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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM INTEGRAÇÃO NECESSÁRIA E EFICAZ DA PESQUISA DE CLIMA NAS EMPRESAS PRIVADAS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Telma França Galvão Mouta Orientadora Mônica Ferreira de Melo Rio de Janeiro 2011

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1

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

FACULDADE INTEGRADA AVM

INTEGRAÇÃO NECESSÁRIA E EFICAZ DA PESQUISA DE

CLIMA NAS EMPRESAS PRIVADAS NO MUNICÍPIO

DO RIO DE JANEIRO

Telma França Galvão Mouta

Orientadora

Mônica Ferreira de Melo

Rio de Janeiro

2011

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

FACULDADE INTEGRADA AVM

INTEGRAÇÃO NECESSÁRIA E EFICAZ DA PESQUISA DE

CLIMA NAS EMPRESAS

PRIVADAS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Apresentação de monografia a Faculdade

Integrada AVM – Universidade Candido

Mendes como requisito parcial para obtenção

do grau de especialista em Gestão em

Recursos Humanos.

Por: Telma França Galvão Mouta

3

AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a Deus que

me deu sempre sabedoria, força e

conhecimento para prosseguir em mais

essa caminhada. As minhas amigas

Claudete, Débora e Silvania, que estão

comigo desde o começo

compartilhando de todas as fases e me

incentivando. A minha coordenadora e

orientadora pela sua atenção,

paciência e motivação.

4

DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho aos meus pais,

que sempre me impulsionaram para a

realização deste curso, ao meu amado

filho João Pedro que é a razão de todo

meu esforço em continuar e querer

sempre ser alguém melhor, e por fim

ao meu esposo que é meu

companheiro fiel.

5

RESUMO

Com o presente trabalho procura-se apresentar a importância da

pesquisa de clima organizacional como uma eficaz estratégia da gestão de

Recursos Humanos, tendo como base as modificações sócio-econômicas e

políticas no mundo ocorrendo a todo tempo, com isso, podemos observar

constantes mudanças na reorganização das gestões de estratégias

empresariais, destacando como uma das principais a valorização do capital

intelectual, visando a satisfação e a motivação dos funcionários, buscando com

isso a melhora no seu desempenho, assim tem que se pensar na empresa e

nos funcionários trabalhando conjuntamente, focando o clima e a cultura

organizacional, onde um complementa o outro, criando com essa união o

alcance das metas e das necessidades dos funcionários. Ressaltando uma

importante ferramenta para aplicação de novas Estratégias dos Recursos

Humanos a pesquisa de clima, tendo como base de pesquisa o levantamento

das opiniões dos funcionários a respeito da realidade organizacional. Portanto,

podemos ressaltar que com a pesquisa de clima sendo utilizada de forma

correta e coerente com a realidade apresentada pela empresa, obtém-se

subsídios para os investimentos tanto com relação a melhora do desempenho

dos clientes internos (funcionários), quanto dos clientes externo, ou seja,

obtém-se melhorias para organização.

6

METODOLOGIA

A presente pesquisa desenvolvida destina-se aos profissionais de RH e

os alunos que buscam aprimoramento sobre a pesquisa de clima e sua eficácia

na área de Recursos Humanos nas organizações, com base num estudo

bibliográfico, tendo como referência a análise de consultas nos livros dos

seguintes autores: Idalberto Chiavenato, José Carlos Farias, Reinaldo Dias,

Ricardo Luz, dentre outro.

Serão apresentadas fontes primárias sobre os temas: Revolução

Industrial, Era da informação, o capital intelectual, relação do homem com o

trabalho, Teoria das Relações Humanas, o clima e a cultura organizacional, a

pesquisa de clima e suas etapas de aplicação e resultados.

Com as etapas da pesquisa de clima e os resultado obtidos após sua

aplicação, verificamos que se torna cada vez mais importante a valorização de

um clima organizacional satisfatório a vista dos funcionários que nelas atuam,

sobretudo no que se refere a motivação dos mesmos.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I – AS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS 10

CAPÍTULO II – RELAÇÕES HUMANAS NAS ORGANIZAÇÕES 17

EMPRESARIAIS

CAPÍTULO III – PESQUISA DE CLIMA 25

CONCLUSÃO 38

ANEXO 40

BIBLIOGRAFIA 47

ÍNDICE 48

8

INTRODUÇÃO

O interesse em abordar questões sobre a pesquisa de clima advém da

observação feita na empresa Telelistas, sobretudo, na área de telemarketing,

onde se concentra o maior número de funcionários da empresa, que

atualmente possui cerca de 2.130 funcionários, sendo o Contact Center

composto por 420 operadores de telemarketing.

A todo o momento surgem novos fatos relevantes no contexto social,

econômico, político e cultural, que acarretam mudanças nos valores e

consequentemente nas atuações de trabalho, sobretudo, no que se refere às

organizações e suas formas gestão. Tendo como relevância na a valorização

do capital intelectual, ou seja, dar-se maior importância aos funcionários não só

como um mero meio de alcançar maiores lucros, mas como um ser humano

que possui seus valores, cultura, necessidades, conhecimentos e motivações,

considerando o capital intelectual uma das maiores vantagens competitivas de

uma organização.

Muitos são os fatores que causam a insatisfação dos trabalhadores

destacando alguns como a falta de perspectiva de crescimento profissional,

desvalorização do trabalho, baixa remuneração, pressão para realização do

trabalho entre outros. Observando com isso que as empresas muitas vezes

estão mais preocupadas com o financeiro e não com o humano.

O clima organizacional retrata as expectativas, o grau de satisfação e

as necessidades das pessoas que fazem parte da organização. Torna-se

indispensável o conhecimento absoluto dos funcionários, sobretudo, no que diz

respeito ao o que os mesmos pensam sobre a empresa, objetivando possíveis

melhorias da qualidade do ambiente de trabalho e dos serviços desenvolvidos.

Com a pesquisa de clima a organização tem a possibilidade de analisar

internamente seus ambientes de trabalho, identificando aspectos considerados

pelos funcionários como negativos (desmotivados) e aspectos positivos,

buscando a melhoria e o envolvimento dos funcionários nos processos de

trabalho.

9

Algumas organizações quando apresentam baixa na produtividade,

baixa na qualidade dos produtos desenvolvidos, alta rotatividade, greves, entre

outros, são sinais que o clima organizacional não está favorável, resultando em

um mau desempenho.

Muitos acreditam que o dinheiro é o aspecto motivacional dos

funcionários, mas não só o dinheiro é que as motiva, tendo a valorização e o

reconhecimento de sua atuação também é um aspecto considerado importante

para vida do trabalhador, ressaltando que a falta do dinheiro poderá acarretar a

desmotivação.

Neste presente trabalho será apresentado no capítulo I às mudanças

nas organizações empresariais, dentre as quais se destaca a valorização do

capital intelectual, ou seja, priorizando o conhecimento dos funcionários no seu

desempenho na empresa. Capítulo II, apresenta as Relações nas

Organizações Empresariais, conceituando a relação a Teoria das Relações

Humanas, articulando a relação do ser humanos, articulando a relação do ser

humano com o trabalho, sendo trabalhado o Clima e a Cultura Organizacional.

