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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAS APLICADAS - GESTÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

FERNANDO AREIAS MELO

GESTÃO AMBIENTAL: um estudo diagnóstico na Pizza Hut

São José 2008



Trabalho de Conclusão de Estágio - apresentado como

requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em

Administração da Universidade do Vale do Itajaí.

Professora Orientadora: Lucila Maria de Souza Campos

São José 2008



Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado adequado e aprovado em sua forma final

pela Coordenação do Curso de Administração da Universidade do Vale do Itajaí, em (dia, mês

e ano constante da ata de aprovação – defesa)

Prof(a) MSc. Luciana Merlin Bervian UNIVALI – Campus São José

Coordenador(a) do Curso

Banca Examinadora:

Prof(a) Dra. Lucila Maria de Souza Campos UNIVALI – Campus São José

Professora Orientadora

Prof(a) MSc. Kellen da Silva Coelho UNIVALI – Campus São José

Membro

Prof MSc. Marcio Bittencourt UNIVALI – Campus São José

Membro

iii

Dedico este trabalho à minha Família que

busca fazer o melhor pelo meio ambiente, em

especial ao meu Pai que faz dessa dedicação a sua

profissão.

iv

Agradeço a Deus pela oportunidade de viver e poder me dedicar

ao que realmente gosto;

Aos meus Pais Rogerio e Rita e meus Irmãos Juliana e

Eduardo que me apoiaram e compartilharam dos meus

momentos de dificuldade;

À minha Namorada Bruna, que sempre esteve ao meu lado

demonstrando paciência e compreensão;

À minha orientadora Lucila Maria de Souza Campos por ser

exigente e acreditar no meu potencial.

v

[...] Não que eu ame menos o homem,

Mas amo mais a Natureza.

Lord Byron

vi

RESUMO

A importância de um diagnóstico ambiental tem exigido mais atenção das organizações. Sabe-

se que não é apenas para se adequar às questões regulatórias, que uma empresa necessita

manter um adequado gerenciamento do seu desempenho ambiental. A organização precisa

também avaliar os aspectos que carecem de atenção perante a obrigação de preservar o

ambiente que ela está inserida, além de garantir os recursos naturais para gerações futuras. O

presente trabalho de conclusão de curso teve por objetivo realizar um diagnóstico ambiental

através de auditorias ambientais, em lojas da Pizza Hut, visando identificar e classificar os

impactos que suas atividades causam no meio ambiente. Para tanto, foi realizada uma

pesquisa bibliográfica que buscou oferecer fundamento teórico ao estudo, abordando aspectos

relacionados a um Sistema de Gestão Ambiental baseados na ISO 14001/2004,

complementado com fundamentos de auditoria ambiental. Em relação aos métodos utilizados,

optou-se por um estudo de caso. Os dados foram obtidos através de duas ferramentas,

denominadas checklist e planilha de significância. O checklist foi aplicado aos gerentes da

Pizza Hut em Florianópolis, e a planilha de significância foi preenchida através de

observações feitas pelo aluno nas unidades. Tais ferramentas abordaram itens essenciais para

um diagnóstico ambiental, e com os resultados foi possível constatar que ainda não há uma

preocupação com o meio ambiente ou processos ambientais na referida empresa. Sendo

assim, o desenvolvimento deste trabalho poderá auxiliar na tomada de decisão da empresa

quanto à adequação às normas ambientais vigentes, especificamente a ISO 14001/2004.

Palavras-chave: ISO 14001; Auditoria Ambiental; Sistema de Gestão Ambiental.

vii

Lista de Quadros

Quadro 1: Grupo ISO 14000 .................................................................................................... 15

Quadro 2: Imagem. ................................................................................................................... 28

Quadro 3: Requisitos Legais..................................................................................................... 28

Quadro 4: Escala. ...................................................................................................................... 28

Quadro 5: Severidade. .............................................................................................................. 28

Quadro 6: Significância. ........................................................................................................... 29

Quadro 7: Investimentos. .......................................................................................................... 32

Quadro 8: Conformidade Legal. ............................................................................................... 33

Quadro 9: Consumidores. ......................................................................................................... 34

Quadro 10: Seguro. ................................................................................................................... 35

Quadro 11: Consumo de Energia. ............................................................................................ 36

Quadro 12: Material de Escritório. ........................................................................................... 37

Quadro 13: Processos de Produção e Operação. ...................................................................... 38

Quadro 14: Gestão de Efluentes Líquidos. ............................................................................... 39

Quadro 15: Esgoto Sanitário e Águas Pluviais. ........................................................................ 40

Quadro 16: Gestão de Resíduos. .............................................................................................. 41

Quadro 17: Gestão de Materiais. .............................................................................................. 43

Quadro 18: Significância 8. ...................................................................................................... 44



viii

Lista de ilustrações

Figura 1 – Ciclo PDCA. ............................................................................................................. 8

ix

SUMÁRIO

Resumo .................................................................................................................................................................. vi Lista de tabelas .................................................................................................................................................... vii Lista de ilustrações ............................................................................................................................................. viii

1 INTRODUÇÃO 1

1.1 SITUAÇÃO PROBLEMA ................................................................................................ 2

1.2 OBJETIVOS ................................................................................................................. 2

1.2.1 Objetivo geral ............................................................................................... 2

1.2.2 Objetivos específicos .................................................................................... 2

1.3 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................... 3

1.4 APRESENTAÇÃO GERAL DO TRABALHO ...................................................................... 4

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5

2.1 EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS DA QUALIDADE TOTAL ................................................. 5

2.2 SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL E NORMAS ........................................................ 11

2.3 ANÁLISE DE SIGNIFICÂNCIA E ASPECTOS DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ................... 17

2.4 AUDITORIA AMBIENTAL .......................................................................................... 17

3 ASPECTOS METODOLÓGICOS 24

3.1 TIPO DE PESQUISA .................................................................................................... 24

3.2 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS .................................................................... 25

3.2.1 Ferramenta Checklist .................................................................................. 25

3.2.2 Planilha de Significância dos Aspectos & Impactos Ambientais ............... 25

3.3 PRÉ TESTES DO CHECKLIST ...................................................................................... 26

3.4 PRÉ TESTES DA PLANILHA DE SIGNIFICÂNCIA ......................................................... 26

3.5 TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS ...................................................................... 26

3.5.1 Ferramenta Checklist .................................................................................. 26

3.5.2 Planilha de Significância dos Aspectos e Impactos Ambientais ................ 27

4 RESULTADOS DO ESTUDO 30

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA .............................................................................. 30

4.1.1 História ....................................................................................................... 30

4.1.2 Pizza Hut em Santa Catarina ...................................................................... 31

4.2 FERRAMENTA CHECKLIST ........................................................................................ 32

x

4.2.1 Item 1 – Investimentos ............................................................................... 32

4.2.2 Item 2 - Conformidade Legal ..................................................................... 33

4.2.3 Item 3 – Consumidores ............................................................................... 34

4.2.4 Item 4 – Seguro .......................................................................................... 35

4.2.5 Item 5 - Consumo de Energia ..................................................................... 36

4.2.6 Item 6 - Material de Escritório ................................................................... 37

4.2.7 Item 7 - Processos de Produção e Operação ............................................... 38

4.2.8 Item 8 - Gestão de Efluentes Líquidos ....................................................... 39

4.2.9 Item 9 - Esgoto Sanitário e Águas Pluviais ................................................ 40

4.2.10 Item 10- Gestão de Resíduos ...................................................................... 41

4.2.11 Item 11 - Gestão de Materiais..................................................................... 42

4.3 FERRAMENTA PLANILHA DE SIGNIFICÂNCIA DOS ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS ............................................................................................................ 44

4.3.1 Significância 8 ............................................................................................ 44

4.3.2 Significância 6 ............................................................................................ 44

4.3.3 Significância 4 ............................................................................................ 45

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 47

REFERÊNCIAS 49

APÊNDICE A 52

APÊNDICE B 56

APÊNDICE C 60

APÊNDICE D 64

1 INTRODUÇÃO

Questões como qualidade de produtos, serviços e processos, passaram, desde a década

de 50, a fazer parte das questões estratégicas das organizações. A partir da década de 90,

acrescenta-se a este contexto preocupações com o meio ambiente e os impactos negativos que

as empresas e suas atividades causam ao ambiente onde estão inseridas. Sobretudo no

ambiente urbano das médias e grandes cidades, passa a ser importante que as empresas se

adéqüem a padrões de qualidade e ambientais, visando oferecer o melhor produto ou serviço

aos seus clientes e com isso demonstrar responsabilidade ambiental.

Com relação ao tema qualidade, percebe-se que a falta de qualidade (em produtos ou

serviços) pode causar um efeito cascata, podendo inclusive acarretar o fechamento de

empresas. Estas, por sua vez, não devem focar o conceito de qualidade apenas em si, no que

considera qualidade, mas sim no que o cliente necessita. Nesta perspectiva, Kuehn & Day

(1962, p.101) definem que "[...] na análise final de mercado, a qualidade de um produto

depende de até que ponto ele se ajusta aos padrões das preferências do consumidor". Baseado

no valor, para Broh (1982, p.3) "Qualidade é o grau de excelência a um preço aceitável e

controle da variabilidade a um custo aceitável". Percebe-se, portanto, a importância que tem o

consumidor neste contexto.

O dicionário Aurélio (2002, p.571) define qualidade como: "1. Propriedade, atributo

ou condição das coisas ou das pessoas que as distingue das outras e lhes determina a natureza.

2. Superioridade, excelência de algo. 3. Dote, virtude. 4. Condição Social, Civil, Jurídica,

etc".

Além da qualidade de produto e serviço, a empresa deve preocupar-se também com a

qualidade de seus processos, e, portanto, com os impactos que suas atividades causam ao

meio ambiente. Uma das propostas mais utilizadas pelas empresas atualmente é o uso de

programas de gestão ou de responsabilidade ambiental, visando promover redução de

impactos e melhorias no ambiente o qual ela está inserida.

Vale ainda ressaltar que o relacionamento da humanidade com a natureza, que teve

início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte

pressão exercida sobre os recursos naturais. Atualmente, são comuns informações sobre a

contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, além de

muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.

Dentro deste contexto, faz-se necessária uma mudança no comportamento do homem

em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento

2

sustentável1 (que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a

preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das

gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos

positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.

1.1 Situação problema

Diante desta contextualização, apresenta-se uma proposta de realização de um

diagnóstico ambiental numa organização do ramo alimentício, a Pizza Hut. O fato da empresa

não possuir atualmente um sistema de gestão ambiental foi o que despertou a motivação para

realização de um estudo diagnóstico com intuito de identificar e classificar os impactos que as

atividades da Pizza Hut causam ao meio ambiente. Além da necessidade do comprometimento

da empresa com o meio ambiente. Tal comprometimento poderá proporcionar melhor imagem

da empresa perante os concorrentes e expressará um maior diferencial para os clientes.

Com o auxílio de um checklist e uma planilha de significância de impacto ambiental,

foram realizados estudos diagnósticos no estabelecimento que permitirão uma análise sobre os

pontos que a empresa precisa investir para adequar-se à necessidade de preservação

ambiental.

1.2 Objetivos

O presente trabalho tem objetivos gerais e específicos.

1.2.1 Objetivo geral

Realizar um diagnóstico ambiental em lojas da Pizza Hut, visando identificar e

classificar os impactos ambientais.

1.2.2 Objetivos específicos

• Desenvolver um instrumento de diagnóstico ambiental (checklist);

1 Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro (WWF, 2008)

3

• Diagnosticar qual a situação de três lojas da Pizza Hut da Grande Florianópolis

com relação à sua gestão ambiental;

• Avaliar os impactos ambientais negativos causados pelas atividades realizadas

pela Pizza Hut.

1.3 Justificativa

Este trabalho justifica-se em função da necessidade de diagnosticar os procedimentos

adotados pela organização, tendo como referência os padrões adotados pela ISO 14001

(norma internacional que especifica os requisitos de sistemas de gestão ambiental, visando,

inclusive, à certificação desses sistemas), buscando sugerir mudanças nas rotinas e gerando

maior produtividade, satisfação e responsabilidade.

As informações apresentadas neste trabalho serão importantes para a tomada de

decisão da empresa, pois focará os principais processos e sua importância para empresa como

um todo.

Em Santa Catarina, a responsabilidade de monitorar e preservar o meio ambiente cabe

ao MMA, (Ministério do Meio Ambiente), IBAMA (Instituto Brasileiro de Defesa do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), FATMA (Fundação do Meio Ambiente), o

município através do CONSEMA, Polícia Ambiental, ONGs (Organizações Não-

Governamentais) e ao cidadão.

Ainda que com toda a legislação ambiental (leis, decretos e outras) voltada para a

preservação do meio ambiente, o dano ambiental continua sendo uma constante diante das

atividades industriais e a necessidade de consumo das pessoas. Para tanto se faz necessária a

aplicação de estudos de impacto ambiental nas empresas e educação ambiental buscando a

conscientização da preservação e melhoria do meio ambiente.

Para o acadêmico, este trabalho tem importância significativa, pois buscando um

modelo de gestão ambiental para a empresa, estará desenvolvendo um trabalho que servirá

como referência para futuras pesquisas acadêmicas e incentivará o contato com empresas e

pessoas que atuam no segmento.

4

1.4 Apresentação geral do trabalho

O presente trabalho está subdividido em cinco capítulos. O primeiro capítulo introduz

o tema, através da apresentação do problema, objetivos geral e específicos e uma justificativa

para desenvolvimento do trabalho.

O capítulo dois apresenta a fundamentação, contemplando os assuntos da qualidade

total, normas e sistemas de gestão, análise de significância e o processo de auditoria.

No terceiro capítulo foram apresentados os princípios metodológicos que nortearam o

trabalho.

O capítulo quatro apresenta as informações sobre a empresa Pizza Hut e os resultados

do diagnóstico. No capítulo cinco é apresentado as considerações finais do trabalho.

Após é apresentada as referências bibliográficas e finalizando os apêndices.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para o desenvolvimento deste trabalho, o estudo de diversos autores e fontes de

pesquisa é indispensável, buscando compreender a conceituação de cada aspecto tratado.

Neste capítulo são fundamentados os conceitos sobre: evolução dos conceitos da qualidade

total, sistema de gestão e normas, análise de significância dos impactos ambientais e processo

de auditoria.

2.1 Evolução dos conceitos da Qualidade Total

A busca pela qualidade total é a principal forma de as empresas se adaptarem ao

mercado e criar um padrão de excelência buscando suprir a necessidade dos seus clientes. "O

tema gestão da qualidade é dinâmico, sendo sua evolução fruto da interação dos diversos

fatores que compõe sua estrutura organizacional e sua administração" (MARSHALL JR;

CIERCO; ROCHA; MOTA; LEUSIN. 2006, p.19).

Tendo como base o conceito citado pelos autores acima, tem-se por qualidade algo que

ao longo do tempo sofrerá alterações e não terá uma definição única, e seu estudo e

implementação em determinada organização acarretará em um diferencial competitivo

atendendo aquilo que seus clientes internos e externos necessitam. Essa qualidade não se

aplicará apenas a processos, mas na qualidade de vida, ética, ambiental e valores.

Campos (1992) ressalta que o grande objetivo das organizações humanas é atender as

necessidades do ser humano na sua luta pela sobrevivência na Terra. Diante disto podemos

definir mais facilmente qualidade como produto ou serviço prestado que atenda

perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo, às

necessidades do cliente, seja ele interno ou externo. Qualidade não é somente a ausência de

defeitos.

Historicamente, Marshall Jr, et al. (2006, p.29-30), definiram que:

Especialmente nas últimas duas décadas do século XX, a qualidade passou efetivamente a ser percebida como uma disciplina de cunho estratégico, além de seu viés tradicionalmente técnico. Os princípios da gestão pela qualidade total (GQT), disseminados a partir de 1950, foram enfim assimilados pela maioria das organizações, a qualidade passou a ser discutida na agenda estratégica do negócio, e o mercado passou a valorizar quem a possuía e punir as organizações hesitantes ou focadas apenas nos processos clássicos de controle da qualidade. A principal diferença entre a abordagem do início do século XX e a atual é que a qualidade agora está relacionada às necessidades e anseios dos clientes.

