC [email protected] (63)3218-1559
Palmas ( B ) SEDUC [email protected] (63)3218-1559
Palmas ( C ) SEDUC [email protected] (63)3217-9682
Gurupi SEDUC [email protected] (63)3312-2340
Guarai SEMED [email protected], (63)3471-7103
Tocantinópolis SEMED [email protected] (63)3464-1606
Araguaína (A ) SEMED [email protected] (63)3414-1196
Araguaína (B) SEMED [email protected] (63)3414-8380
As condições para o início do curso, bem como o processo seletivo, foi decido em
fórum permanente no ambiente paralelo ao ambiente do Curso de especialização em
Gestão Escolar no qual participava alem os professores do curso, a secretária executiva da
Undime - TO e a diretora de formação continuada da Seduc–TO desde durante primeiro
semestre de 2010. Durante o processo seletivo houve a participação efetiva dos parceiros
(Undime e Seduc) e de forma corresponsável para que de fato tivéssemos todas as vagas
ocupadas por candidatos de acordo com as regras do Programa.
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INFRAESTRUTURA E SUPORTE
O projeto pedagógico do curso foi adequado ao desenho pedagógico conforme a
compreensão de educação a distância da equipe pedagógica do curso. No modelo
implementado, os professores ficaram responsável pelas suas condições de acesso e a
assistência de polo oferecia o atendimento a partir de local de trabalho. Foram 5 assistentes
ligados a Seduc e 5 ligados a Undime/Semed’s. Para os encontros presenciais eram feito
agendamentos em escolas, auditório de secretaria, sala de reunião de Delegacia Regional de
Ensino. Para atendimento individual, fora dos encontros presenciais, os assistentes de polo
agendavam horário compatível no seu local de trabalho.
ENCONTROS PRESENCIAIS
A agenda e a análise dos encontros presenciais estão disponíveis no Relatório de
Avaliação do curso (Anexo)
4. DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DO CURSO
COLEGIADO DO CURSO
A coordenação do curso na coordenação administrativa exercida pelo vice-
coordenador responsável pela documentação e gestão financeira do curso e coordenação
pedagógica responsável pela atuação dos professores e alunos no curso.
A coordenação administrativa foi exercida de forma gerencial devido às próprias
características da atividade. Todas as questões administrativas referentes a contrato, diárias
e documentação foram conduzidas pela vice-coordenação e reportadas no Fórum
administrativo da Sala do colegiado.
A coordenação de bolsas dos assistentes de turma ou de polo ficou a cargo da
coordenação assistência.
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A coordenação pedagógica foi exercida de forma colegiada e com reuniões on line
permanente. Os professores regentes, juntamente com coordenação geral compunha a
coordenação pedagógica do curso. Os professores regentes foram os responsáveis pela
gestão pedagógica de duas turmas. Em cada turma havia um professor de turma, um
professor auxiliar (Assistente de turma) e o assistente de polo. Dessa forma, cada professor
regente coordenava uma equipe de 3 professores por turma (Ver o item 14, Equipe
envolvida no PPC (Anexo).
O ambiente de gestão, que chamamos de “Sala do colegiado”, todos os professores
tinham acesso e constituiu em um espaço livre para a manifestação nos processos decisório,
tornou-se um fórum permanente que possibilitou o acesso e o debate permanente. Todavia,
tivemos uma participação assídua dos professores regentes, mas a participação dos demais
professores ficou aquém do esperado. Por isso, cada vez que tinha uma discussão que
envolvia especificamente uma classe de professores fazia-se chamamento especifico por
meio do mensageiro aos professores diretamente envolvidos.
Para as reuniões presenciais, os professores regentes (5 professores) eram
convocados e os demais eram convidado as participar considerando a dispersão dos polos
por todo Estado, as limitações de recurso impostas pelo projeto e a própria agenda de
atividade dos docentes. Dessa maneira contamos com os professores responsáveis por todas
as turmas nas reuniões. Tivemos três reuniões presenciais que ocorreram antes do início do
curso realizada em Palmas e cinco reuniões presenciais após o inicio do curso, destas três
foram em Palmas e duas regionalizadas, nos polo de Guaraí e Arraias, conforme a agenda
abaixo.