No Capítulo III, consta a importância da pesquisa de clima para organização,

especificando suas etapas de realização e conclusão, juntamente com seus

indicadores e variáveis.

Este trabalho, portanto, tem como objetivo explicar e demonstrar a

importância da pesquisa de clima organizacional dentro das empresas,

buscando uma conscientização sobre a necessidade de novas estratégias de

Gestão de Recursos Humanos.

10

CAPITULO I

AS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS

“... a organização é um grupamento humano onde cada indivíduo

desempenha seu papel definido, segundo suas características

pessoais, e todos, de forma coerente e sistemática, visando um

objetivo comum.” (FARIAS, 2002:01).

1.1. Revolução Industrial

Primeiramente consistiu em grandes mudanças tecnológicas

impactando diretamente no processo produtivo relacionado aos aspectos

econômicos e sociais, tendo com o sistema econômico vigente o capitalismo.

Neste momento de mudança tecnológica o trabalho humano foi começando a

ser substituído por maquinas surgindo a denominada “cultura de massa”, ou

seja, cultura produzida para a população em geral, para o povo.

A Revolução Industrial teve como característica o desenvolvimento de

maquinas e ferramentas, acarretando a intensificação na produção industrial,

sendo, as organizações de forma centralizada, priorizando as consideradas

máquinas de produção equipamento e capital. Com a revolução industrial a

produção teve um grande aumento, ocasionando mudanças na vida da

11

população que começaram a ter acesso a bens industrializados, gerando em

rápido crescimento econômico. Com métodos mais eficientes de produção, os

produtos eram produzidos com mais rapidez, eram encontrados produtos mais

baratos, gerando com isso o aumento do número de desempregados.

No Brasil a Revolução Industrial iniciou em 1930, marcada pelo êxodo

rural, decorrente da crise do café, acarretando aumento da população urbana.

O desenvolvimento industrial ocorreu principalmente em São Paulo, Rio de

Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, onde se concentrava maiores

indústrias.

Destaca-se como características desse período:

• Péssimas condições de trabalho;

• Salários baixos;

• Aumento de mão de obra infantil e feminina;

• Carga horária elevada, e;

• Ausência de direitos trabalhistas.

Dentre os acontecimentos que marcaram as mudanças nas

organizações está a Industrialização Clássica, que iniciou logo após a

Revolução Industrial e estendendo-se até meados da década de 1950.

Nesse período foi adotada a estrutura da organização burocrática,

tendo como característica o formato piramidal e centralizador, onde o ambiente

que predominava era o conservadorismo e o foco na solução dos problemas

internos de produção, pois se tinha processos de mudanças mais lentos e

previsíveis que aconteciam gradativamente. O homem era visto como um ser

isolado (atomismo taylorismo).

Logo após a denominada Industrialização Clássica surge a chamada

Industrialização Neoclássica, que iniciou após o fim a 2ª guerra mundial,

ocasionando grandes mudanças no mundo. Nas organizações as mudanças

nesse período ocorreram dando início a uma acentuada disputa entre as

empresas, se desprendendo das tradições passadas.

12

A Industrialização Neoclássica marca os anos 80 com as organizações

sendo afetadas pela reorganização empresarial, com o enxugamento de

pessoal decorrente ao avanço tecnológico de informação.

Após o período da Industrialização Neoclássica, tem-se início a Era

Pós-fordismo, que foi marcado pelas seguintes características:

• Maior qualificação do trabalho;

• Relação entre trabalhador – empresa muda;

• Terceirização;

• Tecnologia principal fator;

• Reestruturação das empresas através principalmente novas

ferramentas de gestão.

Observa-se a substituição do modo tradicional mecanicista para um

princípio social do envolvimento, da participação dos membros da empresa,

leva-se em conta o aspecto humano e social da população.

1.2. Era da Informação

A Era da Informação é conhecida pelas constantes inovações,

principalmente no que se refere à tecnologia da informação, que proporcionou

o surgimento da globalização, tornando-se primordial o conhecimento

intelectual e não mais o capital financeiro, não que o dinheiro não fosse

importante, mas, sobretudo a maneira como o mesmo é aplicado.

Nesse período o setor de serviços se intensifica, ou seja, há

substituição do trabalho braçal pelo trabalho mental, passando ser os

indivíduos e seus conhecimentos o fator principal, a base das organizações.

Portanto, as pessoas passam a ser consideradas seres dotados de inteligência

e conhecimento, dentro das organizações valorizando suas habilidades.

Período esse marcado por novas gestões estratégicas, sobretudo no

que se refere ao funcionário dentro de sua organização. Ou seja, o dinheiro

13

não é mais o fator primordial na empresa, mas sim a forma como o funcionário

se comporta e se sente e vê a empresa onde atua, para que assim possa se

chegar aos investimentos não só na produção (máquinas), mas nas pessoas

para que sejam alcançadas as metas e os objetivos estipulados.

As modificações em nossa sociedade estão cada vez, mas constante,

principalmente ao que se refere ao ambiente organizacional relacionada pelo

constante crescimento da globalização, gerando inovações tecnológicas e

novas formas de organizações. Portanto, gerando novas metodologias na vida

organizacional como novas formas de organizações do trabalho, valorização do

capital intelectual, qualidade de vida no trabalho, acarretando mudanças nas

estratégias de gestão empresarial.

As organizações criam impactos na vida e na qualidade de vida de

seus empregados e familiares, ou seja, as organizações envolvem cada vez

mais pessoas. Na atualidade, presenciamos uma grande movimentação em

busca de inovações gerencias para as empresas, especificamente o que diz

respeito aos recursos humanos, visando à rentabilidade organizacional,

buscando a harmonia da satisfação dos funcionários com os objetivos da

empresa, assim, buscando ser vistos como membros de uma comunidade, com

valores e objetivos em comum.

As organizações possuem grandes influencias na vida das pessoas,

assim sendo, na vida em sociedade, são sistemas complexos como destaca

Chiavenato (2002):

“As organizações são distintas dos grupos e sociedade em termo de

complexidade estrutural a qual se refere à diferenciação horizontal e

vertical. À medida que novos níveis verticais surgem com a hierarquia

para melhor controle e regulação, aumenta a complexidade vertical. A

ênfase é colocada sobre as tarefas ou operações e não sobre as

pessoas. Apesar da atmosfera impessoal, as organizações

apresentam as tendências de desenvolver grupos informais face a

face dentro delas, desta forma constituem a organização, informal

que funciona em paralelo com a estrutura formal, que tende a superar

14

as linhas da autoridade formal daquelas de competências profissional

ou técnica. O porte é um elemento final e intrínseco as grandes

organizações, pois decorre do numero de participantes e de

organizações que formam sua estrutura organizacional.” (p.93)

Na atualidade, presenciamos uma grande movimentação em busca de

inovações gerenciais para as empresas, especificamente o que diz respeito

aos recursos humanos, visando a rentabilidade organizacional, buscando a

harmonia da satisfação dos funcionários com os objetivos da empresa, assim,

buscando ser vistos como membros de uma comunidade, com valores e

objetivos em comum.

1.3. Valorização do Capital Intelectual

Realizando uma comparação entre a Revolução Industrial e a

Revolução do Conhecimento, podemos dizer que a Revolução Industrial

proporcionou diversas mudanças no estilo de vida dos trabalhadores da época,

sobretudo, no que esta relacionado ao acúmulo de capital (dinheiro) e na

contemporaneidade as fontes de riquezas tornou-se o conhecimento e a

comunicação.

