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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE EDSON RAMOS DE OLIVEIRA Apontamentos sobre as Relações Político- culturais do Brasil Voltadas para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Salvador, 2017.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS

PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE

EDSON RAMOS DE OLIVEIRA

Apontamentos sobre as Relações Político-

culturais do Brasil Voltadas para a Comunidade

dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Salvador, 2017.

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Edson Ramos de Oliveira

Apontamentos sobre as Relações Político-culturais do

Brasil Voltadas para a Comunidade dos Países de Língua

Portuguesa (CPLP).

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Cultura e Sociedade. Linha de pesquisa: Cultura e Desenvolvimento. Orientador: Prof. Dr. José Roberto Severino

Salvador, 2017

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Ficha catalográfica elaborada pelo Sistema Universitário de Bibliotecas (SIBI/UFBA), com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).

Ramos de Oliveira Junior, Edson Apontamentos sobre as Relações Político-Culturais doBrasil voltadas para a Comunidade dos Países de LínguaPortuguesa (CPLP) / Edson Ramos de Oliveira Junior. -- Salvador, 2017. 177 f.

Orientador: José Roberto Severino. Dissertação (Mestrado - Programa Multidisciplinarde Pós-graduação em Cultura e Sociedade) --Universidade Federal da Bahia, UFBA, 2017.

1. Políticas Culturais. 2. Cultura. 3. Lusofonia.4. Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. I. Roberto Severino, José. II. Título.

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Agradecimentos

Ao professor José Roberto Severino, meu orientador nessa pesquisa.

Ao Programa de Pós Graduação em Cultura e Sociedade, UFBA.

Aos entrevistados que deram grande contribuição a essa pesquisa, os

Diplomatas: Paulo Cordeiro Andrade Pinto, José Roberto de Almeida Pinto,

Paulo André Moraes de Lima; Henrique Andrade, por dividir sua

experiência como Coordenador Técnico nos programas DOCTV CPLP e

CPLP AV; aos professores Paulo Miguez e Albino Rubim por me

desafiarem ao tema e mediarem conexões; Elsa Kraychete, do Programa

de Pós-Graduação em Relações Internacionais, pela atenção; José Márcio

Barros, pelas recomendações bibliográficas.

Aos professores Paulo Miguez (UFBA) e Mônica Leite Lessa (UERJ) por

aceitarem fazer parte da Banca de Defesa da Dissertação.

Ao colega Bruno do Vale Novais, por compartilhar dados de sua pesquisa

sobre a Diplomacia Cultural no período Lula. À colega Monique Badaró,

pelo breve auxílio. Ao Armando Almeida, pela tentativa de contatos com

técnicos do MinC.

Aos companheiros do OQuadro e Terreiro de Matamba Tombenci Neto,

com quem pude conviver, em Ilhéus, há 10 anos, e transitar entre o

universo das Políticas Culturais e das práticas socioculturais desses

grupos.

À base, a família e os amigos de verdade!

Grato!

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Resumo

Este trabalho: Apontamentos sobre as Relações Político-culturais do Brasil

voltadas para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),

descreve as relações Político-culturais do Brasil voltadas para a CPLP,

especialmente na transição dos governos Lula da Silva para Dilma

Rousseff. Mediante análise do histórico dessa relação, Brasil-CPLP, do

conceito de Lusofonia e de relatos de experiências emblemáticas quanto à

atuação do Brasil voltada para o domínio cultural da CPLP.

Palavras-chave: Políticas Culturais. Cultura. Lusofonia. Comunidade dos

Países da Língua Portuguesa.

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ABSTRACT

This research: Points related to Brazil Political-Cultural relationships

focusing on the Community of Portuguese Language Countries (CPLP),

describe the Brazilian Political-cultural relationships especially during the

transition of the government leaders Lula da Silva to Dilma Rousseff. By

analyzing this historic relationships between Brazil and CPLP, questioning

the concept of lusophone, and stories of emblematic experiences related to

the Brazil acting towards the cultural ownership of CPLP.

Keywords: Political cultural. Culture. Lusophone. Community of

Portuguese Language Countries.

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Tabela de Siglas:

ABC- Agência Brasileira de Cooperação

ABD- Associação Brasileira de Documentaristas

ABEPEC- Associação Brasileira das Emissoras Públicas,

Educativas e Culturais

ALCA- Área de Livre Comércio das Américas

ANCINE- Agência Nacional do Cinema

AO90- Acordo Ortográfico de 1990

BID- Banco Interamericano de Desenvolvimento

BNDES- Banco Nacional do Desenvolvimento

CAACI- Conferência das Autoridades Audiovisuais e

Cinematográficas Ibero-americanas

CEBES- Centros Culturais do Brasil no exterior (CCB´s)

CPLP- Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

CPLP AV- Programa CPLP Audiovisual (MinC/CPLP)

CSNU- Conselho de Segurança das Nações Unidas

DOCTV CPLP- Programa de Fomento à Produção e Teledifusão

dos Documentários de Países de Língua Portuguesa

DPLP- Divisão de Promoção de Língua Portuguesa

EMBRAfilme- Empresa Brasileira de filmes

EUA- Estados Unidos da América

FAO- Organização das Nações Unidas para Alimentação e

Agricultura

FHC- Fernando Henrique Cardoso

FICTV CPLP- Telefilmes de ficção baseados em adaptações de

obras literárias nacionais

FIESP- Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

FRELIMO- Frente de Libertação de Moçambique

FSAV- Fundo Setorial do Audiovisual

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IILP- Instituto Internacional de Língua Portuguesa

IPEA- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

MEC- Ministério da Educação

MERCOSUL- Mercado Comum do Sul

MinC- Ministério da Cultura

MPOG- Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

MRE- Ministério das Relações Exteriores

OEA- Organização dos Estados Americanos

OMC- Organização Mundial do Comércio

OMPI- Organização Mundial da Propriedade Intelectual

ONU- Organização das Nações Unidas

OUA- Organização da Unidade Africana

PAC- Programa de Aceleração do Crescimento

PALOP- Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

PEC-G – Programa de Estudantes-Convênio de Graduação

PIB- Produto Interno Bruto

PNUD- Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

PPGCS – Programa de Pós Graduação em Cultura e Sociedade

PPPLE - Portal do Professor de Português Língua Estrangeira

PSDB- Partido da Social Democracia Brasileira

PT- Partido dos Trabalhadores

RBEX- Rede Brasileira de Ensino no Exterior

RI – Relações Internacionais

RIPES- Redes de Instituições Públicas de Educação Superior

SEPPIR- Secretaria de Promoção da Igualdade Racial

SWAPO – Organização do Povo do Sudoeste Africano

UE- União Europeia

UFBA- Universidade Federal da Bahia

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UFSC- Universidade Federal de Santa Catarina

UNESCO- Organização das nações Unidas para Educação, a

Ciência e a Cultura

UNILAB- Universidade da Integração da Lusofonia Afro

Brasileira

VOC- Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa

VOLP- Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa

VOP – Vocabulário Ortográfico Português

ZOPACAS- Zona de Paz e Cooperação do Atlântico

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Sumário:

1.0) Introdução: 13

2.0) Contextualização:

2.1) A Transversalidade da Cultura na relação entre MinC e

MRE- 17

2.2) A língua portuguesa e aspectos culturais das relações

Brasil-África 21

2.3) Um encruzilhéu nos mares da CPLP: entre a Política

Linguística, a Diplomacia Cultural e as Políticas Culturais

Internacionais 25

2.4) Histórico da triangulação diplomática Brasil-África-Portugal

(década de 60 a 90) 33

2.5) O surgimento da CPLP 36

2.6) Os pilares da CPLP 37

2.7) Politica Externa Brasileira para a África e CPLP - nos

governos FHC e Lula 42

2.8) Política Externa como Ação Afirmativa (governo Lula) 44

2.9) Política Externa para África e CPLP - no governo Dilma

Rousseff 47

3.0) Considerações sobre as Lusofonias:

3.1) Lusofonia como espaço cultural multipolar e descentrado 55

3.2) Luso-oriental: o modelo de colonização portuguesa 56

3.3) A Lusofonia e os lusófonos 59

3.4) A longa duração do espírito colonial 62

3.5) A recusa da história dos outros 65

3.6) A redescoberta da língua como força imperial 67

4.0) A Dimensão Cultural da relação Brasil-CPLP:

experiências emblemáticas

4.1) Metodologia de coleta de dados 72

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4.2) Diferentes perspectivas da CPLP: o aspecto geoestratégico

e a Lusofonia além da CPLP 76

4.2.1) O Portfólio de Perfis Projetos da CPLP 81

4.2.2) A I e II Conferências da Língua Portuguesa da CPLP 86

4.2.3) O apoio brasileiro ao Instituto Internacional da Língua

Portuguesa – IILP 90

4.3) DOCTV CPLP: biografia 93

4.3.1) A pista 94

4.3.2) A mágica do negócio 94

4.3.3) Em marcha 96

4.3.4) Conteúdo 97

4.3.5) Carteiras estaduais 98

4.3.6) Internacionalização 98

4.3.7) Língua portuguesa 100

4.4) DOCTV CPLP e CPLP AV: relato de experiência 101

4.5) Análise dos dados 111

4.5.1) Mudanças 112

4.5.2) Participação 115

4.5.3) Transversalidade 116

4.5.4) Referência 118

4.5.5) Protagonismo 120

5.0) Considerações finais: 123

Referências Bibliográficas 127

Entrevistas realizadas 135

Anexos:

1) Planilha – Diplomacia Cultural no governo Lula voltada para África e

CPLP.

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1.0) Introdução:

Com a pesquisa Apontamentos sobre as Relações Político-

culturais do Brasil voltadas para a Comunidade dos Países de Língua

Portuguesa (CPLP), propomos descrever as relações político-culturais do

Brasil voltadas para a CPLP, especialmente na transição dos governos

Lula da Silva para Dilma Rousseff. Dessa forma, a hipótese base da

pesquisa parte de elementos pilares na construção da ideia de povo

brasileiro, negro, mestiço, de fala portuguesa, para tecer abordagens sobre

questões – como Lusofonia e Políticas Culturais - que perpassam a

atuação cultural brasileira diante do foro intergovernamental da CPLP,

criado em 1996. De antemão, consideramos o governo Lula, entre 2003 e

2010, como um marco na transição para uma Política Internacional

Multilateral e prioritariamente voltada para o eixo Sul-Sul,

consequentemente para a África e CPLP; e ao mesmo tempo, também

distinto por uma maior centralidade do campo da Cultura na agenda das

Políticas Públicas do Brasil enquanto Estado democrático. Dessa forma,

propomos considerar as mudanças de contextos históricos na transição

dos governos Lula da Silva para Dilma Rousseff, ou seja, especialmente

entre 2011 e 2016, quando em 31 de agosto ocorre o Impeachment de seu

segundo governo eleito. Até então, tendo essas transformações de

cenários e conjunturais como contexto, pretendemos considerar possíveis

implicações dessa dinâmica no plano interno; ou dos perfis das figuras à

frente do governo e da pasta da Cultura, e suas implicações sobre a

aplicabilidade da Política Cultural Internacional do Brasil. O seja, interessa-

nos como a dinâmica das relações entre os planos global e nacional,

relaciona-se com a atuação brasileira especialmente voltada para a CPLP.

Tendo como objeto específico de análise a dimensão cultural desse foro

multilateral, e mais exatamente o posicionamento brasileiro diante dele. O

que também, de alguma forma, relaciona-se com possíveis sutilezas e

implicações nos conceitos, ideários e formulações que perpassam a

aplicabilidade das Políticas Culturais do Brasil no plano interno. E, ainda,

veremos que a constituição da CPLP envolve especialmente a triangulação

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diplomática Brasil-África-Portugal, em um primeiro momento, até o ingresso

do Timor Leste na CPLP, como membro permanente, em 2002, o que a

partir daí amplia horizontes de perspectivas e alcances para esse

organismo, ao cerzir a Ásia à já existente triangulação tricontinental:

América-Europa-África, intrínseca da CPLP.

Nesse sentido, essa dissertação estrutura-se em três partes

fundamentais, não necessariamente lineares, mas transversais, que

correspondem a três percepções que pretendemos que estejam em diálogo

no decorrer do texto. E essas são: o histórico da CPLP, e por outro lado, a

Lusofonia enquanto um conceito a ser problematizado, e incorporado na

atuação político-cultural internacional do Brasil voltada para a CPLP. E na

terceira parte da pesquisa trataremos da dimensão cultural da CPLP, ou

mais exatamente como o Brasil se posiciona diante dessa dimensão. E

dessa forma, traremos relatos, apontamentos, pontos a serem

considerados, rememorados, por serem experiências consideradas

emblemáticas da atuação internacional do Brasil voltada para a CPLP: as

quais foram coletadas a partir de entrevistas realizadas a figuras que

protagonizaram a aplicabilidade de algumas dessas políticas, ou seja,

basicamente diplomatas e técnicos do MinC; além de fontes documentais,

como Resoluções da CPLP, as Declarações Finais, Relatórios e Atas de

Reuniões de Ministros da Cultura da CPLP, publicados desde a I reunião

de Ministros da Cultura da CPLP, em Estoril, Portugal, no ano 2000, até a

mais recente que foi a X Reunião de Ministros da Cultura da CPLP, em

Salvador, atual Capital da Cultura da CPLP, onde, no dia 05 de Maio de

2017, Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP, foi assinada a

Declaração Final com as intenções que moveram esse encontro. Além

dessas fontes, acessamos também a bibliografia sobre o tema,

privilegiando artigos que dessem conta do histórico das relações que

constituíram a CPLP desde sua gênese até recentemente; o que revelou a

raridade de publicações sobre a relação do Brasil com a CPLP, sobretudo,

com a perspectiva cultural. Nesse sentido, as entrevistas e fontes

documentais complementaram-se a artigos de jornal, sites especializados,

como o próprio site da CPLP, do MRE, do MinC; blogs quer seja da Anistia

Internacional, para analisar a questão dos Direitos Humanos na Guiné

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Equatorial, ao mesmo tempo, a mais antiga ditadura na África e mais

recente membro permanente da CPLP, admitido em 2014; ou o blog

Quincas, de um diplomata aficionado por literatura e pela língua

portuguesa, assinado pelo embaixador Lauro Moreira, representante

permanente do Brasil na CPLP entre 2010-2014, dentre outras fontes. Mas,

além dessa dificuldade inicial de acesso às fontes documentais (dispersas

e transversais), e do distanciamento natural em relação aos protagonistas

de algumas dessas políticas, outra dificuldade para a execução do projeto,

possivelmente a maior, tenha sido a complexidade relacionada à

diversidade de possibilidades de abordagens que, na prática, envolvem a

atuação cultural do Brasil voltada para a CPLP; por vezes compreendida

como uma ação de Diplomacia Cultural, ou exercício do Soft Power, quer

como Política Linguística, ou Cooperação Técnica Internacional Cultural, ou

transversalmente, Educacional, ou mesmo Política para o Audiovisual (no

caso do DOCTV CPLP e CPLP AV), ou para a Difusão da Língua

Portuguesa (I e II Conferências da Língua Portuguesa da CPLP, o AO90, o

apoio Brasileiro ao IILP). Por fim, há uma diversidade de possibilidades de

abordagens, com arestas distintas nas percepções que envolvem o que

cada uma dessas abordagens traduz em alcances e limitações, quando o

assunto é: o que o Brasil tem feito, em termos culturais, a favor da CPLP

nos últimos anos? Acreditamos que essa questão, no decorrer da

pesquisa, revelou-se não só um problema quanto à precisão da coleta e

análise dos dados da pesquisa, mas também uma das principais

características a serem enfrentadas pelo Brasil em sua relação com a

CPLP: efeito da tensão que a próprio transbordamento da Cultura para

outras áreas que não lhe eram habituais vem causando nos últimos anos,

tal como argumenta o diplomata Paulo André Moraes de Lima, no artigo

Espartanos, Mutantes e Excluídos. Um ensaio sobre cultura e relações

internacionais, que também veremos adiante. Nesse sentido, importa dar

atenção aos desafios enfrentados pela CPLP, pela manutenção da

centralidade da Cultura nas Politicas de Desenvolvimento dos países-

membros, e da própria Comunidade. E chamar a atenção para a

importância do cidadão comum brasileiro, e dos demais países membros (e

interessados), acompanharem criticamente o posicionamento brasileiro

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diante da CPLP, já que a Política Externa de um país, assim como sua

Política Econômica e Social, constitui a percepção que cada governo

assume quanto aos interesses públicos que ele representa, e logo quanto à

necessidade de Políticas Públicas efetivas.

Por fim, citaremos algumas experiências emblemáticas dessa

relação político-cultural do Brasil para a CPLP como: O Portfólio de Perfis

de projetos da CPLP; A I e II Conferências da Língua Portuguesa da CPLP;

o apoio brasileiro ao IILP; DOCTV CPLP e CPLP AV; e a partir dessas

experiências, tangenciaremos com reflexões, quer contrapondo autores,

entrevistados, publicações recentes da imprensa, e assim pretendemos

desenvolver um olhar sobre a atuação político-cultural brasileira voltada

para a CPLP.

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2.0) Contextualização:

2.1) A Transversalidade da Cultura na relação entre MinC e MRE

Avisa Gil, que o Brasil anda melhor com as pernas dele. E que trafega pelas veredas do norte como são fortes os sertões (OTTO, 2003).

Partimos do pressuposto, já defendido em outros estudos1, de

que o governo Lula, entre 2003 e 2010, desenvolveu uma política de

inserção brasileira no cenário internacional bastante distinto de períodos

anteriores, marcado por um novo realismo diplomático, por um perfil de

atuação multilateral, prioritariamente voltado para o eixo sul, o que também

responde a modificações quanto ao papel do Estado no plano interno

(CERVO, 2012). Ou seja, a estabilidade econômica e política no plano

interno teria aumentado a credibilidade e reduzido as vulnerabilidades

externas, o que trouxe subsídios para a mudança do posicionamento

brasileiro no globo, com maior autonomia em relação às forças do mercado

e do poder hegemônico. E a princípio, esse pragmatismo na atuação

diplomática brasileira, nesse período, também se relacionava com uma

maior organização setorial que na ocasião contribuiu com certo grau de

estabilidade política no plano interno, a partir de uma melhor definição dos

interesses nacionais (CERVO, BUENO, 2012). Ainda que quanto à

organização setorial, os autores Cervo e Bueno, tenham feito referência

mais objetivamente às federações de indústrias, banqueiros e operários,

como exemplos, e não necessariamente às dinâmicas associadas à

compreensão da Cultura como Direito.

Nesse mesmo período, o Ministério da Cultura sob gestão do

ministro Gilberto Gil e posteriormente Juca Ferreira, teria adotado um

escopo de atuação que parte de uma definição objetiva de um conceito de

cultura, dito antropológico, e pela busca em conferir ao Estado o papel

ativo na formulação das Políticas Culturais, tendo a sociedade brasileira

1 Caminhos Trilhados, Horizontes Possíveis: Um Olhar Sobre a Diplomacia Cultural do Estado Brasileiro no período de 2003 a 2010, dissertação de Bruno do Vale Novais, apresentado ao Programa de Pós Graduação em Cultura e Sociedade, IHAC/UFBA, em 2013. Além do capítulo Políticas Internacionais do Ministério da Cultura nos Governos Lula (2003 a 2010), de Bruno Novais e Juan Brizuela, na obra Políticas Culturais no Governo Lula, publicado pela EDUFBA, 2010.

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como participante nesse processo, e também como o público beneficiário

dessas políticas; o que de alguma forma representa uma ruptura com as

tristes tradições reveladas na história das Políticas Culturais brasileiras,

marcadas por seu caráter autoritário, elitista, tardio e descontínuo (RUBIM,

2007). Essa ampla demarcação que o conceito antropológico de cultura

sugere dar conta, como usina de símbolos de um povo... Conjunto de

signos de cada comunidade e de toda a nação... O sentido de nossos atos,

a soma de nossos gestos, o senso de nossos jeitos, tal como proferido no

discurso de posse de Gilberto Gil, por fim, seria relacionada com o

alargamento da atuação internacional do Ministério da Cultura, que passa a

contar inclusive com o capital simbólico da figura de um ministro-artista,

com a força que a obra e trajetória de Gilberto Gil lhe conferem, e

consequentemente à imagem do Brasil diante do mundo. Essa perspectiva

de uma atuação internacional do Ministério já está claramente manifesta

desde a gênese da referida gestão:

Juntamente com o Ministério das Relações Exteriores, temos de pensar, modelar e inserir a imagem do Brasil no mundo. Temos de nos posicionar estrategicamente no campo magnético do governo Lula, com sua ênfase na afirmação soberana do Brasil no cenário internacional. E, sobretudo, temos de saber que recado o Brasil enquanto exemplo de convivência de opostos de paciência com o diferente deve dar ao mundo, num mundo em que discursos ferozes e estandartes bélicos se ouriçam planetariamente. Sabemos que as guerras são movidas, quase sempre, por interesses econômicos. Mas não só. Elas se desenham também nas esferas da intolerância e do fanatismo. E aqui o Brasil tem lições a dar apesar do que querem dizer certos representantes de instituições internacionais e seus porta-vozes internos que, a fim de tentar expiar suas culpas raciais, esforçam-se para nos enquadrar numa moldura de hipocrisia e discórdia, compondo a nossa gente um retrato interessado e interesseiro, capaz de convencer apenas a eles mesmos. Sim: o Brasil tem lições a dar, no campo da paz e em outros, com as suas disposições permanentemente sincréticas e transculturativas. E não vamos abrir mão

disso. (GIL, 2003).

Essa fala é reveladora quanto ao reconhecimento da

importância da atuação internacional do MinC alinhada à do Ministério das

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Relações Exteriores, com vistas ao modelamento e inserção de uma

imagem do Brasil no Mundo - que corresponde a um exemplo de

convivência de opostos, paciência com o diferente – e desde já associada

a uma possibilidade de risco da deturpação na imagem internacional do

Brasil, de alguma forma vinculada à questão racial; quando fala dos

representantes de instituições internacionais que para tentar expiar suas

culpas raciais esforçam-se para nos enquadrar numa moldura de hipocrisia

e discórdia. Ainda que o ministro não tenha feito referência mais objetiva

quanto à quais representantes, de quais instituições internacionais, e de

que forma específica contribuiriam na projeção negativa da imagem do

Brasil no mundo, há nessa fala o reconhecimento de que as relações

étnico-raciais, ou a existência de uma culpa racial - do outro -, representa a

possibilidade de um prejuízo a ser considerado pela atuação internacional

do Brasil, diante da perspectiva das lições a dar no campo da paz e em

outros, com as suas disposições permanentemente sincréticas e

transculturativas. Portanto, esse pronunciamento, tal como formulado, pode

ser lido como carregado do otimismo de uma primeira fala à frente do

Ministério da Cultura, por um lado, e da representação simbólica de um

novo momento na história não só das Políticas Culturais, como também de

uma nova proposta de governo e de projeto de Desenvolvimento, que

enfim assumia o poder no país; por outro lado, é importante considerar que

essa ideia de um Brasil pacífico, transcultural, tolerante com a diferença, é

questionável se não está mais associada ao modelo historicamente

experimentado pelo Itamaraty na projeção internacional da imagem do

Brasil - inclusive no exercício da Diplomacia Cultural - do que propriamente

à realidade brasileira no plano interno. Em especial, se considerado o

problema de como a desigualdade social alia-se às populações negras e

revela o modelo de racismo - interpessoal e institucional – brasileiro, que

tem como pressuposto uma ideia de democracia racial, fundamentada na

apropriação do luso-tropicalismo, de Gilberto Freyre, pelo Estado, e

consequentemente pelo Itamaraty (além de outros órgãos públicos). Mas

apesar disso, também é fato que: sim, o Brasil tem lições a dar, tal como a

experiência da atuação conjunta do MinC e MRE revelaria nos anos a

seguir.

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A título de ilustração, vale lembrar a força das representações2

na imagem que percorre o mundo, do ministro-artista, Gil, se apresentando

na ONU, no Dia Internacional da Paz3, em 2003, tendo ao seu lado, o

Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, de Gana, como

convidado para tocar um instrumento percussivo, o que remete à

identidade e à comunicação tribal no continente africano. Ou ainda, a

missão do governo Lula em uma série de países africanos - juntamente

com Celso Amorim4, ministro das Relações Exteriores, e Gilberto Gil,

ocorrida em 2005 - ocasião do simbólico pedido de perdão pela escravidão

no Brasil, em um discurso do então presidente na porta do nunca mais, na

Ilha de Goreé, no Senegal, de onde as pessoas escravizadas eram

embarcadas nos navios negreiros. Dentre outros fatos que não convém

esgotar aqui, e que, no entanto, sugerem a definição de uma nova cultura

política no país, que respondia às expectativas do Movimento Negro,

internamente, e que repercutiam no modelo de inserção internacional do

Brasil - e que será tratado a seguir.

2.2) A língua portuguesa e aspectos culturais das relações Brasil-

África Da mesma forma, na pesquisa: Caminhos Trilhados, Horizontes

Possíveis: Um Olhar Sobre a Diplomacia Cultural do Estado Brasileiro, no

2 O termo representações faz referência ao pensador Roger Chartier, no texto “O Mundo como representação”, segundo o qual: não há prática ou estrutura que não seja produzida pelas representações contraditórias e em confronto, pelas quais os indivíduos e grupos dão sentido ao mundo que é deles (USP, 1991, p. 177). Além de fazer menção a Edward Said, que na obra “Orientalismo” (1978) conceitua representação como dimensão discursiva que produz ações e pensamentos, e cria subjetividades, e que elas não se impõem, antes perpassam mecanismos de mediação que tentam impor uma representação, mas essas são recebidas e negociadas por outras representações. 3 A Celebração ao Dia Internacional da Paz pela ONU, em 2003, tinha como contexto uma homenagem ao embaixador brasileiro Sérgio Vieira de Melo, morto num ataque terrorista às instalações da ONU em Bagdá, nesse mesmo ano. 4 Celso Amorim foi Ministro das Relações Exteriores entre 2003 e 2010, considerado sensível a questões culturais, inclusive com experiência à frente da extinta Embrafilme, a qual dirigiu entre 1979 e 1982, quando foi demitido pelo governo militar de João Batista Figueiredo, por conta de uma polêmica gerada pelo filme “Pra frente, Brasil”, de Roberto Farias, que retratava a tortura no regime militar. Curioso que o vice-presidente da Embrafilme, nessa ocasião, era o diplomata Samuel Pinheiro Guimarães Neto, que futuramente, entre janeiro de 2003 e outubro de 2009, seria o Secretário Geral das Relações Exteriores, cargo da mais alta hierarquia no Itamaraty, vinculado diretamente ao gabinete do Chanceler, na ocasião, o parceiro de longas datas, Celso Amorim.

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período de 2003 a 2010, o pesquisador Bruno do Vale Novais traça um

panorama da Diplomacia Cultural5 brasileira, a partir da atuação

internacional do MRE, MinC e MEC. Segundo Novais, a função principal do

Departamento Cultural do Itamaraty seria divulgar a Cultura Brasileira no

exterior, especialmente a língua portuguesa do Brasil, por meio da

Educação, Cultura e Esporte. Nesse sentido, o Departamento Cultural do

Itamaraty contaria com a Divisão de Promoção de Língua Portuguesa

(DPLP) como atuação prioritária dentro desse órgão, cujo programa de

maior envergadura se dá no campo da Educação, por meio da Rede

Brasileira de Ensino no Exterior (RBEX). E, ainda, Novais menciona que a

Diplomacia Cultural em nível multilateral não teria sido prioridade do

Itamaraty entre 2003 e 2010, cuja atuação teria sido mais bilateral (57%

dos projetos bilaterais, contra 43% multilaterais). E que apesar da diretriz

do MRE, nesse período, ser a de fortalecer as relações Sul-Sul, dando

ênfase particular às relações com o continente africano (MRE, 2010), a

América do Sul ocupou o primeiro lugar no volume da atuação da

Diplomacia Cultural; a Europa o segundo lugar, fato que o autor associa

como um desdobramento do perfil da Diplomacia Cultural brasileira em

períodos anteriores; e a África em terceiro lugar, apesar de estar no foco

das relações internacionais brasileiras. E ao discriminar essas ações da

Diplomacia Cultural por países, vale citar o lugar ocupado por Portugal,

apesar da língua em comum - que aproxima o Brasil, inclusive dos países

africanos de expressão portuguesa -, ocupou o quinquagésimo quinto lugar

em volume de ações do Departamento Cultural do MRE, nesse ínterim.

Esse estudo ainda menciona reflexões do analista de Relações

Internacionais, Shiguenoli Miyamoto, segundo o qual, além de Cultura e

Economia, variáveis centrais dos laços entre Brasil e CPLP, também 5 Para a definição de Diplomacia Cultural esse estudo menciona a obra: Diplomacia Cultural: Seu Papel Na Política Externa Brasileira, do embaixador Edgar Telles Ribeiro, pra quem: [... ] além de seus méritos intrínsecos, as relações culturais viabilizam com eficácia singular, outros tipos de objetivos dos Estados nos planos políticos, econômicos ou comerciais (2011, p. 25). E que o plano da Diplomacia Cultural incluiria ações como: a) intercâmbio de pessoas; b) promoção de arte e dos artistas; c) ensino de língua como veiculo de valores; d) distribuição integrada de material de divulgação; e) apoio a projetos de cooperação intelectual; f) apoio a projetos de cooperação técnica; g) integração e mutualidade na programação cultural dos países no exterior (RIBEIRO, 2011, apud NOVAIS, 2013).

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contariam como traço afim a dificuldade na aplicabilidade dos acordos. E

que apesar da criação da CPLP, em 1996, criar perspectivas de

Concertações Político-diplomáticas e de Cooperação Internacional, esse

foro multilateral apresentaria mais perspectivas de vantagens culturais que

econômicas e estratégicas. E que, nesse sentido, uma das dificuldades

encontradas seria a inexistência da coincidência de interesses, o caráter

individual dos países da CPLP, e que diante da possibilidade de um

protagonismo brasileiro nesse foro, há o risco da interpretação de se tratar

de uma forma de instrumentalização feita pela política externa brasileira... o

uso de todos os recursos possíveis existentes... para atender a interesses

que não seria possível obter individualmente (MIYAMOTO, 2009). E, ainda,

menciona as demoras na concretização de projetos em parceria entre o

Brasil e os PALOP; e discrimina o total de 365 ações de Diplomacia

Cultural nas relações Brasil-África, entre 2003 e 2010, executadas

prioritariamente pelo Departamento Cultural do MRE, e secundariamente

pelo MEC e MinC; e que a Educação seria a área prioritária nas relações

Brasil África via Diplomacia Cultural, com ações focadas no ensino da

língua portuguesa.

Por fim, o pesquisador Novais apresenta a ideia de um limite na

atuação brasileira com os países de língua portuguesa, devido a essa

concentração em ações de leitura, literatura e editoração, que não dão

conta da diversidade das expressões artístico-culturais nesse espaço. Da

mesma forma, o fato da Diplomacia Cultural do Brasil para a África estar

focada na Cooperação Educacional, revela-se uma limitação quanto à

possibilidade de cooperação para a gestão e formulação de Políticas

Públicas para a Cultura. E apresenta como desafio a imbricação entre o

MRE, MinC e o que denomina Sociedade Civil (que inclui artistas,

produtores, empresários), para que a presença cultural do Brasil no exterior

seja fruto da consolidação do campo cultural no plano interno.

Nesse sentido, a planilha com o mapeamento das ações de

Diplomacia Cultural efetivadas pelo Brasil, entre 2003-2010, do

pesquisador Bruno Novais, nos foi generosamente cedida para que

pudéssemos desenvolver um olhar mais específico do quantitativo e teor

das ações de Diplomacia Cultural (do MRE, MEC e MinC) no governo Lula,

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voltadas para a África e para a CPLP. Dessa forma, chegamos aos

seguintes dados, enquanto protótipos ou referências (segue a planilha nos

anexos):

1) Em 2003, ocorreram 33 ações de Diplomacia Cultural brasileiras

voltadas para o continente africano. Sendo 19 dessas ações voltadas para

países africanos como um todo (09 dessas ações executadas no PEC-G);

somadas a outras 14 ações voltadas para os PALOP (08 dessas ações do

PEC-G).

2) Em 2004, ocorreram 27 ações para o continente africano: sendo 10

dessas ações voltadas para os demais países africanos (06 do PEC-G),

além das 17 ações destinadas aos PALOP (07 dessas executas pelo PEC-

G).

3) Em 2005 foram executadas 20 ações de Diplomacia Cultural para a

África e países que integram a CPLP, sendo 08 ações realizadas em

países africanos (06 delas do PEC-G), além de 12 ações específicas para

países da CPLP (07 dessas pelo PEC-G).

4) Em 2006, com um total de 37 ações de Diplomacia Cultural, foram

mapeadas 12 ações para o continente africano em geral (02 dessas pelo

PEC-G), e 25 ações ocorridas no espaço da CPLP (07 dessas do PEC-G).

5) Em 2007 foram mapeadas o total de 18 ações de Diplomacia Cultural,

sendo 04 ações realizadas em demais países da África, além das 14 ações

em países da CPLP (nenhuma ação do PEC-G mapeada).

6) Em 2008, com um total de 60 ações, 11 ações voltaram-se para o

continente africano como um todo (6 dessas do PEC-G), além das 49

ações ocorridas nos países membros da CPLP (10 dessas pelo PEC-G).

7) Em 2009, com o total de 91 ações de Diplomacia Cultural, houveram:

12 ações para o continente africano em geral (04 dessas pelo PEC-G), e

79 ações realizadas nos países da CPLP (11 dessas pelo PEC-G);

incluindo o I Concurso Internacional de Monografias Lygia Fagundes

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Telles, realizado pela DPLP do MRE, iniciativa multilateral que envolveu a

América do Sul e Europa.

8) E, por fim, em 2010, com o total de 128 ações para o continente

africano, 46 ações votaram-se para a para África em geral (07 pelo PEC-G)

e 82 ocorreram em países membros CPLP (11 dessas ações pelo PEC-G),

incluindo ações de Difusão da Língua Portuguesa e Cultura Brasileira, na

América do Sul e Ásia.

Obviamente esses dados não traduzem toda a realidade da

atuação cultural internacional brasileira no governo lula, nem mesmo de

sua Diplomacia Cultural, tal como assumido pelo pesquisador, ao

circunscrever sua pesquisa a três ministérios e aos dados possíveis de

levantar junto aos setores culturais de postos do Brasil no exterior,

embaixadas, consulados, missões; além dos sites do MRE, MinC e MEC.

No entanto, esses dados nos permitem identificar 414 ações de Diplomacia

Cultural brasileiras voltadas para a África e demais países da CPLP, entre

o ano de 2003 e 2010, além de outras ações de Difusão da Língua

Portuguesa e da Cultura Brasileira de alcance multilateral. As ações de

Diplomacia Cultural do Brasil realizadas nos ou a partir dos países da

CPLP, nesse mesmo período, totalizaram 292 ações, o que revela a

expressividade da atuação do Brasil especialmente voltada a esse

organismo. E, ainda, das 414 ações voltadas para África e CPLP nesse

período, 101 ações inserem-se no programa PEC-G. Sendo que as demais

estiveram distribuídas em uma diversidade de possibilidades de ações.

Mas a princípio constatamos que a Diplomacia Cultural no governo Lula da

Silva para a África e CPLP foi fortemente voltada para a Difusão da Língua

Portuguesa (livro, leitura, literatura), e para Educação, com destaque para

o PEC-G; além da manutenção de Centros Culturais Brasileiros no exterior

(Centro Cultural Brasil-Guiné Bissau, Brasil-Moçambique, Brasil-Cabo

Verde, Brasil-África do Sul, Brasil-São Tomé e Príncipe), programas de

ensino e certificação de proficiência em língua portuguesa, artes,

patrimônio cultural, esportes, etc.

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2.3) Um encruzilhéu nos mares da CPLP: entre a Política Linguística,

a Diplomacia Cultural e as Políticas Culturais Internacionais

Quem vive numa encruzilhada é um encruzilhéu? Brincriações

possíveis a partir da língua portuguesa, por Mia Couto, no artigo Perguntas

à Língua Portuguesa, publicado no site ciberdúvidas, em 1997. No qual o

escritor moçambicano provoca:

Defendemos o direito de não saber, o gosto de saborear ignorâncias. Entretanto, vamos criando uma língua apta para o futuro, veloz como a palmeira que dança todas as brisas sem deslocar seu chão. Língua artesanal, plástica, fugidia a gramáticas. Recriamos a língua na medida em que somos capazes de produzir um pensamento novo, um pensamento nosso. Estamos, sim, amando o indomesticável, aderindo ao invisível, procurando os outros tempos deste tempo. Precisamos, sim, de senso incomum. Pois, das leis da língua, alguém sabe das certezas delas? Ponho as minhas irreticências. (COUTO, 97).

Ainda que tratemos da questão da lusofonia a seguir, esse texto

de Mia Couto dá conta da dinâmica da língua portuguesa e sua relação

com a cultura contemporânea, das transformações nas relações sociais, na

constituição de valores e pensamentos na sociedade, que vêm ocorrendo a

um ritmo cada vez mais intenso pós-fenômeno da globalização; o que

naturalmente traz implicações sobre a linguagem, e consequentemente

sobre a forma como as políticas do Estado devem lidar com a natureza

líquida, fugidia, mutante, da língua. Segundo o linguista moçambicano,

Gregório Firminino, no artigo os limites da lusofonia publicado no blog

vento da lusofonia, em 2014:

O maior desafio para trabalhar a linguística em Moçambique, que se estende para fora da África é o de trabalhar sem preconceito. Muitas vezes os cientistas querem descobrir aquilo que já pensaram, que já descobriram, e não é bem assim. Penso do muito do que se faz na África tem esse defeito de já ter um pensamento pré-concebido. Da mesma forma como falamos em África. É errado. Devemos falar de Áfricas... As pessoas querem

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soluções gerais, a mesma fórmula que se aplica a tantos contextos. Mas a questão é olhar cada caso sem preconceito, e assumir que África é um continente; os países africanos sempre tiveram dinâmicas, não são produtos acabados. Nesse dinamismo, a interação com elementos crioulos, que surge do contato entre línguas e povos, sempre esteve presente – de forma positiva ou negativa. Antes de chegarem os colonos europeus, já havia colonização em África – dos árabes. Havia colonização intra-africana também – grupos que invadiram outros grupos, e ocuparam outros, mataram, etc. Sempre houve isso e isso sempre teve consequências sociais. As pessoas olham para a África como se ela tivesse só uma colonização, como se a história de Moçambique começasse quando os portugueses chegaram. Aquilo foi

uma etapa – houve e vai haver outras. (FIRMINO, 2014).

Nesse sentido, as perspectivas supracitadas, do escritor e do

linguista moçambicanos, são complementares, e revelam a complexidade

de olharmos para a dinâmica da língua a partir do funcionamento do

Estado, sendo que a realidade linguística quer em Moçambique, ou em

outros países africanos, é tremendamente diversa. Portanto, quando

atentamos para as Políticas de Difusão da Língua Portuguesa, ou de

Promoção da Cultura Brasileira no exterior, é preciso partir do pressuposto

da Diversidade Cultural nos países de expressão portuguesa, e nesse

aspecto, o fato colonial e suas marcas não podem ser subestimadas.

Outra questão que desponta nessa encruzilhada, é que boa

parte da atuação cultural internacional do Brasil voltada para a CPLP, tal

como demonstrado anteriormente, são ações inscritas dentro de uma

lógica definida como Diplomacia Cultural. Nesse sentido, recorremos ao

artigo que acreditamos sintetizou a perspectiva conceitual afim a essa

pesquisa. Publicado por um dos nossos entrevistados, o diplomata Paulo

André Moraes de Lima: Espartanos, mutantes e excluídos – um ensaio

sobre cultura e relações internacionais (Revista Juca – Instituto Rio

Branco/MRE, 2009); no qual, o autor revela que essa vinculação entre

Cultura e Relações Internacionais encontra-se associada à ideia de

Diplomacia Cultural, e é entendida como uma ferramenta a ser utilizada

pelos Estados em sua Política Externa. E menciona que em uma vertente

teórica mais elaborada, a Diplomacia Cultural aparece como uma das

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modalidades do poder que os Estados procuram projetar na arena

internacional: o Soft Power, que busca influenciar o comportamento dos

atores externos e a conformação da agenda internacional pela atração dos

valores e das ideias transmitidas, entre outros, pelas expressões culturais

(NYE, 2002). Para o diplomata, em uma perspectiva menos realista e

unilateral, a Diplomacia Cultural é vista como um instrumento capaz de

fomentar a paz e as relações harmoniosas entre os Estados, por meio da

promoção do conhecimento mútuo e do intercambio de manifestações e

agentes culturais, seja na esfera bilateral, seja no nível mais abrangente

dos organismos multilaterais.

Consideramos que André Lima foi bastante preciso ao sintetizar

que para a Diplomacia Cultural a articulação entre Cultura e Relações

Internacionais aparece como exterior tanto à Cultura quanto as Relações

Internacionais. Ou seja, para o autor, o entendimento do que pode ser

abarcado pela ideia de Cultura permanece relativamente limitado a uma

combinação, em proporções variadas, de bens e expressões da

criatividade humana oriundos do campo das artes, das formas industriais

de produção de entretenimento e das tradições populares. E a cultura

assim compreendida encontra-se, no que se refere a sua vinculação com

as Relações Internacionais, subordinada a algo estranho à sua dinâmica

própria: a Politica Externa dos Estados que, por sua vez, se limita a fazer

uso dos recursos e possibilidades que a cultura lhes oferece para a

realização de seus interesses, definidos numa esfera no qual os agentes

culturais estão, de um modo geral, ausentes. E prossegue afirmativamente:

Sem eliminar ou substituir a noção da diplomacia cultural, o surgimento nas ultimas décadas, e a proliferação, mais recente, de diversas questões relacionadas com a cultura na agenda internacional refletem e apontam para a constituição de um campo no qual a vinculação entre cultura e relações internacionais ganha novas dimensões e torna-se, ela mesma, “problemática” e objeto de uma discursividade própria e de um conjunto de práticas, mecanismos e instituições. (...) A agenda internacional será, ela também, “contaminada” por preocupações de ordem cultural. O desenvolvimento da noção da natureza “específica” dos bens e serviços culturais, que asseguraria

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à cultura um local diferenciado nas relações comerciais; a discussão sobre a relação entre os conhecimentos tradicionais e os regimes de propriedade intelectual; a ideia de um necessário equilíbrio entre a promoção do direito de acesso à cultura e a proteção dos direitos de autor; o espaço concedido, dentro das políticas e programas de desenvolvimento, às “indústrias criativas”; a construção de democracias “multiculturais”, com base na compatibilização entre “liberdade cultural”, entendida como ampliação das possibilidades de escolha de modos de vida pelos indivíduos, e a preservação das tradições religiosas e culturais: proliferam os pontos nos quais a transversalidade da cultura, inerente à sua afirmação como campo autônomo dentro da agenda internacional, encontra limites que procura ultrapassar. (...) Restaria refletir, ainda, em que medida uma noção ampliada da cultura abre também caminho para a formação de uma dimensão conceitual (mas com implicações concretas em termos de formulação de políticas) que identifica a cultura como uma categoria essencial para a compreensão da dinâmica das relações internacionais, segundo a qual as diferenças culturais teriam um papel fundador nas interações entre os povos e os Estados (LIMA, 2009).

