universidade cÂndido mendes pÓs-graduaÇÃo “latu … · como comunicóloga, jornalista e...

32
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A COMUNICAÇÃO EM FOCO NO CLUB MUNICIPAL Por: Michelle Barcelos Theotonio Guimarães Orientador Prof. Fernando Alves Rio de Janeiro 2011

Upload: others

Post on 06-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A COMUNICAÇÃO EM FOCO NO CLUB MUNICIPAL

Por: Michelle Barcelos Theotonio Guimarães

Orientador

Prof. Fernando Alves

Rio de Janeiro

2011

2

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A COMUNICAÇÃO EM FOCO NO CLUB MUNICIPAL

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Comunicação

Empresarial

Por: Michelle Barcelos Theotonio Guimarães

3

AGRADECIMENTOS

Ao Mestre Fernando Alves, por sua

ajuda e brilhante orientação acadêmica.

À madrinha Valéria Fadul pela ajuda na

conquista do primeiro emprego e a todos os

colegas de Pós-Graduação que tornaram

felizes meus dias no Instituto “A vez do

Mestre”

4

DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho aos meus

queridos pais, Artur e Jacyara que sem

seu apoio eu não conseguiria, nem seria

nada.

Aos meus avós Henrique in memorian

e Idalina, pela contribuição indireta na

vida acadêmica e ao padrinho Sérgio

Barcelos, exemplo de inteligência e

profissionalismo.

5

RESUMO

O Club Municipal é um clube com muitos anos de tradição, mas

atualmente, está precisando melhorar a qualidade de sua gestão, o que implica

em ter uma Comunicação Empresarial de sucesso.

Como Comunicóloga, Jornalista e funcionária da instituição considero

lamentável o atual cenário vivido pela instituição e diante disso, muitas vezes

me percebo “de mãos atadas” e impotente para ajudar a solucionar alguns

problemas existentes na empresa.

Por isso, o objetivo central dessa Monografia é traçar o panorama atual

da empresa, expor o que é comunicação e como usá-la de forma lucrativa e

inteligente, podendo consequentemente gerar algumas possíveis soluções

comunicacionais mostradas a seguir.

Nessa Monografia pude ter o embasamento teórico necessário para

atingir meu objetivo de mostrar a importância da Comunicação Corporativa não

só para o Club Municipal, mas também para o bom funcionamento de qualquer

outra organização e para o cotidiano das pessoas.

Com a leitura desse trabalho, pode-se perceber que tudo é

comunicação, que ela é essencial para todos e que sem ela é impossível de se

viver de uma forma completa e grandiosa.

6

METODOLOGIA

A metodologia utilizada destina-se a leitura de livros, artigos, revistas e

sites da internet como bibliografia, bem como as vivências adquiridas no

ambiente de trabalho, expondo o problema em questão também por

experiência própria da autora.

O leitor terá uma exposição completa do problema (questão central do

trabalho) e no decorrer da leitura da monografia poderá perceber a possível

solução deste.

Como referência serão utilizadas bibliografias e webgrafias (de vários

autores, até mesmo aqueles que não são comunicadores), além da vivência da

autora no ambiente de trabalho.

Essa monografia pretende também mostrar que a comunicação não só é

importante e fundamental dentro de uma empresa, como também na vida

cotidiana das pessoas. Comunicação é tudo. Sem ela, a vida, a maneira de

como os indivíduos se relacionam, se torna falha e difícil.

Por isso, a proposta deste trabalho é traçar o panorama atual (de

Setembro de 2010 até Junho de 2011) da corporação em questão, mostrando

os pontos a serem melhorados e como serem melhorados.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I 9

PANORAMA ATUAL DA EMPRESA

CAPÍTULO II 13

DETECÇÃO DOS PROBLEMAS

CAPÍTULO III 24

POSSÍVEIS SOLUÇÕES

CONCLUSÃO 29

BIBLIOGRAFIA 31

8

INTRODUÇÃO

A sociedade atual vive num mundo capitalista e globalizado. A medida

em que a ciência avança, consequentemente a tecnologia também avança.

Com isso a comunicação torna-se cada vez mais rápida e eficaz.

O mundo corporativo precisa de uma comunicação excepcional, pois ela

é o coração da empresa. Sem comunicação nada funciona, seja uma simples

conversa entre funcionários ou até mesmo, o setor de comunicação da

empresa.

A comunicação vem da criação de um ambiente comum em que os dois

lados participam e extraem dessa participação algo novo, inesperado. A

comunicação não está na difusão de massa dos jornais, rádios, televisões etc,

onde é apenas difusão, comunicação é ação recíproca, troca e aprendizado

instantâneo. É uma relação entre mim e o outro ou os demais.

Porém, o que acontece muitas vezes é que essa necessidade

comunicativa não é percebida pelas instituições, algo lamentável.

Muitas organizações ainda possuem a idéia obsoleta de que funcionário

é pago para trabalhar e não para emitir idéias, tornando a Comunicação Interna

falha. Além disso, não há investimentos no setor de comunicação que na

maioria das vezes é visto, equivocadamente, como “mais um setor da

empresa” que só gera gastos e não fornece lucro nenhum.

