universidade federal de pernambuco centro ......de uma escala de comportamento adaptativo, mostrar...

32
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO RUAN CLÉBER ALVES SILVA AVALIAÇÃO E REPRODUTIBILIDADE DE UMA ESCALA DO COMPORTAMENTO ADAPTATIVO EM ESCOLARES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO - PE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 2016

Upload: others

Post on 26-Jan-2021

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

    CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

    RUAN CLÉBER ALVES SILVA

    AVALIAÇÃO E REPRODUTIBILIDADE DE UMA ESCALA DO COMPORTAMENTO ADAPTATIVO EM ESCOLARES COM DEFICIÊNCIA

    INTELECTUAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO - PE

    VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

    2016

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

    CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

    EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA

    NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE

    RUANCLÉBER ALVES SILVA

    AVALIAÇÃO E REPRODUTIBILIDADE DE UMA ESCALA DO COMPORTAMENTO ADAPTATIVO EM ESCOLARES COM DEFICIÊNCIA

    INTELECTUAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO - PE

    VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

    2016

    TCC apresentado ao Curso de Educação Física Licenciatura da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para a obtenção do título de Licenciado em Educação Física. Orientador: Ms. Saulo Fernandes Melo de Oliveira

  • Catalogação na Fonte

    Sistema de Bibliotecas da UFPE. Biblioteca Setorial do CAV.

    Bibliotecária Ana Ligia Feliciano dos Santos, CRB-4/2005

    S586a Silva, Ruan Cléber Alves. Avaliação e reprodutibilidade de uma escala do comportamento adaptativo em escolares com deficiência intelectual no município de Ribeirão-PE./ Ruan Cléber Alves Silva. Vitória de Santo Antão, 2016.

    33 folhas: il.; tab.

    Orientador: Saulo Fernandes Melo de Oliveira.

    TCC (Graduação) – Universidade Federal de Pernambuco, CAV, Licenciatura em Educação Física, 2016.

    Inclui referências, anexo e apêndices.

    1. Educação Física e Treinamento. 2. Crianças com Deficiência. 3. Educação de Pessoa com Deficiência Intelectual. I. Oliveira, Saulo Fernandes Melo de (Orientador). II. Título.

    362.2083 CDD (23.ed.) BIBCAV/UFPE-134/2016

  • RUAN CLÉBER ALVES SILVA

    AVALIAÇÃO E REPRODUTIBILIDADE DE UMA ESCALA DO COMPORTAMENTO ADAPTATIVO EM ESCOLARES COM DEFICIÊNCIA

    INTELECTUAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO - PE

    TCC apresentado ao Curso de Educação Física Licenciatura da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para a obtenção do título de Licenciado em Educação Física.

    Aprovado em: 14/12/2016.

    BANCA EXAMINADORA

    ________________________________________

    Profº. Ms. Saulo Fernandes Melo de Oliveira (Orientador) Universidade Federal de Pernambuco

    _________________________________________ Profº. Dr. Francisco Xavier dos Santos (Examinador Interno)

    Universidade Federal de Pernambuco

    _________________________________________ Profº. Dr. Haroldo Moraes de Figueredo (Examinador Interno)

    Universidade Federal de Pernambuco

  • In Memoriam

    Aos meus avós José Muderno e Josefa Herminia.

  • AGRADECIMENTOS

    Agradeço primeiramente a Deus, que foi, é e sempre será minha fonte de

    energia para nunca desistir de meus sonhos;

    aos meus pais, Marcelo e Conceição, por serem meu bem maior e sempre

    estarem ao meu lado me dando sustento e estímulo pra seguir em frente;

    a minha família, por todos os conselhos e carinho a mim concedidos;

    ao Professor Saulo, por toda paciência e dedicação neste estudo;

    aos Professores que aceitaram fazer parte da banca, como também a todos

    que fizeram parte da minha graduação;

    à Secretaria Municipal de Educação de Ribeirão, em especial a minha tia,

    como Secretária e minha mãe, como Diretora de Ensino, por terem abraçado esta

    causa;

    à toda equipe da Sala de Recursos, pelo empenho e dedicação na pesquisa;

    aos meus amigos/irmãos por estarem sempre comigo nos momentos bons e

    ruins, me incentivando e dando força no decorrer do curso;

    aos colegas que me acompanharam nesta caminhada acadêmica;

    enfim, à todos aqueles que sempre torceram por meu sucesso profissional e

    pessoal, meu muito obrigado.

  • “Incluir não é simplesmente levar uma

    criança com deficiência a frequentar o

    ensino regular. A inclusão é uma conquista

    diária para a escola, para a criança e para

    seus pais. Todo dia é um dia novo na

    inclusão”.

    (FACION, 2009, p. 203).