Acreditamos que o diplomata Paulo André Moraes, nesse artigo,

demonstra a fragilidade de se assumir o conceito de Diplomacia Cultural,

por sua restrição diante do lugar que a Cultura passa a ocupar

efetivamente na agenda internacional. Para o autor, a Cultura transborda e

invade para áreas que não lhe eram habituais, e hoje passa a se fazer

necessário considerar o papel central da Cultura na formulação de uma

variedade de Políticas Públicas; e que essa transição não se daria sem

tensões, ou naturalmente. E defende que a transversalização da Cultura

implica, em primeiro lugar, a incorporação de temas e preocupações

culturais pelas demais áreas de atuação do Estado. Como afirmam as

diretrizes gerais do Plano Nacional de Cultura6 brasileiro, conjugar políticas

6 “PNC - Ministério da Cultura, Plano Nacional de Cultura – Diretrizes Gerais. Brasília, 2007.p. 29. A Constituição Federal brasileira de 1988 inclui, em sua seção relativa à ordem social, dois artigos sobre a cultura, que atribuem ao Estado a responsabilidade de garantir o “pleno exercício dos diretos culturais e acesso às fontes da cultura nacional” e define como patrimônio cultural brasileiro, entre outros, os “modos do criar, fazer e viver”. A aprovação da Emenda Constitucional Nº 48, em agosto de 2005, cria o Plano Nacional de Cultura (PNC), que tem como base conceitual uma compreensão da cultura em suas dimensões simbólica, cidadã e econômica, e define o papel do Estado como indutor, fomentador e regulador das atividades, serviços e bens culturais. Constata-se assim, no caso brasileiro, o progressivo aprofundamento da aplicação, às políticas públicas, do conceito ampliado de cultura”. (LIMA, 2009)

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públicas de cultura com as demais áreas de atuação governamental é fator

imprescindível para a viabilização de um novo projeto de desenvolvimento

para o país. E, por fim, deixa em aberto a questão sobre em que medida

uma noção ampliada de Cultura pode ter implicações concretas nas

relações entre os povos e Estados, em suas diversidades culturais.

Portanto, categoricamente, para Moraes, a Diplomacia Cultural implica uma

visão culturalista das Relações Internacionais, levada ao extremo, ao

subordinar o exercício do politico ao reconhecimento das diferenças

culturais e de sua irredutibilidade.

E, ainda, menciona que a vinculação estreita entre cultura e

identidade ameaça, nesses discursos, enredar a cultura na teia de sua

própria diversidade. Pois, quer se pretenda negá-lo, quer se deseje afirmá-

lo e promovê-lo, o direito à diferença assim concebida constitui-se a partir

de uma lógica identitária que, ao buscar a coesão pela uniformidade ou

pela regulação das diferenças, tende a fechar as culturas em seus próprios

sistemas e critérios de pertencimento e exclusão. E mais do que isso,

aprisiona a própria noção de cultura, privilegiando a definição do que pode

ou merece ser considerado cultura em relação à pluralidade e à

heterogeneidade das práticas culturais. Assim, esse artigo assume o lugar

de uma evocação quanto à diversidade de possibilidades de reflexões

sobre o campo da cultura, que conduzam a discursos e práticas não

obrigatoriamente associados à identidade, tal como aborda o autor:

Formas de problematização que, sem ignorar os processos assimétricos de interação cultural, sejam capazes de propor modelos alternativos de convívio entre as culturas. E substituam a lógica de uma identidade excludente, que separa claramente quem e o que somos do que e de quem não somos, espartanos ou persas, mutantes ou humanos, pela afirmação de uma ética da singularidade inclusiva, na tradição de uma antropofagia tropicalista que nos é familiar: ao incorporar, aos nossos modos de ser e de nos expressar, formas, sons, gestos, sabores, práticas e sentidos que vem do outro mas, no fundo, não pertencem

a ninguém (LIMA, 2009).

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Portanto, se ficou claro as razões pelas quais o autor revela a

fragilidade e limitação de uma atuação internacional circunscrita a noção de

Diplomacia Cultural, ou mesmo de Soft Power, questionamos qual o

conceito valeria assumir, tendo em perspectiva a atuação cultural

internacional do Estado? Nesse sentido, Lima traz a abordagem que desde

o final da década de 60 origina-se um extenso processo de reuniões

internacionais sobre a relação entre Cultura e Desenvolvimento no sistema

ONU, que em 82 seria coroada com a Declaração do México sobre as

Políticas Culturais, adotada pela Conferencia Mundial sobre Politicas

Culturais, a MONDIACULT. E afirma que, celebrada na Cidade do México,

essa declaração oferece um mapa abrangente e ainda atual do espaço no

qual a Cultura e Relações Internacionais tem-se relacionado. E apresenta

uma definição de Cultura que será retomada por todos os documentos

oficiais adotados no âmbito da UNESCO a partir de então:

Em seu sentido mais amplo, a cultura pode ser agora entendida como o complexo integral de distintos traços espirituais, materiais, intelectuais e emocionais que caracterizam uma sociedade ou grupo social. Ela inclui não apenas as artes e as letras, mas também modos de vida, os direitos fundamentais do ser humano, sistemas de valores, tradições, crenças (UNESCO).

E, por fim, reafirma que no contexto da Declaração do México, a

concepção mais restrita de cultura (como conjunto de manifestações

vinculadas às artes e à expressão da criatividade humana) é

redimensionada em um contexto mais abrangente ao reconhecer a

necessidade e legitimidade de Politicas Públicas que tenham essas

manifestações como objeto – introduz a dimensão da Cultura nos debates

e práticas internacionais da governabilidade. Ou seja, Lima considera que

as manifestações culturais, em seu sentido estrito, condensam e

cristalizam a essência dos valores, tradições e crenças de cada cultura,

tomada em sua acepção antropológica ampliada. E tornam-se veículos

privilegiados das diferentes identidades culturais que formam o todo da

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raça humana. Não são mais a cereja do bolo ou um mero instrumento de

atração ou sedução, mas traduzem a própria essência da cultura e

necessitam ser preservadas e promovidas. Nos termos adotados pela

MONDIACULT, fazem-se necessários Politicas Culturais que protejam,

estimulem, enriqueçam a Identidade Cultural e o Patrimônio Natural de

cada povo, e estabeleçam o respeito absoluto e a apreciação das Minorias

culturais e as outras culturas do mundo. Além disso, qualquer Politica

Cultural deve restaurar o significado profundo e humano do

Desenvolvimento. Uma Politica Cultural democrática deve prover o gozo da

excelência artística por todas as comunidades e pela população inteira. E,

por fim, defende que os debates em torno da negociação e da

implementação da Convenção sobre a Proteção e Promoção da

Diversidade Cultural, que afirma o Direito soberano dos Estados de

formular e implementar suas Politicas Culturais, constituem o

desdobramento mais recente dessa dinâmica.

A trajetória que vai da MONDIACULT à Convenção da

Diversidade Cultural traduz, no campo da cultura, um

fenômeno que acompanha o crescimento das

organizações internacionais nas últimas décadas: a

identificação de diretrizes, padrões e limites a serem

levados em conta e respeitados pelos Estados quando, no

plano interno, elaboram e implementam suas políticas

públicas. Trata-se de um fenômeno que se manifesta,

naturalmente, por meio de instrumentos normativos e de

declarações políticas negociados pelos Estados e que

traduzem, nesse sentido, consensos e denominadores

comuns obtidos ao longo dos processos negociadores.

Entretanto, paralelamente à dinâmica interestatal,

desenvolver-se-á, em torno dos organismos internacionais,

todo um corpo de saberes e práticas que manterá, com o

exercício político da diplomacia, relações de diálogo,

complementaridade e tensão (LIMA, 2009).

Nesse sentido, para efeitos dessa pesquisa, nos identificamos, e

complementamos essa abordagem, com o conceito de Políticas Culturais

assumido por Nestor Garcia Canclini:

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O conjunto de intervenções realizadas pelo Estado, as

instituições civis e os grupos comunitários organizados a

fim de orientar o desenvolvimento simbólico, satisfazer as

necessidades culturais da população e obter consenso

para um tipo de ordem ou transformação social. Mas essa

maneira de caracterizar as políticas culturais necessita ser

ampliado tendo em conta o caráter transnacional dos

processos simbólicos e materiais na atualidade. (CANCLINI, 2005).

A princípio, esse conceito de Políticas Culturais traz fundamento

a essa proposta de pesquisa por diferentes razões: ao definir uma

variedade de atores no campo das Políticas Culturais, o que dá margem a

possibilidades de arranjos que envolvam: Estado, instituições civis e grupos

comunitários organizados; por relacionar desenvolvimento simbólico,

necessidades culturais da população e consenso para um tipo de ordem ou

transformação social, o que pressupõe um caráter não necessariamente

utilitário das Políticas Culturais, e que por meio do exercício da Cidadania e

da Democracia, a sociedade definiria o que seriam suas necessidades

culturais, e como essas se relacionam com o Bem Estar coletivo, ou ordem

social. E, por fim, essa abrangência conceitual é amarrada com a

sistematização de atores, recursos e metas, e vinculada ao caráter

transnacional dos processos simbólicos e materiais na atualidade, o que

cimenta as Políticas Culturais ao fenômeno contemporâneo da

globalização. Da mesma forma, o professor Albino Rubim defende que falar

em Políticas Culturais implica em intervenções conjuntas e sistemáticas:

atores coletivos e metas; e que seu caráter transnacional, desconsiderado

no século XIX, é vital no mundo atual.

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2.4) Histórico da triangulação diplomática: Brasil-África-Portugal

(década de 60 à 90)

No artigo Brasil, África, Portugal: da política externa

independente à CPLP, publicado na revista Leviathan, em 2005, o

pesquisador Claudio Oliveira Ribeiro traça um esboço das relações

diplomáticas do Brasil com a África e Portugal, e assim, foca o

desenvolvimento da Política Externa Brasileira desde a década de

sessenta até a de noventa, procurando investigar o posicionamento do

Estado brasileiro diante dos processos de constituição e evolução da CPLP

- com relevância para a triangulação diplomática estabelecida entre Brasil,

África Portuguesa e Portugal. Para esse autor, a triangulação hoje

institucionalizada pela CPLP possui raízes históricas que remontam ao

passado colonial de intensas trocas estabelecidas entre Portugal, Brasil e

África. Estas raízes são identificadas tanto na composição racial quanto

nas composições cultural e política do Brasil, através do grande

contingente populacional e pela herança cultural e institucional herdada de

Portugal e da África. E aborda que:

No que tange às relações diplomáticas propriamente ditas, entre o período que vai do processo de independência à primeira metade do século XX, a temática africana revela-se ainda tímida na esfera governamental brasileira. Sua aparição realizava apenas em função do interesse brasileiro pelo norte da África, onde o país, desde 1861 mantinha instalado um consulado. A timidez das relações do Brasil com a África está associada à prioridade dos problemas de fronteira na agenda externa do país após a conquista da independência, quando os interesses brasileiros se deslocaram, com nitidez, do Oceano Atlântico para a Bacia do Prata e a política externa se regionaliza. Como resultado, o Brasil passa concentrar sua atenção no campo da política exterior no processo de fixação de fronteiras, atendo-se ao princípio da intangibilidade das fronteiras ao tempo colonial, principio que anos mais tarde, já em nosso século, a Organização da Unidade Africana, em sua carta de maio de 1963, adota

(RIBEIRO, 2005).

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Esse mesmo autor afirma que a percepção de que a triangulação entre Brasil, Portugal e África portuguesa poderia representar uma dimensão privilegiada para a Política Externa brasileira, teria emergido de forma emblemática na década de 1960, com a Política Externa Independente, inaugurada pelo governo Jânio Quadros e prosseguida por João Goulart. Respaldada por debates acadêmicos que já se realizavam durante o governo Juscelino Kubitschek, protagonizados por intelectuais como Gilberto Freyre, na defesa de uma comunidade luso-tropical. Naquele período, entretanto, a adesão do Brasil ao Tratado de Amizade e Consulta obscurecia a temática africana e relegava à esfera das questões lusitanas. Para Ribeiro, a dimensão africana da Politica Externa brasileira surge de forma progressiva e substancialmente associada a um discurso terceiro-mundista, que contrabalançava as relações do país com os EUA e opunha-se as limitações impostas pela clivagem Leste-Oeste da Guerra Fria. E considera que o Brasil passa a identificar no continente africano, possibilidades de arranjos diplomáticos capazes de lhe proporcionar um posicionamento diferenciado no cenário internacional, a partir do processo de descolonização que se realizava no mundo afro-asiático. E, dessa forma, apropria-se do pensamento de Amado Luiz Cervo, segundo o qual, o nascimento da política africana do Brasil, na década de 60, não aconteceu sem consistência e sem cálculos estratégicos; ela se tornou um capítulo importante na busca brasileira por novos parceiros políticos e econômicos internacionais e serviu para a busca de maior autonomia no espaço das relações internacionais da época. No entanto, a prevalência das relações especiais do Brasil com Portugal dificultava a implantação de uma política de efetivo apoio aos territórios africanos em processo de independência. Para corroborar tal argumento, cita o trabalho de Leticia Pinheiro, segundo a qual ainda se encontrava atrelada à retórica de laços tradicionais de amizade à nação portuguesa, baseados na condição de ex-colônia e na herança cultural lusitana. Os deveres e a gratidão para com a ex-metrópole implicavam uma constante reafirmação dos vínculos e impediam a tomada de decisão que ferissem determinados propósitos do governo português.

No entanto, segundo Ribeiro, esse perfil da atuação

internacional brasileira começa a mudar a partir da década de 1970, com o

advento da Revolução dos Cravos (em 1974), e a independência das

colônias portuguesas (1974-1975), quando as ações do Brasil para África

passaram a evoluir mais consideravelmente em favor da autonomia dos

novos Estados e da consolidação de relações amistosas e equânimes

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destes com Lisboa (SANTOS, 2001). E que a partir desta década, Portugal

dá início ao processo de redefinição de seu papel nas relações

internacionais, deslocando-se de seu relativo isolamento internacional para

o processo de integração na Comunidade Econômica Europeia, que se

concretiza em 1985. E atenta para o fato histórico representativo de que as

colônias portuguesas, foco principal da Política Externa brasileira no

continente africano, foram as últimas a alcançar independência no

processo de descolonização. Através de uma política de repressão aos

movimentos de libertação, Portugal prorrogou a liquidação de seu império

até 1974, quando Guiné-Bissau obteve sua independência. Na sequência,

Moçambique, Angola, Cabo-Verde, São Tomé e Príncipe, tornaram-se

territórios autônomos. E prossegue na análise que neste período, sob os

governos militares Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) e, principalmente,

Ernesto Geisel (1974-1979), as relações do Brasil com as colônias

portuguesas da África registram um substancial aprofundamento. Por meio

da denominada política do pragmatismo responsável, o Brasil torna-se

parceiro privilegiado de países africanos, em especial a Nigéria, de quem

compra petróleo, países da África Austral e as ex-colônias portuguesas

(SANTOS, 2001). E cita, ainda, o pensamento de Amado Luiz Cervo, que

identifica que consoante à crescente complexidade do próprio Sistema

Internacional, as ações da Diplomacia brasileira tornavam-se orientadas

pela percepção de que a África passava a ter uma relevância

extraordinária. Politicamente, o continente africano era uma fonte potencial

de apoio para demandas comuns no diálogo Norte-Sul, nas nações Unidas

e em outros órgãos multilaterais.

Dessa forma, Ribeiro analisa que após ter experimentado seu

apogeu nos anos 1970-80, o interesse brasileiro pelo continente africano

no início da década de 1990 encontrava-se em constante e notório declínio.

E cita, novamente, Cervo, que afirma que a crise econômica na África

nesse início de década é ainda mais profunda que aquela que assola a

América Latina. Os mercados africanos são cada vez mais reduzidos.

Assim, os níveis de comércio do Brasil com a África negra retornam aos

das décadas de 1950 e 1960. No início da década de 1990, o comércio do

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Brasil com a África não chegam a 2% das relações comerciais do país,

após ter alcançado níveis em torno dos 10% no início da década anterior.

A partir dessa perspectiva histórica Ribeiro contextualiza o

surgimento e o desenvolvimento da CPLP, relacionada a esse ciclo de

retraimento das relações comerciais do Brasil com os países africanos. Ou

seja, o contexto atlântico apresentava-se menos relevante para a inserção

internacional do país, e assim, nos termos de Sombra Saraiva, ficavam

para trás anos de ativa cooperação mútua e empreendimentos comuns

sustentados na determinação do Estado brasileiro em desenvolver projetos

econômicos para a África, e diversificar os parceiros do comércio

internacional do país. Riberio ainda considera que esses retraimentos

estão ligados não apenas à lógica das relações comerciais, mas às

dificuldades de leitura do processo decisório nacional sobre os

constrangimentos internacionais que empurraram o continente africano

para uma inserção recentemente marginalizada no ambiente da

globalização. E que, por fim, denotam, igualmente, o processo de

reorientação em que ingressa a diplomacia brasileira, frente ao cenário

internacional das décadas de 1980-90, marcada pelo fim da polarização

estabelecida por EUA-URSS e pela imposição de um sistema internacional

de caráter transitório imprevisível. E assim, conclui que a participação

brasileira na CPLP, demonstra que apesar da aparente fragilidade do

relacionamento comercial afro-brasileiro, o continente africano, bem como

Portugal, ainda detinha uma posição privilegiada para a Política Externa

brasileira, nesse período. E que dentro desse processo de redefinição,

tanto a África portuguesa como Portugal apresentam-se como alternativas

significantes e estratégicas para a Diplomacia brasileira.

2.5) O surgimento da CPLP

Para Ribeiro, será no final do governo José Sarney (1985-1989)

e durante o de Itamar Franco (1992-1994) que o projeto para a constituição

da CPLP irá adquirir contornos mais concretos. Uma das principais figuras

desse processo teria sido o Ministro da Cultura, José Aparecido de Oliveira,

que realizara viagens aos países de língua portuguesa no esforço para a

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formação da comunidade. Durante este período, contribuiu de forma

significativa para a constituição da CPLP a primeira Reunião de Chefes de

Estado e de Governo dos países de língua portuguesa em São Luís do

Maranhão, em 1989. Nesta ocasião, o presidente José Sarney anuncia a

Comunidade e constitui-se o Instituto Internacional de Língua Portuguesa

(IILP). Com sede na Cidade da Praia, em Cabo Verde, o IILP é

considerado o primeiro instrumento institucional da CPLP. O avanço mais

efetivo, porém, ocorre em 1993, no governo Itamar Franco, que torna a

constituição da CPLP uma prioridade, atribuindo a José Aparecido de

Oliveira o cargo de embaixador do Brasil em Portugal com a missão de

concretizar a CPLP.

Evento fundamental para a constituição da CPLP, ainda na

perspectiva de Ribeiro, deu-se em fevereiro de 1994, em Brasília, com a

Reunião dos Ministros dos Negócios Estrangeiros e das Relações

Exteriores dos sete países. Nesta ocasião, foi decidido recomendar aos

respectivos governos a realização de uma Conferência de Chefes de

Estado e de Governo para fundar a CPLP. Paralelamente, foi constituído o

Grupo de Concertação Permanente, com sede em Lisboa. Este grupo,

composto dos embaixadores dos países membros, teve por objetivo a

elaboração dos documentos constitutivos da futura comunidade, bem como

a organização da Conferência. Marcada para junho de 1994, a conferência

para a fundação da CPLP acabou sendo realizada em 1996, durante o

governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), que incorporou a proposta de

criação. Apesar de até a década de 1990 a CPLP não ser um projeto

prioritário do Itamaraty, estando mais ligada às figuras de José Sarney e

Itamar Franco, o novo governo deu prosseguimento ao seu

desenvolvimento e constituição. O ex-presidente Itamar Franco seria

nomeado embaixador em Lisboa, ocupando o cargo até a formalização da

CPLP em 1996 (quando se transferiu para a OEA, em Washington).

2.6) Os pilares da CPLP

O artigo 1 dos Estatutos da CPLP, por consenso dos países

membros, atribui-lhe a designação de foro multilateral privilegiado para o

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aprofundamento da amizade mútua, da concertação político-diplomática e

da cooperação entre seus membros, assinala Ribeiro (2005). Mas, apesar

da conceituação vaga e imprecisa, a concepção e institucionalização da

CPLP exprimem um ato de vontade dos então sete países independentes

na construção de uma organização multilateral, à semelhança da

Commonwealth e da Francofonia - a esta última estão ligados Guiné-

Bissau (1986), Cabo-Verde (1996) e São Tomé e Príncipe (1995). No

entanto, as dúvidas em torno do projeto continuam a ser os objetivos

próprios da CPLP. E questiona: qual o conteúdo e finalidades da instituição

projetada? No artigo 3 dos Estatutos da CPLP três pontos focais dão

substância à definição e ao objetivo: a) a Concertação Político-diplomática

entre os seus Membros em matéria de Relações Internacionais,

nomeadamente para reforço da sua presença nos fóruns internacionais; b)

a Cooperação, particularmente nos domínios Econômico, Social, Cultural,

Jurídico e Técnico Científico; c) a materialização de projetos de Promoção

e Difusão da Língua Portuguesa.

Apesar do tempo de constituição, para Ribeiro, a CPLP ainda

encerra uma série de duvidas quanto ao seu real significado (com a

ressalva de que o artigo foi publicado em 2005, e portanto, não considera

avanços recentes nesse sentido). Para além da valorização e preservação

dos laços étnicos e histórico-culturais, qual o propósito desse projeto

multilateral que envolve Estados de economia e bases industriais

relevantes (Portugal e Brasil) com países da África portuguesa e mais

recentemente também da Ásia (Timor Leste)? A princípio, para esse autor

poderia-se cogitar que o objetivo básico seria o desenvolvimento de

projetos comuns, sobretudo os de âmbito culturais, consoante à

harmonização da postura internacional dos países membros. Contudo, não

haveria uma definição clara acerca dos custos deste exercício multilateral,

comparativamente elevados para os países africanos e para o Timor Leste.

Como resultado, os países africanos tem esboçado preocupação pela

ausência de conteúdo político e econômico nas formulações e práticas da

CPLP. E, assim, cita Sombra Saraiva, que identifica que os PALOP nutrem

certa esperança com as possibilidades que um novo diálogo Sul-Sul

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poderia representar para seus projetos de Desenvolvimento. E que assim,

desejariam enfatizar a dimensão da Cooperação Técnica, Cientifica e

Tecnológica da CPLP bem como a vertente da Concertação Político-

diplomática. Tal pensamento alinha-se ao de Carlos Lopes, segundo o qual

os países africanos membros da Comunidade atuam nesse foro com

sobressaltos de adolescência, querendo afirmar-se quando é

desnecessário e emprestando à comunidade um utilitarismo que essa não

pode assumir por falta de meios equivalentes a outras congéneres

(LOPES, 2003).

Mas retomando a questão do aparato jurídico que instrui os

objetivos e finalidades da CPLP, para Cláudio Oliveira Ribeiro (2005) o

estatuto da CPLP a constitui enquanto foro, ou um espaço que pode servir

para intercâmbios e trocas de opinião e de experiência, mas não implica

necessariamente uma dimensão política e regimental firme. Já para Carlos

Lopes (2003), aprofundar a amizade é algo um pouco mais emotivo que

racional. Amizade entre países é uma formulação diplomática desprovida

de qualquer especificidade. No entanto, ao ser considerado privilegiado,

espera-se algo mais, que pode ser traduzido apenas num desejo não

corroborado com nenhum arranjo preconcebido. Nada nos estatutos ou na

postura da criação da CPLP deixa transparecer como poderia ser lido tal

hipotético desejo. Quanto à Concertação Político-diplomática, para Lopes,

trata-se de algo técnico e preciso, que na realidade pode ser feito por um

grupo de países com interesses comuns. E a CPLP teria conseguido essa

Concertação em momentos importantes para os seus membros, embora

também seja verdade que a descontinuidade geográfica da comunidade

tem sido um fator mais centrípeto que centrífugo.

Quanto à finalidade da Cooperação entre os membros, para

Lopes, por razões óbvias, ela tem de (e deve) ser desequilibrada, no

sentido em que os que têm mais devem apoiar os que têm menos. No caso

concreto da Comunidade, o índice de desenvolvimento de Portugal e o

tamanho do Brasil são fatores de monta para que os dois ofereçam muito

mais que os demais reunidos. No entanto, esse artigo sugere que o

veredicto nem sempre mostrou essa certeza. E conclui que a CPLP tem

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sido marcada pelo mito fundador, como o são todas as instituições e

países.

Já para a pesquisadora, Irene Gala, no artigo os pilares de

atuação da CPLP e os interesses do Brasil (2002), além da Concertação

Político-diplomática e a Cooperação, a autora cita o artigo 5 do estatuto da

CPLP, e chama atenção para um terceiro pilar, que seria a Promoção e

Difusão da Língua Portuguesa. Nesse sentido, menciona que no plano

político, ou da Concertação Político-diplomática, os interesses brasileiros

estão associados ao empenho do governo em garantir uma presença

qualificada na nova arquitetura internacional, em particular nos foros onde

são discutidos os grandes temas globais de interesse do Brasil. Tal

empenho requer o planejamento e a execução de uma Diplomacia que se

oriente por distintos vetores. Um desses vetores, sem dúvida, são os

países de língua portuguesa e a CPLP. A autora argumenta que o diálogo

mais estreito propiciado pela CPLP, em seus múltiplos níveis, envolvendo

um número francamente crescente de interlocutores, em variados campos,

cria ambiente mais acolhedor à presença do Brasil e dos brasileiros nesses

países. Para a diplomata, pode igualmente redundar, como aconteceu no

período de transição para o século XXI, no fortalecimento da posição

negociadora dos países do Hemisfério Sul, onde o Brasil assumiu um papel

destacado, inclusive em função da complexidade de seus interesses. Mas,

sobretudo, esse diálogo garantiu ao Brasil muitos votos para os inúmeros

cargos para os quais o Brasil apresentava candidatos no sistema da ONU.

Já o segundo pilar, no campo da Cooperação, associadas às perspectivas

para uma presença mutuamente vantajosa do Brasil nesses países, estão

os interesses brasileiros em prestar Cooperação aos países em

Desenvolvimento, e no caso, em particular, aos países de língua oficial

portuguesa, mediante a transferência de tecnologias adaptadas às

condições geográficas, climáticas, e, sobretudo, socioeconômicas desses

países. Para a autora, quando publica seu artigo, em 2002, os países de

língua portuguesa constituíam-se os principais beneficiários da Cooperação

Técnica Internacional brasileira. O que revela, por um lado, a prioridade

política do Governo brasileiro e, por outro, reflete a disposição para a

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extroversão dos agentes da Cooperação Técnica brasileira, bem como da

Sociedade Civil e dos agentes políticos nacionais. Para Gala, entre esses

agentes poderia ser observada uma natural vocação para explorar as

possibilidades da Cooperação Internacional em língua portuguesa. Essa

nova modalidade de atuação internacional estaria ampliando a experiência

dos agentes nacionais, ao mesmo tempo em que os qualifica para novas

participações em projetos internacionais, não mais apenas como

recebedores, mas sim como prestadores de Cooperação. Assim, os

técnicos brasileiros estariam aprendendo, em português, como atuar no

papel de agentes de Desenvolvimento em outros contextos, exportando a

tecnologia e experiência desenvolvidas no Brasil. E conclui que, os países

de língua portuguesa passaram a servir, dessa forma, como experiência

relevante para a internacionalização das instituições brasileiras. Quanto ao

terceiro e último dos pilares, o da Promoção e Difusão da Língua

Portuguesa, para Gala, remeteria a mais recente introdução da língua

portuguesa como instrumento de Política Externa brasileira, bem como o

reconhecimento da língua como Patrimônio nacional e produto de

exportação. Ambos os fatos estão diretamente vinculados à promoção dos

objetivos da CPLP que foram inequivocamente incorporados à noção de

interesse nacional brasileiro. A língua portuguesa, desde a criação da

CPLP, passou a ser um vetor da Política Externa brasileira. E, por fim,

analisa que a participação brasileira na CPLP tem levado as autoridades e

a sociedade brasileiras a se depararem com a necessidade de definir uma

política coordenada com vistas à difusão internacional da língua

portuguesa, que é patrimônio nacional, mas também patrimônio comum de

toda a CPLP e dos povos que falam português espalhadas pelo mundo. E,

ainda, cita que desde a criação da CPLP, o português já se tornou língua

de trabalho em algumas organizações internacionais, entre as quais a

OMPI e a UNESCO. Para Gala, há uma demanda crescente, mas que

pode ainda ser estimulada pelo ensino do português no exterior. No campo

das Tecnologias da Informação, a garantia da expansão do uso do

português na internet e nos meios virtuais de comunicação oferece mais

opções e oportunidades aos cidadãos brasileiros. Enfim, a língua

portuguesa passa a ser um produto de exportação que deve acompanhar a

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expansão da presença política, empresarial e econômica brasileira. O que

consideramos revela-se uma perspectiva bastante funcionalista da cultura

da língua portuguesa, tal como criticado anteriormente, por sujeitá-la à

lógica dos interesses do Estado.

2.7) Politica Externa brasileira para a África e CPLP - nos governos

FHC e Lula

Segundo Shiguenoli Miyamoto, no artigo O Brasil e a

Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, publicado na Revista

Brasileira de Politica Internacional, em 2009, o presidente FHC, que

ocupara a Chancelaria no governo Itamar Franco no começo da década de

90, tinha uma percepção bastante precisa do contexto internacional. Assim

dizia o que entendia pelo mundo em construção, o novo mundo

globalizado, interdependente, mas também muito competitivo. E,

certamente, para o presidente Cardoso, os países em Desenvolvimento

capazes de oporem-se aos grandes eram do porte da Índia, África do Sul,

China. É o que depois seria chamado de parcerias seletivas, nas quais,

estariam excluídos países com pouca expressão ou nenhuma capacidade

de agregar competências para transformar o mundo, ou de atender as

necessidades da Política Externa brasileira em termos de projeção de

poder. Nesse sentido, Miyamoto argumenta que as nações de língua

portuguesa obviamente não se enquadravam dentro das prioridades

brasileiras, e que pudessem auxiliar na inserção mais favorável do país no

mundo. E considera que nada de estranho que assim tivesse se

comportado a Política Externa brasileira. Em uma conjuntura

completamente distinta daquela que marcara o mundo durante quase

quatro gerações, o governo entendeu que devia fazer opções para

enfrentar tal quadro. Miyamoto considera que nesse novo mundo que

emergia, e onde se percebia que poderia haver espaços para países como

o Brasil e outros, vistos como potências emergentes, partia-se do claro

entendimento de que, nesse contexto multilateral e competitivo, apenas

poucos seriam chamados a jogar papel de maior relevo. Nessa análise, ao

Brasil pouco representava vínculos mais estreitos, com fortes

investimentos, cujos resultados não pudessem auxiliar em sua trajetória

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ascendente. O que se assemelha, para o autor, ao comportamento

observado no governo Fernando Collor de Melo, no início da década de 90,

quando claras opções foram feitas privilegiando as grandes nações

industrializadas, mormente no que tange ao governo da Casa Branca.

Assim conclui que, se com Itamar Franco, os países de língua portuguesa

ocuparam espaço maior, não era, contudo, tendência a ser seguida nos

últimos anos na virada do século. Por isso, os grandes países, as nações

emergentes e o MERCOSUL – em função de suas particularidades e

proximidade geográfica – receberam prioridade cada vez maior.

Para Miyamoto (2009), da mesma forma em que as opções

feitas por FHC passaram a ser intensamente criticadas após o mesmo

deixar o poder, e mesmo no cargo, acusado de entreguismo e adesão

indiscriminada ao modelo neoliberal, seu sucessor igualmente sofreu várias

críticas. Entre essas, desde o perdão às dívidas dos países latino

americanos e africanos, ao reconhecimento da China como economia de

mercado não recebendo contrapartida que fizesse jus à sua generosidade.

Outros fracassos foram mencionados, quando o país sofreu derrotas em

oportunidades diversas, por exemplo, quando concorreu aos cargos de

direção geral da OMC e para a presidência do BID. No entanto, as visitas

de Lula ao continente africano mostram em princípio que, além das boas

relações com as grandes potências e com os países emergentes, foi

possível dar atenção, não deixando de lado àqueles que pouco poderiam

oferecer ao país, pelo menos em termos imediatos. A criação de 35 novas

representações diplomáticas no governo Lula, sendo 15 em território

africano, deixam bem claro a importância concedida aos países em

desenvolvimento. E exemplifica que a atenção concedida aos países

africanos e da CPLP pode ser vista em algumas oportunidades: por

ocasião do V Encontro da entidade, realizado em São Tomé e Príncipe, no

final de julho de 2004, quando reuniu os representantes de cada nação, o

governo brasileiro chegou mesmo a financiar o evento doando 500 mil

dólares, além de infraestrutura de comunicação e material de informática,

que depois ficariam lá. Na VII Cimeira realizada em julho de 2008, em

Lisboa, para divulgar a língua portuguesa, deu-se ênfase na dinamização

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do Instituto Internacional de Língua Portuguesa, com o governo brasileiro

prometendo empenho e realçando a importância desse fato. Ou ainda, a

iniciativa brasileira de propor acordos do MERCOSUL – tendo já obtido

aval de seus parceiros – com a CPLP, excluindo Portugal, para favorecer

intercâmbios econômicos e facilitar a importação de produtos dos membros

da entidade. E, assim, conclui que a atenção concedida pelo Brasil à CPLP

no governo de Lula atendeu de maneira satisfatória a história da conduta

da política externa brasileira que privilegia a cooperação em detrimento do

conflito. No entanto, uma limitação desse artigo, diante da finalidade da

pesquisa, seria a falta de uma atenção especial à dimensão cultural da

CPLP, nesse período, e como o Brasil vem se relacionando com essa

dimensão.

2.8) A Política Externa como instrumento de Ação Afirmativa

(governo Lula)

Há outro estudo, da Conselheira Irene Vida Gala, denominado: A

política externa do governo Lula para a África. A política externa como

instrumento de ação afirmativa... ainda que não só (Instituto Rio Branco.

MRE. 2007), que traz uma justificativa distinta para o modelo de politica

africana do Brasil, nesse período. Gala defende que desde o discurso de

posse o então presidente Luis Inácio Lula da Silva anuncia a disposição de

envolver uma parceria qualificada com a África, o que se confirmaria em

suas seis viagens ao continente, entre 2003 e 2006, e que daria visibilidade

internacional à política brasileira de aproximação à África. Para a autora, o

Brasil estaria engrossando uma tendência assumida por outros países,

como os EUA - onde um estudo do Council of Foreign Relations7, publicado

em 2006, defendia a importância da ampliação da Política Externa para a

África, para além da natureza humanitária, devido ao aumento da

importância estratégica do continente para os interesses dos EUA; além da

aproximação da China, que realizou o Fórum da Cooperação China-África,

em Pequim, em 2006; e do grupo dos oito (G-8), que a partir de 2002, no

Canadá, e em todas as cúpulas subsequentes, passou incluir reuniões

7 “More than Humanitarism: A Strategic U.S Approach Towards Africa”.

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entre líderes do G8 e líderes africanos para tratar de assuntos africanos;

além da aproximação da Índia, Malásia e as Coréias com o continente.

Sendo assim, segundo Irene Vida, a volta à África, nas palavras do

presidente Lula, traduz uma necessidade estratégica de aproximação que

consta no programa de governo apresentado, em 2002, pela coligação Lula

presidente, tanto no capítulo relativo à Política Externa, quanto no encarte

Brasil sem racismo. E a chanceler revela que essa dupla referência,

configura inédita vinculação entre a Política Externa do país para a África e

a luta contra o racismo e a discriminação racial no Brasil (GALA, 2007). O

que quer dizer que a inspiração de voltar-se para África, parte da estratégia

da luta interna contra o racismo ou como uma das políticas de promoção

da igualdade racial, o que se deve ao protagonismo do Movimento Negro8,

com vínculos históricos com o PT, na definição dessa prioridade da Política

Externa do governo Lula, e também, na vinculação entre o externo e o

interno na concepção da política africana (GALA, 2007). E, ainda, aborda

que a sustentação da política externa do Brasil para a África se daria no

equilíbrio de alguns pilares: que vão desde as justificativas de dever moral,

da necessidade estratégica e do compromisso partidário, até o objetivo

principal, que seria o da luta contra a exclusão, no plano nacional e

internacional, passando ainda por alguns valores entre os quais a

generosidade. A partir da identificação desses pilares nas relações Brasil-

África, segundo a pesquisadora, assuntos como a reforma das instituições

e regras de comércio internacional, a reforma das Nações Unidas e do

Conselho de Segurança da ONU, passam a ocupar lugar secundário na

sustentação da política africana do governo Lula. Sendo central a

possibilidade da Política Externa para a África poder contribuir diretamente

para a luta contra o racismo9 no Brasil, ou converter-se em um instrumento

8 Por Movimento Negro, a autora Irene Vida Gala entende como sendo: o conjunto das organizações da sociedade civil que reúne a comunidade negra em torno da defesa e promoção de seus interesses. E ainda cita a referência de Matilde Ribeiro - ministra da SEPPIR, entre 2003 e fevereiro de 2008 -, pra quem: o Movimento Negro não é um bloco único, mas diversas instituições, entidades, diversos matizes ideológicos e diversas prioridades de ação. 9 No trabalho A Política Externa do Governo Lula para a África. A Política Externa Como Instrumento de Ação Afirmativa... Ainda que não só, a Conselheira Irene Vida Gala (51 Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco/ MRE, 2007) recorre à referência de Hélio Santos, segundo o qual o racismo tem como pressuposto a noção de superioridade de um grupo racial sobre outro e a crença de que determinado grupo possui defeitos de ordem moral e intelectual que lhe são

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de ação afirmativa... ainda que não só. Além disso, a sustentabilidade da

política africana do Brasil dependeria especialmente da continua busca de

legitimação interna para a agenda diplomática, que deve ser o objetivo de

todo e qualquer governo democrático; e a efetiva implementação de uma

agenda com a África, em que a vinculação entre a política externa para o

continente e a promoção da igualdade racial, no plano interno, esteja nítida

e solidamente estabelecida. Dessa forma, a Chanceler Irene Vida Gala

conclui sua pesquisa afirmando a importância da avaliação dos resultados

e da efetividade dessa vinculação entre os objetivos do país no nível

interno e externo, sob pena de colocar-se em risco parte do argumento

legitimador da aproximação do Brasil à África.

Consideramos que ainda que o estudo acima citado não tenha

como proposta uma análise setorial das relações do Brasil com o

continente africano - ou mesmo com a CPLP, que inclui os PALOP -, sua

contribuição para esse trabalho se dá especialmente ao considerar a

vinculação entre os níveis interno e o internacional de atuação do

Movimento Negro, e como isso influi no papel do Estado no exercício de

sua política externa. Quando ressalta, por exemplo, a importância da

Conferência de Durban, ocorrida em 2001, na África do Sul, cujos debates

denunciavam questões como: o racismo como parte da escravidão, e ponto

de partida de todo e qualquer mecanismo discriminatório; ou ainda, que o

lugar de cada cidadão seria definido de acordo com sua cor de pele; por

fim, esses debates movimentariam o Brasil, e ecoariam na política nacional

de Direitos Humanos, e na discussão sobre as Ações Afirmativas - que

atravessariam o final do governo FHC e seriam implementadas no governo

Lula – que têm como marco a Política Nacional de Promoção da Igualdade

Racial, aprovada pelo decreto 4.886/03; também seria criada, em 2003, a

SEPPIR, Secretaria de Promoção da Igualdade Racial; como também a lei

10.639, que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Africana e Afro-

brasileira nas escolas de ensino fundamental e médio; a seguir, no ano de

próprios. O racismo individual diz respeito a atos discriminatórios cometidos por indivíduos contra outros indivíduos; podendo atingir níveis extremos de violência, enquanto o racismo institucional implica práticas discriminatórias sistemáticas fomentadas pelo Estado ou com seu apoio direto.

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2005, foi realizada a primeira Conferência Nacional de Promoção da

Igualdade Racial no Brasil. E, ainda, em 2006, a cidade de Salvador,

sediaria a II Conferência de Intelectuais da África e diáspora, realizada pelo

Ministério das Relações Exteriores, tendo o Movimento Negro como

parceiro. Por fim, essas citações exemplificam que o fortalecimento da

pauta da questão racial na sociedade brasileira, no começo do século XXI,

é reflexo da gravitação entre a dinâmica interna e externa em torno do

tema, e do protagonismo do Movimento Negro, o que lhe confere alguma

legitimidade.

2.9) A Política Externa brasileira para África e CPLP – no governo

Dilma Roussef:

Recorremos ao artigo Política Africana do Brasil: mudança entre

Lula e Dilma? de Guilherme Ziebell de Oliveira, publicado na revista

Conjuntura Austral, em 2015. Segundo o qual, os dois mandatos do

governo Lula marcaram uma mudança significativa na Política Externa

brasileira para a África. Depois de um longo distanciamento, as relações

entre o país e o continente abandonaram a retórica, ganhando um novo

impulso (VISENTINI, 2009). Entre 2003 e 2010, o Brasil ampliou

significativamente sua participação na África. O país abriu (ou reabriu)

embaixadas em 18 países do continente (passando de 18 para 36

embaixadas), no que foi correspondido pelos países africanos, que abriram

13 novas embaixadas em Brasília, atingindo um total de 29 países

africanos com representação no Brasil. E cita que o avanço não foi apenas

diplomático. O volume de comércio entre o Brasil e a África cresceu

consideravelmente, passando de US$ 5 bilhões, em 2002, para 26 bilhões

em 2008, e uma série de iniciativas foram criadas, como a Cúpula América

do Sul-África, ou retomadas, como a Zona de Paz e Cooperação do

Atlântico Sul – ZOPACAS – e a CPLP. Esse mesmo autor aborda que a

Política Externa brasileira para a África nas duas gestões Lula,

correspondem a um período de intensa interação com o continente, nos

quais o presidente realizou 13 viagens à África, visitando 28 países (alguns

deles mais de uma vez), sendo que o chanceler Celso Amorim esteve no

continente 66 vezes, participando de eventos oficiais em 25 países

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diferentes. Nesse sentido, a eleição de Dilma Rousseff e a substituição do

ministro Amorim por Antônio Patriota geraram uma série de expectativas

em relação aos rumos que seriam adotados na Política Externa do país,

inclusive para a África. Enquanto, para alguns analistas, houve uma

continuidade no tratamento dispensado ao continente (DAUVERGNE;

FARIAS, 2012), para outros, teria havido uma mudança na relação com a

África (PEREIRA, 2012), refletida, entre outros, em uma diminuição de

contatos com os países do continente – com visitas da presidenta a apenas

seis países africanos e de seus chanceleres (Patriota e Figueiredo em

conjunto) a quinze. Entretanto, Para Oliveira, pouco se produziu, na

academia, em termos de reflexões acerca da Política Externa do governo

Dilma, sobretudo em relação ao continente africano.