6

Isso mostra que a necessidade de uma Gestão da Qualidade Total (GQT) não é um

assunto atual. Desde o momento que as empresas começaram a ter concorrentes, sua

necessidade de possuir um diferencial tendeu ao investimento no processo de qualidade

contínua. As empresas que buscaram a inovação e excelência no seu processo

produtivo/serviço se destacaram e permanecem no mercado. Isso não quer dizer que se hoje

essas empresas estão bem posicionadas no mercado permanecerão no topo. A constante busca

pela qualidade que determinará esta posição.

Ao promover a implantação de um sistema da qualidade, a alta administração deverá assegurar que o mesmo não só facilite, como promova um processo de melhorias contínuas, criando um ambiente propício a este processo. A qualidade nos produtos e serviços é o primeiro passo para obtenção da competitividade. Por outro lado, a competitividade tem que se basear na melhoria contínua dos produtos/serviços, como forma de a empresa garantir a sua sobrevivência num mercado cada vez mais com uma economia globalizada e onde o principal concorrente da empresa pode estar em um outro país, mas onde graças ao seus níveis de qualidade e produtividade possui elevada competitividade (REIS, L., 1995, p.33).

Esse anseio pela qualidade no processo para busca de competitividade citada acima

por Reis L. (1995) vai de acordo com o que foi apresentado anteriormente por Marshall Jr, et

al. (2006), destacando ainda que a globalização é um fator que tem contribuído para essa

necessidade de as empresas buscarem o seu diferencial. Os clientes estão ficando mais

informados, e suas necessidades podem ser atendidas não apenas pelas empresas locais como

era há tempos atrás. Hoje um consumidor pode obter um produto/serviço a partir de uma

empresa em qualquer lugar no mundo. Isso, novamente, mostra a necessidade de as empresas

se adaptarem às necessidades do mercado, nesse caso, obterem altos padrões de qualidade.

Para Moller (1963, p.3), "a qualidade de um produto é 'boa' quando excede nossas

expectativas. Caso contrário, a qualidade é 'má'. Ficamos desapontados com muita freqüência.

Nossas expectativas não são satisfeitas e percebemos a qualidade de um produto como sendo

'má'."

Isso quer dizer que cada pessoa possui um certo padrão de qualidade. Uma

necessidade a ser atendida. Quando ouvimos determinada propaganda de um produto, ou

quando ainda não se tem o conhecimento exato de algo, é criada uma expectativa de

qualidade. Quando essa expectativa não é atendida o cliente busca outras empresas ou, o que

deveria ser implementado pelas empresas, recorre a um sistema de atendimento ao cliente

onde ele reporta seu problema/necessidade. Quando a empresa conhece a necessidade do seu

cliente ela terá oportunidade de investir diretamente no ponto. Quando ela ainda não conhece

a necessidade do seu cliente, é importante que faça uma pesquisa de mercado para poder

7

conhecer o seu público alvo. Determinado o público alvo e sua necessidade, a implementação

de um sistema de qualidade surtirá maior efeito.

Conhecendo seu cliente e suas necessidades, a empresa não prosperará se não

conhecer a si mesma. Ela precisa ter claro qual o seu objetivo. Ela só poderá determinar onde

investir após saber "quem ela é". Moller (1996, p.120) apresenta que "para funcionar

adequadamente, uma empresa precisa ter uma idéia do seu negócio bem definida e conhecida

por todos. Sua gerência deve ser capaz de responder a pergunta - qual é nosso negócio?".

A qualidade está então intimamente relacionada ao conceito de necessidade. A

necessidade de uma empresa se manter no mercado, de ser melhor que seus concorrentes, e a

necessidade de oferecer ao consumidor não apenas aquilo que ele quer, mas aquilo que ele

precisa e com qualidade.

Quando o foco de uma organização é a prestação de serviços, ela pode oferecer algo

diretamente de acordo com sua necessidade. Ele terá um atendimento personalizado. Contudo,

não há tempo para correções ou uma segunda chance. Ela precisa assegurar sua qualidade ao

cliente e investir nos membros participantes do serviço.

Para se obter qualidade na prestação de serviços, é necessário construir um ambiente especial na empresa, onde a excelência do serviço oferecido ao cliente seja uma missão de todos os membros integrantes da organização - trabalhadores, administradores ou gerentes (SENAC, 1996, p.23).

Assegurados os fatores que a empresa deve ter como base para iniciar seu processo de

qualidade, ela deve buscar implementar um sistema que melhor se adéqüe as suas

necessidades. Para Marshall Jr. el al (2006, p.76):

O sistema de qualidade de uma empresa é composto, basicamente, de um manual da qualidade e de procedimentos que orientam como executar determinada tarefa, detalhando os processos e as responsabilidades a eles associados. A manutenção de registros que comprovem se e como determinada tarefa foi executada é um fator importante para melhorar os processos. Basta, portanto, que a empresa documente o que faz, como faz e comprove a execução através de registros, que serão mais tarde usados para melhorar todo o sistema de qualidade.

Essas ferramentas de GQT precisam ter um resultado financeiro adequado para a

sobrevivência da empresa. De nada adiantaria investir na qualidade de uma empresa se ele

não trouxer resultados econômicos. Por isso Reis, M. (1995, p.35) apresenta que:

É importante que o sistema da qualidade possa ser medido em termos econômico-financeiros, pelo que deverão ser criados/desenvolvidos parâmetros para efetuar essa medição. Se a alta administração consegue medir economicamente o sistema, ela é, também, capaz de promover a sua melhoria. O impacto das medições econômicas do sistema da qualidade sobre o corpo gerencial e sobre todos os colaboradores em geral, pode ser extremamente benéfico, ao promover um tipo de conscientização sobre a absoluta necessidade de melhoria do sistema, processo e produto.

8

São utilizadas ferramentas na GQT, entre estas ferramentas o ciclo PDCA é um

modelo que gerencia o ciclo de atividade de uma empresa. Introduzido no Japão após a

segunda-guerra mundial. O ciclo PDCA, foi desenvolvido por Walter A. Shewart na década

de 20, mas começou a ser conhecido como ciclo de Deming em 1950, por ter sido

amplamente difundido por este. É uma técnica simples que visa o controle do processo,

podendo ser usado de forma contínua para o gerenciamento das atividades de uma

organização (ISEGNET, 2008).

O conceito do ciclo PDCA é algo que está presente em todas as áreas, seja

informalmente, consciente ou inconsciente em tudo o que se faz. Qualquer atividade, não

importa o quão simples ou complexa ela seja, pode ser gerenciada por meio deste conceito.

Este ciclo está composto em quatro fases básicas: Planejar, Executar, Verificar e Atuar

corretivamente. Segundo Campos (1992), é implementada conforme apresenta a imagem

abaixo:

Figura 1 – Ciclo PDCA. Fonte: Campos, 1992.

Os quatro passos para implementar um ciclo PDCA são:

1. Traçar um plano (Plan) - Este passo é estabelecido com bases nas diretrizes da

empresa. Quando traçamos um plano, temos três pontos importantes para considerar:

9

a) estabelecer os objetivos, sobre os itens de controles

b) estabelecer o caminho para atingi-los.

c) decidir quais os métodos a serem usados para conseguí-los.

Após definidas estas metas e os objetivos, deve-se estabelecer uma metodologia

adequada para atingir os resultados

2. Executar o plano (Do) - Neste passo pode ser abordado em três pontos importantes:

a) treinar no trabalho o método a ser empregado.

b) executar o método.

c) coletar os dados para verificação do processo.

Neste passo devem ser executadas as tarefas exatamente como estão previstas nos

planos.

3. Verificar os resultados (Check) - Neste passo, verificamos o processo e avaliamos

os resultados obtidos:

a) verificar se o trabalho está sendo realizado de acordo com o padrão.

b) verificar se os valores medidos variaram, e comparar os resultados com o padrão.

c) verificar se os itens de controle correspondem com os valores dos objetivos.

4. Fazer ações corretivamente (Act) - Tomar ações baseadas nos resultados

apresentados no passo 3.

a) se o trabalho desviar do padrão, tomar ações para corrigir estes.

b) se um resultado estiver fora do padrão, investigar as causas e tomar ações para

prevenir e corrigi-lo.

c) melhorar o sistema de trabalho e o método

Constata-se então que o Ciclo PDCA e os conceitos de GQT podem ser aplicados

visando o bem estar do meio ambiente o qual a empresa está inserida.

Esta ferramenta é bem utilizada e surte em resultados favoráveis também quando a

empresa atribui seu foco no meio ambiente e utiliza os princípios de Qualidade Total. Ela

trabalhará com os recursos certos para o seu desenvolvimento sustentável e responsável.

Desde o princípio de sua existência, o homem utiliza-se dos recursos naturais com

pequena interferência ou impactos ambientais, pois estes eram abundantes e os resíduos

gerados se diluíam sem maiores problemas. Com o passar do tempo surgiu a necessidade de o

homem se preocupar com os impactos causados pela sua interferência no ambiente.

10

De acordo com o art. 3º, I, da Lei 6.938, de 31.8.81, "meio ambiente é o conjunto de

condições, leis, influências, alterações e interações de ordem física, química e biológica, que

permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas".

A definição de apresentada pelo dicionário Aurélio (2002, p.454) é de que "meio

ambiente é o conjunto de condições e influências naturais que cercam um ser vivo ou uma

comunidade, e que agem sobre eles".

As definições apresentadas pela Lei 6.938/81 e do dicionário Aurélio se equivalem.

Isso porque ambas colocam que meio ambiente é tudo o que está ao nosso redor. Inclusive,

pode-se considerar parte do meio ambiente os aspectos culturais e os bens de consumo

desenvolvidos pelo homem, e não se deve vincular meio ambiente somente com fauna e flora.

Segundo Donaire (1999), existem dez passos necessários para a excelência ambiental:

1 - Desenvolva e publique uma política ambiental.

2 - Estabeleça metas e continue a avaliar os ganhos.

3 - Defina claramente as responsabilidades ambientais de cada uma das áreas e do

pessoal administrativo (linha de assessoria).

4 - Divulgue interna e externamente a política, os objetivos e metas e as

responsabilidades.

5 - Obtenha recursos adequados.

6 - Eduque e treine seu pessoal e informe os consumidores e a comunidade.

7 - Acompanhe a situação ambiental da empresa e faça auditorias e relatórios.

8 - Acompanhe a evolução da discussão sobre a questão ambiental.

9 - Contribua para os programas ambientais da comunidade e invista em pesquisa e

desenvolvimento aplicados à área ambiental.

10 - Ajude a conciliar os diferentes interesses existentes entre todos os envolvidos:

empresa, consumidores, comunidade, acionistas etc.

Além dos passos para a excelência ambiental, as empresas precisam utilizar

indicadores de desempenho. Grande parte das empresas ainda desconhece os benefícios do

uso de indicadores de desempenho como ferramenta para o planejamento ambiental. Com isso

é possível que elas estejam deixando de aproveitar oportunidades, como: aumento da

produtividade, melhoria da competitividade e da qualidade ambiental, além de atingir

efetivamente a sustentabilidade produtiva.

Um maior conhecimento sobre os impactos ocasionados pelas atividades produtivas

possibilita a seleção mais adequada de indicadores que podem ser utilizados para o processo

11

de melhoria contínua do Sistema de Gestão Ambiental. A dificuldade para o estabelecimento

desses indicadores é um dos principais problemas das indústrias, tanto ao nível nacional

quanto internacional. E para implementação destes sistemas foram desenvolvidas normas

regulamentadoras que asseguram este padrão de qualidade.

2.2 Sistemas de Gestão Ambiental e Normas

Com a globalização, surge a importância da utilização de métodos que asseguram a

obtenção de produtos isentos de defeitos e em conformidade com especificações técnicas, e a

logística da imposição de barreiras para a comercialização de produtos e serviços nos grandes

blocos econômicos, que são comandados pelos países de primeiro mundo.

As organizações estão se preocupando cada vez mais com a qualidade de vida,

segurança e saúde no trabalho que são mensurados por sistemas de avaliação e medição que

exigem um controle metodológico ainda maior. Não se pode mais falar em competitividade e

produtividade sem levar em consideração o ambiente interno onde o indivíduo vive o seu dia-

a-dia.

A garantia de um cliente receber um produto/serviço de acordo com suas

especificações fez com que as empresas implementassem uma garantia de qualidade baseada

em normas, sendo hoje as mais conhecidas, ISO. ISO significa International Organization for

Standardization e é um órgão com sede na Suíça, fundado em 1947.

As normas ISO possuem um papel muito importante no mundo globalizado, devido ao seu reconhecimento internacional no que diz respeito às relações contratuais entre organizações, sociedades e indivíduos. Elas revelam um consenso mundial sobre gestão e, hoje, formam, junto com outras normas, os chamados sistemas de gestão

integrados que tanto influenciam o cotidiano de todas as organizações (MARSHALL JR, et al, 2006, p.62).

De acordo com Ricci (1995), o objetivo das normas da série ISO 9000 é estabelecer

normas técnicas que representem e traduzam o consenso de diferentes países do mundo. Estas

normas estabelecem todo direcionamento para implantação de um sistema da qualidade. Sua

ênfase é a documentação, pois só assim permitirá a correção de imperfeições e limitações do

ser humano.

O autor supracitado complementa que a implementação de Sistemas da Qualidade

baseados nas normas da série ISO 9000 pode colaborar decisivamente com o aumento da

produtividade, redução de custos, inovação e agilidade. O Sistema de Gestão da Qualidade

(SGA) tem como premissas ênfase no planejamento (PDCA), ser hoje um pouco melhor do

12

que foi ontem, atender a expectativa das partes interessadas, e melhorar continuamente sua

organização, e como conseqüência tornar a empresa mais competitiva e organizada.

Franchi (1998, p.14) afirma que "[...] antes de implantar os padrões da ISO, deve-se

exercitar a criatividade e o conhecimento técnico para encontrar maneiras de atender à norma

sem sobrecarregar a empresa". Essa criatividade e conhecimento técnico são fatores que

somados à busca pela melhoria constante irão definir quais empresas permanecerão no

mercado e quais deixarão de existir por não se adaptarem as necessidades dos seus

consumidores.

As empresas que sobreviveram às duas últimas décadas de turbulência e estão prosperando demonstram uma espetacular capacidade de adaptação. Aderiram à gestão de qualidade total, enxugaram sua estrutura, realizaram fusões, fizeram aquisições e adequaram a estrutura computacional ao seu porte. Ou seja, essas organizações prósperas operam ou vêm operando à beira do caos em seu esforço contínuo de adaptação diante de novas oportunidades de mudança. A empresa pensante precisa ter um senso de propósito e articulá-lo do início ao fim. Ela precisa se concentrar no futuro que quer criar (RUBINSTEIN, 2000).

Segundo Marshall Jr (1995), Para atingir a certificação ISO, é necessário que a alta

administração esteja diretamente envolvida e saiba que é necessário trabalho intenso e que

muitas vezes vai contra as posturas gerenciais da empresa. É necessário então que a alta

administração acredite nos benefício que a certificação trará para empresa. Caso contrário

esses esforços para obtenção da certificação ISO 9001 servirão apenas como um "título", e

não como um sistema de qualidade.

Ao pretender implantar um sistema de qualidade visando a certificação ISO 9000, a empresa e seus dirigentes devem entender que a certificação passa a ser um item estratégico (meta) e, por esse motivo devem ser dedicados esforços no sentido de a atingir (REIS e MAÑAS, 1994, p.88).

É preciso que a empresa determine quando iniciar seu processo de implementação.