  • RESUMO

    A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a reprodutibilidade de uma escala de

    comportamento adaptativo (CA) em escolares com deficiência intelectual (DI), a fim

    de caracterizar o nível de desenvolvimento geral dos mesmos. Trata-se de uma

    perspectiva metodológica de caráter quanti-qualitativa, em que buscou-se, através

    de visitas numa escola do município de Ribeirão-PE, aplicar a escala que avalia o

    CA em escolares com DI. O preenchimento da escala foi realizado pelos próprios

    professores e auxiliares que atuam com os estudantes, conforme explicações

    prévias sobre a forma de preenchimento por parte da equipe de pesquisa. Os dados

    foram analisados por meio das medidas de tendência central e variabilidade, bem

    como com a verificação dos critérios de normalidade dos dados. Para todas as

    análises o nível de significância considerado foi de 5% (P

  • ABSTRACT

    The present research had as objective, assess the reproducibility of an adaptive

    behavior scale In students with intellectual disabilities to characterize the overall

    development level of the same. This is a methodological perspective of quantitative

    and qualitative character, where it was sought through visits in a school in the city of

    Ribeirão-PE to apply the scale that evaluates adaptive behavior in students with

    intellectual disabilities. The completion of the scale was carried out by the teachers

    and auxiliaries who work with the students, according to previous explanations on the

    form of filling by the research team. The data were analyzed through measures of

    central tendency and variability, as well as verification of the normality of the data.

    For all analyzes, the significance level considered was 5% (P

  • SUMÁRIO

    1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12

    2 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................. 15

    3 OBJETIVOS ........................................................................................................... 18

    4 METODOLOGIA ..................................................................................................... 19

    5 RESULTADOS ....................................................................................................... 21

    6 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 23

    7 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 26

    REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27

    ANEXO A ................................................................................................................. 30

    APÊNDICE A ............................................................................................................ 31

    APÊNDICE B ............................................................................................................. 33

  • 12

    1 INTRODUÇÃO

    É sabido que pessoas - e no caso específico alunos - com deficiência

    intelectual sofrem por causa dos déficits cognitivos e adaptativos, os que geram

    faltas de autonomia e independência. Por esse motivo, alguns estudiosos, a

    exemplo de Ribeiro (2008), colocam como importante avaliar o comportamento

    adaptativo desses indivíduos para que possamos saber como intervir de maneira

    benéfica com esses alunos.

    Neste sentido, em se tratando do âmbito escolar, é importante considerar tal

    avaliação com esses alunos com DI (deficiência intelectual), para que possamos

    saber como auxiliar no desenvolvimento adaptativo desses indivíduos, como

    também inseri-los em nossas aulas.

    Buscamos, portanto, com esta pesquisa avaliar a escala de comportamento

    adaptativo em escolares com deficiência intelectual a fim de caracterizar o nível de

    desenvolvimento geral dos mesmos.

    Em se tratando da escola - local de nossa pesquisa – a compreensão que

    temos deste espaço é que se trata de universo onde a qualidade do conhecimento a

    ser propiciado deve ser a melhor possível, e neste sentido citamos Libâneo, que em

    um de seus estudos mostra cinco objetivos que devem ser alcançados no âmbito

    escolar:

    1. Promover o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e

    sociais dos alunos (processos mentais, estratégias de aprendizagem,

    competências do pensar, pensamento crítico), por meio dos conteúdos

    escolares.

    2. Promover as condições para o fortalecimento da subjetividade e da

    identidade cultural dos alunos, incluindo o desenvolvimento da criatividade,

    da sensibilidade, da imaginação.

    3. Preparar para o trabalho e para a sociedade tecnológica e

    comunicacional(...)

    4. Formar para a cidadania crítica, isto é, formar um cidadão-trabalhador

    capaz de interferir criticamente na realidade para transformá-la e não

    apenas formar para o mercado de trabalho.

    5. Desenvolver a formação para valores éticos, isto é, formação de

    qualidades morais, traços de caráter, atitudes, convicções humanistas e

    humanitárias. (LIBÂNEO, 2004, p.53-4).

    Tomado, portanto, como base esses cinco pontos tratados pelo autor, a

    escola deve ser o ambiente onde o indivíduo possa ter contato com a realidade em

  • 13

    que está inserido, de tal maneira que consiga se envolver com a sociedade de forma

    que possa nela intervir, de maneira crítica e consciente.

    Ainda nesta linha de pensamento e de acordo com o art. 58 da Lei de

    diretrizes e bases da educação nacional, nº 9393 de 20 de dezembro de 1996:

    Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade

    de Educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de

    ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. (LDB,1996,

    art. 58)

    Deste modo entendemos que a Educação Especial deve ser tratada de igual

    maneira com a educação regular, sempre com o objetivo de inserir os indivíduos

    com necessidades especiais à sociedade, de tal maneira que adquiram autonomia

    nas atividades cotidianas.

    Diversos fatores podem ser apontados a fim de retratar a importância de um

    estudo como este envolvendo escolares e nível de desenvolvimento geral. Em um

    sentido mais amplo, é possível afirmar que não existe no universo geográfico em

    que se encontra localizado a pesquisa, a saber a cidade de Ribeirão– PE e

    municípios circunvizinhos, nada deste porte investigativo. De igual modo,

    desconhecemos que haja produção acadêmica no âmbito do CAV – UFPE algo

    desta natureza, portanto, esses dois motivos por si só são suficientes para

    evidenciar o relevo de tal estudo.