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Tabela 4: agenda das reuniões da equipe pedagógica
DATA EQUIPE LOCAL PAUTA
10/08 a
13/08
Convocatória estendida a
todos os Professores
Regentes. E convidados os
professores de turmas e
assistentes
Palmas
Apresentação do curso e fortalecimento das Parcerias; Relatos d experiências; Elaborar o edital; Analisar os
currículos do pessoal que irá trabalhar no curso;
Providenciar propostas dos contratos; Fechar o plano
de capacitação; Datas para realizar a capacitação no
Moodle; Preparar o encontro presencial; Avaliar todas
as salas do curso; Realizar alterações de atividades para
adequar a realidade quando for o caso; Criar as 10 salas
para as 10 turmas.
28/08
Convocatória estendida a
todos os Professores
Regentes. E convidados os
professores de turmas e assistentes
Palmas
Processo seletivo (Datas); Elaborar os contratos;
Planejamento das salas; Edição das Salas
Plano de capacitação; Agenda de encontros
Plano de trabalho para o primeiro encontro.
10/09 a
11/09
Todas as equipes foram
convocadas Palmas Capacitação no Ambiente Moodle.
06/02
Convocatória estendida a
todos os Professores
Regentes. E convidados os
professores de turmas e
assistentes
Palmas Elaborar o projeto de avaliação do curso e discutir os
modelos de projetos de pesquisa.
14/04
Convocatória estendida a
todos os Professores
Regentes. E convidados os
professores de turmas e
assistentes
Palmas Padronização das ações pedagógicas nas salas
ambientes (conceitos, assiduidade).
28/05 Professores do polo de
Palmas. Turmas “A” e “B” Palmas
Desenvolvimento das turmas. Problemas enfrentados.
Soluções encontradas. Projeto de Intervenção.
04/06 Professores dos polos de Palmas, Turma “C” e
Gurupi
Palmas Desenvolvimento das turmas. Problemas enfrentados. Soluções encontradas. Projeto de Intervenção.
11/06
Professores do polo de
Araguaína Turmas “A” e
“B”
Palmas Desenvolvimento das turmas. Problemas enfrentados.
Soluções encontradas. Projeto de Intervenção.
18/06 Professores dos polos de
Arraias e Porto Nacional Arraias
Desenvolvimento das turmas. Problemas enfrentados.
Soluções encontradas. Projeto de Intervenção.
09/07 Professores dos polos de
Guaraí e Tocantinópolis Guaraí
Desenvolvimento das turmas. Problemas enfrentados.
Soluções encontradas. Projeto de Intervenção.
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ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL
A parceria com a Seduc e a Undime iniciou de fato antes do início do curso, pois as
tratativas deste curso foram iniciadas durante o curso de especialização em Gestão Escolar.
Portanto, estiveram presente em todos os momentos do curso. Sempre percebemos
empenho e corresponsabilidades dos representantes. Todavia, entendemos o limite de
atuação, principalmente da Undime, para resolver situações reclamadas pelos cursistas com
relação a gestão escolar. Nesses casos a Undime atuou como mediadora entre o cursista e o
gestor municipal. No caso da Seduc, por intermédio da Diretoria de Formação Continuada,
solicitava providência da diretoria regional de ensino (quando cabível). A relação entre
Seduc, Undime e UFT foi de corresponsabilidade em todos os momentos do curso.
Por outro lado, observando as reclamações dos alunos, houve duas situações que
dificultaram o andamento do curso. A falta de apoio financeiro, principalmente aos
cursistas vinculados a Semed’s, e quanto aos cursistas ligados a Seduc, a orientação era
para que os gestores escolares utilizassem os recursos da escola para esse fim. Embora
fossem pouquíssimos os casos relatados que esse apoio se efetivou. Outro problema que
prejudicou bastante o andamento do curso foi o grande número de troca de coordenadores,
principalmente na rede estadual. Isso fez com que o projeto de intervenção tivesse que ser
renegociado com os novos gestores e coordenadores. Em muitos casos tornou-se muito
difícil a execução, pois eles terem volta para sala de aula, em muitos casos tiveram que
mudar de escola. Além disso, outro fato causou uma repercussão negativa ao final do curso,
foi informação de que a gestão estadual pretendia colocar na função de coordenador
pedagógico exclusivamente o professores formados em Pedagogia.
PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DO CURSO
O processo para a criação do curso iniciou em 10 de setembro de 2009 com a
criação do Fórum de encaminhamento do curso
(http://moodle3.mec.gov.br/uft/mod/forum/view.php?id=3790) no Ambiente Moodle do Curso de
14
Gestão Escolar para a discussão da proposta de criação do curso de Especialização
Coordenação Pedagógica e a reunião por meio de vídeo conferência em 17 de setembro de
2009. Toda a discussão preliminar se deu preferencialmente nesse fórum e fora coordenado
pelos professores Raquel Souza e Jose Lauro Martins, desde a composição da equipe, o
desenho do curso e a produção do PPC (Anexo).
A construção PPC contou com a participação de toda a equipe acadêmica que
atuavam no Curso de Especialização em Gestão Escolar, parte do Programa Nacional
Escola de Gestores. Os representantes dos parceiros (Undime e Seduc) puderam participar
desde as primeiras discussões, pois tinha acesso livre ao curso e eram convidados a
participar dos debates, embora não tenham sido tão ativos nas discussões iniciais. Abaixo
(Figura 2) apresentamos uma mensagem postada pela representante da UNDIME no curso.
Figura 2: Extrato de fórum
Conforme foi dito acima, iniciou as negociações para este curso durante o
desenvolvimento da segunda oferta do Curso de Especialização em Gestão Escolar. Por ser
a mesma equipe gestora e os mesmos representantes dos parceiros, as partes não
consideram necessária uma formalização específica para esse curso visto que fora
formalizado um acordo para o curso anterior e esse curso constava no mesmo Programa.
Na figura 3 apresentamos um estrato de fórum no qual a coordenação comunicava a
toda equipe o resultado da primeira reunião entre os parceiros.
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Figura 3: Extrato de fórum
Tivemos apenas uma reunião com a participação dos professores de turma e
regentes. A finalidade da reunião foi de integrar e informar os professores de turma sobre a
proposta do curso. Abaixo apresenta a figura 4 com um extrato de fórum com a
programação do encontro presencial.
Figura 4: Extrato de fórum
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Entre os encaminhamentos para criação e a implantação do curso houve muita
dificuldade para vencer barreiras burocráticas no processo interno que fez com que a
negociações iniciassem em setembro de 2009 e o curso em dezembro de 2010. Abaixo
apresentamos um extrato de fórum (Figura 5) que a coordenação informa os
encaminhamentos dados até aquela data.
Figura 5: Extrato de fórum
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Vencido os obstáculos burocráticos, o curso foi iniciado em dezembro de 2010.
Abaixo apresentamos extrato de fórum (Figura 6) com uma mensagem de uma professora
relatando a sua impressão sobre a aula inaugural na turma de Porto Nacional.
Figura 6: Extrato de fórum
O Projeto Pedagógico do Curso
O PPC do curso foi construído por uma equipe que, além da formação acadêmica na
área, vinha atuando em duas ofertas do Curso de Gestão Escolar e tinha condições de
propor adequações ao Projeto do Curso enviado pela Coordenação Nacional. Consideramos
que dentre as adequações propostas e implementadas no Projeto do curso foram no desenho
da atuação dos professores, na avaliação da aprendizagem e no ajuste dos conteúdos. O
desenho do curso foi levou em consideração as experiências anteriores e pode ser
observado no Item 17 do PPC (Anexo)
Apresentamos a agenda do curso que fora feito com a participação da equipe
pedagógica para distribuição do tempo para as salas e as atividades conforme o tempo
disponível para o curso conforme os recursos disponíveis. A agenda geral foi ajustada em
cada turma conforme o andamento do curso. Foi possível concluir o curso no tempo
previsto, porém é consenso na equipe de que esse curso necessita entre de muito mais
tempo para sua realização.
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Tabela 5: Agenda do curso
MÊ
S
DIA
SA
LAS 2 3 4 5 6 7 8 9
ENC.