Toda a alta administração deve decidir pela implementação da certificação ISO. De acordo

com Oliveira e Shibuya (1995, p.17), "Grandes clientes já estão solicitando a seus

fornecedores que se enquadrem em uma das normas da série, em função da aplicação de seus

produtos". A ISO então está sendo um determinante para as empresas que buscam atuar no

mundo atual, globalizado.

Os autores citados acima complementam que, os processos que influenciam na

qualidade do produto ou serviço devem ser executados sob condições controladas, que

incluem: procedimentos e instruções documentadas; equipamentos adequados, bem como a

sua manutenção; conformidade com normas/códigos de referência, etc., controle de

parâmetros adequados e outros controles, se necessário. O controle de processo estabelece que

13

as instruções de trabalho, critérios de manufaturas e planos de controle devem ser

documentados.

De acordo com Hutchins (1994, p.233), "O manual da qualidade é o documento núcleo

necessário para certificação. Os auditores do organismo de certificação revisam-no para ter

certeza de que todos os elementos dos sistemas da qualidade da norma estão sendo tratados".

Segundo Ricci (1995, p.10), "As últimas estatísticas apresentam o Brasil como sétimo

país, em relação ao mundo, em termos de qualidade de empresas que já atingiram o padrão

Série ISO 9000".

Assim como as necessidades ambientais são um complemento da GQT, as normas

ambientais são também um complemento das normas de qualidade. Pois é através da

qualidade que se atinge tal responsabilidade ambiental.

Para que as organizações possam seguir um padrão de qualidade e responsabilidade

ambiental foram desenvolvidas normas baseadas na necessidade de controle dos impactos ao

meio ambiente. Tais normas podem ser aplicadas a qualquer tipo e tamanho de organização.

Marshall Jr (2006) afirma que um Sistema de Gestão Ambiental é parte do sistema

administrativo geral de uma empresa. Ele inclui a estrutura organizacional, atividades de

planejamento, responsabilidades, treinamentos, procedimentos, processos e recursos para a

implantação e manutenção da gestão ambiental. Ele inclui aqueles aspectos de administração

que planejam, desenvolvem, implementam, atingem, revisam, mantêm e melhoram a Política

Ambiental, os objetivos e metas da empresa.

Estes sistemas de gestão ambiental são utilizados como instrumentos de melhoria dos

processos, surgiram para organizar o relacionamento entre as atividades produtivas e o meio

ambiente. Estes sistemas podem ser considerados como base e garantia de competitividade,

como fator de sobrevivência das empresas em função das inúmeras e dinâmicas exigências

legais e de mercado.

O autor complementa que alguns setores já assumiram tais compromissos com o novo

modelo de desenvolvimento, ao incorporarem nos modelos de gestão a dimensão ambiental.

A gestão de qualidade empresarial passa pela obrigatoriedade de que sejam implantados

sistemas organizacionais e de produção que valorizem os bens naturais, as fontes de matérias-

prima, as potencialidades do quadro humano criativo, as comunidades locais e devem iniciar o

novo ciclo, onde a cultura do descartável e do desperdício sejam coisas do passado.

Atividades de reciclagem, incentivo à diminuição do consumo, controle de resíduo,

capacitação permanentes dos quadros profissionais, em diferentes níveis e escalas de

14

conhecimento, fomento ao trabalho em equipe e às ações criativas são desafios-chave neste

novo cenário.

Para Puri (1995), as organizações de todos os tipos estão cada vez mais preocupadas

em atingir e demonstrar um desempenho ambiental correto, por meio do controle dos

impactos de suas atividades, produtos e serviços sobre o meio ambiente, coerente com sua

política e seus objetivos ambientais.

As organizações dispõem de quatro formas de respostas aos desafios ambientais:

1 - Resolver os problemas quando eles ocorrem; 2 - Cumprir as exigências legais e regulatórias (legislação); 3 - Praticar uma gestão ambiental consciente na qual as ações são tomadas apenas depois de considerados seus efeitos no meio ambiente; 4 - Perseguir o desenvolvimento sustentável, isto é, adotar ações que tenham efeitos benéficos a longo prazo para economia, para o meio ambiente e para sociedade (PURI, 1995, p.28).

O ideal seria que as empresas buscassem adequação para o desenvolvimento

sustentável através de um sistema de gestão ambiental.

Um sistema de Gestão Ambiental é a parte do sistema administrativo que inclui a

estrutura, o planejamento, as atividades, as responsabilidades, as práticas, os procedimentos,

os processos e recursos organizacionais para desenvolver, implementar, atingir, revisar e

manter a política ambiental (ISO 14001, 1995).

A obtenção da qualidade representa um processo contínuo, de longo prazo, que requer

mecanismos corretivos e melhorias contínuas, onde a identificação e a revelação das falhas é

uma barreira cultural a ser vencida para que se obtenha resultados favoráveis.

O conjunto de medidas e procedimentos bem definidos e adequadamente aplicados

que visam reduzir e controlar impactos introduzidos por um empreendimento sobre o

ambiente é definido por Valle (1995) como Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

Para um SGA eficiente é necessário que a empresa reconheça que a questão ambiental

está entre as principais prioridades da empresa, estabelecendo programas e práticas que sejam

adequadas ao meio ambiente que ela está inserida.

Valle (1995) sugere que a necessidade desta adaptação a um padrão de qualidade faz

com que as empresas comecem a repensar o seu impacto ambiental. O impacto ambiental é a

alteração no meio ou em algum de seus componentes por determinada ação ou atividade.

Estas alterações precisam ser quantificadas, pois apresentam variações relativas, podendo ser

positivas ou negativas, grandes ou pequenas. O que caracteriza o impacto ambiental, não é

qualquer alteração nas propriedades do ambiente, mas as alterações que provoquem o

15

desequilíbrio das relações constitutivas do ambiente, tais como as alterações que excedam a

capacidade de absorção do ambiente considerado.

Reis, L. (1995) afirma que o desenvolvimento e produção de produtos ou serviços que

não sejam agressivos ao meio ambiente e que sejam seguros em sua utilização e consumo, que

sejam eficientes no consumo de energia e de recursos naturais que possam ser reciclados,

reutilizados ou armazenados de forma segura, são fatores importantes para atingir a

certificação ISO 14001.

A seguir apresenta-se o conjunto de normas ISO 14000, que com base no site da

ABNT (2008), é compreendida em:

14000 Gestão Ambiental Diretrizes para seleção e uso

14001 Sistema de Gestão Ambiental Especificação e diretrizes para uso

14004 Sistema de Gestão Ambiental Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de

apoio

14010 Diretrizes para Auditoria Ambiental Princípios gerais

14011 Diretrizes para Auditoria Ambiental Procedimentos de auditoria - Auditoria de Sistemas de

Gestão Ambiental

14012 Diretrizes para Auditoria Ambiental Critérios de qualificação para auditores ambientais

14020 Rótulos e Declarações Ambientais Princípios básicos

14021 Rótulos e Declarações Ambientais Auto declarações ambientais — Termos e definições

14022 Rótulos e Declarações Ambientais Auto declarações ambientais — Símbolos

14023 Rótulos e Declarações Ambientais Auto declarações ambientais — Metodologia de teste e

Verificação

14024 Rótulos e Declarações Ambientais Rotulagem ambiental tipo I — Diretrizes para princípios e

procedimentos

14025 Rótulos e Declarações Ambientais Rotulagem ambiental tipo III — Diretrizes para princípios e

procedimentos

14031 Gestão Ambiental Avaliação do desempenho ambiental

14040 Análise do Ciclo de Vida Princípios e diretrizes

14041 Análise do Ciclo de Vida Análise do Inventário

14042 Análise do Ciclo de Vida Análise do Impacto

14043 Análise do Ciclo de Vida Interpretação do ciclo de vida

14050 Gestão Ambiental Vocabulário

ISO Guide 64 Guia para inclusão de aspectos ambientais em normas e

produtos

Quadro 1: Grupo ISO 14000 Fonte: ABNT (2008)

16

As normas NBR 14001, NBR 14004, NBR 14010, NBR 14011 e 14012 estão

finalizadas e podem ser adquiridas nos escritórios regionais da ABNT.

A certificação do Sistema de Gestão Ambiental é o instrumento que a empresa utiliza

para comprovar sua relação positiva com o meio ambiente. Por isso, é indispensável que os

instrumentos normativos orientadores da estruturação dos SGAs e o credenciamento dos

organismos certificadores tenham aceitação e credibilidade internacionais.

Para tanto, é necessário que as empresas constantemente avaliem seus impactos.

Tachizawa (2002, p.141) completa ainda que "a especificação ISO 14001 baseia-se na

premissa de que a organização, periodicamente, analisa criticamente e avalia seu sistema de

gestão ambiental de forma a identificar oportunidades de melhoria e sua implementação".

A ISO 14001 é um conjunto de normas técnicas referentes a métodos e análises que

possam certificar vários produtos e organizações, que estejam de acordo com a legislação

ambiental e não produzam dano ao meio ambiente. Trata-se de uma ferramenta de gestão

ambiental ou instrumento de homogeneização mundial dos critérios ambientais na gestão das

empresas (ISO 9001/2004).

De acordo com a página da internet ambientebrasil, antes porém das normas do

conjunto ISO 14000, que começaram a ser lançadas somente em 1996, em 1992, a British

Standards Institution — BSI lançou as normas ambientais BS7750, com base na experiência

que acumulou com as normas BS5750, que tratam do sistema de gestão da qualidade. A

BS7750 procura não apenas ordenar e integrar os procedimentos, como também permitir que

sejam passíveis de certificação. O comitê, o ambiente e o comitê da política dos padrões da

poluição dos padrões britânicos instituem constituídos por 40 membros de indústria,

comércio, governo e partidos legislativos do corpo e os interessados. É usado para descrever o

sistema de gerência ambiental da companhia, avalia seu desempenho e defini a política, as

práticas, os objetivos; e fornece um catalisador para a melhoria contínua. O padrão foi

publicado primeiramente em junho 1992, e subseqüentemente revisto e revisado a uma edição

nova de janeiro 1994. BS 7750 é projetado para ser compatível com o esquema padrão

internacional ISO 14001. Ele requer uma política ambiental de acordo com a legislação

ambiental que possa a organização efetuar e força um compromisso à melhoria contínua.

Na mesma página na internet citada acima, a partir de 1993, vários outros países da

Europa publicaram suas próprias normas de sistemas de gestão ambiental, mediante

organismos nacionais de normalização: na França, a AFNOR; na Espanha, a AENOR; na

17

Irlanda, a NSAI; e na Holanda, a NNI. A África do Sul também publicou, por meio do SABS,

a norma SABS 0251:1993.

As normas certificáveis passam por processos de auditoria que fazem um diagnóstico

dos impactos da empresa e apresentam um relatório de certificação ou não conformidade.

2.3 Análise de Significância e Aspectos dos Impactos Ambientais

Conhecendo as normas do grupo ISO 14000, faz-se necessário classificar as operações

da organização de acordo com seu impacto ao meio ambiente. Além da aplicação de um

checklist com base nos requisitos da ISO 14001/2004 visando um dos requisitos para a

auditoria ambiental, este trabalho optou por utilizar como ferramenta a planilha de

significância e aspectos dos impactos ambientais do modelo SGADA 2(CAMPOS, 2001).

O modelo SGADA, para Campos (2001, p.138):

Utiliza um método quantitativo, composto por uma planilha de avaliação de significância, bem como a padronização de terminologias para facilitar o trabalho. Esta planilha de significância objetiva classificar os aspectos e impactos ambientais sob o ponto de vista de critérios técnicos e sócio-econômicos.

Sua aplicação e análise será melhor estudada no item 3.5 (Tratamento e análise dos

dados). Estas informações serão importantes para o processo de auditoria ambiental.

2.4 Auditoria Ambiental

Para que haja um diagnóstico ambiental, é necessário que a empresa realize

periodicamente auditorias ambientais baseadas na ISO 14001. Tais auditorias são importantes

para que a empresa conheça os aspectos que necessitam prioridade para a tomada de ações

corretivas.

Muitas organizações têm efetuado "análises" ou "auditorias" ambientais para avaliar seu desempenho ambiental. Por si só, entretanto, tais "análises" ou "auditorias" podem não ser suficientes para proporcionar a uma organização a garantia de que seu desempenho não apenas atenda, mas continuará a atender, aos requisitos legais e aos de sua política. Para que sejam eficazes, é necessário que esses procedimentos sejam realizados dentro de um sistema da gestão estruturado que seja integrado na organização (ISO 14001, 2004, p.v).

Donaire (1995) alerta que muitas organizações considerem o processo de auditoria

ambiental dentro de uma perspectiva de legalidade e estreita abordagem técnica, buscando

2 SGADA - Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho Ambiental (CAMPOS, 2001)

18

adequar seu processo produtivo ao exigido pela legislação, seu espectro de utilização é bem

amplo, pois possibilita a preocupação de buscar alternativas melhores em relação a insumos e

produtos que sejam menos agressivos ao meio ambiente.

De acordo com a ISO 14001:2004, as auditorias internas do sistema de gestão

ambiental podem ser realizadas por pessoas que trabalhem para a própria organização ou por

pessoas externas selecionadas pela organização que trabalhem em seu nome. Em ambos os

casos, recomenda-se que as pessoas que realizem a auditoria sejam competentes e em

condições de atuarem de forma imparcial e objetiva. Em organizações menores, a

independência dos auditores pode ser demonstrada por auditores que sejam isentos de

responsabilidade pela atividade sendo auditada.

Para Reis, L. (1996) existem várias fases de uma auditoria ambiental. Além de

selecionar um auditor ideal, conforme citado pela ISO 14001:2004, é necessário que seja

selecionado a unidade a ser auditada, possibilitando uma preparação dos auditores sobre os

fatores importantes que eles precisam saber com relação ao serviço realizado pelo setor com

relação as leis e normas da empresa.

Existem três classes de auditoria relacionadas à aplicabilidade apresentadas por Reis,

L. (1995), classificadas como:

1 - Auditoria de primeira parte. É uma auditoria feita pela organização/empresa

sobre ela mesma, utilizando, para o efeito, o seu corpo de auditores internos da qualidade.

Estas auditorias são, também, designadas por "auditorias internas da qualidade" e visam

verificar a adequação do sistema da qualidade aos requisitos especificados pela norma ISO

selecionada para certificação, ou contra outro sistema da qualidade.

2 - Auditorias de segunda parte. Esta classe de auditoria é caracterizada por ser

efetuada nas instalações do subfornecedor ou subcontratado e pode ser realizada por auditores

da empresa ou por auditores da empresa contratada para o efeito. Normalmente esta classe de

auditoria tem por objetivo verificar o sistema de qualidade do subfornecedor, comprovando se

o mesmo tem condições de fornecer produtos/serviços de acordo com os requisitos

especificados.

3 - Auditoria de terceira parte. Caracteriza-se por ser uma auditoria realizada por

uma organização independente sobre o sistema da qualidade do fornecedor. Como exemplo

mais comum desta classe de auditoria, citamos as "avaliações de terceira parte" ou como

19

geralmente são conhecidas "auditorias de certificação" realizadas com o propósito de

certificar um fornecedor segundo os requisitos da norma ISO 14001.

Campos e Lerípio (2008), complementam classificando:

1) Quanto ao Tipo:

a) fase I: Por se tratar de um processo de auditoria muito amplo não realiza

diagnósticos detalhado, porém é importante para identificar possíveis fraquezas nas práticas e

controles relacionados as questões ambientais;

b) fase II: Como a fase I busca identificar, de maneira ampla, as fraquezas da

organização, a fase II investiga questões específicas apontadas pela fase I.