    Muito embora exista evidência de que o comportamento adaptativo é variável

    de qualidade de vida, saúde e funcionalidade de pessoas com deficiência intelectual,

    no âmbito escolar ainda são reduzidas às investigações no sentido de padronizar

    instrumentos para esta avaliação.

    Outro fator determinante para realização deste estudo é a falta de

    padronização dos professores que atuam com estudantes com algum tipo de

    necessidade educacional especial, o que pode ser considerado um problema que

    apresenta repercussões em diversas áreas do ensino, tais como: metodologias e

    estratégias para o aprendizado dos alunos e a avaliação do seu desenvolvimento

    como um todo.

    Sendo assim, o presente estudo busca também a partir da reprodutibilidade

    de uma escala de comportamento adaptativo, mostrar que a avaliação rotineira dos

    alunos com deficiência intelectual faz-se necessária para o bom desempenho do

    professor nas aulas, para isso, trabalhamos com a hipótese de que a escala de

    comportamento adaptativo pode ser utilizada com segurança por professores que

  • 14

    atuam em turmas de educação especial, pois ela se mostrou eficaz em sua

    aplicabilidade.

  • 15

    2 REVISÃO DE LITERATURA

    Segundo o senso comum, entende-se por Deficiência Intelectual (DI) o

    atraso/retardo, por parte do individuo, em seu aprendizado e desenvolvimento, seja

    ele social, motor ou cognitivo.

    Para Associação Americana de Retardo Mental - AAMR (2002) Deficiência

    Intelectual é

    Deficiência caracterizada por limitações significativas no funcionamento

    intelectual e no comportamento adaptativo, como expresso nas habilidades

    práticas, sociais e conceituais, originando-se antes dos dezoito anos de

    idade. (AAMR, 2002, p.8)

    De acordo com Shimazaki e Mori (2012) a DI já passou por inúmeras

    conceptualizações. Já foi denominada de Oligofrenia, que quer dizer pouco

    inteligente. Também já foi tido como retardo mental, atraso mental, deficiência

    mental entre outros.

    Já para o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV),

    Deficiência Intelectual

    [...]é o estado de redução notável do funcionamento intelectual,

    significativamente abaixo da média, oriundo no período de desenvolvimento

    (antes dos 18 anos), e associado às limitações de pelo menos dois

    aspectos do funcionamento adaptativo ou da capacidade do indivíduo em

    responder adequadamente as demandas da sociedade em comunicação,

    cuidado pessoais, competências domesticas, habilidades sociais, utilização

    dos recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, aptidões

    escolares, lazer e trabalho. (DSM-IV, 2002 apud ALCALÁ, 2009, p. 1)

    Com isso pode-se afirmar que a DI são limitações que alguns indivíduos têm

    em realizar algumas atividades. Desse modo, as pessoas com deficiência devem ser

    tratadas de igual maneira, sem qualquer restrição.

    No âmbito escolar, o que pode ser observado atualmente é a falta de preparo,

    falta de subsídios que esse ambiente propicia a esse público. Vale ressaltar também

    o professor, que por muitas vezes não é capacitado como deveria em sua

    graduação para lidar com alunos com deficiência.

    Trabalhar a inclusão no ambiente escolar é de total importância para o

    desenvolvimento dos escolares, visto que é na escola onde o aluno começa a ter o

    real contato com a sociedade, aprende a conhecer as diferenças e saber conviver

    com elas.

  • 16

    No artigo 2 da Resolução CNE/CEB 2/2001, as Diretrizes Nacionais para a

    Educação Especial na Educação Básica determinam que

    Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às

    escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com

    necessidades educacionais especiais, assegurando as condições

    necessárias para uma educação de qualidade para todos. (BRASIL, 2001,

    p. 1)

    A escola deve se adequar a seu alunado, deve proporcionar conforto e

    seguridade para que todos os alunos consigam aprender e compreender os

    conteúdos de maneira igualitária, sem segregar nem abster nenhum conhecimento

    para aqueles que de certa forma tenham dificuldades/limitações em seu

    aprendizado.

    Para Sassaki (1997, p.5) “A inclusão é a modificação da sociedade como pré-

    requisito para que pessoa com necessidades especiais possa buscar seu

    desenvolvimento e exercer a cidadania”. Portanto, a escola deve ser esse ambiente

    de modificação, para que o aluno com deficiência consiga desenvolver sua

    autonomia e, consequentemente, ser um ser ativo na sociedade.