O conhecimento é um dos principais fatores de geração de riqueza das

organizações, que buscam constante posicionamento estratégico e

diferenciado no mercado.

A participação dos funcionários é um meio de valorizá-los juntamente

com suas potencialidades intelectuais, como: imaginação e criatividade.

Estamos vivenciando a denominada sociedade da “era do

conhecimento” onde segundo Santiago (2007), “substitui a sociedade industrial

e cujas principais características são forças econômicas, o talento, a

inteligência e o conhecimento.” (p.24).

O diferencial de uma organização empresarial não está mais

intrinsecamente relacionado à sua quantidade de equipamento, mas sim, com

15

os requisitos relacionados ao conhecimento coletivo gerado e adquiridos,

habilidades, valores. Atitudes, e, sobretudo a motivação e a satisfação das

pessoas envolvidas (empregados/ clientes). Portanto, os aspectos intangíveis

da organização ganham grande importância.

Tornou se fundamental para uma organização que os conhecimentos

aprendidos e adquiridos estejam ao alcance de todos, ou seja, as informações

devem estar acessíveis a todos, a qualquer momento que for necessária sua

busca. E conforme Meireles (2001), “o conhecimento utilizado de maneira

organizada, como forma de incrementar o acervo das experiências e a cultura

da organização, se constitui em capital intelectual”. (MEIRELES, 2001:94)

O fator primordial dentro da organização relacionada à “sociedade do

conhecimento” é a capacidade de aprender. Sobretudo, a melhor maneira de

se aplicar esse conhecimento é utilizando os próprios meios já existentes

objetivando que os colaboradores tenham meios para procurar, e empregar

suas práticas já existentes, e empregar suas praticas já existente, e não fiquem

tentando reinventar a roda.

Segundo o autor SANTIAGO (2007) menciona:

“Entende-se que apenas com o perfeito alinhamento no uso de dois

recursos principais – pessoas e tecnologia – uma organização poderá

transformar informações em conhecimento, sonhos em idéias e

insight em ações de sucesso, com um espírito empresarial

participativo e gerador de resultados”. (p.25)

Segundo SANTIAGO (2007:36) existe fatores para formação de um

Capital intelectual que são:

• Conhecimentos dos colaboradores que estejam atrelados dos

atendimentos aos atendimentos dos objetivos da organização;

• Extremo respeito no tratamento do colaborador;

16

• Esforço da administração em alocar as pessoas certas na função

adequada, levando em consideração suas habilidades;

• Existência de oportunidades para desenvolvimento profissional e

pessoal dos colaboradores;

• Avaliação do retorno sobre o investimento realizado em pesquisa de

desenvolvimento;

• Identificação dos clientes fies;

• Desenvolvimento de uma estratégia produtiva para a adequada

gestão da propriedade intelectual;

• Sinergia entre programa de treinamento e os objetivos estratégicos.

Importante ressaltar que o capital intelectual sempre existiu, o que é

novo é o reconhecimento desse capital, de forma explicita no que diz respeito a

sua importância na origem.

Conforme, Santiago (2007:40) o capital intelectual dividi-se em: ativos

de mercado (destaca-se marca, cliente, negócios etc.), ativos humanos de

propriedade intelectual (benefícios que os colaboradores poderão fornecer a

empresa) que demandam proteção legal a organização e ativos de infra-

estrutura (tecnologias, metodologias e os processos utilizados pela

organização).

O capital intelectual possui duas fontes uma interna e oura externa. As

internas abrangem capital de liderança, social, estrutural e humana. E as

externas abrangem o capital de rede como os clientes, parceiros e

fornecedores.

Através do capital intelectual, ou seja, do conhecimento dos

funcionários que as organizações empresariais buscam o aumento na

competitividade no mercado, através do incentivo aos clientes internos e

satisfação dos clientes externos.

17

Segundo menciona o autor (TREVISAN; VELOSO, 2005).

“O capital intelectual das organizações, por meio de usa

gestão torna-se um ativo que pode ser utilizado no

aumento da produtividade, uma vez que a consequente

inovação – produtos e serviços internamente novos –

gera um valor presumivelmente maior do que o dos

antigos produtos e serviços que eles substituem.” (p.99).

Com a valorização do capital intelectual obtém-se a busca dos

funcionários pela melhoria contínua da empresa, compartilhando suas idéias e

meios de realizá-las.

Segundo Meireles (2001:90), o capital intelectual é composto por três

aspectos: habilidades e conhecimentos das pessoas; tecnologias e processos

ou características específicas de uma organização.

As empresas vêm ampliando seus investimentos no capital intelectual

privilegiando o processo humano de geração de idéias e os relacionamentos

internos e externos deixando de focar somente nas tecnologias de produção.

Assim, o capital intelectual se caracteriza pela soma do conhecimento

de todas as pessoas na empresa, propiciando dessa maneira a vantagem

competitiva, considerando o capital intelectual intangível, ou seja, o somatório

da força de trabalho, treinamento, equipe de funcionários, cooperação

aprendizado compartilhado entre a empresa e seus clientes.

18

CAPITULO II

RELAÇÕES HUMANAS NAS ORGANIZAÇÕES

EMPRESARIAIS

Com as mudanças ocorridas na sociedade acarretando alterações no

mundo organizacional, constata-se a necessidade do aprimoramento das

relações entre os indivíduos e o ambiente de trabalho, objetivando alcançar a

satisfação do funcionário e logo o maior desempenho do mesmo na

organização.

2.1. Relação entre o ser humano e o trabalho

O trabalho existe por causa do homem e para o homem. Assim, é

através do trabalho que os homens melhoram suas existências, encontrando-

se na atualidade em constante aperfeiçoamento.

O trabalho em si gera as condições ditas como mínimas para garantia

da sobrevivência do homem, tendo em troca pelo seu trabalho educação,

saúde alimentação, moradia e etc. Considerando-se assim o trabalho como

uma parte integrante da vida do ser humano, onde se destaca com uma

considerável relevância.

A relação entre o homem e o trabalho passou por diversas mudanças,

dentre as quais podemos destacar o comprometimento do homem com a

empresa e a visão do todo, pois antes o homem somente realizava seu

trabalho de forma meramente mecânica, não havendo comunicação nem o

desenvolvimento dos funcionários, assim, consequentemente os mesmos não

tinham conhecimento sobre os objetivos e metas da empresa.

Segundo Silveira (1999):

19

“quando os principais executivos de uma grande empresa negociam

uma fusão, as atenções estão voltadas exclusivamente para os

negócios (resultados, vendas, faturamento, estratégias) e não para o

funcionário que fazia a função X ou o trabalho Y... Dessa forma as

pessoas ficam em segundo ou terceiro plano. Eis ai um grande erro.

É provável que essa seja a explicação para o fato de 55% a 80% de

todas as fusões falharem como constata uma pesquisa realizada

pela Security Data Co”. (p. 83)

Quando uma organização se propõe a compartilhar com os seus

funcionários seus objetivos de ação, ou seja, mantém uma relação

transparente com os seus clientes internos obtém maiores e melhores

resultados.