Essa Monografia pretende mostrar que uma comunicação bem sucedida

faz uma empresa ser também bem sucedida.

9

CAPÍTULO I

PANORAMA ATUAL DA EMPRESA

1.1 – Espaço físico

Trata-se de um clube onde existem várias categorias de sócios, mas

aqueles que possuem mais privilégios são os funcionários públicos estaduais e

municipais.

O espaço físico é grande e bom. No primeiro andar do prédio central fica

a área administrativa, no segundo piso o salão de festas, o terceiro é o

mesanino, no quarto andar funciona um curso de idiomas e informática. A sala

da presidência, o consultório dentário e fonoaudiológico, a sala dos corretores,

o departamento jurídico, a sala do conselho, o departamento social e de

comunicação e a biblioteca localizam-se no quinto andar. O sexto piso é o

salão nobre e o sétimo o arquivo.

Passando pelo prédio central (Woolf Teixeira), saímos na garagem e

logo à frente a quadra poli - esportiva Cléa Brittes Alves (uma homenagem à

falecida mulher do presidente) e ao lado da quadra fica o parquinho.

No prédio à frente fica o departamento médico e a administração do bar

no primeiro andar, o bar central é no segundo e o terceiro andar é um terraço.

Caminhando um pouco mais, encontra-se o parque aquático e depois a

academia, o ginásio, as salas de atividades, fisioterapia, RPG, a lavanderia, o

almoxarifado, o departamento de obras e a carpintaria.

1.2 – Administração

O Club Municipal é administrado por um presidente com mais de 90

anos que é Sócio Grande Benemérito faz tempo e juntamente com ele o

10

primeiro e segundo vice-presidentes. São cerca de cem funcionários com carga

horária distinta.

“O poder mais legítimo de um presidente é a consequência do

conjunto de ações e comportamentos, reconhecidos pela comunidade

em termos e valores de grandeza, dignidade, fortaleza, segurança,

carisma, simpatia, generosidade e firmeza de propósitos. Um

presidente precisa conhecer muito bem a comunidade em que vive

profissionalmente. Deve percorrer as áreas das unidades fabris, dos

escritórios, indagar, perscrutar, conversar naturalmente, em passeios

rotineiros que não sejam classificados como ‘abruptos’ e

completamente inesperados,(...) pois se o presidente tiver condições

de ocupar espaços físicos, psicológicos e mentais traduzidos na

compreensão razoável das questões rotineiras, dos programas

comuns das áreas, dos conflitos intergrupais, e até do clima global da

organização, certamente decidirá mais acertadamente”.(TORQUATO,

1999, P.140)

1.3 – Sócios

São, em sua maioria, idosos e os que são jovens ficam insatisfeitos por

não ter no clube atividades voltadas para o público mais jovem. Os únicos

benefícios para aqueles sócios que são funcionários públicos é o plano funeral

e um Pecúlio e Seguro post-mortem. Aqueles que não forem servidores

públicos deverão pagar à parte pelo serviço sem direito aos benefícios de

Seguro e Pecúlio.

Fora isso, há ainda outras atividades variadas e interessantes que o

associado pode fazer pagando um preço de tabela mais barato do que os não

sócios, mas todas as atividades oferecidas são pagas.

1.4 – Funcionários

11

São os que mais sofrem e os mais insatisfeitos com a administração. Os

salários pagos são baixos, cerca de R$700,00 para um funcionário novo. O

único benefício oferecido além do vencimento é o vale-transporte que mesmo

assim, é descontado em 6% no piso salarial dos funcionários, além do

desconto de 8% para o INSS.

Não há na empresa um plano de carreira e nem de cargos e salários.

Além disso, a empresa não fornece plano de saúde nem vale-refeição aos

funcionários.

Tudo no clube é feito às escondidas. No horário de almoço se o

funcionário não pagar por sua comida, deve levar de casa e esquentar e comer

escondido porque o presidente não gosta que o sócio veja que o funcionário

está comendo. Se o funcionário pagar pela comida, não pode comer no

segundo andar junto ao sócio, e sim, no andar de cima junto aos pombos.

Na empresa mesmo que o funcionário faça sua tarefa certa e o

associado esteja equivocado por qualquer motivo a presidência defende o

sócio, porque lá “o sócio sempre tem razão”.

A falta de informação também é grande, pois quando alguém chega e

pergunta sobre um evento aberto, ou até mesmo sobre uma novidade ou

mudança interna dentro da instituição nunca sabe-se de nada, porque a

presidência resolve e não informa nada aos sócios e funcionários.

Além disso, nem sempre tem uniforme disponível quando alguém é

admitido e quando tem, são duas blusas azuis de má qualidade que sempre

desbota ao lavar.

“Cuidem dos funcionários que eles cuidarão dos clientes”.(MARRIOTT,

J.W.”Bill”. On-line) Esse autor ainda cita doze regras de como fazer uma

instituição bem sucedida:

Regra 1: Permanentemente desafie sua equipe a fazer o MELHOR.