    No que se diz respeito à Educação Física Adaptada, pode-se afirmar que é

    uma área da Educação Física que tem como objeto de estudo a motricidade humana

    para as pessoas com necessidades educativas especiais, e adequa metodologias de

    ensino para o atendimento às características de cada portador de deficiência,

    respeitando suas diferenças individuais. (DUARTE ; WERNER, 1995 apud CIDADE;

    FREITAS, 2002, p.27 )

    Assim, pode-se afirmar que a Educação Física tem papel de extrema

    importância no âmbito escolar, visto que é nela onde os alunos têm maior contato

    físico, podem se desenvolver e compreender os limites um do outro.

    Todo programa de ensino deve conter desafios a serem superados pelos

    alunos, deve estimular a cooperação de todos, sempre respeitando o limite do

    próximo, como também promover a autonomia e enfatizar o domínio motor de cada

    estudante. (PEDRINELI, 1994 apud CIDADE; FREITAS, 2002, p.28)

    Este é o principal papel da Educação Física Adaptada: propiciar desafios a

    fim de que o aluno com deficiência possa buscar sua autonomia e independência

    através das práticas corporais.

  • 17

    Visto que a Deficiência Intelectual é caracterizada por limitações de

    habilidades do indivíduo e que essas influenciam diretamente em seu

    comportamento adaptativo (CA), torna-se de suma importância saber como avaliar

    este público.

    O CA pode ser entendido como uma constelação de habilidades que permite

    às pessoas se adaptarem efetivamente nas atividades diárias, em casa, na escola,

    no trabalho e na comunidade (OAKLAND; HARRISON, 2008 apud FERREIRA, E.F,

    2015, p. 194). Também pode ser classificado como uma coleção de habilidades

    conceituais, sociais e práticas, as quais as pessoas apreendem e utilizam no seu

    cotidiano.

    De maneira geral, entende-se por Comportamento Adaptativo, toda situação

    de vida diária em que o indivíduo está sujeito a passar. Logo, torna-se viável estudar

    o CA, relacionado a pessoas com DI, pois ele é composto por uma série de

    habilidades necessárias para atingir a independência na vida diária e proporcionar o

    auto ajuste às situações estressantes interpessoais (GAL; HARDAL-NASSER;

    ENGEL-YEGER, 2011; BELVA, 2011). Portanto, pode-se afirmar que déficits no

    comportamento adaptativo influenciam diretamente na independência dessas

    pessoas.

    O ato de avaliar nunca foi e nem será fácil, principalmente se tratando do

    comportamento de pessoas. No âmbito escolar, torna-se indispensável, visto que a

    avaliação faz parte de todo processo ensino-aprendizagem. Fica evidente, portanto,

    a necessidade de instrumentos que sejam capazes de mensurar o nível de

    funcionamento adaptativo de forma simples e clara (DUJIN et al., 2010).

    Avaliar o comportamento adaptativo vem sendo um dos grandes desafios em

    meio à educação especial. As formas comumente relatadas da avaliação do

    comportamento são baseadas em situações de análise de observações (GRESHAM;

    WATSON, 1998), entrevistas, questionários, observação direta, entre outras

    (AGUIAR, 2003). Entretanto, há ausência de estudos que apontem informações

    sobre a sua aplicabilidade e, principalmente, critérios de autenticidade científica.

    O objeto de estudo desta pesquisa se encaixa perfeitamente no que dizem os

    autores supracitados. Trata-se de uma escala de comportamento adaptativo, a ser

    respondida pelos professores através de observações rotineiras, para,

    posteriormente, mensurar os resultados e saber o nível de adaptabilidade de seus

    alunos.

  • 18

    3 OBJETIVOS

    Objetivo Geral:

    Avaliar a reprodutibilidade de uma escala de comportamento adaptativo em

    escolares com deficiência intelectual, a fim de caracterizar o nível de

    desenvolvimento geral dos mesmos.

    Objetivos Específicos:

    Caracterizar o comportamento adaptativo de alunos em regime de Educação

    Especial;

    Identificar o entendimento dos professores ao utilizarem a escala de

    comportamento adaptativo, proposta no presente estudo;

  • 19

    4 METODOLOGIA

    Da pesquisa:

    Neste projeto nos valemos de uma perspectiva metodológica de caráter

    quanti-qualitativa, posto que tanto trataremos com números e estatísticas, como

    também analisaremos esses dados.

    Segundo Gil (2002), tal estudo pode ser classificado como uma pesquisa

    exploratória, visto que tratará da reprodutibilidade de uma escala de comportamento

    adaptativo, para posteriormente legitimar sua aplicabilidade.

    Em linhas gerais, buscamos através de visitas numa escola do município de

    Ribeirão-PE aplicar a escala que avalia o comportamento adaptativo em escolares

    com deficiência intelectual. As amostras adquiridas nesse processo servirão como

    base para estabelecer critérios de autenticidade para tal escala, para que ela possa

    ser utilizada como base para aqueles que pretenderão atuar na área de Educação

    Física adaptada.