Para Oliveira, além dos laços históricos e étnicos que unem o

Brasil ao continente africano, a retomada da importância da África para a

Política Externa brasileira é atribuída, sobretudo, a aspectos econômicos

estratégicos (LECHINI, 2008). O continente, longe da imagem de

estagnação que predominava na década anterior, passou a ser percebido

como um elemento essencial para inserção internacional brasileira

(VISENTINI, 2009). E cita, ainda, o autor Sombra Saraiva (2012), para

quem o novo momento vivido pela África no século XXI coincidiu com um

novo momento vivenciado pelo Brasil, o que permitiu a superação da

dualidade entre pessimistas, que defendiam o isolamento da África e a

orientação da Política Externa brasileira para os grandes centros

hegemônicos, e otimistas, que insistiam que o Brasil deveria retornar às

rotas do Atlântico Sul para restabelecer as rotas que existiam com o

continente africano, promovendo uma “aproximação” das margens do

Atlântico Sul. A Política Externa do governo Lula, assim, buscou aliar a

manutenção de boas relações com parceiros tradicionais, como os EUA, e

a França, por exemplo, à diversificação de parcerias, aumentando a sua

participação em espaços pouco ocupados pela diplomacia brasileira ao

longo da década anterior (SILVA, 2010). E, assim, cita o pensamento de

Sombra Saraiva pra quem o maior engajamento com a África se daria

através de uma relação entre iguais, em um esforço comum de superação

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de dificuldades sociais e econômicas. Além disso, seria também uma forma

de elevar o perfil internacional do Brasil, garantindo o acesso a novos

mercados e vantajosas oportunidades econômicas, além de maior

influencia em foros multilaterais.

Oliveira menciona, ainda, que em grande parte de suas visitas

aos países africanos, Lula foi acompanhado por comitivas de empresários

brasileiros, interessados em possibilidades de expansão do campo de

atuação de suas empresas. O BNDES, nesse contexto, serviu de

financiador da internacionalização das empresas brasileiras, fornecendo

empréstimos a empresas nacionais que atuavam em setores estratégicos,

como infraestrutura, mineração e energia, em países africanos (PINHO,

2013). Isso foi fundamental para que empresas como Petrobrás,

Odebrecht, Camargo Correa, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão,

responsáveis pela prestação de serviços e realização de obras se

instalassem, ou consolidassem sua presença, em diversos países do

continente, fortalecendo os seus laços com o Brasil (MIYAMOTO, 2011). E

recorre a dados que afirmam que em 2009, 50% dos projetos de

desenvolvimento internacional do Brasil, gerenciados pela Agência

Brasileira de Cooperação (ABC), era destinado a países africanos, e em

2010 esse percentual aumentou para aproximadamente 60%, totalizando

mais de US$ 22 milhões (Banco Mundial; IPEA, 2011). E amarra essa

reflexão considerando que no período compreendido entre 2003 a 2010, o

Brasil estabeleceu 481 projetos de Cooperação com os países do

continente africano, sendo 420 concluídos ainda dentro deste período. E,

por fim, cita o pensamento de Miyamouto (2011), que por sua vez

correlaciona a Política Externa do Brasil voltada para a África - os esforços

brasileiros na busca em reduzir assimetrias, garantir acesso a novos

mercados e também aumentar o seu protagonismo no cenário internacional

- ao apoio recorrente e expressivo da CPLP, obtido pelo Brasil, em suas

demandas de ocupar um assento de membro permanente do Conselho de

Segurança da ONU. E, assim, conclui que ganha força a ideia de Saraiva

(2012), de que a nova Política Africana do Brasil, inaugurada a partir de

2003, já se consolidou como uma Política de Estado.

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No entanto, para fundamentar sua análise quanto as possíveis

mudanças que pudessem ter ocorrido na condução da política externa

brasileira para a África, no período Dilma Rousseff, Oliveira apropria-se do

pensamento de Ricardo Sennes (2003). Esse pesquisador parte do

entendimento de que as percepções, perspectivas, estratégias e valores

que sustentam a política externa de um país costumam variar em menor

grau do que os mandatos presidenciais, podendo haver, em geral, apenas

uma variação no estilo de condução diplomática de um governo para outro;

e assim, Sennes propõe a noção de matriz da política externa. Segundo

ele, a ideia de matriz diz respeito aos contornos mais gerais da política

externa de um país e busca determinar a forma pela qual ele concebe a

dinâmica do sistema internacional. Dessa forma, a matriz da política

externa de um Estado não seria reflexo de um núcleo burocrático

específico, não sendo produto exclusivo de um determinado governo ou

governante, mas sim um conjunto de opções, concepções e estratégias em

um nível de agregação de ordem nacional, generalizável a determinado

país. Nesse sentido, defende que a noção de matriz leva em consideração

condicionamentos e opções estruturais, que, em geral, sofrem mudanças

em espaços de tempo maiores do que a duração dos governos, sobretudo

nos regimes presidencialistas. Assim, para Sennes, a determinação da

matriz pela qual se baseiam as posturas externas de um Estado, portanto,

implicaria na identificação dos elementos que determinam a sua projeção

internacional. E cita como exemplo o fato de que Dilma Rousseff foi

Ministra de Minas e Energia e Ministra-Chefe da Casa Civil, durante o

governo Lula, além de ter sido responsável por chefiar o Programa de

Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal no período e de ter

recebido o apoio de Lula na sua candidatura à presidência.

Nesse sentido, Oliveira afirma que, em grande medida, o

governo Rousseff representou uma continuação da matriz em que estava

inserido o governo Lula, o que, todavia não exclui a possibilidade de

mudanças na concepção e na condução da política. Dessa forma, esse

pesquisador recorre ao trabalho de Charles Hermann (1990), que, por sua

vez, busca entender quais fatores levam os Estados a mudarem suas

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Políticas Externas. Segundo Hermann, grande parte das mudanças que

ocorrem nas Políticas Externas dos países se dão quando novos governos

com diferentes alinhamentos e/ou percepções do cenário e das agendas

internacionais, assumem o poder, sendo estas, em geral, bastante

significativas. Hermann, entretanto, se foca na análise das mudanças que

ocorrem sem que haja uma mudança em quem governa o país, o que ele

chama de mudanças autocorretivas. Dessa forma, Oliveira considera que

ainda que a eleição de Dilma Rousseff tenha representado, formalmente,

uma mudança de governo, apoiando-se na noção de matriz de Política

Externa e também no fato de que, em grande medida, ambos os governos

terem o mesmo alinhamento político e percepções do cenário e das

agendas internacionais e também nacionais, pode-se considerar que há

uma continuidade no governo, ainda que ele seja comandado por outro

chefe de Estado. E, assim, tece o comparativo: o ex-presidente Lula, em

seus três primeiros anos de governo (2003-2005) visitou doze países

africanos; Dilma Rousseff, por sua vez, em um período equivalente (2011-

2013), visitou apenas seis países africanos. Em grande medida, essa

menor presença da presidenta no continente africano foi um dos principais

motivos para que se criasse uma ideia de que o continente teria menos

espaço – importância – na Política Externa brasileira. Para Oliveira, cabe

destacar, todavia, que a conjuntura vivida pelos dois governos foi bastante

diferente. Internamente, o governo Dilma enfrentou um contexto mais difícil

que seu antecessor. A partir do final de 2010 e início de 2011, começou a

ficar cada vez mais claros os limites ao modelo de crescimento baseado no

mercado interno e na redistribuição de renda, combinado com a

manutenção de juros elevados e apreciação cambial, o que passou a exigir

esforços redobrados do governo federal (TEIXEIRA PINTO, 2012). Além

disso, a renovação da infraestrutura nacional para a Copa do Mundo de

Futebol de 2014 também se mostrou um importante desafio para o

governo. E menciona ainda que além das mudanças no contexto interno,

Dilma Rousseff também enfrentou um ambiente externo mais hostil que

Lula, com os efeitos da crise econômica mundial tendo sido sentidos de

forma mais acentuada no seu governo (PEREIRA, 2012). Além disso, ela

também teve de enfrentar a chamada Primavera Árabe, bem como seus

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desdobramentos no continente africano, queda de regimes, instabilidade e

renovada ingerência das potências ocidentais, entre outros. Para o

pesquisador, esses fatores contribuíram para que o governo Rousseff

deixasse a Política Externa em um segundo plano, ou ao menos desse

menos enfoque a ela que o governo anterior, detendo-se com mais atenção

à política interna. E, por fim, constata que o governo Rousseff deu

continuidade a 61 projetos de cooperação com países africanos que

haviam sido estabelecidos através da ABC durante o governo Lula, além

de dar início a 156 outros (BRASIL, 2015a). Nesse sentido, Oliveira conclui

que diferentemente dos dois presidentes anteriores, Dilma deu menos

ênfase à diplomacia presidencial. Isso se refletiu não só no menor número

de visitas ao continente africano, mas em um menor número de visitas

oficiais da presidenta a outros países como um todo.

Além disso, esse mesmo estudo considera que, alguns autores

apontam que a criação de um grande número de projetos de cooperação

com os países africanos durante o governo Lula sobrecarregou a

capacidade do Estado brasileiro, tanto em termos de recursos humanos

quanto financeiros, além de ter gerado certa sobreposição institucional, o

que teria contribuído para dificultar a avaliação da correlação de custos e

benefícios dos projetos, e criado entraves ao desenvolvimento de projetos

de longo prazo (ALVES, 2013). E cita Bachega (2014), para quem a

criação de um menor número de projetos de cooperação durante o governo

Dilma estaria, dessa forma, inserida em um contexto de melhor

organização, planejamento e estruturação dos projetos desenvolvidos, e de

consolidação de iniciativas lançadas anteriormente, como destacado por

Antônio Patriota. Além disso, pode-se perceber que, em relação à África, o

governo Rousseff deu uma significativa ênfase à Cooperação na área de

Defesa. Enquanto no governo Lula apenas 1% dos projetos de Cooperação

estabelecidos via ABC foram nesta área, no governo Dilma Rousseff esta

proporção saltou para cerca de 16%. Nessa análise, isso reflete o reforço

da importância do Atlântico Sul como espaço geopolítico prioritário para o

Brasil, bem como uma vinculação crescente entre as Políticas Externas e

de Defesa do país, processo que, para esse autor, teve seu início ainda no

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governo Lula com a criação da Estratégia Nacional de Defesa, em 2008, o

que se intensificou durante o governo Rousseff, com a publicação do Livro

Branco da Defesa Nacional, em 2012. Ainda nesse contexto, ressalta que o

ex-chanceler Celso Amorim, que atuou como ministro da Defesa ao longo

do primeiro mandato de Dilma Rousseff, realizou visitas oficiais a seis

países africanos entre 2011 e 2014 (visitando alguns deles mais de uma

vez) enquanto esteve à frente da pasta, reforçando, assim, a ideia de que a

área de Defesa recebeu atenção prioritária na política africana de Dilma.

Dessa forma, essa pesquisa conclui que a Política Externa

brasileira para a África passou apenas por uma mudança de ajuste, a partir

da perspectiva estabelecida por Hermann (1990), entre os governos Lula e

Rousseff. O que a princípio significaria uma mudança no esforço em que se

busca determinado objetivo, sem que mude os objetivos ou a maneira de

buscá-los. Assim, houve apenas a diminuição da intensidade das relações

do Brasil com o continente, expressa no menor número de visitas da

presidenta e dos projetos de cooperação estabelecidos, sem, entretanto,

alterar o seu espaço na Política Externa brasileira. Neste sentido, a África

teria continuado sendo vista pelo governo brasileiro como um espaço

fundamental para elevar o perfil internacional do Brasil, além de

proporcionar acesso a mercados e oportunidades econômicas e maior

influência em foros multilaterais. Para Oliveira, a mudança de ajuste

realizada pelo governo Rousseff poderia ser associada à ideia defendida

por Putnam, que argumenta que a Política Interna e a Política Externa

afetam-se mutuamente. Nesse sentido, esse autor destaca que a definição

da Política Externa não depende de um ator unitário, sendo uma

composição dos interesses do nível nacional, em que grupos setoriais

pressionam o governo, e do nível internacional, em que se busca satisfazer

as pressões internas, e, ao mesmo tempo, minimizar as consequências

internas de situações adversas no plano exterior. Nesse contexto, os

choques externos, evidenciados pelo cenário internacional mais

desfavorável, com a intensificação dos impactos da crise econômica

mundial e com uma renovada atuação das potências ocidentais no

continente africano; e também um cenário interno mais conturbado, alguns

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sinais do esgotamento do modelo interno de crescimento, a necessidade

de renovar a infraestrutura nacional e as manifestações populares

ocorridas em 2013, entre outros, teriam servido como fontes para que o

governo Rousseff realizasse uma mudança na intensidade com que o país

busca sua inserção no continente africano. Além disso, as diferenças nos

perfis políticos de Lula e Dilma também poderiam ser apontadas como

fatores para a mudança – ainda que não tenham se mostrado como

determinantes. Apesar dessa mudança, entretanto, fica claro que os

objetivos da Política Externa brasileira para o continente africano se

mantiveram os mesmos nos dois governos, o que é evidenciado pela

manutenção dos laços e realização de projetos de Cooperação com o

continente – com particular ênfase à Cooperação em matéria de Defesa -,

em menor escala, mas com profundidade e concepções semelhantes às

definidas no governo anterior.

No entanto, esse artigo se por um lado evidencia a continuidade

da importância do continente africano para a Política Externa brasileira no

governo Dilma, por outro, a questão da relação Brasil-CPLP está implícita à

relação do Brasil com a África, o que não traduz a totalidade de

perspectivas de análise da relação Brasil-CPLP na atualidade, muito

menos de como o Brasil vem portando-se diante da dimensão cultural

desse foro. O que pretendemos aprofundar no quarto capítulo.

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3.0) Considerações sobre as lusofonias:

3.1) Lusofonia como espaço cultural multipolar e descentrado

Mas ando mesmo descontente. Desesperadamente eu grito em

português (Belchior, 1976).

É fato que, ao falar da relação entre Brasil e África a língua

portuguesa é um traço identitário comum, uma intersecção entre a

identidade cultural brasileira e de parte da África. E que ela potencializa

diálogos e justifica a constituição deste arranjo multilateral que compõe

formalmente um eixo prioritário na atuação internacional brasileira, como é

no caso da CPLP. No entanto, faz-se necessário que ao considerar esse

laço histórico-cultural, assumirmos uma perspectiva crítica em relação ao

advento da colonização portuguesa sobre esses territórios, que atualmente

agregam povos falantes ou não da língua portuguesa. Nesse sentido, para

subsidiar as reflexões sobre a relação entre a África, ou a cultura africana e

a língua portuguesa, recorremos à abordagem de Ana Margarida Fonseca,

no artigo, Em português nos entendemos? Lusofonia, literatura-mundo e as

derivas da escrita, publicado em 2014, na revista Configurações. A autora

desse artigo defende que as marcas dessa historicidade partilhada,

fundamentam-se num passado colonial comum, de dominação, controle e

violência. E que conceitos como Língua, Lusofonia, Identidade, passam por

fronteiras instáveis, realidades escorregadias, que exigem uma abertura à

pluralidade. A língua portuguesa parece atuar como fronteira criadora de

um espaço cuja única condição de existência residiria, em última instância,

apenas na própria língua (FALCONI, 2012). Ana Fonseca desmistifica a

ideia de que o colonialismo português seria diferente ou melhor que outros

colonialismos, miscigenado, tal como abordado no discurso luso-tropicalista

de Gilberto Freyre, e assimilado pelo Estado-novo. E cita que:

(...) uma análise antropológica do pós-colonialismo português terá de analisar os processos de formação da identidade nacional nas ex-colônias e ver como as clivagens internas se enraízam na experiência colonial.

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Terá de analisar como movimentos transnacionais de identidade se atualizam em contextos ex-colôniais. Terá ainda de analisar o que se sucede em Portugal em interdependência com outros lugares: imigração, racismo, política comemorativa, invenção da diáspora portuguesa, lusofonia, etc. (ALMEDIA, 2002, apud FONSECA, 2013).

E Fonseca conclui que a lusofonia deve ser interpretada como um

espaço cultural multipolar e descentrado, de vários centros e periferias, e

que a unidade utópica só pode existir pelo conhecimento mais sério de

nossa pluralidade e diferença, quando cada cultura que compõe essa

comunidade recuperar a sua memória e história próprias, e constituir um

centro próprio liberto de continuidades subalternas.

3.2) Luso Oriental: o modelo português de colonização

Para alcançar um pouco mais a dimensão lusa na relação do

Brasil com a África, vale citar a intervenção realizada por Eva Maria Von

Kemnitz, no Colóquio sobre a Vida, O Orientalismo na Perspectiva de

Edward Said, em 2009. Segundo essa pesquisadora, Portugal foi pioneiro

na globalização, iniciando contatos com povos não europeus, e com vários

orientes, e que faltam estudos do orientalismo luso, que se dá de forma

mais pujante na viragem dos séculos XVIII para XIX, período que a autora

denomina como orientalismo latente; e que se difere do orientalismo

manifesto, que considera o contexto colonial da Inglaterra e França, nos

séculos XIX e XX, tal como priorizado na obra de Said (1978). Na análise

da pesquisadora, o orientalismo trata-se de um corpus de conhecimentos

específicos, aplicados como suporte de política de Estado. E que em

Portugal se desenvolveu graças à conjuntura de aproximação política e

diplomática do país com o norte da África, devido à centralidade

geoestratégica do Brasil no contexto do império português. E que os

orientalistas portugueses se serviram dos saberes dos arabistas nos

contatos com o norte da África, numa relação nem de supremacia, nem

menosprezo, não servindo nem a conquista, nem a expansão colonial.

Nesse sentido, convém considerar o histórico da construção de uma

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percepção do Outro na relação do Brasil com a África, tendo como elo

inicial o modelo português de colonização. Esse raciocínio pode ser

complementando, por exemplo, com a seguinte citação que a pesquisadora

Heloísa Toller Gomes faz do pensamento de Boaventura Souza Santos, no

artigo Crítica Pós Colonial em Questão, publicado na Revista Z Cultural,

em 2015:

Portugal manteve desde o século XVII posição de intermediação entre o centro e a periferia da economia mundial. Nunca assumiu plenamente as características do Estado Moderno dos países centrais, sobretudo as que se cristalizaram no Estado Liberal a partir de meados do século XIX, e tal situação reproduziu-se em seu sistema colonial (...).O colonialismo português foi subalterno tanto no domínio das práticas quanto dos discursos entre colonizador e colonizado que gerou jogos de autoridade, formas de reciprocidade e horizontalidade insuspeitáveis no espaço do império britânico (...). O colonizador português não representando ninguém a não ser a si próprio, viu-se na contingência de prestar vassalagem ao rei local como qualquer nativo (...) um “próspero” caótico, miscigenado (...) numa relação de ambivalência, de

hibridez. (SANTOS, 2004 apud GOMES, 2015).

Nesse sentido, a autora Heloísa Gomes defende que ao se falar

em colonialismo europeu, há que distinguir o seu grande momento inicial,

correspondente às descobertas marítimas europeias através do Atlântico e

de todo o mundo (se mais terra houvera, lá chegáramos, no mote dos

navegadores lusitanos) e cujo vigor esvaiu-se com a sucessiva

independência das colônias americanas; e o chamado colonialismo

moderno, ou tardio, que teve seu apogeu entre o último quartel do século

XIX e o fim da Segunda Guerra Mundial, e cujo feito internacional mais

notável foi a partilha da África. A autora defende que significativos resíduos

colonialistas perduraram nos desenvolvimentos históricos do imperialismo

moderno – após a Segunda Guerra Mundial, sob a supremacia não mais

dos exauridos estados-nações da Europa, mas dos Estados Unidos – em

processos que têm afetado todo o planeta. E que em relação ao Brasil, o

país deixou nominalmente de ser colônia em 1815, quando ascendeu à

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categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Mas inda tratava-se de

uma categoria ambígua: nem nação independente, nem colônia. E cita o

autor Manuel Bonfim, que a par de outros historiadores, insistiu na

persistência da ambiguidade, mesmo após a independência de 1822,

alegando que continuamos, durante décadas, ligados ao que ele chama,

pejorativamente, de bragantismo. Dessa forma, Toller defende que cabe

examinar as especificidades do colonialismo português e, dentro deste, do

luso-brasileiro para os estudos da sociedade brasileira da época colonial ao

fim da monarquia, assim como para o entendimento do subsolo de nossa

contemporaneidade. E assim recorre à Boaventura para defender que a

questão da alteridade entre os portugueses se revestiu de complexidades

peculiares, e considera que o português reduplicou contra os seus

colonizados a discriminação e o desdém sofrido por parte da Europa, mais

civilizada. Ou seja, os portugueses viviam na Europa como que

internamente descolados em regiões simbólicas que não lhes pertenciam e

onde não se sentiam à vontade. (...) Nem Próspero nem Caliban, restaram-

lhes a liminaridade e a fronteira, a interidentidade como identidade

originária. Já que na prática, passado o apogeu quinhentista, e após os

anos da anexação espanhola (1580-1640), Portugal comportava-se como

uma colônia informal da Inglaterra. Assim, enquanto o império britânico

entrava em um equilíbrio dinâmico entre Colonialismo e Capitalismo, o

modelo português assentou num desequilíbrio entre excesso de

Colonialismo e um déficit de Capitalismo. E essas hierarquias marcantes

entre os diversos colonialismos, fixaram-se com muita ênfase no domínio

cultural.

Nesse sentido, Heloísa Toller questiona a construção do saber e

da autoridade por parte de uma potência colonizadora ambivalente e

ambígua, não só em seus atos discursivos, mas em relação ao exercício do

seu poder em si. E que essa ambivalência é constituinte identitário porque

preside a presença-ausência do poder colonial. E assim a questão da

hibridez no modelo colonial português adquire fortes contornos diferenciais.

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3.3) A Lusofonia e os lusófonos

Já na obra A Lusofonia e os Lusófonos: Novos Mitos

Portugueses, publicada em 2000, pela Edições Universitárias Lusófona,

Alfredo Margarido assume a perspectiva da necessidade de um olhar mais

realista quanto à história e modelo colonial português. E demonstra como a

construção ideológica e mítica da lusofonia decorre da aspiração de reviver

o alcance do império português, por intermédio da língua, mesmo que isso

custe a negação da memória dos vencidos. Margarido defende que sutil e

constantemente perpassa a atmosfera política portuguesa uma exaltação

do passado, por exemplo, na comemoração dos descobrimentos, que

remete o país aos séculos XV e XVI, onde encontraria razões para existir.

E que os séculos seguintes viriam a confirmar a decadência que o século

XIX instalou no panteão nacional. Esse mesmo autor argumenta que

Portugal realmente falhou em diferentes revoluções científicas, como por

exemplo, a da criação da modernidade. Que, de fato, teria chegado a

Portugal, mas deformada pelas intervenções brutais do poder político e

religioso. E que a modernidade portuguesa, criada pelas independências

africanas, teria obrigado o país a cortar os seus laços com o oceano de

suas grandes incursões, o Atlântico, especialmente o sul. O que teria se

dado a partir dos anos 60, devido à guerra colonial, além da emigração. E

que a invenção da lusofonia busca devolver a Portugal uma parte desse

espaço perdido, no entanto, os missionários da lusofonia agem como se

não existisse uma longa história de relações polêmicas com aqueles que

falam português. E segundo Margarido, convém medir as fobias

provocadas por uma história de violência sobre os outros. E cita o percurso

dos acordos ortográficos, como exemplo de busca por assegurar o controle

da língua, e de não aceitar o princípio simples de que a língua pertence

aqueles que a falam. E, ainda, prevê que a expansão da língua portuguesa

do Brasil, ou brasileira, com suas vogais abertas, lentidão e capacidade

erótica, ultrapassará o português cerrado e ligeiro de Portugal. Para Alfredo

Margarido, faz-se necessário uma perspectiva crítica do passado, realista,

sem auto complacência ou paternalismo, que seriam formas de

colonialismo atrasado. Cita reiteradamente o que chama de delírio das

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descobertas, que seria evocado tal como se os outros só tivessem existido

por obra e graça da intervenção portuguesa. E chama atenção para o fato

de que nenhuma autoridade portuguesa, até então, pediu perdão aos

africanos pela participação no tráfico negreiro. Da mesma forma, nem aos

índios americanos, pela destruição dos homens e de suas estruturas

sociais no que é hoje o Brasil. Sendo assim, para esse autor, faz-se

necessário o inventário dessas feridas e cicatrizes, e não recusar a

memória dos vencidos.

Considera, ainda, que o conceito de Lusofonia entra em choque

com um conceito mítico anterior, o da portugalidade, que mantivera os

portugueses unidos aos espanhóis durante quase oito séculos. E cita

Antônio José Saraiva, para quem: Portugal etimologicamente é relativo à

Espanha, como a parte é relativa ao todo, embora não se possa deduzir

dominação, mas sim, complementaridade, porque sem Portugal, não há

Espanha. O que se complementa no plano linguístico, já que o português e

o castelhano nasceram como dois dialetos da mesma língua. E que, por

fim, portugalidade se opõe à hispanidade, embora esse conceito inclua

marginalmente uma oposição à Europa. E que se aceitarmos essa visão

que o projeto português não está em condições de se furtar ao peso

castelhano, que teria sido a única força verdadeiramente decisiva nas

relações de Portugal com o mundo, não seria possível organizar nenhuma

Lusofonia e ainda menos um espaço lusófono, fatalmente condenado a

castelhanizar-se. Para Margarido, a criação da Lusofonia parece destinada

a interromper o diálogo polêmico com os espanhóis, mesmo que evite

choques ao criar a ideia de que a Lusofonia é apenas o resultado da

expansão portuguesa e da língua que esta operação teria espalhado

generosamente pelo mundo a fora. Ou seja, seria menos o resultado de um

projeto, do que a consequência inesperada de uma maneira particular de

circular o mundo. Sendo assim, a portugalidade, que é o resultado de uma

oposição constante aos espanhóis, opõe-se à Lusofonia que seria a

consequência quase passiva da expansão e banalização da língua. Esse

autor ainda defende que a criação da Lusofonia, quer se trate da língua, ou

do espaço, não pode separar-se de uma certa carga messiânica, que

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procura assegurar aos portugueses inquietos um futuro senão promissor,

em todo o caso, razões e desrazões para defender a Lusofonia. E que a

independência das nações africanas teria obrigado os teóricos da

colonização portuguesa a modificar o seu vocabulário. Tal como no caso

francês, que já nos anos 1962 começou a banalizar a noção de francofonia.

Já os portugueses, respeitando um velho movimento de submissão

cultural, não puderam furtar-se ao modelo tradicional, tendo criado, após

1974, a Lusofonia. Parte desse esforço teórico baseia-se na língua: a

utilização do português seria a prova da existência de uma comunidade

lusófona, já outros, mais argutos, sublinham a importância do espaço

lusófono. Dependendo embora da língua, seria também, quando não

sobretudo, a consequência de uma história comum, mesmo se esta foi

frequentemente maculada pela violência do fato colonial.

Alfredo Margarido, por fim, contextualiza que o modelo social e

econômico dos dias atuais depende da própria evolução da economia-

mundo, no termos de Emmanuel Wallerstein. E esse modelo assenta na

existência de grandes espaços econômicos, onde a produção e a

circulação das mercadorias não são controladas por uma miríade de

autoridades estatais. A livre circulação das mercadorias constitui elemento

fundamental na organização deste sistema, que pouco a pouco pretende

transformar o mundo num falso império. Nesse sentido, o choque atual dá-

se entre os defensores de um projeto de caráter amplo, embora regional, e

aqueles que defendem as qualidades de pequenas nações. Para esse

autor, essas Zonas de Livre Circulação de Pessoas e Mercadorias, na

Europa, ou nas Américas do Norte e do Sul, tem como objetivo procurar

organizar as condições que permitam que essas unidades possam

enfrentar ou imitar os Estados Unidos. Ao mesmo tempo, a Europa desses

dias, procura dar ao capitalismo europeu a força capaz de lhe assegurar

alguma autonomia. E o protecionismo continua a ser arma decisiva, mesmo

se deixou de pertencer aos governos nacionais, para se transformar em

arma da burocracia bruxelense. Sendo assim, os particularismos nacionais

são denunciados, considerados como uma agressão ao espírito europeu.

Nesse sentido, Margarido questiona se é possível encarar a possibilidade

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de organizar outros espaços, como a francofonia, a lusofonia e a

hispanofonia, cujas características não podem deixar de contrariar a

preferência europeia. Para ele, é evidente que não. As condições em que

se constrói a Europa impedem a afirmação dos particularismos nacionais

ou culturais. E conclui que não bastaria ser lusófono, nem francófono, nem

hispanófono para ter direito de aceder à Europa do capitalismo

burocratizado.

3.4) A longa duração do espírito colonial

O autor Alfredo Margarido ainda defende a existência de um

espírito colonial português de longa duração. Esse, estruturado no século

XIX, replicava as pretensões das demais potências europeias que

pretendiam organizar impérios coloniais. Traumatizados pela experiência

da independência do Brasil, em 1822, procuravam afirmar seus direitos

singulares aos territórios e às populações. Tarefa indispensável já que o

Brasil fizera aparecer uma orientação inédita na vida política colonial

portuguesa, a criação do nativismo. Discurso mítico-nacionalista com o

qual os brasileiros procuraram reforçar os seus direitos ao território e à sua

própria independência. Margarido argumenta que os brasileiros sabiam que

para alcançar a independência deviam matar o pai. E que a maneira como

os portugueses considerava o Brasil, como estado-filho, ou estado-irmão

caçula, implicava no dever de manter unidos os dois países, mesmo que o

percurso brasileiro fosse cada vez mais americano, e com pouco a ver com

as opções portuguesas. Outro mito procurava impor ao Brasil uma

menoridade quase eterna, esse a independência se encarregou de

quebrar. E cita, ainda, que das relações Portugal-Brasil no ano de 1922, a

história cultural reteve apenas a importância da Semana de Arte Moderna,

e que se esquece, por outro lado, a veemência do discurso antiportuguês

que caracterizou o manifesto antropofágico de Oswald de Andrade. Nesse

momento de ruptura, ou do autêntico nascimento do Brasil. A seguir, a

primeira tentativa revolucionária de Luis Carlos Prestes permitia a

afirmação dos tenentes e autorizava também a maioridade do povo,

categoria então considerada indispensável à formação da consciência

nacional brasileira. Essa recuperação do povo, para o autor, constitui um

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passo mais importante que o antropofagismo, que por fim, serviu de

alimento ao populismo de Vargas. Nesse contexto se verifica o

aparecimento de uma série de trabalhos consagrados à sociologia histórica

brasileira, que faziam depender o Brasil, de um caldeamento que proviria

do formidável apetite sexual dos colonos portugueses, que não repeliam

nenhuma espécie de relação com os povos inferiores. O luso-tropicalismo é

a consequência da superioridade genésica dos brancos, criadores,

sobretudo, de mulatas, como salienta entre outros Raul Bopp. E cita Roger

Bastide para quem os portugueses teriam renunciado à cruz e ao gládio,

confiando ao sexo as tarefas da colonização. E descreve que foi nessa

conjuntura que os universitários Gilberto Freyre formado no pragmatismo

antropológico dos Estados Unidos, e o protestante Roger Bastide criam o

luso-tropicalismo. E, ainda, cita Florestan Fernandes, para quem Gilberto

Freyre seria o responsável por traduzir o problema da sociedade brasileira

como uma equação linear, pela qual a solução dos problemas raciais

brasileiros precederia da mestiçagem. Tese arruinada pela demonstração

de Antônio Cândido, para quem a miscigenação se processava na periferia

na família patriarcal, não em seu núcleo.

Alfredo Margarido argumenta que a data de criação do luso-

tropicalismo se dá com a publicação dos primeiros trabalhos de Freyre, em

1922. Mas não se pode pensar em luso-tropicalismo em Portugal senão

após 1945. Mas o autor reconhece que Gilberto Freyre teria feito intervir na

reflexão brasileira o peso da lição de Franz Boas, sublinhando a

importância cultural dos povos ágrafos. Mas a verdade é que a importação

dessa teoria freyriana permitiu robustecer a consciência e prática coloniais

portuguesas. O que sublinha por um lado a fragilidade teórica dos

colonialistas, enquanto pelo outro serve para mostrar que essa operação

permitia reforçar o laço com o Brasil, sendo os portugueses os criadores

das técnicas novas de colonização que autorizavam a eliminação da

violência dos conflitos raciais. Para esse pesquisador, o grave reside no

fato de ser uma teoria que não permitiu esclarecer o caminho do futuro, na

medida em que se replicava às condições modernas das relações inter-

raciais com um discurso já completamente enterrado na sócio história.

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Sendo que é esse o discurso que subjaz a muitas propostas das criações

dos espaços ou das comunidades dos países de língua portuguesa, com

se não houvesse que liquidar o grave contencioso do passado, e como se

bastasse a magia do enunciado para fazer dos colonialistas de ontem os

arautos da igualdade racial de hoje. Sobretudo porque, ainda

recentemente, a comunidade nacional portuguesa aceita mal a maneira

como os outros, ou antigos dominados, rejeitam a violência da dominação.

Para esse autor, no caso brasileiro os portugueses não conseguem

descortinar ações ou escolhas ou projetos que não sejam portugueses, ao

passo que no caso africano estamos perante um discurso que recusa a

capacidade dos africanos para dispor de uma história capaz de superar a

simples descrição dos acidentes quotidianos. Por fim, Alfredo Margarido

argumenta que o problema da língua se exacerbou quando desapareceu a

possibilidade de assegurar o controle direto das populações. Durante o

Salazarismo foram elaborados mapas da Europa e da Ásia, sobre os quais

se projetavam as colônias portuguesas, para concluir que Portugal não é

um país pequeno. Após 1974-1975 passa a caber à língua portuguesa a

tarefa que foi durante muitos anos dos territórios. Portugal passa a ser um

país pequeno que dispõe de um agente específico, a língua portuguesa,

que lhe permite recuperar a sua grandeza. Considerada por esse

pesquisador como sendo uma prótese singular que permite recuperar de

maneira quase glotofágica10 as culturas dos outros.

Nesse sentido, Margarido ainda defende que Portugal foi

colocado em uma terrível opção: aderir à Europa ou ficar excluído desse

mercado de circulação de capitais e mercadorias. No entanto, a epopeia

colonial, sobretudo após a Primeira Guerra Mundial, deixou a Europa

perante vários resíduos humanos entre os quais os que provinham dos

impérios coloniais. Face a essa situação multiplicaram as medidas

administrativas destinadas a impedir a proliferação a norte da gente do sul.

Operações essas de conteúdo racista que se multiplicaram com a

unificação da Europa. Que faz depender cada vez mais da burocracia

10 GONÇALVES, Perpétua. Lusofonia em Moçambique: com ou sem glotofagia? II Congresso Internacional de Linguística Histórica. São Paulo, 07-10/02/2012.

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centralizadora de Bruxelas, claramente marcada pela violência de suas

pulsões contra os outros em geral, e em particular do hemisfério sul.

Margarido conclui que para transformar os portugueses em puros

europeus, seus governos optaram por aderir à Comunidade Europeia, ou

não seriam mais do que um obscuro grupo agarrado ao seu passado

histórico. Todavia não se tomou a mínima precaução para salvaguardar os

laços privilegiados que Portugal poderia manter com os antigos

colonizados. E exemplifica com a adesão portuguesa ao tratado de

Schengen - convenção que entra em vigor em 1997, e que une trinta

países europeus em política de abertura de fronteiras e circulação de

pessoas -, e que transformou os antigos colonizados, que poderiam ser

considerados filhos ou irmãos, em puros enteados. Margarido conclui que a

participação de Portugal na União Europeia não deveria impedir a

burocracia política portuguesa de afirmar a necessidade de criar um grande

espaço político capaz de unir os interesses e projetos lusófonos.

3.5) A recusa da história dos outros

Alfredo Margarido defende que o inventário das contradições

inerentes ao discurso lusófono não deixa de lado a importância da negação

da história dos Outros. A norma europeia, que é também a norma da

colonização, adquire aqui sua importância máxima. A consciência nacional

define-se pela recusa do Outro, ou dos Outros. Essa operação ideológica

assenta naturalmente na importância da memória, a biológica, mas

sobretudo a da escrita, do registro. A problemática brasileira verifica-se no

fato de os portugueses não terem aceitado o caráter nacional da história do

Brasil e dos brasileiros, e nem terem oferecido nenhum historiador para

organizá-la. O Brasil só passa da situação colonial para a de nação

potencial, com a instalação da corte portuguesa no Rio de Janeiro em

1808. E começa a separar-se da sua dependência dos portugueses já em

1809, sem suscitar a reflexão política e historiográfica dos pensadores

portugueses. Até 1961 os portugueses recusaram-se à criação de

universidades nos países colonizados. E a ascensão da burguesia

brasileira multiplicou os estudantes brasileiros matriculados em

universidades europeias, contrariando assim o projeto português. Para

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Margarido, a situação era infinitamente mais grave no caso dos países

africanos, onde a ausência da escrita criou dificuldades que só podiam ser

superadas com o apoio da potência colonial. Os portugueses participavam

na visão europeia do Outro africano, fundamentados na reflexão de Hegel

em A Razão na História, onde se salienta que os povos que ainda não

tinham conseguido separar-se na natureza, não passavam de coisas dessa

mesma natureza. Sem escrita, estão impossibilitados de história. O que

reforça o pensamento de Santo Agostinho que fizera do livro o mediador

indispensável entre o mundo eterno e o mundo temporal. O animismo é

assim a religião dos sem livro. E o fato de ser recusado o acesso das

colônias africanas à escrita, ou ao livro, constitui uma operação destinada a

lhes assegurar a permanência do estatuto de inferioridade. Não é apenas a

língua que cria a homogeneidade dos grupos, mas a palavra escrita que

fornece norma à oralidade. E, por fim, Margarido resume essa situação na

expressão: sem escrita, nem Deus, nem História. Os africanos são, para

esse autor, afastados da história, da sua além da universal. Só conseguem

entrar nessa história de contrabando, arrastados pelas formas de

dominação existentes. Cada unidade imperial dispõe de seus africanos,

seja em África ou na América, e são as potências coloniais que dão sentido

à humílima existência dos dominados. E que a leitura de textos

consagrados ao império do oriente ou às relações com os brasileiros, ou

com africanos, salienta que são histórias das guerras. Os Outros estão aí

por ser necessário um adversário para provar a qualidade dos homens e

materiais portugueses. As guerras são um prefácio às técnicas de controle

de estradas e das produções comerciais. A epopeia portuguesa é feita do

sangue dos outros. E é como se existisse contraditoriamente um

sentimento comum português no qual a humanidade só possa ser

considerada no caso de refletir suas problemáticas, seus fantasmas, suas

obsessões. E que até mesmo o ensino das literaturas, seja brasileira ou as

africanas, seria a prova complementar da superioridade dos portugueses,

pois os dominados não podem chegar ao livro à não ser recorrendo à

língua do colonizador. E nem mesmo as independências recentes alteram

a estrutura desse discurso histórico cuja obsessão é a garantia da

homogeneidade.

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3.6) A re-descoberta da língua como força imperial

Alfredo Margarido, por fim, denuncia a maneira ambígua como

as autoridades portuguesas encararam a política da língua no período

colonial, ou seja, sem uma estratégia linguística clara. Para esse autor, a

fragilidade da presença da língua portuguesa em todos os países que se

tornaram independentes deriva da falta de estratégia governamental. O

governo português não acreditou na necessidade de assegurar a

banalização da língua portuguesa, partindo do princípio que os africanos

trabalhariam para os colonos mesmo condenados à mudez

comunicacional. Como se aguardassem que um milagre assegurasse a

expansão da língua, sem custos para os portugueses, que sempre se

mostraram avarentos no que se refere ao orçamento da educação

nacional. Esse milagre só se registrou no Brasil, graças à injeção constante

de milhares de portugueses que foram apagando as línguas indígenas, as

africanas, as asiáticas, as europeias. Margarido defende que não tendo

havido uma grande reflexão anticolonialista antes das independências,

registrou a necessidade urgente de organizar uma ideologia explicativa. Os

portugueses foram obrigados a renunciar a dominação política e

econômica, mas procuraram assegurar o controle da língua. Se a língua

não fosse capaz de assegurar a perenidade da dominação colonial, os

portugueses ficariam menores. Para esse autor a exacerbação da

Lusofonia assenta nesse estrume teórico, que ele espera que seja revisto

para considerar a importância da vontade do outro. E a princípio, não se

pode confiar apenas à língua a tarefa de proceder à rejeição dos

preconceitos engendrados pelo fato colonial. Nesse sentido, esse mesmo

autor recorre à proposta teórica de Ferdinand de Saussure para quem a

unidade de raça não pode ser mais do que um fator secundário e nada

necessário de uma comunidade linguística; devido à existência de outra

unidade, infinitamente mais importante, a única essencial, constituída pelo

laço social: denominada de etnismo. Uma unidade fundamentada nas

relações múltiplas de religião, de civilização, de defesa comum, etc, que

pode estabelecer-se até entre povos de raças diferentes, não havendo laço

político. Logo, entre o etnismo e a língua que se estabelece a relação de

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reciprocidade. O papel principal não cabe neste capítulo à língua, mas sim

à relação social, pois só esta tende a criar a comunidade da língua

imprimindo talvez ao idioma determinados caracteres. O laço interno,

íntimo e constante dos costumes e da língua cria por consequência a força

singular do etnismo, que não pode dissociar uns da outra, como se

pretende fazer ligeira e irresponsavelmente com a língua portuguesa.