2) Aquisição, Fusão e Alienação (due diligence): É um processo de auditoria que

busca analisar um ambiente antes de haver uma negociação comercial. Ela é realizada com o

intuito de evitar que se assuma passivamente alguma irregularidade ambiental. Ela

normalmente é solicitada pelo comprador, mas pode ser oferecida pelo vendedor de maneira a

apresentar que suas instalações não oferecem riscos ao meio ambiente. Ela pode ser dividida

em três etapas:

a) etapa I: Investiga e avalia todos os critérios ambientais que a instalação pode

apresentar;

b) etapa II: Através de técnicas de amostragem e estimativas, busca-se confirmar as

informações obtidas na etapa I.

c) etapa III: Quando necessário e acordado, é realizado correção buscando reduzir ou

eliminar os riscos ambientais.

3) Sistema de Gestão Ambiental: É indicada para organizações que já possuam SGA

ou estejam implementando. São realizadas para identificar se as atividades estão em

conformidade com toda a documentação referente ao SGA. Normalmente essa auditoria é

classificada em quatro tipo:

a) auditoria de pré-certificação: Apesar de não ser obrigatória para o processo de

certificação de um SGA, ela serve para identificar problemas que podem ser corrigidos antes

do início da auditoria;

b) auditoria de certificação: É um processo obrigatório, pois o resultado desta

auditoria que vai determinar se a organização será recomendada para a certificação;

20

c) auditoria de manutenção: Também não é uma auditoria obrigatória, porém é

bastante recomendado que seja realizada periodicamente, ao menos uma vez ao ano, entre o

período de certificação e recertificação;

d) auditoria de recertificação: Com o objetivo de recertificar o SGA da organização,

ocorre em um período normalmente de 2 ou 3 anos após a certificação.

4) Auditoria ou análise crítica ambiental: Com o objetivo de avaliar internamente o

nível de adequação do seu desempenho ambiental, normalmente é realizada por organizações

que não possuem um SGA formal ou abrangente.

5) Conformidade: Para este tipo de auditoria é importante que esteja definido o

critério ou referência utilizada, e que os auditores conheçam plenamente os critérios

utilizados. Podem incluir avaliações de diferentes origens, citam-se algumas:

a) exigências legais atuais ou futuras;

b) normas e diretrizes do setor industrial;

c) políticas ambientais e normas internas;

d) melhores práticas ambientais;

6) Auditoria de questões isoladas ou de desempenho: Normalmente é realizada com

o intuito de analisar o desempenho ambiental de uma área particular ou de uma instalação.

Pode ser subdividida em três grupos:

a) auditoria de atividade: É a análise de uma atividade isolada, independente do

envolvimento de outras instalações, unidades de negócio ou país;

b) auditoria de processo: É um processo que busca avaliar se as tecnologias de um

processo podem ser melhoradas;

c) auditoria de questões emergentes: Tem o objetivo de avaliar a capacidade da

empresa de antecipar cenários e responder a novos desafios.

7) Quanto à execução

a) auditoria interna: É realizada por funcionários da organização auditada e busca o

aperfeiçoamento e o monitoramento das normas estabelecidas pela empresa;

b) auditoria externa: É executada por pessoas idôneas que não fazem parte da

organização auditada e nem tenham qualquer subordinação a ela. Se objetivo é apresentar

21

pareceres sobre a confiabilidade nos dados apresentados pelos auditores internos e, caso seja

identifique, sugerir "oportunidades de melhoria" que vá de encontro ao objetivo da auditoria.

O levantamento dos dados de pré-auditoria serve para um conhecimento do ambiente a

ser auditado, assim como coleta de informações sobre a organização, aspectos e potenciais

impactos ambientais.

Para realização desta auditoria, a equipe auditora deverá possuir um líder que será o

principal responsável por intermediar o serviço dos auditores com a área auditada, posturas

metodológicas, assessoramento dos auditores e finalização do relatório de auditoria. De

acordo com Campos e Lerípio (2008), algumas responsabilidades do auditor líder são:

• Determinar os critérios e escopo da auditoria;

• Obter informações necessárias para atingir os objetivos desta auditoria;

• Detalhar as atividades realizadas pela organização;

• Produtos e serviços da organização auditada;

• Conhecer a localidade e imediações; e

• Detalhes de auditorias anteriores.

A organização ou setor que for auditado deverá receber uma comunicação formal

informando sobre o que será auditado, período, objetivos e metas desta auditoria e qualquer

outra informação de interesse da empresa ou setor.

O início da atividade de campo é caracterizado por uma reunião com a presença dos

altos níveis gerenciais da organização ou setor a ser auditado, e será apresentada a

metodologia que será realizada a auditoria. É necessário que todo o procedimento seja

cumprido criteriosamente no período estabelecido para que não haja problemas de última hora

que possam interferir no processo de atividade auditada.

De acordo com os autores La Rovere, et al. (2001), a maior parte do processo de

auditoria se destinará a coleta dos dados, e tais informações poderão ser obtidas não apenas

verificando a documentação preexistente, mas através de maneiras alternativas:

• Entrevistas diretas com os funcionários: Pode ser feita de maneira formal ou

informar, buscando trabalhar com o material já utilizado para auditoria. Neste

processo é interessante confrontar os dados informados nos documentos

preexistentes com a prática exercida pela organização;

22

• Observação: Este processo requer maior atenção por parte do auditor, pois deve

ser visto, sentido e levado em consideração todos os elementos que podem

constituir uma constatação;

• Testes de verificação: Importantes para a avaliação de sistemas de controle

interno, assim como para saber como a organização lida com atividades

"anormais" na unidade.

Algumas auditorias por não possuir uma precisão dos dados podem se beneficiar pela

utilização dos três graus de detalhamento citados acima.

Para La Rovere, et al. (2001), algumas técnicas para coleta de dados são:

• Entrevista: É importante que a entrevista seja feita com funcionários de todos

os níveis da organização. Considerando que é mais importante realizar várias

entrevistas de curta duração do que poucas entrevistas longas; Para a obtenção

de informações de qualidade, além da necessidade da boa relação entre auditor

e entrevistado, que as perguntas gerem respostas do tipo "sim" ou "não".

• Notas de trabalho: As notas de trabalho dos auditor contém evidências de

conformidade ou não conformidade detectadas durante o processo de auditoria.

Estas notas não possuem um formato pré-estabelecido, e podem ser feitas no

próprio questionário de entrevista, mas é importante que sejam precisas,

datadas, numeradas e assinadas.

• Técnicas de amostragem: Em algumas auditorias, o número de registros é

muito grande e dificulta a análise precisa dos dados, assim os auditores podem

utilizar amostras significativas de registros, documentos, ou qualquer outra

evidência necessária para a conclusão do processo de auditoria.

Após a atividade de campo, é feita a constatação da auditoria onde são apresentados

com clareza os pontos identificados com não-conformidade. Os auditores realizam um

relatório de auditoria que, preferencialmente, é discutido com o responsável pela organização

ou setor auditado, permitindo reduzir ao mínimo eventuais discordâncias. No caso de uma

área operacional complexa poderá ser desenvolvido relatórios individuais para cada tipo de

processo, desde que observada à harmonia dos processos relacionados.

As políticas, práticas, procedimentos ou requerimentos contra os quais o auditor

compara as evidências coligadas sobre a matéria objeto da auditoria são critérios avaliados.

O relatório deve ser apresentado pela equipe aos mais altos níveis gerenciais e é

realizado na reunião de encerramento da auditoria. Cada auditor deve relatar os pontos de

23

não-conformidade auditados possibilitando a junção das informações que formam o relatório

final da auditoria. O julgamento ou opinião expressa por um auditor sobre o objeto da

auditoria, baseado no raciocínio que o auditor aplicou para as constatações da auditoria

formam este relatório. Deve-se evitar o comparativo de relatórios entre setores, a menos que

seja feito com o intuito de realizar um benchmarking entre os setores. Este relatório final

deverá ser entregue na forma e prazos previamente estabelecidos no plano de auditoria.

Embora os requisitos relativos a auditorias se refiram primeiramente à avaliação do

sistema, como no caso das auditorias de qualidade, as auditorias ambientais se destinam não

apenas a avaliar a conformidade, mas, principalmente, à melhoria do sistema e do seu

desempenho.

Sobre auditoria ambiental, Tachizawa (2002, p.141) cita que:

O programa de auditoria da organização, inclusive o cronograma, deve basear-se na importância ambiental da atividade envolvida. e nos resultados de auditores anteriores. Para serem abrangentes, os procedimentos de auditoria devem considerar o escopo da auditoria, sua freqüência e as metodologias utilizadas, bem como as responsabilidades e os requisitos relativos à condução de auditorias e à apresentação de resultados.

A empresa deve seguir as normas apresentadas na ISO 14001 com o intuito de

identificar e classificar suas atividades, desenvolvendo procedimentos que diminuirão os seus

impactos no meio ambiente. A ferramenta checklist aplicada neste trabalho segue os padrões

estabelecidos pela ISO 14001/2004 e a análise das respostas, apresentadas no item 5.1

servirão de referencial para melhorias. Se tal responsabilidade for atendida e constantemente

auditada, essa empresa terá maiores chances de se manter no mercado.

3 ASPECTOS METODOLÓGICOS

Neste capítulo é apresentado os procedimentos metodológicos que possibilitaram

atingir os objetivos deste trabalho. A metodologia foi essencial para a realização deste, pois

permitiu que fosse possível desenvolver um estudo das teorias relacionadas ao tema. É tratado

neste capítulo as técnicas de pesquisa, as técnicas de coleta de dados e as limitações de sua

realização.

3.1 Tipo de pesquisa

Para Gil (1995), pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático

que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa é

desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de

métodos, técnicas e outros procedimentos científicos.

Para fins deste trabalho foi aplicada uma pesquisa qualitativa descritiva. De acordo

com Gil (1999, p. 44), o método descritivo “tem como objetivo primordial a descrição das

características de determinada população ou fenômeno ou estabelecimento de relações entre

variáveis”. A pesquisa qualitativa é particularmente útil como uma ferramenta para

determinar o que é importante para os clientes e porque é importante. Esse tipo de pesquisa

fornece um processo a partir do qual questões-chave são identificadas e perguntas são

formuladas, descobrindo o que importa para os clientes e por que (ETHOS, 2008).

O intuito de uma pesquisa qualitativa é conhecer a forma de atuação da empresa, qual

o seu perfil e principais impactos ao ambiente. O número de entrevistados é relativamente

pequeno, então os dados analisados não serão tratados com técnicas estatísticas.

Além de tratar-se de uma pesquisa qualitativa, onde o número de entrevistados não é o

foco e sim o teor das respostas, aplica-se uma pesquisa exploratória baseado na experiência

adquirida na interação com o objeto de estudo buscando suporte teórico para fazer uma

síntese e reflexão de forma mais assertiva sobre o tema em foco.

A aplicação de coleta de dados foi feita através da aplicação de um checklist nas

unidades da Pizza Hut. Cada gerente da unidade respondeu a um checklist. Feita a coleta dos

dados, os mesmos foram tabulados, permitindo uma análise detalhada e, com base na

fundamentação teórica, foram feitas sugestões de melhorias para cada uma das unidades.

25

3.2 Instrumentos de coleta de dados

3.2.1 Ferramenta Checklist

A ferramenta checklist foi desenvolvida baseada nos requisitos para a ISO 14001/2004

e consiste em perguntas objetivas, que para cada requisito é possível um dos três tipos de

respostas:

- Atende o requisito;

- Atende parcialmente o requisito;

- Não atende o requisito.

A partir destas possibilidades foi desenvolvido um checklist como ferramenta de

coleta de dados para análise. Esse checklist foi apresentado para cada gerente das três

unidades da Pizza Hut em Florianópolis: Restaurante Red Roof (Av. Beira Mar Norte), loja

Express no Beira Mar Shopping e Restaurante no Shopping Iguatemi. Tendo em vista que os

gerentes das unidades são funcionários que conhecem plenamente sua loja, esse foi o motivo

de aplicar o checklist com o acompanhamento do mesmo ao invés de utilizar a técnica de

observação. Cada gerente responsável respondeu o questionário e receberá o resultado da

análise destes dados.

3.2.2 Planilha de Significância dos Aspectos & Impactos Ambientais

A coleta dos dados para a planilha de significância foi realizada através da observação

diária da Pizza Hut durante um mês. Estes dados foram coletados e classificados de acordo

com seu impacto ao meio ambiente. Para a classificação foi utilizada a análise de significância

do método SGADA (CAMPOS, 2001). Através destas informações foi possível detectar qual

setor necessita de maior atenção para melhorar sua responsabilidade ambiental.

A utilização da técnica de coleta de dados permitiu uma visão mais prática sobre o que

se encontra na teoria e uma visão mais fundamentada das práticas diárias da empresa,

proporcionando um amplo entendimento. Estes procedimentos metodológicos se justificam a

partir da necessidade de aprofundamento no estudo de um diagnóstico ambiental.

26

3.3 Pré Testes do Checklist

Durante a primeira fase da aplicação do checklist, após apresentar o questionário na

loja Express da Pizza Hut (Beira Mar Shopping), foi constatada a necessidade de alteração de

algumas questões para adequar ao perfil da empresa.

Após as devidas alterações, o novo instrumento foi enviado via e-mail para os gerentes

responsáveis e acompanhado com eles o preenchimento das informações.

3.4 Pré Testes da Planilha de Significância

Na fase inicial da aplicação da planilha de significância não houve necessidade da

supervisão do gerente responsável. Por se tratar de um assunto comum as três unidades, foi

utilizada apenas uma planilha, e os dados analisados em comum.

Após o período inicial do trabalho, houve o auxílio dos gerentes das unidades para o

preenchimento dos dados.

3.5 Tratamento e análise dos dados

As informações coletadas pelos questionários aplicados foram tabuladas no programa

Microsoft Excel, gerando gráficos que foram utilizados para facilitar a visualização das

respostas.

3.5.1 Ferramenta Checklist

As planilhas da ferramenta de checklist estão disponíveis para consulta nos apêndices

A, B, C e D deste trabalho.

Após a coleta dos dados com o gerente de cada unidade, os dados foram tabulados em

planilhas, por seqüência de item, gerado um gráfico de acordo com o resultado e feita uma

análise deste resultado.

Estes resultados estão apresentados graficamente no item 4.2.

Esta ferramenta serviu para apresentar os itens que necessitam maior atenção de forma

mais ampla. Para o estudo focado é importante verificar os resultados apresentados pela

planilha de significância dos aspectos e impactos ambientais.

27

3.5.2 Planilha de Significância dos Aspectos e Impactos Ambientais

Para poder analisar a planilha de significância dos aspectos e impactos ambientais é

necessário conhecer a sua metodologia de preenchimento e análise.

Em sua tese de doutorado, Campos (2001, p. 138) define que:

o modelo SGADA utiliza um método quantitativo, composto por uma planilha de avaliação de significância, bem como a padronização de terminologias para facilitar o trabalho. Esta planilha de significância objetiva classificar os aspectos e impactos ambientais sob o ponto de vista de critérios técnicos e sócio-econômicos.

Segundo Campos (2001), os dados das planilhas de avaliação de significância devem

ser atualizados sempre que um novo aspecto ambiental for identificado ou sempre que novas

atividades, novos processos e/ou novos equipamentos sejam incorporados ao

empreendimento.

� Preenchimento da Planilha de Identificação de Aspectos e Impactos Ambientais -

Avaliação da Significância

A Planilha de Significância tem vários campos que devem ser preenchidos conforme

segue:

a) Código – Este primeiro campo, relaciona a planilha com o local onde a atividade

e/ou processo são desenvolvidos, os quais podem gerar determinado aspecto. A composição

do código é feita da seguinte forma:

NX.Y, onde:

N (letra) corresponde à célula ou área em que o aspecto é gerado.

X corresponde ao número do processo em que o aspecto é gerado.

Y é a numeração correspondente ao aspecto ambiental de determinado processo e/ou

atividade.

b) Célula ou Área – Corresponde ao local onde o aspecto foi identificado, podendo

ser uma célula ou área da empresa.

c) Aspecto Ambiental – Trata-se da matéria ou energia gerada em cada atividade.