    Da Escala de Comportamento Adaptativo proposta:

    A escala do comportamento adaptativo de cada estudante foi construída

    usando os critérios propostos pela Associação Americana de Retardo Mental

    (AAMR, 2006), que propõe avaliar o desempenho da criança na escola (habilidades)

    e em casa (atividades). No âmbito escolar, sugere três dimensões principais que

    devem ser avaliadas: habilidades conceituais, sociais e práticas (ANEXO 1). Já, no

    âmbito residencial, sugere avaliar duas dimensões principais: atividades da vida

    diária e atividades instrumentais da vida diária. Para o propósito da presente

    investigação, optamos por utilizar apenas a subescala que avalia as dimensões do

    comportamento adaptativo presentes no âmbito escolar.

    Das coletas de Dados:

    As coletas foram realizadas nas próprias escolas municipais que contém

    turmas ou alunos em regime de educação especial. O preenchimento da escala

  • 20

    (ANEXO 2) foi realizado pelos próprios professores e auxiliares que atuam com os

    estudantes, conforme explicações prévias sobre a forma de preenchimento por parte

    da equipe de pesquisa. A referida escala foi empregada em dois momentos distintos,

    com intervalo de quinze dias entre o primeiro e o segundo momentos. Os

    professores foram instruídos a preencherem utilizando o mesmo critério de análise

    nas duas ocasiões.

    Da Análise dos dados:

    Os dados foram analisados por meio das medidas de tendência central e

    variabilidade, bem como com a verificação dos critérios de normalidade dos dados.

    Para verificar a reprodutibilidade da Escala foi realizado o procedimento gráfico

    proposto por Bland-Altman e também calculado o coeficiente de correlação

    intraclasse. Para todas as análises, o nível de significância considerado foi de 5%

    (P

  • 21

    5 RESULTADOS

    Na tabela 1 seguem os dados descritivos/pessoais das professoras

    envolvidas na pesquisa. Foi detectado que todas as professoras possuem nível

    superior completo, apenas metade delas possuem alguma pós-graduação e

    nenhuma delas possui mestrado ou doutorado.

    Tabela 1- Dados pessoais das professoras (N=6)

    Variáveis Média Desvio-padrão Mínimo Máximo

    Idade (anos) 37 5,65 27 41

    Tempo de experiência 12 8,48 4 18

    Frequência (%)

    Formação (graduação) SIM: 100 NÃO: 0

    Especialização SIM: 50 NÃO: 50

    Mestrado SIM: 0 NÃO: 100

    Doutorado SIM: 0 NÃO: 100

    Sexo MASCULINO: 0 FEMININO: 100

    Fonte: SILVA, Ruan, 2016

    Já na tabela 2, seguem os dados pessoais dos alunos envolvidos na

    pesquisa. Alguns dados valem a pena ser salientados, como: apenas 4,65% dos

    alunos tem, ou já tiveram, contato direto com a Educação Física; um número mínimo

    (2,32%) participa de programas de reabilitação e apenas 9,30% são alfabetizados.

    Tais fatores deixam transparecer o quanto a educação inclusiva ainda tem a evoluir.

    Tabela 2 - Dados pessoais dos estudantes avaliados

    Variáveis Média Desvio-padrão Mínimo Máximo

    Idade 21,40 12,24 5 53

    Anos de estudo 9,95 6,96 2 29

    Tempo de contato 3,59 1,59 0,25 6

    N(%)

    Gênero MASCULINO: 55,81 FEMININO: 44,19

    Educação Física SIM: 4,65 NÃO: 95,35

    Reabilitação SIM: 2,32 NÃO: 97,68

    Alfabetização SIM: 9,30 NÃO: 90,70

    Fonte: SILVA, Ruan, 2016

  • 22

    A tabela 3 traz os resultados das comparações entre as duas amostras

    realizadas. A partir destes dados pode-se afirmar o quão significativo foi a

    aplicabilidade da escala, visto que os resultados não diferiram tanto do primeiro dia

    para o segundo. Porém deve ser ressaltado o fato de duas habilidades (autoestima e

    credulidade) terem ficado abaixo dos 0,6%, ambas apresentaram certa dificuldade

    de entendimento por parte das professoras no momento de responderem a escala.

    Tabela 3 - Resultados das comparações entre os dias de avaliação

    Habilidades CCI Valor de p

    HABILIDADES CONCEITUAIS

    Leitura Receptiva 0,864 0,000

    Leitura Expressiva 0,880 0,000

    Escrita 0,813 0,000

    Leitura 0,780 0,000

    Dinheiro 0,889 0,000

    Auto direcionamento 0,834 0,000

    HABILIDADES SOCIAIS

    Interpessoais 0,904 0,000

    Responsabilidade 0,846 0,000

    Autoestima 0,598 0,000

    Credulidade 0,228 0,068

    Evitar a ingenuidade 0,810 0,000

    Seguir regras 0,870 0,000

    Obedecer Leis 0,881 0,000

    Evitar a vitimização 0,690 0,000

    HABILIDADES PRÁTICAS

    Comer 0,877 0,000

    Locomover 0,792 0,000

    Usar o banheiro 0,798 0,000

    Vestir-se 0,914 0,000

    Higiene 0,853 0,000

    Ambientes Seguros 0,908 0,000

    Legenda: CCI (Coeficiente de Correlação Intraclasse) Fonte: SILVA, Ruan, 2016

  • 23

    6 DISCUSSÃO

    O estudo trouxe como proposta avaliar a reprodutibilidade de uma escala de

    comportamento adaptativo em escolares com deficiência intelectual a fim de

    caracterizar o nível de desenvolvimento geral dos mesmos. Tal escala mostrou-se

    eficiente, já que a mesma respondeu positiva e satisfatoriamente a problemática

    lançada.