Margarido defende que o simples inventário dos parcos esforços feitos

pelas autoridades responsáveis pela colonização para assegurar a

generalização da língua portuguesa, mostra que nunca se acreditou nesta

força aglutinante, por diferentes razões: A primeira reside na convicção que

os Outros, e mais particularmente os africanos, eram incapazes de

controlar as sutilezas tanto sintáxicas como fonéticas da língua portuguesa.

Tal será de resto uma das constantes da rejeição dos africanos, que

continuaram durante séculos, a falar a língua de preto, que em alguns

casos se transformou em pretoguês. Em síntese, a existência de

hierarquias linguísticas, não são mais do que um duplo das hierarquias

sociais e sobretudo raciais. A segunda razão pela qual os portugueses

procuram impedir o acesso dos colonizados e até dos colonos – como se

verifica no Brasil – à escrita, depende inteiramente do juízo obscurantista:

manter os dependentes na ignorância permite eliminar a contestação e a

crítica. E cita que não há, na Europa pós-revolucionária, país mais atido ao

caráter arcaico do poder, mais refratário à banalização da educação

escolar. Mas não convêm esquecer a importância dos crioulos, que

funcionam algumas vezes como autênticas línguas francas. E esse autor

fundamenta-se ainda em Suassure, ao citar: as passagens bruscas de uma

língua para outra serem muito frequentes, o que remete ao mesmo tempo a

pergunta: qual é a sua origem? E considera que a resposta nos convém: do

fato de circunstâncias desfavoráveis terem impedido estas transições

insensíveis de subsistir. Para Margarido, se aplicados esses princípios ao

aparecimento dos crioulos, verifica-se que as populações inéditas – no

caso de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe - podem ter sentido a

necessidade de criar uma língua que não sendo já nenhuma das línguas

africanas maternas, também não seria a língua do colonizador, que só

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poderia deformar a autonomia dos dependentes, admitindo a hipótese de

que a maior parte da população nova é não-portuguesa.

Alfredo Margarido conclui que a língua serve apenas para

reforçar a legitimidade da colonização: à medida que se reforça a

demografia portuguesa nas colônias, registra-se uma tentativa de aumentar

o caráter branco e europeu da língua. Esta negada aos africanos que ou

aprenderiam a falá-la sem sotaque e sem vocábulos traduzindo a realidade

local, ou seriam rejeitados pelos professores portugueses. Recusava-se

assim aos africanos a possibilidade de gerir a língua portuguesa à sua

maneira. E cita o aforismo: diz-me que língua falas, e como a falas que dir-

te-ei quem não és, que sintetiza as práticas linguísticas portuguesas,

destinadas a repelir o Outro, os selvagens: os sem território, sem governo,

sem religião, africanos, índios americanos, e até os asiáticos. E cita o fato

também emblemático da ausência de qualquer tentativa de crioulização

branca que sublinha ainda mais o excesso de prevenção dos europeus.

Para Margarido, a língua portuguesa não fornecia um instrumento capaz de

assegurar a autonomia, afetiva, psíquica, cultural, daqueles que a ela

recorriam. Todos os que ousavam apropriar-se da língua portuguesa, devia

ser interpretado como uma renúncia expressa à sua condição nacional.

Face a debandada dos colonos portugueses, que criaram esse grupo tão

numeroso como transitório dos retornados, o aparelho político sentiu-se

naturalmente desarmado para manter os princípios fundamentais da

colonização e do colonialismo. Argumenta, ainda, que em diferentes

regiões do continente africano, a presença de agentes, políticos, religiosos,

culturais, desportivos ou artísticos, das várias fonias existentes –

francofonia, hispanofonia, anglofonia –, provoca um murmúrio curioso entre

os portugueses e sua generosidade histórica. O que já se verificou na

opção moçambicana de integrar no quadro amplo da Commonwealth; ou

na ameaça que a francofonia faria pesar sobre a língua portuguesa em

Cabo Verde e Guiné-Bissau. E cita ainda Mia Couto, que defende que

mesmo falando português, um moçambicano estará sempre mais perto de

um sul africano ou de um zimbabweniano do que dos portugueses,

brasileiros ou cabo-verdianos. Para Margarido, Fernando Pessoa

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conseguiu convencer os portugueses que sua língua dispunha das

qualidades suficientes para impor sua disciplina a qualquer grupo, em

qualquer lugar, em qualquer momento histórico. Dessa forma, a língua

portuguesa foi transformada em agente de dominação. Estaríamos, dessa

forma, perante a reformulação da teoria de Gilberto Freyre, que

considerava a sexualidade, ou nos termos do autor, a pica, como suficiente

para assegurar a lógica e perenidade da dominação. Ainda que não se

tenha eliminado a fortíssima contribuição da sexualidade, a verdade é que,

para Margarido, estamos hoje perante teorias mais assepsiadas, que

confiam à língua a tarefa de alargar o campo da dominação portuguesa. E

cita um especialista em gramática, João Ribeiro, para quem haveria que

definir uma espécie de psicologia histórica da língua portuguesa, por

verificar que a memória de seus utilizadores não pode deixar de trazer para

a primeira linha as condições de dominação. Como se a língua só pudesse

fazer-se notar pela violência. O que se confirmaria pelo recurso excessivo

aos imperativos, sendo não uma língua de diálogo, mas uma língua de

dominação e ordens. Condições essas em que o técnico e o existencial se

confundem. E assim, essas circunstâncias nos obrigam a repensar o

estatuto da língua, porque ela pode servir não só para assegurar a criação,

mas para organizar e conservar a violência da relação de dominação. O

português seria a língua do Senhor, recusada ao Escravo, ou permitida

apenas uma língua formalmente embrionária e despojada de sua estrutura

mais significativa. O discurso lusófono atual limita-se a procurar dissimular,

mas não eliminar os traços brutais do passado. O que se procura é

recuperar pelo menos uma fração da antiga hegemonia portuguesa, de

maneira a manter o domínio colonial, renunciando à veemência ou

violência do discurso colonial. Ou seja, pretende-se manter o colonialismo,

fingindo abolir o colonialista, devido à maneira como colonizado é

convidado a alienar a sua própria autonomia para servir interesses

portugueses. O recurso à língua portuguesa não seria uma operação

autónoma, mas antes o elemento central da dominação destinado a manter

o escravo no seu lugar de sempre. Para esse autor, tanto a Lusofonia

quanto o espaço lusófono só poderá existir quando os locutores de

português puderem circular livremente, tendo apenas a língua como

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passaporte suficiente. Ao exaltar a qualidade da língua, os colonialistas

pretendem em primeiro lugar reduzir as qualidades das línguas Outras,

operação que permite cobrar um ágio da língua nobre. O princípio seria

este: quem, não sendo português, utiliza a língua portuguesa, deve exaltar

a tarefa dos portugueses, renunciando a qualquer operação historicamente

crítica. Nesta construção mitificadora, os portugueses não recebem, nem

exigem, nem roubam nada. São eles quem dão tudo: a civilização, a

religião, a cultura, a língua, os subsídios, quando não os capitais. E assim

pode ser esquecido como a adesão ao Tratado de Schengem teria

transformado os portugueses em guardas da fronteira da Europa,

encarregados de impedir que possam aceder à Europa aqueles que

considerados como irmãos, filhos, primos, em todo caso parentes amados

e indispensáveis. Os sucessivos governos que geriram a relação de

Portugal com a Europa, tinham em vista não a Lusofonia, nem o espaço

lusófono, mas sim os fundos estruturais, instrumento capaz de permitir e

revitalizar a velha orientação politica, o modelo obras e alcatrão (asfalto). O

que não impediu de criar o mito e de alimentá-lo, proclamando em todos os

tons e com parcos instrumentos a intenção da construção de um espaço

lusófono.

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4.0) A Dimensão Cultural da relação Brasil-CPLP:

Experiências Emblemáticas

4.1) Metodologia da coleta de dados Me ver Pobre, preso ou morto Já é cultural (Racionais Mc’s, 2002).

Então, vale lembrar que na primeira parte da pesquisa

consideramos o histórico da relação do Brasil com Portugal e África, que

desembocou na constituição da CPLP; no entanto, para considerar a

atuação brasileira nesse mesmo âmbito, dando atenção maior ao que

denominamos transição da era Lula para Dilma Rousseff, nos deparamos

com a dificuldade de acesso a dados objetivos: pelo calor dos fatos, ainda

não devidamente refletidos, e consequentemente, pela raridade de

publicações sobre o tema; pela ausência de outros estudos recentes que

apontem para o domínio cultural da CPLP; pela dispersão das fontes

documentais oficiais, sobrepostas em diferentes agendas e, por fim, pelo

distanciamento com os protagonistas dessas políticas. Essa ausência

inicial de dados foi amenizada a partir da Pesquisa de Campo, com as

entrevistas realizadas com protagonistas na aplicabilidade dessas politicas

do Brasil para a CPLP nesse período, basicamente Diplomatas e Técnicos

do MinC; além de fontes documentais, como Resoluções da CPLP, as

Declarações Finais, Relatórios, e Atas de Reuniões de Ministros da Cultura

da CPLP, publicados desde a I Reunião de Ministros da Cultura da CPLP,

em Estoril, Portugal, no ano 2000, até a mais recente que foi a X Reunião

de Ministros da Cultura da CPLP, em Salvador, atual Capital da Cultura da

CPLP, onde, no dia 05 de Maio de 2017, Dia da Língua Portuguesa e da

Cultura na CPLP, foi assinada a Declaração Final com as intenções que

moveram esse encontro.

A extensa bibliografia ligada ao histórico que envolve a CPLP

assume perspectivas diversas, às vezes, atribuindo um heroísmo maior a

um ou outro pioneiro da CPLP (o que menos importa, segundo Carlos

Lopes, 2011), resquícios de birras históricas da relação Brasil-Portugal,

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sobretudo quando o assunto é um organismo intergovernamental que

institucionalizada a língua portuguesa enquanto vetor nas relações

internacionais. As discussões contemporâneas em torno da Lusofonia,

enquanto conceito, da mesma forma, incorpora uma diversidade de

possibilidades de abordagens. A princípio, pareceu-nos que

predominantemente assumidas pelos portugueses e africanos (nesse caso,

referimo-nos, não à atuação dos Estados, mas especialmente à produção

da reflexão sobre a lusofonia, quer pela academia ou imprensa). Nesse

sentido o filósofo português Eduardo Lourenço é uma referência recorrente

para diversos autores contemporâneos. Por exemplo, para Maria Manuel

Baptista, data já dos anos 40 a profunda preocupação de Lourenço pela

temática da universalidade versus particularidade da cultura portuguesa

(BAPTISTA, 2000). Ora desiludido ou utópico, para Baptista, importa a

contribuição do conjunto da obra de Eduardo Lourenço quer para a análise

teórica do conceito de Lusofonia, quer para a real construção de um

espaço simbólico e imagético lusófono (Comunicação apresentada no III

Seminário Internacional Lusografias, Universidade de Évora, 2000). Nas

palavras de Eduardo Lourenço, é uma ilusão pensar que o fio da língua

basta para desenhar os contornos ou os meandros desse labirinto de nova

espécie que foi – e continua sendo como nosso espaço simbólico - o finado

império e suas intrincadas malhas (LOURENÇO,1999). Evitando nos

enveredarmos nessa discussão, de alguma forma já contemplada no

capítulo anterior, ao citar Eduardo Lourenço visamos demonstrar que as

análises em torno da ideia de lusofonia são de longas datas e com

desdobramentos diversos, e que por fim, trazem um capital crítico

fundamental para as leituras da real construção do espaço da lusofonia,

simbólico e imagético.

Ou ainda, quando consideramos a Língua como elemento da

Política Externa, ou mesmo geoestratégico, por exemplo, há referências

bibliográficas que atendem tanto a perspectiva dos interesses nacionais

brasileiros, quanto dos portugueses, ou dos PALOP. Em suma, diante

dessa diversidade de perspectivas possíveis, o neologismo emprestado a

esse estudo, por Mia Couto, encruzilhéu, traduz um pouco dessa realidade

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complexa, que nos desafiou a coletar esses dados, como pontos de

referência, para a seguir contrapô-los entre si, relacioná-los e fazer os

devidos apontamentos, ou considerações, tangenciando o olhar para as

Políticas Culturais Internacionais tal como assumidas pelo Brasil

recentemente.

Dessa forma, um divisor de águas nesse trabalho foram as

entrevistas realizadas com alguns dos protagonistas que assumiram a

aplicabilidade de algumas dessas políticas. A tentativa de contato partiu de

um em e-mail em comum para os possíveis entrevistados (Diplomatas e

Técnicos do MinC), apresentando a pesquisa, seguida de três questões-

base, para que refletissem caso se dispusessem a contribuir mediante

diálogo-entrevista, sendo essas: 1) como eles avaliavam a atuação do

Brasil voltada para a CPLP na transição dos governos Lula para Dilma

Rousseff; 2) Ao incluirmos o elemento cultural nessa questão, quer

denominada Diplomacia Cultural, Política Cultural, Política Linguística, etc.,

se havia (ou há) uma intersecção entre os fundamentos que instruem e

movem essas diferentes abordagens da atuação internacional do Brasil

para a CPLP, e quais experiências emblemáticas eles poderiam citar; 3)

como eles avaliam a realidade sociocultural dos países membros da CPLP

e a importância do posicionamento brasileiro nesse foro, ou o inverso, a

importância da CPLP para o Brasil. Simplificadamente, e em outros termos

queríamos saber: onde estávamos? Onde estamos? Onde queremos

chegar? Sempre referindo-nos a relação político-cultural Brasil-CPLP.

Nesse sentido, pareceu-nos oportuno assimilar a ideia do

filósofo R. G. Collingwood (também incorporado por Eunice Cristina Seixas,

no artigo: Discursos Pós-coloniais sobre a lusofonia: Comparando

Agualusa e Saramago, 2007), segundo o qual: para compreendermos o

sentido de determinado discurso, temos que entender à questão a qual

este procura responder, em outras palavras, é necessário reconstruir o

contexto ideológico e conceptual no qual o autor está inserido. Partido

dessa ideia, Scott chama a atenção para a mudança do contexto desde o

início dos Estudos Pós-Coloniais até a atualidade, e sustenta a

possibilidade de que questões críticas importantes para a atualidade sejam

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diferentes e que não nos tenhamos apercebido disso, estando assim a

contribuir para a normalização do discurso denominado construcionista

pós-colonial, o que faz com que o mesmo perca a sua força como teoria

crítica. Ou seja, as questões mudaram porque o contexto ideológico e

conceitual mudou (e segue mudando). E vivemos em presentes pós-

coloniais variados que nos constroem e que nós próprios construímos.

Dessa forma, compreendemos que seria maniqueísta direcionar

as questões-base partindo de concepções pré-prontas, que pudessem

simplificar a complexidade que envolve o objeto dessa pesquisa; como se o

período do governo Dilma só pudesse significar: continuidade ou ruptura,

ou mesmo uma ruptura na continuidade. Importava-nos um registro,

semelhante ao fotográfico, mesmo que com certo grau de distanciamento -

o que de alguma forma também sugere a perspectiva que um cidadão

comum brasileiro pode ter em relação à atuação do Brasil na CPLP. E a

partir de relatos testemunhados por figuras que se ocuparam na

aplicabilidade de algumas dessas experiências da atuação internacional

brasileira - contrapostos a outras fontes, quer documentais, acadêmicas,

sites oficiais ou da imprensa em geral - desenvolvermos um olhar: afinal,

existe uma marca impressa pelo Brasil em sua relação político-cultural com

a CPLP? Se sim, quais características essa marca assume? E o que essa

relação pode traduzir em termos de novos horizontes, e perspectivas de

atuação internacional? Considerando o atual contexto, de transformações

sem precedentes nas interações na sociedade contemporânea, pós-

globalização, por outro lado, diante da crescente tendência à radicalização

do pensamento politico conversador de direita no mundo. Como se dá a

participação do Brasil diante do domínio da Cooperação Cultural

Multilateral da CPLP? Enquanto foro político que ganha novas dimensões

ou idimensões (neologismo de Mia Couto – referindo-se à vida), e traz

perspectivas novas diante desse mundo que corre velozmente rumo ao

inesperado e com transformações cada vez mais intensas e em prazos

mais estreitos. E referimo-nos não apenas as relações entre os povos de

língua portuguesa, mas também indiretamente, às implicações dos usos da

língua portuguesa mediante as novas tecnologias da comunicação e da

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informação, e o seu lugar na interação entre os diferentes povos e

civilizações.

4.2) Diferentes perspectivas da CPLP: o aspecto Geoestratégico e a

Lusofonia além da CPLP

Nesse sentido, depois de algum período sem retorno dos

possíveis entrevistados, insistimos enviando pela segunda vez o mesmo e-

mail coletivo, quando o diplomata Paulo Cordeiro Andrade Pinto, atual

cônsul do Brasil em Milão, respondeu ao contato se dispondo a um diálogo

por telefone, o que ocorreu em 22/07/17. O embaixador foi Subsecretário-

Geral Político da CPLP do Itamaraty, entre 2011-2015. A Subsecretaria

Geral Política III, assumida por esse diplomata, integra os Departamentos

da África, Oriente Médio e CPLP. Além de sua vasta experiência

diplomática, desde fins da década de 70, que inclui vivências como

Segundo e Primeiro Secretário na Delegação Permanente do Brasil na

ONU, em Genebra; ou como Conselheiro na Missão junto a ONU, onde foi

membro da delegação no Conselho de Segurança (1998-1999), dentre

outras. Em quase uma hora de diálogo por telefone, em meio aos escassos

recursos de gravação do áudio, a primeira impressão deixada foi a da

capacidade de personificação de um olhar que traduzia com precisão a

perspectiva do Itamaraty, vale citar, com humor (que também é uma forma

de posicionamento crítico).

Mas, resumidamente, para o embaixador Paulo Cordeiro

Andrade a CPLP foi um exercício dentro dessa visão que Celso Amorim,

Lula e o embaixador José Viegas Filho, primeiro Ministro da Defesa de

Lula, tinham. Segundo Paulo Cordeiro, Viegas queria fazer Defesa porque

ele acreditava que tínhamos que mudar um pouco a questão das relações

militares e civis no Brasil. E a CPLP que era uma coisa relativamente

pequena, passou a ser vista pelo Itamaraty e pela presidência, como o

local diplomático onde poderíamos interagir com os nossos irmãos

africanos. E que do ponto de vista diplomático a CPLP foi vista como um

instrumento extraordinário de promoção da Cultura Brasileira, considerando

que metade da população brasileira se declara afrodescendente. Segundo

o diplomata, esse exercício não foi uma invenção do governo Lula, porque

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o Itamaraty já vinha com essa prática de Cooperação Técnica Internacional

com África, há mais de vinte anos. No entanto, foi no governo Lula que

essa relação passou a ter maior intensidade, porque Lula disponibilizou

mais recursos à ABC, que chegou a ter o orçamento anual de US$100

milhões, sendo que no governo Dilma esse orçamento caiu abruptamente

para US$ 6 milhões. E segundo Cordeiro, nessa transição perdeu-se a

visão que Lula tinha do Brasil como um grande ator no Terceiro Mundo, o

que nos reforçava no quadro das grandes potencias econômicas, militares,

políticas, tradicionais e novas. Então, no período Dilma, segundo Paulo

Cordeiro, ocorreram mudanças por várias razões: o então Ministro das

Relações Exteriores, Antônio Patriota, formado por Amorim para ser

Chanceler, não tinha a mesma relação de confiança (com a presidenta)

que Lula tinha com Amorim. Quando questionado se essa mudança era

efeito de mudanças conjunturais globais ou de uma opção política, o

embaixador defende que o que mudou com Dilma foi mesmo a visão de

mundo, ela tinha uma visão muito mais economicista, mais centrada para

os países do centro, para Europa, EUA, China, Índia. Uma visão muito

mais vinculada a uma posição política de juventude, que dá o quadro

internacional e o da história já explicado, que é o Materialismo Histórico e o

Materialismo Dialético. O mundo vai ser assim de qualquer jeito. E você

tem a briga no pátio dos grandes. Dessa forma, fomos pouco a pouco

reduzindo a atuação internacional do Brasil voltada para África. E cita que

mesmo sendo Subsecretario-Geral Político nesse período, ele viajava só

(pobre e sozinho) pelo continente africano, porque não tinha dinheiro para

levar seus assessores, o que representava uma perda simbólica: (...) na

África você tem que ter trono dourado, você tem que mostrar prestígio, bem

parecido com a gente (PINTO, 2017). E ainda afirma que a África

representa realmente uma parte muito pequena da nossa Economia, ainda

que do ponto de vista diplomático, deva se considerar que são 54 Estados

no continente. Portanto, uma fonte de apoio político indispensável diante

dos interesses brasileiros na ONU. Ao mesmo tempo, do ponto de vista

Geopolítico eles estão na nossa vizinhança, no Atlântico sul. E sugere

considerarmos a Politica de Defesa do Brasil de FHC, adotada em 1996-

97, quando atuou como Diretor do Centro de Estudos Estratégicos da

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Secretaria de Assuntos Estratégicos. E que nesse período, inspirados pelo

embaixador José Viegas Filho e por Ronaldo Sardemberg, então Secretário

de Assuntos Estratégicos, eles teriam escrito um parágrafo que dizia: a

África é a nossa fronteira oriental. E reafirma, tal como visto no primeiro

capítulo, que desde o tempo da PEI de Jânio Quadros, que a África não é

vista só como uma parte de dentro da gente, mas como uma condômina do

Atlântico Sul. E reconhece que, mais recentemente, mesmo que FHC não

tenha dado prioridade à relação com África, também não tirou o que havia

sido construído. E assim, cita o exemplo da formação da marinha da

Namíbia. E que durante 20 anos vieram jovens namibianos estudar na

Escola Naval do Rio de Janeiro, em português. Porque no outro lado do

Atlântico, houve uma pequena marinha, que fala português, porque os

guerrilheiros da SWAPO (South West African People Organization) foram

abrigados por Angola. Então no período de 84, 85, no Rio de Janeiro,

afirma Cordeiro, o Brasil recebeu guerrilheiros da SWAPO, para formá-los

em Politicas de Desenvolvimento Mineral, a pedido da ONU:

Porque quando eles achavam que iam conquistar o poder, as riquezas da Namíbia eram três: diamante, urânio e produtos pesqueiros. Daí a Namíbia ter pedido a gente a formar uma marinha, porque ela tinha que patrulhar aquelas correntes frias que vem da Antártida, cheia de peixe que nem no Chile, pra evitar que os russos, os chineses, os portugueses, os espanhóis, passassem com aqueles navios, pegando o peixe deles e não pagassem um centavo. Ou seja, esse fato, parte do ponto de vista estratégico namibiano e nosso (do Itamaraty), de formar essa pequena marinha/guarda-costeira que fala português. Então isso ocorreu antes do período Lula, mas foi

reforçado durante o período Lula. (PINTO, 2017).

E assim, citamos a questão da intensificação nas ações de

cooperação na área de defesa no governo Dilma, quando o ministro da

defesa era Celso Amorim, como visto no estudo de Guilherme de Oliveira

anteriormente citado. Para Cordeiro, esse investimento é justificável por um

fenômeno novo no Golfo da Guiné, a pirataria. Além de exemplificar que os

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aviões brasileiros de contra insurgência, os Super-Tucanos foram

adquiridos por países africanos, para servir suas Políticas de Defesa na

costa do Mali, Senegal, do Burkina. E cita que: quem tem o norte do seu

país ocupado pelo jihadistas, e não tem dinheiro para comprar um super

jato americano, sai muito bem com um tucaninho brasileiro (PINTO, 2017).

Mas essa prioridade para a Defesa não foi uma substituição, para o

embaixador, isso é outra área que deve existir, e que se faz necessário o

regresso ao financiamento de processos de desenvolvimento através da

ABC; e a CPLP é dentro da ABC, aquela região geográfica que recebe

maiores recursos de Cooperação, especificamente Moçambique. Mas, por

fim, para o diplomata, o mais importante no período Dilma, é que a

bandeira CPLP pegou. Então, a Namíbia quis entrar, a Turquia, vários

países da Ásia central, o Japão, por diversas razões. Timor ao entrar na

ASEAN chamou a atenção dos parceiros dele, para o fenômeno da língua

portuguesa, e o Brasil também, por sua estatura mundial.

E o diplomata sugere que temos que ter uma presença e um

diálogo constante com a África. E que o Brasil, que é um país fraco no

sentido econômico, militar, o que temos de força é a nossa cultura. Então a

cultura deve ser utilizada como um instrumento importante da nossa

projeção externa. E cita que a favelização das grandes cidades africanas

encontra no Brasil soluções que não encontra na Europa.

Quando questionado se a entrada da Guiné Equatorial como

membro permanente da CPLP, em 2014, poderia ser interpretada como

uma mudança no perfil da instituição possivelmente deslocando-se do seu

fundamento de matriz cultural para uma perspectiva mais geoestratégica,

ou voltada para interesses macroeconômicos, o diplomata argumenta que

a CPLP passou a ter outro significado, mas o cultural permanece, a base

dela é o cultural, o econômico em si ele pode ser uma decorrência do

cultural. E propõe que consideremos que na dimensão acadêmica o Brasil

tornou-se um grande formador de recursos humanos para os países

lusófonos, e cada vez mais para os outros países da África, o que é

exemplificado pela criação da UNILAB no governo Lula, como também do

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programa do PEC-G, que atenderam prioritariamente a estudantes de

origem africana.

Questionamos, por fim, como o Itamaraty encarava a questão da

publicização dessas ações, especialmente de Cooperação Internacional, já

que como cidadãos gostaríamos de ter acesso ao teor dessas informações,

para mais precisamente analisar se nessas ações ou programas, de fato

tem elementos de uma Politica Cultural, ou para questionar se, porventura,

ainda estamos viciados na ideia da Democracia Racial, estando sujeitos ao

risco de assumirmos como uma relação cultural ações que não

necessariamente se configuram como uma Politica Cultural, que

entendemos deve haver uma participação mais direta da Sociedade Civil

desde a formulação dessa Política Pública. E que essas respostas só

teríamos tendo acesso ao teor das ações e programas, não apenas a

números, e se existia alguma tendência nesse sentido, de se criar bancos

de dados, sites ou sistemas de indicadores. O diplomata argumentou que

provavelmente a CPLP tenha esses dados, em Lisboa. E que no MRE

esses informações existem, mas internamente, não para o público. E que o

problema de fato não é a falta de dados, mas de interesse da sociedade

brasileira diante posicionamento do país no mundo. E que no caso do

Itamaraty, os diplomatas são formados para escrever para o Ministério. E o

Ministério, por sua vez, guarda isso no seu arquivo e manda para

Presidência da República. Assim, Cordeiro defende que o que se chama

hoje em dia Diplomacia Pública, ainda está engatinhando. Porque toda a

nossa correspondência sempre foi algo para o âmago do Estado. E

considera que o Itamaraty é um centro de inteligência mais do que os

outros. Por ter 220 postos no exterior, que cotidianamente alimentam

Brasília, que tem toda uma maneira de processar esses dados, informar a

Ministros, sugerir a Ministros, sugerir ao Presidente, ao Congresso e voltar

para os postos. Então, isso não foi pensado para informar a sociedade,

mas para informar o âmago do Estado (PINTO, 2017).

E quanto à análise sociocultural da realidade da CPLP, para o

embaixador o Brasil é um gigante na CPLP. O Brasil tem 210 milhões de

habitantes, Portugal tem 10 milhões. O PIB brasileiro é de trilhões, o PIB de

São Tomé e Príncipe é de uma pequena municipalidade de 150 mil

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pessoas. Guiné Bissau chega a ter um milhão de habitantes. Cabo Verde

500 mil. Os angolanos eram ricos até o petróleo cair de preço. E Portugal é

membro da União Europeia, que ainda colhe efeitos da crise econômica

pós 2008, ou seja, não tem dinheiro. Então o Brasil, para o generoso

diplomata do sertão baiano, é muito mais importante para a CPLP do que a

CPLP o é para o Brasil. E esses países todos acham que a gente dá muito

pouco, o que é verdade (PINTO, 2017).

4.2.1) O Portfólio de Perfis Projetos da CPLP:

Quanto ao Portfólio de perfis de projeto da CPLP, tivemos

conhecimento em um dos momentos iniciais da pesquisa, quando ainda

propúnhamos analisar as relações político-culturais do Brasil voltadas para

os PALOP, entre 2011-2014. Consideramos a experiência do professor

Paulo Miguez, do próprio PPGCS, que além de ter vivido por 11 anos em

Moçambique, atuou como Assessor Especial do Ministro Gilberto Gil e

Secretário de Politicas Culturais do Ministério da Cultura, de 2003 a

meados de 2005. Feito o contato combinamos um encontro presencial para

um diálogo, o que ocorreu em 09/04/15, em seu gabinete na UFBA, num

dia fortemente chuvoso em Salvador. Portanto, diferentemente dos outros

entrevistados, esse primeiro encontro teve uma proximidade maior e as

questões ainda estavam em processo de definição, diante da dificuldade de

se coletar dados para um recorte de pesquisa tão específico, como era

naquele momento. Foi quando indiretamente fomos convidados a

compreender a importância de ampliar a delimitação histórica e espacial da

pesquisa, tal como aqui apresentada.

De acordo com o professor Miguez, em 2004 foi realizado um

grande seminário em Salvador, chamado Cultura e Desenvolvimento, com

os países da CPLP. E que teria vindo delegações grandes, de 20 a 30

pessoas desses países, representantes do governo e da Sociedade Civil;

exceto Portugal que teria enviado apenas um representante do governo.

Nessa ocasião, quem fez a conferência de abertura foi Boaventura Souza

Santos, na UFBA. Quando foi produzido um amplo leque de demandas,

que depois de sistematizadas deram origem a um conjunto de 20 a 25

perfis de projetos, que juntos compuseram um Portfólio. E a ideia era a

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partir desse Portfólio realizar uma Conferência Internacional de Doadores.

Esses perfis de projetos totalizavam em média 20 milhões de dólares.

Nada impossível para a comunidade internacional (MIGUEZ, 2015).

Considerando que na ocasião essa iniciativa contava com o apoio do

Banco Mundial, Banco Africano, das Agencias de Cooperação dos países

europeus, das Nações Unidas, PNUD, etc. Esses projetos seriam

apresentados a possíveis doadores, e esse recurso não iria para os países,

mas para um gabinete de projetos na CPLP, em Lisboa, que coordenaria a

utilização desses recursos nos projetos. Se você entrega aos governos o

dinheiro desaparece, ou porque vai usar para outra coisa, ou por causa da

corrupção que é uma coisa desgraçadamente muito forte (MIGUEZ, 2015).

A ideia era criar um gabinete de projetos dentro da CPLP, que

receberia esses recursos internacionais, e canalizaria em cada um dos

projetos. O Banco Mundial, ou outros países, por exemplo, poderiam

assumir os projetos que se identificassem, e da sede da CPLP o recurso

seria canalizado e acompanhado. Então, tinha-se a ideia do Gabinete de

Projetos, foram feitas reunião com todos os países, havia o compromisso

com personalidades internacionais que marcariam presença, como Kofi

Annan (Secretário Geral da ONU), o ex-presidente de Portugal, o António

(Guterrez), havia o apoio de Carlos Lopes, do PNUD. E o Brasil já estava

em processo de negociação: o país que contribuísse mais sediaria a

Conferência, provavelmente a Noruega, que tem recursos e tradição de

Cooperação Internacional; mas não aconteceu a conferência de doadores.

Os atores mais diretamente envolvidos à medida foram saindo da cena do

governo, o próprio Paulo Miguez, Zulu Araújo (F. Palmares), e

posteriormente, Gilberto Gil, e aos poucos a ideia da conferência refluiu.

E diante da possibilidade de recuperar ideias presentes nessa

iniciativa, Miguez defende que alguns desses projetos perderam o sentido,

outros precisam ser requalificados, mas a sistemática foi desenhada: o que

seria o Gabinete de Projeto, como hierarquizaria. E segundo o professor,

essa talvez tenha sido do ponto de vista cultural a intervenção mais

sistematizada que o Brasil produziu a partir do MinC (MIGUEZ, 2015). A

novidade era o link entre Cultura e Desenvolvimento, ou de projetos de

Desenvolvimento a partir do campo da Cultura. Havia vários apoios, mas

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alguém tinha que capitanear e esse alguém era o Brasil, que por fim, não

assumiu esse protagonismo.

Em relação ao lugar atribuído à Cultura na agenda do governo

Lula, Miguez defende que algumas características garantiram certa

facilidade para que houvessem alguns avanços e com alguma velocidade

nesse período. Primeiro, a própria compreensão do presidente Lula, em

relação ao papel que o Brasil deveria desempenhar nas relações com os

países africanos, foi muito importante. E correspondia em larga medida à

expectativa que os países africanos têm em relação ao Brasil. O professor

argumenta que Brasil é visto de uma forma muito particular pelo mundo

africano, nós somos um grande país para eles, pelas relações que a

história acabou permitindo que se produzissem com o mundo africano, por

conta da escravidão, etc. (MIGUEZ, 2015). E cita que Lula percebia isso

com muita clareza. E que do ponto de vista mais geral do governo havia

um campo muito propício. Do ponto de vista do MinC havia a figura de

Gilberto Gil, com seu capital simbólico, que potencializava essa disposição

e a qualificava. O MRE era ocupado por um Diplomata que é um homem

da cultura, Celso Amorim. O Itamaraty, Miguez considera uma das

burocracias mais bem preparadas que o Brasil tem. E cita que diplomatas

de vários lugares do mundo vêm fazer sua formação no Instituto Rio

Branco. O que dá ao país uma diplomacia sólida, muito consciente das

suas regras, dinâmicas, dos seus métodos de trabalho. E quanto a relação

entre MinC e MRE nesse período, menciona que:

Celso Amorim permitiu uma aproximação que às vezes não é tão simples de fazer. Com Gil e Celso, esse alinhamento (entre MinC e MRE) se tornou possível. Ainda que aqui e ali tivessem que haver alguns cuidados que nós do MinC, como não somos diplomatas, agente desconhecia (...). É uma relação que precisa ser muito cuidadosa, e que nesse período foi muito fértil, muito

produtiva (MIGUEZ, 2015).

Já quanto ao governo Dilma o professor considera que o lugar

atribuído à cultura foi muito pequeno, e que não teria sido um assunto com

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o qual a presidenta tenha desprendido grande esforço de compreensão, e

que não estava na área de prioridade dela. E prossegue afirmando que o

governo brasileiro como um todo não consegue compreender qual o lugar

que a Cultura deve ocupar no projeto de desenvolvimento da construção da

nação. E que não existe essa compreensão no parlamento e no seio do

governo. Para o professor, a relação com os países africanos ficou com

velocidade tendendo a zero nos últimos tempos. E que do ponto de vista da

CPLP, no plano cultural, efetivamente muito pouca coisa acontece. A não

ser ações absolutamente eventuais: artista de um país em outro país, uma

exposição, mas não há projetos com um grau de organicidade maior, com

perspectivas de longo prazo, que tenha diálogo intenso com a área do

Desenvolvimento. Ou seja, a Cultura, para Miguez, não é assumida na

CPLP como o eixo estratégico que pode juntar aqueles países, o que

considera um grande equívoco. E ainda afirma:

A Indústria cultural é incipiente e desregulamentada em África. Com presença forte estrangeira. Forte presença brasileira na área de imagem, nos países de língua portuguesa, na TV principalmente (...). A presença mais forte do Brasil no mundo africano de língua portuguesa hoje, se da através das telenovelas. Esse é o grande veículo que faz que o Brasil chegue em África. Definitivamente não é outro. Os países param para ver a novelas. Não é o cinema brasileiro, é em alguma medida a música, mas muito particularmente o audiovisual, a teledramaturgia, hoje você tem pelo menos dois canais, tem a Globo e Record, que chegam pesado lá. É como o mundo brasileiro se aproxima da África. Do ponto de vista institucional eu posso estar enganado, mas não acho. Tinha o DOCTV CPLP, que não sei se hoje ainda funciona,

e era um programa interessante (...)” (MIGUEZ, 2015).

Nesse sentido, foi dada a pista aos caminhos da pesquisa, já

que o DOCTV CPLP foi um dos projetos que compunha o referido Portfólio

de Perfis de Projetos, ainda que por fim viabilizado por outras vias; mas na

ocasião do diálogo-entrevista esse programa (que já tinha tido sua primeira

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versão em fins da gestão Lula) estava em processo de retomada

redimensionada, através do programa CPLP AV, como veremos adiante.

Mas consideramos a importância simbólica que o Portfólio

representa, mesmo que não tenha havido a esperada Conferência de

Doadores. O que foi construído nesse momento pode ser visto como o

espraiamento de sementes de ideias, a coragem coletiva do fomento de

processos e iniciativas inovadoras no âmbito da CPLP; ao propor

interações entre Cultura e Desenvolvimento, o Brasil alinhava-se às

concepções contemporâneas que vinha sendo legitimadas pelo sistema

ONU (UNESCO, PNUD, etc.), e assumia um protagonismo nesse sentido,

no eixo-sul.

Para complementar essa perspectiva citamos outro entrevistado

que foi o diplomata Paulo André Lima (Chefe da divisão da CPLP, entre

2011-2015, e atualmente membro do Secretariado da CPLP, em Lisboa), e

esse reconhece que depois dessa ideia dos Perfis de Projetos, da

Conferência, a questão da relação cultural do Brasil com a CPLP esfriou

um pouco, em função de mudanças no próprio governo no Brasil, que era

quem liderava isso. E também de certa resistência que esse projeto

encontrou entre os demais países que achavam que a coisa era inovadora

demais. E menciona que na verdade a CPLP sempre foi um órgão mais

político do que cultural, embora ela tenha essa questão da língua como

cimento que une os países. E que se faça sempre referência a isso. E para

esse Diplomata a Cooperação Cultural no âmbito da CPLP nunca foi

proeminente. Um pouco por falta de recursos dos países para investirem

em projetos, um pouco porque não se vê realmente como uma grande

prioridade. E, por fim, afirma que pra esses países as Políticas Culturais

não são tão importantes, e não tem o lugar que o assunto passou a ter na

agenda do governo brasileiro, a partir do governo Lula, com Gil. E que na

verdade a luta para colocar a Cultura e as Políticas Culturais no centro da

agenda é uma luta que não termina nunca, um pouco como nos próprios

países. E que na CPLP a questão cultural avança na medida em que o

Brasil impulsiona esse assunto. E afirma que é de interesse brasileiro

investir na CPLP, não só cultural como político também. Mas considera que

a participação do Brasil na CPLP é um instrumento de Política Externa do

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Brasil pouco explorado, ou não explorado como deveria. E que no fundo o

Brasil vive sem a CPLP, na verdade não é uma prioridade em nossa

política externa, apesar do que diz o discurso (LIMA, 2017).

4.2.2) A I e II Conferências da Língua Portuguesa da CPLP

Dando continuidade às entrevistas com os ditos protagonistas da

atuação cultural do Brasil voltadas para CPLP, outro contato realizado com

sucesso foi com o diplomata José Roberto de Almeida Pinto. Esse atuou

com o Representante Permanente do Brasil na CPLP, entre janeiro de

2014 e maio de 2016; além de ter atuado na organização e realização da I

Conferência da Língua Portuguesa, que foi realizada em Brasília, em 2010;

e de ter participado da II Conferência da Língua Portuguesa, em Lisboa,

em 2013. Esse diálogo-entrevista ocorreu no dia 03/07/2017 e prolongou-

se por duas horas com explicações detalhadas da perspectiva assumida

por esse experiente diplomata, a partir de suas vivências. De acordo com

José Roberto Almeida Pinto, a I Conferência da Língua Portuguesa foi

articulada pelo MRE, através do Departamento Cultural do Itamaraty, que

teve o mérito de organização do evento. O Departamento Cultural do

Itamaraty, por sua vez, subordinado a uma das subsecretarias do Itamaraty

(Subsecretaria Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial – a

qual também está vinculada a ABC e o Departamento de Promoção

Comercial e Investimento). O Diplomata rememora que ele foi convidado

pelo Itamaraty para cooperar com a ideia da própria organização temática

dos assuntos que seriam abordados, a maneira como seria encaminhado,

a conceptualização da Conferência. Dessa forma, José Roberto Almeida

acabou sendo designado Chefe da Delegação Brasileira e nessa condição

presidiu ou co-presidiu a Conferência. E aborda que a I Conferência teve

um nome que já havia sido escolhido previamente: Conferência sobre a

Língua Portuguesa no Sistema Mundial, e que desde então, já bastante

visualizada na internet. E, por fim, cita que em 2013 houve a II Conferencia

da Língua Portuguesa, quando o Diplomata foi designado Chefe da

Delegação Brasileira novamente, em outubro de 2013, em Lisboa.

O embaixador José Roberto considera I Conferência da Língua

Portuguesa um caso específico, um exemplo claro de apoio brasileiro à

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CPLP na área cultural, no fim do governo Lula. E que na ocasião Portugal

presidia a CPLP, quando o Brasil se ofereceu para sediar a I Conferência

da Língua Portuguesa da CPLP. O que teria realizado com grande êxito,

com um modelo que envolvia a ampla participação da Sociedade Civil,

professores, jornalistas, pessoas que trabalhavam com a língua de alguma

maneira, inclusive na área de propaganda, intelectuais, enfim. E afirma que

dessa Conferência emergiu o Plano de Ação de Brasília, que contém várias

áreas; e como todo plano, contêm muita coisa de declaratório, de

formalização de intenções comuns. E cita que uma das áreas do Plano de

Ação de Brasília é a Difusão do Ensino da Língua no espaço da CPLP. O

que, por exemplo, o Brasil e Portugal já vinham fazendo e continuaram a

fazer bilateralmente, mediante programas de ensino da língua em Timor

Leste. Onde a língua portuguesa é uma questão de afirmação politica de

nacionalidade. O que considera um exemplo de ação bilateral, de Portugal

com o Timor Leste, do Brasil com o Timor Leste, perfeitamente

enquadradas na diretriz do Plano de Ação de Brasília de ensino da língua

portuguesa na CPLP, e que não necessariamente se enquadra em uma

ação intracomunitária da CPLP.

O diplomata defende que o terceiro pilar da CPLP, de Promoção

e Difusão da Língua Portuguesa, não pode ser separado de modo algum

da área cultural e da área educacional. E compartilha que as decisões

finais na I Conferência eram sempre tomadas por representantes dos

Estados, como representantes estatais, porque a CPLP é um organismo

intergovernamental. Mas antes eram realizadas reuniões da Sociedade

Civil, para discutir e apresentar sugestões, em relação aos tópicos que

seriam depois decididos no âmbito interestatal.

