status social, estratificaÇÃo social e … · estratificaÇÃo social e diferenciaÇÃo social ....
TRANSCRIPT
STATUS SOCIAL, ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL E DIFERENCIAÇÃO SOCIAL
A posição ocupada pelo indivíduo dentro do espaço
social denomina-se status social.
O status básico pode ser comparado a um centro ao
redor no qual giram os demais status.
Status: é um mecanismo de controle social
Papel social: é a realização dos direitos e deveres referentes
ao status social a que o indivíduo pertence
Papéis sociais: professor lecionando, pai aconselhando os
filhos, médico receitando.
Estratificação social: desigualdades entre pessoas de
uma determinada sociedade.
Estratificação social: negros, brancos, católicos, protestantes, homem, mulher, pobres, ricos.
Estratificação clássica: castas, estamentos e classes sociais.
Marxistas: desigualdade social advém da divisão do trabalho.
Max Weber: as classes resultam da distribuição desigual do
poder.
INDIVÍDUO, SOCIEDADE E SOCIALIZAÇÃO
socialização: processo em que o indivíduo integra elementos
socio-culturais da sua cultura.
Durkheim: o homem só é homem porque vive em
sociedade
Interação social: modifica o comportamento dos indivíduos
envolvidos.
A socialização por aprendizagem: socializa quando aprende os valores, as normas sociais.
Mecanismos de socialização:
A socialização por imitação: reproduz os comportamentos
que ele pode ver.
A socialização por identificação: identificação com pessoas (pais,
etc.)
Agentes de socialização: família, escola, associações, empresas.
A SOCIEDADE CAPITALISTA E OS AUTORES DO LIBERALISMO
O liberalismo clássico, liberalismo tradicional, liberalismo laissez-
faire ou liberalismo de mercado:
- defesa da liberdade individual
- limitação do poder do Estado pelo império da lei (rule of
law)
- “laissez faire, laissez aller, laissez passer”
- igualdade de todos perante a lei
- direito de propriedade
Jusnaturalismo é o Direito Natural, todos os princípios,
normas e direitos que se têm como ideia universal e imutável
de justiça e independente da vontade humana
Adam Smith em "A Riqueza das Nações“: "mão invisível“, ordem
espontânea.
Adam Smith (1723-1790): O papel do Estado na economia devia de ser reduzido, sendo
esta confiada à autorregulação do mercado.
Jeremy Bentham (1748-1832): concepção otimista da iniciativa
privada, Estado garante a segurança da riqueza adquirida
pelos particulares.
Thomas Malthus (1766-1834): Estado devia proteger os mais
ricos, recusando quaisquer direitos aos pobres.
David Ricardo (1772-1823): A "lei de ferro dos salários“- apenas
subsistência.
John Suart Mill (1806-1873): Estado promove
desenvolvimento pessoal e social para todos (educação).
Século XIX: liberais passam a exigir do Estado proteção ao
mercado interno e conquista de novos mercados (Imperialismo).
A tecnologia não encurtou as diferenças sociais.
Século XX: liberalismo democrático, necessidade de igualdade jurídica e política,
solução para as precárias condições de vida (John Stuart
Mill).
O liberalismo começou a admitir a tendência intervencionista do
Estado
wellfare state ou estado do bem-estar social: para
solucionar os problemas sociais do trabalhador (férias, saúde, aposentadoria, desemprego)
Estado do bem-estar social: direitos
sociais+cidadania+padrão mínimo+integração de todos.
1960, desgaste do estado do bem-estar social: despesas elevadas, déficit, inflação e
instabilidade social
1970, o liberalismo ressurge: fim do protecionismo do estado
do bem-estar social.
1980, Ronald Reagan e Margareth Thatcher
diminuem a intervenção do Estado na área social.
A essa retomada das ideias liberais clássicas, de um estado mínimo e não intervencionista,
chamou-se Neoliberalismo.