PRES. MEM
AT
IV. 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 1 2 3 1 2 3 3 4 5 6 1 2 3 F
MA
R
6
seman
as
1 X X X
13 2 X X X
20 3 X X X
27 4 X X X X
AB
R
3 1 X X X
10 2 X X X
17 3 X X
24 4 X X
MA
I
1 1 X X
8 2 X X
15 3 X X
22 4 X X
29 5 X X x
JUN
5 1 X X X
12 2 X X X
19 3 X X X
26 4 X X X
JUL
3 1 X X
10 2 X X
17 3 X X
24 4 X X
31 5 X X
AG
O
7 1 X X
14 2 X x
21 3 X X
28 4 X X x
SE
T
4 1 X X X
11 2 X X X
18 3 X X X
25 4 X X X O
UT
2 1 X X
9 2 X X X
16 3 X X
23 4 X X
30 5 X X
NO
V
6 1 X x X
13 2 X X
20 3 X X
27 4 X X
DE
Z
4 1
11 2
18 3 x
25 4
19
A Docência
A distribuição dos professores não foi composta por salas ambientes e coordenação
de sala conforme proposto no projeto base. Com a equipe considerou o perfil dos
professores e o fato dos mesmos não construir o próprio conteúdo seria mais adequado
organizar o curso com uma coordenação pedagógica, professores de turma. Assim, os
professores regentes ficaram responsáveis por polos virtuais com duas turmas cada
conforme pode-se observar no organograma abaixo.
PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CURSO
Mantiveram-se os princípios propostos no projeto base.
ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO
A coordenação do curso e a maioria dos professores do curso tinham participado
dos cursos anteriores oferecidos por meio do PNEG, aproveitamos prudentemente, as
experiências exitosas dos cursos anteriores. A equipe do curso formada por 11 professores
vinculados da UFT e 4 professores vinculados a Unitins e 2 vinculados a Seduc. Também
10 assistentes vinculados as Secretarias Municipais de Educação (Semed’s), 9 assistentes
vinculados a Seduc e 1 vinculada a Unitins, 1 representante da Seduc e 1 representante da
Undime. Distribuídos em 7 polos presenciais. Considerando as diversas agendas, tornou-se
impossível realizar as reuniões periódicas necessárias para o acompanhamento do curso.
Porém, como já foi exposto acima, podemos considerar que o acompanhamento do
curso por meio de um ambiente de reunião permanente foi de fato exitoso. A exemplo disso
pode-se observar o relatório obtido nas ferramentas de gestão do ambiente do curso,
destacamos o grupo professores regentes e podemos observar que nos 3 principais fóruns
de acompanhamento do curso tivemos 11.601 acessos no Fórum de planejamento, 7.358
Fórum de questões administrativas e 8.225 Fórum de questões técnicas. Os professores
20
regentes trocaram 898 mensagens apenas no Fórum de planejamento do curso em 74 listas
de discussão. Em todas as listas de discussões dos fóruns da sala do colegiado foram 2.059
mensagens apenas pelos professores regentes. É possível que não tivesse tantas questões
em debate durante o curso se fosse com reuniões presenciais exclusivamente.
AVALIAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
O curso foi estruturado na UFT conforme as nossas disponibilidades e as
necessidades identificadas pela equipe pedagógica do curso para garantir a qualidade do
curso. A gestão pedagógica do curso contou com professores mestres e experientes
(professor regente) que responsabilizaram pela dinâmica do curso em duas turmas cada.
Esses professores também participaram da coordenação pedagógica e da pesquisa de
avaliação do curso.
Em cada turma houve um professor de turma, com mestrado e experiência em EAD,
responsável pelo acompanhamento didático pedagógico dos alunos em todas as salas. Junto
com o professor de turma atuou assistente de turma como um professor auxiliar (assim fora
chamado), especialista em educação e com experiência em EAD. O assistente de polo foi o
responsável pela logística dos encontros presenciais e pelo acompanhamento dos alunos
com a finalidade de minimizar o risco de evasão. Consideramos que este foi uma estratégia
exitosa que possibilitou um bom acompanhamento dos alunos e o comprometimento de
toda equipe.
A coordenação geral atuou prioritariamente em duas frentes de acompanhamento:
com os professores regentes e com os assistentes de polo. Embora tenha havido reclamação
constante dos professores quanto ao pouco tempo disponibilizado para o curso (12 meses),
a forma que foram distribuídas responsabilidades facilitou a gestão pedagógica do curso.
No quadro abaixo apresentamos a distribuição dos professores do curso, formação e suas
principais atividades.
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Função Qtde Perfil do Profissional Papel Exercido no Curso
Coordenador 1
Professor Assistente II, efetivo da UFT,
Especialista em EAD, Mestre em
educação, Doutorando em Ciência da
Educação/tecnologias educativas
Articulação a relação permanente SEB, MEC, UFT, UNDIME e SEDUC;
Acompanhamento Orientação e os agentes pedagógicos, técnicos e
administrativos;
Coordenação das ações pedagógicas,
Coordenação do processo de formação dos agentes do curso;
Articular os processos de acompanhamento e avaliação;
Participação do processo de avaliação geral do curso.