A aprendizagem coletiva é considerada um dos fatores para ampliar a

participação de todas as pessoas, gerando novos conhecimentos e mudanças,

tanto das empresas como das pessoas exige-se novas habilidades de atuação,

novas necessidades, cooperação, eficiência, agilidade, visão de mercado atual

e futuro.

Os funcionários que se consideram insatisfeitos com o ambiente de

atuação no trabalho geram a desqualificação da tarefa realizada, obtendo

produtos e serviços sem qualidade. Ou seja, a valorização, motivação e

satisfação dos funcionários refletem no cliente externo.

As organizações deverão ter em mente que funcionam como um

sistema composto por componentes humanos e técnicos, tendo que existir um

equilíbrio entre ambos para que a organização alcance um bom desempenho.

Muitos ressaltam em primeiro lugar o técnico e depois o humano, mas deve-se

existir um equilíbrio entre dois sistemas, ou seja, um trabalho em conjunto,

tendo os funcionários suas peculiaridades respeitadas.

Trabalhadores que consideram seu trabalho prazeroso têm a

possibilidade de criar, inovar, gerar soluções e trabalhar de forma mais eficaz e

20

eficiente, transformando a organização em uma empresa mais competente e

flexível. Portanto, os colaboradores com desenvolvimento constante e um

ambiente de trabalho “amigável” sentem-se reconhecido e motivado a deixar

seu “mundo limitado” e começa a olhar a empresa como um todo.

O ser humano no que se refere a sua atuação nas organizações

empresariais busca constantemente não ser visto como mais uma peça em

funcionamento, pois as organizações só se desenvolvem se os indivíduos que

delas fazem parte se desenvolverem junto com investimentos, sendo a

organização vista como um conjunto de parte em constante interação.

2.2. Teoria das Relações Humanas

A Teoria das Relações Humanas origina o denominado “homem

social”, que é o individuo trabalhador considerado uma pessoa social com

sentimentos, desejos e temores, tendo em vista que pessoas que são

motivadas têm suas necessidades e buscam alcançar suas satisfações através

dos grupos com os quais interagem. Onde Farias (2002), destaca que “o

homem é condicionado pelo sistema social em que vive e todo homem possui

necessidades básicas que precisam ser satisfeitas” (FARIAS, 2002:39)

A Teoria das Relações Humanas foi criada pelo administrador Elton

Mayo, onde o mesmo através de sua pesquisa descobriu que a boa relação

humana aumentava a produtividade nas indústrias.

Podemos destacar como principais características da Teoria das

Relações Humanas:

• Motivação Humana – busca a explicação do comportamento

humano. Podemos subdividi-lá em necessidade fisiológica

relacionada à sobrevivência do homem (alimentação, sono,

proteção etc); necessidades psicológicas são adquiridas no

decorrer da vida; necessidade de auto-realização advém da

educação e da cultura abrange todas as outras necessidades.

21

• Liderança – líder é caracterizado como aquele que possui

alguns traços específicos que o distinguem dos demais.

Destacamos três estilos de líder: autoritário (dominador, fixas

diretrizes), democrático (procura ser membro do grupo atuante)

e liberal (liberdade para decisões grupais).

• Comunicação;

• Organização informal e;

• Dinâmica.

Em resumo na Teoria das Relações Humanas podemos destacar como

características enfatizadas para organizações:

• Tratar as organizações como grupo de pessoas;

• Enfatizar as pessoas;

• Inspirada em sistemas de psicologia;

• Delegação de plena autoridade;

• Autonomia do empregado;

• Confiança de abertura;

• Ênfase nas relações humanas entre as pessoas;

• Confiança nas pessoas;

• Dinâmica de grupo e interpessoal.

Assim, podemos ressaltar que a maior contribuição da Teoria das

Relações Humanas é a constatação da necessidade de boas relações

humanas no ambiente de trabalho, ou seja, um tratamento mais humano, uma

administração mais democrática e participativa. Portanto, a teoria das relações

humanas surge para tentar corrigir a desumanização, baseando-se na visão de

que um operário feliz é um operário integrado ao ambiente de trabalho.

2.3. O Clima Organizacional e a Cultura Organizacional

O clima organizacional está dentro de um campo de estudo na gestão

contemporânea. O Clima organizacional se enquadra na percepção que os

funcionários têm em sua relação.

22

Ricardo Luz (2003) considera que o “clima organizacional é atmosfera

psicológica que envolve num dado momento, a relação entre empresa e seus

funcionários”. (p.13)

Com a forte influencia dos princípios da qualidade total no Brasil, o país

vem se preocupando cada vez mais com o clima organizacional, recomenda-se

que se crie dentro da empresa um ambiente que amplie desempenho e

participação no crescimento tanto da empresa quanto das pessoas que nela

atuam. Sobretudo, recomenda-se a avaliação e melhora do bem-estar, da

satisfação e da motivação dos funcionários, surgerindo-se para isso a utilização

de instrumentos formais e informais, incluindo-se a avaliação do clima

organizacional.

Conforme Chiavenato (2002):

“O Clima organizacional refere-se ao ambiente interno existe entre os

membros da organização e está intimamente relacionado com o grau

de motivação de seus participantes. O termo clima organizacional

refere-se especificamente as propriedades motivacionais do ambiente

organizacional, ou seja, aqueles aspectos da organização que levam

a aprovação de diferentes espécies de motivação nos seus

participantes. Assim, o clima organizacional é favorável quando

proporciona a satisfação das necessidades pessoais dos

participantes e elevação da moral. É desfavorável quando

proporciona a frustração daquelas necessidades. Na verdade, o clima

organizacional influencia o estado motivacional das pessoas e é por

ele influenciado.” (p.95)

Para se buscar a satisfação das necessidades de seus funcionários

cria-se um bom Clima Organizacional, assim, faz-se necessário motivar e

satisfazer seus clientes internos, ou seja, os funcionários, para se obter maior

eficiência, eficácia e atuação com comprometimento.

23

As empresas muitas vezes não visão a falta de interesse dos

funcionários, não se preocupam em buscar saber os motivos desse ocorrido,

mas sim se preocupam com as metas alcançadas e o lucro obtido.

Katz e Kahn (1987) destacam que:

“O Clima Organizacional também reflete a historia dos perfis internos

e externos, dos tipos de pessoas que a organização atrai, de seus

processos de trabalho e layout físico, das modalidades de

comunicação e de exercício da autoridade dentro do sistema”. (p. 83)

Conforme Luz (2003), afirma que “o clima é o reflexo do estado de

espírito ou ânimo das pessoas que predomina numa organização, em um

determinado período”. (p.6)

O Clima Organizacional não pode ser tocado nem visualizado, mas

pode se percebido e mensurado em seus diversos aspectos. Portanto, com o

ambiente de trabalho considerado prazeroso as pessoas conseguem trabalhar

em equipe buscando sempre o aperfeiçoamento empresarial, onde segundo

Oliveira (1995):

“Sem o apoio e a cooperação de pessoas internas é difícil satisfazer

àquelas que comumente vemos como nossos clientes reais (os que

compram nossos produtos). A satisfação dos clientes internos

constitui elo vital na cadeia que conduz à satisfação de clientes

externos”. (p.36)

O Clima Organizacional interfere no ambiente de trabalho e no modo

como as pessoas se relacionam. Podemos destacar que o clima organizacional

é fundamental para a empresa evidenciando como destaca da organização

seus funcionários, amparados pela motivação organizacional.