E o diplomata rememora que mesmo a CPLP tendo sido

constituída em 1996, portanto, posterior ao AO90, foram negociados no

âmbito da CPLP protocolos modificativos do Acordo Ortográfico, não a

substancia das regras ortográficas, e sim aos procedimentos de ratificação

e entrada em vigor do acordo. E, nesse sentido, a Conferência da Língua

Portuguesa e o Plano de ação de Brasília tinha uma relação com o AO90.

E que esse, em sua redação original, tinha um artigo que do ponto de vista

do Brasil, não havia dúvida nenhuma, se referia a obrigatoriedade de se

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fazer um Vocabulário Ortográfico Comum das terminologias técnicas e

cientificas. Mas entre a expressão Vocabulário Ortográfico Comum, e a

continuação da frase, que era das terminologias técnico-científicas, havia

uma longa intercalada, assegura o Diplomata. Ao afirmar que havia alguns

países que interpretavam que o acordo previa o vocabulário ortográfico

comum do conjunto do léxico da língua portuguesa. O que considera

inexequível, até pela dinâmica da língua. Então a Conferência da Língua

Portuguesa, e o Plano de Ação, contem uma orientação no sentido de que

todos os países acordavam que o AOLP não previa um vocabulário comum

para todo o léxico; e sim apenas das terminologias técnicas e cientificas.

Porque se você fosse esperar ter um vocabulário comum de todo o léxico

para pensar em ratificar o acordo você não estaria ratificando o acordo

nunca (PINTO, 2017).

Já a segunda conferência, teria sido em 2013, em Lisboa,

quando o secretariado executivo da CPLP já estava sobre os cuidados do

embaixador moçambicano, Murade Murargy. Considerado por José

Roberto de Almeida como um gestor ativo em propostas, com capacidade

de lançar questões, promover debates, propor ações, o que levava os

países a terem que reagir, seja positiva ou negativamente, ao que ele

formulasse. Mas por fim, afirma que do pondo de vista do Brasil, a CPLP

por ser um organismo intergovernamental, quem tem o poder decisório são

os Estados-membros. E prossegue relatando que a II Conferência da

Língua Portuguesa, ocorreu em Lisboa, em 2013, quando Moçambique

presidia a CPLP. E revela que Portugal inspirou-se no bem sucedido

modelo da Conferência de 2010 no Brasil, e adotou um modelo

semelhante, contando ainda com o peso do Instituto Camões, e quatro

universidades portuguesas em sua organização. Então, da mesma forma,

na conferência de Lisboa, houve ampla participação da Sociedade Civil, e

dela emergiu também o Plano de Ação de Lisboa que complementava ou

tratava com mais extensão de temas que tinham de alguma maneira sido

aflorados em Brasília, mas não constavam no plano com maior

detalhamento. E conclui que basicamente duas questões eram de maior

preocupação de Portugal na ocasião, que era o Português e o

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Desenvolvimento Cientifico e Inovação e o Português na Economia

Criativa.

O embaixador do Brasil na CPLP, entre 2014 e 2016,

compartilha que há uma tendência dos países da CPLP, de buscarem

plasmar em Planos Estratégicos, ou em estratégias, o conjunto de

percepções comuns em diversos assuntos. E que nesse sentido, em abril

de 2014, os Ministros da Cultura aprovaram, em Maputo, um Plano

Estratégico de Cooperação Cultural Multilateral, e seu respectivo Plano de

Ação. E os Ministros da Educação, aprovaram em abril de 2015, em Díli, no

Timor Leste, o Plano Estratégico no Domínio da Educação, que também

está vinculado diretamente com a Cultura. E cita como exemplos práticos

decorrentes desses planos: O CPLP AV, apresentado pelo Brasil como

afeto ao Plano Estratégico de Cooperação Cultural, em outubro de 2014; o

programa RIPES (Rede de Instituições Públicas de Educação Superior),

que é um projeto de mobilidade acadêmica coordenado pela UNILAB. E

assim conclui que esses dois programas, ambos com recursos brasileiros

expressivos, o CPLP AV e o RIPES, indicam um peso bom para a área da

Cultura, no âmbito intracomunitário da CPLP, e com recursos aportados

diretamente do Fundo Especial. Isso sem contabilizar as ações bilaterais

que podem ocorrem a partir da iniciativa dos países-membros da CPLP,

independente de aportes do Fundo Especial da CPLP, o que o Diplomata

define como cooperação Lato Sensu, embora não seja essa a terminologia

oficial assumida pelo MRE.

E conclui que a CPLP já tinha proferido a inúmeras reuniões e

nunca tinha nunca tinha feito uma Conferência da Língua Portuguesa. Teve

a Conferência da Língua Portuguesa em 2010, a II conferência, em Lisboa,

em 2013; e a mais recente, em 2016, no Timor Leste, teve como principal

objetivo analisar o que se obteve nas conferências de 2010 e 2013. A

execução dos Planos de Ação. O que se complementa com o Plano de

Cooperação Multilateral cultural, aprovado 2014. Portanto, o diplomata

Almeida Pinto vê com cautela a hipótese apresentada no diálogo-

entrevista, de que outras áreas estariam se sobrepondo a área base, a

área original da CPLP que é a cultural. E reafirma que sempre houveram

outras áreas na pauta, e a parte cultural e da Difusão Língua Portuguesa,

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tem estado na pauta talvez mais do que tenha estado no passado. Mas

isso é uma perspectiva (PINTO, 2017).

4.2.3) O apoio brasileiro ao Instituto Internacional da Língua

Portuguesa - IILP

Quanto ao Instituto Internacional da Língua Portuguesa, o

embaixador José Roberto Almeida Pinto, relata que cada país faz uma

Comissão Nacional no IILP, e que a Comissão Nacional Brasileira envolve

necessariamente: o Ministério da Educação, Itamaraty e o MinC. O que

mais uma vez reafirma a vinculação entre Cultura e Educação. Nesse

sentido, o embaixador revelou que no período entre 2010-2014, por uma

questão jurídica o Brasil fez objeção ao pagamento da cota brasileira do

IILP. Nesse mesmo período um professor brasileiro, Gilvan Muller, foi eleito

presidente do IILP, e não obstante a inadimplência brasileira, ele conseguiu

lançar dois projetos que tiveram êxito: o Portal do Professor de Português

Língua Estrangeira (PPPLE), que é um portal que inclui matérias didáticas

provenientes dos diferentes países, portanto permitindo demonstrar a

diversidade da língua nos métodos de ensino. O segundo projeto que

Gilvan Muller levou adiante, era o que se previa no Plano de Ação de

Brasília, a ideia de que o AO não pedia um Vocabulário Ortográfico Comum

do conjunto do léxico. Dessa forma, outro parágrafo do plano estimulava a

organização de Vocabulários Ortográficos Nacionais, com base na nova

ortografia. O Brasil e Portugal já tinham preparado seus Vocabulários

Ortográficos Nacionais. O Brasil tem aquele da Academia Brasileira de

Letras, O VOLP, e Portugal tem o VOP, Vocabulário Ortográfico Português.

Mas o IILP desenvolveu um projeto de elaboração de Vocabulários

Ortográficos Nacionais que levou a elaboração dos vocabulários

ortográficos em Cabo Verde, Moçambique e Timor Leste. Então,

Moçambique, por exemplo, que ainda não ratificou o conjunto do Acordo

Ortográfico e os dois protocolos modificativos; no entanto, teve o seu

Vocabulário Ortográfico Nacional, no projeto do IILP. Isso entra numa

plataforma digital, uma plataforma de dados, cujo objetivo é combinar os

Vocabulários Ortográficos Nacionais dos diferentes países, de modo que

você possa ter um Vocabulário Ortográfico Comum, do léxico, mas não

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com o objetivo de que você tem de ter, como uma premissa para você

adotar ao acordo, que enfim oito países já adotaram. E sim, como um

desiderato, um anseio, um resultado que pode ser muito interessante e útil.

Considerando que o Vocabulário Ortográfico Nacional inclui a riqueza

vocabular, terminológica, de diferentes países. Nesse sentido, conclui que

em relação às instruções elaboradas pelos países, não são apenas

palavras, diretrizes, previsões, constantes de documentos de estratégias,

da cooperação lato sensu, mas delas emanam ações, sejam ações

intracomunitárias, ou não. O portal do IILP, Portal de Professores de

Português Língua estrangeira, é intracomunitário, no âmbito do IILP, que é

uma instituição da CPLP. O projeto de Vocabulários Ortográficos Nacionais

(VOC – Vocabulário Ortográfico Comum) é também intracomunitário. Mas,

não são recursos postos no Fundo Especial, como é o caso do CPLP AV;

no caso no IILP, são recursos postos diretamente no orçamento do IILP.

São projetos comunitários, levados a cabo por uma instituição comunitária,

que é o IILP. Enquanto outras diretrizes, outras previsões nesses

documentos de orientação estratégica, são executadas, em nível bilateral,

em nível nacional, mas estando de acordo com os objetivos previstos nos

instrumentos de formulação de posições e estratégias.

Dessa forma, o embaixador do Brasil na CPLP entre 2014-2016,

afirma que a inadimplência brasileira com o IILP nesse período, causada

pelo embargo do MPOG por um entrave jurídico, coincide também com o

atraso da cota brasileira no orçamento da CPLP, devido à crise econômica

enfrentada pelo Brasil nesse período, o que reverberou no atraso do

pagamento também a outras instituições. Mas por outro lado, o então vice-

presidente do Brasil, Michel Temer, visitou a Sede da CPLP, no dia 21 de

abril, de 2015, onde foi recebido pelo Secretário Executivo da CPLP,

Murade Murargy. Nesta visita, Michel Temer encontrou-se com os

Representantes dos Estados membros da CPLP e comunicou a

disponibilidade do Brasil em acolher a realização da XI Conferência de

Chefes de Estado e de Governo, ocorrida em novembro de 2016, em

Brasília. O que também foi interpretado como uma confirmação da

importância atribuída pelo Brasil à CPLP.

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Por fim, o diplomata Almeida Pinto defende que a CPLP é da

maior importância para a Política Externa brasileira. Trata-se de um

organismo formado por países ligados ao Brasil por vínculos de toda a

ordem; é uma base de atuação brasileira, pautada numa identidade

cultural, sobretudo, na identidade linguística, que projeta dimensões da

própria nacionalidade brasileira. Almeida afirma que:

Nós somos fruto de uma mescla de influências, uma mescla de culturas, e a presença do Brasil se dá como parceiro importante, ativo, interessado no destino de nossos colegas de organização. Essa presença eu acho que é uma forma natural de projeção daquilo que o brasileiro é. O brasileiro tem origem africana, tem origem portuguesa, tem diversos tipos de contribuição. Não temos essa presença propriamente do Timor, mas temos a presença asiática na nossa formação também. Eu acho isso uma dimensão que não se pode negligenciar. Em segundo lugar eu acho que é uma organização, que justamente por se pautar nessa identidade de base de formação, como nós temos em relação aos países que a integram, tem em relação ao Brasil boa vontade. Acolhem sempre na máxima medida possível, sugestões que nós possamos formular, assim como nós apoiamos na máxima medida possível, sugestões oriundas desses países (PINTO, 2017).

Nesse sentido, concluímos que o relato de experiência do

embaixador José Roberto de Almeida Pinto, abre uma série de

perspectivas inusitadas para a pesquisa. Dentre elas, chamamos a atenção

para o que o Diplomata chama de a concertação da cooperação, mesmo

não seguindo a terminologia oficial do MRE, ou da CPLP. Essa abordagem

sugere a amplitude do leque de áreas de atuação da CPLP, em diversos

domínios que não apenas o cultural (saúde, segurança alimentar, defesa,

energia, ciência e tecnologia, educação, etc.), e que cada uma dessas

áreas é um universo de discussões. Nesse sentido, o diplomata defende

que o pilar da Cooperação pode ser dividido em duas áreas: a cooperação

lato sensu, com coordenação de perspectivas, estratégias, entendimentos

comuns a diferentes áreas; e a cooperação stricto sensu, no sentido da

cooperação intracomunitária, feita no âmbito da CPLP com recursos

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aportados pelos Estados para o fundo especial da CPLP, que existe para

prover a Cooperação na Comunidade. Com essas duas dimensões em

mente, podemos interpretar que a Cooperação pode ser uma Cooperação

de metas comuns ou de princípios comuns, de perspectivas comuns, em

relação a uma área de atuação, como também, intracomunitária.

4.3) DOCTV CPLP - biografia

Na obra DOCTV – Operação de Rede – Brasil-América

Hispânica-África-Ásia, publicado pela editora Instituto Cinema em Transe,

em 2011, tem um capítulo denominado biografia precoce do DOCTV,

escrito por Orlando Senna. E segundo o cineasta, ao assumir a Secretaria

do Audiovisual, em janeiro de 2003, tinha como uma das prioridades

emergenciais, que o órgão se transformasse real e rapidamente em

audiovisual, com a abrangência anunciada em seu nome. Para Senna, a

secretaria teria se comportado até então como um departamento

cinematográfico, destinando suas ações nessa direção. E cita que a única

ação audiovisual concreta custava quase um terço do orçamento da

secretaria. Sendo essa, a TV Cultura e Arte, que existiu nos dois anos do

governo FHC, um programa exibido em alguns canais a cabo e

praticamente invisível, apelidada de emissora fantasma. E que a TV

Cultura e Arte foi extinta imediatamente para dar passagem a projetos

relacionados à TV aberta, como a TV Brasil, a montagem de uma rede de

canais públicos e os vários programas de produção/teledifusão, com

destaque inegável para o DOCTV, o primeiro a ser posto em prática.

Senna afirma que o DOCTV foi desenhado em fevereiro de

2003, apenas um mês depois da posse do governo Lula, quando o Ministro

Gilberto Gil e ele estavam montando suas equipes. E que ele teria chegado

à secretaria do audiovisual, com a base do plano de políticas públicas em

baixo do braço, já aprovada por Lula e Gil: o relatório do Seminário

Nacional do Audiovisual, que havia trabalhado em dezembro de 2002 sobre

as propostas dos Congressos Brasileiros de Cinema III e IV, realizados em

2000 e 2001. Que por Senna, era uma turma que eu já conhecia, que podia

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identificar, graças à minha atividade com professor em diversas escolas de

cinema (SENNA, 2011).

E afirma que diante da necessidade de criar um tipo de fomento

à produção que incluísse a data de lançamento do filme, ou seja,

programas ao mesmo tempo de produção e distribuição, foi mencionado

por um dos assessores um programa que estava em curso na TV Cultura,

concebido e coordenado por Mário Borgneth, que também tinha passado

pela escola de Cuba e vivenciado experiências televisivas africanas

semelhantes às do próprio Orlando Senna: ele em Moçambique, eu em

Angola.

4.3.1) A pista

E, segundo Senna, a experiência mencionada tratava-se do

núcleo de documentários da TV Cultura, realização de projetos a partir de

coproduções com produtores independentes de todo o país, exibidos em

redes de canais públicos em uma faixa intitulada DOC.BRASIL e com uma

média de 75 produções anuais. E confessa que: não era o projeto que

estávamos sonhando, mas era uma boa pista. E assim Mário Borgneth, e

seus três anos de experiência no comando do programa, foram convidados

para uma conversa em Brasília. Borgneth havia criado o DOC.BRASIL em

regime de colaboração com um produtora independente porque a TV

Cultura não tinha recursos suficientes para bancar a produção. E assim

concebeu um estratagema de barateamento do custo de produção no qual

a exibição em rede era vital, era uma fonte de retorno, embora pequeno,

para o produtor independente. Mas, segundo o então secretário do

audiovisual, a rede de 23 emissoras encabeçadas pela TV Cultura não

tinha muita coesão, os furos de rede eram constantes e o crescimento da

produção exigia mais participação financeira da TV Cultura, que já estava

no seu limite.

4.3.2) A mágica do negócio

O que estávamos buscando? Questiona retoricamente e revela:

integração da produção independente com a televisão pública, uma rede

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pública de televisão cobrindo todo o território nacional para veicular o

programa, conteúdos de qualidade realizados em todo o país. E dessa

forma, a primeira decisão foi que seriam documentários no formato TV de

52 minutos, com temática ampla, aberta, e a montagem de um circuito

nacional de televisão a partir da frágil rede TV Cultura já existente e tendo

como alavanca o próprio programa. Ou seja, um programa que

interessasse muito tanto aos produtores independentes quanto à TV, que

fosse bom negócio para ambos. E nessa ocasião percebem que a carta

que poderia superar as debilidades do programa da TV Cultura era o

fomento federal, possível de ser garantido imediatamente usando os

recursos previstos para a extinta TV Cultura e Arte.

E autobiografa que as contas foram feitas, o orçamento para a

realização de um documentário em cada Estado da Federação, orçamento

adequado (cerca de cem mil reais). Capaz de sustentar um bom produto. E

que discutindo as distantes possibilidades do binômio coprodução/rede,

chegaram à conclusão que as emissoras da rede deviam ser coprodutoras

minoritárias. Nessa perspectiva, Borgneth propôs que cada emissora

ficasse responsável pela realização de um programa e cobrisse 20% do

seu custo, os restantes 80% seriam cobertos pelos recursos federais.

Ali estava o germe do que passamos a chamar a mágica

do negócio: uma emissora pública, carente de

programação e de dinheiro para produzir ou comprar essa

programação, arca com um quinto do custo de um

programa, podendo ser em serviços, e recebe em troca 27

programas para a sua grade (SENNA, 2011).

E explica que o número 27 se referia aos estados da federação,

mas esse princípio se mostrou elástico nos anos seguintes, o que foi

exemplificado pelo DOCTV Brasil IV, de 2008/2009, quando foram

produzidos 55 documentários. O autor afirma que esse aspecto do bom

negócio para as emissoras foi fundamental para futura a adesão da

Conferência das Autoridades Audiovisuais e Cinematográficas Ibero-

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americanas – CAACI ao DOCTV IB (DOCTV Ibero-América), e à

internacionalização do programa, o que futuramente incluiria o DOCTV

CPLP.

4.3.3) Em marcha

Senna revela que o projeto inicial foi desenhado antes que

fevereiro de 2003 terminasse – e destaca o adjetivo inicial porque o

DOCTV se desenvolveu como desdobramentos e ampliações desse

desenho original, e que nenhuma edição repetiu a anterior, houve

inovações a cada edição. Em março o projeto foi apresentado e discutido

com futuros parceiros, com atuação presencial do Ministro Gil e do

Secretário Executivo Juca Ferreira, e de negociações internas, no MinC e

em outros órgãos intergovernamentais. Devido à pressa de começar a

governar, deviam fazer negociações políticas intensas, já que a operação

em curso incluía parceria entre o Governo Federal e Estados governados

pela oposição. E Senna prossegue em demonstrar evolução cronológica

que materializa o desenho inicial do programa:

Em março de 2003 foram assinados convênios de cooperação do MinC com a TV Cultura e com a Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais – ABEPEC. Em abril as conversações foram focadas na Associação Brasileira de Documentaristas – ABD, acertando-se os parâmetros da colaboração com a produção independente. Em maio, aconteceu uma Oficina de Planejamento Executivo com os parceiros, em junho, o lançamento do edital convocando a produção independente e o início da instalação dos Pólos Estaduais, outro aspecto inédito do projeto, casulos regionais operados em conjunto pelos canais de TV e pelos documentaristas (SENNA, 2011).

Orlando Senna, então, demonstra que a primeira edição do

programa foi coordenada por Mário Borgneth, cuidando da TV (rede,

distribuição), e por Paulo Alcoforado (também ex-aluno, e liderança

indiscutível entre os estudantes no instituto Dragão do Mar, no Ceará).

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Cuidando das ABDs (Associação Brasileira de Documentaristas) e da

produção, em um momento convergente para a montagem dos pólos

estaduais. A essa altura, com a designação oficial de fomento à produção e

teledifusão do documentário brasileiro, em movimento convergente para a

montagem dos pólos estaduais, a parceira DOCTV Brasil se organizou em

uma força de trabalho com funcionários do MinC, da TV Cultura e da

ABEPEC. E dessa forma, o cineasta revela que um dos problemas é que

não existiam Associação Brasileira de Documentaristas em todos os

estados e o programa teve de estimular a criação delas onde não existiam,

sendo um fator crucial para que a ABD em todos os Estados se

transformasse em uma entidade realmente nacional. Mário Borgneth teria

enfrentado o mesmo problema, já que a rede ABEPEC não cobria todos os

estados, levando-o a dedicar-se a ampliar a rede. Para Senna, a sedução

do programa, tanto sob o aspecto cultural (diversidade, regionalização,

integração) como no aspecto nacional (programação e baixíssimo custo),

sustentou a adesão de emissoras que não estavam na ABEPEC,

compondo uma rede integrada por 20 Estados. Na primeira edição, e por

todas as 27 unidades da federação na segunda edição. Como aconteceu

com a ABD, também a rede pública de televisão alcançou dimensão

nacional a partir do DOCTV.

4.3.4) Conteúdo

E demonstra que a partir de outubro de 2003, após a seleção de

projetos por comissões estatuais, teve início a produção de 26

documentários inaugurais – com o modelo já aberto à produção de mais de

um documentário por estado, a depender da disponibilidade das emissoras

públicas locais. A estreia do programa aconteceu em abril de 2004 e essa

última etapa da primeira edição consistiu em garantir a coesão da rede e

completar o processo de implantação, com a possibilidade de ajustes e

procedimentos que só a prática é capaz de dar. Prática que também

ratificou a consciência que estávamos laborando em um projeto aberto a

correções e acréscimos, uma construção contínua (SENNA, 2011). Já na

segunda edição, 2004/2005, foram acrescentadas mais duas oficinas,

depois outra, chegando-se ao formato atual, com oficinas de planejamento

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estratégico, desenvolvimento de projetos, formatação de projetos e

desenho criativo de produção.

4.3.5) Carteiras estaduais

E ainda, revela que durante a segunda edição, completou-se a

implantação dos polos estaduais e aconteceu um salto vigoroso: as

carteiras especiais, que proporcionaram um aumento de quase 50% na

quantidade de programas, passando dos 26 documentários iniciais para 35.

Alguns Polos Estaduais se dispuseram a produzir outros documentários,

além dos que eram dedicados a cada Estado pela carteira nacional, com

recursos financeiros de empresas públicas e privadas nacionais. Assim,

foram criadas as carteiras especiais, produções estaduais seguindo

rigidamente os parâmetros da rede e somando-se às produções do

primeiro formato, da coprodução Governo Federal/Governo Estadual. As

carteiras especiais se espraiaram por uma série de unidades federativas

brasileiras e, dessa forma, produziram por conta própria cerca de 40

documentários nas quatro edições do DOCTV Brasil, injetando uns 5

milhões de reais em investimentos diretos na produção audiovisual

brasileira.

E menciona que dentre as numerosas interfaces políticas vale

mencionar como exemplo a muito delicada articulação do governo Lula

com o governo tucano oposicionista de São Paulo para concretar a

cooperação com a TV Cultura e a criação de uma carteira especial paulista.

O que resultou na carteira especial mais forte, o que é natural sendo São

Paulo, com a produção de 17 documentários integrados a um programa

federal de teledifusão. E que esse cerzimento político, igualmente delicado

e complicado, também teria sido capítulo fundamental na implantação do

DOC TV Ibero-americano e no DOCTV CPLP.

4.3.6) Internacionalização

Quanto à internacionalização, Senna demonstra que a ideia da

expansão continental do programa estava germinando desde 2004 nas

reuniões da coordenação do DOCTV Brasil e da equipe da Secretaria do

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Audiovisual/MinC. Em fins de 2004, a Fundación del Nuevo Cine latino-

Americano se somou ao projeto e seu presidente Gabriel García Márques o

apadrinhou, dando declarações favoráveis à iniciativa, citando o êxito das

edições brasileiras e chamando a atenção dos governos e do continente.

Em 2005 o projeto foi aprovado pela CAACI como seu segundo programa

de integração audiovisual dos países ibero-americanos, fazendo par com o

Ibermedia. A aprovação foi dificultosa e a implantação mais ainda, a

Espanha achava que o programa brasileiro ia sobrecarregar as obrigações

da CAACI. Não obstante a isso, a vontade da maioria dos países de

realizarem o projeto prevaleceu, e foi constituída uma unidade técnica para

cuidar da nova interface da entidade e decidido que a primeira edição seria

coordenada pelo Brasil. Dessa forma, foi criado o fundo internacional, o

Fondo DOCTV, com participação inicial de Argentina, Bolívia, Brasil,

México e Venezuela e o custo de cada documentário fixado em 70 mil

dólares. Para Senna, o embate político com os espanhóis custou a

ausência de documentários da Espanha, como componentes da rede

DOCTV, a rede de teledifusão bicontinental que se constituiu. Vencidos os

percalços, a formatação e a realização do primeiro DOCTV Ibero-

americano aconteceram em 2006/2007, com a junção de forças da

coordenação brasileira, da Unidade Técnica da CAACI e da Fundación del

Nuevo Cine Latino-Americano.

Assim o então Secretário do Audiovisual demonstra que esse

desenho adaptava o programa brasileiro a um cenário internacional, com a

materialização de uma rede multinacional, um fundo composto por diversos

países (cumprindo o papel do MinC no DOC TV Brasil) e organização de

polos nacionais com representação da produção independente, emissoras

públicas e órgãos gestores do audiovisual. E também as oficinas de

planejamento estratégico e desenvolvimento de projetos. Porém reconhece

que a articulação de países para uma empreitada comum de produção e

teledifusão foi consideravelmente mais complexa que a montagem do

projeto no Brasil. E que o mais difícil teria sido compatibilizar os

mecanismos jurídicos nacionais aos parâmetros do DOCTV, a busca de

caminhos e atalhos jurídicos em cada país. Outra dificuldade teria sido

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sistematizar a distribuição via satélite, a coordenação teve de testar e

contratar satélites e cada rejeição era um problema, as empresas

pressionavam forte (SENNA, 2011). E tinha ainda a questão da

legendagem dos documentários em dois idiomas e outros

pequenos/grandes detalhes que apenas ratificavam que o que estava

sendo feito era inédito, que estávamos nos movendo em um continente que

pela primeira vez construía uma rede de emissoras de treze países,

enfrentando as assimetrias de Estado e de mercado e as dessemelhanças

de culturas audiovisuais (SENNA, 2011).

4.3.7) Língua Portuguesa

Já a ideia de um DOCTV dos países lusófonos, que

objetivamente interessa às finalidades dessa pesquisa, segundo Orlando

Senna começou a ser trabalha em 2004, através de inúmeros encontros

com governos e produtores desses países. E que inicialmente, os

produtores e cineastas preferiam um programa de ficção e defenderam

muito essa opção, que também contava com a simpatia das autoridades

cinematográficas africanas. E que chegou a ser desenhado um projeto de

ficção que utilizaria, em parte, os mecanismos de produção do DOCTV IB,

intitulado África Fic: realização de oito filmes, um por país, que seriam

exibidos originalmente em salas de cinema e em seguida constituiriam uma

série de TV. Mas afirma que um tempo depois voltou-se a proposta de um

DOCTV, como reflexo do êxito dos programas brasileiro e ibero-americano,

por existir um formato e um modelo de negócio testados e comprovados

que respondiam às intenções e necessidades de intercâmbio e integração

audiovisual da comunidade lusofalante. A formatação seguiu a mesma

linha das anteriores: concursos públicos, oficinas, rede, fundo e

coprodução entre o fundo e as emissoras (cada documentário com

orçamento de 50 mil euros). As negociações duraram quatro anos,

bilateralmente e no âmbito da CPLP. E seus protagonistas tiveram de

enfrentar duas dificuldades: as relações ambíguas entre Portugal e os

países africanos lusófonos, resquícios do colonialismo de séculos que só

findou recentemente; e, outra vez, o ineditismo, o fato de ser novidade para

todos uma ação de cooperação audiovisual (cultural, tecnológica e

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negocial) entre os novos Estados africanos e asiáticos lusófonos, o Brasil e

Portugal. E também havia a questão da compatibilização jurídica, nesse

caso envolvendo Estados de quatro continentes (América, Europa, África e

Ásia). As tratativas chegaram a bom termo em 2009, na gestão do ministro

Juca Ferreira e do Secretário Audiovisual, Silvio Da-Rin.

E conclui que a primeira edição do DOCTV CPLP, com nove

documentários, foi exibida no segundo semestre de 2010 e ultrapassou o

número de membros da CPLP. Participaram do programa os oito países da

CPLP (Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal,

São Tomé e Príncipe e Timor Leste) e também a China, representada pela

região Administrativa Especial de Macau-RAEM, que tem status político e

autonomia semelhantes a Hong Kong. Macau com quase um milhão de

habitantes, fala português e chinês mandarim e o canal de TV em

português que aderiu ao projeto o fez alegremente, celebrando a

viabilização dessa programação para seus telespectadores e também o

fato de ser aceita pela comunidade lusófona, de ser integrada, mesmo

sendo um pequeno enclave linguístico. E cita como outro caso instigante a

participação do Timor-Leste, país transcontinental entre a Ásia e a

Oceania, com pouco mais de um milhão de habitantes, colonizado por

Portugal até 1975 e vítima de uma invasão sangrenta da Indonésia que foi

superada em 2002. E revela a sensação de pertencimento que alegrou os

macauenses também soprou no coração dos timorenses, construtores de

um Estado que na ocasião tinha 8 anos de idade (atualmente 15 anos).

Por fim, Senna demonstra que a segunda edição desse

programa tetracontinental, o DOCTV CPLP II, começou a se tornar

realidade em julho de 2010, quando a VII Reunião de Ministros da Cultura

da CPLP aprovou sua implementação e execução e a disposição de evidar

todos os esforços para a contribuição financeira deste programa por parte

dos Estados membros.

4.4) DOCTV CPLP e CPLP AV – relato de experiência.

Dando continuidade à realização dos diálogos-entrevistas com

os ditos protagonistas, às narrativas fundamentais para a compreensão do

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universo que envolve o objeto dessa pesquisa, cabe destacar a

contribuição de Henrique Andrade, que atuou como Coordenador da

Unidade Técnica do DOCTV CPLP, como também da linha DOCTV CPLP

II no programa CPLP AV. A entrevista foi realizada via Whatsapp, em

12/06/17, mediante a troca de áudios em tempo real. E a princípio,

seguindo aquele mesmo script de questões-base enviadas no e-mail

coletivo anteriormente citado. E segundo Andrade tanto o DOCTV IB

quanto o DOCTV CPLP, iniciativas respectivamente voltadas para América

Latina e África, correspondiam às prioridades internacionais definidas pelo

governo Lula, em particular o MERCOSUL e a CPLP.

E Andrade revela que o DOCTV CPLP foi coordenado

concomitantemente por Brasil e Portugal, sendo que a unidade técnica, que

era a equipe que tocava o programa junto com o secretariado executivo da

CPLP, funcionava em Salvador e em Lisboa. Em Salvador ela funcionava

no IRDEB, coordenada pelo próprio. Em Lisboa funcionava no Instituto de

Cinema e Audiovisual de Portugal, o ICA-PT. Em sua vivência Henrique

Andrade considera que a CPLP tem pouquíssimos projetos em

colaboração. Na época do DOCTV CPLP, o técnico do programa chegou a

ouvir de funcionários da CPLP, em Portugal, que o DOCTV CPLP era a

primeira ação de grande envergadura coordenando todos os países da

CPLP em prol de um projeto comum.

E Andrade menciona que a volta de Juca Ferreira ao MinC como

ministro, em 2015, relaciona-se também com a retomada do DOCTV

CPLP. Em sua nova edição, o programa denominado CPLP audiovisual

(vide: http://www.pav.cplp.org), foi diferente porque foi dividido em três

linhas: 1) DOCTV, 2) FICTV e 3) Nossa Língua; que na ocasião da

entrevista estava em andamento a exibição dos filmes na TV Brasil, às

segundas-feiras, às 23 horas. Segundo Andrade, o orçamento do DOCTV

CPLP foi de um milhão de euros, e o programa CPLP audiovisual contou

com o investimento de 3.230.928 euros. Esses recursos foram aportados

dos países membros para a CPLP, e foram geridos-executados a partir da

CPLP, através de sua secretaria executiva. No primeiro programa Brasil e

Portugal entraram com 50% dos recursos cada um. Já no CPLP

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Audiovisual a participação do Brasil foi bem superior. Andrade considera

que Portugal, que na época passava por uma crise econômica grande,

contribuiu com 500 mil ou 1 milhão de euros, o restante do recurso, mais

de dois milhões de euros vieram do MinC do Brasil. Sendo que os recursos

aportados no primeiro programa, meio milhão de euros, foram aportados

através da Diretoria de Relações Internacionais, espécie de braço do

Itamaraty no MinC, cujo diretor é um Diplomata.

Além disso, Andrade reconhece que no primeiro DOCTV CPLP o

Itamaraty foi de grande ajuda, inclusive para abrir os caminhos de

comunicação e conversa com Portugal e demais países de língua

portuguesa. E que inicialmente havia muita apreensão na SAV do MinC

quando resolveram executar o DOCTV CPLP, porque não se sabia qual

seria a reação de Portugal a esse projeto. Isso porque na época do DOCTV

Ibero-América, ele foi pensado para acontecer no âmbito dos países da

América Latina com participação de Portugal e Espanha. Depois da

primeira edição o nome do programa mudou e hoje é DOCTV Latino

América, porque na primeira edição Espanha e Portugal não participaram,

foram a todas as reuniões, mas não puseram recursos, nem realizaram os

concursos, e nenhuma ação do programa nem em Portugal nem Espanha.

Na época se imaginava que Portugal não tinha interesse na América latina,

mas apenas no Brasil, e que a Espanha via com maus olhos um projeto

brasileiro direcionado a outros países latino-americanos, área de forte

influencia cultural, diplomática, espanhola. Mas, por fim, a história do

programa DOCTV latino América tornou-se extremamente bem sucedida,

já em sua sexta edição. E afirma que os outros países latino-americanos

que tem participado do programa, abraçaram o programa e se apropriaram

dele. A Coordenação do Programa recebe recursos de vários dos países

participantes, não de todos, porque nem todos os países tem dinheiro para

aportar, mas a execução, a coordenação de cada edição do programa é

itinerante, e é feita cada edição por um novo país. Já foi feita por

brasileiros, argentinos, colombianos, chilenos, etc.

Mas, retomando ao DOCTV CPLP, confessa que no inicio havia

uma insegurança, por parte de Portugal, se o programa seria efetivamente

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realizado, e que se conseguiria levar o programa até o fim. E celebra que

na reunião de encerramento feita em Lisboa, a convite do Ministério da

Cultura de Portugal, foi prazeroso ver os parceiros, os portugueses, tirarem

o chapéu e parabenizarem o Brasil por ter conseguido levar o programa até

o fim, porque a incredulidade sobre o sucesso dele era muito grande

(ANDRADE, 2017). O coordenador técnico do programa DOCTV CPLP

avalia que essa primeira edição do programa teve um impacto importante

em alguns dos países que participaram. Alguns são extremamente pobres,

é o caso da Guiné Bissau. Timor Leste e Angola eram países que tinham

saído de situação de guerra muito recentemente.

Para ilustrar a importância desse programa para o Timor Leste,

Andrade compartilhou que o Coordenador do Polo Nacional de Timor (um

Secretário de Estado, da Educação), afirmou que o documentário realizado

em Timor Leste para o DOCTV CPLP foi o primeiro documentário realizado

no país em uma língua nacional, que não era o português, nem o tétum - a

língua mais falada no Timor, já que o português quase desapareceu em

Timor. Mas esse documentário foi realizado em uma língua falada no

interior do país que resgatava uma tradição religiosa muito antiga, e que

havia muito anos sem poder ser exercida por conta da repressão da

dominação indonésia. E esse foi o primeiro documentário realizado em

Timor Leste depois da independência. Da mesma forma, em Cabo Verde

que, segundo Andrade, é um país a frente dos demais PALOP em muitos

aspectos, especialmente no aspecto cultural; Cabo Verde não tinha uma

autoridade audiovisual, e eles terminaram o programa com a ideia de

implementar uma autoridade audiovisual no pais. E quando na

implementação do CPLP audiovisual, em 2015, percebemos que acabou

não sendo implementado, mas Cabo Verde participa de forma bem mais

ativa que na primeira edição (ANDRADE, 2017).

Quanto ao CPLP AV, Henrique Andrade corrobora que quem

forneceu os recursos para o programa CPLP audiovisual foi a ANCINE.

Não com recursos do MinC propriamente, mas esses recursos vieram do

Fundo Setorial do Audiovisual. E cita a conquista política do setor

audiovisual atualmente no Brasil, a partir da Lei da Obrigatoriedade do

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Conteúdo Nacional nas TVs a Cabo (Lei 12.485 sancionada pela

Presidenta Dilma em 12/09/2011); e também com a criação do Fundo

Setorial do Audiovisual que recebe recursos do imposto sobre propaganda

nas TVs a cabo e nos cinemas. E o FSAV, argumenta Henrique Andrade,

sem dúvida nenhuma, é a maior fonte de recursos que existe na área da

Cultura no país, desde que ele foi implementado (ANDRADE, 2017). O

FSAV11 teria sido lançado como um grande programa por Dilma Rousseff,

chamado Brasil de Todas as Telas, em 2010-2011.

Quanto à questão do intercâmbio cultural entre o Brasil e esses

países, Henrique Andrade menciona que uma percepção que teve,

especialmente quando trabalhou no DOCTV CPLP, foi de uma situação

bizarra: em primeiro lugar porque existe uma conexão forte ainda entre

Portugal e os outros países de língua portuguesa, com exceção do Brasil.

E que um fator que unifica muito esses países é a própria língua

portuguesa, porque a sintaxe do português desses países é praticamente a

mesma, e é diferente da sintaxe do português do Brasil. O português

escrito é igual em todos os lugares, mas o falado não é. E Andrade

também reconhece que a presença cultural do Brasil em Portugal e nos

países africanos é enorme, e que isso se dá principalmente e quase

exclusivamente por causa dos programas de TV brasileiros, as novelas da

TV Globo e mais recentemente da TV Record nesses países. Além da

presença unânime em quase todos esses países da IURD. Ou seja,

Andrade constata que há uma presença cultural do Brasil nesses países, e

o inverso não é verdadeiro.

Quanto à recepção do programa, Andrade afirma não ter

notícias quanto à audiência do programa DOCTV CPLP, nesses países, e

nem no Brasil. Mas afirma que o resultado mais importante da atuação

11 NOTA: FSAV – categoria específica do FNC, destinada ao desenvolvimento da indústria do audiovisual no Brasil – instituído pela lei 11.437 de 2006 – seus recursos vem da arrecadação da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – CONDECINE e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações – FISTEL, tendo chegado a 84 milhões de reais em 2011. Os recursos do FSAV são distribuídos em 4 linhas: a) produção independente de filmes de longa metragem brasileiros, b) Produção independente de obras audiovisuais para TV, c) compra de direitos de distribuição de longa-metragens, d) distribuição de filmes de longa-metragem brasileiros em salas de cinemas.

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cultural do DOCTV CPLP, por menor que tenha sido, é a possibilidade do

intercâmbio audiovisual entre os países. Em seus próprios termos:

A TV pública portuguesa, a RTP está presente em todos os países africanos, existe até um canal internacional da RTP, chamado RTP África. Por sua vez, a TPA, TV publica de Angola, também tem um canal internacional, TPA internacional, que está presente nos outros países africanos. Mas você não vê em nenhuma TV à cabo brasileira essa TV, nem mesmo da RTP de Portugal. Dependendo da rede de TV a cabo pode ser que tenha a RTP no Brasil, mas é mais comum encontrar a SIC (Sociedade Independente de Comunicação) que é uma TV privada portuguesa, que tem um perfil mais parecido com o da TV Globo, do que de uma TV pública. Então, você tem uma presença de Portugal forte nas ex-colônias, exceto Brasil. Alguma atuação de Angola em outros países africanos. Tem canais de TV de Moçambique que são vistos em Angola, mas o intercâmbio entre os países africanos é muito pequeno, e o Brasil não vê quase nada de conteúdo audiovisual ou qualquer outro conteúdo cultural produzido nesses países (ANDRADE, 2017).

E Henrique Andrade confirma, ainda, que nos dois programas

foram feitas oficinas de capacitação dos realizadores dos projetos

premiados, escolhidos nos concursos nacionais. No primeiro programa a

oficina teria sido em Moçambique, em uma localidade próxima a Maputo; e

no segundo programa foi feita em Óbidos, em Portugal. Além disso, foi feito

no programa CPLP Audiovisual uma oficina inédita, de teledifusão, que no

primeiro programa não havia sido feita. Como também uma linha do

programa chamada Nossa Língua, que consistiu em reunir documentários

que já existiam nos vários países para exibir em rede. A ideia era conseguir

quatro documentários de cada país. Mas não se conseguiu quatro

documentários em todos os países, porque a produção de documentários

nesses países é muito diferente uns dos outros. E que em Angola e

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Moçambique a produção é maior. No Brasil e em Portugal a produção de

documentários já é mais sólida. Mas nos outros países essa produção é

muito incipiente, então houve uma dificuldade em conseguir os títulos em

Guiné Bissau. Dois dos títulos escolhidos eram filmes realizados por

produtoras portuguesas em Guiné Bissau. Vários dos filmes do primeiro

DOCTV CPLP foram escolhidos pra compor a carteira de cada país porque

não haviam títulos suficientes, houve uma dificuldade enorme de encontrar

títulos na Guiné equatorial. Mesmo Timor não completou os quatro títulos

da carteira.

Henrique Andrade reafirma que o primeiro programa DOCTV

Ibero América foi coordenado por Mário Borgneth e Paulo Alcoforado. E

que Paulo Alcoforado foi quem tomou a frente da implementação do

primeiro programa DOCTV CPLP, na SAV no MinC. E da mesma forma,

Paulo Alcoforado foi uma figura muito importante na execução do CPLP AV

porque na ocasião ele ocupava um cargo diretamente relacionado à

execução dos recursos do FSAV. Foi ele quem garantiu a rubrica da

disponibilização desses recursos do FSAV para o CPLP audiovisual, e que

foi feito novamente sob a coordenação geral do Mário Borgneth, do

primeiro programa.

