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REUNIÃO ORDINÁRIA DO COP Gestão 2014/2015 1 LOCAL: Auditório da SMED 2 DATA: 01 de março de 2016, às 18h30min 3 PAUTA: 1. Informes; 2. EdificaPOA e CMAS. 4 COORDENAÇÃO: Laura Elisa Machado, Região Eixo Baltazar; Máximo Alfonso, 5 Gerência do Orçamento Participativo. 6 ATA ORDINÁRIA Nº 003/2016 7 CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Boa noite a todos e 8 a todas! Vamos dar início, então, ao nosso Conselho do Orçamento Participativo 9 ordinário. Como é uma reunião ordinária, nós temos o período de informes. Quem tem 10 informes, o Conselheiro Giovane vai fazer a inscrição para informes. Mais alguém para 11 informes? Então, três minutos enquanto o conselheiro faz ali. Aquino, três minutos, por 12 gentileza. CONSELHEIRO GILSON FERNANDES AQUINO (Região Glória): Boa noite a 13 todos! Pessoal, uma notícia que eu acho que já está na mídia e que está nos 14 preocupando bastante. Eu acho que o pessoal tem que trabalhar nas suas regiões, 15 principalmente nas suas gerências distritais. O negócio do COREN que saiu hoje, que 16 aquilo é um desastre. O pessoal não está dando bola, mas aquilo vai ferrar muita gente. 17 Então, assim, eu já fiz o meu papel de telefonar para a distrital para ver qual é a atitude 18 que eles vão tomar, porque isso não pode acontecer. Simplesmente o pessoal do 19 COREN diz que tem que ter um farmacêutico formado nos postos de saúde, isso vai 20 acarretar mais R$ 1 milhão e pouco para acarretar esse pessoal, a Secretaria de Saúde 21 diz que não tem. Então, eu deixo aí uma coisa, vou repetir de novo, é um desastre para o 22 pessoal, principalmente para o pessoal de idade. O pessoal que precisa de medicação e 23 não pode se deslocar tem que ir à distrital, é o que vai acontecer. Para a Prefeitura vai 24 ser bom porque de repente, né, já está faltando 50% da medicação nos postos, pelo que 25 eu pude observar na Glória, então a Prefeitura de repente até vai poupar dinheiro para 26 contratar... Não vai contratar o Fernando Ritter porque não tem como contratar. E 27 amanhã, pelo que eu soube também, o pessoal tem uma reunião com o COREN para ver 28 se de repente tem uma abertura, para dar um espaço para de repente contornar esse 29 problema, para ver se não prejudica muita gente. Então, o pessoal que se dá com as 30 gerências se unirem, fazerem pressão para de repente trazer essa discussão para não 31 acontecer, porque é muito grave. Tá, gente? É isso aí. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA 32 ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Conselheiro Dionísio. CONSELHEIRO 33 DIONÍSIO GAUSE JUNIOR (Temática Cultura e Juventude): Boa noite, pessoal! 34 Abordando o mesmo tema da COREN, nós hoje ficamos sabendo por uma reunião 35 extraordinária no conselho local que a coordenadora nos chamou e disse assim: “Olha, já 36 foi para a mídia, mas nós temos que fazer o nosso papel. A partir deste momento nós 37 não podemos mais dispensar aqui no nosso posto o medicamento.”. Então, vocês 38 imaginam, lá na Região Eixo e Norte são em torno de vinte postos de saúde, a 39 quantidade de remédios que vão estar estocados dentro dos postos sem serem 40 colocados para fora não suporta a nossa farmácia distrital, não tem como ir do posto para 41 dentro da farmácia. A nossa farmácia distrital, ela saiu da Zona Norte e foi para a Eixo 42 Baltazar por uma questão de logística. A nossa colocação hoje dentro do Conselho é o 43 seguinte, vamos apontar para que o fogo não se alastre: reativa, então, a farmácia 44 distrital também lá na Norte, no Sarandi, deixa esta que já está ativa e faz uma agenda 45 para os medicamentos que são de uso contínuo, que é de pressão, etc. para os postos 46 que possam ser supridos. Agora, tem um problema que a gente também levantou: como 47

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REUNIÃO ORDINÁRIA DO COP – Gestão 2014/2015 1

LOCAL: Auditório da SMED 2

DATA: 01 de março de 2016, às 18h30min 3

PAUTA: 1. Informes; 2. EdificaPOA e CMAS. 4

COORDENAÇÃO: Laura Elisa Machado, Região Eixo Baltazar; Máximo Alfonso, 5

Gerência do Orçamento Participativo. 6

ATA ORDINÁRIA Nº 003/2016 7

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Boa noite a todos e 8

a todas! Vamos dar início, então, ao nosso Conselho do Orçamento Participativo 9

ordinário. Como é uma reunião ordinária, nós temos o período de informes. Quem tem 10

informes, o Conselheiro Giovane vai fazer a inscrição para informes. Mais alguém para 11

informes? Então, três minutos enquanto o conselheiro faz ali. Aquino, três minutos, por 12

gentileza. CONSELHEIRO GILSON FERNANDES AQUINO (Região Glória): Boa noite a 13

todos! Pessoal, uma notícia que eu acho que já está na mídia e que está nos 14

preocupando bastante. Eu acho que o pessoal tem que trabalhar nas suas regiões, 15

principalmente nas suas gerências distritais. O negócio do COREN que saiu hoje, que 16

aquilo é um desastre. O pessoal não está dando bola, mas aquilo vai ferrar muita gente. 17

Então, assim, eu já fiz o meu papel de telefonar para a distrital para ver qual é a atitude 18

que eles vão tomar, porque isso não pode acontecer. Simplesmente o pessoal do 19

COREN diz que tem que ter um farmacêutico formado nos postos de saúde, isso vai 20

acarretar mais R$ 1 milhão e pouco para acarretar esse pessoal, a Secretaria de Saúde 21

diz que não tem. Então, eu deixo aí uma coisa, vou repetir de novo, é um desastre para o 22

pessoal, principalmente para o pessoal de idade. O pessoal que precisa de medicação e 23

não pode se deslocar tem que ir à distrital, é o que vai acontecer. Para a Prefeitura vai 24

ser bom porque de repente, né, já está faltando 50% da medicação nos postos, pelo que 25

eu pude observar na Glória, então a Prefeitura de repente até vai poupar dinheiro para 26

contratar... Não vai contratar o Fernando Ritter porque não tem como contratar. E 27

amanhã, pelo que eu soube também, o pessoal tem uma reunião com o COREN para ver 28

se de repente tem uma abertura, para dar um espaço para de repente contornar esse 29

problema, para ver se não prejudica muita gente. Então, o pessoal que se dá com as 30

gerências se unirem, fazerem pressão para de repente trazer essa discussão para não 31

acontecer, porque é muito grave. Tá, gente? É isso aí. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA 32

ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Conselheiro Dionísio. CONSELHEIRO 33

DIONÍSIO GAUSE JUNIOR (Temática Cultura e Juventude): Boa noite, pessoal! 34

Abordando o mesmo tema da COREN, nós hoje ficamos sabendo por uma reunião 35

extraordinária no conselho local que a coordenadora nos chamou e disse assim: “Olha, já 36

foi para a mídia, mas nós temos que fazer o nosso papel. A partir deste momento nós 37

não podemos mais dispensar aqui no nosso posto o medicamento.”. Então, vocês 38

imaginam, lá na Região Eixo e Norte são em torno de vinte postos de saúde, a 39

quantidade de remédios que vão estar estocados dentro dos postos sem serem 40

colocados para fora não suporta a nossa farmácia distrital, não tem como ir do posto para 41

dentro da farmácia. A nossa farmácia distrital, ela saiu da Zona Norte e foi para a Eixo 42

Baltazar por uma questão de logística. A nossa colocação hoje dentro do Conselho é o 43

seguinte, vamos apontar para que o fogo não se alastre: reativa, então, a farmácia 44

distrital também lá na Norte, no Sarandi, deixa esta que já está ativa e faz uma agenda 45

para os medicamentos que são de uso contínuo, que é de pressão, etc. para os postos 46

que possam ser supridos. Agora, tem um problema que a gente também levantou: como 47

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é que o pessoal vai se deslocar? Porque muita gente vai ao posto porque não tem 48

dinheiro para pegar um ônibus para ir à distrital. Amenizar é o que nós estamos tentando 49

fazer, mas amenizar o que não tem como amenizar, está muito complicado de chegar a 50

uma solução. Nós estamos tentando, pessoal, fazer com que a crise não se alastre, mas 51

parece que todos os movimentos estão fazendo com que caia na mão do comunitário 52

para nós resolvermos. Gente, isso aí não é de hoje, viu? Viu, meu colega? Isso é uma lei 53

que já faz bastante tempo que está aí e nós vimos alguém empurrando com a barriga, 54

empurrando com a barriga, para chegar agora, no momento, e: “Ó comunitários, o que 55

vocês acham que vamos fazer?”. Então, a saúde, como tem vários governantes falando, 56

é uma das prioridades? Não está sendo respeitada, não, para os comunitários. A 57

Assistência Social não está sendo respeitada, a Educação não está sendo respeitada e 58

nós não estamos sendo respeitados, nossas demandas não estão sendo respeitadas. É 59

momento político? Sim. É um período muito político, meu companheiro, e é um momento, 60

sim, de nós fazermos esse reflexo para que lá em outubro, sim, tenhamos uma nova 61

resposta, porque empurrar com a barriga não dá mais. Obrigado! CONSELHEIRA 62

LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Anecy. Nós estamos no período de 63

informes, pessoal. Quem tiver informes... Três minutos. CONSELHEIRO ANECY 64

DOMINGUES G. DA SILVA (Região Ilhas): Bom, esse negócio da saúde, isso aí para 65

nós já está cansando, nós estamos cansados. Nós estamos entrando em coma porque a 66

saúde já chegou a nós em coma. Nos postos da Ilhas já não existe. Chega lá, hoje para 67

tu pegares uma receita tu tens que entrar em uma fila, marcar para ser medicado, só para 68

o cara te olhar e dizer: “Não, está aqui a tua receita.”. Eu quero dizer que isso aí para nós 69

já está ruim. Mas o meu problema não é esse, o meu problema é que eu quero pedir o 70

apoio de todos nós aqui, porque todos nós moramos praticamente na periferia. Nós não 71

estamos acordando que não é um assunto nosso aqui, mas eu tenho que reclamar para 72

alertar para nós começarmos a nos reunir nisso aí, porque esse governador tirou todos os 73

micros e ônibus para as crianças. Nós temos na Ilhas, principalmente, criança andando 74

7km para ir para o colégio. Vamos fazer o quê? Nós temos que começar a levantar essa 75

lebre aqui, porque eu penso assim: depois nós temos que nos unir e partir para um outro 76

lado, não aqui dentro, mas para um outro lado, porque se eles cobram de mim porque 77

meu filho não está indo à escola, vai lá o Conselho Tutelar: “E aí, negão! O que está 78

acontecendo que o teu filho não está comparecendo? O teu filho está com tantas faltas. 79

O que está acontecendo?”. Mas ninguém está olhando ao redor. Então, vamos começar a 80

pensar isso aqui, porque eu tenho certeza que não sou só eu que moro na periferia, o 81

meu filho não é o único que precisa se deslocar. Hoje não é o assunto aqui e aqui não é o 82

lugar de discutir, mas é a maneira de nós nos unirmos e começarmos a levantar isso 83

desde aqui. Entendeu? Porque é um absurdo. Se eles querem cortar verba, cortem de 84

onde quiserem, mas não me cobrem pelo meu filho não ter frequência no colégio, porque 85

eu não consigo ficar em casa para levar ele todo dia de bicicleta 13h00, 16h50 estar lá 86

buscando, aí eu não vou trabalhar. Eu acho que nós temos que começar a nos unir e ver 87

isso aí, porque daqui de dentro hoje, nós comentando, nós vamos chegar a um outro 88

espaço que é onde nós podemos fazer pressão. Entendeu? CONSELHEIRA LAURA 89

ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Conselheiro Giovane. CONSELHEIRO 90

GIOVANE DE LIMA JUNIOR (Região Nordeste): Boa noite a todos! Eu quero ser breve 91

nas minhas palavras. Parece que muitas vezes a gente vem aqui e fala sempre a mesma 92

coisa, parece aquela coisa repetitiva, mas infelizmente os dias passam e os problemas 93

são sempre os mesmos. Eu estou com uma preocupação... O que está acontecendo 94

nessa reta final de governo? A gente está vendo um completo desgoverno, e eu digo isso 95

em todas as esferas, a nível federal, a nível estadual e municipal, não está tendo uma 96

linha fina de diálogo, porque o Prefeito diz na inauguração dos ônibus que todos os 97

3

ônibus têm ar-condicionado, um dia depois se descobre que não são todos os ônibus que 98

têm ar-condicionado, um dia se diz que sobrou dinheiro do caixa da Prefeitura e depois já 99

se diz que não, que não sobrou, que estavam errados. Então, isso aí está nos causando 100

um medo, essa dissonância, essa falta de comunicação dentro do governo. E eu acredito 101

que isso consta em ata, tem que constar, porque a gente se preocupa. Estão perdendo o 102

rumo e os prejudicados vai ser sempre o comunitário, nós que estamos na ponta. Hoje eu 103

não posso deixar de falar aqui um fato lamentável que aconteceu na Praça México, o 104

abuso da polícia em cima de jovens que foram espancados pela polícia lá na pista de 105

skate, enquanto isso estavam assaltando o Banrisul. Enquanto os moleques que são os 106

protagonistas sociais, que são envolvidos com o skate, com o grafite, apanhando da 107

polícia porque não sabiam onde era a boca, enquanto isso a polícia não estava atenta 108

para o que estava acontecendo a metros dali. Então, pessoal, dizer: força! Não vamos 109

desistir, porque a nossa comunidade depende da nossa força. Alguns conselheiros novos 110

da minha região, quando a gente abriu no último FROP, eles: “O que a gente está 111

fazendo aqui? Já era. O que a gente está fazendo aqui?”; mas eu falei: “Não, pessoal, os 112

nossos filhos, a nossa comunidade depende de nós.”. Então, isso eu queria dizer: não 113

vamos desistir, companheiros. Muito obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA 114

MACHADO (Região Eixo Baltazar): Como nós não temos mais ninguém para informes a 115

gente vai passar já para o nosso primeiro ponto de pauta. Já se encontram conosco 116

Giovani Carminatti do EdificaPOA e a Beth Corbetta. Eu gostaria de pedir para o Giovani 117

vir compor a mesa junto conosco. Pessoal, conforme nós tivemos reunião com o Vice-118

Prefeito de Porto Alegre dentro daquela pressão que foi feita aqui, hoje o Giovani 119

Carminatti vem começar a abrir a caixa preta das questões das contrapartidas para nós 120

aqui e não vai haver intervenção da plenária. Ele vai vir fazer a apresentação porque nós 121

temos o CMAS ali logo ali adiante, ele vai vir mostrar como funciona e logo após isso ele 122

vai deixar todos os contatos, endereços e e-mails para que os CARs e os conselheiros 123

façam o contato, porque é uma característica muito peculiar de cada comunidade as 124

questões das contrapartidas na sua comunidade, cada um aqui vive a comunidade, então 125

a Ilhas é diferente da Eixo, a Eixo é diferente da Restinga e assim consecutivamente. 126

Então, ele está aqui para fazer a primeira apresentação e depois ele vai discutir com as 127

temáticas e com as regiões sobre a questão das contrapartidas. Então, eu já passo, de 128

imediato, para o Giovani Carminatti. (Sem identificação): Conselheiros, me permitam um 129

segundo. Eu queria aproveitar porque todos estão recebendo os e-mails lá da nossa 130

gerência, no COP passado eu não tive a oportunidade de apresentar. Eu queria 131

apresentar o Lucas. Por favor, Lucas. Esse moço é o nosso administrativo da Gerência 132

do Orçamento Participativo. Quando vocês estão recebendo lá os e-mails e o nosso 133

contato direto, é o Lucas que é o nosso administrativo agora. Muito obrigado, 134

conselheiros! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 135

Porque, na verdade, o que acontece? Na reunião que nós tivemos lá, a Sirlei estava 136

presente, foi acordado que ele viria hoje no primeiro momento, ao fazer a abertura, e só 137

fazer uma apresentação de como funciona. Só a apresentação. Aí ele vai deixar todo o 138

aparato, todos os contatos dele para que as regiões o chamem ou que venham até ele 139

conversar sobre a questão das contrapartidas, porque é muito característico de cada 140

região. Ok? Carminatti. (Manifestações da plenária fora do microfone). Microfone, por 141

gentileza. CONSELHEIRA ROSA MARIA DUARTE LABANDEIRA (Região Centro-Sul): 142

Eu só quero lembrar para ficar registrado em ata. A reunião que nós tivemos com o Vice-143

Prefeito para falar sobre as questões do carnaval, ele ficou de dentro de quinze dias ter 144

uma nova agenda conosco, só que hoje já está fazendo dez dias e não fez contato 145

nenhum. Nós não esquecemos. Nós queremos a agenda dentro de quinze dias ou então 146

nós vamos para frente da Prefeitura para fazer o nosso movimento, porque a gente está 147