Uma atividade pode apresentar um ou mais aspectos ambientais.

d) Impacto Ambiental – É o meio impactado ou alteração real ou potencial no meio

ambiente. Um aspecto pode gerar um ou mais impactos (CAMPOS, 2001).

28

� Critérios de Significância

Para analisar a significância dos aspectos ambientais identificados nos processos e

atividades, são definidos alguns critérios. São eles:

Imagem: este critério avalia a percepção das partes interessadas, internas e/ou

externas, em relação à empresa.

Pontuação Classificação

0 Impacto não é percebido pelas partes interessadas e/ou não é associado diretamente com a empresa.

1 Impacto ambiental pode ser percebido a curto, médio ou longo prazo pelas partes interessadas. Quadro 2: Imagem. Fonte: CAMPOS, 2001.

Requisitos Legais: refere-se à legislação ambiental aplicável aos aspectos ambientais

da organização.

Pontuação Classificação 0 Não há requisito legal específico para o aspecto. 1 Existe requisito legal associado ao aspecto

Quadro 3: Requisitos Legais. Fonte: CAMPOS, 2001.

Escala: é o critério que se refere à magnitude/grandeza do aspecto ambiental.

Pontuação Classificação

1 Volumes / Quantidades que podem causar impacto localizado ou no entorno do local de ocorrência.

3 Volumes / Quantidades que podem causar impacto que ultrapassa o local de ocorrência, porém restrito aos limites da propriedade ou restrito dentro de limites que podem ser definidos.

5 Volumes / Quantidades que podem causar impacto regional ultrapassando os limites da propriedade ou afetando áreas que não podem ser definidas.

Quadro 4: Escala. Fonte: CAMPOS, 2001.

Severidade: é a periculosidade do aspecto ambiental.

Pontuação Classificação 1 Pode causar impactos reversíveis a curto prazo sem ação mitigadora. 3 Pode causar impactos reversíveis a curto e médio prazo com ações mitigadoras.

5 Pode causar impactos irreversíveis ou que exijam ações mitigadoras de longo prazo e/ou economicamente inviável.

Quadro 5: Severidade. Fonte: CAMPOS, 2001.

29

Cálculo da Significância:

Significância = somatória da pontuação dos critérios

A significância define a atenção que deve ser dada aos aspectos ambientais.

Nível de Significância (S) Ação a ser tomada S ≤ 6 Não exige controle imediato.

7≤ S ≤ 8 Aspectos que precisam de controle operacional (Procedimentos operacionais, monitoramento).

S ≥ 9 Aspecto a ser considerado / analisado prioritariamente no estabelecimento de objetivos e metas.

Quadro 6: Significância. Fonte: CAMPOS, 2001.

Após as informações serem coletadas nas 3 lojas, elas foram classificadas conforme

procedimentos citados previamente, e estas informações podem ser consultadas no Apêndice

D deste trabalho, e a sua análise está apresentada no item 4.3.

30

4 RESULTADOS DO ESTUDO

Neste capítulo é apresentado a caracterização da empresa e os resultados do estudo

realizado tendo como referência o questionário checklist e a planilha de significância dos

aspectos e impactos ambientais aplicado nas três lojas.

4.1 Caracterização da empresa

De acordo com os dados obtidos no site da empresa (PIZZA HUT, 2008), a Pizza Hut,

maior cadeia de pizzarias do mundo, é a principal responsável por disseminar a pizza por

quase todo planeta terra, criando um hábito de saboreá-la a qualquer hora do dia.

A empresa não apresenta qualquer histórico de auditoria ambiental ou projeto

realizado com o intuito de controlar seus impactos ambientais.

4.1.1 História

A Pizza Hut foi fundada em 1958 na cidade de Wichita, no estado do Kansas, pelos

irmãos Dan e Frank Caney, com US$ 600 emprestados de sua mãe. A primeira loja foi aberta

em um edifício desocupado com telhado de cabana, onde havia uma placa de sinalização com

espaço para somente 8 letras. A mulher de Dan então sugeriu a palavra “Hut” (cabana). O

restaurante tinha capacidade para apenas 25 pessoas sentadas, por conta disso, na noite de

inauguração, somente potenciais consumidores puderam degustar as pizzas.

No ano seguinte foi inaugurada a primeira unidade de franchise na cidade de Topeka,

estado americano do Kansas. No ano de 1965 foi desenvolvido o famoso jingle “Put-Put to

Pizza Hut” para veicular seu primeiro comercial televisivo. Em 1968 a Pizza Hut entra no

mercado internacional, com a abertura da primeira loja no Canadá. No ano seguinte, 1 milhão

de pessoas comiam a cada semana em uma das 310 lojas da Pizza Hut. O telhado de todas as

lojas adota a cor vermelha. A Pizza Hut abre lojas na Austrália, México e Alemanha. Em

1972 se torna a número 1 em cadeia de restaurantes de pizza no mundo, em vendas e número

de lojas. Em 1977 é lançada a pizza Super Supreme. Em 1980 a empresa lança a famosa Pan

Pizza em todos os seus restaurantes. A Pizza Hut lança ações na bolsa de Nova York. No ano

de 1983 a empresa lança a pizza individual (Personal Pan Pizza – PPP). Em 1985, os clientes

da Pizza Hut passaram a contar com o serviço de Delivery, que até hoje oferece aos seus

clientes a conveniência de saborear a pizza mais famosa do mundo em qualquer lugar.

A marca comemorou seus 30 anos de vida em 1988 com mais de 6 mil restaurantes

31

abertos. Em 1989, um fato indicou a imensa popularidade da empresa, Barbara Bush

encomenda pizzas para serem entregues na Casa Branca. No ano seguinte outra demonstração

de força e prestígio, entregando durante o Super Bowl (final do futebol americano) mais de

1.3 milhões de pizzas, uma média de 7 mil pedaços por minuto. A campanha publicitária

“You’ll Love The Stuff We’re Made Of” foi lançado com enorme sucesso em 1995, mesmo

ano em que foi introduzida a Stuffed Crust Pizza. Em 2000 é lançada a Pizza Edge com massa

fina.

A Pizza Hut é uma marca pertencente à Yum! Brands Inc. que é a maior empresa de

restaurantes do mundo detentora de 5 marcas reconhecidas internacionalmente: A&W All

American Food, KFC, Long John Silver´s, Pizza Hut e Taco Bell.

O sucesso desta empresa americana se deve não só ao reconhecimento de suas marcas,

mas também a um trabalho consistente, que vem sendo realizado ano após ano.

Até 1997, a Yum! Brands era uma divisão da PepsiCo responsável pela operação de 3

marcas: Pizza Hut, Taco Bell e KFC. Nessa época, seu nome era “Tricon Global Restaurants”.

A partir de Outubro do mesmo ano, a Tricon passou a ser independente (não mais

pertencia à PepsiCo) e se tornou a maior empresa de restaurantes do mundo em número de

unidades (quase 30 mil, distribuídos entre as 3 marcas), com receita de 10 bilhões de dólares e

vendas de 22 bilhões de dólares.

Em 2002, a empresa adquiriu mais 2 redes de restaurantes nos Estados Unidos: “Long

John Silver´s” e “A&W All American Food Restaurants” e passou a se chamar “Yum! Brands

Inc.

São mais de 34.000 restaurantes com as marcas da Yum! Brands distribuídos em mais

de 100 países e territórios.

Este novo nome, “Yum!”, foi escolhido com base em uma expressão americana,

correspondente ao nosso “Huum” e que expressa o prazer de comer algo muito gostoso. É,

portanto, o nome que melhor descreve a cultura global da empresa: trabalhar com comida com

prazer e diversão.

4.1.2 Pizza Hut em Santa Catarina

Em Santa Catarina, a Pizza Hut começou a atuar em 1995, com o restaurante Red

Roof e em seguida iniciou o serviço de delivery. Atualmente existem 5 unidades, sendo 4

delas em Florianópolis e 1 em Blumenau. Em Florianópolis, por seqüência cronológica, são

elas:

• Restaurante Red Roof, na Av. Beira Mar Norte;

32

• Delco, serviço delivery nos fundos do Restaurante Red Roof;

• Loja Express, localizada no Beira Mar Shopping;

• Restaurante Iguatemi, no piso térreo do Shopping Iguatemi.

Em Blumenau a loja Express fica localizada dentro do Shopping Neumarkt.

No cardápio da Pizza Hut é oferecido:

• Entradas;

• Saladas;

• Massas;

• Pizzas;

• Sobremesas.

Além de oferecer em seus restaurantes Red Roof e Iguatemi área para realização de

eventos.

4.2 Ferramenta Checklist

Com base na ferramenta checklist apresentada nos apêndices A, B e C deste trabalho e

a metodologia da coleta de dados, podemos analisar no quadro os itens que atendem (A), não

atendem (NA) ou atendem parcialmente (AP):

4.2.1 Item 1 – Investimentos

Item Investimentos A NA AP

11..11 SSããoo ccoonnssiiddeerraaddaass aass qquueessttõõeess aammbbiieennttaaiiss ee ssuuaass iimmpplliiccaaççõõeess nnoo oorrççaammeennttoo ee nnaass ddiissccuussssõõeess ddee iinnvveessttiimmeennttooss??

0 0 3

11..22 LLeevvaa--ssee eemm ccoonnssiiddeerraaççããoo aass ddeessppeessaass ccoomm oo mmeeiioo aammbbiieennttee nnooss ppllaannooss oorrççaammeennttáárriiooss??

0 0 3

11..33 TTeemm ssiiddoo ddaaddaa pprriioorriiddaaddee ddee iinnvveessttiimmeennttooss nnaass áárreeaass ddee rriissccoo ddee ddaannoo aaoo mmeeiioo aammbbiieennttee??

0 0 3

11..44 CCoonnssiiddeerraamm--ssee qquueessttõõeess aammbbiieennttaaiiss qquuaannddoo ssee ttrraattaa ddee iinnvveessttiimmeennttooss eemm nnoovvaass áárreeaass,, eemm tteeccnnoollooggiiaa,, nnoovvooss nneeggóócciiooss??

0 2 1

11..55 NNoo ccaassoo ddee iinnvveessttiimmeennttoo eemm oouuttrrooss nneeggóócciiooss éé lleevvaaddoo eemm ccoonnssiiddeerraaççããoo oo ddeesseemmppeennhhoo aammbbiieennttaall??

0 1 2

11..66 AA eemmpprreessaa ffiinnaanncciiaa pprroojjeettooss ddee ppeessqquuiissaa ee ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee nnoovvooss pprroocceessssooss ee pprroodduuttooss aammbbiieennttaallmmeennttee ssaauuddáávveeiiss??

0 0 3

11..77 AA eemmpprreessaa ppaattrroocciinnaa aallgguummaa oorrggaanniizzaaççããoo oouu pprrooggrraammaa aammbbiieennttaall?? 0 0 3 11..88 AA eemmpprreessaa ssaabbee oo ccuussttoo aammbbiieennttaall ddee ccaaddaa uummaa ddee ssuuaass uunniiddaaddeess?? 0 0 3

11..99 AA eemmpprreessaa pprrooccuurraa iiddeennttiiffiiccaarr ooppoorrttuunniiddaaddeess ddee rreedduuzziirr ooss ccuussttooss aammbbiieennttaaiiss vviiaa rreecciiccllaaggeemm,, ccoonnsseerrvvaaççããoo ddee eenneerrggiiaa??

2 1 0

TTOOTTAALL 2 4 21 Quadro 7: Investimentos. Fonte: Dados Primários, 2008

33

Fonte: Dados Primários (2008).

Apesar de reconhecer a necessidade a empresa ainda não investe no setor ambiental, e

ainda não há nenhum projeto previsto.

4.2.2 Item 2 - Conformidade Legal

Item Conformidade Legal A NA AP 22..11 AA eemmpprreessaa ddiissppõõee ddee rreellaattóórriiooss ccoomm aass iinnffoorrmmaaççõõeess aammbbiieennttaaiiss aattuuaalliizzaaddaass?? 0 1 2

22..22 EExxiissttee ssiisstteemmááttiiccaa qquuee ccoonnttiinnuuaammeennttee ppeerrmmiittaa aa iiddeennttiiffiiccaaççããoo ddaa lleeggiissllaaççããoo ee ddaass nnoorrmmaass aapplliiccáávveeiiss aaooss aassppeeccttooss aammbbiieennttaaiiss ddaa eemmpprreessaa??

0 2 1

22..33 AA eemmpprreessaa tteemm ccaaddaassttrroo aattuuaalliizzaaddoo jjuunnttoo aaoo óórrggããoo aammbbiieennttaall?? 2 1 0 22..44 HHáá LLiicceennççaa AAmmbbiieennttaall eennvvoollvveennddoo ttooddaass aass aattiivviiddaaddeess ddaa eemmpprreessaa?? 3 0 0

22..55 HHoouuvvee aallgguummaa mmooddiiffiiccaaççããoo eemm aallgguummaa áárreeaa lliicceenncciiaaddaa ee eessttaa aalltteerraaççããoo ffooii ccoommuunniiccaaddaa aaoo óórrggããoo aammbbiieennttaall??

0 0 3

22..66 AAss eexxiiggêênncciiaass ddee lliicceenncciiaammeennttoo eessttããoo sseennddoo ccuummpprriiddaass?? 3 0 0

22..77 AA eemmpprreessaa tteemm pprroocceeddiimmeennttooss ppaarraa aaccoommppaannhhaarr oo ccuummpprriimmeennttoo ddaass eexxiiggêênncciiaass,, rreessttrriiççõõeess ee rreennoovvaaççõõeess ddaass lliicceennççaass aammbbiieennttaaiiss??

3 0 0

22..88 EExxiissttee ddooccuummeennttaaççããoo?? 3 0 0

22..99 AA eemmpprreessaa ppooddee ddeemmoonnssttrraarr ccoonnffoorrmmiiddaaddee ccoomm aa lleeggiissllaaççããoo aammbbiieennttaall vviiggeennttee rreellaattiivvaa aa ssuuaass aattiivviiddaaddeess??

2 1 0

22..1100 AAss rreessttrriiççõõeess ee rreeccoommeennddaaççõõeess ffoorraamm rreeppaassssaaddaass ppaarraa ttooddooss ooss sseettoorreess ddaa eemmpprreessaa??

2 1 0

22..1111 AA eemmpprreessaa eessttáá aatteennttaa ààss mmooddiiffiiccaaççõõeess ddaa ppoollííttiiccaa ee ddaass pprrááttiiccaass ddaass aauuttoorriiddaaddeess??

0 1 2

22..1122 ÉÉ ffeeiittaa ddiivvuullggaaççããoo nnaa eemmpprreessaa ddaa lleeggiissllaaççããoo eexxiisstteennttee rreeffeerreennttee aaoo ccoonnttrroollee ddee ppoolluuiiççããoo??

0 1 2

TTOOTTAALL 18 8 10 Quadro 8: Conformidade Legal. Fonte: Dados Primários, 2008.

34

Fonte: Dados Primários, 2008.

Na conformidade legal apresentada, constata-se que a empresa possui documentação

legal para suas operações. Porém esta documentação fica centralizada e sob a

responsabilidade do escritório administrativo.

4.2.3 Item 3 – Consumidores

Item Consumidores A NA AP

33..11 AA eemmpprreessaa eessttáá aatteennttaa ppaarraa aannaalliissaarr ooss ppoossssíívveeiiss eeffeeiittooss ddooss ccoonnssuummiiddoorreess vveerrddeess nnooss sseeuuss nneeggóócciiooss??

0 2 1

33..22 OOss ccoonnssuummiiddoorreess eessttããoo aaddeeqquuaaddaammeennttee iinnffoorrmmaaddooss ssoobbrree oo ddeesseemmppeennhhoo aammbbiieennttaall ddooss sseeuuss pprroodduuttooss??

0 1 2

33..33 OOss pprroodduuttooss ddaa eemmpprreessaa rreecceebbeemm aallgguummaa ffoorrmmaa ddee rroottuullaaggeemm aammbbiieennttaall?? 0 0 3 TTOOTTAALL 0 3 6

Quadro 9: Consumidores. Fonte: Dados Primários, 2008.