24

Conforme Oliveira (1995):

“Algumas empresas para superarem a crise que nelas se instalam

reduzem o quadro de funcionários, aumentando a terceirização,

privatização e ECT. Com isso, geram grandes inseguranças nos

funcionários atingindo assim o clima organizacional, gerando

grandes preocupações aos gestores, especialmente os da área de

RH, que busca assegurar aos funcionários um clima harmonioso

para efetivação dos objetivos organizacionais.” (p. 40).

A empresa precisa conhecer seus funcionários suas expectativas,

suas insatisfações, suas necessidades, precisa conhecê-lo em diferentes

variáveis que afetam o clima organizacional como: salário, trabalho realizado,

relacionamento, liderança, comunicação, desenvolvimento e conhecimento

profissional, benefícios, condições de trabalho entre outras.

O clima organizacional é resultante da cultura organizacional, onde os

aspectos externos podem causar impactos no clima interno, sobretudo no que

se refere às condições sócio-econômicas que deverão ser pesquisadas

periodicamente. Contudo, para se humanizar a organização se faz necessário

que a mesma se interesse pelas pessoas não apenas como recursos da

empresa, mas acima de tudo como indivíduos que dela fazem parte.

A cultura organizacional é um sistema de valores e crenças que

interagem com pessoas, estruturas da organização, tomada de decisão e

sistema de controle da empresa, determinando o que deve ser seguido e o que

deve ser evitado.

Dias (2003), afirma que:

“Uma organização se mantém unida, por meio da cultura

organização, que expressa os valores idéias sociais e

crenças que os membros da organização chegam a

compartilhar, manifesto em elementos simbólicos como

25

mitos, rituais, histórias, lendas e uma linguagem

específica.” (p.42)

A cultura e o clima organizacional são fenômenos intangíveis, sendo o

clima um fenômeno temporal, depende muitas vezes do ânimo do funcionário

dentro da organização. Já a cultura origina-se de prática recorrentes, que são

estabelecidas ao longo do tempo.

A cultura revela a identidade de uma organização e suas formas de

agir. A cultura organizacional é o primeiro passa para se conhecer uma

organização, se caracterizando uma mistura de pressuposições, crenças,

comportamentos, histórias e mitos.

Segundo Chiavenato (2002):

“A única maneira viável de mudar as organizações é mudar a sua

“cultura”, isto é, mudar os sitemas dentro dos quais as pessoas

trabalham e vivem. Cultura Organizacional significa um nodo de vida,

um sistema de crenças, expectativas e valores, uma forma de

interação e relacionamento típico de determinação organização. Cada

organização é um sistema complexo e humano,com característica

própria,com a sua própria cultura e com um sistema de valores. Todo

esse conjunto de variáveis deve ser continuamente observado,

analisando e interpretando. A cultura organizacional influencia o clima

existente na organização.” (p.531)

As mudanças na cultura organizacional são maiores e mais profundas

assim consideradas mais profundas e consequentemente levam mais tempo,

diferentemente do clima organizacional onde as mudanças ocorrem de forma

mais fácies de se perceber, podendo ser administrada a curto e médio prazo.

Assim, a cultura organizacional é um dos principais fatores que afetam o clima,

tornando-se o clima organizacional o reflexo da cultura da organização.

26

Portanto, as organizações empresariais alcançam o clima

organizacional quando enquadram nas suas variáreis climáticas: estrutura,

responsabilidades, recompensas, riscos, desafios, realização/satisfação,

valorização, reconhecimento, participação e etc.

27

CAPITULO III

PESQUISA DE CLIMA

O Clima Organizacional se tornou um fator de grande importância no

desempenho e desenvolvimento da empresa juntamente com os seus

funcionários, onde a pesquisa de clima nesse ambiente destaca a cultura e os

valores dos funcionários. Assim quando se há uma pesquisa sobre o clima

organizacional, aplicado de forma correta apresenta uma melhora em relação a

motivação dos funcionários, sentindo-se o mesmo participativo, ouvido e

respeitado na organização onde atua.

Segundo Luz (2003):

“Através da pesquisa de clima a empresa pode conhecer

efetivamente o seu clima, como ele está quais as causas que mais

contribuem para esse clima, como está o clima em cada unidade de

trabalho.” (p.35).

3.1. A Importância da Pesquisa de Clima

A mudança ocorrida no mundo empresarial vem fazendo com que haja um

melhor investimento com relação ao clima interno organizacional, considerando

aspectos ou variáveis fundamentais na formação do clima organizacional.

Um dos principais objetivos da pesquisa de clima é avaliar o grau de

satisfação dos funcionários, sendo aplicada na organização devendo se

apresentar de forma motivadora, tendo sua aplicação o objetivo de ouvir os

funcionários no que diz respeito a sua opinião, em relação ao ambiente de

trabalho, analisando assim o ambiente interno da organização. Observando

com os resultados obtidos futuras medidas para melhoria organizacional.

28

A pesquisa de clima dentro da organização poderá conduzir-se através

de uma equipe de RH ou se for da preferência da direção através de uma

consultoria. Contudo, a consultoria se torna um meio de conforto para empresa,

pois poderá avaliar o trabalho desenvolvido pelo RH, além de deter o

conhecimento especializado, como benchmarketing. Já a equipe de RH da

empresa acarreta uma baixo custo a empresa, mas apesar disso pode gerar

insegurança e inibição aos funcionários no que diz respeito a suas respostas

dadas na pesquisa.

A compreensão dos funcionários em relação à pesquisa de clima tem

que se fazer de forma dinâmica e transparente para toda empresa, sendo

trabalhada a sua aplicação com antecedência grande divulgação, para que

haja a total compreensão dos funcionários.

Assim, só será possível obter uma pesquisa de clima organizacional de

sucesso se houver uma divulgação em massa, sobretudo no que se refere ao

objetivo da pesquisa, priorizando uma grande divulgação na empresa para que

haja o envolvimento de todos os funcionários.

Assim, podemos ressaltar mais uma vez a importância do papel do

funcionário na organização, principalmente no que diz respeito ao seu

desenvolvimento e desempenho na empresa.

A pesquisa de clima tem como um de seus pressupostos mostrar

claramente como está se apresentando o clima organizacional dentro da

empresa, sendo relevante nas organizações, pois demonstra fatores que vem

muitas vezes gerando contratempos em relação ao desenvolvimento

empresarias e consequentemente lucrativo.

A pesquisa de clima é constituída por etapas, que serão apresentadas

a seguir no trabalho. É importante ressaltar que se os resultados da pesquisa

de clima não forem levados em consideração, a pesquisa tem o efeito inverso,

pois o funcionário sente-se desmotivado, decrescente, passando a gerar

desconfiança do mesmo com relação a organização. Portanto a organização

deverá mapear o ambiente interno para que se alcance efetivamente o foco

29

dos problemas e mostrar os resultados obtidos de forma clara e transparente

para os funcionários.

3.2. Indicadores na Pesquisa de Clima Organizacional

No cotidiano as organizações apresentam sinais em relação ao

andamento do clima organizacional, no que se refere tanto aos pontos positivos

quantos os negativos.

