como abordar nic em adolescentes e imunodeprimidas?
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Adolescência é a fase do desenvolvimento humano que marca a transição entre a infância e a idade adultaTRANSCRIPT
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Como abordar NIC em adolescentes e imunodeprimidas?
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Adolescência é a fase do desenvolvimento humano que marca a transição entre a infância e a idade adulta
Ginecologia: entre a menarca (10 a 14 anos) e os 20 anos Estatuto da Criança e do Adolescente entre 11 e 18 anos
OMS – entre os 10 e 19 anos
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NIC em adolescentes
Início da atividade sexual precoce (antes dos 15 anos)
Vulnerabilidade biológica do colo uterino das adolescentes: metaplasia escamosa imatura maior exposição a comportamentos sexuais de
risco não utilização de preservativo, escolha aleatória e múltiplos parceiros sexuais
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Alterações vasculares
Mosaico e pontilhado
Acetobranqueamento
Alterações por HPV
Colo da adolescente
NIC em adolescentes
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Colo da adolescente
Epitélio cilíndrico
JEC ectocervical
Metaplasia imatura
NIC em adolescentes
Vulnerabilidad
e
• Anatômica
• Imunológica
• Hormonal
Moscicki AB, Ma Y, Holland C, et al. Cervical ectopy in adolescent girls with and without human immunodeficiency virus infection. J Infect Dis 2001;183:865.
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O rastreamento do câncer de colo uterino deve ser iniciado
aos 25 anos de idade, independente da idade de início da
atividade sexual
Adolescentes com sistema imunológico intacto: 90%
tem resolução em até 24 meses Casos muito raros de câncer de colo que não são
preveníveis pelo rastreamento Citologia de ASC-US e LIEBG ou biópsia de NIC 1:
reiniciar o rastreamento aos 25 anos
NIC em adolescentes
8NCI SEER Data, 1990-94; Melkert et al., 1993. Int J Canc 53:919.
Prevalência de HPV e Câncer por idade
0
5
10
15
20
25
15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69
Idade (anos)
HP
V P
reva
lênc
ia (
%)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
HPVCâncer
Casos por 100,000
70-74 > 75
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• O teste de HPV não tem utilidade e não deve ser
realizado em adolescentes .
– Se foi realizado, o teste positivo não deve
influenciar o tratamento
– Não há papel para o teste de HPV antes da
vacinação contra o HPV
NIC em adolescentes
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Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau
Elevada taxa de regressão espontânea: pacientes de 13 a 22 anos 90%.
Haidopoulos D, Voulgaris Z, Protopapas A et al. Cervical intraepithelial neoplasia in young women. Journ Obstet Gynaecol. 27(7):709-712; 2007.
Risco de NIC III após 2 anos:0,4% antes 20 anos;1,7% entre 20 e 29 anos;2,7% após 30 anos.
Pretorius R, Peterson P, Azizi F, Burchette R. Subsequent risk and presentation of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) 3 or cancer after a colposcopic diagnosis of CIN 1 or less. 195(2): 1260-1265; 2006.
Cedido pela Dra. Walquiria Quida
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Manejo de Adolescentes (20 anos ou menos) com Lesão Intra-epitelial Escamosa de Alto Grau (LIEAG)
ColposcopiaV&T é inaceitável)
Sem NIC 2,3 NIC 2,3
2 citologias negativas e colposcopia sem LIEAG
Rastreio rotina
Observação com Colpo e Cito 6/6 meses por 2 anos
Colposcopia de Lesão AG ou LIEAG
persistente por 1 ano
Outros resultados
LIEAGpersistente por 2 anos sem NIC 2,3
identificado
Biopsia
NIC 2,3 Manejo pelo Guideline
ASCCP Excisão
diagnóstica
Manejo p/ ASCCP para adolescentes c/ NIC 2,3
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Observação com colposcopia e citologia com intervalo
de 6 meses por dois anos é a conduta recomendada em
adolescentes desde que:
a colposcopia seja satisfatória,
a amostragem endocervical seja negativa,
a histologia não demonstre NIC2/3,
a paciente mantenha rigoroso controle
LIEAG em adolescentes
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Alta prevalência de infecção por HPV em jovens
Infecções transitórias com elevada taxa de regressão das lesões intra-epiteliais
Incidência quase nula de câncer invasor nesta faixa etária
Repercussões psicológicas importantes
Preservação da fertilidade
Porque acompanhar LIEAG em adolescentes?
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LIEAG em pacientes imunodeprimidas
Mulheres infectadas pelo HIV estão também expostas a
infecção pelo HPV
A imunodepressão => HPV comportamento mais
agressivo:
progressão mais rápida
maior risco de recorrência.
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Mulheres infectadas por HIV apresentam:
Alta prevalência de HPV
Lesões mais persistentes
Infecção por múltiplos tipos de HPV
Prevalência de subtipos ontogênicos
Prevalência e persistência do HPV aumenta com o
declínio da imunidade
LIEAG em pacientes imunodeprimidas
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Taxas de alterações pre-neoplásicas é 10-11x maior que
nas mulheres HIV-negativa
Menor intervalo entre a infecção HIV, as lesões
precursoras e o câncer na ausência de rastreamento e
tratamento adequado.
Câncer cervical com estadiamento mais avançado e
com pobre resposta a terapia.
LIEAG em pacientes imunodeprimidas
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Lesões com envolvimento cervical mais extenso
Lesões multicêntricas
Aumento da recorrência apos tratamento.
LIEAG em pacientes imunodeprimidas
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Exame minucioso do períneo, vulva, vagina e
região perianal antes do tratamento.
Tratamento excisional pode ser necessário
na excisão de extensas áreas do colo.
Rigoroso e mais freqüente seguimento pós-
tratamento
LIEAG em pacientes imunodeprimidas
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O tratamento da LIEAG em pacientes portadoras de HIV e para as imunodeprimidas é igual ao das pacientes HIV negativas e imunocompetentes
Tratamento depende:
tamanho e extensão da lesão
visualização da JEC e de toda a lesão
concordância cito-colpo-histológica
possibilidade de seguimento
estado imunológico (CD4 > 200)
LIEAG em pacientes imunodeprimidas
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