Regra 2: Cuide bem dos seus colaboradores e eles cuidarão bem dos seus

12

clientes e seus clientes voltarão.

Regra 3: Comemore o sucesso de sua equipe, não o SEU.

Regra 4: Saiba em que você é BOM e direcione estas competências para o que

VALE À PENA.

Regra 5: Faça e faça já!

Regra 6: Comunique-se ! Ouça seus clientes, Colaboradores e Competidores.

Regra 7: Veja e seja visto. Saia do seu escritório, caminhe ao redor, torne-se

visível e acessível.

Regra 8: O Sucesso está nos detalhes.

Regra 9: É mais importante contratar pessoas com as qualidades certas que

com experiências específicas.

Regra 10: As necessidades dos clientes podem variar, mas sua busca por

Qualidade NÃO.

Regra 11: Elimine a causa de um Erro. Não coloque apenas em ordem.

Regra 12: Veja cada problema como uma oportunidade para CRESCER.

“A idéia obsoleta do ‘eu falo e você escuta’ está chegando ao fim, e

estamos entrando no ciclo do ‘quer eu fale ou não, tenho que ouvir e interagir

para sobreviver’”.(RIBEIRO, Eduardo. 2010. P.09)

Uma empresa comunica-se de forma perfeita, quando os funcionários

comunicam-se de maneira continua e informal com os escalões superiores,

inferiores e do mesmo nível.

13

CAPÍTULO II

DETECÇÃO DOS PROBLEMAS

2.1 - O conceito de Comunicação

Comunicação é tudo. Ela engloba a tudo e a todos de uma maneira geral

e sem ela nada funciona. Não estamos sozinhos no mundo e por isso, a

importância das relações humanas, da comunicação (interação) com o outro.

“O ‘senso comum’ tende a confundir Comunicação com ‘imensa

simpatia’, ‘dom da comunicatividade’ ou ‘dotes de habilidade

comunicativa’. Compreende e valoriza comunicação como ‘contato

bem-sucedido’; refere-se, implicitamente, à capacidade de persuadir

(...)ou, ainda, de seduzir (...)”.(TRINTA, Aluízio R. 2010. P.25)

“Tudo comunica”. Gregory Bateson: “Não dá para não comunicar”, “viver

é estar comunicando, emitindo sinais, demonstrando participar do mundo”.

(FILHO, Ciro Marcondes. 2004. P.1):

“A comunicação não é ontológica, no sentido de ser algo estável, fixo,

consistente, nela nada se transfere, ela não é uma ‘coisa’, menos

ainda uma coisa única que como vai, assim é recebida. Comunicação

é antes um processo, um acontecimento, um encontro feliz, o

momento mágico entre duas intencionalidades, que se produz no

‘atrito dos corpos’ (considerando palavras, músicas, ideais também

como corpos)”. (FILHO, Ciro Marcondes. 2002. P.01)

Desse modo, pode-se perceber que todas as questões da empresa

podem ser resolvidas se a mesma souber como utilizar o processo de

comunicação a seu favor.

A Comunicação Institucional é uma área nova, surgida em meados do

Século XX, e multidisciplinar, na qual podem atuar profissionais de Relações

14

Públicas, Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Administração de empresas,

Letras e até mesmo Psicólogos.

A comunicação efetiva é aquilo que o receptor entendeu, e não o que o

emissor pretendeu dizer. Por isso, o grande desafio dos gestores é aperfeiçoar

a comunicação com clientes, fornecedores, intermediários etc; todos aqueles

que compõem a aura dos negócios.

Atualmente o mundo está rodeado de mensagens transmitidas 24 horas

por dia. De um lado, encontram-se as organizações buscando estabelecer uma

comunicação que lhes permita concretizar as vendas (negócios) e de outro,

estão os consumidores que necessitam cada vez mais de informações que

possam auxiliá-los na decisão sobre a compra de um produto ou serviço.

“Durante muitos anos, a Comunicação era praticamente unilateral. O

emissor elaborava suas mensagens, utilizava os veículos de

Comunicação e pouco se preocupava com o resultado do processo.

O receptor era passivo e não participava de maneira efetiva da

comunicação. Hoje, a situação é bastante diferente. O emissor deve

estar atento e aberto às opiniões, críticas e sugestões do receptor

para que a organização atenda as necessidades e desejos de seu

público-alvo, sempre com coerência, atitude que se tem tornado

palavra-chave no processo de Comunicação Corporativa”. (PESSOA,

Sônia. On-line)

Comunicação significa ‘tornar comum’ e é um ato complexo, criativo e de

troca de opiniões. O sistema de comunicação nas instituições é muito mal

compreendido, muitas vezes confundido com aparelhos de telecomunicações.

Em algumas organizações erroneamente, a comunicação interna está sob a

responsabilidade do RH e a comunicação externa liga-se ao Marketing.