    É de total interesse para o pesquisador a criação de instrumentos de baixo

    custo e fácil administração em situações que tenha públicos variados e em grande

    quantidade. A escala de comportamento adaptativo se enquadra neste contexto,

    tanto por ser de fácil acesso, como também de fácil manuseio e preenchimento.

    Com a escolha de materiais desta natureza, é descomplicada e viável sua

    reprodutibilidade.

    Estudos de validação e reprodutibilidade são de suma importância, pois

    garantem a fidedignidade das informações obtidas, para que posteriormente o objeto

    avaliado/reproduzido possa ser utilizado. Investigações a respeito da

    reprodutibilidade de escalas observacionais/comportamentais e subjetivas são

    recorrentes na área da Educação Física.

    Conti (2009) avaliou a validação e reprodutibilidade de uma escala de silhueta

    para adolescentes. Para tanto, pesquisou 386 jovens (meninos e meninas) de uma

    Escola Particular de Ensino. Desenvolveram-se análises de validação de construto e

    reprodutibilidade. O resultado encontrado foi que na comparação das médias dos

    escores da escala (teste-reteste) confirmou-se a reprodutibilidade somente para o

    grupo dos meninos, visto que o resultado referente às meninas diferiu muito da

    primeira para segunda amostra.

    Santos e Reis (2009) desenvolveram um instrumento a fim de avaliar

    barreiras para a prática de atividade física em adolescentes. O conteúdo do

    instrumento foi obtido através da metodologia de grupos focais e as entrevistas

    iniciais foram conduzidas com adolescentes. Após verificar a clareza, o questionário

    foi submetido à testagem de validade (fatorial e construto) e fidedignidade

    (consistência interna e reprodutibilidade). Apenas três fatores apresentaram valores

    adequados de reprodutibilidade, consistência interna e correlação com os escores

    de atividades físicas. As questões destes fatores foram incluídas na versão final do

    instrumento.

  • 24

    Alguns estudos vêm ao longo do tempo mostrando a importância de

    desenvolver habilidades adaptativas em indivíduos com DI, porém para tal estímulo

    faz-se necessária uma avaliação prévia. É importante salientar que a avaliação deve

    ser utilizada tanto para o diagnóstico da DI como para o planejamento de

    intervenções. Nesta perspectiva, é imprescindível que as limitações intelectuais e

    adaptativas sejam mensuradas dentro de padrões culturalmente significativos e

    qualificadas como deficitários (FREITAS; RODRIGUES, 2007).

    Carvalho e Maciel (2003, p.5) afirmam que “O Sistema 2002 (AAMR) indica

    para a avaliação do comportamento adaptativo a utilização de instrumentos objetivos

    de mensuração.” Estes instrumentos são encontrados em grande quantidade nos

    Estados Unidos, o que limita sua aplicabilidade em nosso país, visto que a cultura

    difere de um região para outra, fator este que interfere diretamente nos resultados.

    Portanto, aconselha-se primeiramente a reprodutibilidade para avaliar a

    confiabilidade em sua aplicação, justamente o que nosso estudo remete.

    Após a aplicação da escala, ficou perceptível o quão grande foi a dificuldade

    das professoras em avaliarem a autoestima de seus alunos. Muito disso se dá ao

    fato da autoestima ser algo tão pessoal que terceiros sintam certo desconforto em

    avaliar. Esta dimensão do comportamento de pessoas com DI está bastante sujeita

    a modificações causadas por influências sociais e pessoais intrínsecas ao próprio

    sujeito.

    Quanto à autoestima, entende-se que é “um conjunto de sentimentos e

    pensamentos do indivíduo sobre seu próprio valor, competência e adequação, que

    se reflete em uma atitude positiva ou negativa em relação a si mesmo”.

    (ROSENBERG, 1965, apud SBICIGO, 2010, p. 1)

    Existe uma escala própria para avaliar a autoestima, a EAR (Escala de

    Autoestima de Rosenberg). Porém um fator deve ser ressaltado: trata-se de uma

    escala auto avaliativa, em que o próprio indivíduo responde perguntas sobre si. No

    fim da aplicação desta escala, a autoestima é mensurada em alta, média ou baixa.

    Vale destacar que a EAR não foi utilizada em nosso estudo.