4

respeitando a postura do Vice-Prefeito e estamos acreditando nele, mas tem cinco dias 148

para eles nos chamar, senão nós iremos para a frente da Prefeitura. Só isso. 149

Registrando. Muito obrigada! SR. GIOVANI CARMINATTI (EdificaPOA): Boa noite a 150

todos, senhoras e senhores! Eu quero agradecer o convite da Laura e o pessoal do COP 151

que esteve na reunião com o Vice-Prefeito Sebastião Melo, e aí originou a minha vinda 152

aqui. Quero dizer primeiro, Laura, que não existe caixa preta, todas as informações do 153

município são públicas e estão no EdificaPOA. A análise e aprovação de projeto, tudo 154

isso é público e todos que querem saber de qualquer projeto e tramitação é só se dirigir 155

ao EdificaPOA que lá terão as informações que buscam. Outra coisa: eu quero dizer a 156

vocês da satisfação, ressaltar o trabalho de vocês. Acompanho muito o envolvimento de 157

todas as regiões, os representantes de todas as regiões, muitos deles conheço pelo 158

envolvimento em alguns projetos da Demanda Habitacional Prioritária, a CAADHAP, 159

então tenho contato com a maioria de vocês. Eu preparei uma apresentação e um passo 160

a passo que a gente entregou, isso faz uns dois anos mais ou menos, para a 161

administração, para o gestor, de como funcionam as comissões. Que pena que não 162

trouxe aqui, mas se eu me esquecer de alguma coisa... Eu trouxe, na verdade. Está aqui, 163

mas eu acho que a gente não tem equipamento para poder rodar. (Manifestações da 164

plenária fora do microfone). Tem? Então, se puder colocar aqui. Hoje, no município, a 165

gente possui seis comissões de análise e aprovação, nós vamos tratar aqui de três. Eu 166

trouxe para vocês que é o que mais interessa a vocês: a CAUGE, que é a dos Grandes 167

Empreendimentos, a CAADHAP, que é a da Demanda Habitacional Prioritária, e a 168

CTAAPS, que é a do Parcelamento do Solo. Essas três comissões, todas elas são mais 169

antigas, a mais recente foi em 2010, que é o surgimento da CAADHAP com o programa 170

Minha Casa, Minha Vida. Só para citar as demais comissões, que eu falei seis, são: outra 171

CTAAPS que cuida dos termos de compromisso, do gerenciamento das obrigações 172

constantes nos termos de compromisso, uma comissão de Análise de Rádio Base e a 173

outra comissão que é a de Regularização Fundiária, que é um tema também muito rico e 174

que se for convidado outro dirigente vem e também traz informações a respeito da 175

Comissão de Regularização Fundiária. Todas essas comissões surgiram de um modelo 176

de São Paulo a partir dos anos 2000, em que tinham dificuldade de tramitação dos 177

processos administrativos. E vocês sabem a via-crúcis que é você entrar hoje com um 178

protocolo no município ou em qualquer município. Ele tem que passar pelas diversas 179

secretarias do município, vai para a SMAM, vai para a SMOV, vai para a EPTC, vai para 180

a SMURB, e isso nós concentramos em um dia por semana em que todos os técnicos 181

dessas secretarias, eles se deslocam até o EdificaPOA e lá nós tratamos dos projetos. 182

Abrem as plantas em cima da mesa e nós tratamos, então, tecnicamente de todos os 183

projetos que dizem respeito a essas características que eu falei em reuniões semanais 184

aqui no EdificaPOA. O que importa falar da CAUGE? A CAUGE é uma comissão que 185

trata dos grandes empreendimentos, em que o Plano Diretor reservou um capítulo 186

especial que trata só dos grandes empreendimentos. Então, o que se mede um grande 187

empreendimento? Pelo impacto que ele gera na cidade e pelo tamanho dele. E aí eu 188

trago como exemplo shopping Center, grandes hospitais, grandes áreas do município de 189

Porto Alegre, tudo isso precisa de estudo de viabilidade urbanística em projetos 190

especiais, como a gente caracteriza os grandes empreendimentos que são tratados pela 191

CAUGE. Eu trouxe o procedimento, depois a gente vai chegar à parte que importa. É que 192

se vocês não entenderem a concepção de cada comissão, depois é difícil a gente tratar 193

do que seriam as contrapartidas. SRA. ELIZABETH CORBETTA (Secretaria Municipal 194

de Governança Local): Oi, gente! Boa noite! Só para dizer para vocês: vocês estão há 195

algum tempo esperando que eu venha fazer essa explicação das contrapartidas, e eu 196

sempre disse: “Eu não posso ir enquanto não tiver uma linguagem unificada dentro da 197

5

Prefeitura das terminologias, do que cada coisa quer dizer.”; para não gerar mais 198

confusão, porque já é confuso. Então, o que o Carminatti está fazendo agora... É um 199

pouco técnico esse papo, por isso eu peço que vocês prestem bastante atenção. Nós 200

vamos chegar à parte que interessa a vocês, certo? Mas tudo aquilo que eu não consegui 201

explicar até agora, por isso que eu estou junto com ele aqui, ele vai explicar agora. Tá? É 202

complicado, as comissões são diferentes. Duas dessas comissões, a CTAAPS e a 203

CAUGE, eu estou junto lá com o Carminatti pela Governança, em todas elas têm alguém 204

da Governança cuidando dessa parte social, mas é importante que vocês prestem 205

atenção no que ele está dizendo, que não é muito simples, por isso que eu não vim 206

explicar para vocês antes e não me atreveria a vir fazê-lo sem que ele estivesse comigo, 207

porque ele entende muito mais do que eu. Certo? Só interrompi para deixar claro isso 208

para vocês. É uma oportunidade única para entender como essas coisas funcionam. SR. 209

GIOVANI CARMINATTI (EdificaPOA): Obrigado! Eu nem me apresentei, né? 210

(Manifestações da plenária fora do microfone). É. Eu estou há dez anos no município, eu 211

sou lotado na Procuradoria do Município, fui oito anos chefe da Procuradoria de 212

Urbanismo e Meio Ambiente, a PUMA, e logo que surgiu o EdificaPOA eu fui para o 213

EdificaPOA. Comecei montando a comissão de Regularização Fundiária, que é a CTARF, 214

que foi montada em 2013, e quando saiu a Ana Pellini passei a presidente das 215

comissões, mas trabalho com as comissões desde 2005. (Manifestações da plenária fora 216

do microfone). Sou advogado de formação e um pouco engenheiro de curioso (risos), 217

arquiteto. Vamos lá. Eu vou tentar usar a linguagem técnica o mínimo possível porque eu 218

não gosto de frescura. A Beth me alertou bem assim: eu acho que quanto mais a gente 219

falar a mesma linguagem, melhor. Se eu estiver extrapolando me chama a atenção. 220

Vamos de novo: o que é o objetivo das comissões? Por que existem comissões de 221

análise e aprovação? O principal objetivo e por que foi criado, isso foi criado lá em 2001, 222

quando a CTAAPS, que foi a primeira comissão que trata de parcelamento de solo, 223

surgiu, era para poder agilizar os processos. Entendeu? Então, tu tens processos dentro 224

do município que têm um tratamento especial em virtude da sua natureza, não é porque 225

eles são mais bonitos, porque eles são de grandes empreendimentos, porque eles são do 226

A, do B ou do C. Não. Porque a natureza desses processos exigem que se tenha um 227

tratamento diferenciado. O que é o tratamento diferenciado? Não é que tenha uma 228

análise diferente das outras, é que se faz uma análise conjunta com todas as secretarias 229

para que se otimize e que se ganhe tempo nesta análise de aprovação. Então, assim, a 230

primeira comissão que vai se conseguir abrir aqui é a CAUGE. A CAUGE trata dos 231

grandes empreendimentos. Como é que inicia um processo na CAUGE? O sujeito tem 232

um terreno, uma área, o projeto dele se classifica nos projetos especiais de segundo 233

grau, como o Plano Diretor determina, ele faz um protocolo no EdificaPOA, no setor de 234

comissões, e dá entrada em um pedido de diretrizes. O que são essas diretrizes? Cada 235

secretaria com a sua competência vai analisar a proposta do sujeito, do responsável 236

técnico, e vai emitir diretrizes técnicas de cada secretaria. Então, a SMAM vai ao local, se 237

não conhece o local vai lá e emite as diretrizes dizendo: “Olha, parte tu tens que 238

preservar.”. Se tiver nascente, se tem APP, tem que preservar. Se tiver licenciamento vai 239

ter que fazer todo o processo de licenciamento ambiental. A SMOV vai analisar toda parte 240

do viário e da infraestrutura. A SMURB trabalha com toda parte urbanística, a questão 241

dos serviços, a questão da viabilidade técnica e urbanística. A EPTC trata do viário. A 242

SMED, se tem área para a escola, eu estou aqui na SMED, mas se tem equipamento 243

público, da mesma forma a SMAM, SMS. O que eu estou esquecendo que é importante? 244

O DEP. Todas são importantes. A Governança vai lá representando, então, vocês do OP 245

e toda parte que tem interface com a questão social. Reuni-se toda quarta-feira. As 246

reuniões da CAUGE são todas as quartas-feiras à tarde e lá nós analisamos, então, 247

6

emitidas as diretrizes, protocolada a proposta do sujeito, cada secretaria dessas emite 248

diretrizes que serão encaminhadas novamente para o responsável técnico para ele, 249

então, cumprir as diretrizes e apresentar um estudo de viabilidade urbanística. O que são 250

as diretrizes? É quando tu chegas à casa de alguém e o cara diz: “Ó, eu quero fazer uma 251

casa aqui no teu terreno.”; o cara vai te dizer o seguinte: “Bom, para tu fazeres a casa no 252

terreno tu precisas disso, daquilo e daquele outro.”. As diretrizes são mais ou menos isso. 253

Eles batem na porta do município e o município diz: “Ó, para tu construíres o que tu 254

pretendes aí tu vais fazer isso, aquilo e aquele outro.”. Nas diretrizes, uma questão 255

importante para dizer para vocês, é uma fase muito preliminar, ela não é uma fase em 256

que se esgota a análise principalmente do impacto que esse empreendimento vai ter. 257

Então, quer dizer, nas diretrizes nós estamos em uma fase muito preliminar, é um 258

embrião, né? A partir das diretrizes apresenta uma proposta de estudo e viabilidade já 259

com base no que foi proposto pelo município. Então, vamos ver se ele consegue abrir ali. 260

(Manifestações da plenária fora do microfone). Se tiver uma água aí eu aceito. SRA. 261

ELIZABETH CORBETTA (Secretaria Municipal de Governança Local): Enquanto a 262

garganta dele fica úmida de novo é o seguinte, ó: nessa parte às vezes vocês chegam e 263

perguntam: “A empresa tal se instalou aqui com um empreendimento imenso e não fez 264

nenhuma contrapartida, o município não exigiu nada deles.”. Isso que o Carminatti está 265

se referindo agora, essas diretrizes exatamente são as contrapartidas, as mitigações na 266

área técnica que nenhum empreendimento vai se instalar sem fazer. Ele causa impacto 267

na região, ele tem que mitigar, ou seja, diminuir o impacto que ele está causando. Aí 268

entram essas diretrizes, né, Carminatti? Eu estou tentando traduzir um pouquinho, porque 269

às vezes vocês dizem: “Ah, fulano foi lá e não fez nada.”. De repente ele fez uma rua 270

nova, ele fez todo um encanamento novo, ele fez bacia de contenção, uma série de 271

coisas técnicas. Nessa parte que ele está se referindo, nós, da área social e da 272

Governança, ainda não temos como entrar porque nós vamos entrar para pedir 273

contrapartida na área social. Por enquanto são as contrapartidas que permitem o 274

empreendimento se instalar, são puramente técnicas, nessas a gente não se mete, 275

porque se meter vai dizer bobagem, entendeu? SR. GIOVANI CARMINATTI 276

(EdificaPOA): Então, vamos lá. Pode passar. É o que eu estava falando anteriormente: 277

análise técnicas, os estudos de viabilidade, os projetos especiais. Os projetos especiais 278

aqui estão no Plano Diretor, eles dizem respeito ao porte e ao impacto que vai interferir 279

ou que vai causar no município. Pode passar. Eu estou falando da CAUGE, tá? É o 280

primeiro ponto. Aí aqui, onde é que nós estávamos? As diretrizes, ó. O que define, na 281

verdade, o projeto. É o embrião... Ele traz para o município, bate na porta do município e 282

o município vai dizer para eles o que está estabelecido no Plano Diretor, o que são as 283

condicionantes e outras questões que interferem, então, em toda a análise e aprovação. 284

Ele tem uma etapa de reconsideração de diretrizes, que é uma etapa que o sujeito, 285

quando ele recebe uma diretriz, pode questionar a diretriz. Ele pode aí dizer: “Olha, eu 286

tenho uma interpretação assim, assim e assado. No caso lá foi definido de forma tal ou 287

tal.”. Todo mundo comete equívoco. De vez em quando o próprio município também 288

comete equívocos e a gente, então, tem esta fase de reconsideração que serve 289

justamente para isso. E aí, nas diretrizes, normalmente quando existe um impacto muito 290

grande é pedido um estudo de impacto ambiental, nesses grandes empreendimentos eu 291

posso afirmar que 100% é pedido. O RIA nós não trabalhamos mais há algum tempo 292

porque o RIA era só o relatório de impacto ambiental que servia também de modelo como 293

o EIA RIMA. Então, hoje 100% fazem o EIA RIMA, que é o Estudo de Impacto Ambiental 294

junto com o relatório que agrega, então, todo estudo ambiental em conjunto com o termo 295

de referência. Tem o EIA RIMA, que eu já falei, o termo de referência, o estudo de 296

circulação, aí eu estou dizendo o que as secretarias mais ou menos pedem, entendeu? A 297

7

SMAM vai pedir o EIA RIMA. Se for a SMURB, o termo de referência, depende do caso. 298

O estudo de circulação proposto pela SMURB, que aí a empresa tem que apresentar um 299

estudo com todo impacto que vai ocasionar aquele empreendimento em termos de malha 300

viária e acessibilidade. O estudo arqueológico: quando tratar de algum bem que tenha 301

interface com um patrimônio histórico. Estudo de pavimento: aí depende o tipo de veículo 302

que vai transitar naquele local, precisa também que se faça um estudo de pavimento para 303

ver se comporta ou não determinado peso, carga, viagem, número de viagem, entre 304

outros. Drenagem é o que o DEP pede, entendeu? Com o Plano Diretor de 305

Macrodrenagem, então depende da localização de determinado empreendimento, o DEP 306

pede, então, a solução. Além da solução proposta pelo empreendimento de escoar as 307

águas que eles mesmos vão impermeabilizar, o DEP também pede o estudo de 308

macrodrenagem para analisar o impacto do entorno. Eu já falei das diretrizes. Esses que 309

eu disse anteriormente são fases de pedidos das secretarias nas diretrizes. Cumpridas 310

essas etapas a gente passa para o estudo de viabilidade urbanística, que aí, então, tu 311

tens a ratificação do que foi proposto pelas secretarias no estudo de viabilidade 312

urbanística. A análise técnica aprovada pela comissão, ele cumpriu todos os requisitos 313

que nós encaminhamos às diretrizes, então a planta está em condições de aprovar o 314

estudo de viabilidade urbanística. Isso é submetido ao Conselho do Plano Diretor, o 315

CMDUA, que aí é o primeiro contato e único que o CMDUA tem com o estudo de 316

viabilidade. As regiões de planejamento, então, tomam conhecimento do estudo de 317

viabilidade urbanística com a análise técnica. Eu acho que aí entra uma fase importante, 318

que é a análise cidadã, que é a análise política, é a análise com interface de cada região. 319

Como é um conselho cidadão, eu acho que um dos momentos que o cidadão tem, então, 320

a oportunidade de conhecer a fundo o estudo de viabilidade. (Manifestações da plenária 321

fora do microfone). Lá no Conselho do Plano. Veja bem. A gente ainda não está em fase 322

de projeto, eu estou em fase de estudo e viabilidade. Outra oportunidade é no EIA RIMA. 323

Então, assim, o procedimento do EIA RIMA, ele tem a obrigação de fazer uma audiência 324

pública. Então, quer dizer, o EIA RIMA é concluído antes do estudo de viabilidade 325

urbanística. Então, a primeira oportunidade, retificando um pouco, ele não é nem no 326

conselho, é na audiência pública quando houver EIA RIMA, porque a audiência pública é 327

o momento em que as regiões podem tomar conhecimento dos empreendimentos que 328

estão sendo propostos na CAUGE. A partir daí, então, o nosso decreto prevê aprovado 329

pelo CMDUA o EVU, o prefeito homologa, ele vai para o prefeito para ser homologado e é 330

fornecida, então, a licença prévia. Bom, aqui é na verdade uma situação peculiar, mas 331

nos empreendimentos em que têm área de destinação pública, quando for 332

desmembramento e que tem os 20% para doação para equipamento, a gente tem que 333

encaminhar para a Secretaria da Fazenda. O que acontece? Quando for um 334

desmembramento ou um loteamento que tu tiveres obrigação de percentual de doação, 335

nós temos que saber o tamanho que é essa doação em valor monetário, porque ele pode 336

optar por fazer a recompra, que depois a gente vai chegar lá, mas, assim, a princípio só 337

guardem isso. Então, vamos lá. (Manifestações da plenária fora do microfone). Mas se tu 338

não entenderes isso aqui tu não consegues entender como é a contrapartida, a mitigação 339

e compensação. Entendeu? Eu posso até estar tomando aqui, mas tu tens que enxergar 340

a linha de conduta, porque senão não... (Manifestações da plenária fora do microfone). 341