Vice-
Coordenador 1
Técnico de nível superior da UFT,
Historiador, mestre em tecnologias na
educação.
Gestão administrativa e financeira do curso,
Participação no processo de acompanhamento e avaliação;
Organização e acompanhamento da logística dos encontros presenciais;
Prestação de contas;
Planejamento financeiro conforme a demanda da Fapto
Apresentação dos relatórios conforme as demandas administrativas e
financeiras da universidade;
Professora
Avaliadora 1
Professor Assistente II, efetivo da UFT,
Mestre em educação,
Promoveu o projeto de avaliação do curso como pesquisa acadêmica
registrada na Pro Reitoria de Pesquisa;
Promoveu o debate sobre a avaliação no curso;
Produção dos instrumentos de pesquisa e acompanhamento.
Organizou a produção do livro com os resultados da pesquisa.
Professoras
Regente 5
1 professora titular da UFT, Pedagoga,
mestre e doutora em educação;
3 professoras Assistente da UFT,
pedagogas e mestre em educação
1 professora da Unitins, pedagoga e
mestre em Ciência do meio ambiente
Participação na coordenação pedagógica;
Responsável pela gestão de um polo virtual cada;
Orientação as ações dos professores de turma (atividades de caráter
pedagógico e administrativos);
Promoção do processo de acompanhamento nas turmas de sua
responsabilidade;
Participação no processo de avaliação geral do curso;
Participação nas reuniões de planejamento, acompanhamento e avaliação
do curso;
Produção dos relatórios parciais;
Responsável pela abertura e o cronograma das atividades nas turmas;
Planejamento e dos encontros presenciais;
Planejamento e registro com a equipe do polo.
Professor de
turma 10
4 professoras Assistente da UFT,
pedagogas e mestres em educação.
2 professores substitutos na UFT,
pedagogos e mestre em educação.
1 professora da Unitins, pedagoga e
mestre em educação.
1 professora da Unitins, psicóloga e
mestre em educação.
1 Professora na Seduc, Licenciada em
Letras e mestre em educação
Professor responsável docência na sala virtual,
Acesso diário;
Avaliação da aprendizagem;
Promover o acompanhamento, avaliação e documentação de todo o
processo pedagógico das salas ambiente de sua turma, articulado com o
professor regente;
Participação no processo de avaliação geral do curso;
Registro das orientações para o processo de aprendizagem no ambiente
do curso
Apoio técnico 1 Alunos de graduação no curso de ciência
da computação
Assessoramento em relação aos recursos tecnológicos do curso;
Atendimento via web aos professores, cursistas e gestores;
A técnica aos encontros presenciais e virtuais à equipe do curso.
Suporte técnico para a produção dos diários eletrônicos.
Apoio
administrativo 1 Aluna do curso de pedagogia Atividade de secretaria do curso
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ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL MEC/ INSTITUIÇÃO
Pontos positivos:
Boa vontade da equipe da coordenação nacional em responder de imediato as
demandas;
Não houve atraso no pagamento de bolsas;
A liberação dos recursos razoavelmente ágil;
Poucas reclamações dos alunos e professores quanto ao acesso aos serviços
disponibilizados pelo Moodle.
Pontos negativos:
A avaliação do PTA cortou recursos imprescindíveis e foi necessário reduzir de 14
para 12 meses o tempo para o curso;
Foi muito difícil a conclusão no tempo previsto, mesmo com a grande redução das
atividades, gerou muitas reclamações dos professores e alunos, o que influenciou
nos trabalhos de conclusão do curso.
Foi necessário redução dos valores previstos para serem pagos aos professores,
ficando os professores de turma com pagamento inferior a bolsa paga ao assistente
de polo.
Considerando a proposta de construção dinâmica do ambiente Moodle e a facilidade
de instalação de recursos conforme a demanda do curso, praticamente não houve
assistência ao Moodle, em nível de servidor.
Foi feito apenas a instalação básica dos recursos do ambiente Moodle. Foi deixado
plugins e módulos importantes para o curso, como por exemplo, o recurso que
permite enviar por meio do Moodle mensagem de texto (SMS) ao telefone celular
dos alunos ou professores do curso, a instalação de plugins que permite exibir vídeo
diretamente no Moodle sem a necessidade de baixá-lo, recurso para
webconferência, recurso para gravação de voz etc.