Ao ser realizada a pesquisa de clima organizacional identifica-se os

indicadores precisos e as variáveis que afetam o ambiente de trabalho.

Buscando identificar os aspectos críticos que afetam a motivação dos

funcionários e da empresa, verificando os pontos fortes, deficientes,

expectativas e desejos.

Segundo Luz (2003), podemos destacar alguns indicadores

considerados como primordiais a serem observados:

• Turnover – rotatividade, quando ocorre constantemente, poderá

significar que as pessoas não têm comprometimento com a

empresa;

• Absenteísmo – está relacionado a ausência ou faltas dos

funcionários. Está intrinsecamente relacionada ao turnover.

• Pichações nos banheiros – as críticas ou agressões que possam

ser feitas neste ambiente indicam que o estado de insatisfação

dos funcionários está alto.

• Programa e sugestões – programas desse tipo malsucedidos

revelam a falta de comprometimento dos funcionários, não

apresentando em números ou em qualidade as sugestões que

ela esperava;

• Avaliação de desempenho – é uma forma de avaliam o

desempenho de cada pessoa no cargo e seu potencial de

desenvolvimento futuro. Reafirmando a importância da empresa

em ouvir seus funcionários.

30

• Greves – é considerada uma ruptura no relacionamento entre o

patrão e os empregados, gerada por conflitos de interesses.

• Conflitos interpessoais e interdepartamentais - os conflitos se

intensificam dentro de um contexto de relacionamentos

contínuos entre pessoas, grupos e organizações, que buscam

atingir seus objetivos ou interesses no relacionamento com

outras partes, sendo muitas vezes os conflitos interpessoais o

que vai determinar o clima tenso ou agradável na organização.

3.3. Variáveis da Pesquisa de Clima Organizacional

Para aplicação da pesquisa de clima as organizações buscam saber a

opinião dos funcionários em relação às diversas variáveis que afetam o

ambiente organizacional. Segundo Luz (2003:42) as variáveis a seguir são as

de maior importância a serem pesquisadas na organização:

• Trabalho realizado pelos funcionários – avalia o trabalho

realizado pelos funcionários, volume de trabalho realizado, carga

horária, distribuição do trabalho entre os funcionários, suficiência

de pessoal, a relevância do trabalho, e o equilíbrio entre a vida

pessoal e o trabalho.

• Salário – analisa as distorções entre os salários internos com os

oferecidos no mercado; equilíbrio entre os salários dos cargos;

aumento salarial; possibilidade de sobreviver dignamente com o

salário; satisfação e fixação dos funcionários; clareza referente

aos critérios do plano de cargos e salários da empresa.

• Benefícios – apura o grau de satisfação com relação aos

diferentes benefícios oferecidos pela empresa, e o quanto eles

atendem as necessidades e expectativas, e a qualidade da

prestação desses serviços aos funcionários.

• Integração entre os departamentos da empresa – avalia o grau

de relacionamento, a cooperação e conflitos entram os

diferentes departamentos da empresa.

31

• Supervisão, liderança e estilo gerencial – avalia o grau de

satisfação dos funcionários em relação dos seus gestores.

• Comunicação – avalia o grau de satisfação com o processo de

divulgação dos fatos relevantes da empresa, apontando a

satisfação quanto à forma e os canais de comunicação utilizados

pela empresa.

• Treinamento, desenvolvimento, carreira, progresso e realização

profissional – avalia as oportunidades que os tem de se

qualificar e se desenvolver profissionalmente.

• Possibilidades de progressos profissionais – demonstra a

satisfação dos funcionários em relação às possibilidades de

promoção e crescimento, avalia o uso e o aproveitamento das

potencialidades dos funcionários.

• Relacionamento interpessoal - avalia as relações pessoais

dentro da empresa, ou seja, relação entre os funcionários; entre

funcionários e chefia; entre funcionários e a empresa;

identificando possíveis conflitos.

• Estabilidade no emprego – procura conhecer o grau de

segurança que os funcionários sentem em relação ao seu

emprego.

• Processo decisório – avalia a opinião dos funcionários sobre a

qualidade do processo decisório, sobretudo no aspecto da

empresa sobre a participação centralizada, descentralizada em

suas decisões.

• Condições físicas de trabalho – verifica a qualidade física de

trabalho dos funcionários principalmente conforto, horário, local,

instalação em geral, risco de acidentes e doenças profissionais.

• Relacionamento da empresa como os sindicatos e funcionários

– avalia a relação entre a empresa com os sindicatos, ou seja, a

qualidade do tratamento dos problemas trabalhistas. Avalia o

comprometimento pela empresa de acordo coletivo ou

convenções de trabalho.

32

• Participação – avalia o grau de participação dos funcionários no

que diz respeito ao cotidiano empresarial, conhecimento e

envolvimento com os assuntos referente à empresa, definição

dos objetivos do seu setor de trabalho, financeiramente dentro

dos resultados alcançados pela empresa.

• Pagamento dos salários – avalia a incidência de erros na folha

de pagamento e o conhecimentos dos funcionários no que diz

respeito aos códigos de proventos de descontos que constam no

folha de pagamento.

• Segurança do trabalho – avalia o conhecimento dos funcionários

no que diz respeito às estratégias de prevenção e controle sobre

os riscos de acidentes e acidente ocupacionais a que estão

sujeitos.

• Objetivos organizacionais – analisa a clareza e transparência da

organização ao que se refere à comunicação aos seus

funcionários dos seus objetivos organizacionais e departamento.

• Orientação da empresa para resultados – avalia o quanto à

empresa é percebida pelos seus funcionários no esforço de

orientar-se para a consecução de seus resultados.

• Disciplina – analisa a rigidez das disciplinas aplicadas na

empresa e o grau de justiça nas organizações das punições.

• Imagem da empresa - avalia a opinião da empresa vista pelo

funcionário, pelo mercado, pelos fornecedores e comunidade.

• Estrutura Organizacional – analisa a opiniões dos funcionários

com relação a medidas de adequação da estrutura da empresa

para a tomada de decisões, comunicação e execução dos

objetivos organizacional.

• Ética e responsabilidade social – avalia a ética dentro da

empresa e o cumprimento de suas responsabilidades sociais,

em relação aos funcionários, parceiros, comerciais, comunidade

e Estado.

• Qualidade e satisfação do cliente – identifica a percepção dos

funcionários quanto ao compromisso da empresa em

33

relacionado à qualidade dos produtos, processos e serviços, e,

sobretudo a satisfação dos clientes.

• Reconhecimento – avalia os mecanismos utilizados pela

empresa para valorização e reconhecimento de seus

funcionários.

• Vitalidade organizacional – avalia se a empresa tem vitalidade e

executa seus processos e mudanças de forma lenta ou ágil.

• Direção e estratégias – avalia a satisfação dos clientes internos

quanto à direção e a estratégia adotada pela empresa.

• Envolvimento e comprometimento – avalia o grau de

envolvimento e comprometimento dos funcionários em relação

aos objetivos e resultados da empresa.

• Trabalho em equipe – avalia a valorização do trabalho em

equipe pela empresa.