35


Os consumidores da Pizza Hut ainda não estão informados sobre a responsabilidade

ambiental da empresa, assim como a empresa ainda não possui uma rotulagem ambiental para

seus produtos.

4.2.4 Item 4 – Seguro

Item Seguro A NA AP

44..11 AA eemmpprreessaa rreeaalliizzaarr aauuddiittoorriiaass aammbbiieennttaaiiss ppaarraa aavvaalliiaarr ooss rriissccooss aassssoocciiaaddooss aa ssuuaass aattiivviiddaaddeess??

0 0 3

44..22 AA eemmpprreessaa ppoossssuuii sseegguurroo aapprroopprriiaaddoo ppaarraa qquuaallqquueerr iimmppaaccttoo aammbbiieennttaall qquuee ppoossssaa rreessuullttaarr ddee ssuuaass aattiivviiddaaddeess??

0 1 2

TTOOTTAALL 0 1 5 Quadro 10: Seguro. Fonte: Dados Primários, 2008.

36


Pode-se confirmar que a empresa ainda não realiza auditorias ambientais. Mas ela

poderá utilizar deste trabalho como referencia inicial para futuras ações neste sentido.

4.2.5 Item 5 - Consumo de Energia

Item Consumo de Energia A NA AP 55..11 HHáá rreevviissããoo ppeerriióóddiiccaa ddoo uussoo ddee eenneerrggiiaa?? 3 0 0 55..22 AA eemmpprreessaa eennccoorraajjaa oo uussoo eeffiicciieennttee ddee eenneerrggiiaa?? 2 1 0 55..33 HHáá aallgguumm mmoonniittoorraammeennttoo ddoo uussoo ddee eenneerrggiiaa?? 3 0 0 55..44 HHáá uumm rreessppoonnssáávveell ppaarraa mmiinniimmiizzaarr oo uussoo ddee eenneerrggiiaa nnaa eemmpprreessaa?? 2 0 1 55..55 AA eemmpprreessaa sseelleecciioonnoouu aa ffoonnttee ddee eenneerrggiiaa aammbbiieennttaallmmeennttee mmeennooss ddaannoossaa?? 0 2 1

55..66 OOss eeqquuiippaammeennttooss ppooddeemm sseerr mmooddiiffiiccaaddooss ppaarraa mmeellhhoorraarr aa eeffiicciiêênncciiaa eenneerrggééttiiccaa??

1 2 0

TTOOTTAALL 11 5 2 Quadro 11: Consumo de Energia. Fonte: Dados Primários, 2008.

37


Com relação ao consumo de energia da empresa, apesar de ser acompanhado, ainda

não há um estudo de melhorias na utilização de energia ou busca por fontes alternativas.

4.2.6 Item 6 - Material de Escritório

Item Material de Escritório A NA AP 66..11 AA eemmpprreessaa ssaabbee qquuaall aa qquuaannttiiddaaddee ddee ppaappeell uuttiilliizzaaddaa ee qquuaannttoo eellee ccuussttaa?? 3 0 0

66..22 PPooddee rreedduuzziirr ttaannttoo oo uussoo qquuaannttoo oo ccuussttoo?? 2 1 0 66..33 HHáá aallgguumm iinncceennttiivvoo nnoo sseennttiiddoo ddee ppoossssiibbiilliittaarr aa rreecciiccllaaggeemm?? 1 2 0 66..44 OOss qquuaannttiittaattiivvooss ddee ffoottooccóóppiiaa ssããoo ccoonnttrroollaaddooss?? 3 0 0

TTOOTTAALL 9 3 0 Quadro 12: Material de Escritório. Fonte: Dados Primários, 2008.

38


O material de escritório é controlado pela gerência administrativa, porém cabe à

gerência de cada loja fazer o controle inicial do processo.

4.2.7 Item 7 - Processos de Produção e Operação

Item Processos de Operação e Produção A NA AP

77..11 OOss pprroocceessssooss ddee pprroodduuççããoo ssããoo pprroojjeettaaddooss ee ooppeerraaddooss ppaarraa mmiinniimmiizzaarr ooss iimmppaaccttooss aammbbiieennttaaiiss??

1 1 1

77..22 AA eemmpprreessaa uuttiilliizzaa aa mmeellhhoorr tteeccnnoollooggiiaa ddiissppoonníívveell ppaarraa pprreevveerr ddaannooss aammbbiieennttaaiiss?? 1 0 2

77..33 AA eemmpprreessaa aaccoommppaannhhaa ssiisstteemmaattiiccaammeennttee oo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo tteeccnnoollóóggiiccoo ee aavvaalliiaa aass ppoossssiibbiilliiddaaddeess ddee mmooddeerrnniizzaaççããoo??

1 2 0

77..44 AAss mmooddiiffiiccaaççõõeess ddee pprroojjeettoo ssããoo ffeeiittaass ddee ffoorrmmaa aa nnããoo aauummeennttaarr ooss iimmppaaccttooss aammbbiieennttaaiiss ddaa iinnssttaallaaççããoo ee,, ssee ppoossssíívveell,, rreedduuzzii--llooss??

1 2 0

77..55 AAss mmooddiiffiiccaaççõõeess ssee bbaasseeiiaamm nnaa mmeellhhoorr tteeccnnoollooggiiaa ddiissppoonníívveell ppaarraa pprreevveerr ddaannooss aammbbiieennttaaiiss??

1 2 0

77..66 AA eemmpprreessaa ppooddee ddeemmoonnssttrraarr qquuee sseeuu pprroocceessssoo mmiinniimmiizzaa ddeessccaarrggaass ddee eefflluueenntteess,, eemmiissssããoo ddee ggaasseess ee pprroodduuççããoo ddee rreessíídduuooss ssóólliiddooss??

0 1 2

TTOOTTAALL 5 8 5 Quadro 13: Processos de Produção e Operação. Fonte: Dados Primários, 2008.

39


Nos Processos de Produção e Operação, é constatado que ainda não há um pleno

comprometimento dos aspectos ambientais com a produção e o ambiente operacional.

4.2.8 Item 8 - Gestão de Efluentes Líquidos

Item Gestão de Efluentes A NA AP 88..11 OO ssuupprriimmeennttoo ddee áágguuaa éé mmeeddiiddoo?? 3 0 0 88..22 OO ccoonnssuummoo ddee áágguuaa éé mmeeddiiddoo eemm ccaaddaa uummaa ddaass uunniiddaaddeess ooppeerraacciioonnaaiiss?? 3 0 0

88..33 FFoorraamm iinnttrroodduuzziiddaass mmeeddiiddaass ppaarraa rreedduuzziirr ccoonnssuummoo,, mmooddiiffiiccaannddoo iinnssttaallaaççõõeess ssaanniittáárriiaass oouu iinnssttaallaannddoo rreessttrriiççõõeess ddee vvaazzããoo nnaass ppiiaass oouu cchhuuvveeiirroo??

2 0 1

88..44 EExxiissttee aaççããoo iimmeeddiiaattaa ppaarraa rreeppaarraarr vvaazzaammeennttooss ddee ttoorrnneeiirraass ee ttuubbuullaaççõõeess?? 2 1 0 88..55 HHáá iinncceennttiivvoo àà rreecciiccllaaggeemm ddee áágguuaa?? 1 1 1

88..66 AA eemmpprreessaa ssaabbee qquuaannttaa áágguuaa uuttiilliizzaa eemm ccaaddaa uummaa ddee ssuuaass uunniiddaaddeess ooppeerraacciioonnaaiiss??

3 0 0

88..77 HHáá ppoollííttiiccaa ddee rreedduuççããoo oouu oottiimmiizzaaççããoo ddee ccoonnssuummoo?? 2 1 0 88..88 HHáá pprreevviissããoo ddee rreecciiccllaaggeemm ddee áágguuaa?? 0 3 0 88..99 HHáá pprrooggrraammaa ddee ccoonnttrroollee ddee ppeerrddaass?? 2 0 1

88..1100 HHáá ddeeffiinniiççããoo ddee rreessppoonnssaabbiilliiddaaddee ggeerreenncciiaall ppeelloo ccoonnttrroollee ddee áágguuaa?? 3 0 0 TTOOTTAALL 21 6 3

Quadro 14: Gestão de Efluentes Líquidos. Fonte: Dados Primários, 2008.

40


Apesar de a empresa possuir duas lojas dentro de centros de compras que possuem

rede de esgoto e fazem o controle de efluentes nas lojas, o restaurante Red Roof não possui

este controle, e compromete a Gestão de Efluentes Líquidos.

4.2.9 Item 9 - Esgoto Sanitário e Águas Pluviais

Item Esgoto Sanitário e Águas Pluviais A NA AP

99..11 AAss lliiggaaççõõeess,, ttaannttoo nnaa rreeddee ddee eessggoottoo qquuaannttoo ddee áágguuaass pplluuvviiaaiiss,, ssããoo iinnddeeppeennddeenntteess ee ccoommppaattíívveeiiss ccoomm aa rreeddee ddee ddiissttrriibbuuiiççããoo llooccaall??

3 0 0

99..22 FFoorraamm iiddeennttiiffiiccaaddaass ooppççõõeess ppaarraa mmiinniimmiizzaarr eessggoottooss ssaanniittáárriiooss?? 1 0 2

99..33 DDeemmoonnssttrraa--ssee aaddeeqquuaaççããoo ddee ddeessccaarrggaa ddee eefflluueenntteess ssaanniittáárriiooss aaooss ccoonnttrroolleess lleeggaaiiss vviiggeenntteess??

1 2 0

99..44 AAss lliiggaaççõõeess,, ttaannttoo nnaa rreeddee ddee eessggoottoo qquuaannttoo ddee áágguuaass pplluuvviiaaiiss,, ssããoo ccoommppaattíívveeiiss ccoomm aa rreeddee ddee ddiissttrriibbuuiiççããoo llooccaall??

3 0 0

99..55 CCaassoo aa uunniiddaaddee ppoossssuuaa ffoossssaa ssééppttiiccaa,, éé ffeeiittaa mmaannuutteennççããoo ppeerriióóddiiccaa?? 0 1 2 99..66 AA uunniiddaaddee mmaannttéémm aarrqquuiivvaaddooss ooss ccoommpprroovvaanntteess ddee lliimmppeezzaa ddee ffoossssaa ssééppttiiccaa?? 0 1 2

TTOOTTAALL 8 4 6 Quadro 15: Esgoto Sanitário e Águas Pluviais. Fonte: Dados Primários, 2008.

41


Assim como ocorre na Gestão de Efluentes Líquidos, o fato de possuir duas lojas

dentro de um centro de compras faz com que o controle de Esgoto Sanitário e Águas Pluviais

seja realizado diretamente pelo centro de compras. Já no restaurante Red Roof toda rede de

esgoto é tratada no local, e precisa de atenção.

4.2.10 Item 10- Gestão de Resíduos

Item Gestão de Resíduos A NA AP 1100..11 HHáá rreeggiissttrroo ddaa pprroodduuççããoo ddee rreessíídduuooss ee mmééttooddooss ddee ddiissppoossiiççããoo?? 0 0 3 1100..22 AA eemmpprreessaa tteemm ccoonnhheecciimmeennttoo ddee qquuaannttoo rreessíídduuoo éé pprroodduuzziiddoo?? 0 2 1 1100..33 HHáá sseeggrreeggaaççããoo ddee rreessíídduuooss nnaa eemmpprreessaa ppaarraa rreecciiccllaaggeemm?? 2 1 0

1100..44 JJáá ffoorraamm iinnvveessttiiggaaddaass ooppoorrttuunniiddaaddeess ddee rreecciiccllaaggeemm oouu eessqquueemmaass llooccaaiiss ppaarraa ttrrooccaa//vveennddaa ((bboollssaa ddee rreessíídduuooss))??

1 2 0

1100..55 OOuuttrraa eemmpprreessaa uuttiilliizzaa sseeuuss rreessíídduuooss ccoommoo mmaattéérriiaa--pprriimmaa?? 3 0 0 1100..66 AA eemmpprreessaa tteemm pprroocceeddiimmeennttooss ppaarraa ggeerreenncciiaarr rreessíídduuooss nnoo llooccaall?? 3 0 0 1100..77 HHáá mmeettaass ppaarraa rreedduuzziirr aa qquuaannttiiddaaddee ddee rreessíídduuooss ggeerraaddooss?? 0 1 2 1100..88 HHáá pprroocceeddiimmeennttooss ppaarraa lliiddaass ccoomm vvaazzaammeennttoo ddee rreessíídduuooss?? 1 0 2

1100..99 TTooddaa aa eeqquuiippee ddaa eemmpprreessaa eessttáá cciieennttee ddee ssuuaass rreessppoonnssaabbiilliiddaaddeess qquuaannttoo àà ddiissppoossiiççããoo ddee rreessíídduuooss??

1 0 2

1100..1100 OOss rreessíídduuooss ssããoo mmaannuusseeaaddooss ee ccoonnttrroollaaddooss ppoorr ppeessssooaall ttrreeiinnaaddoo?? 1 0 2 1100..1111 EExxiissttee aa ccaarraacctteerriizzaaççããoo ddooss rreessíídduuooss?? 3 0 0

1100..1122 EExxiissttee aallgguumm ttiippoo ddee ttrraattaammeennttoo ((rreecciiccllaaggeemm,, aatteerrrroo,, iinncciinneerraaççããoo)) ddee rreessíídduuooss ssóólliiddooss??

3 0 0

1100..1133 RReessíídduuooss ssóólliiddooss nnããoo ttrraattaaddooss ssããoo ccoonnddiicciioonnaaddooss aaddeeqquuaaddaammeennttee?? 3 0 0 TTOOTTAALL 21 6 12

Quadro 16: Gestão de Resíduos. Fonte: Dados Primários, 2008.

42


A Gestão de Resíduos ainda não é efetiva, e a falta do tratamento, reciclagem e o

correto manuseio deste resíduo pode comprometer o ambiente o qual a organização está

inserida.

4.2.11 Item 11 - Gestão de Materiais

Item Gestão de Materiais A NA AP

1111..11 AAoo ddeeffiinniirr sseeuuss pprroodduuttooss aa eemmpprreessaa ccoonnssiiddeerraa ee eessttáá aatteennttaa ppaarraa mmiinniimmiizzaarr oo ppootteenncciiaall ddee iimmppaaccttoo aammbbiieennttaall??

1 2 0

1111..22 AA eemmpprreessaa ccoonnssiiddeerraa aa ppoossiiççããoo ffiinnaall ddee sseeuuss pprroodduuttooss?? 3 0 0 1111..33 AA eemmpprreessaa eessttáá cciieennttee ddee qquuee sseeuuss pprroodduuttooss oobbsseerrvvaamm aa lleeggiissllaaççããoo aammbbiieennttaall?? 3 0 0 1111..44 AA eemmpprreessaa ppoossssuuii aallgguummaa ffoorrmmaa ddee SSeelloo VVeerrddee nnooss sseeuuss pprroodduuttooss?? 0 0 3 1111..55 FFooii ddeesseennvvoollvviiddaa aallgguummaa aannáálliissee ddoo cciicclloo ddee vviiddaa ddee sseeuuss pprroodduuttooss?? 2 0 1

1111..66 SSããoo ccoonnssiiddeerraaddooss ooss iimmppaaccttooss aammbbiieennttaaiiss ddooss eeqquuiippaammeennttooss ee mmaatteerriiaaiiss uuttiilliizzaaddooss??

0 3 0

1111..77 AA eemmpprreessaa ccoonnhheeccee ooss iimmppaaccttooss aammbbiieennttaaiiss ddooss eeqquuiippaammeennttooss ee mmaatteerriiaaiiss?? 0 3 0

1111..88 AA eemmpprreessaa eessttáá cciieennttee ddee qquuee aa lleeggiissllaaççããoo aammbbiieennttaall ppooddee rreessttrriinnggiirr ccaaddaa ttiippoo ddee mmaattéérriiaa--pprriimmaa uuttiilliizzaaddaa nnaa eemmpprreessaa??