23
ACOMPANHAMENTO DOS CURSISTAS
A coordenação elaborou alguns instrumentos de acompanhamento dos cursistas e
disponibilizou no ambiente virtual de cada turma na pasta de Instrumentos de Avaliação,
conforme figura 7. Essa pasta era de acesso livre de forma que todos os alunos podiam
acompanhar as anotações dos professores.
Figura 7: Instrumentos de avaliação e acompanhamento
Passamos a descrever os instrumentos de acompanhamento e avaliação.
Diários
Responsável: professor de turma
Na pasta Diários havia uma planilha eletrônica com os diários formatado de forma
que as colunas com os resultados de avaliação foram lançados com notas de 0,0 a 10,0,
porem a planilha atribuía a ponderação conforme o plano de avaliação e gerava a média.
24
Projeto de intervenção nas escolas
Responsável: Assistente de Polo
Essa planilha foi sendo preenchida pelo assistente de polo na medida em que os
alunos foram produzidos os projetos. Esse quadro tinha por finalidade inicial acompanhar a
produção dos projetos e depois a finalidade era ter um mapa de todos os projetos
orientados.
Tabela 6: Modelo do quadro sobre o projeto de intervenção nas escolas
Cursistas Escola Descrição da proposta de
intervenção
Foco/tipo de ação
(palavra-chave)
Comentário do
Professor de Turma
1 xxx Escola Estadual
Recurso II
Estudar o papel do
coordenador pedagógico na
gestão do Projeto Político
Pedagógico
Projeto Político
Pedagógico
Projeto desenvolvido
de modo satisfatório
2 xxxx
Escola Mun.
Nossa Sª de
Fatima
Reflexão sobre a influência
do planejamento escolar na
aprendizagem
planejamento
escolar
Projeto desenvolvido
de modo satisfatório
Quadro de acompanhamento de acessos
Responsável: Assistente de Polo
Tatava-se de um quadro de anotações para o acompanhamento dos acessos
verificados a cada 3 dias na lista de participantes do ambiente do curso. Aos assistentes de
polo acessavam a lista de participantes e anotavam a quantidade de dias completos sem
acesso do cursista. Os assistentes deveriam notificar de alguma forma o cursista os com
mais de 5 dias sem acesso. Embora a regra geral fosse que os cursistas não deveriam passar
mais de 3 dias sem acessos, em todas as turmas havia exceções. Por exemplo, nos casos de
cursistas que atuavam em escolas rurais, a orientação era elaborar com eles um plano de
trabalho adequado àquela situação.
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Tabela 7: Modelo do Quadro de acompanhamento de acessos
Turma:
Assistente de polo:
Cursistas Fevereiro Observações
1
4
8
11
15
18
22
25
28
Data- Encaminhamentos
xxxx 2 0 3 0 2 1 1 0 1
xxx 2 0 0 0 3 0 1 0 1
xxx 2 2 5 0 2 0 1 0 0
Contato por telefone e pessoalmente
com a cursista no dia tal e a resposta
foi xxxx
Acompanhamento das atividades
Responsável: assistente de turma
Tratava-se de uma planilha eletrônica em que assinalava todas as atividades
realizadas pelos alunos a partir da data prevista para a postagem, caso houvesse alguma
pendência era anotada pelo assistente de turma e o professor posteriormente daria o
encaminhamento.
Tabela 8: Modelo do quadro de acompanhamento das atividades
QUADRO DE ACOMPANHAMENTO DAS
ATIVIDADES
Aspectos Qualitativos das Atividades
1= atividade concluída satisfatoriamente
0 = Exige orientação do professor, indicando o que fazer,
refazer ou completar
Cursistas Escola
Atividades individuais
Fórum Último acesso
Comentário
do Assistente
de turma
Encaminhamento do Professor
1 2 3 1
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CONTROLE DA EVASÃO / ABANDONO
(Tabela anexa)
INDICADORES ATUAIS*
PARÂMETRO QUANTIDADE RAZÃO
Vagas oferecidas (a) 400 -
Matrículas (b) 404 Fórmula: b/a
Evadidos (c) 35 Fórmula: c/b
Abandonos (d) 34 Fórmula: d/b
Aproveitamento (e) 303 Fórmula: (b-c-d)/b
*Considerando que não houve no modelo de relatório uma orientação para distinguir a
evasão de abandono, aptou-se pelos seguintes critérios: Abandono: os casos em que o
cursista não cursou nem a primeira sala avaliativa. Nesse caso, o cursista poderia ter
cursado a sala introdutória, porém essa sala não foi consiserada como avaliativa. Inclusive,
nos primeiros 60 dias puderam ser substituídos por candidatos da lista de espera. Evadidos:
alunos que chegaram a cursar pelo menos a segunda sala avaliativa. Reprovados: alunos
que foram até o final do curso, mas não foram aprovados na sala ambiente Trabalho de
Conclusão do Curso ou não tenha obtidos nota suficiente em 4 salas ambientes e tenha sido
desligado do curso.