    Muito embora os resultados de nossa pesquisa tenham sido positivos,

    observamos algumas limitações que devem ser pontuadas. As análises de

    reprodutibilidade desse estudo foram realizadas considerando apenas os elementos

    educacionais; sabemos que a avaliação do comportamento adaptativo deve levar

  • 25

    em consideração também as dimensões de habilidades relacionadas ao âmbito

    doméstico, que devem ser avaliadas/reportadas pelos pais e/ou cuidadores.

    O fato de não ter ocorrido a avaliação das habilidades domésticas, se deu à

    demanda de tempo e disponibilidade dos pais ou cuidadores de cada aluno. Essa

    acabou sendo uma limitação de nossa pesquisa, porém os resultados encontrados e

    expostos nos mostram o quão positiva foi a reprodutibilidade da escala.

    Portanto, pode-se afirmar que a escala de comportamento adaptativo pode

    ser utilizada por todo profissional que deseja avaliar o indivíduo com Deficiência

    Intelectual, entretanto, a atenção deve ser redobrada no momento de responder as

    habilidades adaptativas sociais, especialmente credulidade e autoestima.

  • 26

    7 CONCLUSÃO

    A presente pesquisa mostrou-se eficaz e reprodutível, uma vez que esta

    respondeu positivamente aos objetivos propostos. A partir do pressuposto de que

    avaliar o comportamento adaptativo do indivíduo é extremamente difícil, o objeto da

    pesquisa (a escala) oferece ampla utilidade por parte dos professores, visto que

    torna bem mais prático o ato de avaliar os alunos.

    Em se tratando da área da Educação Física, a escala de comportamento

    adaptativo torna-se mais um subsídio para auxiliar o professor, tanto na elaboração

    das aulas, quanto para aplicabilidade de determinadas atividades, como também no

    acompanhamento e avaliação dos alunos com DI.

  • 27

    REFERÊNCIAS

    AAMR - Anerican Association on Mental Retardation. Retardo Mental: Definição,

    Classificação e Sistemas de Apoio. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

    AGUIAR, A. A. R. Análise das habilidades comunicativas de adultos portadores

    de retardo mental. 2003. 92 p. Dissertação (Mestrado em Educação do Indivíduo

    Especial) - Centro de Educacao e Ciencias Humanas, Universidade Federal de São

    Carlos, São Carlos, 2003.

    ALCALÁ, N. C. S; Deficiência Mental: A Inclusão do Aluno com Deficiência na

    Escola Regular. Paraná. Disponível em:

    , Acesso em: 30. Nov. 2016

    ALMEIDA, G. M. F; Deficiência Mental: Avaliação e Classificação do

    Desenvolvimento Motor. 2007. 144 p. Dissertação (Mestrado em Ciência do

    Desenvolvimento Humano) - Centro de Ciências da Saúde e do Esporte,

    Universidade do Estado de Santa Catarina, Santa Catarina, 2007.

    BARBETTA, P.A. Estatística aplicada às ciências sociais. 6. ed. Florianópolis:

    UFSC, 2006.

    BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº

    9394/96. Brasília: Senado Federal,1996. Disponível em: < https://www.planalto.gov.

    br/ccivil_ 03/Leis/L9394. htm >. Acesso em: 02. Dez. 2016.

    CARVALHO, E. N. S. de.; MACIEL, D. M. M. de A. Nova concepção de deficiência

    mental segundo a American Association on Mental Retardation - AAMR: sistema

    2002. Temas em Psicologia da SBP, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 147-156, 2003.

    https://www.planalto.gov/

  • 28

    CIDADE, R. E; FREITAS, P. S. Educação física e inclusão: considerações para a

    prática pedagógica na escola. Revista Integração, São Paulo, v. 14, p. 27-30, 2002.

    CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Básica. Resolução

    CNE/CEB 2/2001. Diário Oficial da União, Brasília, 14 de setembro de 2001. Seção

    1E, p. 39-40.

    CONTI, M. A. Estudo de Validação e Reprodutibilidade de uma Escala de

    Silhueta para Adolescentes. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 14, n. 4, p. 699-

    706, out./dez. 2009

    DEFICIÊNCIA Intelectual: o conceito. Revista pontocom, [Rio de Janeiro], 21 mar.

    [2013]. Disponível em: Acesso em: 25. Out. 2016.

    DUJIN, G. et al. The development of adaptive skills in Young people with Down

    syndrome. Journal of Intellectual Disability Research, Wassenaarseweg, v. 54, n.

    2, p. 943-954, nov. 2010.

    FACION, J. R. Inclusão escolar e suas implicações. 2. ed. Curitiba: IBPEX, 2009.

    FIGUEIREDO, R. V. A Escola Como Lugar de Integração (Ou Segregação?) da

    Criança Portadora de Deficiência Intelectual. Revista Educação em Questão,

    Natal, v. 6, n. 1, p. 112-127, 1996.

    FERREIRA, E. F. de. Métodos de avaliação do comportamento adaptativo em

    pessoas com deficiência intelectual: uma revisão de literatura. Revista Educação

    Especial, Santa Maria, v. 28, n. 51, p. 193-208, 2015.

