trabalho configuração de redes - joão areias

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2010 CET Gestão de Redes e Sistemas Informáticos João Areias SUBNETTING CENÁRIO 3 Trabalho sobre a configuração de redes de computadores, aplicando os conhecimentos adquiridos no módulo 5102 Redes de computadores (avançado) com o formador Hugo Rosas, fazendo uso do subnetting e routing bem como o uso do Packet Tracer para configuração das redes.

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Page 1: Trabalho configuração de redes - João Areias

2010

CET – Gestão de Redes e Sistemas Informáticos

João Areias

SUBNETTING – CENÁRIO 3 Trabalho sobre a configuração de redes de computadores, aplicando os conhecimentos adquiridos no módulo 5102 – Redes de computadores (avançado) com o formador Hugo Rosas, fazendo uso do subnetting e routing bem como o uso do Packet Tracer para configuração das redes.

Page 2: Trabalho configuração de redes - João Areias

Formando: João Areias

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Índice

Índice................................................................................................ 2

Introdução ........................................................................................ 3

Objectivos do trabalho ..................................................................... 4

Cenário ............................................................................................. 5

Apresentação do Trabalho ............................................................... 6

Conclusão ....................................................................................... 10

Índice Ilustrações............................................................................ 11

Page 3: Trabalho configuração de redes - João Areias

Formando: João Areias

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Introdução

O objectivo deste trabalho é o de se poder aplicar os conhecimentos adquiridos

durante a formação do módulo de Redes de Computadores (avançada), em que

ficamos a conhecer em pormenor a constituição e divisão de redes em classes, bem

como a aplicação dos conhecimentos através do programa “Packet Tracer”.

Neste módulo foram também abordados temas de subnetting e routing, o

porquê de serem feitos e como os fazemos, os protocolos usados e o futuro. Para

conclusão do módulo foi-nos solicitado um trabalho de configuração de redes de

computadores recorrendo aos métodos aprendidos e o uso do programa.

Os meus agradecimentos vão para o formador Hugo Rosas, o qual demonstrou

saber passar a informação de forma clara e concisa, demonstrou também ter

bastantes conhecimentos sobre os assuntos tratados.

Page 4: Trabalho configuração de redes - João Areias

Formando: João Areias

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Objectivos do trabalho

Para este trabalho será necessário aplicar num caso prático os conhecimentos

adquiridos deste módulo. De modo a termos uma abordagem o mais realista possível,

teremos um conjunto de cenários diferentes que serão atribuídos a determinados

alunos.

Assim sendo, cada aluno terá um cenário para desenvolver o seu trabalho.

Vai ser necessário efectuar a configuração de uma rede de computadores, de

uma empresa de formação, sendo obrigatório dividir a rede por sub-redes (subnetting)

em função do cenário e posteriormente efectuar a devida configuração/simulação

utilizando o programa Packet Tracer.

A avaliação do trabalho será dividida pelos 2 pontos seguintes:

1. Subnetting (50%)

1.1. O primeiro objectivo do trabalho é efectuar os cálculos necessários para a

divisão do subnetting, em função do cenário, mencionando a divisão dos ips pelas sub-

redes criadas e identificando o Endereço de Rede, Endereço de Broadcast, Primeiro e

Último IP e a Máscara de Rede das redes. No caso de serem mais do que 6, devem

colocar as 5 primeiras e a última.

1.2. Este ponto deve ser entregue no Moodle numa tabela dum ficheiro do

Word com o nome do aluno e do ponto do trabalho. “Ex: Francisco_subnetting.doc/x”

2. Simulação Packet Tracer (50%)

2.1. Deve criar a estrutura da rede em função do cenário e com os ips definidos

nos cálculos anteriores. As sub-redes a utilizar devem ser as 4 primeiras.

2.2. Este ponto deve ser entregue no Moodle com o formato do Packet Tracer

.pkt com o nome do aluno e do trabalho. “Ex: Francisco_simulacao.pkt”

(Rosas, 2010)

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Formando: João Areias

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Cenário

Cenário 3

A empresa Y presta serviços de fornecimento de acesos à Internet numa

determinada zona do País a cerca de 60 clientes. Um determinado cliente,

tem as seguintes necessidades:

Zona Lisboa – 900 computadores

Zona Porto – 1000 computadores

Zona Bragança – 850 computadores

Zona Faro – 950 computadores

A rede utilizada pela empresa Y é 172.12.0.0;

É necessário efectuar o subnetting da rede em função do número máximo

de redes, de modo que, neste cliente, cada router esteja ligado a outros

dois da empresa;

Será necessário identificar o Endereço de Rede, Endereço de Broadcast,

Primeiro e Último IP e a Máscara de Rede utilizados.

Para o esquema é necessário configurar 3 computadores por cada local;

Cada computador deverá ter as respectivas configurações de ip associadas à

tabela definida no cálculo das subnets;

Os routers têm que ser configurados de modo a permitir comunicar

qualquer computador com todos os restantes.