E questiona retoricamente: o que muda do primeiro para o

segundo programa? O primeiro era apenas o DOCTV: formação dos pólos

nacionais com o MinC e TV pública em cada país; oficina executiva de

formação desses executivos dos pólos nacionais, para a sistemática do

programa; a realização dos concursos junto com os pólos nacionais, e a

CPLP, o secretariado executivo da CPLP, nos estados membros; oficina de

formação dos ganhadores dos projetos e o acompanhamento passo-a-

passo da execução da produção dos projetos. O que Andrade considera

importante na sistemática do DOCTV, porque na oficina de formação, na

oficina executiva, já tem um cronograma fechado, até da exibição dos

programas já produzidos, dessa forma, a produção dos programas

obedece a um cronograma rigoroso, porque se houver atraso desanda o

programa todo, até porque o recurso do orçamento do programa é fechado,

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e se houver atraso na execução do programa, não fecha, porque vai ficar

sem dinheiro, com os custos de manutenção da unidade técnica, etc.

No CPLP AV o recurso disponibilizado pelo Brasil ao

secretariado executivo da CPLP para a execução do programa, aumentou

muito, ele mais do que triplicou, como vimos: de 1 milhão de euros para

pouco mais de 3 milhões de euros; e isso permitiu que ele fosse

desdobrado em três linhas. A linha Nossa língua, exibição de programas de

documentários já existentes, funcionava como uma espécie de

programação previa a exibição dos documentários e filmes de ficção

enquanto estavam sendo produzidos, preparando o público, o espectador

dessas tevês publicas para a exibição do programa. E as outras duas

linhas: DOCTV CPLP II, nos mesmos moldes do primeiro, em que cada

filme recebeu 50 mil euros. E FICTV CPLP, através do qual quatro países

que produziram telefilmes de ficção: Brasil, Portugal, Angola e

Moçambique, mediante o aporte de 150 mil euros; e os outros cinco países

(dessa vez Macau não participou, mas a Guiné Equatorial participou)

receberam o recurso de 40 mil euros para elaboração de roteiros de

projetos de telefilmes de ficção para uma próxima edição do programa

CPLP audiovisual.

Questionado como avaliava os resultados do programa nesses

países onde foram exibidos os filmes, Andrade afirmou que desconhece e

não crê que exista nenhuma maneira de apurar o impacto da exibição

desses programas nos países membros da CPLP, e que mesmo no Brasil

essa informação inexiste. E acredita que a TV Brasil possa ter alguma

informação sobre a audiência aqui no Brasil, mas a própria TV Brasil,

mesmo na época do primeiro DOCTV CPLP não dava muita importância ao

programa. O que de alguma forma é demonstrado pelo horário escolhido

para a exibição dos filmes. No primeiro programa DOCTV CPLP até que foi

melhor do que agora, mas 23 horas de segunda-feira não é um bom

horário. E relata que a própria RTP em Portugal também não exibiu esses

filmes, esses documentários, num horário muito bom, era depois da meia

noite, na segunda-feira em Portugal, um horário péssimo (ANDRADE,

2017). E acredita que esses filmes tiveram um pouco mais de prestígio na

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grade exibição dos países africanos. De qualquer forma, o coordenador do

DOCTV CPLP afirmou não ter informação sobre qual é o público que tem

acesso a TV nesses países, e mesmo à língua portuguesa pra poder

assistir esses filmes. Nesse sentido, ao considerar como a diversidade

linguística inerente ao espaço da CPLP se fez presente nessas obras

audiovisuais, Henrique Andrade afirma que:

Nem todos os filmes do primeiro programa eram falados

em português, na verdade, o único filme do primeiro

programa DOCTV CPLP falado exclusivamente em

português era o documentário angolano. O documentário

brasileiro não tinha a língua portuguesa, era um

documentário sobre presos estrangeiros em penitenciárias

no estado de SP, então você ouvia todo tipo de língua ali:

inglês, africâner, espanhol, italiano, menos português. O

documentário de Portugal era sobre migrantes de Cabo

Verde, tinha algum português, mas a maior parte era

falada em crioulo. O documentário de Cabo Verde era

falado em crioulo. O da Guiné Bissau era falado em crioulo

e em algumas línguas nacionais da Guiné Bissau. O de

Moçambique era todo falado numa língua de Moçambique

chamada chope; o de Timor Leste era de uma língua do

interior que nem era da língua Tétum. E o de São Tomé e

Príncipe era falado também em um dialeto próximo do

português, mas que não era propriamente português, uma

espécie de português medieval até, enfim. E no atual

programa os filmes da Guiné Equatorial são falados ou em

língua nacional ou em espanhol porque eles efetivamente

não falam português (ANDRADE, 2017).

Quanto à transversalidade da atuação do MinC e MRE através

do programa, Henrique Andrade reconhece que no DOCTV CPLP o

Itamaraty apoiou bastante, mas não mais do que isso. Mesmo a relação

com os Diplomatas brasileiros em Lisboa, foi pequena. Nos países

africanos foi grande, na época do primeiro programa o apoio da embaixada

do Brasil em angola foi fundamental. A embaixada do Brasil em

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Moçambique também foi grande parceira, ajudou bastante. O de Angola foi

essencial porque as relações com Angola foram muito difíceis, tanto no

primeiro quanto no segundo programa.

Questionado sobre como via a realidade sociocultural e política

desses países, e como o programa possivelmente se relaciona com isso,

Andrade afirmou:

As dificuldades regionais são muito grandes. Alguns desses países são extremamente pobres. A Guiné Bissau sofreu um golpe de Estado em 2015, e eles estão em crise institucional sem resolver os problemas do golpe de 2015 até hoje. Eles estão praticamente sem governo desde 2015. O país mais organizado é Cabo Verde, que vem até conseguindo por agora acordos importantes com a União Europeia. Moçambique está tendo uma instabilidade muito grande, com a possibilidade até de uma Guerra Civil. Angola é uma ditadura. Guiné Equatorial outra ditadura das piores da África. São Tomé e Príncipe é um pais muito pobre com 200 mil habitantes. Timor Leste é um país recém saído da guerra, tem muita ajuda internacional, e é um dos países que está com a situação financeira até melhor. Angola e Guiné Equatorial estão em grave crise porque dependem essencialmente do petróleo e com a queda do preço do petróleo eles ficaram em situação econômica muito ruim (ANDRADE, 2017).

E, por fim, quanto à relação do Brasil com a CPLP, Andrade

considera que em todo seu tempo de convívio com a CPLP e de atuação

nesses dois programas: DOCTV CPLP e o CPLP AV, o que primeiramente

considera é que CPLP é um organismo fraco, não goza de muito prestígio

e nem apoio, mesmo no Brasil. E a atuação do Brasil para a CPLP é

considerada quase nula, com exceção do DOCTV CPLP, que teve impacto

enorme na CPLP. Assim, conclui que a explicação para o fato desses dois

programas, DOCTV CPLP, e o CPLP AV, serem os maiores programas já

realizados no âmbito da CPLP na área da cultura, está no fato da origem

desses programas ser a área do audiovisual, mesmo dentro do MinC. Os

ministros da Cultura Gilberto Gil e Juca Ferreira encamparam essas ações,

mas elas eram de iniciativa do setor audiovisual.

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4.5) Análise dos dados:

Onde se esgotou a agua se deve dizer: aquabou? Outra

brincriação de Mia Couto, que assim nos convida a retomarmos o fio da

língua portuguesa e das Políticas Culturais do Brasil para a CPLP.

Refazendo tudo, aperfeiçoando o imperfeito, tal como sugere a poética de

Gilberto Gil, retomamos a reflexão que dá origem a esse capítulo: para

compreendermos o sentido de determinado discurso, temos que entender à

questão a qual este procura responder (do filósofo R. G. Collingwood), é

necessário reconstruir o contexto ideológico e conceptual no qual seu titular

está inserido, como mencionado anteriormente. E que desde o início dos

Estudos Pós-Coloniais até a atualidade as questões mudaram porque o

contexto ideológico e conceitual mudou, e segue mudando.

Nesse sentido, não consideramos interessante analisar a

atuação político-cultural do Brasil para a CPLP, especialmente na transição

dos governos Lula da Silva para Dilma Rousseff, a partir do binômio

continuidade-ruptura. Da mesma forma, os relatos de experiências que

foram apresentados como alternativa à dificuldade de acesso a teor de

documentos oficiais, por fim, revelam lugares de anunciação distintos,

assumidos pelos ditos protagonistas, cujas experiências localizam suas

narrativas em diferentes presentes pós-coloniais; e naturalmente não

traduzem toda a realidade da Política Cultural do Brasil para a CPLP. Da

mesma forma, não temos a intenção de equacionar as diferentes

perspectivas coletadas em um denominador comum que simplifique uma

marca definitiva que o Brasil possivelmente deixe em sua relação com a

CPLP. No entanto, a partir dessas informações levantadas nos importa

fazer alguns apontamentos, ou considerações pontuais a partir de

características ou questões consideradas relevantes, e de alguma forma

representadas na atuação político-cultural do Brasil para a CPLP.

Assumimos assim, o conceito de Políticas Culturais como fio condutor

desses apontamentos, além de outras abordagens e fontes, sintetizadas

nos termos a seguir:

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4.5.1) Mudanças

Podemos constatar que houve uma redução na atuação do

Brasil para a África e para a CPLP no governo Dilma Rousseff. Tal como

demonstrado pelo diplomata Paulo Cordeiro Andrade Pinto, a redução do

orçamento da ABC que chegou a 100 milhões de dólares no período Lula,

caiu para 6 milhões na gestão Dilma, fato que incidiu diretamente sobre as

Políticas de Cooperação Internacional do Brasil para a CPLP, que estava, a

princípio, entre as prioridades da Política Externa Brasileira. Da mesma

forma, o depoimento do diplomata José Roberto Almeida, também dá conta

de um histórico marcado por ausências, por exemplo, de repasse da cota

de recursos brasileiros à CPLP e ao ILLP, nesse período; mas por outro

lado, considera que o Brasil conseguiu se mostrar atuante no âmbito

cultural da CPLP, por exemplo: através da participação nas Conferências

da Língua Portuguesa; do desenvolvimento de programas de mobilidade

acadêmica, como o RIPES (UNILAB) e PEC-G; pelas alternativas que o

brasileiro Gilvan Muller, enquanto presidente do IILP, teria criado junto a

União Europeia para levar adiante projetos relevantes como o PPPLE e o

VOC, independente dos furos orçamentários causados pela inadimplência

brasileira ao instituto; pelo CPLP AV; dentre outras experiências que

ocorreram além do âmbito intracomunitário da CPLP, difusas pela própria

natureza da língua.

Dessa forma, consideramos que para questionar a importância

brasileira atribuída à CPLP, ou a dimensão cultural da CPLP, é necessário

considerar o cenário onde essa atuação se dá. Nesse sentido, nos

identificamos com a abordagem de Míriam Gomes Saraiva, no artigo: O

Balanço da Política Externa de Dilma Rousseff: perspectivas futuras?

Nessa publicação a autora defende a ideia de que embora as estratégias e

visões de mundo tenham seguido formalmente em vigor, assim como os

policymakers da Política Externa, o comportamento brasileiro experimentou

mudanças e uma visível redução na proatividade. O Brasil foi perdendo

protagonismo da política global e seus movimentos assumiram um caráter

reativo. E que essa mudança sofreu influencia da conjuntura econômica

internacional e da situação econômica interna, assim como da nova

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dinâmica do processo decisório. E dessa forma, faz-se necessário

considerar que: os cenários internacional e nacional enfrentados pelo

governo Dilma Rousseff foram mais áridos que os enfrentados no governo

anterior. Durante esse período, a crise econômica deu lugar à recuperação

econômica norte-americana e, progressivamente, ao controle da crise por

parte da zona do euro. Essa mudança reforçou a centralidade do G7 e

reduziu os espaços de atuação dos países emergentes no interior do G20

financeiro. A incapacidade da OMC de levar cabo a rodada Doha marcou a

agenda do comércio internacional, e os avanços em termos de formação

de grandes blocos de livre comércio junto com o desenvolvimento da área

Ásia-Pacífico a partir de acordos coletivos e bilaterais dificultaram a

inserção do Brasil na economia internacional. A ascensão da China

introduziu um novo elemento de desequilíbrio e ainda se delineia o impacto

que terá na ordem econômica internacional. A bonança dos altos preços

das commodities exportados pelo Brasil recuou. Na América do Sul, o

governo norte americano seguiu sem uma Política Externa estruturada para

a região, mas o manejo dos fortes traços de assimetria e divergências no

interior da região, em termos de visões sobre política e política

macroecômicas, tornou-se mais difícil. Em termos políticos, embora o

multilateralismo tradicional de base ocidental estivesse em crise, os

emergentes não conseguiram estabelecer uma agenda para a política

global. As crises da Síria e, particularmente da Ucrânia restauraram a

agenda das grandes potências em detrimento dos países emergentes

(SARAIVA, 2014).

Quanto ao cenário econômico interno, esse teria sofrido mais

profundamente os impactos da crise financeira internacional, que

comprometeu o balanço de pagamentos. A média do crescimento do PIB

foi menor que a do governo de Lula e que as médias de crescimento de

outros países emergentes. As contas internas ficaram fora do controle e a

inflação chegou perto do limite estabelecido pelo governo. A conjuntura

econômica teve impacto no campo político: a reeleição foi possível, mas

depois de uma campanha eleitoral que mobilizou e dividiu o país. E quanto

à dinâmica do processo decisório, Saraiva (2014) afirma que na passagem

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do mandato parecia que não haveria mudanças. Mas desde muito cedo as

diferenças começaram a se fazer sentir, ampliando-se no decorrer do

mandato. A diplomacia presidencial e o papel da presidência como

elemento incentivador e equilibrador de diferentes visões de política

externa, que havia acontecido durante o governo Lula, foram abandonados.

A vontade política demonstrada pelo presidente Lula de articular visões

favoráveis à projeção global do país e à construção de uma liderança na

região não teve continuidade. A presidente Rousseff mostrou sua

preferência pela solução de problemas internos, junto com seu pouco

interesse por temas externos, particularmente aqueles que apresentassem

ganhos difusos, não tangíveis em curto prazo.

Portanto, constatamos que essas mudanças (de cenários,

internas e do poder decisório) têm implicações diretas na relação do Brasil

com a CPLP, o que foi claramente expresso na inadimplência da cota

brasileira à CPLP e ao IILP nesse período; mas por outro lado, isso não

significa que a dimensão cultural da CPLP não tenha sido assumida pelo

MRE, MEC, MinC, que já vinham desenvolvendo algumas iniciativas com

certo ritmo. No entanto, nesse primeiro apontamento, por um lado

consideramos a limitações que as ditas mudanças impunham na ocasião,

mas por outro, constatamos que o Brasil se fez presente diante da

dimensão cultural da CPLP nesse período, apesar das restrições que

essas mudanças impunham.

Nesse sentido, o conceito de cultura em Canclini pode ser

acionado pelo potencial que é inerente à cultura enquanto conjunto de

fenômenos que contribuem para a transformação da ordem social,

mediante a representação ou reelaboração simbólica das estruturas

materiais (CANCLINI, 1983). O que, por fim, reafirma a importância das

Políticas Culturais enquanto Políticas Públicas assumidas pelos Estados a

favor da preservação das Expressões Culturais e da Cidadania. Nesse

sentido, diante da necessidade de contribuir para transformar o sistema

social nada favorável, por meio do aprofundamento ou invenção de novas

políticas, as gestões ministeriais de Ana de Hollanda e Marta Suplicy não

foram propícias à revelação de caminhos novos (RUBIM, 2015). Mas,

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apesar dessa perspectiva, houveram iniciativas emblemáticas na atuação

cultural do MRE, MEC e MinC voltadas para a CPLP, no entanto,

restringidas pelas ditas mudanças. Nesse contexto, o programa CPLP AV

revela-se um caso à parte, e uma experiência de Política Cultural por

excelência, como veremos a seguir.

4.5.2) Participação

Partimos da premissa que a base do conceito de política cultural

foi deslocada para a ação articulada entre o Estado e a Sociedade como

um todo, nas suas frações organizadas ou não, desde a década de 80 nos

programas de governos na América Latina. E que uma Política Cultural é

por essência, democrática, e logo, só pode ser construída de forma

participativa. E que o sucesso e sustentabilidade de tais políticas estão

ligadas à capacidade do Estado de fomentar e permitir o envolvimento de

novos atores sociais, além dos governos, como partícipes diretos desse

processo de construção de novos cenários para as Políticas Culturais

(CALABRE, 2008).

Nesse sentido, consideramos que o que há de representativo no

relato da experiência do Portfólio de Perfis de Projeto, por exemplo, é o

conjunto de atores que conseguiu envolver: Sociedade Civil; delegações

dos países membros da CPLP; outros organismos internacionais, como

ONU, PNUD; personalidades internacionais; intelectuais; para

democraticamente construir um Portfólio com os Perfis de Projetos a serem

apresentados à Comunidade Internacional em uma Conferência,

possivelmente assumida por um país com tradição de Cooperação, como a

Noruega. Constatamos que na IV reunião de Ministros da Cultura da CPLP,

ocorrida em Luanda, em 13 e 14/05/05, os ministros felicitaram o MinC do

Brasil pela realização do Seminário Cultura e Desenvolvimento em

Salvador, cujo resultado foi a elaboração do Portfólio de Perfis de Projetos

da CPLP na área da Cultura; nesse encontro de ministros foi adotada uma

resolução que instruía quanto às condições para execução desse

programa. Essa resolução faz menção a um ambiente internacional

favorável ao financiamento de projetos que associam Cultura e

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Desenvolvimento; enfatiza a conveniência do estabelecimento das

parceiras público-privadas no âmbito internacional; e destaca a importância

de projetos específicos de Cooperação na área cultural voltados para a

capacitação de Recursos Humanos, difusão e gestão da informação e

aprofundamento do Intercâmbio Cultural; e decidiram avançar no sentido

da convocação, prevista para 2006, da Conferência Internacional de

Doadores. O que sabemos, por fim, não ocorreu. Mas visto assim,

retroativamente, consideramos relevante a gama de discussões que

permearam o imaginário da Sociedade Civil brasileira e dos demais países

da CPLP, a partir de então: as possibilidades de arranjos internacionais

envolvendo a participação de diferentes atores; além do reconhecimento do

Capital Simbólico inerente a CPLP. Nesse mesmo contexto dava-se início

às discussões que contemplavam a Dimensão Econômica da Cultura; e

paralelamente, iniciavam-se as negociações no âmbito da UNESCO que

desembocariam na Convenção sobre a Diversidade das Culturas; são

exemplos do que antes denominamos, espraiamento de sementes de

ideias e possibilidades inovadoras de Desenvolvimento tendo a Cultura

como eixo. No entanto, na VII reunião de ministros da cultura da CPLP, em

Sintra, em junho de 2010, ainda se manifestava o interesse em agendar

para setembro de 2010, uma reunião técnica para discutir a forma de

operacionalizar o Portfólio de Projetos Culturais da CPLP, ainda na

esperança da realização da Conferência Internacional de Doadores. Mas

os atores e protagonistas em questão já não estavam na cena dos

governos e essa iniciativa refluiu. No entanto, a atuação político-cultural

brasileira para a CPLP atribuiu, desde então, o devido lugar à participação

da Sociedade Civil na formulação das políticas voltadas para a dimensão

cultural da CPLP. Essa característica se faz novamente presente nas

Conferências da Língua Portuguesa, e de forma particular no DOCTV

CPLP e CPLP AV, o que nos permitem configurá-las enquanto políticas-

culturais, ainda que o grau de participação e protagonismo dos agentes

culturais se dê em diferentes níveis em cada uma dessas experiências.

4.5.3) Tranversalidade

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Quanto à transversalidade da atuação político-cultural do Brasil

para CPLP, consideramos o depoimento do Chanceler Paulo André Lima

(2017), segundo o qual devemos considerar que a CPLP tem os órgãos

políticos que são: a Conferência de Chefes de Estado; o Conselho de

Ministros das Relações Exteriores; o Comitê de Concertação Permanente;

as reuniões dos Pontos Focais de Cooperação. Além desses, que são os

órgãos mais centrais da CPLP, tem as reuniões setoriais, que são reuniões

especializadas, que tem certa autonomia de atuação. Para o chanceler

Paulo André Lima, que atua junto ao Secretariado Executivo da CPLP, há o

esforço em construir uma ponte, por exemplo, entre a reunião dos Ministros

da Cultura e a estrutura da CPLP. E que o caso da cultura, não tem sido

difícil respeitar a autonomia de cada setorial e a sua expertise na sua área

de competência, com uma visão geral da CPLP. E afirma que os ministros

das Relações Exteriores não podem mandar nos Ministros da Cultura ou da

Educação, ou da Saúde, mas eles podem dialogar. E da mesma forma,

Paulo André revela que a Conferência de Chefes de Estado apresenta uma

visão muito genérica da CPLP, o que por fim, desemboca numa

incongruência, ou multiplicidade de foros que acaba criando uma

dispersão, o que de certa maneira se reflete no portal da CPLP.

Nesse sentido, citamos a questão da importância da construção

de Políticas Culturais em novas bases, a partir de lógicas operacionais

melhor adequadas às dinâmicas próprias do campo cultural (Jimenéz,

2006). E o diplomata afirma que há o diálogo entre o MinC e o

Departamento Cultural do Itamaraty, apesar de às vezes as percepções

serem distintas. E que esse processo iniciou-se na gestão de Gil, que

também tinha uma visão internacional da cultura brasileira. E conclui, que

entre idas e vindas, não em um processo linear, tem havido

amadurecimento nessas relações interministeriais. Mas que para

avançarmos das formalizações de intenções para ações efetivas falta

recurso e capacidade instalada. E que embora a área internacional do

MinC seja muito bem estruturada, ela tem demanda do mundo todo, não

tem uma área exclusivamente dedicada a CPLP; e mesmo que tivesse,

considera que a interlocução com os outros países é difícil. A

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institucionalidade nos outros países é muito menor, portanto, é difícil

encontrar interlocutores nos outros países para fazer o tema da cultura

avançar (LIMA, 2017).

Nesse sentido, constatamos que a questão da Transversalidade

da Cultura, e a diversidade de possibilidades de abordagens que envolve a

atuação cultural do Brasil para a CPLP, aponta para a necessidade de um

aprofundamento na compreensão em comum quanto ao lugar das Políticas

Culturais na formulação de programas que envolvam o conjunto dos países

que integram a CPLP. E nesse sentido, constatamos que nas relações

político-culturais do Brasil para a CPLP no período Dilma, a vinculação

entre Cultura e Educação é uma constante, tal como demonstrado em

algumas das Políticas de Difusão da Língua Portuguesa: as Conferências

da Língua portuguesa da CPLP; o programa de mobilidade acadêmica,

RIPES, que é capitaneado pela UNILAB; os programas do IILP gestados

pelo brasileiro Gilvan Muller, VOC e PPPLE, enfim. O que, por um lado,

atende à ampliação do conceito de Cultura, e reconhece suas intersecções

com a Educação, mas por outro lado, também pode representar uma

restrição de possibilidades, diante da diversidade das expressões culturais

no espaço lusófono, como também na formulação de Políticas Públicas

culturais inovadoras.

4.5.4) Referência

Consideramos os programas DOCTV CPLP e CPLP AV como

uma Política Cultural brasileira de referência para o mundo, em especial

para o eixo sul, por uma série de razões: sua origem é o movimento do

setor do audiovisual brasileiro, de lideranças que criaram essa alternativa,

participativa e solidária, diante do desafio de se articular uma rede nacional

de tevês públicas, associadas aos produtores independentes e às células

organizativas locais. E esse desenho inicial do programa desdobrou-se

pelo Brasil, América Hispânica, África e Ásia, enquanto uma operação de

rede que readaptou o desenho original do programa ao cenário

internacional. Com a materialização de uma rede multinacional, um fundo

composto por diversos países, organização dos polos nacionais com

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representação da produção independente, emissoras públicas e órgãos

gestores do audiovisual. Além da realização de oficinas de capacitação dos

proponentes dos projetos selecionados. E esse programa foi retomado de

forma redimensionada em 2015, através do CPLP AV; com orçamento

triplicado, o que permitiu ao programa subdividir-se em três linhas: FICTV,

DOCTV CPLP e Nossa língua. No entanto, importante salientar que o

CPLP AV foi viabilizado a partir de recursos aportados predominantemente

pelo Brasil, através do FSAV, que recebe recursos do imposto sobre

propaganda nas TVs a cabo e nos cinemas; além da Lei da

Obrigatoriedade do Conteúdo Nacional nas TVs a Cabo (Lei 12.485,

sancionada pela Presidenta Dilma, em 12/09/2011); ambos marcos legais

atribuíram um lugar de maior prestígio à produção cinematográfica

nacional.

Os elementos afins às políticas-culturais a serem considerados

nesse programa são diversos, no entanto, nos ateremos a uma dessas

características que é o fomento de redes produtivas do setor audiovisual

enquanto alternativa às representações culturais monopolizadas e

hegemônicas, especialmente dos EUA. Nesse aspecto, Canclini aborda

que apesar do crescimento dos estudos sobre cultura, nas últimas

décadas, eles parecem insuficientes diante do avanço da informalidade e

destruição empresarial de Direitos, com a colaboração de governos,

cumplicidade dos partidos e impotência da chamada Sociedade Civil

(CANCLINI, 2016). Nesse sentido, o artigo do professor José Roberto

Severino, denominado Políticas Culturais em Néstor Garcia Canclini:

algumas observações (compartilhado internamente no Grupo de Pesquisa

Território e Identidade na Contemporaneidade, em 2017), demostra como a

preferência pelo consumo cultural doméstico, pela televisão, parecem

manter sua capacidade de sobrevida e renovação. E que o lugar

hegemônico do monetarismo no mercado de bens simbólicos é percebido

em toda a América Latina, com reconfigurações que permitem novos

arranjos, como nas novelas brasileiras e mexicanas. Ou da renovação do

consumo de músicas através de ferramentas digitais controladas por

grandes corporações. Nesse sentido, estudos sobre cultura massiva, o uso

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do tempo livre e da potência política da comunicação via web, não podem

estar desconectados das análises sobre as Políticas Culturais e da inclusão

das formas de ativismo atuais, como o compartilhamento e a cooperação

(SEVERINO, 2017, no prelo).

Nesse sentido, ainda que o impacto desses dois programas seja

pequeno diante da dimensão ocupada pela cultura massiva, tal com

abordado por Henrique Andrade, o resultado mais importante da atuação

cultural do DOCTV CPLP e CPLP AV é a possibilidade do intercâmbio

audiovisual entre os países envolvidos. E nesse sentido o Brasil é

referência quanto à concepção dessa engenharia de produção que vem

permitindo ampliar o leque de narrativas fílmicas, e fortalecer a Diversidade

de representações das expressões culturais que compõem os povos da

CPLP. O documentário do Timor Leste, no DOCTV CPLP, ao qual

Henrique Andrade referiu-se como o primeiro filme produzido pelo recém-

nascido país, trata-se do filme Uma Lulik, de autoria e direção de Victor de

Sousa, de 2010. Na tradição timorense, uma Lulik (casa sagrada) é o

centro, o cordão umbilical entre o passado e o presente. Para os vivos,

uma reserva segura de memória e sabedoria antiga. Para os mortos, o

local onde o tempo não passa, onde a história se renova. Nesse sentido,

trata-se de uma história da grande família timorense, já que boa parte

dessas casas sagradas foram destruídas durante os 24 anos de ocupação

indonésia (CAETANO, 2011). Nesse sentido, o pensamento de Canclíni

acolhe essa perspectiva, ao advertir que as Políticas Culturais promovidas

por Estados e Instituições, que apreendam a Cultura Popular como

tradição, valorizam muitas vezes mais os objetos do que os agentes,

relegando-os a produtores de bens descontextualizados (SEVERINO,

2017, no prelo), o que não acreditamos ser o caso demonstrado em Uma

Lulik.

4.5.5) Protagonismo

De acordo com o Chanceler Paulo André Lima (2017), devemos

considerar que uma coisa é a CPLP enquanto potencial, ou seja, o que a

CPLP pode ser enquanto organismo intergovernamental, que pode ser um

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foro de diálogo e de ações de Cooperação muito intensas. Tanto na área

politica quanto na área de Cooperação stricto sensu, quanto na área de

Promoção da Língua. E que esse potencial já tem sido notado pelos

Estados Observadores que mais recentemente se aproximam da CPLP. O

Chanceler ainda provoca: Será que esses países estão vendo na CPLP o

que não estamos vendo? (LIMA, 2017). Por outro lado, temos a realidade

de Estados muito díspares entre si, e que veem a CPLP com olhos

diferentes, além de esse olhar sofrer alterações ao longo do tempo, ou

seja, a prioridade que a CPLP tem na Política Externa desses países não é

linear e constante. O Diplomata considera que, da mesma forma, a

prioridade dada pela Politica Externa brasileira à CPLP oscila muito, e daí

decorrem as dificuldades em fazer com que esse potencial se torne

realidade. Paulo André Lima argumenta que a CPLP será tanto mais

eficiente, ou se aproximará tanto mais do seu potencial, quanto mais ela

conseguir ser uma plataforma de projeção dos interesses dos Estados-

membros individualmente. E quanto mais esses Estados-membros

entenderem a CPLP como uma plataforma para esses interesses. E que

nesse sentido, o Brasil não tem uma politica consolidada, ou estruturada

para a CPLP, que se prolonga além do tempo, porque não há uma noção

clara de qual o papel que a CPLP tem dentro da Política Externa Brasileira.

Nesse sentido, ela pode ser um instrumento de projeção dos interesses do

Brasil de uma maneira mais geral e em áreas especificas. Em uma relação

custo-benefício favorável, na qual o Capital Político e recursos financeiros

investidos seriam relativamente pequenos em relação ao retorno politico,

não só de capacidade de influência nos países da CPLP; mas caso a

instituição se fortaleça, como uma possibilidade de uma presença dentro

do cenário internacional de uma maneira geral. E no caso especifico da

Cultura há muitas oscilações, às vezes uma série de iniciativas, às vezes

as iniciativas param, devido a uma falta de clareza, ou de uma estratégia

brasileira para a promoção da sua cultura no exterior. Apesar das

iniciativas que seguem sendo feitas, Lima (2017) considera que o Brasil

não tem uma visão clara do que deveria ser uma Política Pública Cultural e

como essa política pode servir e fortalecer a Diplomacia Cultural e as

Politicas Linguísticas. Nesse conjunto de possibilidades, temos fragmentos

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que não conformam o todo, o que é um problema do Estado Brasileiro,

ainda que não exclusivamente dele. Ou seja, o diplomata demonstra que

os governos, os Estados, não são blocos monolíticos, são compostos por

diversas forças, entidades e burocracias que, às vezes, disputam entre si

poder e influência. Dessa forma, o que existe por fim, é o dia-a-dia em que

as coisas vão acontecendo na relação do Brasil com a CPLP, e as

decisões políticas vão sendo tomadas. O Diplomata considera que no

Secretariado Executivo da CPLP, por fim, tem havido a tentativa de mudar

essa característica e construir uma visão mais estruturada. Por exemplo,

na XXII reunião do Conselho de Ministros, que houve em julho, de 2017,

em Brasília, foi elaborada a Declaração sobre a Nova Visão Estratégica da

CPLP: 2016-2016, que tenta sistematizar a atuação da CPLP em todas as

áreas, e dar uma visão de conjunto, mas Lima reconhece que a

operacionalização disso tem muitos problemas, pela própria dinâmica dos

órgãos centrais da CPLP. Como também há o Plano Estratégico de

Cooperação Cultural Multilateral da CPLP e seu respectivo Plano de Ação

(2014-2020), que foi aprovado na VIII Reunião de Ministros da Cultura da

CPLP, em abril de 2012, em Maputo. No entanto, o Chanceler considera

esse plano muito ambicioso por um lado, e pouco realista por outro. Então,

segundo o mesmo, não conseguimos chegar a muita coisa até pouco

tempo atrás (LIMA, 2017).

Nesse sentido, consideramos a perspectiva de Carlos Lopes

(2003), segundo o qual a CPLP é uma espécie de bobo da corte, fácil de

atirar-lhe pedras por o espetáculo não ser de qualidade. Por seus meios

limitados e estrutura burocratizada, é um alvo fácil e identificável do

fracasso da Lusofonia institucional. E que a falta de um conteúdo

econômico determina a fragilidade institucional da CPLP. E que as

agendas políticas, sobretudo em Política Externa, têm ditado as opções

distanciadas de cada um dos países membros. E que as ambições da

CPLP são difusas e demasiado longe da realidade dos meios. Portanto,

para Lopes (2003), a CPLP torna-se um expediente político que não inspira

a Cooperação, e que talvez contribua para um sentimento de desprezo em

relação à Lusofonia oficial. Nesse sentido, Myiamoto (2009) defende que a

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importância concedida pelo Brasil à CPLP é proporcional a que a mesma

desfruta no cenário internacional. Não é apenas em relação à CPLP como

instituição, mas com todos os países que a compõem, a não ser em

momentos específicos. E defende que a atuação do Brasil se restringiu

basicamente ao que historicamente tem feito: aumentar seu poder

nacional, adicionando novos elementos aos seus vetores, seja no plano

político, seja no econômico, negligenciando na maior parte das vezes a

vertente militar. Nessa rota, colaborações implícitas e explícitas – apesar

das oscilações e das conjunturas internacionais – tem sido oferecidas aos

países com os quais se identifica histórica e afetivamente, seja pelos laços

comuns de língua, seja pela composição étnica da população brasileira. No

entanto, importante considerarmos que a CPLP tem perspectivas de novos

alcances, o que é demonstrado pela iniciativa de outros Estados, em

especial da Ásia, de se tornarem observadores associados da CPLP.

5) Considerações finais

Constatamos que o período sobre gestão da presidenta Dilma

Rousseff, 2011 à 31/08/16, corresponde a um tom introspectivo na atuação

brasileira, o que se relaciona com as mudanças conjunturais, internas e do

poder decisório. E que essas mudanças trouxeram implicações diretas

sobre a atuação do Brasil voltada para a CPLP, marcada na ocasião pela

ausência da contribuição da cota brasileira à CPLP e ao IILP. Mas não

obstante a essa ausência, houve uma atuação brasileira voltada para o

âmbito cultural da CPLP nesse período, no entanto, essas experiências

estavam sujeitas às restrições impostas por essas mudanças. O que não

foi o caso da transição do DOCTV CPLP para CPLP AV, cuja implantação

beneficiou-se da situação favorável que o FSAV e a lei 12.485/11

trouxeram ao setor audiovisual brasileiro. País que aportou a maior parte

dos recursos ao Fundo Especial da CPLP, para a implantação do programa

CPLP AV.

Da mesma forma, constatamos a importância atribuída à

participação colaborativa da Sociedade Civil na elaboração das Políticas

Públicas Culturais voltadas para a CPLP: desde a realização do Seminário

Cultura e Desenvolvimento, pelo MinC, em 2004, que teve como resultado

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o Portfólio de Perfis de Projetos; e da mesma forma, na I e II Conferências

da Língua Portuguesa da CPLP, que tiveram como efeito, respectivamente

o Plano de Ação de Brasília e o de Lisboa; os programas PPPLE e VOC

desenvolvidos no IILP, sob gestão do brasileiro Gilvan Muller; como

também o DOCTV CPLP e CPLP AV, configuram-se enquanto Políticas

Culturais por serem arranjos que envolvem a articulação do Estado com a

participação da Sociedade Civil, organizada ou não. No entanto,

consideramos que convém atentar para os diferentes níveis de participação

dos agentes culturais em cada uma dessas iniciativas, desde sua

formulação à implementação.

Quanta à transversalidade da Cultura consideramos que é uma

constante a vinculação entre Cultura e Educação na atuação internacional

do Brasil diante da CPLP, no período em questão, tal como demonstrado

em algumas das Políticas de Difusão da Língua Portuguesa: RIPES, VOC,

PPPLE, Conferências da Língua Portuguesa da CPLP, etc. E que a

diversidade de possibilidades de abordagens que envolve a atuação

cultural do Brasil para a CPLP, aponta para a urgência de um

aprofundamento na compreensão em comum quanto ao lugar e papel das

Políticas Públicas Culturais na formulação de programas que envolvam o

conjunto dos países que integram a CPLP. E inclusive nesse sentido, o

DOCTV CPLP e o CPLP AV se revelam como referência por serem

programas de cooperação audiovisual (cultural, tecnológica e negocial);

cuja origem é uma movimentação do setor do audiovisual brasileiro, de

lideranças que criaram essa alternativa, participativa e solidária, diante do

desafio de se articular uma rede nacional de tevês públicas, associadas

aos produtores independentes e às células organizativas locais. E esse

desenho inicial do programa desdobrou-se pelo Brasil, América Hispânica,

África e Ásia, enquanto uma operação de rede que readaptou o desenho

original do programa ao cenário internacional. Com a materialização de

uma Rede Multinacional, um Fundo composto por diversos países,

organização dos Polos nacionais com representação da Produção

Independente, Emissoras Públicas e Órgãos Gestores do Audiovisual.

Além da realização de Oficinas de capacitação dos proponentes dos

projetos selecionados. O que consideramos configura esse programa

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enquanto uma Política Cultural de referência, pelo conjunto de atores e

metas que integra em uma operação de rede de alcance internacional,

como ocorre no DOCTV latino América e no CPLP AV.

E, por fim, constatamos também que o Plano de Estratégico de

Cooperação Cultural Multilateral da CPLP e seu respectivo Plano de Ação

(2014-2020), adotado a partir da Declaração de Maputo em 2012, como um

avanço formal a favor do aprofundamento de um entendimento comum

quanto à operacionalização da Cooperação Cultural no âmbito da CPLP;

como também, a Declaração sobre a Nova Visão Estratégica da CPLP:

2016-2016, adotado XXII reunião do Conselho de Ministros, em julho de

2017, em Brasília, traduz a intenção de sistematizar a atuação da CPLP em

todas as áreas, em uma visão de conjunto. E que esses marcos legais são

indicativos da importância atribuída a uma relação mais aproximada entre

os povos dessa comunidade e esse organismo, como também de uma

melhor definição das finalidades em comum quanto à Cooperação Cultural

Multilateral, a partir da CPLP. E que apesar desses avanços formais há

uma série de dificuldades de implantá-los no âmbito da CPLP, pela própria

dinâmica dos órgãos mais centrais, e por formalizar intenções que superam

os recursos existentes e capacidade instalada para implementá-las. E que

nesse sentido, o Brasil, por sua dimensão, economia, densidade

populacional, é o país que tem maior potencial de assumir um

protagonismo na CPLP, e assim contribuir na projeção internacional desse

organismo intergovernamental. E que, no entanto, esse protagonismo

brasileiro na CPLP é marcado por oscilações e revela que apesar do

discurso, a importância atribuída pelo Brasil à CPLP em sua Política

Externa é proporcional ao lugar que o próprio organismo e seus países

membros ocupam na cena global. Nesse sentido, faz-se urgente que os

cidadãos brasileiros possam desenvolver uma consciência mais ampla

quanto à importância da representação cultural que o Brasil assume diante

do mundo, e em particular na CPLP. E nesse sentido, as Políticas Públicas

Culturais devem ser assumidas como imprescindíveis para o fortalecimento

da atuação internacional brasileira na CPLP, por sua natureza democrática.

Concluímos, enfim, que uma visão mais aprofundada de como o

Brasil se relaciona com a dimensão cultural da CPLP, exige uma pesquisa

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mais densa que envolva o acesso mais direto a documentos oficiais; a

entrevistas a tantos outros protagonistas; como também a atenção à

recepção desses programas e ações de Cooperação Cultural Internacional

pelas sociedades locais dos países membros da CPLP, ou onde se faça

representada a língua portuguesa. Como também considerar a atuação

internacional de outros ministérios, que não apenas o MinC e MRE e MEC,

em suas complementaridades e tensões na intersecção de suas agendas.

O que traz perspectivas de continuidade e aprofundamento dessa pesquisa

para o desenvolvimento de um olhar mais amplo sobre como o Brasil se

relaciona com a dimensão cultural da CPLP.

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Entrevistas realizadas

Henrique Andrade – Participou do DOCTV III – Brasil; coordenou o Pólo do DOCTV IV no IRDEB, Bahia. Foi o Coordenador da Unidade Técnica do DOCTV CPLP no IRDEB, 2009-2010, e coordenou da linha DOCTV no programa CPLP AV, em 2015.

Entrevista realizada via whatsapp – em 12/06/17

Paulo André Moraes de Lima – Bacharel em Comunicação Social (UFF) e Mestre em Comunicação e Cultura (UFRJ). Diplomata de carreira desde 2000 atuou na área de Difusão e Política Cultural do Ministério das Relações Exteriores entre 2002 e 2005. Na ocasião, colaborou para a elaboração dos comentários do Brasil ao Anteprojeto de Convenção sobre Diversidade Cultural da UNESCO e participou como delegado brasileiro nas primeiras reuniões de negociação da Convenção. Atua na CPLP desde 2010, onde hoje ocupa a função de

Coordenador-Geral da CPLP, vinculada ao Departamento da África do MRE.

Entrevista realizada por WhatsApp em 25/07/17 e 01/08/17

Paulo Cordeiro de Andrade Pinto – Com 39 anos de experiência na carreira diplomática, o embaixador serviu como Subsecretário-Geral Político (África, Oriente Médio e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP), entre 2011-2015. Na Presidência da República, foi Diretor (1995-1997) do Centro de Estudos Estratégicos da Secretaria de Assuntos Estratégicos. Em sua vida diplomática, serviu como: Segundo e Primeiro Secretário na Delegação Permanente junto à ONU em Genebra; como Primeiro Secretário nas Embaixadas em La Paz e Ottawa; como Conselheiro na Missão junto a ONU, onde foi membro de delegação no Conselho de Segurança (1998-1999); como Ministro-Conselheiro nas Embaixadas no México e em Ottawa, dentre outros.

Entrevista realizada por telefone em 22/06/17

Paulo Miguez – Pesquisador em Cultura Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea (UFBA). Atuou como Assessor Especial do Ministro Gilberto Gil e Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, de 2003 a 2005; atual vice-reitor da UFBA. Traz em sua biografia 11 anos de vivência em Moçambique, onde atuou como Diretor Financeiro da Estatal de Telecomunicações, entre 1982-1993.

Entrevista realizada em Salvador, em 09/04/15.

José Roberto de Almeida Pinto – Diplomata de carreira, representante Permanente do Brasil na CPLP entre 2014-2016. Presidiu a I e II conferencias da Língua Portuguesa da CPLP, respectivamente em Brasília e Lisboa, em 2010 e 2013.

Entrevista realizada por telefone em 03/07/17.