Tabela 9: Resultado final
TURMA APROVADOS ABANDONO EVADIDOS REPROVADOS TOTAL
Araguaina A 24 8 5 6 43
Araguaina B 28 0 4 8 40
Palmas A 24 6 5 6 41
Palmas B 29 6 5 3 43
Palmas C 35 2 2 0 39
Porto Nacional 29 4 3 2 38
Gurupi 25 8 4 3 40
Tocantinópolis 34 0 6 1 41
Arraias 36 0 1 3 40
Guaraí 39 0 0 0 39
Total geral 303 34 35 32 404
% 75% 8% 9% 8% 100%
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AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
O curso original tinha (apenas!) 98 atividades distribuídas em 34 Base de dados, 1
Chat, 33 Fóruns, 1 Glossário, 2 Questionários, 25 Tarefas, 2 Wikis. Somando-se as
atividades das salas de Tópicos Especiais, havia 11 Base de dados, 1 Chat, 11 Fóruns, 1
Questionário, 11 Tarefas e 1 Wiki. Isso daria um total de 134 atividades para um curso de
formação em serviço para serem realizada em 12 meses. O que foi considerado absurdo
pela equipe pedagógica e fora decidido que cada sala ambiente teria no máximo 3
atividades, aproximadamente ao que se usa nos cursos presenciais e um fórum de estudos
com participação obrigatória. Quanto ao ajuste necessário para a alteração das atividades,
embora a equipe de produção afirme que esse curso não seja um “pacote’ e que as
universidades podem ajustar conforme suas condições não nos foram dado acesso ao
arquivo das salas que permite alterar as atividades. Mesmo assim, fizemos as alterações e
colocamos as atividades e o fórum de estudos nos tópicos correspondentes a cada sala e os
professores orientaram os alunos tanto nos encontros presenciais quanto no ambiente do
curso a desconsiderar as atividades contidas no módulo do curso e realizar apenas as
atividades disponíveis no tópico. Essa alternativa causou alguns transtornos até a segunda
sala não houve mais problemas.
A avaliação dos cursistas foi feita por meio de 3 atividades avaliativas para cada
sala e a sua participação no fórum de estudos da sala ambiente. As atividades e à
participação no fórum de estudos das salas foram atribuídas notas de 0,0 a 10,0. Sendo que
a orientação para as que as atividades tivessem em aproximadamente 3 laudas e pelo menos
3 participação significativas nos fórum. As atividades avaliativas de cada sala foram
atribuídas 70% da avaliação para as atividades e 30% para a participação nos fóruns de
estudos.
Conforme o projeto pedagógico, o professor tinha, após o fechamento da atividade,
7 dias para fazer as correções e informar os resultados aos alunos. Caso houvesse algum
28
aluno que não alcançasse a média mínima prevista (nota 7,0), o professor e sua equipe
deveria usar todos os recursos de comunicação para avisar o aluno que ele tinha 7 dias para
refazer a atividade.
Inicialmente foi previsto no PPC que o aluno que tivesse nota inferior a 7,0 na
média final seria reprovado no curso e não foi previsto alternativas. Posteriormente a
equipe pedagógica entendeu que havia necessidade de propor alternativa para essa regra e
foi proposto que os alunos que tivessem nota inferior a 7,0 e superior a 4,0 poderiam fazer
uma avaliação complementar em até 4 salas ambiente. Essa alteração foi oficializada aos
alunos por meio da ‘ Orientação 2’ reproduzida na figura 9.