Se tu pegares uma coisa dessas aqui deslocada, tu não vais conseguir entender o 342

raciocínio. Entendeu? Depois as outras são mais ou menos iguais, eu só estou me 343

atendo aqui para vocês entenderem. Então, aqui, aprovou o EVU, vai para o conselho, o 344

prefeito homologa, isso vem, então, para ser firmado o termo de compromisso. Aí vamos 345

começar assim: de onde é que vem as obrigações do termo de compromisso? Vem dos 346

estudos ambientais que vocês participaram lá na audiência pública do EIA RIMA e vem 347

8

dos estudos, aqueles todos que eu disse: circulação, toda aquela parte que foi 348

encaminhada pela secretaria nas diretrizes. Concluindo isso tu vais ter que fazer o 349

seguinte: bom, aqui está no organograma aquilo que eu tinha falado. O termo de 350

compromisso, então, para concluir, depois da homologação do prefeito ele vem para 351

firmar aqui, esse é o momento da concertação. Da concertação que eu digo é o seguinte, 352

ó: tu tens medidas mitigadoras que são as medidas que elas devem ser eliminadas pelo 353

empreendedor. Se tu não conseguir mitigar todo empreendimento... A mitigação é a 354

principal, é o que vai anular qualquer outra possibilidade. Conseguir mitigar tudo o que tu 355

causaste de impacto tu não tens que compensar nada. Normalmente não se consegue 356

mitigar tudo e aí tu tens que compensar, então tu vais... Primeiro passo: mitigação. 357

Esgota a mitigação, tenta eliminar todo e qualquer impacto. Não conseguindo eliminar 358

todo e qualquer impacto... Porque uma coisa importante que vocês tenham em mente: a 359

cidade foi sendo construída ao longo dos anos e a gente tem um passivo urbanístico 360

muito grande, ou seja, de malha viária, seja de estruturação de infraestrutura urbana, 361

saneamento básico, entre outras coisas. Então, hoje em dia nenhum dos 362

empreendimentos normalmente consegue mitigar e esgotar na mitigação toda e qualquer 363

impacto que o seu empreendimento vai gerar, aí vem as compensações. Pode passar. As 364

compensações e as mitigações é que vão para dentro do termo de compromisso. Então 365

tem todas as obrigações, elas são elencadas nos estudos e dizem: “Olha, para tu 366

colocares o shopping Center aqui tu vais ter que alargar a via aqui...”; entendeu? Vai ter 367

que fazer toda parte urbanística de viabilidade para poder, então, fazer o... Pode passar. 368

A CAADHAP, assim, eu trouxe aqui para vocês conhecerem, mas a gente vai adiantando. 369

Só uma particularidade. Volta só um pouquinho aqui. Vocês viram que a CAUGE, ela 370

termina no EVU, a análise da CAUGE termina no EVU. Volta um só. A CAADHAP, que é 371

a de demanda habitacional prioritária, que é a da Minha Casa, Minha Vida, ela vai até a 372

carta de habitação e vai até as fases dos complementares. Então, ela esgota todo o 373

sistema, todo o círculo, na comissão. Pode passar. A CTAAPS, que é a de parcelamento 374

do solo, é importante, mas não vai dar tempo. Pode passar. (Manifestações da plenária 375

fora do microfone). Parcelamento de solo é o mais importante porque na verdade está 376

falando de solo urbano, entendeu? Então, é o mais importante. Aqui, então, o que 377

interessa para vocês, que são os procedimentos: dos estudos urbano-ambientais que a 378

gente estava tratando lá no início, que é o EIA RIMA, o EIV que ainda não foi 379

regulamentado, mas existe, o EVU e outros que eu citei lá na ponta, vão sair a análise 380

dos impactos. Então, cada atividade, cada impacto produzido por determinado 381

empreendimento vai sair daqui. Aí, como eu disse, as medidas mitigadores, que é o que 382

tu tens que fazer e concentrar lá no local para tentar... CONSELHEIRA LAURA ELISA 383

MACHADO (Região Eixo Baltazar): Carminatti, desculpa te interromper. Só assim: é que 384

na realidade, o que acontece? Eu acho que nós não nos fizemos claros naquele dia da 385

reunião. Essas questões que tu estás apresentando são extremamente importantes para 386

questões talvez locais. O que nós queríamos e que foi pedido aquele dia para o Vice-387

Prefeito foi de que forma nós, enquanto conselheiros do Orçamento Participativo e que 388

temos os empreendimentos dentro da nossa comunidade, de que forma a gente pode se 389

inserir dentro do processo e começar a discutir além da discussão que a gente já tem lá 390

com o Plano Diretor, a gente poder discutir e poder também indicar e participar dentro 391

desse processo. Como a própria Beth colocou, são várias questões, eu acho que é 392

extremamente importante, mas assim como a gente também tem a pauta do CMAS, né. 393

Eu não quero te atropelar, mas já são 20h00. Então, eu te digo: o que nós queríamos 394

saber é exatamente isso. Nós pedimos naquele conselho aquele dia na reunião com o 395

Prefeito foi exatamente isso: como nós, enquanto conselheiros, como lá na Ilhas pode ser 396

feito. Como enquanto nós, conselheiros, podemos nos inserir e discutir a questão das 397

9

contrapartidas regionalmente, se existe essa possibilidade. Eu acho que falei o que esse 398

conselho gostaria de saber, que é isso, é como agir lá e de que forma a gente pode se 399

inserir dentro desse processo que está todo aí, como tu estás mostrando para nós. Tá? 400

CONSELHEIRO EMERSON SANTOS (Temática Habitação, Organização da Cidade, 401

Desenvolvimento Urbano e Ambiental): Pessoal, eu participei da reunião com o Vice-402

Prefeito. O Giovani veio na maior boa vontade aqui apresentar isso. As pessoas têm que 403

entender primeiro o processo para depois fazer alguma cobrança. E esse processo é 404

importante todos saberem aqui porque muitas vezes todas as medidas mitigatórias, 405

contrapartidas, tudo demora um tempo, não é do dia para a noite que vai atender uma 406

demanda do Orçamento Participativo, a gente tem que entender isso. Então, todo aquele 407

aspecto ali que foi apresentado de tempo, sessenta dias, trinta dias, noventa dias, um 408

ano, é o tempo que muitas vezes as contrapartidas vão chegar à comunidade. Então, nós 409

temos que ter esse entendimento. Eu entendo assim: é um tempo muito pequeno para 410

ele fazer essa apresentação. Esse foi um erro, de repente, de nós trazermos duas pautas 411

hoje para essa reunião. Mas então nós temos que ver se segue ou a gente traz em outra 412

oportunidade, porque é importante passar todo esse conteúdo. SR. GIOVANI 413

CARMINATTI (EdificaPOA): Não, não. Só um pouquinho. Emerson, eu até aceito a tua... 414

Agora é o seguinte: o que a Laura disse é que vocês não querem entender o processo. 415

(Manifestações da plenária fora do microfone). Não. O que ela falou é que vocês não 416

querem entender o processo. Eu estou aqui tentando explicar o processo. Vocês querem 417

se formar na faculdade, mas não querem ir à aula. Então é isso. Ou ter um filho sem 418

saber como faz. Eu não entendo como é o negócio, porque a ideia aqui é entender o 419

processo. (Sem identificação): Boa noite, Giovani! Bom, primeiramente, eu sou dirigente 420

do Movimento Nacional além de ser conselheira do Orçamento Participativo. Interessa, 421

sim, Giovani, mas infelizmente parece que os conselheiros tiveram uma reunião e não 422

conseguiram se expressar. São meus colegas, respeito a todos que foram, mas eu acho 423

que não conseguiram ou o governo entender a demanda ou eles não conseguiram se 424

expressar. A verdade é que a matéria é extremamente importante para qualquer região e 425

para qualquer conselheiro, entretanto nós temos duas demandas e ficaria tão antiético 426

com vocês quanto com o CMAS se não atendêssemos hoje as duas demandas, e existe 427

um horário a ser cumprido, o governo deveria saber disso melhor do que ninguém, dentro 428

desse espaço aqui, que é a SMED. É isso. Interesse? Sim, de todos os conselheiros, 429

Giovani. Jamais alguém presta um trabalho comunitário, gasta o seu tempo deixando a 430

sua família para não vir aqui escutar. Me desculpe, mas nós todos aqui queremos, sim, 431

escutar e aprender detalhe por detalhe porque é importante para os nossos debates. E, 432

concluindo, quanto a questão do que se quer saber também da questão da contrapartida, 433

é saber quando o governo pode marcar um horário para ir debater com a obra que está 434

sendo feita, por exemplo, na Ilhas e que ela pode dar uma contrapartida, como é que a 435

minha região tem ou não tem. Nós queremos aprender, sim, todo o bê-á-bá. Isto é 436

sempre interessante para qualquer pessoa. SRA. ELIZABETH CORBETTA (Secretaria 437

Municipal de Governança Local): Eu posso tentar só para a gente poder encerrar a 438

pauta? Respeitando o Carminatti que veio explicar, vocês que estão querendo entender, 439

e eu estou no meio disso tudo porque quem opera as contrapartidas sou eu lá no fim da 440

história, certo? Pela Governança. Então, o que acontece, gente? É muito complicado 441

esse assunto. Isso tudo que ele está explicando agora, e é importante que vocês saibam, 442

entra no capítulo contrapartida. Se o cara faz uma rua nova, sim, aquilo é uma 443

contrapartida, só que é uma demanda técnica, não é uma demanda social. Para a cidade 444

ela é tão importante quanto, porque as pessoas precisam daquela rua. Outra coisa: a 445

comunidade nunca vai conseguir definir as demandas técnicas porque falta 446

conhecimento. Eu não me meto em demanda técnica, certo? Quando chega às sociais eu 447

10

brigo por elas, nas técnicas não dá, porque tem técnico lá que estudou para aquilo e que 448

sabe dizer quantos carros vão passar naquela rua e o que precisa ser feito. A bacia de 449

decantação, quanto mais gente vai lá para fazer xixi, tem que ter mais esgoto. Vocês 450

entendem? Então, essa parte técnica a gente não pode discutir com quem não entende 451

tecnicamente. E as demandas... Eu não sei, tem uma reunião paralela ali. André. Eu já 452

estou terminando. Se vocês puderem prestar atenção. (Manifestações da plenária fora do 453

microfone). CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): 454

Quando nós tivemos a reunião com o Prefeito Melo, o Giovani estava lá, eu fui o que 455

propôs a pauta que era uma breve apresentação porque nós tínhamos a pauta do CMAS. 456

Eu entendi que tinha como dividir. Só que assim: tem tanta ansiedade dos mais... SRA. 457

ELIZABETH CORBETTA (Secretaria Municipal de Governança Local): Mais do que 458

ninguém sei disso. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região 459

Restinga): Porque eu cobro isso há cinco, seis anos. SRA. ELIZABETH CORBETTA 460

(Secretaria Municipal de Governança Local): Eu fiz um [inaudível] de contrapartidas na 461

Restinga. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): 462

Exatamente. Então, o que eu queria dizer? Eu queria propor algo diferente, porque a 463

gente queria propor que eles fossem às regiões e tal. Eu queria já propor: tem uma pauta 464

que vai ser discutida com vocês no dia 15, tem uma pauta para o dia 29, e eu queria 465

propor, então, que já ficasse acertado, se vocês deliberarem isso, uma pauta aqui com 466

este conselho no dia 12 de abril, que, aí sim, é vim abrir não a caixa preta porque não é 467

caixa preta, é explicar como é que funciona essa contrapartida, como é que eles têm que 468

pagar, quem é que decide, quem não decide, aquilo que todo mundo quer saber, a 469

linguagem mais popular, não a linguagem mais técnica. Então, eu queria, Laura, tu que 470

estás na mesa, tu e o Giovane, para que pudesse vir o Giovani e a Beth fazer uma 471

grande explanação, mas com a fala popular, não com a técnica, porque na maioria das 472

vezes, a gente não é técnico, a gente quer entender, porque a gente vê tanta 473

contrapartida sendo feita aí ou empreendimento chegando às regiões, tipo: na Glória, 474

chegou lá o supermercado, já estava tudo decido, né, Sirlei? E aí o que aconteceu aqui? 475

Nada. Então, é isso. O pessoal quer entender como é isso. SRA. ELIZABETH 476

CORBETTA (Secretaria Municipal de Governança Local): André, mas é que antes 477

aconteceu muita coisa, é que está na parte técnica que não cabe a nós, nem eu, nem 478

tu... CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Não, mas é 479

isso, chegou à região já estava tudo decidido. Eles querem entender como esses 480

conselheiros descobrem antes de já estar decidido, é mais ou menos isso. Então, o que é 481

a proposta para a coordenação, para o Giovane e para a Laura? Que se proponha, se já 482

deixar aprovado, para o dia 12 de abril a pauta seja o EdificaPOA, Beth e Giovani, é isso 483

aqui, vim fazer uma linguagem mais popular, menos técnica. É isso. E aí a gente libera 484

para o CMAS, que é a pauta principal. Desculpa. (Manifestações da plenária fora do 485

microfone). É que tem tanto problema com a questão do COP com o CMAS que hoje é a 486

coisa mais principal. SRA. ELIZABETH CORBETTA (Secretaria Municipal de 487

Governança Local): Eu não quero nem saber, André. Vamos embora. Gurizada, nós 488

estamos às ordens. Vocês todos me conhecem. Eu tenho o maior interesse em que 489

essas dúvidas sejam desmanchadas para que a gente possa trabalhar. Agora, eu te 490

garanto, tu disseste aí, sim, sempre acontece muita coisa. É que tem algumas que são 491

demandas técnicas que a gente não pode se meter, a gente se mete nas sociais. Mas a 492

gente conversa sobre isso com calma e de mais a mais. (Manifestações da plenária fora 493

do microfone). Sobre a técnica não tem que consultar, sobre a técnica não pode 494

consultar. (Manifestações da plenária fora do microfone). Mas, querida, eles estão me 495

mandando embora, vamos conversar outro dia. (Manifestações da plenária fora do 496

microfone). Não, eles me mandaram... (Risos). A gente volta e continua conversando. Eu 497

11

conheço isso, te explico o que tu quiseres. E as demandas que se faz são demandas da 498

comunidade, são demandas do OP. Na área social nós incluímos demandas do OP. A 499

comunidade, sim, já foi consultada sobre as demandas da região. Não diga que não, 500

porque foi via Orçamento Participativo. Foi. CONSELHEIRO GIOVANE DE LIMA JUNIOR 501

(Região Nordeste): Então, nós agradecemos a presença do EdificaPOA, lamentamos 502

não poder concluir devido ao tempo, mas nós vamos botar em apreciação uma nova data 503

conforme solicitado pelo Conselheiro André, porque é de extrema importância, e é um 504

dos compromissos do governo com os conselheiros que saíram daquela reunião, os 505

conselheiros terem protagonismo na discussão das contrapartidas. Então, eu acredito 506

que uma pauta específica é o que a gente espera, é o caminhamento. Botar em votação 507

agora ou depois? CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 508

Sim. Como nós temos aqui, pessoal, proposta para o dia 15, que é a nossa ordinária do 509

mês... Nós temos dia 15 aqui a proposta de que a gente traga para cá a SMPEO para 510

discutir a questão dos recursos, temos aqui também dia 29 a eleição da coordenação e 511

das comissões, aí, então, essa proposta do dia 12 de termos o EdificaPOA aqui com a 512

sua representação. Os conselheiros que concordam com essa proposta permaneçam 513

como estão. Os que discordam... Os que se abstém... Então, foi aprovado pela maioria 514

dos conselheiros. Bom, então agora já passamos para o nosso segundo momento de 515

pauta. Eu gostaria de convidar a Maria de Fátima, presidente do CMAS, para compor a 516

mesa conosco. Nós temos aqui também presentes a Ângela Aguiar, diretora executiva, e 517

a Jucemara Beltrame, assessoria jurídica. E também chegou a informação a esta 518

coordenação que foram tirados dois conselheiros representantes, que é o Rudimar Dallas 519

e a Dona Maria Deloí, em uma reunião. E temos aqui também junto conosco o Marcelo 520

Soares, presidente da FASC. Questão de ordem no microfone, por gentileza, Pedrinho. 521