Existe uma diferença entre a Comunicação Administrativa e a

Comunicação Empresarial. A Comunicação Administrativa compreende todos

os meios e veículos de informação utilizados pela gestão para administrar a

15

companhia. Memorandos, Circulares, Quadro de avisos etc, são todos

exemplos de ferramentas usadas na Comunicação Administrativa.

“Administração e comunicação interna são atividades interligadas. A

Comunicação Interna é a ferramenta que vai permitir que a

administração torne comuns mensagens destinadas a motivar,

estimular, considerar, diferenciar, promover, premiar e agrupar os

integrantes de uma organização”. (MATOS, Gustavo Gomes de.

2009. P.93)

Fluxos

Redes formal e informal

Veículos

“A Comunicação Corporativa é considerada ferramenta fundamental

para o desenvolvimento e crescimento de qualquer organização,

funcionando como um elo entre a comunidade e o mercado. E uma

16

Comunicação eficiente traz resultados que podem ser medidos no

faturamento da empresa”. (PESSOA, Sônia. On-line)

2.2 – Como melhorar a comunicação

A Comunicação Corporativa criou a necessidade de um plano ou

planejamento estratégico.

Primeiramente, é fato que a comunicação de uma empresa deve ser

feita por todos os seus integrantes, todos que fazem parte dela, seja direta ou

indiretamente constroem ou destroem a imagem da organização.

“Comunicação Corporativa é a gestão da comunicação estratégica da

empresa usando os princípios da Comunicação Social, para construir

e manter a identidade, imagem e reputação empresariais perante

todos os públicos. Dessa forma, considera-se a empresa como um

todo, um corpo único”. (MANSSOUR, Ana Beatriz Benites. 2010. On-

line)

“A política de Comunicação não é apenas uma intenção que se

manifesta, mas um compromisso que se assume uma política de Comunicação

não serve apenas para a Comunicação, mas permeia todos os setores de uma

instituição. Uma empresa não pode ter política alguma sem uma mudança

importante na maneira pela qual contempla a comunicação, que se não é

estratégica, nada feito”. (BUENO, Wilson da Costa. 2010. Internet)

Não há sentido algum ter uma Política de Comunicação se a corporação

não sabe muito bem para que serve comunicação, se a encara como despesa

e não como um investimento, vê o processo de se abrir para a sociedade mais

como ameaça do que como oportunidade.

É necessário abrir as portas para idéias novas, estar disposto a explorar

diferentes modos de se fazer as coisas, porque só assim se mantêm abertas as

portas do futuro.

17

Muitas empresas confundem comunicação com informação e o

funcionário é visto como um cumpridor de ordens e não como um emissor de

opinião.

“É importante para o empresário saber a opinião de seus funcionários

sobre o que produzem, quanto à opinião do mundo exterior, influenciado pelos

diversos fatores”. (BAHIA, Juarez. 1995. P.15)

Muitos administradores traçam através de uma pesquisa que existem

cinco regras básicas para se melhorar a comunicação institucional:

1 - Invista grande parte do seu tempo conversando com as pessoas sobre a

necessidade de mudar.

2 - Explique o que precisa ser modificado para que entendam a sua

participação em todo o processo de mudanças e o que terão de fazer para

conservar seus empregos.

3 - Enfatize que a idade cronológica e o tempo de empresa não têm relação

direta com as mudanças.

4 - Mostre que o crescimento pessoal e profissional e a sobrevivência estão

diretamente relacionados à capacidade do indivíduo de se adaptar ao novo e

de, principalmente, ser um agente de mudanças.

5 - Entenda que mudar pode ser fascinante e pode trazer muito mais

oportunidades do que você imagina. Mas, você só poderá descobrir isso, se

experimentar!

“(...)combater o desconhecimento a respeito da empresa é promover

a integração entre os públicos ligados à ela, ao mesmo tempo que

pretendem projetar a empresa para internamente assegurar a boa

produtividade e externamente conseguir aumentar as vendas e

consequentemente, os lucros”. (REGO, Francisco do. 1986. P.119)

2.3 – O setor de Comunicação

18

Conforme abordado no capítulo anterior, percebe-se que no atual

cenário da empresa o problema central é a comunicação falha. Isso acontece

porque não é um setor valorizado no clube.

O departamento de Comunicação é formado por dois profissionais que

não se gostam e, no entanto, agem de forma independente. Por outro lado, não

há investimentos do clube na área devido ao fato da mesma ser vista como um

setor inútil que só gera gastos e não fornece lucro nenhum a instituição.

A Comunicação Interna é a ferramenta estratégica para a

compatibilização dos interesses dos empregados e da corporação, através do

estímulo ao diálogo, como também trocando informações e experiências.

Uma empresa pode solucionar grande parte dos problemas,

independente do seu porte ou segmento, com uma boa Comunicação

Institucional. Isso pode ser facilmente identificado ao se analisar as causas dos

problemas existentes e a forma como os mesmos são tratados. Considerando

que as falhas da Comunicação e a falta de socialização das informações são

responsáveis por muitos desses problemas, com uma Comunicação

Organizacional eficaz poderiam ser evitados.