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ral

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ral

Inte

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late

ral

CE

Prêm

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Inte

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iona

l no

Bra

sil

Educ

ação

Coop

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ão

Cultu

ral

Inte

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l

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est

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3

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136

Page 137: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

11Bi

late

ral

CE

Prêm

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Cultu

ral

Inte

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iona

l no

Bra

sil

Educ

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Coop

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ral

Inte

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12Bi

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ral

CE

Prêm

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Inte

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l no

Bra

sil

Educ

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Coop

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ão

Cultu

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Inte

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l

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est

udan

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grad

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Áfric

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13Bi

late

ral

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Inte

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Inte

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est

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Inte

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sil

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Cultu

ral

Inte

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l

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a de

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grad

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o (P

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Coop

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Cultu

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Inte

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iona

l

Prog

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a de

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udan

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ênio

de

grad

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o (P

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18M

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Inte

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iona

l

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udan

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grad

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Coop

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est

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de

grad

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Cultu

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Inte

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l

Prog

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udan

tes-

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de

grad

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o (P

EC-P

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Coop

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Inte

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l

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a de

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udan

tes-

conv

ênio

de

pós-

grad

uaçã

o (P

EC-

PG)

Gan

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rica

137

Page 138: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

24Bi

late

ral

CE

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Educ

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Coop

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Inte

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l

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a de

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udan

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pós-

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o (P

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25M

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Inte

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Bra

sil

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Coop

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Cultu

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Inte

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iona

l

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udan

tes-

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ênio

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pós-

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o (P

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PG)

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26Bi

late

ral

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Bi

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Guin

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B

Fina

ncim

ento

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Pol

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terio

r

Espa

ços

Cultu

rais

Rede

de

Cent

ros

Cultu

rais

Br

asile

iros

no

Exte

rior

Man

uten

ção

do C

entro

Cul

tura

l Br

asil-

Moç

ambi

que

Map

uto

Moç

ambi

que

Áfric

aEm

baix

ada

do

Bras

il em

M

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o

Fund

ação

Bi

blio

teca

Na

cion

al

28M

ultil

ater

alDC

B

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ento

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Pol

ítica

s Cu

ltura

is n

o Ex

terio

r

Espa

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Cultu

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Rede

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Cent

ros

Cultu

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Br

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no

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Man

uten

ção

do C

entro

Cul

tura

l Br

asil-

Cabo

Ver

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aia

Cabo

Ver

deÁf

rica

Emba

ixad

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Br

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em

Prai

a

29Bi

late

ral

DCB

Fina

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Pol

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Rede

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Cultu

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Br

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no

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Man

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Cul

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l Br

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Áfric

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Áfric

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Sul

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late

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Líng

ua, L

ivro

, Le

itura

e

Lite

ratu

ra

Difu

são

da L

íngu

a Po

rtugu

esa

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Cu

ltura

Bra

sile

iraPr

ogra

ma

Leito

rado

sAc

raGa

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rica

Emba

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32Bi

late

ral

DLP

Proj

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Líng

ua, L

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, Le

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Lite

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ra

Difu

são

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a Po

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Bra

sile

iraPr

ogra

ma

Leito

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Líng

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ivro

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Líng

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ência

e

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ologia

138

Page 139: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

1

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Prai

a

2

Mul

tilat

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Curs

o de

For

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ucaç

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Cul

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l In

tern

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Conc

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o e

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e pr

ojet

os

para

o d

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3

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5

Bila

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Educ

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bo V

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Áfric

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a á

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Mar

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Supe

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lPr

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Bila

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Coop

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Bila

tera

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l In

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Coop

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é Bi

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14

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15

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200

4

139

Page 140: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

16

Bila

tera

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17

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22

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23

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24

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140

Page 141: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

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Áfric

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grad

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141

Page 142: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

14B

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tério

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Ciê

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15B

ilate

ral

CE

Prêm

io

Cul

tura

l In

tern

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nal

no B

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l

Educ

ação

Coo

pera

ção

Cul

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l In

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nal

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udan

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grad

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G)

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l In

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grad

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B

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o

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B

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142

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K - P

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ral

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143

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Bi

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144

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22M

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ral

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lmar

es

Uniã

o Af

rican

a;

Gov

erno

do

Esta

do d

a Ba

hia

26M

ultil

ater

alDC

BEPr

ojet

o Cu

ltura

l in

tern

acio

nal

no B

rasi

lM

úsic

aIn

terc

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o Cu

ltura

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asil

Bras

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Bras

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Sul

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fusã

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ltura

l -DO

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etar

ia

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Cultu

rais

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-Bra

sil;

Gra

vado

ras

bras

ileira

de

mús

icas

in

depe

nden

tes;

BM

&A; A

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27Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral

no E

xter

ior

Mús

ica

Divu

lgaç

ão d

a Pr

oduç

ão C

ultu

ral

Bras

ileira

no

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rior

"Bra

zilia

n - N

igth

" -

Show

mus

ical

com

a

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ora

bras

ileira

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ek e

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ban

da

Map

uto

Moç

ambi

que

Áfric

aEm

baix

ada

do

Bras

il em

M

aput

o

28M

ultil

ater

alDC

MPr

ojet

o Cu

ltura

l in

tern

acio

nal

no B

rasi

lM

úsic

a

Fina

ncia

men

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e Pr

ojet

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ultu

rais

In

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acio

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no

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il

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inst

rum

ento

s pe

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sivo

sSa

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asil

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ndaç

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Cultu

ral

Palm

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Uniã

o Af

rican

a;

Gov

erno

do

Esta

do d

a Ba

hia

29M

ultil

ater

alDC

MG

estã

o Cu

ltura

l In

tern

acio

nal

Org

anis

mos

M

ultil

ater

ais

Inte

rcâm

bio

Cultu

ral

Parti

cipa

ção

no M

INC

no

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Cultu

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são

de

Acor

dos

e As

sunt

os

Mul

tilat

erai

s Cu

ltura

is -

DA

MC

30M

ultil

ater

alDC

MG

estã

o Cu

ltura

l In

tern

acio

nal

Org

anis

mos

M

ultil

ater

ais

Inte

rcâm

bio

Cultu

ral

Parti

cipa

ção

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INC

na

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nião

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Min

istro

s da

Cul

tura

da

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lAr

gélia

Áfric

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são

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Acor

dos

e As

sunt

os

Mul

tilat

erai

s Cu

ltura

is -

DA

MC

Min

istro

da

Cultu

raCP

LP

31M

ultil

ater

alDC

MG

estã

o Cu

ltura

l In

tern

acio

nal

Org

anis

mos

M

ultil

ater

ais

Inte

rcâm

bio

cultu

ral

Cria

ção

da M

issã

o do

Br

asil

junt

o à

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com

se

de e

m L

isbo

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sboa

Portu

gal

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issã

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sil

na C

PLP

32M

ultil

ater

alDC

MG

estã

o Cu

ltura

l In

tern

acio

nal

Org

anis

mos

M

ultil

ater

ais

Inte

rcâm

bio

Cultu

ral

Parti

cipa

ção

no

Cons

elho

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cutiv

o da

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lEu

ropa

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são

de

Prom

oção

da

Líng

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gues

a -

DPLP

Bras

unes

co

145

Page 146: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

33M

ultil

ater

alD

CM

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tão

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

Patr

imôn

io

Cul

tura

lB

rasi

l Pat

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io

Cul

tura

l

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s e

desp

esas

co

m lo

com

oção

par

a a

part

icip

ação

do

IPH

AN

na

I R

euni

ão d

o C

omitê

In

terg

over

nam

enta

l de

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venç

ão p

ara

a sa

lvag

uard

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pa

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ônio

cul

tura

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ater

ial

Arg

elA

rgél

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fric

a

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isão

de

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es e

D

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o C

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ral -

DO

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IPH

AN

34M

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alD

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ojet

o C

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ral

no E

xter

ior

Patr

imôn

io

Cul

tura

lIn

terc

âmbi

o C

ultu

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Expo

siçã

o in

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acio

nal

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scrip

tions

D

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iona

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A

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IPH

AN

35M

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alD

CM

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no

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Patr

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Cul

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ral

Inte

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iona

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Part

icip

ação

do

IPH

AN

no

V E

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tro

para

a

prom

oção

e d

ifusã

o do

pa

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ônio

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eria

l de

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es ib

ero-

amer

ican

os

Lisb

oaPo

rtug

alEu

ropa

Div

isão

de

Ope

raçõ

es e

D

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ral -

DO

DC

IPH

AN

36M

ultil

ater

alD

CM

Ges

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Cul

tura

l In

tern

acio

nal

Patr

imôn

io

Cul

tura

l

Ges

tão

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Part

icip

ação

do

IPH

AN

em

O

rgan

ism

os

Inte

rnac

iona

is

Paga

men

to d

e pa

ssag

ens

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ária

s pa

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ão d

o IP

HA

N n

o Si

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sio

Inte

rnac

iona

l de

rest

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ção

e vi

sita

ção

na fu

ndaç

ão R

icar

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rito

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o

Lisb

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rtug

alEu

ropa

IPH

AN

37M

ultil

ater

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CM

Proj

eto

Cul

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l In

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rasi

l

Patr

imôn

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Cul

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lB

rasi

l Pat

rimôn

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Cul

tura

l

Part

icip

ação

do

IPH

AN

no

I En

cont

ro

Inte

rnac

iona

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re o

Pa

trim

ônio

Mun

dial

de

Orig

em P

ortu

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a

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Jane

iroB

rasi

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mér

ica

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ulIP

HA

N

146

Page 147: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

PROG

RAMA

ATIV

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E ES

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CU

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NO

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OUTR

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1Bi

later

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BDo

cum

ento

Ju

rídico

In

tern

acio

nal

Acor

do

Cultu

ral

Bilat

eral

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ão C

ultu

ral

Inte

rnac

iona

l

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com

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ão

conj

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forta

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ento

do

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entre

Bra

sil e

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por

m

eio d

a cul

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; b)

resp

eito

à dive

rsid

ade

cultu

ra

Lisb

oaPo

rtuga

lEu

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ão d

e Aco

rdos

e A

ssun

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later

ais

Cultu

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Bras

ileira

ju

nto

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ão

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2Bi

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cum

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rídico

In

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Cultu

ral

Bilat

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Cul

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l Bi

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al

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emen

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nôm

ica,

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ica e

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tífica

par

a a

Impl

emen

taçã

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jeto

"Esc

ola p

ara t

odos

" ent

re

Bras

il e A

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daAn

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Áfric

aDi

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de T

emas

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ucac

iona

is -

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stér

io d

as

Relaç

ões

Exte

riore

s de

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la

3Bi

later

alNA

CDo

cum

ento

Ju

rídico

In

tern

acio

nal

Acor

do

Cultu

ral

Bilat

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Nego

ciaçã

o de

Ac

ordo

Cul

tura

l Bi

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al

Mem

oran

do d

e En

tend

imen

to p

ara

Ince

ntivo

à Fo

rmaç

ão

Cien

tífica

de E

stud

ante

s en

tre B

rasil

e An

gola

Luan

daAn

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Áfric

a

Mini

stér

io d

as

Relaç

ões

Exte

riore

s de

Ango

la

4bi

later

alNA

CDo

cum

ento

Ju

rídico

In

tern

acio

nal

Acor

do

Cultu

ral

Bilat

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Nego

ciaçã

o de

Ac

ordo

Cul

tura

l Bi

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al

Assin

atur

a do

Prog

ram

a Ex

ecut

ivo en

tre B

rasil

e Mo

çam

biqu

e par

a os a

nos

de 20

07 a

2010

Mapu

to

Moça

mbi

que

Áfric

a

Divis

ão d

e Op

eraç

ões d

e Di

fusã

o Cu

ltura

l -

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ixada

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Bra

sil em

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puto

Mini

stér

io d

a Ed

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ão -

Moça

mbi

que

5Bi

later

alDC

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ojet

o Cu

ltura

l no

Exte

rior

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Divu

lgaç

ão d

a Pr

oduç

ão C

ultu

ral

Bras

ileira

no

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rior

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de C

apoe

ira A

rte

Viva

Mapu

to

Moça

mbi

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Áfric

aEm

baixa

da

do B

rasil

em

Mapu

to

6Bi

later

alDC

BPr

ojet

o Cu

ltura

l no

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oper

ação

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

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Co

ntem

porâ

nea

Mapu

to

Moça

mbi

que

Áfric

aEm

baixa

da

do B

rasil

em

Mapu

to

7Bi

later

alDC

BE

Fina

ncim

ento

de

Pol

ítica

s Cu

ltura

is no

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terio

r

Espa

ços

Cultu

rais

Rede

de C

entro

s Cu

ltura

is Br

asile

iros

no E

xter

ior

Manu

tenç

ão d

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ntro

Cu

ltura

l Bra

sil-G

uiné

Bi

ssau

Bi

ssau

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rica

Divis

ão d

e Pr

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ão d

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ngua

Por

tugu

esa

-DP

LP

Emba

ixada

do

Bra

sil em

Bi

ssau

8Bi

later

alDC

B

Fina

ncim

ento

de

Pol

ítica

s Cu

ltura

is no

Ex

terio

r

Espa

ços

Cultu

rais

Rede

de C

entro

s Cu

ltura

is Br

asile

iros

no E

xter

ior

Manu

tenç

ão d

o Ce

ntro

Cu

ltura

l Bra

sil-

Moça

mbi

que

Mapu

toMo

çam

biqu

eÁf

rica

Divis

ão d

e Pr

omoç

ão d

a Lí

ngua

Por

tugu

esa -

DPLP

Emba

ixada

do

Bra

sil em

Ma

puto

CONT

INEN

TE

AGEN

TE D

O IT

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ATY

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ATUA

ÇÃO

DEMA

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GENT

ES

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LOM

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UR

AL

BR

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LEIR

A R

EFER

ENTE

AO

AN

O D

E 20

07

PERS

PECT

IVA

SETO

RAÇ

ÃOPA

ÍSCI

DADE

FORM

ATO

147

Page 148: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

9Bi

late

ral

DCB

Fina

ncim

ento

de

Pol

ítica

s Cu

ltura

is n

o Ex

terio

r

Espa

ços

Cultu

rais

Inte

rcâm

bio

Cultu

ral

Cerim

ônia

sol

ene

com

a

pres

ença

do

Pres

iden

te

Luiz

Inác

io L

ula

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ilva

e do

Min

istro

das

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s Ex

terio

res

Cels

o Am

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pa

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batiz

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CEB

com

o Ce

ntro

Cul

tura

l Bra

sil-

Moç

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que

Map

uto

Moç

ambi

que

Áfric

aEm

baix

ada

do B

rasi

l em

M

aput

o

10Bi

late

ral

DCB

Fina

ncim

ento

de

Pol

ítica

s Cu

ltura

is n

o Ex

terio

r

Espa

ços

Cultu

rais

Rede

de

Cent

ros

Cultu

rais

Bra

sile

iros

no E

xter

ior

Man

uten

ção

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entro

Cu

ltura

l Bra

sil-C

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aia

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rica

Divi

são

de

Prom

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da

Líng

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ortu

gues

a -

DPLP

Emba

ixad

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Bra

sil e

m

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a

11M

ultil

ater

alDC

B

Fina

ncim

ento

de

Pol

ítica

s Cu

ltura

is n

o Ex

terio

r

Espa

ços

Cultu

rais

Rede

de

Cent

ros

Cultu

rais

Bra

sile

iros

no E

xter

ior

Man

uten

ção

do C

entro

Cu

ltura

l Bra

sil-Á

frica

do

Sul

Pret

ória

Áfric

a do

Sul

Áfric

a

Divi

são

de

Prom

oção

da

Líng

ua P

ortu

gues

a -

DPLP

Emba

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Bra

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m

Pret

ória

12M

ultil

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alDC

B

Fina

ncim

ento

de

Pol

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Cu

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frica

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Pret

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Áfric

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Divi

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Prom

oção

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Líng

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ortu

gues

a -

DPLP

Emba

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a do

Bra

sil e

m

Pret

ória

13M

ultil

ater

alDL

PCe

rtific

ado

de

Líng

ua

Portu

gues

a

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ua, L

ivro

, Le

itura

e

Lite

ratu

ra

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o de

Pr

ofic

iênc

ia e

m

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ua P

ortu

gues

a pa

ra E

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ngei

ros

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Bras

Aplic

ação

do

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E-Br

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-Ife

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riaÁf

rica

Divi

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Prom

oção

da

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ua P

ortu

gues

a -

DPLP

Secr

etar

ia

de

Educ

ação

Su

perio

r; IN

EP

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fem

i Aw

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o Un

iver

sity

14Bi

late

ral

DLP

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

r

Líng

ua, L

ivro

, Le

itura

e

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ratu

ra

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são

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esa

e da

Cu

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Bra

sile

ira

Curs

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Por

tugu

ês p

ara

Estra

ngei

ros

Map

uto

Moç

ambi

que

Áfric

aEm

baix

ada

do B

rasi

l em

M

aput

o

15Bi

late

ral

DLP

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

r

Líng

ua, L

ivro

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Difu

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esa

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ltura

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Map

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Moç

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Áfric

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baix

ada

do B

rasi

l em

M

aput

o

16Bi

late

ral

DLP

Fina

ncim

ento

de

Pol

ítica

s Cu

ltura

is n

o Ex

terio

r

Líng

ua, L

ivro

, Le

itura

e

Lite

ratu

ra

Divu

lgaç

ão d

a Pr

oduç

ão C

ultu

ral

Bras

ileira

no

Exte

rior

Man

uten

ção

da B

iblio

teca

In

fant

il M

onte

iro L

obat

oM

aput

o M

oçam

biqu

eÁf

rica

Emba

ixad

a do

Bra

sil e

m

Map

uto

17Bi

late

ral

DCM

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rM

emór

iaIn

terc

âmbi

o Cu

ltura

l

Parti

cipa

ção

da F

BN n

o Se

min

ário

Inte

rnac

iona

l de

Mem

ória

s Lu

sófo

nas:

a

saíd

a da

Cor

te p

ara

o Br

asil

Lisb

oaPo

rtuga

lEu

ropa

Fund

ação

Bi

blio

teca

Na

cion

al

18Bi

late

ral

DCB

Fina

ncim

ento

de

Pol

ítica

s Cu

ltura

is n

o Ex

terio

r

Mús

ica

Divu

lgaç

ão d

a Pr

oduç

ão C

ultu

ral

Bras

ileira

no

Exte

rior

Apoi

o à

Casa

"Litt

le

Braz

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dade

do

Cabo

Áfric

a do

Sul

Áfric

a

Cons

ulad

o G

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do

Bras

il-Áf

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do S

ul -

Cida

de d

o Ca

bo

Mar

io R

ibas

; DJs

ca

rioca

s

148

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PRO

GR

AM

AA

TIVI

DA

DE

ESPE

CÍF

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AR

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C

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UR

AL

CG

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O

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RIO

RM

INC

MEC

OU

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S

1B

ilate

ral

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CD

ocum

ento

Ju

rídic

o In

tern

acio

nal

Aco

rdo

Cul

tura

l B

ilate

ral

Neg

ocia

ção

de A

cord

o C

ultu

ral B

ilate

ral

Mem

oran

do d

e en

tend

imen

to e

ntre

o B

rasi

l e

o Ti

mor

Les

te s

obre

co

oper

ação

cul

tura

l

Bra

sília

Bra

sil

Am

éric

a do

Sul

Div

isão

de

Ope

raçõ

es d

e D

ifusã

o C

ultu

ral -

D

OD

C

Min

isté

rio d

os

Neg

ócio

s Es

tran

geiro

s do

Ti

mor

Les

te

2B

ilate

ral

NA

CD

ocum

ento

Ju

rídic

o In

tern

acio

nal

Aco

rdo

Cul

tura

l B

ilate

ral

Neg

ocia

ção

de A

cord

o Ed

ucac

iona

l Bila

tera

l

Aju

ste

com

plem

enta

r ao

acor

do d

e co

oper

ação

ed

ucac

iona

l ent

re o

Bra

sil e

o

Tim

or-L

este

par

a im

plem

enta

ção

do P

rogr

ama

"Qua

lific

ação

de

Doc

ente

s e

Ensi

no d

a Lí

ngua

Po

rtug

uesa

em

Tim

or-L

este

"

Bra

sília

Bra

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Am

éric

a do

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Div

isão

de

Tem

as

Educ

acio

nais

- D

CE

Min

istr

o da

Ed

ucaç

ão

Min

isté

rio d

a Ed

ucaç

ão d

o Ti

mor

Les

te

3B

ilate

ral

NA

CD

ocum

ento

Ju

rídic

o In

tern

acio

nal

Aco

rdo

Cul

tura

l B

ilate

ral

Neg

ocia

ção

de A

cord

o Ed

ucac

iona

l Bila

tera

l

Aju

ste

com

plem

enta

r ao

acor

do b

ásic

o de

co

oper

ação

técn

ica

e ci

entíf

ica

entr

e o

Bra

sil e

C

abo

Verd

e pa

ra

impl

emen

taçã

o do

pro

jeto

"E

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a pa

ra T

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- Fa

se II

"

Bra

sília

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sil

Am

éric

a do

Sul

AB

C-M

RE,

Em

baix

ada

do

Cab

o Ve

rde

no

Bra

sil

4M

ultil

ater

alN

AC

Doc

umen

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Aco

rdo

Cul

tura

l B

ilate

ral

Neg

ocia

ção

de A

cord

o C

ultu

ral B

ilate

ral

Prot

ocol

o de

inte

nçõe

s do

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rasi

l e d

o Ti

mor

Les

te

sobr

e co

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ação

técn

ica

na

área

de

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ivos

Díli

Tim

or L

este

Ási

a

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isão

de

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es d

e D

ifusã

o C

ultu

ral -

D

OD

C

Min

isté

rio d

os

Neg

ócio

s Es

tran

geiro

s do

Ti

mor

Les

te

5B

ilate

ral

NA

CD

ocum

ento

Ju

rídic

o In

tern

acio

nal

Aco

rdo

Cul

tura

l B

ilate

ral

Neg

ocia

ção

de A

cord

o Es

port

ivo

Bila

tera

l

Prot

ocol

o de

Inte

nçõe

s en

tre

o G

over

no d

o B

rasi

l e o

G

over

no d

o Ti

mor

Les

te

sobr

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oope

raçã

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cnic

a na

áre

a do

s es

port

es

Díli

Tim

or L

este

Ási

a

Coo

rden

ação

-G

eral

de

Inte

rcâm

bio

e C

oope

raçã

o Es

port

iva

6B

ilate

ral

NA

CD

ocum

ento

Ju

rídic

o In

tern

acio

nal

Aco

rdo

Cul

tura

l B

ilate

ral

Neg

ocia

ção

de A

cord

o C

ultu

ral B

ilate

ral

Aju

ste

com

plem

enta

r ao

acor

do d

e co

oper

ação

cu

ltura

l ent

e o

Bra

sil e

M

oçam

biqu

e pa

ra

coop

eraç

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m m

atér

ia d

e co

mun

icaç

ão s

ocia

l

Map

uto

Moç

ambi

que

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ica

Div

isão

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e D

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o C

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ral -

D

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BR

AS

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O A

NO

DE

200

8

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ENTE

DO

ITA

MA

RA

TYPE

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VASE

TOR

ÃO

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AD

EFO

RM

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CO

NTI

NEN

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REA

DE

ATU

ÃO

DEM

AIS

AG

ENTE

S

149

Page 150: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

7Bi

late

ral

NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do C

ultu

ral

Bila

tera

lNe

goci

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do

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o Aj

uste

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mpl

emen

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o Ac

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de

Co

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Cul

tura

l ent

re

Bras

il e

Moç

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que

sobr

e Co

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na

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da

Com

unic

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Soc

ial e

m

Moç

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que

Map

uto

Moç

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que

Áfric

a

Divi

são

de

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raçõ

es d

e Di

fusã

o Cu

ltura

l -

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Min

istro

da

Secr

etar

ia d

e Co

mun

icaç

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Soci

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esid

ênci

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Re

públ

ica

do

Bras

il e

Min

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rio d

os

Negó

cios

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eiro

s e

Coop

eraç

ão d

e M

oçam

biqu

e

8M

ultil

ater

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cum

ento

Ju

rídic

o In

tern

acio

nal

Acor

do C

ultu

ral

Bila

tera

lNe

goci

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de

Acor

do

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rtivo

Bila

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l

Ajus

te c

ompl

emen

tar a

o ac

ordo

de

coop

eraç

ão e

ntre

Br

asil

em M

oçam

biqu

e pa

ra

impl

emen

taçã

o do

pro

jeto

"I

nser

ção

soci

al p

ela

prát

ica

desp

ortiv

a - F

ase

II"

Map

uto

Moç

ambi

que

Áfric

a

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dena

ção-

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e In

terc

âmbi

o e

Coop

eraç

ão

Espo

rtiva

Min

isté

rio d

a Cu

ltura

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s e

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do

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9Bi

late

ral

NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do C

ultu

ral

Bila

tera

lNe

goci

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de

Acor

do

Cultu

ral B

ilate

ral

Assi

natu

ra d

o Aj

uste

Co

mpl

emen

tar p

ara

Impl

emen

taçã

o do

Pro

jeto

"F

orta

leci

men

to d

a Pr

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vaçã

o da

Mem

ória

e

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rodu

ção

Audi

ovis

uais

de

Ang

ola"

ent

re B

rasi

l e

Ango

la

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iroBr

asil

Amér

ica

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Divi

são

de

Ope

raçõ

es d

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fusã

o Cu

ltura

l -

DODC

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rio d

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la

10Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral

no E

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ior

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suai

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vulg

ação

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daAn

gola

Áfric

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baix

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do

Bras

il em

Lu

anda

11Bi

late

ral

DCB

Proj

eto

Cultu

ral

no E

xter

ior

Arte

s Vi

suai

sIn

terc

âmbi

o Cu

ltura

lM

ostra

"Am

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Pres

ença

Ár

abe

na A

mér

ica

do S

ul"

Raba

tM

arro

cos

Áfric

aCo

orde

naçã

o de

Di

vulg

ação

- DI

VULG

12Bi

late

ral

DCB

Proj

eto

Cultu

ral

no E

xter

ior

Audi

ovis

ual

Divu

lgaç

ão d

a Pr

oduç

ão

Cultu

ral B

rasi

leira

no

Exte

rior

Cine

asta

bra

sile

iro J

osé

Moj

ica

Mar

ins

(Zé

do C

aixã

o)

no II

Fes

tival

Inte

rnac

iona

l do

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erro

r

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oaPo

rtuga

lEu

ropa

Divi

são

de

Prom

oção

do

Audi

ovis

ual -

DAV

13Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral

no E

xter

ior

Audi

ovis

ual

Divu

lgaç

ão d

a Pr

oduç

ão

Cultu

ral B

rasi

leira

no

Exte

rior

Com

édia

rom

ântic

a "B

ossa

No

va"

Lisb

oaPo

rtuga

lEu

ropa

Divi

são

de

Prom

oção

do

Audi

ovis

ual -

DAV

14Bi

late

ral

DCBE

Peça

de

Com

unic

ação

Edito

raçã

oDi

fusã

o da

Lín

gua

Portu

gues

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da C

ultu

ra

Bras

ileira

Sem

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heto

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di

vulg

ação

cul

tura

l e

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rasi

l

Map

uto

Moç

ambi

que

Áfric

aEm

baix

ada

do

Bras

il em

M

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o

15Bi

late

ral

DCB

Proj

eto

Cultu

ral

no E

xter

ior

Edito

raçã

oDi

vulg

ação

da

Prod

ução

Cu

ltura

l Bra

sile

ira n

o Ex

terio

rDi

strib

uiçã

o de

pub

licaç

ões

Map

uto

Moç

ambi

que

Áfric

aEm

baix

ada

do

Bras

il em

Lu

anda

Esco

la N

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nal

de M

úsic

a (p

rom

oção

)

16M

ultil

ater

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Prêm

io C

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ral

Inte

rnac

iona

l no

Bra

sil

Educ

ação

Coop

eraç

ão C

ultu

ral

Inte

rnac

iona

l

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-P

G)

Dili

Tim

or L

este

Ásia

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emas

Ed

ucac

iona

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a do

Br

asil

em D

iliCA

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- M

inis

tério

da

Ciên

cia

e Te

cnol

ogia

150

Page 151: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

17Bi

late

ral

DCB

Proj

eto

Cultu

ral

no E

xter

ior

Educ

ação

Coop

eraç

ão C

ultu

ral

Inte

rnac

iona

lO

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as te

mát

icas

de

dese

nho

e lit

erat

ura

Luan

daAn

gola

Áfric

a

18Bi

late

ral

DCB

Proj

eto

Cultu

ral

no E

xter

ior

Educ

ação

Coop

eraç

ão C

ultu

ral

Inte

rnac

iona

lRe

aliz

ação

de

Pale

stra

sLu

anda

Ango

laÁf

rica

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Luan

da

Esco

la N

acio

nal

de M

úsic

a (p

rom

oção

)

19Bi

late

ral

CE

Fina

ncim

ento

de

Pol

ítica

s Cu

ltura

is n

o Ex

terio

r

Educ

ação

Asse

ssor

ia d

e Co

mun

icaç

ão

Impl

anta

ção

da U

nive

rsid

ade

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ta d

o Br

asil

em C

abo

Verd

ePr

aia

Cabo

Ver

deÁf

rica

Secr

etar

ia

de

Educ

ação

Su

perio

r

20Bi

late

ral

CEPr

êmio

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

no B

rasi

lEd

ucaç

ãoCo

oper

ação

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-G

)Ca

mar

ões

Áfric

aDi

visã

o de

Tem

as

Educ

acio

nais

- DC

E

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Yaou

ndé

Secr

etar

ia

de

Educ

ação

Su

perio

r

21Bi

late

ral

CEPr

êmio

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

no B

rasi

lEd

ucaç

ãoCo

oper

ação

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-G

)

Cost

a do

M

arfim

Áfric

aDi

visã

o de

Tem

as

Educ

acio

nais

- DC

E

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Abid

Secr

etar

ia

de

Educ

ação

Su

perio

r

22Bi

late

ral

CEPr

êmio

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

no B

rasi

lEd

ucaç

ãoCo

oper

ação

Cul

tura

l In

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acio

nal

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-G

)G

ana

Áfric

aDi

visã

o de

Tem

as

Educ

acio

nais

- DC

E

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Acra

Secr

etar

ia

de

Educ

ação

Su

perio

r

23Bi

late

ral

CEPr

êmio

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

no B

rasi

lEd

ucaç

ãoCo

oper

ação

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-G

)G

uiné

Bis

sau

Áfric

aDi

visã

o de

Tem

as

Educ

acio

nais

- DC

E

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Biss

au

Secr

etar

ia

de

Educ

ação

Su

perio

r

24Bi

late

ral

CEPr

êmio

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

no B

rasi

lEd

ucaç

ãoCo

oper

ação

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-G

)Ni

géria

Áfric

aDi

visã

o de

Tem

as

Educ

acio

nais

- DC

E

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Lago

s

Secr

etar

ia

de

Educ

ação

Su

perio

r

25Bi

late

ral

CEPr

êmio

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

no B

rasi

lEd

ucaç

ãoCo

oper

ação

Cul

tura

l In

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acio

nal

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-G

)An

gola

Áfric

aDi

visã

o de

Tem

as

Educ

acio

nais

- DC

E

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Luan

da

Secr

etar

ia

de

Educ

ação

Su

perio

r

26Bi

late

ral

CEPr

êmio

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

no B

rasi

lEd

ucaç

ãoCo

oper

ação

Cul

tura

l In

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acio

nal

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-G

)M

oçam

biqu

eÁf

rica

Divi

são

de T

emas

Ed

ucac

iona

is -

DCE

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Map

uto

Secr

etar

ia

de

Educ

ação

Su

perio

r

27Bi

late

ral

CEPr

êmio

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

no B

rasi

lEd

ucaç

ãoCo

oper

ação

Cul

tura

l In

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acio

nal

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-G

)Q

uêni

aÁf

rica

Divi

são

de T

emas

Ed

ucac

iona

is -

DCE

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Nairó

bi

Secr

etar

ia

de

Educ

ação

Su

perio

r

28Bi

late

ral

CEPr

êmio

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

no B

rasi

lEd

ucaç

ãoCo

oper

ação

Cul

tura

l In

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acio

nal

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-G

)Ca

bo V

erde

Áfric

aDi

visã

o de

Tem

as

Educ

acio

nais

- DC

E

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Prai

a

Secr

etar

ia

de

Educ

ação

Su

perio

r

29Bi

late

ral

CEPr

êmio

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

no B

rasi

lEd

ucaç

ãoCo

oper

ação

Cul

tura

l In

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acio

nal

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-G

)

São

Tom

é e

Prín

cipe

Áfric

aDi

visã

o de

Tem

as

Educ

acio

nais

- DC

E

Emba

ixad

a do

Br

asil

em S

ão

Tom

é

Secr

etar

ia

de

Educ

ação

Su

perio

r

151

Page 152: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

30Bi

late

ral

CEPr

êmio

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

no B

rasi

lEd

ucaç

ãoCo

oper

ação

Cul

tura

l In

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acio

nal

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-P

G)

Gui

né B

issa

uÁf

rica

Divi

são

de T

emas

Ed

ucac

iona

is -

DCE

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Biss

auCA

PES

CNPq

- M

inis

tério

da

Ciên

cia

e Te

cnol

ogia

31Bi

late

ral

CEPr

êmio

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

no B

rasi

lEd

ucaç

ãoCo

oper

ação

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-P

G)

Egito

Áfric

aDi

visã

o de

Tem

as

Educ

acio

nais

- DC

E

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Cairo

CAPE

S

CNPq

- M

inis

tério

da

Ciên

cia

e Te

cnol

ogia

32Bi

late

ral

CEPr

êmio

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

no B

rasi

lEd

ucaç

ãoCo

oper

ação

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-P

G)

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laÁf

rica

Divi

são

de T

emas

Ed

ucac

iona

is -

DCE

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Luan

daCA

PES

CNPq

- M

inis

tério

da

Ciên

cia

e Te

cnol

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33Bi

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ral

CEPr

êmio

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

no B

rasi

lEd

ucaç

ãoCo

oper

ação

Cul

tura

l In

tern

acio

nal

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

conv

ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-P

G)

Moç

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que

Áfric

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visã

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Tem

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Educ

acio

nais

- DC

E

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Br

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em

Map

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CAPE

S

CNPq

- M

inis

tério

da

Ciên

cia

e Te

cnol

ogia

34Bi

late

ral

CEPr

êmio

Cul

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l In

tern

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nal

no B

rasi

lEd

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ãoRe

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e Ce

ntro

s Cu

ltura

is

Bras

ileiro

s no

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erio

r

Prog

ram

a de

est

udan

tes-

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ênio

de

grad

uaçã

o (P

EC-P

G)

Cabo

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Divi

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emas

Ed

ucac

iona

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DCE

Emba

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a do

Br

asil

em

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aCA

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CNPq

- M

inis

tério

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Ciên

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e Te

cnol

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35Bi

late

ral

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ncim

ento

de

Pol

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s Cu

ltura

is n

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terio

r

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ços

Cultu

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e Co

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ãoM

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Prom

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da

Líng

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PLP

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Br

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em

Biss

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36Bi

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ral

DCBE

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ento

de

Pol

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Cultu

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Br

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Bras

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da

Líng

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PLP

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Br

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37Bi

late

ral

DCB

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Pol

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Espa

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Rede

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Cultu

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Br

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no E

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l Bra

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eM

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Divi

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Prom

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da

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ortu

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a - D

PLP

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Br

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em

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38Bi

late

ral

DCB

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ral

Inte

rnac

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s Cu

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Bras

ileiro

s no

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s Ce

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o C

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e

Map

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Moç

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M

aput

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39Bi

late

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DCB

Fina

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Pol

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s Cu

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Rede

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Cent

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Cultu

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Br

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no E

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Man

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ção

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entro

Cu

ltura

l Bra

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ePr

aia

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Ver

deÁf

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Divi

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de

Prom

oção

da

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ua P

ortu

gues

a - D

PLP

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Prai

a

152

Page 153: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

40M

ultil

ater

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B

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ncim

ento

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Pol

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s Cu

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Rede

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Cultu

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Br

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Áfric

a do

Sul

Áfric

a

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são

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Prom

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da

Líng

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ortu

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a - D

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ixad

a do

Br

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em

Pret

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41M

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B

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ento

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Cultu

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frica

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Sul

Pret

ória

Áfric

a do

Sul

Áfric

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Divi

são

de

Prom

oção

da

Líng

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ortu

gues

a - D

PLP

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ixad

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Pret

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42Bi

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DCB

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Pol

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Cultu

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da L

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Cul

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Br

asile

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Man

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Tom

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43Bi

late

ral

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ral

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Líng

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no

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e Po

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B

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Br

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ral

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late

ral

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Proj

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ra

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asile

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Parti

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ral

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, Le

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e

Lite

ratu

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Divu

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ão d

a Pr

oduç

ão

Cultu

ral B

rasi

leira

no

Exte

rior

Esta

bele

cim

ento

de

conv

ênio

s co

m P

ortu

gal

para

o re

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o da

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form

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, Le

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Bras

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late

ral

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Br

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ral

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, Le

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Lite

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- CEL

PE-

Bras

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da L

íngu

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ros

Map

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Bras

il em

M

aput

o

153

Page 154: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

51M

ultil

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alEu

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Líng

ua, L

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, Le

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ratu

ra

Fina

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os

Cul

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is In

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anai

s no

Bra

sil

Prêm

io L

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amõe

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alEu

ropa

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B

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Gab

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rnac

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alD

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l

Líng

ua, L

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, Le

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Lite

ratu

ra

Coo

pera

ção

Cul

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l In

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acio

nal

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curs

o In

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acio

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e M

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rafia

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B

iblio

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r

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Port

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Div

ulga

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l Bra

sile

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culo

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Luan

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Luan

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ultil

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ral

DC

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Cul

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59B

ilate

ral

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Proj

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Cul

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ral

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ônio

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acio

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s no

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do

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o Fo

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com

o

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no

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Inte

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ro d

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Ibér

ica

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TEI

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oPo

rtug

alEu

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IPH

AN

154

Page 155: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

PROG

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emor

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ndim

ento

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ão e

ntre

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dem

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il e

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terio

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do

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late

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NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do

Cultu

ral

Bila

tera

l

Nego

ciaç

ão

de A

cord

o Ed

ucac

iona

l Bi

late

ral

Ajus

te c

ompl

emen

tar a

o ac

ordo

de

coo

pera

ção

técn

ica

entre

Br

asil

e Ti

mor

Les

te p

ara

impl

emen

taçã

o do

pro

jeto

"F

orm

ação

de

Prof

esso

res

em

Exer

cíci

o na

Esc

ola

Prim

ária

do

Tim

or-L

este

- Se

gund

a Et

apa"

Díli

Tim

or L

este

Ásia

Emba

ixad

a do

Br

asil

em D

íli

Min

isté

rio d

os

Negó

cios

Es

trang

eiro

s do

Tim

or

Lest

e

3Bi

late

ral

NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do

Cultu

ral

Bila

tera

l

Nego

ciaç

ão

de A

cord

o Cu

ltura

l Bi

late

ral

Assi

natu

ra d

o Ac

ordo

de

Coop

eraç

ão C

ultu

ral e

ntre

o

Gove

rno

da R

epúb

lica

Fede

rativ

a do

Bra

sil e

o

Gove

rno

da R

epúb

lica

de

Bots

uana

Gabo

rone

Bots

wana

Áfric

a

Divi

são

de

Oper

açõe

s de

Di

fusã

o Cu

ltura

l -

DODC

4Bi

late

ral

NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do

Cultu

ral

Bila

tera

l

Nego

ciaç

ão

de A

cord

o Ed

ucac

iona

l Bi

late

ral

Assi

natu

ra d

o Ac

ordo

de

Coop

eraç

ão E

duca

cion

al e

ntre

o

Gove

rno

da R

epúb

lica

Fede

rativ

a do

Bra

sil e

o

Gove

rno

da R

epúb

lica

de

Bots

uana

Gabo

rone

Bots

wana

Áfric

a

Divi

são

de

Oper

açõe

s de

Di

fusã

o Cu

ltura

l -

DODC

5Bi

late

ral

NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do

Cultu

ral

Bila

tera

l

Nego

ciaç

ão

de A

cord

o Ed

ucac

iona

l Bi

late

ral

Min

istro

dos

Esp

orte

s pa

rtici

pa

da in

agur

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da

fábr

ica

de

bola

s do

pro

gram

a "P

inta

ndo

a Ci

dada

nia"

, doa

da p

elo

Bras

il

Map

uto

Moç

ambi

que

Áfric

aM

inisté

rio d

o Es

porte

6M

ultil

ater

alDC

MPr

ojet

o Cu

ltura

l no

Exte

rior

Arte

s Pl

ástic

as

Difu

são

da

Líng

ua

Portu

gues

a e

da C

ultu

ra

Bras

ileira

I Con

curs

o In

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acio

nal d

e De

senh

o In

fant

il "B

rasi

leiri

nhos

no

Mun

do"

Áfric

a do

Sul

Áfric

a

Dire

toria

de

Rela

ções

In

tern

acio

nais

; Se

cret

aria

de

Polít

icas

Cu

ltura

is

Subs

ecre

taria

-Ge

ral d

as

Com

unid

ades

Br

asile

iros

no

Exte

rior -

M

RE

7M

ultil

ater

alDC

MPr

ojet

o Cu

ltura

l no

Exte

rior

Arte

s Pl

ástic

as

Difu

são

da

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ua

Portu

gues

a e

da C

ultu

ra

Bras

ileira

I Con

curs

o In

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acio

nal d

e De

senh

o In

fant

il "B

rasi

leiri

nhos

no

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do"

Líbi

aÁf

rica

Dire

toria

de

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ções

In

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acio

nais

; Se

cret

aria

de

Polít

icas

Cu

ltura

is

Subs

ecre

taria

-Ge

ral d

as

Com

unid

ades

Br

asile

iros

no

Exte

rior -

M

RE

8M

ultil

ater

alDC

MPr

ojet

o Cu

ltura

l no

Exte

rior

Arte

s Pl

ástic

as

Difu

são

da

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ua

Portu

gues

a e

da C

ultu

ra

Bras

ileira

I Con

curs

o In

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acio

nal d

e De

senh

o In

fant

il "B

rasi

leiri

nhos

no

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do"

São

Tom

é e

Prín

cipe

Áfric

a

Dire

toria

de

Rela

ções

In

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acio

nais

; Se

cret

aria

de

Polít

icas

Cu

ltura

is

Subs

ecre

taria

-Ge

ral d

as

Com

unid

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Br

asile

iros

no

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M

RE

DIP

LOM

AC

IA C

ULT

UR

AL

BR

AS

ILE

IRA

RE

FER

EN

TE A

O A

NO

DE

200

9AG

ENTE

DO

ITAM

ARAT

YFO

RMAT

OPE

RSPE

CTIV

ASE

TOR

AÇÃO

PAÍS

CIDA

DECO

NTIN

ENTE

ÁREA

DE

ATUA

ÇÃO

DEM

AIS

AGEN

TES

155

Page 156: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

9M

ultil

ater

alDC

MPr

ojet

o Cu

ltura

l no

Exte

rior

Arte

s Pl

ástic

as

Difu

são

da

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ua

Portu

gues

a e

da C

ultu

ra

Bras

ileira

I Con

curs

o In

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acio

nal d

e De

senh

o In

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il "B

rasi

leiri

nhos

no

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do"

Sene

gal

Áfric

a

Dire

toria

de

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ções

In

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acio

nais

; Se

cret

aria

de

Polít

icas

Cu

ltura

is

Subs

ecre

taria

-Ge

ral d

as

Com

unid

ades

Br

asile

iros

no

Exte

rior -

M

RE

10M

ultil

ater

alDC

MPr

ojet

o Cu

ltura

l no

Exte

rior

Arte

s Pl

ástic

as

Difu

são

da

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ua

Portu

gues

a e

da C

ultu

ra

Bras

ileira

I Con

curs

o In

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acio

nal d

e De

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o In

fant

il "B

rasi

leiri

nhos

no

Mun

do"

Portu

gal

Euro

pa

Dire

toria

de

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ções

In

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acio

nais

; Se

cret

aria

de

Polít

icas

Cu

ltura

is

Subs

ecre

taria

-Ge

ral d

as

Com

unid

ades

Br

asile

iros

no

Exte

rior -

M

RE

11Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rAu

diov

isua

lIn

terc

âmbi

o Cu

ltura

l

Ano

do B

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l na

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ça n

a Gu

iné-

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au -

Pro

jeçã

o do

fil

me

franc

o-br

asile

iro "O

rfeu

Negr

o"

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auGu

iné-

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auÁf

rica

Divi

são

de

Prom

oção

do

Audi

ovis

ual -

DAV

Dire

toria

de

Rela

ções

In

tern

acio

nais

Cent

ro

Cultu

ral

Bras

il-Gu

iné-

Biss

au

12Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rAu

diov

isua

lIn

terc

âmbi

o Cu

ltura

l

Ano

do B

rasi

l na

Fran

ça n

a Gu

iné-

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au -

Fest

ival

de

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ma

Bras

ileiro

no

Cent

ro

Cultu

ral B

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l-Gui

né-B

issa

u

Biss

auGu

iné-

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auÁf

rica

Divi

são

de

Prom

oção

do

Audi

ovis

ual -

DAV

Dire

toria

de

Rela

ções

In

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acio

nais

Cent

ro

Cultu

ral

Fran

co

Biss

au-

Guin

eens

e

13Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rAu

diov

isua

lIn

terc

âmbi

o Cu

ltura

l

Ano

do B

rasi

l na

Fran

ça n

a Gu

iné-

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au -

Fest

ival

de

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ma

Fran

cês

no C

entro

Cu

ltura

l Bra

sil-G

uiné

-Bis

sau

Biss

auGu

iné-

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auÁf

rica

Divi

são

de

Prom

oção

do

Audi

ovis

ual -

DAV

Dire

toria

de

Rela

ções

In

tern

acio

nais

14Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral

Inte

rnac

iona

l no

Bra

sil

Audi

ovis

ual

Ano

do B

rasi

l na

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nça

Fest

ival

de

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ma

Bras

ileiro

no

CCFB

GBi

ssau

Guin

é Bi

ssau

Áfric

aDi

visã

o de

Pr

omoç

ão d

o Au

diov

isua

l - D

AV

Dire

toria

de

Rela

ções

In

tern

acio

nais

15Bi

late

ral

DCB

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rAu

diov

isua

lIn

terc

âmbi

o Cu

ltura

l

Mês

da

Hist

ória

Afro

-am

eric

ana

- Re

aliza

ção

de s

essõ

es d

e ci

nem

a co

mem

orat

ivas

à

Hist

ória

Afro

-Am

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ana

Biss

auGu

iné-

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auÁf

rica

Divi

são

de

Prom

oção

do

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ovis

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DAV

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

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au

Parc

eria

com

o

seto

r de

Assu

ntos

Cu

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is d

a Em

baix

ada

dos

Esta

dos

Unid

os d

a Am

éric

a em

Da

car;

Cent

ro

Cultu

ral

Bras

il-Gu

iné-

Biss

au

16M

ultil

ater

alDC

BPr

ojet

o Cu

ltura

l no

Exte

rior

Audi

ovis

ual

Inte

rcâm

bio

Cultu

ral

Mês

da

Hist

ória

Afro

-am

eric

ana

- Re

aliza

ção

de s

essõ

es d

e ci

nem

a co

mem

orat

ivas à

Hi

stór

ia A

fro-a

mer

ican

a em

pa

rcer

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om o

set

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e As

sunt

os C

ultu

rais

da

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ixad

a do

s Es

tado

s Un

idos

da

Am

éric

a em

Dac

ar.