    FREITAS, D. P.; RODRIGUES, G. M. O processo de aprendizagem mediado pelo

    meio líquido: uma experiência com uma pessoa com síndrome de Momo. Revista

    Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 6, n. 3, p. 119-125, 2007.

    http://www.revistapontocom.org.br/artigos/deficiencia-intelectual-o-conceitohttp://www.revistapontocom.org.br/artigos/deficiencia-intelectual-o-conceito

  • 29

    GAL, E.; HARDAL-NASSER, R.; ENGEL-YEGER, B. The relationship between the

    severity of eating problems and intellectual developmental deficit level. Research in

    Developmental Disabilities, Mount Carmel, v. 32, p. 1464– 1469, 2011.

    GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

    GRESHAM; F. M.; WATSON,S. Handbook of child behavior therapy. New York:

    Plenum Press, 1998.

    LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5 ed. Ver. e

    ampl. Goiânia: Alternativa, 2004.

    RIBEIRO, C. M. P. C. Estudo comparativo entre crianças com deficiência mental

    e sem deficiência mental, no âmbito do desenvolvimento motor. 2008.

    Disponível em: < http://www.psicologia.pt/artigos/ver_artigo.php?codigo=A0434>.

    Acesso em: 02. Dez. 2016.

    SANTOS, M. S; REIS, R. S. Desenvolvimento de um instrumento para avaliar

    barreiras para a prática de atividade física em adolescentes. Revista Brasileira de

    Atividade Física & Saúde , Pelotas, v 14, n 2, p 76-85, 2009.

    SASSAKI, R. K. Inclusão. Construindo uma sociedade para todos. Rio de

    Janeiro, ed. WVA 1997.

    SBICIGO, J. B.; et. al. Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR): validade

    fatorial e consistência interna. Porto Alegre, v. 15, n. 3, p. 395-403, set./dez. 2010

    SHIMAZAKI, E; MORI, N.R. Atendimento educacional especializado à pessoa com

    deficiência intelectual: contribuições da psicologia Histórico- Cultural. Revista Teoria

    e Prática de Educação, Maringá, v.14, n.1, p.131-141, 2011.

    http://www.psicologia.pt/artigos/ver_artigo.php?codigo=A0434

  • 30

    ANEXO A - DIMENSÕES DO COMPORTAMENTO ADAPTATIVO (SETOR

    EDUCACIONAL).

    Fonte: ALMEIDA, Geciely, 2007

  • 31

    APÊNDICE A - ESCALA UTILIZADA NO PRIMEIRO DIA DE AMOSTRA

    1º DIA

    Dados pessoais do estudante

    Nome

    Tipo de deficiência Mental ( ) Sensorial ( ) Motora ( ) Múltipla ( )

    Idade (anos)

    Anos de estudo

    Data da avaliação

    Sexo Masculino ( ) Feminino ( )

    Tempo de contato

    É alfabelizado(a) Sim ( ) Não ( )

    Pratica atividades físicas

    e/ou esportivas Sim ( ) Há quanto tempo: ______ Não ( )

    Participa de atividades de

    reabilitação Sim ( ) Há quanto tempo: ______ Não ( )

    Escala do Comportamento Adaptativo – Setor Educacional (ECASE)

    Professor (a), selecione uma das notas abaixo para atribuir ao seu estudante.

    DIMENSÕES NOTAS

    Habilidades Adaptativas Conceituais 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    Linguagem receptiva

    Linguagem expressiva

    Escrita

    Leitura

    Conceitos de dinheiro

    Auto-direcionamento

    Habilidades Adaptativas Sociais

  • 32 Relações interpessoais

    Responsabilidade

    Auto-estima

    Credulidade

    Evitar a ingenuidade

    Seguir regras

    Obedecer leis

    Evitar a vitimização

    Habilidades Adaptativas Práticas

    Comer

    Locomover-se

    Usar o banheiro

    Vestir-se

    Habilidade ocupacionais e higiene pessoal

    Manter os ambientes seguros

  • 33

    APÊNDICE B - Escala utilizada no segundo dia de amostra.

    2º DIA

    Dados pessoais do estudante

    Nome

    Escala do Comportamento Adaptativo – Setor Educacional (ECASE)

    Professor (a), selecione uma das notas abaixo para atribuir ao seu estudante.

    DIMENSÕES NOTAS

    Habilidades Adaptativas Conceituais 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    Linguagem receptiva

    Linguagem expressiva

    Escrita

    Leitura

    Conceitos de dinheiro

    Auto-direcionamento

    Habilidades Adaptativas Sociais

    Relações interpessoais

    Responsabilidade

    Auto-estima

    Credulidade

    Evitar a ingenuidade

    Seguir regras

    Obedecer leis

    Evitar a vitimização

    Habilidades Adaptativas Práticas

    Comer

    Locomover-se

    Usar o banheiro

    Vestir-se

    Habilidade ocupacionais e higiene pessoal

    Manter os ambientes seguros