2.4 – A importância do setor de Comunicação

Cada empresa deve ter um Departamento de Comunicação. Mas não é

qualquer departamento, é um setor bom e bem estruturado, permitindo aos

comunicólogos a realização de suas tarefas da melhor maneira possível.

“...um segmento planejado com objetivos definidos para viabilizar

toda a interação possível entre a organização e seus empregados.

Usando instrumentos da Comunicação Institucional e até da

comunicação mercadológica”. (KUNSCH, Margarida. 2007. P.22)

Para ela, a Comunicação Interna é o instrumento para a melhoria da

gestão administrativa, dos negócios e serviços de uma organização.

19

Por isso, que o departamento de Comunicação deve ter investimentos,

pois só ele poderá fazer a empresa se comunicar como um todo. Ele vai criar

um Planejamento de Comunicação, detectar os problemas e os pontos

positivos da instituição, a vulnerabilidade e dessa forma, aonde pode e poderá

ocorrer ‘ruídos’ comunicacionais prejudiciais a administração empresarial.

“Para conseguir o desenvolvimento contínuo na Comunicação

Interna, a corporação, além de ter uma missão, deve desenvolver

ações auxiliando na conscientização da importância do alcance de

seus objetivos para os seus colaboradores enquanto profissionais,

para a empresa dentro do mercado e para a sociedade enquanto

público-alvo”. (CAVALCANTE, Shirley Maria. On-line)

A comunicação reúne quatro grandes modalidades (cultural,

administrativa, social, e de sistemas de informação) cada uma exercendo um

conjunto de funções importantes na gestão corporativa.

“Planejamento de Comunicação Organizacional detecta as

vulnerabilidades da empresa e as necessidades dos públicos”. (KUNCSH,

Margarida. 2007. P.19)

Cada vez mais, a Comunicação ganha status de consultoria estratégica,

assumindo funções de orientação, de leitura do ambiente em que se insere, de

interpretação de cenários e de assessoria aos sistemas decisórios,

principalmente em momentos de crise.

“O conceito de Comunicação está intimamente ligado à competitividade

da empresa e sua sobrevivência”. (PESSOA, Sônia. On-line)

Estratégia de Comunicação tem como função comunicar o

posicionamento da empresa, que é fruto da combinação entre sua identidade

como empresa e sua promessa para o mercado.

De uma forma geral, a Comunicação Corporativa é formada por um

Composto de Comunicação incluindo: Comunicação Institucional,

20

Comunicação Interna, Comunicação Mercadológica, Comunicação

Administrativa e outras.

“Conjunto complexo de atividades, ações, estratégias, produtos e

processos desenvolvidos para criar e manter a imagem de uma empresa ou

entidade... junto aos seus públicos ou junto à opinião pública”. (BUENO, Wilson

da Costa. 2010. On-line)

Atualmente, com a abertura econômica, democracia e imprensa livre, as

empresas, ONGs e governos foram obrigados a saírem do silêncio cômodo.

Hoje, é preciso organizar informações e promover constante relacionamento

com todos os públicos estratégicos da corporação.

“Para navegar por esse ambiente complexo, as empresas precisam da

Comunicação Corporativa. E precisam saber o que faz e quem faz a

Comunicação Empresarial”. (REIS, Ciro Dias. 2010. P. 13)

Por ser uma área multidisciplinar, as várias formas que a comunicação

pode assumir no ambiente corporativo são, muitas vezes reduzidas à

Comunicação Social que tem como característica ser um processo ‘indireto,

unilateral e público’.

Maria Alzira Pimenta destaca cinco objetivos da Comunicação

Empresarial:

1) Criar e divulgar a imagem institucional da empresa.

2) Adequar os trabalhadores a um mercado cada vez mais complexo,

instável e competitivo.

3) Atender às demandas dos consumidores (por exemplo: Fale conosco,

SACs, 0800 etc)

4) Defender os interesses da empresa junto aos governos federal, estadual

e municipal e seus representantes (lobbies).

5) Encaminhar questões relacionadas a sindicatos, órgãos de classe e à

preservação do meio-ambiente.

21

A imagem institucional tem a finalidade de desenvolver a confiança dos

funcionários, do cliente e da sociedade em seu produto, serviço e atendimento

e precisa ser comunicada ao público externo e interno pelos meios de

comunicação de massa (MCMs).

“Uma empresa fechada ou não tem imagem ou tem imagem negativa

porque o público acaba se baseando em dados incorretos ou incompletos para

tirar suas conclusões.” (VALENTE, Célia e NORI, Walter. 1990. Ps.23 e 25)

Entendendo os processos de comunicação interna e externa como

fatores indispensáveis para a conquista tanto da competitividade quanto da

respeitabilidade social de toda e qualquer empresa, os comunicólogos,

formados para exercer atividades de Publicidade e Propaganda, Jornalismo,

Relações Públicas, além de outros segmentos de conhecimento, são capazes

de, ao reconhecer o importante papel de agente social inerente aos processos

de comunicação, desenvolver pensamentos e práticas estratégicos para

colocar a instituição em destaque diante de seus públicos-alvos.