CONSELHEIRO PEDRO IGOR CHAVES (Temática Saúde e Assistência Social): Boa 522

noite à mesa! Boa noite, conselheiros, convidados! Uma questão de ordem. Tempos os 523

nossos quatro conselheiros da temática, como é sobre a questão da assistência a gente 524

quer pedir dez minutos para explanar para chegar bem no foco da questão, para que 525

quando o CMAS for responder já venha com as respostas naquele caminho, para que 526

não fique destorcido, para que a gente não tenha toda aquela questão de entendimento, 527

como é que funciona o CMAS, isso e aquilo. É para ser bem objetivo. Então, a temática, 528

que já estão os quatro conselheiros, quer botar isso em votação, se for possível, para que 529

a gente possa explanar o que a gente quer do CMAS. CONSELHEIRA LAURA ELISA 530

MACHADO (Região Eixo Baltazar): Bom, essa plenária, ela é soberana, né. A gente vai 531

botar em apreciação essa solicitação do Conselheiro Pedrinho sobre darmos esse 532

momento de dez minutos para eles poderem... Porque depois nós vamos abrir também 533

para vocês, né, para explicação. Então, se a plenária concorda com a proposição do 534

Conselheiro Pedrinho de que seja dado os dez minutos, vão ser cronometrados os dez 535

minutos, para que eles possam dar todo o porquê desta pauta. A plenária concorda com 536

essa proposição? Mantenha-se como está. Quem discorda? Quem se abstém? Então, foi 537

aprovado pela maioria. Maria de Fátima, por gentileza, presidente do CMAS, que 538

componha a mesa junto conosco. E convidar também o nosso presidente da FASC, 539

Marcelo Soares, que venha compor aqui junto conosco, por gentileza. CONSELHEIRO 540

PEDRO IGOR CHAVES (Temática Saúde e Assistência Social): Pessoal, a gente fez 541

uma reunião breve ali dos quatro conselheiros e quem vai começar a falar sobre essa 542

questão é o André, depois a gente entra. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA 543

SEIXAS (Região Restinga): Bom, pessoal, aqui é o André, delegado da temática. Somos 544

delegados e aí receber essa tarefa de iniciar a fala... Eu quero dizer que essa polêmica 545

entre o CMAS e COP não é de hoje, cara Presidente Fátima, isso já vem há muito tempo 546

e iniciou-se principalmente com a questão das demandas antigas, que é aquela demanda 547

12

que já está sendo executada por alguma entidade e por um algum motivo ela foi 548

devolvida, porque a entidade perdeu por algum motivo ou entregou, voltava para a FASC 549

e o COP discute até hoje que ela deve ser discuta pelo FROP da região pela temática. O 550

CMAS tem o seu ponto de vista e diz que essa discussão das demandas antigas serem 551

pela CORAS. Bom, essa discussão já começou, então, bem antiga. O que nós temos 552

aqui, pessoal, é que em 2007 o valor da Assistência Social no PI daquele ano era R$ 700 553

mil, Fátima. De lá para cá nós chegamos a ter, Marcelo, tu, mais do que eu, sabe, R$ 8,5 554

milhões. Foi um boom na Assistência Social, na época o Presidente Kevin foi às regiões, 555

chamou a coordenação e disse: “Precisamos incrementar a Assistência Social.”; e isso foi 556

para todas as regiões. Aí eu quero dizer que a Restinga e várias começaram a fazer isso. 557

E a grande maioria começou a demandar, demandar, demandar, porque se precisava, 558

não adiantava ter só creche, não adiantava ter o ensino fundamental e médio porque no 559

outro horário eles estavam de aviãozinho na esquina. Então, a gente precisava o 560

contraturno. A média máxima era R$ 700 mil, nós chegamos a um pique de R$ 8,5 561

milhões, tanto que a FASC hoje não consegue pagar de tanta demanda, porque a 562

comunidade, o OP no geral da cidade começou a demandar. Bom, é claro que a tripartite, 563

que é composta por três conselheiros do OP, pelo CMAS, pelo CMDCA e por três 564

secretarias de governo, começou a visitar todas as demandas e começou a ter um 565

paradigma, começou a ter um estilo e uma proposta de trabalho, e isso foi sempre 566

implementando. A gente, no dia a dia, eu fui muito tempo da tripartite, começou a ver os 567

problemas e já saber como era o estilo de visita e ir para as regiões dizer isso. Bom, em 568

um determinado momento eu quero dizer que essa “briga” entre o COP e o CMAS saiu só 569

do COP e o CMAS e caiu no colo da Governança, porque durante anos a gente... Está 570

aqui a Cris que foi muito tempo da tripartite, né, Cris? Foi presidente do CMAS. Obrigado 571

pela presença! A gente foi vendo como é que tinha que ser as atas, a gente, da tripartite, 572

ia, falava com o conjunto dos conselheiros: “Pessoal, o FROP tem que dizer isso, isso e 573

isso para fazer uma demanda. Quando tem uma demanda que foi negada, vocês têm que 574

levar para a sua região ou para a temática e tem que dizer tal e tal coisa.”. Várias 575

reuniões da Temática o Presidente Marcelo e a própria Cristina participaram dessa 576

redemandas. Bom, o que aconteceu? Com trocas na Gerência, que faz parte do governo, 577

isso foi se perdendo. E visões que a tripartite tinha, e isso faz dois anos, porque o pessoal 578

gosta de dizer assim: “O problema é só o CMAS.”. Não. O problema não é só o CMAS. O 579

CMAS tem uma visão de um grupo de demandas, um grupo de uma posição não de 580

pessoas, mas de um setor de uma forma de pensar, mas nós temos as nossas falhas 581

enquanto OP, enquanto Governança, enquanto Gerência, enquanto a tripartite também. 582

Nós assumimos isso. E a gente sempre veio falar isso. Só para concluir. Então, a gente 583

tem falhas, a gente sabe que tem problema de ata grave. E sempre se teve, Ângela, 584

problema de ata, mas isso era 5% dos problemas, hoje isso está em torno de 50%. Das 585

atas que não vão para lá, da ata mal feita, da tripartite faltando assinatura. Ou que quem 586

tinha que fazer toda essa fiscalização e quem tem que buscar é a Gerência do OP 587

independente de quem está lá, e a tripartite também. Nós fizemos esses 588

encaminhamentos. Agora, tem pelo outro lado uma série de redemanda de entidades. A 589

tripartite quando visita, ela vai lá, visita e conversa com as entidades, por motivos A ou B 590

ela aprova ou nega. Nós tivemos n demandas negadas que o CMAS agora está querendo 591

mandar procurar o antigo demandante para refazer a demanda. Nós temos demanda que 592

já foi feita a redemanda três vezes e o CMAS segue dizendo que tem problema. Nós 593

temos uma demanda do Surfar e da Santa Tereza, lá na Cruzeiro, que foram 594

redemandadas três pela temática e passaram por esse COP três vezes e o CMAS segue 595

recebendo a documentação e dizendo que tem problema. Três vezes. Bom, eu quero 596

dizer para vocês que ele às vezes, o próprio COP, tem a sua autonomia, assim como o 597

13

CMAS tem a sua, de dizer de que forma pode ser feita a demanda e de que forma pode 598

ser feita a redemanda. Então, assim, no momento em que o CMAS pega algumas 599

demandas e diz que não pode ser feita e que o COP não tem essa autonomia, bom, aí tu 600

estás ferindo a autonomia dos dois conselhos, porque o CMAS pode avaliar se a 601

demanda tem condições e todas as questões técnicas. Agora, dizer de que forma o COP 602

ou o OP pode demandar é outra, aí tu entras na disputa direta. Eu quero dizer que eu sei 603

que a FASC, Presidente Marcelo, a Prefeitura, o Governo Federal e o Governo Estadual 604

não tem mais bala para bancar a estrutura que a gente fez nesse movimento na 605

Assistência Social e outras coisas, mas a gente também não pode parar de demandar 606

assistência social. Não pode. Mas isso é o que vai terminar acontecendo se o CMAS, o 607

COP e o conjunto do governo não tentar achar o caminho comum para poder isso. Eu sei 608

que o COP acabar não demandando nós vamos começar a passar para outros setores, 609

foi isso que aconteceu com a Saúde. Hoje a Saúde, ninguém mais põe dinheiro aqui, o 610

governo tem os seus valores totais. Eu quero dizer que a Assistência Social vai ter uma 611

perda drástica nos seus recursos sem a questão do OP. É isso que eu tenho aqui para 612

dizer e no início de fala. Obrigado! CONSELHEIRO PEDRO IGOR CHAVES (Temática 613

Saúde e Assistência Social): Pessoal, o que a gente quer organizar? Que dê uns 614

minutos para o CMAS se manifestar nessa questão e depois abre para pergunta, aí eu 615

acho que faz bloco de cinco para poder ser bem respondida, entendeu? Eu acho que 616

essa é uma proposta que eu tenho. O que eu quero entender, quando o André falou eu 617

acho que ele já falou praticamente tudo, é: qual é a dificuldade, depois que a gente 618

demanda e já foi a tripartite, para receber essa demanda? Por que não tem o elo do 619

CMAS com o COP para dizer qual é o problema? E por que demora tanto para chegar a 620

resolver? Isso é a grande dificuldade entre o OP e o CMAS. Se tem alguma pessoa que 621

faz esse elo, como é que é que funciona, porque no meu ponto de vista é aí o grande 622

problema que nesses últimos anos está acontecendo. Eu vejo que aí é a grande 623

dificuldade, o porquê da questão. O CMAS tem as questões dizendo que não pode por 624

isso e aquilo, o OP é soberano dentro das suas demandas. Quem é que faz essa 625

transição para que a coisa aconteça, para que desburocratize? Obrigado! 626

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): A Maria de Fátima, 627

então, né, com a intervenção do André e do Pedrinho eu passo a palavra. SRA. MARIA 628

DE FÁTIMA CARDOSO DO ROSÁRIO (Conselho Municipal de Assistência Social): 629

Então, boa noite a todos! Eu agradeço o convite do COP para o CMAS participar dessa 630

pauta. Anunciando já a partir de 2016, né, que essa gestão é a gestão onde o presidente 631

não é governamental, é usuário. Então, venho já aqui anunciar que como sendo usuário 632

eu não tenho uma técnica, um conhecimento para falar principalmente de passado, não 633

tem como eu explicar situações que eu não vivi dentro do governo e também a questão 634

de aprendizado. Hoje, para mim, uma das questões mais importantes é que nós estamos 635

com a demanda ainda de 2006, 2007, 2008, 2011, e a de 2016 ainda não. Então, para 636

mim, precisa entender todo o processo. Não adianta vim aqui a resolução para eu assinar 637

se eu não entendi ainda o processo, porque as demandas que o pessoal falou ali são de 638

anos passados. Então, uma das coisas que já no início eu conversei com o pessoal, e o 639

CMAS, ele é coletivo e não é a presidente que decide, é a plenária, mas para chegar à 640

plenária ele tem que ter todo um fluxo onde passou pela Executiva, foi discutido, passou 641

pelas comissões, depois das comissões volta para a Executiva e aí, então, nós 642

colocamos em plenária para a votação. Então, que fique bem claro assim: dentro da 643

minha gestão, e hoje mais do que nunca o COP está sendo de tão importância porque já 644

começou uma demanda que já vinha um grupo de trabalho, que é o GT, desde 2016 já 645

em andamento, já vinha sendo avaliadas várias demandas que estavam com situações 646

irregulares. Essas demandas eu não saberia explicar cada uma delas porque eu não 647

14

estava presente, mas já hoje, dentro do que a gente já colocou em plenária, essa, sim, eu 648

posso já responder, eu posso assinar. Então, assim, na última plenária, que foi o OP, se 649

alguém tiver dúvida disso a gente pode vir e conversar. Quanto às outras situações, 650

vamos conversar dentro do CMAS ou até um próximo evento para a questão a gente 651

poder estudar. Eu não sei se ficou bem claro. Eu queria colocar que nós somos coletivo, 652

tem a Ângela que pode também dar uma explicaçãozinha, eu acho que ainda estou com 653

tempo. Só um pouquinho. Pode falar lá. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO 654

(Região Eixo Baltazar): Pessoal, já estão abertas as inscrições. Eu só gostaria de fazer, 655

assim: Maria de Fátima, esse conselho, quando convocou o CMAS, deixou bem claro o 656

que nós queríamos. E você está agora neste mandato, mas esse CMAS não existe de 657

hoje e tem pessoas dentro desse conselho que podem dar retorno para nós, porque nós 658

não vamos lá discutir dentro do CMAS. Esse conselho é tão legítimo quanto o CMAS e 659

nós queremos resposta aqui dentro desse conselho, porque nós somos conselheiros do 660

Orçamento Participativo e estamos pedindo isso. Então, agora a gente vai passar para a 661

Ângela Aguiar, diretora executiva. (Palmas). SRA. ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA 662

SILVA (Conselho Municipal de Assistência Social): Não sou diretora... SRA. MARIA 663

DE FÁTIMA CARDOSO DO ROSÁRIO (Conselho Municipal de Assistência Social): 664

Realmente, tá, pessoal? Eu trouxe a Jucemara, a Ângela e a Verônica para responderem 665

exatamente a questão do passado. Com certeza a gente vai conseguir responder muitas 666

coisas, mas o que já foi colocado no meu mandato foi uma plenária só sobre o OP. SRA. 667

ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA SILVA (Conselho Municipal de Assistência Social): 668

Boa noite, pessoal! A gente tem a Dona Maria Deloí que também está aqui, que é 669

conselheira do CMAS. Pessoal, em primeiro lugar, assim: temos o CMAS e temos o COP. 670

O que a gente precisa é sentar, conversar, avaliar e ver o que está acontecendo. O que a 671

gente colocou desta gestão é um pouco isso. Bom, quem está chegando, e eu também 672

estou chegando ao CMAS agora apesar de já estar na política e já fazer a discussão, nós 673

precisávamos nos apropriar e entender o que a gestão anterior fez. Então, tem várias 674

questões aqui que foram colocadas que eu acho que a gente precisa primeiro esclarecer. 675

Primeiro: o CMAS não terá a posição de trancar nenhum convênio, nenhum processo que 676

seja encaminhado pelo COP. Primeiro nós temos que partir daí. Não tem isso. O que tem 677

é que a gente precisa... (Manifestações da plenária fora do microfone). Tá bem. 678

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Bira, vamos 679

garantir. Tu estás inscrito para falar, garante a fala dela e depois tu te manifestas. Tá 680

bom? SRA. ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA SILVA (Conselho Municipal de 681

Assistência Social): O que eu estou dizendo é isso e a gente tem que primar por isso, 682

porque se nós estamos falando do COP, que são conselheiros eleitos, nós estamos 683

falando do CMAS que também tem conselheiros eleitos. E, gente, nós temos que somar, 684

nós não temos que dividir. Entende? Nós não podemos ter entidade contra entidade. O 685

CMAS não pode receber uma fala de uma entidade que teve um problema aqui e uma 686

fala de uma outra entidade que teve um problema lá. Não. A gente precisa, enquanto 687

conselho que delibera sobre a política, sentar com o conselho que delibera sobre o 688

orçamento. Ponto. Isso é ponto pacífico e por isso é muito bom a gente estar aqui hoje. 689

Então, para mim o ponto principal é esse. Não tem essa questão. O que aconteceu, 690

minha gente, inclusive o André recebeu as entidades, inclusive as entidades já vão estar 691

na reunião da Executiva onde nós vamos sentar, vamos analisar e vamos ver o que 692

aconteceu. O que tem? Nós temos demandas do OP, inclusive isso a Fátima ia colocar e 693

acabou esquecendo, que foi uma resolução que já foi aprovada, foi a resolução que saiu 694

no DOPA da segunda-feira com a aprovação de todas as entidades. Aquelas inclusive 695

que a gente tem dúvida sobre o encaminhamento do COP, nós tínhamos tirado no 696

conselho o encaminhamento inclusive de sentar com o COP para a gente poder acertar, 697

15

de poder retomar, André, então, essa questão da tripartite se nesse processo se perdeu. 698

Porque o CMAS também tem assento na tripartite, portanto a gente precisa retomar a 699

tripartite, onde vai estar o CMAS, vai estar o CMDCA, vai estar o COP, enfim, e aí tu vais 700

poder azeitar melhor isso. O que a gente tem colocado? Para assinarmos qualquer 701

resolução nós precisamos estar apropriados. Eu não vejo problema nenhum a entidade 702

poder ir lá e a gente poder conversar sobre isso. Eu quero deixar claro aqui, gente, não 703

tem essa posição. Isso tem nos preocupado muito, de que o CMAS tranca o processo. 704

Nós estamos, né, Marcelo? Com um problema de estrutura do conselho muito sério, nós 705

estamos sem secretária executiva, nós estamos sem assessoria técnica, nós estamos 706

com o telefone cortado. Então, tem outras questões que também a gente precisa da 707

parceria do COP para também fazer com que o conselho funcione. Então, gente, vamos 708

nos desarmar de ambos os lados e vamos retomar o diálogo. Se o encaminhamento é a 709

tripartite, então vamos fazer. A nossa proposta hoje aqui era isso. Precisamos montar 710

uma agenda e podemos ver item por item quais são as dúvidas. São dúvidas de atas, são 711

dúvidas, né. São dúvidas de atas que ainda não chegaram que é só uma questão de a 712

gente poder sentar. Eu disse na última plenária. Teve esse GT que fez todo levantamento 713

do OP que inclusive veio ajudar porque a gente viu que tem meta sobrando. Então, a 714

gente quer inclusive sentar com o COP para ver se é isso, porque se tem meta sobrando 715

nós temos que colocar. E vou concluir só dizendo uma questão que daí me chamou muita 716

atenção. Tinha uma resolução que tinha sido encaminhada, o convênio ainda não tinha 717

sido feito e eu ainda perguntei: “Pô, mas as entidades não berraram até agora, esse 718

convênio não foi feito e o recurso ainda não veio.”. Então, eu acho que também a gente 719

tem que ver quais são as prioridades das disputas que a gente está fazendo. E acho que 720

com as entidades que têm a discordância a gente já agendou. Nós tivemos uma reunião 721

com a Mitra essa semana junto com a FASC, junto com a Executiva. A Mitra para a gente 722

poder resolver questões que também eram pendências. E também estamos dispostos, na 723

próxima reunião da Executiva, sentar com as outras entidades para a gente poder sentar. 724