3 0 0

1111..99 RReegguullaarrmmeennttee ssããoo rreevviissttooss ooss iimmppaaccttooss aammbbiieennttaaiiss ddaass mmaattéérriiaass--pprriimmaass,, ssããoo pprrooppoossttaass aalltteerrnnaattiivvaass??

0 1 2

1111..1100 AA eemmpprreessaa ddiissppõõee ddee ffoonntteess aalltteerrnnaattiivvaass ddee mmaattéérriiaa--pprriimmaa?? 2 0 1

1111..1111 AA eemmbbaallaaggeemm ddooss pprroodduuttooss ppaarraa ttrraannssppoorrttee oouu vveennddaa,, aatteennddee ooss rreeqquuiissiittooss mmíínniimmooss rreeqquueerriiddooss ppaarraa eemmbbaallaaggeennss??

3 0 0

1111..1122 HHáá aattiivviiddaaddee ddee aappooiioo àà rreecciiccllaaggeemm oouu rreeuussoo ddooss mmaatteerriiaaiiss ddee eemmbbaallaaggeennss?? 3 0 0

1111..1133 HHáá iinncceennttiivvoo ppaarraa qquuee ooss ccoonnssuummiiddoorreess rreecciicclleemm aass eemmbbaallaaggeennss nnaass iinnssttrruuççõõeess pprreesseenntteess ddaass eemmbbaallaaggeennss oouu mmeerrccaaddoorriiaass??

1 0 2

1111..1144 AA eemmpprreessaa ccoonnssiiddeerraa oo ddeesseemmppeennhhoo aammbbiieennttaall ddooss sseeuuss ffoorrnneecceeddoorreess ddee mmeerrccaaddoorriiaass ee sseerrvviiççooss??

1 0 2

1111..1155 AA eemmpprreessaa ccoolleettaa iinnffoorrmmaaççõõeess aammbbiieennttaaiiss ssoobbrree sseeuuss ffoorrnneecceeddoorreess,, ppoollííttiiccaa aammbbiieennttaall,, pprroodduuttooss,, mmaatteerriiaaiiss ee pprroocceessssooss??

0 2 1

1111..1166 HHáá ccrriittéérriiooss aammbbiieennttaaiiss eessttaabbeelleecciiddooss ppaarraa aavvaalliiaarr sseeuuss ffoorrnneecceeddoorreess?? 0 2 1 1111..1177 HHáá pprreeffeerrêênncciiaa aa ffoorrnneecceeddoorreess qquuee ttêêmm mmaaiioorr ccoonnsscciiêênncciiaa aammbbiieennttaall?? 0 2 1

43

1111..1188 AA eemmpprreessaa eexxiiggee qquuee sseeuuss ffoorrnneecceeddoorreess ffaaççaamm uumm rreevviissããoo aammbbiieennttaall ddee ssuuaass ooppeerraaççõõeess??

0 0 3

1111..1199 SSããoo rreeaalliizzaaddaass rreevviissõõeess rreegguullaarreess nnooss llooccaaiiss ddee eessttooccaaggeemm ddee mmaatteerriiaall?? 2 1 0 1111..2200 HHáá pprroocceeddiimmeennttooss eessccrriittooss?? 2 1 0 1111..2211 EExxiissttee áárreeaa aapprroopprriiaaddaa ppaarraa eessttooccaaggeemm ddee óólleeooss nnoovvooss ee uussaaddooss?? 2 0 1 1111..2222 EEmm ccaassoo ddee vvaazzaammeennttoo,, aass áárreeaass ddee eessttooccaaggeemm rreettêêmm oo mmaatteerriiaall?? 1 0 2

1111..2233 TTooddooss ooss rreecciippiieenntteess ccoonntteennddoo pprroodduuttooss eessttããoo ddeevviiddaammeennttee iiddeennttiiffiiccaaddooss ee aaccoonnddiicciioonnaaddooss??

3 0 0

1111..2244 OOss eemmpprreeggaaddooss rreecceebbeemm ooss ddaaddooss ddee ttooddooss ooss pprroodduuttooss ccoommeerrcciiaalliizzaaddooss ee pprroodduuzziiddooss qquuee ssããoo ppoorr eelleess mmaannuusseeaaddooss??

2 1 0

1111..2255 OOss pprroocceeddiimmeennttooss iinnsseegguurrooss oouu mmaauu uussoo ddee uumm pprroodduuttoo,, qquuaannddoo oobbsseerrvvaaddooss,, ssããoo rreeggiissttrraaddooss ee ccoommuunniiccaaddooss aaoo ggeerreennttee??

2 1 0

1111..2266 SSããoo aaffiixxaaddooss eettiiqquueettaass ddee sseegguurraannççaa eemm rreecciippiieenntteess,, eemmbbaallaaggeennss ee eeqquuiippaammeennttooss ppaarraa rreeaallççaarr ooss pprriinncciippaaiiss rriissccooss ddoo pprroodduuttoo ee aass iinnffoorrmmaaççõõeess aaooss uussuuáárriiooss??

3 0 0

1111..2277 OOss ccaattáállooggooss,, qquuaannddoo ffoorrnneecciiddooss,, ssããoo rreeddiiggiiddooss eemm lliinngguuaaggeemm ccllaarraa ee oobbjjeettiivvaa,, aalleerrttaannddoo oo uussuuáárriioo qquuaannttoo aaooss rriissccooss ddoo pprroodduuttoo??

2 1 0

1111..2288 AAss iinnssttrruuççõõeess ddee ooppeerraaççõõeess,, qquuaannddoo aapplliiccáávveeiiss,, iinncclluueemm ddeettaallhheess ssoobbrree ooss rriissccooss ee aass mmeeddiiddaass pprreevveennttiivvaass??

2 1 0

1111..2299 OOss rriissccooss ddoo pprroodduuttoo ssããoo iiddeennttiiffiiccaaddooss,, aavvaalliiaaddooss ee ddooccuummeennttaaddooss ppaarraa qquuee ssee ppoossssaa eellaabboorraarr uumm ppllaannoo ddee aaççããoo??

2 1 0

1111..3300 OOss llooccaaiiss ddee eessttooccaaggeemm ddee mmaattéérriiaass--pprriimmaass ee pprroodduuttooss eessttããoo ddeevviiddaammeennttee pprrootteeggiiddooss ddee ffoorrmmaa aa eevviittaarr ddaannooss aammbbiieennttaaiiss??

2 1 0

TTOOTTAALL 47 23 20 Quadro 17: Gestão de Materiais. Fonte: Dados Primários, 2008.


No quesito Gestão de Materiais, a empresa atende parcialmente as necessidades que a

empresa demonstrou maior oportunidade de melhoria. Percebe-se que ainda não há uma

preocupação se os fornecedores possuem responsabilidade ambiental. Esse é um quesito

importante para que haja uma relação de responsabilidade ambiental entre as empresas.

44

4.3 Ferramenta Planilha de Significância dos Aspectos e Impactos Ambientais

Tendo como referência o método de avaliação da planilha de significância, os dados

coletados foram organizados e, baseados no Apêndice D deste trabalho, classificados por

critério de significância, e é possível avaliar que:

4.3.1 Significância 8

Conforme apresentado na metodologia, os itens classificados com significância 8, são

os que apresentam aspecto ambiental que precisam de controle operacional (Procedimentos

operacionais, monitoramento).

Ativ. / Operação

Aspecto Ambiental

Plano de Ação Depto.

Responsável

óleo contaminação

da rede de água Implantar um sistema de coleta de óleo periódico por uma empresa que faça reciclagem de óleo.

Gerência

água escassez de

água Estabelecer procedimentos para o racionamento do uso de água nas unidades.

Gerência

Quadro 18: Significância 8. Fonte: Dados Primários, 2008.

Verifica-se a necessidade de monitoramento no armazenamento e reciclagem do óleo,

item classificado com necessidade de atenção urgente, isso porque, apesar da pequena

quantidade, o óleo ainda é jogado diretamente na rede de esgoto.

Uma política de racionamento do uso de água também se faz necessária, visto que se a

poluição do solo e rede de esgotos permanecer poderá comprometer as fontes de água potável.


Os aspectos classificados com significância 6 não exigem controle imediato, porém é

importante acompanhá-los e estabelecer planos de ação.

Ativ./ Operação

Aspecto Ambiental


Responsável material limpeza

contaminação da água

Estabelecer procedimentos para o racionamento do uso de água nas unidades.

Operacional

lavação da louça

desperdício de água


Gerência

torneiras escassez de

água Implantar a utilização de torneiras que auxiliem no controle de consumo.

Gerência

latinhas alumínio

falta de reciclagem

Estabelecer uma política de reciclagem de material. Operacional


45

Verifica-se que três dos quatro itens são referentes aos impactos das atividades da

empresa no aspecto ambiental “água”. É necessário acompanhar esses processos para evitar

problemas maiores por falta de planejamento.


Assim como os itens com significância 6, os de significância 4 não exigem controle

imediato, porém é importante acompanhá-los e estabelecer planos de ação.

Atividade / Operação

Aspecto Ambiental


Responsável papel para impressão

consumo de matéria prima

Implantar a utilização de papel reciclável. Gerência

limpeza dos vidros

contaminação da água

Estabelecer procedimentos para reduzir a utilização de materiais químicos.

Operacional

limpeza das mesas

contaminação da rede de

água

Estabelecer procedimentos para reduzir a utilização de materiais químicos.

Operacional

estocagem material seco

desperdício de material

Pesquisar procedimentos de estocagem. Gerência

estocagem de líquidos


Pesquisar procedimentos de estocagem. Gerência

cópia de documentos


Reduzir o número de cópias gradativamente até atingir um número aceitável de cópias por mês.

Gerência

limpeza do chão

escassez de água


Operacional

guardanapos falta de

reciclagem Estabelecer uma política de reciclagem de material. Operacional

caixas de papelão

falta de reciclagem


sobras de alimento

falta de reciclagem

Estabelecer procedimentos para geração de adubo. Operacional

copos plásticos

falta de reciclagem


arquivos de papel

falta de reciclagem

Reduzir a utilização de papel e incentivar a reutilização como rascunho.

Gerência

papel para anotações

falta de reciclagem

Implantar a utilização do verso de papel anteriormente impresso.

Gerência

papel para rascunho

falta de reciclagem

Implantar a utilização do verso de papel anteriormente impresso.

Gerência

forno uso de energia Pesquisar fontes de energia sustentável para utilização do forno.

Gerência

câmara fria uso de energia Estabelecer procedimentos para reduzir o número de aberturas da câmara.

Operacional

energia elétrica

uso de energia Pesquisar fontes de energia renovável. Gerência

lâmpadas uso de energia Implantar nas unidades a utilização de lâmpadas que consumam menos energia.

Gerência


46

Os itens classificados com significância 4, apesar de não causarem um grande impacto

ao meio ambiente, necessitam de atenção. O plano de ação sugerido não necessita grande

planejamento inicial, e o resultado pode melhorar a imagem da empresa perante seus clientes

e fornecedores.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para que a organização possua uma responsabilidade ambiental, é necessário que ela

conheça as normas regulamentadoras, e que as pessoas que estão envolvidas saibam geri-la,

queiram e possam contribuir com o ambiente. Não há resultado sem a efetiva participação dos

funcionários.

A necessidade das empresas se adequarem a um SGA faz com que este trabalho de

conclusão de estágio contribua com o curso de Administração, pois o administrador precisa

conhecer as normas ambientais e processos de auditoria para obter o melhor resultado com o

menor impacto ao meio ambiente que ele está inserido.

Na fundamentação teórica foram tratados assuntos referentes à qualidade total

direcionado à responsabilidade ambiental, sistema de gestão ambiental, norma ISO 14001, e o

processo de auditoria ambiental.

No processo de auditoria ambiental fez-se uso do método qualitativo de coleta de

dados na elaboração da ferramenta checklist, fundamentada na ISO 14001 e adaptada as

necessidades da empresa. Este método foi também adotado no desenvolvimento da ferramenta

planilha de significância dos aspectos e impactos ambientais, utilizando o modelo SGADA.

Para atingir os objetivos deste trabalho, foi utilizada as ferramentas previamente

citadas, e na ferramenta checklist, foi constatada a necessidade de a empresa desenvolver um

sistema de gestão ambiental. O maior dano que a empresa causa atualmente ao meio ambiente

está ligado à geração de resíduos. Através dos resultados obtidos com a aplicação da

ferramenta planilha de significância dos aspectos e impactos ambientais foi possível verificar

que os impactos de maior relevância estão ligados a "água". Dentre eles, a falta de reciclagem

do óleo é um aspecto emergencial que pode ser solucionado com a utilização de recipientes

para armazenamento e buscando uma empresa que faça a reciclagem do produto. Outro

aspecto importante que a empresa deve desenvolver é o racionamento do uso de água e

energia.

Os dados apresentados pela pesquisa realizada na empresa servem como referencial

para a tomada de decisões e possibilitam que a Pizza Hut seja apresentada ao mercado como

uma empresa que possui consciência e responsabilidade ambiental, atendendo assim os

objetivos específicos deste trabalho.

48

As ferramentas oferecidas à empresa poderão servir para a realização de diagnósticos

periódicos e análises dos aspectos que ainda precisam de aprimoramento. Este trabalho pode

servir como ferramenta para a realização de um estudo diagnóstico em outras organizações,

pois apresenta os critérios necessários para desenvolver um SGA, assim como ofereceu à

Pizza Hut.

Para trabalhos futuros na organização, pode ser trabalhado a questão da educação e

consciência ambiental, visto que para a organização manter um SGA efetivo necessita da

colaboração de seus funcionários.

REFERÊNCIAS

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Desempenho Ambiental: Uma Proposta de Implementação. Tese de Doutorado do curso

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KLIGERMAN, Débora Cynamon, SILVA, Heliana Vilela de Oliveira, BARATA, Martha

Macedo de Lima, MALHEIROS, Telma Maria Marques. Manual de auditoria ambiental.

Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

MARSHALL JR, CIERCO, Agliberto Alves, Isnard, ROCHA, Alexandre Varanda, MOTA

Edmarson Bacelar, LEUSIN, Sérgio. Gestão da qualidade. Rio de Janeiro: Editora FGV,

2006.

MOLLER, Clauss. O lado humano da qualidade: Maximizando a qualidade de produtos

e serviços através do desenvolvimento das pessoas. 10 ed. São Paulo: Pioneira, 1996

QualiMática Consultoria, <http://www.qualimaticaconsultoria.com.br/audito.html> disponível

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PURI, Sabhash C. ISO 14000 - Certification Standards - Quality Managent. Neapen.

Ontario - Canada, 1995.

REIS, Luís Filipe Sousa Dias. ISO 9000: auditoria de sistemas da qualidade. São Paulo:

Érica, 1995.

REIS, Filipe de Souza; MAÑAS, Antonio Vico. ISO 9000: Um caminho para qualidade

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REIS, Maurício J. L., ISO 14000: gerenciamento ambiental: um novo desafio para sua

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RUBINSTEIN, Moshe F. A empresa pensante. São Paulo: Futura, 2000.

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estratégias de negócio focadas na realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2002.

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APÊNDICE A

Checklist aplicado no Restaurante Red Roof.