Pode-se dizer que a Comunicação Organizacional identifica e integra os

diferentes tipos de comunicação, possibilitando a unificação de processos

comunicacionais.

Esses profissionais estarão aptos a entender os processos de

comunicação interna e externa como formas de democratizar a comunicação

gerando segurança e confiabilidade nas corporações em que trabalham.

Suas formas de atuação:

• Definir os objetivos de comunicação da organização

• Identificar e definir público-alvos para a comunicação

• Definir mensagens prioritárias na comunicação

• Mensurar resultados da política de comunicação desenvolvida pela

corporação

• Desenvolver política de comunicação

22

• Criar e editar publicações internas (jornais, informativos, murais,

manuais etc) e externas para clientes ou consumidores

• Criar e desenvolver eventos e campanhas de integração, bem como

motivacionais

• Gerenciar a comunicação em situações de crise

• Planejar e organizar pequenos, médios e grandes eventos

• Desenvolver Manual de procedimentos para relações com a imprensa

• Acompanhar e analisar nos noticiários local, nacional e internacional

matérias referentes à empresa

Com uma equipe de comunicólogos bem formada, a instituição poderá

desfrutar de inúmeros benefícios.

“Num universo em que a Comunicação Organizacional administrada

se transforma em vantagem competitiva, as organizações e os seus

gestores passam a ser usinas de imagens que estão

permanentemente direcionadas a públicos com poder político e

econômico”. (NASSAR, Paulo. 1995. P.30)

2.5 – Benefícios gerados pelo Setor de Comunicação

Público externo:

• Vitrine para o público-alvo

• Referência na área de atuação

• Divulgação de produtos e serviços

• Controle de opinião

• Retorno para campanhas efetuadas

• Visão e expectativa do consumidor

• Espaço para publicidade

• Chamadas para atualizações de manuais e wizards

• Imagem positiva

• Custo baixo e alta interatividade

Público interno:

23

• Força política para os gestores

• Disseminação da expectativa da empresa para o futuro

• Uniformização do discurso institucional/comercial

• Vitrine para divulgação de produtos e serviços

• Espaço para pesquisas de opinião e retorno de campanhas

• Valorização de equipes/profissionais

• Últimas novidades dos fabricantes e dos distribuidores

• Informações sobre concorrência

• Divulgação de cursos, seminários etc, úteis para cada setor

• Acompanhamento da legislação, leis, votações etc

• Registro da história dos profissionais e da empresa

“O destino de uma empresa é expresso por seus números, mas seu

futuro é captado na sua linguagem. Enquanto os números são meramente

vermelhos ou pretos, as palavras usadas nos discursos corporativos, nos

artigos e nos relatórios abrem uma janela sobre o modo como a gerência

pensa”. (GIBSON, Selmon. 1994. Gazeta Mercantil)

24

CAPÍTULO III

POSSÍVEIS SOLUÇÕES

Dentro do Departamento de Comunicação de uma instituição já ficou

claro que a equipe de comunicólogos deve agir em conjunto, mas para que a

Comunicação Organizacional seja eficaz há algumas formas e parâmetros a

serem seguidos.

“(...) em matéria de Comunicação, deve o comunicador profissional

avaliar, aferir ou estimar anseios, necessidades e expectativas do público ao

qual se dirige”. (TRINTA, Aluízio R. 2010. P.26)

3.1 – Planejamento Estratégico

O início de um trabalho de planejamento estratégico compreende uma

fase de diagnóstico da empresa e é importante avaliar até que ponto a

concepção do negócio está clara para os gestores, o que se denomina de

Diagnóstico Estratégico.

O Planejamento Estratégico busca explorar condições favoráveis a fim

de alcançar objetivos específicos. É um processo gerencial que formula esses

objetivos para a seleção de programas de ação e para a sua execução,

levando em consideração as condições internas e externas da organização e

sua evolução esperada.

A primeira e mais importante medida de um Departamento de

Comunicação para comunicar de forma única e bem-sucedida a empresa é

criar um Planejamento de Comunicação.

As ações de um planejamento de comunicação podem estar agrupadas

em projetos ou em programas, o que facilita o entendimento das pessoas, a

avaliação de recursos e o acompanhamento e avaliação de resultados.

25

“Todo empreendimento consistirá, de plano, em discernir finalidades

(teóricas, práticas), fixar objetivos (institucionais, corporativos) e

estabelecer um modo próprio e conveniente de alcançá-los, bem

como prover recursos humanos e meios técnicos adequados a tal

execução”. (TRINTA, Aluízio R. 2010. P.23)

O plano ou planejamento estratégico é parte do que a empresa escolheu

para ser sua missão, ou seja, seu objetivo maior, ideológico, suas metas

sociais mais amplas. Em todo plano, temos que determinar objetivos,

estabelecer prazos. O plano é geral, é amplo, mas dentro dele temos

estratégias, caminhos a serem seguidos.

“Com um bom plano de Comunicação Empresarial, que leve em

consideração a realidade cultural e organizacional da empresa, um

ambiente de desânimo e desinteresse pode ser transformado em uma realidade dinâmica e participativa” (MATOS, Gustavo Gomes de.