Biss

auGu

iné

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auÁf

rica

Divi

são

de

Prom

oção

do

Audi

ovis

ual -

DAV

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Biss

au

Cent

ro

Cultu

ral

Bras

ileiro

- Gu

iné

Biss

au

(CCB

GB)

156

Page 157: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

17Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rAu

diov

isua

l

Divu

lgaç

ão

da P

rodu

ção

Cultu

ral

Bras

ileira

no

Exte

rior

Mos

tra C

inem

a e

Dire

itos

Hum

anos

Bra

sil-G

uiné

Bis

sau

Biss

auG

uiné

-Bi

ssau

Áfric

aDi

visã

o de

Pr

omoç

ão d

o Au

diov

isua

l - D

AV

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

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au

Secr

etar

ia

Espe

cial

dos

Di

reito

s Hu

man

os d

a Pr

esid

ênci

a da

Rep

úblic

a (S

EDH)

do

Bras

il

18Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rAu

diov

isua

l

Divu

lgaç

ão

da P

rodu

ção

Cultu

ral

Bras

ileira

no

Exte

rior

Mos

tra d

e fil

mes

e d

e do

cum

entá

rios,

seg

uida

de

deba

te, s

obre

as

orig

ens

do

Bras

il, c

om d

esta

que

para

a

hera

nça

cultu

ral d

o in

díge

na e

o

mov

imen

to d

e in

depe

ndên

cia

e co

nstru

ção

da id

entid

ade

bras

ileira

. Ativ

idad

e de

senv

olvi

da c

om o

s al

unos

da

disc

iplin

a "C

ultu

ra e

Lite

ratu

ra

Bras

ileira

"

Biss

auG

uiné

Bi

ssau

Áfric

aDi

visã

o de

Pr

omoç

ão d

o Au

diov

isua

l - D

AV

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Biss

au

19Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rAu

diov

isua

l

Divu

lgaç

ão

da P

rodu

ção

Cultu

ral

Bras

ileira

no

Exte

rior

Mos

tra d

e fil

mes

e

docu

men

tário

sBi

ssau

Gui

né-

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auÁf

rica

Divi

são

de

Prom

oção

do

Audi

ovis

ual -

DAV

Cent

ro

Cultu

ral

Bras

il-G

uiné

-Bi

ssau

20Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rAu

diov

isua

l

Divu

lgaç

ão

da P

rodu

ção

Cultu

ral

Bras

ileira

no

Exte

rior

Proj

eção

de

film

es b

rasi

leiro

s ou

com

lege

nda

em p

ortu

guês

, às

sex

tas-

feira

sBi

ssau

Gui

né-

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auÁf

rica

Divi

são

de

Prom

oção

do

Audi

ovis

ual -

DAV

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Biss

au

Cent

ro

Cultu

ral

Bras

il-G

uiné

-Bi

ssau

21Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rAu

diov

isua

l

Divu

lgaç

ão

da P

rodu

ção

Cultu

ral

Bras

ileira

no

Exte

rior

Reto

mad

a da

s se

ssõe

s de

pr

ojeç

ão d

e fil

mes

bra

sile

iros

ou c

om le

gend

a em

por

tugu

ês,

no C

CBG

B

Biss

auG

uiné

Bi

ssau

Áfric

aDi

visã

o de

Pr

omoç

ão d

o Au

diov

isua

l - D

AV

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Biss

au

Cent

ro

Cultu

ral

Bras

ileiro

- G

uiné

Bis

sau

(CCB

GB)

22Bi

late

ral

DCB

Proj

teo

Cultu

ral n

o Ex

terio

rAu

diov

isua

lCo

oper

ação

Cu

ltura

l In

tern

acio

nal

Real

izaç

ão d

e of

icin

as n

a ár

ea

do a

udio

visu

alLu

anda

Ango

laÁf

rica

Divi

são

de

Prom

oção

do

Audi

ovis

ual -

DAV

IPHA

N;

Dire

toria

de

Rela

ções

In

tern

acio

nais

23Bi

late

ral

DCB

Fina

ncia

men

to

de P

olíti

cas

Cultu

rais

no

Exte

rior

Bibl

iote

cas

Coop

eraç

ão

Cultu

ral

Inte

rnac

iona

l

Reto

mad

a da

s at

ivid

ades

da

Bibl

iote

ca d

o CC

BGB

Biss

auG

uiné

-Bi

ssau

Áfric

aEm

baix

ada

do

Bras

il em

Bi

ssau

Cent

ro

Cultu

ral

Bras

ileiro

- G

uiné

Bis

sau

(CCB

GB)

24M

ultil

ater

alDC

BEPr

ojet

o Cu

ltura

l no

Exte

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Bibl

iote

cas

Inte

rcâm

bio

Cultu

ral

Lanç

amen

to d

o Po

rtal d

o Pr

ojet

o da

Bib

liote

ca M

undi

al

Digi

tal

Lisb

oaPo

rtuga

lEu

ropa

Fund

ação

Bi

blio

teca

Na

cion

al

25Bi

late

ral

DCB

Fina

ncia

men

to

de P

olíti

cas

Cultu

rais

no

Exte

rior

Bibl

iote

cas

Coop

eraç

ão

Cultu

ral

Inte

rnac

iona

l

Man

uten

ção

da B

iblio

teca

In

fant

il M

onte

iro L

obat

oM

aput

o M

oçam

biqu

eÁf

rica

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Map

uto

157

Page 158: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

26Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rCa

poei

raCo

oper

ação

Cu

ltura

l In

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acio

nal

Aula

s de

Cap

oeira

Arte

Viv

aM

aput

o M

oçam

biqu

eÁf

rica

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Map

uto

27Bi

late

ral

DCB

Proj

eto

Cultu

ral

Inte

rnac

iona

l no

Bra

sil

Capo

eira

Coop

eraç

ão

Cultu

ral

Inte

rnac

iona

l

Form

ação

de

Capo

eiris

tas

no

Bras

ilSa

lvad

orBr

asil

Amér

ica

do

Sul

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Moç

ambi

que

28Bi

late

ral

DCB

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rDa

nça

Coop

eraç

ão

Cultu

ral

Inte

rnac

iona

lAu

la d

e Da

nça

Cone

mpo

râne

aM

aput

o M

oçam

biqu

eÁf

rica

Emba

ixad

a do

Br

asil

em

Map

uto

29Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rEd

ucaç

ãoIn

terc

âmbi

o Cu

ltura

l

Ano

do B

rasi

l na

Fran

ça n

a G

uiné

-Bis

sau

- Deb

ates

sob

re

cultu

ra b

rasi

leira

Biss

auG

uiné

-Bi

ssau

Áfric

aDi

reto

ria d

e Re

laçõ

es

Inte

rnac

iona

is

Cent

ro

Cultu

ral

Bras

il-G

uiné

-Bi

ssau

30Bi

late

ral

DCB

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rEd

ucaç

ão

Difu

são

da

Líng

ua

Portu

gues

a e

da C

ultu

ra

Bras

ileira

Curs

o Cu

ltura

Bra

sile

ira n

a Po

nta

da L

íngu

aBi

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Bi

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Cultu

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Bras

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B

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l no

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Cultu

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Inte

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l no

Bra

sil

Educ

ação

Fina

ncia

men

to

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roje

tos

Cultu

rais

In

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acio

ana

is n

o Br

asil

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Prof

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ral

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r

158

Page 159: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

36Bi

late

ral

CE

Prêm

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Inte

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Bra

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Educ

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37Bi

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ral

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38Bi

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late

ral

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Cultu

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Inte

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l

Prog

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41Bi

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ênio

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grad

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o (P

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Gui

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grad

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46Bi

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grad

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48Bi

late

ral

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Cultu

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l no

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Coop

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S

CNPq

- M

inis

tério

da

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cnol

ogia

159

Page 160: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

49Bi

late

ral

CE

Prêm

io

Cultu

ral

Inte

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iona

l no

Bra

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Educ

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Coop

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ão

Cultu

ral

Inte

rnac

iona

l

Prog

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a de

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udan

tes-

conv

ênio

de

grad

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o (P

EC-

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Cabo

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rica

Divi

são

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Ed

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iona

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DCE

Emba

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a do

Br

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CAPE

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tério

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e Te

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50Bi

late

ral

CE

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Inte

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l no

Bra

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Coop

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ão

Cultu

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Inte

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l

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a de

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udan

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ênio

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grad

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o (P

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Áfric

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o Ce

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Biss

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52Bi

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Bi

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Cultu

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Rede

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Cent

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Cultu

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Br

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Man

uten

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Cul

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M

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late

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Br

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ção

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l Br

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Br

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160

Page 161: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

57M

ultil

ater

alDC

B

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Br

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Emba

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Br

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Pret

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58Bi

late

ral

DCB

Fina

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Cent

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ral

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Lite

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Divu

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Br

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Bras

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Biss

au

161

Page 162: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

65Bi

late

ral

DCBE

Proj

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Líng

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CELP

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Amér

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Bras

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s Ly

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ndes

Te

lles

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ica

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Div

isão

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Prom

oção

da

Líng

ua P

ortu

gues

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P

162

Page 163: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

75M

ultila

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ltura

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Líng

ua, L

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Le

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Fagu

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Te

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e Pr

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late

ral

DCBE

Proj

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Cultu

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78Bi

late

ral

DCB

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terio

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Mul

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ci-

plin

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Divu

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Cultu

ral

Bras

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no

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Live

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alDí

liTi

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Les

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baix

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79M

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pa

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Mus

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Prog

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useu

s

Aces

so d

igita

l am

plia

do a

o pa

trim

ônio

mus

eoló

gico

dos

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íses

da

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a po

rtugu

esa

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rica

Divi

são

de

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dos

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sunt

os

Mul

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DAM

C

Ibra

m

Inst

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M

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Mus

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Prog

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useu

s

Aces

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l am

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da

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a po

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Divi

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Acor

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Mul

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s -

DAM

C

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m

Inst

ituto

dos

M

useu

s de

Po

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l; SE

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82M

ultil

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MG

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Mus

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useu

s

Aces

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l am

plia

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pa

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Divi

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Mul

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C

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ônio

mus

eoló

gico

dos

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íses

da

língu

a po

rtugu

esa

São

Tom

é e

Prín

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Áfric

a

Divi

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de

Acor

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sunt

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Mul

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s -

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m

Inst

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M

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l; SE

GIB

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84M

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Mus

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igita

l am

plia

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ônio

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gico

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pa

íses

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a po

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este

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Divi

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s -

DAM

C

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GIB

163

Page 164: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

85M

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ram

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s

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C

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m

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M

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al;

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eto

Cul

tura

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ica

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ulga

ção

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ção

Cul

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l B

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leira

no

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estiv

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tern

acio

nal d

e M

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Juve

ntud

eB

issa

uG

uiné

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issa

fric

aEm

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sil e

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Cen

tro

Cul

tura

l B

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leiro

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uiné

Bis

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M

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Cul

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euni

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rató

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s M

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ater

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Rel

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P

88M

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Cul

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Org

anis

mos

M

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ater

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Inte

rcâm

bio

Cul

tura

lPa

rtic

ipaç

ão d

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N n

a C

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rênc

ia A

nual

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Coi

mbr

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rtug

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ropa

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B

iblio

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N

acio

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ultil

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CM

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Cul

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Cul

tura

lM

issã

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Bra

sil j

unto

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com

sed

e e

m L

isbo

a Li

sboa

Port

ugal

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issã

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B

rasi

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PC

PLP

90M

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Ges

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Cul

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tern

acio

nal

Org

anis

mos

M

ultil

ater

ais

Inte

rcâm

bio

Cul

tura

lPa

rtic

ipaç

ão n

o M

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no

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Cul

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rasi

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ica

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AM

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Cul

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roIn

terc

âmbi

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Apo

io à

par

ticip

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tas

no F

estiv

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acio

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e Te

atro

da

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essã

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ero-

Am

eric

ana

- Fite

i

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oaPo

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alEu

ropa

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rte

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ituto

C

amõe

s

164

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PROG

RAM

AAT

IVID

ADE

ESPE

CÍFI

CADE

PART

AMEN

TO

CULT

URAL

CGCE

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O NO

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TERI

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OS

1Bi

late

ral

NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do C

ultu

ral

Bila

tera

lNe

goci

ação

de

Acor

do

Cultu

ral B

ilate

ral

Mem

oran

do d

e en

tend

imen

to e

ntre

o

Bras

il e

a Ni

géria

sob

re

coop

eraç

ão n

as á

reas

de

dire

itos

cultu

rais

, com

bate

à

disc

rimin

ação

, pr

omoç

ão d

a ig

uald

ade

raci

al e

ativ

idad

es

corre

lata

s

Abuj

aNi

géria

Áfric

aEm

baix

ada

do B

rasi

l em

La

gos

Min

isté

rio d

a Cu

ltura

, Tu

rism

o e

Orie

ntaç

ão

Naci

onal

da

Nigé

ria e

Sec

. Es

p. D

e Po

l. Pr

omoç

ão a

Ig

uald

ade

Raci

al d

o Br

asil.

2Bi

late

ral

NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do C

ultu

ral

Bila

tera

lNe

goci

ação

de

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do

Cultu

ral B

ilate

ral

Prog

ram

a Ex

ecut

ivo

rela

tivo

ao a

cord

o de

co

oper

ação

cul

tura

l ent

re

o go

vern

o do

Bra

sil e

o

gove

rno

dos

Cam

arõe

s pa

ra o

s an

os 2

010

a 20

13

Bras

ília

Bras

ilAm

éric

a do

Sul

Divi

são

de

Oper

açõe

s de

Di

fusã

o Cu

ltura

l -

DODC

Min

isté

rio d

as

Rela

ções

Ex

terio

res

dos

Cam

arõe

s

3Bi

late

ral

NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do C

ultu

ral

Bila

tera

lNe

goci

ação

de

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do

Cultu

ral B

ilate

ral

Prog

ram

a Ex

ecut

ivo

sobr

e co

oper

ação

cul

tura

l ent

re

o Br

asil

e o Q

uêni

a pa

ra o

s an

os d

e 20

10 a

20

15

Bras

ília

Bras

ilAm

éric

a do

Sul

Divi

são

de

Oper

açõe

s de

Di

fusã

o Cu

ltura

l -

DODC

Min

istro

dos

Ne

góci

os

Estra

ngei

ros

do Q

uêni

a

4Bi

late

ral

NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do C

ultu

ral

Bila

tera

lNe

goci

ação

de

Acor

do

Educ

acio

nal B

ilate

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Acor

do d

e Co

oper

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en

tre o

Bra

sil e

Ang

ola

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omín

io d

a ed

ucaç

ão

não-

supe

rior e

form

ação

Bras

ília

Bras

ilAm

éric

a do

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Divi

são

de T

emas

Ed

ucac

iona

is -

DCE

Min

istro

da

Educ

ação

Min

isté

rio d

as

Rela

ções

Ex

terio

res

de

Ango

la

5Bi

late

ral

NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

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iona

l

Acor

do C

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ral

Bila

tera

lNe

goci

ação

de

Acor

do

Educ

acio

nal B

ilate

ral

Acor

do d

e Co

oper

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en

tre o

Bra

sil e

Ang

ola

no

dom

ínio

do

ensi

no

supe

rior e

form

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de

quad

ros

Bras

ília

Bras

ilAm

éric

a do

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Divi

são

de T

emas

Ed

ucac

iona

is -

DCE

Min

istro

da

Educ

ação

Min

isté

rio d

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ções

Ex

terio

res

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la

6M

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ater

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CDo

cum

ento

Ju

rídic

o In

tern

acio

nal

Acor

do C

ultu

ral

Bila

tera

lNe

goci

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do

Cultu

ral B

ilate

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te c

ompl

emen

tar a

o ac

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ico

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coop

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Bra

sil e

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a im

plem

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ção

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roje

to

"Lid

eran

ças

para

a

mul

tiplic

ação

de

boas

pr

átic

as s

ocio

educ

ativ

as"

Bras

ília

Bras

ilAm

éric

a do

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são

de T

emas

Ed

ucac

iona

is -

DCE

ABC-

MRE

e

Min

. Edu

caçã

o Na

cion

al d

a Gu

iné-

Biss

au

DIP

LOM

AC

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AL

BR

AS

ILE

IRA

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FER

EN

TE A

O A

NO

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201

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TE D

O IT

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PERS

PECT

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ATO

CONT

INEN

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AGEN

TES

165

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7Bi

late

ral

NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do C

ultu

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Bila

tera

lNe

goci

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do

Cultu

ral B

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Mem

oran

do d

e en

tend

imen

to e

ntre

o

Gove

rno

do B

rasi

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Go

vern

o da

Rep

úblic

a Un

ida

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anzâ

nia

sobr

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taçã

o de

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lom

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no

IRBr

e n

o Ce

ntre

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Fore

ign

Rela

tions

Dar e

s Sa

lam

Tanz

ânia

Áfric

a

IRBr

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inis

tério

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Ne

góci

os

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ros

e da

Coo

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ção

Inte

rnac

iona

l da

Tan

zâni

a

8Bi

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ral

NAC

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men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do C

ultu

ral

Bila

tera

lNe

goci

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de

Acor

do

Espo

rtivo

Bila

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l

Assi

natu

ra d

o Aj

uste

Co

mpl

emen

tar a

o Ac

ordo

de

Coo

pera

ção

Técn

ica

entre

o G

over

no d

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públ

ica

Fede

rativ

a do

Br

asil

e o

Gove

rno

da

Repú

blic

a de

Bot

suan

a pa

ra im

plem

enta

ção

do

proj

eto

"Inse

rção

Soc

ial

pela

Prá

tica

Espo

rtiva

"

Gabo

rone

Bots

uana

Áfric

a

Divi

são

de

Oper

açõe

s de

Di

fusã

o Cu

ltura

l -

DODC

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ixad

a do

Bra

sil e

m

Gabo

rone

9Bi

late

ral

NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

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Cultu

ral

Bila

tera

l

Nego

ciaç

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e Ac

ordo

Es

porti

vo B

ilate

ral

Assi

natu

ra d

e um

Aju

ste

Com

plem

enta

r par

a im

plem

enta

ção

do P

roje

to

"Inse

rção

Soc

ial p

ela

Prát

ica

do E

spor

te"

entre

Bra

sil e

Bot

suan

a

Gabo

rone

Bots

uana

Áfric

a

Coor

dena

ção-

Gere

al d

e In

terc

âmbi

o e

Coop

eraç

ão

Espo

rtiva

Emba

ixad

a do

Bra

sil e

m

Bots

uana

Min

isté

rio d

a Ju

vent

ude,

Es

porte

e

Cultu

ra d

e Bo

tsua

na

10Bi

late

ral

NAC

Docu

men

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Juríd

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l

Acor

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ultu

ral

Bila

tera

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goci

ação

de

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do

Educ

acio

nal B

ilate

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Acor

do d

e Co

oper

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Ed

ucac

iona

l ent

re o

Go

vern

o do

Bra

sil e

o

Gove

rno

da Z

âmbi

a

Lusa

ca

Zâm

bia

Áfric

aDi

visã

o de

Tem

as

Educ

acio

nais

- DC

E

11Bi

late

ral

NAC

Docu

men

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Juríd

ico

Inte

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iona

l

Acor

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ultu

ral

Bila

tera

lNe

goci

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de

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do

Cultu

ral B

ilate

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Acor

do d

e Co

oper

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Cu

ltura

l ent

re o

Gov

erno

do

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sil e

o G

over

no d

a Zâ

mbi

a

Lusa

ca

Zâm

bia

Áfric

aEm

baix

ada

do B

rasi

l em

Lu

saca

12Bi

late

ral

NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do C

ultu

ral

Bila

tera

lNe

goci

ação

de

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do

Educ

acio

nal B

ilate

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Acor

do e

ntre

o G

over

no

do B

rasi

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Gov

erno

do

Quên

ia n

a ár

ea d

e ed

ucaç

ão

Nairó

biQu

ênia

Áfric

aDi

visã

o de

Tem

as

Educ

acio

nais

- DC

E

Min

istro

dos

Ne

góci

os

Estra

ngei

ros

do Q

uêni

a

166

Page 167: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

13Bi

late

ral

NAC

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do C

ultu

ral

Bila

tera

lNe

goci

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de

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do

Cultu

ral B

ilate

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Assi

natu

ra d

e Pr

ogra

ma

de C

oope

raçã

o en

tre

Bras

il e

Cabo

-Ver

dePr

aia

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Ver

deÁf

rica

Min

istro

de

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ra

Min

isté

rio d

o En

sino

Su

perio

r, Ci

ênci

a e

Cultu

ra d

e Ca

bo V

erde

14M

ultil

ater

al

DLP

Docu

men

to

Juríd

ico

Inte

rnac

iona

l

Acor

do C

ultu

ral

Mul

tilat

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Difu

são

da L

íngu

a Po

rtugu

esa

e da

Cul

tura

Br

asile

ira

Apro

vaçã

o e

adoç

ão d

o Pl

ano

de A

ção

de B

rasí

lia

para

a P

rom

oção

, a

Difu

são

e a

Proj

eção

da

Líng

ua P

ortu

gues

a

Bras

ília

Bras

ilAm

éric

a do

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são

de A

cord

os

e As

sunt

os

Mul

tilat

erai

s Cu

ltura

is -

DAM

C

CPLP

15M

ultil

ater

alDC

MDo

cum

ento

Ju

rídic

o In

tern

acio

nal

Acor

do C

ultu

ral

Mul

tilat

eral

Nego

ciaç

ão d

e Ac

ordo

Cu

ltura

l Mul

tilat

eral

Mem

oran

do d

e En

tend

imen

to d

o IB

AS

para

coo

pera

ção

cultu

ral

Rio

de

Jane

iroBr

asil

Amér

ica

do S

ul

Divi

são

de A

cord

os

e As

sunt

os

Mul

tilat

erai

s Cu

ltura

is -

DAM

C

16M

ultil

ater

alDC

MPr

ojet

o Cu

ltura

l no

Exte

rior

Arte

s Cê

nica

sDi

vulg

ação

da

Prod

ução

Cu

ltura

l Bra

sile

ira n

o Ex

terio

r

Apoi

o a

17ª E

d. D

o Fe

stiv

al In

tern

acio

nal d

e Po

rto A

legr

e em

Cen

aDu

rban

Áfric

a do

Su

lÁf

rica

17Bi

late

ral

DCB

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rAr

tes

Cêni

cas

Divu

lgaç

ão d

a Pr

oduç

ão

Cultu

ral B

rasi

leira

no

Exte

rior

Expr

esso

Bra

sil n

a Co

pa -

Fest

ival

intin

eran

te:

real

izaçã

o de

pe

rform

ance

s ar

tístic

as

Joan

esbu

rgo

Áfric

a do

Su

lÁf

rica

Emba

ixad

a do

Bra

sil e

m

Pret

ória

18M

ultil

ater

alDC

MPr

ojet

o Cu

ltura

l no

Exte

rior

Arte

s Pl

ástic

asDi

fusã

o da

Lín

gua

Portu

gues

a e

da C

ultu

ra

Bras

ileira

I Con

curs

o In

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nal

de D

esen

ho In

fant

il "B

rasi

leiri

nhos

no

Mun

do"

Áfric

a do

Su

lÁf

rica

Dire

toria

de

Rela

ções

In

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acio

nais

; Sec

reta

ria d

e Po

lític

as

Cultu

rais

Subs

ecre

taria

-Ge

ral d

as

Com

unid

ades

Br

asile

iros

no

Exte

rior

19M

ultil

ater

alDC

MPr

ojet

o Cu

ltura

l no

Exte

rior

Arte

s Pl

ástic

asDi

fusã

o da

Lín

gua

Portu

gues

a e

da C

ultu

ra

Bras

ileira

I Con

curs

o In

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nal

de D

esen

ho In

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il "B

rasi

leiri

nhos

no

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do"

Líbi

aÁf

rica

Dire

toria

de

Rela

ções

In

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acio

nais

; Sec

reta

ria d

e Po

lític

as

Cultu

rais

Subs

ecre

taria

-Ge

ral d

as

Com

unid

ades

Br

asile

iros

no

Exte

rior

20M

ultil

ater

alDC

MPr

ojet

o Cu

ltura

l no

Exte

rior

Arte

s Pl

ástic

asDi

fusã

o da

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gua

Portu

gues

a e

da C

ultu

ra

Bras

ileira

I Con

curs

o In

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nal

de D

esen

ho In

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il "B

rasi

leiri

nhos

no

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do"

São

Tom

é e

Prín

cipe

Áfric

a

Dire

toria

de

Rela

ções

In

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acio

nais

; Sec

reta

ria d

e Po

lític

as

Cultu

rais

Subs

ecre

taria

-Ge

ral d

as

Com

unid

ades

Br

asile

iros

no

Exte

rior

167

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21M

ultil

ater

alDC

MPr

ojet

o Cu

ltura

l no

Exte

rior

Arte

s Pl

ástic

asDi

fusã

o da

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gua

Portu

gues

a e

da C

ultu

ra

Bras

ileira

I Con

curs

o In

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nal

de D

esen

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fant

il "B

rasi

leiri

nhos

no

Mun

do"

Sene

gal

Áfric

a

Dire

toria

de

Rela

ções

In

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nais

; Sec

reta

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e Po

lític

as

Cultu

rais

Subs

ecre

taria

-G

eral

das

Co

mun

idad

es

Bras

ileiro

s no

Ex

terio

r

22M

ultil

ater

alDC

BEPr

êmio

Cul

tura

l no

Exte

rior

Arte

s Pl

ástic

asDi

fusã

o da

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gua

Portu

gues

a e

da C

ultu

ra

Bras

ileira

I Con

curs

o Ita

mar

aty

de

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Con

tem

porâ

nea

Áfric

a

Divi

são

de

Ope

raçõ

es d

e Di

fusã

o Cu

ltura

l -

DODC

23M

ultil

ater

alDC

BEPr

êmio

Cul

tura

l no

Exte

rior

Arte

s Pl

ástic

asDi

fusã

o da

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gua

Portu

gues

a e

da C

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ra

Bras

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I Con

curs

o Ita

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de

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Con

tem

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nea

Amér

ica

do S

ul

Divi

são

de

Ope

raçõ

es d

e Di

fusã

o Cu

ltura

l -

DODC

24M

ultil

ater

alDC

BEPr

êmio

Cul

tura

l no

Exte

rior

Arte

s Pl

ástic

asDi

fusã

o da

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gua

Portu

gues

a e

da C

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ra

Bras

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I Con

curs

o Ita

mar

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de

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Con

tem

porâ

nea

Ásia

Divi

são

de

Ope

raçõ

es d

e Di

fusã

o Cu

ltura

l -

DODC

25Bi

late

ral

DCBE

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rAr

tes

Visu

ais

Divu

lgaç

ão d

a Pr

oduç

ão

Cultu

ral B

rasi

leira

no

Exte

rior

Prom

oção

da

expo

siçã

o de

Car

ybé

- mos

tra

com

post

a po

r 73

obra

s do

ar

tista

arg

entin

o-br

asile

iro

Cary

Lisb

oa

Portu

gal

Euro

paEm

baix

ada

do B

rasi

l em

Li

sboa

26Bi

late

ral

DCB

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rAu

diov

isua

lIn

terc

âmbi

o Cu

ltura

l

Dia

da A

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ade

Bras

il-Ca

bo V

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issã

o Cu

ltura

l pel

o M

inis

tério

da

Cultu

ra d

o Br

asil

em

com

emor

ação

aos

550

an

os d

o de

scob

rimen

to e

35

ano

s de

inde

pend

ênci

a de

Cab

o Ve

rde

Cida

de

Velh

a da

Ri

beira

G

rand

e d

e Sa

ntia

go

Cabo

Ver

deÁf

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Divi

são

de

Ope

raçõ

es d

e Di

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o Cu

ltura

l -

DODC

Dire

toria

de

Rela

ções

In

tern

acio

nais

27Bi

late

ral

DCB

Proj

eto

Cultu

ral n

o Ex

terio

rAu

diov

isua

lDi

vulg

ação

da

Prod

ução

Cu

ltura

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168

Page 169: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

31

Bilateral

DCBE

Projeto Cultural no

Exterior

Audiovisual

Divulgação da Produção

Cultural Brasileira no

Exterior

Cinema na Embaixada

Maputo

Moçambiqu

e

África

Divisão de

Promoção do

Audiovisual - DAV

Embaixada

do Brasil em

Maputo

32

Multilateral

DCBE

Projeto Cultural no

Exterior

Audiovisual

Divulgação da Produção

Cultural Brasileira no

Exterior

II Ciclo de Cinema

Iberoamericano

Maputo

Moçambiqu

e

África

Divisão de

Promoção do

Audiovisual - DAV

Embaixada

do Brasil em

Maputo

33

Bilateral

DCB

Projeto Cultural no

Exterior

Audiovisual

Intercâmbio Cultural

Dia da Amizade Brasil-

Cabo Verde - atividades

relacionadas ao

audiovisual

Praia

Cabo Verde

África

Divisão de

Operações de

Difusão Cultural -

DODC

34

Bilateral

DCB

Projeto Cultural

Internacional no

Brasil

Audiovisual

Financiamento de

Projetos Culturais

Internacionais no Brasil

Semana de Cultura do

Benin na Bahia - Mostra

de Cinema

Salvador

Brasil

América do Sul

Divisão de

Operações de

Difusão Cultural -

DODC

Embaixada do

Benin no Brasil

35

Bilateral

DCB

Financimento de

Políticas Culturais

no Exterior

Bibliotecas

Cooperação Cultural

Internacional

Criação da Biblioteca

Monteiro Lobato no

Spazio Brasil (Itália) -

doação de mais de 800

livros selecionados pela

Fundação da Biblioteca

Nacional do Livro Infantil

e Juvenil e pela Câmara

Brasileira do Livro

Maputo

Moçambiqu

e

África

Divisão de Temas

Educacionais - DCE

Fundação

Biblioteca

Nacional do

Livro Infantil e

Câmara

Brasileira do

Livro

36

Bilateral

DCB

Financimento de

Políticas Culturais

no Exterior

Bibliotecas

Cooperação Cultural

Internacional

Manutenção da Biblioteca

Infantil Monteiro Lobato

Maputo

Moçambiqu

e

África

Embaixada

do Brasil em

Maputo

37

Bilateral

DCBE

Projeto Cultural no

Exterior

Capoeira

Cooperação Cultural

Internacional

Aulas de Capoeira Arte

Viva

Maputo Moçambique

África

Embaixada

do Brasil em

Maputo

38

Bilateral

DCB

Projeto Cultural

Internacional no

Brasil

Capoeira

Cooperação Cultural

Internacional

Formação de Capoeiristas

no Brasil

Salvador

Brasil

América do Sul

Embaixada

do Brasil em

Maputo

39

Bilateral

DCB

Projeto Cultural no

Exterior

Dança

Cooperação Cultural

Internacional

Aula de Dança

Conemporânea

Maputo

Moçambiqu

e

África

Embaixada

do Brasil em

Maputo

40

Bilateral

DCB

Projeto Cultural

Internacional no

Brasil

Dança

Financiamento de

Projetos Culturais

Internacionais no Brasil

Semana de Cultura do

Benin na Bahia - Evento

de Dança

Salvador

Brasil

América do Sul

Divisão de

Operações de

Difusão Cultural -

DODC

Embaixada do

Benin no Brasil

41

Bilateral

DCB

Projeto Cultural no

Exterior

Educação

Divulgação da Produção

Cultural Brasileira no

Exterior

- Expresso Brasil na

CopaFestival intinerante:

realização de oficinas

Joanesburg

o

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Sul

África

Embaixada

do Brasil em

Pretória

Fundação

Cultural

Palmares

42

Bilateral

DCB

Projeto Cultural no

Exterior

Educação

Divulgação da Produção

Cultural Brasileira no

Exterior

Expresso Brasil na Copa -

Festival intinerante:

realização de palestras

Joanesburg

o

África do

Sul

África

Embaixada

do Brasil em

Pretória

169

Page 170: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

43Bi

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170

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171

Page 172: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

66Bi

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is

no E

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Inte

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67Bi

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ral

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Cultu

ral n

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l

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Bra

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ção

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ltura

l Bra

sil-

Moç

ambi

que

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Prom

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da

Líng

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DPLP

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ixad

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Bra

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Map

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69Bi

late

ral

DCB

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Cul

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Bra

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ção

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l Bra

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72Bi

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73Bi

late

ral

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ral

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Luan

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75Bi

late

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DCB

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172

Page 173: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

76Bi

late

ral

DCB

Proj

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rior;

INEP

Univ

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e da

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nal s

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etar

ia d

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Supe

rior;

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Univ

ersi

dade

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Bra

sília

173

Page 174: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

87M

ultil

ater

alDL

PPr

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Líng

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Difu

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e da

Cul

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Br

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ira

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Conf

erên

cia

Inte

rnac

iona

l so

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Bras

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ra

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ia e

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Aplic

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Bras

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re

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gues

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Cul

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ma

Leito

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m

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ra

C er ti

fica d

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Pr

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m L

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rtugu

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para

Es

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s - C

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Aplic

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, Le

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Pr

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mBr

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Inte

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issõ

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93M

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ra

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Pr

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ia e

m L

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Bras

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Secr

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Supe

rior;

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Divi

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ia d

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Supe

rior;

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late

ral

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Proj

eto

Cultu

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Líng

ua, L

ivro

, Le

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Lite

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a Po

rtugu

esa

e da

Cul

tura

Br

asile

iraPr

ogra

ma

Leito

rado

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gos

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Líng

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Cul

tura

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Nigé

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Bra

sil e

m

Lago

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PES

Univ

ersi

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o Cu

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l no

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Líng

ua, L

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e

Lite

ratu

ra

Divu

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ão

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rasi

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no

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ca

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onal

174

Page 175: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

98Bi

late

ral

DLP

Proj

eto

Cultu

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Líng

ua, L

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Cul

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sil e

m

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99Bi

late

ral

DLP

Proj

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Cultu

ral n

o Ex

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r

Líng

ua, L

ivro

, Le

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e

Lite

ratu

ra

Difu

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Cul

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Br

asile

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m

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100

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Líng

ua, L

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101

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DLP

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102

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103

Bila

tera

lDL

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Líng

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104

Bila

tera

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Líng

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, Le

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106

Mul

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DLP

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, Le

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l

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Mul

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DLP

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Líng

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Por

tuga

l

175

Page 176: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

108

Mul

tilat

eral

DCBE

Prêm

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o Ex

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r

Líng

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, Le

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ra

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110

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112

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Bila

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Br

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114

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Ri

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G

rand

e d

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Cabo

Ver

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117

Mul

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ral

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Inte

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tern

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118

Bila

tera

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l -

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119

Mul

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Ges

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120

Mul

tilate

ral

DCM

Ges

tão

Cultu

ral

Inte

rnac

iona

lO

rgan

ismos

M

ultila

tera

isIn

terc

âmbi

o Cu

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l

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o IP

HAN

na

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essã

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Com

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o Pa

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dial

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Bras

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Amér

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l

Divis

ão d

e Ac

ordo

s e

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ntos

M

ultila

tera

is Cu

ltura

is - D

AMC

IPHA

N

176

Page 177: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA · UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

121

Mul

tilat

eral

DLP

Ges

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mos

M

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122

Mul

tilat

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e e

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Lisb

oa

Lisb

oaPo

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alEu

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Mis

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Bra

sil n

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PLP

CPL

P

123

Mul

tilat

eral

DC

MG

estã

o C

ultu

ral

Inte

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iona

lO

rgan

ism

os

Mul

tilat

erai

s

Inst

ituci

onal

izaç

ão d

a U

NAS

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- Cria

ção

do

Con

selh

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toria

l de

Educ

ação

, Ciê

ncia

, Cul

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e

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Bras

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Div

isão

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e As

sunt

os

Mul

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s - D

AMC

Dire

toria

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Rel

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s In

tern

acio

nais

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sul

124

Mul

tilat

eral

DC

MPr

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o C

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ral

Inte

rnac

iona

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ilPa

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o C

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eric

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Cul

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l Br

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125

Mul

tilat

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DC

MPr

ojet

o C

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ral n

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terio

rPa

trim

ômio

C

ultu

ral

Inte

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Cul

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lM

inis

tro

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Fer

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pr

esid

e o

Com

itê d

o Pa

trim

ônio

Mun

dial

Cid

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Velh

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R

ibei

ra

Gra

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Sant

iago

Cab

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Áfr

ica

Div

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Cul

tura

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126

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tera

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io

Cul

tura

l

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rasi

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abo

Verd

e -

reco

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imen

o da

Cid

ade

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a da

Rib

eira

Gra

nde

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go c

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imôn

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ultu

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a H

uman

idad

e

Cid

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a da

R

ibei

ra

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nde

de

Sant

iago

Cab

o Ve

rde

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ica

Div

isão

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Ope

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es d

e D

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o C

ultu

ral -

D

OD

C

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sco

127

Mul

tilat

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DC

MPr

ojet

o C

ultu

ral n

o Ex

terio

rPa

trim

ômio

C

ultu

ral

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icip

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do

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AN

no

10º I

nter

natio

nal C

oast

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Sym

posi

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isbo

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sboa

Port

ugal

Euro

paIP

HA

N

128

Bila

tera

lD

CB

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ojet

o C

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ral n

o Ex

terio

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repa

raçã

o do

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ra p

repa

raçã

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São

Tom

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Prin

cípe

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FEST

LIP

São

Tom

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e Pr

ínci

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fric

aEm

baix

ada

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rasi

l em

o To

177

OBS:

Pla

nilh

a or

gani

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por

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on R

amos

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Oliv

eira

, con

side

rand

o o

reco

rte m

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ológ

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isse

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o; p

orém

, dad

os c

olhi

dos

por B

runo

do

Vale

Nov

ais.