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Formando: João Areias

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NID HID

Apresentação do Trabalho

Para efectuar o cenário 3, tive a necessidade primeiramente de dividir a rede

em 60 redes, porém como o número 60 não existe no exponencial de base 2, tivemos

que usar o bit que fica próximo desse ou seja 64 ( 26 ), este bit é aquele que nós vamos

necessitar para subdividirmos a rede.

A rede que me foi apresentada é de classe B, logo para eu efectuar a subdivisão

vou ter a necessidade de mexer nos dois octetos finais, o método de subdivisão traduz-

se em usarmos os octetos dos host para lhe “roubarmos” alguns host em prol do

aumento do “network”, eis o método:

128 64 32 16 8 4 2 1

128 64 32 16 8 4 2 1

NºHosts/subnet

210

1022

Tabela 1 - Octetos

Ou seja, como vemos pela tabela acima vamos acrescentar mais 6 bits aos bits

da Network ID, esta divisão vai-nos dar uma sub-rede com 1022 hosts por sub-rede, o

que é suficiente para a necessidade do trabalho proposto, visto que o número máximo

de PCs por rede necessários são 1000 no Porto, porém ficámos com margem de mais

22 a pensar no futuro.

Depois de sabermos a combinação dos bits em que vamos trabalhar, só temos

que começar a aplicar os cálculos para então obtermos os nossos IPs das 60 redes, o

método que usei foi o que vou demonstrar a seguir e baseia-se na aplicação das

possibilidades de combinação dos 6 bits;

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Formando: João Areias

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1

172 12 0 0 ER

0 0 0 0 0 0

172 12 0 1 1º IP

128 64 32 16 8 4

172 12 3 254 Ult IP

0 172 12 3 255 EB

2

172 12 4 0 ER

0 0 0 0 0 1

172 12 4 1 1º IP

128 64 32 16 8 4

172 12 7 254 Ult IP

4 172 12 7 255 EB

3

172 12 8 0 ER

0 0 0 0 1 0

172 12 8 1 1º IP

128 64 32 16 8 4

172 12 11 254 Ult IP

8 172 12 11 255 EB

4

172 12 12 0 ER

0 0 0 0 1 1

172 12 12 1 1º IP

128 64 32 16 8 4

172 12 15 254 Ult IP

12 172 12 15 255 EB

5

172 12 16 0 ER

0 0 0 1 0 0

172 12 16 1 1º IP

128 64 32 16 8 4

172 12 19 254 Ult IP

16 172 12 19 255 EB

6

172 12 20 0 ER

0 0 0 1 0 1

172 12 20 1 1º IP

128 64 32 16 8 4

172 12 23 254 Ult IP

20 172 12 23 255 EB

7

172 12 24 0 ER

0 0 0 1 1 0

172 12 24 1 1º IP

128 64 32 16 8 4

172 12 27 254 Ult IP

24 172 12 27 255 EB

8

172 12 28 0 ER

0 0 0 1 1 1

172 12 28 1 1º IP

128 64 32 16 8 4

172 12 31 254 Ult IP

28 172 12 31 255 EB

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Formando: João Areias

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60

172 12 236 0 ER

1 1 1 0 1 1

172 12 236 1 1º IP

128 64 32 16 8 4

172 12 239 254 Ult IP

236 172 12 239 255 EB

61

172 12 240 0 ER

1 1 1 1 0 0

172 12 240 1 1º IP

128 64 32 16 8 4

172 12 243 254 Ult IP

240 172 12 243 255 EB

62

172 12 244 0 ER

1 1 1 1 0 1

172 12 244 1 1º IP

128 64 32 16 8 4

172 12 247 254 Ult IP

244 172 12 247 255 EB

63

172 12 248 0 ER

1 1 1 1 1 0

172 12 248 1 1º IP

128 64 32 16 8 4

172 12 251 254 Ult IP

248 172 12 251 255 EB

64

172 12 252 0 ER

1 1 1 1 1 1

172 12 252 1 1º IP

128 64 32 16 8 4

172 12 255 254 Ult IP

252 172 12 255 255 EB

Tabela 2 - Cálculo de IPs

Seguidamente foi elaborada a simulação do trabalho, usando o programa

Packet Tracer, como nos foi solicitado, para assim podermos também visualizar e

realizar o Routing, pois só através deste processo é que é possível efectuar a

comunicação entre Routers.

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Picture 1 - Simulação do trabalho

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Conclusão

Com a elaboração deste trabalho deu para perceber para que serve o

Subnetting, pois é compreensível que por exemplo uma empresa em vez de comprar

vários IPs faça o subnetting de um, tudo dependendo do nº de hosts que vai

necessitar, ou então em dependência do nº de redes para satisfazer as suas

necessidades, além de que usando o sistema de subnetting é possível prolongar a vida

útil dos IPs, já que estamos a chegar ao limite.

No futuro não iremos ter de nos preocupar com esta divisão, pois com o IPV6

tudo vai ser diferente, cada componente que tenha necessidade de se ligar à rede vai

ter um IP o qual vai ser válido para todo o lado que se desloque.

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Índice Ilustrações

TABELA 1 - OCTETOS ........................................................................................ 6

TABELA 2 - CÁLCULO DE IPS ............................................................................... 8

PICTURE 1 - SIMULAÇÃO DO TRABALHO ................................................................ 9