2009. P.78)

Atualmente toda corporação precisa ter um plano de comunicação

participativo, com o uso de ferramentas de Comunicação e Marketing.

“Não existem receitas ou fórmulas prontas que possam ser aplicadas

nas diversas organizações. Cada planejamento deve ser exclusivo,

pois as empresas apresentam peculiaridades que influenciam o

processo de Comunicação”. (PESSOA, Sônia. On-line)

3.2 - Endomarketing

Chama-se de Endomarketing as ferramentas e ações de Comunicação

Institucional voltadas para o público interno.

Numa instituição há três níveis de fluxo de informações: a Comunicação

Descendente(dos superiores para os subordinados), a Comunicação

Ascendente(dos subordinados para os superiores) e a Comunicação Horizontal

(ocorre entre pessoas do mesmo nível hierárquico).

26

Dentro do Endomarketing existem dois tipos de canal de informação: o

formal que está relacionado aos instrumentos oficiais pelos quais passam os

fluxos de informação, visando assegurar o funcionamento ordenado e eficiente,

como por exemplo, normas, relatórios, instruções etc). E o informal

relacionados aqueles de livres expressões e manifestações dos trabalhadores,

que não são controlados pela administração, que pode ser uma conversa de

corredor entre os funcionários.

Uma das principais funções da Comunicação Corporativa é zelar por

esses níveis de fluxo de informações, mantendo-os vivos dentro da empresa e

de forma bem-sucedida, independente do veículo utilizado para tal ação.

Em toda empresa há uma rede de informações e de notícias formada

pelo fluxo de comunicações internas e externas. A rede de informações não só

pratica técnicas de comunicação, como também buscam contato com seus

públicos externo e interno a fim de saber o que os mesmos querem, pensam e

precisam.

Dessa forma, o fluxo de informações na empresa é fundamental para

intensificar o inter-relacionamento entre as partes, pois sem eles no lugar de

movimentações estratégicas e eficazes, teríamos apenas a tentativa frustrada

de um empreendimento estagnado. No mundo dos negócios é unânime o

reconhecimento da comunicação empresarial como função estratégica de

resultados.

Como a empresa estudada aqui é o Club Municipal, algumas medidas

poderiam ser tomadas também pela administração, independente do papel da

Comunicação Corporativa, para melhorar a empresa num todo. Os aspectos

físicos são um exemplo.

Uma modernização física é muito bem vinda atualmente no Club, que

está necessitando urgentemente de investimento por parte dos gestores. A

entrada principal é um bom exemplo. Não há bancos ou assentos para os

27

idosos ou qualquer outro tipo de pessoa que ali estiver. O piso é um preto

fúnebre, e ao entrar percebe-se logo a placa da assistência funeral.

As luzes são fracas, proporcionando uma iluminação precária, os

banheiros da parte administrativa (usados por sócios e também, por

funcionários) às vezes não tem papel higiênico, papel toalha, sabonete e das

quatro pias, somente duas funcionam.

Todas essas precariedades encontradas se refletem também no

ambiente de trabalho dos funcionários. Pois, os computadores são velhos, os

materiais de trabalho também e isso acaba sendo prejudicial a qualidade de

trabalho executada no setor somada as insatisfações dos funcionários.

“Se há um ambiente de abertura para o diálogo e condições para se

ter acesso a um telefone, à internet e a um mural de avisos, podemos

– dentro da nossa esfera de responsabilidade – nos comunicar da

melhor maneira possível”.( MATOS, Gustavo Gomes de. 2009. P.83)

Hoje, sem a aplicação de processos comunicacionais adequados,

baseados em perfeito conhecimento dos públicos com os quais se quer

dialogar, em uma estruturação profissional de mensagens e em uma

competente seleção de mídias, nenhuma empresa consegue sair do modelo

fechado, piramidal e extremamente hierarquizado de gestão.

“A organização deve ser totalmente voltada para as necessidades de

seus clientes, buscando, permanentemente, tecnologia de ponta,

investindo em pesquisa e desenvolvimento e oferecendo qualidade à

preços justos”.(Cadernos de Comunicação. 2004. P.25)

3.3 – House-Organ

Uma outra ferramenta importante na Comunicação Corporativa é o

House-Organ. Toda empresa precisa ter um veículo interno, seja ele jornal ou

revista, com uma periodicidade determinada. Esse periódico tem como

principal função informar os funcionários sobre as atividades da companhia.

28

No caso do Club Municipal, temos o jornal interno do clube que é

bimestral e tanto os funcionários quanto os sócios podem ter acesso.

Objetivos do House-Organ:

• Recrear, educar e orientar os empregados e empregadores

• Aproximar uns dos outros

• Divulgar as atividades sociais

• Divulgar os produtos da empresa

A responsabilidade social também está ganhando espaço nas

corporações, seja como assunto dos House-Organs ou como demonstração

externa de preocupação. A “mentalidade” empresarial contemporânea visa

a demonstração pública de preocupação com a responsabilidade social e

também com a sustentabilidade para alcançar uma boa imagem com os

públicos externo e interno.