CHECKLIST Avaliação

Item Perguntas

Ate

nde

Ate

mde

P

arci

alm

ente

Não

Ate

nde

11 -- IInnvveessttiimmeennttooss


X


X


X


X


X


X

11..77 AA eemmpprreessaa ppaattrroocciinnaa aallgguummaa oorrggaanniizzaaççããoo oouu pprrooggrraammaa aammbbiieennttaall?? X

11..88 AA eemmpprreessaa ssaabbee oo ccuussttoo aammbbiieennttaall ddee ccaaddaa uummaa ddee ssuuaass uunniiddaaddeess?? X


X

22 -- CCoonnffoorrmmiiddaaddee LLeeggaall

22..11 AA eemmpprreessaa ddiissppõõee ddee rreellaattóórriiooss ccoomm aass iinnffoorrmmaaççõõeess aammbbiieennttaaiiss aattuuaalliizzaaddaass?? X


X

22..33 AA eemmpprreessaa tteemm ccaaddaassttrroo aattuuaalliizzaaddoo jjuunnttoo aaoo óórrggããoo aammbbiieennttaall?? X

22..44 HHáá LLiicceennççaa AAmmbbiieennttaall eennvvoollvveennddoo ttooddaass aass aattiivviiddaaddeess ddaa eemmpprreessaa?? X


X

22..66 AAss eexxiiggêênncciiaass ddee lliicceenncciiaammeennttoo eessttããoo sseennddoo ccuummpprriiddaass?? X


X

22..88 EExxiissttee ddooccuummeennttaaççããoo?? X


X


X


X


X

33 -- CCoonnssuummiiddoorreess


X


X

33..33 OOss pprroodduuttooss ddaa eemmpprreessaa rreecceebbeemm aallgguummaa ffoorrmmaa ddee rroottuullaaggeemm aammbbiieennttaall?? X

53

44 -- SSeegguurroo


X


X

55 -- CCoonnssuummoo ddee EEnneerrggiiaa

55..11 HHáá rreevviissããoo ppeerriióóddiiccaa ddoo uussoo ddee eenneerrggiiaa?? X

55..22 AA eemmpprreessaa eennccoorraajjaa oo uussoo eeffiicciieennttee ddee eenneerrggiiaa?? X

55..33 HHáá aallgguumm mmoonniittoorraammeennttoo ddoo uussoo ddee eenneerrggiiaa?? X

55..44 HHáá uumm rreessppoonnssáávveell ppaarraa mmiinniimmiizzaarr oo uussoo ddee eenneerrggiiaa nnaa eemmpprreessaa?? X

55..55 AA eemmpprreessaa sseelleecciioonnoouu aa ffoonnttee ddee eenneerrggiiaa aammbbiieennttaallmmeennttee mmeennooss ddaannoossaa?? X


X

66 -- MMaatteerriiaall ddee EEssccrriittóórriioo

66..11 AA eemmpprreessaa ssaabbee qquuaall aa qquuaannttiiddaaddee ddee ppaappeell uuttiilliizzaaddaa ee qquuaannttoo eellee ccuussttaa?? X

66..22 PPooddee rreedduuzziirr ttaannttoo oo uussoo qquuaannttoo oo ccuussttoo?? X

66..33 HHáá aallgguumm iinncceennttiivvoo nnoo sseennttiiddoo ddee ppoossssiibbiilliittaarr aa rreecciiccllaaggeemm?? X

66..44 OOss qquuaannttiittaattiivvooss ddee ffoottooccóóppiiaa ssããoo ccoonnttrroollaaddooss?? X

77 -- PPrroocceessssooss ddee PPrroodduuççããoo ee OOppeerraaççããoo


X

77..22 AA eemmpprreessaa uuttiilliizzaa aa mmeellhhoorr tteeccnnoollooggiiaa ddiissppoonníívveell ppaarraa pprreevveerr ddaannooss aammbbiieennttaaiiss?? X


X


X


X


X

88 -- GGeessttããoo ddee EEfflluueenntteess LLííqquuiiddooss

88..11 OO ssuupprriimmeennttoo ddee áágguuaa éé mmeeddiiddoo?? X

88..22 OO ccoonnssuummoo ddee áágguuaa éé mmeeddiiddoo eemm ccaaddaa uummaa ddaass uunniiddaaddeess ooppeerraacciioonnaaiiss?? X


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88..44 EExxiissttee aaççããoo iimmeeddiiaattaa ppaarraa rreeppaarraarr vvaazzaammeennttooss ddee ttoorrnneeiirraass ee ttuubbuullaaççõõeess?? X

88..55 HHáá iinncceennttiivvoo àà rreecciiccllaaggeemm ddee áágguuaa?? X


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88..77 HHáá ppoollííttiiccaa ddee rreedduuççããoo oouu oottiimmiizzaaççããoo ddee ccoonnssuummoo?? X

88..88 HHáá pprreevviissããoo ddee rreecciiccllaaggeemm ddee áágguuaa?? X

88..99 HHáá pprrooggrraammaa ddee ccoonnttrroollee ddee ppeerrddaass?? X

88..1100 HHáá ddeeffiinniiççããoo ddee rreessppoonnssaabbiilliiddaaddee ggeerreenncciiaall ppeelloo ccoonnttrroollee ddee áágguuaa?? X

99 -- EEssggoottoo SSaanniittáárriioo ee ÁÁgguuaass

PPlluuvviiaaiiss


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99..22 FFoorraamm iiddeennttiiffiiccaaddaass ooppççõõeess ppaarraa mmiinniimmiizzaarr eessggoottooss ssaanniittáárriiooss?? X


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99..55 CCaassoo aa uunniiddaaddee ppoossssuuaa ffoossssaa ssééppttiiccaa,, éé ffeeiittaa mmaannuutteennççããoo ppeerriióóddiiccaa?? X

99..66 AA uunniiddaaddee mmaannttéémm aarrqquuiivvaaddooss ooss ccoommpprroovvaanntteess ddee lliimmppeezzaa ddee ffoossssaa ssééppttiiccaa?? X

1100 -- GGeessttããoo ddee 1100..11 HHáá rreeggiissttrroo ddaa pprroodduuççããoo ddee rreessíídduuooss ee mmééttooddooss ddee ddiissppoossiiççããoo?? X

54

RReessíídduuooss 1100..22 AA eemmpprreessaa tteemm ccoonnhheecciimmeennttoo ddee qquuaannttoo rreessíídduuoo éé pprroodduuzziiddoo?? X

1100..33 HHáá sseeggrreeggaaççããoo ddee rreessíídduuooss nnaa eemmpprreessaa ppaarraa rreecciiccllaaggeemm?? X


X

1100..55 OOuuttrraa eemmpprreessaa uuttiilliizzaa sseeuuss rreessíídduuooss ccoommoo mmaattéérriiaa--pprriimmaa?? X

1100..66 AA eemmpprreessaa tteemm pprroocceeddiimmeennttooss ppaarraa ggeerreenncciiaarr rreessíídduuooss nnoo llooccaall?? X

1100..77 HHáá mmeettaass ppaarraa rreedduuzziirr aa qquuaannttiiddaaddee ddee rreessíídduuooss ggeerraaddooss?? X

1100..88 HHáá pprroocceeddiimmeennttooss ppaarraa lliiddaass ccoomm vvaazzaammeennttoo ddee rreessíídduuooss?? X


X

1100..1100 OOss rreessíídduuooss ssããoo mmaannuusseeaaddooss ee ccoonnttrroollaaddooss ppoorr ppeessssooaall ttrreeiinnaaddoo?? X

1100..1111 EExxiissttee aa ccaarraacctteerriizzaaççããoo ddooss rreessíídduuooss?? X


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1100..1133 RReessíídduuooss ssóólliiddooss nnããoo ttrraattaaddooss ssããoo ccoonnddiicciioonnaaddooss aaddeeqquuaaddaammeennttee?? X

1111 -- GGeessttããoo ddee MMaatteerriiaaiiss


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1111..22 AA eemmpprreessaa ccoonnssiiddeerraa aa ppoossiiççããoo ffiinnaall ddee sseeuuss pprroodduuttooss?? X

1111..33 AA eemmpprreessaa eessttáá cciieennttee ddee qquuee sseeuuss pprroodduuttooss oobbsseerrvvaamm aa lleeggiissllaaççããoo aammbbiieennttaall?? X

1111..44 AA eemmpprreessaa ppoossssuuii aallgguummaa ffoorrmmaa ddee SSeelloo VVeerrddee nnooss sseeuuss pprroodduuttooss?? X

1111..55 FFooii ddeesseennvvoollvviiddaa aallgguummaa aannáálliissee ddoo cciicclloo ddee vviiddaa ddee sseeuuss pprroodduuttooss?? X


X

1111..77 AA eemmpprreessaa ccoonnhheeccee ooss iimmppaaccttooss aammbbiieennttaaiiss ddooss eeqquuiippaammeennttooss ee mmaatteerriiaaiiss?? X


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1111..1100 AA eemmpprreessaa ddiissppõõee ddee ffoonntteess aalltteerrnnaattiivvaass ddee mmaattéérriiaa--pprriimmaa?? X


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1111..1122 HHáá aattiivviiddaaddee ddee aappooiioo àà rreecciiccllaaggeemm oouu rreeuussoo ddooss mmaatteerriiaaiiss ddee eemmbbaallaaggeennss?? X


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1111..1166 HHáá ccrriittéérriiooss aammbbiieennttaaiiss eessttaabbeelleecciiddooss ppaarraa aavvaalliiaarr sseeuuss ffoorrnneecceeddoorreess?? X

1111..1177 SSáá--ssee pprreeffeerrêênncciiaa aa ffoorrnneecceeddoorreess qquuee ttêêmm mmaaiioorr ccoonnsscciiêênncciiaa aammbbiieennttaall?? X


X

1111..1199 SSããoo rreeaalliizzaaddaass rreevviissõõeess rreegguullaarreess nnooss llooccaaiiss ddee eessttooccaaggeemm ddee mmaatteerriiaall?? X

1111..2200 HHáá pprroocceeddiimmeennttooss eessccrriittooss?? X

1111..2211 EExxiissttee áárreeaa aapprroopprriiaaddaa ppaarraa eessttooccaaggeemm ddee óólleeooss nnoovvooss ee uussaaddooss?? X

1111..2222 EEmm ccaassoo ddee vvaazzaammeennttoo,, aass áárreeaass ddee eessttooccaaggeemm rreettêêmm oo mmaatteerriiaall?? X


X

55


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X

APÊNDICE B

Checklist aplicado na loja Express do Beira Mar Shopping:


Item Perguntas

Ate

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Ate

mde

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Não

Ate

nde



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44 -- SSeegguurroo


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PPlluuvviiaaiiss


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1100 -- GGeessttããoo ddee RReessíídduuooss

1100..11 HHáá rreeggiissttrroo ddaa pprroodduuççããoo ddee rreessíídduuooss ee mmééttooddooss ddee ddiissppoossiiççããoo?? X

1100..22 AA eemmpprreessaa tteemm ccoonnhheecciimmeennttoo ddee qquuaannttoo rreessíídduuoo éé pprroodduuzziiddoo?? X



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60

APÊNDICE C

Checklist aplicado no Restaurante do Shopping Iguatemi.


Item Perguntas

Ate

nde

Ate

mde

P

arci

alm

ente

Não

Ate

nde



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44 -- SSeegguurroo


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PPlluuvviiaaiiss


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X



62

1100 -- GGeessttããoo ddee RReessíídduuooss

1100..11 HHáá rreeggiissttrroo ddaa pprroodduuççããoo ddee rreessíídduuooss ee mmééttooddooss ddee ddiissppoossiiççããoo?? X

1100..22 AA eemmpprreessaa tteemm ccoonnhheecciimmeennttoo ddee qquuaannttoo rreessíídduuoo éé pprroodduuzziiddoo?? X



X






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63


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APÊNDICE D

Planilha de análise de significância:

Código Atividade / Operação Aspecto Ambiental Impacto Ambiental

CSE CT

Sign

ific

ânci

a

Em

ergê

ncia


Responsável

Imag

em

Req

uisi

to L

egal

Esc

ala

Seve

rida

de

1 COZ.01 geração de resíduos óleo contaminação da rede de água 1 1 3 3 8 X Implantar um sistema de coleta de óleo periódico por uma empresa que faça reciclagem de óleo.

Gerência

2 COZ.02 racionalizar o uso água escassez de água 1 1 3 3 8 Estabelecer procedimentos para o racionamento do uso de água nas unidades.

Gerência

3 COZ.03 racionalizar o uso lavação da louça desperdício de água 1 1 1 3 6 Estabelecer procedimentos para o racionamento do uso de água nas unidades.

Gerência

4 COZ.04 racionalizar o uso material de limpeza contaminação da água 1 1 1 3 6 Estabelecer procedimentos para o racionamento do uso de água nas unidades.

Operacional

5 COZ.05 racionalizar o uso torneiras escassez de água 1 1 3 1 6 Implantar a utilização de torneiras que auxiliem no controle de consumo.

Gerência

6 REST.01 geração de resíduos latinhas de alumínio falta de reciclagem 1 1 1 3 6 Estabelecer uma política de reciclagem de material. Operacional

7 COZ.06 racionalizar o uso forno uso de energia 1 1 1 1 4 Pesquisar fontes de energia sustentável para utilização do forno.

Gerência

8 COZ.07 geração de resíduos estocagem material seco desperdício de material 1 1 1 1 4 Pesquisar procedimentos de estocagem. Gerência

9 COZ.08 geração de resíduos estocagem de líquidos desperdício de material 1 1 1 1 4 Pesquisar procedimentos de estocagem. Gerência

10 COZ.09 racionalizar o uso câmara fria uso de energia 1 1 1 1 4 Estabelecer procedimentos para reduzir o número de aberturas da câmara.

Operacional

11 REST.02 geração de resíduos guardanapos falta de reciclagem 1 1 1 1 4 Estabelecer uma política de reciclagem de material. Operacional

12 REST.03 geração de resíduos caixas de papelão falta de reciclagem 1 1 1 1 4 Estabelecer uma política de reciclagem de material. Operacional

13 REST.04 geração de resíduos sobras de alimento falta de reciclagem 1 1 1 1 4 Estabelecer procedimentos para geração de adubo. Operacional

14 REST.05 racionalizar o uso energia elétrica uso de energia 1 1 1 1 4 Pesquisar fontes de energia renovável. Gerência

65

Código Atividade / Operação

Aspecto Ambiental Impacto Ambiental

CSE CT

Sign

ific

ânci

a

Em

ergê

ncia

Plano de Ação Depto. Responsável

Imag

em

Req

uisi

to L

egal

Esc

ala

Seve

rida

de

15 REST.06 geração de resíduos copos plásticos falta de reciclagem 1 1 1 1 4 Estabelecer uma política de reciclagem de material. Operacional

16 REST.07 racionalizar o uso lâmpadas uso de energia 1 1 1 1 4 Implantar nas unidades a utilização de lâmpadas que consumam menos energia.

Gerência

17 REST.08 geração de resíduos limpeza do chão escassez de água 1 1 1 1 4 Estabelecer procedimentos para o racionamento do uso de água nas unidades.

Operacional

18 REST.09 geração de resíduos limpeza das mesas contaminação da rede de água 1 1 1 1 4 Estabelecer procedimentos para reduzir a utilização de materiais químicos.

Operacional

19 REST.10 geração de resíduos limpeza dos vidros contaminação da água 1 1 1 1 4 Estabelecer procedimentos para reduzir a utilização de materiais químicos.

Operacional

20 REST.11 racionalizar o uso arquivos de papel falta de reciclagem 1 1 1 1 4 Reduzir a utilização de papel e incentivar a reutilização como rascunho.

Gerência

21 REST.12 racionalizar o uso cópia de documentos desperdício de material 1 1 1 1 4 Reduzir o número de cópias gradativamente até atingir um número aceitável de cópias por mês.

Gerência

22 REST.13 racionalizar o uso papel para anotações falta de reciclagem 1 1 1 1 4 Implantar a utilização do verso de papel anteriormente impresso.

Gerência

23 REST.14 racionalizar o uso papel para rascunho falta de reciclagem 1 1 1 1 4 Implantar a utilização do verso de papel anteriormente impresso.

Gerência

24 REST.15 racionalizar o uso papel para impressão consumo de matéria prima 1 1 1 1 4 Implantar a utilização de papel reciclável. Gerência

universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias …siaibib01.univali.br/pdf/fernando areias...

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