E o meu encaminhamento é que a gente retome a tripartite, então, e que a gente possa 725

azeitar esse processo. Qual é a ata, qual é o documento, o que precisa. Nós jamais 726

vamos interferir em uma demanda que é do OP. O COP delibera sobre o orçamento, nós 727

deliberamos sobre a política, nós só temos que afinar isso. CONSELHEIRA LAURA 728

ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Pedrinho. Três minutos, Pedrinho. 729

CONSELHEIRO PEDRO IGOR CHAVES (Temática Saúde e Assistência Social): Eu 730

respeito a presidente que entrou agora, mas a questão é passado porque os livros estão 731

parados, a questão é essa. Futuro? A Ângela acabou de falar que quer fazer um diálogo. 732

Perfeito! Ótimo! Mas eu gostaria que fosse mais concretizado e falado aqui, Doutora 733

Jucemara tem propriedade pra isso, a Verônica já está há muitos anos lá e sabe como 734

funciona. Então, vamos ser objetivos, vamos falar de demanda que está parada. Por que 735

a inviabilidade? Volto a dizer de novo. Por que não funciona o elo? Por que não 736

funcionou, até porque a proposta que a Ângela tava falando agora possa funcionar. Por 737

que não funcionou e por que as demandas estão paradas? E aí eu faço uma pergunta 738

para o CMAS: quantas demandas estão paradas, do OP, nesses últimos anos? Que ela 739

começou falando que desde 2006 tem parada. Então, vamos ser práticos e objetivos, o 740

CMAS, por gentileza. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo 741

Baltazar): Bira. (Manifestações da plenária fora do microfone). É um bloco de cinco e 742

depois a representante do CMAS se manifesta. CONSELHEIRO UBIRAJARA 743

CARDOSO DOS SANTOS JUNIOR (Temática Saúde e Assistência Social): Boa noite, 744

senhoras e senhores! Não sou muito bom no microfone. (Manifestações da plenária fora 745

do microfone). Não, estou com o meu tempo. Da Inaiá? Pode ser. Pessoal, é o seguinte, 746

eu vou falar bem o linguajar da comunidade. O que acontece? Eu estou aqui hoje para 747

16

que sejam respeitados os FROPs que a gente faz nas regiões e principalmente a nossa 748

Temática da Assistência Social. Eu participei cerca de uns vinte dias atrás em uma 749

reunião no CMAS onde eu me senti desrespeitado, entendeu? E a palavra que fluiu nos 750

meus ouvidos, que eu tive sonho e pesadelo, foi a palavra revogação, Doutora Jucemara. 751

Revogação. Isso não existe. A partir do momento que uma comissão que se formou o 752

ano passado da outra gestão, que tem que ter o respeito, sim, colocou em votação, foi 753

votado e foi aceito, foi para o diário oficial, para o DOPA da cidade de Porto Alegre, onde 754

as demandas iam ser contempladas, essa outra gestão que entrou esse ano, estão 755

trabalhando, estão dando tudo de si, né, estão mostrando serviço, achou melhor revogar 756

e revogaram, coisa que eu acho que a senhora vai passar aí, né? Tem bastante coisa 757

que foi revogada, né, Doutora Jucemara? (Manifestações da plenária fora do microfone). 758

Ah, então mudou. Daquele dia para cá mudou, então. (Manifestações da plenária fora do 759

microfone). Mudou. Tá. A gente se reúne lá, a comunidade na vila, nos nossos FROPs, 760

pessoal, e chega até ao COP, chega à Governança e encaminha para o CMAS, aí 761

chegou lá ao CMAS, tipo: entidade Vila do Campinho, para ser bem popular, demandou 762

lá na Cruzeiro... CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Só 763

um pouquinho, Bira. Por gentileza, tem um conselheiro falando. CONSELHEIRO 764

UBIRAJARA CARDOSO DOS SANTOS JUNIOR (Temática Saúde e Assistência 765

Social): Nós demandamos lá na Cruzeiro e uma tal instituição demandou, mas nas 766

reuniões mensais nunca aparece. O que aconteceu? Eu até fui me informar: “Bira, tu tens 767

que redirecionar essa demanda.”; e eu falava “redemandar”: “Não, Bira, tu tens que 768

redirecionar.”. O que nós fizemos o ano passado? Redirecionamos, pessoal. Aí 769

redirecionamos, o CMAS me comunicou, André, que não foi aceito esse redirecionamento 770

porque: “Bira, tu tens que ter um papel do representante...”. Tipo, a Tronco Postão tem 771

que ter um papel assinado pelo representante dizendo que está autorizando tu 772

redirecionar essa demanda: “Mas como, se esse representante nunca aparece na 773

Cruzeiro, está sumido?”; “Azar é o teu, vai atrás dele senão essa demanda vai voltar de 774

novo para o FROP.”; aí nós perdemos a demanda. Assim acontece com um monte de 775

gente, isso também aconteceu na Temática. Inúmeras demandas que foram revogadas, 776

que foram redirecionadas pelos nossos conselheiros temáticos, nós nos reunimos e 777

redirecionamos, praticamente nada foi aceito. Quer dizer, pessoal, foi aceito, mas essa 778

mesma comissão, sendo que está trabalhando, está suando, está dando tudo de si, meus 779

parabéns para vocês, tá, Doutora Jucemara? Para vocês que se dedicam lá no CMAS, 780

que “lutam por nós”, que acharam por bem revogar. E essa palavra, “revogar”. 781

Revogaram: “E vamos mudar.”; e mudaram mesmo. A não ser que possa até me 782

surpreender. De repente não foi revogado mais, não sei, mas eu deixo para vocês 783

quando vocês falarem. Então, eu só peço mais respeito, tá, pessoal? Respeito com os 784

FROPs da região, respeito por essa Temática da Assistência Social que praticamente o 785

André falou que ia cair por terra. Presidente Marcelo Soares, é triste falar, mas, sim, está 786

caindo, essa temática praticamente não está existindo mais, porque são mais de vinte e 787

sete entidades contempladas, né, Maximo? Que têm que entrar as suas demandas e 788

hierarquizar e apenas duas apresentaram. Cadê as outras? Sumiram porque não são 789

contempladas. Não adianta. Vai lá e demanda, chega de noite para demandar, aí passa 790

em um, passa em outro, chega lá o CMAS, não sei se é por picuinha, se é por briga, se é 791

por beleza, se é por disputa política, esse ano é um ano de eleição, o bicho está 792

pegando, não podemos esconder de ninguém, né, pessoal? E é o que acontece. Espero 793

que depois dessa fala, se eu tiver alguma demanda que vá passar pelo CMAS, não seja 794

revogada, tá? Obrigado a todos! Obrigado pela atenção, principalmente a atenção que 795

vocês estão dando agora para mim! Obrigado! (Palmas). CONSELHEIRA LAURA ELISA 796

MACHADO (Região Eixo Baltazar): Aquino. Depois do Aquino o André. Aquino com o 797

17

tempo da Sirlei. CONSELHEIRO GILSON FERNANDES AQUINO (Região Glória): Eu 798

estou vendo aí que o pessoal do CMAS está vindo de repente fazer uma coisa, porque 799

está um abismo, hein, só ouvia coisa ruim. Estou vendo que de repente vai ser um 800

caminho muito bom. Então vamos, de repente, nos acalmar. Gente, assim: o que 801

acontece? É irresponsabilidade, né. A Região Glória, no caso, tem a CORAS, tem o 802

pessoal da FASC e tem nós lá que demandamos. Então, tinha um choque da CORAS 803

com o pessoal do FROP, né, eu era coordenador do FROP na época. E aí fomos ver o 804

regimento, o que cabe a um e o que cabe ao outro, e vimos que a CORAS tinha uma 805

função dentro da região e o FROP tinha outra. A própria demanda. Botava a demanda e 806

dizia: “Olha, a entidade tal demandou, botava lá e tinha que dar o apoio.”; e a CORAS 807

fazia o trabalho de verificar a fiscalização na região. E o que a gente propôs lá e que 808

estava no regimento da CORAS na época, e a CORAS não tinha poder de deliberação 809

nas demandas, ela tinha poder de fazer o levantamento da região e ver os [inaudível] do 810

regimento e fazer a indicação. Indicar: “Olha, tal entidade...”; aí liberar e levar para o 811

FROP, o FROP é que decide. Conseguimos tirar esse mal estar que tinha e o pessoal 812

conseguiu se entender, tanto é que a região já sabe que redemanda tem que, de repente, 813

passar pela avaliação da CORAS, mas quem vota lá para botar para a entidade somos 814

nós. Tem que passar pelo FROP e tem que ter uma ata, né, Presidente? E a FASC tem 815

que pegar essa ata para poder, de repente, encaminhar as coisas. Esse é o caminho. No 816

CMAS, pelo menos, eu não participei, quer dizer, eu não sei como é que funciona lá em 817

cima, como é a política deles, mas quero dizer o seguinte: a gente não pode criar esse 818

abismo, esse confronto, porque as coisas não funcionam. E sabe quem é o prejudicado? 819

O prejudicado aqui sou eu, gente, o prejudicado é aquela comunidade, aquelas pessoas 820

que estão precisando. Então, assim, o prejudicado é a comunidade, aqueles 821

adolescentes que precisam do trabalho educativo, precisam do SASE, eles são os 822

prejudicados. Então, assim, o pessoal da coordenação, o Giovane e a Laura, eu acho que 823

a gente tem que abaixar a bandeira branca e montar um pessoal para sentar junto e 824

conversar, porque de repente é um desconhecimento do pessoal da gestão que estava 825

antes discutir como é que funcionou essa coisa antes, como é que funciona o regimento 826

do OP lá embaixo, como é que o FROP faz, onde é que tem que passar. A FASC sabe 827

todo o movimento, tanto que quando a gente fez um grande orçamento do pessoal da 828

Paróquia São Marcos, passou por nós e: “Ó, precisamos da ata do FROP para retirar as 829

demandas.”; porque a minha entidade, que é o pessoal da Paróquia, a gente abriu mão 830

de dois trabalhos educativos que não tinha onde botar, já ganhos no livro. Tivemos que 831

redirecionar, nos pediram o documento e a gente fez passando para lá e para cá. Então, 832

eu digo assim: eu acho que a gente tem que conversar e se entender, né, Laura? Baixar 833

a poeira, e daí desse momento aqui, de repente um outro momento de acerto e dizer o 834

seguinte: todas as resistências aqui tem a sua importância, nenhuma é melhor do que a 835

outra. E sempre pensando: a comunidade está no meio, isso não acontecer prejudicando 836

a comunidade. É isso aí. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo 837

Baltazar): Com a fala do André a gente segue esse bloco de cinco. Conselheiro André 838

com o tempo do Anecy. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região 839

Restinga): Bom, eu queria iniciar a minha fala propondo ao conselho e propondo ao 840

CMAS que a gente tire uma comissão deste conselho para ir conversar com o CMAS em 841

todas as datas possíveis, Presidente Fátima, que a gente possa estar, este conselho, ir lá 842

mostrar para vocês que são dessa gestão, a grande maioria nova, o que foi feito, de que 843

forma foi feito, porque chegou a esse estado. E aí a gente podia eleger uma comissão de 844

três, quatro, cinco, de conselheiros que tenham conteúdo técnico para fazer essa 845

discussão. Eu digo isso porque não adianta a gente botar qualquer um, tem que ir alguém 846

que entenda a questão da assistência social. E eu quero dizer assim: a primeira coisa, 847

18

companheiro: nós temos n demandas em todas as regiões que a tripartite negou por 848

algum motivo. Eu vou dar um exemplo que na Região Restinga nós tínhamos uma 849

demanda da Paróquia Aparecida, a tripartite, eu não fazia parte, esteve na Paróquia e os 850

representantes da Paróquia que demandaram, eles disseram que não queria essa 851

demanda. Esta demanda, como diz um amigo meu, nem que a vaca tussa o FROP 852

Restinga discute mais, ela já foi redemandada. E o termo é “redemandada” porque é 853

redemandado. Não é “redefinir”, é “redemandar”. Sabe por quê? Porque no FROP que foi 854

redemandado estavam presentes mais de duzentos delegados, estava a Presidente do 855

CMAS então, a Cris, estavam os representantes da tripartite e todos os setores, está aqui 856

a Cris que não pode negar, porque nós temos as fotos e temos as atas, as demandas 857

foram redemandadas e isso está em ata, nós não vamos discutir nenhuma redemanda 858

porque nós não vamos voltar lá atrás, por que a paróquia não quis mais ou por que a 859

entidade que na época não tinha registro perdeu a demanda, porque a entidade sem 860

registro não pode ter demanda, e isto nós não vamos voltar. A entidade tem registro 861

hoje? Bom, mas no passado nós não vamos discutir. Então, eu acho que o ideal, Ângela, 862

e tu fizeste uma fala correta, é nós montarmos, Laura, uma comissão que tenha 863

conhecimento de causa, enxuta, para que a gente possa sentar, este COP junto com o 864

CMAS, para a gente fazer isso. E assim como tem n demandas que a gente precisa 865

explicar. Olha, pessoal, isso já foi ponto de pauta, as atas já foram entregues. Já foram 866

entregues mais de três conjuntos de atas, três vezes: “Bom, mas não aparece ou não 867

aparece.”; alguma coisa tem que ter. A Região Restinga entregou um conjunto de atas à 868

Presidente Cristina uma vez que depois não apareceu. Dentro do CMAS não aparecia, 869

mas alguma coisa tem que ter. (Manifestações da plenária fora do microfone). 870

Exatamente. Mas a gente foi. Bom, mas aí acaba dando problema. Então, o que eu estou 871

sugerindo, Ângela e Presidente Fátima? Que a gente possa tirar, Laura, aqui uma 872

comissão e a gente abra imediatamente esse canal de conversação entre COP e CMAS 873

para que a gente possa... A Jucemara sempre esteve lá, a Verônica já estava lá, mas 874

vocês têm outros conjuntos de conselheiros que estão lá. Eu quero dizer que a Ex-875

Conselheira Deloí, conselheira de vinte e seis anos do OP, mas hoje é conselheira do 876

CMAS e ela estava em todas as reuniões que a temática redemandou. Então, ela tem 877

conhecimento de causa do que foi feito. Então, assim, eu sugiro que decida dessa forma. 878

É a única forma, Laura, que a gente possa se desarmar, como foi feito, e a gente possa 879

chegar: “Pessoal, não dá para o CMAS pedir que a pauta tal da demanda tal volte para a 880

região ou para a temática, ou volte para o COP porque já foi feito três, quatro vezes. Isso 881

não vai mais ser discutido no COP porque já tem três decisões iguais.”. E explicar porque 882

redemandou para trabalho educativo, porque passou para isso, porque o COP... Bom, aí 883

eu concordo com a Ângela. Tem funções do COP enquanto definir orçamento, vocês têm 884

a questão da política, e é por isso. Quando tem uma demanda o COP autoriza, a tripartite 885

visita, mas quem vê a questão técnica, se a entidade tem registro, se ela tem condição, 886

tudo, a tripartite observa. Por isso que tem um representante no CMAS na tripartite. 887

Chegando ao CMAS, bom, continua com o registro, já passou, já aprovou, o CMAS vai lá 888

e vota. Ponto. Agora, precisa contar a história para vocês que estão chegando então, 889

contar de cada demanda, e aquela que não tem como contar uma história a gente busca 890

ela na região. Se a Governança colocar uma estrutura para essa comissão, pode ser 891

qualquer um desde que tenha baseamento técnico, ela pode ir atrás e explicar uma por 892

uma, a grande maioria já tem ata. E eu sei que tem ata sem assinatura, Verônica. Sei. E 893

isso era uma coisa que não se tinha muito, quase nada, esse último ano e meio começou 894

a acontecer. É óbvio que você não pode votar uma coisa sem assinatura, mas isso já era 895

passado, voltou a acontecer. Nós temos que solucionar aqui no nosso conselho, isso 896

para colocar pessoas na tripartite que tenham conhecimento de causa, que tenham uma 897

19

visão que trabalhe junto com os conselheiros da região, trabalhe junto com os 898

conselheiros da temática para que a gente possa fluir isso. Porque eu digo: as demandas, 899

sim, estão trancadas. Tem demandas de três, quatro anos que já está lá a documentação 900

e não saiu, mas tem demanda nova. Eu quero dizer que sim, demanda sobrando pode ter 901

algumas, mas a grande maioria da gestão do Vereador Kevin já foi sanado, porque ele 902

fez em bloco, chamou todas reuniões: “Pessoal, vamos lá para redemandar.”; e a gente 903

fez isso em bloco, todas as regiões fizeram. Então, muita coisa do passado já foi paga. 904