“Internamente, por exemplo as publicações fortalecem o espírito da

solidariedade e promovem certos ideais (estímulo, companheirismo,

ensinamento, dedicação etc). Externamente, as publicações projetam

a boa imagem da empresa, mostrando sua organização, seus

produtos, sua qualidade, suas técnicas”. (REGO, Francisco do. 1986.

P.119)

29

CONCLUSÃO

A valorização da Comunicação Institucional é o segredo para o sucesso

das organizações. Os gestores precisam estar atentos quanto a comunicação

existente em suas empresas. Precisam saber se a comunicação da companhia

é de qualidade ou não.

O mais importante é perceber que o investimento comunicacional

(relacionado a modernização, interação entre as pessoas etc) também é um

investimento corporativo, pois só assim uma empresa será uma instituição

lucrativa e “saudável”.

Cabe a todos que fazem parte de uma corporação contribuir para uma

comunicação eficiente e não deixar “nas costas” dos comunicadores a

responsabilidade total pela comunicação global da empresa. Os profissionais

ajudam e são de extrema importância, mas eles não podem agir sem a plena

consciência interna de cada indivíduo de que cada um precisa fazer sua parte.

Com a leitura dessa Monografia fica claro que o trabalho integrado

também é necessário, pois assim como o Setor de Comunicação de uma

instituição precisa de investimentos, os outros departamentos também, porque

os profissionais da comunicação (Jornalistas, Publicitários, Relações Públicas

etc) trabalham em conjunto com os outros profissionais e é por isso, que o bom

relacionamento intra-setores e inter-pessoal é de extrema importância.

Ninguém vive sozinho e todos precisam de todos. Para existir

comunicação precisamos do “outro”. Precisamos de integração, de interação e

principalmente, de afinidade que só poderá ser conquistada com comunicação.

O objetivo proposto aqui foi expor aos gestores do mundo atual as

diferentes formas de se montar uma comunicação de sucesso e

consequentemente fazer sua empresa vencedora, usando como exemplo o

Club Municipal.

30

Talvez, o próximo passo seja traçar a importância da interação e do

fortalecimento das relações entre as pessoas, pois já está provado que muitas

conquistas humanas relacionadas a diversos “pilares” da vida, como saúde,

educação, trabalho etc, acontecem devido ao nível de intimidade que se tem

com o outro.

31

BIBLIOGRAFIA

BAHIA, Juarez. Introdução à Comunicação Empresarial. Rio de Janeiro: Editora

Mauad. 1995.

BUENO, Wilson da Costa. Política de Comunicação: só poucas organizações

podem ter. www.comunicacaoempresarial.com.br, ícone artigo 13, acesso em

28/03/2011 às 11:11 hs.

CAVALCANTE, Shirley Maria. Comunicação Interna / Administrativa.

br.monografias.com, acesso em 25/07/2011 às 19:30 hs.

FILHO, Ciro Marcondes. Até que ponto, de fato, nos comunicamos? São Paulo:

Editora Paulus. 2004.

GIBSON, Selmon. Gazeta Mercantil. 1994

KARZUQUI, Edimir. Gestão Estratégica para a liderança em empresas. São

Paulo: Nobel. 2005.

KUNCSH, Margarida. Relações Públicas e modernidade: novos paradigmas na

Comunicação Organizacional. São Paulo: Editora Summus. 2007.

LOPES, Boanerges. (Org.). Comunicação Empresarial: transformações e

tendências. Rio de Janeiro: Editora Mauad. 2010.

MACARENCO, Isabel e TERCIOTTI, Sandra Helena. Comunicação

empresarial na prática. São Paulo: Editora Saraiva. 2010.

MANSSOUR, Ana Beatriz Benites. Comunicação Corporativa – que novidade é

essa? www.sinprorp.org.br. Ícone artigo 1, acesso em 29/03/2011 às 09:00 hs.

32

MARRIOTT, John Willard. Spirit to Serve. _______.

MATOS, Gustavo Gomes de. Comunicação Empresarial sem complicação. São

Paulo: Editora Manole. 2009.

NASSAR, Paulo. O que é Comunicação Empresarial. São Paulo: Editora

Brasiliense. 1995.

PESSOA, Sônia. Comunicação Empresarial, uma ferramenta estratégica.

www.bocc.uff.br, acesso em 25/07/2011 às 19:33 hs.

REGO, Francisco do. Comunicação Empresarial / Comunicação Institucional.

São Paulo: Editora Summus. 1986.

TORQUATO, Gaudêncio. Cultura – Poder – Comunicação e Imagem:

Fundamentos da nova empresa. São Paulo: Editora Paulus. 2004.

VALENTE, Célia e NORI, Walter. Portas Abertas. São Paulo: Círculo do livro.

1990.

Prefeitura do estado do Rio de Janeiro. Cadernos de Comunicação. 2004

www.administradores.com.br, acesso em 25/07/2011 às 19:31 hs.