• Modernidade – avalia a percepção dos funcionários quanto à

preocupação da empresa em relação à inovação e

modernização no que se referem aos produtos, processos,

serviços e tecnologia e etc.

• Orientação da empresa para os clientes – avalia a imagem

externa da empresa principalmente na visão de seus clientes

externos.

• Planejamento e organização – avalia o bom planejamento,

organização da empresa, com vista na sua clareza e divulgação

de seus objetivos e planos departamentais e organizacionais.

Fatores motivacionais – identificam os fatores do ambiente de trabalho

que são percebidos pelos funcionários como os de maior contribuição

para o aumento da motivação.

• Fatores desmotivadores – ao contrário do anteriormente citado

essa variável procura identificar os fatores do ambiente de

trabalho que são percebidos pelos funcionários como

desmotivadores.

34

Conforme Luz (2003) as “variáveis organizacionais são os assuntos

pesquisados. São os diferentes aspectos da empresa que podem causar

satisfação ou insatisfação nos empregados.” (p.53).

Assim, as variáveis permitem conhecer o pensamento dos funcionários

sobre a organização da qual fazem parte, conhecendo também o aspecto

familiar, social e econômico dos funcionários, facilitando a convivência dentro

da organização.

3.4. Etapas da Pesquisa de Clima Organizacional

Não podemos definir um padrão a ser seguido com relação ao

questionário a ser aplicado, pois cada organização deverá buscar na pesquisa

de clima um auxilio para identificar seus pontos forte e fraco de acordo com sua

cultura organizacional, objetivos e metas, adotando a pratica de atuação

gestacional transparente aos olhos dos funcionários.

Luz (2003) salienta que:

“Através da pesquisa de clima (estratégia), a empresa pode

conhecer efetivamente o seu clima, como ele está, quais as causas

que mais contribuem para esse clima, como está o clima em cada

unidade de trabalho”. (p.35)

Algumas estratégias são utilizadas para avaliação de clima

organizacional, possibilitando assim o conhecimento pela organização dos

detalhes com relação ao seu clima, possibilitando assim, que as empresas

conheçam de forma concreta o seu clima organizacional.

Conforme, Luz (2003) “a estratégia permite a empresa conhecer de

forma concreta o seu clima (parcial ou totalmente), já o indicador permite a

empresa apenas presumir sobre ele.” (p.35).

35

As empresas podem se fazer de algumas estratégias de avaliação de

clima, dentre as quais podemos destacar: o contato dos gestores com os seus

subordinados entrevistas de desligamento, programas de sugestões, sistema

de atendimento as reclamações, reunião com a equipe de relação trabalhista

com os funcionários, pesquisa de clima organizacional dentre outras.

Algumas técnicas poderão ser utilizadas para realização da pesquisa

de clima, buscando avaliar os indicadores críticos e as variáveis que afetam o

ambiente de trabalho, dentre esses indicadores destacamos:

• Questionários – técnica mais utilizada pode ser aplicada a todos

os funcionários, com um custo consideravelmente baixo,

possuindo melhor aceitação de respostas, pois preservam o

anonimato garantindo maior credibilidade técnica, devendo ser

breve, diretos e não exige espaço físico para sua aplicação.

• Entrevistas – é uma técnica considerada comum, mas ainda

menor utilizada que o questionário. Caracterizada pela conversa

estruturada, com finalidades definidas onde os dois lados

interagem entre si, ou seja, há uma interação entre entrevistador

e entrevistado. Assim, podemos destacar algumas

características desvantajosas como: quebra do anonimato,

maior demora comparada ao questionário, exige pessoas

preparadas técnicas para conduzi-la, tendo um número de

entrevistados muito elevado requer muito entrevistados o que

acarreta no comprometimento da uniformidade e neutralidade

com relação à interpretação das empresas.

• Painel de debate – é constituído por um entrevistador e vários

entrevistados, são mais econômicos do que a entrevistas, pois é

trabalhado em grupo (de 5 a 8 pessoas), exige-se um espaço

adequado e ocorre a quebra de anonimato como na entrevista

gerando desvantagem.

Algumas etapas são imprescindíveis para a montagem e aplicação da

pesquisa de clima dentre elas destaca:

36

• Obtenção da aprovação e do apoio da direção;

• Após a aprovação o planejamento da pesquisa - definindo os

objetivos da pesquisa;

• Público – alvo;

• Quem irá conduzi-la;

• Como será a coleta das pesquisas;

• Técnicas a ser utilizada;

• O momento de aplicação da pesquisa;

• Identificação dos setores pesquisados.

Ressaltando, que a coleta da pesquisa nunca poderá ser feita

diretamente pela chefia para não comprometer as respostas devida a

insegurança dos funcionários a respeito do anonimato.

• Definição das variáveis a serem pesquisados;

• Montagem e validação dos instrumentos de pesquisa – escolha

das perguntas para cada variável; decisão sobre o uso de

perguntas cruzadas; e escolha das opiniões de respostas para

cada pergunta;

• Parametrização;

• Divulgação da pesquisa – antes e após a pesquisa;

• Aplicação de coleta da pesquisa;

• Tabulação da pesquisa – realizada por pergunta (informado o

grau de satisfação e insatisfação dos funcionários); por variável

(corresponde ao grau de satisfação dos funcionários); e por área

geográfica (direcionada a empresas que atuam em âmbito

nacional).

• Emissão de relatórios – devendo ser detalhado, como exemplo

utilização de gráfico;

• Divulgação dos resultados da pesquisa

• Definição de plano de ação – considerada uma das etapas mais

importantes tornando-se necessário priorizar as problemáticas a

serem enfrentadas;

37

É de suma importância a valorização dos funcionários nesse processo

de divulgação e aplicação da pesquisa de clima, considerando a situação

cultural da empresa e de seus funcionários, para que haja facilitado a

compreensão de todos.

38

CONCLUSÃO

Com este trabalho podemos verificar além das mudanças no mundo

empresarial, a valorização do ser humano nas organizações. Valorização essa

conhecida como a valorização do capital intelectual, desprezando a informação

de que o capital financeiro é o único e absoluto que importa no ambiente

empresarial.

As empresas muitas vezes não se questionam sobre o contexto que os

funcionários estão inseridos, culpando-os na maioria das vezes pelo mau

funcionamento da organização. Enfatizando com isso, a necessidades das

empresas terem em sua estratégia de ação a visão na satisfação do cliente

interno, para após satisfazer os clientes externos, tendo a organização a

consciência que as variações do clima organizacional está intrinsecamente

ligado com os funcionários e suas atitudes dentro da empresa.

As organizações empresariais devem buscar mais frequentemente a

satisfação das necessidades e a motivação dos funcionários, objetivando a

melhora no desempenho empresarial, com visão na melhora no clima

organizacional e juntamente com a cultura, que se apresenta de maneira

distinta em cada organização. Assim podemos dizer que clima organizacional é

um dos aspectos dentro da organização que deverá ser acompanhado com

freqüência, possibilitando a identificação do surgimento de algumas

insatisfações e desmotivação dos funcionários em relação a empresa. Ou seja,

não basta só identificar os motivos, mas sim deverá ser trabalhado para não

tomar caminhos maiores e causarem grandes transtornos para a empresa.