Projeto de intervenção
A equipe pedagógica entendeu que a experiência com o projeto de intervenção no
curso de Gestão Escolar fora muito importante para a qualidade do curso e decidiu incluir
no PPC o projeto de intervenção associada à sala de Metodologia do Trabalho Científico, a
nova sala foi chamada de Trabalho de Conclusão do Curso (TCC), com carga horária de 90
horas. Os candidatos apresentaram para o processo seletivo uma proposta de projeto de
intervenção, essa proposta foi reelaborada na forma de projeto no primeiro trimestre do
curso, seguindo da execução, relatório e TCC.
Na fase inicial houve muitos questionamento dos alunos principalmente em relação
a composição das equipes para a execução dos projetos, o que mereceu da coordenação um
nota de esclarecimento na forma da ‘Orientação 1’ conforme reproduzimos na figura 8. Às
atividades do TCC foram atribuídos o pesos de 10% para o fórum de estudos da sala, 25%
projeto, 20% a um avaliação presencial e 50% ao TCC (trabalho final com apresentação
pública). Além disso, a nota do TCC não podia ser inferior a 7,0.
29
Figura 8: Orientação 1
30
Figura 9: Orientação 2
31
Memoriais de avaliação e acompanhamento
Os alunos também tiveram a oportunidades de avaliar o curso em 5 oportunidades.
Sendo em 3 em Memoriais Reflexivos com as seguintes questões: (1) O que aprendeu
desde o ultimo memorial? (2) Que dificuldades enfrentou e o que ajudou a superá-las? e (3)
Outros comentários, sugestões, elogios ou críticas. Na figura 10 apresentamos a
apresentação do memorial em uma das turmas. Também houve outros 2 questionários no
final do curso, sendo um com 8 questões de múltipla escola e 3 abertas procurou saber
sobre a construção da autonomia dos alunos no curso e o segundo foi produzido pela
avaliadora do curso com 18 questões de múltipla escolha e 1 questão aberta. Os resultados
foram analisados em 4 artigos científicos, sendo um publicado no ESUD 2011 e 3 como
capítulos do livro.
Figura 2: Memorial reflexivo
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COMENTÁRIOS FINAIS
Projeto de avaliação do curso
Foi previsto no PTA e no PPC do curso a contratação do um avaliador para liderar
uma pesquisa de avaliação do curso, contribuir com a construção dos instrumentos de
avaliação e acompanhamento, produzir um relatório de avaliação final e organizar a
produção de um livro com a produção das pesquisas. Essa atividade ficou a cargo da
professora Raquel Aparecida de Souza e consideramos extremamente exitosa essa
iniciativa, a contribuição da professora avaliadora importantíssima para o bom andamento
do curso e para a produção acadêmica. Como resultado foi produzido o relatório final de
avaliação (segue anexo) e os seguintes artigos publicados:
1. SOUZA, Raquel Ap.; MARTINS, J. L. Desafios e possibilidades da inclusão
digital em curso on line. In: VIII ESUD Congresso Brasileiro de Ensino Superior a
Distância, 2011, Ouro Preto.
2. SOUZA, Raquel Ap.; COSTA, M. S. P. Fóruns como instrumento de avaliação
formativa e emancipatória em curso a distância. In: VIII ESUD - Congresso Brasileiro de
Ensino Superior a Distância, 2011, Ouro Preto.
3. SOUZA, Raquel Ap.; NUNES, L. S. Memorial Reflexivo como elemento para
uma avaliação processual e dialógica. In: I Fórum Internacional Sobre Prática Docente
Universitária, 2011, Uberlândia.
4. SOUZA, Raquel Ap. O processo de avaliação no curso de pós-graduação em
coordenação pedagógica. In: VI Simpósio Internacional O Estado e as Políticas
Educacionais no Tempo Presente, 2011, Uberlandia.
33
Há também dois artigos estão prontos e aguardando eventos do segundo
semestre/2012, foram enviados artigos para 3 revistas e aguarda avaliação dos pareceristas,
o livro (no prelo): Coordenação Pedagógica: experiências e desafios na formação
continuada a distância, com a publicação de 13 artigos.
Alem dessas publicações há previsão da organização de um e-book com 10 TCCs
apresentados pelos orientadores com a organização da professora Lina Maria e também a
pesquisa de doutorado em andamento do prof. José Lauro Martins, na Universidade do
Minho (Portugal) sob a orientação do Dr. Bento Silva.
Declaramos que as informações constantes deste Relatório expressam a avaliação pela
equipe gestora e traduzem a situação final do curso.
Palmas, 24 de abril de 2012