Então, ali tem de 2008 uma ou duas, talvez alguma coisa, mas a grande maioria, livro 905

laranja, livro amarelo, quase tudo foi sanado. Então, falta isso, Presidente Marcelo, a 906

gente exemplificar. Se precisa estrutura a FASC coloca estrutura para ajudar, porque é 907

de interesse da FASC, né, colocar essa... Precisa o carro? CONSELHEIRA LAURA 908

ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, por gentileza. CONSELHEIRO 909

ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Bom, o Presidente Marcelo sempre 910

colocou o carro da presidência para andar com a tripartite, é só fazer isso de novo. 911

Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 912

Passamos para a Dona Verônica. SRA. MARIA VERÔNICA DARIVA (Conselho 913

Municipal de Assistência Social): Olá! Boa noite a todos! É um prazer estar aqui neste 914

conselho do qual eu já fiz parte deste Conselho do Orçamento Participativo. Então, eu, 915

mais do que ninguém, defendo o Orçamento Participativo e tenho bastante conhecimento 916

de causa. Mas, antes de mais nada, eu queria dizer uma coisa, André. O CMAS, ele 917

apenas delibera e encaminha para as CORAS aquelas situações em que a entidade já 918

era conveniada e o recurso já é da Assistência, ele não é mais do OP. Então, assim, é o 919

CMAS que delibera. Através de quem? Consulta com as CORAS. Ok? Tudo que ainda 920

está na esfera do âmbito do OP que não foi conveniado quem delibera é o OP, não é o 921

CMAS que delibera. O CMAS não tem como deliberar recurso que não é dele ainda, de 922

gestão dele. É isso que a gente tem que deixar bem claro. Nós tivemos problemas, sim. 923

Por longo tempo a gente não sentou com o OP para discutir exatamente como é a 924

dinâmica, qual é o papel do CMAS, qual é o papel do Orçamento Participativo, o que a 925

tripartite faz. É verdade, reconhecemos, houve falha nesse processo ao longo dos anos, 926

mas eu acho que todas essas falhas podem ser corrigidas, a gente pode retomar o 927

diálogo e conversar de novo. Eu acho que não há problema nenhum, muito pelo 928

contrário, eu acho que a proposta que saiu de criar uma comissão, de puder sentar junto 929

com o CMAS, de conversar, ok, ela é perfeita e bem-vinda, é isso que nós queremos. 930

Outra coisa que eu queria dizer: nós trabalhamos exatamente naquilo que nos é permitido 931

pela lei, do que diz a legislação, o que diz o Tribunal de Contas e o que diz a 932

Controladoria-Geral da União, nós não podemos fazer nada que seja ilegal. Vamos tomar 933

por um exemplo: chega uma determinada demanda com um parecer favorável da 934

tripartite, porém não existe a ata correspondente do FROP que diga exatamente o que foi 935

que aconteceu naquele processo, ou a ata vem e nós não conseguimos ler a ata, 936

interpretar o que está escrito naquela ata. É difícil. Nós temos que trabalhar dentro da 937

legislação. Nenhum conselheiro do CMAS tem interesse de prejudicar as instituições, 938

muito pelo contrário, o nosso interesse é que tenha cada vez mais recursos na 939

Assistência e que as nossas crianças, adolescentes, população de rua, população adulta 940

e idosos sejam realmente atendidos como merecem. Assistência social não é favor, 941

gente, assistência social é direito das pessoas, e se é um direito temos que trabalhar de 942

acordo com a lei. O CMAS tem, sim, obrigações determinadas em lei e o COP tem as 943

suas obrigações dentro do regimento que o rege. Vocês não são criados em lei, porém 944

vocês têm um regimento que rege vocês. E vocês têm que cumprir o regimento, porque 945

se estiver fora do regimento também vocês teriam descumprido. Não pode. Então, isso 946

que eu queria deixar bem claro. O CMAS tem todo interesse de a gente poder aparar 947

20

esse problema que vem acontecendo de disse me disse, de que isso aconteceu, de que 948

aquilo... Gente, não é nada disso. A comissão foi criada para que a gente pudesse 949

entender melhor o processo e poder dinamizar o que estava acontecendo. O que estava 950

acontecendo? Chegavam para nós cópias de atas em que cada uma dizia uma coisa. 951

Começou a embolar o meio de campo, começou a causar problemas. Nós não podemos 952

aceitar uma demanda, André, cuja ata não estiver assinada. Não podemos aceitar. Eu 953

quero dizer para vocês que cinco atas da tripartite vão voltar para o Orçamento 954

Participativo ou porque não tem a assinatura ou porque ela é cópia. O CMAS não pode 955

trabalhar com cópia, a não ser do FROP, aí é outra coisa. As atas da tripartite não podem 956

ser cópias. E mais: não podem ser protocoladas na FASC, tem que ser protocoladas no 957

CMAS. É o CMAS que tem que receber. Então, é assim: estão, sim, devolvendo atas. E 958

vão para o COP as atas por isso que eu disse: ou não tem assinatura ou é uma cópia. 959

Em cima de cópia não trabalhamos porque a legislação não nos permite. Então, eu queria 960

deixar isso bem claro. Então, eu quero, sim, e vocês podem me convidar embora eu não 961

seja mais conselheira hoje, eu apenas represento a minha região que está sem 962

conselheiro enquanto não for eleito. Mas eu estou, sim, aberta, pronta, podem me 963

chamar o momento que vocês quiserem para poder, junto, construir, até porque eu 964

respeito este conselho porque eu fui conselheira, eu tenho sangue nas veias do 965

Orçamento Participativo. Fui conselheira e sei muito bem como é que funciona. Eu quero 966

que a Assistência Social funcione. E Senhor Marcelo, enquanto o CMAS não tiver uma 967

estrutura adequada, tem, sim, problemas. A gente tem problemas porque não consegue 968

dar andamento. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 969

Concluindo, por gentileza. SRA. VERÔNICA: Por isso que nós precisamos encaminhar 970

ao COP com esses problemas, a gente não está conseguindo fazer, não temos estrutura, 971

não tem ninguém no conselho, tem um mísero Alex, coitado. CONSELHEIRA LAURA 972

ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Temos aqui o Presidente Marcelo que se 973

inscreveu para falar. SR. MARCELO SOARES (Fundação de Assistência Social e 974

Cidadania – FASC): Bem, pessoal, eu vou ficar sentado aqui que... Inicialmente eu quero 975

cumprimentar os conselheiros Giovane, a Laura, o Maximo, os demais conselheiros, eu 976

acho que a Fátima também, que nós tivemos a nossa primeira reunião semana passada, 977

na quinta-feira, com a executiva do Conselho Municipal e a Fátima muito recentemente, 978

então, assume a presidência, né. E eu acho que é muito válido, eu fico muito satisfeito 979

com essa reunião porque nós conversamos na quinta-feira e em um dos 980

encaminhamentos que nós construímos juntamente com a executiva do conselho é que 981

esta gestão pudesse o quanto antes provocar o diálogo com o Orçamento Participativo. 982

Nós conversamos isto na quinta-feira passada e hoje o COP, que não é de hoje porque 983

nós já conversamos em outras oportunidades, em especial realmente que eu acabo, 984

enquanto presidente que estou da Fundação, nós temos um contato mais direto com a 985

temática na qual nós estamos inseridos, né. E quando nós somos chamados também nas 986

regiões nós sempre dizemos o quanto é importante a provocação desse diálogo. Eu não 987

tenho dúvidas que a gente só vai avançar tendo essa capacidade de dialogar. Nós 988

ficamos em uma situação muitas vezes, e eu fiz questão de participar hoje aqui e fiz um 989

pedido à Cristina, que é uma colega que trabalha na Fundação há muitos anos e desde 990

2005 a Cristina é referência na FASC, muitos dos senhores sabem disso, ela é a 991

referência no que diz respeito a essa relação institucional com o Orçamento Participativo. 992

Desde o processo que nós iniciamos com a mudança da gestão, quando o Prefeito José 993

Fogaça assumiu, a Cristina foi engajada por todos os gestores na ocasião para poder 994

fazer esse acompanhamento. Então, é muito importante porque hoje a Cristina, ela 995

assumiu no final, nos últimos encaminhamentos com relação àquilo que nós constituímos 996

com o Conselho Municipal. Ela assumiu a presidência do Conselho Municipal junto com 997

21

todo o colegiado, assim como foi dito pela Fátima, pela Ângela, pela Jucemara aqui, 998

enquanto advogada do conselho ela tem um papel técnico dentro desse processo, a 999

Verônica na qual fazia parte da gestão anterior como vice-presidente. Então, é muito 1000

importante a gente compreender alguns fluxos com relação à forma como nós 1001

encaminhamos para a gente ter sucesso. Então, esse diálogo é o que vai permitir nós 1002

superarmos o momento de profunda crise. De profunda crise não só do ponto de vista 1003

social, mas do ponto de vista financeiro. Então, muitas vezes eu não tenho dúvidas que 1004

existem dificuldades e tensionamentos que se nós tivermos a capacidade de dialogar a 1005

gente vai superar. Então, hoje nós temos historicamente constituído em termos de 1006

orçamento da FASC... A FASC tinha um orçamento em 2005 de R$ 60 milhões, nós 1007

estamos em 2016 e o orçamento da FASC, ele é R$ 200 milhões. Mas eu posso dizer 1008

para vocês que destes R$ 200 milhões, e aí eu queria só fazer uma rápida correção ao 1009

que o André colocou no início, não é R$ 8,5 milhões que é anualmente investido na 1010

Assistência. (Manifestações da plenária fora do microfone). Não é R$ 8 milhões, é R$ 1011

10,5 milhões. É a mais. Ou seja: se nós avaliarmos nos últimos dez, onze, doze anos, 1012

está sendo investido mais de R$ 10 milhões na Assistência Social. E esse crescimento se 1013

dá porque foi o Orçamento Participativo que lutou para trazer isso para dentro da 1014

Assistência Social. E qualquer pessoa que aqui está não vai discordar disso porque 1015

existem os dados. Agora, também é verdade que hoje nós temos um passivo juntando 1016

pouquíssimas demandas do livro laranja para trás, que é do livro de 2012... 1017

Pouquíssimas. Eu não tenho esse número aqui, mas eu posso trazer com muita 1018

tranquilidade, mas dá para contar em uma mão, talvez em duas mãos, no máximo, do 1019

livro laranja para trás. Agora, nós temos todo livro amarelo, 2013, todo livro verde de 1020

2014, todo livro azul de 2015. Somando este passivo muito pequeno do laranja para trás, 1021

amarelo, verde, azul, nós temos R$ 34 milhões, Dona Deloí. E a senhora é uma militante 1022

há muitos anos e luta muito não só pela Assistência, mas também pelo Orçamento 1023

Participativo em que nós precisamos ter capacidade de dialogar, porque nós, enquanto 1024

gestores, quando foi colocado por um dos colegas que teve a palavra e disse que estava 1025

surpreso do por que tinha já resolução e não era conveniado, hoje nós não conveniamos 1026

enquanto nós não temos a liberação, e todos vocês sabem mais do que eu, da SMPEO, 1027

da Fazenda para a liberação desses recursos. A FASC, ela só vai poder, eu só tenho a 1028

condição de chamar todos depois que eu tenho cada um dos PLs liberados dentro do 1029

meu orçamento. Então, o que nós precisamos nesta caminhada? Segunda-feira o 1030

conselho emitiu uma nova resolução, que é a Resolução nº 016/2016, que tem um 1031

conjunto bem extenso com relação a várias demandas em que ele retifica as resoluções 1032

70, 155, 160... (Manifestações da plenária fora do microfone). Deixa eu terminar aqui só 1033

para... Calma. A 70, a 155, a 160, a 266... (Manifestações da plenária fora do microfone). 1034

Aqui não tem a revoga, ele fala: “Retifica a Resolução nº 70...”. (Manifestações da 1035

plenária fora do microfone). Tá. Ok. E revoga as demais. Bom, o que eu quero colocar? 1036

Eu fiz um estudo com relação... CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região 1037

Eixo Baltazar): Só, não querendo interromper, nós temos um horário aqui para o 1038

fechamento da casa, entendeu? Infelizmente às 21h00. SR. MARCELO SOARES 1039

(Fundação de Assistência Social e Cidadania - FASC): Conselheira, quantos minutos, 1040

por favor? Só para eu... CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo 1041

Baltazar): Para ti só mais três minutinhos. SR. MARCELO SOARES (Fundação de 1042

Assistência Social e Cidadania – FASC): Tá bem. Então, o que eu quero só? Eu, 1043

recebendo esse documento, chamo a minha área financeira e a minha área de 1044

planejamento, que é o que eu preciso, e a minha representante, a minha referência 1045

dentro da Fundação. Então, eu quero fazer uma correção quando o André coloca que 1046

entrega os documentos. Primeiro: a FASC, ela não recebe ata. Ela não recebe ata. Quem 1047

22

recebe as atas realmente é o conselho, a FASC não recebe. E esse fulcro, ele se 1048

estabelece. O que nós temos agora é que, pois bem, se nós temos uma quantidade 1049

expressa aqui nesta resolução em que foram revogadas as resoluções anteriores, bem, 1050

eu preciso dizer que eu fico surpreso pelo fato de serem revogadas estas atas, mas é de 1051

direito do conselho, isso é papel do conselho. O que eu quero dizer é que eu só posso 1052

tomar qualquer atitude, enquanto presidente da Fundação, para poder fazer o 1053

conveniamento uma vez isso superado. Uma vez superado isso, eu preciso, então, fazer 1054

o encaminhamento da liberação dos recursos para nós podermos fazer esses convênios. 1055

Pois bem. Hoje eu tenho algumas dúvidas e me parece que é importantíssimo, foi dito 1056

aqui talvez um dos encaminhamentos, que eu acho que é fundamental que o COP, junto 1057

com o CMAS, junto com a executiva, tire aqui um grupo de trabalho para poder fazer 1058

essa análise, porque nós ficamos nesse meio fogo cruzado, que há uns questionamentos 1059

à Fundação que muitas vezes as interpretações, elas acabam sendo equivocadas. Então, 1060

nós temos agora com maturidade, e aí eu acho que é um ato louvável do que o COP fez 1061

hoje. E eu parabenizo, Fátima, a tua presença como presidente do conselho que aqui 1062

está de forma despida de qualquer questão para poder construir junto com os demais 1063

conselheiros para poder avançar. Nesse aspecto a FASC, nós precisamos, sim, estar 1064

junto com todos os atores para que a gente tenha a capacidade, nesse momento de 1065

crise, de tomar a decisão. E aí, por fim, eu queria fazer um pedido como um 1066

encaminhamento. O ano passado eu estive na coordenação do Orçamento Participativo, 1067

por alguns motivos não foi levado a frente o pedido para que nós pudéssemos 1068

encaminhar o regimento interno do OP, os critérios técnicos, porque nós precisamos 1069

mudar dentro do regimento interno do OP os critérios técnicos. Nós temos as 1070

nomenclaturas ainda superadas, nós temos a implantação do Sistema Único de 1071

Assistência Social no município já desde 2011 e nós estamos trabalhando com 1072

nomenclaturas que não existem. E nesse sentido eu queria fazer um pedido aqui de 1073

público, ao lado dos dois conselhos que hoje são importantíssimos para a Fundação. O 1074

Conselho Municipal, ele é um espaço de controle social em que ele tem autonomia. Isso 1075

é muito importante eu dizer para os conselheiros, porque por vezes muitos conselheiros 1076

me questionam: “Poxa, Marcelo, tu tens que fazer alguma coisa lá no CMAS.”. Eu não 1077

tenho esta condição. O CMAS é um conselho deliberativo em que ele tem legitimamente 1078

os conselheiros eleitos pelas regiões e cabe a este conselho deliberar. CONSELHEIRA 1079

LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, por gentileza. SR. 1080

MARCELO SOARES (Fundação de Assistência Social e Cidadania – FASC): 1081

Concluindo. O que é importante, e aí eu entro em um espaço que é o que deu solidez a 1082

uma política pública que é fundamental, e eu falei que uma média de R$ 10 milhões por 1083

ano é investido e que é dada a oportunidade através dos conselheiros do OP, eu quero 1084

fazer um pedido. Nós temos algumas demandas que estão no Conselho Municipal em 1085

que eu participei lá na origem dessa discussão no ponto de vista técnico, que é a Bolsa 1086

Qualificação. A Bolsa Qualificação, ela é uma referência que ela se origina em uma 1087

discussão que nós tivemos entre a Educação, no seio de governo, e a Fundação. A 1088