Alguns métodos são utilizados dentre eles a pesquisa de clima

organizacional, que visa a obtenção de informação a respeito do clima em que

a empresa está vivenciando juntamente com os seus funcionários, considerada

a peça fundamental para o seu bom desenvolvimento.

Para que haja a efetivação da pesquisa de clima constatamos que as

organizações antes de aplicá-la deverá se preparar para possíveis mudanças

39

necessárias para melhorias das problemáticas que possam surgir após a

divulgação dos resultados obtidos. Vale enfatizar, que a pesquisa de clima

organizacional é apenas uma ferramenta a ser utilizada para se obter respostas

com relação ao clima organizacional, mas se não for trabalhado os resultados

obtidos de forma coerente e de acordo com as necessidades apresentadas,

não apresentará as melhorias almejadas.

Torna-se necessário a transparência na divulgação dos objetivos,

necessidades de aplicação e nos resultados obtidos através da pesquisa de

clima, sobretudo, para os clientes internos, gerando a segurança e

credibilidade no trabalho desempenhado e nos possíveis planos de ação a

serem desenvolvidas.

Conclui-se, que a área de Recursos Humanos possui um espaço

consideravelmente favorável dentro das organizações, visando sempre a

melhorias de suas estratégias de ação, utilizando ferramentas importantes para

sua eficácia, mas tendo em mente que se não investirem e não se

preocuparem com a gestão de pessoas envolvidas não alcançará melhorias.

40

ANEXO

PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL

Segue em anexo os resultados obtidos na Pesquisa de Clima realizada na

Telelistas, em 2011, que serão representadas pelos gráficos ilustrativos

TRABALHO REALIZADO PELOS FUNCIONÁRIOS

50%

20%

10%

60%

35%

55%

65%

25%

15%

25% 25%

15%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Os funcionários são tratados comrespeito

Sentem-se seguras em dizer o quepensam

Sentem-se realizado profissionalmente Sentem-se satisfeito com o volume detrabalho

Satisfeito Não Satisfeito Insatisfeito

INTEGRAÇÃO ENTRE OS DEPARTAMENTOS DA EMPRESA

35%40%

35%40%

55%50% 50%

60%

10% 10%15%

0%0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

O clima de trabalho é bom Os funcionários tem a oportunidade dedizer o que pensam aos seus

supervisores

Não existe barreiras de comunicação Existe a prática de saber ouvir ecompartilhar idéias

Satisfeito Não Satisfeito Insatisfeito

41

ESTABILIDADE NO EMPREGO

50% 50%

30%

50%

30% 30%

20%

35%

20% 20%

50%

15%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Vejo possibilidade de crescimento decarrreira na empresa

A empresa oferece oportunidade parameu desenvolvimento e crescimento

A empresa tem um bom processo paraselecionar internamente

Me sinto seguro no emprego

Satisfeito Não Satisfeito Insatisfeito

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

50%

35%

60%

40%35%

60%

30%

50%

15%

5%10% 10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Posso falar abertamente a respeito detrabalho com o meu supervisor

Meu supervisor reconhece os bonsresultados

O trabalho em equipe é incentivadopela empresa

Os colegas de trabalho buscammelhorar a produtividade

Satisfeito Não Satisfeito Insatisfeito

42

43

44

45

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. 7ª. Ed. São Paulo:

Atlas, 2002.

DIAS, Reinaldo. Cultura Organizacional. Campinas, São Paulo:

Alíneas, 2003.

FARIAS, José Carlos. Administração Teoria & Aplicação. São Paulo:

Thomson, 2002.

KATZ, Daniel; KAHN, Robert. Psicologia Social das Organizações.

São Paulo: Atlas, 1987.

LUZ, Ricardo. Gestão de Clima Organizacional. Rio de Janeiro:

Qualitymartk, 2003.

MEIRELLES, Manuel. Sistema de Informação: quesito de

excelência dos sistemas de informação operativo e estratégico. São

Paulo: Arte & Ciência, 2001.

OLIVEIRA, Marco Antonio. Pesquisa de Clima Interno nas

Empresas. São Paulo: Nobel, 1995.

SANTIAGO, José Renato. O Capital Intelectual - O Grande Desafio

das Organizações. São Paulo: Novatec, 2007.

SILVEIRA, Mauro. Você Está Preparado para Mudar?. São Paulo:

Você S.A.,1999.

TREVISAN, Leonardo e VELOSO, Elsa. Produtividade e Ambiente de

Trabalho: gestão de pessoas e carreiras. São Paulo: SENAC, 2005.

46

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO....................................................................................... 2

AGRADECIMENTO........................................................................................ 3

DEDICATÓRIA............................................................................................... 4

RESUMO........................................................................................................ 5

METODOLOGIA............................................................................................. 6

SUMÁRIO.................................................................................................... 7

INTRODUÇÃO ............................................................................................ .8

CAPÍTULO I. .................................................................................................10

As Organizações Empresariais.....................................................................10

1.1. Revolução Industrial.......................................................................10

1.2. Era da Informação..........................................................................12

1.3. Valorização do Capital Intelectual..................................................14

CAPÍTULO II..................................................................................................18

Relações Humanas nas Organizações

Empresariais.................................................................................18

2.1. Relação entre o ser humano e o trabalho......................................18

2.2. Teoria das Relações Humanas......................................................20

2.3. O Clima Organizacional e a Cultura Organizacional......................21

CAPÍTULO III.................................................................................................27

PESQUISA DE CLIMA

3.1. A importância da pesquisa de clima...............................................27

3.2. Indicadores na pesquisa de clima organizacional..........................29

3.3. Variáveis da pesquisa de clima organizacional..............................30

3.4. Etapas da pesquisa de clima organizacional.................................34

CONCLUSÃO................................................................................................38

ANEXO..........................................................................................................40

BIBLIOGRAFIA.............................................................................................45

ÍNDICE..........................................................................................................46

47

48

49

50

51

52

53

54

55

56

57

58

59

60

61

62

63

64

65

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO........................................................................................ 2

AGRADECIMENTO........................................................................................ 3

DEDICATÓRIA............................................................................................... 4

RESUMO........................................................................................................ 5

METODOLOGIA............................................................................................. 6

SUMÁRIO....................................................................................................... 7

INTRODUÇÃO .............................................................................................. 8

CAPÍTULO I. .................................................................................................10

As Organizações Empresariais.....................................................................10

1.1. Revolução Industrial.......................................................................10

1.2. Era da Informação..........................................................................12

1.3. Valorização do Capital Intelectual..................................................14

CAPÍTULO II..................................................................................................18

Relações Humanas nas Organizações

Empresariais.................................................................................18

2.1. Relação entre o ser humano e o trabalho......................................18

2.2. Teoria das Relações Humanas......................................................20

2.3. O Clima Organizacional e a Cultura Organizacional......................22

CAPÍTULO III.................................................................................................27

PESQUISA DE CLIMA.................................................................................27

66

3.1. A importância da pesquisa de clima...............................................27

3.2. Indicadores na pesquisa de clima organizacional..........................29

3.3. Variáveis da pesquisa de clima organizacional..............................30

3.4. Etapas da pesquisa de clima organizacional.................................34

CONCLUSÃO................................................................................................38

ANEXO..........................................................................................................40

BIBLIOGRAFIA.............................................................................................47

ÍNDICE..........................................................................................................48