SMED já tem a Bolsa Qualificação e é uma alternativa que nós temos, quando foi 1089

pensado, para poder qualificar os espaços. Isto originalmente inicia no ano de 2014, entra 1090

no livro verde 2014 e lá está. Muito desta demanda está sobre esta análise que o 1091

conselho está fazendo e que vai fortalecer nesse diálogo juntamente com vocês. E, 1092

concluindo, nós temos algumas demandas que foram modificadas nos territórios que não 1093

cabe a mim, eu não participo disto, mas que foi solicitado por uma avaliação das regiões 1094

a modificação da demanda do convênio para a Bolsa Qualificação. Eu quero fazer um 1095

pedido a Presidente Fátima e à executiva do conselho que analise isto, porque eu não 1096

tenho dúvidas, nós tivemos um momento de crise do ponto de vista financeiro e nós 1097

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temos uma condição com a Bolsa Qualificação de dar melhor estrutura de atendimento 1098

em muitas instituições. E o fato destas demandas serem anteriores ao livro de 2013, me 1099

parece que não há óbice jurídico, porque isso nada mais é do que uma evolução da 1100

discussão da política pública, assim como muitas outras demandas que nós vamos 1101

alterando. Então, esse diálogo eu quero aqui abertamente fazer um pedido, agradecer a 1102

oportunidade de estar aqui. E que o COP, juntamente com a temática, ao lado do 1103

conselho, consiga durante esse ano fortalecer esse diálogo para a gente poder superar 1104

isso. Que a briga, então, possa cair no meu colo para que eu possa lutar pelos recursos 1105

ao lado da SMPEO e da Fazenda para nós fazermos os conveniamentos. Em breve nós 1106

vamos chamar uma quantidade que nós recebemos dessa resolução, que bate em 1107

aproximadamente R$ 3,4 milhões para chamar essas instituições a serem conveniadas. 1108

Muito obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 1109

Conforme o Presidente Marcelo coloca aqui, todos aqui já estão informados, Presidente. 1110

Eu acho que de repente a FASC deve fazer o seu movimento relacionado a isso, porque 1111

todos os conselheiros deste conselho sabem que a alteração do regimento interno, ela 1112

vai ser entregue nos centros regionais administrativos até a primeira quinzena do mês de 1113

abril. Agora, nos FROPs do mês de março, todos os conselheiros tem que começar essa 1114

discussão e entregar possíveis alterações do regimento interno até a primeira quinzena 1115

do mês de abril. Bom, tem essa proposta do Conselheiro André, mas nós temos aqui a 1116

inscrição da Rosa, da Adaclides, da Patrícia e da Dinamara, e tem o pedido da 1117

Conselheira Dona Deloí também para a fala. É questão de ordem. CONSELHEIRO 1118

ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Jucemara, Ângela, a questão da 1119

Bolsa Qualificação, eu participei da construção dessa proposta enquanto membro da 1120

tripartite, quando começou a discutir eu era da coordenação. A Bolsa Qualificação foi 1121

montada no quinto andar da FASC pelo jurídico da FASC, pelo jurídico da SMED, com a 1122

Cris junto, estava junto, estava o jurídico das duas instituições e os financeiros das duas 1123

instituições, determinado pela Secretária Cleci, que estivesse presente a pedido do COP, 1124

e determinado pelo Presidente Marcelo. O que me surpreende é se não tem parecer 1125

quanto a isso... (Manifestações da plenária fora do microfone). CONSELHEIRA LAURA 1126

ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, por gentileza, Conselheiro. 1127

(Manifestações da plenária fora do microfone). É questão de ordem, André. Por gentileza, 1128

é uma questão de ordem. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região 1129

Restinga): Então, eu quero dizer o seguinte: me estende, porque na discussão é 1130

justamente isso. Quando, lá em 2010, 2012, o Presidente Kevin fez a solicitação para 1131

redemandar as coisas antigas de 2003, 2001, 2005, também houve isso. Então, se não 1132

tem, Presidente Marcelo, imediatamente tem que construir isso, porque senão vai 1133

paralisar. (Manifestações da plenária fora do microfone). Eu quero dizer o seguinte... 1134

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Pessoal, nós temos 1135

aqui ainda... Vamos respeitar, por gentileza. Tem mais colegas inscritos e já foi dado o 1136

tempo para vocês para falarem. Aí tem o CMAS também que gostaria de se manifestar. 1137

CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Eu só queria 1138

poder terminar por causa que foi isso. Só para concluir. (Manifestações da plenária fora 1139

do microfone). CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Não. 1140

Respeitando não estão. (Manifestações da plenária fora do microfone). CONSELHEIRO 1141

ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Mas eu preciso falar para o CMAS, 1142

por isso que eu quero dizer... (Manifestações da plenária fora do microfone). Tá. Mas tu 1143

queres que eu olhe para quem então? Só me diz, que eu olho para qualquer um. 1144

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Tá. Concluindo, 1145

André. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): É para 1146

olhar para a Laura. Desculpa! Eu vou olhar para a Laura. Eu quero dizer, Presidente 1147

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Marcelo, é que se o COP hoje avaliar que uma demanda de 2000, ela pode ser 1148

redemandada pelas regras atuais, isso é da autonomia do COP e sempre foi feito isso. 1149

Então, no momento que o COP e as regiões ou temáticas redemandaram coisas de 1150

2005, 2010, 2012 para temas atuais, isto está autorizado porque isso está no regimento. 1151

Então, é uma redemanda pelas regras atuais, porque tem coisas do passado, tinha 1152

demandas de programa de família... CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região 1153

Eixo Baltazar): Concluindo, André, por gentileza. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA 1154

SILVA SEIXAS (Região Restinga): Obrigado, conselheiros! (Manifestações da plenária 1155

fora do microfone). SR. MARCELO SOARES (Fundação de Assistência Social e 1156

Cidadania): Se for necessário, e aí eu quero, então, para a gente poder fazer essa 1157

construção aqui e solucionar o problema. Se for necessário um parecer jurídico da 1158

Fundação, amanhã até o meio dia este parecer jurídico da Bolsa Qualificação está lá no 1159

CMAS. (Palmas). E aí eu quero pedir o apoio do conselho que pegue todo esse passivo 1160

de Bolsa Qualificação e delibere isso na próxima plenária, porque não vai ser problema 1161

que é este parecer jurídico. (Palmas). CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO 1162

(Região Eixo Baltazar): Pessoal, nós temos inscritos aqui a Rosa, Adaclides, a Patrícia e 1163

a Dinamara. Rosa, três minutos, por gentileza. (Manifestações da plenária fora do 1164

microfone). Tá. A Dinamara? CONSELHEIRA ROSA MARIA DUARTE LABANDEIRA 1165

(Região Centro-Sul): Pessoal, eu estou pasma com a discussão, porque tem uma fala 1166

do Conselheiro André na questão do CMAS. O CMAS afirma que não é verdade, que o 1167

André está equivocado. Eu acho o seguinte, gente... (Manifestações da plenária fora do 1168

microfone). CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Não 1169

vamos fazer o bate-bola, vamos fazer a fala de três minutos. CONSELHEIRA ROSA 1170

MARIA DUARTE LABANDEIRA (Região Centro-Sul): Então, vamos fazer o seguinte, 1171

gente: eu vou pedir encarecidamente, como membro da coordenação, que o CMAS 1172

escute o COP, ouça quem tem experiência, desculpar a Presidente do CMAS hoje, que 1173

está chegando hoje, que nós já temos uma longa caminhada. Que respeitem esse 1174

conselho que tem trabalho e sabe o que acontece nas bases. Você me desculpa, mas 1175

você não botou o pé no barro, não sabe o que eles respondem lá na comunidade. Então, 1176

que deem as mãos, e o Marcelo sabe muito bem disso, dê a mão aos conselheiros. A 1177

Cris. Que saudades da Cris! Que saudades, Cris, de ti quando tu estavas na FASC. Que 1178

saudades! Porque quando dava problema a Cris era a primeira a ligar para os fóruns 1179

regionais, para as entidades e chamar: “Venham aqui porque tem que resolver isso, isso 1180

e isso.”. Vocês colocam a pasta embaixo do braço, consomem com documentos, sim, 1181

porque a região já encaminhou pedidos para vocês, lá para o CMAS, e até hoje só nos 1182

dizem: “A ata sumiu, a ata sumiu.”. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região 1183

Eixo Baltazar): Concluindo, Rosa, por gentileza. CONSELHEIRA ROSA MARIA 1184

DUARTE LABANDEIRA (Região Centro-Sul): Eu, no meu parecer, acho que hoje tem 1185

muita barata lá dentro do CMAS que está comendo papel, porque nós não conseguimos 1186

ter o retorno nas regiões. Me desculpe! Estamos esperando o SASE lá da Cristiano 1187

Kraemer. Que façam, por favor, e façam todas as obras que têm que fazer na região. 1188

Daqui um pouco estão aí as eleições, aí vão correr e fazer as obras. Não queremos falar 1189

em político nas nossas comunidades CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO 1190

(Região Eixo Baltazar): Concluindo. CONSELHEIRA ROSA MARIA DUARTE 1191

LABANDEIRA (Região Centro-Sul): Vamos trabalhar agora, gente. Vamos trabalhar 1192

porque está na hora. Então, vamos parar com o disse me disse e vamos trabalhar que 1193

está faltando é serviço, tanto para o CMAS quanto para a FASC. CONSELHEIRA LAURA 1194

ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, Rosa, por gentileza. 1195

CONSELHEIRA ROSA MARIA DUARTE LABANDEIRA (Região Centro-Sul): Mas nós 1196

temos bastante para apresentar. E se é ir lá ao Marcelo pedir dinheiro, nós somos 1197

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parceiros, mas nós queremos ver as coisas acontecerem e que o CMAS respeite as 1198

regiões e este conselho. Muito obrigada! (Palmas). CONSELHEIRA LAURA ELISA 1199

MACHADO (Região Eixo Baltazar): Adaclides. (Manifestações da plenária fora do 1200

microfone). Não, agora nós estamos no momento das falas, é o bloco de cinco, aí depois 1201

vocês fazem a manifestação de vocês. Adaclides. CONSELHEIRA ADACLIDES 1202

MARTINS LEITE (Região Restinga): Boa noite, Secretário! Boa noite, Presidente! É 1203

brabo ser marinheiro de primeira viagem, a gente de vez em quando escuta poucas e 1204

boas, mas a comunidade que sofre na pele sofremos também porque a tripartite já 1205

poderia ter iniciado seu caminho se nós tivéssemos feito a nossa eleição como deveria 1206

ter sido já algumas semanas atrás, né? Na outra reunião. Só que infelizmente ficam se 1207

amarrando, politicamente também, para fazerem a questão da eleição para as tripartites, 1208

né, e aí fica o CMAS com a banana no colo, fica a Assistência Social com a banana no 1209

colo, porque cadê a tripartite para realmente estar fazendo a caminhada junto? Não tem. 1210

Agora, nós, conselheiros, não pressionamos o governo aqui, ficou todo mundo bonitinho 1211

desse lado aí sem pressionar. Cadê os nossos interesses de estar dentro da tripartite? 1212

Não existe? Então, vamos parar para pensar, porque todo mundo que vem aqui está 1213

dizendo: “Porque vem política, porque vem política.”; mas ninguém se antenou com a 1214

questão das reuniões que tem que ter tripartite para a Educação, para a Saúde, para a 1215

Assistência Social. Cadê? Agora, eu queria poder só dizer uma coisa, pessoal. Todas 1216

essas pessoas... (Manifestações da plenária fora do microfone). Um minutinho, essa 1217

menina. Assim: todas essas pessoas que estão aqui, inclusive aquela que me eu esqueci 1218

o nome já foi conselheira, gente, e com certeza qualquer um de nós qualquer dia desses 1219

pode estar sentado do lado de cá e sofrer a mesma pressão. Por quê? Porque as nossas 1220

demandas não caminham, porque existe uma ata que a região mandou. E eu faço essa 1221

defesa e não tenho demanda dessa maneira e nem faço trabalho social, quanto 1222

movimento eu não sou nova, agora, tem que defender as regiões. Essa é a minha 1223

função: defender Porto Alegre em todas as regiões, que todos nós precisamos. 1224

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, Ada, 1225

por gentileza. CONSELHEIRA ADACLIDES MARTINS LEITE (Região Restinga): Agora, 1226

eu preciso, sim, que o governo comece a se antenar porque assim a gente vê isso que 1227

está havendo hoje aqui. Tá? (Manifestações da plenária fora do microfone). É. Inclusive a 1228

briga termina sendo entre nós, mais nada. Por favor, Secretário, estrutura para quem 1229

pode e precisa trabalhar, porque o reflexo é aqui com o povo. Obrigada! CONSELHEIRA 1230

LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Nós temos agora a Dinamara e 1231

depois a Dona Deloí. Três minutos, Dinamara. (Manifestações da plenária fora do 1232

microfone). Tem que falar, Dina, porque tem que ficar registrado. CONSELHEIRA 1233

DINAMARA LAUX DA SILVA (Temática Saúde e Assistência Social): Assim, gente, o 1234

que eu tenho para dizer? Conheço a Verônica, que é conselheira da nossa região, a 1235

Jucemara, o Presidente Marcelo. Seja bem-vinda, Presidente, que é assim mesmo 1236

quando a coisa... Principalmente lá da Assistência Social, que é um lugar que é um 1237

câncer na cidade, porque até então eu sempre digo que ela não é uma secretaria, ela é 1238

uma fundação, então ela tem um pouco de falta de respeito até do próprio governo, 1239

porque ela é sempre a última, ela só cresceu quando a gente botou ela dentro do OP, 1240

porque a gente conseguiu ir para as regiões e dizer o significado dessa palavra: 1241

“assistência social”. Então, assim, demandar a gente demanda. Vinha conversando com 1242

a Lurimar e com a Alcema de nós esvaziarmos as plenárias para a gente ser respeitado. 1243

Todas. Porque nenhuma demanda sai do livro faz muito tempo, não só da Assistência 1244

como as outras. Nós esvaziarmos. A nossa resposta só nós, os dirigentes, os 1245

conselheiros, estar lá e dizer, cobrar, porque demandar, botar dinheiro em um livro que 1246

fica dois, três, quatro, cinco, seis, dez, vinte anos e nada é resolvido. E quando a gente 1247

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veio para botar, a Assistência Social saiu conversando com a nossa comunidade dizendo 1248

a necessidade e para que a gente queria, hoje a SMED e a Educação tocam uma criança 1249

de cinco anos e seis meses, cinco anos e oito dentro do nossos SASE. Qual é o lado 1250

pedagógico que o conselho tem para trabalhar com essa criança? O CMAS tem que 1251

saber que nós temos PPCI para fazer. A Educação já fez com o Brasil Carinhoso a 1252

prioridade, nos obrigou a começar o PPCI, porque o nosso CNPJ responde pela 1253

Educação e pela Assistência. Não tem como fazer o PPCI separado, não existe isso. 1254

Sabe o que vai acontecer? Nossos SASEs vão fechar. Ele não vai fechar por falta de 1255

dinheiro, ele vai fechar por falta de documentação. Nós estamos com um espaço na 1256

nossa comunidade que nem foi aberto porque o DEMHAB construiu, entregou para a 1257

FASC, a FASC entregou para a comunidade sem PPCI. Está fechado, não pode nem ser 1258

usado para reunião. A dirigente só entra lá e olha se não levaram nada. Não pode entrar, 1259

não pode fazer reunião, não pode ter atendimento. Foi indicado para trabalhar com o 1260

Jovem Aprendiz da FASC, chegamos lá não podemos abrir porque não tem PPCI. 1261

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, por 1262

gentileza. CONSELHEIRA DINAMARA LAUX DA SILVA (Temática Saúde e 1263

Assistência Social): Então, eu acho que o conselho tem outras coisas que pressionar. 1264

Esses órgãos que entregam para a FASC uma coisa que é linda, para ir lá o Prefeito, o 1265

diretor da FASC seja ele qual for e não ter pelo menos o mínimo de prevenção contra 1266

incêndio, que hoje nós estamos sofrendo. Se nós perdermos, Marcelo, a Bolsa 1267

Qualificação, vai ser o que vai acontecer. Eu duvido aqui quem tem PPCI dentro da 1268

Assistência que já começou o processo. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO 1269

(Região Eixo Baltazar): Concluindo, por gentileza. CONSELHEIRA DINAMARA LAUX 1270

DA SILVA (Temática Saúde e Assistência Social): Nenhum. Então, eu acho que o 1271

conselho tem que parar de brigar com A, com B, porque o conselho sempre foi parceiro, o 1272

CMAS, né, junto conosco, junto com o Fórum de Entidades, junto com o CMDCA, porque 1273

nós estamos falando da criança e adolescente. Estão esquecendo que existe um 1274

conselho que também vem falando sobre essa criança e esse adolescente. Ele tem que 1275

estar sentado na mesa para poder dizer para o CMAS que essa criança tem direito, esse 1276

adolescente também tem direito. Então, eu acho que deveria ser uma rodada não só de 1277

OP, não só o CMAS, e sim o conselho principal, que é da Criança e Adolescente. Vai, 1278

minha nega. (Palmas). SRA. MARIA DELOÍ SILVEIRA CARDOSO (CORAS Nordeste): 1279

Boa noite a todos, a mesa! Olha, sinceramente eu venho fazer um pedido, o Giovane 1280

sabe, tu também vais saber o que eu vou fazer. Mais uma vez tentei e trouxe para a 1281

Região Nordeste a paz, porque estava uma guerra entre os conselheiros. A mesma coisa 1282

eu faço hoje a toda essa mesa aí, pedir paz. Eu estou dentro da Assistência Social, e tu 1283

me conheces, Marcelo, e sabe que quando eu tenho que dizer eu digo e não mando 1284

dizer. E vou lá, se quer me matar que me matem. Azar. (Risos). A gente está para isso 1285

mesmo, né? Mas em primeiro lugar eu vou te dizer, Marcelo: põe escritura dentro da 1286

FASC. Chega! Chega! Porque não tem nada, está só o infeliz do coitado do guri lá, o 1287

Alex, está parece uma bola de pingue-pongue. (Risos). Não. É isto. O cara não sabe nem 1288

o que ele vai fazer. Então, vamos parar de nos agredirmos porque nós brigamos e agora 1289

o CMAS está na mão de quem, companheira? É da sociedade civil. Então, a sociedade 1290

civil, que somos nós, vamos mostrar para o governo o que nós podemos fazer, porque o 1291

governo precisa de nós, o governo não trabalha sozinho, nós somos os palhaços. Chega! 1292

E aqui não é uma criança que está falando. Eu tenho 75 anos, gente, eu já vi muita coisa. 1293

Já vi regime militar, já vi escravidão. Então, chega! Até quando nós vamos ser escravos? 1294

Nós somos negros. Todos vocês são escravos de um sistema mal feito e mal elaborado. 1295

(Palmas). Esta é a raiva que dá, que a gente faz tudo para ajudar o governo e na hora de 1296

votar o governo vem contra a sociedade civil. Não tem ninguém do nosso lado, nós 1297

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ficamos lá para sermos os infelizes oprimidos em um cantinho, tremendo: “Aí Jesus!”. 1298

Não vamos tremer, gente. Chegou a hora de nós nos revelarmos e querermos aquilo que 1299

é nosso. Eu estou aqui para somar. O André está para fazer uma proposta e eu quero 1300

estar nesta comissão do CMAS porque eu vou brigar pela comunidade. Eu, acima de 1301

tudo, sou OP até morrer e vou defender como eu já fiz lá dentro do CMAS. Tive aqui o 1302

companheiro aquele, conselheiro, foi falar do COP, um cara que nunca veio a uma 1303

reunião do COP não sabe o que é o COP, não sabe o que é botar o pé no barro e 1304

trabalhar. Eu sei. Aprendi isso nos meus bancos escolares. Então, vamos olhar melhor 1305

para isso aí e vamos fazer o OP ter a sua dignidade que ele merece, porque nós 1306

trabalhamos de graça, nós não trabalhamos por um centavo. E eu reneguei aquele dia do 1307

COP. Eu não preciso do vale transporte, eu já tenho idade suficiente para andar de graça. 1308

Então, eu passei o meu vale para o meu suplente, que até hoje ele não apareceu um dia 1309

lá dentro do CMAS, porque eu estive lá e fui com o menino que cuida, o Alex, saber se 1310

ele estava, porque eu estou fazendo parte da comissão eleitoral e eu quero fazer isso aí. 1311

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, Dona 1312

Deloí. SRA. MARIA DELOÍ SILVEIRA CARDOSO (CORAS Nordeste): Ou vamos 1313

trabalhar com dignidade e vamos trazer gente que queira nos ajudar. Para trabalhar e 1314

pensar que entra para a Assistência Social para ganhar dinheiro? Não, senhora! Vamos 1315

trabalhar pelas nossas crianças e para os nossos jovens, e para os velhos também. Muito 1316

obrigada! Desculpem o meu desabafo. (Palmas). SRA. ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA 1317

SILVA (Conselho Municipal de Assistência Social): Só responder algumas questões 1318

que saíram que eu acho importante. Primeiro a da colega ali que é da Centro-Sul, que até 1319

colocou a questão de estar trancando a demanda dela. A demanda dela é uma demanda 1320

de obra, de construção, e não é o CMAS que faz. Lá está ela. Então, na realidade, assim, 1321

não é o CMAS que delibera sobre construção. Essa é uma das questões que a gente 1322

precisou revogar daquela resolução que tinha. Eu acho que isso é importante dizer. Por 1323

que teve questões que foram revogadas? Obras a gente não delibera, construção não 1324

passa pelo conselho, então não está trancada a sua demanda lá no CMAS. Isso eu 1325

queria dizer, gente. Acho que um princípio básico que a gente precisa ter é o respeito. A 1326

gente veio aqui, a executiva, a Fátima que é presidente, a gente veio aqui de coração 1327

aberto para fazer essa discussão. Todas nós aqui, a Fátima é usuária, também põe o pé 1328

no barro, muitos conselheiros que estão lá também não recebem nada para poder fazer 1329

este trabalho. Então, eu acho que a gente tem que partir deste princípio. E aí, Marcelo, é 1330

muito bonito chegar aqui e dizer assim: “Que o conselho resolva a questão da Bolsa 1331

Qualificação.”; como se isso fosse uma responsabilidade do conselho e se o conselho 1332

estivesse trancando. Não. A Verônica foi muito clara quando ela disse: “Nós precisamos 1333

de documentos que formalizem isso.”. Se chegar um documento dizendo que a Bolsa 1334

Qualificação, mesmo não existindo em 2012, em 2011, chegar um documento dizendo 1335

que isso é possível, ok. Se não precisa, André, é só colocar que isso não precisa, mas os 1336

conselheiros precisam aprovar uma questão que esteja clara e definida. Então, isso eu 1337

queria colocar. Nesta resolução que saiu agora, gente, saiu a aprovação de dez 1338

demandas da Restinga, uma do Centro, uma da Cruzeiro, uma da Glória, duas da Ilhas, 1339

uma da Noroeste, duas do Extremo Sul, uma da Região Sul, uma do Partenon e uma da 1340

Região Centro-Sul. Isso saiu nessa resolução agora, são todas as demandas que foram 1341

no DOPA e que estão aprovadas. (Manifestações da plenária fora do microfone). 1342

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Temos o tempo, 1343

Bira. Já está superado o nosso tempo aqui. (Sem identificação): Pessoal, nós estamos 1344

estourados no tempo. SRA. MARIA DE FÁTIMA CARDOSO DO ROSÁRIO (Conselho 1345

Municipal de Assistência Social): Quanto a essa questão, vai vim um documento para 1346

o COP. Em plenária, e você estava presente, respondendo também ao André, nós, em 1347

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plenária, já sentimos a necessidade de nos reunirmos com o COP, já foi decidido lá e 1348

mediante a isso a gente vai preparar o documento para trazer junto. Vai vim acrescentar 1349

essa comissão para o diálogo. Então, assim, a gente já tinha proposto isso em plenária e 1350

agora veio acrescentar que vocês também têm esse interesse. Acho que isso é 1351

importantíssimo. Visando que as demandas já eram passadas, mas que as resoluções 1352

são assinadas por essa presidência, há uma necessidade muito importante dessa 1353

presidência saber o que aconteceu. Não tem como eu assinar o meu CPF com uma coisa 1354

que eu não tenho conhecimento, é o meu CPF que vai na minha assinatura. Então, 1355

assim, é muita responsabilidade eu assinar uma resolução onde eu não tenha pleno 1356

conhecimento. (Manifestações da plenária fora do microfone). Exatamente. Então, nós 1357

vamos conversar e dialogar exatamente para isso, a comissão vai servir para isso. A 1358

outra questão: botar o pé no barro, gente. Para quem não conhece a Zona Norte, eu 1359

moro lá há quarenta anos e muitas entidades lá, muitas crianças eu peguei no colo e 1360

ajudei muito. Então, assim, o pé no barro não é só aqui no COP, é em todas as áreas. 1361

Não é só no COP que tem pé no barro. Eu já venho participando na Escola Ildo 1362

Meneghetti, que tem 1.700 alunos com 100 deficientes, há muitos anos, uma luta muito 1363

grande, e deficiente não é brincadeira. Então, a minha caminhada não é de hoje, eu não 1364

estou aqui em vão, eu não fui votada por simplesmente ser uma usuária, eu tenho muito 1365

trabalho e muito reconhecimento pelas pessoas que estão aqui. Todas vocês têm uma 1366

história, mas então quem não conhece a Zona Norte vá lá conhecer. A nossa história não 1367

é fácil, não. A nossa violência lá é muito grande e nós estamos em primeiro lugar em 1368

violência lá. (Manifestações da plenária fora do microfone). (Sem identificação): Vamos 1369

garantir a palavra, por favor. SRA. MARIA DE FÁTIMA CARDOSO DO ROSÁRIO 1370

(Conselho Municipal de Assistência Social): E para começar, assim: sou delegada do 1371

OP, com certeza estou caminhando, sim. Não posso tirar o mérito da Dona Maria Deloí, 1372

que eu admiro muito. Então, assim, gente, o CMAS está aberto para diálogo, está aberto 1373

para nós podermos conversar situações, mas fica bem claro: eu não vou assinar como 1374

presidente aquilo que eu não entender. Tá? CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO 1375

(Região Eixo Baltazar): Então tá, Maria. A Maria de Fátima fez a conclusão dela e eu 1376

passo para o Conselheiro André Seixas que tem uma proposta ali dos nomes para a 1377

comissão, no qual essa coordenação também solicita que tenha um dos nossos 1378

membros, né, que de repente tem um membro daqui que tem entidade que pode se fazer 1379

presente também. Tá ok? Conselheiro André. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA 1380

SEIXAS (Região Restinga): Para concluir, Laura, nós formulamos aqui conversando com 1381

vários conselheiros que trabalham com assistência social, nós fizemos uma proposta do 1382

Pedro da Temática de Saúde e Assistência Social, do André da Restinga, da Patrícia da 1383

Cruzeiro e da Dinamara do Humaitá, e aí a gente pede autorização para a Região 1384

Extremo Sul que autorize o Delegado David a assessorar essa comissão [inaudível] na 1385

área. Isso é uma proposta do pessoal que trabalha na área e um membro da 1386

coordenação. Isso é uma proposta de quem trabalha na área, uma proposta de 1387

conselheiros mais técnicos. Agora está aberto aqui, pode ser vinte, pode ser trinta, pode 1388

ser quarenta. Pedro, André, Patrícia e Dinamara. (Manifestações da plenária fora do 1389

microfone). Companheiro, são todos os conselheiros do OP, a companheira Deloí é do 1390

CMAS, aí é com o CMAS a participação, nós não podemos determinar o CMAS quem 1391

participa. (Manifestações da plenária fora do microfone). Vocês indicam quem vocês 1392

querem. Eu botei aqui de quem está participando da pauta de extrema urgência e nós 1393

propusemos quatro aqui. E aí a gente gostaria de ver se a gente pode reunir essa 1394

semana ou o quanto mais breve para a gente abrir essa... (Manifestações da plenária fora 1395

do microfone). Oi? (Manifestações da plenária fora do microfone). Olha, eu não quero me 1396

meter no CMAS, mas se isso não for com o executivo... Se esse canal de comunicação 1397

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não for direto com a executiva, se for dessa forma eu já vi que isso não vai chegar a lugar 1398

nenhum. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 1399

Então, a comissão não tem validade alguma se for desta forma, porque pelo que eu 1400

entendi está sendo pedido para falar não com a plenária e sim com a executiva do 1401

CMAS, que tem essas dúvidas da diretoria nova e de todos. (Falas concomitantes). No 1402

microfone, por gentileza, para ficar registrado em ata, que tem ata. Pessoal, olha só, nós 1403

estamos passando o nosso horário já. SRA. ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA SILVA 1404

(Conselho Municipal de Assistência Social): Só para esclarecer. Eu não estou dizendo 1405

que essa discussão será com a plenária, eu estou dizendo que o CMAS, qualquer 1406

aprovação de indicação de nomes passa pela plenária e não pela executiva. A executiva 1407

não delibera, quem delibera é a plenária. Nós teremos a nossa plenária na segunda-feira 1408

que vem, a gente pode daí indiciar. A executiva não delibera. (Manifestações da plenária 1409

fora do microfone). Ok. Mas mesmo que seja uma comissão que está sendo criada, 1410

André, é uma comissão que o CMAS vai participar, esta própria comissão precisa ser 1411

apresentada na plenária do CMAS e precisa ser aprovada, gente. A plenária é soberana. 1412

A plenária é soberana, gente, a executiva não vota. (Falas concomitantes). 1413

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Pessoal, olha só: 1414

enquanto membro desta coordenação a gente entendeu aqui, Conselheiro André, a tua 1415

intenção foi boa e a intenção dessa plenária foi boa, nós chamamos a executiva para vir 1416

discutir conosco enquanto conselheiros e a gente entende que a executiva quer 1417

burocratizar (palmas), porque essa comissão não tem que passar, essa comissão passa 1418

por aqui. Se vocês vão deliberar que a Dona Deloí fez o pedido pelo CMAS, aí vocês têm 1419

que fazer talvez uma extraordinária para tirar o representante do CMAS, os nossos 1420

representantes já estão aqui, apontados e indicados por este conselho. Eu não estou 1421

entendendo. Nós vamos ter que passar pelo aval do CMAS? Esta comissão vai ter que 1422

passar pelo aval do CMAS? (Manifestações da plenária). Não. Da forma como está sendo 1423

colocado, essa comissão quer conversar diretamente com o CMAS, com a executiva do 1424

CMAS. SRA. ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA SILVA (Conselho Municipal de 1425

Assistência Social): Gente, não. Nós não estamos dizendo... (Manifestações da plenária 1426

fora do microfone). CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 1427

Sirlei, por gentileza, garante a fala dela porque nós estamos extrapolando o horário aqui 1428

do espaço que nos é cedido. (Manifestações da plenária fora do microfone). André, deixa 1429

ela explicar aqui. De repente nós entendemos errado. SRA. ÂNGELA MARIA DE 1430

AGUIAR DA SILVA (Conselho Municipal de Assistência Social): Não, pessoal. O que 1431

eu estou querendo dizer é que quem delibera sobre qualquer questão é a plenária, a 1432

executiva não delibera. O que nós tiramos na plenária é que a executiva estaria 1433

chamando o COP para a gente fazer essa discussão. Nós podemos fazer essa 1434

discussão. Agora, para fazer parte de uma comissão a representação é aprovada no 1435

CMAS. É isto que a gente está falando. Se a Dona Maria Deloí, para vir aqui... 1436

(Manifestações da plenária fora do microfone). Diga. CONSELHEIRA LAURA ELISA 1437

MACHADO (Região Eixo Baltazar): Questão de ordem, André, é no microfone. Eu 1438

prefiro que fique registrado em ata, André. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA 1439

SEIXAS (Região Restinga): Desculpa, mas a comissão é do COP e a executiva do 1440

CMAS, então desburocratiza, companheiro. É desburocratizar e tentar resolver. SRA. 1441

ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA SILVA (Conselho Municipal de Assistência Social): 1442

Tá bem. Desculpa, pessoal! A gente tem que ter tranquilidade. Gente, eu confesso para 1443

vocês que eu saio daqui bem preocupada, porque parece que a gente está em caminhos 1444

opostos, e a gente não está. Então, assim, o que o André trouxe agora é o seguinte: não 1445

é constituição, essa comissão que foi tirada vai a uma reunião da executiva para a gente 1446

fazer a discussão do OP, isso é diferente. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO 1447

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(Região Eixo Baltazar): É isso. SRA. ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA SILVA 1448

(Conselho Municipal de Assistência Social): Se esta comissão for uma comissão que 1449

for ficar constituída porque é a tripartite, né... (Manifestações da plenária fora do 1450

microfone). Eu sei que não é. Mas se for, aí a gente precisa discutir na plenária. Agora, é 1451

óbvio que se essa comissão for pegar uma pauta na executiva, é óbvio que sim, como 1452

qualquer instituição, como qualquer entidade. (Manifestações da plenária fora do 1453

microfone). CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 1454

Adaclides, a eleição é dia 29 conforme o regimento interno. Eu estou dizendo a eleição 1455

para tirar as tripartites, entendeu? Tá, pessoal, assim: temos aqui, então, o Pedro, o 1456

André, Patrícia, Dinamara, Denise da Nordeste, um membro da coordenação que depois 1457

vai ser escolhido junto com a coordenação e o Aquino. Mais alguém? (Falas 1458

concomitantes). Pessoal, por gentileza, nós estamos no processo de aprovação de uma 1459

comissão que vai até ao CMAS para conversar com a executiva com o CMAS. 1460

Concordam com esses nomes? E o Davi ficou, então, pedindo a liberação lá, como o 1461

secretário executivo desta comissão. Concordam? Aprovado, então, pela maioria dos 1462

conselheiros aqui presentes. (Manifestações da plenária fora do microfone). Não, já 1463

concluiu agora, meu amor. Concluímos agora a reunião do conselho, até porque nós já 1464

estamos com o tempo exíguo aqui. Eu agradeço a presença do CMAS e acho que essa 1465

pauta vai ter que se repetir mais vezes aqui nesse conselho. 1466

1467

1468

- Encerrados os trabalhos às 21h30min. 1469

1470

Taquígrafa: Patrícia Costa Ribeiro 1471

Registro nº 225257/2003 - FEPLAM 1472

TG Tachys Graphen – CNPJ 10.133.150/0001-07. 1473